O Reino dos Tolos
Passar do Reino da Estupidez para o Reino da Tolice não foi difícil e todos ajudaram. Houve uma mobilização geral sem precedentes no país. Maior do que o retoque na maquilhagem de Viriato feito pelo burilador de literatura de cordel Freitas do Amaral. Do que precipitar a fuga da mãe para a Galiza para agradar aos nobres. Do que o arrumar de malas quando Napoleão deu como extinta a Casa de Bragança. Do que os berros e cantorias contra o Ultimatum inglês. Do que o rufar dos tambores e o estranho cornedbeef e bolachas da Primeira Guerra Mundial, (em vez do pão com nada a que os soldados portugueses estavam acostumados). Do que a surrealista defesa das colónias com barcos apinhados de magalas e lenços e choros no cais. Do que o dinheiro da CIA para ajudar o jardineiro Mário Soares a plantar sedes do PS pelo país fora. Do que o recente derramar Direito Penal pelo povo. Do que a excrementícia cultura da ficção portuguesa nas telenovelas da TVI, SIC e RTP.
Esta campanha de transmutação de estúpidos em tolos não falhou redondamente, (como tudo aquilo em que os portugueses se meteram), porque as nossas melhores qualidades – de simples e rabacholas – vieram à superfície com a bernarda de Abril de 1974. Quando os militares vendo os seus privilégios saírem pela janela fora com o Decreto-Lei 353/73 mandaram Marcello Caetano acabar o mandato no Brasil. A partir daí, o gato-por-lebrismo político e empresarial tomou conta da nação valente e, no seu crescimento natural, estrondeou no mar de incapazes que hoje dão às costas portuguesas zurrando sábias máximas, (algumas aprendidas em Universidades estrangeiras), deixando boquiaberto um estólido povo que mal sabe ler quanto mais compreender. O aprilino momento marca o momento da passagem daquilo a que Jorge de Sena chamou o Reino da Estupidez (o regime do velho das polainas de Santa Comba Dão) para a modernidade da Tolice (os fantásticos tempos que temos a sorte de viver).
Os portugueses são conhecidos no mundo pela sua tolice. A primeira vaga de emigrantes espantava por serem uns labruscos pingolas comedores de caracóis. A inexorável roda do tempo fez das gerações seguintes uns zarucos escolarizados, que apesar de nunca se terem integrado realmente nas sociedades onde vivem, quando entram as fronteiras do cantinho pátrio aparecem como exemplo de sucesso na estranja. Os políticos têm feito grandes esforços para todos convencer que os portugueses estiveram presentes nos acontecimentos marcantes da humanidade, – desde a invenção da roda à descoberta do post it –, perdendo-se em miunçalhas históricas que só mostram a cavalidade no país – como, por exemplo, a primeira globalização de Durão Barroso, que terá sido feita pelos portugueses. Nestes últimos 30 anos toda a banda tocou em fanfarra afinada no caminho inevitável da idiotice nacional. E, se alguém ganha um prémio Nobel ou recebe um elogio na escola primária descobre-se que tem, pelo menos, um bisavô nos Açores.
Os Meios de Comunicação audiovisual dão o mote contratando padres e comentadores especialistas – quem não fica reconfortado com os disparates domingueiros de Marcelo Rebelo de Sousa? Ou o Amor Divino pelo dinheiro da Humanidade do Padre Melícias? Ou aquela luzidia opinião do rico advogado socialista quase-pau para toda a obra? – e todo o exército de criativos artistas, mais multifacetados que Leonardo, mais prolíferos que Edison, mais quilométricos que Dostoievski, que tornam os seus cozinhados para baixar o nível intelectual do povo, num passatempo para velhos, um substituto ao dominó no jardim, pura perda de tempo com pretensões de qualidade.
Os Governos pós-25 de Abril – depois do colorido inicial e os trôpegos passos para a democracia bi-partidária, desaguaram na partilha do poder a duas cabeças, que só vemos na História quando o rei governava na cama – Henrique II e a festiva Diana de Poitiers no castelo de Chennonceau; Carlos II casado com a feia Catarina de Bragança brincava aos actores com Lady Castlemain; ou Alexandre, o Grande, com o seu general e amante Hefesto. Em Portugal só o futuro poderá avaliar esta vida a dois. Nulípara já sabemos que é, pois tem o estranho efeito de fazer os Primeiros-Ministros fugirem à procura de melhor emprego no estrangeiro. No que diz respeito aos ministros propriamente ditos muita coisa mudou. Actualmente são todos gurus ou monges tibetanos de sucesso na vida privada, usam bons perfumes, roupa de marca e carros de alta cilindrada, sempre com ar muito atarefado como se estivessem a resolver os problemas do mundo.
Os Presidentes da República – desde a cavalgada heróica de mangas arregaçadas e peito ao vento de Ramalho Eanes, passando pelo mariolas Soares, ao chefe de orquestra actual necessário às exigências modernas de execução do poder – com o regresso do síndrome Thomaz – têm a função de dizer uns motejos sobre os assuntos que preocupam os políticos e os empresários, mas dando-lhes um ar sério de desígnio nacional como se de uma batalha de Aljubarrota se tratasse. Os jantares e cortes de fitas do costume mas, agora, sustentados pela mitologia do progresso económico. Este é o cargo ideal para políticos que queiram colocar a cereja no bolo de uma vida de bargante virada para a lua.
A Assembleia da República – por onde Manuel Fernandes Tomás passou e morreu de fome, também audiência atenta dos discursos de Salazar, onde os democratas deram os primeiros passos para tomar conta da noviciaria após a morte da Velha Senhora, onde Pinheiro de Azevedo passou fome mas não morreu, transformou-se do vilipendiado “saco de lacraus” em agência para conseguir bilhetes para ir aos jogos de futebol.
A Justiça – é difícil manter cara séria nos tribunais quando um polícia diz que não sabe que uma shotgun de balas de borracha disparada à queima-roupa pode matar e o juiz concorda, (será que sabem que as tomadas dão choques?), quando um acórdão considera o facto de “ganhar mal” uma atenuante para o crime de corrupção e esse “ ganhar mal” são 875 euros, quando se perdem dias em pura coscuvilhice do “diz que disse” como no processo Casa Pia, temos um fértil manancial para inventar anedotas. Enquanto juízes patarecos e advogados espertalhões forem a fauna intocável do prado, os melhores espectáculos de “comédia em pé” serão feitos pelos homens da beca … sentados. Um Procurador-Geral petarola que, sem rir, acha que não houve negligência grosseira na prisão preventiva de Paulo Pedroso, que parece um polícia sinaleiro que ainda não foi substituído pelo semáforo, promete risada farta. E o senhor que se segue no empanzinado tacho nem precisa do característico nariz vermelho de palhaço.
Os Meios Desportivos são a glória da nação. A alavanca da retoma. Os crentes em Nossa Sr.ª de Fátima encontraram o objectivo para a sua fé. A nova dança do sol no céu. E para os outros deu-lhes enquadramento filosófico num mundo confuso. Do futebol vêm as melhores máximas, os melhores aforismos (“dêem-me as bolas que eu marco os golos” – Jardel) de fazer inveja a um Leonardo Coimbra, um Saramago ou mesmo um Manuel Maria Carrilho. As conferências de imprensa de Mourinho, Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa, Jaime Pacheco ou Scolarão são momentos altos na vida cultural portuguesa. Nos campos vemos momentos de pura arte quando o adepto do Barcelona atira a bandeira do clube à cara de Figo e lhe chama “peseteiro”. Foi o ponto alto do Euro. O carpinteiro Lázaro, nos Jogos Olímpicos de Estocolmo em 1912, ao untar o corpo com sebo antes de correr a maratona, num dia em que a temperatura ambiente era de 30 graus, deu o toque de classe para todo o desporto em Portugal, que nem os fatos de costureira famosa usados por Madaílão ou todos os militares na reserva à frente de associações desportivas conseguirão apagar. O desporto é uma festa de e para tolos! Transformar um nigeriano, que vive em Espanha, num produto tão português como o pastel de bacalhau, a Torre de Belém ou o barrete verde, é um milagre do porreirismo nacional. Outros se seguirão, fé não falta e vamos converter derrotas em vitórias, correr com os sapatos rotos ou dizer duas asneiras para as câmaras.
Os Meios Artísticos ao abdicarem do seu objectivo principal que é viver à conta dos subsídios, confundem-se presentemente, entre uma festa do jet-set, o popularucho corridinho, o fadito cantado pelo doutor/a ou alguma radicalidade jovem. Num país com uma única peça de teatro digna desse nome (o “Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett), já não se acotovelam os Presidentes da República para entrar no camarote real do Teatro D. Maria II. A Cultura agora vende-se na secção dos congelados do hipermercado. Veja-se o que fez a ”violeteira do Politeama” na arte de pagar bilhete e poluir a baixa de Lisboa. Veja-se a explosão atómica de actores e “Os Morangos com Açúcar” chegam às salas de cultura recuperadas. Veja-se os mictórios de Cutileiro. Veja-se o deserto de almas no Centro Cultural de Belém. O pináculo intelectual do país já foi alcançado com José Castelo Branco, Cláudio Ramos, Zé Maria, Nuno Rogeiro e Gabriel Alves. Para a frente será sempre o deserto, e ficamos todos na posição de Maria Madalena no presidencial quadro de Paula Rêgo, que é, e sempre foi, a nossa posição na História Mundial.
Passar do Reino da Estupidez para o Reino da Tolice não foi difícil e todos ajudaram. Houve uma mobilização geral sem precedentes no país. Maior do que o retoque na maquilhagem de Viriato feito pelo burilador de literatura de cordel Freitas do Amaral. Do que precipitar a fuga da mãe para a Galiza para agradar aos nobres. Do que o arrumar de malas quando Napoleão deu como extinta a Casa de Bragança. Do que os berros e cantorias contra o Ultimatum inglês. Do que o rufar dos tambores e o estranho cornedbeef e bolachas da Primeira Guerra Mundial, (em vez do pão com nada a que os soldados portugueses estavam acostumados). Do que a surrealista defesa das colónias com barcos apinhados de magalas e lenços e choros no cais. Do que o dinheiro da CIA para ajudar o jardineiro Mário Soares a plantar sedes do PS pelo país fora. Do que o recente derramar Direito Penal pelo povo. Do que a excrementícia cultura da ficção portuguesa nas telenovelas da TVI, SIC e RTP.
Esta campanha de transmutação de estúpidos em tolos não falhou redondamente, (como tudo aquilo em que os portugueses se meteram), porque as nossas melhores qualidades – de simples e rabacholas – vieram à superfície com a bernarda de Abril de 1974. Quando os militares vendo os seus privilégios saírem pela janela fora com o Decreto-Lei 353/73 mandaram Marcello Caetano acabar o mandato no Brasil. A partir daí, o gato-por-lebrismo político e empresarial tomou conta da nação valente e, no seu crescimento natural, estrondeou no mar de incapazes que hoje dão às costas portuguesas zurrando sábias máximas, (algumas aprendidas em Universidades estrangeiras), deixando boquiaberto um estólido povo que mal sabe ler quanto mais compreender. O aprilino momento marca o momento da passagem daquilo a que Jorge de Sena chamou o Reino da Estupidez (o regime do velho das polainas de Santa Comba Dão) para a modernidade da Tolice (os fantásticos tempos que temos a sorte de viver).
Os portugueses são conhecidos no mundo pela sua tolice. A primeira vaga de emigrantes espantava por serem uns labruscos pingolas comedores de caracóis. A inexorável roda do tempo fez das gerações seguintes uns zarucos escolarizados, que apesar de nunca se terem integrado realmente nas sociedades onde vivem, quando entram as fronteiras do cantinho pátrio aparecem como exemplo de sucesso na estranja. Os políticos têm feito grandes esforços para todos convencer que os portugueses estiveram presentes nos acontecimentos marcantes da humanidade, – desde a invenção da roda à descoberta do post it –, perdendo-se em miunçalhas históricas que só mostram a cavalidade no país – como, por exemplo, a primeira globalização de Durão Barroso, que terá sido feita pelos portugueses. Nestes últimos 30 anos toda a banda tocou em fanfarra afinada no caminho inevitável da idiotice nacional. E, se alguém ganha um prémio Nobel ou recebe um elogio na escola primária descobre-se que tem, pelo menos, um bisavô nos Açores.
Os Meios de Comunicação audiovisual dão o mote contratando padres e comentadores especialistas – quem não fica reconfortado com os disparates domingueiros de Marcelo Rebelo de Sousa? Ou o Amor Divino pelo dinheiro da Humanidade do Padre Melícias? Ou aquela luzidia opinião do rico advogado socialista quase-pau para toda a obra? – e todo o exército de criativos artistas, mais multifacetados que Leonardo, mais prolíferos que Edison, mais quilométricos que Dostoievski, que tornam os seus cozinhados para baixar o nível intelectual do povo, num passatempo para velhos, um substituto ao dominó no jardim, pura perda de tempo com pretensões de qualidade.
Os Governos pós-25 de Abril – depois do colorido inicial e os trôpegos passos para a democracia bi-partidária, desaguaram na partilha do poder a duas cabeças, que só vemos na História quando o rei governava na cama – Henrique II e a festiva Diana de Poitiers no castelo de Chennonceau; Carlos II casado com a feia Catarina de Bragança brincava aos actores com Lady Castlemain; ou Alexandre, o Grande, com o seu general e amante Hefesto. Em Portugal só o futuro poderá avaliar esta vida a dois. Nulípara já sabemos que é, pois tem o estranho efeito de fazer os Primeiros-Ministros fugirem à procura de melhor emprego no estrangeiro. No que diz respeito aos ministros propriamente ditos muita coisa mudou. Actualmente são todos gurus ou monges tibetanos de sucesso na vida privada, usam bons perfumes, roupa de marca e carros de alta cilindrada, sempre com ar muito atarefado como se estivessem a resolver os problemas do mundo.
Os Presidentes da República – desde a cavalgada heróica de mangas arregaçadas e peito ao vento de Ramalho Eanes, passando pelo mariolas Soares, ao chefe de orquestra actual necessário às exigências modernas de execução do poder – com o regresso do síndrome Thomaz – têm a função de dizer uns motejos sobre os assuntos que preocupam os políticos e os empresários, mas dando-lhes um ar sério de desígnio nacional como se de uma batalha de Aljubarrota se tratasse. Os jantares e cortes de fitas do costume mas, agora, sustentados pela mitologia do progresso económico. Este é o cargo ideal para políticos que queiram colocar a cereja no bolo de uma vida de bargante virada para a lua.
A Assembleia da República – por onde Manuel Fernandes Tomás passou e morreu de fome, também audiência atenta dos discursos de Salazar, onde os democratas deram os primeiros passos para tomar conta da noviciaria após a morte da Velha Senhora, onde Pinheiro de Azevedo passou fome mas não morreu, transformou-se do vilipendiado “saco de lacraus” em agência para conseguir bilhetes para ir aos jogos de futebol.
A Justiça – é difícil manter cara séria nos tribunais quando um polícia diz que não sabe que uma shotgun de balas de borracha disparada à queima-roupa pode matar e o juiz concorda, (será que sabem que as tomadas dão choques?), quando um acórdão considera o facto de “ganhar mal” uma atenuante para o crime de corrupção e esse “ ganhar mal” são 875 euros, quando se perdem dias em pura coscuvilhice do “diz que disse” como no processo Casa Pia, temos um fértil manancial para inventar anedotas. Enquanto juízes patarecos e advogados espertalhões forem a fauna intocável do prado, os melhores espectáculos de “comédia em pé” serão feitos pelos homens da beca … sentados. Um Procurador-Geral petarola que, sem rir, acha que não houve negligência grosseira na prisão preventiva de Paulo Pedroso, que parece um polícia sinaleiro que ainda não foi substituído pelo semáforo, promete risada farta. E o senhor que se segue no empanzinado tacho nem precisa do característico nariz vermelho de palhaço.
Os Meios Desportivos são a glória da nação. A alavanca da retoma. Os crentes em Nossa Sr.ª de Fátima encontraram o objectivo para a sua fé. A nova dança do sol no céu. E para os outros deu-lhes enquadramento filosófico num mundo confuso. Do futebol vêm as melhores máximas, os melhores aforismos (“dêem-me as bolas que eu marco os golos” – Jardel) de fazer inveja a um Leonardo Coimbra, um Saramago ou mesmo um Manuel Maria Carrilho. As conferências de imprensa de Mourinho, Luís Filipe Vieira, Pinto da Costa, Jaime Pacheco ou Scolarão são momentos altos na vida cultural portuguesa. Nos campos vemos momentos de pura arte quando o adepto do Barcelona atira a bandeira do clube à cara de Figo e lhe chama “peseteiro”. Foi o ponto alto do Euro. O carpinteiro Lázaro, nos Jogos Olímpicos de Estocolmo em 1912, ao untar o corpo com sebo antes de correr a maratona, num dia em que a temperatura ambiente era de 30 graus, deu o toque de classe para todo o desporto em Portugal, que nem os fatos de costureira famosa usados por Madaílão ou todos os militares na reserva à frente de associações desportivas conseguirão apagar. O desporto é uma festa de e para tolos! Transformar um nigeriano, que vive em Espanha, num produto tão português como o pastel de bacalhau, a Torre de Belém ou o barrete verde, é um milagre do porreirismo nacional. Outros se seguirão, fé não falta e vamos converter derrotas em vitórias, correr com os sapatos rotos ou dizer duas asneiras para as câmaras.
Os Meios Artísticos ao abdicarem do seu objectivo principal que é viver à conta dos subsídios, confundem-se presentemente, entre uma festa do jet-set, o popularucho corridinho, o fadito cantado pelo doutor/a ou alguma radicalidade jovem. Num país com uma única peça de teatro digna desse nome (o “Frei Luís de Sousa” de Almeida Garrett), já não se acotovelam os Presidentes da República para entrar no camarote real do Teatro D. Maria II. A Cultura agora vende-se na secção dos congelados do hipermercado. Veja-se o que fez a ”violeteira do Politeama” na arte de pagar bilhete e poluir a baixa de Lisboa. Veja-se a explosão atómica de actores e “Os Morangos com Açúcar” chegam às salas de cultura recuperadas. Veja-se os mictórios de Cutileiro. Veja-se o deserto de almas no Centro Cultural de Belém. O pináculo intelectual do país já foi alcançado com José Castelo Branco, Cláudio Ramos, Zé Maria, Nuno Rogeiro e Gabriel Alves. Para a frente será sempre o deserto, e ficamos todos na posição de Maria Madalena no presidencial quadro de Paula Rêgo, que é, e sempre foi, a nossa posição na História Mundial.
1 Comments:
At 11:43 da tarde, Anónimo said…
Olá!
Num táxi não "pluvia"... senão fica a bandeirada por pagar!!!
E já agora por que não contacta uma editora? É um texto muito bom para escaparate de uma Belltrand, por exemplo!
Bjs.
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