O país de fé
(tl;dr)
Nasceu há
anos olvidados um povo com o cu virado para a economia que todos os indicadores
e polegares se lhe espetam positivos, otimistas, sustentáveis, até ao tutano,
bem fundo. O abafado segredo deste assombro é a qualidade das suas elites. No
patamar mais alto, alto pardal. De seu ministro da Economia Pires de Lima: “Rapidamente
passamos da condição de patinhos feios para uma espécie de cisnes elegantes aos
olhos dos investidores” (abril 2014). De sua ministra das Finanças Maria Luís
Albuquerque: “O meu marido não ajuda nas lides domésticas – ele faz tudo! Eu só
passo a ferro” (2015). No estrangeiro, comparar, é moer caranguejo numa Moulinex em noites de fome trituradas ao frio das argoladas. O
catedrático de Oxford Erasmus Wilson: “Quando a exposição de Paris [1890]
fechar, a luz elétrica fechará com ela e nunca mais se ouvirá falar dela.” Comentário
sobre o telefone, do 19.º presidente americano Rutherford Hayes: “É uma
invenção curiosa, mas quem estará disposto a utilizar uma coisa destas?” (1876).
Após escutar a sua encomenda de “O rapto do serralho” [1], José II, Sacro
Imperador Romano-Germânico: “Demasiado bonito para os nossos ouvidos e um
extraordinário número de notas, meu caro Mozart.” Seletando Baudelaire, Émile Zola:
“Daqui a cem anos os manuais da literatura francesa apontarão as ‘Flores do mal’
apenas como uma curiosidade.”
Nos bons velhos
tempos da extração da mais-valia (valor criado pelo trabalhador acima do custo
da força de trabalho), desapossava a burguesia, do destino da sua vida, a
classe trabalhadora, separando-a do produto produzido forçando-a ao trabalho
forçado. “A alienação do operário significa não somente que o seu trabalho se
torna um objeto, uma existência exterior, mas que o seu trabalho existe fora
dele, independentemente dele, estranho a ele e se torna um poder autónomo em
relação a ele; que a vida que ele, operário, deu ao seu objeto se lhe impõe, hostil
e estrangeira” em “Manuscritos
económico-filosóficos” (1844),
Karl Marx. Uma ajuizada distribuição da riqueza suspendeu a luta de classes, acedendo
a maior número de objetos, por parte da classe dominada, anestesiou-se as
diferenças e uniformizou-se a ideologia. [2] “Atualmente,
é mais útil falar-se de alienação do que de exploração; aquela define uma
relação social, a última, simplesmente uma relação económica. Um homem não é
alienado, porque as suas necessidades ‘naturais’ são esmagadas por uma
sociedade ‘desumanizada’, por trabalhar numa linha de montagem, pela congestão
urbana ou os meios de comunicação de massa. Tais expressões apenas dão origem a
vaga filosofia moral. É fácil de compreender por que elas irritam os filósofos
que aprenderam o uso mais exato que Hegel fez do conceito. Alienação deve ser
definida em termos de relações sociais. (…). A nossa é uma sociedade de
alienação, não porque reduz as pessoas à miséria ou porque impõe restrições
policiais, mas porque seduz, manipula e força o conformismo” em “The
Post-Industrial Society” (1971), Alain
Touraine. [3]
A suspensão
da luta de classes, que a destruição do estado social retornará, não aboliu a
hierarquia, desviou-a para o nível discursivo. “Por vezes dividem-se os seres
humanos em duas classes, os cultos e
os incultos. Os primeiros, para serem
dignos do seu nome, ocupavam-se das ideias, do espirito, e no período
pós-cristão, cujo princípio é o do pensamento e no qual eles dominaram, exigiam
um respeito submisso para as ideias que reconheciam. Essas ideias ou esses
espíritos, que existem apenas para o espírito, são o Estado, o imperador, a
Igreja, Deus, a moralidade, a ordem, etc. Um ser que apenas vive, um animal,
preocupa-se tanto com elas como uma criança. Mas os incultos, na verdade, não
são mais que crianças, e quem quer que seja que siga apenas as suas
necessidades vitais é indiferente em relação àqueles espíritos; mas, como é
igualmente fraco no confronto com eles, submete-se ao seu poder e é dominado
pelos… pensamentos. É este o sentido da hierarquia. A hierarquia é o domínio
dos pensamentos, o domínio do espirito!” em “O único e a sua propriedade” (1844),
Max Stirner. [4]
O discurso
dominante atual conserva as mesmas “ideias”, com o ajuste histórico, numa
fragância científica destilada em 1992 por James Carville: “a economia, estúpido”.
Lucro ou morte - grita-se no centro do capitalismo, se não rende extingue-se:
sejam seres reais ou imaginários. “Rancheiros, mineiros, promotores de energia
e autoridades públicas estão a expressar preocupações pelo passo do governo
federal para proteger um pássaro, mais ou menos do tamanho de uma galinha, temendo
possíveis restrições em terrenos públicos que podem ter consequências
económicas profundas no oeste rural. O U.S. Fish and Wildlife Service está sob
ordem judicial [2013] para estabelecer uma decisão final sobre a inclusão do galo
silvestre das Montanhas Rochosas (Centrocercus
urophasianus) na lista das espécies
ameaçadas de extinção. A espécie encontra-se em 11 estados ocidentais,
incluindo o Nevada, Utah, Idaho e Oregon. (…). ‘No resto do estado é uma
situação terrível. Em Elko County é um golpe de morte’, disse o comissário Jeff
Williams de Elko County. ‘Em Elko County é todo o condado. É tudo o que temos.
É a recreação, é a exploração mineira, é o petróleo, é a agricultura’.” “Defensores dos duendes na Islândia uniram forças
com os ambientalistas para obrigar as autoridades a abandonarem um projeto de
uma autoestrada que, alegam eles, irá perturbar o habitat dos duendes,
incluindo uma igreja duende. O projeto foi interrompido até que o supremo
tribunal islandês decida [2013] num caso apresentado por um grupo conhecido
como os Amigos de Lava, que citam o impacto ambiental e os efeitos nocivos na
cultura duende do projeto rodoviário. (…). Questões sobre os Huldufolk (islandês para ‘povo
escondido’) têm afetado decisões de planeamento anteriormente, e a
administração rodoviária e costeira criou um stock de respostas para os
inquéritos sobre duendes, que afirma, em parte, que ‘as questões têm sido
resolvidas atrasando os projetos de construção num determinado momento até que os
duendes que vivem lá, supostamente, mudaram-se.”
Ou, no
geral, o habitat humano ou rende ou morre. “Todos os anos, mil venezianos
abandonam, em média, a lagoa para irem viver para os arredores, em particular
Mestre, cidade dormitório com 170 mil habitantes e a que mais população
absorve. O segundo dado ainda é mais representativo: nos últimos anos, mais de
700 apartamentos no centro histórico foram transformados em espaços para
albergar turistas. ‘Muitos estão à espera que morra a avó para
arrendarem a casa e a converterem numa bed
& breakfast’, garante Michele Gottardi, professor de História na
universidade de Ca’ Foscara. ‘As pessoas desapareceram porque os únicos
trabalhos da cidade são para rececionistas, empregados de mesa ou para
limpezas’, acrescenta Bruno Fillppini, assessor municipal do Urbanismo,
‘enquanto há apenas umas décadas eram os artesãos do mármore, do ouro ou o
bronze os que alimentavam a economia de Veneza’. O som do trabalho foi
substituído pelo ruido das rodas das malas de bagagem entre as pontes. Esse é o
novo hino de Veneza. A fonte da sua riqueza e ao mesmo tempo a melodia da sua
derrota”, na revista Visão n.º 1119.
Quando
distribuição e produção de riqueza se desajustam, num dos ciclos de necessidade
da sua concentração na classe dominante, os decisores económicos sacodem a água
da Burberry trench coat em gabardine de algodão com acabamento em couro, Alexandre
Soares dos Santos: “Os
partidos políticos são daqueles que mais têm contribuído para o atraso em que
Portugal entrou” (2014). Os decisores políticos, voando sobre o ninho dos
partidos, como porteiros da classe dominante, sobressaem os melhores,
achegam-nos como conselheiros e aplaudem-nos como motores da economia. Na
inauguração da queijaria industrial Sabores do Dão, o primeiro-primeiro-ministro
Passos Coelho: “O Manuel Dias Loureiro que há pouco vi aqui, que
ainda não tinha visto, e cumprimento também de uma forma muito amiga e
muito especial, é um homem que, é aqui de Aguiar da Beira, mas
conheceu mundo, é um empresário bem-sucedido, viu muitas coisas
por este mundo fora, e sabe como, algumas pessoas em Portugal
sabem também, que se nós queremos vencer, na vida, se nós
queremos chegar longe, se queremos ter uma economia desenvolvida, pujante,
temos de ser exigentes, metódicos. Cada dinheiro que é
aplicado, tem de render o suficiente, para pagar a quem investiu,
a quem forneceu esse financiamento, a todos aqueles que participam no
processo produtivo.” O gabado empresário, veniam petimus damusque vicissim (“pedimos vénia e damo-la por nossa vez”), Manuel Dias
Loureiro: “Vim a Aguiar da Beira, associar-me à alegria natural dos meus
amigos, vim assistir a mais uma fábrica, mais postos de trabalho, mais
criação de riqueza, e deixa-me muito contente, como devem imaginar” (2015).
1984.
Janeiro. Quarta-feira, 4 “o tribunal de Albufeira, presidido pelo Dr. Norberto
Brito Câmara, juiz do Círculo judicial de Portimão, começou esta manhã a julgar
o palestiniano Youssif Al-Awad acusado de ter assassinado, em 10 de abril de
1983, no hall do Hotel de Montechoro,
o dirigente da OLP Issam Sartawi, que ali participava no Congresso da
Internacional Socialista. No momento do crime, cerca das nove horas da manhã,
Sartawi, que foi abatido com três tiros de pistola e que viajara até Portugal
com um passaporte diplomático falso emitido na Tunísia sob nome de Khelifa Ben
Othan, conversava com os delegados da Tanzânia e de Chipre. Ao entrar no
tribunal (rodeado por um forte dispositivo da GNR e da PJ) Al-Awad, que vestia jeans azuis e blusão de couro, disse aos
jornalistas que o procuravam entrevistar que ‘agora não, logo sim’. A sala de
audiências, com lotação para cerca de setenta pessoas, não estava completamente
cheia, tendo sido autorizada a entrada a todos os interessados, embora a
identificação fosse rigorosa. A sessão foi praticamente preenchida com o
sorteio dos dez jurados, sendo defensora oficiosa de Al-Awad a jovem advogada
Fátima Pontes, que é monitora da cadeira de Obrigações na faculdade de Direito
de Lisboa. Do rol de testemunhas (19 de acusação e 9 de defesa, algumas delas
em dupla função) figuram empregados da indústria hoteleira, agentes da PJ e um
jornalista.”
“O réu
participou no dia 17 de maio [1983] na reconstituição do crime e, segundo a
Direção Central de Combate ao Banditismo da Polícia Judiciária, que investigou
o caso, ‘executou com rigor toda a cronologia dos acontecimentos, incluindo
gestos e percurso de fuga, e não hesitou em indicar o lugar onde tinha
escondido a arma do delito, uma pistola Beretta de 9 mm que tinha sido
descoberta pelo correspondente da ANOP, Humberto Ricardo, a cerca de 300 metros
do local do crime’. Na altura em que foi detido pela PJ em Lisboa, no quarto
507 do Hotel Fénix, Al-Awad tinha em seu poder cinco camisas, um
relógio-despertador, 10 990 escudos, 2239 dólares em notas e algum
dinheiro iraquiano, identificando-se como Youssif Al-Awad, de 26 anos,
solteiro, natural de Fass e residente na rua Cassone, n.º 5, em Casablanca. O
seu passaporte (n.º 306984, emitido em fevereiro de 1981) apresentava-o como
sendo negociante. Embora Al-Awad tenha confessado a autoria do crime, subsistem
dúvidas quanto ao facto de ter, ou não, atuado sozinho, havendo testemunhas
oculares que o afirmam ter visto falar com outro homem junto do Hotel de
Montechoro, minutos antes do atentado que vitimou Sartawi. E este homem seria
um jovem de 22 anos, Nizar Tawfig Mousa Mohid, que esteve até à véspera do
crime hospedado na residencial Roma, na travessa da Glória, em Lisboa.”
Al-Awad
“afirmou-se como inocente, ao depor perante os juízes do tribunal de Albufeira.
Reconhecendo-se, embora como um dos elementos que integravam o comando que
matou Sartawi, o réu disse que apenas funcionara como isco para atrair sobre si
a atenção das autoridades portuguesas. (…). ‘Na verdade não fui eu quem
disparou. Eu conhecia o plano, e se os meus companheiros me tivessem pedido eu
teria executado o atentado. Mas tudo o que fiz foi por sacrifício, porque sou
um combatente que lutará até à morte pela revolução’. Apoiado por uma
intérprete, Al-Awad recusou-se depois a revelar ao tribunal o número de
companheiros intervenientes no atentado. (…). O jovem palestiniano referiu que
‘pela causa da pátria’ teria sido ‘um comando suicida e, se necessário fosse na
altura, teria mesmo rodeado o seu corpo com explosivos’. Magro, moreno, Al-Awad,
recusou-se a revelar ao tribunal a sua verdadeira identidade, definindo-se como
‘um palestiniano sem idade, nem pátria, e nunca um criminoso, mas sim um
combatente que luta por uma causa’. A certa altura, mostrando-se incomodado com
o constante disparar das objetivas fotográficas e com as luzes dos operadores
de televisão, Al-Awad voltou-se para eles e perguntou-lhes (em jeito de
convite) porque não iam para o Líbano ‘ver e fotografar israelitas e americanos
que estão a matar todos os dias os palestinianos’. O Dr. Brito Câmara
esclareceu então o réu de que se encontrava numa sessão pública e que segundo a
lei portuguesa essa prática era permitida sempre que a audiência estivesse interrompida.
Al-Awad aceitou a explicação, mas pediu que não o voltassem a fotografar ou
filmar, pois considerava que se estava a passar como ‘especulação comercial’.
(…). Quanto aos ferimentos que apresentava, ao ser detido, em várias partes do corpo,
o réu referiu que foram feitos por si com uma pedra, para dar a entender aos
que o prendessem que fora ele ‘o autor do crime’. E frisou ‘se no princípio
disse à polícia que tinha sido eu, foi porque achei necessário’. (…). Revelou a
finalizar que Issam Sartawi ‘foi condenado à morte antes de 1974 por suspeita
de contactos contrários ais princípios da revolução palestiniana’.”
“Mas a
sessão foi sobretudo marcada pelos depoimentos, deveras contraditórios, de três
testemunhas presenciais do atentado. Assim, para um guarda da PSP, Al-Awad
vestia camurcina castanha e jeans
azuis. Para um agente do GOE trajava fato cinzento claro. E para o rececionista
do hotel vestia de maneira clássica, com um casaco de xadrez e calças lisas castanhas,
e era mais alto e bem constituído do que Al-Awad. Acrescentando depois que o
homem que vira disparar sobre Sartawi usava bigode e óculos, de lentes verdes.
Face às versões, a defensora oficiosa, Fátima Pontes, disse, em tom irónico, ao
guarda da PSP, Francisco Velhinho: ‘O senhor é tão bom fisionomista como
péssimo atirador’.” Quinta-feira, 5 “uma das testemunhas foi um inspetor da
Judiciária. Não apresentou qualquer prova conclusiva de que o réu em presença
fosse o criminoso, embora tivesse pronunciado estar convicto que foi A-Awad
quem matou Issam Sartawi. Para aquele inspetor da PJ, dois factos apurados no
decorrer da reconstituição do crime levam-no a acreditar nessa possibilidade,
tal como o reconhecimento exato do local onde foi escondida a arma e o local
onde o réu cai quando da fuga. (…). Para o inspetor da PJ, o facto de A-Awad
negar agora o que confessou durante a instrução do processo ‘constitui completa
surpresa’, que só explica admitindo que o réu não esteja, neste momento, a
assumir a sua verdadeira personalidade. Aquele técnico da polícia reconheceu
não existirem provas materiais de que Al-Awad foi o autor dos disparos, porque
a pistola não tinha impressões digitais e nas suas mãos não foram encontrados
vestígios de pólvora quando foi preso, horas mais tarde, já em Lisboa.”
Segunda-feira,
9 “autêntico golpe de teatro no tribunal de Albufeira quando esta manhã o
suposto Al-Awad, após uma ligeira interrupção da audiência pedida pela
defensora oficiosa, Fátima Pontes, revelou a sua verdadeira identidade, dizendo
chamar-se Mohamed Hussein Rachid, ser estudante de engenharia, de nacionalidade
palestiniana, e ter nascido há 23 anos em Jerusalém. (…). Manuel João da Palma
Carlos, o advogado que aceitara procuração para defender Mohamed Rachid, e que
a cerca de um mês do pleito acabaria por desistir, sendo então substituído pela
advogada oficiosa Fátima Pontes, veio a terreiro na edição de sábado do
programa Fim-de-Semana, na RTP 1, às 18h00. Entrevistado por Carlos Pinto
Coelho, Palma Carlos disse que a sua escusa se ficara a dever à impossibilidade
arranjar, a tempo, um intérprete enviado pela Abu Nidal (o intérprete
profissional ficaria em pelo menos 100 contos), única forma, frisou, ‘de
conhecer profundamente o seu cliente’.
Terça-feira,
11 país de fé na Justiça, “pródigo em golpes de teatro, o julgamento de Mohamed
Rachid terminou cerca das 19h45 no tribunal de Albufeira, com um acórdão
inesperado. Ou seja, com a condenação do réu em três anos de cadeia pela
utilização de passaporte falso, mas ilibando-o de qualquer tipo de
responsabilidade, tanto na execução como no planeamento, e cobertura, da ação
que vitimou Issam Sartawi em Montechoro. Com esta pena, acrescida do pagamento
de 500 contos relativos aos custos do processo, Rachid deverá vir a ser
libertado em agosto próximo. (…). Visivelmente satisfeito, embora comedido nas
suas reações, Mohamed Rachid diria, já no final do julgamento, ir
transmitir à sua organização para que Portugal seja afastado do caminho de
qualquer eventual atentado, pois os portugueses ‘são um povo bom e
compreensivo’. Aliás, já ao fim da manhã, e antes de conhecer o acórdão,
Rachid lançara um apelo aos seus companheiros da Frente Popular de Libertação
da Palestina (FPLP-CG), os quais em carta para a NP tinham ameaçado atuar
contra um avião da TAP ou raptar um diplomata português [5], para que não executassem qualquer tipo de retaliação em
território português, pois disse, o seu julgamento estava a decorrer ‘com
honestidade’. Quanto a Fátima Pontes, revelou a sua intenção de ir requerer a
liberdade condicional do seu constituinte, pelo que em agosto, ou no máximo em
outubro, Rachid poderá ser posto em liberdade, uma vez que terá cumprido então
metade da pena.” [6]
Terça-feira,
10 janeiro “a equipa de futebol de Portugal foi colocada no Grupo 2 defrontando
a RFA em Estrasburgo, no dia 14 de junho, no primeiro jogo da fase final do
campeonato da Europa, determinou o sorteio realizado hoje em Paris. No nosso
grupo ficaram ainda incluídas as turmas da Roménia e de Espanha. O segundo jogo
de Portugal será com a Espanha, no dia 17 de junho, em Marselha. Na 3.ª jornada
a seleção portuguesa defronta a da Roménia, dia 20 em Nantes. (…). A equipa
portuguesa ficará concentrada no Hotel Henrique IV (em Paris), onde apenas
haverá lugar para os 20 jogadores e comitiva oficial, não sendo permitida a
presença de órgãos de comunicação social ou qualquer outro hóspede. (…).
Amanhã, em Nuremberga, [a formação] vai escolher os equipamentos, que foram
ofertados pela Adidas. Sabe-se já que, a 10 de junho, Eusébio será homenageado
pelos nossos emigrantes, com um jogo que terá lugar entre compatriotas nossos e
uma turma de Juivisy (dos arredores de Paris) em que a artista Linda de Suza entregará uma prenda ao mais famoso jogador português
de sempre.”
Quinta-feira,
14 de junho, 16h15, hora portuguesa, mais uma em França, no estádio de La
Meinau, em Estrasburgo, capacidade 54 mil lugares, relvado 105 metros de
comprimento e 68 de largura, iluminação potência de 1200 lux, RFA 0
- Portugal 0. “Fernando
Cabrita declarou que Portugal atingiu um dos seus objetivos ao empatar (0-0)
com a RFA no jogo
inaugural do grupo 2 do
europeu de futebol, em Estrasburgo e acrescentou que o dispositivo tático
empregue, com cinco centrocampistas, no estádio de La Meinau, poderá não se
repetir. ‘Nós dançamos conforme a música toca’.” Nesta partida Fernando Gomes, bota
de ouro em 1983, jogou… a suplente. “Puseram-me a questão devidamente e
aceitei, como acontece quando as coisas são colocadas com certo respeito. A
minha reação não foi naturalmente a mesma do Luxemburgo, onde não me senti
magoado por me substituírem, e sim por não me terem saudado ou falado comigo
depois, a explicar a situação.” Gomes concluiu: “Eu sou um goleador e se não
queríamos marcar golos é natural que tivesse sido eu o suplente.” Domingo, 17
de junho, 19h30, no estádio Velódrome, em Marselha, lotação 55 177,
assistência ao jogo 40 000, Portugal
1 - Espanha 1. “Jogo
feio, lento, próprio de peladinha rústica: somente Chalana era o raio
cintilante, a promessa de que alguma coisa teria de surgir pelo calendário
fora. Mas, com os técnicos a ficarem todos satisfeitos em não perderem, como se
o futebol fosse um jogo negativo e o golo não existisse como corolário máximo
de um espetáculo vibrante, assim se passava o tempo até que, felizmente, chegou
aquele rasgo opulento do pequeno genial e eis que Chalana, espicaçado no seu
orgulho, virou-se para Anabela e dedicou-lhe a faena. Saiu por aí fora, bolinha
colada aos pés, endosse para Álvaro, rasgão magnífico do louraço e toque
sublime que Sousa [aos 52 min] converteu num chapelinho de se tirar o barrete.”
[7] Quarta-feira, 20 de junho, 19h30, no estádio
de la Beaujoire, em Nantes, Portugal 1 - Roménia 0. Este foi o primeiro jogo, desta sétima edição do Campeonato da Europa, que contou com a
prestação de Fernando Gomes dentro das quatro linhas e Nené rubricou o tento vitorioso
aos 81 min. Fernando Cabrita, o treinador: “Tem de prevalecer a nossa
velocidade, a nossa espontaneidade. A partir dos 20 metros da baliza deles,
toca a mudar ritmo sincronizando as ações da defesa para o ataque. Temos
absoluta necessidade de não entregar qualquer trunfo aos romenos: e obrigação
de vigiar estreitamente aquele canhoto nato que é o Laszlo Bölöni, Ştefănescu (que
joga primorosamente de cabeça) e também o Cămătaru, igualmente perigoso no
disparo final. O lateral direito tem de ser travado nas descidas. Mas, esses e
outros pormenores ainda serão objeto das últimas instruções que darei logo
depois do almoço e antes de abalarmos para o estádio.” [8]
Sábado, 23 de junho, 19h00, no estádio Velódrome, em Marselha França
3 - Portugal 2. Jordão – que
jogava contra o árbitro, Paolo Bergano, residente em Liverno onde é empregado
numa companhia de seguros, é empurrado por Le Roux dentro da grande área, na
1.ª parte, sem aquele apontar a marca de grande penalidade – empata o jogo aos 74 min, adiando a decisão do finalista da prova para
o prolongamento; aos 98 min, o mesmo Jordão coloca os Patrícios na dianteira do placard, os gauleses atiraram-se a
Portugal como a um prato de escargots,
fedia a escândalo uma derrota dos organizadores do torneio; na 2.ª parte do
prolongamento tombam as esperanças dos atónitos telespetadores portugueses que
não acreditavam nos seus olhos, o país de pé, Portugal vencendo a França; Domergue
marca aos 114 min e Platini aos 119 levou os adeptos da equipa da casa ao
delírio. Fernando Cabrita já no aeroporto: “Eu tinha dito aos meus rapazes: é
necessário evoluir, contemporizar, demorar com a bola, só pela certa voltar ao
ataque. Mas eles deslumbraram-se, perderam por momentos a cabeça, foi o diabo.”
“Quarta-feira, 27 de junho, 19h00, no Parque dos Príncipes em Paris, França 2 - Espanha 0. “Até atingirem o Parque dos Príncipes as duas turmas
de futebol latino, que hoje discutem a posse do título europeu, tiveram em
terra gaulesa o seguinte comportamento. França: venceu sucessivamente a
Dinamarca (1-0), Bélgica (5-0), Jugoslávia (3-2) e Portugal (3-2),
respetivamente em Paris, Nantes, St. Étienne e Marselha. Espanha: empatou a um
golo com as seleções da Roménia e Portugal em St. Étienne e Marselha, derrotou
(1-0) a RFA em Paris e depois encontrou-se com a Dinamarca e de novo apenas um
golo marcado e também um somente sofrido. Em grandes penalidades triunfou por
5-4. Este derradeiro encontro foi disputado em Lyon.” “O presidente do governo
espanhol, Felipe Gonzalez, assiste hoje em Paris à final do Campeonato
da Europa de Futebol entre a
Espanha e a França. Felipe Gonzalez ficará junto do presidente francês,
François Mitterrand, no estádio Parque dos Príncipes já totalmente esgotado. O
presidente francês e seus acompanhantes, logo após o desafio, prosseguirão a
reunião do Conselho de Ministros que hoje se realiza na capital francesa.” [9]
____________________
[1] Virtual vídeo ao banimento do YouTube, nele, quatro
jovens, saudáveis, desportistas de bom balneário, praticam ténis prescindindo do certificado Lacoste ®. Na testada
filosofia: corpo são em mente sã, foi inserida na banda sonora “Martern Aller
Arten”, do “Rapto do serralho”, acelerando as sinapses nas zonas mais superiores
do córtex, onde residem os neurónios intelectuais. Originariamente, o vídeo
continha “Imaginary
Battle”, dos Scooter, que atuava apenas no
cérebro reptiliano. Aliás, uma conceituada universidade estrangeira provou num
estudo científico que Mozart estimula as zonas boas do cérebro: Serenade in
G-Dur, KV 525 “Eine
Kleine Nachtmusik”. No vídeo
desportivo, as tenistas são: Anna Sbitnaya, 1,67 m, 48 kg, 89-58-89, sapatos 36, olhos e cabelos
castanhos, nascida a 1 de maio de 1987 em Kiev, Ucrânia, t.c.c. Anna, Anna AJ,
Anna S. “Gosto de chocolate, estar deitada ao sol, McDonald’s, animais e,
claro, a minha família. Desagrada-me pessoas excessivamente agradáveis e ostras…
são ambas viscosas.” Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo}. – Paulina, 1,70 m, 53 kg, Ucrânia. Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Obra fílmica: {vídeo}. – Angelica, 1,76 m, 55 kg, nascida em 1985 na Ucrânia. Obra
pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {foto}. Obra fílmica: {vídeo}. – Yvette Blanche, 1,74 m, 55 kg, 80-61-89, sapatos 40, olhos azuis,
cabelo castanho, nascida a 15 de julho de 1985 em Budapeste, Hungria, t.c.c. Linda
L, Amanda Lauren, Evette Elan, Ivett, Ivette, Ivette Blanch, Lara, Linda,
Toula, Yvette. Obra pictórica:{fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo + Tiffany Diamond + Angelina} {vídeo} {vídeo}.
[2] “Ela [a burguesia] aproveitou em seu exclusivo
proveito, e sem qualquer sacrifício, as ideias revolucionárias pelas quais se
sacrificaram homens altruístas e apaixonados, e transformou o espírito em
dinheiro. Obviamente, depois de ter retirado àquelas ideias a radicalidade, a
coerência, o empenho demolidor e fanático contra todo egoísmo” em
“Denkwürdigkeiten” (1844), Bruno Bauer.
[3] O conformismo automatiza os gestos físicos ou mentais.
As marcas hipnotizam os consumidores; por exemplo, os consumidores de marcas
futebolísticas refletem apenas esse imprinting,
como os patinhos que seguem o primeiro objeto tomando-o pela mãe. No programa de
debate “Prolongamento”, da tvi24, com Manuel Serrão, consumidor da marca FC
Porto, Fernando Seara, consumidor da marca Benfica e Eduardo Barroso,
consumidor da marca Sporting: “durante uns bons 20 minutos os participantes
discutiram uma mão de Maxi Pereira, com Manuel Serrão a dizer que seria
‘segundo amarelo e expulsão e isso mudaria a história do jogo’. A imagem foi
repetida à saciedade, e Serrão repetia sempre: ‘Segundo amarelo e expulsão’.
Fernando Seara, representante do Benfica foi se desculpando, dizendo que segundo
as ‘novas regras’ não seria expulsão. E Eduardo Barroso disse que sim mas que
também. Sucede que, ao fim de todo este tempo, o moderador, Joaquim Sousa
Martins, lembrou-se de consultar a ficha do jogo – e verificou-se que… Maxi não
tinha nenhum amarelo! Serrão é que ficou amarelo – e os restantes ficaram a
olhar uns para os outros. Tinham estado 20 minutos a discutir com base numa
invenção” no jornal Sol n.º 434.
[4] Os donos da palavra, os cultos, marcam o que o real é. O secretário de Estado dos Transportes
Sérgio Monteiro: “Quando uma medida de impacto tão grande na vida das famílias
que trabalham na TAP, mas depois no impacto económico no país, é tão grande, eu
só posso acreditar que o bom senso vai imperar e que os sindicatos decidirão
cancelar a greve ainda antes da sua realização” (28 de abril de 2015). O
primeiro-primeiro-ministro Passos Coelho: “Há muitos anos que temos este
problema, na TAP, não é um problema recente, e apesar do sindicato dos pilotos
estar a utilizar o processo de privatização para justificar esta greve, na
verdade, os pilotos, o sindicato dos pilotos tem ao longo de muitos anos
aprisionado a estratégia da própria empresa” (29 de abril de 2015). O povo, na
ideologia amalgamada, uniclasse, enreda-se na semântica; o trabalhador da TAP Fernando
Santos: “Esta iniciativa não é contra os pilotos, não é contra os sindicatos,
mas também não é a favor da administração. Esta iniciativa é a favor da TAP” (29
de abril de 2015).
[5] Segunda-feira, 9 “um indivíduo, que recusou
identificar-se, entregou à noite na sede da agência NP, à Lapa, uma carta a
ameaçar que a libertação do presumível assassino de Issam Sartawi poderá vir a
ser negociada por troca com um avião da TAP ou por um diplomata português. A
carta cujo portador era jovem e falava com dificuldade o nosso idioma, era
encimada por um emblema e pela frase em árabe, tal como o texto, ‘El Fatah, única
liberdade’, e dizia: ‘Al-Awad nem que a tua liberdade tenha o custo da troca de
um avião Air Portugal ou a troca por um diplomata de Portugal’.”
[6] Quarta-feira, 27 de junho “o Supremo Tribunal de
Justiça decidiu anular o julgamento que em 11 de janeiro condenara no tribunal
de Albufeira, em três anos de prisão, o suposto assassino do dirigente
palestiniano Issam Sartawi, em Montechoro, durante uma conferência da
Internacional Socialista, a 10 de abril de 1983. Mohamed Rachid, que
inicialmente se identificara como Youssif Al-Awad, e a quem os serviços
secretos israelitas descobriram recentemente uma outra identidade, ou seja a de
Arbi Tawfi Gamal, fora condenado apenas por uso de passaporte falso, sendo a
sentença na altura considerada um desaire para a Polícia Judiciária portuguesa.
Al-Awad, Rachid ou Gamal, que afirmou perante os juízes não ter sido o autor do
atentado que vitimou o dirigente da OLP, confessou, no entanto, ser um dos
elementos do comando que levou a cabo a ação. O delegado do Procurador da
República recorrera da sentença, alegando irregularidades nos quesitos,
contestando a formação do júri, e, por último, invocando o facto de o réu ser,
pelo menos, cúmplice no atentado de Montechoro contra o enviado de Yasser
Arafat. Em princípio, o julgamento deverá ser repetido no tribunal de
Albufeira, mas, segundo fontes citadas pela ANOP, o júri não será o mesmo.”
[7] “O portista Fernando Gomes, chateado que nem um peru
em véspera de Natal, não se recusa a manifestar espanto, desilusão e muita
mágoa pelo facto de, em Marselha, quando se sabia que o pai e os espiões do
Milão estavam na bancada exclusivamente para o observar, não ter sido colocado
no team mesmo no tal momento em que
(aos olhos de leigos) se notava que o apelo a mais um atirador à baliza não só
evitaria toda a sobrecarga de trabalho para um exausto Jordão como (igualmente)
poderia rapidamente construir um resultado que, e golos, significasse quase que
a porta aberta para a etapa seguinte.”
[8] “Mas o [telegrama] que provocou uma onda de
hilaridade quase geral, se não quisermos acrescentar que nada sensibilizou os
jogadores (antes pelo contrário), foi o remetido pelo Dr. Sousa Tavares, novo
ministro da Qualidade de Vida que, em fala da retórica mais inédita, lembrou
Nelson antes da batalha de Trafalgar, adaptando a citação velha de séculos
‘cada português espera que vocês cumpram o seu dever’. O nosso ilustre
causídico double de jornalista e
agora tripartido em elemento governamental certamente que teria qualquer coisa
de mais elegante e apropriado, no arquivo das suas intervenções na barra do
tribunal ou perante grandes audiências populares. Logo, a sua entrada perante
os futebolistas foi de estatelar no solo.”
[9] Terça-feira, 19 de junho “perto do meio-dia, Eusébio
pediu o carro que a federação francesa colocou à do presidente português, Dr.
Silva Resende, para ir fazer umas compras à cidade, com a promessa de voltar
depressa. Talvez se tenha demorado mais uns minutos, quem sabe? Mas, mal passou
entre a barreira de uma dezena de polícias (fardados e à paisana) que defendem
permanentemente a turma portuguesa de qualquer assédio estranho, eis que Bruno
Santos se atira ao antigo astro como se fora gato a bofe ou dono do carro a um
qualquer ladrão de estrada. Às quinhentas chamava-lhe tudo, culminando por
gritar, perante o espanto de larga dezena de circunstantes, coisas como, ‘agora
já não vales nada, ninguém quer saber o que é que fostes e por isso é que eu
não gosto de pretos, nunca pude com vocês’.”
na sala de cinema
“Prisoners of the Lost
Universe” (1984),
real. Terry Marcel, c/ Richard Hatch, Kay Lenz, John Saxon … “Embora eles
tivessem alguns filmes de espada e feitiçaria [1]
de sucesso para imitar, não é o que Terry Marcel e Harry Robertson fizeram. Em
vez disso, ‘Prisoners of the Lost Universe tira as suas deixas principalmente
de Edgar Rice Burroughs, atirando três terráqueos, relativamente comuns e
contemporâneos, num mundo selvagem de fantasia, via um acidente de ficção
científica apressadamente projetado. Carrie Madison é a apresentadora de um programa
de jornalismo ligeiro, localizado em Los Angeles, chamado ‘The Weird and the
Wacky’. (A propósito, se está a pensar que esta versão de LA parece de alguma
forma remota, é porque a maior parte do tempo é de facto algum lugar na África
do Sul). No percurso para entrevistar um físico chamado Dr. Hartmann, sobre uma
sua invenção que a comunidade científica não leva a sério, Carrie por pouco evita
um grave acidente de viação, quando um ligeiro tremor de terra acontece,
precisamente, quando ela passa pelo que parece ser o único outro veículo na
estreita e sinuosa estrada através de Hollywood Hills. O condutor da carrinha, do
tipo faz-tudo, chamado Dan Roebuck, é menos afortunado que Carrie. As
circunstâncias do cruzamento dos carros, basicamente, ofereceu-lhe a escolha de
bater no Datsun 280ZX dela ou bater na própria colina, e Dan escolheu a última.
A sua furgoneta não vai a lado nenhum sem um reboque, provavelmente precisará
de alguns milhares de dólares de mecânico uma vez libertada, e como se isso não
bastasse, a espada kendo de bambu do Dan (custou-lhe 40 dólares) estava na
traseira com as suas ferramentas, e foi reduzida a papa. Esta última queixa
parece, à primeira vista, um bizarro non
sequitur, mas é na verdade um ponto
de viragem em embrião.” “Ela tenta dar-lhe dinheiro for everything, Dan
recusa caridade e quando a discussão aquece, ameaça pô-la nos joelhos e dar-lhe
um good spanking, Carrie foge.” “She” (1982), real. Avi Nesher, c/ Sandahl Bergman, David
Gross, Quin Kessler, Harrison Muller Jr. … “‘She’ – aparentemente rodado em 1982 mas não lançado até
1985 – abre com uma citação da novela-fonte, ‘She: A History of Adventure’
(1887) de H. Rider Haggard, ‘Na Terra e céu e mar / Estranhas coisas existem’,
que, aparentemente, é todo o impulso que o argumentista / realizador Avi Nesher
precisa para atirar a novela pela janela fora e deixar a sua pancada voar por
uma hora e quarenta e cinco minutos. Bem, ‘She’ já tinha sido filmado algumas
vezes antes, variando em graus de fidelidade (‘She’ (1935), real. Irving Pichel e Lansing C. Holden, c/
Helen Gahagan, Randolph Scott, Helen Mack … ‘uma novela aventurosa de grande
luxo’ estreada quarta-feira, 11 de março de 1936 nos cinemas Odéon e Palácio. ‘She’ (1965), real. Robert Day, c/ Ursula Andress,
‘autêntica deusa feita mulher’, Peter Cushing, Bernard Cribbins, Christopher
Lee … estreado em Cinemascope - Technicolor sexta-feira, 12 de novembro de 1965
no cinema Condes). Talvez fosse altura para a abordagem ‘Road Warrior encontra
Conan the Barbarian’, com uma banda sonora de heavy metal (música
composta e arranjada por Rick Wakeman, música adicional original Justin
Hayward, Motörhead, Bastard). Após uma sequência de abertura semianimada,
aparentemente com a intenção de representar a destruição da Terra por uma
guerra nuclear (há um ameaçador ceifador com uma foice, um crânio, etc.), é-nos
dito que é o ‘ano 23: depois do Cancelamento’. (…). Pouca explicação é dada de
como o mundo veio a ser o que é agora – há uma divertida referência mais tarde,
quando um personagem diz, ‘O que é uma bomba?’ – mas, de alguma forma, foram
necessários somente 23 anos para toda a gente começar a vestir trajes dos
Masters of the Universe, usar cavalos como principal meio de transporte, lutar
apenas com espadas e motosserras (as armas de fogo, por alguma razão, já não
existem), dividirem-se em fações e começarem a adorar os seus governantes como
deuses, e, para alguns sortudos, desenvolverem poderes mágicos através das
maravilhas da radiação nuclear. Também, os cereais Kellogg e Mountain Drew
atingem preços exorbitantes no mercado. Nesse mercado, chamado Heaven’s Gate,
os nossos heróis, Tom e Dick, são assaltados por um bando de rufiões a cavalo
vestindo roupas da caixa de pechinchas de uma loja de disfarces (capacete de
futebol, capacete de centurião romano, capa de mágico, etc.), o único tema
identificador sendo uma quantidade de suásticas. A irmã de Tom, Hari, (Elena
Wiedermann) é raptada durante a luta, que parece relativamente pouco afetado na
próxima cena, pois ele e Dick casualmente sacam uma prostituta (Laurie Sherman).
A prostituta droga-lhes a comida, e entrega Tom à sua deusa, She, interpretada
pela bailarina tornada atriz, Sandahl
Bergman.” [2] “The Retaliator / Programmed To Kill” (1987), real. Allan Holzman, c/
Robert Ginty, Sandahl Bergman, Paul Walker … “Uma terrorista, Samira, é baleada
e capturada por Eric Mathews e o seu grupo de mercenários, ao serviço da CIA, durante
uma missão de resgate, nos arredores de Beirute, de duas crianças americanas, american little pigs, fedelhos insolentes
– ‘Oiça, senhor, os marines vão
cuidar de você’. Elas tinham sido raptadas num ataque ao mercado de Miokos,
Creta, ‘matando 24 e ferindo mais de 50’, executado pelos United Freedom
Fighters, liderados por Hassim Nabier, amante de Samira. Transportada de volta
a Los Angeles, na Cybertron Industries & Research., a terrorista sofre uma
operação, substituindo o lóbulo frontal por microcircuitos, após morte
cerebral, e é transformada numa máquina cibernética de matar. Agora a CIA tem
uma arma secreta para mandar para Beirute para matar os seus próprios camaradas,
- ‘Vai ser muito divertido vê-la rasgar terroristas ao meio’ -, mas por quanto
tempo conseguirão controlá-la?” “Battletruck / Warlords of the 21st Century” (1982), real. Harley
Cokliss, c/ Michael Beck, Annie McEnroe … “filme de aventura e ação futurista”
estreado sexta-feira, 9 de maio de 1986 no cinema Éden. “Um filme de ação
repleto de aventura, no muito provável futuro – um futuro pós-petróleo – um
futuro onde os países faliram e os governos colapsaram, anunciando a chegada de
uma nova era sem lei … e o Carro de Combate. Filmado na inóspita paisagem de
Central Otago na Ilha Sul da Nova Zelândia, ‘Battletruck é uma história de
conflito – conflito entre o coronel Straker, comandante canalha do Battletruck,
que leva o que quer e Hunter, o herói, que, como um samurai, acha o seu código
e o amor por uma mulher demasiados fortes para se submeter à tirania de Straker.” “O nosso filme começa em 1994, ‘o futuro próximo’,
após as consequências daquilo que é chamado a Guerra do Petróleo ou Terceira
Guerra Mundial. O Battletruck, um veículo blindado futurista acelera nalguma
esquecida estrada rural no meio da América, apesar de ter sido filmado na Nova
Zelândia, quando encontra uma carrinha puxada por cavalos com dois homens
transportando bidões de cento e noventa litros de diesel. O Battletruck
interceta a carrinha antes de Straker e os seus soldados aparecerem e começarem
a interrogar os homens, perguntando onde conseguiram o diesel. Tal como nos
filmes ‘Mad Max’, [“2015 pertence aos loucos”], a gasolina é rara e é
muitas vezes disputada.” “America 3000” (1986), real. David Engelbach, c/ Chuck Wagner,
Laurene Landon … “900 anos depois do Grande Ataque Nuclear. O mundo que o homem
criou, o homem destruiu. Das trevas e da ignorância dos seixos radioativos
emergiu uma nova ordem… e o mundo era woggos
(doido).” “Novecentos anos depois do Grande Ataque Nuclear, as Frauls mandam.
Depois de uma batida na qual são capturados Plugarts, Rhea (Camila
Sparv), a Tiara das Frauls de Combo
Frisco, inspeciona os prisioneiros, dividindo-os em ‘machos’ e ‘semeadores’. Um
jovem Plugart, Korvis (Steve Stropiana), reage violentamente e tenta a fuga
para a liberdade, escapando, apesar dos esforços das Frauls para recaptura-lo.
Um segundo jovem Plugart, Gruss (Eli Pilo), vai com Korvis. As Frauls perseguem
os dois, mas param na fronteira de uma área proibida, conhecida como o Contam.
Korvis e Gruss pilham juntos. Um dia, descobrem uma mala cheia de roupa e um
pequeno livro, uma cartilha, que o Korvis guarda… Anos mais tarde, os adultos
Korvis (Chuck Wagner) e Gruss (William Wallace) fazem parte de uma comunidade
de Plugarts, que sobrevive no Contam. Korvis ainda tem o livro que encontrou, e
lentamente apender a ler sozinho. Desta forma, ele aprende que não é um
‘Plugart’, mas um ‘homem’.” [3]
____________________
[1] P. ex. “Die Nibelungen: Siegfried” (1924), real. Fritz Lang. Ou “La
corona di ferro” (1940),
real. Alessandro Blasetti, estreado segunda-feira, 27 de março de 1944 no
cinema Trindade. “O ministro da Propaganda do Reich, Joseph Goebbels, não
gostou deste filme quando o viu no Festival de Cinema de Veneza. O seu
comentário, devido ao pacifismo do enredo, foi que, se um realizador alemão
fizesse este filme, esse realizador teria sido fuzilado”. Ou “Fire and Ice” (1983), real. Ralph Bakshi, estreado terça-feira, 31
de dezembro de 1985 nos cinemas Berna e Mundial. – Filmes de espada &
feitiçaria nos anos 80.
[2] Na Playboy de março 1980, uma foto de Sandahl ilustrava o filme
“All That Jazz” (1979), onde ela tem o papel de “Sandahl”, bailarina
principal. Filme estreado sexta-feira, 19 de setembro de 1980 no cinema
Trindade, no Porto, e nas quatro salas do cinema Quarteto, agora com novo som,
novo equipamento, nova decoração.
[3] “Os homens têm o obstáculo de ter uns egos enormes e
demasiada testosterona”, Christine Lagarde, diretora do FMI, pugnando por mais
mulheres em lugares de chefia. Megan Salinas, 1,57 m, 45 kg, 86-58-86, sapatos 37, olhos
castanhos, cabelos pretos, nascida a 2 de março de 1994 em Rio Grande Valley,
Texas, t.c.c Mercedez Pequeno. Entrevista: “Partes do corpo favoritas e menos favoritas?” R: “A
minha parte favorita são os meios seios e os olhos, odeio o meu nariz, ha.” “Um
dia na vida de Megan Salinas.” R: “Bem limpo, fazer tarefas, dormir, fazer um
pouco de exercício, sair com a minha melhor amiga @gisellemari, amo-a e fazemos coisas loucas como filmar vídeos e
rir basicamente sobre tudo, ha.” Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo + Sara Luvv} {vídeo} {vídeo + Catie Parker + Marissa Mei} {vídeo + Catie Parker). – Catie Parker, 1,66 m, 46 kg, 86-69-97, sapatos 37 ½, olhos verdes,
cabelo loiro, nascida a 3 de agosto de 1993 Palm Beach, Florida. Entrevista: “Partes do corpo favoritas e menos favoritas?” R:
“Gosto do meu corpo todo.” “Brinquedo sexual favorito?” R: “Tudo o que estimule
o grelo.” “Um dia na vida de Catie Parker.” R: “Acordar, dar umas passas,
arrumar o meu armário, descobrir o que tenho para fazer… normalmente muita
condução. lol.” Obra
pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo + Krissy Lynn} {vídeo + Odette}.
Lily Carter, 1,60 m, 47 kg, 81-63-89, sapatos 37, olhos azuis,
cabelos castanhos, nascida a 15 de abril de 1990 em Yoncalla, Oregon. Entrevista: “Como arranjaste o teu nome porno?” R: “Primeiro
chamava-me Nevaeh – Heaven, ao contrário – mas, realmente, não gostava do nome.
Um dia alguém disse-me que eu me parecia com a Lynda Carter, que interpretou a
‘Wonder Woman’. O meu primeiro nome vem da flor. Assim, Lily Carter nasceu.” “Tem
a expetativa da representação correspondido aos desejos?” R: “Ó, sim! Não tive
uma cena bera. Disfrutei cada talento masculino com quem atuei. Mas,
surpreendentemente, tenho tido dificuldades em fazer cenas rapariga / rapariga.
As raparigas excitam-me tanto que fico nervosa e trapalhona quando passamos à
ação.” “Descreve a tua melhor experiência sexual.” R: “Aconteceu recentemente,
eu estava a fazer sexo e descobri uma nova posição, onde ele está deitado de
barriga para cima no chão, eu estou em pé, ele entre as minhas pernas, e ele
ergue as ancas do chão quando me agacho. Tive o melhor orgasmo de sempre. Ele
martelava-me quando eu me agachava e esguichei mais do que nunca. Ele estava
encharcado na minha esporra. Até o umbigo dele estava cheio da minha esporra.
Soa esquisito mas senti-me fantástica.” “O que gostas de fazer nos tempos
livres? Alguns hobbies?” R: “Gosto de
caminhar e jogar ténis. Sou também uma rata de livros (book nerd). Recentemente
tornei-me obcecada pela Janet Evanovich. Adoro os livros dela. Ó, e gosto de me
masturbar no meu tempo livre… bastante.” Entrevista: “Partes do corpo favoritas e menos favoritas?” R: “Favorita:
a minha cara e o rabo. Menos favoritas: os meus pneus e as ancas hahaha.” “Brinquedo
sexual favorita?” R: “A varinha mágica.” “Tens algum talento especial?” R: “Hm,
eu esguicho… Será que isso conta?” “Como é um teu dia normal?” R: “Um dia na
vida de Lily Carter… Quando estou na Califórnia, acordo e duche. Encontrar
café. Ir para o set. Ter sexo.
Arranjar comida no caminho para a casa dos modelos. Talvez fazer exercício.
Relaxar. Masturbar-me. Ir para a cama. Repetir. Lol.” Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo + Dani Daniels} {vídeo + Victoria Rae Black}.
no aparelho de televisão
“Doubletake” (1988), real. Jud Taylor, c/ Richard Crenna, Beverly
D’Angelo … telefilme
transmitido na RTP 1, às terças-feiras, pelas 21h05, de 16 de maio / 6 de junho
de 1989. “Frank Janek, detetive da polícia nova-iorquina, é chamado a pôr à
prova as suas capacidades de investigação para deslindar o mistério de um duplo
crime: duas mulheres encontram a morte em estranhas circunstâncias. Uma
professora de uma escola privada e uma prostituta, que viviam em lados opostos
da cidade e com diferentes estilos de vida, a quem o assassino trocou as
cabeças. Determinado em descobrir o autor daquele crime quase perfeito, Janek
socorre-se da ajuda da namorada, Caroline Wallace, a única pessoa em quem
confia.” “Acompanhado pelos seus fiéis colaboradores, dois jovens polícias
destacados para o ajudarem a encontrar o maior número de provas possíveis,
Janek prepara-se finalmente para o confronto com o cérebro que planeou o
tenebroso assassínio. A investigação que leva a cabo acaba por colocar em risco
a sua vida e a de Caroline, pois o assassino revela-se extremamente inteligente
e perigoso.” “Retalhos da vida de um
médico” (1979), real. Artur Ramos, estribado no romance de Fernando
Namora, com adaptação e diálogos de Artur
Ramos, Bernardo Santareno, Carlos Coutinho, Olga Gonçalves, Urbano Tavares
Rodrigues e Dinis Machado, “esta série chegou a ser um dos maiores êxitos da
RTP no início dos anos 80”, c/ José Peixoto, Cármen Santos, Rui Mendes, Francisco
Nicholson, Morais e Castro, António Machado, António Marques, Fernanda Barreto,
Adelaide João, Eugénia Bettencourt, Leónia Mendes, Lídia Franco, Maria Alexandre
e os pequenos Carlos Macedo, Luís Almerindo, Félix de Matos, Carlos Silva,
Joana Vilaverde, Pedro Gaspar, Ana Gonzalez, Manuel Galvão e Marta Alexandra. Transmitida
na RTP 1, aos domingos, pelas 21h15, estreia 20 de abril de 1980 / o 11.º episódio, “Dois casos bicudos”, será exibido na sexta-feira, 27 de junho e o 12.º e
último, “O rapaz do tambor”, no sábado, 5 de julho. A série voltou ao convívio
dos amáveis telespetadores às quintas-feiras na RTP 1, pelas 16h00, de 10 de
julho / 25 de setembro de 1986. “No primeiro episódio intitulado, ‘A Prima
Cláudia’, assistimos à infância do futuro médico e às suas dificuldades para
entrar na Universidade, já que é um pobre provinciano, filho de pais pobres. E
fala-se do seu primeiro caso humano como médico: a doença e a morte do marido
da sua prima Cláudia.” Ou… “Pedro Martins, finalista de Medicina da Universidade
de Coimbra, vai a Condeixa visitar a família, pequenos burgueses que fizeram
grandes sacrifícios para lhe pagarem o curso.” [1]
“The Bourne Identity” (1988), minissérie americana c/ Richard Chamberlain,
Jaclyn Smith … “Um homem inconsciente dá à costa na praia de uma pequena aldeia
francesa durante uma forte tempestade. Um médico reformado cuida do
desconhecido inconsciente. Quando o homem misterioso recupera, ele não consegue
lembrar-se de nada. Não sabe o seu nome, não sabe de onde vêm os seus flashbacks e não sabe por que o código de
acesso GEMEINSCHAFT BANK ZURICH 0. 7. 17. 0. 12. 14. 26. 0, de uma conta
anónima de um banco suíço, está implantado na sua coxa.” Esta adaptação do
romance de Robert Ludlum, “The
Bourne Identity” (1980), retém
um reto lugar na História pelo metatexto da sequência onde o herói beija o repugnante corpo de mulher [2] “Joana” (1985) série brasileira c/ Regina Duarte, Rodrigo
Santhiago, Umberto Magnani … transmitida na RTP 2, às quartas-feiras, pelas
22h25, de 4 de maio / 26 de outubro de 1988. A partir de 7 de julho desse mesmo
ano inicia-se a repetição, às quintas-feiras, no horário das14h55. “Joana é
jornalista e mãe de família. A força de carácter de Joana deriva da união da
família com o trabalho. Da mesma forma os enredos dos episódios nascem da união
da realidade com a ficção. Ou seja: se por vezes é a reportagem que provoca o
desenlace de um acontecimento doméstico, o inverso também sucede e é um
acontecimento familiar que leva Joana a realizar um trabalho jornalístico de
investigação.” “A jornalista Joana Martins está no seu segundo
casamento, com o professor Guilherme, mas tem três filhos (Rafael, Isabel e
Carolina) com o seu ex-marido, o advogado Sérgio. Joana precisa conciliar a sua
vida em família com o seu trabalho na revista semanal Ideia Nova, na qual
trabalha ao lado do fotógrafo Cacau e dos repórteres Joca e Caetano. Seguindo a
linha do jornalismo investigativo, Joana envolve-se em questões sociais,
políticas e criminais.” “Helena” (1987), telenovela brasileira escrita por Mário
Prata, Dagomir Marquezi e Reinaldo Moraes, adaptação do romance homónimo de
Machado de Assis, dirigida por Denise Sarraceni e Luiz Fernando Carvalho, com
supervisão de José Wilker, produzida pela Rede Manchete c/ Luciana Braga,
Thales Pan Chacon, Aracy Balabanian … transmitida na RTP 2, de segunda a sexta,
pelas 16h55, de quarta-feira, 6 de julho de 1988 / quarta-feira, 15 de
fevereiro de 1989. “Em 1859, a jovem bastarda Helena recebe uma grande herança
com a morte do seu pai, o rico Conselheiro Vale, que deixou um filho legítimo,
Estácio, e a irmã Úrsula. Só que Helena sabe que não é filha do conselheiro,
foi apenas perfilhada depois que ele e sua mãe tiveram um romance passageiro.
Assim, Estácio, apaixonado por Helena, vive o dilema de gostar da irmã, e a tia
Úrsula vê-a como uma intrusa.” “Automan” (1983-84), série americana produzida por Glen A.
Larson, c/ Desi Arnaz Jr., Chuck Wagner, Heather McNair … transmitida na RTP 1,
aos sábados, pelas 17h40, de 24 de novembro de 1984 / 16 de fevereiro de 1985. “Walter
Nebicher, um especialista em computadores, dá vida a um personagem de um dos
seus jogos, para ajudar o Departamento da Polícia de Nova Iorque a combater a
criminalidade.” “Walter Nebicher é um especialista em computadores do
departamento de polícia, apesar de o seu superior hierárquico não dar nenhum
crédito quanto ao seu contributo para a instituição. Para corrigir isso, ele
desenha um programa especial que cria o Automan, uma inteligência artificial
gerada por computador, que parece real, soa real e, dando-lhe energia
suficiente, consegue ter uma presença física efetiva fora do computador que
parece real. Juntos, Walter e Automan, ao lado do Cursor, um pequeno androide
flutuante que produz qualquer objeto que o Automan necessite, combatem os
criminosos da cidade.”
____________________
[1] Luís
Filipe Menezes, médico, também
retalha: “Face à letargia comatosa, não há que ter receio de mostrar a nossa
diferença, nossa do PSD, em matéria de legislação laboral, reforma do Estado
social, de descentralização e regionalização, de diminuição do peso do Estado
no controlo da economia, de descorporativização da justiça. Seria esse o
caminho que seguiriam ‘médicos’ corajosos como Sá Carneiro e Cavaco Silva.”
[2] No manual compreensivo das mulheres “Malleus Maleficarum”: “Mais amargo que a morte, outra vez, porque esta é
natural e destrói apenas o corpo; mas o pecado que soleva da mulher destrói a
alma privando-a da sua graça, e entrega o corpo ao castigo do pecado. Mais
amargo que a morte, outra vez, porque a morte do corpo é um medonho e visível
inimigo, mas a mulher é um bajulador e secreto inimigo. E por isso ela é mais
perigosa que uma armadilha, não falo da armadilha de caçadores, mas de demónios.
Pois os homens são apanhados, não apenas através dos seus desejos carnais,
quando eles veem e ouvem as mulheres; pois S. Bernardo*
diz: A sua face é um vento ardente, e a sua voz o silvo das serpentes; mas elas
também lançam perversos feitiços sobre inúmeros homens e animais. E quando se
diz que o seu coração é uma rede, fala-se da malícia inescrutável que reina nos
seus corações. E as suas mãos são como faixas para amarrar; pois quando elas põem
as mãos numa criatura para enfeitiçá-la, então com a ajuda do diabo, elas
executam o seu desígnio. Para concluir. Toda a bruxaria vem da luxúria carnal,
que na mulher é insaciável, ver Provérbios XXX: Há três coisas que nunca são
satisfeitas, de facto, uma quarta coisa que diz: não, não é suficiente. Essa é
a boca do ventre. Portanto, por causa de satisfazerem a sua concupiscência elas
unem-se até com demónios.” – “Malleus Maleficarum” (1988) é também o auspicioso álbum de estreia do
grupo de death jazz holandês Pestilence.
PS: A
prova de *S. Bernardo. Nikky Case, 1,65 m, 50 kg, 90-60-90, sapatos 37, olhos azuis,
cabelo loiro, nascida a 12 de dezembro de 1983 em Praga, República Checa,
t.c.c. Irena, Irena G, Irena Gesvindrová, (Ирена Гесвиндрова), Irena Stevens,
Irene, Irene Richie, Irenne, Irina, Irina Nile, Iris, Iveta, Jackie, Nicci,
Nikki, Nikki Case, Nikky, Rita. Nikky: “Adoro viajar nos EUA e estou lá a maior parte do
tempo em Miami. Adoro-a porque é uma cidade muito excitante e muito boa para a
minha carreira de modelo. Gosto de frequentar boîtes com amigos e dançar. Gosto
de música comercial de discoteca mas também antiga como Pink Floyd e Genesis. O
meu sonho é ter uma família grande, viver numa casa grande com piscina e um
jardim grande para dois cães.” {Website}. Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {foto da
polícia}. Obra
fílmica: {vídeo} {vídeo} {vídeo + Anetta Keys} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {“Cholita de la cumbia”, p/ Los Yes-Yes}.
na aparelhagem stereo
“‘Amen, Brother’ foi um
pouco conhecido lado B lançado em 1969. Desapercebido na época, o seu solo de
bateria foi extremamente influente, aparecendo, sob diferentes formas, em mais
de 1500
canções, mas a banda por detrás dele nunca ganhou dinheiro com isso. (…).
Ao longo das últimas três décadas, bandas dos dois lados do Atlântico, têm usado
os seis segundos do solo de bateria de ‘Amen, Brother’ enquanto inspiração. [Dos
primeiros samples: “King of the Beats”
(1988), p/ Mantronix \/ “Bring
the Noise” (1988), p/ Public Enemy \/ “Wordz Of Wisdom” (1989)
p/ 3rd Bass \/ “Straight
Outta Compton” (1989), p/ N.W.A.]. O vocalista Richard Lewis Spencer
lembra-se do dia em que o gravaram em Atlanta, Georgia, na primavera de 1969.
Os Winstons estavam
encravados no estúdio necessitando de um lado B para a sua nova canção ‘Color Him Father’. Por
fim, decidiram gravar um instrumental, livremente baseado numa velha canção gospel chamada ‘Amen’. [Jester Hairston
tinha feito os arranjos para Sidney Poitier cantá-la
no filme “Lilies of the
Field” (1963), real. Ralph Nelson, estreado em Portugal como “uma obra de
cinema do mais alto significado”, quinta-feira, 10 de dezembro de 1964 no
cinema São Jorge. Curtis Mayfield viu o filme [1]
e fez novos arranjos para os The Impressions (Curtis,
Sam Gooden e Fred Cash) em 1964]. Elementos do instrumental dos Winstons vieram
de um riff de guitarra que, o
legendário músico de R&B, Curtis Mayfield, tinha tocado uma vez para
Spencer. Mas eles não tinham música suficiente para a faixa completa, então
decidiram esticá-la adicionando-lhe um solo de bateria. ‘A
banda não queria de facto ensaiar a canção. Nós não estávamos lá para fazer
‘originais’, éramos uma banda de bar. Os rapazes estavam um pouco irritados,
eles queriam tempo livre, então, foi tipo a despachar’, diz Spencer. A meio da
faixa, os outros instrumentos calaram-se, enquanto o baterista Gregory
Cylvester ‘GC’ Coleman bate por conta própria durante quatro compassos. ‘Em
cerca de 20 minutos tínhamos uma canção tocável’, diz Spencer. Quem criou o solo de bateria
exatamente, não é claro. Spencer diz que o orientou, enquanto Phil Tolotta, o
único membro sobrevivente da banda, discorda, diz que o solo era ‘puro GC’.
(…). Coleman agarrou-se às drogas e morreu sem abrigo e indigente nas ruas de
Atlanta em 2006. Spencer pensa que é improvável que ele estivesse ciente do impacto
do seu solo de bateria, gravado há décadas.” [2]
P. ex. o solo de bateria Amen
em “I Desire” (1986),
p/ Salt ‘N Pepper ♫ “The Crablouse” (1994) p/
Lords of Acid ♫ “Deutschland Has Gotta Die!”
(1996), p/ Atari Teenage
Riot ♫ “No Remorse (I Wanna Die)”
(1997) p/ Atari Teenage Riot & Slayer ♫ “Powerpuff Girls”
(1998-2005) ♫ “Futurama” (1999-2013).
Das ruas chiques de
Paris, um cadáver normal. Dominus
Vobiscum, “O Senhor esteja convosco”, “este é o cartão da cerimónia fúnebre
de Stiv Bators. Realizou-se em Cleveland no velho clube Babylon A Go Go, 2523
Market Street. Marian e Steven J. Bator Sr., os pais de Stiv, estiveram lá, um simpático
casal polaco, rodeados por paletes de envelhecidas descargas-punk de Cleveland e jovens parasitas do rock alternativo. Para um velório foi um
momento incrível. Era suposto a VJ da MTV, Martha Quinn, estar lá,
visto que ela e Stiv namoraram recentemente ou algo parecido … De qualquer
forma, apenas as câmaras da MTV apareceram. Mostraram-se videoclips de pessoas
famosas que não puderam levar o seu balofo rabo a Cleveland. (…). E um
formidável de Lydia Lunch. Ela contou uma história de como, ‘A primeira vez que
encontrei o Stiv foi no banco de trás de um táxi. Fiz-lhe um broche. Gajo
simpático, pichota grande’.” [3] Em 1978, Stiv
participou numa sessão fotográfica / entrevista de Brooke Shields,
então uma jovem muito sábia de 12 anos, para um episódio do programa de TV por
cabo, “The Efrom Allen Show”. Em 1988, sofreu
uma experiência de quase-morte
em palco. “Ele morreu, durante um minuto, após uma rotineira performance de auto-estrangulamento dar
para o torto. Se ele não se tivesse mijado, alertando os colegas da banda e os
membros da equipa, que algo estava errado, ele poderia não ter sobrevivido.”
Em 1990, Stiv Bators é atropelado por um táxi ao atravessar uma rua em Paris. “Ele
foi transportado para um hospital parisiense depois do acidente, mas foi-se
embora antes de receber qualquer tratamento. O roqueiro reclamou que estava
fino, mas depois morreu durante o sono mais tarde nessa noite. A namorada de
Bators, Caroline Warren, afirmou que espalhou algumas das suas cinzas no túmulo
de Jim Morrison, mas também guardou algumas para snifar, numa tentativa de
ficar mais perto do seu falecido amante.” Provavelmente,
outra inverdade, contada por John
Waters: “A sua namorada disse-me que depois do funeral snifou as cinzas
dele.” [4]
Sardinha viva a saltar da
cesta dos anos 80:
█ “Kokomo” (1988), p/ The Beach Boys. “A canção surgiu quando o produtor
musical Terry Melcher foi contratado para trabalhar numa música dos Beach Boys
para o filme ‘Cocktail’ com Tom Cruise. Os dias de glória dos Beach Boys tinham
ficado para trás, e eles estavam a tocar em feiras e espetáculos nostálgicos.
Eles foram uma das bandas mais populares dos anos 60, e tinham uma data de
canções sobre diversão e pândega, razão pela qual foram convidados para gravar
para o filme. Na entrevista com Mike Love, ele contou como aconteceu: ‘Terry
estava no estúdio produzindo uma faixa com uma maquete, porque nos pediram para
fazer uma canção para a banda sonora do filme ‘Cocktail’, protagonizado por Tom
Cruise. Então, foi-nos pedido pelo realizador para arranjar uma canção para
esta parte do filme onde o Tom Cruise passa de barman em Nova Iorque para a
Jamaica. Então, foi aí que eu bolei a ideia do ‘Aruba, Jamaica’, essa parte’.
(…). Melcher era filho da atriz Doris Day. Em 1964, ele
trabalhou como produtor na Columbia Records, onde se juntou ao futuro Beach
Boy, Bruce Johnston, no êxito ‘Hey Little Cobra’, que
foi atribuído aos Rip Chords. (…). Terry Melcher escreveu a canção [Kokomo] com
a ajuda de John Phillips, antigo membro dos Mamas And The Papas, juntamente com
Mike Love e Scott McKenzie, que teve um êxito em 1967 com ‘San Francisco (Be
Sure To Wear Some Flowers In Your Hair)’. A filha de Phillips, Chyna, estava no
grupo Wilson
Phillips com as filhas de Brian Wilson, Carnie e Wendy.” – Em 2004, Bob &
Tom aperfeiçoaram a canção com a paródia “Camel Toe”: “Your
biscuit, your beavage I see your tooter cleavage / Your monkey, your muffin you
aint hiding nothing / Your koochie, your flapper your showing off your snapper
/ Your camel toe, it looks alright so baby let it show / Looks like a big taco
/ I see your camel toe.” █ “Just A Gigolo” (1985),
p/ David Lee Roth. “É uma canção popular,
adaptada por Irving Caesar em 1929 da canção austríaca ‘Schöner Gigolo, armer Gigolo’,
composta em 1928, em Viena, por Leonello Casucci para a letra de Julius
Brammer, escrita em 1924. (…). A versão original é uma visão poética do colapso
social vivido na Áustria após a Primeira Guerra Mundial, representado pela
imagem de um ex-hussardo que se lembra de desfilar no seu uniforme, ao passo
que agora ele tem que se sustentar como um solitário bailarino contratado.” [5] █ “Shake You Down” (1986),
p/ Gregory Abbott. “Shake you down é uma
frase que Abbott criou, a qual, julgava ele, expressava a forma como um homem se
sente quando vê uma mulher atraente – ‘Girl, I want to shake you down’. Ele
tentou o parlapié numa amiga e quando ela respondeu positivamente, tornou-se no
título para uma canção que ele estava a trabalhar. (…). Este foi o único êxito
de Abbott. Antes de ser lançado, ele era professor de inglês na Universidade de
Berkeley, e aos 8 anos era membro do Coro da Catedral de St. Patrick. Ele foi
casado entre 1976 e 1979 com a cantora Freda Payne, que teve um sucesso em 1970
com ‘Band of Gold’.” █ “Cherish” (1985) p/ Kool & The Gang. “Durante a produção o álbum ‘Emergency’ (1984), a
banda decidiu gravar nas Bahamas, nos estúdios Compass Point em Nassau.
Enquanto trabalhavam na praia, o vocalista ‘JT’ Taylor observava os filhos dos
membros da banda alegremente a brincar e pensou para os seus botões ‘como somos
abençoados. Deus tem sido bom para nós e devemos estimar (cherish) isso’. Taylor apresentou a ideia ao baixista, Robert
‘Kool’ Bell, que gostou.”
█ “Paid In Full” (1987), p/
Eric B. & Rakim. “Neste clássico do início
do hip-hop, Rakim canta sobre a
satisfação de ganhar dinheiro fazendo aquilo que gosta, que é fazer música. Em
contraste com muitas canções rap
posteriores, onde os MC pavoneiam a sua excessiva riqueza, Rakim é bastante
humilde na sua canção, com o dinheiro permitindo-lhe a liberdade de comprar um
prato de peixe e ser pago por trabalho honesto.” █ “Copper” (1982), p/ Tones on Tail. “Os Tones on Tail foram um projeto
musical paralelo de Daniel Ash, do grupo de rock
gótico Bauhaus, juntamente com o seu amigo da escola de arte, colega de quarto
e roadie dos Bauhaus, Glenn Campling,
em 1982. O nome da banda é uma referência à forma como os tons de calibração
eram gravados na ‘cauda’ de bobinas. Após a dissolução dos Bauhaus em 1983,
juntou-se-lhes o baterista Kevin Haskins. A sua música foi descrita por um
crítico como doom-e-dance-pop. A
banda separou-se em 1984, pouco antes de Ash e Haskins formarem os Love and
Rockets.” [6] █ “Music is a Better Noise” (1980), p/ Essential Logic.
“Lora Logic, nascida Susan Whitby, saxofonista, cantora e compositora inglesa,
foi, fugazmente, membro do assombroso grupo de punk rock X-Ray Spex. É o
saxofone de Lora no primeiro single
dos Spex, ‘Oh Bondage, Up Yours’ (1977). Mas o que Lora fez a seguir foi ainda mais
grandioso. Formada em 1978, a banda Essential Logic atrai um grupo de músicos (masculinos) em torno das
suas explorações de uma sumptuosa mistura de jazz, punk, poesia beatnick e berros. Dizer que ela ‘abriu
novos caminhos’ nem chega perto, que tal: ‘ela colonizou um novo planeta’. O
primeiro single dos EL, na sua
etiqueta própria Cells Records, foi ‘Aerosol Burns’ (1978), uma furiosa canelada combinada com o que
pode ser um discurso contra a domesticidade, mas quem sabe? Como muitos discos
dos EL, os vocais eram outro instrumento, ao lado do furioso sax de Lora, mas
não tão coerentes. ‘Aerosol Burns’ foi seguido por um EP sem título, na Virgin (1979), que foi retirado após
objeções da Disney – a capa exibia alguém num fato de coelho da Disney. Agora,
Lora estava a combinar o seu trabalho nos EL com uma existência paralela
cantando e tocando na encarnação de finais de 70 / início de 80 dos Red Krayola
de Mayo Thompson – na época, conhecidos como The Red Crayola (ela está nos
álbuns ‘Soldier Talk’ (1979) e ‘Kangaroo?’ (1981) e em numerosos brilhantes singles, um dos quais, ‘Born in Flames’ (1980).”
█ “88 Lines About 44 Women” (1982) p/ The Nails. “O vocalista dos Nails, Marc Campbell,
escreveu a letra desta canção e compôs a música com o teclista David Kaufman. [Campbell
disse: “‘88 Lines’ foi tão simples que foi estranho. Os Nails tinham um estúdio
no nosso sótão em Manhattan. Era no tempo em que se podia alugar todo o andar
de alguma antiga fábrica por 1000 dólares, e tínhamos posto lá um pequeno estúdio
de gravação e lugar de ensaio. O meu teclista, David, e eu estávamos a trocar
de posições na banda, comigo a tocar bateria e ele a tocar viola baixo, e
estávamos apenas a executar alguns riffs
no seu novo teclado Casio, que tinha algumas faixas rítmicas pré-programadas. A
breve faixa rítmica que se ouve em ‘88 Lines’ foi tirada diretamente do Casio.
Ele ligou essa pequena faixa rítmica e eu estava na bateria e gostei do que
ouvi. Então peguei na cassete que fizemos desse riff e fui para casa. Apercebi-me que havia lá quatro ou cinco
minutos aproveitáveis de riff, e que
isso acomodaria 88 versos ou 44 dísticos. Isso determinaria a duração da
canção. Curiosamente, 88 é um número bastante cósmico. Existem 88 teclas no
teclado. ‘Rocket 88’
foi uma canção chave do rock and roll.
Então pensei, sobre o que é que se pode escrever em 88 versos? Sobre o que é
que se pode escrever em 44 dísticos? Bem, quero dizer, o que é que existe por
aí, verdadeiramente, senão mulheres?”].
A canção é exatamente o que o título diz: uma breve descrição de 44 mulheres,
cada uma recebendo dois versos. Campbell
entrou naquilo que ele chama um ‘estado de transe’ quando começou a escrever
sobre as mulheres, algumas eram reais, outras foram inventadas e algumas ele
não tem a certeza; como Marc acredita, a sua mente pode ter construído algumas
das memórias. Uma das mulheres na canção – aquela cujo verso é ‘Tanya, turkish,
liked to fuck while wearing leather biker boots’ – tornou-se namorada de
Campbell, cerca de 30 anos depois de ele a ter posto na canção. Ele disse em
2012: ‘Divorciei-me há três anos após 18 de casamento e foi devastador. Alguém
disse, Marc, tens de espreitar esta coisa chamada Facebook? Então eu espreitei
esta coisa chamada Facebook e liguei-me a velhos amigos em Manhattan, e
decidimos que eu iria de carro até Manhattan a partir do Texas, e visitaria os
meus velhos amigos e jantaria com eles. E uma das mulheres presentes era Tanya.
Bom, juntámo-nos e o resto é história.”
____________________
[1] Curtis Mayfield: “Eu tinha ido ver o
filme ‘Lilies of the Field’, e a canção ‘Amen’ foi muito inspiradora para mim,
assim como foi o filme … Naturalmente, decidi fazer uma versão dela. Montámo-la
no estúdio, começando com uma melodia ‘swing low sweet chariot’, e depois chegámos
a essa canção em particular com algo de ritmo de marcha.”
[2] Impactante é antonomásia da elite portuguesa.
Numa impactação, em 2015, dois dos mais impactantes líderes, José Maria
Ricciardi, vedeta da boa gestão bancária, e Marcelo Rebelo de Sousa, vedeta da
gramática generativa de olaria, impactaram. “Em fevereiro, a TVI recusara-se a
transmitir um direito de resposta de Ricciardi, no qual eram tecidas fortes
críticas ao comentador. A polémica começou quando Marcelo afirmou no seu espaço
semanal na TVI que o BESI, liderado por Ricciardi, avalizara a emissão de papel
comercial pela holding Espírito Santo
International. Ricciardi respondeu com um violento comunicado em que desmentia
as declarações de Marcelo e frisava que, durante anos, o comentador passou
férias no Brasil a convite de Ricardo Salgado. O presidente do BESI enviou
também um texto de direito de resposta para a TVI, mas a estação recusou
transmitir a declaração, alegando que a mesma continha ‘expressões
desproporcionalmente desprimorosas’ a respeito de Marcelo. (…). Ricciardi
refez esse texto e entregou nova declaração, mas a TVI manteve a recusa,
invocando que conteria outras expressões igualmente desprimorosas. Numa das
frases contestadas pela TVI, Ricciardi refere que Marcelo ‘não reúne as
condições de imparcialidade, isenção e objetividade que lhe permitam uma
avaliação séria e ponderada’”, no Diário
Económico.
Proporcionalmente
primorosas expressam-se. Bristol
Everett, 1,65 m, olhos azuis, cabelos loiros, nascida a 1 de janeiro de
1994, no Colorado. Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos}
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{fotos} {fotos}.
– Emma
Nicholls, 1,65 m, 55 kg, 81-71-86, sapatos 38, olhos e cabelos castanhos,
nascida a 22 de março de 1991 em Cambridge. Contagiada pela cidade é uma
autêntica rata de biblioteca. Ela é tipo a rapariga sabichona perfeita. Tem óculos
sexy, mamas grandes e adora ler, livros e jornais. Obra pictórica:
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{fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. – Yolanda F, 1,73 m,
50 kg, 88-63-91, olhos azuis, cabelos castanhos, nascida a 1 de janeiro de 1990,
na Rússia, t.c.c. Ilona, Yuta A, Yuta B. “Muito bonita e sexy, Yuta A é
uma estudante de pós-graduação em design e adora História e Arte. Ela gosta de
dançar e, na maioria dos seus escaldantes vídeos vemo-la posar travessa
enquanto dança sensualmente.” Yuta
A: “Estudo na universidade para ser designer
de moda masculina. Também gosto de História e Arte bem como de cantar. Gosto de
dançar estilos modernos.” Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}
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Susannah
Benjamin
“nasceu em Nova Iorque no verão de 1993. Ela está a fotografar desde os 11 anos
e seu trabalho tem sido publicado desde os 13.” “O meu trabalho explora temas
de metamorfose, adolescência, autoimagem, etc.” “Susannah é uma preternatural
contadora de histórias. Escreve desde que se lembra, ela começou a traduzir as
suas histórias em imagens os 11 anos, quando a mãe lhe deu uma câmara compacta da
Kodak pelo Natal. Ela descreve a sua cidade natal de Greenwich, Connecticut,
como realidade banal, e encontrou um meio de viajar para outro lugar com a
câmara. A fotografia era uma forma de escape, uma maneira de criar novos
mundos. O seu estilo é baseado numa narrativa, com alto contraste e humor
pesado. Para ela, a fotografia não é sobre uma pessoa bonita num lugar bonito,
é sobre a interação entre o fotógrafo e o modelo.” “Em 2011, com
17 anos, Susannah foi chamada para trabalhar numa sessão fotográfica para a
Beyoncé. Jenke Tailly, o agente criativo de Beyoncé na altura, era representado
pelo mesmo agente da Susannah. ‘Ele queria trabalhar comigo porque gostou do
meu trabalho, e deve ter partilhado com a Beyoncé’, disse Susannah. ‘Beyoncé
gostou realmente do aspeto narrativo do meu trabalho. Ela tinha acabado de
fazer 30 anos, e tinha feito tudo o que há para fazer no planeta, de modo que,
aparentemente, procurava descobrir algum novo talento’. Susannah criou algumas
ideias para as sessões de fotos da Beyoncé, e Beyoncé adorou os conceitos, mas
Beyoncé partia em tournée e Susannah prestes a iniciar a sua primeira semana na
faculdade, o timing não estava certo.
Em vez disso, foi oferecida outra oportunidade a Susannah. ‘Eles disseram, ela
vai fazer concertos quatro noites na tua cidade, porque não és a sua fotógrafa
de imprensa numa dessas noites?’” Susannah:
“Eu senti literalmente que nasci sabendo o que queria fazer. Não considero a
escrita e a fotografia coisas diferentes. Ambas contam histórias. Às vezes
conto histórias com fotos, às vezes com palavras. Como temas, adoro o surrealismo
e raparigas
adolescentes. Mas tento abordar as grandes questões. Sempre que tenho as minhas
incertezas, tento resolvê-las através da minha arte.” “Neste verão passado,
tive raparigas a posar para mim no ginásio de Payne Whitney. Amigos da escola
emprestaram-me os seus uniformes, e todas vestiram-nos, exceto uma, que estava
nua, no centro do círculo de alunas.
Eu queria realmente retratar algo que me estava a perturbar: a ideia de bullying. Até pudemos usar a arena de
luta greco-romana. Catorze raparigas em formatura, a intimidar aquela rapariga
no centro.”
{flickr}.
[3] Uma boa história, provavelmente,
inverdadeira. Não sendo inédito a carne de Stiv Bators na boca de uma mulher, “Caught
With The Meat In Your Mouth” (1981), p/ Dead Boys, Lydia
conheceu-o aos 14 anos, trazia ela um gravador com uma cassete de Iggy Pop and
The Stooges. Todavia, ela garante que os Dead Boys são
uma grande foda, porque os fodeu e eles escreveram-lhe “I Need Lunch” (1977): “Well
I, baby, I don't need romance / You know, girl, I just wanna get in your pants”.
Lydia Lunch
“depois de chegar a Nova Iorque, com 16 anos, vinda de Rochester, com nada mais
que ‘uma pequena mala vermelha, um casaco de inverno e uma atitude do caralho’,
ela trabalhou como empregada de bar e go-go
dancer no Baby Doll Lounge, nas Church e White Sts., em Tribeca, na baixa
de Manhattan. [“Baby Doll”
(1982), real. Tessa Hughes-Freeland, c/ Ferne e Irene, duas dançarinas do Baby
Doll Lounge]. Lydia conheceu os Suicide no Max’s Kansas City, (que se tornaram
nos primeiros amigos em NYC) e Willy DeVille (que lhe deu o nome de Lunch,
porque ela muitas vezes roubava o almoço para os Dead Boys). Em seguida, ela
foi viver, durante cerca de um ano, com o então namorado, James Chance (nascido
James Siegfried), que tinha vindo para Nova Iorque (de Milwaukee) na última
semana de 1975.”
[4] “Stiv Bators e os seus
amigos, o guitarrista Jimmy Zero e o baixista Jeff Magnum, procuravam músicos
em Cleveland, Ohio, em 1975. Eles eram grandes fãs de Iggy Pop e queriam tocar covers do Iggy e estroinar.
Simultaneamente, o guitarrista Cheetah Chrome e o baterista Johnny Blitz tinham
uma banda chamada Rocket
From The Tombs, juntamente com David Thomas e Peter Laughner (Thomas e
Laughner mais tarde formaram os Pere Ubu), mas era um
pouco artística demais para Chrome e Blitz. Os Rocket From The Tombs
separaram-se e Bators, Zero e Magnum conheceram Chrome e Blitz no verão de
1975, e juntos formaram uma banda nova. Chamaram-se Frankenstein, fizeram o
primeiro concerto no Dia das Bruxas desse ano. Os Frankenstein deram apenas
quatro concertos em Cleveland e gravaram um EP-maquete intitulado ‘Eve Of The Dead Boys’
com três canções – ‘Sonic Reducer’, ‘High Tension Wire’ e ‘Down In Flames’. Era
difícil marcar concertos nos conservadores clubes de Cleveland e eles
separaram-se, frustrados, três meses depois. Na Páscoa de 1976, Stiv foi
convidado a ir a Nova Iorque, pelo guitarrista dos Heartbreakers, Johnny
Thunders (ex-membro dos New York Dolls). Stiv gostou tanto da atmosfera de Nova
Iorque que após regressar a Cleveland queria voltar com o resto dos Frankenstein.
A banda era agora chamada Dead Boys, tomando o seu nome da canção dos
Frankenstein ‘Down In Flames’ (‘Dead boy, running scared’). Eles mudaram-se
para Nova Iorque em julho de 1976 e a sua primeira aparição no CBGB, em agosto, foi
assegurada em seu favor por Joey Ramone (The Ramones), que os
havia conhecido anteriormente em Youngstown, Ohio. (…). Depois da separação dos
The Wanderers em
1981, Stiv formou The Lords Of The New Church com Dave Treganna no baixo, Brian
James na guitarra (ex-Damned)
e Nick Turner na bateria (ex-Barracudas). Mesmo no
princípio, a banda chamava-se The Damned Dead Sham Band, com Stiv nos vocais,
James na guitarra, Treganna no baixo e Rat Scabies (dos Damned) na bateria.
Eles fizeram um concerto pontual em Clarendon, Londres, em 1980. Mais tarde,
Scabies foi substituído por Turner. Os Lords combinavam o punk dos anos 70 com os apocalípticos dos anos
80 para criar um som original. Com os Lords Stiv obteve finalmente o merecido
sucesso na Europa e também nos EUA. Os Lords gravaram três álbuns. O primeiro
autointitulado ‘Lords Of The New Church’ (lançado em 1982) tem uma intensa
energia escura com canções como ‘New Church’, ‘Russian Roulette’ e ‘Open Your Eyes’. Em 1983
os Lords editaram o seu segundo LP intitulado ‘Is Nothing Sacred?’. As canções
mais conhecidas desse álbum são ‘Dance With Me’, ‘Black Girl / White Girl’
e uma versão da veneranda ‘Live
For Today’ dos Grass Roots. O último álbum de estúdio, ‘The Method To Our
Madness’ (lançado em 1984), é talvez o mais popular disco dos Lords com canções
como ‘Murder Style’,
a canção título ‘Method To
My Madness’ (com uma engraçada interjeição dita pelo dono da Illegal Records,
Miles Copeland: “Well boy, you better shut your mouth / You can't afford to
bail / Now don't go telling secrets / This record's gotta sell”) e a formidável
balada ‘When Blood Runs
Cold’.”
[5] O último filme com Marlene Dietrich
chamava-se… “Schöner
Gigolo, armer Gigolo” (1978), real. David Hemmings, c/ David Bowie (Paul
Ambrosius von Przygodski), Sydne Rome
(Cilly), Kim Novak (Helga von Kaiserling) … transmitido na RTP1, no programa
“Lotação esgotada” dia 29 de maio de 1991. “Terceira longa-metragem realizada
por David Hemmings, ator britânico que Antonioni revelou em ‘Blow Up’. Neste
filme, Hemmings traça o retrato de um jovem aristocrata de origem prussiana,
cuja família ficou arruinada após a I Grande Guerra. Ao descobrir o fascínio
que exerce sobre o sexo oposto, o ovem encontra no ato de seduzir um meio de
sobrevivência. David Bowie surge como o protagonista ideal desta história
amarga, onde se destaca igualmente a atriz Marlene Dietrich, que com este
título se despediu definitivamente da sétima arte.”
[6] “No outono de 1982, a Fantagraphics
publicou o primeiro número de Love
and
Rockets,
uma revista a preto e branco apresentando histórias e arte dos irmãos Jaime,
Gilbert e Mario Hernandez, t.c.c. Los
Bros. Hernandez. Esta banda desenhada inicial, influenciada pelo amor dos
irmãos pela BD Archie,
ficção científica, punk rock e a sua herança latina do sul da
Califórnia, lançou as fundações para uma das mais ambiciosas, influentes e aclamadas
bandas desenhadas independentes de todos os tempos.”
{Esboço para uma série
de TV}. “Na década de 1980, uma série em quadrinhos inovadora, inteligente
e divertida surgiu na revista Love and Rockets e foi aclamada pela crítica,
pelo público e pelos leitores do mundo inteiro. Era Locas, de Jaime
Hernandez, que contava as aventuras de duas jovens amigas, Maggie e Hoppey,
num mundo maluco que quase poderia ser o nosso. Ao mesmo tempo em que têm
problemas para conseguir dinheiro e pagar o aluguer, a dupla ainda convive com
super-heróis desmiolados, romances confusos, dinossauros, irmãos chatos,
bilionários mulherengos e gajos passados.”
“A personagem central da
história ‘Locas’, de 1981 até 2011, Margarita Luisa ‘Maggie’
Chascarrillo é uma chicana (mexicana-americana) nascida e criada na ficcional,
maioritariamente chicana, cidade do sul da Califórnia, Hoppers. Na adolescência
ela descobre um talento para o trabalho de mecânico e uma paixão pela cultura punk rock.
Esta última quebra o gelo entre ela e a irada e alienada Hopey, de quem se
torna melhor amiga e, eventualmente, ora sim ora não, amante. Após um período de
dois anos de aventuras no país e no estrangeiro como assistente do mecânico
Rand Race, por quem tem uma não retribuída paixoneta, abandona a vida de
mecânico. Maggie
aceita uma série de trabalhos bizarros, um romance de dois anos com o amigo de
infância, Ray, seguido por outra relação aberta com Hopey, seguida por um longo
período de errância. Finalmente, reunindo-se com Hopey de volta a casa, estabelece
ligação com o seu antigo namorado do liceu, Tony Chase, e casa-se com ele,
apenas para se divorciar amigavelmente dois anos depois, porque ainda está
inquieta e insatisfeita. Logo depois, aceita o seu primeiro emprego fixo em
anos, como administradora de um complexo de apartamentos. Vários anos mais
tarde, ela completa o ciclo da sua carreira abrindo a sua própria garagem. Ela
até consegue encontrar o amor duradouro.”
“Esperanza Leticia
‘Hopey’ Glass é a melhor amiga e, por vezes, amante de Maggie. De mistura
genética escocesa e colombiana, quando criança resiste às tentativas da mãe
para fazer dela uma estrela de TV. No liceu, Hopey, no princípio, é amiga da
cadela-mor da turma, mas depois cai sob o encanto do seu colega, o altaneiro
guitarrista de punk rock, Terry Downe, fugindo de casa para
viver com ele num pardieiro punk. Ela
distancia-se da mãe, que a criou a ela e ao seu irmão, Joey, depois de se
divorciar. Enquanto Hopey abraça o estilo de vida ‘punk zangado’, rapidamente inverte a sua relação com Terry e, no
final, troca-o pela Maggie. No entanto, continua a tocar (mal) viola baixo na
banda do Terry, deixando Hoppers e Maggie para ir em tournée. Na sequência do
suporte acrimonioso da banda, Hopey regressa a casa com o seu roadie Tex, acidentalmente ficando
grávida dele e sofrendo um aborto espontâneo. Uma reconciliação com Maggie
prova-se de curta duração, quando elas se separam outra vez, depois de uma
amarga discussão sobre as suas atitudes contraditórias face à sua identidade
hispânica. Quando a banda da Hopey sai em tournée, algum tempo depois, ela e
Aggie têm um reencontro agridoce e voltam a juntar-se noutra relação aberta que
sobrevive, tanto o casamento da Maggie como a Hopey ter-se enrolado com a
colega Rosie. Hopey, passados os dias de rebeldia punk, torna-se professora assistente de jardim-de-infância e,
finalmente, professora, assentando com uma mulher não identificada com quem
cria um filho.”
Antes de assentar, Pedro
Passos Coelho tragava livros. “‘Queria coisas mais diretas. Os autores
existencialistas que problematizavam matérias sobre as quais eu também me
interrogava’. E deu como exemplos Kafka, Sartre e até Voltaire: ‘Li Kafka muito
depois da Fenomenologia do Ser, de Sartre. Li Voltaire muito mais cedo do que
consegui ler Camilo ou Eça’.”
Precedendo a existência a essência, Love &
Rockets é um clube de strip, com duas localizações,
Fortitude Valley e Petrie Tce, em Brisbane, Austrália.
197 Comments:
At 10:02 da manhã, Anónimo said…
Este comentário foi removido pelo autor.
At 11:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
2.º post sobre 1984. Epá, já leste isso. Estava a escrever o resumo e explicar a opção tradutória de “book nerd” por “rata de livros”, no caso da Lily Carter, estava indeciso entre rata de biblioteca, suponho eu, é o masculino de rato de biblioteca, depois deixei para a Emma Nicholls que, por ser mais cheia, e ter nascido em Cambridge, deve passar os dias em bibliotecas. Só que entretanto tive um problema técnico, ou seja, esta merda bloqueou, tive de desligar tudo, e voltar ao click zero. Let’s go a resumo.
Não pude deixar de pincarar (colocar nos píncaros, se não existe, devia existir um verbo) os nossos mais ilustres atuais. A expressão “moer caranguejo” vem de Jerónimo de Sousa, usei-a de forma a significar o absurdo que, no fundo, são os nossos mais ilustres (exceto a ministra da Finanças que passa a ferro, e claro, por razões superiores Passos Coelho e Dias Loureiro). Não consegui confirmar a frase de Zola sobre Baudelaire, mas não me admirava nada, pois esta maltosa é um bando de marias invejosas.
Neste período de suspensão da luta de classes, quis meter pelo meio uma nota científico-ó-económico, de reais ameaças à economia como o galo nos EUA e os duendes na Islândia. E nas cidades, como Veneza, onde as pessoas esperam que a avó morra para poderem rentabilizar o imobiliário; Lisboa é a mesma coisa.
Em 1984 tivemos o julgamento do tipo que mandou Sartawi para o além. Foi belo espetáculo, não houve evolução entre bófias e juízes, estão exatamente como agora: uns idiotas. Ele foi condenado a 3 anos, mas engraçado foi ele ter comunicado aos amigos que o povo luso era bom e compreensivo, para não fazer ataques por cá. É assim, pelo passa palavra que cresceremos. Bom, o Supremo anulou a sentença, e não sei qual foi o desfecho.
O título é país de fé, no caso da justiça, é. (Toda a gente o diz antes de ser presa, depois, percebem como a coisa funciona). Mas também podia ser país de pé, que foi no caso do campeonato de futebol em França. Lembro-me de ver o jogo e não acreditar que Portugal vencia a França… até perder.
É extraordinário o YouTube não ter deitado abaixo o vídeo “Rapto do Serralho”, já estava preparado para ele já lá não estar quando publicasse o post, mas resiste e com poucas visualizações. Serve para exemplificar como a música de qualidade excita os neurónios mais intelectuais. O mesmo vídeo com música dos Scooter não fará empreendedores dinâmicos.
Uma das coisas muito boas da nossa cultura é pançudos a falar de futebol na TV. Ora, num programa da TVI estiveram 20 minutos a falar de coisas que não existiam. Está na nota 3.
Tens que ver “The Bourne Identity”, por isso é que meti, nem sei se chegou a passar na TV lusa, mas o seu interesse cultural justifica. Tens que ver o link “repugnante”, usei a palavra por supor ser o sentimento de um panasca ao beijar uma gaja, mas a cena é histórica, o realizador esmerou-se até ao clímax final, eles rolar nos lençóis e a câmara descer para os anjinhos no catre dos pés da cama. Genial.
O saudoso Automan. O manual das mulheres: o Malleus Maleficarum. São as instruções que acompanham a mulher moderna.
O “Amen, Brother” é um correspondente na música ao “Wilhelm scream” no cinema. Uma citação que os músicos usam. Até está nas Powerpuff Girls e no Futurama do gajo dos Simpsons. O tipo que o tocou morreu sem cheta e sem-abrigo.
O saudoso Stiv Bator morreu atropelado por um táxi em Paris (not me). Reproduzi o que será uma inverdade, que Lydia Lunch o conheceu ao fazer-lhe um bico num táxi (not me again). É pouco provável, creio que ela tinha 14 anos quando se conheceram. Não que uma coisa invalidasse a outra, pois não tem nada a ver com sexo, é apenas um ato primário de sucção, mas não me parece ser coisa da Lunch. Mas isto quem vê bocas não vê gargantas (fundas). No entanto, ela diz que que eles são uma boa foda, porque os fodeu a todos, eles dedicaram-lhe uma canção, I Need Lunch, e ela ganhou o nome artístico de Lunch por ser conhecida por roubar almoços para os Dead Boys.
At 11:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... esqueci-me. A RTP passa hoje o filme "Sei lá", baseado na obra da maior escritora lusa de todos os tempos, a Rebelo Pinto, só isto é garantia de qualidade. Enquanto não vem o filme sobre obra do Chagas that's the filme a ver (eu vou pôr a gravar ver para a semana com um cocktail que espero comprar com o meu cartão do clube do Mini Preço).
At 12:56 da tarde, Anónimo said…
Táxi, tu és igual a este gajo:
https://www.youtube.com/watch?v=ZeAM1vwEcFg
At 1:03 da tarde, Anónimo said…
Ainda o velho PREC:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/127925801817
At 1:07 da tarde, Anónimo said…
Efeitos especiais altamente elaborados:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/127920010757
At 3:56 da tarde, Anónimo said…
Alto! Pára tudo!! O Valter Mãe agora tem uma barba:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-senhor-emilio-1706057
Ou é por razões de design pessoal ou o fisco penhorou as gilletes do Valter.
At 11:07 da tarde, Anónimo said…
Táxi, tu que passas a vida a citar Lacan, o que achas que Lacan diria disto:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Gente/Interior.aspx?content_id=4753010
At 11:17 da tarde, Anónimo said…
Conheces a Tila Tequila, conheces? (deve ser sobrinha do Tilo Krassmann)
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Media/Interior.aspx?content_id=4752982
At 11:40 da tarde, Anónimo said…
O Ronaldo Barthes diz algures que o carro é o equivalente moderno da catedral gótica, mas só agora percebi:
http://docinla.tumblr.com/post/125887595603
At 12:35 da manhã, Anónimo said…
Aquela notícia da estátua de cera do Ronaldo deu-me uma ideia para um filme, "Bem vindo ao Museu de Cera do CR7".
Na estreia do Museu de Cera do CR7 acontecem estranhos eventos. Depois do convívio a bolachas e vinho do Porto, eis que o CR7 desaparece no Museu. Uma brigada especial penetra no Museu à procura do CR7. É aqui que começa o horror, aparecem dezenas, centenas de estátuas de cera do CR7. Um labirinto de estátuas de cera. Mas tudo acaba bem. Finalmente, CR7 é resgatado daquele labirinto horroroso, agora consumido em chamas. Abraços, lágrimas de alegria. Champanhe. Alguém põe um cigarro na boca do CR7. O súbito cheiro a cera queimada revela um tenebroso engano...
Não é tão bom como o Cebolo, mas não está mal.
At 1:02 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: a voz do Bugs Bunny, a figura cultural mais importante do século XX. Sou levado a crer que o correspondente no século XXI é Santana Lopes.
A saudosa Cicci esteve na Assembleia, já não me lembro se ela mostrou a teta, como era seu costume. Foi pena ter sido antes do tempo da Assunção Esteves, para podermos ter um nice girl / girl.
Outros efeitos especiais.
Sim, sim, já o tinha visto. Ele tem um programa no Porto Canal. A velha lei da compensação não cresce no alto da moleirinha, cresce debaixo da queixada. Assim, Valter Mãe não tem de acordar de manhã para fazer a barba e dá-lhe um ar mais viril, um chamariz para as fêmeas.
A fase do espelho. É a única que existe, as outras, são fases da lua.
A saudosa Tila, nunca mais tinha ouvido falar dela. Fez mal em meter-se com os judeus, se não arranja um bom spin doctor para virar a coisa, nunca mais arranja trabalho. A judiaria anda sempre assanhada naquela de estar sempre por cima. Houve um vereador de Madrid, destes que entraram nestas últimas eleições, que tinha contado no Twitter, ou algo, há anos, a anedota de quantos judeus cabem num Mini (claro, ele deve ter usado Seat). A judiaria atiçou-se, teve que se demitir.
O carro é o centro da vida. Pelo menos, o banco de trás.
Tonight I'm gonna give you all my love in the back seat
BUBBLE POP ELECTRIC
Gonna speed it down and slow it up in the back seat
BUBBLE POP ELECTRIC
Uh-O in the back seat.
Há um que já não poderá realizar esse filme do museu de cera do filho de madame Aveiro. Lá se foi o Wes. Fica o filme que ele fez sobre o Partido Socialista como os últimos de esquerda.
At 1:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: isto sim. Isto é política. Confronto de ideias. Olha a descrição num jornal de referência:
“O país andava entusiasmado com os últimos acontecimentos no Parlamento: na sessão de sábado 7 de maio de 1887, um deputado exaltado dera uma bofetada ao ministro da Marinha quando se discutia o incidente com marinheiros bêbedos no Arsenal. A dada altura, Henrique de Macedo, de 44 anos, levantou-se para proferir na cara de Ferreira de Almeida, de 40: "Não tenho medo do senhor, nem aqui nem lá fora". Disse-o por três vezes. Nas duas primeiras, o deputado respondeu-lhe por palavras, à terceira foi com a mão.
Seis horas depois, o autor da bofetada era metido na cadeia por quatro meses. A ordem de prisão foi assinada pelo próprio ministro do governo do Partido Progressista. Perguntará o leitor: e o que é que resultou deste "estranho incidente"? "Um ministro fora do poder e um deputado fora da Câmara: um conselheiro da coroa saído dos conselhos da dita coroa, e um oficial de marinha encarcerado nos ferros de el-rei: dois homens ao mar", lê-se numa crónica na revista literária e artística "Ilustração Portuguesa", de maio de 1887, em que se critica ainda o facto de o deputado estar preso "sem culpa formada e sem intimidação de culpa".
Se o debate político fosse assim o país não estaria no cano. Poderíamos andar nos copos.
Ou a jogar (salvo seja).
At 1:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: tens que trabalhar para ser assim na merecida velhice.
If you really got.
A sanita não é digna de um dignitário.
Um grande clássico os oitentas.
Sun, surf, and all the babes in bikinis you could want!
At 1:04 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: o belo computador.
O ataque dos oitentas: nunca pares.
E pinta o braço.
No oeste não se deixavam assuntos pendentes.
Coçar as costas dos costas.
Uma opção estranha do fotógrafo.
As saudosas gémeas.
Big stars.
At 1:48 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: tenho grande esperança no “Sei lá”, estou convencido que é uma profunda análise da geração mais bem qualificada do mundo, aquela que passa o dia na cozinha a comer queijo ralado e saladas de pacote, e passa o dia na sala de estar a ver Mad Men e Breaking Bad, e passa o dia na casa de banho a esfregar Nívea loção refirmante Q10 Energy, sérum pearls anti-rugas Q10 PLUS e Roll-on invisible for black & white fresh, e passa o dia no quarto a experimentar vestidos da mãe. É que os seus dias são full. Amanhã espero vê-lo convencido que será historia on the making.
As melenudas que assustariam Maomé. (por alguma razão ele não gostava de pelos).
Já naquele tempo usavam a ânus como transporter.
At 12:08 da tarde, Anónimo said…
O bunker do Mussolini não é propriamente um resort de luxo, mas não está mal...
Bem vindo ao real do Deserto:
http://www.jn.pt/multimedia/galeria.aspx?content_id=4755110
At 12:50 da tarde, Anónimo said…
"Diz-me, romeiro, quem és tu ? "
http://observador.pt/opiniao/quem-e-passos-coelho/
At 2:33 da tarde, Anónimo said…
Este J. Miguel Tavares é um pouquito atrasadito mental, não?
http://www.publico.pt/mundo/noticia/que-fizeste-ao-teu-irmao-1706514?frm=opi
At 2:44 da tarde, Anónimo said…
Só consegui ler o artigo até meio. Não é atrasado mental, é mesmo fdp.
At 4:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: se o nosso (já saudoso) Cavaco tivesse que ir ao bunker, por hipótese de um golpe de Estado por uma figura menor da política, não estou a ver a Cavaca adaptar-se à espartana decoração, ela que saudadiza muito (outro verbo fulcral na nossa cultura que não existe: saudadizar: ter saudade), a sua tese de licenciatura manuseou A Saudade na Poesia de Hölderlin. Todas as jornadas, ela cita-o ao esposo dear: Sábio mestre, que tal como nós, filho do tempo, / Decretas leis, e , ao mesmo tempo, anuncias / O que o santo crepúsculo esconde. Estive a ver na wiki, a gaja tem mais grã-cruzes que o abrenúncio.
Cavaca falou aos chineses, que, como peixes, nadaram em ela:
"Amor é fogo...", começou Maria pausadamente, e ouviu-se um coro na sala "que arde sem se ver". Depois foi à procura daquela palavra "que é quase única"... E voltou-se a ouvir várias vozes: "saudade".
Já a neta que é cool como a avó vai pela mesma estrada.
Fogo! Bastante adequado, pois o SNS vai ficar um deserto e nós, os camelos, só lá entraremos para ser atijolados.
É fulcral para a nossa cultura pra futuro que a mulher almeje o pénis. Quando ela escreve Passos Coelho revelou-se um bom líder de crise, é disso que está a falar. O pénis poderoso do homem poderoso. É por esta e por outras que ando mortinho por encetar um blog, agora só com frase curtas, sobre a realidade, não percebida, como seria normal, mas interpretada e servida ao povo, que agora é moda, e todos acreditam ser real. Esta nuvem de reportagens sobre os bófias mortos, não apareceu uma declaração, já não direi inteligente, que isso não somos, mas racional. Só disparates. Nenhum especialista a explicar, nada, nicles, só baboseiras e sindicatos. Bom, também é verdade que, em Portugal, só o dr. Quintino Aires explica. Infelizmente um assunto corrediço: o sexo. Algo que todos mentem. Os que fodem mentem que não, veja-se o caso do Clinton, os que não fodem mentem que sim, enquanto o mais provável é terem fodido a mão. Fecham-na em punho e zás, zás, zás, unnnnn. E agora, as coisas estão diferentes, podem ter fodido um bot. Repara no que dizem do site de cornos Ashley Madison:
Hardly any of the so-called women who had accounts with the service checked their emails. Of the 5.5 million females in the database only 1,500 had ever checked their messages, meaning most men were probably dreaming of having an affair with a sex bot.
It’s also a matter of public record that some percentage of the profiles are less than real. A few years ago, a former employee of Ashley Madison sued the company in Canada over her terrible work conditions. She claimed that she’d gotten repetitive stress injuries in her hands after the company hired her to create 1,000 fake profiles of women in three months, written in Portuguese, to attract a Brazilian audience. The case was settled out of court, and Ashley Madison claimed that the woman never made any fake profiles.
At 5:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: esse Tavares faz parte dos Gato Fedorento 2. Quatro manjericos, onde estava o Ricardo Araújo e o careca Mexia, que diziam coisas sobre coisas da coisa portuguesa na TVI. Este Tavares era o liberal, os males do mundo era o Estado, quando se falava no Estado ele apontava o erro, o downhill da economia. Um perfeito pateta. Enfim, é jornalista, destes modernos, nem é preciso dizem mais nada.
Ir à baixa.
Andas improdutivo porque não consegues levantar-te e queres sornar mais um pouco? já há solução.
E ficas com tempo para ir ao restaurante.
Andas indeciso, não sabes que ler na nova estação? deixa a tecnologia ajudar. A mim deu-me o Fates and Furies p/ Lauren Groff, nem sei quem é.
At 5:05 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: coisas que já não existem: substância em Vénus (no monte de Vénus, de qualquer maneira).
Danças catitas.
Catitas danças.
Óleo decente.
Cowboys.
Casas de banho.
Shakar o ass.
Camel toe.
At 5:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: confundes a realidade com a televisão?
Foi porco o que lhe fizeram apenas porque cumpriu o seu dever, dessas que agora por aí pavoneiam, secas, sem nada para dar à humanidade, Merkels e Lagardes, todos elogiam, enquanto Monica que desempenhou o papel feminino, todos atacaram. Papel feminino na época, agora é desempenhado, e até é desejável, pelos homens.
Todos pecam.
Kraftwerk on speed.
At 2:53 da tarde, Anónimo said…
Não. Eu só confundo o Goucha com o Paul Watzlawick,
Olha lá. como é que eles sabem que aquilo deixa um bad taste? Provaram? Bem, confirma a tua teoria.
At 3:11 da tarde, Anónimo said…
Essa do Vénus. É mais uma prova da nossa velhice. A não-depilação é hoje algo dos tempos pré-diluvianos.
O mini-estojo dos candidatos à presidência da Rés Púbica:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128180647501
(a candidata):
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128179089357/the-beautiful-world-of-barbie-oxidixed-redhead
Para quando vires a cara do Poiares ou do Maças:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128178769012
At 3:21 da tarde, Anónimo said…
A fuga dos cérebros:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128176803902
O tetraneto do Bertrand Russell:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128100496887
At 7:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: foda-se! Viste as capas dos jornais de hoje? No capitalismo global já não é o sexo que vende, é a morte. O CM tem uma foto do geninho nanossegundos antes de morrer. O Público tem uma criança morta na praia, o DN, a mesma criança, mas a ser transportada. Isto é um novo furo no cinto da evolução. Será difícil avançar mais. Mas nada de informação. Só screens. Fumo. Gostaria de saber quem mandou os migrantes para a Europa. Com certeza que não acordaram uma manhã e decidiram todos: let’s go to Europe, lá é que é good. Não acredito que seja uma coincidência do caraças. Noutro campo, sempre gostaria de saber como é que o geninho comprou e mobilou uma casa, às suas custas, como ouvi o pai dizer. Não tem nada a ver com a sua morte, mas é um apontamento de economia interessante. Eu, com ordenado de professor, nunca conseguiria comprar uma casa. Uma vez fui ao banco saber como era essa coisa dos empréstimos e eles riram-se.
O Goucha é muito confundido. Cavaco era homem para o confundir com a sua Maria: são ambos artísticos. O que fizeram à Lewinsky foi vergonhoso, ela apenas realizou a sua essência. (Não foi só um bico, Clinton trabalhava como o nosso mais famoso arquiteto, parece que ele estava ao telefone a falar com membros do congresso e… there’s something going on. E há uma cena com um charuto).
É curioso que a crise trouxe a lancheira de volta, por exemplo, mas não trouxe a pentilheira. Ninguém poupou nas Giletes. Penso eu, que isto das estatísticas oficiais não são de fiar. Está tudo muito bem, riqueza, economia a crescer, viva! viva! e as pessoas andam a comer batatas sem mais nada.
É um bom estojo de candidatos, em nada diferente dos que se perfilham ou se chegam à frente. Parece mesmo a Maria de Belém. A cor do cabelo está diferente, mas o resto é igual. Será que o Maçães continuará na política, vença o seu dono as eleições? O Maduro já disse que vai prosseguir a sua carreira internacional de sucesso.
O que se tem notado em Portugal, é uma fuga de cérebros… para os pés. (Pensa-se cada vez melhor). Muito charmoso, Passos que é o 7.º mais sexy poderia aparecer para os debates de cachimbo e revista dobrada na mão e pulôver, ganhava logo votos, mas temo que este seja mais o estilo de Jerónimo de Sousa.
At 7:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: as badasses atacam.
Calypso.
Acho que é um conceito inovador de apanha-bolas.
Polegar em cima.
Bat-mulher.
O acordo da coligação está firmemente fechado.
A empregada doméstica.
Workar o ass.
Vou fazer umas flexões, ver gajas com melhores abdominais do que eu, deixa-me irritado, é como ver os homens na política não lhes crescer cabelos brancos, a mim crescem-me, se soubesse, teria ido colar cartazes por um cargo público.
At 10:02 da manhã, Anónimo said…
Fui ver as capas
http://www.cmjornal.xl.pt/mais_cm/capas.html
Na de hoje, tb tem uma gaja de casaco de peles, óculos de sol e rabo ao léu, a dizer que perdeu um bébé de dragão.
At 10:20 da manhã, Anónimo said…
O Crato era gajo para aplicar isto nos balneários das escolas:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=4758137
At 11:27 da tarde, Anónimo said…
Encontrei a fundamentação teórica da tua hostilidade para com os comentadores de "polítibol" carecas e barrigudos:
http://iunniu.blogspot.pt/2015/09/jejuns.html
At 10:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: cus e morte são as coordenadas cartesianas da nossa cultura em franca expansão. Só espero que, na foto da criança síria dada à costa, ela tenha sido morta de propósito para a sessão fotográfica. Governar, e governar bem, é dirigir a opinião, e para isso, tal como na economia, como explicava o sagrado Schäuble, é preciso dar um empurrãozinho. O efeito tem sido multiplicador já aparece aqui e como não podia deixar de ser nos cartoons.
Eis a notícia que queríamos ler, quando you got it, you mostra it.
Crato devia instituir o estudo em grupo, rende muito mais.
Ó sim, a barriga encolhe a alma ao contrário das boobs.
At 10:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: um site clássico.
Metade de ti pode ser livre.
As ruivas são mais calmas, mais estudiosas e têm mais fun.
Ferreira Leite a vestir-se para o seu comentário semanal.
O condensado de Bose-Einstein.
Uma colher de sopa.
Uma nova dança.
At 10:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: desde que tenho o meu cartão do Mini Preço tem sido assim todas as semanas.
A Taylor.
Como não podia deixar de ser, uma intelectual vem para almoçar.
Isto é tudo um grande pincel.
Não alimentar os animais.
Na sala de espera.
Pergunto-me sempre.
At 1:30 da tarde, Anónimo said…
"Como não podia deixar de ser, uma intelectual vem para almoçar."
Fogo! E como é que um gajo consegue conversar com ela, durante o almoço, acerca de Heidegger, Paulo Rangel, São Tomás de Aquino, etc? Não há um problema de défice de atenção ou isso?
At 4:48 da tarde, Pedro said…
Cães, eu e um milhão e meio de pessoas visualizou este documento - [, um Séneca daqueles (2:40) não tens tu na estante:
https://www.youtube.com/watch?v=d0h_WA-gyJ0
At 8:51 da tarde, Anónimo said…
Aquele não, é da Penguin acho, mas tenho um de uma colecção do JN (só li partes...)
Pedro, há um provérbio chinês ou japonês ou israelita que diz "tem cuidado com o que desejas". Pois bem:
http://lifestyle.publico.pt/noticias/352638_joana-amaral-dias-nua-na-capa-da-revista-cristina
At 9:26 da tarde, Anónimo said…
Vá lá vá lá, hoje é sexta, não quero estragar a noite de ninguém:
https://instagram.com/claudia_romani/
At 11:56 da tarde, Pedro said…
Tenho que te ensinar tudo,
https://instagram.com/doroshina/
At 1:03 da manhã, Anónimo said…
Mais bonita na fase não-loira:
https://instagram.com/p/a6hwgVuLx0/?taken-by=doroshina
At 1:53 da manhã, Pedro said…
Exacto. A coloração é o que há a reter.
At 12:09 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: ah consegue, consegue, como diria o magnífico banqueiro (quase florentino) Ulrich. O homem, naturalmente, aprecia as qualidades mentais, e abstrai de tudo o resto, o que é ideal para discutir Heidegger e a trazida de Sócrates para a campanha eleitoral por Paulo Rangel.
Comprei a revista Cristina, quero ter História em casa: uma mulher de meia idade nude numa capa de revista, é inédito, é História on the making. Nua é um eufemismo, a manipulação digital ultrapassou tudo isso, e permite boa apresentação física até de Manoel de Oliveira, mesmo depois de morto. Só agora comecei a ler uma Cristina que comprei há meses. O papel é ótimo. Que é a coisa mais importante numa revista. Se a Orpheu tivesse papel de qualidade, ainda hoje se publicaria, e o pai do Mário de Sá-Carneiro não teria de torrar dinheiro naquilo.
Fogo! Vocês conhecem cada gaja. Ele é loiras ele e morenas, não falta democraticidade.
At 12:10 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: elas seriam oitentas, quase.
Na altura de comprar carro.
Eis um bom sítio para alojar migrantes.
Auto retrato.
Para não estar sempre com gajas nuas, até parece que não há mais nada, não há discussões importantíssimas a fazer, a segurança social, a saúde, a escola, o cabelo de Passos, eis um pouco de arte que nos eleva para mundos transcendentes e empanturrados de metafísica.
At 12:12 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: o hula hoop.
O último livro de Maria Cavaco Silva.
Doing flexões.
Só há igreja na civilização.
At 12:13 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pedro: nada de Séneca, agora só leio coisas por ou sobre os migrantes. São eles que relançarão a Europa como a economia mais pujante do mundo. Eles vão repovoar o nosso interior ostracizado, voltamos aos bons velhos tempos de D. Sancho I. Para nós será o corso do Infante D. Henrique, mas feito em terra.
Como não conhecia nenhuma bonita pedi-a a Deus Google, e Ele, maldoso, dá-me uma feia.
At 2:10 da tarde, Anónimo said…
Tenho de comprar esse livro de memórias da Dr Maria Cavaco.
A arte não eleva, isso é para a religião.
O hula hoop está na moda. Essa aí tb deve elevar, tal como a religião.
At 5:44 da tarde, Anónimo said…
http://iunniu.blogspot.pt/2015/09/nightmare.html
Um filme para veres, no meu extraordinário blog (estive para mudar o nome do blog para "macaco de imitação", mais de acordo com os conteúdos, mas gosto da santíssima trindade ou dos 3 mestres da suspeita como título).
At 6:13 da tarde, Anónimo said…
Táxi, olha esta entrevista ao Prado Coelho ao Record:
-- Pedia-lhe um exercício futebolístico. Onde colocaria estes quatro líderes políticos num campo de futebol?
-- (risos) Colocaria o Carlos Carvalhas na baliza; o Durão Barroso à defesa; Guterres como armador de jogo; e o Paulo Portas como ponta-de-lança... E jogando a líbero, o nosso Miguel Portas, que é, mesmo dentro do Bloco de Esquerda, um líbero que se move com muita facilidade e muita flexibilidade sem ter nunca uma posição estável no terreno.
http://www.record.xl.pt/arquivo/detalhe/eduardo-prado-coelho-os-partidos-desenvolvem-a-logica-do-amor-a-camisola-14940.html
At 10:27 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: depende da religião. Se for a religião certa, eleva, se for a errada, menoscaba. Só a religião dos migrantes é boa. No fundo, a economia funcionará, haverá grandes oportunidades para a Mota Engil na construção de mesquitas por essa Europa fora.
O Prado Coelho não percebeu a mecânica dos partidos. Um líder quando começa a criar empregos para os seus apaniguados de partido, é líder cheio de amigos, e levado ao colo. “Por outro lado, o seu modo de andar nas vindimas, subir às árvores, ordenhar as vacas, suscita uma espécie de desconfiança nas pessoas. Além disso, Portas dá também a noção de ser um líder sozinho. Não vejo mais ninguém à volta dele, à exceção de algumas pessoas que até são contra como o Manuel Monteiro... O resto é só ele, a correr, correr desvairadamente.”
A cunhadinha de Portugal, a irmã era a namoradinha de Portugal, tão nossa, de todos nós, ó tempos tão certos, que acabaram.
Hoppla, lá vêm os migrantes.
Os swaps, que será feito deles? moda durante um breve momento, esquecimento eterno. Li algures, que na Turquia, os swingers incorrem numa pena de 117 anos.
At 10:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: há outra atualidade que corre o risco de ofuscar os migrantes, atirando-os para o oblívio: estar à porta de Sócrates. Fotos da festa de anos.
Maria de Belém bebeu like uma boss.
Edite Estrela bebeu os seus brains out.
Duas party crashers.
Na piscina houve imenso fun.
Uma segurista também foi à festa.
Devido à idade não houve bolo.
Nem low fat, que a diabetes não sleepa.
Odete Santos também apareceu, que será feito dela? Cristina devia despi-la no número de Natal da revista homónima.
O que se pensava na aniversariante festa.
Entretanto, o que diziam em Évora.
At 10:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: vamos comer os gelados de forma completamente inovadora.
Os homens, lusos, começaram a usar cuecas no século XIII, mas essa moda, francesa, ainda não chegou à lusa mulher.
Back to the festa, ela foi abrilhantada pela Cordell (por proximidade etária).
E também se ouviu muita eletrónica.
O batom do cieiro de Paulo "fair" Portas. Ontem aquilo esteve mau, o Governo teve um trabalhão para que os bófias não protestassem e agora os tipos do BES fazem uma escandaleira daquelas. Se eles forem aos comícios do Portugal à Frente (...mas gostando por trás), terão que contratar claques de futebol para minimizar os danos. Não é possível mentir com pessoas a gritar. Voltando à porta fria, batom de Portas.
E um pouco de arte que a vida são dois dias, - e aprendi isto no filme "Sei lá" -, um é para foder e o outro é para ser fodido.
At 5:56 da tarde, Anónimo said…
Estou muito muito chateado, depois comento isso tudo.
ìndios:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128628218947/scottpatrick-buckskin
Devíamos estar na festa do avante a comer chouriças com o nuno eiró e o marcelo, e a fumar umas ganxas (nem gosto, só experimentei uma vez).
At 1:32 da manhã, Anónimo said…
(nem gosto, só experimentei uma vez)
pareço o Passos a justificar-se, "não me lembro"
"Dentro de três a cinco anos, acabaram-se os pingos a escorrer pelas mãos" (gelados)
Ainda no outro dia te falei do sexo sem fluídos, a coisa tá próxima.
A seguir, e voltando às chouriças, vão inventar a chouriça que não pinga na broa, e a sardinha que não cheira a sardinha.
At 12:12 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: como é que podes estar chateado? Estamos noutra era. Na era do Passos-bom. A era do Passos-mau já passou, agora a felicidade voltou aos nossos rostos e outras partes do corpo.
Não serão os índios, mas os migrantes, que construirão casinos que salvarão a Europa. Agora, há aquela imagem de uma locutora húngara a rasteirar migrantes, mais uma imagem forte que acenderá os ânimos nas redes sociais. Os líderes europeus em vez de apoiarem um amigo do Ocidente, Bashar al-Assad, preferiram ir a casamentos e batizados e elogiar a beleza de Michelle Obama, e agora querem criar uma situação na Europa, que espero estar vivo para ver: vai ser mesmo giro.
Marcelo já está a piscar olho aos comunistas como presidente de TODOS os portugueses. Marcelo presidente! parece incrível, mas houve uma grande mudança civilizacional com o nine eleven e a administração Bush na década passada: a realidade já não é fenoménica e, a mentira, é o melhor instrumento de gestão de povos: o discurso de Colin Powell na ONU a mentir descaradamente é um marco histórico (é verdade que Clinton já tinha mentido antes, mas era uma coisa de cona, para a mulher não saber, todos os homens o fazem, não tem a dimensão de Powell, um santo americano).
Then said he, "Fair Pantagruel
My name is Panurge and I have come from Hell"
No advento de Panurgo, hoje teremos o grande showdown no Ok Corral, milhões de milhões de milhões e ainda mais milhões de milhões estarão colados aos TV sets para não perder pitada dos pingos que vão escorre deste gelado (ainda dos antigos, ainda pingam), numa comezaina à La grande bouffe. Amanhã teremos bonne viande no talho. Nada será como dantes. Serei eu o único que não estará à frente de um televisor, hoje, amanhã, estarei condenado a vegetais e American Donuts. (Só me levariam para frente do pequeno ecrã se houvesse, - garantidamente, por Marques Mendes, e não promessa de político -, fist fucking. Poderá parecer ideia descabida, mas se os mercados funcionarem é bem plausível, como os 3 canais vão transmitir, para ganharem vantagens uns sobre os outros, algo inovador terão que fazer para atrair os espetadores).
Assessora explica a dirigentes partidários como falar em público.
At 12:15 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: Paulo Portas treina todos os dias. (Portas está por cima, claro, ele tem sete vidas).
Passos pisca o olho ao público.
E o povo?
prepara-se também porque sabe porque gosta...
Entretanto, no mundo do futebol.
At 9:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a primeira coisa que faço ao acordar é ler as notícias para saber quem venceu o duelo. A imprensa de referência é unânime na vitória de Costa, alguns até falam no turning point, uma coisa em inglês, que por ser inglês, é mucho importante. Depois tenho que meter aqui o mantra das nossas mulheres de sucesso, curiosamente dos homens também, que em boa hora, encontrei e que explica o sucesso.
At 7:57 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: caraças, o duelo continua, agora Passos, com fome de golos, vai trucidar a Catarina Martins, para vingar a derrota, ó horror.
At 8:53 da tarde, Anónimo said…
Táxi, está encontrado o Uebermensch; é o Francisco Louça:
http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/09/11/o-melhor-escritor-assim-
Imagino a vida não-banal do Louça...Aliás, todos os portugueses têm vidas heróicas, vidas maior do que a vida; geralmente consistem nisto: comer frango do continente, e batatas fritas de marca branca, enquanto se vê o Marcelo a opinar...
At 9:18 da tarde, Anónimo said…
Esses duelos têm de ser resolvidos à bofetada como no surrealismo.
Já não posso com o estilo da Mariana Mortágua. Já não posso com os humoristas da antena 3, nem com humorista algum.
O Quintino agora faz o Diário de Maria na antena 3. O Goucha faz o serviço do jornal O Crime e o Quintino o serviço da Maria (e às vezes complementam-se). Quintino é sexo sem tabus, mas o que nos faz falta é o sexo sem Quintinos.
Também sou anti-ateu agora. A razão é simples. Quem são os ateus tugas? O Goucha, a Maya, o Quintino...
Tinha um vídeo da Sophie Dee a comer gelados, mas não encontro o link.
At 9:24 da tarde, Anónimo said…
errata:
"vidas maiores"
"Quintino é sexo sem tabus, mas o que nos faz falta é o sexo sem Quintinos." : a típica frase piadética, que provoca bocejos, muito usada na antena 3, canal q, etc.
At 9:50 da tarde, Anónimo said…
Duas frases para comentares:
"Precisava Sócrates daquele ornamento? Tinha acordado tarde demais para as delícias da especulação filosófica?"
Pulido Valente
"Qual a relação entre a rotina laboral do homem da pizza e o processo judicial que envolve um cidadão chamado José Sócrates?"
João Lopes
At 10:00 da tarde, Anónimo said…
Não encontro mesmo o vídeo da Sophie Dee, o motivo de interesse era mesmo o olhito azul da rapariga nesse vídeo; não encontro nenhum parecido, só porcarias cheias de fluídos, por isso fica este:
https://www.youtube.com/watch?v=7V6D8Tw8Y84
O pior que se pode dizer dela é que parece um bocado a Ágata.
At 10:53 da tarde, Anónimo said…
Continuo a republicar o blog, ainda não dei nome, mas tb não vou dar, um blog com título é demasiado mainstream; tinha 2 gajas nuas mas tirei.
At 10:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Louçã, por ter lido Marx, em modo vulgata, acredita nos happy ends pra futuro, enquanto, como ela verá, o futuro é envelhecimento, doença e morte, e ainda bem, porque se assim não fosse, tudo seria justificado, as maiores patifarias e patifões sairiam do mundo a rir. É quase como os estereótipos, todos acham-se originais, que não cabem num cliché. Também aqui acredita Louçã, porque fecha os olhos ao seu quotidiano, numa vida dinâmica abre-latas de amanhãs. Não conhecia o escritor, parece ser bom, e bastante lúcido. “Mas estas famílias que se fazem e desfazem vivem romances bucólicos de subúrbios sem horizontes, são lonjuras emocionais e, quando saem do seu casulo, não vão a parte nenhuma”
O estilo gémeas Mortágua é altamente sexy. Aquelas roupas freakalhotas, ténis Converse All Star, ou semelhante, puxa a imaginação para estupendos corpos ocultos, hoje, no jornal I, o Rosas fala das meninas maravilha do Bloco, as manas mais a Marisa Matias, que happening artístico não daria as três num show faux-lesbos (com textos do Chagas) ou real-factory (com textos de Brecht cortados com Artaud). Poderia ser o turning point do renascer da nossa cultura como indústria. Reparaste que os chineses querem vir fazer cinema para ‘Tugal? Não vingou Bollywood, talvez nos salve Beijingwood. É uma das vertentes salvadoras da Europa, os chineses, a outra são os migrantes. Se os migrantes vierem para representar nos filmes chineses, os portugueses farão História outra vez.
O Quintino anda imparável, pelos vistos. Ele também escreve na revista Cristina. Na que estou a ler, e que nunca mais acabo, ele fala sobre se se deve contar ou não contar a traição, num texto matemático. E, democrático, dá a palavras a duas pessoas, uma que não contou e viveu feliz para sempre, outra que contou e levou um par de patins. Faz lembrar a Olivia Munn que dizia Não é traição se for no cu. Esteve deveria ser o conselho de Quintino aos seus / suas pacientes.
Ateus, não é? Tá bem tá. Quando virem a morte à frente convertem-se logo. Olha o Mário Soares, só lhe falta lamber o chão pisado pelo Papa Chico, mas quando foi do João Paulo II, a mulher prestava vassalagem, mas ele não.
Já não consigo habituar-me a ouvir rádio, que faço quando exercito o corpo para ser um deus nórdico (já não vou nos deuses gregos). É muito estranho ouvir rádio por causa do comando da TV, que me permite voltar atrás nas imagens, quando não percebi bem algo. E na radio tenho essa tendência e fico frustrado por não poder voltar atras. Aliás, isto é tão viciante que, muitas vezes, vou à janela e não vejo bem alguém que já não está no meu campo de visão, e lanço a mão ao comando para voltar atrás. Só que a realidade não imita a TV.
Que grande chatice. Então não é que o apontamento jornalístico mais importante da chegada de Sócrates a casa, afinal foi uma coisa em inglês, um hoax? Ninguém da casa pediu pizza, e andaram jornalistas e comentadores a filosofar na mesma linha daquela que tenho neste post, de uns barrigudos do futebol perderem 20 minutos a discutir a morte da bezerra.
Há uma foto em que ela se parece com a Maya. Noutra da ares de Cláudio Ramos ou é Mário Cláudio, não consigo distingui-los.
At 10:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: como eu tinha dito, aqui está o mantra acima de todas as religiões, acima de todas as filosofias, acima de todas as ciências, o amor, a devoção, o agradecimento de uma filha pelo pai, pilar da educação e da família, é a ele que devemos as nossas mulheres de sucesso, Celeste Cardona, Dra. Leite, Maria de Belém, outra vez Cláudio Ramos, elas também o recitaram.
Tal como o mantra daria um bom título para qualquer livro de qualquer escritora ou escritor (o bom atualmente é as coisas serem unissexo) de sucesso, também um grande título de álbum Allelujah! Don't Bend! Ascend! Talvez gostes.
Podes ronronar like um boss.
Moda sempre atual.
Mensagens escondidas.
At 10:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: sê positivo, like Passos e Portas.
A vida sentada.
Uma tarde a ouvir Beatles.
Uma manhã a buzinar.
Uma noite à janela.
Uma cara bonita.
Uma intelectual epicurista.
Uma intelectual simone beauvoiriana.
Uma intelectual intelectual.
At 2:08 da tarde, Anónimo said…
"vou à janela e não vejo bem alguém que já não está no meu campo de visão, e lanço a mão ao comando para voltar atrás."
Para isso existem os "candid" videos.
Mais de uma vez passei o dedo num ecra de pc...(malditos tablets). Tb já atendi uma chamada num comando de televisão...
Fogo! A Sophie Dee parece tanto o Mário Cláudio como a Marisa Matias parece o das Neves.
At 5:54 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: são todos parecidos, na luz correta, das Neves parece-se com Marisa Matias, no fundo, como dizia o Telmo Correia Somos todos primos e sobrinhos do Afonso Henriques.
Mas ainda não explicaste os teus planos para os migrantes. Já fizeste obras em casa? já despreocupaste dois ou três quartos para receber as famílias? já tens o plano de livros que vão ler? as visitas culturais? como vão peripatetizar por aí em vez de surrealizar por aí? como os vais integrar na nossa cultura da patanisca e do vinho abafado? como lhes vais explicar das Neves?
Acabei de ler a Cristina, afinal não tem muito que ler, umas entrevistas para perceber as mulher, umas mulheres a falarem de más experiências com homens de piça pequena, mulheres velhas com jovens e uma boa secção: de segredos dos leitores(as). Há uma de 40 anos que confessa que perdeu a virgindade na cama da sogra e que se masturbou a ler As 50 sombras de Grey. Não se pode pedir mais de uma boa revista. E sim, tem secção literária.
At 2:03 da manhã, Anónimo said…
Mas não é essa a secção literária? Há uma secção separada dessa?
Olha lá, a Joana Dias apareceu nua outra vez, a coisa é aditiva, é como tudo.
Migrantes somos todos, este mundo é uma passagem (Jáfumega).
Recuso-me a ser primo do Telmo Correia.
Olha lá, os filhos do Adão e da Eva casaram com quem?
At 2:16 da manhã, Anónimo said…
Dos teus tempos:
https://bundadepato.files.wordpress.com/2013/11/a-tragc3a9dia-burguesa-i-11-11-2013.jpg
At 1:56 da tarde, Anónimo said…
Táxi, n faças isto à tua amantíssima esposa:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128988053702/mudwerks-via-man-hungry-money-hungry-widow
At 1:56 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: é pena a nudez não ter tocado também nos outros políticos. Passos nu sensibilizaria Portas e também os lesados do BES, já não se aproximariam, como medo da penetração, o falo é ameaçador. As coisas estão a ficar ridículas, como seria de esperar. Aquela ideia de criar crowdfunding para os lesados arranjarem umas massas para dar aos advogados, não lembra ao diabo. Mas ainda mais estranho é o apelo ao voto da classe média, feito pelo casal Portas Passos. É de morrer a rir. Depois de a classe média ter sido destruída, claro que outra se deve ter levantado, para votar no nosso casal mais amoroso.
No caso dos migrantes, há uma pergunta que ninguém faz, a única pergunta que deve ser feita: porque não está Durão Barroso preso? Claro que há o Aznar, o Blair e o Bush, só a linha da frente, há muitos mais, mas são estrangeiros e muito conceituados, agora Durão é um patetoide. E no entanto oiço falar de refugiados iraquianos e ninguém pergunta Porque não está preso Durão? Só há reportagens de cariz humano com leite, livros, maçãs, e nada do que importa é dito.
Os filhos de Adão e Eva não devem ter casado, porque passaram dia e noite a pinar para dar origem às doze tribos de Israel, suponho que nem desencabavam, era sempre a partir cascalho, comparando com o trabalho que eles fizeram, Casanova era um puritano.
Ó a saudosa burguesia, já não existe, a saudosa adolescência, também não. A foto é muito moderna, parece malta grunge.
O branco de Berlim.
At 1:57 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: Pode ser na casa mais vigiada o país.
Alimentar o gato.
O sonho de maioria absoluta do casal namoradinho de Portugal.
No rio Tejo espera-se mergulhos daquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
Os pobres têm que lamber até ao fundo do prato.
A crise obrigou as intelectuais a irem para a cozinha.
At 1:58 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: As mudanças na Ucrânia, é pena não ter havido em Portugal.
O almoço está servido.
Um livro para leres com os migrantes.
A vinda de Cristo.
Arte, para variar de mulher pelada.
A mesa redonda moderna.
At 2:07 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: fogo! está a passar na TV Um morto e dois feridos graves devido a queda de andor na festa da Senhora da Pena. Esta é morte santa, neste caso, deixar a viúva é justificável. Morrer com um andor nos cornos, que estranha forma de morrer.
At 1:27 da manhã, Anónimo said…
Muito bom o comentário ao Adão e Eva.
Oh mais vale carregar o andor que carregar o Passos.
Política e Estratégia:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4773534
As Tentações:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128989997512/johnnythehorsepart2-the-temptation-of-eve-via
Um alienado da Tecnologia:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128988771947/spicyhorror-radio-news-march-1947
Seguiste o caminho errado Táxi e agora serás punido até ao Dia do Juízo:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/128988471337/thegirlcantdance-looks-like-im-not-going-to
At 10:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: o andor tinha 2 toneladas, porra! Aquela maltosa cristã ainda não percebeu que a vida mudou, que o trabalho é feito por tratores e máquinas, que as comidas, os açucares, o produzido em vez do cultivado, os transportes em vez das pernas, alteraram o homem, tornando-o fisicamente cada vez mais fraco, e eles, para bater recordes, fazem os andores cada vez mais pesados, uma equação difícil de conjugar.
Holy fuck! O engenho do amor não tem limites, ludibriar com um pénis falso, devia ser muito bom, para a outra não topar que não era carne. "Estava desesperada para ser amada." Também eu ponho muita esperança na prótese peniana, a maior invenção depois da roda, e que libertou a mulher (e com a vantagem de não as pôr a parir Passos, Portas e Moreiras das Silvas). Tenho preparados os apontamentos para um trabalho de investigação dessa revolução que permitiu a mulher ser de sucesso, chegar a CEO ou ao FMI, mas ainda não tive tempo. O strap-on é o futuro, o pénis é o passado.
De facto, se a Eva ficasse no paraíso a sua vida seria um horror, nunca faria produções fotográficas ousadas, nunca usaria macio papel Renova, nem beberia shots à sexta-feira by night.
A quem o dizes. O caminho mais errado de todos. Hoje devia estar milionário a viver num hotel cinco estrelas e desperdicei o tempo em bens transacionáveis e bibelots (como por exemplo livros de Hegel). Damnation!
At 10:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: ó, as saudosas festas que fazíamos com o vinil.
O melhor suporte de sempre.
O primeiro cavaleiro do Apocalipse.
O Moroder parecia ser mesmo português.
Uma senhora que saber ler música.
Champanhe para a vitória.
At 10:30 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: reparaste que a gaja fez 70 anos este ano. Holy shit, há coisas que deviam ser proibidas, e se existem é mesmo castigo.
“I have no heroes,
Just having a good time,
Don’t remember The Beatles
I don’t like the Sto-ones,
You seen them live in the '60s,
Die in the '70’s,
But we’re living in the '80s
Turn on the radio,
And all I hear is The Beatles,
Don’t wanna hear no more ‘bout
Mick Jagger’s old bones,
You seen them live in the '60s,
Die in the '70’s,
But we’re living in the 80s.”
At 10:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Não há verões como nos oitentas, em que havia amor pelo amor.
A vida fácil e arrumada.
No Japão uma reza por nós.
Li na imprensa de referência que os profs vão receber formação para detetar problemas psicológicos nos alunos, vai ser bom, dar doenças psiquiátricas em vez de notas.
At 3:30 da tarde, Anónimo said…
Sobre as doenças, disseram-me isto:
"Mas 99 % dos profs que eu conheço têm graves distúrbios mentais, tais como: incompetência, coscuvilhice, burrice, etc... e vão eles detectar aos outros problemas?!"
Eu acho que detectar problemas psicológicos é fácil, resolver depois o problema é que é difícil (a "análise infinita" do Freud).
De qualquer modo, parece-me uma ideia estalinista, digna do Prior do Crato: controlar, não era ele que vigiava actividades libidinosas contra-revolucionárias na altura do gramscinismo cultural? (estou a ser bufo)
Um maluco é sempre alguém que não se enquadra no esquema ideológico de outro maluco. O maluco do Pedro Mexia, por exemplo, está sempre a dar exemplos de malucos (e esquece-se que ele apoiou o maluco do Bush, etc.).
Mas já só há pseudo-malucos, que põem a render a sua pseudo-maluquice, como os gatos fedorentos.
No outro dia um maluco daqui, que está sempre a ver maluquices na internet, perguntou-me o que eu achava de uma maluquice; ri-me e não disse nada, mas devia ter dito:
O critério é muito simples: dada qualquer coisa, da internet, da televisão, dos jornais e de outras cloacas hiper-reais, basta saber o que uma pessoa normal pensaria da coisa. "isto é normal?", "Isto revela bom-senso?", "Isto não foi escrito por uma pessoa com dificuldades cognitivas?". É simples, mas é difícil um anormal tomar consciência da sua própria anormalidade.
At 3:40 da tarde, Anónimo said…
É que já se chegou a este ponto:
- Olha que pessoa esquisita! :
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129065268577
- Pessoa? Não é um cão?
- Não! Não vês que é uma pessoa?
- Fónix! Não! É um cão!
- Não é nada! É uma pessoa carais, não consegues ver?
- Ainda não lavei a cara, depois digo-te qualquer coisa, xau.
- Xau.
At 5:47 da tarde, Anónimo said…
Já não me posso ouvir! Tenho tantas coisas interessantes e pertinentes para dizer ao mundo. Ninguém me arranja uma colunazita no jornal Observador? Uma coluna com imagens, eu escolho uma imagem para o dia, para animar a coisa; é que estar sempre a falar na divisão esquerda/direita também cansa, a vida não é só putaria política bissexual.
Saia uma selfie:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/25286978087
At 9:45 da tarde, Anónimo said…
https://instagram.com/sophiedee/
https://instagram.com/giannamichaelsxxx/
https://instagram.com/salernosabrina/
https://instagram.com/sashagrey/
https://instagram.com/anamalhoa/
https://instagram.com/pedrochagasfreitas/
https://instagram.com/tracilords/
https://instagram.com/explore/tags/deleuze/
https://instagram.com/alexandra_ferreira__/
https://instagram.com/brigittebardotbb/
At 9:56 da tarde, Anónimo said…
Fogo!
https://instagram.com/p/7n_C0gN5vO/?taken-by=pedrochagasfreitas
Isto é quase como um gajo ler aforismos de Nietzsche pela primeira vez.
At 10:15 da tarde, Anónimo said…
Só agora compreendo aquela do Bukowski: "o amor é um cão do inferno".
Eu merecia ter morrido sem ter de ler isto, mas os deuses não gostam de mim e não me levaram:
https://instagram.com/p/7cgYxwN5uV/
https://instagram.com/p/7X01N6t5po/?taken-by=pedrochagasfreitas
https://instagram.com/p/7V5ZvAt5h1/?taken-by=pedrochagasfreitas
https://instagram.com/p/67wClEt5uc/?taken-by=pedrochagasfreitas
At 10:35 da tarde, Anónimo said…
Um caso estranho de um encontro da Ciência Política com a Ficção Científica:
Nosso Senhor Jesus Cristo ainda não tinha nascido e ele já estava lá a ver a ouvir, o João Carlos Espada:
«Isso mesmo foi celebremente dito por Péricles, há 2500 anos, na inesquecível Oração Fúnebre em defesa da democracia ateniense: “Embora só uns poucos sejam capazes de criar uma política, todos nós somos capazes de a julgar.”»
http://www.publico.pt/politica/noticia/confiar-ou-nao-nas-pessoas-eis-a-questao-1707707?frm=opihttp://www.publico.pt/politica/noticia/confiar-ou-nao-nas-pessoas-eis-a-questao-1707707?frm=opi
At 1:41 da manhã, Anónimo said…
Ele diz que um dos livros preferidos dele é o Estrangeiro do Camus.
O que explica isto:
https://instagram.com/p/60pmTxt5iM/?taken-by=pedrochagasfreitas
At 1:36 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: hoje não terei tempo de ver isto, terá que ficar para a noite, mas não queria deixar passar a grande esperança de voltar a poder ser de esquerda em Portugal. Não viste num jornal de referência Festa do Avante: PCP nega agressões mas confirma sexo oral? finalmente o PCP saiu da rígida armação ideológica, agora só falta o velho Jerónimo vir a público defender o broche: Camaradas, brochai, que dá força para a luta! Sempre disse que o futuro é o bico, bom, e já foi o passado, pois a sua portabilidade, ser portátil, permite uso rápido em lugares públicos.
At 6:27 da tarde, Anónimo said…
Carais, tb n tenho tempo agora, isso não é o lamamading? Tenho de ver depois o livro Dialéctica da Natureza, do Freddy Engels.
At 6:34 da tarde, Anónimo said…
Só mais esta. Lembras-te daquela célebre pergunta retórica do T. Taveira nos homevideos?
:
https://instagram.com/p/7nUNn2t5rp/?taken-by=pedrochagasfreitas
At 8:32 da tarde, Anónimo said…
Os Mão Morta também gostam de broche:
https://www.youtube.com/watch?v=ffuOdJgoWvw
Mas, repito, nada ultrapassa o fernando Girão:
https://www.youtube.com/watch?v=U58WSL6h4Qc
At 8:49 da tarde, Anónimo said…
Para te estragar a noite e alimentar a tua ómofobia:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/pub-gay-em-londres-e-classificado-como-patrimonio-protegido-1707775
"Diz-se que a Princesa Diana terá aparecido uma noite, disfarçada de homem, no final dos anos 80"
E também apareceu o Boy George uma tarde, disfarçado de homem.
E há rumores sobre o Papa Chico, que terá lá aparecido disfarçado de Papa Bento...
At 11:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: há forma simples de tratar do professor, a american way, é simples e útil, chumbo quente nele, Ah, deste-me uma negativa? Porra, deste-me uma perturbação mental de merda!, ora, toma, cabrão. Claro que esta via da Smith & Wesson beneficiaria o governo, que tem de despedir mais uma porrada deles, porque não há massa nos cofres.
Com aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo como presidente da República, vai ser muito difícil estabelecer um critério de quem é, ou não é, bom da tola. O critério terá de ser muito vago.
Não é um cão. É um lorde inglês, possivelmente parente direto da velha Isabel.
Não podes pedir tacho no Observador, tens que ganhá-lo. Como dizia o presidente Kennedy: não perguntes o que o tacho pode fazer por ti, mas que podes tu fazer pelo tacho. E a via é a da inscrição partidária, colas cartazes, lickas asses, até que te despes para a revista Cristina e estás lançado. Tens também a via do cientista político, mas nessa tens de estudar muito, tens que saber a revolução inglesa de 1688.
Puxa, anda tudo no Instagram, a Sasha desde que deixou o meat business, só faz foto com nota artística. Até a Malhoa com o seu piercing Monroe, coitada está a ficar feia, Cronos não será meigo com ela. Então o Chagas não gosta de bacalhau assado, ah, fica sempre bem num jovem adulto uma ponta de maluqueira, let’s go wild! Um dia tenho que me encher de coragem e escrever um post sobre a única atriz dos oitentas: Traci Lords, vou guardar este link pra futuro. Afinal o Deleuze morreu em 95, pensava que ele ainda estava vivo, doente, mas vivo. A Playboy devia convencer a Brigitte a despir-se, agora, para a vermos antes de ir ter com o Deus que a criou.
“Espessura do olhar”, é dizendo coisas sem sentido que se vende e se é amado pelos editores. Este título, Queres Casar Comigo Todos os Dias, Bárbara?, ou muito me engano, ou revela futuro cornudo. A mulher de hoje, a primeira coisa que faz a um choninhas, é pôr os cornos, sem ele saber, claro, ele continuará amando. Lá está, ele é metafórico, chama-lhe pedras às costas, mas são cornos na testa. Está no caminho certo, o foda-se que é tão bom, o amante da esposa dirá mais vezes que ele. Hmm, fala muito em foder, e todos sabemos, quem muito fala, pouco fode. Ou então é uma coisa literária escrever a palavra foder.
Nunca tinha visto uma foto do Espada, vendo a foto percebe-se melhor a pergunta: por que motivo entrámos em bancarrota? É que não entrámos, sempre estivemos, e estamos. Ah, bom, é um ofuscado por bestas, quero dizer líderes, Tony Blair, Gordon Brown, Churchill, enfim, a tal inveja do pénis, que todo o macho beta deseja do alfa: é que aqueles que colocam os machos alfa para os Espadas do mundo consumirem, nunca se esquecem de salientar essa zona no líder, vide, George Bush quando anuncia a “missão cumprida” depois de chegar de avião, fardado de piloto.
Os jovens adultos têm que atirar livros para parecerem inteligentes, já Passos o fez, e nos filmes de Godard era o fotograma nosso de cada dia.
At 11:23 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: também há árvores racistas.
Para saberes a tua idade, eu aldrabei e dei 15 anos, se tivesse respondido corretamente às perguntas não escapava a cem ou mais anos.
O meu fecho tem.
O reverendo.
Para fazeres a barba.
Uma intelectual.
Madre Teresa de Calcutá.
A educação nos oitentas.
Maria de Belém enquanto jovem.
At 11:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: afinal o plot adensa na Festa do Avante. O bico parece ter sido the masculine kind. O jornal de referência entrevista o gay agredido que diz: Disseram-me que não há camaradas paneleiros enquanto me batiam com força. Bateram forte mas não no sitio onde ele gosta. “Camaradas paneleiros”, se houvesse cultura em Portugal, jornalistas, escritores, humoristas, artistas, isto daria uma bela canção, mas vivemos no tempo das redes sociais, logo, dará em nada. “Não há camaradas paneleiros” é uma frase tão boa como “Obrigado Pai, o meu cu é Teu” (que devia ser incluído no Avé-Maria).
No mesmo jornal de referência fala de um pénis biónico que mudou a vida de um escocês. Isto é futuro, as mulheres acostumadas aos sex-toys dentro em pouco rejeitarão a carne. E que não tiver um com muitas funções está tramado.
Nunca mais ouvi falar nem do Luxuria nem do Girão, espero que estejam com o Loureiro dos Ban.
Portas devia propor o Trumps para património mundial.
At 3:43 da tarde, Anónimo said…
Não li o CM mas claro que é um fait divers. A ideia que o PCP não admite paneleiragem é um mito. A paneleiragem só é rejeitada se estiver ao serviço de submissões contra-revolucionárias, por exemplo, fazer bicos ao Pedro Adão da Silva.
Mas essa frase "não há camaradas papeleiros" será motivo de detournemento e recriação; vai aparecer de certeza um protest singer barbudo a cantar a coisa; vai vir charters de camaradas paneleiros pra ouvir.
Vê aquele blog, o "chovechove" e as frases do Costa "pó futuro".
(montes de merdas pra fazer, depois volto)
At 10:10 da tarde, Anónimo said…
A Fátima Bonifácio, obviamente, vota Passos.
http://www.publico.pt/politica/noticia/obviamente-voto-passos-1707859?page=-1
A Fátima era uma [prec]adora pró-activa em 75 e tem um doutoramento em ciência política do MIT.
Sabe mais do que nós.
At 11:02 da tarde, Anónimo said…
A mão que sai do arbusto:
"Ao abraçar ideais colectivistas 'de base', o Maio de 68 mais uma vez revelou uma ignorância confrangedora sobre a mão invisível do crescimento económico - que é a mesma que faz crescer o nosso conhecimento, ou seja, os direitos da pessoa em ambiente de liberdade sob a lei."
Carlos Espada
Já sei o que vais dizer Táxi. Que a mão invisível do crescimento económico é o handjob.
At 11:29 da tarde, Anónimo said…
Tou farto da camapnha eleitoral.
Venha o Natal:
https://www.youtube.com/watch?v=OIWCjQ1z_yo
At 11:42 da tarde, Anónimo said…
Ainda sobre a campanha, a principal zona de cartazes em Viana é à saída do IC1, na rotunda Macdonalds/Continente; tem mega cartazes Catarina Martins, Jerónimo, Passos, etc. Todos intactos, excepto um, com uma das metades completamente rasgada; vê-se metade da cara de um senhor de óculos, de vago aspecto indiano. Não há como um nortenho para detectar o perigo comunista...
At 12:49 da manhã, Pedro said…
Vai prò caralho pá. Por tua causa fui ver quem era a Bonifácio e a máquina, habituada que está às musas do Leste, bloqueou. Que ratazana. Ainda para mais confundiste o MIT com a revista atlântico, esse milagre editorial - a única revista no mundo com mais redactores que leitores.
At 8:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: não era no CM, era no I. Comprei-o mas vai levar o seu tempo a ler, estou a ler jornais ainda de junho, por este andar só lá para janeiro de 2016. Eu já estava a ver Jerónimo empolgar o povo, brochem camaradas brochem, que o comité central aprovou após leitura de fio a pavio da obra de Cunhal e Octávio Pato. Camaradas brochem, a própria Catarina Eufémia tinha feito quatro bicos, e pensava ir a Cuba tirar um curso em bicos marxistas-leninistas, quando uma bala fascista lhe fechou a boca e imobilizou a língua para sempre. Agora sendo paneleiragem, a coisa fica mais difícil de digerir por causa do papel ativo da mulher revolucionária, se ela sonha que o marido é panasca, pode esmorecer para a luta, ou pior, vingando-se com berbigão.
Ó! “Costa pensa com a cabeça keynesiana do século XX, quando havia fronteiras, alfândegas e moeda nacional. Passos pensa na globalização do século XXI, que rege um mundo sem distâncias e que já não dorme.” A velhota desfia o rosário que é voz do povo, compreende-se que a idade não permita estudo e reflexão, mas a frase inicial está muito boa, embora duvido que ela alguma vez tenha lido Keynes ou sequer saiba o que isso significa. Ó diabos, ela é historiadora! Está explicado. É uma professora que se autoatribui um título.
“Os direitos da pessoa em ambiente de liberdade sob a lei”, “em ambiente de”, até parece o Chagas, da espessura do olhar, outra frase sem sentido. Lembrei-me logo do handjob, mas não iria dizê-lo por ser demasiado óbvio, e por Espada ser semi-careca e estar a falar de maio de 68, quem é que se lembra disso? Só se for o Bernard Henri-Levy.
A campanha eleitoral é viciante. Nos comícios da coligação Portugal há Frente, é tão engraçado ver os dois dedos no ar (ninguém me tira da cabeça que foram elas, e não eles, que escolheram o significativo gesto) e pelo meio o polegar em fixe, do CDS.
Afinal o migrante da rasteirada era mesmo homem do futebol. Há uma coisa que não se percebe. Aparecem os líderes, desde o Lima das cervejas ao Mota da mota, dizer que os migrantes são bons para a economia, mas como será com os migrantes que são professores? Ou funcionários públicos? Ou enfermeiros? Como é que o Passos da nossa historiadora das baboseiras os integra na economia.
At 8:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: já podes ter um iPhone.
Onde está o gato, um jogo para a família.
O único festival que devia haver em Portugal, com Cavaco como disquejóquei.
Maria de Belém já está na estrada em campanha.
O quadro na parede.
O diamante.
A lã.
A leitura é sempre mais desejada.
Na educação feminina.
Ler calhamaços para cursar direito.
At 8:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: O tremor.
A Autoeuropa.
Estudante da Católica numa pausa da leitura de Kant.
Loira finge ler.
Morena lê mesmo.
At 8:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: olha que a Bonifácio, uma historiadora, é coisa fina, terá encantos tamanhos na cama, a sua superioridade intelectual e fina perceção da realidade garantem noites de partir as molas do colchão. E o seu fascínio pelo líder garante exímio tratamento do pénis. Além de que a gaja já desceu o desemprego para 11,9 %.
É bem verdade que em casa de ferreiro espeto de pau. Uma tipa que se diz historiadora só podia repetir a voz do dono.
At 8:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: a playmate deste mês na Playboy da nossa terra tem tudo para ser historiadora.
At 1:01 da manhã, Anónimo said…
Pedro, a Bonifácio já foi uma musa do leste.
Táxi, os debates do futuro:
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional divulgou esta quinta-feira que a partida entre FC Porto e Benfica, na próxima jornada do campeonato português, vai ser o primeiro jogo no mundo a utilizar os Samsung Gear VR, uma tecnologia pioneira na visualização de espetáculos em realidade virtual.
Os adeptos terão uma nova experiência e o objetivo é que se se pareça como se ´estivessem dentro de campo`, finalidade que será conseguida por cinco câmaras que irão recolher imagens de todos os ângulos possíveis.
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=571567
Ainda n vi todo, mas o gajo tem ali posters:
https://www.youtube.com/watch?v=Yc1RBj7b-io
(não acho nada cool o tapete-urso, é uma parvoíce, mas pronto; quanto à caveira, será de algum grande pensador)
At 12:55 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: não tenho tempo agora, mas não queria deixar mais outra grande frase, Carolina Patrocínio: "Fui feita para estar grávida." Espetacular, finalmente, é o nosso born to be wild, demorou, valeu a pena esperar, é melhor que o americano, se não fizerem uma canção, merecem Passos e aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo a representar Portugal nas instâncias (ou é estâncias) internacionais.
At 12:58 da tarde, Táxi Pluvioso said…
... fuck, enganei-me na negação. "Queria assinalar mais outra grande lusa-frase."
At 9:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... e a melhor frase de sempre, por representar bem a nossa época e povo: "Quem manda na TAP sou eu", diz o Humberto Pedrosa; há muito que não ouvia nada tão divertido.
At 1:37 da manhã, Anónimo said…
"Fui feita para estar grávida."
Pelo menos sabe a finalidade da vida dela. Ela podia ter sido feita para não tirar os caroços das cerejas. Afinal é uma incubadora. Agora lembrei-me daquele filme com o John Hurt grávido.
At 1:40 da manhã, Anónimo said…
A austeridade e dureza da vida monástica:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/129482446216/prokopetz-sometimes-an-artist-just-finds-a
At 1:51 da manhã, Anónimo said…
Agora sei pq o José Peixoto diz que tem um punk dentro dele:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129477788077
At 2:08 da manhã, Anónimo said…
Um gestor de propaganda eleitoral:
https://www.youtube.com/watch?v=UYYwaFy05-U
At 11:36 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: com certeza que a Bonifácio, pela sua craveira intelectual levantou muito pau nos seus days, e mesmo agora, é a intelectualidade que atrai, e não coisas físicas e materiais. Um exemplo de camarada de leste.
Fogo! Um gajo no meio do campo, deve passar o tempo todo a baixar-se para se desviar da bola, como faziam os nossos bisavôs quando viram, na alvorada do cinema, os primeiros filmes com comboios. A história está sempre a repetir-se, é o eterno transtorno, como dizia a Zara e a Truta.
Sim, o tapete deveria ser substituído por linóleo, mas quem não gostaria de ter a caveira de Marques Mendes em cima da secretária. Ou da Sra. Leite? Com aquele cabelo, seria a mãe de todos os bibelots.
Até o Schwarzenegger já engravidou, a Carolina faz isso com uma mão atras e outra não à frente.
A vida de abade está atualmente destinada apenas àqueles na vida política. E eles nem envelhecem, fico cheio de raiva. Portas e Passos parecem ter 16 anos, uns sweet sixteen, bom, e até se convencem disso. Não sei se reparaste, na abertura da pré-campanha, em Braga, naquela confusão dos lesados do BES, abeira-se um cidadão de Passos e diz-lhe: Então quando eu for para a reforma já não há… e Passos prontamente lhe responde: No seu tempo vai, no meu já não sei. Ora, sucede que o cidadão parecia ser mais novo que Passos, pelo menos da mesma idade. A diferença estava que o outro tinha cabelos brancos e Passos não tem.
Deve estar muito muito lotado dentro do Peixoto. Todos os lusos têm uma Teresa Guilherme dentro de si, juntar-lhe mais um punk, já não há espaço para um Bruno Maçães ou um Maduro.
Encontrei a equipa de gestão política de Portas / Passos.
At 11:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: ianques go home.
Paulo Gonzo ou Zé Malhoa ou outros podem poupar dinheiro nos videoclips.
A sempre recomendada leitura.
Que a empolgação faz esquecer tudo à volta.
Na banheira recomenda-se livros à prova de água.
A biblioteca é um lugar assustador.
Educando Maria de Belém.
A cantora da malta intelectual.
E o repouso após ler Stendhal.
E agora para que fiques a saber por que razão são os alemães ricos. Porque poupam, mesmo quando vão almoçar fora, não desperdiçam como nós.
At 11:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: bom ambiente no trabalho.
Senhora aflita porque perdeu a chave de casa.
Instruções para votares bem.
Os sapatos vermelhos.
E the oitentas.
At 11:12 da tarde, Anónimo said…
Esta farsa de campanha eleitoral deste regime fantoche: não se pode dizer que alguém ande a mentir ou a falar verdade. Para alguém mentir é preciso que ainda haja, digamos, um "quadro de referência". Nem estou a criticar o regime fantoche, é a era do "pós-político"; uma "democracia" com uns pós de política. Não tem mal, haja alegria e casal garcia.
Instruções de voto? Enquanto houver cuspo e dedo não há boletim de voto que meta medo.
At 11:36 da tarde, Anónimo said…
"Regime fantoche" ainda mostra algum optimismo, supõe que há um "regime verdadeiro". A verdade é que o primeiro-ministro Ricardo Araújo Pereira anda a entrevistar "aleijadinhos mentais", como diz o Panurgo, mas não vamos sair da cepa torta.
At 11:39 da tarde, Anónimo said…
Uma gaja cool, que não escolheu engravidar:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129559357537/littlebunnysunshine
At 11:42 da tarde, Anónimo said…
Para quando "acabar a mama" (a direita, por exemplo, adora famílias numerosas, mas não gosta que andem a mamar):
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129559346212
At 11:44 da tarde, Anónimo said…
Até o Charlie gosta:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129559194042/scottpatrick-book-club
At 11:49 da tarde, Anónimo said…
Dantes havia uma "necessidade de consolo impossível de satisfazer a não ser com snickers e batatas fritas", agora há uma "necessidade semiótica colectiva por vaginas de Rainha":
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-vagina-da-rainha-e-a-nossa-necessidade-colectiva-de-significado-1708332
At 11:59 da tarde, Anónimo said…
Não sei por que raio digo "dantes". Dantes eram os anos 70, por exemplo, provavelmente a pior década da história da humanidade. Um gajo vai para a crise da meia idade (cliché: não há idade nenhuma sem crise) e começa a falar de um passado de merda que até foi bom; lembro-me bem do "olhe que não, olhe que não" e isso. Sou chato como a potassa; por que raio não me inscrevo no facebook?
At 12:34 da manhã, Anónimo said…
Por falar nos 70s; a Agnetha num ponto de vista fora do comum:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129558958532/retropopcult-agnetha-fältskog-abba-concert
At 12:39 da manhã, Anónimo said…
Uma caravana eleitoral:
http://abeautifulchaos1976.tumblr.com/post/129579360056
At 12:55 da manhã, Anónimo said…
O sapo Cocas foi apanhado:
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=4790620&seccao=Dinheiro%20Vivo
At 1:57 da manhã, Anónimo said…
O progresso é uma ideia falsa. Naquele tempo já tinham propulsores e eram invisíveis até:
http://lionofchaeronea.tumblr.com/post/126258215637/the-ascension-john-singleton-copley-1775
Duvido que isto aconteça ao Jorge Jesus no fim da temporada.
At 10:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a campanha está muito boa. Ao rubro, as we use to dizer. Olha a pequena notícia em baixo:
“Mostrar o Portugal de sucesso” é, segundo a organização da campanha da coligação, o objetivo das visitas que Passos e Portas têm feito a vinhas, campos de milho, tomatais, lagares de azeite e estufas de frutos vermelhos. Longe das ruas, a Portugal à Frente segue pelos caminhos rurais a mostrar o sucesso do programa PRODER, uma agricultura moderna, virada para a exportação e capaz de gerar emprego… mesmo que seja para paquistaneses, nepaleses e indianos.
Se estiverem a cumprir os objetivos de produtividade, têm direito a trabalho: a 2,28 euros à hora.
O valor é baixo, mas um indiano garante estar “muito satisfeito”. De Português só sabem umas quantas palavras, o inglês também não dominam, mas um paquistanês garante que consegue ganhar 500 a 600 euros por mês. “Depende”. Está contente.” jornal. É caso para dizer, Passos até encontrou paquistaneses felizes.
Há os empregos de verão e há os empregos de eleições. Neste momento, ter uma agência de sondagens, faz um gajo ficar milionário num abrir e fechar de urna. E nem é preciso nada, nem escritório, nem empregados, nem computador, basta umas folhas A4 para rabiscar percentagens e vender. Não deve haver melhor carreira profissional.
Fui ao chinês comprar uns marcadores, e vinha na embalagem: Marcador floreschente. Deposito grandes esperanças neles para fazerem um acordo ortográfico orto. Estes maricas que andam por aí: Ai os pês, ai os cês, eu sem “p” não posso chamar a minha mãe que é puta; sem o “c” não posso chamar o meu pai que é corno, o horror, o afundamento da língua do camões; são piores que atrasadinhos mentais. É nesta jigajoga freudiana que está a grafia. Gosto imenso de traduzir aqueles textos que vêm epigrafados nas atrizes do cinema-arte. É a literatura real, a verdadeira, porque é tudo treta e faz pandã com o bom momento político que vivemos. A chatice é que me deparo com imensos conceitos que não existem na língua do camões, que os maricas antiacordo deviam estar a criar, em ver de chorar, ou então encontro em brasileiro, e que a maricagem não quer uniformizar. O que precisavam era de Hidroquinona, (que nem sei se é lusoguês), para fazerem clareamento anal, ou clareação, nem sei se existe clareamento em lusoguês. Uma pessoa pergunta a Deus Google, e Deus Google só responde em brasileiro.
At 10:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: como já deves estar cansado de ler, uma pausa para lábia lounge, ou diz-se lanche?
A tal Sophie mostra como é limpa.
Ainda me lembro que o grande momento da família era comer bolos na pastelaria, as famílias modernas, parece terem-se ficado pelo creme, a gulosice, parece a mesma.
Uma que sabe.
A Edite Estrela.
A brisa.
Crato vai introduzir coisas em alemão.
At 10:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: sem taime para ver os outros links agora, obriguei-me a fazer uma hora de treino por dia, (nunca se sabe quando um tipo tem que se tornar no taxi driver), e o tempo ficou mais curto. Mais tarde faço uma apreciação estruturalista.
At 11:36 da manhã, São said…
Pires de Lima faz parte do grupo de luminárias que segundo sondagens surrealistas os portugueses querem continuar a ter no Poder e isso diz tudo sobre a criatura, não?
Fica bem
At 4:24 da manhã, Anónimo said…
Peidos personalizados:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/cada-um-de-nos-cria-em-seu-redor-uma-nuvem-pessoal-de-bacterias-1708640
At 10:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: bem aparecida, receava que a coligação Portugal Há Frente tivesse uma mensagem tão absorvente que ocupasse as 24 horas do dia, não deixando um segundo para nétizar (ou lá como é que se diz Andar na net).
Pires de Lima, num país de calhaus, as pedras são reis. Não há muita volta a dar na boa forma de ser luso, somos idiotas, eu sou um grande idiota, é uma marca distintiva da nacionalidade.
Por enquanto a imprensa cor-de-rosa anda numa de sondagens, é para variar das namoradas do Cristiano Ronaldo. Só me lembro de responder a uma. Já há bastante tempo, batem-me à porta para classificar os políticos numa escala de esquerda e de direita. Não me lembro quem eram eles, sei que pus logo Salazar como esquerda e depois corri os outros todos para a direita, tipo Soares e Ramalho Eanes. Soares creio que meti na extrema-direita. Já quando foi do inquérito do Censo dei umas boas respostas. Gosto de contribuir para que a Ciência seja científica.
Só a ideia de Passos ganhar as eleições é tão estapafúrdia, que as pessoas estão a engolir todas as mentiras, umas mais descaradas, outras mais técnicas, que contam nos comícios, não lembra ao diabo. Há dias, num desses programas, que recebem telefonemas do povo, creio que foi na SIC, telefona uma velhota reformada a desbobinar a conversa de Passos, que os socialistas trouxeram a troika, que Passos recebeu o país na bancarrota e fez tripas do coração, ou vice versa, que salvou o país, que já estamos a crescer e tudo isso. Partindo do princípio que era uma verdadeira reformada, pois há uma tropa dos partidos que telefona para esses programas para influenciar a opinião pública, se for mesmo reformada devia rastejar para debaixo de um rocha e ficar muito quietinha. Pois ela só tem dinheiro para gastar em telefonemas, não por causa de Passos, mas por causa do Tribunal Constitucional. Passos ia atacar a Caixa Geral de Aposentações, que além de ser instituição que cheira a salazarismo, está cheia de mordomias. E depois iria à Segurança Social. Como foi travado na primeira, não arriscou na segunda.
O que é de espantar é o país ter sobrevivido apesar de Passos. Claro que os efeitos da sua destruição só serão visíveis dentro de 20 ou 30 anos, como sucedeu com Cavaco Silva, por enquanto as pessoas bebem-lhe as palavras como verdades. Em vez de lerem os relatórios da troika, vão atrás da banha da cobra, é sempre mais fácil. E também há aquela chusma de comentadores na TV, que benza a Deus, é difícil escolher o mais burro.
At 10:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a filha de Satã era muito boa para casar com Portas. Tenho a certeza de que ele a engravidaria.
Estas imagens rurais fazem sempre esperar que aparecerá o motor da agricultura, claro, Portas, com a sua indumentária de campo, sem medo de cortar tomates ou desenterrar nabos.
Nus somos todos nookies. A malta sem a boina, a camisa aos quadrados, o bigode e o garrafão de 5 litros, também somos luso-nookies.
Bom, por ser em La Tourette, esperaria mais caralhadas, coisa mesmo pesada. Até que o vandalismo não foi feito por nenhum Gilles de la Tourette. Além da vaginalização do mundo. Não há homem atualmente sem uma vagina, a verdadeira, anda despassarada, pode sofrer visitas estranhas, a da Kei$ha sofreu.
Os 70, em Portugal, era baladeiros de intervenção, e os ABBA.
Se calhar foi por causa disso que ele acabaram – a peida da Agnetha. Provocava cobiça, e os pecados capitais dão sempre lugar a inferno.
Estou a ver é que este ano não tenho caravanas eleitorais por aqui. Gosta de gritar ao Passos: Ó Passos onde é que vais meter os velhos? E depois virem os jovens laranjas gritar Portugal! Portugal! Para que os ouvidos de seu dono não seja conspurcado.
Que vendam os carros baratos, o resto não importa. O ambiente que se lixe, a economia está primeiro.
Jesus no fim da temporada caminhará sobre água ou vinho, para ser mais nacional.
“Pequeno estudo”, vá lá, são modestos. Mas esta coisa do “microbioma” vai potenciar as cenas de ciúmes: Ó minha cabra, deixaste o teu “microbioma” no café para todos respirarem. Por outro lado, poderá reaviar o platonismo, um tipo passar na mesma rua que passou gaja boa só para lhe respirar o microbioma.
At 10:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: isto vai de mal a pior, o advogado do Bibi, o José Maria Martins foi suspenso por seis anos. Um advogado tão bom, não se faz. Finalmente, a universidade viu a luz. Estão a usar os mestres e licenciados como cobradores de dívidas. Há anos que digo que essa é a única profissão adequada ao luso, isso e empregado de mesa. E não é que o Costa do Banco of Portugal criou um site para se chibarem. É que isso da regulação é treta. Não há regulação nenhuma. As coisas só se sabem depois de as pessoas se chibarem ou então com a falência. Foi o que sucedeu com a Enron ou com BES. Essa ideia de que a regulação controla o capitalismo é mesmo de anjinho.
At 11:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: um bibelot que ficaria muito bem em cima de uma secretária (em vez da caveira).
Os gatos é que gostam muito de livros.
O buraquinho.
Se te vais armar em Passos, tens que ser tough.
Because eu sou um.
At 11:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: correção: eram seis anos, o advogado do Bibi.
At 1:09 da tarde, Anónimo said…
Foda-se. Opá, chamem o Jim Jones e deixem-se destas merdas:
"Quando Patti Smith, em recente entrevista ao PÚBLICO, confessava a sua admiração pelo Papa Francisco e anunciava ver nele um verdadeiro revolucionário movido por um instinto humanista, talvez aquilo a que assistimos nesta segunda-feira no Coliseu (e antes no Nos Primavera Sound, em Junho, no Porto) lhe equivalha nessa busca por uma demanda colectiva, num gesto que pretende também unir todos diante de si sob o efeito de uma vigorosa comunhão de massas."
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/uma-noite-com-patti-smith-para-comecar-a-mudar-o-mundo-1708588
At 1:24 da tarde, Anónimo said…
"criou um site para se chibarem" ahaha
Isto não tem nada a ver mas há bocado lembrei-me de um programa na Antena 2 chamado "Argonauta". Excelente música (electrónica-ambiente) e excelentes textos, tudo excelente. Mas num dos primeiros programas o locutor passava música (excelente) que aludia aos "magmas" do interior da terra. Aqui está, em vez destas confusões das politiquices, um gajo sentado na cadeira, a fumar e a sentir os "magmas" terrestres.
Vou-me embora antes que a São fuja.
At 3:04 da tarde, Anónimo said…
(só mais esta)
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=4786090
"A escola confirma a demissão da professora e afirma que os alunos estão a salvo"
Aposto que tu Táxi, que foste professor, também tinhas momentos Ron Jeremy em casa (que por acaso também era professor, e primário).
Mas é chocante pensar que os professores têm vida sexual e essas porcarias, por isso concordo com a medida.
At 10:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: nota prévia: a São não desapareceu, tinha o computador pifado. Compreendo a malta que ganha a vida a escrever ou a falar, não podem ser geniais sempre, nem sequer de vez em quando, se o forem um nanossegundo já é de dar graças a Tiamat. É pena o Papa Chico não tocar saxofone como o Clinton, para o tornar ainda mais cool e mais friendly use. Fogo! O gajo não é modesto no título, ataca logo com Uma noite com Patti Smith para começar a mudar o mundo. “Lhe empresta uma voz de pirata”, como será a voz de pirata? Terá perna de pau, olho de vidro, cara de mau? Vejo a Patti Smith (não é a única) como exemplo que envelhecer é o inferno, o que os cristãos, espertalhões, colocam no além, mas não, esse não existe, por isso ele é passado aqui na terra antes de morrer, como retribuição por tudo o que fizemos.
Estive a procurar a canção mais antiga, para juntar a Viana do Castelo há 100 anos, e a umas raparigas, ligeiras na roupa exímias na arte de representar, de há poucos anos (como o espaço-tempo é curvo, tudo é possível). Parece que encontraram fragmentos lá para os lados da Suméria, fiquei espantadíssimo por não ser dos Rolling Stones.
Chibar, é o verdadeiro desporto nacional. Quando se deu o golpe militar de 25 de abril, em que a PIDE acabou e o ato de chibar ficou suspenso, os lusos ficaram em choque. Se nessa altura os psicólogos já tivessem conquistado o seu nicho de mercado, como hoje, onde há apoio para tudo, - trauma pelo começo das aulas, trauma pelo fim das aulas, trauma por coçar a cabeça, trauma por coçar o pé, trauma por encontrar mosca na sopa, trauma por não ter sopa, tudo é angustiante, e salta logo o psicólogo para dar apoio – se isto já existisse naquele tempo, os profissionais da mente teriam mais trabalho que um banqueiro numa economia em expansão. A coisa só estabilizou (emocionalmente) nos anos 80, quando a PSP renasceu este bom hábito lusoguês. Ângelo Correia deu um grande impulso. (Uma vez pus um comment neste sentido, no Provas de Contacto, em que dizia que a PIDE ter terminado foi mau para o equilíbrio mental do luso, o João ficou eriçadíssimo, que esteve vai não vai para não publicar, que isto e que aquilo, etc. e tal. Ele deve viver no mundo da lua, ou num grupo de amigos, todos no mesmo comprimento de onda. A realidade era outra, aliás, uma das coisas primeiras que quem tinha esperanças de tacho fez, foi correr aos arquivos da PIDE para retirar a sua ficha).
A webcam foi uma das descobertas mais importantes dos últimos tempos, pois despertou na mulher a vontade de se despir. E depois dá nisto. Uma pessoa quer ser criativa e é despedida. Bom, o que é um facto é que os diretores das escolas são uns patetas, que têm de chegar a velhos para, quando se cruzarem com os ex-alunos, levarem no focinho (é a tal retribuição que a todos é devida). Há tempos vinha na imprensa de referência o caso de uma luso-professora que tinha um affair com um aluno menor de 14 anos. Ora, não existe limite de idade para o funcionamento do pénis (quando mais cedo melhor), e muito menos há pedofilia na relação de uma mulher para com um rapaz. Isso é coisa nas raparigas, que têm de ser cuidadas e ensinadas a serem boas donas de casa, manterem-se puras para o marido; no caso do homem o seu papel social é muito diferente (apesar da vaginalização do mundo, em que todos têm uma vagina).
O Ron foi professor? holy vaca! Falta-lhe só uma carreira na política.
At 10:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: holy shit.
Tens que dar o nome a um bicharoco para seres de sucesso.
Os hipsters já eram, agora everybody é emo.
Raparigas ao sol.
D. Teresa, mãe de Afonso Henriques, nas ameias do castelo.
Depois de discutir com Sartre sobre Merleau-Ponty.
Outra vez a comitiva da campanha eleitoral.
A laranja mecânica.
At 10:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: uma habilidade.
Outra habilidade.
Outra habilidade.
Outra habilidade.
Dá para dançar.
E até as loiras.
E até as intelectuais.
E até as que não têm podem.
O que Portas gosta (de usar sapatos pretos, de homem, claro, não o outro, credo, não).
O seu livro preferido para levar em campanha.
At 10:57 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: o novo ano letivo.
Tirar os coelho da cartola.
Hora de funkar.
Gostava muito desta série.
Voltar a funkar.
At 3:35 da tarde, Anónimo said…
As discussões filosóficas podem ser violentas, nem o Gainsbourg escapava.
"dizia que a PIDE ter terminado foi mau para o equilíbrio mental do luso"
Aquele careca que escreveu o "Querelle" também disse que o Hitler fez bem aos franceses.
Eu transformei-me em taxista. Estou sempre a dizer "esta merda tem de rebentar toda" ou "se for preciso apareço aí com um lança-chamas".
O humor e a ironia são recursos estilísticos exauridos. Agora é o "discurso tonitruante".
Um "emo" é um hipster sentimental.
At 4:09 da tarde, Anónimo said…
Ainda sobre a Pide; é necessária, a Pide é uma exteriorização do Super-Ego. Se um gajo não tiver um Pide na espinal medula, fica igual ao Luiz Pacheco, a palavrões e escatologias. Olha, aí está uma coisa exaurida: o palavrão escatológico.
Hora de banho, um gajo não pode tomar banho apenas quando chove:
http://www.eroprofile.com/m/videos/view/Yulia-Nova-Big-Boobs-in-shower
At 4:23 da tarde, Anónimo said…
Outra coisa que tem de ser reintroduzida é a Censura, já Karl Popper defendia a censura. E até a auto-censura. É uma maneira de
acabar com a silly season eterna.
E a autocrítica. A autocrítica pode ser feita nos Pelourinhos. Amarra-se os gajos e eles auto-flagelam-se e autocriticam-se. Depois desta purga mental, estão prontos a ser reintegrados na sociedade.
At 4:40 da tarde, Anónimo said…
São tempos de insegurança e medo e angústia. Como resolver a coisa? O Angelo Correia. É preciso clonar o Angelo. Só ele nos pode proteger e cuidar de nós. 10 mil Angelos Correias a descerem de uma montanha para nos proteger; melhor que as não sei quantas virgens no céu dos sarracenos e as 10 mil vergas do Apolinário.
At 4:51 da tarde, Anónimo said…
Para gente pró-activa:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129772584737/redditfront-what-in-the-hell-is-in-this-stuff
At 5:29 da tarde, Anónimo said…
Sempre achei esta música "infinitamente superior" (nariz de cera obrigatório) ao Zaratustra do Strauss:
http://iunniu.blogspot.pt/2015/09/la-plus-belle.html
At 5:42 da tarde, Anónimo said…
Na idade média tinham o "magister dixit", o Aristóteles.
Na idade pós-moderna, o magister é outro, é o Chagas Freitas:
https://instagram.com/p/76S3C5t5gh/?taken-by=pedrochagasfreitas
(curioso: "intenção", ele põe a palavra, desprezando a sabedoria popular sobre o assunto, reafirmando a origem chagofreitiana do enunciado; é bem provável que o verdadeiro autor do Esclesiastes não seja o Salomão mas o Chagas)
At 6:01 da tarde, Anónimo said…
"Infinitamente superior" aos Fun Lovin' Criminals:
José Reza:
https://www.youtube.com/watch?v=UUIDB2jK43A
At 6:05 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: não tenho tempo de comment isto agora, mas vi uma muito boa: de um gajo que está há 50 anos há espera dos lusos, há outros que estão há mais tempo à espera que os lusos cumpram o tratado de Simulambuco, isso nunca vai suceder. Os lusos apenas gostam de uma coisa, e essa é grossa e entra à Taveira, não é nas mulheres, é mito marialva, (ó Deus quantos marialvas comi eu), quando as oiço falarem de violência doméstica caio para o chão a rir, e digo: Ó minha puta, escolheste, e agora reclamas? queres amor e casa e comida no prato? de borla? sem consequências? deves ser muito anjinha. Pergunta à tua mãe como é. Muito boa os lusos na Guiné. (Se quisermos saber o que faz tickar um luso, é ler a história colonial, é muito reveladora, uma preciosidade).
At 6:19 da tarde, Anónimo said…
Se fosse para penhorar alguma coisa, ele já não tinha de esperar, a máquina funciona na perfeição nesses casos.
Uma casa sossegada só pode ter plantas, gatos, cães, galinhas e duas mulheres. Qualquer outra coisa que entre lá e está tudo lixado.
At 6:27 da tarde, Anónimo said…
Estou viciado nos primeiros 17 segundos desse vídeo do José Reza. Ele aplica uma técnica do cinema experimental, mais especificamente do cinema "estruturalista", com um efeito surpreendente.
At 6:29 da tarde, Anónimo said…
Um gajo à espera:
https://www.youtube.com/watch?v=FaK0huS5src
At 6:37 da tarde, Anónimo said…
The logic of a dream...of a nightmare...
https://www.youtube.com/watch?v=68CW8Olalng
At 8:11 da tarde, Anónimo said…
Ao minuto 2:00, uma extraordinária cover de A Whiter Shade of Pale pelos Toy Division:
https://www.youtube.com/watch?v=MPpogK0_W50
At 8:31 da tarde, Anónimo said…
Podes comprar um anjo (e não são daqueles do wenders) por 2, 99 dólares:
http://renathorne.com/shop/videos/send-me-an-angel/
At 11:24 da tarde, Anónimo said…
errata:
onde eu disse "espinal medula" deve ler-se "glândula pineal". O excesso de coca-cola marca branca provoca bissexualidade, votar PAF ou PS e, neste caso, intelectual dullness.
At 12:09 da manhã, Anónimo said…
Tinha de ser checa!!!!
http://renathorne.com/prague-czech-republic/
É como quando se pergunta: "que tás a ler?" - "kafka"
sempre a mesma coisa
At 12:27 da manhã, Anónimo said…
Assim será feita a revolução, e não com poemas de Patti Smith:
http://klappersacks.tumblr.com/post/129782759250/coupdetorchon-spaghetti-september-day-22
At 12:34 da manhã, Anónimo said…
Do tempo dos cartuchos do Paco Bandeira na rádio do carro.
http://klappersacks.tumblr.com/post/129697666101/batteredshoes-you-live-in-los-angeles-and-you
gozem gozem, mas muito antes da internet já o Paco fazia listas cinéfilas nas canções.
At 12:42 da manhã, Anónimo said…
Bayreuth perdeu uma grande voz lírica, entre o trovão e o arroto, mas Portugal ganhou um grande primeiro ministro:
http://www.jn.pt/live/Atualidade/default.aspx?content_id=4796882
At 2:32 da manhã, Anónimo said…
Roger Corman:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4797781
Falaste aí em marialvas, o típico marialva é o praxador universitário, provavelmente impotente, provavelmente maricas.
At 2:52 da manhã, Anónimo said…
O Espada:
"nós estamos a utilizar na educação ocidental um sistema de tipo soviético que não usamos nas outras esferas de actividade (com a excepção da saúde)."
http://expresso.sapo.pt/opiniao/opiniao_joao_carlos_espada/educacao-para-a-gentlemanship=f287221
Aqui ele tem razão, por acaso tenho passado muito tempo em hospitais nos últimos anos, e aquilo é só miseráveis, todos vestidos da mesma maneira, camas iguais, escovas de dentes iguais; falta qualquer coisa, aquele toque não-soviético: pijamas personalizados, lacinhos, vinho do porto, formas de tratamento "o Sir está hoje melhor da sua ciática? o Sir quer uma injecção para as dorzinhas?")
At 10:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: e se lhes fez bem, aos franceses, o Hitler em Paris. Deve ser daí que lhes vem a tendência para filosofar. Estou a ver um filme do Davy, (sim, também tem a sua licenciatura em Filosofia), que é uma espécie de documentário sobre o porno, e só mesmo as atrizes porno francesas para filosofar, depois de chuparem um caralho ou uma crica são capazes de elaborar conceções sobre cinema ou erotismo.
Sempre me pareceu que discurso tonitruante fosse feito dentro de um tonel, no túnel, não pode ser, não há luz, não dá para ver as folhas, mesmo em negrito 72. E por tonítruos, ontem esqueci-me. Então Portas esteve aí, a botar palavras tão sábias sobre “registo contabilístico” (já se disse a mesma chose nos saudosos tempos do BPN), a passear de capacete de engenheiro todo vaidoso nos estaleiros, e ninguém lhe apalpou a peida? Tenho que pedir que me avisem se ele (ou outro) passarem por cá, isto é uma chatice, já não há putos nas ruas, a quem desse umas moedas para me chamarem se algum grande da nação nos honrar com o seu microbioma (epá, não reparei se a palavra era substantivo masculino ou feminino).
E ainda por cima o Luiz Pacheco era forreta (sustentável, como agora se diz): “Luiz Pacheco envia-me o exemplar 43 do seu último livro, uma compilação de crónicas que escreveu para o «Público», devidamente enfaixado em papel higiénico. Já estávamos no final da entrevista quando acabo por perguntar: «Então para que era o papel higiénico?» O Pacheco responde: «Sabes quanto é que custa cada envelope almofadado? Cento e quinze paus, menina, é quanto custa!».” – diz lá se umas cachaporradas da PIDE não lhe soltavam logo os cordões à bolsa?
Esta Yulia deveria ser patrocinada por alguma marca de sabão ou pelo SMAS. E por partes de casa, noutra zona, na cozinha, a Danielle é vegan, não sabia, descobri agora que ela é vegan.
At 10:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: ó, ó! Ângelo Correia é uma pérola, daquelas que andam ao colo de garça de Manuela Ferreira Leite. Uma madalena no chá de Proust. Uma almofada financeira no leito de Procrustes. Ele devia pintar o cabelo e regressar ao convívio dos eleitores.
De certeza que as comitivas eleitorais estão a comer Happy Traveler. Estão tão calmos, confiantes na vitória. Bom, inventaram aquela coisa da sondagem diária para atazanar o Costa.
Perguntei a Deus Google qual era a plus belle africaine, e apesar de ser assunto da especialidade do Panurgo, ele é que sabe dessas coisas, encontrei a nossa dona.
Chagas é um aforista. No futuro só se ouvirão palavras suas na sabedoria popular. Não me admirava que as partes mais bacanais da Bíblia sejam de sua autoria.
Quem será que emprestou o iate? O mais provável é o dono ser o editor musical. Falam de pirataria, download ilegal, e é só iates, champanhe e funny girls. Os Némanus também sugerem Carpenter e Claude Lelouch.
Uma coisa que reparei nas salas de espera lusas é terem metido máquinas que vendem merdas, desde café a sandes e chocolates. Em vez de melhorarem os serviços para reduzir o tempo de espera, instalaram sugadores de dinheiro, perdemos tempo e dinheiro, suponho que será a materialização do tempo é dinheiro.
Eu é que nunca mais sonhei com titts. Gostava de sonhar com as de Maria Luís Albuquerque.
O Toy é o nosso Sinatra, o nosso Michael Bolton, o nosso Mario Callas. E a rapariga no vídeo sabe fazer de sensual (e arranjar-se bem para sair).
Olha que ela parece bem portuguesa. Se ela vestisse aquele avental florido muito característico, e fizesse um carrapito, passava bem por local. Nós somos um povo de muitas anjas.
At 10:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: olha que as checas são umas aldrabonas. Se por lá passares tem cuidado quando elas te pedem para pagares um copo, podes ficar com uma conta de 500 euros, sem sequer molhares o bico. Há cafés que têm gajas sentadas, e tu pensas que o teu charme latino as faz cair aos teus pés, sentes-te um Jaime Bond, e afinal é uma espécie de alterne.
O saudoso cinema europeu. Onde andará ele? Estará nas salas com o Pátio das cantigas? Dizem ser o movie mais visto (esta nova versão que por aí anda).
Os cartuchos, foi tecnologia que nunca tive. Não me importava de ter um cartucho com o Passos. O olhar de Portas para ele, é de amor, indubitavelmente. Um homem sem lábios apela ao sexo homossexual. Até que enfim que a universidade está a dar o uso correto aos licenciados e mestres, usá-los como cobradores. “Não estava habituada a beber", garante o pai, ahahaha, se calhar ele pensa que ela é virgem. Nunca mais se falou do dux do Meco. Isto da viralidade na indústria jornalística é uma chatice, muito escarcéu quando rende e depois mastiga e deita fora.
Estes intelectuais esquerdistas que fingem não ser esquerdistas estão a falar muito da Magna Carta, não sei o que lhes deu, mas de certeza nem sabem o que é. O Cameron não sabia.
“Karl Popper, entre muitos outros, chamou a isto o espírito de "gentlemanship" e definiu-o simplesmente: um "gentleman" é aquele que não se toma a si próprio demasiado a sério, mas que está pronto a tomar muito a sério os seus deveres, sobretudos quando os outros só falam dos seus direitos. Winston Churchill foi, no século XX, um exemplo primeiro deste sentido de dever.” Ahahahhahah, muito bom, Churchill era um bêbedo e pouco mais, enfim, um Chagas para malta consumidora de política.
At 10:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: James Bond enfrenta o perigo.
A educação para gentleman.
E uma forma de fazeres surf.
Hora de carne.
Passos orienta Portas na via da verdade.
E no final será Casal Garcia.
At 2:11 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: na Turquia é que sabem fazer as coisas, parece que o Erdogan mandou prender os diretores dos institutos de sondagens. Acho que antigamente o CDS pediu a mesma coisa.
Um traidor é sempre um traidor, o Teixeira dos Santos vem dizer que as políticas do PS são arriscadas, como Lisboa paga a traidores, Cavaco condecorou-o, e o MRPP tirou os cartazes com Morte aos traidores, está tudo ok.
At 8:01 da tarde, Anónimo said…
O Churchill era bebedolas? Deve ser por isso que já há 470 biografias do Churchill no mercado editorial português.
"as checas são umas aldrabonas"....hmm....
O António Guerreiro a tentar pegar no touro pelos cornos:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-mentira-como-vocacao-1708698
é lixado o touro, são precisas muitas pegas.
Tenho de me ausentar por tempo indeterminado, questão de sobrevivência, depois volto para mais comentários indispensáveis e mesmo incontornáveis e até fora da caixa.
Reconverti o blog a estes tempos de grande urgência, de espuma pela boca e pelos dias:
http://iunniu.blogspot.pt
At 9:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: é o que eu digo, o Churchill é o Chagas dos cientistas políticos, também manda uns aforismos que enche o olho (qualquer deles), os ingleses toparam a peça e não o elegeram depois da guerra e ele continuou a beber, fumar charuto, pintar e usar pijama cor de rosa.
Não é só elas, é o povo em geral. Por exemplo, na troca de moeda todo o cuidado é pouco, pedes-lhes câmbio de mil euros, é muito provável que te deem de 100. País pequeno tem que andar à bambuja (bolas, agora não sei se esta palavra existe. Perguntei a Deus Google e Ele ligou-me ao albanês). Epá, tenho a TV ligada no Porto Canal, e está Hugo Mãe com a sua veneranda barba a entrevistar um mariola novo, de lacinho e cabelo revolto fixado por laca, como tenho o som desligado não lhe distingo a ocupação, mas deve ser artista de algo. Estou tentado a ligar o som mas vou resistir. Só ligo o som quando fala a coligação Portugal Há Frente. Tenho transcrito alguns dizeres muito bons. Ontem vi um grupo de velhadas psdês a esmurrar um tipo, não via valentia assim desde o tempo do Afonso Henriques (que nem sequer chegou a tão velho).
A mentira não é uma questão de estados totalitários. É a essência da boa governação. Deveria ser giro contar a verdade aos carneiros. Eles marrariam esbaforidos e os Estados colapsavam. Como disse, tenho anotado alguns dizeres do casal Portas / Passos (por causa daquele vídeo que mostraste do Amigos para sempre, tenho reparado melhor no Portas, quando ele está perto do líder, aqueles olhares que ele lança são de amor, não há que enganar. Teremos um Brokeback Mountain na campanha?); voltando aos dizeres, nunca vi tanta mentira junta, porque a verdade é só uma: é possível a festa e o otimismo e “o dever cumprido”, etc. etc. porque a União Europeia e o FMI concordaram em suspender a austeridade este ano até às eleições, - a fatura da austeridade no valor de 700 milhões (que Passos apresentou em 2013) mais os 1,2 mil milhões em 2016 terá de ser executada, e agora terá de ser mais, estas eram as contas de Passos em 2013.
Vem num jornal de referência a Moura Guedes a dizer baboseiras de velha, é muito estranho, pois ela já era velha mesmo quando era nova, as baboseiras agora vêm com um cheiro ao amoníaco da tinta do cabelo.
Fónix! Essa foi uma volta de vários 180 graus no blog. Tens que apresenta-lo à Comissão de Eleições para que eles o difundam como incentivo contra a abstenção. E é em possível que Cavaco te de dê uma medalha (ou um relógio de ouro).
A sobrevivência está cada vez mais difícil.
At 9:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: não conhecia este instrumento.
O próximo avanço tecnológico será música pelo ass.
Empreendedorismo das ideias.
Os migrantes.
O que pode suceder se lermos livro.
Era bom que fosse assim, as inglesas são feias como um raio.
Vida social.
Depois das eleições haverá para todos.
At 9:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: o aviso mais visto nas bibliotecas.
Por isso é que elas servem apenas para conversar.
Ler só mesmo no conforto do lar.
Onde se pode ler poesia.
Prosa.
Ou ciência.
At 3:46 da tarde, Anónimo said…
Faço aqui uma pausa no meu plano de sobrevivência.
A evolução estética, do homem das cavernas ao Homo Sapiens pós-moderno:
https://obeissancemorte.wordpress.com/2015/09/25/alguns-estagios-essenciais-na-evolucao-historica-da-propaganda-politica/
(prefiro um relógio de ouro a uma medalha; prefiro pilim a reconhecimento de méritos republicanos e patrióticos)
At 9:25 da tarde, Anónimo said…
Voltei às leituras:
http://bibliophile-exhibitionism.tumblr.com/post/129868645440/beautiful-bookworms
(suspendi o plano de sobrevivência, disseram-me que não preciso de sobreviver pois já sou um walking dead)
At 9:48 da tarde, Anónimo said…
Um gentleman à la carlos espada:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129979964482/rrrick-monkeys
At 9:57 da tarde, Anónimo said…
Antes do cool, antes do Espada, ele já estava lá:
http://www.quickmeme.com/img/8c/8c01e522c3c68d968d9332788e957befbf194633b45361ee411b5b30a128d504.jpg
At 10:05 da tarde, Anónimo said…
O Moisés rula!!!
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129914851427/zestyblog-charlton-heston
At 10:09 da tarde, Anónimo said…
Um rapazito com prematura consciência política:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129915495642
At 10:17 da tarde, Anónimo said…
Antes e Depois das sondagens (conforme o gosto):
http://41.media.tumblr.com/4cb6fa2c2ad92b7541a5898b24b90f74/tumblr_nv7d50gAMB1tb1zweo1_500.jpg
At 10:32 da tarde, Anónimo said…
O velho e indesmentido PREC:
http://41.media.tumblr.com/bb147ec3d2269857f230d8b8ade86a88/tumblr_nvbh6oJuwx1qzzk3fo2_1280.jpg
At 10:33 da tarde, Anónimo said…
A Joana Dias no outer space:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129984170972/scottpatrick-star-trek-the-next-generation
At 10:46 da tarde, Anónimo said…
Esta nasceu para estar contente:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/129770042172
At 9:14 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a medalha ou o relógio de ouro são padrões de reconhecimento público universais, aqui ou em Andrómeda, nas obras, no meretrício ou na biblioteca, todos recebem uma medalha ou um relógio de ouro, dinheiro, é demasiado venal, está guardado para as elites das elites. No nosso caso, Ricardo Salgado precisa mais do que nós, I take the watch.
A propaganda política, no caso da Coligação, terá que ser sonora, - como aqueles postais de Natal que a malta abre e botam um sonzinho -, para albergarem os graves (musicais) do nosso canoro salvador da Pátria. Seria ideal. Passos cantaria e Portas diria: Oiçam.
Epah, a série Walking Dead está a regressar, assim como Gotham, são duas alegorias do nosso Portugal. Ontem estive a ver um pouco dos Gato Fedorento, desta versão aggiornata, que leva o Mexia e o coração mole dos migrantes, José Miguel Tavares? (troco sempre o nome dele). É muito interessante ver uns tiozinhos dizerem coisas sobre uma mixórdia de temáticas, sem terem a menor preparação para tal, são capazes de discutir procedimentos jurídicos, sem nunca ter entrado numa faculdade de Direito, discutir economia, sem ter aberto um manual de Economia, discutir política, porque leram nos jornais, discutir urologia, sacudindo três vezes, que, segundo o Sexo Manual é considerado punheta.
Um macaco de laço fica sempre um Espada. O Espada, faz-se modernaço, mas é do tempo do Moisés. Aqueles rapazitos que fazem de emplastro na campanha são tão giros e decorativos, e também pararão uns jantares nos jantares-comício, carne assada, principalmente. Tenho que ir ver como estão as sondagens hoje. Já não podemos passar sem elas. Primeiro estranhamos, depois rebanhamos. Os canais de TV deviam criar um pograma, tipo meteorologia, com uma apresentadora muito gira, quase nua, a apontar num mapa as sondagens. O saudoso PREC voltará depois das eleições: é que a austeridade foi suspensa but not forgotten, ainda há os cortes de 700 milhões deste ano. O capitão Kirk chamava um figo outer space à Joana. Fartaram-se de atacá-la pelas fotos, num povo de maricas, seria de esperar uma ligação muito estreita à mãe ou maternidade. Deve ser por causa das esposas que houve esses ataques, é fácil de imaginar a mulher do Chagas ou do Tavares a incitá-los e eles, agradecidos por terem arranjado uma gaja, fazem-lhes as vontades. Também Marques Mendes nasceu para estar contente.
At 9:14 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: going to the McDonald's.
Inclusive laranja.
Sondagens sobem.
Preparam umas sandes antes de lerem as sondagens.
Emigrante de sucesso chega para ir votar.
Duas amigas embelezam-se para irem votar.
Uma reacionária que ficou a ouvir música em vez de ir votar.
Passos enfurece-se contra quem não vota.
Os oitentas ainda votam.
At 9:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: os espetáculos nas feiras do Continente.
Uma cliente do Continente.
Uma cliente intelectual do Continente.
Uma cliente do Pingo Doce.
Uma cliente telefona para o Pingo Doce.
TV derrama sondagens.
Rota redshoes.
Corrida às urnas.
O caminho para a urna é para aquele lado.
Como está o estrangeiro, ele já votou.
Angústia por não votar.
Para votares na coligação e ninguém saber.
At 9:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a partilha.
Querer partilhar e ter azar.
Não disparem sobre o pianista.
Hora de funkar.
Hora de ir à janela.
Ver punkar.
At 10:04 da tarde, Anónimo said…
É muito importante a luta contra a abstenção, uma mobilização total contra o cidadão preguiçoso, como em 87 creio (o esteves de cardoso escreveu sobre o assunto). O voto decide e a mobilização total de 87 produziu resultados duradouros (incrivelmente, ainda não terminaram, mas falta pouco).
Estou indeciso entre o Passos e o Costa. Como eles não se podem coligar, vou dar meia cruz a cada um.
At 10:31 da tarde, Anónimo said…
Dei uma espreitadela à nova telenovela da tvi "Santa Barbara".
Vi uma típica casa portuguesa: um palácio senhorial, à la Visconti; entra-me lá um típico carro português: uma limusina à la 50 Cent, com 80 metros de comprimento.
O que retira verosimilhança é mesmo a banda sonora de Pedro de Abrunhosa e caras à morangos com açúcar em vez do rabo da Niki Minaj na limusina. De resto, um exemplo de neo-realismo novo-riquista até agora só conseguido por Agustina e de Oliveira.
At 12:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: o 50 Cent abriu falência, o que faz dele um quase-português. Não há dúvida que o típico mudou bastante nestes anos de abundância.
At 6:03 da manhã, Anónimo said…
malayalam actress nude
At 3:18 da manhã, Tony said…
I've never really seen any other site that talks about this sort of LGBT stuff. The best I have seen is at Asian Tranny Cams
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