Beneficio principis (“por
favor do príncipe”) [1]
1984. Janeiro. A classe política
alta, do século XXI, é das mais bem consciencializadas de sempre da sua efémera
crisálida na causa pública, um ciclo, dois ciclos, e esvoaçam para a causa
própria: a comezinha conta do supermercado, o trivial nível de vida. Há
instituições vocacionadas que os absorvem findo o mandato; em funções, engenham
muitas outras, formigando o day after: o Quarteto para o Médio Oriente, a
Aliança das Civilizações, Bancos de Fomento, uma panóplia, no entanto,
insuficiente. O exit da política, admitem-no
desfaçados, faz-se para o enter na
área financeira e económica que, enquanto governo, regaram e adubaram,
decretaram e legislaram, agasalharam. Terminada a comissão nos comandos da
nação, as empresas privadas inovam suas administrações com políticos classe
alta, que já nem disfarçam quem servem. Risca ao meio o primeiro-primeiro-ministro
de Portugal, Pedro Passos Coelho: “Esse acordo [credores / Grécia] depende de
circunstâncias de natureza financeira e económica e não meramente política. A
política comanda muitas coisas, comanda a nossa vontade de atingir determinados
objetivos, mas depois temos que ser capazes de transformar essa vontade numa
realidade” (maio 2015). Este particular primeiro-primeiro-ministro, há muito
prometido nas estelas, ao povo, à cábrea solta orçou cinismo pessoal rebocado
ao realismo político. “Um príncipe, que não possa usar da virtude da
liberalidade sem dano seu, deve, se é prudente, fazer pouco caso da fama de
mesquinho, porque com o tempo será tido sempre por mais liberal, vendo que com
a sua parcimónia as suas rendas lhe bastam; pode defender-se de quem lhe faça
guerra; pode meter-se em empresas sem agravar os povos, de modo que vem a ser
liberal com todos aqueles a quem nada tira, que são infinitos, e só é mesquinho
com aqueles a quem nada dá, que são bem poucos”, Maquiavel, “O príncipe” [2].
No ano de 1984, Portugal
rasgou-se entre dois hinos, um oficial outro não-oficial, incentores dos incentivadores
da seleção de futebol, que defendia as quinas nas terras do desconstruído
jogador de futebol Jacques Derrida. (“Em 1947, mais interessado em futebol que
nos estudos, Derrida reprova o bacharelato.”)
[3]. A Federação Portuguesa de Futebol
encomendou o hino, e por uma guerra de trombones que não há memória, escolheu
outro. Foi hino oficial da Seleção Nacional de Futebol ao Campeonato da Europa
em França: Lado A “Viva Portugal,
Viva!”, Lado B “Vive Le Portugal” (letra e música: Fernando Correia Marques
/ Luís Arriaga), com as goelas de Cecília Passos, Fernando Correia Marques,
José Cid, Lenita Gentil, Luís Arriaga e Susy Paula, direção de Armando Gama. Foi
hino oficioso, com capa desenhada por Francisco Zambujal: Lado A “Seleção
De Todos Nós” (letra: António Avelar Pinho / música: Tozé Brito), Lado B, a
versão em francês, “Portugal Oh Portugal” (letra: António A. Pinho / António
Tavares Teles / música: Tozé Brito). [4]
Fora das quatro linhas, 1984
prognosticava-se uma linha de fome. “Criado em 1971, o Instituto de Ação Social
Escolar (IASE) iniciava dois anos mais tarde uma série de experiências piloto
que visavam melhorar a alimentação fornecida aos alunos, introduzindo o hábito
do consumo de leite. Na base das experiências, a convicção de que existe um
traço de união entre a alimentação e o aproveitamento escolar, e o exemplo dos
princípios de Oslo: o fornecimento de um suplemento alimentar, de forma a
abranger mais alunos, sem necessidade do recurso a instalações e equipamentos
onerosos. As zonas escolhidas foram o distrito de Bragança, concelho de
Odemira, Lisboa e alguns concelhos do distrito de Castelo Branco. Áreas
diferenciadas, onde as condições de vida e de alimentação dos alunos da primária
determinaram que se começasse a distribuir leite em pó, que depois de
transformado nas escolas era consumido pelas crianças. (…). A partir de 1981
passaram a ser distribuídos por dia e criança 2 dl de leite já estandardizado,
igual ao do consumo público. Esterilizado a alta temperatura e em tempo curto
(140 graus centígrados em três segundos), com 1,5 % de gordura. (…). [Em
janeiro de 1984] a divulgação pública de um projeto de decreto-lei em papel
timbrado do ministério da Educação, gabinete do ministro, veio lançar a dúvida
sobre o futuro do leite escolar. No documento sobre escolaridade obrigatória
são advogadas sanções às crianças por falta de aproveitamento. O artigo 14.º,
n.º 1, especifica que ‘nos casos de falta de passagem de ano não justificada
serão reduzidas em 50 % os benefícios a que se refere no 2 do artigo 6. (…).
Fica em causa, para além dos auxílios económicos, alojamento e transporte, é
metade do suplemento alimentar. Os que chumbarem, ressalvados os casos de
deficiente capacidade intelectual ou doença prolongada, apenas receberá por dia
1 dl de leite. (…). Com o conhecimento e experiência de casos vários, a UNICEF
denuncia que a recessão económica mundial está a atingir as crianças, não só
pela diminuição dos rendimentos familiares como por uma política de cortes em
serviços infantis, entre os quais os programas de alimentação complementar.
‘Devido ao facto de programas de bem-estar social desse tipo serem normalmente
tidos como luxo, costumam ser atingidos rápida e desproporcionalmente pelos
cortes governamentais’. (…). A hipótese do corte do leite, mais do que uma
medida puramente administrativa, consagra uma determinada política, a mesma que
levou Margaret Thatcher a tira o leite às escolas quando chegou ao poder.” [5]
Segunda-feira, 23 de janeiro “o
cadáver esquartejado de María Teresa Mestre apareceu, após duas semanas de
sequestro, nos arredores de Tarragona, cidade do nordeste de Espanha. (…). O
marido de María Teresa, Enric Salomó, foi preso após ter-se descoberto a
adulteração de cinco milhões de litros de azeite, cuja ingestão provocou, pelo
menos, 381 mortos e milhares de diminuídos físicos [6].
Enric era proprietário da Aceites Salomó, uma das empresas em que se produziu
quimicamente óleo industrial de colza, que foi lançado no mercado como se de
azeite de oliveira se tratasse, em maio de 1981. Há três semanas verificou-se o
sequestro de María Teresa, por cuja libertação os raptores exigiam, numa carta,
25 milhões de pesetas.” “María Teresa Mestre decidiu investigar o que se encontrava
por trás daquele crime, e diz-se que se deparou com informação que punha em
evidência a mafia do azeite em terras ibéricas. Foi segunda-feira, 9 de janeiro
de 1984, terminadas as férias de Natal, María Teresa Mestre, de 44 anos,
acompanhou a sua filha, Maite Salomó, do seu apartamento em Vilafortuny,
urbanização de Cambrils, à estação de comboios de Tarragona no seu Volkswagen
Golf branco. Maite apanhou o comboio para Barcelona, onde devia regressar às
aulas. María Teresa, muito bem penteada e maquilhada, vestida de casaco preto,
calças de veludo e botas de cano alto, dirigiu-se a um posto da Cáritas
Diocesana para deixar uns sacos de roupa. Ainda entrou numa loja em Tarragona
antes de desaparecer. Dias depois, a sua família recebe uma carta exigindo um
resgate de 25 milhões de pesetas, assinada como GADAC. Na busca de María Teresa
colaboraram todos os seus entes queridos, vários videntes amigos da vítima,
entre eles Pilar Prades que estava acompanhada de Ángel Emilio Mayayo, um amigo
próximo da família. (…). O que ninguém imaginava era que Ángel Emilio Mayayo,
de 29 anos, vizinho e amigo dos Salomó-Mestre, que durante o desaparecimento de
María Teresa tinha mostrado uma atitude otimista, incentivando a família, tinha
sido previamente o assassino da mulher. Parece que Mayayo convidou María Teresa
a entrar no seu apartamento, e ali lhe golpeou na cabeça com uma chave inglesa,
causando-lhe a morte, posteriormente cortou-a em três pedaços, ocultando-os na
cave da sua residência, enquanto colaborava na sua busca. Em 22 de janeiro
desfez-se dos restos mortais de María Teresa, numa lixeira em Cambrils, mas não
tardou em ser descoberto. Ángel Emilio Mayayo foi condenado a 21 anos de
cadeia, nunca explicou o motivo que o levou a cometer tão atroz crime, nem o significado
daquelas sete moedas na luva da sua vítima.”
Domingo, 29 de janeiro a ETA-Político
Militar mata em Madrid, Guillermo Quintana Lacaci, antigo capitão-general da
região militar de Madrid, atualmente na reforma. “O tenente-general na reserva
ativa Guillermo Quintana Lacaci, ex-capitão-general da região militar de
Madrid, foi assassinado a tiro por dois desconhecidos às 12h45, perto da sua
residência, situada na rua Romero Robledo, 20, em Madrid, lugar muito próximo
da sede do ministério da Defesa. (…). Quintana Lacaci, atualmente sem comando
de tropas, dirigia-se para o seu domicílio na companhia da esposa, María Elena
Ramos, de 58 anos, que ficou ligeiramente ferida numa perna (…). No decurso do
tiroteio resultou também um ferido ligeiro, o coronel aposentado Ángel
Francisco Gil Pachón, de 64 anos, que passava no lugar dos acontecimentos. Os
autores dos disparos fugiram num automóvel Renault 18 de cor branca, em que se encontrava
outras duas pessoas, uma dela ao volante. O casal Quintana regressava a pé e
sem escolta ao seu domicílio, situado num bairro de vivendas militares, depois
de assistir à missa do meio-dia na paróquia de Cristo Rey, hábito que cumpria
todos os domingos à mesma hora. (…). Quando se aproximava da porta n.º 20 da
rua Romero Robledo, especificamente entre os números 16 e 18, duas pessoas,
segundo a versão policial, que traziam pistolas, começaram a disparar contra o
militar, pela frente e à queima-roupa. No total foram encontrados 13 cartuchos
de 9 mm Parabellum, marca Geco, munição habitualmente utilizada pela ETA Militar.”
[7] “A organização basca responde assim aos recentes
acontecimentos no sul do País Basco francês, onde se refugiam a maior parte dos
seus dirigentes: primeiro foi a morte do dirigente etarra ‘Txapela’, por
desconhecidos, ação mais tarde reivindicada por uma organização até então
desconhecida, os Grupos Antiterroristas de Libertação (GAL) que, segundo se
especula, poderão ter ramificações parapoliciais [8].
Depois foi a ‘transferência’ de dirigentes da ETA Militar do sul de França,
entre os quais seis foram deportados para o Panamá, numa colaboração sem precedentes
das autoridades francesas com a polícia espanhola. Finalmente, a publicidade
dada pelos órgãos de informação espanhóis ao regresso do exilio de membros da
ETA ‘arrependidos’, que fizeram duras declarações contra a loucura dos seus
ex-companheiros de armas.”
____________________
[1]
“O poder financeiro, o poder tecnológico, o poder cultural, o poder funcional,
são mais identificadores de cada um dos Estados, do que o velho conceito de
soberania”, Adriano Moreira, no livro “O novíssimo príncipe”. Durante a Guerra
Fria, para Adriano Moreira, o novíssimo príncipe era o militar, caído o muro de
Berlim, o mais que novíssimo príncipe é o gestor gabaritado. “Ângelo Correia
acende o cachimbo e aconchega-se no maple da Torre das Amoreiras, onde tem o escritório,
para responder, perentório: ‘É o contrário, mesmo o contrário do engenheiro
José Sócrates. Conheço-o há 30 anos e rarissimamente o vi encolerizado’.
Trabalhou com ele no partido, assistiu à sua saída da política, ajudou-o quando
precisou de emprego. Muitos veem nele o mentor espiritual do regresso do líder
ao PSD, o seu grilo falante que lhe guia a consciência. A Fomentinvest, empresa
de consultadoria na área do ambiente, viu Passos Coelho passar de seu
administrador a candidato a líder do PSD, agora com vontade - e chance - de
chegar a primeiro-ministro. Lá preparou o seu regresso aos palcos da política,
escrevendo a biografia ‘Mudar’ em dois meses, entre o trabalho de gestor
e as aulas que passou a dar na universidade. (…) ‘Era um jovem adulto. Notava-se
isso na atitude, na conversa, na maneira de estar’, lembra Rudolfo Rebelo. Álvaro Pinto,
que o conhece desde os 11 anos, confirma o quanto ‘era diferente dos jovens
da altura, marcava pela maturidade’. Tinha hábitos bem mais próprios
de um adulto do que de uma criança: ler, ouvir música, cantar ópera a partir
dos discos de vinil do pai e da sua paixão por Maria Callas. Transmitia essas
'modernices' a Álvaro, seu vizinho da frente e dos poucos amigos que fez nos
primeiros tempos em Trás-os-Montes. ‘Entretínhamos-nos a gravar debates
políticos, em casa’, diretamente para o leitor de cassetes que, depois,
reproduzia, roufenho, as vozes de adolescentes a aprender a cartilha política.
Miguel Relvas, seu vice-presidente e companheiro inseparável desde então, reconhece-lhe
os mesmos traços. ‘Sempre foi muito ponderado, estuda tudo, lê muito. Gosta de
trazer a decisão tomada, quando o momento chega’, diz. Não podiam ser mais
diferentes: ‘eu sou tipo buldózer, ele não é nada disso. É calmo,
reflexivo’. Mesmo em jovem. Mesmo com os quatro maços de cigarros que chegou a
fumar por dia. Mesmo com as noitadas regadas a álcool para aguentar. Mesmo
quando foi ‘muito excessivo, porque os tempos eram outros’, diz Relvas. Ninguém
revela manchas no passado, como se houvesse necessidade de passar um
certificado de que o líder é clean. (…).
Aos 21 anos, numa noite de copos no Botequim, conhece Fátima Padinha,
uma das Doce, a girl band que primeiro pôs o país a abrir a boca
de espanto com os decotes generosos e gestos modernaços que trazia para os
palcos. A mulher teve nele o impacto de uma bala. Não perderam tempo e passaram
do desconhecimento completo a casal para a vida. Nessa mesma noite decidem
viver juntos, apesar da notória falta de meios de subsistência nem se
ralam. O convite de Couto dos Santos para a Secretaria de Estado da Juventude
vem a calhar para acertar as contas do casal. Mas não aparenta prender-se por
dinheiro. ‘É completamente despojado’”,
no jornal Expresso, 23-09-2014.
[2]
Vive em Massamá, Portugal, o mais que novíssimo Magnífico Lourenço de Médici. “O
Pedro diz sempre a verdade”, sr. Cardoso, dono do restaurante O Comilão. “O
Pedro Passos Coelho que conheço de presidente da JSD, com 25 anos, é o mesmo
que conheço como primeiro-ministro. (…). Um não é um não. Um sim é um sim”,
Jorge Moreira da Silva. “É assustador o desapego que ele tem do poder.
Toma medidas com o maior desassombro, sem medo de agradar ou desagradar. O que
ele nunca coloca em cima da mesa é saber se a sua decisão lhe pode custar ou
não o lugar”, Marco António Costa. “Não precisamos de adivinhar para saber qual
é o rumo que o primeiro-ministro está a seguir. Ele é assim. Com ele sabemos
para onde é que o país vai”, Pedro Santana Lopes. “Do ponto de vista da atitude
política, Passos Coelho é o mais sá carneirista de todos os líderes do PSD a
seguir a Sá Carneiro. Do ponto de vista do rigor, do sentido de
responsabilidade, do afastamento da emoção, da influência, Cavaco Silva e
Passos Coelho têm parecenças”, Luís Montenegro. “Mas até os mais bem-educados
rebentam. E ele é sempre igual. É impressionante”, Francisco Pinto Balsemão. “Eu
hoje não tenho dúvida que já identifiquei essa característica em Pedro Passos
Coelho, essa característica em que Pedro Passos Coelho está acima de quase
todos, e que faz dele um grande líder político: é a sua capacidade
sobre-humana de manter a calma e o controlo nos momentos mais difíceis. Aliás,
de uma forma singular, quanto maior a pressão, maior a sua calma”, Carlos
Moedas. “É o português mais bem preparado para exercer as funções de
primeiro-ministro nos próximos cinco anos em Portugal”, Luís Montenegro. “Toda
a maneira de estar dele, de comunicar, me intrigava desde que foi nomeado
primeiro-ministro”, Sofia Aureliano. “É zero materialista. Tem ar de lisboeta,
mas alma de transmontano. (…). Guia o seu velho Opel Corsa, passeia os cães,
fala com as vizinhas, sente-se bem na tasca. Não é dado a luxos, não liga nada
a isso”, Ângelo Correia. “Ele era muito atento às filhas, muito preocupado com
fazer programas com elas, levar ao cinema, ir ao teatro, abdicava de fazer
coisas para estar com as miúdas, por causa do banho e do jantar. E eu dizia: este
homem não existe”, Laura Passos Coelho.
O primeiro-primeiro-ministro de
Portugal tem uma vida tão rica que de duas em duas semanas é publicada uma
biografia pelo exigente mercado editorial nacional para acompanhar. Pedro
Passos Coelho em si maior: “A vida política representou para mim, mais do que
uma vez, um interesse bastante absorvente. Estive em lugares dirigentes da JSD
e do PSD durante vários anos, estive mesmo oito anos com deputado e quase
outros oito na vida autárquica, embora acumulando com outras funções na vida
privada. Fundei também, juntamente com outras pessoas, alguns movimentos como o
‘Pensar Portugal’ e a ‘Plataforma Construir Ideias’. Porém, a vida política
esteve sempre longe de esgotar o meu interesse, que se repartiu ao longo da
vida por muitas áreas, incluindo a economia e a gestão, a matemática, a
história e a arte, a música e o canto, entre outros”, na revista Tabu, incluída
no jornal Sol n.º 456, maio 2015.
[3]
Concomitantemente, Jean-Luc Godard “desinteressa-se dos estudos e reprova o
bacharelato em 1947.”
[4]
A música musica todos atos portugueses, Tony Carreira é
incansável na sonorização da banda sonora quotidiana, no trabalho, no lazer,
nos assuntos do coração, nos atos solenes, soleniza-se a folha da pauta. Nos congressos
do Partido Socialista, a entrada do secretário-geral na sala, combóia a efusividade
dos congressistas a irrupção canora de uma cassete gravada. Em 1995, António
Guterres, introdutor desta modinha de irromper, irrompeu com a música “Conquest of Paradise”,
de Vangelis, da banda sonora do filme “1492: Conquest of Paradise”. Em 2004,
José Sócrates irrompeu com a faixa “A batalha”, da banda
sonora do filme “Gladiador”, de Lisa Gerrard e Hans Zimmer. Em 2011, António
José Seguro irrompeu com o genérico da série de TV “Norte e Sul”, de Bill
Conti. Em 2014, António Costa irrompeu com a “Abertura do Festival
Académico”, de Johannes Brahms.
[5]
“Diz-se que o romance favorito da Sra. Thatcher era ‘O dia do chacal’, de
Frederick Forsyth, que é uma história de uma imaginária tentativa de assassinar
Charles De Gaulle.” “No Reino Unido, ao longo destas últimas décadas,
habituámo-nos a políticos que procuram consenso. Thatcher não era assim. Ela
foi uma ideóloga e uma profeta.” “Ainda não sabemos se Thatcher é
significativa enquanto indivíduo ou se foi apenas um recipiente vazio para onde
a História se deixou verter.” “Não eram introspetivos, mas orientados para a
ação. Cromwell era
flexível, pragmático, cosmopolita, enquanto Thatcher era rígida, muito agarrada
aos seus princípios e insular. Cromwell era um génio. Thatcher era enérgica,
teimosa e determinada, mas, em vários aspetos, muito normal. Sem dúvida que
isso explica o apelo que tinha junto dos eleitores”, Hillary Mantel, autora do
livro “O assassinato de Margaret Thatcher: 6 de agosto de 1983”: “Imagina o que
poderia ter sido um atentado contra a Dama de Ferro, na altura à frente do
executivo conservador que governava a Inglaterra. Uma mulher abre
inadvertidamente a porta a um homem que se faz passar por canalizador mas é na
realidade um sniper do IRA. O homem
tem um objetivo bem definido: colocar-se na janela das traseiras, virada para
um hospital onde Thatcher foi sujeita a uma cirurgia oftalmológica e de onde
sairá em breve (segundo as informações de uma enfermeira cúmplice), montar a
arma, fazer mira, disparar a bala mortal. A história é narrada pela dona da
casa, a fútil mulher burguesa que começa por confundir o operacional do
Exército Republicano Irlandês com um paparazzi
(sic), até ver as ‘as peças metálicas’ que ‘mesmo uma ignorante como eu sabia
não fazerem parte do material de um fotógrafo”, na revista E do jornal Expresso
n.º 2211.
Os números desmentem o mito
que na era Thatcher a economia britânica floresceu: o crescimento médio anual
do PIB foi de 2,3 %. No governo de Tony Blair cresceu 2,5 %. Margaret Thatcher
demonstra que líderes com demência,
ou outra doença mental, são fulcrais para a produção de teoria política e
económica e criação de fanáticos groupies.
“O primeiro sinal de que Margaret Thatcher estava a perder o seu extenso
domínio dos assuntos internacionais surgiu pouco depois das eleições de 1997,
que terminaram 18 anos de governo conservador e trouxeram ao poder Tony Blair.
Como primeira-ministra, ela, como era público, subsistia com quatro horas de
sono por noite e o ritmo nunca abrandou depois da sua queda do poder, sete anos
antes. Ela tinha enorme procura no circuito internacional de palestras, a
viajar pelo mundo promovendo a sua filosofia do mercado livre. Então,
abruptamente, no final de 1996, os seus assessores detetaram uma fragilidade
mental anómala na Dama de Ferro. Ela começou a repetir-se nos debates. Mas não eram
apenas os seus famosos poderes mentais que estavam a diminuir. Lady Thatcher estava também com
dificuldades de audição. Só aos íntimos foi permitido saber que havia algo de
errado nela.”
[6]
“O então ministro do Trabalho, Saúde e Segurança Social, Jesús Sancho Rof, numa
intervenção televisiva patética, descreveu a doença com a frase: ‘O mal causa-o
um bichito. É tão pequeno que, se cai da mesa, morre’. A teoria do bichito
(micoplasma) e o dano pulmonar que causava a doença fez que, ao princípio, se
chamara ‘pneumonia atípica’. Quando se constatou que a porta de entrada da
doença não era respiratória, mas digestivo-alimentar, oficialmente se anunciou
que se devia à ingestão de azeite de colza desnaturado com anilina, distribuído
através de venda ambulante, segundo decretou em 1989 o Supremo Tribunal, que
condenou pelos factos os industriais responsáveis pela distribuição e
comercialização deste tipo de azeite. Nem todos acreditaram nesta versão.
Por exemplo, os médicos Antonio Muro Fernández Cavada e Luis Frontela Carreras,
pensavam que as mortes não foram causadas pelo azeite de colza desnaturado, mas
por um pesticida – um nematicida organofosforado – fabricado pela multinacional
alemã BAYER, o Nemacur. A empresa alemã IG Farbenindustrie AG (Interessen
Gemeinschaft Farbenindustrie AG) era um conglomerado de empresas do setor
químico, que durante a época da Alemanha nazi fabricou o inseticida Zyklon B,
de infausta memória. No final da guerra, o conglomerado foi dividido em várias
empresas. As mais conhecidas são BASF, AGFA e a já citada BAYER. A própria
BAYER viu-se obrigada a reconhecer no início de 1987, que colocou no mercado um
fármaco coagulante (o fator VIII, para o tratamento da hemofilia), que tinha
atuado como veiculo de transmissão do VIH, o vírus da sida, uma doença que, de
acordo com certos investigadores – como Jacob
Segal (alemão) e John Seale (inglês) – tem uma origem artificial e é
produzido pela combinação dos vírus Maedi-Visna, que afeta as ovelhas, e o
vírus humano da leucemia das células T (HTLV1). Em suma: é uma arma biológica
produzida em laboratório.”
[7]
“Iñaki Rekarte é um dos membros da ETA, que conseguiu a liberdade em novembro
de 2003, ao aplicar-se a sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que
revogou a aplicação retroativa da doutrina Parot”,
“que permitiu mantê-los na prisão para além da data de saída, prevista no
Código Penal de 1973, a que foram condenados.”
“Iñaki Rekarte nasceu em Irun, em 1971, geria uma taberna em Navarra, e é um
assassino. Em 1992, era o chefe do Comando Santander da ETA e o encarregado de
apertar o botão que fez saltar pelos ares, em 19 de fevereiro desse ano, um
carro-bomba à passagem de uma carrinha da polícia no bairro de Albericia, que
acabou com a vida de três pessoas. [“Os falecidos são um casal de habitantes do
bairro e um trabalhador do hospital Marqués de Valdecilla, situado nas
imediações. Entre os feridos estavam dois agentes que viajavam no veículo
policial e 15 transeuntes que passavam no local da explosão, um estacionamento não
urbanizado no chamado cruzamento de Albericia, a uns 300 metros do Quartel
General do Corpo Nacional de Polícia”].
Queria matar polícias mas não conseguiu. Tinha 20 anos. Foi condenado a 203
anos de cadeia. Esteve 21 anos privado de liberdade. ‘A maioria dos membros da
ETA éramos os mais burros dos nossos bairros, poderíamos ser qualquer coisa,
mas, asseguro-te, que nada de bom’, declara Rekarte. ‘Fomos uma quadrilha de loucos,
capazes de matar desconhecidos. Arrepender-me-ei toda a vida.” “A sua entrada
na organização não foi nada protocolar: ‘Não existiu reunião alguma. Ao meu
amigo Juanra e a mim deram-nos um papel com um desenho no qual se explicava
como fazer bombas e vários explosivos’. As ordens eram simples, ‘matar os
inimigos, especialmente polícias e guardas civis.”
[8]
“Entre as ações admiráveis de Aníbal, alinha-se esta: possuindo exército muito
numeroso, composto de homens de todas as nacionalidades e idades e lutando em
terras alheias, não apareceu jamais nenhuma disputa em seu seio, nem com
respeito ao príncipe, tanto nos bons como nos tempos adversos. Tal facto não
deve ser atribuído senão à sua inumana crueldade, a qual, de permeio a infindas
virtudes, o tornou sempre venerado e terrível no entender de seus soldados.
(…). E para deixar provado que as outras virtudes, por elas mesmas, não seriam
bastante, tome-se por exemplo a Cipião, homem extraordinário, não apenas nos
seus tempos, mas ainda na memória dos fatos que a história registra, cujos
exércitos se revoltaram quando na Espanha; e este fato encontra sua explicação
na sua excessiva bondade que dera aos soldados mais liberdade do que convinha à
disciplina militar”, Maquiavel, “O Príncipe”.
No século XX, a crueldade do
príncipe será substituída por mentir com convicção na TV. “Felipe
González fundou os GAL (Grupos Antiterroristas de Liberación). ‘Estava por
detrás de tudo’, disse [04-04-2011] com toda a frontalidade e sem hesitar um
segundo, José Amedo. E fê-lo na Audiencia Nacional durante o último julgamento
dos GAL, pelos ataques com rajadas de metralhadora contra os bares Batxoki de
Bayona, causando cinco feridos graves, entre os quais duas meninas e quatro
dias depois no Consolation, em San Juan de Luz (França), em fevereiro de 1986, [para
os quais José Amedo e Michel Dominguez contrataram três mercenários
portugueses, António Jorge Ferreira Cisneros, Paulo Figueiredo Fontes e Rogério
Carvalho da Silva],
que se realiza 25 anos depois, apesar de a investigação estar encerrada há uma
década. O único acusado é Miguel Planchuelo, então chefe da Brigada de Informação
da polícia de Bilbao, para quem a acusação pede 114 anos de cadeia por seis
delitos de tentativa de assassinato e pertencer um grupo armado [foi absolvido].
(…). Amedo,
subinspetor da polícia, condenado em 1991 a 108 anos de cadeia por ambos os
atentados, de que resultaram meia dezena de feridos, finalmente decidiu, quando
os delitos já estão prescritos, indicar o nome e apelido do ex-presidente
socialista Felipe González, sobre quem sempre recaiu a suspeita de ser o ‘X’ do
GAL. ‘A decisão para atuar em França não foi policial’ declarou o ex-polícia,
ilibando de passagem Planchuelo. ‘Mas exclusivamente política. Foi uma decisão
de Felipe González, do señor José
Barrionuevo e do señor Julián
Sancristóbal (ex-ministro do Interior e ex-governador civil de Biscaia,
respetivamente).”
Felipe González, como bom
príncipe século XX, nega na TV ser o señor X. Para quem não sabia nada do assunto, o socialista
estava bem informado. Em 7 de novembro de 2010, declarava numa entrevista ao El
País: “Há muito que não estou no poder, mas vou dizer-te uma coisa que talvez
te surpreenda. Todavia, nem sei se fiz bem ou se fiz mal, não te estou a expor
um problema moral, porque ainda não tenho a certeza. Tive uma única
oportunidade na vida de dar uma ordem para liquidar toda a cúpula da ETA. Antes
da queda de Bidart, em 1992, [a 29 de março é presa a cúpula da ETA, Francisco
Múgica Garmendia, alias ‘Pakito’, José Luis Álvarez Santacristina, ‘Txelis’, e
José María Arregui Erostarbe, ‘Fiti’ ou ‘Fitipaldi’, num chalé de Bidart, em
França],
queriam estragar os Jogos Olímpicos, ter projeção universal… Não sei quanto
tempo antes, talvez em 1990 ou 1989, chegou até mim uma informação, que tinha
que chegar até mim pelas implicações que tinha. Não se tratava de umas
operações rotineiras de luta contra o terrorismo: a nossa gente tinha
descoberto, não digo quem, o lugar e o dia de uma reunião da cúpula da ETA no
sul de França. De toda a direção. Operação que estava a ser seguida há muito
tempo. Localiza-se o lugar e o dia, mas a possibilidade que tínhamos de
detê-los era zero, estavam fora do nosso território. E a possibilidade de que a
operação se fizesse em França naquela altura era muito escassa. Agora teria
sido mais fácil. Mesmo que tenham sido os nossos serviços a descobrir, se se
reúne a cúpula da ETA numa localidade francesa, a França cai-lhes em cima e
prende-os a todos. Naquela época, não. Naquela época só havia a possibilidade
de explodi-los todos juntos na casa em que se iam reunir.”
“O poder não é força bruta, mas
tampouco é honesta delegação de vontades individuais, como se elas pudessem
anular a sua diferença. Quer seja hereditário ou novo, ele é sempre descrito no
‘Príncipe’ como questionável e ameaçado. Um dos deveres do príncipe é resolver
as questões antes que se tornem insolúveis pela emoção dos súbditos. Dir-se-ia
que se trata de evitar o despertar dos cidadãos. Não há poder com fundamento
absoluto, há apenas uma cristalização da opinião. Ela tolera, ela toma como
adquirido o poder. O problema é evitar que este acordo se decompunha, o que se
pode fazer em pouco tempo, independentemente dos meios de coerção, passado um
certo ponto de crise. O poder é da ordem do tático. Os homens deixam-se viver
no horizonte do Estado e da lei enquanto a injustiça não os torna conscientes
do que ambos têm de injustificável”, Merleau-Ponty, em “Note
sur Machiavel” (pdf). Numa nova era de conservação do poder, a palavra dos
líderes, a sua transparência, a sua veracidade, só é confirmável, passando-os
por interrogatórios
da CIA, numa das suas “prisões pretas”, alugadas a governos falidos europeus, e
não em testemunhos perante parlamentos ou comissões. - “Screwed Up In Detox” (2009)
♪ “Darkness Fall”
(2009) ♪ “Mental Crisis”
(2009) p/ Klobbermeister.
“Juntados pelo seu gosto por filmes de terror, Roxx Popinoff, Kount Kornelius e
Thurmos Maximus formaram os Klobbermeister no final dos anos 80. Rapidamente
tornaram-se a primeira banda de metal
/ horror punk. Após Thurmos Maximus ter legalmente morrido a segunda vez, os
Klobbermeister separaram-se para prosseguir projetos a solo e iluminação
espiritual. Falhando em ambos, os membros originais refizeram os Klobbermeister
em 2006, com o acréscimo de Cardinal Synn e Vlad the Inhaler.”
na sala de cinema
“Inseminoid”
(1981), real.
Norman J. Warren, c/ Robin Clark, Jennifer Ashley, Stephanie Beacham, Judy
Geerson … estreado sexta-feira, 4 de março de 1983 no cinema Éden. “Uma equipa
de arqueólogos interplanetários do projeto Xeno é ameaçada quando uma criatura
alienígena fecunda com uma nhanha verde um dos seus membros, Sandy, fazendo-a
tornar-se homicida e assassiná-los um a um.”
“Inseminoid
trata de uma equipa de arqueólogos que examina uma rede subterrânea de cavernas
num planeta remoto. Eles encontram algumas formações de cristais bizarras e
algumas inscrições nas paredes das cavernas, que parecem apontar para uma
civilização avançada, que foi extinta há muito tempo. A atmosfera do planeta é rigorosa
e extremamente fria apesar dos dois sóis que o orbitam. Um dos membros da
tripulação, Ricky (David Baxt) fica um pouco maluco, quando é exposto aos cristais
através de um corte no braço e, aparentemente, está sendo controlado por algum
tipo de inteligência que o força para os cristais. Ele tenta abrir a fechadura
das portas de entrada e saída para tornar o ar tóxico para todos os outros, mas
é travado por um arpão que por acaso estava por ali. Algum tempo após o seu
enterro, mais dois membros da tripulação aventuram-se em recolher mais alguns
cristais para estudo, quando são atacados por uma criatura alienígena. Um deles
é chacinado pela criatura, mas o outro, Sandy (Judy Geerson), é levada para uma
espécie de câmara onde é inseminada pelo alienígena.” [1] “Animali
Metropolitani” (1987), último filme realizado por Steno, c/ Donald
Pleasence, Senta Berger, Ninetto Davoli, Maurizio Micheli, Maurizio Ferrerini, Mara Venier, Enzo
Braschi, Leo Gullotta, Karina Huff, Sofia Lombardo … “Ano
2300: uma turma de atentos e educados símios assiste, na Universidade de
Buffalo, a uma conferência dos professores Scimmia e Orango sobre o tema ‘O
homem e o macaco’. Os dois demonstram que é o macaco a descender do homem e,
para confirmá-lo, projetam um documentário intitulado, precisamente, ‘Animais
metropolitanos’, no qual o professor Livingstone e a sua assistente, mrs. Abbot,
examinam o comportamento na Roma do século XX.”
“Primeira parte do filme, em torno do 20.º minuto. Estamos num restaurante imaginário
All’Abboffata dei Cesari.
Que, com empregados vestidos como romanos antigos e fundo musical da sociedade
dos grandes comedores, um dos autodenominados ‘pesquisadores’ dos usos e
costumes romanos, analisa um rigatoni
com uma lupa. Chega o dono, um tal Nerone: Então, forasteiros, digam-me a
verdade, esta carbonara é ou não é o fim do mundo? Responde o
professor-pesquisador: Devo terminar ainda o meu exame, mas posso antecipar que
a alimentação destes animais metropolitanos é tal capaz de estimular o meu
palato… até quase, quase a degustação.”
“Megaforce”
(1982), real. Hal Needham, c/ Barry Bostwick, Michael Beck, Persis Khambatta [2] … estreado na sexta-feira, 25 de novembro de 1983 nos
cinemas Alvalade e Éden. “História acerca de uma unidade de intervenção rápida que
é posta em ação sempre que a liberdade está ameaçada.” “A história envolve dois
países fictícios: a pacífica República de Sardun e o seu agressivo vizinho
Gamibia. Incapaz de se defender por si própria de uma invasão gamibiana, Sardun
envia a major Zara (Persis Khambatta) e o general Edward Byne-White (Edward
Mulhare) pedir ajuda à Megaforce – um exército mercenário secreto composto por soldados
da fortuna de vários países, equipado com armas e veículos avançados. O líder
da Megaforce, o comandante Ace Hunter (Barry Bostwick), aceita a missão de paz
quando descobre que o seu rival e ex-amigo da academia militar, Duke Guerera (Henry
Silva), está a comandar a invasão gamibiana.” Curiosidade: “Os
produtores contactaram as autoridades militares para cooperarem na conceção dos
veículos militares usados nas batalhas, as autoridades recusaram. Quando o
filme foi lançado, as mesmas autoridades ficaram tão impressionadas com os
veículos, que pediram aos produtores os planos. Os produtores cooperaram.” “Giovani,
Belle... Probabilmente Ricche” (1982), real. Michele Massimo
Tarantini, c/ Gianfranco D’Angelo, Nadia Cassini, Carmen Russo, Olinka Hardiman
[3], Michele Carmine … “Claudia, Rita e Caterina
são três amigas que vivem numa pequena cidade italiana de província e,
aparentemente, levam uma vida de mulheres casadas limpa e respeitável. Um dia,
elas são convocadas pelo escritório do notário público e são informadas que
Anna, uma das suas colegas no liceu, que ganhou má reputação como ‘puta’ na
cidade por causa delas e foi forçada a sair, morreu. Entretanto, ela tinha
acumulado uma grande fortuna no estrangeiro e decidiu legá-la a elas. Contudo,
tem uma estranha condição: Claudia, Rita e Caterina devem trair os maridos no
prazo de três dias e fornecer provas fotográficas ao notário ou então a herança
será doada a uma casa de repouso.”
“Lust for
Freedom”
(1987), lançado pela Troma, real. Eric Louzil, c/ Melanie Coll, William J.
Kulzer, Judi Trevor … “Algures… no meio de nenhures, há uma cidade tão sinistra
que os visitantes que ousam cruzar as suas fronteiras para sempre se perdem num
pântano de corrupção. Criminosos, mafiosos e inadaptados gerem a cidade e
visitantes inocentes tornam-se suas escravas. Elas são atiradas numa prisão
decrépita infestada de ratos onde são violadas, torturadas, brutalizadas e
obrigadas a praticar todo o tipo de inomináveis e perversos atos. Tudo isto
muda quando Gillian Kaites chega à cidade. Gillian é bonita e sensual, resistente
e forte e ferozmente independente. Depois de testemunhar a morte violenta do
seu namorado num tiroteio policial, Gillian decide sair da cidade. Ela procura
paz e sossego, mas atravessa as colinas que abrigam o horror e a violência.” “Let’s Talk About Sex” (1982), real. Paul
Vatelli, c/ Bridgette Monet (enfermeira), David Cannon (intruso), Patricia
Manning (madrasta), introducing Tina
Ross (Tina) [4], with Julie Parton (moça da t-shirt amarela) [5] … estreado segunda-feira, 7 de julho de 1986 no cinema mais
confortável de Lisboa, o Olimpia. A empresa Dial-a-Fantasy satisfaz através do
telefone os impulsos libidinais dos seus clientes. Masculinos: violar uma
enfermeira, comer a madrasta, ver as duas amigas do patrão (Julie Parton e Mona
Page) mamarem-se uma à outra molhando ele o bico também, foder a operadora da
linha erótica; ou femininos: masturbar-se imaginando-se a beber o sumo de ostra
de outra mulher.
___________________
[1]
Há inseminações e inseminações, a pior é “Torturous Impregnation by
Fecalized Insemination” (2006), p/ Guttural Secrete: “Worn, asshole is
puckered, worn… easily I slide my cock in Warm… anal walls leaking, shit… /
gradually spills from her ass. No vagina for me only rectal decimation of her
most / intimate of areas. Her asshole pulsates as I drive my meat stick deeper,
tearing her, / Inner walls, ejaculating inside the shit stained cavity.
Wretched semen spreads throughout / her intestinal tract, Coating the inside of
her completely. My semen have found their mark, penetrating her egg to begin
transformation, Rectal vomitous seed, Injected from the rear / it's only the
beginning, Of the pain she will endure. From the thing that grows inside / of
her that must feed. Umbilical food supply gone. The taste that it craves is its
/ whore of a mom, Victimized through… Torturous impregnation by fecalized
insemination.” (“Gasto, o buraco do cu é enrugado, gasto… facilmente deslizo a
minha piça em quentes… paredes anais vazando, merda… / gradualmente derrama do
seu cu. Nada de vagina para mim apenas dizimação retal das suas mais / intimas
áreas. O seu buraco do cu pulsa enquanto movo o meu rolo de carne mais fundo, rasgando
as suas, / Paredes interiores, ejaculando dentro da cavidade suja de merda.
Miserável sémen espalha-se através da / sua região intestinal, Revestido o seu
interior completamente. O meu sémen encontrou o seu alvo, penetrando o seu ovo
para começar a transformação, Nauseabunda semente retal, Injetada por trás / é
só o começo, Da dor que ela vai suportar. Da coisa que cresce dentro / dela que
tem de se alimentar. Fornecimento umbilical de comida foi-se. O gosto que ele
deseja é a sua / puta de mãe, vitimizada através… Tortuosa impregnação por inseminação
fecal.”).
[2]
Persis
Khambatta
(2 de outubro de 1948 / 18 de agosto de 1998), aos 17 anos foi Miss India
1965. Modelo e atriz rapou o cabelo para entrar no mercado americano, como a piloto
Ilia, do planeta Delta IV, que
em meados de 2270 serviu a bordo do USS Interprise, sob o comando do capitão
James T. Kirk, no filme “Star Trek: The Motion Picture” (1979), estreado
sexta-feira, 21 de março de 1980 nos cinemas Berna, Éden e Montecarlo (av.
Pedro Álvares Cabral, 37), e no Porto nos cinemas S. João e Passos Manuel. Os
deltanos não têm pelos, exceto sobrancelhas e pestanas, assim Persis rapou o cabelo.
[3]
Olinka Hardiman, 1,71 m, 55 kg,
84-66-86, olhos azuis, cabelos loiros, nascida a 16 de janeiro de 1960, na Provence-Alpes-Côte
d'Azur, t.c.c. Marilyn Lamour, Marilyn Mitchell, Mary Monroe, Olinka Massloff,
Olinka Petrova, Olinka Petrowa, Olinka Petrowna, Olinka Richter, Olinka Wilde,
Olinka Zlotsky, Olivia Link. “Deusa loira, a atriz porno Olinka Hardiman foi a
pirolítica rainha do hardcore
elegante europeu dos anos 80, alcançando fama numa série de filmes 1.º escalão,
produções francesas, alemães e italianas, que a lançaram como uma depravada sósia
de Marilyn Monroe. Provavelmente, muitos homens ao crescerem nem sequer se
deram conta que os filmes de Olinka eram, na verdade, hardcore, visto que foram mostrados frequentemente como versões
cortadas softcore no horário noturno
da TV, especialmente em países europeus como França e Alemanha.” {site} Olinka
estreou-se em “Bloodline”
(1979), real. Terence Young, embora a sua cena (de morta) tivesse sido cortada,
este contratempo não a inibiu de ter um invejável palmarés: “Marylin
geht nach Cannes / Emmanuelle à Cannes” (1980), real. Jean-Marie Pallardy ■
“Neiges brûlantes
/ Wenn Mädchen heiß den Frühling spüren” (1981), real. Michel Lemoine t.c.c.
Michel Leblanc ■ “Sechs
Schwedinnen auf Ibiza” (1981), real. Gérard Loubeau ■ “Marilyn - Wild und unersättlich / L'amour
aux sports d'hiver” (1981), real. Michel Lemoine ■ “Prision
très especiale pour femmes” (1982), real. Gerard Kikoïne ■ “Heißer
Sex auf Ibiza” (1981), real. Gérard Loubeau ■ “Fantasmes
de femmes
/ Exzesse in der Schönheitsfarm” (1983), real. Michael Goritschnig t.c.c.
Michel Jean ■ “La
Maison des milles
et un plaisirs”
(1984), real. Michel Lemoine ■ “Inside Marilyn”
(1985), real. Walter Molitor ■ “Ein
Sommer voller Leidenschaft / L'été les petites culottes s'envolent” (1986),
real. Michel Lemoine.
[4]
Tina
Ross, olhos e cabelos castanhos, nascida a 1 de janeiro de 1964, morreu em
1984 num acidente de viação, t.c.c, Laurien Wilde, Tina Ronie, Lauren Wild,
Kresten Boyd, Tina Ronnie, Tina Ashley, Christy Boyd, Lauren Summers,
Bernadette Farrar. Falecida aos 23 anos, Deus consentiu que incluísse no seu
palmarés os clássicos: “Bubble
Gum” (1983), real. Damon Christian ■ “Tomboy”
(1983), real. Henning Schellerup ■ “Golden Girls”
(1983), real. Alan Everett.
[5]
Julia
Margaret
Parton, 1,63 m, 52
kg, 86-56-86, sapatos 37, olhos verdes, cabelo castanho, nascida a 4 de julho
de 1964 em Louisville, Kentucky, t.c.c. Julie Parton, Joyce Patrick, June Bower,
Rachel Wells, June Bauer, Gaye Gibson, Rachel Welles, Nina Alexander. “Ela
tornou-se quase instantaneamente uma das mais cobiçadas estrelas da então em
crescimento indústria do vídeo hardcore
de Hollywood, e com o seu aspeto de supermodelo e espantoso corpo roliço, é
fácil perceber-se porquê. Nina Alexander, como era conhecida na época, trouxe
um erotismo terreno aos seus papéis e era acertadamente contratada como
sedutora sexual de primeira ordem. O estrelato parecia assegurado, mas Nina
Alexander abandonou a indústria quase tão rapidamente como chegara. Ela fez um
regresso ao porno em 1990, na onda da revelação pública de que ela era, de
facto, uma prima afastada da supervedeta da música country Dolly Parton. Nina Alexander mudou o seu nome para Julia
Parton, e regressou ao hardcore com
um papel em ‘Night
Trips 2’. Julia Parton, neste retorno ao porno, restringiu-se à cena
lésbica, mas isso não a impediu de ser, mais uma vez, uma das mais faladas
atrizes porno no momento. A sua sensualidade sufocante e a sua famosa
genealogia conseguiu-lhe bastante trabalho nesta segunda volta. Julia Parton
abandonou outra vez a cena porno em 1994 para se concentrar numa florescente
carreira de strip. Ela tem mais de 50
ardentes produções
fotográficas
para ser recordada.”
Julia
Parton tem um invejável palmarés sustentado: “Golden Girls Film
86” (1982), real. Michael Carpenter ■ “Kitten's
Big Challenge - Kitten Vs. Nina” ■ “Centerfold
Screen Test” (1986), real. Buck Adams ■ “The Naked
Detective” (1996), real. Ernest G. Sauer ■ “Casa Bianca”
(1999), real. Jerome Tanner ■ “Passion
Before Midnight” (2003), real. Stan Allen ■ “Heavenly
Hooters” (2003), real. David Christopher.
no aparelho de televisão
“Anos
Dourados” (1986), minissérie brasileira escrita por Gilberto
Braga, que substitui o “Roque Santeiro”, transmitida de segunda a sexta pelas
20h15 na RTP 1, de quinta-feira, 4 / quarta-feira, 31 de agosto de 1988. “No
bairro carioca da Tijuca no final da década de 1950, o amor dos jovens Lurdinha
(Malu
Mader) e Marcos (Felipe Camargo) tem de enfrentar diversos obstáculos para
prosseguir, principalmente os de ordem moral, apresentados pelos conservadores
pais de Lurdinha, Dr. Carneiro (Cláudio Corrêa e Castro) e Dona Celeste (Yara
Amaral). A trama conta também o romance da desquitada Glória, mãe de Marcos -
vivida por Betty Faria, com um homem casado, o major Dornelles (José de Abreu),
que vive com Beatriz (Nívea Maria) um casamento fracassado.” “Romantismo era a
palavra-chave dessa trama, que tinha como protagonistas Lurdinha e Marcos, dois
jovens que se apaixonaram à primeira vista. Ela era uma normalista, estudante
do Instituto de Educação, uma moça tímida, submissa e muito doce. Ele, aluno do
tradicional Colégio Militar, um rapaz íntegro e puro. Os dois conheceram-se
durante um baile e dançaram ao som das grandes orquestras, rosto no rosto, com
a música de Billy Eckstyne (‘I Apologize’), mas
também dançaram ao som de ‘Anos dourados’ (‘Parece que dizes / Te amo, Maria / Na
fotografia / Estamos felizes / Te ligo afobada / E deixo confissões no gravador
/ Vai ser engraçado / Se tens um novo amor / Me vejo a teu lado / Te amo? Não
lembro / Parece dezembro / De um ano dourado / Parece bolero / Te quero, te quero...
/ Teus beijos nunca mais’), de Tom Jobim”.
Lurdinha e Marco somente dançaram a música, conta Chico Buarque: “‘Anos
Dourados’ era um seriado de televisão, e pediram a música pro Tom e o Tom me
pediu pra fazer a letra. Aí o Tom fez a música e aí entrou o seriado no ar.
(…). A letra não saía, aí o Tom falava, escuta vai entrar no ar, o Tom ligou,
olha entrou no ar, Chico segunda semana, quando saiu do ar, eu consegui fazer a
letra.” {1.º
episódio}. “Jessica
Novak” (1981), c/ Helen Shaver [1],
transmitida aos domingos, na RTP 1, pelas 21h25, de 8 de janeiro / 19 de
fevereiro de 1984. “Jessica é uma jornalista da KLA-TV. Assistimos ao
alinhamento do telejornal lá do sítio: primeiro o naufrágio de um petroleiro. A
seguir uma conferência de imprensa oficial. Em quarto lugar, a história de uma
família destruída, a mulher abandonada, o marido que fugiu com os dois filhos, destrambelhado,
meio louco, de cabeça perdida. (…). Jessica descobre que a destruição daquela
família resultara do lay-off de que o
homem fora vítima. O homem nem sequer era um revolucionário: queria trabalhar e
queria que lhe pagassem. Tão pouco e tanto! Desesperado porque perde o pão e a
consideração social. ‘Ainda há meses – conclui Jessica – esta família era uma
família feliz: acreditava no sonho americano…’. Para nós, portugueses,
esta história assume um especial significado. Os trabalhadores
portugueses também já estão na alçada do lay-off,
para pagar uma crise que não provocaram… Não me recordo bem se as
legendas falavam do lay-off. Se não,
foi pena. Não é que eu goste de expressões estrangeiras, mas esta já entrou no
território do nosso medo” (Mário Castrim). “Coming
Through” (1985) c/ Alison Steadman, Philip Martin Brown,
Kenneth Branagh, Helen Mirren … Telefilme inglês, com o título “Vidas cruzadas”
transmitido na RTP 1, pelas 21h15, segunda-feira, 6 de julho de 1987. “Em 1912,
D. H. Lawrence e Frieda von Richthofen Weekley encontram-se, apaixonam-se e em
semanas tinham fugido. No processo, Frieda abandonou o marido e três filhos. O
seu caso chocou a sociedade. ‘Coming Through’ apresenta em duas histórias
entrelaçadas, as atitudes em relação escritor, que é, ou venerado como um
delicado moralista ou atacado como um escandaloso pornógrafo. Numa história
vemo-lo durante a sua vida na sua cidade natal de Eastwood e na segunda vemo-lo
através dos olhos de um casal moderno, que pesquisam o trabalho de Lawrence e o
seu caso com Frieda.”
“Na segunda história, Kate chega à Universidade de Nottingham para iniciar um
estudo sobre a vida e obra de D. H. Lawrence e encontra David, um jovem já
licenciado, mas desempregado, que se autoproclama um especialista na obra de
Lawrence e se oferece para lhe servir de guia… e não só. Enquanto visitam os
locais mais representativos da vida do autor, Kate vai construindo as suas
próprias ideias sobre a vida e amores de Lawrence. E será a partir daí que a
sua própria vida sofrerá uma profunda alteração.” “Head
of the Class” (1986-1991), com o título “O diretor de turma”,
série americana transmitida aos domingos na RTP 1, pelas 13h35, de 15 de maio /
11 de setembro de 1988. “A série
acompanha um grupo de alunos sobredotados do Programa Personalizado de Honra,
na fictícia Monroe High School (mais tarde Millard Filmore High School), em
Manhattan, e o seu professor substituto de História, o descontraído Charlie Moore (Howard
Hesseman). (…). Vários futuros famosos atores apareceram na série como Johnny
Depp e Brat Pitt.” “Echoes” (1988), minissérie irlandesa
transmitida às quintas-feiras na RTP 1, pelas 21h00, de 26 de janeiro / 16 de
fevereiro de 1989. “Realizada por Barbara Rennie para o Chanel 4, a minissérie
de quatro episódios tem por cenário uma pequena cidade irlandesa, na década que
vai de 1952 a 1962. A ação gira em torno de dois jovens, provenientes de
estratos sociais bem distintos e da sua paixão.” “2.º Episódio: com o início do
verão, Castlebay conhece uma agitação e uma vivacidade próprias da época. Gerry
Doyle (Stephen Holland) sente-se tão à vontade distribuindo charme e atenções,
provocando o interesse das raparigas. Caroline Nolan (Alison Doody), uma amiga
de David Power (Robert Hines), tenta conquistar a atenção do jovem fotógrafo,
mas Gerry prefere Clare (Siobhan Garahy), mais altiva e mais distante…” “3.º
episódio: na Universidade de Dublin, Clare partilha o quarto com Valerie (Eleanor
Feely) e Mary (Helena Hingston). As raparigas depressa se tornam amigas. Clare,
certa de que o seu futuro será brilhante, aproveita para se entreter com a vida
social muito variada. Depressa se apaixona por David Power, que também é
estudante em Dublin.” Último episódio: David e Clare são forçados a regressar a
Castlebay e casar. Porém, ninguém na vila parece contente com este casamento. A
mãe de David está relutante em aceitar a nova nora e Gerry acha que ela se
contentou com uma segunda escolha. Clare está determinada a continuar a estudar
em casa.” “Anne
of Green Gables” (1985), c/ Megan Follows … série
canadiana transmitida, com o título “As aventuras de Ana”, às quintas-feiras na
RTP 1, pelas 22h10, de 18 de agosto / 8 de setembro de 1988. “Anne Shirley, 11
anos, órfã, vive escravizada pela cruel família Hammond, na Nova Escócia.
Porém, quando o sr. Hammond morre, Anne é enviada para um orfanato onde,
finalmente, recebe a maravilhosa notícia de que foi adotada por um casal na Prince
Edward Island. Ao chegar à ilha, Anne é recebia na estação de comboios pelo
velho Matthew Cuthbert, que fica surpreendido por encontrar uma rapariga em vez
de um rapaz. Matthew e a sua irmã Marillia tinham solicitado um rapaz para
ajudá-los nas tarefas agrícolas, mas ele não podia simplesmente abandonar a
rapariga na estação. Matthew decide levar Anne para conhecer
Marillia, e no percurso de carruagem para casa, fica completamente encantado pela
órfã de cabelos vermelhos.”
___________________
[1]
Helen
Shaver é uma das louvadas: “Um orgasmo a mais ou a menos, realmente não
importa, pois não?” – no filme “In Praise of Older Women” (1978), real.
George Kaczender, c/ Tom Berenger, Karen Black, Susan Strasberg … “A história
desenrola-se na Hungria após a Segunda Guerra Mundial, mas o filme foi rodado
em Montreal, Canadá. (…). Andras Vayda cresce na turbulenta Hungria, devastada
pela guerra, onde fornece raparigas locais para os ocupantes soldados
americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Desiludido com as raparigas da sua
idade
conhece Maya, uma trintona casada, que lhe ensina o amor e o romance. Maya é
apenas a primeira de muitas mulheres maduras que Andras irá conhecer durante a
adolescência e juventude.”
Outra será Paula
(Alexandra Stewart).
na aparelhagem stereo
É a nova new thing, em vez do
provincial silingórnio, os funcionários de topo do Estado engrossarem a voz diretamente
para a câmara de TV, traduzindo tim-tim por tim-tim o quê da verdadeira
realidade; exemplifica o secretário de Estado dos Transportes Sérgio Monteiro:
“Eu queria fazer uma pergunta a a aos eeh eeh à direção sindical e uma
reflexão que faço em voz alta, com os portugueses. Quais são os
portugueses que têm estas condições na sua relação laboral? Muito poucos. Ora,
de que se queixam então os dirigentes sindicais do sindicato dos pilotos, que
livremente aceitaram este acordo e depois o decidiram violar?” (maio 2015).
Intervalo para publicidade, depois desta reflexão, apetece um refrigerante
espanhol sem borbulhas - “Dois
TriNaranjus de laranja” \ “Eu não sou como o outro”
\ “TriNaranjus vive a
valer” \ “TriNaranjus
vive a valer 2” \ “Com
Trina vitaminas é sempre a abrir” \ “TriNaranjus é tri natural”
\ “Bebe Trina” \ “Os Seios da Sónia!” [1] \ “Não te compliques” \ “Viva a naturalidade à mesa”.
As condições laborais vantajosas, além dos vaidosos gestores privados de topo [2], circunscrevem-se aos funcionários públicos
dotados de ferramentas tecnológicas e legislação amiga do aumento da produtividade.
“O ministério das Finanças decidiu afetar 5% das receitas com os processos de
execução fiscal ao Fundo de Estabilização Tributária (FET), que funciona como
um suplemento remuneratório dos funcionários da Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT) para premiar a sua produtividade. Terão direito a este bónus os
cerca de 9000 funcionários do Fisco, que receberão este ano 57 milhões de euros
de complemento salarial. [Em 10 anos, o Fisco pagou 635 milhões aos seus funcionários].
A percentagem é fixada, anualmente, por portaria do titular da pasta das
Finanças, após avaliação da execução dos objetivos definidos no plano de
atividades dos serviços da AT. Segundo a portaria hoje [4 de maio 2015] publicada
em Diário da República foi ‘fixada em 5%’. A decisão é justificada na Portaria
assinada pela ministra das Finanças com ‘o profissionalismo que os
trabalhadores da AT’ e ‘o acréscimo de produtividade ocorrido em 2014’,
tudo para que fosse ultrapassado o objetivo de cobrança previsto no plano de
atividades da AT do ano passado. Em 2014, o Fisco conseguiu 1148 milhões de
euros em cobrança coerciva, ultrapassando a meta de 1,1 mil milhões de euros
estipulada, superando em 4,3% o objetivo que tinha sido fixado.”
Antes, a nova new thing
eram os Ramones e os seus concertos em Portugal, terça-feira, 23 e quarta, 24
de setembro de 1980, no pavilhão Dramático de Cascais, preço 400$00, provocaram
comoção. Luís Filipe Barros relembra: “Ontem morreu o Mark Ramone [foi o Tommy
quem morrera] dos Ramones,
um dos membros fundadores, o último dos membros fundadores dos Ramones, não é?
Morreu o Mark Ramone, e tenho uma história engraçada com os Ramones, em
Cascais, muito engraçada, nunca esperei que aquilo acontecesse. O António
Sérgio fazia o ‘Som da Frente’, acho eu, que era na minha Radio Comercial, eu
tinha o programa à tarde e ele fazia o programa à noite, e ele não podia ir ver
os Ramones,
que era a grande referência dele, tinha lançado aquilo ainda não existia o
‘Rock em Stock’, em 77, quando ele tocava aquilo. E quando eles vieram cá, no
final do concerto, virei-me p’ó Casimiro: Epá, e se a gente, já que o António
Sérgio, é meia-noite, pá, não pode vir assistir a isto, se a gente levasse lá
os Ramones, um dos Ramones, pelo menos, à Rádio Comercial? Então levei o Joey
Ramone, foi simpatiquíssimo, um tipo com dois metros e tal de altura.
Então, lembro entrarmos no carro do Casimiro, que era o organizador do concerto
e de repente eu disse-lhe: Tu vais lá pra trás, ele foi lá para trás, e de
repente só vejo duas pernas assim, os pés no para-brisas, viemos assim até
Lisboa, porque o tipo era demasiado grande”, na tvi24 em setembro de 2014.
Mais tarde, outra new thing.
Sábado, 26 de maio de 1984 “em Lisboa, a noite hoje é dedicada aos rockers portugueses. O ponto de encontro
é no pavilhão de Os Belenenses onde a partir das 22 horas se pode ouvir (e ver)
o grupo de rock britânico Echo &The Bunnymen.
À mesma hora, mas desta vez amanhã, o grupo toca no pavilhão do Clube Infante
de Sagres. Os concertos são organizados pela Zero Internacional e o Rock
Rendez-Vous.” Definia-se o vocalista, Ian McCulloch: “Mesmo nas nossas atuações
procuramos não dar uma imagem demasiado distanciada da realidade. Não nos
mascaramos, não damos pulos em cima do palco, somos naturais, ficamos ali a
tocar a nossa música e a tentar perceber o público, porque a relação com a
audiência é o mais importante num concerto. Prefiro não fantasiar, acho que é
mais honesto. Não quero que as pessoas pensem que fazemos parte de algum novo
movimento rock. Demasiadas bandas
mascaram-se para taparem a mediocridade, vestem um disfarce para ocasiões
concretas. Não somos assim, é uma questão de escolha.”
Produtividades nos anos 80:
█ “Americanos” (1989), p/ Holly Johnson. “Toda a América alimenta-se dos assim
chamados game shows, concursos de
todo o tipo, que são o maior negócio da televisão americana ao vivo. Toda a
gente agarra os sonhos de cada um e insere o grande prémio. Portanto, Holly
Johnson escolheu este tópico para o seu vídeo ‘Americanos’. Juntamente com o
fotógrafo Eric Watson, que já tinha sido responsável por alguns dos Pet Shop
Boys e pela realização de ‘Americanos’, Holly pensou num concurso ficcional
chamado ‘Solid Gold Lottery Show’, onde ele próprio interpretava o apresentador
num fato de lamé dourado. Protagonista é a típica família mexicano-americana média,
que virtualmente se gruda ao televisor durante o concurso e tem o desejo
ardente de ganhar o jackpot no jogo
de perguntas. Na letra de ‘Americanos’ Holly fala dos americanos no seu melhor:
como se tornar presidente sem um centavo, onde se pode vestir apenas blue jeans
e chinos e só beber Coca-Cola e Pepsi.” PS: a canção foi
incluída na banda sonora de “Cookie” (1989), real.
Susan Seidelman, c/ Peter Falk, Dianne Wiest, Emily Lloyd (que
venceu a depressão, as drogas, o síndroma de Tourette e o transtorno obsessivo-compulsivo)
… estreado sexta-feira, 6 de julho de 1990 no cinema Quarteto sala 3. █ “Love Missile F1-11” (1986),
p/ Sigue Sigue Sputnik. “O vídeo apresenta
muitas cenas de uma cidade futurista e referências ao ‘Terminator’, ‘Star
Wars’, ‘Star Trek’, ‘Clockwork Orange’, ‘Blade Runner’ e ‘Scarface’. O vídeo é
principalmente situado numa atuação e a banda é apresentada como organismos
cibernéticos série T-800 modelo 101. Nalguns países, censuraram a cena no carro
onde Martin Degville
coloca o silenciador numa MAC-10, que mais tarde dispara, por ter sido
considerado como uma ‘instrução sobre a utilização de uma arma de fogo’.” “Buy EMI” (1986) “Os Sigue
Sigue Sputnik tinham planos para comprar a EMI, a sua editora, e transformá-la
numa grande megacorporação que vende tudo, desde maquilhagem a cortes de
cabelo.” [3] “Confrontation”, “a
música é como uma arma no palco”, Tony James: “O slogan UltraViolence /
Designer Violence tornou-se bastante real. Estávamos agendados para tocar na
Universidade de Reading e aqueles estudantes estavam prontos para me explicar
por que eu não era tão esperto como pensava ser… com garrafas. O concerto foi
como aquela cena da Batalha de Hastings, quando as setas dos arqueiros vêm em
ondas, exceto estas eram garrafas. De entre o gelo seco e o fumo começaram a
chover garrafas.”
“Mickey Mouse Is Going To
Hell” (2003), um título tirado do livro “No Logo” de Naomi
Klein: “Claramente as técnicas de branding
prosperaram e adaptaram-se desde que publiquei ‘No Logo’. (…). Compreendi
porquê durante a leitura do romance de William Gibson, ‘Pattern Recognition’,
de 2003. A protagonista do livro, Cayce Pollard, é alérgica às marcas,
particularmente Tommy Hilfiger e o homem da Michelin. Tão forte é esta ‘mórbida
e algumas vezes violenta reação à semiótica do mercado’, que ela tem os botões
das suas jeans Levi’s raspados para
que não haja marcas registadas. (…). Decidi escrever ‘No Logo’ quando
compreendi que estas, aparentemente, díspares tendências estavam ligadas por
uma única ideia – que as empresas deviam produzir marcas, não produtos. Esta
foi a época em que as epifanias estavam a atingir os CEO como relâmpagos dos
céus: Nike não é uma empresa de ténis de corrida, é sobre a ideia de transcendência através do desporto, Starbucks
não é uma cadeia de cafés, é sobre a ideia
de comunidade. Na prática estas epifanias significavam que muitas empresas
que tinham fabricado os seus produtos nas suas próprias fábricas, e tinham
mantido, grandes, estáveis, forças de trabalho, abraçavam o agora ubíquo modelo
Nike: fechem as vossas fábricas, produzam os vossos produtos através de uma
intrincada rede de empreiteiros e subempreiteiros e consumam os vossos recursos
no design e no marketing requeridos para projetar a vossa grande ideia. Ou eles
iam pelo modelo Microsoft: manter um rigoroso centro de controlo de acionistas
/ empregados que executam o ‘núcleo de competência’ da empresa e terceirizar
tudo o resto para temporários, desde gerir a sala de correspondência ao
escrever códigos. Alguns chamaram a estas companhias reestruturadas ‘empresas
ocas’, porque o seu objetivo parecia ser transcender o mundo corpóreo das
coisas para que pudessem ser uma marca completamente solta.”
█ “Double Dutch” (1983) ♪ “Madame Butterfly”
(1984), p/ Malcolm McLaren. “Destroy
Boredom: Punk Rock and the International Situationist”: “A única forma de
criar uma exibição da situação, quer dizer, você tem de apossar-se da noção e
redesenhá-la de acordo com o seu próprio ser”, diz Malcolm McLaren. “Contudo,
‘situacionista’, definitivamente, não é um termo artístico que Malcolm McLaren
sonhou para enganar as pessoas. Vem de muitos anos antes do reino do terror do
palrante Malcolm e já tinha sido usado para um efeito muito maior. O termo
chamou a atenção de certos setores do povoléu britânico, cinco anos antes de
Malcolm McLaren tomar emprestadas algumas ideias situacionistas para os Sex Pistols [filme em
Super 8 por Derek Jarman, 1976], quando na noite de 12 de janeiro de 1971, o
país, e mais especificamente a casa de Robert Carr, secretário de Estado do
Emprego do governo de Ted Heath, foi abalada por duas explosões de bomba. A
velha Inglaterra já tinha, é claro, sentido a raiva anti-imperialista do IRA de
forma semelhante. Mas isto foi diferente. O IRA usava ataques à bomba para fins
muito específicos: tropas rua e governo local. As bombas do Carr estavam
indubitavelmente relacionadas com a sua polémica lei das relações industriais,
mas as pessoas responsáveis não faziam parte de nenhum grupo revolucionário tradicional.
Tudo o que a Special Branch tinha para prosseguir a investigação era um
comunicado da organização, chamando-se ‘rufar de tambores’. ‘A Angry Brigade –
Robert Carr apanhou esta noite. Estamos a chegar perto’. A Special Branch tinha
ouvido falar deles antes, mas sempre os descartou como anarquistas chalupas
(relativamente) inofensivos [4]. Depois das
bombas no Carr tomaram-nos mais a sério, perguntando-se se isto não era o
princípio de algo grande – a Revolução que as pessoas estavam a profetizar ao
longo dos anos 60? Os informadores da Special Branch e os arquivos sobre grupos
políticos eram inúteis. De facto, a única pista real que eles tinham era uma
lista de alvos incluídos num comunicado anterior: ‘Embaixadas, Porcos
Importantes, Espetáculos, Juízes, Propriedade’. O terceiro termo a partir do
fim, ‘Espetáculos’, intrigou um empreendedor sargento da Special Branch, que
começou a visitar livrarias libertárias e a peneirar revistas e literatura
marginal. O empreendedor sargento da Special Branch descobriu que a palavra ‘Espetáculo’
era um slogan vulgar, usado por um grupo sedeado em Paris conhecido como
Situacionistas, para descrever o capitalismo, o Estado, a girândola toda.
Inspirados tanto nos surrealistas e dadaístas como em Marx e Bakunine, o ponto
de partida dos situacionistas era que o movimento operário original tinha sido
esmagado pela burguesia no ocidente e pelos bolcheviques no oriente; as
organizações da classe trabalhadora, como os sindicatos e partidos políticos de
esquerda tinham-se vendido ao capitalismo mundial; e além disso, o capitalismo
podia agora apropriar-se até das ideias mais radicais e torná-las seguras, na
forma de ideologias inofensivas para serem usadas contra a classe trabalhadora,
que era suposto eles representarem” em “O guia
escuteiro para a Internacional Situacionista”.
█
“St. Elmo's Fire (Man in
Motion)” (1985), p/ John Parr. “O cantor
inglês John Parr, que coescreveu a canção com David Foster, para a banda sonora
de ‘St. Elmo’s Fire’, explicou durante um discurso no Children’s Choice Awards,
em Sheffield, que ele ‘não estava particularmente entusiasmado’ por estar a
trabalhar no filme e que, a motivação para a canção veio de um jovem atleta canadiano,
Rick Hansen, 15 anos, que recentemente tinha ficado paralisado num acidente de
viação. Ele disse que ‘as rodas’ de ‘Man in Motion’ mencionadas na letra, que
vulgarmente se julga significar as rodas do jipe de Demi Moore, na verdade, se
referem às da cadeira de rodas.” Tema
principal do filme “St.
Elmo's Fire” (1985), real Joel Schumacher, c/ Emilio Estevez, Rob Lowe,
Andrew McCarthy, Demi Moore [5], Judd Nelson,
Ally Sheedy, Mare Winningham [6] … █ “Dub Be Good To Me” (1990),
p/ Beats International. Escrita por Norman Cook
(Fatboy Slim) “esta é uma mistura de duas músicas: ‘Guns of Brixton’ (1979)
dos Clash e ‘Just Be Good
To Me’ (1983) dos S.O.S. Band. (…). Norman Cook: Foi uma ideia da Lindy Layton
fazer uma cover do êxito dos SOS
Band. Eu sabia que combinava bem com outros beats,
porque tentei-o enquanto DJ. Eu usei a linha do baixo da canção dos Clash, como
forma de tirar o chapéu aos Clash, porque eu era um grande fã. Também queria
fazer algo mais lento que a música house
corrente, contudo algo funky que se
pudesse curtir.” A vocalista Lindy Layton na carreira a solo obteve um êxito
com uma versão de “Silly
Games”, de Janet Kay e participou nalgumas séries de TV: “Casualty”, c. Beth
(1988); “Voice of the
Heart”, c. Katharine Tempest jovem (1989); “Press Gang”, c. Cathy
(1990) █ “Oh Sherrie” (1984), p/ Steve Perry. Vídeo filmado no Park Plaza Hotel em Los
Angeles. Perry era, nesta altura, o vocalista e teclista dos Journey. Entrevista
por Dick Clark: “Neste momento vamos focar a atenção na produção do grande
sucesso a solo de Steve Perry. Ele foi escrito em 1984 sobre a sua namorada da
altura, Sherrie Swafford. Steve diz que ‘Oh Sherrie’ foi o resultado de uma
sessão conjunta entre três compositores, ele, o teclista Craig Kampf e Bill
Cuomo, um homem que trabalhou o som de sintetizador em ‘Betty Davis Eyes’, de
Kim Carnes. Os três começaram a trabalhar na canção à meia-noite e acabaram
pelas 5 da manhã. E, curiosamente, Steve diz que, quando eles começaram, a
Sherrie estava na sala com eles. Mas não por muito tempo.” Perry: “Na verdade,
Sherrie cansou-se e foi para a cama. E não sei de onde vieram, logo as
palavras, ‘Oh Sherrie’ apareceram e o ‘Hold on, hold on’. Era tudo o que
tínhamos para os coros. Não tínhamos letra, não tínhamos nada. Tínhamos uma
algraviada gravada em fita, determinados sons de vogais e coisas, mas isso como
que começou toda a ideia. E quando dou por mim a canção estava quase
terminando-se a si próprio porque era uma canção tão pessoal. [7] Eu precisava realmente de alguém com grande
perspicácia lírica como o Randy Goodrum tinha e ele ajudou-me a terminar a letra.”
Randy Goodrum: “Tinha chegado a conhecê-lo e à Sherrie, não muito bem, mas
tinha uma ideia geral de como eram como pessoas. Senti uma certa quantidade de
drama na sua relação, para dizer o mínimo. Eu gostaria de encontrar uma
premissa e partir daí, em vez de um bordão. E enquanto eu soubesse qual é o objetivo
ou a missão da canção, então a letra normalmente encaixa no lugar. Assim,
foquei-me nisso, era eu a dizer: eis uma relação da forma como a percebo entre
duas pessoas. E então o Steve deu-me uma fita com ele a cantar o que eu chamo
uma faixa la-la, que é quando o cantor canta coisas absurdas, e sem palavras,
ouvi a sua voz, e ouvi algumas das suas vogais que soavam bem nas notas agudas,
e algumas que soavam bem no meio.” █ “Don't Stop Believin'” (1981),
p/ Journey. “Steve Perry explicou que esta
canção surgiu durante uma série concertos em Detroit quando se viu num quarto
de hotel incapaz de dormir, a olhar pela janela. (Strangers waiting, up and
down the boulevard / Their shadows searching in the night / Streetlights
people, living just to find emotion / Hiding, somewhere in the night). ‘Eu
estava a curtir da ideia de como as luzes estavam viradas para baixo, de modo a
que não se pudesse ver nada’, recordou ele. ‘De repente, vejo pessoas a sair da
escuridão para a luz. E o termo ‘streetlight people’ surgiu-me. Então, Detroit
estava presente na minha mente quando começámos a escrever’.”
___________________
[1]
No século XXI já não se desconstrói a mulher nos seus componentes, a mulher é
um package. A estrela do outro mundo Alexis
Crystal, 1,65
m, 50 kg, 86-64-89, sapatos 37, olhos e cabelos castanhos, nascida a 1 de
janeiro de 1993 em Praga, República Checa, t.c.c. Alena, Alexis, Alexis
Chrystal, Alexis Crystal, Anouk I, Carrie, Dee, Domi, Dominika, Dominika18,
Liz, Lizetta, Milka, Sindy. Entrevista: “gostas de
anal?” R: “Sim… na indústria, só fiz três cenas mas foi fantástico. Foi
verdadeiramente algo diferente, não é como na rata, mas em três minutos tive um
orgasmo, como uma loucura… apenas o dedo no cu e ele estava a lamber a minha
rata, foi tãããooo… ele foi verdadeiramente atencioso, muito lentamente, enfiando,
lambendo a minha rata. E depois, eu estava preparada, ele espeta a piça no meu
cu e uuuaaau e uuuuaaaau… Eu gosto, não tanto nas filmagens, porque, sabes?
gosto em casa, tem que limpar o meu cu, não podes comer antes…” “Gostas de
raparigas também?” R: “Sim, claro, porque elas têm mamas como eu, têm rata como
eu, sabes? são como eu, elas são como eu. Oh meu Deus, mamas, ok, como as
minhas mamas, ok.” Entrevista:
“O que gostas de fazer no tempo livre?” R: “Desporto, aeróbica, dança, COMPRAS”
“O que é que te excita?” R: “Um homem calmo, sexy, asseado.” Obra pictórica {fotos} {fotos} {fotos}
{fotos}
{fotos}
{fotos} {fotos}
{fotos} {fotos} {fotos} {fotos}
{fotos} {fotos}
{fotos}
{fotos} {fotos} {fotos}.
“A sua pele é perolada e quase
transparente, os seus seios são a perfeita mão cheia e o seu rabo é adorável e bastante
bom para trincar, firmemente, sentado, e roliço no seu esguio corpo petite.” A sua obra
fílmica,
acamada numa sólida formação na arte de Talma, resplandece-a como a atriz da
década 2010 - {“Good
Fucking”} ▪ {“18
Virgin Sex”,
c. Sindy. “Sindy é estudante numa Universidade de Agronomia, mas não tem a
certeza se é isso que ela quer fazer na vida. Ela gosta de caminhadas, andar de
bicicleta e tirar fotos aos amigos, quando eles fazem piqueniques ou saem
juntos. Sindy planeia tirar a carta de condução em breve.”} ▪ {“Fucking
a Classmate at 18”} ▪ {“Threesome
Outdoor”} ▪ {“Fucked
by a Fisherman”} ▪ {“Creampie
Angels”, c. Dominika} ▪ {“Teen
Sex Movs”,
c. Dominika} ▪ {“Gangbang
Wife”} ▪ {“Fountain
of Love”} ▪ {“Climax”} ▪ {We Like To Suck, c. Liz} ▪ {Alexis
Crystal é uma viçosa morena com uma personalidade afoita e um corpo doce.
Esta coelhinha estival não consegue manter as mãos longe da sua húmida ratinha
e não podemos culpá-la} ▪ {Nubiles
Films} ▪ {Nubiles
Films} ▪ {“Her
Sweet Hand”, c. Dee} ▪ {“Perky
Teen Tries Sex Dating For Cash”,
c. Abby} ▪ {“Casting
Couch”} ▪ {“Teenage
Fantasies 4”,
c. Anouk} ▪ {“Teenage Fantasies 5”, c. Anouk} ▪ {“Teenies
Hot Talent 1”} ▪ {“Teenies
Hot Talent 2”} ▪ {"Summertime 8"} ▪ {“Teeners
From Holland 19”, c. Anouk + Lucy N} ▪ {“Teeners From
Holland 20”, c. Anouk} ▪ {My
Sexy Kittens 64} ▪ {“Pleasant
Surprise”} ▪ {“Don’t
Hide Your Tool”} ▪ {“All
Shades of Passion”} ▪ {"Drinks for 2",
como Carrie + Caprice + Clover} ▪ {“She Is
Beautiful”} ▪ {“Old
Goes Young”,
c. Sindy} ▪ {"Woodman Casting"} ▪ {"Jim's Casting Cuties”, Alexis trabalhou no comboio fantasma onde partiu uma perna} ▪ {“Teach
That Bitch”} ▪ {Club Seventeen}
▪ {Club
Seventeen} ▪ {Teenburg - “Cabelo comprido,
cara bonita, a descarada Milka acordou com a necessidade de algo que lhe
fizesse a sua passarinha sentir-se bem, e, como o seu namorado está a
preparar-se para os exames, e não tem tempo para aparecer e tratar da esfomeada
adolescente, ela tem de manusear ela própria o problema, e ela fá-lo saltando
para o sofá, desembaraçando-se das roupas e pondo os seus hábeis dedos a bom
uso, massajando a sua apertada racha e enfiando o dedo até que tem um
formidável orgasmo onanista.”} ▪ {Teenburg - “A maioria dos
homens tem um problema logo pela manhã, aquele pau matinal é tão difícil de
alijar, mas Filip tem uma maneira de tratar disso, ele tem a sua quente
namorada ruiva em casa, e Milka está felicíssima por tratar dessa ereção! Esta pálida
gracinha tem um autêntico corpo escaldante, figura esguia com tetas pequenas,
rosto engraçado e buracos do amor que estão com comichão por amor puro e duro.”}
▪ {Teenburg - “Não há nada que
apimente a monotonia de um lento dia de verão como ler uma revista dedicada aos
jovens, pelo menos não para a Milka. A sensual adolescente ruiva, com tetas
valentes naturais e boa figura atlética, esteve a ler alguns factos sobre sexo
e ficou ansiosa por testá-los e comprovar se eram verdadeiros.”} ▪ {Teenburg
- “Os seus pais ficariam bananas se soubessem o que o Filip e a Milka estão a
tramar, a bela adolescente ruiva e o seu namorado deviam supostamente passar
tempo juntos, vendo televisão e coisas dessas, mas, embora os pais estejam
mesmo em baixo, a fazer o almoço e a conversar, os adolescentes estão empenhados
nos viciosos jogos sexuais deles. Milka coçava-se por uma bela foda.”} ▪ {“Drive By
Girls”, c. Roberta} ▪ {“Sweethearts
Special 2: Real Redheds”} ▪ {“Alexis’ Kitty”} ▪ {“Deep
Hole”} ▪ {“The
Circle” + Silvie Luca} ▪ {“Coming
Out” +
Morgan Blanchette} ▪ {“Waiting For Rain”}
▪ {“Nice Day”} ▪ {“Gymnatic
Wall For Sex”}
▪ {“She
Is Nerdy”, c. Greta} ▪ {“Cumshot
Christmas”} ▪ {“Porn”} ▪ {“Spontaneous”} ▪ {“Lazy Painters”
+ Angel Piaff} ▪ {“Join Us” + Nikita} ▪ {“Party
Hardcore 69”} ▪ {“Barcelona
Heat - Lost Love”} ▪ {“Barcelona
Heat - Love Found”} ▪ {filmes produzidos por
Marc Dorcel -
“Prision”,
real. Hervé Bodilis, “Lola, uma jovem bonita de boas famílias, está prestes a
viver uma experiencia única que vai mudar a sua sexualidade para sempre.
Encarcerada numa área de alta segurança na Europa de leste com outros
candidatos, ela decide passar três dias e três noites na pele de uma prisioneira.”} ▪ {“Machine
Fucked”} ▪ {“Too
Much To
Handle”} ▪ {“When Needs
Come”} ▪ {“It
Takes Three” + Silvie Luca + Elisa} ▪ {“Pose
for the Camera” + Naomi Nevena + Carla Cox} ▪
{“All
Yours”} ▪ {“Attacked From All Sides”}
▪ {“Foot Romance”}
▪ {"Partysex 4" + Tess Lyndon} ▪ {"Orgasm World Championship: Match # 3 + Leila} ▪ {“A
Sensitive Nature”
+ Caprice A} ▪ {“A Gentle Lick”
+ Caprice A} ▪ {“Love Rectangle”
+ Caprice A + Gaby} ▪ {Reality
Kings} ▪ {“Vixen
Alert”,
“Alexis, estudante de intercâmbio de 18 anos, recém-saída do liceu, precisava
de um alojamento, enquanto frequentava a faculdade. Ela respondeu ao nosso
anúncio e explicamos-lhe as condições. Gosto de raparigas que sabem que os anos
de faculdade são para experimentar e divertir-se e abraçá-los completamente.
Chucky apareceu e eu apresentei-os. Não demorou muito para ela enfaticamente
declarar que o meu amigo Chucky era agora seu amigo com benefícios especiais. O
seu corpo petite, agradáveis mamas
arrebitadas e doce rabo fizeram-me relembrar os meus anos de faculdade, por
isso, ela ganhou uma semana grátis, e depois vou ajudá-la a encontrar outro
lugar.”} ▪ {“Mikes
Apartment”, “Gostas de ser fodida na tua pudelka?” Alexis: “Nah nah, nah nah”}.
[2]
Presidente da Semapa Pedro Queiroz Pereira: 2 461 875 €. Presidente
da Galp Energia Ferreira de Oliveira: 1 717 000 €. Presidente da
Portucel José Honório: 1 483 045 €. Presidente da Sonae:
1 272 600 €. Presidente da EDP António Mexia: 1 154 091 €.
Presidente do BPI Fernando Ulrich: 1 122 940 € (abril 2015).
[3]
E depois a realidade
aconteceu.
[4]
“A Angry Brigade, o único grupo terrorista de origem essencialmente britânica,
era constituída por um número de estudantes universitários ingleses de
extrema-esquerda, inspirados pelos acontecimentos de maio de 1968 em França, que
tinham por fim criar um clima de instabilidade e fomentar o apoio da população
em geral aos anarquistas. De 1968 a 1971 cometeram vários assaltos a bancos e
estações de correio, e 27 atentados à bomba, até que as autoridades deterem
oito dirigentes e agosto de 1971 (os chamados Stroke Newington Eight) e assim
desmantelaram a organização, que nunca chegou a ter mais de 50 membros” em
“Ação direta”, John Andrade.
[5]
“Demi Moore tinha um problema com drogas, tal como o seu personagem, Julianna
‘Jules’ Van Patten, quando integrava o elenco do filme. Na verdade, um dia, o
realizador Joel Schumacher pediu-lhe que abandonasse o set porque estava realmente pedrada. De facto, Moore teve que ir
para reabilitação, para se manter limpa, a fim de interpretar um personagem com
um problema de drogas.”
[6]
“Mare Winningham interpreta uma virgem enquanto na verdade estava grávida
durante as filmagens.” “Winningham, cuja personagem é judia, foi criada como
católica e não era religiosa na altura da rodagem do filme. Cerca de vinte anos
depois de fazer ‘St. Elmo’s Fire’, Winningham converteu-se ao judaísmo.”
[7]
O século XXI tem a vantagem, sobre o século XX, de ter eliminado as relações sociais
assentes na ficção do coração ou enredadas na figura literária do amor,
extinguindo os conas e choninhas choramingões, quando ela, a amada, está messing around with every guy in town (“Your Time Is Gonna Come”,
Led Zeppelin, 1969). No novo século as relações sociais são apenas relações
comerciais, e a commodity mais
valiosa nos mercados mundiais é a vagina. “O clitóris
contém 8000 terminações nervosas. O pénis apenas contém 4000. A vagina média
mede 10, 12 cm e pode expandir até 200 % quando excitada. Vaginas e tubarões
contêm o lubrificante natural esqualeno. Os pelos púbicos têm uma esperança de
vida de 3 semanas. O cabelo pode viver até 7 anos. O maior número de orgasmos
atingidos por uma mulher numa hora foi de 134. O maior número atingido por um
homem foi de 16. A vagina está cheia de bactérias, algumas das bactérias
benéficas encontram-se também no iogurte. O espéculo, um instrumento utilizado
pelos ginecologistas, usa-se desde 1300 a.C. A palavra vagina significa mais ou
menos bainha da espada em latim.” Quem a tem, tem ouro.
Precioso metal todo ele comercializável, inclusive o seu cheiro - perfume Vulva Original:
“Inspire e desfrute, em qualquer dia, em qualquer lugar, a fragância de uma
bela mulher”. As americanas, capitalistas, com um sistema de ensino
proficiente, aprendem na sala de aula que propriedade privada esfregar por
dinheiro, let’s do this Miley
Cyrus.
Na Tailândia, a racha
autodeterminou-se do corpo, abraçando uma carreira a solo no showbiz,
que impressionou uma das mais lucrativas proprietárias de boutique vaginal de luxo, Rhianna:
“Ou eu estava completamente bêbeda ontem à noite, ou vi uma tailandesa tirar um
pássaro vivo, duas tartarugas, lâminas de barbear, atirar dardos e bolas de ping-pong da sua
pachacha. As penas do pássaro estavam todas húmidas! Lol e quando ela tentou
transformar água em coca-cola na sua bichana! Uhh yea, tudo o que estou a dizer
é que entrou água e saiu soda! Estou traumatizada.” O filme “Emmanuelle” (1974), real Just Jaeckin, c/ Sylvia
Kristel … (estreado quinta-feira, 17 de abril de 1975 nos cinemas Pathé e
Roma) divulgou no ocidente livre esses exóticos espetáculos, enraizando, anos
depois, na cultura da mulher com webcam.
Ter uma é uma mina,
ter duas… ameaça o livre arbítrio, ou não. Tal como o jerico de Buridan morrerá
de fome indeciso entre dois fardos de palha, o pénis equidistante entre duas
vaginas não fecundará, se, por absurdo, não vivêssemos na era das aplicações de
telemóvel decisoras de qualquer impasse do homo
sapiens. A personalidade online, expondo em DiamondsAndHeels14, Cassandra
Bankson: “Quando
recebemos os resultados, a médica disse que eu só tinha um rim e absurdamente acrescentou
que eu tinha duas vaginas, como ela suspeitava. Há apenas um orifício genital,
mas no interior existem duas vaginas, dois úteros e duas trompas de Falópio. A
maioria das vaginas é uma cavidade larga, mas esta tem uma separação entre duas
cavidades diferentes. Fiquei chocada e a médica explicou-me que era como um
nariz virado para cima.”
O útero didelfo afeta menos de 100 mulheres no mundo, talvez não viabilize uma startup inovadora de algum app decisório, mas sendo o principal spot elevador da mulher na política ou na
carreira empresarial por cima, aplicações para a cona procriam-se. kGoal
“anunciado como ‘o primeiro sistema de treino interativo do mundo para
exercícios do pavimento pélvico’, consiste num aparelho para introdução na
vagina e uma aplicação de smartphone
que comunicam sem fios; juntos, fornecem uma plataforma interativa para
orientar, medir, e acompanhar os exercícios Kegel”,
(desenhados por Arnold Kegel nos anos 40 para fortalecer o famoso músculo pubo-coccígeo
que faz parte do levantador do ânus). Nesta concorrência high-tech pelo nicho pélvico feminino, outro produto promete mais fun. “SKEA
(Smart Kegel Exercise Aid) virá com um jogo iOS ou Android chamado ‘Alice
in Continent’ (estes exercícios supostamente resolvem os problemas de
incontinência nas mulheres). É uma corrida sem fim com todos os usuais
obstáculos e, para saltar sobre eles, a utilizadora precisa de apertar o Skea
com os músculos do pavimento pélvico. Uma provadora disse: ‘É como jogar
‘Temple Run’ com o Fitbit. Só que não uso os dedos, mas os músculos pélvicos!’
além disso, quando a utilizadora aperta o aparelho, ele… vibra para confirmar
que ela está a fazer as coisas bem. Além de ajudar a melhorar o controlo da
bexiga, o gadget promete todos os benefícios
usuais dos exercícios Kegel, incluindo a preparação para a gravidez e melhorar
as sensações nas mulheres.”
O empreendedorismo rasga ainda
mais o sorriso vertical (“Le Sourire
vertical” (1973), real. Robert Lapoujade, estreado terça-feira, 15 de abril
de 1975 no cinema Satélite. “Jacques Reide, professor de História e deputado,
vê a sua mulher abandoná-lo para se juntar a um poeta amigo. O acontecimento
perturba-o.”). Do
oriente, outra técnica, o pampoarismo, exercita o pubo-coccígeo sem
dispositivos ou tecnologias da informação. A especialista Denise Costa: “Muitas
vezes quando as pessoas ouvem falar acerca dos exercícios pélvicos, elas pensam
nos kegels, mas pampoar é um pouco mais vasto… ao fazer contrações, apertar,
empurrar e puxar, as senhoras aprendem a manipular os músculos pélvicos. É onde
elas conseguem aprender habilidades sexuais ao ponto de poderem torcer o pénis apenas
movendo esses músculos. Dizem ser uma sensação incrível.”
“O domínio dos movimentos vaginais permite realizar façanhas com o parceiro,
como agarrar (contrair a musculatura e impedir a saída do pénis), sugar (imitar
o sexo oral) e guilhotinar (apertar o pénis com força). Segundo as professoras,
alguns homens têm a sensação estar com uma mulher virgem.”
Gente moderna conjuga novos verbos, vapear, brunchar, desamigar, pampoar e afirma
novas orações: “My Pussy
Is Burning”, (p/ DJ canadiano Deacon Boombastardizer), em que o predicativo
do sujeito não pede desenrolamento da mangueira, pede market positioning.
211 Comments:
At 1:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
3.º post de 1984 ainda no mês de janeiro. Ano de crise, muito diferente de hoje em que só há bons indicadores económicos. Crise significa cortes, e um deles era no leite escolar dos vadiolas que chumbavam. Em Espanha era assassinada a mulher de um empreendedor inovador que colocou no mercado azeite adulterado: morreram 300 e tal pessoas. Foi um assassinato estranho, mas não esteve relacionado com o marido. A ETA mata um tenente-coronel à saída da missa, é misericordioso, assim vai direto para o céu. Os GAL, grupos antiterroristas de libertação, também matam, mas este grupo tem a particularidade de ter sido criado, ou amamentado por Felipe González, algo que nunca será provado. Mas mostrou um primeiro-ministro moderno, que sabe olhar para a câmara e mentir, tal como os portugueses são exímios.
Fiz um apanhado de elogios ao nosso Príncipe, aquele que mandou a troika embora), de pessoas isentas e grandes da pátria: Ângelo Correia, Moreira da Silva, Balsemão, Carlos Moedas, o dono do Comilão… tive eu voltar à música de entrada do secretário-geral do PS para acrescentar, António Costa e a sua entrada com Brahms. Nunca é demais acentuar Margaret Thatcher como exemplo da atração que pessoas com problemas mentais exercem sobre os consumidores de amanhãs que brilham.
Na questão do azeite espanhol, foi sintomático as explicações, primeiro veio um ministro com a teoria do bichito, o tribunal decretou que foi o óleo de colza, mas há quem acredite que foi um pesticida da Bayer, empresa histórica que vem do tempo do Zyklon B, e que foi responsável pelo factor VIII que matou uns homofílicos e até deixou a nossa ministra da Saúde Leonor Beleza em maus lençóis.
Um bom filme “Inseminoid”, nesta década estiveram em Lisboa os Ramones e os Echo & the Bunnymen. É a década do melhor grupo de então: Sigue Sigue Sputnik que tinham uma posição a sociedade de consumo, que e a nossa, na qual a empresas alteraram a produção, de produtos para marcas, esgotando os recursos, não em mão de obra, mas em marketing e design. Uma referência à Angry Brigade, que fez a bófia inglesa aprender o que era o Situacionismo. E a maior atriz dos anos 2000, se Traci Lords é a atriz dos anos 80, Alexis Crystal é a atriz dos aos 2000. Tal como Traci tem uma capacidade interpretativa congénita.
At 10:58 da tarde, Anónimo said…
Lembro-me bem dessa coisa do azeite. Não se falava de outra coisa. Por falar em azeite e azeiteiros.. foste votar PàF? Eu não apareci lá, tenho medo de mim próprio. Como qualquer português, era bem capaz de votar Pàf. A minha mão tem vontade própria como naquele filme de zombies do Romero. A única maneira de parar a mão, de evitar que a mão votasse Pàf, era espetar uma faca na mão; por isso não fui.
Já não há oradores como antigamente:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/130696255591/adolphin-hitler
At 10:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: então, sempre asseguraste a tua sobrevivência? Nestas questões de sobrevivência, o melhor mesmo é aquela faca Rambo que se vendia há uns anos, que até vinha com agulha e linha para coser golpes na pele.
Também o Panurgo tinha desaparecido mas voltou para analisar as eleições. Agora resta ver se Costa não estraga mesmo a sua chance de ser PM. Se for burro, como é – pôr Ferro Rodrigues como líder parlamentar é burrice mediática -, se insistir na burrice, nas mais que prováveis eleições antecipadas, o casal Passos Portas ganhará a maioria absolutista.
Tive que votar o voto útil, muito contrariado, o PS está pior que um bordel que não vê putas novas há 50 anos. Os outros partidos têm vedetas a desabrochar, o PS parece que se ficou com o “brochar”, sem o “des”. Mas o PDS também não está melhor, os gajos têm todos cara de larilas e as gajas continuam umas desaforadas agitando aqueles dois dedos, mas fisicamente pouco apetecíveis. Pelas imagens que vi tanto o PCP com o Bloco tinham bom material nas suas fileiras.
Não podemos ser esquisitos nas escolhas eleitorais.
Tens de ter cuidado com a mão no boletim de voto.
Ainda há humor no mundo (não é só nos Humoristas Portugueses), Angela Merkel está na lista para prémio Nobel da Paz. O mundo gosta da ordem. Cada coisa no seu lugar. Maria de Belém em Belém. Se ela se chamasse Maria do Broche, o seu lugar seria ao peito, claro.
At 10:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: tens que aproveitar pois este pode ser o...
Shaka esse booty.
Não pares de Skakar.
E depois um cigarro.
Bem fumado.
O tempo não está do nosso lado, temos que ser vistos a preto e branco.
Se precisares de verdinhas.
At 10:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Saturday night I was downtown
Working for the FBI
Sitting in a nest of bad men
Whiskey bottles piling high.
Trabalhando como uma formiga.
Os celtas eram uns fashionistas.
E o Papa um ilusionista.
Tubarões.
Afogar.
At 10:43 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Maria de Belém.
Já a vemos no jardim do palácio.
Se perde será...
Se ganhar todos vestiremos assim.
Podes crer.
Ela já dactilografa o seu programa.
At 8:05 da tarde, Anónimo said…
"Se ganhar todos vestiremos assim."
Pelo menos não é o estilo burguês. Táxi, descobri que és um quase-burguês; atenção: não digo "burguês", digo "quase-burguês":
http://ciuniunn.blogspot.pt/search/label/Pierre%20Bourdieu
(o primeiro texto)
At 8:16 da tarde, Anónimo said…
"O livro do não sei o quê [Livro do Desassossego] aborrece-me até à morte. A poesia do heterónimo Álvaro de Campos é uma cópia de Walt Whitman; a de Ricardo Reis, de Virgílio. Pergunto-me se um homem que nunca fodeu pode ser um bom escritor“.
Anónio Lobo de Antunes
Então o Campos não enrabava o Caeiro, que por sua vez fazia mammading ao Reis, como dizia o M. Cesaryni?
At 8:24 da tarde, Anónimo said…
Bottiiceli:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130742302227/jeffrey-lebowski-artofoverwhelm-the-birth
At 8:31 da tarde, Anónimo said…
A boa notícia é a progressão cognitiva do intelectual do largo do rato Mickey, ele já é capaz de reconhecer padrões e similitudes:
"Não incorrendo na ofensa de estabelecer uma absoluta equivalência entre a extrema-esquerda anticapitalista e a extrema-direita ultranacionalista e xenófoba, não podemos deixar de assinalar algumas similitudes nos respectivos discursos: o antiliberalismo, o anti-americanismo, a germanofobia, a incompreensão do fenómeno da globalização, o culto do proteccionismo, a apologia de um soberanismo datado e a contestação a tudo o que represente um incremento do federalismo europeu."
http://www.publico.pt/politica/noticia/linhas-de-convergencia-e-fractura-no-mapa-politicodoutrinario-europeu-1710470?frm=opi
At 8:43 da tarde, Anónimo said…
Filmes (re)Noir:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/novo-movimento-contesta-qualidade-de-renoir-1710376
At 9:58 da tarde, Anónimo said…
Táxi, como dizia António Vieira Guterres, "Portugal está um pântano!". Pois bem, para caminhares bem:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130742360912
At 10:43 da tarde, Anónimo said…
Não sei o que é isto, talvez um comentador de polítibol:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130677599052/spicyhorror-oh-yeah
At 10:49 da tarde, Anónimo said…
Já que vamos ter uma Presidenta, espera-se uma sensibilidade especial, pelo menos ao nível da Maggie Tachter:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130609469007
At 2:15 da manhã, Anónimo said…
Um reparo (quem faz sempre reparos é o Santana Lopes): na copulação Campos-Caeiro-Reis, esqueci-me da frase da praxe: "não necessariamente por esta ordem".
At 2:17 da manhã, Anónimo said…
Um reparo ao reparo: considerando que o Campos queria ser "a cadela de todos os cães", encontramos uma invariante no sistema ternário copulativo.
At 6:43 da manhã, Anónimo said…
O mercado livreiro agita-se:
Novo livro do cientista político, dandy e mutilado mental:
http://www.jpcoutinho.com/blog/2015/9/16/j-nas-livrarias-do-brasil-e-a-caminho-de-portugal
At 8:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: tenho que esperar pela estabilização política para escolher a classe social, por enquanto sou quase-lúmpen, mas um corte no rendimento (ou incremento no gasto com álcool) e serei pós-lúmpen. Pelo gosto não vou lá. Quando entro num museu só me apetece cortar os quadros para ver a parede atrás.
Lobo de Antunes anda aos capuchinhos vermelhos. Para ser-se escritor é preciso ser fodido, por isso é que já temos um Nobel, e outro virá com o tempo.
Botticelli no jardim. Esperamos sempre ver aparecer o Paulo Gonzo a cantar, quando vemos o jardim, não o Botticelli.
Este Assis é um intelectual de peso. Seria bom atirá-lo ao mar para ver se flutua. O gajo quer tirar o lugar ao chef Avilez, quer meter-se a elaborar menus: “A renovação programática da oferta social-democrata.”
É um bom começo. Mas não deve ficar só pelo Renor. Todos os outros também suckam.
O pântano regressará, Guterres talvez não. O ataque da chaleira. Muito chá beberá o casal Portas Passos para governar, como eles tanto adoram. Uma mulher de armas ou com armas estragava-lhes a governabilidade.
Ó raios, quem desenhou a capa tornou-a dúbia. “Vamos ao que interessa João Pereira Coutinho” - não estabelecendo fronteira entre autor e obra, lemos tudo de seguida e parece significar “Baixa as calças e vira-te” ou “Ajoelha-te”.
At 8:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: um conselho para ti.
Uma utilidade para a tua vida doméstica.
A imprensa de referência.
Siga a marinha.
O lugar da mulher é na cozinha não nas presidências.
Exemplo 2.
Exemplo 3.
Exemplo 4.
Exemplo 5.
Exemplo 6.
Exemplo 7.
Exemplo 8.
Na cozinha e rédea curta de um wild man.
At 8:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: partir ao meio.
Más companhias.
Drogas duras.
Nunca queiras encontrar uma...
Quem vai para presidente é aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
Até Maria de Belém aprova.
At 8:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo é a melhor opção.
Well, I'm a jet fuel genius - I can solve the world's problems
Without even trying
I have dozens of friends and the fun never ends
That is, as long as I'm buying
Is it any wonder I'm not the president
(He's not the president)
Is it any wonder I'm null and void?
Is it any wonder I've got.
At 8:02 da tarde, São said…
Tu achas mesmo que Passos( ou alguém da sua gente) leu Maquiavel?!
Fica bem
At 11:52 da manhã, Anónimo said…
Estou outra vez muito desiludido. Procuro em vão um não-imbecil a escrever em jornais ou blogues. Tinha alguma estima pelo Pulido, mas o homem repete-se muito.
"não estabelecendo fronteira entre autor e obra"
É preciso estudar este tema, o Coutinho não será caso único.
Puseste mulher na cozinha sem a sopa de peixe do Rodrigues dos Santos? Agora o Santos está metido num fait divers qualquer.
At 12:28 da tarde, Anónimo said…
Não foste tu que uma vez falaste na cabeçorra do Coutinho? Aquilo na realidade não esconde uma grande quantidade de neurónios, é só fermento; aquela massa cinzenta podia ser aproveitada em filmes de monsters, deve borbulhar e escorrer.
At 12:34 da tarde, Anónimo said…
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/interior.aspx?content_id=4825541
"Mostra mulheres nuas a tocar noutras mulheres nuas e está exposta num espaço público. Isto é nudez que causa polémica e é ofensiva e desnecessária. Fui incapaz de proteger os meus filhos da exposição desse anúncio."
"a tocar" ahahahah!!! tradução "a roçarem-se e a lambuzarem-se como nos vídeos que vejo às escondidas lá pras 3 da manhã"
At 12:57 da tarde, Anónimo said…
Começou a campanha da Maria de Belém:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130873418657/spicyhorror-hootchy-kootchy-the-burlesque
At 12:59 da tarde, Anónimo said…
Já reparaste que os conservas neoliberais deixaram de usar óculos? Primeiro foi o Henrique Raposo, agora foi o José Fernandes.
At 1:01 da tarde, Anónimo said…
Arte dos Museus:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130873691157/hyperallergic-a-new-painting-by-john-currin-at
At 10:31 da tarde, Anónimo said…
Que o Marx tenha morrido pouco me importa. Que Deus tenha morrido idem, idem. Agora, o Vilhena e a seguir o Jim Diamond, isso já não consigo suportar. Quem vai morrer a seguir? O Zizek e a Sandra do Maria Madalena?
At 11:55 da tarde, Anónimo said…
A cura secreta:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130874991527
At 12:07 da manhã, Anónimo said…
Entretanto, na quinta do Tio Sam:
http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/jornalista-condenado-por-ajudar-anonymous-a-alterar-artigo-do-la-times-1710644
At 4:37 da manhã, Anónimo said…
Ainda sobre as relações entre escrita e arte ou escrita e foda. A frase do Lobo Antunes é uma pia crença no Logos Esporraticus. Georges Simenon, que papou 2000 gaijas (não estou a inventar) era um razoável escritor. O Shakespeare não papou nenhuma e era o Shakespeare. O Kant nunca atingiu o Númeno. O paneleiro e crítico literário Roland Barthes dizia que só há um caso de cópula literatura-vida: o Céline. Por mero acaso, o Lobo é um Céline wannabee. Nietzsche sifilítico era dinamite. Dante, quando pinava, tinha ataques de bronquite.
At 11:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: com certeza que leram, e tanto aprenderam, que Passos segue-o como homem que quer poleiro por bons e muitos anos. E atualmente só há uma forma de mante poleiro: esticar o cinismo ao estado de arte. E o cinismo de Passos é supremo. Aquela palhaçada que ele fez sobre a ADSE – muito surpreendido com a massa a mais, que a ADSE pode cobrar menos, pode melhorar serviços, como se não fosse ele que mandasse, é de belo cinismo. E mais, Cavaco vetou o diploma, que regressou à Assembleia, e foi aprovado outra vez sem mexer uma vírgula, e depois vem Passos com cara de cretino dizer que não foi nada para tapar buracos do défice.
Passos é histórico, não por aquelas patetadas ditas pelo grande homem Marques Mendes, mas por ter sido o último PM a quem o cargo caiu no colo. Dentro da tradição rotativista, a malta chateava-se com os do poder e votava no outro partido. E Passos foi o último que beneficiou dessa forma de ser democrático. O cargo já não caiu no colo de Costa, como ele esperava. E se não tem cuidado, se houver eleições antecipadas, que, quase inevitavelmente, acontecerão, Passos pode chegar à maioria absoluta: ele tem uma frase, que apesar de mentirosa, fica no ouvido: “Sócrates trouxe a troika, ele mandou-a embora”. Costa não tem nada, e aqueles gajos que andam de volta dele para tacho, é de bradar aos céus.
Não consigo parar de rir, só de pensar naquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo em Belém. Salazar, quando lhe acariciava os papelotes, nunca lhe passou pela cabeça que o catraio ocuparia o posto do Thomaz.
At 11:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: o Valente Pulido já deve estar muito velho. A partir de certa idade (25 anos), já é difícil ter-se interesse, o que existe é necessidade de ganhar a sopinha de peixe nossa de cada dia, e ir escrevendo a metro. E por velhos. Não é que o velho Vilhena morreu! Portugal perde cada vez mais a piada.
O Rodrigues dos Santos confundiu-se com o género da bichona científica. Foi eleito ou foi eleita? De facto, é um problema para gramáticos. (Não há em Portugal nenhum, só velhos agarrados à grafia). Se ele não se põe a pau, eles / elas boicotam-lhe o próximo livro, e dos Santos terá que ir lavar escadas para sustentar o seu nível de vida.
A frenologia é uma ciência, e se um frenólogo apalpasse, mesmo com um martelo, a cabeça de Pereira Coutinho, concluiria que dá coisas boas e peras.
Ah estes eufemismos! “Plus size”! são gordas e mais nada. A questão é mesmo freudiana. A criança afinal vê a mãe (apesar de as pessoas sofrerem distúrbios da imagem corporal, vendo-se belas, diferentes das badochas da foto), e neste caso o acontecimento traumático pode conduzir a criança a querer ser um aspirador ou uma torradeira (depende do sexo) e não querer ter relações sexuais com a mãe.
Maria de Belém não tem hipótese contra o comentador a quem carinhosamente chamam professor Marcelo. Até Costa foi esperto. Separou-se. Lavou as mãos. Para não sofrer mais uma derrota por proxy.
Fogo, conheces esses gajos todos. Eu não faço ideia de que são os luso-liberais, nem quem são Henrique Raposo ou José Fernandes.
O lugar do ass, é, de facto, no museu.
Ah, reparaste na perda do país. E a cachorrada nem fez uma cena com notáveis no cemitério, chorosos, a dizer que leram o Vilhena todo. Acho que nem uma sopeira apareceu, e ele que lutou pelo seu direito a não serem comidas pelo patrão (ao menos de borla).
As vendas da cerveja já estão a baixar, se curam os bêbedos, os impostos do Estado caem a pique e será preciso aumentar as taxas na lagosta. Já reparaste que os políticos, já não se conformam só com as taxas, agora inventaram as sobretaxas. Merkel quer que os carneiros paguem uma para custos com os migrantes. I Wonder quando virão as sobresobretaxas.
Só os nossos jornalistas é que não são condenados. Também seria probabilisticamente muito difícil, pois só há um luso-jornalista: a Manuela Moura Guedes (que aprecia colhões de juiz). A criação de crimes nunca para: conspiração para provocar danos num computador protegido, transmissão de códigos maliciosos e tentativa de transmissão de códigos maliciosos. Até será crime comer frango com as mãos.
Porra! Ainda bem que o Chagas e o das Neves são casados e têm cona quando querem. Ou lá se ia a escrita e a ciência, respetivamente. Estariam como o Kierkegaard, com espinhos na carne.
At 12:02 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: um trânsito igual ao de Viana.
És o que comes.
Ida ao campo.
Ida a Paris.
Ficar no hotel.
Beber um chá.
E voltando outra vez ao lugar da mulher.
A canção mais fácil de ouvir.
A pensadora de Rodin.
O movimento aristotélico.
At 12:02 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: Vem-te como estiveres.
Quase morcela.
A proibida.
A cara do touro.
A queda.
Maria de Belém agarra o poder.
At 12:04 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: We are a German Swinger Couple. We love hotsexy Legs, Feet and Nylons … afinal podia ser uma família portuguesa.
A Volkswagen.
O fantasminha.
Maria de Belém cose um botão.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo arranca a campanha.
Apresenta o seu programa.
Uma sua aluna triste por ter ficado sem professor.
O professor aposta no oriente.
At 12:05 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: Maria de Belém protege-se.
Uma intelectual para variar de presidentas.
O substituto do professor Marcelo na tv.
At 5:02 da tarde, Anónimo said…
Tens aí uma variante do freudo-marxismo curiosa...
Ainda sobre a perene temática da "foda". A poetisa Adélia disse: "fode quem pode". Fócrates, antes da cicuta também disse: "a vida é uma soda". O povo, esse, não precisa de foder, é fodido todos os dias. O imortal Goethe, antes de expirar: "mais luz, foda-se!". Na altura em que muita gente ganhava a vidinha a imitar a voz do papa João Paulo II: "quem criou o mundo fô Deuss".
Não comento tão cedo, pareço o joãozinho das comédias ou o pacheco das dioptrias.
At 5:53 da tarde, Anónimo said…
"tão cedo"
E o que é o Tempo senão uma ilusão, um escultor enfrascado, um pudim menos consistente do que uma coligação?
Pois bem. Há uma nova aparição na política, já ninguém se lembrava dele: Sérgio Sousa e Pinto. Ao contrário de Coutinho, com massa cerebral volumosa por causa do fermento, Sérgio distingue-se pela ausência neuronal absoluta. Foi a imaginar o interior da caixa craniana do Sérgio que Blaise Pascal tremeu de medo.
At 6:23 da tarde, Anónimo said…
"Talvez se a televisão desaparecesse, se a internet desaparecesse..."
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/jacques-doillon-um-cineasta-fora-de-moda-1710825
Uma boa história deve ter continuação:
Talvez se o cinema desaparecesse, se o das Neves desaparecesse,
Talvez se Portugal desaparecesse, se o Goucha desaparecesse,
Talvez se Deus desaparecesse, se a Lenka desaparecesse,
Talvez se a Joana Dias desaparecesse, se a Galáxia desaparecesse,
Talvez se o Radiohead desaparecesse, se o Universo desaparesse,
Talvez se o bípede implume desaparecesse, se o Russ Meyer desaparecesse...
At 6:43 da tarde, Anónimo said…
Só mais um reparo. Falei na "aparição" de Sérgio Sousa e Pinto. Na realidade, trata-se de uma (desa)parição. A aparição é encenada como desaparição. Digo "encenada" para utilizar um vocábulo caído em desuso e incapaz de captar a complexidade do real. Digo "real" para utilizar um vocábulo caído em desuso e incapaz de detectar a não-simplicidade do hiperreal. A desaparição de Sérgio Sousa e Pinto é assim uma espécie de irrasurável rasura, uma fímbria irrevogada ou vice-versa, como se um tratado de Derrida fosse filtrado por Meliès, etc.
At 8:03 da tarde, Anónimo said…
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/ha-vida-no-arquivo-1710604
Diz aqui que Pacheco Pereiro vai publicar livros, um deles chamado: "Autocolantes do PPD". É uma espécie de viagem à infância, quando íamos às lojas: "tem calendários da samantha fox?", "tem autocolantes dos ZZ TOP?"; na altura também pagavam por recolhas de números de matrículas de carros, ainda anotei algumas, mas não recebi cheta. O autocolante mais fixe, na política, era um pequeno da APU, feito em tecido.
At 1:03 da manhã, Anónimo said…
O Barco do Amor:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130956164737/glamoramamama75-i-mustve-missed-that-episode
At 1:12 da manhã, Anónimo said…
Uma música interessante do Joaquim dês Prez:
http://www1.cpdl.org/wiki/index.php/Faulte_dargent_(Josquin_des_Prez)
At 1:29 da manhã, Anónimo said…
Mais despachada do que o Adolfo Luxúria Canibal:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130956150462
(ou será a Maria de Belém a treinar para enfrentar aquele a quem carinhosamente chamam o Prof. Marcelo?)
At 1:34 da manhã, Anónimo said…
O gato do João Carlos Espada, um felino com liberdade e responsabilidade pessoal:
https://instagram.com/p/8t3yKWr_kw/
At 1:38 da manhã, Anónimo said…
As futuras habitações:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130950577187/turnofthecentury-great-cedar-tree-stanley
At 1:40 da manhã, Anónimo said…
Portugal tem de continuar a ser um aluno bem comportado, ou está quilhado:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130950880542
At 1:47 da manhã, Anónimo said…
O Goucha depois de sair do programa:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/130542236037
At 11:11 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: este Sérgio Sousa parece ser pinto de gabarito. Não o conhecia só espero que entre nos anais. O país precisa de grandes como de pão para a boca, para citar Passos, que queria estar a governar e está a engonhar.
Tinha a ideia de ter visto algo do Doillon. Afinal foi “La fille de 15 ans”. Ele tem uma boa ideia: “O que também leva a que certos filmes acabem por ser feitos a pensar em festivais, porque é neles que vão ser vistos.” A malta gosta de ir a festivais para tirar selfies. É preciso produzir para eles, que são consumidores. O cinema tem de ser visto noutros lados, as salas de cinema já eram. Em Portugal recomeçou a tradição da projeção na parede da igreja. Outra boa solução: realizar filmes para serem projetados nas paredes das igrejas.
De política tinha uns pins com suásticas e cruzes gamadas. Que, no auge do punk, costumava usar. E dava aulas em zona de ferrenhos comunas e nunca ninguém me disse nada. De música tinha imensos. Nos festivais comprava sempre crachás. Estive sempre para ir à festa do Avante comprar alguns, Guevara, Lenin, Marx, mas nunca se proporcionou.
Everybody esteve no Barco do Amor. (creio que Sérgio Sousa também lá esteve mas demitiu-se antes de chegar a porto).
Essa é a música que será mais tocada por cá. Agora, na continuação da crise.
Coitada da Maria de Belém, levará uma derrota das antigas. Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo será levado ao colo, ele tem os jornalistas por ele. Os outros são apenas derrotados.
Ó caraças, o meu gato é exatamente assim, mas sem o laço.
Na continuação da crise, qualquer buraco servirá para viver, árvore, ponte, casa de Lili Caneças…
O ass paga sempre as favas do comportamento improprio do dono(a).
Antigamente almoçava ao meio dia e via uma parte do Goucha Cristina. Agora nunca mais vi. Até sou capaz de já não o reconhecer.
At 11:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Early American anti-novelists likened novels to poison and opium, using words like “foolish” and “worthless” to describe them. To them, novels were nothing but books that gave people an untrue illusion of life. They feared that novels, most especially romance novels, could make people behave abnormally and misjudge other people’s behavior. They also believed that novels stained readers’ minds and encouraged them to seduce others or to allow themselves to be seduced by others. One of the greatest novel critics of the day, Reverend Samuel Miller, even stated that novels destroyed people’s minds and lives… este é um dos medos que poderás ter se o SNS mais que provavelmente falir. (também poderás ter medo dos emo - They claimed that the emo style was a social danger and a threat to the stability of Russia, and the ban was necessary to make sure that Russia had someone to rule it by the year 2020 – imagina por cá, em 2020, com aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo como presidente, e depois dele Durão Barroso).
Minetada. (Infelizmente Maria de Belém, ao ser derrotada, não poderá propor ao PM a sua obrigatoriedade no país para compensar a privatização da água).
A China de olhos nas nossas riquezas.
Professor Marcelo promete afetos regados com Coca-Cola.
E apoio aos bancos.
E também uma nova história do capuchinho vermelho.
Professor Marcelo já em Belém.
Haverá pão sobre a mesa para todos.
Com o professor Marcelo na cadeira do poder.
At 11:14 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: uma emigrante de sucesso que vem apoiar o carinhosamente chamado professor Marcelo.
O povo já festeja nas ruas.
E o professor Marcelo prepara-se fisicamente.
Yoko vê com bons olhos.
Chegam apoios do espaço.
Chorarás lágrimas de crocodilo pelo professor Marcelo.
O professor Marcelo já vai rolando.
O professor Marcelo já tanga.
Raparigas tímidas lutam por um beijo do professor Marcelo.
Entretanto numa aula do professor Marcelo.
At 11:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Uma coisa.
Que poderá estragar-se num baloiço.
Mas que não estraga na praia.
Nem na proteção do casamento.
Um pouco de matemática.
E a intelectual do costume para acabar em cultura.
At 1:12 da tarde, Anónimo said…
Não. O cinema deve ser visto apenas na Cinemateca. Se Deus concentrou os bons filmes e, helás!, os bons cinéfilos na Cinemateca, por alguma razão foi. Se os bosquímanes de Viseu, da Guarda, de Viana, etc. não têm acesso aos filmes da Cinemateca, por alguma razão será. Se estes bosquímanes só conhecem as obras primas do cinema nos 5 centímetros do youtube, por alguma razão será. Tal como Deus fez o nariz para segurar os óculos, assim, helás!, Deus fez a Cinemateca para os Cultivados não-bosquímanes.
At 1:35 da tarde, Anónimo said…
No JN tem uma entrevista com o Luís Montenegro. A dada altura diz o entrevistador "Para utilizar as metáforas futebolísticas que você tanto gosta, qual é a sua posição?". E responde o Montenegro: "Sou ponta de lança no futebol".
"no futebol"?! wtf?
O avô do Ian Curtis:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131012555147
At 1:47 da tarde, Anónimo said…
Ontem disse aquilo sobre o Sousa Pinto e agora aparece-me isto:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=4829229
Os cookies foram buscar relateds certamente. No século XX ainda havia coincidências, agora só há relateds.
At 1:50 da tarde, Anónimo said…
Tem aí um quadro na parede para dar azo às tuas especulações estéticas Táxi:
http://www.pornhub.com/view_video.php?viewkey=389294564
(isto é um related do orloff)
At 2:01 da tarde, Anónimo said…
E já que aprecias "electronic ambient music" :
http://www.pornhub.com/view_video.php?viewkey=1629006176
At 2:03 da tarde, Anónimo said…
E já que és português:
http://www.pornhub.com/view_video.php?viewkey=650662861
At 11:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: nem sei se ainda existe a Cinemateca, agora que o João Bernard da Costa morreu devem ter encerrado. Ele era o único espetador. Ou talvez a Mariana Mortágua por lá apareça, o que me faria ser cinéfilo all over again.
Esse Montenegro tem mesmo cara de cretino. A única metáfora que ele merece é uma rasteira e sair de maca do campo. É daqueles com quem embirro, talvez por não lhe crescerem cabelos brancos e a mim, sim.
Como em tudo hoje em dia, as autoridades estão preocupadas com a massa que gastam. “O tempo e esforços que as autoridades irlandesas já investiram mostram o quão perigoso e escandaloso é este jogo.” Mas era jogo ótimo para dezenas e dezenas dos nossos líderes. Olha, nas últimas notícias desta notícia está que o saxofonista dos Stooges, Steve Mackay, morreu, veremos se aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo aguenta dez anos, para que Durão já não tenha tempo para se candidatar. Olha só o que o moço dos cafés da base das Lajes diz: “Há uma coisa que sei: os eleitores socialistas não votaram no PS para um Governo com PCP e BE. Toda a gente sabe que não foi esse o sentido de voto dos eleitores socialistas.” Ele sabe, e fala por toda a gente. E as fotos (no Económico) são de ar professoral, como um catedrático prenhe de saber e sabedoria.
De facto o quadro desvia a atenção da performance da artista. Mas o que é assustador é aquelas mensagens que recebemos nestes sites de arte pura. “Laura (2 km de distância) enviou-lhe uma mensagem para foder… ‘Você poderia me foder, por favor?’”, isto levantou-me muitas questões, todas filosóficas. Primeiro, Laura, 2 km, é exatamente a distância daqui a Massamá, o que me fez pensar ser Passos Coelho, usando o nome da mulher. Depois, a educação, pede por favor, mostra ser alguém com berço e escolaridade. E por último, quando receber uma mensagem: “fulana tal (0 km de distância)”, o que significa? Que já estou a foder? A ser fodido? Estarei possuído por um génio maligno? Um daimon? É Marques Mendes, de tão baixo, não o vejo?
Vê-se que é rapariga agradável para discutir Husserl ou Carnap. E muito higiénica, uma dona de casa perfeita.
Ó diabo, neste copo de vinho ela deu de beber a um milhão de portugueses. Terei que inclui-la num post. Mas ainda não me disseste nada sobre a Alexis Crystal que meti neste post. Tentei uma biografia exaustiva. Para mim é a atriz dos anos 2000 tal como Traci Lords foi dos oitentas. É uma excelente atriz. Com dons inatos, aquilo não se aprende nas escolas superiores de cinema. Há quem diga que chupar um caralho ou levar na rata, todas sabem, mas qualquer homem sabe que isso é uma redonda mentira. Alexis põe a alma no seu trabalho interpretativo, vai para além das exigências do realizador, é uma diva. (Exemplo, ela transmite-nos a sensação de dor, como se estivéssemos em Sensurround, quando está a ser enrabada pelo Pierre Woodman).
At 11:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: ontem esqueci-me de referir algumas notícias da imprensa de referência. Scolari cobrava 16 mil por palestra, não era burro, não, acho que o Barroso cobra mais, li há tempos, mas não me lembro de quanto era, e agora não posso procurar. O CM vai publicar por 1,95 uma coleção de filosofia. Agora poderás conhece os maiores players do assunto: Kant, Platão… E estes cabrões condenaram D. Duarte a pagar 300 mil. Mas isto está tudo doido? Quem paga são os plebeus, não a realeza. Com a inversão de todos os valores ainda acabam vassalos daquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo. E hoje o CM aterroriza-nos. Os mercados têm medo da Catarina Martins e vão nos tomar a todos pelo ass.
At 11:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: primeiro controlavam-te a partir de dentro da cabeça, agora controlam-te a partir o teu smartphone.
Já podes viver até aos 150 anos.
Se queres ser polícia tens que aprender.
Na biblioteca daquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
Uma leitora lê um dos seus livros.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo cria bom balneário.
Boa sala.
O povo trepa às árvores de contentamento.
At 11:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Entretanto, Maria de Belém descansa os seus cansados pés.
E abraça a intelectualidade.
E descobre verdades, axiomas civilizacionais.
At 1:16 da tarde, Anónimo said…
Não conhecia a Alexis Crystal. Ainda não vi o desempenho, se calhar também improvisa e até põe um bigode (o Miguel Gomes disse que uma das regras do filme Tabu era todos os actores usarem bigode). Só vi fotos, not my cup of tea.
Laura a 2 kms? Será a do filme do Premminger?
Vivemos numa democracia pluralista, a alternância de dois partidos é o aspecto mais visível desta pluralidade plural.
A Mariana Mortágua podia entrar num horror movie da Hammer ou então num do Jesus Franco. Imagino-a sempre com sangue a escorrer dos dentes.
O Balneário. Um dos conceitos essenciais do futebol. Há a táctica, a estratégia, e no fim, o balneário, local de orgias gays, de fruta, de pancada, etc.
Uma colecção de filosofia no CM? Espero que haja novidades. Não podem ser sempre clássicos como o "Princípe" do Maquiavel ou o "Vamos Tratar de Lhes Foder A Reforma E O Entendimento" de Espinoza/Portas. O Coutinho já é um clássico não?
At 1:53 da tarde, Anónimo said…
Não percebo nada destas merdas, por isso aqui vai, como é que o guitarrista dos Gang of Four não tropeça no fio da guitarra? Ele anda de um lado para o outro como se fosse uma bailarina, nem se nota que a guitarra tem fio.
https://www.youtube.com/watch?v=Z9NRfk7TG_s#t=48
Já o dos AC/DC aqui é fácil de perceber: guitarra wireless, o progresso, a evolução técnica; só os calções são os mesmos dos anos 80.
https://www.youtube.com/watch?v=eVlRQn6AMYs
At 2:08 da tarde, Anónimo said…
A guitarra do futuro vai ser uma guitarra com cookies. O guitarrista está por exemplo a imitar o Jimi Hendrix, e a guitarra vai buscar, contra a vontade do guitarrista, um related do Hendrix. A coisa pode ser até interinstrumental. O gajo começa a tocar Hendrix e acaba a tocar Richard Clayderman.
At 2:16 da tarde, Anónimo said…
Lembras-te de uma vez o Portas dizer que a solução para o ensino público era pôr os fedelhos a cantar o hino nacional antes da aula começar? Da mesma forma, antes do Paulo Portas falar, ou qualquer outra eminência, o discurso devia ser precedido deste momento:
https://www.youtube.com/watch?v=RDpWkBi-cr4
É uma forma eficaz de combater os soundbytes, as futilidades e patetices ao alcance de qualquer cidadão. Com esse momento, sabemos que deixamos o vale dos "pigs" e ascendemos à montanha do Zara, povoada por criaturas do éter como Paulo Portas.
At 2:40 da tarde, Anónimo said…
Ainda sobre a Mortágua. Reparaste que quando ela veio comentar as primeiras projecções de resultados disse: "é preciso aguardar com serenidade". O poder corrompe pois. Quem está sempre a falar em "serenidade" quem?
At 2:47 da tarde, Anónimo said…
ahahahah melhor do que o Junkyard dos Birthday Party:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131081753357/cryptofwrestling-nutty-mad-car-1965
At 11:10 da tarde, Anónimo said…
Estive a ler uns artigos do Pedro Marques Lopes no DN e apareceu-me isto nos relateds:
https://www.youtube.com/watch?v=Gkxolne0U5U
At 11:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: não me referia ao aspeto exterior de Alexis Crystal. Sabes que não ligo a isso. (Apesar de ela ser fisicamente perfeita as far as I can ver). Procuro a transcendência. O interior. A beleza interior. Não pactuo com reduções primárias da mulher ao boazona. Não quero entrar na discussão husserliana da 5.ª meditação cartesiana, espero que o jornal de referência CM a publique para o grande público debater no programa do Goucha Cristina, (com Quintino Aires lucubrando sobre sexo numa ilha deserta, logo, sem o Outro), mas devo dizer que há nela (Alexis) a tal semelhança do Leib com o Köper que nos projeta para a experiência do outro (neste caso outra). A sua arte de representação passa-nos do Unwelt para o Welt. No fundo, Alexis prova a teoria transcendental do Outro(a). A sua técnica de representação não vem do Método, vem diretamente do greater theater de Leibniz: 75. The animals, of which some are raised by means of Conception to the rank of larger animals, may be called spermatic, but those among them which are not so raised but remain in their own kind (that is, the majority) are born, multiply, and are destroyed like the large animals, and it is only a few chosen ones [elus] that pass to a greater theatre. E para concluir com um toque intelectual cito a nossa intelectual Alcina Lameiras: "Não rejeite à partida uma ciência que desconhece", que neste caso substitui-se “ciência” por “gaja”.
Mas ainda existem guitarras com fios? Isto da música está muito avançado. Estão a fazer um holograma da Whitney Houston para realizar concertos em 2016. A morte já não trava os lucros da indústria fonográfica. Morreu? Who cares, money never sleeps. As possibilidades são astronómicas. Nesta tecnologia poderemos assistir a palestras de Platão. De Bertrand Russell. De qualquer player importante. Até do marquês de Sade, para desenjoar do marques Mendes. E isto não se ficaria pelos defuntos. Daria aos grandes cérebros ubiquidade. Poderias assistir a uma conferência do Pereira Coutinho aí, enquanto eu por cá via-o a sair do Continente com uma caixa de Cheerios a mão, tal como o Marc Bolan viu uma mulher a sair de Nova Iorque com um sapo na mão.
Não há dúvida que a vida no futuro será related. Para vivermos temos de confiar nos motores de busca.
O Portas disse isso? Estaria de cabeleira loira, naquele muito famoso bar dos anos 80, onde um gay encontrava arte?
O povo sempre foi sereno. We are born to serenizar.
Uns rappers com possibilidade de colocação no mercado. São bem bons.
At 11:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: fecha-se uma porta abre-se uma janela.
Tem graça que a gaja até nem é bonita.
Foi salva pelo fufismo.
Maria de Belém no jardim de Belém.
Maria de Belém respira o ar da manhã.
Maria de Belém impressiona com saber.
Maria de Belém é uma geek.
Põe geek nisso.
Maria de Belém vestida para enfrentar aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
Maria de Belém não cabe no uniforme.
Maria de Belém aspira.
At 11:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Maria de Belém debate com aquele carinhosamente chamado professor Marcelo.
Maria de Belém castiga-o com argumentos sustentáveis.
A TAP destape.
A enfermeira intelectual.
O hot dog.
O nascer do sol.
Tu que gostas de comer abóbora...
A Chelsea.
At 11:30 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
E agora a música.
Nos antípodas.
O Paco.
As longas pernas da lei.
Um pouco de rockabilly.
E para terminar em grande: punk rock.
At 11:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: disse o Marco Paulo: "Já não vou cantar nem viver os anos que vivi."
Portas também entrará na lista.
E o toque intelectual final.
At 1:18 da tarde, Anónimo said…
Fogo!!! Conseguiste transformar a Filosofia em Poesia Lírica! O Sócrates precisa de estar a par destas elucubrações.
Os Ena Pá 2000 falam do tema de uma forma mais acessível ao grande público:
https://www.youtube.com/watch?v=F_zmts8mpgQ
Aquilo da abóbora. Não leste o que disse o poeta Casimiro de Brito sobre o assunto? Um micro-ondas, uma abóbora, a nostalgia de não sei quem, etc.
Esse da enfermeira intelectual. É aquele tipo de imagem em que um gajo inclina a cara para ler os títulos dos livros.
(tem o fifthy shades of grey, procurei em vão algum do Chagas Freitas)
"a quem carinhosamente", não é pelo carinho, é pela magistral sabedoria do homem, o carinho é só por ele ser fofinho (agora pelo menos, nos tempos do PREC não sei, se calhar punha bombas)
At 1:49 da tarde, Anónimo said…
Sobre o "fofinho". Gosto de gente fofinha (mas não vou votar Marcelo). Gosto pq? O típico Luso é não-fofinho, tem mão de ferro com as criaturas menos fortes do que ele (plantas, animais, crianças e mulheres), mas baixa as calças a quem é mais forte (ou tem mais dinheiro).
Num related disto. A força verbal. Já reparaste que a força verbal é inversamente proporcional à capacidade libidinosa? A excepção és tu Táxi, claro. Por exemplo, o Cristiano Ronaldo e o Paulo Bento têm um caralho DESTA altura, já a capacidade de pensamento articulado e respectiva expressão verbal (ou vice-versa) é diminuta. Não vou nomear exemplos do outro lado da barricada, não sou um canalha que anda a brincar com micro-atributos das pessoas.
At 2:04 da tarde, Anónimo said…
Se te convidarem para um daqueles debates sobre o estado da nação, prepara-te:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131149495647/houseofoctober-so-me
Ainda num related daquilo ali em cima. Há Lusos que, de tanto baixarem as calças, ficaram "totalmente insensíveis"; de certa forma é esse o destino dos Lusos. Não é como os protestantes, "a doer é que é bom", é de tanto sacrifício já não sentirem nada.
At 2:11 da tarde, Anónimo said…
Por falar em abóboras:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131149037207/hobolunchbox-dont-forget-to-say-thank-you
At 2:11 da tarde, Anónimo said…
O romantismo do Jardim:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131148970702
At 2:13 da tarde, Anónimo said…
O Freddy está de volta:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131148491962/sandyxrated-mrs-krueger
At 3:11 da tarde, Anónimo said…
Quem são os toinos que vão para Filosofia? No meu tempo eram os gajos com "angústias metafísicas", despolitizados, uns líricos, ou se calhar apenas maricas. No teu tempo Táxi, e só há pouco reparei nisso, era por razões políticas, "filosofar à martelada" como o Nietzsche. Na falta de cocktails Molotoff, o pessoal ia estudar Marx, Nietzsche, dinamite metafísica, "primeiro atirar a bomba, depois filosofar". Correu tudo mal. Fiquemos com o Goucha e com o José Gil.
At 4:02 da tarde, Anónimo said…
Aqui está uma coisa da qual, pelo menos, conhecemos o efeito:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131154334847
At 6:37 da tarde, Anónimo said…
Terrorismo à portuguesa, o designado "terrorismo caldo verde":
--- Difundiram folhetos a pugnar pela "organização das freguesias em autodefesa", coordenadas pelas Brigadas Anti-Totalitárias (BAT) "Quando ouvires os sinos da tua freguesia tocar a rebate, vem para a rua com as armas que tiveres: caçadeiras, pistolas, picaretas, enxadas ou gadanhas". Noutro papel, explicavam que "é urgente prepararmo-nos para desencadearmos por todo o Portugal uma cruzada branca contra a opressão vermelha, contra o comunismo estrangeiro, usurpador, opressor e ateu".
http://camaradecomuns.blogs.sapo.pt/1214236.html
At 6:40 da tarde, Anónimo said…
Até os ciganos fugiram:
https://www.youtube.com/watch?v=Hdk5RqeTR0o
At 6:51 da tarde, Anónimo said…
Antes do activismo de pantufas já havia o "terrorismo de pantufas":
--- Paradela também não poupa os outros nas memórias sobre esses anos. "Fomos ao bar do Hotel Melià [em Madrid], onde cabiam à volta de uma mesa todos os activistas do ELP"; "Spínola preferia conspirar em Copacabana, Espanha e Suíça"; Alpoim "esteve em Portugal três ou quatro vezes durante a luta popular no Norte", pois "muito mais tranquilo era o escritório na Calle Lagasca, em Madrid, ou a bonita casa de Segóvia".
(mesmo site)
At 6:55 da tarde, Anónimo said…
E se no tempo do PREC tivesse aparecido o Machete?
https://www.youtube.com/watch?v=QQJZQjOu0bA
Como seria Portugal hoje?
At 9:30 da tarde, Anónimo said…
O Machete tem jeito, mas prefiro o Django:
https://www.youtube.com/watch?v=Vw5RJytOsBA
(procurei no ebay e nada...)
At 9:39 da tarde, Anónimo said…
Se reparares no close up ao Django, é difícil encontrar um paralelo de tal extâse e felicidade; ainda não vi os vídeos da Crystal, mas duvido que exprima igual contentamento.
At 10:06 da tarde, Anónimo said…
Profundo suspiro de tédio:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/miley-cyrus-e-os-flaming-lips-um-concerto-tudo-nu-1711133
At 10:22 da tarde, Anónimo said…
Primeiro registo audio, oficial, das conversas entre Passos e Costa:
https://www.youtube.com/watch?v=I48IXSbHsy8
At 12:36 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: se calhar not related mas numa época em que a Playboy anuncia que vai acabar com as gajas nuas – isto de um gajo viver muito tempo vê coisas que não lembra nem ao das Neves (antigamente dizia diabo, mas das Neves sabe mais que o diabo, embora seja angelino) – há uma petição nética para despirem a Mariana Mortágua na precisamente na Playboy (preferia em privado mas sempre é melhor que nada). Quem diria que os homens haveriam de enjoar gaja nua e quererem-nas vestidas, a lembrar a mãe, ou então homens. O Hefner já está velho para decisões corporativas, não percebeu que mudou o target, quem consome gajas nuas são as gajas. Também not related, na Playboy lusa deste mês vem na capa o Futre.
Há uma boa notícia: vão fazer mais uma série da Xena, claro que agora será possível um fufismo mais aberto, combinaria com uma velhota como presidente da América, e com o nosso, óbvio carinhosamente chamado professor Macelo. Não sei se será fofo, seria preciso espetar-lhe um palito para confirmar. Fofo é o Stay Puft dos Ghostbusters ou o Pikachu ou mesmo Cavaco perto dos netinhos, mas o cumulo da fofeza é… diz a nossa Fox News.
Todas as bibliotecas têm um (pelo menos, embora raro, a regra é para cima de cinco) do Chagas. É com vergonha que olho para a minha e não tenho nenhum, verdade seja dita que não é bem uma biblioteca, e mais uns livros amontoados no chão, o que me tem desculpado de morrer de vergonha.
Nos tempos do PREC, o carinhosamente chamado professor Marcelo andava a fugir pelos telhados, que lhe queriam rebentar as trombas. A ideologia e a classe social contavam, naqueles tempos. Atualmente é que vemos os ratos no porão do PS, já sem vergonha se assumirem que não são de esquerda, e que estão no partido apenas com mira num tacho bom.
A exceção é das Neves, é intelectual e libidinoso, tem um caralhão daqui até à lua como na canção do André Sardet.
Parece que Passos vai absorver parte ou toda dessa dor que os lusos sentem. É o corpo de Passos, partido e repartido que salvará o povo, crescendo a economia e gerando emprego. Ontem fartei-me de rir com o puxão de orelhas ao Costa: ele que se meta no seu lugar, ele perdeu, mim governar. E o Portas atrelado, é hilariante.
A minha razão para ir para Filosofia foi muito despoética, simplesmente não queria trabalhar e, enquanto estudasse, o pai pagava a cerveja. Os alemães (ou o Camilo Lourenço) não estavam de olho em nós, para nos impedir de sermos improdutivos, e tirar cursos inúteis.
Recuperar a guilhotina não seria nada descabido. Rolar cabeças, no sentido literal, tornaria o país mais bonito aos olhos dos mercados.
Ó eram tempos em que não íamos aos mercados, podia-se ser membro de um grupo de ação. Agora uma bomba e o FMI corta a torneira e nem para balas há pilim. Bolas, devem ter feito o toque retal ao padreca (terá gostado, pediu bis, ou não gostou, não se sabe): “D. Francisco Maria da Silva preparava‑se para abandonar o País, com destino ao Brasil, na posse de muito dinheiro que não lhe pertencia. No dia da viagem, 13 de Junho, quando chegou ao Aeroporto das Pedras Rubras, o arcebispo foi imediatamente cercado por um pelotão de espingardas G-3 aperreadas. D. Francisco Maria da Silva sofreu a maior humilhação da sua vida. Os militares levaram-no à força para uma sala e despiram-no dos pés à cabeça. A bagagem foi revistada. Mas do dinheiro nem o mais leve sinal. O arcebispo sentiu na pele as agruras da revolução.”
At 12:37 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: era uma malta que revolucionava por aí, mas que não abdicava do conforto e bem estar.
Pelo Machete, já o tinha usado num post para provar a perfídia da mulher. Uma gaja nua, confias, é mais fraca, dominas fisicamente, e achas que ela, por estar nua, não esconde nada, wrong.
Nada supera a interpretação de Alexis, a alegria que ela mete no seu trabalho (ou o seu trabalho é metido nela) não tem rival.
Ah, o Público não me deixa ler a notícia, diz que já tenho a minha dose, se quero mais tenho que lhes pagar. Terei que tentar noutro lado, mas agora não tenho tempo.
No Mah Na Mah Na quem será o sapo Cocas, Passos ou Costa? Ambos são muito parecidos.
At 12:37 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: estou entusiasmadíssimo com a Biblioteca de Filosofia a ser publicada no CM. Estou convencido que será o jump (poderá ser dos Van Halen ou das Pointer Sisters, é à escolha), de nós, de povo de poetas para povo de filósofos. Lembro o método dialético de Kierkegaard, temos consistência e deitamo-nos no Cristianismo, logo, bons augúrios para filosofar. E calma, não estou a filosofar, segundo Hegel, não sou spinozista, logo não sou filósofo.
At 12:37 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: e agora o que toda a malta gosta: futebol.
Meti um vídeo do Passos mas não deu muito efeito.
Há outras alternativas para projetar filmes além da parede da igreja.
Maria de B chega ao ponto B embriagada.
Maria de B chega ao ponto B em estilo.
Maria de B pronta para trabalhar.
Maria de B massagem ponto G.
Maria de B nos beirais como os pardais.
Maria de B reza ao deus Neptuno.
A Samantha box.
Novas culturas biológicas.
At 12:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: O cheiro do medo.
Este é fofinho.
Mortos mas mexem.
A injustamente esquecida Susan Player.
A cerca branca.
Agora fuma e bebem, depois Marco Paulo não as quer. (não são ladies em loucas).
Uma rapariga do campo.
E o tal bigode.
Mas o importante é orar sobre o good book.
Um Martini.
Costa e Passos debatem.
Maria de B afia as garras.
A necessidade de fazer política..
Slow down.
Devagar se vai longe.
At 12:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[:
A rosa.
Carne nacional.
Carne espanhola.
A cores.
Até a intelectual Ariel Rebel já está com trinta anos.
A sua intelectualidade apagar-se-á.
Nesta biblioteca há Chagas.
Nesta obviamente.
Estas duas raparigas pautam a sua vida pelo Chagas.
At 12:43 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[:
E agora a música.
A formiga do Adão.
A mesa.
A margarida.
At 6:39 da tarde, Anónimo said…
O meu pai hoje leu não sei quê no Jornal de Notícias (online!) e eu disse que os jornais e a net eram a maior colecção de mentiras e imbecilidades da história da humanidade e que é necessário reintroduzir a Censura, "a censura?" disse-me ele, e eu: "a censura não é totalmente boa, mas é necessária".
Aquele comboio no futebol lembrou-me o caso do Apito Dourado, sempre a apitar.
Táxi, espero que tenhas um bom halloween:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131214707767/zgmfd-lily-munster
Agora só volto quando o Chagas ganhar o prémio Nobel.
At 10:50 da tarde, Anónimo said…
Primeiro a boa notícia: o Chagas ganhou o Nobel! Mas foi o prémio nobel da Física...
A má notícia: i'm back!
Um reparo: quando me refiro à censura, refiro-me à censura de comentadores carecas e barrigudos; deus me livre que alguém pense que me passam ideias fascistas e negras pela cabeça.
At 11:39 da tarde, Anónimo said…
Ao minuto 4:10 o gajo começa a falar no Pedro Kropokine. É uma biblioteca, tem uma gaja, mas não está nua e já começo a achar isso estranho, uma gaja numa biblioteca vestida.
https://www.youtube.com/watch?v=vpQ-TxbZgnA
At 6:30 da manhã, Anónimo said…
Forças obscuras. Há que apurar responsabilidades, em nome da transparência, e não sei se o Presidente Vieira não estará implicado:
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/ce/Dark_Energy.jpg
At 10:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: bolas! Ontem abusei dos links. Muitos redundantes. Sobretudo sobre Maria de B. não vale a pena estar a repetir. Todos sabem que a sua vagina sabe a um sabor acolhido na infância de cada, um rebuçado de morango, um caramelo de Espanha, o pudim Boca Boce, o Old Spice, uma caixa de fruta normalizada. Que seu cabelo nasce enraizado nas ideias. E que o seu nail polish nunca estala.
De facto uma gaja vestida numa biblioteca é muito estranho. Não deve ser uma biblioteca. A minha ordenação está melhor. Atiro o livro e onde cai, é o seu lugar, os gatos podem, ou não, dar a sua opinião, mudando para lugar mais certo.
Quando descobrirem outro universo, descobrirão que afinal foi um little bang. O big bang ocorreu noutro lugar.
Já podes saber como lidar com elas caso passem por Viana. Já te informa que, para a Angelina Jolie tens que levar facas. E na Rihanna podes desancar à vontade. Para a Scarlett tem que ter carro.
O verdadeiro filme Stalin. (The only mission in Stalin’s life is to help others and to make the world a better place – foi o que sucedeu de facto).
A insustentável leveza da livro de Chagas.
Em Portugal seria santinha.
At 10:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: E dizer que ela fez 70 anos, holy guacamole.
Pedro Motas Soares, ministro da Solidariedade.
José Maria Ricciardi explica-se.
Cavaco fala ao país.
E anuncia o governo.
E o povo.
Passos e Portas avançam.
At 10:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Haverá muita calma.
Algum piano.
E worries para trás das costas (as costas mesmo, não são dois Costas).
At 3:24 da tarde, Anónimo said…
O grande camarada Stalin pode juntar-se a este:
https://www.youtube.com/watch?v=AfHyh-Ft0Rw
E qual será o fetiche da Ferreira Leite ou da Mortágua?
At 4:32 da tarde, Anónimo said…
Entretanto, o Sport Benfica joga hoje em Barcelos contra o Vianense. Lamento desde já o abandono prematuro do teu Sport Benfica da Taça de Portugal, Táxi.
At 4:38 da tarde, Anónimo said…
Quando lias Breton e ouvias free-jazz:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131278197987
Portugueses pelo mundo:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131278316262
At 4:41 da tarde, Anónimo said…
A Coligação a fugir das tremendistas forças de esquerda:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131277360712
At 6:55 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: foda-se! estive a reler o que escrevi, e faltam palavras, erros de concordância, etc. porra! esta falta de tempo para reler é mortal! obriguei-me a fazer duas horas de ginástica por dia, e tem sido uma corrida contra o relógio. Não é que ser barrigudo e careca não deva ser o nosso desiderato, deve sê-lo, mas não gosto de sair à rua com a sensação que até um entregador de publicidade me manda ao chão. (Obviamente, tendo lido, e compreendido, o que há nas bancas de Tales, uso arma que não está registada na lei portuguesa como arma, assim, nas rusgas, os bófias kissam o meu ass. Ando nos bares de putas como se fosse o anjo de Jambet e Lardreau, mas sem o cristianismo, acho a crucificação uma boa ideia).
Non hay time para ver isto agora, terá de ficar para quando acordar, e depois de engolir o segundo American Donut, só queria lembrar que amanhã é um dia histórico. Tão ou mais que a descoberta do Brasil, o nascimento de das Neves, do primeiro buá buá do Chagas, do nónio do Pedro Nunes, do papel preto da Renova. Amanhã o CM começa a publicar a definitiva biblioteca de Filosofia, se não esgotar o jornal, se não fizerem segunda edição, então Cavaco é um rotten egg (foi o último a chegar e apalparam-lhe o cu, como explicaram que sucederia as Mamonas Assassinas).
At 3:01 da manhã, Anónimo said…
Livros de Filosofia no CM reveam uma estranha aliança do CM com o grande camarada não-traidor e educador do proletariado Arnold de Matos. Trata-se de uma "linha de massas" Os livros de Filosofia do CM possibilitam não só desmascarar as elites bem pensantes representadas por José Sócrates, mostrando as porcarias que elas ruminam (incluindo a bibliografia complementar: as Ginas), como preparar o Povo para contrariar as armadilhas diabólicas contidas nesses livros e que divergem da "linha de massas" (Goucha Cristina e Coutinho-Espada)
Assim espero o seguinte alinhamento:
O Livro de Citações Daquele a Quem Carinhosamente Chamam Professor Marcelo
A Minha Esposa, a Circunstancia, e Eu (Ortega)
A I República, de Platão
A Origem da Famiglia e das Parcerias Privadas, de Engels
O Radicalismo Pequeno-Burguês, do B Fachada
Biciclética da Natureza, de Friedrich Engels
Um grande abraço ao camarada Arnold de Matos:
https://www.youtube.com/watch?v=XGFknyGKtao
At 3:02 da manhã, Anónimo said…
"revelam"
At 9:58 da manhã, Anónimo said…
http://www.cmjornal.xl.pt/mais_cm/promocoes/detalhe/colecao_descobrir_a_filosofia.html
"Não se deve honrar um homem acima da verdade" é o slogan
(a "Verdade" deve ser, neste contexto, nome de uma pega e não um conceito)
At 11:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a biblioteca filosofada do CM é hardcore, de Derrida e Gadamer para cima, só que vendem um número por sábado, e são 40, logo a biblioteca só fica composta lá para julho ou junho do ano que vem. Resultado: no final já não nos lembramos do princípio, a menos que Crato faça muitos exames para consolidar os conhecimentos, três ou sete exames por livro, ou um outro número pitagórico significativo.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo vai perder 8500 euros por mês pela corrida a Belém. Não se pode dizer que ele não corra por gosto. Eu acho que vou votar no padre. Um padre é o único peixe que nada como peixe na água lusa.
A censura pode ser trocada por algo mais moderno. O jornalista, depois de entregar a peça de investigação, seria entregue em Guantánamo para verificar, se o escrito, é verdadeiro ou não. Ou então, sendo nós orgulhosos nacionais, passá-lo pelos tratos de polé. Se foi bom para o Camões, que até tem uma língua que todos defendem, também é bom para qualquer outro. Assim teríamos sempre a certeza que o escrito era verdadeiro, e não seria necessário cortar nada, nem esbofetear algum por aldrabão.
Será que o camarada Matos (como Mao, menos duas letras) ainda tem o característico bigode?
At 11:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: a verdadeira filosofia, a que educa as massas.
A árvore da filosofia.
Tinhas falado no facho.
A tarefa de colher morangos.
Vem aí o frio.
Quando não há livros do Chagas em casa.
Quando se sabe deles por ouvir dizer.
A onda de fundo levantada por aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
A ingrata tarefa de ser pedagogo.
Esta é a Alexis, um trabalho magistral contracenando com um professor safo pelo tribunal constitucional.
At 11:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: E, como hoje, é dia histórico, a cultura alta está nas bancas, suponho que haverá filas para comprar o CM, vamos a música mais intelectual.
Música elevada.
Música de qualidade.
Que te elevará a alma.
At 11:31 da manhã, Anónimo said…
Fogo!!! Há mais violência gratuita naquelas casotas para entreter fedelhos do que nos filmes do Xárzenega!
O problema do Free Jazz é a saúde, é como os discos dos Led Zeppelin, muito bons, mas já não há saúde.
Hip Hop praí do tempo em que aquele a quem carinhosamente chamam o Prof. mergulhou no rio Tejo para promover a candidatura à câmara municipal de Lisboa (foi há tanto tempo que já não me lembro quem ganhou depois, deve ter sido o Kruz Abecassis, político que se notabilizou por querer impedir o visionamento de um filme de Godard na cinema):
https://www.youtube.com/watch?v=WE2vEtsc2io
At 11:33 da manhã, Anónimo said…
"teca"
At 12:38 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: então não é que apanhei chuva para cumprir o meu dever cultural, de ir comprar o CM, para descobrir o truque enraba tolos à la Passos Coelho. O primeiro livro custa 2 euros, mas os outros custam 10 each, e ainda gozam dizendo que o enriquecimento cultural (o meu, o deles, é somente pecunioso) vai custar no total 390 euros, porra, isto daria para pagar um strip à Maria de B.
At 1:28 da tarde, Anónimo said…
Se tem Derrida é bom. Sentas-te a uma mesa, a ler coisas sobre la differ(a)nce, o pharmakon, etc. Extenuado, pegas no CM e lês coisas como "ex-deputado dá tiro na avô e guarda uma omoplata no frigorifico", "Mercados fogem da Catarina", etc.; o teu neurónio fica aliviado.
At 2:08 da tarde, Anónimo said…
Um aforismo do Chagas acima das suas possibilidades:
https://instagram.com/p/81AiL6N5mZ/?taken-by=pedrochagasfreitas
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131345399602
Princípios para a Compreensão e Inteligibildade da Comentarística Política e Futebolística (Polítibol):
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131343584467/catafalques-creepy-vintage-ventriloquist
At 2:09 da tarde, Anónimo said…
(aquele que ficou a meio era "Revisão da matéria")
At 5:30 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: não tenho tempo agora, tenho que desligar o computas, mas... olha, uma gaja vestida numa biblioteca. (raríssimo)
At 7:50 da tarde, Anónimo said…
Vestida e cientista política.
Estive a ver um Doc na RTP sobre a Coreia do Norte. O princípio mais geral do Doc é este: "estão a ver este senhor a vender sorvetes? é a prova de que este é um regime totalitário"; "estão a ver esta mosca que pousou aqui em cima da colher do chá? é a prova de que este é um regime totalitário", etc.
At 12:35 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: bolas, tinha todas as esperanças depositadas na biblioteca definitiva do CM, mas o preço, afastará o grande público e já não teremos debates nos programas da manhã. Não percebo por que não procuraram apoio dos empreendedores, poderiam meter publicidade para baixar o preço. No próprio texto, entre a explicação do Übermensch, Continente poderia meter pub de fraldas ou papas para bebé; ou no meio da metafisica da presença poderia estar a presença de pub a um rent-a-car ou escritório de advogados. Esta era uma boa solução , e até tornava o texto mais assimilável, pois haveria uma pausar para publicidade no meio de duros conceitos. E evitava termos de andar com o CM no bolso para fazer essas pausa de alivio neuronal.
Chagas é uma sex machine, produz orgasmos nas mulheres (e agora também nos homens) só na visão do Livro. Tenho de reparar numa livraria, se algum dia entrar numa, na reação das pessoas quando passam em frente da estante da letra C.
A questão ventriloquia, em Portugal, é central. Não se fica apenas pelo futebol. Estende-se a toda a atividade intelectual-social-política. Então Sócrates não era um boneco da Merkel? Portas m boneco de Passos? Camões um boneco de Petrarca? Medina Carreira um boneco dos Marretas? Goucha um boneco de Cristina? Arnaldo de Matos um boneco da bola?
Isso faz-me lembrar um doc que vi sobre as FARC. O locutor dizia cobras e lagartos, e as imagens eram de um acampamento guerrilheiro, com pessoas a cuidar das galinhas, cavar, etc. na altura já a maioria dos guerrilheiros era mulheres, elas a cuidar dos filhos, etc. mas, claro, a kalashnikov estava sempre por perto, no entanto, eram imagens mais pacificas que um dia na autoestrada ou um debate em que entre o Portas ou uma sala com Marco António Costa. Na cultura ocidental, o adágio chinês, uma imagem vale mil palavras, não é verdadeiro. As imagens não dizem nada, tem que existir o locutor em cima para lhes dar “sentido”.
Por causa da revolução da webcam, a TV talvez seja a caixa que mudou o mundo, mas a webcam mudou muito mais. Introduziu a obediência na mulher. Os visualizadores, ao pedirem: despe-te, enfia o dedo, agora chupa-o, e por aí fora, estão a desenvolver, nelas, o sentido da obediência, que depois será mais que útil para obedecer ao marido, ao padre, ao patrão, a todas as figuras paternais da nossa cultura. Estava a desenvolver esta ideia, claro, com exemplos, e deparei-me com a dificuldade de lhes saber os nomes, nalguns casos, é mesmo impossível. Isto é um desrespeito numa sociedade com direitos de autor. As mulheres deveriam ter tatuado no braço o nome e o número de telefone, ou e-mail, para ocupar menos espaço. É inadmissível o anonimato na arte. Há um filme, mais ou menos, Enfia um dildo no cu e vai à porta atender o homem da pizza nua. É melhor que a mulher que sai de Nova Iorque com um sapo na mão, era o tipo de filme que eu gostaria de ter realizado, para constatar que, afinal, no cinema atual, já não é necessário realizador para nada.
At 12:37 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: e por causa desta vã pesquisa do feminino, a parte cultural do comment ficará a cargo delas. Uma leitora cenoura verdadeira.
Uma intelectual encostada.
Intelectuais mandrionas.
Que só querem chonar.
E por nada largam a cama.
Ou o telemóvel.
Estão sempre a tirar selfies.
O telemóvel está a destruir as intelectuais, que agora não leem, passam o dia em frente do espelho a selfiar.
At 12:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: Até as raparigas tímidas.
As ovelhas.
As carnívoras.
As intelectuais nas esquinas.
Ou de suspensórios como o MEC.
Intelectuais de ponta.
Intelectuais exaustas.
Intelectuais com fome.
At 12:40 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: é verdade que a intelectualidade tem que ser procurada a todo o custo e privilegiada, mas há outras áreas que merecem a nossa atenção. Como o camarada Stalin no supermercado.
E aqui está a música que o camarada ouviria se as suas orelhas ainda existissem.
O Ramo será português.
Maria de B desanca professor Marcelo num debate.
O terrível Hulk.
At 12:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: Na música vamos para sul.
Somos todos marionetas.
At 6:18 da tarde, Anónimo said…
Essa teoria da Obediência promete. O problema da obediência é que mesmo o contrário (aparentemente contrário), a desobediência, é fruto da obediência. Tinha de desenvolver este assunto mas estão a chamar-me para fazer não sei quê. Depois volto.
O bom cinema:
https://www.youtube.com/watch?v=qpyv3dVPEUo#t=451
At 7:13 da tarde, Anónimo said…
Diz o Professor Cavaco Onésimo:
«O que falta, todavia, no nosso prato da balança, quando nos comparamos com outras tradições culturais, é o debate de ideias desinibido e centrado sobretudo na argumentação e no avanço do entendimento das questões em causa, que a nossa tradicional tendência fácil para resvalar na polémica agressiva e insultuosa não tem deixado florescer. Ficamos assim culturalmente limitados nessa nossa quase incapacidade de manter, por escrito e em público, um diálogo civilizado sobre questões, quer de fundo, quer de relativo interesse teórico ou prático, na literatura, na filosofia, na política e em tantas outras áreas.»
http://marcadordelivros.blogspot.pt/2015/09/despenteando-paragrafos-de-onesimo.html
- “Açorianíssimo de coração” (pág. 117), latino por temperamento e europeu por condição, o seu pensamento (profundo e acutilante) é essencialmente português, mas a sua metodologia de análise é estruturalmente anglo-americana. -
http://www.rtp.pt/acores/comunidades/reflexao-cultural-em-despenteando-paragrafos-de-onesimo-teotonio-almeida-por-victor-rui-dores-_48273
Mas tassse bem:
https://www.youtube.com/watch?v=E3pRqxKR5fY
At 11:06 da tarde, Anónimo said…
Asiático-fofinho:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/131445006461
lol nem me lembrava que tinha dito mal do Prof. Onésimo, o homem até é simpático, arrependo-me.
At 11:51 da tarde, Anónimo said…
O Get Carter:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131414559897/melvillemifunemtumekonigsberg-from-his-film
É necessário um consenso alargado na sociedade portuguesa. Já que não há um paizinho que tenha a última palavra e ponha estes fedelhos na ordem, talvez seja necessário criar um sistema gerador de consenso, eliminando o ruído, a dissonância, a desarmonia, o caos. Quem pode suturar estes elementos heterógeneos, dispersos e discordantes da sociedade portuguesa? Que sistema é este?
At 11:55 da tarde, Anónimo said…
Táxi, queres ver o futebol e não tens sport tv?
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131349710032/scottpatrick-novelty
(segunda imagem)
At 11:58 da tarde, Anónimo said…
Fogo! Nesta foto, a Catarina Martins está com ar de quem cumpriu alguns deveres fisiológicos elementares com sucesso:
http://www.publico.pt/politica/noticia/dialogo-prossegue-com-incognita-sobre-acordo-a-esquerda-1711606
At 12:53 da manhã, Anónimo said…
O espaço de opinião do António Barrete:
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao_dn/antonio_barreto/interior/situacao_excelente_mas_nao_desesperada_4840568.html
At 2:38 da manhã, Anónimo said…
ahahahahaaha:
https://www.youtube.com/watch?v=WeVWupFBkA8
At 8:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: aqueles filmes com webcam, alguns, são obras primas, este de que te falei, do dildo no ass, é. Feito sem montagem, direção de atores, diretor de fotografia, nada, apenas a webcam do laptop. Se fosse feito por Andy Warhol, alguma esquerda acharia genial – agora temos que falar assim, esquerda, direita. Com a fratura causada pelo casamento CDS + PSD, chutando para fora de cena o PNR e o Mário Machado, ficaram definidos dois campos, como no Grand Wazoo do Zappa. Agora, cada cidadão posiciona-se e consome consoante esse posicionamento. Exceto se Costa aceitar tacho no governo, aí temos o caldo entornado, e acabará esquerda direita para haver buraco negro, o cidadão pode aparecer em qualquer ponto do espaço, sendo impossível de calcular exatamente, só probabilisticamente. É verdade que estes filmes têm gajas nuas. Sou terminantemente contra as mulheres despirem-se. Esses papéis deviam ser desempenhados por homens, tal como no tempo em que preto não entrava, e o branco pintava a cara e falava à brother. Mas a realidade é esta, e de facto gaja nua é obsceno, teremos que fazer um esforço de abstração enorme para apreciar a arte subjacente àquele corpo mole com órgãos, contrário aos ditames de Artaud, Burroughs, Deleuze ou dos Wham.
Gostava de ser como o Onésimo, gostava de ter “erudição temperada com um sentido de humor raramente encontrado nos círculos académicos”, seria melhor, paralelepípedos académicos em vez de círculos, sou mais pela geometria não-euclidiana, mas não sou esquisito, pela academia, sou capaz de vender uma revista antiga com a Laura Antonelli.
O conceito despentear tem pernas para andar, preferiria fatiar, fatiar das Neves, mas despentear das Neves também é ok, até dá um ar maroto.
O único capaz desses consensos é o Hulk que meti num comment em cima. É vai ou racha, literalmente.
Lá está. Esta foi uma foto escolhida pela direita para lançar má imagem da Catarina Martins.
Ontem reparei no DN essa do Barreto. Aquela dos comunas e dos credores achei muita piada. “A ter de ficar nas mãos de alguém, prefiro mil vezes os credores aos comunistas. Destes, sei que não se sai vivo nem livre.” Afinal noto ser ele apenas mais um velho choné, que terá de esperar pela próxima avaliação da troika (creio que vêm em novembro), para não escrever disparates destes: “o PSD, o partido que mais fez pelo combate à bancarrota; e o PS, o que com mais equilíbrio lutou contra os exageros da austeridade.”
Porra, parecem os nossos políticos, adaptando-se para viver bem (só que não ficam com cabelos brancos).
At 8:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: grandes prodígios estão a acontecer. Arnaldo Matos regressou ao MRPP. Deve ter sido transferência cara. Mas que já está a dar frutos. Sócrates saiu de casa, encalhou um petroleiro. Arnaldo chega, o petroleiro é logo desencalhado, a Porsche anuncia vendas recorde, como nunca, em Portugal. Os alfaiates regressaram, com fatos a custarem 12 500 euros. E vai ser construído o Veeco, o luso-carro elétrico. Coincidências? Não creio.
Enquanto isso, o mundo está louco. Canonizaram os pais da santa Teresa de Lisieux. Já não há respeito. Vão canonizar pessoas que a única coisa que fizeram foi dedicarem-se à fornicação? Tiveram uma santa filha, santinha preferida do nosso cardeal Cerejeira, mas não é motivo para canonizar.
Cavaco Silva needs you.
As titties.
Poderias ter esta figura se estivesses nos oitentas.
At 8:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Mulher com uma abertura fácil.
Uma mulher com uma pinta na cara.
Uma mulher com uma garrafa.
Vem aí o comunismo.
Cavaco prepara as suas tropas.
Podes ficar.
Ou fugir de carro.
Água mole em pedra dura.
A chatice do telefone.
At 8:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Coisas que acabaram: uma delas é o aborrecimento.
At 9:45 da manhã, Anónimo said…
Hoje é "Dia da Depressão".
Isto aconteceu: nas Notícias da manhã da TVI, a locutora diz "e este impasse político provoca depressão"; aparece um psiquiatra e ela de novo "este impasse político provoca depressão nos portugueses não provoca?"
Ela tem razão, é este impasse político e tcharam!! é bem capaz de ser o teu gato Táxi:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Saude/Interior.aspx?content_id=4833861
É preciso um Coelho que olhe por nós às Portas destas percepções taralhocas.
At 9:47 da manhã, Anónimo said…
Já não há aborrecimento? O velhinho ennui? Tinha uma aura romântica. Ai este people pro-activo.
At 9:50 da manhã, Anónimo said…
looool
http://acoupleoftra-la-las.tumblr.com/post/131440400634
este link que puseste aí, porra, isto é muito melhor que o Kerouac!!!
At 10:50 da manhã, Anónimo said…
Novo artigo do Homem do Lacinho:
http://www.publico.pt/politica/noticia/centro-vital-alicerce-das-democracias-1711577
At 10:52 da manhã, Anónimo said…
As tuas japonesas coligadas:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131480780417
At 10:54 da manhã, Anónimo said…
Maria de Belém e aquele a quem carinhosamente chamam o Prof. Marcelo:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131480296377/fredsadvercity-celebrity-endorsements-george
At 10:57 da manhã, Anónimo said…
A inevitável Biblioteca:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131480100067
At 1:20 da tarde, Anónimo said…
Empreendedorismo luso de qualidade:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=4842196
At 1:36 da tarde, Anónimo said…
Este título lembra-me o Arquitecto (estou corrompido):
http://www.publico.pt/politica/noticia/marisa-matias-ja-tem-uma-aldeia-e-o-mundo-dentro-dela-agora-quer-belem-1711585
At 1:38 da tarde, Anónimo said…
Outra vez a Coligação:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131482211777
At 1:42 da tarde, Anónimo said…
Um gajo quando está a ver as mesas redondas de carecas e barrigudos a discutir Polítibol:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131481989052
At 1:46 da tarde, Anónimo said…
"discutirem" (partindo do pressuposto que há pluralidade na coisa)
At 1:57 da tarde, Anónimo said…
Que diria o Prior do Crato disto?
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/MundoInsolito/Interior.aspx?content_id=4832311&eng_source=114483&eng_subid=null&eng_click=d42829f28d0846f1a6be0475367918dc
Para acabar com o tema da educação, acredito que a melhor solução era a do Kadafi: "Precisam de um engenheiro? Ó Zé da Esquina anda aqui. Pronto, aqui está o vosso engenheiro". Podia não ser completamente eficaz, mas acabava-se de vez com esta merda dos canudos e de se achar que o ente humano precisa de ser educado e civilizado, seja pelo Tomás de Aquinas seja pelo Arnold de Matos.
At 10:04 da tarde, Anónimo said…
A incrível história do Joseph Sókrates:
http://umjeitomanso.blogspot.pt/2015/10/jose-socrates-foi-libertado-bem-da.html
At 10:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: este é um artigo escrito por algum cão, que, como sabemos, odeiam os gatos. Agora o contacto com as fezes de Cavaco, vulgo decisões importantes, poderá provocar doenças graves. Cavaco chamará o seu colega de partido para formar Poleiro, ele sabe que tem o tempo on in his hands. Quanto mais tempo passar mais os lusos esquecem a governação Passos, Passos é bom aldrabilhas, e consegue passar a mensagem de que salvou o país, até o Barreto acredita, e há novas eleições e Costa é chutado para fora de campo, pois o casal do momento, Portas e Passos, vencem as eleições com maioria. É adorável a forma de Portas ceder o seu lugar número dois para Costa, neste convite para Poleiro, de Coelho a Costa. Costa só tem uma saída, abster-se no primeiro orçamento, esperar que Passos aplique as medidas de austeridade deste ano, (suspensas por causa das eleições) e as do ano que vem. E veremos se Bruno Maçães consegue boa explicação para Coelho papaguear aos lusos, (que crédulos, talvez acreditem). Esta guerra entre a esquerda e a direita (separação recente) está emocionante.
Lá se foi o ennui. Agora só há de…leite. Inspirado na dra. Ferreira Leite. Haverá máquinas para se aborrecerem, os humanos estarão em picos altos de adrenalina, sempre espevitados, esta guerra esquerda direita é um prenúncio, outras virão.
Ele é um espada a ler livros. Será speed reading, como aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo? Uma coisa fica clara já. A canção do Billy Ocean estava certa. When the going gets tough, the tough vira-se para a História. A malta vende-se barato, nem se orgulha de fazer História, só Marques Mendes o faz, olhando para o passado para conhecimento.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo é uma rata esperta, nunca se deixará apanham em ilusionismos. Viste a sua forma de vender-se ao público em geral? Com um videowall atrás com a bandeira lusa a esvoaçar, mais nada. Não há coisa mais presidenciável que isso. Já está no papo. O pai governador de Angola, o filho governador de Portugal.
Realmente as bibliotecas estão a libertar cada vez as mulheres. Não deve haver uma no mundo sem uma gaja nua num canto. Por isso é que aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo está a dar tanto livro a Celorico de Basto, para tapar a nudez.
At 10:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: ó diabos, esta será peça para em encenada em Belém, no novo ciclo político. "Todas as cenas têm sexo: sexo oral, sexo anal, masturbação, bondage. Os atores vão estar semi-despidos, em roupa interior e alguns rabos serão mostrados. Os espetadores vão estar muito perto dos atores, por isso acreditamos que seja bastante constrangedor para muitos britânicos". Rabo português em Londres é coisa nunca vista.
Uma aldeia e o mundo dentro dela? Chiça penico, que arrumação.
O futuro será mesmo a culigação, teremos que estar todos culigados.
É um bom método de ensino. Gostaria de vê-la a explicar a peste negra. Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo poderia despir-se para explicar os conceitos básicos do Direito, se se aplicam no Homem Nu, ou só no Macaco.
O ensino é uma lucrativa indústria, não podemos atirá-la por água abaixo, temos que mandá-la rio acima, para termos mais Durões Barrosos, mais Quintanilhas, mais ministros para os nossos governos.
At 10:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Um pouco de azul.
A crise tem levado a poupanças extremas.
Estavas a falar de futebol.
O novo presidente terá que ter uns bons...
O salto.
Cavaco entre uma rock e um hard place.
E jogará a sua cartada.
E dirá ao Costa.
Para finalizar com o toque intelectual.
At 6:51 da tarde, Táxi Pluvioso said…
[: estou sem palavras, eu tinha encontrado uma foto de uma gaja na net que juraria ser minha vizinha, eu não juro sobre a Bíblia, mas sobre o Mundo como vontade e representação, e juraria sobre ele. Então, agora, não é que acabo de ter a confirmação. A gaja da foto tinha uma tattoo, fiquei tão confundido, tão ejaculatório precoce, como se fosse um Cavaco Silva a pensar cenários, que vi-a, agora, e ela tem a tattoo no pulso, e nem consegui decorar em que pulso estava (voltei à loja para confirmar e não há dúvida). Arquimedes gritava Eureka! eu não sei que gritar: Fuck me? caraças! nunca pensei que isto me sucedesse. Agora só tenho uma coisa a fazer: estabelecer amizade (então eu que acredito na amizade entre sexos e que elas levam nos cornos por causa dos homens e não por causa delas próprias. Estou fodido! tenho que passar linhas vermelhas e nem sou panasca como o Portas. Foda-se! só o Panurgo saberia que fazer,além de Lenin, of claro).
At 10:45 da tarde, Anónimo said…
"uma gaja na net que juraria ser minha vizinha"
É para veres que aqueles anúncios "gaja a 2 km quer fornicar contigo" não são publicidade enganosa para papalvos, é a pura verdade; a realidade a encobrir a hiperrealidade.
O Panurgo tem te fazer pausa no Homero e vir salvar a tua alma (se ainda tem salvação).
At 11:13 da tarde, Anónimo said…
"Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo poderia despir-se para explicar os conceitos básicos do Direito"
Já nos basta o José Magalhães nu na Internet.
A pantera:
http://fantascientificamentevintage.tumblr.com/post/117837153215/fuckyeahmeikokaji-poster-for-female-convict
At 1:12 da manhã, Anónimo said…
Os meus cenários eram irrealistas (a Maria de Bélem a disparar uma Bazuca naquele a quem carinhosamente chamam Prof. Marcelo, etc.):
Afinal ambos vão falar com Deus:
http://observador.pt/2015/10/20/marcelo-e-maria-de-belem-vao-conversar-sobre-a-sua-relacao-com-deus/
Não sei se convidaram a Alexandra Solnado.
Eu sei que o jornal Observador faz isto só para um gajo clicar e o jornal facturar mas pronto.
At 1:38 da manhã, Anónimo said…
Do Amiel:
"It is one of Montesquieu's subtle remarks, that the more wise men you heap together the less wisdom you will obtain."
Vou traduzir:
"Como observou muito bem Monteskieu, quantos mais carecas e barrigudos encartados amontoares, menos sabedoria e mais gritaria obténs."
At 10:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: pois, a publicidade é muito fidedigna. Não estava à espera disto. Havia indícios. Ela tem um nível de vida que não se coaduna com o emprego, quer dizer, pode ser filha da dona, ou casado bem, não sei. Mas havia outro ainda mais revelador. Ela teve uma filha e muito pouco tempo depois tinha recuperado a figura. Isto é comum nas estrelas de cinema ou música, a Shakira tem um filho, e semanas depois nem se nota nada. É malta que vive do corpinho. Mas numa gaja normal não é habitual, porque não é fácil, é necessário disciplina, alimentação e preparação física. Não estava à espera que fosse mesmo ela, pensei, ah isto são os pixéis que deixam todas as pessoas iguais, quando vejo a tattoo, fiquei desconcertado. Esqueci-me de todos os ensinamentos que se aprende nos livros policiais da Coleção Vampiro, como, quando, o quê, em que braço estava, como era. Tive de regressar com mais calma para confirmação. Estive a tirar umas cópias das fotos para o caso de desaparecerem da net. Claro, não vou mostrar a ninguém, direi que encontrei uma vizinha que se despe na net, mas nunca darei pista alguma de quem é. Eu fui preso e aguentei com culpa de outro, e nunca me chibei, não será agora que me tornarei maricas. Podia meter-te aqui o link, mas estaria exposto e alguém poderia ver. Agora, com alguma paciência, pode ser que encontre onde ela está neticamente, se faz webcam ou algo mais físico. Cumprido o desejo de encontrar alguém conhecido na net, agora só me falta ver uma gaja nua numa biblioteca.
Fónix! Os dois fornicaram com Deus? Está bonito, está. A merda que rola no país e que ainda por cima dirige-lhe os destinos, sempre me fez confusão a existência de Portugal, conhecendo-me a mim próprio e aos outros. Ainda por cima vão falar numa capela de um rato, com um padre entre parêntesis poeta, não podia ficar melhor.
Então o Observador não é a nossa Fox News?
At 10:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: as mulheres intelectuais estão sempre a nos surpreender. Uma executiva de topo.
Uma aluna de gestão.
Uma aluna de filosofia (como é que eu sei? não depila as axilas e tem, atrás, uma pasta com citações do Pascal).
E esta também é aluna de filosofia, está a preparar o banquete de Platão.
E esta vai ali buscar um livro do Chagas.
Maria de B ficou a chuchar no dedo.
Parece que os gatos têm o mesmo poder das bibliotecas, de despi-las.
Parece que não resistem.
Também o frigorífico tem o mesmo efeito.
Abrem a porta roupas para que te quero.
Não falha.
At 10:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Livros aos quadradinhos.
A fruta madura.
Cai no chão e ninguém a apanha.
Fundamental ler um pouco todos os dias.
Um oásis.
Sinais de trânsito.
Era assim que havia o tal ennui.
As moscas do Sartre.
At 10:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: Uma biografia dos nossos eurodeputados, que muito viajam.
Ajeitando.
Um bocado de arte.
Agora que aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo deixou o comentário.
At 3:05 da tarde, Anónimo said…
Não me perguntes como (i know people who knows people), mas acabei por descobrir a tua vizinha:
http://www.xvideos.com/video4693117/huge_boobs_on_a_webcam_2
Hoje vinha aqui um gajo qualquer, n sabia o número da casa, e um velhote da vizinhaça deu-lhe a indicação. Tive de aturar 45 minutos uma teoria cósmica da suspeição humana por parte do velhote. Portugal é isto: velhos (e novos) chonés a discutirem de 5 em 5 minutos teorias cósmicas, éticas, filosóficas, religiosas; levantar uma palheira do chão está quieto.
At 3:28 da tarde, Anónimo said…
Na idade média ou o caralho, quando não havia trabalho, recomeçavam; limpavam a merda, quando estava tudo limpo, não havia nada para fazer; voltavam a pôr a merda e voltavam a limpar. Também já alguém teve a ideia de campos de trabalho, pelo menos evitava-se as cabecinhas pensadoras. É pôr este pessoal desocupado às mãos do Benny Hill do Pingo Doce ou isso. Não é pior que um dedo peludo pelo cu acima para a massagem estática e prostática. Viva a ética e o 10 de Junho.
At 3:35 da tarde, São said…
Estou aqui um pouco perdida , mas lá me achei e à tua resposta.
Ao Costa , como bem dizes, o cargo não lhe caiu no colo, mas ou o reformado de Boliqueime se desdiz quanto ao que proclamou relativamente a não dar posse a Governos minoritários ou terá mesmo que dar posse a Costa e aí temos que nos preparar para pagar um funeral de Estado : se Cavaco desmaiou aquando da tomada de posse de Guterres, agora será a síncope, rrrsss
Quanto a Marcelinho e como a ESquerda já tem quarenta candidatos (ou quase) está já em Belém, mas nunca com o meu voto!
Fica bem
At 11:22 da tarde, Anónimo said…
( a televisão do Joao Carlos Espada é maior do que a do Ronaldo, e o Espada sabe falar americano: http://www.dailymotion.com/video/x32953m )
At 11:34 da tarde, Anónimo said…
( cinema de terror: http://41.media.tumblr.com/177da6d9bf705ee654fc147f7d77f0c4/tumblr_nwki3c4URX1re33kmo1_500.jpg )
At 12:13 da manhã, Pedro said…
Invocaram o nome do vosso senhor em vão, cá estou.
Táxi, eu no teu lugar saberia o que fazer, é a velha história: punha o pé por cima duma nota de cinquenta (ou de dez, tanto faz), batia uma, limpava-me, levantava-me, exclamava: - olha, cinquenta euros! Aproveita enquanto são euros, segundo o Observador com o PCP, o Bloco e o Galamba no Governo, esta conversa terá de ser ajustada: - epá, esgalhei-o e encontrei cinquenta mil milhões de novos escudos!
At 11:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Deus Google nunca deixa os seus fiéis perdidos no mar de letras. Basta clicar Ctrl depois na tecla f, que aparece uma janela no canto superior direito, depois é só escrever sao, nem precisa til, nem maiúscula, aparecerão muitos, é verdade, pois também aparece a terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ser, mas basta ir teclando na seta para baixo que há de chegar (pelo menos no Chrome é assim, e nos outros creio que também, com alguma variante).
Parece que é assente que Cavaco irá empossar o seu colega de partido, lealdade obriga, e depois irá ao Costa. Não sei como irá aguentar-se o Costa, pois há 700 milhões de austeridade para aplicar este ano, e mais mil milhões e tal para o ano, e só oiço falar em reposição de cortes. Cavaco também poderá não empossar Costa, deixar Passos em gestão, e em novas eleições Passos ganha a maioria absoluta, pois entretanto será possível culpar o Costa por qualquer sobressalto na economia, como não cumprir o défice, por exemplo, ou outra coisa qualquer, que iria suceder na mesma. Não estou mesmo a ver como o PCP e o BE irão aceitar a redução de despesa, que vai ter de ser feita, por enquanto os mercados lá vão emprestando, mas não sei se dura 4 anos.
Não está no ADN de Cavaco empossar governos da concorrência, é possível que deixe o colega de partido no poleiro provisório. Ou então dá corda para o Costa se enforcar, e depois o colega de partido ganha a maioria dentro de menos de um ano.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo, já ganhou, ele tem boa imprensa, até porque conhece muito jornalista, será um passeio, ninguém lhe fará a vida negra, ninguém dira que ele é simplesmente doidinho da cabeça, mas como nem temos armas nucleares, não faz mal um biruta na presidência. A TVI é que vai afundar as audiências.
At 11:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: coitada da moça, esta deve ser uma estrangeira que o Panurgo tanto venera, de um país rico, com linguajar como quem tosse, que de tão liberalizadas, fazem dos homens larilas. O produto nacional é melhor, menos exagerado, mais adequado a um lar.
É consequência dos canais com programação 24 horas. Quando a TV fechava as pessoas descansavam o cérebro, e, eventualmente, surgiam ideias novas. Agora, só surgem ideias baralhadas. Eu, por aqui, vejo os velhos mais agarrados ao copo de vinho, o que não é mau.
Sempre se tem conseguido que fazer. Não param de criar merdas para colocar políticos, ele é bancos, ele é autoridades reguladoras, ele é entidades fiscalizadoras, enfim, que fazer há, haja vontade política.
Porra! O gajo fala inglês, e só tem duas visualizações, uma deve ser a tua, a outra, a dele. Aquela etiqueta na lapela é para se ver bem ao longe que vem intelectual. Eu dava-lhe o diálogo, com uma marreta nos cornos.
Então vão alterar o padrão quilo? Vem num jornal de referência mas não li. Era bom que passasse para dois quilos, um quilo não dá para nada, não se leva nada para casa. E já agora mudava-se a moeda, qual euro, qual escudo, lagosta. Parece que o Amorim das rolhas fazia negócios com Cuba pagando em lagostas. E prepara-te que a Kátia Aveiro diz que chegou o momento de mostrar o seu lado sensual.
Já se perguntou quem é o pai da criança, na música. Mas e onde está a criança? A nossa Carolina não mostra barriga, e é caso para perguntar onde está alojado? "Obrigada meninas! Acabaram com a minha auto-estima por completo... Amanhã vou ficar em casa. Vou ficar de molho a comer McDonalds... Mas anyway...", diz ela.
A húngara parece americana, a processar.
Beat me.
At 11:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Está? é o Cavaco?
Últimos dias de sol.
A depressão enquanto esperamos por Cavaco.
Uma pessoa rasga-se todo.
Enquanto espera pela decisão.
E espera.
O melhor é esperar sentado.
E na sede do PSD.
Tem boca doce.
At 11:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Já tens um livro para downloadar e colorir.
E ir a um bar.
Abanar o booty.
E se não tiveres booty podes arranjá-lo (mete uma bibliotecária).
At 11:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: estamos no reich dos mil anos do euro. Haverá, mas não nos nossos bolsos. Aposto mais na Isabel Moreira, do que no Galamba, é preciso espalhar o fufismo para que os mercados gostem de nós, a solidariedade entre elas é mais forte.
At 6:55 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pedro: ligo o computas que me diz que Cavaco fala às 20h00, vou guardar a ereção, nem vou reservar nota de 10 ou zero euros, será mesmo pela beleza física.
At 7:31 da tarde, Anónimo said…
Uma destas é bem capaz de ser a tua vizinha:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131678531722
Porra. Um gajo até pode sentir 2 miligramas de simpatia pelo partido comunista, mas os gajos estragam logo tudo. Claro que eu posso estar a ver as coisas superficialmente e haver uma arquitectónica underground que só o Jerónimo vê, mas se formos por aí, até a própria existência do Jerónimo é dúbia. Que os miasmas do halloween nos libertem destes odores fétidos da política portuguesa.
At 2:40 da manhã, Anónimo said…
Cavaco e Silva falou nos superiores interesses da Pátria. Assim como quem olha de baixo para cima para o Ass da bibliotecária no escadote da Biblioteca. Como dizia Santo Agostinho (ou Oscar Wilde), o caminho é do exterior para o interior, e do interior para o Superior, isto é, para o Ass da bibliotecária ou para o Cavaco, tanto dá.
At 2:52 da manhã, Anónimo said…
O mundo pelos olhos do Cavaco:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131681336762/sweetheartsandcharacters-the-evil-half-of-the
At 2:54 da manhã, Anónimo said…
Qual a diferença do Cavaco com a Leite? A Leite prometia suspender, o Cavaco suspende mesmo.
At 3:11 da manhã, Anónimo said…
Duvido que esta vá comprar a colecção de filosofia do CM:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131681185737
A colecção devia complementar os Pensamentos do Pascal com os Pensamentos do Cavaco, mesmo que fosse só, por erro de impressão claro, 6 folhas em branco.
At 10:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: estas são mais apresentáveis, aprochegam-se mais. Já me sinto um Panurgo, um ladies’ man, elas caem como tordos. Há pouco, num site, uma manda-me mensagem: Carolyn 23 anos, que se acaba de mudar para Oeiras, estava excitadíssima por ir shopping amanhã, pergunta-me se quero aparecer, como não respondi, pede para responder, convida-me para cybersex, futuro por futuro preferia algo tipo Barbarella. Depois, outra, uma Mary, que também se mudara há pouco para Oeiras, é só inglesas a irem viver para Oeiras, devem ir atrás desse bon vivant do Isaltino. Deus Google anda a confundir Amadora com Oeiras. Quando começarem a mudar-se para aqui, passarei a só dar festas, só com álcool e drogas, roupas proibidas. Se Portugal vai ao fundo, que seja como o império romano.
Cavaco contra todas as expetativas convidou o seu colega de partido para fazer governo com peças Lego. Ninguém esperava por esta. Cavaco nem percebeu o que mudou em Portugal, e que ele está apenas velho. Agora existem duas tribos. Em luta, e como dizia o Frankie que ia a Hollywood: When two tribes go to war / A point is all you can score. De facto o cérebro morre, muito antes do corpo, deixa de computar, não percebe as mudanças à sua volta. E houve uma revolução em Portugal. Outra revolução que também nunca ouvi ninguém referir é da câmara digital e os filmes para a net. Ao filmarem num único take, ou com um minino de cortes, contribuem para que as atrizes não se desconcentrem. Se estão a suckar uma cock ou a eatar pussy, quando o realizador grita Corta! muda a posição das câmaras, da iluminação, medição da luz, posição dos atores, etc. um inferno de barafunda que desconcentra. Com esta nova estética fílmica, haverá muitas mais atrizes a ganhar Oscares, pois poderão dar azo ao que aprenderam nas escolas superiores de cinema, sem interrupções incómodas.
Prepara-te, Passos anda a fazer convites para o governo, olha na caixa de correio, se não lá está o teu.
O Tozé Seguro anda com dores na barriguinha, deve pensar que podia ser governo agora, número dois de Passos, era honra.
O velho Jerónimo, com esta coisa toda, despertou para a luta, contra o grande capital, pela defesa de abril. Ele já nem pensava que isso iria acontecer no seu tempo de vida. Será uma surpresa quando ele ver que Costa terá que fazer o mesmo que Passos: despedir funcionários públicos e cortar pensões. Se o velho Jerónimo fosse maoista a coisa mudava de figura. Podia seguir a linha do PC chinês que, diz um jornal de referência, aquilo é sexo, gula e golfe.
Ontem até me esqueci que Cavaco falava. Tenho que ver o resumo hoje, sempre é melhor, eles põe só as juicy parts.
Por acaso, a coleção CM tem muita folha em branco, no início, e sobretudo no final. Pelo menos este de Platão, que comprei, tem, fiquei um pouco espantado, pensei que fosse para dar volume, para encher a estante, então devem ser as anotações de Cavaco, ou reflexões do Espada.
At 10:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[: finalmente um gajo que põe a história correta.
Cheiraram o bacalhau do Jardel.
Câmaras don't lie.
À pala.
Uma portuguesa que não quer trabalhar.
Depois de indigitar Passos, Cavaco e a Cavaca.
Uma que viu Cavaco e confundiu com um espanhol.
Já houve um palhaço em Belém.
A Heidi Bichette.
A ver o discurso de Cavaco.
A geometria.
O golfe no PC chinês.
At 10:45 da manhã, Táxi Pluvioso said…
[:
Pour danser.
Governo de Passos chega.
A boa filha.
Na falta de papel.
A Perla.
Afiam-se facas no PS.
At 1:12 da tarde, São said…
Pois, o reformado de Boliqueime , ontem, só faltou ilegalizar os partidos de Esquerda.
Tudo quanto não seja da sua área(PSD e CDS) está excluído até de apoiar qualquer Governo.
De qualquer modo , que indigitasse Passos, concordo : foi quem venceu as eleições.
Acho desprezível - mas não surpreendente - o ataque feroz que fez a tudo quanto não de Direita.
No entanto, a criatura foi votada para tudo quanto quis e repetidamente pelo "melhor povo do mundo "(Gaspar dixit) que também , depois de quatro anos de pavor deliberado, deu a maioria relativa à Direita...consequentemente, aguentem-se!
Bom final de semana
At 6:33 da tarde, Anónimo said…
(consegui um título jeitoso para este blog intelectual: http://iunniu.blogspot.pt )
At 6:37 da tarde, Anónimo said…
(fui ver o mail, não via há uns meses, ninguém me envia mensagens quanto mais convites para o poder, recebo é tweets da selena gomez, nem sei quem é, e da hillary clinton)
At 7:39 da tarde, Anónimo said…
O Paulo e Portas lembrou bem que a Tradição não tem valor absoluto. Numa república há apenas a Tradição da Múmia. A prática de despejar um camião de espuma no Parlamento e vestir os deputados de pijaminha não é ainda uma tradição, mas lá para o ano 3500, no fim da era Kali Yuga e inícios da era Kali Mero, será uma tradição ancestral e venerável.
At 8:21 da tarde, Anónimo said…
Sobre a Tradição, há também um filme venerável do Roménio Polansky, starring Feia Dunnaway, com um breve mas precioso e quiçá bastante aplicável, na actual conjuntura, aforismo.
At 10:07 da tarde, Anónimo said…
Diz António Guerreiro:
"o exercício do comentário tem como objecto outros comentários que, por sua vez, também são comentários de comentários."
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/comentaristas-e-politologos-1711846
Entretanto, no Aeroporto:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mario-jardel-apanhado-em-aeroporto-com-dez-quilos-de-bacalhau-1712087
Será que amanhã vai chover?
At 10:52 da tarde, Anónimo said…
(mudei o título, era "pâté pour la bourgeoisie", mas até a bourgeoisie está extinta)
At 11:07 da tarde, Anónimo said…
Foda-se, este artigo do Guerreiro é uma colagem vampiresca de frases feitas, tenho ali na estante meia dúzia de livros em que podia marcar a amarelo frases que ele copiou sem sequer mudar a ordem das palavras.
At 11:23 da tarde, Anónimo said…
Mas a parte do António Vitorino é boa, o Vitorino é uma espécie de Pinguim do Batman, mas ainda mais asqueroso. Quanto aos outros paineleiros, o Santana Lopes não entra nessa categoria. O Santana já faz parte da mobília, é um abar-jour, é ele e o Boneco Chucky que ouve as conversas sem ninguém se aperceber e depois conta na tv.
At 11:30 da tarde, Anónimo said…
Ainda bem que o gajo se decidiu ou a coisa ainda ia acabar no pastel de nata:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/e-se-proust-se-tivesse-ficado-pela-torrada-1712049
At 11:34 da tarde, Anónimo said…
Bouvard et Pecuchet:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/iniciativa-em-estremoz-permite-visitar-os-planetas-a-correr-e-a-pedalar-1711884
At 11:59 da tarde, Anónimo said…
Voltando ao Guerreiro. Tinha mais piada se ele comparasse a "overdose" comentarística com o "overacting" nos filmes série B, mas o Guerreiro também não tem culpa de só ter livros sobre o neo-barroco nas estantes. Vou dormir, já não me posso ouvir. Fica a Joan:
http://greatgrottu.tumblr.com/post/131613370002/violetplanet-joan-crawford-yes-yes-and-yes
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