The
Courtyard of the Ballads (tl;dr)
A cabeça
certa no lugar certo arrabeirou um país hoje a viver mais de acordo com aquilo
que são as possibilidades da sua economia [1]. Ca
os que troban e que ss’ alegrar [2], cabeças
arrumadas, pensadoiras, charlam só louças finas. “Eu creio que todas as pessoas
que vivem em Lisboa e no Porto, e que são utilizadores dos transportes públicos
em Lisboa e no Porto, não têm medo nenhum da concessão a privados, desses
transportes, e podem aliás perceber que, provavelmente, com essas concessões a
privados vão ter transportes mais previsíveis, mais regulares, com menos
conflitualidade social, com maior paz social. Também os contribuintes aspiram a
que essas concessões vão p’a frente, porque vão poder poupar, já em 2015 e 16,
mais de 80 milhões de euros por ano. E relativamente às pessoas que trabalham
nessas empresas, eu creio que não não há nada, quem não deve não teme, e eu
acho que quem é bom trabalhador não teme, e eu acho que não há nenhum
elemento que eeeh indicie que eeeh possam existir despedimentos nessas
empresas”, Pires de Lima, (ex)ministro da Economia com ADN empresarial, (maio
2015). É a loiça casada, o pires e a xicara, a travessa e o prato, a
azeitoneira e a molheira, o aparador que guarda futuros brilhantes, passados
heroicos, presentes no sapatinho.
1984.
Terça-feira, 31 de janeiro. “Por terem sido surpreendidas por uma brigada da
Direção-Geral de Fiscalização Económica a venderem solhas congeladas com uma
margem de lucro superior, que é fixada por lei, foram detidas e julgadas no
Tribunal de Polícia do Porto, as peixeiras Maria Celeste do Carmo Moreira, de
50 anos, e a sua filha Felisbela Fátima do Carmo Moreira, de 23 aos, ambas residentes
na rua Padre António Vieira, 135-1.º, no Porto. De acordo com a acusação, por
volta das 10 horas, na rua de Justino Teixeira, mãe e filha procediam à venda
de diversas espécies de peixe fresco e congelado, que se encontravam numa carrinha sem a respetiva
tabela de preços afixada. A brigada da DGFE aproximou-se e verificou que uma
senhora, Maria Isabel Alves, havia pago 97$50 por 620 gramas de solha. Os
agentes intervieram e exigiram às comerciantes que mostrassem os documentos
comprovativos de compra, através dos quais se verificou que o peixe em questão
só podia ser vendido pelo preço máximo de 132$00 o quilo, e não por 157$25,
conforme havia sido praticado pelas referidas peixeiras. Ao auferirem um lucro
ilícito de 15$60 as duas peixeiras incorreram num crime de especulação, que
motivou a sua prisão imediata.”
Nesse mesmo
dia em Roma. “Os europeus gastam menos dinheiro, atualmente, nas louças sanitárias,
designadamente banheiras, bidés e lavatórios, que na década de 60 e nos
princípios de 70. É isto que diz um estudo da CEE (Comunidade Económica
Europeia) tornado público em Roma sobre o mercado de louças sanitárias, em
decadência desde 1978. (…). O motivo, embora o relatório não o especifique,
poderá estar na recessão económica, nos elevados preços desses artigos, na
saturação do mercado ou, simplesmente, na diminuição do interesse dos
habitantes do velho continente pelo asseio. Números divulgados pela Comissão
Europeia revelam que a produção comunitária de louças sanitárias baixou de
428 803 toneladas em 1978 para 381 693 em 1982. E contudo, nesse
período, duplicaram as importações das louças provenientes da Hungria e da
Checoslováquia, a preços mais baratos e de qualidade inferior. Perante o
protesto dos produtores de países da CEE e seus representantes junto da
Comunidade, a Comissão Europeia teve de intervir de modo a travar o próspero
‘negócio húngaro e checo’. As conversações conduziram a um acordo: não baixar o
preço dos artigos comunitários, mas aumentar os dos países do Leste, de modo a
equilibrar a procura. A inundação parou e produtores de banheiras, bidés,
lavatórios e sanitas dos países da CEE, mas sobretudo os da Holanda, (onde a
quota de importações checas e húngaras aumentara de 5,7 % para 16,2 %) puderam
respirar aliviados.”
Quinta-feira,
2 de fevereiro. “As novas taxas de televisão entravam hoje em vigor e seriam de
3250 e 1625 escudos por ano, respetivamente, para recetores a cores e a preto e branco. O aumento das taxas tem que ser
previamente fixado por portaria publicada no Diário da República e o DR de hoje
não faz qualquer referência ao assunto. Para que o aumento tenha efeitos a
partir de hoje a portaria poderá no entanto ser publicada num suplemento do DR
de um dos próximos dias, com data de hoje. (…). As taxas atualmente em vigor
são de 2500 (cor) e de 1300 escudos (preto e branco). A serem exatos
os números citados pela ANOP, o aumento seria de 30 e 25 %, respetivamente. O
último aumento das taxas teve lugar em 21 de janeiro de 1983 e deu lugar à
passagem das taxas de 1125 para 1300 (preto e branco) e de 2250 para 2500 (cor), o que significou uma subida de 15 e 16 %.” As taxas de televisão cresciam como o bonacheirão “Dinky Dog”, (desenhos animados transmitidos às quintas-feiras
pelas 19h32 na abertura da RPT 2, de 19 de janeiro / 1 de março de 1984),
todavia, na época, ofereciam contrapartidas submarinas proveitosas ao
telespetador quais tais: “collants DIM, um escândalo nas tuas pernas” (collants DIM avec Carla Bruni) ou “Dê mais tempo a quem precisa”.
Sexta-feira,
3 de fevereiro. “Os autores de uma das canções apuradas para o Festival da Canção
de 1984 anunciaram ter decidido retirá-la daquele concurso. Miguel Esteves
Cardoso, autor da letra, e Pedro Ayres de Magalhães, autor da música da canção
‘O barquinho da esperança’ a interpretar pelas Doce, uma das 16 concorrentes à
próxima edição do festival da RTP, justificaram a sua desistência por falta de
‘condições de trabalho’. ‘As condições de trabalho oferecidas pela RTP
interditam qualquer esforço no sentido de se poder apresentar uma canção com um
mínimo de qualidade’ – alegam letrista e compositor de ‘O barquinho da
esperança’, num texto hoje difundido. (…). Esteves Cardoso e Pedro Magalhães
acentuam a impressibilidade de gravações cuidadas, portanto morosas, acentuando
que o sistema escolhido para o festival é hibrido entre o playback e o ao vivo, ‘recolhendo as piores desvantagens de ambos
os métodos de apresentação’. Outro motivo de reparo é a presença de José Cid no
júri do festival, uma vez ter ele já, revelado estar ligado à autoria
de uma das canções concorrentes.” [3] “O
futebolista Humberto Coelho foi o nome mais votado entre os 16 autores de canções
que estão na corrida para o Festival RTP da Canção, que terá lugar
quarta-feira, 7 de março, com apresentação de Manuela Moura Guedes e Fialho
Gouveia, no cinema Europa. Um óbice: nesse mesmo dia, o Benfica atua em
Liverpool, para a Taça dos Clubes Campeões Europeus [4]
e o jogador, que recupera rapidamente da lesão que o obrigou a intervenção
cirúrgica na Alemanha Federal, poderá não encabeçar o júri nacional, que é
constituído por João David Nunes, Luís Villas-Boas, Henrique Mendes, José Cid,
Carlos Cruz, António Macedo, Carlos Ventura Martins, e António Vitorino de
Almeida, todos escolhidos (em votação secreta) pelos autores das composições
apuradas para a final e nove outros elementos a designar pela administração da
RTP. Entretanto (já depois de as Doce anunciarem que não vão defender a canção
que lhes foi entregue, por Miguel Esteves Cardoso e Pedro Ayres de Magalhães e
que se denomina ‘O barquinho da esperança’) novas broncas aquecem os
preliminares do festival: José Cid anuncia que leva a tribunal a dupla que
escreveu a composição para as Doce por ter afirmado que o cantor é responsável
principal pela composição ‘A padeirinha de Aljubarrota’, [atribuída à sua filha Ana Sofia Cid, Fernando
Amaral Gomes, José Gonçalo Amaral Gomes, José Ferreira de Oliveira, Mário Jorge
da Silva e João Paulo de Oliveira)], que será interpretada pelo conjunto Banda
Tribo (…). Por último, cresce a relutância de alguns artistas face ao exíguo
cachet que lhes é proposto pela RTP: 10 contos a cada intérprete.” “Os músicos
pretendem ‘o aumento dos cachets pagos pela Radiotelevisão Portuguesa e o
respetivo pagamento em prazos aceitáveis (porque atualmente tem chegado a
demorar 8 meses), a utilização dos recibos verdes dos músicos e não os da RTP
(que implicam maiores descontos) e a regularização da utilização de playback, que a televisão utiliza
indevida e exageradamente’. Depois, os dirigentes do sindicato afirmaram que ‘a
RTP não respondeu positivamente nem aos pontos em que os músicos exigiam o
cumprimento da lei, apenas contrapondo um aumento de 170 escudos (mais tarde
200 escudos) nos cachets.” Nem Cid nem Humberto Coelho entraram no júri, entrou o arquiteto
que colmatou buracos incabíveis na arquitetura portuguesa, Tomás Taveira.
Sábado, 4 de
fevereiro. “Seis caças-bombardeiros provenientes das Honduras atacaram uma base
do exército da Nicarágua em Manzanillo, zona fronteiriça situada no
departamento de Chinandega. Trata-se do segundo ataque aéreo a território
nicaraguense, em menos de 24 horas, por aviões que descolam das Honduras. A
estação de rádio oficial, Voz da Nicarágua, disse que o primeiro ataque tinha
visado a antena de um centro de comunicações na encosta do vulcão Casitas, no
mesmo departamento do nordeste do país. (…). A nota de protesto endereçada pela
Junta de Governo da Nicarágua ao governo hondurenho, afirma-se ser ‘conhecido
que o tipo de aviões participantes nos ataques, particularmente os
caças-bombardeiros de fabrico norte-americano A-37 são aeronaves que fazem
parte da Força Aérea das Honduras’.” [5]
Segunda-feira,
6 de fevereiro. “A introdução do princípio do poluidor-pagador no programa de
atuação do ministério da Qualidade de Vida para o corrente ano, foi esta manhã
anunciado pelo ministro António Capucho (…). ‘A responsabilidade das disfunções
ambientais deverá ser imputada àqueles que as provocam’, afirmou António
Capucho. Este princípio, acrescentou, ‘traduz-se por exemplo no pagamento de
taxas variáveis conforme a quantidade e a qualidade dos efluentes emitidos’.
(…). Revelou António Capucho, será apresentada legislação sobre matérias tão
importantes como o ruído, resíduos, carta europeia de ordenamento do
território, áreas classificadas, reserva ecológica nacional, impactos
ambientais, comércio de espécies animais e vegetais e substâncias tóxicas perigosas.
(…). Outra área que mereceu referência mais detalhada, prendeu-se com o
programa de atuação para a prevenção do tabagismo, a desenvolver no corrente
ano pelo Conselho de Prevenção do Tabagismo. A instituição do Dia do Não-Fumador
é uma das medidas legislativas que se procurará concretizar, mas é na área da
informação e educação que serão perseguidos os objetivos essenciais do programa
anunciado: redução dos efeitos do tabaco junto das populações, defesa dos
direitos dos não-fumadores e fomento do aparecimento de uma geração de
não-fumadores.”
Segunda-feira,
6 de fevereiro. “Um novo inquérito por amostragem a 32 600 famílias no
continente e nas regiões autónomas, iniciado no ano passado e mais rigoroso que
o praticado tradicionalmente no Instituto Nacional de Estatística, revelou
haver em Portugal, no segundo semestre de 1983, um volume de desemprego
sensivelmente de 10 % da população ativa, o que corresponde a 450 mil
desempregados. A maior percentagem de desemprego atinge a população feminina
pois, ainda segundo os dados do mesmo inquérito já disponíveis, havia, no
período abril / junho, 313 mil mulheres desempregadas (16,25 %) contra 135 mil
homens (5,12 %).”
Terça-feira,
7 de fevereiro. “Francisco Ribeiro (Ribeirinho, cena do filme ‘The Courtyard of the Ballads’ (1942),
estreado sexta-feira, 23 de janeiro de 1942 no cinema Éden) faleceu esta manhã,
na sua casa, em Lisboa, após um prolongado período de doença e de intervenções
cirúrgicas. Contava 73 anos e (pode afirmar-se) era dos últimos descendentes de
um famoso bloco de atores cómicos que, no teatro como no cinema, definiram um
período da cena portuguesa: casos de Vasco Santana, António Silva, Costinha,
Humberto Madeira, Maria Matos, Luísa Durão e Teresa Gomes, que personificaram
personagens que fazem ainda hoje as delícias do espetador que acorre aos ciclos
de cinema dessa época 40-65. Ribeirinho era irmão do realizador cinematográfico
António Lopes Ribeiro e foi autor de argumentos e textos, encenador de primeiro
plano e figura intelectual de relevo no campo artístico.” Ribeirinho foi o
motorista de táxi, o Chico do Austin, no filme “Feitiço do Império” (1940), real. António Lopes Ribeiro, estreado
quinta-feira, 23 de maio de 1940 no Éden, às 21h45, numa récita de gala a que
se digna assistir S. Ex.ª o Presidente da República general Óscar Carmona, “às
21h30 amanhã sexta-feira estreia para o público”. Enredo: “Francisco Morais, emigrante português nos EUA, não
esquece o amor à terra natal, o que não sucede com o filho, que pretende
naturalizar-se americano. Antes de tal ocorrer, e apesar do seu noivado com Fay
Gordon, uma rica herdeira de Filadélfia, o pai convence Luís Morais a
participar numa caçada em Angola, o que lhe dá ensejo de visitar Lisboa, Guiné,
São Tomé, Moçambique.” “Porque a realização de ‘Feitiço do Império’, que
propunha problemas da maior dificuldade técnica e artística, começou exatamente
há dois anos, na Guiné Portuguesa, onde António Lopes Ribeiro, por determinação
do sr. ministro das Colónias (Francisco Vieira Machado) se deslocou, como
diretor técnico da Missão Cinegráfica às Colónias de África, chefiada por
Carlos Selvagem, na companhia de outros técnicos, dos intérpretes principais e
da aparelhagem sonora necessária. Na Guiné, em Cabo Verde, em S. Tomé, em
Angola e Moçambique, prolongaram-se durante oito meses as filmagens originais.
Uma das grandes preocupações de Lopes Ribeiro é conciliar a verdade e a ficção,
associando o documentário autêntico com a fantasia dum entrecho, que o seu
espirito aventureiro decerto não consente que seja monótono, e muito menos
banal. O realizador que conseguiu solucionar o problema d’ ‘A
Revolução de Maio’ (1937) [6], deve ter
sabido resolver o problema, ainda mais avançado do ‘Feitiço do Império’, que
hoje vamos ver, e em que aparecem, reunidos pela primeira vez num filme nosso,
os nomes de Alves da Cunha, Estêvão Amarante, António Silva, Ribeirinho, Emília
de Oliveira, Alfredo Ruas, e Madalena Sotto. Luiz de Campos e Isabela Tovar,
uma estreante que Lopes Ribeiro descobriu em África, são os protagonistas. O
sr. Presidente da República, membros do governo, os srs. embaixadores do Brasil
e da Espanha, e numerosos convidados vão ser hoje os primeiros a assistir a um
obra cinematográfica que é aguardada com a maior curiosidade.” [7]
Terça-feira,
7 de fevereiro. “De cara descoberta, quatro ou cinco homens ainda jovens
(idades, aparentemente, entre 25 e 30 anos) assaltaram esta manhã, cerca das
8h35, uma carrinha Renault 4 do Grupo 8 (empresa de vigilância e prevenção
eletrónica), que saía do parque de estacionamento do Banco Fonsecas &
Burnay, na rua Camilo Castelo Branco, no Marquês de Pombal, apoderando-se de
108 275 contos que seguiam para o Banco de Portugal. Chegaram num Toyota
de cor branca, obrigaram os dois funcionários do Grupo 8 a abandonar o veículo
e desapareceram nele, tudo em poucos instantes, e com tiros de intimidação à
mistura. A Judiciária diz que as armas utilizadas no assalto são duas
pistolas-metralhadoras Starling e um revólver de elevado calibre. (…). O
dinheiro, a partir do momento em que entrou na carrinha, passou a ser
propriedade do Grupo 8, isto de acordo com a legislação em vigor no âmbito da
atividade relacionada com o transporte de valores. Entanto um porta-voz do
Grupo 8, cujos serviços centrais funcionam na avenida dos Estados Unidos da América
23, 1.º D, afirmou que o dinheiro roubado, à semelhança do que acontece com
todos os valores transportados pela empresa, estava no seguro.” Quarta-feira, 8
a carrinha do Grupo 8 “apareceu completamente vazia no parque de estacionamento
da alameda Afonso Henriques. O dinheiro roubado estava seguro apenas até à
quantia de 100 mil contos na companhia estatizada Fidelidade. Entretanto, o
golpe naquilo que a PJ admite ser apenas uma possível manobra de diversão, já
foi reivindicado por uma autodeterminada Frente de Libertação Nacional, que
reclamando-se de antimarxista, se afirmou ainda autora dos assaltos a um banco
em Leiria (3500 contos), ao Casino de Vilamoura, a uma fábrica de confeções e a
dois prospetores bancários na Estrada Nacional perto da Marinha Grande (5000
contos). Naquele que foi o mais vultuoso golpe a agências bancárias registado
no pós-25 de abril (antes dessa data há a realçar o assalto de Palma Inácio ao
Banco de Portugal em que teriam sido levados cerca de 25 mil contos), (…), os
assaltantes teriam utilizado para além do Toyota branco abandonado no local, um
Alfa Romeo. (…). A distância que separa o Marquês de Pombal e a Praça do
Comércio. Um quilómetro, um quilómetro e meio no máximo, partindo do princípio
de que o trajeto não seria feito em direto, avenida da Liberdade abaixo. Como
entender então que para uma tão curta distância se tornasse necessário
atafulhar uma simples carrinha com uma montanha de notas de mil e de cinco mil.
Uma carrinha que ainda por cima não era blindada. E ainda por cima guarnecida
apenas de com dois elementos, o condutor e o seu guarda-costas, Luís Filipe
Serra e António Gonçalves Pinto, de seus nomes. Que (pasme-se) ainda por cima
não estavam armados.”
Quinta-feira,
16 de fevereiro. “Um homem que se identificou como porta-voz das
autodenominadas FP-25 reivindicou para aquela organização, em telefonemas para a
Rádio Comercial, ANOP e agência France Press, a autoria do assalto. (…). A mesma
voz que falava em tom calmo, (eram cerca das 20 horas), indicou ainda os locais
onde poderiam ser encontrados os subscritos ‘contendo documentos e fotografias
comprovativas da autenticidade da reivindicação’. No caso da ANOP, o subscrito,
embrulhado num vespertino da capital com a data do dia 10, estava num caixote
de lixo e tinha um panfleto reivindicativo da ação e uma fotografia mostrando ‘as
duas malas roubadas durante o assalto’ à segurança do Grupo 8, repletas de
maços de notas de cinco contos, jornais de 7 de fevereiro noticiando o assalto,
uma metralhadora e a sigla FP-25 composta com balas. No documento é referido
que o assalto, dito de ‘expropriação de fundos’, foi efetuado por dois comandos
da organização, só tendo agora sido reivindicado por ‘questões operacionais’. Quanto
às verbas levadas (108 200 contos) destinam-se a ser ‘aplicadas na luta
revolucionária’.
Sexta-feira,
17 de fevereiro. “Uma voz masculina negou em telefonema feito para a ANOP que
as Forças Populares 25 de abril tivessem assaltado a carrinha do Grupo 8 que
saía do Fonsecas & Burnay para o Banco de Portugal. (…). O homem ligou para
a Agência Noticiosa Portuguesa vinte minutos depois das 17 horas, lendo um
comunicado do seguinte teor: ‘A notícia vinda hoje nos órgãos de informação relativa
ao assalto à carrinha do Grupo 8 e vinda do Banco Fonsecas & Burnay é
falsa. As Forças Populares 25 de abril não cometeram nenhum assalto. O assalto
é obra de particulares’.”
Quarta-feira,
8 de fevereiro. “Segundo as informações de que dispomos e foram esta manhã
recolhidas em fonte relacionada com a Associação dos Industriais de Panificação
de Lisboa, a carcaça pequena, de 45 gramas, que hoje custa 2$75, passará para
3$50 se não houver inflexão nas intenções do governo. (…). O aumento dos preços
do pão – e antes deles os dos cereais e da farinha – resultam diretamente da
recente liberalização do comércio dos cereais e do desmembramento da EPAC (Empresa
Pública de Abastecimento e Cereais), a quem foi retirado o controlo da
importação e comercialização de cereais. (…). Atualmente consome-se cerca de 20
% menos pão do que há dois ou três anos, exatamente pela escalada dos preços no
setor.”
Quarta-feira,
8 de fevereiro, entrevistada a propósito do lançamento do seu livro “A Pécora”, peça em três atos, um prólogo e oito episódios –
“escrevi-a nos anos 60 e a PIDE impediu a sua publicação” – destapava Natália
Correia: “Dadas as dificuldades com que se debate a edição, os benefícios
colhidos pela autoria são cada vez mais reduzidos. Um escritor que disso faça
profissão está condenado, se tiver que viver do que escreve, a comer quando
muito um bife por mês e a viver numa penúria afrontosa para a sua dignidade
humana e intelectual. Sou consequentemente forçada, digamos, a outros
trabalhos que possam trazer proventos. (…). A nossa classe intelectual é
bastante chata e insossamente recolhida em snóbicas ridículas importâncias.
Pantufa mental e gargarejo literário uns para os outros. Com uma ou outra
exceção provoca sono em vez de sonho. E a esta, que só pensa no livreco que vai
sair e na crítica que o enterra ou promove em vez de dar um murro de subversão
vital nos adormecidos, responsabilizo mais que os políticos pela vileza do nada
acontecer que está a leprosar a nossa sociedade. Porquê bater só nos políticos?
Coitados, estão tão aflitos.”
Sexta-feira,
10 de fevereiro. “‘Viu fotografias de homens da GNR a atacar os manifestantes
com espingardas agarradas pelo cano? Olhe que não devem ser de ontem, isso deve
tratar-se de fotos antigas de outras coisas, fotos de arquivo… ontem isso não
aconteceu’. Esta a resposta que o oficial de operações ao Comando Geral da GNR
deu esta manhã a propósito da foto, [publicada na 1.ª página do Diário
de Lisboa], obtida
ontem durante a brutal intervenção da GNR contra trabalhadores da indústria
naval, nos acessos à Ponte 25 de Abril. (…). Chegados aos acessos à ponte, por
volta das 10h55, os mais de 4 mil trabalhadores presentes – entre os quais
muitos da Setenave, vindos de autocarro de Setúbal – interromperam a circulação
nos dois sentidos deixando apenas passar um ou outro veiculo, por motivos
urgentes. (…). ‘A difícil situação em que nos encontramos, traduz-se na
existência de mais de 14 mil trabalhadores com salários em atraso em todo o
distrito (só na indústria naval), e resulta da política do governo que pretende
pôr em causa milhares de postos de trabalho, manter os salários em atraso e
levar ao encerramento das empresas deste importante setor’, sublinhou Aranha
Figueiredo, da comissão de Trabalhadores da Setenave. Uma vez cortado o
trânsito, a uma centena de metros a sul das portagens, os manifestantes
mantiveram-se ali durante cerca de 45 minutos. (…). ‘A compreensão dos
automobilistas foi enorme e ninguém apitava’, garantiu Manuel Ferraz da
Comissão Intersindical da Lisnave. Ao longe via-se um magote de GNR equipados
com armas de guerra, viseiras de plástico, escudos, batões, etc. Por vezes
aproximavam-se da cabeça da manifestação e testemunhas várias afirmaram-nos que
muitos deles, com destaque para alguns graduados, insultavam os trabalhadores e
proferiam toda a espécie de ameaças. (…). Faltavam cerca de 15 minutos para o
meio-dia quando os objetivos da ação dos trabalhadores foi considerado atingido.
Manuel Ferraz é perentório: ‘Já tínhamos desocupado a faixa de circulação
Setúbal-Lisboa e o trânsito começava a avançar em direção à ponte. Nós passámos
para o outro lado e o nosso carro de som orientava o regresso a Almada. (…). A
cabeça do desfile começava a descer a autoestrada na faixa Lisboa-Setúbal com
as bandeiras negras e os panos quando eles desataram aos tiros. Tínhamos planeado
almoçar nas empresas. O nosso objetivo estava atingido. Ninguém podia ter
dúvidas de que estávamos a retirar. Os tiros não atingiram ninguém mas foram
numerosos, logo a seguir vieram as granadas de gás lacrimogéneo e as correrias
dos homens da GNR. Ao todo eram 125 (cinco pelotões) e vinham em filas
alternadas. Uns tinham escudos, viseiras e bastões e outros tinham viseiras e
G3.’” [8]
____________________
[1] Passos Coelho: “Ao contrário do que acontecia no passado, estamos hoje a viver mais de
acordo com aquilo que são as possibilidades da nossa economia”. “Queremos,
naturalmente, alargar a base da economia e obter, dentro de pouco tempo, uma
possibilidade de crescimento ainda mais intensa para que a economia remunere
melhor os seus fatores e a sociedade”, em 2014, numa visita
à fábrica da Mitsubishi, no Tramagal (Abrantes).
[2] D. Dinis: “Ca os que troban e que ss’ alegrar / van eno tempo
que ten a color / a frol consigu’ e, tanto que se fôr / aquel tempo, logu’ en
trobar razon, / non an, non viven [en] qual perdiçon / oj’ eu vyvo, que poys m’
á de matar.” (Os que trovam e alegres vejo estar / quando na flor
está derramada a cor / e que depois quando a estação se for, / de trovar não
mais se lembrarão, / esses, sei eu que nunca morrerão / de desventura que vejo
a mim matar.” Tradução Natália Correia).
[3] Bazofiaram apenas. “Entre a primeira (Joaquim Pessoa
e Fernando Tordo para Zélia Rodrigues) e a segunda (Carlos Castro e António
Sala para o próprio Sala) a diferença mostrou-se logo evidente. Simples mas
coerente e bem elaborada a cantada por Zélia, espampanante e agressivamente festivaleira a
defendida por António Sala. Depois, a desilusão (?) veio com as Doce. Da
publicitada montanha saiu aquela vesga ratazana.”
[4] Resultado: Liverpool, 1 - Benfica, 0. “Para o Benfica
a Europa continua de portas abertas, bastando que na noite de 21 a turma da
águia vença por dois tentos de vantagem um Liverpool que vai sofrer o impacte
do inferninho da Luz.” “Apenas meia plateia esteve preenchida em Anfield Road:
entre os 35 mil espetadores, uma ruidosa falange de apoio dos portugueses
assistiu à bela resistência benfiquista no resguardar das suas redes, sempre
com o olhar fito no jogo da 2.ª mão, que será para os britânicos extremamente
difícil, não apenas porque a turma de Eriksson já deverá poder contar com os
(agora) lesionados Pietra e Humberto Coelho mas, igualmente, porque o
inferninho da Luz, certamente com um terceiro anel em polvorosa, vai ajudar os
portugueses a atingirem as meias-finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus.” Resultado
do jogo na Luz: Benfica, 1 - Liverpool, 4.
[5] “Em 1984, a Nicarágua recorreu à instância judicial
mais alta, o Tribunal Internacional de Justiça, criado em 1946 pelas Nações
Unidas, para se queixar que os Estados Unidos tinham: a) colocado minas em
todos os seus portos, a fim de impedir a sua utilização; b) canalizado
dinheiro, armas e informações para um pequeno grupo insurgente de milicianos
sem escrúpulos, conhecido como Contras (ex-membros do esquadrão policial do
ex-ditador Somoza); c) violou o direito soberano da Nicarágua de tomar as
políticas internas que o povo queria. Em resposta, Reagan disse coisas como: a)
mas os Contras eram ‘os equivalentes morais dos nossos Pais Fundadores’ (1985);
b) o governo democraticamente eleito da Nicarágua, na verdade, faz parte de
‘uma confederação de Estados terroristas’, que era ‘governada por um estranho
bando de desajustados, lunáticos e miseráveis criminosos desde o advento do
Terceiro Reich’; c) que os nobres Contras eram ‘combatentes da liberdade’ e
heróis que ‘merecem o nosso apoio’.”
[6] Estreado domingo, 6 de junho de 1937 no cinema
Tivoli. “Hoje no Tivoli, às 21h30, em récita de gala, exclusivamente por
convites e com a assistência dos srs. ministros, altas individualidades do
Estado, Marinha, Exército, escritores, jornalistas e artistas – trajo de
cerimónia. O primeiro filme de glorificação nacionalista contemporânea,
realizado por António Lopes Ribeiro. Uma produção espetacular de argumento
policial. A grandeza da epopeia, o ardor da aventura, uma comédia de amor, o
atrativo de realidade. Intérpretes: Maria Clara, António Martinez, Emília de
Oliveira, Alexandre de Azevedo, Clemente Pinto, Francisco Ribeiro, Luiz de
Campos, Eliezer Kamenesky, Ricardo Malheiro e José Gamboa. Música de Wenceslau
Pinto. Direção musical de Pedro de Freitas Branco. Som: engenheiro Paulo de
Brito Aranha. Imagens: Isy Goldberger. Decorações de António Soares.”
“O Tivoli
surgiu à noite como um palco feérico. Milhares de luzes constelavam a sua
cúpula, desenhando ainda em frisos doirados todos os caprichos arquiteturais da
fachada. Bandeiras portuguesas, bem como as insígnias da Legião e da Mocidade
nas suas cores vibrantes, acentuavam a nota festiva do acontecimento. Pela
primeira vez era apresentado ao público o filme ‘A Revolução de Maio’, de
António Lopes Ribeiro, edição do Secretariado de Propaganda Nacional. A linda
sala do cinema da avenida oferecia um aspeto desusado. Ministros, altos
funcionários, diplomatas, entidades militares, escritores, jornalistas,
misturavam as suas casacas e as suas fardas decoradas de condecorações, com as toilettes de noite das senhoras, que
dir-se-ia rivalizarem em graça e distinção. Plateia quente de entusiasmo,
um nadinha íntima, porque todos se conheciam. Trocavam-se
sorrisos e cumprimentos de frisa para frisa, e aguardava-se, com impaciência, a
chegada do sr. dr. Oliveira Salazar. Mas o seu camarote permaneceu durante
largo tempo vazio. No palco a orquestra da Emissora Nacional, sob a regência do
maestro Wenceslau Pinto, executava escolhidos números do nosso folclore.
Grandes bandeiras decoravam a moldura do palco, numa verdadeira apoteose de
cor. O chefe do governo entrou, no momento em que se exibia um filme de
desenhos animados. Uma força da Legião e da Brigada Naval fez-lhe a guarda de
honra, nas escadarias, com marcial aprumo. Logo que o sr. dr. Oliveira
Salazar penetrou no seu camarote, a sala iluminou-se imprevistamente.
A assistência, de pé, tributou-lhe uma calorosa manifestação,
que se prolongou durante largos minutos, num coro veemente de ‘vivas’.”
“A primeira
parte do filme é viva, dinâmica. As imagens mordem o ecrã, criando uma
atmosfera de palpitante interesse. Num cais, a polícia espera um
agitador, que volta à pátria para fomentar um movimento revolucionário. O
homem consegue escapar-se, e vai cair, de chofre, nas tercenas do Arsenal, onde
se vai lançar mais um navio de guerra ao mar. Adivinha-se nele um certo
embaraço, como que uma surpresa agradável, que não se revela com palavras. Por
acaso fica ao lado duma rapariguinha que decide do seu destino. Ele é o ator
António Martinez, que representa com admirável naturalidade, e ela, com
os seus olhos doces de portuguesa humilde, Maria Clara, que se pode
considerar uma revelação. O agitador hospeda-se em casa da rapariguinha.
Ambiente pobre, mas tranquilo de doçura familiar. (…). A assistência que,
frequentes vezes, cortara a exibição da ‘Revolução de Maio’, com frenéticos aplausos,
ao ver o Chefe do Estado e o Presidente do Conselho, vibrou numa prolongada
ovação. António Ribeiro aproveita algumas palavras do sr. dr. Oliveira Salazar,
ilustrando-as com imagens das realizações da Ditadura. Tocam clarins, desfilam
regimentos, um esquadrão de cavalaria à carga, atravessa num relâmpago, as ruas
da velha Braga, enquanto a multidão em delírio, aclama o Estado Novo, e os seus
principais realizadores. O filme podia acabar aqui, mas António Lopes Ribeiro
precisava ainda de reconciliar as suas personagens. A tal conspiração continua,
mas espiada pela polícia. Os seus agentes são presos, e o agitador, que
tinha por missão hastear uma bandeira vermelha num dos pontos mais altos da
cidade, sente que o não poderá fazer.”
[7] “O argumento, de Joaquim Mota Júnior, é de
interesse para o espetador e serve o superior interesse nacional de bem mostrar
a grandeza do nosso Império Colonial e os múltiplos aspetos do patriotismo dos
que trabalham em terras de África com permanente portuguesismo, em confronto
com os portugueses espalhados por outros continentes onde, naturalmente, são
mais apremiantes as solicitações de desnacionalização, às quais, aliás, também
resistem, como no filme se reconhece. António Lopes Ribeiro utilizou o
argumento, valorizando-o com inteligência, com espirito desempoeirado, com boa
graça, através duma acertada seleção da nossa África, da Guiné à costa
oriental, da beleza natural, dos costumes indígenas, dos seus bailados e
batuques, das caçadas, e focando sempre o esforço português expresso
episodicamente nas lutas contra certos rebeldes, como os papéis (etnia
originária da Guiné-Bissau), na pacificação civilizadora, nas empresas
agrícolas e industriais e na construção duma rede de estradas que deve ter
surpreendido os que supõem que tudo em África é ainda mato. Nada esqueceu
António Lopes Ribeiro, minucioso em todos os pormenores, fazendo o espetador
viajar no mar, no caminho-de-ferro de Benguela e depois em avião, e terminando
por recordar a triunfal passagem do Chefe do Estado.”
“Soube ainda
António Lopes Ribeiro escolher os intérpretes do filme: Alves da Cunha, uma
revelação como artista de cinema, sóbrio e com perfeita dicção; Estêvão
Amarante, que foi a África e ali estudou e compôs um bom tipo de colono,
admirável de verdade; António Silva, sempre natural no seu processo cómico;
Francisco Ribeiro, graciosíssimo num tipo lisboeta, bem observado; Emília de
Oliveira e Amélia Pereira, ambas dentro da sua categoria de excelentes atrizes;
Alfredo Ruas, que descreve bem a insurreição dos papéis (…). Nos protagonistas,
Luiz Campos, sempre correto, honesto na representação e arrojado a cavalo e na
caça, e Isabela Tovar, uma menina da melhor sociedade de Luanda, desportista,
familiarizada com a vida de África, ao ar livre. Os belos momentos cinegéticos
do filme devem-se ao grande caçador africano Teodósio
Cabral, (…). E não podemos esquecer outros
que tanto contribuíram para o êxito do filme, como Carlos Selvagem, o chefe da
missão, seu irmão Afonso e o dr. Salvador Lucerna.”
Ao
espetáculo assistiram o Chefe de Estado e os srs. ministros das Colónias, Francisco
Vieira Machado, da Marinha, Manuel Ortins de Bettencourt e da Educação
Nacional, António Carneiro Pacheco, e os srs. subsecretários das Obras Públicas
e Corporações e Previdência Nacional, além doutras personalidades oficiais. O
sr. general Carmona, juiz por todos os motivos e por haver visto como António
Lopes Ribeiro executou in loco a sua
missão, condecorou com o grau de oficial da ordem de S. Tiago o realizador de
tão belo e patriótico filme, obra certeira, perfeita, sem falha, espetáculo
aconselhável a todos os portugueses.”
[8] Para proteger o lado feminino dos polícias
metrossexuais. Um verdadeiro polícia brande outras armas. “White Witch” (2013), real Scott Allen, c/ Asphyxia
Noir, Bridgette B., Chanel
Preston, Skin Diamond, James Deen, Nick Manning, Ryan Driller. Enredo: “As
coisas certamente não são o que parecem em ‘White Witch’, uma excecionalmente
rude e alucinante fita de ação da Wicked Pictures e do realizador Scott
Allen. De facto, James Deen interpreta o
papel de um detetive particular rosqueiro que é contratado por Nick Manning, um
homem que é tão egoísta quanto é rico, para encontrar alguém chamado
simplesmente R. Morris. Tendo apenas 24 horas para fazê-lo, e
extraordinariamente pouco para avançar, James em último recurso procura os
serviços de Asphyxia Noir, uma suposta ‘bruxa branca’. O enredo absorvente e
sinuoso que se desenrola a partir daí, é nada menos que impressionante,
enquanto o público é deixado em suspense até ao final sobre o que está
realmente a acontecer.” O realizador: “Scott
Allen é um dos mais recentes realizadores
na Wicked Pictures, juntando-se às fileiras dos über talentos Brad
Armstrong e Jonathan
Morgan, como sangue novo que, alguns
(erradamente), sugeriram que a empresa necessita. O seu segundo filme, o
primeiro foi ‘Sexpionage The Drake Chronicles’ (2013), chama-se ‘White Witch’, uma película revivalista,
estilo filme negro policial, com apenas um toque de misticismo atirado como
bónus.”
Elenco: Asphyxia Noir, 1,70 m, 52 kg, 86-61-91, sapatos 38 ½, olhos verdes,
cabelo castanho, nascida Felicia Delahoya a 27 junho de 1989 em Methuen,
Massachusetts. Obra pictórica: {fotos} {fotos}. Alguma obra animatográfica: “Riot
Grrrls” (2009) ■
“Librarians” (2011) ■ “Ass On Noir” (2013), c/ Malena Morgan ■ “Beyond
Fucked: A Zombie Odyssey” (2013) ■ “POV
Punx # 9: Super
Star Edition” (2014) ■ “Foot
Fetish Daily # 15” (2014) ■ “Cock
Sucking Challenge # 26” (2015). – Bridgette B., 1,72 m, 59 kg, 86-66-86, sapatos 39, olhos castanhos, cabelo loiro, nascida Luz Abreu a
15 de outubro de 1983 em Barcelona, Espanha. Alguma obra animatográfica: “Young
Latinas Ass All Stars” (2009) ■ “Slut
Spill” (2010) ■
“Cum
in My Gaping Butthole” (2011) ■ “Big Tits at School #11” (2011) ■ “Titty
Sweat 3” (2011) ■ “Lady
Caca: Porn This Way” (2012) ■ “My
First Sex Teacher # 43” (2014) ■ “Whornitas
2” (2014). – Chanel Preston, 1,72 m, 59 kg, 81-66-81, olhos e cabelos castanhos,
sapatos 39, nascida Rachel Ann Taylor a 1 de dezembro de 1985 em Fairbanks,
Alasca. Obra pictórica: {fotos} {fotos}. Alguma obra animatográfica: “Assfucked
Sluts” (2011) ■
“Golden Decade of Cock” (2011), c/ Samantha Saint ■
“Flawless
Brunettes 1: I Don't Dance, I'm Just Dressed That Way” (2012), c/ Lea Lexis ■
“Xena XXX: An Exquisite Films Parody” (2012) ■ “The
Sexual Messiah # 2” (2012) ■ “Black and White Fourgy” (2013), c/ Abigail Mac, Ashli Ames ■ “Mandingo
Massacre # 8” (2013) ■ “Please
Eat My Pussy” (2014). – Skin Diamond, 1,65 m, 50
kg, 86-64-89, sapatos 37 ½, olhos castanhos, cabelo preto, nascida Raylin
Christensen a 18 de fevereiro de 1987 em Los Angeles. Obra pictórica: {fotos} {fotos}. Alguma obra animatográfica: “Ebony
Teen Gets Off” “Fantasy
Solos # 2” (2011) ■ “Weapons
of Ass Destruction # 7” (2013) ■ “Kiss
Me Girl” (2013) ■ “Lick
My Slit” (2013) ■ “Lexi
Belle Loves Girls” (2014) ■ “Trinity
St. Clair’s Sexual Odyssey” (2014) ■ “Oil Overload” (2014) ■ “Sloppy
Girl vol. 16” (2015).
na sala de cinema
“Viva Vanessa” (1984), título
local “Viva Vanessa Toda Nua”, real. Henri Pachard, c/ Vanessa del Rio, Tiffany
Clark, Renee
Summers, o
transexual Angelique
Richard, Eric
Edwards, Fred J. Lincoln, Jerry Butler, David Scott, George Payne, special appearance by Henri
Pachard, estreado em sessões contínuas a partir das 14h00, sábado, 5 de agosto
de 1989 no cinema Olímpia, rua dos Condes, 13, T. 325309 [1]. “A lenda porno Vanessa del Rio escancara-se para
um olhar privado sobre a sua vida e fantasias secretas. Penetrando mais fundo
que qualquer outro filme inside anterior,
‘Viva Vanessa’, transporta-o num tour de
force íntimo através da incrível vida da princesa do porno Vanessa del Rio [2]. Uma mistura de fantasia e realidade, este filme
leva-o ao cenário de um filme porno verdadeiro para testemunhar Vanessa no seu
escaldante melhor, depois mergulha na recriação das fantasias mais chocantes de
Vanessa.” “Lust Inferno” (1987), título
local “Inferno Sexual”, real. Carlos Tobalina (como Troy Benny), c/ William
Margold, Rita
Ricardo, Gayle
Sterling … estreado
segunda-feira, 25 de maio de 1987 no Olímpia. “Nos EUA, graças à garantia constitucional
de completa liberdade religiosa, as velhas Igrejas instituídas prosperaram tax free…
também os autodenominados mensageiros de Deus, controlam agora a televisão.
Esta é a história de um deles… Ele pôs as pessoas de joelhos, mas não para
rezar.” [3] “For Richier for Poorer” (1979), título
local “Sexo para Ricos e Pobres”, real. Gerard Damiano, c/ Georgina
Spelvin, Richard
Bolla, Bobby Astyr, Mary Margaret, Kasey Rogers, Molly Malone, Bill Berry … estreado
segunda-feira, 6 de agosto de 1990 no Olímpia. “A lenda porno Georgina Spelvin
aparece numa das suas melhores performances neste opus fumegante sobre divórcio, luxúria na meia-idade e desejos
ocultos. É outro clássico old school do realizador Gerard Damiano,
tornado mais potente pela atuação hipnótica de Spelvin. Ela interpreta uma
mulher cujo marido trocou-a por uma pita mais nova, e que se encontra sozinha e
sem ninguém para partilhar as suas paixões. Spelvin começa construindo uma vida
sexual imaginária, sonhando com tórridos encontros envolvendo o ex-marido, os
amigos dele e basicamente qualquer pessoa atraente que se lhe atravesse no
caminho. Enquanto a sua vida real desmorona, as fantasias inflamadas de Spelvin
ficam cada vez mais sexualmente escandalosas.” “Center Spread Girls” (1982),
título local “Guerra Sexual”, real. Gary Graver (como Robert McCulum), c/ Veronica Hart, Lisa De Leeuw, Frank Hollowell, Annette Heaven, Georgina Spelvin … estreado segunda-feira, 15 de setembro
de 1986 no Olímpia. “A editora da revista para adultos Panther, Sue Forbes,
está entaliscada quando uma organização de autodenominados guardiões da moral,
batizados Morality over Madness (MOM), decidiram dar um exemplo, fechando-a por
corrupção da decência pública. A maioria das antigas raparigas das páginas
centrais destrocou as suas fotos au naturel em lucrativas carreiras
profissionais, Jane Mohr, uma advogada de sucesso, reúne algumas delas para
mudarem a opinião da MOM (MOM knows what’s
good for you). Cada uma das raparigas, ou par delas, toma como missão um
membro da MOM, um juiz constrangido politicamente, um pregador leigo, um ator
porno secado por excesso de trabalho, um velho rico e um político promissor
(‘Sabes como foder toda a gente’ - exclama Tina, Victoria Slick, montando-o).” “Talk Dirty To Me” (1980), título
local “Violações Sexuais”, real. Anthony Spinelli, c/ Jessie
St. James, John
Leslie, Juliet
Anderson … estreado
segunda-feira, 3 de janeiro de 1983 no Olímpia. “Jack e Lenny são dois tipos
cujo objetivo é comer o maior número de gajas possível. Jack nunca falha em
faturar, enquanto o pobre Lenny chucha no dedo e acaba por ficar a ver navios.
Jack encontra na praia a rica e encantadora Marlene. Ele promete ao Lenny
metê-la na cama dentro de três dias, sabendo ele que tem o que ela anseia.”
“Girl from S.E.X.” (1982),
título local “A Espia Sexy”, real. Paul G. Vatelli, genérico Joan Wilson, c/ Lisa
De Leeuw, Bridgette
Monet [4], Don Hart, Tara Aire [5], David Smith … estreado segunda-feira, 11 de fevereiro
de 1985 no Olímpia. “38 DD retoma onde 007 parou… na cama.” “A suculenta Lisa
De Leeuw interpreta a agente 38 DD (99 cm) nesta explosiva paródia de
espionagem. Ela é, em cada célula do seu corpo, a aventureira sexual que o
James Bond é, só que passa ainda mais tempo entre os lençóis. Ela desafia o
perigo, escapa tentativas de assassinato e utiliza as suas mais potentes armas
para apanhar o seu homem – a saber, o seu incrivelmente mamalhudo corpo e a sua
igualmente talentosa língua. Ela segue a pista de uns ignóbeis falsificadores de
dinheiro que são liderados por um certo Mr. Big – e não lhe chamam isso por
causa dos seus poderosos contactos! Lisa mete as mãos na massa e suja-se num
trajeto escaldante pelo mundo, Estocolmo, Zurique, Londres até Bugala Island na
peugada de Mr. Big.”
Outros
cinemas da capital também dispensando exibições animatográficas de alta qualidade.
“Dirty Love / Amore sporco” (1988), título local “Amor Chocante”,
real. Joe D’Amato, c/ Valentine Demy [6], Cully
Holland, Lisa Lowenstein … estreia sexta-feira, 4 de agosto de 1989 no cinema
Xenon, av. da Liberdade, 9, T. 368480. “A jovem Terry Jones decidiu deixar os
subúrbios de Nova Iorque para se matricular numa escola de dança e realizar o
seu sonho de se tornar bailarina, mas logo percebe que a vida não é tão fácil
como pensava. No final, graças à sua força de vontade e determinação, conseguirá
atingir o objetivo, classificando-se no primeiro lugar do último ensaio da
escola, ganhando assim um papel num musical da Broadway.” “Girls U.S.A.” (1980),
título local “Miúdas da Alta”, real. Joe Davian, c/ Barbara Moose [7], Vanessa del Rio, introducing Patricia Mason … estreia segunda-feira, 8 de março de
1982 no Capitólio, parque Mayer, T. 372358. “Um agente federal é assassinado enquanto
vigiava o iate de um chulo. A namorada do agente é raptada para encobrir
qualquer pista que leve a uma rede internacional de catering prostibular para embaixadores estrangeiros. Sempre um
passo atrás, o detetive encarregado da investigação tem de recorrer aos
serviços de uma antiga acompanhante para resgatar a mulher raptada e prender a
rede.” “Blonds Have More Fun” (1979), título
local “Sexo Louco das Loiras” real. John Seeman, c/ Jack Wright, Dorothy LeMay, John Leslie, Jessie St. James, Suzanna French, Seka,
Lisa Loring … estreado sábado, 2 de maio de 1981 no Cinebolso, rua Ator
Taborda, 27-B, T. 573407. “Herb Abernathy, um pequeno vigarista, com o seu
sócio Brains e a sua jovem e inocente assistente, a Dra. Wendy Wilson, entra no
mercado da saúde abrindo a loja Magical Health Market. Brains cria uma nova
poção mágica para todas as doenças chamada PQM-2. Mas quando as vendas
disparam, Herb não esperava que os resultados fossem tão gratificantes, por
toda a cidade de San Francisco, quem bebe a poção, sente uma vontade imparável de
praticar sexo, desde o maluquinho que ouve pássaros, os amantes zangados, o
preto com ejaculação precoce, à velhinha que se queixava das dores de cabeça do
cão.” “Beyond Desire” (1986),
título local “Desejo Incontornável”, real. Tim McDonald, c/ Vanessa del Rio,
Seka, Kristara Barrington, Gina
Carrera, John
Leslie, Little Oral Annie … estreado segunda-feira, 26 de setembro de 1988 no
Cinebolso. “A maior parte dos gajos apenas sonha estar fechado num bordel cheio
de babes deslumbrantes como Seka e
Vanessa del Rio mas, para um detetive privado como eu, Mark Lowe, é um dia de
trabalho (ou deveria ser noite de trabalho?). Sabem, Carla receia que a sua
pequena casa de prazer seja tomada pelo seu amigo Howie Mann, é aí que eu
entro. Enquanto eu vigiar o lugar, Howie passará um mau bocado tentando alguma
gracinha. Claro, a minha relação com as raparigas é ‘estritamente
profissional’, mas as coisas nem sempre funcionam da forma como planeamos, se é
que me entendem?” [8]
___________________
[1] “Quem desce a rua dos Condes, dos Restauradores em
direção às Portas de Santo Antão, descobre do seu lado direito, emoldurado por
dois ‘restaurantes e cervejarias’, o tradicional Restaurador à direita, o
modernaço Derby á esquerda, uma velha sala de cinema, com a porta enquadrada
por vitrines que anunciam filmes com títulos bem ‘sugestivos’. Esta semana pode
lá estar ‘Desejos Escaldantes’ ou ‘A Casa dos Prazeres’, mas ‘Viva Vanessa,
Toda Nua’, ‘A Taberna dos Mil Pecados’, ‘O Bem Bom da Insaciável’ ou ‘Orgias
Fora de Horas’ já por lá passaram certamente, bem como muitos outros títulos
menos suaves na sua designação. Estamos nos domínios do cinema porno, 1º escalão,
hardcore. Com sessões continuas, a
partir das 13H30 de todos os dias.
Olhando para esta sala nalguns
aspetos algo degradada, apesar de recentemente restaurada, não suspeitará
decerto que este já foi um dos grandes cinemas de Lisboa do início do século
XX. Na imprensa da época podia ler-se, uma local referindo a abertura de uma
nova sala de espetáculos em Lisboa, ‘composta de salões para concertos, salões
para exibições animatográficas, gabinete de leitura, restaurante, etc.’,
ficando ‘esta casa de espetáculos como a primeira da capital’. Foi assim na sua
inauguração oficial a 22 de abril de 1911. O Olympia foi mandado construir por
Leopoldo O’Donnell, filho de irlandeses que se fixaram em Portugal. Nascera em
Lisboa, a 4 de abril de 1870, fora chefe de repartição da Real Companhia dos
Caminhos-de-Ferro Portugueses, era um homem culto, que mantinha uma forte
amizade com Sabino Correia, empresário do Chiado Terrasse, uma das grandes
salas de Lisboa, situada na rua António Maria Cardoso, e que hoje é uma
delegação de um banco. (…). Referem-se várias iniciativas, então inéditas em
Portugal, e que demonstram um profundo conhecimento de algumas das regras
básicas da publicidade e do marketing (avant
la lettre). Por exemplo, a criação de matinées infantis, ‘um verdadeiro
oásis para os espectadores mais pequenos’ com os quais, antes, ninguém contara
e com ‘programas apropriados tanto de écran como musical’, como acentuava a
propósito um prospeto. Ou então os sorteios de brindes entre o seu público. Com
a compra do bilhete, o espetador recebia uma senha que lhe dava direito a
participar num sorteio mensal, em que os brindes mais diversos eram sorteados.
Em junho de 1917, um burro era o brinde a sortear, um burrico de carne e osso
que se ‘passeou por Lisboa, reclamando o acontecimento!...’. M. Félix Ribeiro
faz ainda referência a uma conferência de António Ferro, realizada a 1 de junho
de 1917, na respetiva Matinée de Arte, ‘As Grandes Trágicas do Silêncio’, ‘que
daria brado na calma Lisboa literária de então’. A conferência começava assim:
‘Por iniciativa do Exmo. Sr. O’Donnell, ilustre empresário deste animatógrafo,
realiza-se hoje aqui uma matinée que tem principalmente a valorizá-la o seu
completo ineditismo entre nós. Trata-se de consagrar pelo écran, pela palavra e
pela música as três grandes trágicas do animatógrafo, Francesca Bertini, Pina Menichelli e Lyda Borelli. Talvez pelo grande culto, pelo quase fanatismo que
tenho há muito tempo por essas grandes artistas, eu fui amavelmente encarregado
de as apresentar, numa curta conferência, ao numeroso público que me escuta”,
em Olímpia, Lauro António.
[2] Vanessa
del Rio, 1,68 m, 61
kg, 107-66-91, sapatos 41, olhos castanhos, cabelo preto, nascida Ana Maria Sanchez
a 31 de março de 1952 no Harlem, Nova Iorque, t.c.c. Vanesa Del Rio, Nessa,
Ursula Pasarell. Entrevista: “Qual foi o momento mais louco?” V: “Bem, uma vez
engatei cinco ciganos numa discoteca!” P: “Desculpa?” V: “Eles eram umas
brasas! Rapazes escuros e elegantes com um Rolls-Royce. Eram tipo tios e
sobrinhos - eram ciganos! Eu costumava sair sozinha, começava a preparar-me à
meia-noite para ir ao after hours dos clubes. E um gajo pôs-se atrás
de mim e disse: E que tal teres cinco ciganos? Ele estava a dançar atrás de
mim, quer dizer, vamos lá, o que é que eu devia dizer? Estava eu na discoteca,
as luzes apagavam e eu dançava. Fui tipo, tudo bem, vamos – sabe? todos ao
mesmo tempo.” P: “Ao mesmo tempo?” V: “O que é suposto fazer? Fica-se meio com
sede se é o próximo, o próximo, o próximo. É como um grande monte de carne.
Acho que é a grande fantasia feminina.”
[3] Não há alternativa à educação das almas nas
meritocracias. “La puberté
sensuelle” (1983),
real. Michel Ricaud, c/ Jacques Marbeuf, Sandy Wilson, Christine Verger, Sylvain
Ray, Anna Lombardi, Lydie Marlene, Corado Martini, Geremy Teel, Bob Oroff. “A
esposa loira (Sandy Wilson) acorda um pouco galdéria e tenta provocar o marido.
Ela desliza debaixo dos lençóis e chupa-o (ao longo desta cena Marbeuf é
dobrado por outro homem). Ela faz reverse
cowgirl. (Ela tem cabelo loiro mel
comprido, aparência normal, seios de tamanho médio com mamilos grossos, ao
menos parece ‘madura’ para o papel de mãe). Geme muito alto. O marido
admoesta-a para ficar calada, para que não acordem a filha. Toca o despertador
e a filha (Christine Verger) acorda (ela veste um casaco de pijama azul e
cuecas, tem cabelo castanho de comprimento médio, tetas pequenas, aparência
bastante simples, cara muito inexpressiva ao longo do filme). Enquanto os pais
continuam a foder para o clímax, Marie-Christine vai tomar um duche. Ela
acaricia o corpo, ensaboa bem a sua peluda vagina e esguicha-lhe jatos de água
com o chuveiro. Marie-Christine veste o uniforme da escola (blusa branca, saia
e casaco comprido azul escuro) e vê os pais a fazer sexo (à canzana e
conchinha) através da porta parcialmente aberta. Marie-Christine viu o
suficiente, regressa ao seu quarto, arruma a mala da escola (com a cara do rato
Mickey) e diz adeus aos pais (não há esporradela). No caminho para a escola é
apalpada por um tarado, aprende pelas colegas que está suspensa por dois dias, vai
para casa do seu amado, que lhe testa a idoneidade enfiando-lhe o dedo no cu, e
pune-a rapando-lhe a pentelheira. Depois, Marie-Christine chupa-o para
consolidar a ação educativa.” – Anna
Lombardi também participou
noutras cartilhas construtoras de uma Europa a viver na esfera da paz e
estabilidade, unida, próspera, country
club: “Orgies
en cuir noir” (1984),
real. Michel Berkowitch (como Youri Berko) ⱷ “L'Éducation
a la soumission” (1985),
real. Pierre B. Reinhard ⱷ “Enfer
Anal / Petits trous déchirés, salopes
par-derrière” (1985), real. Pierre B. Reinhard.
[4] Bridgette Monet, 1,78 m, 65 kg, 96-66-94, olhos castanhos, cabelos
pretos, nascida Dana Kunath a 28 de junho de 1959 em Huntington Beach,
Califórnia, t.c.c. Sarah Hampshire, Dana Cannon, Diana Diamond, Kathleen
Cameron, Bridgette Money, Bridget Monet, Natalie, Lorna, Joy, Liza, Shelly. “A
vedeta porno Bridgette Monet é uma beldade de cabelo azeviche que foi uma das mais
populares estrelas do hardcore nos
finais de 70 inícios de 80. Um relance na estrela porno Bridgette
Monet dirá instantaneamente porquê.
Simples e curto, Bridgette era uma das mulheres mais bonitas na indústria
naquela época. Era alta e magra, com pernas indutoras de luxúria e fartos seios
naturais. A boca madura de Bridgette e devastadores olhos castanhos eram um testamento
latente ao seu absoluto fascínio físico. Quanto às suas capacidades
interpretativas, bem, digamos que ela era melhor que Amber Lynn e fiquemos por
aí. Quando as câmaras rodavam, ela não ignificava até a ação começar a aquecer.
E então tornava-se nuclear.” Bridgette interpretou a intelectual perfeita em “Suze’s
Centerfolds 3” (1981). Antes
dos finlandeses, aprendeu por fenómenos em “Sorority
Sweethearts” (1983). Deu
bom nome à amizade feminina em “Girls
That Love Girls” (1984). Salvou
o Ocidente Livre da praga do comunismo em “For
Services Rendered” (1985). Estabeleceu
o design e substância dos nightclubes
portugueses em “Bodacious
Ta’ Ta’s” (1985),
título local “Tatás Audaciosas”, estreado segunda-feira, 27 de março de 1989 no
Olímpia. Viajou numa companhia aérea de bandeira privatizada em “Up Up
and Away” (1989),
título local “As Hospedeiras do Deboche”, estreado segunda-feira, 13 de março
de 1989 no Olímpia. Na revista Cinema Blue desverdeceu o aventureirismo de
Indiana Jones na produção fotográfica “Idaho
Jones and the Temple of Poon”. Entrevista: “Consideras ter uma especialidade sexual particular,
no ecrã?” B: “Não, realmente não. As pessoas têm dito que faço um bico bastante bom” [clip do filme “Stiff
Competition” (1984)]. P:
“Tentas fazer um bom bico?” B: “Sim, penso nisso.” P: “Consegues ter um orgasmo
quando filmas?” B: “Infelizmente, isso é uma coisa que nunca fui capaz de
alcançar.” P: “Queres dizer no ecrã?” B: “Uh huh, faço-o em casa com certa
regularidade.” P: “Qual é a tua maneira favorita de te vires?” B: “Provavelmente
com sexo oral ou por trás, é fácil.” P: “Vaginal? Fazes anal?” B: Não. Tentei
mas nunca fui capaz de chegar muito longe. Não sou mesmo capaz de fazê-lo.”
[5] Tara Aire, olhos cor de avelã, cabelos castanhos, nascida a 8
de fevereiro de 1958, t.c.c. Tara Air, Tara, Bobbi Jackson, Bobby Jackson, Tara
Hupp, frequentou a Southwest Missouri State licenciando-se em Ciência Política,
adora jazz e toca saxofone. “A
estrela porno Tara
Aire é uma preponderante performer sexual cujo estilo rude-e-pronto
está em vívido contraste com a sua aparência jovem e inocente. Tara
Aire era uma das escolhas favoritas dos
produtores porno dos anos 80 quando se tratava de filmes sobre a entrada na
idade adulta ou papéis que requeriam uma jovem rameira cheia de tesão para os
interpretar. Ela era uma morena desavergonhada com uma cara bonita, nariz
ligeiramente arrebitado e figura magra que estaria nas sete quintas no look magricela dos anos 90.” Entrevista: “Fantasia ideal?” T: “Aprecio realmente o poder e a
sensação de controlo” P: “Ah, controlo, em que sentido?” T: “Digamos que estou
a fazer uma cena, por exemplo, em que um homem tem que se vir na minha boca,
bem, sinto que estou em controlo do seu êxtase, do meu, sinto como se a cena
fosse minha, e desfruto o sentimento de poder.” No animatógrafo, Tara Aire contribuiu para a educação lato sensu,
para, stricto sensu, políticos destapados não metam os Helvétius pelos Leibniz - citava
este, o desacertado Fernando Seara: “A educação pode tudo: ela faz dançar os
ursos”: “Dallas
Schoolgirls” (1981) ⱷ “Tight Assets” (1982) ⱷ “Society
Affairs” (1982) ⱷ “Campus
Capers” (1982) ⱷ
“Private
Schoolgirls” (1983) ⱷ “Fox
Holes” (1983) ⱷ
“Summer
Camp Girls” (1983), título
local “Beldades Selvagens em Férias”, estreado segunda-feira, 24 de outubro de
1988 no Olímpia ⱷ “Suzie Superstar” (1983), título local “Sexo ao Vivo”, real. Gary
Craver (como Robert McCallum), c/ Shauna Grant, estreado quinta-feira, 3 de julho
de 1986 no Cinebolso ⱷ “Suzie Superstar II” (1986), real. Gary Craver (como Robert McCallum), c/
Traci Lords ⱷ “Nasty
Lady” (1984).
[6] Valentine Demy, 1,70 m, 62 kg, 91-61-91, sapatos 38 ½, olhos e
cabelos negros, nascida Marisa Parra a 24 de janeiro de 1963 em Pisa, Itália,
t.c.c. Valentin Demì, Valentine Demy, Valentina Demi, Marisa Parra. No animatógrafo, Valentine Demy como que queria demonstrar Durão
Barroso: “A Europa mostrou a sua extraordinária resiliência, uma qualidade
importante. É uma palavra que vem da Física: é a capacidade dos materiais
recuperarem a sua forma original após um grande stress. E da psicologia: quando
uma pessoa acaba por recuperar a sua capacidade e a sua vida a seguir a um
grande trauma. A Europa mostrou a sua resiliência contra os profetas do
pessimismo, o Glamour Intelectual do Pessimismo”: “Hard
Car - Desiderio sfrenato del piacere” (1989) ⱷ “Francesca:
Sinfonia anale” (1997) ⱷ “La
puttana dello spazio” (1998) ⱷ “Euro
Sluts 4 - Caos” (2005).
[7] Barbara Moose t.c.c. Barbara Moosse, Barbara Moser, Barbara Semo,
Elsa Pime, Eva Nil, Eva Nill, Martine Lavielle, Martine Mercier, Martine Semo,
Martine Semot. No animatógrafo, Barbara Moose demonstrou Durão Barroso: “Há
europeístas hoje em Bruxelas que dizem que antes é que era a idade de ouro na
Europa: a pequena europa dos seis países fundadores, que era mais confortável.
Mas essa Europa era mais importante do que a de hoje? Nem pensar”: “Je
suis une belle salope” (1977) ⱷ “Perversités suédoises” (1977) ⱷ “Sexluesterne
Verfuehrerinnen / Suce-moi,
salope” (1977), real. Claude Pierson (como Paul Martin) ⱷ “Un
peu beau cul passionnement” (1978) ⱷ “Remplissez-moi...
les 3 trous” (1978), real.
Jean Rollin (como Robert Xavier) ⱷ “Gamines
en chaleur” (1979),
real. Jean Rollin (como Robert Xavier) ⱷ “Secrétaires sans coulottes / Cette malicieuse Martine / Martine,
Venus der Wollust” (1979) ⱷ “Histoires
de cul” (1980) ⱷ
“Julchen und Jettchen, die verliebten
Apothekerstöchter” (1982).
[8] A melhor casa de putas do Texas é europeia. “Miguel
Poiares Maduro, ministro-adjunto e especialista em questões europeias, ajuda a manter
a pressão sobre Atenas: ‘Isto não é um workshop
entre académicos. As várias democracias têm o mesmo direito a ser respeitadas’.” O portuga é especialista de coisa nenhuma, todavia,
no seu país é rei, porque esteve no estrangeiro, está tocado pelo milagre mala
de cartão, é venerado, nas suas perorações. Entretanto, os alemães são
solidários. “Numa entrevista ao programa infantil de TV ‘Logo’ no canal ZDF, uma miúda repórter deu a Schäuble um
punhado de moedas de euro de chocolate. ‘Vou levar algumas para o meu colega
grego, ele também precisa de nervos fortes’, replicou Schäuble.” – Nos anos 80, a economia grega sustentabilizava-se
comendo turistas alemãs - “Töchter
der Venus / Orgia
stin Kerkyra” (1983), real. Ilias Mylonakos (como Irvin Miles) ⱷ “Griechische
Liebesnaechte / Diakopes
stin Ydra” (1986), real. Stratos Markidis (como Thanasis Mihailidis).
no aparelho de televisão
“Ai... Life” (1989), real. Herlânder Peyroteo c/ Benjamin Falcão,
Catarina Avelar, Pedro Pinheiro, Vanda Pereira, Ana de Sá, António Anjos e
Octávio de Matos, série transmitida na RTP 1, pelas 18h20 aos sábados, de 20 de
maio / 24 junho de 1989. “É uma série de comédia de 6 episódios, estreada em
1989 e com guião e realização de Herlânder Peyroteo. Segundo o próprio
realizador ‘a mistura do português com o inglês do título é porque a história
passa-se entre gente da pequena-burguesia alfacinha, pretensiosa, com umas senhoras
que aprenderam a dizer oui e yes nas madres e julgam que falam
inglês. Então, enquanto andam a esfregar o chão da casa, em vez de suspirarem e
dizerem ai...vida, dizem ai... life’”. 1.º Episódio: “Adão Patriarca,
ex-motorista do ministro do Interior do antigo regime, tem duas filhas que
aprenderam a falar línguas num colégio de freiras. Uma delas casou com um
violinista da orquestra da Ópera e tem um filho que, embora não tenha ainda
passado do segundo ano de Economia, aspira a ser alguém no mundo da política. A
outra casou com um operário metalúrgico e é anarca.” “The Detective” (1985), real. Don Leaver, minissérie inglesa transmitida
na RTP 1, pelas 22h20 às terças-feiras, de 16 de junho / 14 de julho de 1987. 1.º
Episódio: “a carreira profissional do comandante Ken Crocker (Tom Bell) dos
Serviços Secretos Ingleses debate-se com algumas contrariedades. No entanto,
ele está disposto a superá-las. A investigação que está a realizar com a ajuda
de Wilf Penfield (Mark Eden) e Vera Harris (Vivienne Ritchie) poderá ser
incómoda para muitos. Até mesmo para aqueles que, por ocuparem importantes
cargos de chefia, se consideravam a salvo de qualquer suspeita.” 2.º Episódio:
“Crocker dá a conhecer as suas recentes e chocantes informações dos seus
superiores e, em nome da segurança nacional, recebe ordens para aguardar novas
instruções. O MI5 encarrega-se da operação de vigilância e os serviços de
Crocker são dispensados. Ao seu colega Wilf, que entretanto iniciara um caso
com Vera Harris, fora dado um outro trabalho. Reunindo todos estes dados,
Crocker chega rapidamente à conclusão de que alguém quer esconder alguma coisa
e decide descobrir Rosemary (Louise Seacombe), a menor prostituta que
Blankenall (Terence Harvey) visitava.” 3.º Episódio: “apesar de a dona do
bordel, Mrs. Burton (Jo Rowbottom), se recusar a divulgar o paradeiro de
Rosemary, Penfield consegue arranjar um encontro com ela e fica a saber que
Blankenall tem um sinal na anca. Crocker decide enfrentar Blankenall, mas antes
Penfield informa-o de que a sua unidade está a ser vigiada pela brigada
especial.” 4.º Episódio: “a visita de Crocker a Blankenall revela algumas
provas circunstanciais contra o ministro, mas o grupo de investigação da
Scotland Yard tem os olhos postos em Crocker e Wilf. Quando este,
repentinamente, se afasta por doença, Rosemary, a principal testemunha,
desaparece e o major Naughton (Struan Rodger) do MI5 dirige-se para a casa de
Mrs. Burton.” 5.º Episódio: “Rosemary tenta contactar o gabinete de Defesa dos
Direitos dos Cidadãos dirigido pelo genro de Crocker. Apesar de ter sido vítima
de um atentado contra a sua vida, Rosemary acaba por aceitar prestar
declarações contra o ministro. No entanto, quando a história se começa a
desvendar, Sir Henry Blankenall suicida-se e, imediatamente, se espalha a
notícia de que o caso Blankenall não era mais do que uma conspiração do MI5
para eliminar um ministro liberal e que Crocker fora utilizado nesse sentido.
Apesar disso, Crocker insiste em que o caso seja revelado e explicado na
íntegra, mas a notícia da morte de Wilf é, obviamente, um último aviso.” “Jewel in the Crown” (1984), real. Christopher McRahan e Jim O’Brien, c/ Susan
Wooldridge (Daphne Manners), Tim Pigott-Smith (Ronald Merrick), Art Malik (Hari
Kumar), Geraldine James (Sarah Layton), Charles Dance (Guy Perron), Wendy Morgan (Susan Layton) … Série
inglesa transmitida na RTP 1, pelas 20h30 aos sábados, de 31 de março / 7 de
julho de 1984. “Baseada no aclamado Quarteto Raj de Paul Scott – quarto
volumes: ‘The Jewel in the Crown’ (1966),
‘The Day of the Scorpion’ (1968), ‘The Towers of Silence’ (1971) e ‘A Division
of the Spoils’ (1975), sobre os últimos anos do Raj Britânico (império
britânico na Índia) – ‘A joia da coroa’ aproxima-se o mais perto de capturar o
estado de espirito dos dias finais do Raj
do que qualquer outro dos vários filmes ou séries de TV feitos sobre o tema no
início dos anos 80. Consegue isto, escolhendo concentrar-se na política da
época e em complexas e bem talhadas personagens, em vez de simplesmente lançar
um olhar nostálgico sobre os dias de glória do Raj. Além disso, evitando criticismo ostensivo da política
britânica na Índia, e deixando os acontecimentos falar por si próprios, a
narrativa consegue criar um retrato convincente de um período turbulento.” 1.º Episódio: “em fevereiro de 1942, Daphne
Manners, a sobrinha de um antigo governador de distrito, chega cheia de
entusiasmo a Mayapore, Índia. Ela fica com a ‘tia’ Lili, uma amiga íntima da
sua tia. Logo é introduzida na dualidade da sociedade e no facto que indianos e
ingleses só raramente se encontram e ainda mais raramente socializam juntos. Cada
qual tem os seus próprios clubes e ambos os grupos são separados
geograficamente, vivendo em margens opostas do rio. Em breve, contudo, ela
conhece Hari Kumar, um jovem jornalista que recentemente se mudou da Inglaterra
para a Índia.” “V” (1984-1985), c/ Jane
Badle (Diana), June Chadwick (Lydia), Robert Englund (Willie), Faye Grant (Dra.
Julie Parrish) … Série americana transmitida na RTP 1, pelas 18h40 aos sábados,
de 16 de maio / 4 de julho de 1987. “Série de ficção científica, realizada por
Richard Heffron, com base num script
da autoria de Brian Taggert e Faustus Buck, ‘V - A batalha final’ conta-nos um
episódio da chamada Guerra do Espaço, quando uma força espacial invasora surge
na Terra transportando milhares de extraterrestres que oferecem conhecimentos
científicos e auxílio médico, em troca da fabricação de um composto químico,
necessário à manutenção do seu planeta. Embora cooperando, a dúvida instala-se
entre os terráqueos. Um operador de câmara consegue filmar a verdadeira
aparência dos invasores e descobrir a sua real missão na Terra.” “Chobotnice z II.
patra” (1986), título português “O ano das bestinhas”, c/ Milan
Simácek (Honzík Holan), Zaneta
Fuchsová (Eva Holan), Dagmar
Havlová (Andrea Holan), Pavel Zednícek (Honza Holan) … Transmitida na RTP 1,
pelas 18h00 aos sábados, de 30 de maio / 1 de agosto de 1987. “Série infantil
checoslovaca de dez episódios. O argumento é dos checoslovacos Ota Hofman e Jindrich
Polák, este também, responsável pela realização. Manuel Petróneo e Luís Avelar,
da RTP, são, respetivamente, o diretor de produção e produtor executivo.
Descrita pelos seus autores como ‘um conto de fadas moderno’, a série toca
problemas que vão da ecologia, às relações entre pais e filhos e ao choque
entre o mundo de fantasia das crianças e o mundo real.” “Honzík de sete anos, e
a sua irmã Eva, dois anos mais velha, vão com os pais numas férias muito
divertidas a Portugal. Quando acampam numa praia proibida, afetada por derrames
de petróleo são levados para a esquadra ameaçados de ‘muitos escudos’.
Entretanto, dois misteriosos pedaços de matéria, que adquirem vida num barco de
investigação científica, fogem para o mar, e na praia são encontrados pelas
crianças, que moldam dois polvos que se trancam na caravana dos Holan:” “Veselé Vánoce přejí chobotnice” (1986) “é a continuação direta de Chobotnice z II.
patra. A história é precedida por uma breve recapitulação dos eventos nas
férias de verão dos Holan em Portugal, de onde as crianças trouxeram dois polvos, um azul e outro verde, moldados a partir de uma
massa até então desconhecida.”
na aparelhagem stereo
A grei
portuguesa em via de arco-íris moderniza o sebastianismo. Em vez do rei
encoberto pelo nevoeiro, espera o Sheikh Al Arab encavalitado num camelo em dia desnevoado. Embasbaca montado
o 2.º primeiro-ministro, Paulo Portas: “O governo não só foi obrigado a… tratar
da bancarrota, como, foi conseguindo que o ciclo económico mudasse, nós hoje
temos: crescimento acima da média euro, felizmente maior criação de emprego,
embora seja necessário acelerar, exportações a bombar, investimento a
disparar, e sobretudo confiança na nossa economia. Se assim é, porque é que
eu hei de correr o risco de voltar atrás e voltar ao problema com o Partido Socialista.
(…). Ontem [05-06-2015] o líder do Partido Socialista dizia parar tudo ou nada
pela criação de emprego, e eu sobrescrevo inteiramente, vamos é perguntar como?
Para criar emprego é preciso descer o IRC, vem investimento, há postos de
trabalho, o PS é contra. Para criar emprego, dar estabilidade às leis laborais,
o PS hesita, nós sabemos para onde queremos ir. Para criar emprego, é preciso
ter confiança no país, país de contas certas, com o Partido Socialista
há sempre o risco das contas deixarem de ser certas.” Nas sociedades bem-fadadas
a economia cresce robustecida e assente no investimento reprodutivo, credibilidade,
estabilidade e certeza, isto é garantia de base que, o mérito, rebuçado com o
lema de Wall Street e da City londrina: pussy
is money, verterá proventos, lucros, rendimentos, socialização, sucesso,
futuro. Exigindo pouco coaching, o
pleno emprego para as famílias está à distância média de 15 cm, matéria-prima
há abundante: “o amor
dos jovens em Portugal”, com mentoring técnico especializado, os
dirigentes políticos somente têm de deixar funcionar a principal lei da Economia:
girlfriend’s pussy brings
cash, (traduzido na língua do economista
das Neves: “o papovski - latim cunnus
- da namorada traz dinheiro vivo”); provando que a Economia é uma ciência exata
[1], no vídeo, a excelente atriz russa Demida [2].
No Festival
da Eurovisão da Canção 2015, a encenação da canção alemã apontava também na
direção da economia, qual é o ativo mais valioso dos povos? A resposta é evidente:
Der Hintern, das Gesäß, o caga-bolos, a peida, “Because
the face I see is not the one I know”, “Black Smoke”, p/ Ann Sophie. O menear dessa zona pela cantora,
absorvido nas culturas locais, pujará resultados positivos. Uns povos terão que
reajustar mais que outros. “Os portugueses gostam de um homem que não
muda de rumo, de um homem que não se deixa afetar pelas críticas e sobretudo de
um homem que foi capaz de pôr o seu parceiro no bolso, apesar de Portas ser
considerado o grande génio da política portuguesa e Passos Coelho o líder com
pouca sabedoria política” [3], da autora Raquel
Abecasis. “É verdade. Eu não tenho nenhum receio em assumir o meu lado
lamechas. Há muito isso de dizer que os homens são todos uns brutos, que não
gostam de textos sentimentalões, que não gostam de comédias românticas. Eu não
tenho receio de assumir que gosto”, do autor Pedro Chagas Freitas. A baixa
virilidade dos portugueses contrabalança-se na alta feminilidade das
portuguesas, sobretudo na mamata da política. Um estudo de uma universidade
estrangeira concluiu que foram as mulheres do PSD, inspiradas nos dois dedos de
conversa abeirada do watercooler, as
introdutoras dos dois
dedos na morfologia feminina, que tanto
se globalizou [4]. Exportando cultura, para fora,
arrumando a casa, domesticamente, a mulher esclarecida, dinâmica, da classe
média, lança âncoras de sucesso. O distintivo da esposa não está na geração de
ideias, mas na capacidade de executá-las, prática, gesta riqueza, enquanto o
marido moderno vê bola, bate uma bisca ou come caracóis. Se portas se fecharam
por os homens portugueses preferirem homens, à descida de rentabilidade da
patareca, os agentes políticos europeus abriram uma janela de oportunidades com
os PEC (Plano de Entrada na Crica) para os povos com dívidas insustentáveis:
vender o pito. Depois, lavado, com água privatizada, fica novo e pronto para
voltar ao mercado. É a commodity
perfeita, alto rendimento, baixo custo de produção. [5]
“Looking for
relief in your miserable life / You need some rock and roll”: “Shake Your Blood” (2004), p/ Probot. Graças à beleza divina dos
mercados, a natureza das autoridades administrativas independentes: as
autoridades reguladoras, esfoliaram uma nova mindset feminina portuguesa entre a mulher independente da classe
média, à qual, por imposição da troika, casa, supermercado, dinheiro, se
aplica, permutando “robot” por “mulher”, as leis de Asimov: 0) um robot não
pode prejudicar a humanidade ou, por inação, permitir que a humanidade sofra
algum mal; 1) um robot não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir
que um ser humano sofra algum mal; 2) um robot deve obedecer às ordens que lhe são
dadas pelos seres humanos, exceto quando tais ordens entrem em conflito com a
Primeira Lei; 3) um robot deve proteger a sua própria existência desde que essa
proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Lei. A neo-dona de
casa portuguesa submete-se ao bem superior do lar [6].
Pisteira a ministra da Agricultura Assunção Cristas: “Há uma questão muito relevante
que é a cara do CDS: a forma como as pessoas mais velhas podem ser valorizadas.
Os idosos devem ser vistos como uma oportunidade de termos uma sociedade mais
equilibrada e rica. Essa pode ser uma área inovadora nas nossas propostas de
dimensão social” (2015). O velhinho, e a sua pensão, seria o beneficiário final
das default providers, de serviços não mais proporcionados pela legítima,
envelhecida e caturra. Valorizavam-se os jarretas como motores de economia e
não como como targets de canais de
televisão: mousse de chocolate “Nunca mais é sábado” Totoloto |
pudim Boca Doce | “O que é preciso fazer para
que nasçam mais crianças em Portugal?” c/ Cavaco Silva | gelados Olá c/ Zezé Camarinha | Frisumo c/ Rui Veloso.
Trabalho,
uma visão de mercado:
█ “Hold On” (1990), p/ Wilson Phillips.
“Wilson Phillips é um trio de cantoras originárias de proeminentes famílias
musicais. Chynna Phillips é filha de John Phillips [7]
e Michelle Phillips dos Mamas & The Papas, enquanto Carnie Wilson e Wendy
Wilson são filhas de Brian Wilson dos Beach Boys e Marilyn Rovell do grupo feminino dos
anos 60 The Honeys (com a irmã Diane Rovell e a prima Ginger Blake,
encurtado, apenas com a duas irmãs, para o duo American Spring ou Spring, nos anos
70). Esta canção foi o seu sucesso de lançamento, e foi enorme, chegando a
número um no Billboard Hot 100, em 9 de junho de 1990. É uma canção de ‘caga nisso
e segue em frente’ dirigida a uma mulher que está a ter problemas românticos,
muitos deles (embora não todos) culpa dela própria.” █ “The Mole from the Ministry”
(1985), p/ The Dukes of Stratosphear. “Em 1985, a banda pop britânica XTC gravou um EP de malgáveis paródias ao psicadelismo e pop guitarreado dos anos 60 chamado ‘25
O’Clock’. Em vez de lançar o EP em seu nome próprio, editaram o disco sob um
novo apelido: The Dukes of Stratosphear. Trabalhando com o produtor John
Leckie, os três membros do grupo adotaram pseudónimos – Andy Partridge era Sir
John Johns, Colin Moulding era Red Curtain e David Gregory era Lord Cornelius
Plum. Para este projeto, o irmão de Gregory, Ian, juntou-se à banda com o nome
E.I.E.I. Owen. O EP foi lançado sem menção ao nome XTC em parte alguma do
disco, e os membros do grupo alegavam que nada tinham a ver com o projeto.” Andy Partridge disse sobre o vídeo: “E enfarpelámo-nos
no equipamento, e tínhamos um piano de brincar pintado com espirais
psicadélicas, e metemos cada um dos filmes pop
promocionais de 1967 juntos num só. Incluindo este falso noticiário da Pathe
News, no início, que diz: Aqui vemos Chittingfold House, lar dos Frobisher-Harrises
desde 1667. Trezentos anos depois, o grupo pop
inglês The Dukes of Stratosphear decidiu tocar a sua última gravação pop, ‘The Mole From The Ministry’. E
então passou para esta paródia. E nós estávamos muito contentes com ela, porque
foi o único vídeo até essa data, no qual tivemos criação total e estávamos
selecionados, em vez de, ó não, vamos mas é fazê-lo à minha maneira. Porque
isso acontecia sempre nos nossos vídeos, tínhamos de calar e fazer como nos
diziam. Mas aquele saiu ótimo. E depois a Virgin disse não, não vamos gastar
dinheiro algum nele. Nós dissemos, oiçam, ele já existe! Só têm de pagar duas
mil libras à BBC e podem comprá-lo. E eles não o fizeram.” █ “Living Through Another Cuba” (1980) ♪ “Radios In Motion” (1978), p/ XTC. “A 2 de
abril de 1982, uma sexta à noite, estava programado os XTC tocarem no Hollywood
Palladium em Los Angeles, com Jools Holland na primeira parte, mas o lotado
clube foi informado que o espetáculo não se realizaria devido a ‘doença’ de um
dos membros da banda (mais tarde revelado no livro de Chris Tworney, ‘XTC:
Chalkhills and Children’ (1992),
que Andy Partridge lutava contra o medo do palco). (…). O colapso de Andy Partridge,
que se manifestou como um incontrolável medo do palco, diz-se que foi
precipitado pela sua mulher ter atirado fora a provisão de Valium dele. Segundo
a biografia da banda, o Valium era-lhe receitado desde a adolescência, mas ele
nunca foi desmamado da droga e tornou-se dependente. Preocupada com a
dependência do marido, a mulher de Partridge atirou fora os comprimidos, sem
procurar aconselhamento médico, pouco antes do concerto de Paris. Especificamente,
Partridge necessitava de Valium para lidar com a monotonia diária das tournées,
que ele sempre abominou, mas suportava para bem da banda. Para além de ‘perda
de memória e espasmos nos membros’, a retirada súbita da medicação trouxe
ataques de ansiedade de tal gravidade, que ele foi forçado a parar de tocar,
permanentemente. As datas europeias e britânicas foram canceladas, e após
completar apenas um espetáculo em San Diego, toda a tournée americana foi
também abandonada. Depois disto, os XTC tornaram-se numa banda exclusivamente
de estúdio (excluindo ocasionais espetáculos ao vivo em estações de rádio e um
punhado de aparições na TV).”
█ “No New Tale To Tell” (1987), p/ Love And Rockets.
“Os Love and Rockets são compostos pelo guitarrista / vocalista Daniel Ash e
pelos irmãos David J, baixista / vocalista e Kevin Haskins, baterista, todos
antigos membros da pioneira banda gótica Bauhaus. Contudo, o grupo não soava muito semelhante à sua primeira encarnação. Em
vez disso, os Love and Rockets realçavam as distorções de psicadelismo e glam rock
que aparecia debaixo do zumbido sombrio, acrescentado de elementos de
composição pop, folk e R&B, assim como letras crípticas e pessoais. Na maior
parte do final dos anos 80, o grupo teve um culto devotado, resultando num
inesperado single no Top Ten, ‘So Alive’, em 1989. Durante o início de 90, a audiência do
grupo diminuiu de forma constante, embora conservassem ainda um número leal de
fãs. Após a separação dos Bauhaus em 1983, David J gravou dois álbuns a solo, ‘Etiquette of Violence’ (1983) e “Crocodile Tears and the Velvet Cosh” (1985), em seguida tocou viola baixo em dois álbuns
do subestimado Tim Fish t.c.c. The Jazz Butcher, ‘A
Scandal in Bohemia’ (1985) e ‘Sex And Travel’ (1985), enquanto Daniel Ash se concentrava no seu
projeto paralelo, Tones on Tail. Kevin Haskins, que também tocara com os Jazz
Butcher, logo se juntou aos Tones on Tail, mas o grupo desistiu em 1984.
Haskins e Ash então tentaram reunir os Bauhaus. David J concordou com o
projeto, mas o vocalista da banda, Peter Murphy, recusou. Em vez de procurarem
um reunião incompleta dos Bauhaus, Ash, J e Haskins formaram os Love and
Rockets, tirando o nome da banda
desenhada underground criada por Jaime e Gilbert
Hernández.” █ “If Only I Could” (1989), p/ Sydney Youngblood. “Na canção, Youngblood evoca ‘o mundo
de fraternidade e amor que ele gostaria de criar if only he could’. Este humanismo utópico é ‘muito raro em canções
destinadas aos clubes noturnos’. ‘If Only I Could’ usa a linha do baixo e o drumbeat da faixa house ‘Break
4 Love’ (1988), dos Raze, e alcançou o
número três na UK Singles Chart. O vídeo para o single apresenta Youngblood driblando uma bola que parece a Terra,
enquanto veste roupa urbana e traje tradicional sul-africano.” █ “Trapped” (1985), p/ Colonel Abrams.
“Colonel Abrams (seu nome verdadeiro) mudou-se com a
família de Detroit para Nova Iorque, quanto tinha 10 anos, devido ao seu pai
(um trabalhador da construção civil) ter conseguido trabalho lá. A família
mudou-se para o East Village, em Manhattan, para a East 13 Street. Desde tenra
idade, começou a tocar guitarra e piano. Esteve em várias bandas. Entre elas
estava Heavy Impact, na qual tocava guitarra e teclados ao lado de Joe Webb
(guitarra), Lemar Washington (guitarra, que substituiu Webb), Marston ‘Buffy’ Freedman
(baixo), Ronald Simmons (bateria), Harry Jones (trompete) e Barbara Mills
(saxofone alto). Esteve no grupo Conservative Manor com o seu irmão Morris em
meados de 1970, em seguida foi vocalista principal em ‘Fortune Teller’, dos 94 East (banda com Prince na guitarra solo), em
1976. Mais tarde juntou-se ao grupo de New Jersey, Surprise Package. Em 1984,
alcançou um relativo sucesso com a balada ‘Leave
the Message Behind the Door’, para a
etiqueta nova-iorquina Street Wise Records. O seguinte, ‘Music Is The Answer’, foi um sucesso de dança internacional, estabelecendo-o
como artista a solo, primeiro na Europa, onde os seus discos venderam 1.25
milhões, e depois nos Estados Unidos. Em 1985, assinou um contrato com a
gravadora e produtora de Steven Machat, AMI. Machat, que estava a trabalhar com
o produtor inglês Richard James Burgess, contratou-o para produzir o álbum de
estreia de Abrams. Machat providenciou que a MCA assinasse Abrams para os
lançamentos em todo o mundo. A colaboração com Richard James Burgess produziu
os êxitos ‘Trapped’, ‘I’m Not Gonna Let You’ e ‘Table for Two’.”
█ “Crush on You” (1986), p/ The Jets.
“Os Jets são uma banda familiar americana de Minneapolis, Minesota, composta
por irmãos e irmãs que se especializou em pop,
R&B e música de dança, especialmente freestyle
latino. O grupo formou-se oficialmente em 1985, com o alinhamento original a
esfumar-se em 1990. Alguns membros da família ficaram ao longo dos anos 90, não
oficialmente reavivando o grupo entre meados e finais de 90 como uma formação
de gospel, com a maior parte dos
membros originais presente. (…). A banda original era composta pelas oito
crianças mais velhas de Maikeli ‘Mike’ e Vaké Wolfgramm, que tiveram 17 filhos
no total, quinze por nascimento e dois (Eddie e Eugene) por adoção, e eram originários
do reino do Tonga, uma ilha no pacífico sul. A família é de ascendência
tonganesa, britânica e germânica. São membros da Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últimos Dias (mórmons).” █ “Slow Hand” (1981) ♪ “Automatic” (1983) ♪ “Neutron
Dance” (1984), p/ Pointer Sisters. “No início dos anos 80, Karen Carpenter queria que
o seu adorador lhe ‘Touch Me When We’re Dancing’ (1981) e Olivia Newton-John queria tornar-se ‘Physical’ (1981), mas as Pointer Sisters deixaram bem claro
que amor lento e sensual era a sua prioridade [8].
As canções foram todas escritas por homens – a das Pointer Sisters por John
Bettis e Michael Clark.” “Allee Willis, que escreveu os sucessos dos Earth,
Wind & Fire, ‘September’ (1978) e ‘Boogie Wonderland’ (1979), escreveu a
letra de ‘Neutron Dance’. Willis resumiu a canção dizendo: É basicamente, se a
sua vida não está a funcionar, levanta o cu da cadeira e muda-a. Porque depende
realmente de ti. Foi incluída no filme de Eddie Murphy, ‘Beverly Hills Cop’ (1984) [estreado sexta-feira, 1 de março de 1985 nos
cinemas Mundial e Éden], mas não foi escrita para o filme. Willis explica: Foi
escrita para um filme chamado ‘Streets of Fire’ (1984)
[estreado sexta-feira, 25 de janeiro
de 1985 nos cinemas Alfa 1, Tivoli e Mundial. No Porto nos cinemas Passos
Manuel e Foco]. Este foi um filme que veio e foi. E disseram-nos que tinha uma
cena num autocarro, que estava a sair da cidade depois de um holocausto
nuclear, e que um grupo preto de doo-wop
dos anos 50 ia estar na parte detrás do autocarro em que a dupla protagonista
escapava. E assim, eu e Danny Sambello encontrámo-nos nesse dia, ele era o
irmão mais novo de Michael Sambello, que tinha um êxito naquela altura chamado
‘Maniac’ (1983). Não me interessava muito escrever canções naquela
época, e estava a escrever com este puto que nunca tinha feito um disco antes,
e eu apenas queria tocar e fugir. Ele era um teclista sensacional, e eu só lhe
disse: Toca a mais vulgar linha de baixo da música preta dos anos 50 que te
venha à cabeça. E ele simplesmente começou a fazer o (canta o ritmo de Neutron
Dance). E eu sou uma pessoa que conseguia escrever uma melodia para uma colher
a cair sobre a mesa. Então, literalmente cantei aquela melodia. Seguidamente,
ele como que acompanhou e foi para os lugares certos. E então eu disse: Vamos
escreve uma letra rápida. Porque eu sabia que toda a gente na cidade estava a
competir para estar neste filme, assim eu não tinha muita confiança que o
conseguíramos. E era uma letra muito autobiográfica para o que se passava
comigo na altura. Eu estava muito insatisfeito com a composição, sentindo que
não era capaz de expressar-me plenamente através dela, porque estava a escrever
para outras pessoas, em última análise, estamos a dizer o que eles querem dizer.” [9]
___________________
[1] A Economia nunca se engana. “Sex
for Money Is the Only Choice”, sobretudo se a esposa é “Naive
Teeny Fucks Like a Woman” - presta o
seu irrepreensível desempenho artístico neste trendy de mercado, a magnífica atriz russa Lil
Maya, 1,55 m, 81-61-86, sapatos 36, olhos
azuis, cabelo castanho, nascida em 15 de fevereiro de 1991, t.c.c. Julia Sweet,
Julie Sweet, July, Lil Maya, Maggie D, Margarita, Pamela D, Phaidra, Velvet
Flower. Maya sonha fazer amor com uma mulher em Goa. Bio & info: {Site oficial} ∙ {Site} ∙ {Euro
Babe Index} ∙ {Indexxx} ∙ {Nude
Reviews} ∙ {Define Babe}. Obra fotográfica: {fotos1} ∙ {fotos2} ∙ {fotos3} ∙ {fotos4} ∙ {fotos5} ∙ {fotos6} ∙ {fotos7} ∙ {fotos8} ∙ {fotos10} ∙ {fotos11} ∙ {fotos12}. Obra cinematográfica: {“Young Touch”} ⱷ {Only
Cuties} ⱷ {Teen Dreams} ⱷ {Lil Maya} ⱷ {Lil
Maya Kitchen} ⱷ {Lil
Maya With Friend} ⱷ {Lil
Maya} ⱷ {Lil
Maya & Padre Damian} ⱷ {Woodman Casting (2009)} ⱷ {“Cute
and Perverted # 5” (2014)}.
[2] Demida, 1,65 m, 47 kg, 76-61-74, olhos e cabelos castanhos,
nascida a 5 de maio de 1991 na Rússia, t.c.c. Christina, Ina, Kitana, Melody ass size: XS (86 cm), Sindey, Sindy, Xania, Zeta D. Bio & info: {Porn Teen Girl} ∙ {Euro
Babe Index} ∙ {Indexxx} ∙ {Define Babe} ∙ {The Anal Princess from Russia}. Obra fotográfica: {fotos1} ∙ {fotos2} ∙ {fotos4} ∙ {fotos5} ∙ {fotos6} ∙ {fotos7} ∙ {fotos8} ∙ {fotos9} ∙ {fotos11} ∙ {fotos12}. Obra cinematográfica: {The
Life Erotic} ⱷ {The
Life Erotic} ⱷ {“Sugary
Sweetie Is Pressed Coarse”} ⱷ {“Cockriding Potential”} ⱷ {“Home
Teen Sex With a Mouthful”: “rapando
a sua rata pela manhã, esta miúda sabia que o namorado iria apreciá-la à noite,
e este tipo trouxe a artilharia pesada, fodendo a sua namorada galdéria como se
fosse a primeira vez. O seu pau grande deu àquela jovem e apertada greta a
perfuração que merecia, e depois de uma grande foda como aquela, receber uma
boca cheia de esporra parecia a coisa mais natural de se fazer, para uma
beldade totalmente satisfeita.” ⱷ {Teen
Mega World (2012)} ⱷ {“Butt Babies” (2012)} ⱷ
{“Russian
Schoolgirls - Oral Lessons” (2012)} ⱷ {“Teen Sluts Tongue - Polishing Cock” c/ Romana} ⱷ {“Anal
Teens From Russia # 6” (2012), c/ as performers:
Jade, Anfisa, Anjelica, Eleonora, Avina} ⱷ {“Deflowered
Teenagers # 4” (2013)} ⱷ {“Shaved
Teens From Russia # 8” (2013)} ⱷ {“Teenage
Sex Addicts” (2013)} ⱷ {“Really
Tight Teen Pussy # 2” (2013)} ⱷ {“Lesbian
Lust # 7” (2014), c/ Anjelica}.
[3] A fantasia pela grandiosidade à Camões espalhou o
delírio por portugueses que, no estrangeiro, são irrisórios e ninguém realmente
conhece, excetuando Zeinal Bava. “Pedro Portugal é o economista português mais
influente na investigação, segundo o ranking
RePEc (Research Papers in Economics) de maio, uma enorme base de dados que
contabiliza estudos académicos na área da economia. Quadro do Banco de Portugal
e professor na Universidade Nova de Lisboa, Pedro Portugal - especialista em
economia do trabalho - participa na elaboração do programa de governo da
coligação PSD/CDS-PP. Mário Centeno, quadro do Banco de Portugal, professor no
ISEG, e coordenador do relatório de peritos encomendado pelo PS também está o top
(19º). No top 25 dos economistas que
lideram a investigação na área económica aparecem outros nomes conhecidos como
Pedro Pita Barros, especialista em Economia da Saúde (5º lugar), José Tavares,
ex-diretor do Plano Tecnológico (6º), José Ferreira Machado, ex-diretor da Nova
School of Business and Economics (10º) e o ex-ministro das Finanças José Braga
de Macedo (15º). No top five dos economistas estão alguns nomes
menos conhecidos fora das suas instituições, mas cuja investigação académica
tem impacto, como António Afonso (ISEG), José Mata (Universidade Nova) e Isabel
Correia (Banco de Portugal).”
[4] Lily Rei, 1,65 m, 52 kg,
81-66-76, olhos e cabelos castanhos, nascida a 1 de janeiro de 1993 em
Victoria, Austrália. About Me: não fumadora, bebe ocasionalmente, tem dois gatos, Ginger e
Milo. Interesses e hobbies. Cinco
coisas sem as quais não posso viver: sexo, beleza, arte, honestidade e comida deliciosa
saborosa. Livros favoritos: ‘1984’, ‘Role Models’, ‘The Real Frank Zappa Book’,
‘Dharma Bums’, ‘Rebecca’, ‘The Shadow of the Wind’… Canções favoritas: Red Hot
Chili Peppers, Muse, Frank Zappa, Depeche Mode, King Crimson, Kraftwerk… Filmes
favoritos: ‘Moulin Rouge’, ‘Star Wars’, ‘Silence of the Lambs’, ‘Kill Bill’,
‘Taxi Driver’… Hobbies: ver filmes o
dia todo, cantar aleatoriamente e rir muito! Talentos: fingir que sei dançar.”
Obra fotográfica: {fotos1} ∙ {fotos2} ∙ {fotos3} ∙ {fotos4} ∙ {fotos5} ∙ {fotos6} ∙ {fotos7} ∙ {fotos9} ∙ {fotos11} ∙ {fotos12}. Obra cinematográfica: {“Masturbating
Her Pussy”, para o
Yanks, “Lily Rei tem se masturbado praticamente desde que nasceu. Vendo esta
adolescente sexy e de aparência
exótica vir-se é um sonho tornado realidade. Lily adora prestar especial atenção
ao seu grelo. Com uma rata tão bonita, também gostaríamos de prestar atenção
especial ao grelo da Lily.”}
ⱷ {Nubiles} ⱷ {Nubiles:
“Lily Rei é um anjo petite da Austrália.
Não é apenas o seu sotaque sensual que o fará almejar pelo que está lá em
baixo! Esta deusa de empertigadas tetas tem uma rata aparada que é fofa,
suculenta e doce ao palato. Veja Lily satisfazer a sua voraz bichana.”} ⱷ {“Lily
Rei Flashes”} ⱷ {“Lily
Rei desfruta o seu café da manhã. O café é tão bom, que a deixa com tesão,
assim ela levanta a saia e esfrega a sua barbeada rata para gozar”} ⱷ {“ATK
solo
Sentations
4”
(2013), com as performers: Celeste Star, Macy Cartel, Emily Austin, Cassie Laine,
Shae Snow, Cali Hayes, Daisy Dalton, Lily Rei, Jeanie Marie, Eufrat, Tenka,
Sierra Miller} ⱷ {“Momentum
Vol
1”, (2013), real. Michelle
Flynn, com as
artistas: Kara D, Lily
Rei, Kenji, Chloe B e Devon} ⱷ {“ATK
Solo Sensations Vol. 6” (2014),
com as performers: Alexia Gold,
Anissa Kate, Cali Hayes, Cassie Laine, Jeanie Marie, Jessica Ryan, Jillian
Janson, Natasha, Nikki Chase, Rene Star}.
[5] O chamariz de fodilhões estrangeiros. “A notícia do
alegado relacionamento entre Irina Shayk e Joseph Blatter está a dar que falar.
O jornal El Mundo fez um artigo sobre 'todas as mulheres da vida de Blatter' e
a manequim russa surge na lista de conquistas do ex-dirigente suíço. Segundo o
referido diário, Irina Shayk e Joseph Blatter envolveram-se antes da manequim russa começar a
namorar com internacional português.
(…) ‘O seu êxito com as mulheres
explica-se porque é um homem encantador, que sabe como aproximar-se e sabe
calcular. Mas quando se trata de mulheres, não procura exatamente mentes
brilhantes. Interessa-lhe sobretudo o brilho’, explicou o jornalista Bruno
Affentranger, autor do livro ‘Sepp, o rei do mundo do futebol’.”
[6] O pai de família já não ganha para o pão-de-ló. “Depois
de as autoridades britânicas aplicarem ao Lloyds uma multa de 160 milhões de
euros por falha na resolução de queixas dos clientes relacionadas com seguros
de proteção de pagamentos (PPI), o banco britânico decidiu reduzir os bónus
deste ano em cerca de 40 milhões de euros, ou seja, menos 8% face ao valor
distribuído em 2014. O corte, anunciado pelo banco nesta sexta-feira, também
atingirá altos quadros, que deixarão de receber 3,6 milhões de euros. No caso
do presidente do banco, o português Horta-Osório, o seu bónus será cortado em
350 mil libras (476 mil euros), segundo avança o The Guardian. O banqueiro
pediu desculpa. ‘Ainda que as nossas intenções estivessem corretas, cometemos
erros na forma como lidámos com as queixas de alguns PPI. Lamento imenso isto’,
afirmou Horta-Osório, que admitiu ter havido falhas no tratamento de queixas de
clientes entre 5 de Março de 2012 e 28 de Maio de 2013.”
[7] “Escandalosas alegações de violação e incesto feitas
esta semana [setembro 2009] por Mackenzie Phillips contra o seu pai, o ícone dos anos 60 John Phillips, puseram outra vez as atenções num homem, cuja
depravada reputação, há muito tem ofuscado a suas brilhantes contribuições para
a música, como outrora líder dos Mamas and the Papas. Enquanto promovia a sua nova memoir, ‘High
On Arrival’, no programa
da Oprah Winfrey, Mackenzie Phillips afirmou que aos 19 anos foi violada pelo
pai e posteriormente envolvida numa relação incestuosa, todavia consentida, de
10 anos.”
[8] Com a autonomia da mulher o ritmo do amor acertou-se:
“Music Touch”. Um manólogo da exímia atriz Grace, 1,75 m, 59 kg,
86-68-96, olhos e cabelos castanhos, nascida a 12 de fevereiro de 1987 na
Escócia, t.c.c Lindsay Kay, Valerie Jackson, Lindsey Kay, Lindsay, Valerie,
Lindsey. Bio & info: {Pornstar
Q} ∙ {Babes and Stars} ∙ {Indexxx} ∙ {Define
Babe} ∙ {Adult
Film Database} ∙ {21
Naturals} ∙ {CD Universe}. Obra fotográfica: {fotos1} ∙ {fotos2} ∙ {fotos3} ∙ {fotos4} ∙ {fotos5} ∙ {fotos6}. Obra cinematográfica: {“Smokin Hot” (2006)} ⱷ {Nubiles (2007)} ⱷ {“The
Good the Bad and the Slutty” (2006)} ⱷ {“Interracial
Hole Stretchers # 6” (2006) ou “Your Sister Loves Black Cock # 2” (2010) ou “Addicted To Big Black Dick #3” (2010)} ⱷ
{“Take
it Black # 7” (2008)} ⱷ {“3 Blowin' Me # 2” (2008)} ⱷ {“Dark
Meat Lovers” (2008)} ⱷ {“Sperm
Splattered # 2” (2008) ou “3
Cock Conquest # 2” (2011)} ⱷ {“18
and Loves BJ's” (2009)} ⱷ {“Big
Bottoms Up” (2005) ou
“Asshole Virgins” (2010)} ⱷ {“No
Man's Land - Girls In Love # 5” (2010)} ⱷ {“A
Cups and Airtight” (2011)} ⱷ {“Teens
Cumming of Age # 4” (2011)} ⱷ {Ass
Parade} ⱷ {MILF Lessons} ⱷ {Throated}. – Lindsay
Kay é uma reputada blowjobista, uma
especialização específica de lobismo. Uma universidade de verão de referência provou,
cientificamente, ser este papel social, um modelo exemplar, para as jovens das
jotas que querem trazer a água ao seu moinho. “‘O XIX Governo Constitucional
entende que devem ser adotadas medidas eficazes de promoção de maior
transparência e progressiva abertura na participação dos interessados nos
processos decisórios estruturantes da administração direta do Estado, mediante
o estabelecimento de regras claras que regulem a atividade das entidades e
organizações que representam os interesses daqueles, estimulando a interação
entre todas as partes interessadas num quadro determinado e fiável’, justifica
o documento da autoria de Pedro Lomba, secretário de Estado-adjunto de Poiares
Maduro. Há vários meses que Pedro Lomba andava a reunir com especialistas -
empresas de comunicação, académicos, advogados, peritos no fenómeno da
corrupção e organizações - para encontrar uma forma de regulamentar a atividade
lobista em Portugal.”
[9] A evolução do homem. “Estatísticas assustadoras sobre
a vida sexual dos estudantes universitários britânicos. Uma em quatro alunas
foi vítima de piropos, apalpões e ataques sexuais, revelou a associação
nacional de estudantes. (…). Algumas contaram o que viveram aos jornais. ‘Lembro-me
de acordar e de o ver em cima de mim. As minhas calças estavam descidas até aos
tornozelos e tinha a camisola vestida. Afastei-me dele e ouvi-o dizer: Oh não,
caiu. Depois desmaiei outra vez. Presumo que ele tenha continuado a violar-me’,
contou Maria Marcello, estudante da Universidade de Oxford. (…). Tudo isto
levou as universidades mais prestigiadas a agir. Os caloiros de Cambridge e
Oxford são obrigados a assistir a uma aula sobre consentimento sexual. (…). [Em
Cambridge são reveladas mais estatísticas graves. No início dos workshops é dito que 80 mil mulheres são
violadas todos anos no Reino Unido. Nas faculdades, 52 % das alunas foram
vítimas de agressão. Os rapazes também são vítimas, 11 % foram alvo de abusos].
Há consentimento quando uma rapariga é apalpada numa discoteca? E se durante o
sexo, um namorado decide fazer sexo anal sem dizer nada? Será que o
consentimento se mantém quando uma pessoa alcoolizada desmaia durante o sexo e
o parceiro não para? (…). Nestas aulas são desmistificadas ideias como a de que
um homem excitado não tem controlo sobre si mesmo e os violadores estão
escondidos em arbustos. A universidade define consentimento como a ‘participação
ativa e consentida em atividades sexuais em que as duas partes têm a liberdade
e a capacidade de fazer uma escolha’. (…). Em Oxford, alguns rapazes querem
fazer parte da solução e criaram o Good Lad Workshop (o workshop do bom rapaz). Aqui, realizam-se encontros entre alunos de
clubes desportivos universitários e incentiva-se a masculinidade positiva”, na
revista Sábado nº 549.
209 Comments:
At 5:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
4.º post de 1984. Este sobre mês de fevereiro. O título em inglês é para tornar a coisa mais fina, mas é simplesmente O Pátio das Cantigas. É pena Pires de Lima ter saído do governo, pelas asneiradas que dizia valia lugar cativo, vitalício, e fazia-nos lembrar que as empresas funcionam por vida própria porque, se vão esperar pelos gestores, só haveria falências.
É uma coincidência dos diabos, as duas peixeiras que andavam no engano ao cliente, e passados estes anos todos, a mais nova, agora ter aberto falência. Também naquela altura o negócio dos bidés europeus não andava bem, os de leste faziam concorrência. No festival da canção desse ano houve luta intelectual. Miguel Esteves Cardoso e Pedro Ayres de Magalhães concorreram com as Doce, ameaçaram retirar a canção como leões, foram como cordeiros e não passaram de lesmas. O José Cid saído júri, a filha cantava uma canção, conflito de interesses, entrou que tinha grande experiência de entrar, o arquiteto Tomás Taveira. Nesse mês morre o Ribeirinho. Uma desculpa para colocar uns textos das grandes estreias em Lisboa, quando ia o chefe de Estado ou o Salazar. Na estreia do filme Revolução de Maio, estava Salazar no camarote, sempre que a cara dele aparecia no grande ecrã, o público aplaudia, como se aplaudia os feitos do cowboy que salvava a rapariga de ser trucidada por um comboio. Tempos gloriosos do cinema.
País em crise comia-se menos 20 % de pão do que há dois anos. Lagosta na família Salgado nunca faltou. Natália Correia conta que os escritores só podiam comer um bife por mês, e viva ao velho. Na secção cinema homenageia-se o melhor cinema de Lisboa, o Olimpia, aquele que melhor sétima arte passou. Mas também o Capitólio e o Cinebolso. A série infantil checoslovaca foi mítica por ter cenas filmadas no país que mais crescia na Europa, Portugal. Também cito a principal lei da economia: girlfriend’s pussy brings cash, estou convencido que foi das Neves que a descobriu, e um patife qualquer apoderou-se e traduziu para inglês. Claro que, para o Panurgo há uma lição de esperança na masculinidade positiva, para não seres agredido por uma cabra qualquer que escreva nos jornais.
At 8:29 da manhã, São said…
Desconhecia essa violência sexual na civilizada Grá-Bretanha.
SEmpre soube dos tremendos castigos corporais sobre crianças, que não sei se continuam ou se foram modificados para o frio relacionamento parental , cujo exemplo maior foram os MacCann.
Bom fim de semana
At 11:56 da tarde, Anónimo said…
"A vida sexual dos estudantes universitários britânicos. Uma em quatro alunas foi vítima de piropos, apalpões e ataques sexuais, revelou a associação nacional de estudantes."
A complexa e (aparentemente) paradoxal questão da articulação do Logos Spermaticus com a Retenção Espermatológica na Fonte. Se o estudante opta pela Retenção, consegue produzir artigos eruditos com 180 notas de rodapé, ler a Summa Theologica toda, etc. No entanto fica sem "conhecer", uma vez que "conhecer" tem um duplo sentido (está na Bíblia): gnoseológico e apalpológico (as Ginas não valem). O conhecimento sem a dimensão piripológica e apalpológica é estéril. O conhecimento sem a retenção espermatológica é básico e gouchico. O estudante (se não resolver este conflito das profundezas abissais) ou sai da universidade um eremita (tipo José Matosso) ou um tarado (tipo das Neves).
At 12:13 da manhã, Anónimo said…
Breton, Caldeirão de la Barca e Baudrillard tomam conta do Instagram:
http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/estrela-australiana-do-instagram-editou-o-passado-online-para-dizer-esta-vida-nao-e-real-1713237
Temo sempre quando descobrem a Via Da Luz e da Salvação, tiram o véu à Maya, etc; o mundo fica chato como o caraças. O que me tem salvo as manhãs é a Alcina Lameiras na Sic.
At 12:28 da manhã, Anónimo said…
O Novo Cinema Alemão:
https://www.youtube.com/watch?v=EcZA8UDDBq8
(momento intelectual)
At 12:58 da manhã, Anónimo said…
O que me irrita mais agora é o sino da igreja, aquela marcação da morte lenta lusitana, já pensei ir sabotar aquele badalo do maffarrico. Na I República era proibido aquilo badalar, a prova que nem tudo era mau na I República.
At 1:06 da manhã, Anónimo said…
As crianças cresceram e os desafios da paternidade aumentaram. Cuidar de um bebé era fisicamente exigente, mas os problemas de um adolescente eram esmagadores para pais e filhos. “Alguns jovens saem dos carris. Quando a puberdade embateu no nosso filho mais velho, os problemas surgiram, começou a andar em más companhias, a faltar às aulas e chumbar a matemática. As disputas comigo aumentaram. Em menos de um ano, foi suspenso da escola e detido pela polícia”, desabafa Andrew Moravisck.
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-10-21-O-pequeno-segredo-sujo-das-mulheres-que-lideram
O rapaz faz o percurso normal de um adolescente e os pais falam em "problemas esmagadores". Não era pior se tivesse ido para escuteiro, como dizia o outro?
At 1:16 da manhã, Anónimo said…
http://observador.pt/2014/09/25/eduardo-sa-os-bons-filhos-sao-aqueles-que-nos-trazem-problemas/
Este tb mostra muito compreensão, mas quando o filho mais novo lhe partiu uma jarra do tempo da avó dele lá em casa, gritou "porra! não suporto mais esta merda! malditos anões!"
At 1:30 da manhã, Anónimo said…
https://www.youtube.com/watch?v=uGg11znHPA8
"The story of the album follows a cyborg who goes back in time to the year 0 B.C. which eventually leads to the destruction of Christianity (highlighted by the controversial track "Destroying the Manger") and the creation of a modern empire."
A história tem piada, o disco tem sintetizadores (o que não é habitual no death metal), a capa é fixe e a voz, como sempre, está entregue ao Monstro das Bolachas.
At 1:36 da manhã, Anónimo said…
Algo que ainda não sabíamos, uma absoluta novidade, estou pasmado:
"este é um retrato que nos apresenta Frank como um bully, atraído por práticas criminosas, íntimo dos bordéis, incapaz de pedir desculpa, com ligações à máfia, tendente a aplicar a sua fúria na destruição de quartos de hotel, por vezes cruel com o público e com os seus colaboradores, e autor de alguns maus discos."
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/duas-biografias-para-chorar-e-lembrar-sinatra-1713062
At 1:49 da manhã, Anónimo said…
Aquele tumblr que tava sempre a meter aqui foi tomado pelos mercados:
http://greatgrottu.tumblr.com
Por falar em bolachas:
http://observador.pt/2015/11/03/fabrica-bolachas-triunfo-vai-encerrar-cerca-centena-vao-despedidos/
Também morreu o Kilas.
Só volto quando o Thilo Krassmann e o Baltasar Gracian ressuscitarem.
At 12:40 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: é preciso ver que isto de estudos e estatísticas tem muito que se lhe diga. Já há um que diz que cada lusitano vai gastar 241 euros no Natal. É um valor bastante pormenorizado, deve estar correto. Voltando às inglesas, elas são particularmente feias e regra geral bêbedas, é natural que sofram de alucinações como piropos e apalpões.
Estou a ver a “esquerda” a entregar a maioria ao casal Passos Portas. Se começam com salários mínimos a 600, mais o problema dos bancos, que é bastante bicudo, lá para 2016 o casal mais famoso de Portugal volta ao poder pela porta grande. É preciso não esquecer que foi a “esquerda” que o colocou lá, quando se uniu à direita, para derrubar Sócrates, vir a troika, e Passos poder implantar o seu programa de venda de Portugal por metade do preço.
At 12:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: epá, pensei que tivesses sido convocado para o governo, naquela onda daquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo: perde-se um bom comentador, ganha-se um líder.
das neves foi uma boa aposta universitária. A educação acertou na mouche. Estou convencidíssimo que se deve a ele o primeiro axioma da ciência económica: girlfriend’s pussy brings cash, é tão evidente que não necessita de demonstração, apesar de eu ter posto exemplos com as melhores atrizes do momento.
Os merdas do Público não deixam ler, querem dinheiro, não o verão, nem na edição impressa, nunca mais comprarei o jornal em papel, nem que deem fotos da Maria de Belém nua – estilo Brigitte Bardot nuns lençóis brancos – ou que o José Miguel Tavares faça um faux gay com o Adriano Moreira (este escreve no DN, mas ficaria artístico).
A Alcina ainda prevê? Nunca mais a vi.
Tenho este filme num post de 2013, mas meti imagens o Dailymotion, e claro, foram retiradas. É outros que nunca mais uso, eles mandam tudo abaixo, nem vale a pena perder tempo.
Foda-se, essa merda do sino da igreja, também tenho falado por cá, a ver se há alguma revolta estilo Maria da Fonte, e queimam o padre, mas nada, apesar de eu alertar para os perigos para a saúde, andam todos com fé no SNS e na sua gratuidade.
“À sua espera estava um académico de percurso brilhante, Andrew Moravcsik, professor de Ciências Políticas, em Princeton, que assumira a responsabilidade de tomar conta da casa e dos rapazes.” Isto é o que das Neves faz lá em casa, é ele que lava a roupa, passa a ferro, cozinha, limpa a casa, separa o lixo, põe no contentor, leva os putos à escola, e dá aulas na Católica. E o filho desenha-o como o grande falo dominador. E é verdade que alguns jovens saem dos carris, e outros vão trabalhar para a Carris.
Este Eduardo de Sá sempre o achei com ar de rabeta. Daria um bom cabeleireiro o designer de interiores.
Um disco dos anos 90, dará para encaixar nos oitentas.
The same problemo, não me deixam ler. Quer ver é quando descobrirem os podres do Tony Carreira.
Ó diabos, na net tudo se vende, parece um banqueiro.
At 12:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: Um disco de batucada, não sei se a foto é dos artistas.
Estive a traduzir umas coisas sobre os Throbbing Gristle, e, como sabes a Cosey era atriz de cinema-verdade, não sei se ainda é, se está too old for cock, too young to pussy, mas lembrei-me desta acerca dos jovens e da sua educação. Sobre o disco diz o Discogs: The release was complicated firstly by a printer refusing to manufacture the sleeve and then by German customs officials who confiscated a copy of the CD on the basis that it might "endanger German youth". E claro, levanta-se a questão: o que endangera a youth portuguesa? O açúcar? Sal? A pimenta? A salsicha? E o disco de bom título.
Razões para andar o léu.
Muito prático.
O gangster, irmão de Al Capone.
Afinal havia um gaja chamada Abba nos sessentas.
O presidente Cavaco.
A primeira coisa que notas é a forma como somos descriminados, falta o garrafão de cinco litros.
Cuidado quando entrares no restaurante.
A comida do futuro.
At 12:43 da tarde, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: Os confins da mente, não mente.
A dona de casa.
As intelectuais sempre com aversão à roupa.
Roupa para que te quero.
Só ofusca o trabalho do cérebro.
E interfere com o trabalho intelectual.
At 12:44 da tarde, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: Esta tem cara de estrangeira, quem gosta muito é o Panurgo, ele chama-lhes figos.
Go west.
Maria de B em bicos de pés.
E já sabes dá o teu amor...
At 12:59 da tarde, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: li num jornal de referência que um ministro judeu quer deportar os gatos, haverá mais uma crise de migrantes, esta de quatro patas.
At 1:17 da tarde, Anónimo said…
"Os merdas do Público não deixam ler, querem dinheiro"
Volta e meia fazem isso, basta reiniciares o browser ou limpares cookies/chaches, essas coisas.
É curioso, essa música dos Hecate:
https://www.youtube.com/watch?v=vYtJEn9A0QQ
O início da música lembra-me a Zoo Station dos U2:
https://www.youtube.com/watch?v=YptgC3goAUY
(eu sei que quem inventou a coisa foram os Gristle)
At 1:35 da tarde, Anónimo said…
Táxi, já és too old para ouvir música sacra, seja Bach ou Gristle; o teu gato é que sabe:
https://www.youtube.com/watch?v=rF4C5apqZ9U
At 1:42 da tarde, Anónimo said…
Até os Joy Division eram divertidos:
https://www.youtube.com/watch?v=J--HNoXOECg
At 1:47 da tarde, Anónimo said…
Aprende com os clássicos:
http://estilicon.tumblr.com/post/93127271412/swinburne-by-the-way-when-a-very-young-man-had
At 2:50 da tarde, Anónimo said…
Até os jogadores do Real Madrid têm de fazer uns biscastes para uns dinheirinhos extra; a vida está pela hora da morte:
http://www.publico.pt/desporto/noticia/karim-benzema-detido-por-suspeita-de-chantagem-a-mathieu-valbuena-1713285
neo-post-punk spooky:
https://www.youtube.com/watch?v=ieWWt2jr1kk
At 2:57 da tarde, Anónimo said…
http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/mais-39-sites-com-ordem-de-bloqueio-pela-igac-1713289
A Sociedade Portuguesa de Autores (um colectivo de ladrões copy/paste, a roubar sistematicamente desde 1921) agradece. Um dia destes ouviremos Delfins e David Silence 4 e nada mais.
At 3:36 da tarde, Anónimo said…
O António Barrete troca a liberdade por um prato de feijões (e receio que ele tenha razão):
http://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/antonio-barreto/interior/pior-e-dificil-4853493.html
Voltando ao Benzema, uma hipótese para Portugal é fazer chantagem com sex tapes. É arranjar uma sex tape da senhora Merkel e chantagea-la.
At 8:02 da tarde, Anónimo said…
Mira-me este charme:
http://1.fotos.web.sapo.io/i/Ne6132121/18967547_RIT0y.jpeg
(está bolachudo)
At 9:44 da tarde, Anónimo said…
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-10-29-O-Porto-a-procura-de-Futuro-e-de-Felicidade-com-convidados-de-luxo
"Este evento é “um festival de pensamento que é sexy” e que concretiza uma promessa eleitoral de Rui Moreira, presidente da autarquia portuense."
Logo no primeiro dia, o astrofísico John C. Mather, vem falar das potencialidades do telescópio espacial James Webb
No dia seguinte, Sasha Grey, de 28 anos, ex-atriz de filmes pornográficos e que se estreou em 2009 no cinema comercial em "The Girlfriend Experience", de Steven Soderbergh, falará sobre as relações entre sexualidade e arte, na companhia do artista Julião Sarmento. “O Prazer na Arte” é o título desta sessão.
“A Religião, a Ciência e a Política: estratégias da Fé na busca da Felicidade”, com Alexandre Quintanilha, o padre Anselmo Borges e Paulo Rangel, numa tentativa de descortinar os possíveis cruzamentos entre estes três campos.
Mas à noite, o filósofo francês Gilles Lipovetsky falará sobre “Os desafios da felicidade na sociedade de hiperconsumo”
O encerramento do Fórum do Futuro ficará nas mãos de Stefan Sagmeister, que explicará como através do design se pode aumentar a felicidade."
Resumindo:
"Através da ciência e do design pode-se aumentar a felicidade. Assim foi desenhado um telescópio que vai daqui até Marte. O prazer na arte é indiscutível, se houver fé quanto baste e um grande bacamarte."
At 10:01 da tarde, Anónimo said…
Quando fosse a vez da Sasha Grey intervir no Colloque, deviam pôr esta música de fundo:
https://www.youtube.com/watch?v=F_zmts8mpgQ
At 10:11 da tarde, Anónimo said…
Lá para o fim da música (o regge trasnforma-se em canto gregoriano) a Sasha podia dar o lugar ao Anselmo Borges (um homem simpático, dele gosto, dos outros não)
At 10:32 da tarde, Anónimo said…
O Colloque ainda não começou e eu já tenho as Actas:
https://www.youtube.com/watch?v=XMmlJnxP7Y4
At 11:13 da tarde, Anónimo said…
Carais, o Colloque não é só sobre Arte, esqueci-me da Política:
https://www.youtube.com/watch?v=HyJxZ8LXPcI
At 11:23 da tarde, Anónimo said…
(é curioso, nessa cena, o terror não advém da descrição gráfica, antes emerge do plano discursivo, quando ele diz que o Huey Lewis é melhor que o Elvis Costelo; depois desta sentença já ninguém consegue estar atento ao banho de ketchup a seguir, é uma das fraquezas do filme; a melhor parte do filme é a dos cartões)
At 10:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: já não sei limpar cookies nem outros gâteaux, fiz a atualização para o Windows 10, é fixe, fácil de workar, mas não andei em investigações filosóficas para além da ontologia da máquina de escrever. E por jornais de referência, hoje um deles noticia que o Partido dos Animais quer acabar com a águia Vitória, delfinários, charretes e venda de cães e gatos. Admira-me não ver alusão aos passaralhos e aos tubaralhos, que também sofrem, e ninguém lhes manda uma boca ou atira uma mão.
O gato só ouve coisas intelectuais, renascentistas com muitas charamelas e alaúdes e bandas sonoras dos filmes do Henry Hathaway. Ele, sobre o assunto, costuma citar Nietzsche “Sem Whiskas, a vida seria um erro.”
Os Joy eram um pagode de riso. A culpa foi da corda que não tinha sentido de humor. Tenho que guardar isto para memória postal (de post, não de correio) futura.
Deus Google traduz bem e poético: “e Landor quando a criança tinha sido um tapinha na cabeça pelo Dr. Samuel Johnson”, lembra o demiurgo, o pensamento criativo. Ainda espero que Deus Google me dê uma medalha. Tenho metido no translate, as traduções que faço, hoje estive a verificar se Deus é português ou fala brasileiro, procurei a tradução de um texto que meti ontem, e Ele não me deu a boa tradução mas sim a má, este Deus Enganador.
No futebol ganha-se bem, mas também gasta-se bem, é como na banca. Salgado foi aumentado na pensão para 90 mil, achas que isso chega? Nem pensar. Só em cauções o juiz fixou-se em pedir-lhe três milhões de cada vez, não há bolsa que aguente. Ele ainda será obrigado a vender fotos do priminho Ricciardi nu para ganhar para o pão e o vinho.
Engraçados esses Soft Moon.
At 10:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva:
Nisso sou a favor que mandem bloquear tudo, e até mandar retirar das livrarias (e queimar) os livros dos Autores Portugueses (exceto os do ministro Álvaro Santos Pereira). E os discos das discotecas exceto os da Claudisabel e este do Marco Paulo.
“E o PS, com as mãos a arder, vai virar-se para a política e deixar a economia...” Ó será da masturbação? Sempre ouvi dizer que fazia crescer pelos nas mãos, agora mãos a arder, é novo. Eu, como grande fã do Trinità, sou grande adepto do prato de feijões.
Era bom que Merkel estivesse incluída nesse dia glorioso de 31 de agosto de 2014, o dia do fappening, traduzi por esgalhanço, mas não fiquei satisfeito. O dia em que piratearam a cloud e sacaram fotos dessas celebridades, nuas em frente de câmaras. Teríamos imagens da Merkel nua na casa de banho, ou numa de quatro com o marido (que em alemão diz-se uma palavra em alemão).
Óli faque! Um colóquio com Sasha Grey e Paulo Rangel, porra, pena não ser em Lisboa, quebrava uma promessa, mas ia. Foda-se, ainda por cima entrada livre! Suponho que se fará história no Porto. Finalmente cultura em Portugal. Será que é mais fácil aumentar a felicidade do que o pénis?
A Sasha será mais desta música. (se calhar é preciso ligar na barra em baixo, agora não me estava a dar o som, pensei que estava kaput).
Nem sabia quem era o Anselmo, mas sim, tem cara de padre, tal como o nosso melhor ministro até agora, o Calvão da Silva.
Espero que publiquem as atas (patrocinadas pelo Belmiro, para serem baratinhas). Por causa da perda do “c”, houve um preto guineense, depois de reunião sobre o acordo ortográfico, mostrou-se chocado por causa da ata. Que se confundia com atar. O preto faz uma coisa importante e… no fim… resta uma ata. De facto, a língua do Camões apequena-se.
American Psycho é um grande livro, (deixei-o ficar na cadeia. Era preciso escolher, consoante a força para carregar). E o filme não está mau. Não há dúvida que a Diana Krall estragou o Costello (grande fã que eu era. Ainda choro com o This Years Model ou Armed Forces ou Almost Blue, que tenho em edições especiais). A melhor parte é quando ele obriga a namorada a tirar do mictório e comer o WC Pato (ou marca afim). É um quadro realista da mulher moderna.
At 10:57 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: esta lista é falsa, falta Portugal.
O mito de Sísifo, empurrando a pedra.
Maria de B reponde àquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
Sente o amor.
A Penelope faz ioga.
O movimento de rotação.
O velho gira-discos.
Assis quer muito poleiro.
Assis prepara assalto à chefia do PS.
Sasha é uma grande intelectual.
At 11:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: embora me pareça a Stoya e não a Sasha, na verdade, intelectuais, ambas.
At 11:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva:
A nova boca.
O que elas fazem quando o marido não está em casa.
As intelectuais são as piores.
E no Starbuck's.
Fazendo flexões.
A ascensão.
A queda.
Lavando a roupa.
As intelectuais não têm emenda.
E para acabar, os oitentas.
At 11:19 da manhã, Anónimo said…
Esse link que puseste:
http://karissalovessasha.tumblr.com/post/111000768623/sasha-grey-one-of-the-porn-stars-i-love-most-and
"Karissa Loves Sasha Grey"
Aposto que essa Karissa é um homem de bigode, parecido com o Leonel Nunes.
O Colloque vai esgotar, as massas não vão perder a oportunidade de ver Paulo Rangel ao vivo.
At 12:42 da tarde, Anónimo said…
No outro dia ví um video de um rapaz de uma estação de serviço a mostrar os vinis que tinha lá e ele disse que gostava muito desta banda:
https://www.youtube.com/watch?v=StVUPKkmZG0
Não me recordo. Sei que em 1979 cheguei a atirar bosta a cartazes da AD colados no posto do leite, mas não me lembro destes.
At 1:25 da tarde, Anónimo said…
Não fui convidado para nenhum cargo no PPD, mas já me disseram 3 ou 4 vezes que tenho "cara de PPD". Eles não me aceitam, tenho a ética PPD mas sou demasiado inepto para a aplicar. Assim, para me vingar, digo mal deles, iludindo ao mesmo tempo os pobres esquerdistas que nunca me viram a cara (eu acho que tenho mais cara de cu do que cara de PPD, mas isso é outra questão).
Dá uma olhada neste livro:
Pornography and Seriality: The Culture of Producing Pleasure - Sarah Schaschek
Tá no google books, tem vários parágrafos com Deleuze junto à Sasha Grey:
"From a Deleuzian perspective, it could be argued that the penis shots from "Throat" do not so much constitutes sameness but rather similar appearance"
At 2:00 da tarde, Anónimo said…
Opá, o Espada. O Espada é inteligente, escreve bem. Merece a coluna no jornal. Ninguém o lê, a não ser o Cavaco, mas pronto, um gajo pode insultar o Espada (ou o Coutinho) de todas as formas, é uma fera fora da selva.
Agora, este gajo aqui:
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-meu-problema-com-a-esquerda-1713355
Por simples razões humanitárias, não o critico, e até me arrependo de ter dito mal dele uma vez.
At 10:40 da tarde, Anónimo said…
...
http://www.publico.pt/desporto/noticia/foi-ao-wc-durante-o-jogo-e-andou-perdido-11-anos-1713495
At 10:53 da tarde, Anónimo said…
Alguém explique ao Assis que NINGUÉM gosta do Centro.
Um gajo até pode ser de extrema-direita ("é uma fase da adolescência, anda a ler os mesmos autores do Nogueira Pinto, isso passa-lhe, deixa o rapaz pensar") ou de extrema-esquerda ("é a fase do Che-Che, também passa").
Mas NINGUÉM gosta de CARETAS do CENTRO como o Assis.
http://www.publico.pt/politica/noticia/o-debate-que-importa-1713499
At 11:10 da tarde, Anónimo said…
"Parece-me óbvio que aquilo que aproxima o centro-esquerda do centro-direita é bem mais vasto do que aquilo que aproxima o centro-esquerda da extrema-esquerda."
Ai esta juventude na fase da ambiguidade e confusão sexual.
Francisco de Assis, vocessemecê escolha um caminho e siga esse caminho, senão ainda fica perdido com tantas placas de direcções diversas, como o bluesman Robert Jonhson.
At 12:56 da manhã, Anónimo said…
Aquele a quem carinhosamente chamam Prof. Marcelo diz que peca 14 vezes por dia, mas que faz 3 boas acções para compensar, é um bocado como este gajo:
https://www.youtube.com/watch?v=w_E7AfE_qlY
At 2:21 da manhã, Anónimo said…
Na Era do Comentário, isto aparece com outra luz:
«Às vezes acontecia-lhe parar sem dizer nada. Quer não tivesse nada a dizer, quer tivesse alguma coisa a dizer e tivesse renunciado fazê-lo. Há outros casos principais que se apresentam ao espírito. Comunicação contínua imediata com recomeço imediato. A mesma coisa com recomeço retardado. Comunicação continua retardada com recomeço imediato. A mesma coisa com recomeço retardado. Comunicação descontínua imediata com recomeço imediato. A mesma coisa com recomeço retardado. Comunicação descontínua retardada com recomeço imediato. A mesma coisa com recomeço retardado»
At 2:27 da manhã, Anónimo said…
A nova composição colhorífica govarnamental:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/132611236311/classical-sculpted-balls-you-are-welcome
At 2:33 da manhã, Anónimo said…
Filosofia do Sócrates:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/132545361766
At 8:36 da manhã, Anónimo said…
O socialismo volta a sair da Gaveta:
"O acordo estabelecido entre o Bloco de Esquerda e o PS é, depois do golpe da direita do 25 de Setembro de 1975, o primeiro motivo de regozijo para todos aqueles que viram no 25 de Abril a possibilidade real de construção no nosso País de uma democracia avançada, a caminho de uma verdadeira sociedade socialista. O Preâmbulo da Constituição da República reganha, assim, o seu verdadeiro significado histórico (aquele que os constituintes lhe quiseram dar): um significado que ultrapassa, em muito, aquele que um certo historicismo revisionista da classe dominante lhe quis dar e que a direita dos interesses tomou para si como definitivo. Espera-se, agora, que o Partido Comunista seja capaz de estar à altura deste momento histórico."
http://www.publico.pt/politica/noticia/be-aprova-documento-de-acordo-com-o-ps-1713530
Como disseste uma vez, só há uma via para o Socialismo, a via alcoólica...
(já não me lembro de beber álcool, tb nunca fui grande bebedor, a realidade parece-me suficientemente tóxica)
At 9:05 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: até eu ia ao colóquio, se tivesse massa para férias cá dentro, ia ao Porto. Não é todos os dias que temos oportunidade de ver tanta vedeta + o Paulo Rangel. Até parece o festival de Cannes, mas turbinado, diria Ana Malhoa.
A rapariga do eia cavalinho, fiquei na dúvida se é a Stoya, ou Sasha, o ângulo não é o melhor para uma identificação positiva, mas Stoya também é uma poderosa intelectual, há tempos que ando para escrever sobre ela. “As suas prosas revelam uma pessoa tão inteligente quanto rebelde, indo de tópicos como a «metafísica do broche» (defendendo que nenhumas técnicas servem para todos os homens e todos os momentos) à ética capitalista (escassa, como sabemos), detendo-se em considerações sobre como fechar um contrato com uma empresa sem que esta nos lixe.” Carrilho ou José Gil bem que poderia escrever a Crítica do Broche Puro, visto terem formação académica na área.
Os saudosos Squeeze, oh! Muito famosa esta canção, agora ser de 1979 é surpresa, lembro-me de comprar discos os Squeeze nos oitentas, estava convencido que Cool for Cats era dessa década.
Fogo! Este livro é hardcore. A autora deve ter praticado pouco porn para ter tempo para estudar tanto. Cita Freud, Sasha Grey e Derrida, com certeza que não teve tempo para andar na companhia de pichotas.
Só não percebo uma coisa. Se o Tavares tem problemas com a esquerda porque não bate com a direita? Não está certo uma amiga criticar as baboseiras do amigo. Mas já está certo a amiga ler o amigo. Quando comprava o Público, gostava das crónicas dele, passava à frente, e demorava menos tempo a ler o jornal. Anda toda a gente com o PREC na boca. Será que sabem o que foi, acho que nem quem o viveu sabe, há PRECs, cada um tem o seu. Reparaste na importância do acordo ortográfico? O Tavares quer factos neutros, com o acordo seriam fatos neutros, o que faria muito mais sentido.
Porra, os esgotos são um labirinto, para andar 11 anos a vaguear, ao menos não passa fome, vai para o esgoto muita coisa que podia ser comida outra vez.
Teria graça o PS com Assis na cadeira do poder. O mais provável será suceder mesmo. Não estou a ver o BE ou o PCP aprovarem o que inevitavelmente aí vem. Uma continha calada da banca para pagar. Os bancos estão todos falidos. Não se diz falido, diz-se descapitalizados, mas é la même chose. Andam todos a reivindicar, aumentos de pensões, salários, o diabo a quatro, já se esqueceram que o Sócrates também aumentou os funcionários públicos, e um grande aumento, depois teve de tirar tudo e mais. E não é só a banca, a segurança social está deficitária em 1 % do PIB, enquanto os mercados emprestarem baratinho lá se vai remendando, um dia acaba-se o pano, e lá vem desgraça. E o velho Jerónimo não pode taxar o grande capital, pois ele já não mora aqui, como a Alice.
At 9:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva: o velho Jerónimo devia aprender coma Stoya: The paychecks that I get from this capitalism-driven machine are what enable me to pay for costume materials and have the time to be involved with projects that I think serve the greater good in whatever small way.
Sempre achei muita graça a esta conversa do centro-esquerda e do centro-direita, que quer dizer: dois baldes com a mesma merda, uma merda quer ter acesso aos bons negócios, enquanto a outra espera irritada, depois trocam.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo fala ao coração das velhas, esta do pecado, é um doce para as velhotas portuguesas, elas atirar-se-ão aos seus pés, querendo lavá-los, beijá-los, ungi-los, será ainda melhor que Cavaco (os homens também, não há muita diferença entre masculino e feminino em Portugal).
Não era mesmo nada má ideia Coelho apresentar os ministros pelos tomates. Ficava-se a saber o seu valor.
Agora já temos ministério da Cultura, filosofia será um direito de todos.
At 9:07 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva:
O Jorge Palma também faz isto, mas com copos de whisky.
Haverá os olhos de das Neves.
Os rasgões.
Uma série dedicada à pesca.
Atividade útil.
Do agrado de Cavaco.
A economia do mar.
Onde se apanha sempre.
O western esparguete.
O superass.
O lugar da mulher é na cozinha.
At 9:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
silva-de-silva:
Passos, Portas Costa, unem-se e apresentam programa.
Maria de B guarda maçã para aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo.
The coligação! the coligação!
A esposa moderna.
Melhores que o original.
Assis corre para o topo. Haverá os assizistas, os junqueiristas, os zorrinhistas, os brilhantistas, os belezistas, embora neste caso se devam chamar os belezas.
Esta era a melhor, os filmes dela foram-lhes retiradas as suas imagens, por causa daquela história que ela teria 16 anos, estive a escrever sobre isso, mas não consegui perceber se é verdade, a mim parece treta, aquele corpo não é de 16 anos.
O que eu gostava destes.
Devem ter adicionado mijo.
Agora só falta o Portas.
At 5:44 da tarde, São said…
Estaísticas é o que se sabe, sim...
Vamos ver o que fará o ortodoxo PCP de Jerónimo, que anda mais enfiado do que um cão espancado e sem saber o que fazer
Bom semana
At 11:48 da tarde, Anónimo said…
Estado da mutilação mental da pequeno-burguesia lusa:
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/um-gigantesco-passo-a-retaguarda-7904465
O Gato Diogo Quintela agora tem página no CM, é tipo um Henrique Raposo, mas ainda mais ignorante (disse uma coisa sobre os nazis e os comunistas de partir a moca, de tão ignorante)
Entretanto, é fechar as criancinhas, o caquético Jerónimo é muito perigoso, não pode andar à solta. Fujam! Fujam!
At 11:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Cavaco deve estar a destilar raiva por todo o lado, (espero que bata na mulher), dar o poder ao inimigo, não está na sua maneira de ser, o seu coração sangra por o colega de partido não ter vencido com a expressividade que ele queria e pedia. Dar o poleiro ao Costa, é dar-lhe corda para se enforcar, não estou a ver o PCP parar de falar no grande capital e nas conquistas de abril, ou da luta dos trabalhadores e trabalhadoras. E muito menos, a CGTP parada, sem bandeiras e megafones na rua.
Passos na oposição ou em governo de gestão tem a vida facilitada, tudo o que suceder de mal, e há muito ainda debaixo do tapete, será atribuído ao Costa. E quando vierem as eleições já a malta se esqueceu de tudo, e votam em massa no casal mais famoso do país. Curioso que o Portas tem andado muito calado, deve ter sido indicações dos estrategas Marco António Costa e Miguel Relvas, deixar o macho alfa falar, o líder que salvou o país e que voltará para salvar outra vez, as vezes que for preciso.
At 11:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: Avante já não que dizer em frente, já não estamos no espaço euclidiano, Avante pode muito bem significar comer-se a si próprio, pois o espaço é curvo, avança-se, e sentimos uma coisa nas costas.
Tenho andado a perguntar ao Ingrato Deus que desenho animado tinha em lusoguês o título de “Valente Tubarão”, não sei se seria o “Jubberjaw”, não me lembro de mais nenhum desenho que meta um tubarão, antes de 1983. Não me parece que seja algo com koniec no fim. Deus Google fecha-se em copas, eu lembro-me de ver os desenhos animados que passavam na RTP 2, às 19h00 e tal, todos os dias era um diferente, e regra geral eram reposições, e lembro-me do “Jubberjaw”, mas não sei se é daquela altura.
Outro trabalho de pesquisa estafante, e que o Ingrato Deus devia ajudar, é desenhar a vida das atrizes de leste. Elas merecem. O seu trabalho roça a perfeição. A técnica interpretativa, o empenho dedicado à personagem, o cuidado do pormenor, não tem igual noutras cinematografias. Epá, o desempenho é tão perfeito que parece que elas estão a foder mesmo.
E por gaja nua. Um exemplo de luta de classes. Se ele não fosse jornalista, não teria artigo no Expresso. “Miguel Marujo, 43 anos, jornalista de política do Diário de Notícias, co-autor de uma das biografias não autorizadas de António Costa, anda desde 2005 a publicar fotografias de corpos femininos mais ou menos despidos. Atrizes ou modelos bem conhecidas do grande público em poses sugestivas para nosso regalo, mas também beldades anónimas.” Não sei se a biografia do Costa tinha Costa nu de costas ou nu das costas.
At 11:11 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: só Lisboa ficará de pé.
Os Dexys Midnight corredores.
A stairway to céu.
Maria de B.
Francisco Assis após o jantar.
A revolução que não chega.
A de Maria de B cheira a victory.
As versões melhores que os originais.
Ainda hoje uso my Adidas.
De mão cheia.
Maria de B na bisga para B.
At 11:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: Maria de B sufoca aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo com os seus argumentos.
Maria de B testa apoios.
O povo sacou do cartão de crédito para apoiar.
A vida no campo.
A vida na cidade.
Jogos de poder.
Uma mão lava a outra.
At 5:18 da tarde, Anónimo said…
Deve ser isto:
https://en.wikipedia.org/wiki/Jabberjaw
https://www.youtube.com/watch?v=-AJH5aySRn4
Mas este tubarão parece-me demasiado fofinho para ferrar os dentes naquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo ou isso.
At 5:32 da tarde, Anónimo said…
O abominável rato das Neves:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/o-ratodasneves-tambem-em-vive-em-portugal-1713617
Anticomunistas de todo o mundo uni-vos!!!
http://www.publico.pt/politica/noticia/contrariando-o-terceiromundismo-1713771?frm=opi
[quando descobrirem uma ideologia com o cadastro limpo, avisem-me tá?]
At 7:42 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: agora não tenho tempo para comment, na TV está Hugo Soares e Telmo Correia, dois maiores, tenho que ir retirar ditos para o meu caderno, aquilo está ao rubro, deve haver ereções pelo país todo, mas queria dizer que estávamos enganados na imprensa de referência, não é o CM dos Coutinhos ou dos Fedorentos Quintelas, ou do DN dos das Neves ou Adrianos Moreiras, ou o Público dos Tavares, mas quem marca o beat luso é o Avante! fui comprá-lo para ler o editorial, é no editorial, que estão as linhas da nossa realidade. Está a falar a Teixeira da Cruz, uma velha loira, meu Deus, será ejaculação certa, estou lixado, estava a reter para ser intelectual.
At 7:49 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: foda-se ainda por cima a net foi abaixo, tem acontecido muito nos últimos tempos, não seria de esperar outra coisa de uma empresa cujos donos são um judeu e um português, pqp! quando acordar respondo.
At 10:12 da tarde, Anónimo said…
O meu pai estava a ouvir essa Teixeira no rádio e o som colidia com o da TV, ela já tem voz estridente e a somar a tudo o eco nos corredores dos passos perdidos; até fugi da sala.
Fónix, o Peter Hook ainda é melhor que os Joy Division:
https://www.youtube.com/watch?v=6cSe-1Dpv8o
(não há cá lugar para improvisos, desconstruções e outras paneleirices; muito bom mesmo!!)
At 11:18 da tarde, Anónimo said…
Fónix outra vez.
O Ian Curtis ressuscitou e agora tem boobs:
https://www.youtube.com/watch?v=GiG1cUVVLGg
Se isto é possível, como não será possível uma coligação de esquerda? Ainda há aí quem não se espante com o mistério da existência?
At 1:35 da manhã, Pedro said…
Lembrei-me disto, ó Táxi. O Henrique Raposo, tal como tu, gosta muito de Heavy Metal. Têm muito que conversar, passa-lhe a mão pela coxa, gaba-lhe o espírito roqueiro, metaleiro, o gosto pela distorção. Mamas o gajo e vais para o expresso, ou para a visão, falar do costa e dos refugiados
At 10:07 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: tive que googlar por esse Henrique Raposo. Não fazia ideia, já não conheço os grandes de hoje, só os de antanho, os que marcharam com Afonso Henriques. Afinal cheguei a ler algumas crónicas dele no Expresso, quando tinha tempo para ler opinião. Agora não tenho tempo para isso. Só me interessam factos neutros, e fatos de cor neutra. Tinha a sua graça, esse Raposo. Não teria sorte. A paneleiragem de hoje está gourmet, quer coisa sofisticada, burilada com os artigos sex-shop, já não querem só levar no cu. Outros tempos de melhor civilização.
Agora a tua sexóloga favorita:
“Foi uma revolução. Até há pouco tempo a disfunção erétil deles e a insatisfação sexual delas libertava ambos do sexo. Agora eles recuperaram a potência sexual artificial, exigem voltar ao ativo mesmo se elas nunca tiveram prazer. Continua-se a encarar o falo e a penetração como essência da sexualidade, que impede as mulheres de terem prazer. Por isso as t-shirts que temos para o Sex& Museum têm frases como “o mais importante é o homem por trás do pénis” ou “o clítoris não é só um botão”.
Diz coisa de vaca, como se a vacaria se mantivesse ao longo da vida. “Quando chegar aos 80 anos, vou poder continuar a fazer sexo”, essa gostava de ver. Aos 80 estará a amaldiçoar o pénis como uma lança que perturba o pipi da menina.
At 10:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: anotei o que a Teixeira Pregada na Cruz disse, coisas muito importantes, há uma coisa que não percebo: se ganharam as eleições porque não governam? Quem ganhou governa, como bem diz Passos após estrondosa vitória, que se sente em São Bento e governe, como muito bem sabe. A economia está a crescer, o desemprego a cair, mas melhor que a Teixeira Pregada na Cruz foi o Diogo Não Tão Feio. Dizia o gajo que “a direita tem governado sistematicamente nas alturas difíceis”. Mas ninguém lhe pediu um exemplo. Quando é que isso foi? Em que ano? O governo de Durão Barroso? Cavaco? E, melhor, quais foram as consequências? E, melhor ainda, o que é isso de “direita”? Quando há duas tribos ao pote, a economia, os empresários, que mamam tudo (e deixam uma coisinha), são os mesmos, e são estes que contam. Um jovem promissor ou vai trabalhar para o Amorim ou vai trabalhar para o Belmiro ou vai trabalhar para a puta que o pariu (esta última frase, é, claro, poesia de quase rima. Tem sonoridade).
Quem diria que o velho Jerónimo era tão moderno? É bem possível que ele oiça Joy Division, e até toda a malta do Comité Central faça uma perninha com Artic Monkeys ou Vangoffrey ou Allison Weiss. E o Comité Central poderá estar a criar boobs (o mais provável, a idade, you know).
Se vires muito porno, de manhã, ao acordares, a tua casa te parecerá assim.
At 10:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: Not related, porque o cu não deixa ver as calças, como diz o ditado; a rapariga nesta música da Nneka é MissAlice. MissAlice é uma das maiores e mais competentes atrizes do mundo, uma atriz do novo cinema, do cinema de autor total, em que o artista é performer, produtor, cameraman, editor, realizador, anotadora, perchista, best boy, you name it. E caímos outra vez no pântano da língua, não há luso-palavra para ela. Atriz de Webcam, é muito longo, o "de" chateia, temos que usar o inglês. E outra vez os maricas que estão contra o Acordo, em vez de atualizarem a língua querem mandá-la para o Camões. Como é que a Agustina pode escrever bons livros se não tem palavras para tal? Como pode descrever a realidade sem o fingering? Como descrevê-lo? Enfiar os dedos na rata? Não é bem isso, é mais que isso. Escarafunchar a rata, também não é. E o rimming é mais gritante. Uma senhora não diz a outra: O meu marido está a trabalhar no estrangeiro, vamos para a minha casa lambermo-nos o olho do cu uma à outra. É um balde de água fria social. Um bloqueador do são convívio entre cidadãos. Mandará uma mensagem para o smartphone: Ó Manela, vem a minha casa para fazermos um pouco de rimming, para gastar tempo, enquanto não vou buscar os putos ao colégio. Isto já é algo aceitável, é um ato fino, relacional, como as velhas festas tupperware. Passo a palavra à arte, a MissAlice.
At 10:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: Maria de B abonita-se para as eleições.
Prepara-se para o debate, escolhe a arma.
Manda mensagens ao eleitor.
E o padre da tua freguesia? Passa?
Quase que se chamava Syriza.
Os gatos.
Coligação PaF oficializa ligação.
Está na hora.
Cavaco ouve personalidades.
E toma a sua decisão.
Marcelo depois de eleito.
Maria de B depois de eleita.
At 10:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u:
A imprensa de referência noticia coligação à esquerda.
Um interlúdio musical.
O que eu gostava destes.
Maria de B ao ar livre.
Agora algo intelectual.
Uma intelectual que leu Henry Miller.
Uma intelectual de literatura light.
Um intelectual leitora de e-books.
At 10:45 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Epá, um blog de selos, ou estampillas, como dizem aqui ao lado, bom.
At 2:58 da tarde, Anónimo said…
Entre o 8:40 e o 8:44, acontece o melhor momento da história da televisão em Portugal:
https://www.youtube.com/watch?v=BHaebpHlorg#t=529
At 7:05 da tarde, Anónimo said…
Mas o Arroja volta pôr esse problema político fundamental, tão caro às porteiras, às alcoviteiras e aos filósofos gregos: a comunidade. Será que gerir um País é o mesmo que gerir uma casa? Arroja electrocuta o problema: toda a economia, toda a política é doméstica: "naaahnas a culpa é tua nhaa nuu não resolves a coisa nhhhaaa".
Um vez perguntaram a um puto na TV o que ele pensava da Guerra e ele disse que a guerra era em todo o lado, a começar na casa dele.
At 7:42 da tarde, Anónimo said…
Também fala "gajas assim nem de graça". Um tema eterno da música Pop: gajas/dinheiro. Pois se as gajas são do Bloco... O Arroja se quer uma gaja que não diga "nhioo nhaa a culpa é tua nhooo nhaa" devia pedir o contacto da Diana Cu de Melancia ao Panurgo; serviço de qualidade, romance without finance é uma utopia.
At 7:59 da tarde, Anónimo said…
Claro que a coisa pode ser vista mais terra à terra. Quando chegou a casa, depois de sair dos estúdios da TV, o Arroja deve ter levado porrada da mulher "ó meu burro! não viste que ao dizeres 'nhoooo nhaa a culpa é tua nhee nhoo' eles ficaram a pensar que sou eu que digo isso?!".
At 8:26 da tarde, Anónimo said…
http://4.bp.blogspot.com/-pViU7LkVB_g/Vjo9qMLUGJI/AAAAAAAACOY/D0dgIeldWek/s1600/ler.jpg
Há aqui qualquer coisa no olho do Pedro Mexia. Para já consigo identificar apenas uma forma: uma banheira.
At 11:50 da tarde, Anónimo said…
Para o BE, a misoginia é crime. É que há uma diferença entre misoginia e violência doméstica, o BE não sabe? Por exemplo, o Nietzsche era misógino e até era carinhoso com as (poucas) mulheres que conheceu.
Quando a misantropia for crime lá vou eu ver o sol aos quadradinhos.
http://www.publico.pt/politica/noticia/aquelas-esganicadas-be-quer-que-porto-canal-peca-desculpa-1714156
At 12:01 da manhã, Anónimo said…
3. Soltar vozes ou gritos agudos e desagradáveis.
4. Cantar com voz aguda e forçada.
"esganiçada", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
E é verdade, basta ver a Teresa Gulherme ou a Julia Pinheiro, é pior que ouvir death metal. Por outro lado, a Cat Power ou a Nico salvam a honra do convento.
At 12:21 da manhã, Anónimo said…
Se as gajas do BE querem castigar o Arroja, façam o seguinte: arranjem uma daquelas Pros vistosas para um jantarinho; depois dos beijinhos, a Pro começa a falar... com voz de ... Bruno Carvalho ....
At 11:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: como as coisas são. Também não conhecia este grande da pátria. Uma profunda análise de um homem que não perdeu a esperança de casar e ter filhos. São destes que precisamos para o estado social. Para a reprodução a idade (ou estado físico) do homem não importa. Desde que a mulher seja fértil (mesmo esganiçada), ele será pai.
Vou ter que transcrever o dizer dele para acrescentar no post. Estava a desenvolver a ideia da independência da mulher, via dildo, que aquela magnifica atriz (no banho) reflete na sua obra, e Arroja vem a calhar. O dildo é muito anterior à agricultura, talvez seja anterior ao fogo, mas só a sua disseminação recente lhe extraiu todas as potencialidades e consequências sociais.
A atividade cultural em Portugal está ao rubro. Não estava assim desde o tempo do Abecasis e da Maria do Godard, que bem lembraste, já me tinha esquecido disso, tenho que ir à procura para ajuntar ao Arroja. Nessa manif do Abecasis, rezaram o terço na Cinemateca quando começou o filme – o documentário que vinha antes, I thinko – luta cultural da boa, hoje perdeu-se essa de rezar o terço. É pena. Rezar o terço é a coisa mais erótica que existe, aquelas bocas a mexer sincronizadas, o zumbido em fá, quer dizer, as moscas zumbem em fá, sempre me pareceu que os crentes imitavam os insetos voadores, por estarem mais perto do céu. Até tinha uma ideia para um filme, os /as crentes genufletidos, o padre levanta a batina expondo um membro mais grosso que um bracinho do Menino Jesus, e ocupa as bocas (que nessa altura rezam pelos cantos… da boca), na última, uma virgem, o padre expele o seu lácteo líquido. E ela engravida. Mantém-se o mistério. O dogma da pureza. Não há ligação científica entre o aparelho digestivo e o sexual. Claro, que apareceriam os ateus, dizendo que, quando ela evacuou, ao limpar, deslocou, em cima da folha Renova, algum espermatozoide mais resistente para a parte da frente. Que afinal não era milagre, que podia ser explicado cientificamente, era apenas um espermatozoide duro de roer, como o Steven Seagal.
At 11:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: As gajas do BE, para lixar o Arroja deviam despir-se no Hustler, para lhe causar inveja: Ah! querias carninha boa desta? Usa a mão direita seu sacana de direita.
Foda-se! Mas essa revista LER é de borla, daquelas que distribuem no Metro, com muita publicidade para financiar custos? Quem é que compra uma revista assim. É que nem aos gays é apelativa. Se ao menos fosse o terceiro olho ao meio da testa. Epá, a mim parece-me a Bárbara Guimarães no olho, pode ser ele o senhor que se segue, ela gosta de homens duros… de letras.
Ficará na história esta luta cultural (será bocal?) como o esganiçamento. Só espero que não morra logo. É o mal do viral. Muito barulho para nada. Cinco minutos depois, já ninguém se lembra de nada.
At 11:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: Luís XIV era o Michael Jackson avant la letre.
Café com leite.
Janela com leite.
Um intelectual com leite.
No paraíso, Adão e Eva.
Também eram os oitentas.
At 11:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: A esquerda chega ao poder.
Cavaco enfrenta Costa.
Um concerto que vale a pena ouvir, mas uma hora e tal sem Paulo Rangel... não há tempo.
At 11:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: esqueci-me... então lá se foi o André Glucksmann ter com a cozinheira.
Reparei que as assinadoras do acordo com o Costa não levaram um blusa que deixasse ver titties ou um nipple, imperdoável, nos nossos days, assim não vai longe o acordo.
At 1:30 da tarde, Anónimo said…
Olha isto:
http://daliteratura.blogspot.pt/2015/11/novembro-2015.html
E se a coisa for dita num café ou no meio da rua?
Parece-me que a "esfera pública" aqui é entendida da seguinte forma: "é público aquilo que aparece no meu tabletzinho, depois do cafezinho da manha". Devem ser as minorias ruidosas.
At 1:36 da tarde, Anónimo said…
O dildo lembra-me sempre aquela personagem do Tolkien, o Dildo Baggins. É bem possível que tenha origens pré-diluvianas. É até possível que apareça no início do filme Odisseia no Espaço, do Kubrick. Como se sabe, analisando à lupa, não há nada que não esteja já num filme de Kubrick, e como estamos a falar num dildo, ele é capaz estar ao lado do Monólito. A ideia inicial do Kubrick era mesmo pôr o macaco a atirar um dildo, em vez de um osso, para o céu ("naquele espantoso raccord").
At 2:38 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: Portugal está exatamente no momento da Maria do Godard, também em França incendiaram cinemas - um, pelo menos - aqui lançaram fogo à sede do PS no Porto, é verdade, o Godard levou com uma tarte na cara, por um gajo que era famoso a atirar tartes a peixões - creio o Bill Gaitas levou com uma, e o Clintone, idem - aqui será chumbo quente no Costa. É o que eu digo, estamos em efervescência cultural como nunca se viu, nem quando o Camões escrevia, ou o Assis Pacheco publicava ou o Vilhena desenhava ou o Bordalo Pinheiro fazia caralhos. Tivemos a sorte de nascer na altura certa.
Tenho que ir comprar o Avante! o novo farol da imprensa; se o Comité Central fosse mais novo, mudavam a linha daquilo para algo mas CM ou Independente, e contratavam o Portas e o MEC.
Acho que estás enganado. A personagem de Tolkien é uma banda de roque.
At 11:04 da manhã, Anónimo said…
A Mortágua diz hoje no Público que não quer posar na Playboy, que é sexista e marialva, e tem razão; o estilo Marlene da Mortágua (deve ter comprado roupa do Dr. Salazar numa feira da ladra) é too stylish para tão mal amanhada revista de Home.
O MEC agora (nas últimas crónicas) é o novo Jacinto, aquela personagem da Cidade e as Serras, do Eça.
At 11:33 da manhã, Anónimo said…
Esse André Glucksmann é um case study para a Tricologia Filosófica (tal como a Tricologia Política, ciência divulgada em Portugal pelo João Lisboa).
At 11:36 da manhã, Anónimo said…
Fotografia inédita do André Glucksmann:
http://www.lapetitebrique.com/1808-4814-thickbox/lego-si-dan-toys-headgear-viet-cong.jpg
At 12:00 da tarde, Anónimo said…
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/mais-um-inevitavel-solo-de-pacino-1714066
O Luís Miguel Oliveira é sempre bom de ler, basicamente é: "malditos cabrões que me obrigam a ver estas merdas de filmes e actores, biliões de vezes repescados e sempre iguais, até ao dia do Juízo Final" (tem razão, claro).
At 1:44 da tarde, Anónimo said…
http://www.publico.pt/politica/noticia/a-historia-da-fotografia-com-que-a-jsd-glorificou-o-comunismo-1714247
looool!
Os rapazes da JSD só pegam na Bíblia quando ficam sem mortalhas e depois dá nisto.
At 3:26 da tarde, Anónimo said…
Ana é Capicua. Capicua é Ana. Nasceu no Porto há 32 anos. Cresceu a ouvir Zeca Afonso, Sérgio Godinho e José Mário Branco. Na adolescência militou num partido de extrema esquerda.
http://mariacapaz.pt/entrevista/entrevista-capicua/
Porra. Deve ser triste crescer a ouvir músicos do século XIX em vez dos Radiohead ou dos Dzert.
At 9:08 da tarde, Anónimo said…
Um disco dos ex-henry cow, com títulos de canções que não enganam:
http://www.discogs.com/Art-Bears-The-World-As-It-Is-Today/release/588129
At 9:44 da tarde, Anónimo said…
Tal como o Gajo da concorrência, o deus google também é um "unresponsive god":
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Tecnologia/Interior.aspx?content_id=4883500
At 10:42 da manhã, Anónimo said…
"The Eagles of Death Metal – constituídos por Josh “Baby Duck” Homme e Jesse “The Devil” Hughes. Homme explicou a origem do estranho nome da banda. Um amigo tentava interessá-lo no death metal através de um CD dos polacos Vader e Homme, notando a qualidade do grupo, comentou que eles eram os Eagles do death metal – “Wanna Be in LA” v “Cherry Cola” v “Only Want You” v “Whorehoppin’ (Shit Goddamn) I’m a Man” v “Speaking in Tongues” v “Wastin’ Time” v “I Want You So Hard (Boy's Bad News)”]."
Táxi Pluvioso
At 12:25 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: reparaste no subtítulo da Playboy lusa? Nas estranjas é “Entertainment for men”, na lusitana é “Sabe bem ser homem”. Se isto não se prefigura como uma revista de conselhos úteis para gays, então a Carros & Motores não é para mecânicos. Nem acreditei quando vi aquilo. Mas a Mariana tem razão, ela deve despir-se para a Hustler, para mostrar aquele cor-de-rosa profundo na sua alpinia purpurata. A flesh superficial é demasiado burguesa e aparente. Agora a caverna dela poderá ser platónica para muita gente de esquerda (ou com a direita), se ela a mostrar.
Puxa, ter que ver filmes numa era em que toda a gente vê série de TV, é muito duro, devia ser atribuído aos presos, como complemento de pena, na cela a ver filmes e a escrever críticas para jornais. Com pena tão terrível, o crime baixava logo, a não ser que aparecessem outra vez os Cinéfilos.
Os jovens psdês querem dar aragem de erudição, que não é só trogloditismo, que um homem, o seu tablet e um motor de busca é um Jerry Lewis ou um Bernard Shaw.
Doutorou-se em Geografia Humana. Ela sabe onde fica cada órgão. Na noite de núpcias irá down to business, não haverá beat around the bush, se casar com o Arroja. Afinal Arroja é um intelectual da escola de Gustavo Santos, é um expliquista. A sua explicação das bandeiras dos partidos é the ultimate, findou a hermenêutica nesse assunto. Só que Gustavo é um holista, abraça tudo, da mente ao cosmos, e Arroja é um especifiquista, só trata da economia doméstica.
Um DJ do PCP? A semente está lançada para que apareçam muitos. Até o Arménio Carlos apareceu, nunca mais o tinha visto.
At 12:26 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: Deus Google é misericordioso. “Queremos que os carros pareçam amigáveis e abordáveis, pelo que não os queremos a correr de forma assustadora pelas ruas que nos ladeiam”. Exatamente o contrário das esganiçadas do BE.
O Hughes namorava (ou namora) com uma atriz porno, a Tuesday Cross, que entrava num filme que até foste tu que mo mostraste, sobre o significado da filosofia. Tinha metido isso num post, com as medidas dela, para saber que espaço ocupa, mas os sons of a bitch retiraram o importante filme, mas vou repará-lo.
Nem de propósito, no CM vem que apanharam a Filomena Cautela a conduzir com grão na asa e no carro ia a Mariana. Era uma ótima oportunidade para lhe apresentar um contrato para desnudamento numa revista para homens homens.
Parece que em Paris chove chumbo quente.
Como é fácil abrir a nádegas de um homem. António Barreto: “Sou aberto a tudo o que seja feito na arte, no amor e no sexo com vontade e alegria”.
Já continuo, tenho que ir comprar o Expresso, oferecem um saco…
At 1:28 da tarde, Anónimo said…
(é impressão minha ou vais ser o último humano a dar-se conta do que aconteceu em Paris?)
At 1:29 da tarde, Anónimo said…
(ahh afinal já sabes)
At 1:32 da tarde, Anónimo said…
(comprei o CM e vi isso do Filomena e da Mariana e as combinações imagética a sugerir fufice)
At 2:22 da tarde, Anónimo said…
A minha teoria sobre o que aconteceu em Paris é a seguinte:
At 2:26 da tarde, Anónimo said…
Mais vale uma ilusão na mão do que duas realidades a voar:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/133033025836
At 2:35 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: afinal o saco não é hoje, e não tem a cara do Balsemão. Pensei que tivesse, e assim afugentaria moscas e mosquitos.
Já vi tarde a ação em Paris, estive a tentar encontrar o nome de duas atrizes, mas este Deus forreta não liberta os seus nomes. Já estou nisto há algum tempo, terei que desistir.
E nenhum leva couratos, mas quatro pessoas fizeram linguado na primeira gala dos Oscares.
E ainda na grande farra.
O que eu digo há muitos anos.
A Missy.
Cuecas da moda.
At 2:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: As francesas fazem ginástica para se defenderem do ISIS.
Entretanto, no Estado Islâmico celebram.
É o pôr do sol no ocidente.
Nas rua de Paris.
Maria de B promete aos terroristas.
Passos mostrou indignação.
Cavaco, para ser diferente, indignação mostrou.
At 2:47 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: a educação socialista volta às escolas.
Aquelas que não querem ler Valter Hugo Mamãe.
Imagens da guerra das estrelas.
A arte.
At 3:01 da tarde, Pedro said…
Sócrates tem de voltar rapidamente a Paris; um gajo assim, com imagens emprestadas das tv's estrangeiras não aprende nada, apesar dos esforços dos sábios lusos. Ele que volte, para que Portugal esteja representado nos grandes palcos da mudança do mundo, por um renault clio de dois lugares do Correio da Manhã.
At 3:03 da tarde, Anónimo said…
Escolho este:
6. PASTEL NAPOLEÃO DOS ABBA
Ando a ler um livro sobre a Guerra Peninsular que vinha com o Expresso há uns anos e esse pitéu liga bem. Sou mesmo um leitor conpulsivo, o livro tem praí 70 páginas e ando-o a ler há 2 meses (média de 2 páginas por dia).
At 3:32 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pedro: não será necessário o Sócrates, já temos uma porteira heroína, estamos bem representados; no fundo, a profissão que todos temos dentro de nós. Em cada luso há uma porteira que quer voar, ser alguém, ser comme le patron. Epá, o Estado Islâmico disse a maior heresia de todas, a heresia suprema: “Vão até ter medo de ir ao mercado”. Isso não. Podem levar a torre Eiffel, o Bois de Boulogne, as amantes de Hollande, mas deixem os mercados. Quando se metem com os mercados, levam. Portugal devia enviar tropas para a linha a Linha Maginot.
E a tua tristeza ainda será maior.
At 3:33 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: eu vou pelo salmão escalfado do Titanic, algo que vai bem em todas as estações. Porra, morreu um português, nestas coisas, os lusos escapam sempre, a culpa é do Costa, se deixasse o Passos governar, o português estaria agora com a sua família.
At 4:05 da tarde, Pedro said…
Já sabia. Tentei comprar para o de amanhã, mas pediram-me um dinheirão na altura; ainda hesitei em ir na mesma e comprar por lá, mas depois do que vi em ny, népia, não justifica a despesa. Em 2010 tive uma cena de pancadaria à conta da candonga à porta do estádio da frança, um monhê e um irlandês pegaram-se pela minha liberdade de escolha, o mercado funciona assim, a mão é invisível, mas não a naifa que segura, essa um gajo vê bem.
Vou para a frente da televisão, que lá é que se aprende.
At 10:51 da tarde, Anónimo said…
Táxi, vi no Expresso que o Morrissey escreveu uma novela (tem cenas de sexo e tudo, com novo vocabulário sexual, etc,). A coisa foi muito mal recebida pela crítica (mas temos de esperar pelo Mexia). Passei dois excertos pelo google tradutor e deu isto:
"Na igreja de serviço secreto conhecido como o matadouro é exatamente isso que os humanos animadamente fazer para belos corpos de animais que também foram criados no cuidado por algum criacionista divina, mas ao lado humano os animais são doidos e invadiu carne picada enquanto olhando para cima em seu protetor com descrença e implorando por uma misericórdia que não estão familiarizados com o espírito humano, solo e rodada em haxixe ou guisado para o prazer Big Mac de crianças fat-podge cuja candidatura porkiness vicioso rechonchudo faz seus pais plungingly gordas rir em voz alta, como pequenas encomendas júnior blubber-guts mais um Super-burger com determinação banheira -of- coragem para encher morte em barrigas redondas, e essas crianças vêm para se parecer com seus pais como dez libras de s--- em um saco de cinco libras"
"Em seu rosto, em seu rosto, em sua cara, amante que eu nunca precisa contanto que eu tenho estes que me enviar como o vento ... a bala de Justy como um panfleto inferno motorista com uma terra disciplinada na mão seca Dibbs, e o novo homem canto enfrentou a casa em linha reta com grunhidos power-hitter e Bunkie arranque como o corpo livre de esgoto speedballed com tocos agitados para vencer o diabo com queimaduras e chiar e infeliz drible e mal-humorado como um louco, ele deu uma cambalhota com lançamento movimento em um feroz tombo barriga - flop de um pratfall esparramado - rosto para o cascalho, cada membro deslizou como snowslide subsistência."
Parece-me bom.
At 12:48 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pedro: não te furtes a gastar dinheiro, mais é melhor, os empreendedores fazem a sua quota-parte, esperam que tu faças a tua, não te agarres à massa não a fazendo circular, criando problemas de liquidez na economia. Para mim, este homem, um empresário, é um santo, o único que fala verdade no país; não há sentença mais verdadeira que: Quem manda na TAP sou eu. Nem a de bacalhau quer alho é tão verdadeira, às vezes quer, outras não.
Televisão, porra, desenterraram um exército de especialistas em terror e islamismo, que fizeram desfilar no pequeno ecrã, quando devíamos estar a ver futebol, estamos a consumir informação. Ainda bem que tenho uns episódios de Gotham para ver, senão, o fim de semana seria dedicado ao estudo e à contemplação.
At 12:49 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: pois parece, Deus Google, onde toca, dá um toque de fina arte. Seria de espantar que os críticos dissessem bem do Morrissey, esse tempo já passou. Agora é tempo de paulada.
Só agora Bruxelas acorda, há muitos anos que defendo que nos lugares públicos, com muita gente, se deve andar nu. Com o direito constitucional de endireitar o pau, claro. Não dar voz a esganiçadas que dirão que é ofensivo para as mulheres. Desta forma não havia terrorismo. Nem arma escondidas nem bombas. Atentados, só feitos à mão.
Transportes públicos era assim.
O atentado teve uma coisa boa, fez o Hollande crescer num badass motherfucker, de um choninhas medroso dos mercados e da Merkel, nasceu um duro mais bad que Danny Trejo.
Não percebo porque esta invenção não teve lugar no mercado.
At 12:52 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: Walt aponta onde estão os terroristas.
Os Jean-Luc não os pode ver.
E um que já está com as 77 virgens.
Afinal ainda existem.
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo está à frente nas sondagens.
Sportinguistas levantam a cauda.
Uma leitora compulsiva.
Um leitor compulsivo.
Aquele livro do Chagas.
At 4:13 da tarde, Anónimo said…
A propósito das 77 virgens. O Bôdriard:
"Another argument in bad faith: these terrorists exchanged their deaths for a place in paradise; their act was not a disinterested one, hence it is not authentic; it would be disinterested only if they did not believe in God, if they saw no hope in death, as is the case with us (yet Christian martyrs assumed precisely such a sublime equivalence). There again, then, they are not fighting fair, since they get salvation, which we cannot even continue to hope for. So we mourn our deaths while they can turn theirs into very high-definition stakes.
Fundamentally, all this — causes, proof, truth, rewards, ends and means — is a typically Western form of calculation (...)"
http://insomnia.ac/essays/the_spirit_of_terrorism/
At 4:34 da tarde, Anónimo said…
O Walt Disney a apontar os terroristas.
Tinha de ir de novo ao Bôdriard, ele dizia que a Disneylandia era o modelo perfeito da hiperrealidade e que o terrorismo era uma injecção de hiperreal no Sistema. Será uma coincidência com o Francisco de Assis, o intelectual do Largo do Rato Mickey? O terrorismo é como uma injecção de droga num corpo são; agora vou tomar café e já sei que vou estar a pensar no terrorismo enquanto dou uns goles. Volto quando isto passar.
At 4:48 da tarde, Anónimo said…
Bem, já me passou. Concluo com o Frank Zappa, que dizia que em vez de lançar bombas para tentar destruir o Sistema (não é o do futebol), mais valia lançar Vinis de qualidade.
No The Guardian de hoje falam na Mortágua e até aparece lá o Arroja, traduzido em americano.
At 6:23 da tarde, Táxi Pluvioso said…
u: holy fuck, as mulheres que vão conquistar o macho world português, we are doomed. Não tenho tempo de ver isto tudo agora, terá que ficar para quando acordar. Bolas, não vou conseguir meter isto no post, tenho o Arroja, e aquilo está muito longo (por causa das atrizes de leste e o seu trabalho sem qualquer falha técnica). Era suposto ser apenas uma glorificação do strap-on, a coisa evoluiu, incluindo homens, não que sugira que eles usam (às escondidas), nada disso, é apenas para dar credibilidade ao texto, mas lá no fundo quando vejo o Arroja, e não só, lembro-me do Anthony Perkins no China Blue.
At 9:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: de facto, trocar as mortes por lugares no paraíso, é algo que está para além da nossa compreensão, nós, que, por um euro, podemos ter um lugar num peep-show.
Para o governador do Banco de Portugal não é o terrorismo que é uma droga. É o erro. “Um erro é como uma droga. Ficamos dependentes e não mudamos o caminho.”
Porra, não há uma notícia de jeito. Costa e Passos eclipsaram-se. Cavaco foi de férias. Só há foie gras de Paris. Há dois dias que não vejo telejornais, e jornais nem vê-los, ainda bem que inventaram a TV por cabo. Que regressem depressa as nossas figuras maiores, ao convívio do grande público. Para que possamos vestir meias quentinhas, comer bolo e ter serão.
Kids don't know what's wrong with mum.
É Deus homem?
Does he holiday in Spain
was he ever on a bus with a fiver and no change?!
Has he heard of rock 'n' roll
Is he wearing any pants
Would he really rather be Cliff Richard
given half a chance?!
At 10:08 da manhã, Anónimo said…
"we are doomed"
Não te esqueceste desta extraordinária citação da Ilíada Apócrifa Americana!
Já não ouvia os Carpets desde os 80s...
Outro clássico:
https://www.youtube.com/watch?v=9OFpfTd0EIs
At 10:38 da manhã, Anónimo said…
De pequenino se torce o pepino:
http://blasfemias.net/2015/11/16/a-guerra-explicada-as-criancinhas/
Alguém devia explicar ao senhor:
Não. Não se trata de saber se "você" tem razão ou não. Vamos partir deste princípio: "você" tem razão em tudo aquilo que está a dizer. Qual é o problema então? É o elevado indíce de "asnidade" (ou asneira, de "asno", com todo o respeito pelo simpático animal), que você demonstra nesta prosa pedagógica e "pedadoga" (à semelhança da "demagoga").
At 10:38 da manhã, Anónimo said…
"pedagoga"
At 11:34 da manhã, Anónimo said…
Um livro bom! Para cotas! (cotas=mais de 18)
http://fotos.sapo.pt/pedrocorreia8/fotos/?uid=Gj5z8cGvGKTsJtrIkShG
Fernando Girão ergue-se, como o Max Schreck:
https://www.youtube.com/watch?v=_jstwW-xHCY
At 11:44 da manhã, Anónimo said…
Há aqui amplo material para especulação política:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4886839
At 1:08 da tarde, Anónimo said…
Se os terroristas lessem a bloga nacional, estas tragédias não aconteciam:
http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/e-o-pais-ainda-a-combater-a-guerra-7939804
At 1:18 da tarde, Anónimo said…
Diz o Bôdriard:
"There is no remedy for this extreme situation, and war is certainly not a solution, since it merely offers a rehash of the past, with the same deluge of military forces, bogus information, senseless bombardment, emotive and deceitful language, technological deployment and brainwashing."
Parece que o François Orlando já anda disparar; quem se fode no fim são os mesmos do princípio...
At 1:32 da tarde, Anónimo said…
Diz o rui Tavares:
http://www.publico.pt/mundo/noticia/o-mundo-como-modo-de-vida-1714526
E diz outra vez o Bôdriard:
"But the Fourth World War is elsewhere. It is what haunts every world order, all hegemonic domination — if Islam dominated the world, terrorism would rise against Islam, for it is the world, the globe itself, which resists globalization."
E digo eu:
"e quem és tu romeiro, para estares praí a aborrecer o mundo com citações do Bôdriard?"
At 1:39 da tarde, Anónimo said…
Tomei uma decisão depois de reparar na similitude destes dois vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=WmuZ2mb3CTs
https://www.youtube.com/watch?v=BE8GdGkH1p8
Vou para uma clínica de reabilitação de intoxicados internáuticos.
Até daqui a 6 meses Táxi.
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: o velho Billy, ainda me lembro de comprar este disco no cinema Alfa, que ficava numa espécie de centro comercial, com duas ou três salas. Nos oitentas era muito reconhecido este Billy, nunca mais ouvi falar dele, possivelmente dedicou-se à metafisica ou ao motorboating. Mais algo que o velho Arroja não deve conhecer. Mostrou ele pouco conhecimento sexual na sua mais preocupante declaração: “Ó Ana, quem lhe levanta um punho serrado, não é pra lhe fazer festinhas, pois não?” E o fisting? Deveria ter atirado logo a locutora, mas os locutores estão cada vez mais banais. Ontem vi o Durão desfilar as baboseiras naturais sobre Paris, e nenhum lhe atirou à cara: “Está satisfeito pelo que fez?” Apesar de ele apenas ter servido os cafés, não devem ter permitido que assiste às reuniões, ele é o responsável diretos pelos ataques em Paris. Agora está a ser muito engraçado ver o mundo livre aproximar-se de Assad, afinal ele não era o filho da puta que diziam, que é bom rapaz, um pouco duro até, que vivia no sonho de encontrar a democracia.
Não é preciso explicar a guerra às criancinhas. Elas já querem matar o pai e ficar com a mãe. Os pais de hoje, sempre inseguros se a gaja não os deixa pelo primeiro que aparecer, se o filho é mesmo deles, são uns esforçados, mais por eles, do que pelos filhos.
Bem que precisava de ler esse livro. Cada vez me lembro menos das coisas.
É uma vidente reichiana: Vai dar umas fodas que isso passa, diria ela lendo a Irrupção da Moral Sexual Repressiva.
Foda-se a Europa vai ter que coordenar com todos nem os vanuatuianos escapam. Só há uma forma de combater o terrorismo. Matar as mulheres no Estado Islâmico, pelas razões óbvias de parirem mais rápido que aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo demora ler um livro. Depois, matar as crianças, que logicamente quando crescerem quererão matar quem lhes matou a família. Só atacando a nascente se impede o rio de correr. Epá, aquele Hollande está um bad ass pior que o Bush. Ele promete enxofre e chamas do inferno. Também vê Gog e Magog at work, só que em francês.
Boudrilhão não está a perceber que o que importa é a economia. Os cadáveres são para consumo popular, para virem notícias, para as pessoas chorarem. Os EUA estão a fazer bom negócio.
O Público não me deixa ler o Tavares. Espero que ele convença as esganiçadas do BE a despirem-se como a sua amiga Amaral Dias.
Não é nada má ideia. Deixar o islão dominar o mundo e depois fazer terrorismo dentro do islão. Quem sabe, Hollande a explodir-se na mesquita de Lisboa. Hillary Clinton a explodir-se numa roulotte de kebab. das neves a disparar numa casa de chá. Guerreiros não nos falta.
Um grande empreendedor, o Manson, na sua empresa familiar trabalhavam muitos.
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u: então Cavaco já tirou o tapete ao Costa? É de facto a melhor estratégia para o seu colega de partido. É preciso desgastar o Costa, para que venha, para secretário do PS, um belezista, um assisísta, um brilhantista, para nas próximas eleições, Passos ter mais uma noiva. Talvez chega às sete noivas para sete irmãos.
Estou a ler o Jornal de Letras, antigo, ainda estou a ler jornais de agosto. Coisa fina, até tem Moita Flores, fiquei desiludido por não ter o padre Borga – cultura em Portugal é feita por bófias e padrecas – pode ser que tenha outro padre qualquer. Publicam 10 500 exemplares, suspeito que estão a exportar para o Estado Islâmico. Haverá 10 500 intelectuais em Portugal?
Nosso CR7 atormenta outra rata, “com a mão no cabelo de Marisa Mendes”, by my book, era casamento logo.
Agora que a economia cresce já podes comprar.
A fome.
Será Saramago?
Dando corda.
Ferreira Leite prende Maria de B com o seu colar de pérolas.
Maria de b para o seu diretor de campanha.
A rosa socialista.
Um livro para ler.
Os oitentas.
At 9:30 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u:
Aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo traz Maria de B pela trela.
Eu tinha este livro, já me tinha forgetado.
Cavaco wants you.
A dona da tabacaria.
A coligação.
Godard e Woody.
Action figure.
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
u:
6 meses? Estou a ver que regressarás presidente da República. 6 meses é o tempo de gestação do próximo.
At 11:08 da tarde, Anónimo said…
Fogo. Já passaram 6 meses? O tempo passa a correr...
"Quem sabe, Hollande a explodir-se na mesquita de Lisboa. Hillary Clinton a explodir-se numa roulotte de kebab. das neves a disparar numa casa de chá."
Um que tinha um blog muito bom ("obnóxio") já tinha avisado que nada nos garante que o Carlos Espada um dia destes não se torne um bombista suicida.
Essas mansões são um bocado tristonhas, lembram o Kane e o CR7, mas têm uma coisa boa: muitos wcs; para quem é como aquela personagem do Bukowski (no "a sul"), que dava cagadelas para passar o tempo, são úteis.
At 11:33 da tarde, Anónimo said…
Por falar em intelectuais. Ontem pus-me a ler o Jacques Rançoiere; tá na moda, o homem até é simpático, e diz que não é de modas.
Também li a Ordem do Discurso do Careca Foucault. Ele diz umas coisas interessantes sobre o "comentário". Esse livro (é a lição inaugural no Colégio de França) devia ser mais lido e comentado.
Depois fui ler o Nascimento da Clínica (nunca mais entro num hospital).
Depois pus-me a pensar que a desigualdade entre os Homens é boa, pelo menos de um ponto de vista estético, como provam o Rissol de França Luis XIV e o vocalista dos Led Zeppelin (que é igual ao Rissol).
O Careca Foucault também analisa o discurso de loucos como o das Neves e o Assis, e a forma como esse discurso é recebido.
Depois lembrei-me de escritores ingleses a escrever em Portugal, como o Mec e a Helía Correia.
Depois lembrei-me de cineastas Nouvelle Cague a filmar em Portugal, como o Pedro Costa.
Depois escondi um livro do Bodrilhão na prateleira mais alta, porque me lembrei que o crítico de arte Carlos Vidal (não é o avo cantigas), a propósito do Bodrilhão disse "a destruição tem de ser TOTAL! TOTAL!" (assim em letras grandes aos berros).
E depois mais nada.
At 9:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
nuno melo drama: fogo, o gato deu-me um grande rasgão no Jornal de Letras. Estava eu a aprender coisas tão quentes e boas que poderia usar se arranjasse emprego nas obras, e o safado esburacou isto, espero que não prejudique a leitura, que não se torne num cut-up e, quando eu citar, não se confunda com um poema do Tristan Tzara. Já apliquei o que aprendi, comecei o post que estou a escrever por um verbo, porque produz “uma sobrevalorização da ação ontológica” contra o relativismo do sujeito. Ora, eu pelo-me por ontologia, por ela sou capaz de ver os cometários de Marque-o-Mendes, 60 cêntimos mais IVA; ainda ontem ajudei-a a atravessar a rua, alquebrada, adunca, encarquilhada, curvada, com as tetas pelo umbigo, levei-a sã e salva para o outro lado da rua.
Haverá uma profissão nova. Os EUA estão a proibir fumar em casas arrendadas. A consequência é a dinamização da economia, criando emprego novinho em folha. As universidades terão que criar MBêàs para cheiradores, peritos que irão cheirar a casa das pessoas, e, na paleta de aromas, identificar o tabaco entre a couve podre, a sanita destapada, o último livro de Rodrigues dos Santos, um prato de macarrão do Stalin, convidado habitual, a box da NOS e a flatulência da avó.
Então o Cavaco já deu o toque ao Costa que não há governo para nobody? De facto é o melhor para o seu partido, arrumará o Costa para brilhar outra vedeta como o Assis ou o Brilhante (passe o pleonasmo). E por falar em Assis, repara na mensagem que recebi quando estava a pesquisar qualquer coisa muito importante: “Natalie, 38, woman, Hi, we are pratically neighbors. How about a nice blowjob? I can be there in 10 minutes”. É possível receber uma mensagem mais agradável? Só se for, morreu a tia Clotilde e deixou-te um batelão de euros, joias e whisky 50 anos. Porra, porque é que a vida real não é assim? Íamos pela rua, a flanar furiosamente como um Baudelaire, ao virar a esquina: Olá, sou a Mariana, somos praticamente do mesmo partido. Que tal uma bela mamada?
At 9:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
nuno melo drama: Material para se bombosuicidar não nos falta, temos tantos de fazer inveja a centenas de Estados islâmicos, tomara eles terem tantos e tão bons. Até o Cebolo (se for vivo) faria uma bela mancha de sangue e ossos na parede.
As retretes.
Infelizmente fiquei sem os livros do Foucault. O “Vigiar e punir” era muito bom, sobre o nascimento da prisão, o tipo ia buscar pormenores que passam desapercebidos aos grande público. E por audiências. Ontem vi algo bastante delicioso. Por causa de os alemães terem cancelado um jogo de futebol, com medo de bratwurst explosivo, na CMTV estiveram os locutores a analisar uma foto, suponho que tirada da net, que era uma mala, que podia ou não ter bomba ou o gato de Schrödinger lá dentro. Absolutamente delicioso, ainda pensei em transcrever aquilo, merecia, até merecia publicação em livro ou enciclopédia, para ser mais nobre, mas era muito longo. Jantei, acariciei a barriga da gata, ela gosta disso, e fui deitar-me e eles ainda ficaram a fazer jornalismo com aquilo. Tinha todos os ingredientes para ser um clássico. Não consigo descrever de tão bom aquilo era: não consigo identificar o objeto, é uma mala, ah estou a ver uma roda, creio que é uma roda, é alegadamente um trolley, está por baixo de um caixote de lixo, sobe a câmara para confirmarmos, não há dúvida, daqueles que se encontram num poste… era uma foto, eles estavam a olhar para uma foto. Impagável, aquilo é História a ser feita, eu, é que transcrever aquilo tudo, era um trabalhão do caraças.
At 9:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
nuno melo drama: a última obra de das Neves.
A rosa socialista.
Maria de B in the morning.
Maria de B pelos vales.
A egéria Maria de B.
Maria de B mostra o que vai dar aos portugueses.
Cavaco fala aos portugueses.
A coligação vai para o governo.
Costa fala aos portugueses.
Portas nu.
O povo delira nas escadarias da assembleia.
Então não é que a heroína do filme também abraçou o fufismo.
At 10:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
nuno melo drama:
Micheal Bolton ainda tem cabelo.
Agora começa a perseguição.
Até estes serão confundidos.
Queremos a cassete de Maria de B já!
Se ele tivesse praticado o pegging nada disto sucederia.
At 10:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
nuno melo drama:
já podes começar a fazer stock.
At 12:34 da manhã, São said…
O reformado de Boliqueime anda a arranjar chapéus de chuva para se respaldar ao não empossar Costa quando fez estas "consultas" todas, mas só a quem pensa como ele.
O ir comer bananas para a Madeira faz parte da estratégia de dar tempo ao bando CDS/PSD de arrumar as coisas e de vender o resto do país a retalho.
Eu estou convencida desde sempre que , até por questões de saúde, a Múmia irá deixar Passos , o menino birrento de sempre, em gestão.
Veremos.
Bons sonhos
At 7:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: também estou convencido que Cavaco se está a divertir à brava, dando corda ao Costa que já respira primeiro-ministro, apresenta medidas, leis, aumentos de ordenados, todo um programa, mas vai ter azar, Cavaco vai optar pelo colega de partido, é o mais natural. Se não protegemos os nossos, o mundo fica às avessas. Ele tem que dar tempo ao PS para que corram com o Costa, e se erga Assis ou outro qualquer dos que têm coragem de dizer que não são socialistas e que estão no barco apenas pelos potenciais tachos futuros.
Passando o tempo tem outra vantagem: o povo soberano vai esquecendo como Passos é um grande aldrabão, deu bons negócios aos amigos, só fez trapalhada – e mais umas eleições e o casal Portas Passos subirá nos votos, e com um não socialista no PS, governarão a belo prazer.
Estou muito curioso de conhecer a próxima avaliação da troika. Deve ser este mês ou em dezembro, se os jornais dizerem alguma coisa, pois a última, como havia eleições, e as más notícias estavam proibidas, eles foram embora sem muito escarcéu. Há uma coisa que todos esqueceram, ou tomaram a palavra de Passos como boa: Portugal, tal como a Grécia, nunca terminou o processo de ajustamento. Ainda é preciso despedir 100 mil funcionários públicos e tirar muito dinheiro aos velhos (que este Natal ainda vão ter para dar aos netinhos, mas no próximo a coisa será mais que preta).
At 1:45 da tarde, São said…
Pronto, estamos de acordo.
Que (te) posso dizer mais ?
Fica bem.
At 4:52 da tarde, Anónimo said…
Tens aí umas pérolas comentarísticas Táxi, mas estou sem tempo, deixo-te um novo desafio, ora comenta lá isto:
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Justica/Interior.aspx?content_id=4891719
At 10:47 da tarde, Anónimo said…
Não gosto nem desgosto de hippies. Tenho uma tendência a gostar da cruz de Cristo (na realidade ela é que gosta de mim), mas é impressão minha ou este aqui está a apelar a mais bombistas suicidas? :
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/um-retrato-6224894
At 12:24 da manhã, Anónimo said…
A crónica do Assis:
"A Europa tem a obrigação de reagir com vigor e com inteligência"
http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-europa-tem-a-obrigacao-de-reagir-com-vigor-e-com-inteligencia-1714885
Que deve fazer então a Europa em primeiro lugar?
A Europa não deve ler o Assis...
At 12:29 da manhã, Anónimo said…
Aquele teu colega que escreve sobre cinema no Expresso também andou por Vincennes? Imagino-o na sala, a fumar, a ouvir o Deleuze, na altura em que entrou o Badiou para bater no Deleuze, declarando o Deleuze inimigo do povo (isto aconteceu mesmo; se o teu colega estava lá, não sei).
At 12:41 da manhã, Anónimo said…
Falaste aí no Eurico Cebolo. Eu repito: é ele quem deve ganhar o Nobel e não o Peixoto ou o Chagas.
É a realidade que imita o Cebolo e não o Cebolo que imita a realidade:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/suspeitas-de-maus-tratos-e-escravidao-leva-pj-a-fazer-buscas-num-convento-de-famalicao-1714835
At 10:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o Costa está mesmo tramado, agora até o embaixador americano vem dar-lhe pancada, que está preocupado com a sua aliança com partidos anti-NATO, que a NATO é mais importante que um cozido à portuguesa ou que um arroz chau chau. E o Cavaco a ouvir aqueles que percebem da economia real, os banqueiros, (é a melhor anedota que já ouvi), ainda mais elucidado ficará. Pelos vistos o parlamento continua a funcionar, mas eu nunca mais vi notícias, não há quem aguante locutores e especialistas a falar de terrorismo, terei que deixar passar um mês antes de ligar a TV.
Bolas, Cavaco até ouviu o Teixeira dos Santos, não há dúvida que ficou muito bem aconselhado. Faltou em Belém o professor Alexandrino e a Linda Reis.
At 10:37 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: epá, isto é muito preocupante. Como comecei post novo, vou meter isto. Eu tenho num CM a situação inversa, de um gajo que foi aos cornos à mulher porque ela “não lhe deu pito”, nas suas palavras, tenho que ir procurar, que é para fazer o contraditório.
Espero que suceda o que sucedeu aos hippies em São Francisco, a droga deu cabo deles, e o que sobrou virou rabeta (não é que os europeus precisem de impulso). O que está bem na Europa é o comércio de velas, e com o Charlie Hebdo Hollande contratou mais 5000 bófias, agora já diz que o défice que se foda, pois vai gastar mais uma batelada com mais bófias e mais juízes, se isto não foi bom para a economia, então o FMI é uma batata.
Porra! O Público não me deixa ler os artigos, mas as merdas do Assis já deixa. “Por isso mesmo, reportando-me ao nosso aro civilizacional, tanto me repugna a vergonha de ser ocidental como me indigna a apologia de uma noção de Ocidente imbuída de uma vontade dominadora e discriminatória.” Esta coisa “aro” não é aquela argola que se põe à volta do pénis? Gostaria de saber escrever com palavras caras, como “hierarquias axiológicas e normativas”; para convidar a ir ao dicionário como na canção que meti em cima dos Snivelling Shits, ele termina a mandar lookar up pulcritude:
I've got no time for theology
My hobby now is human biology
No room in my life for golden beatitudes
I'm into the fruits of good old pulchritude
Look that one up
Its a big word …
Não sei se ele estudou em França, estou convencido que não. O Deleuze levou nos cornos? E não deu? Durante anos a fio treinei para que isso me sucedesse, infelizmente nunca ninguém me atacou.
O Assis deixou ler, as noviças, já não. Ontem estive para comprar o CM para ler esse caso, porque acho que só com as nádegas bem vermelhas elas terão entrada no céu, já no quiosque optei por só comprar o Avante e a Sábado, que está a dar uns livros de autores clássicos lusos, mas rabiscados por um gajo engraçado. O de ontem era de Júlio Dinis, com uns riscos e rabiscos do João Quadros. Coisa estranha. O Microsoft Edge, que era o Internet Explorer, agora na última atualização do Windows 10, possibilita que rabisquemos diretamente nas páginas web e depois guardemos. Estive a fazer umas orelhas de burro nuns bófias franceses, e uns bigodes no Hollande, mas depois apaguei, fiquei com a sensação pela conversa do Edge que eles tinham acesso àquilo (e fiquei com medo que fossem mostrar aos serviços secretos franceses e que eles me abatessem no supermercado com uma salada Ibérica a mão). Desde que esta coisa atualizou a monster atualização, fiquei com um amigo dentro do computas, não oferece blowjobs como aquela simpática senhora, mas está sempre a perguntar a minha opinião sobre screensavers.
At 10:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: vem um artigo deveras preocupante numa imprensa qualquer de referência que diz “O que pensa o Presidente da República sobre formação de governos?”, aqui levanta-se outra vez a velha questão O que é que chamamos pensar?
Afinal o tuga não trabalha assim tanto.
Os atentados em Paris.
Maria de B dá um toque no seu programa.
Uma amiga ajuda a implementá-lo.
Meias quentes.
Sapatos confortáveis.
Maria de B foi à guerra.
Maria de B e amigas empurram carro como metáfora de Portugal.
Maria de B é uma bad.
Povo vê debate de Maria de B na TV.
At 10:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: Como a Europa cultiva a cobardia entre os seus jovens (vão para uma jota and get rich) o Estado Islâmico on drugs.
Do you believe in high ideals
Or in a white chalk horse upon a distant hill
Do you place your trust in paramilitary skills
Or powder and pills.
At 6:56 da tarde, São said…
O embaixador estado-unidense?! É brincadeira ou é a sério? É que eu não ouvi nada acerca dessas preocupações.
Anda tudo doido?!
Teixeira dos Santos tem que agradecer a comenda....
Sabes lá se não foram ouvidos ( ou semelhantes)
O que Silva está fazendo é respaldar-se com a opinião das forças vivas da Nação ( banqueiros, economistas amigos dele, a sua douta Maria ..e ele mesmo, claro) para deixar Passos e Deneuve em gestão.
Bom fim de semana
At 11:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o tipo falou para o Expresso, ele, como todos os americanos, vivem com a cabeça de Ronald Reagan (vazia e doente mas com grande apoio da indústria do jornalismo):
Os compromissos expressos por António Costa não são suficientes para garantir que essa relação vai continuar?
O ponto vai ser sobre o que vai ser feito, não sobre o que vai ser dito. Com isso, quero dizer que há uma aliança que está ser proposta com os socialistas, comunistas e o Bloco de Esquerda. Dois dos três partidos da aliança são anti-NATO e contra o tipo de compromissos que os Estados Unidos consideram que devem estar implementados. O meu pai tinha uma frase que me dizia quando eu estava a crescer: “Mostra-me quem são os teus amigos, dir-te-ei quem és”. O Partido Socialista fez agora uma aliança amigável com dois partidos anti NATO. Portanto, quero ver como é que isto resulta.
Parece preocupado…
Estou preocupado, com franqueza. Quando se tem os comunistas e o Bloco de Esquerda manifestando-se contra o exercício da NATO “Trident Juncture”, condenando as ações da NATO e dos parceiros, num momento em que acreditamos que a NATO é muito necessária ao mundo… É um fator de preocupação.
Então o Passos ficou muito surpreendido pela devolução da taxa da sobretaxa do IRS ser zero? Coitado ele não sabia que estava a mentir nas eleições, coitado, imagino a sua surpresa, na cozinha, em Massamá.
At 2:00 da tarde, Anónimo said…
«Sérgio Xavier, diretor de redação da publicação brasileira, afirma que "a Playboy é mais do que uma revista de nu"«
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Media/Interior.aspx?content_id=4893356
At 3:17 da tarde, Táxi Pluvioso said…
mole: realmente são duros golpes na cultura, agora só falta mesmo que a Luta Popular feche, para entrámos numa época das trevas pior que a Idade Média, ao menos eles tinham o Tertuliano de Cartago, (Panurgo diria Marco Aurélio), mas Tertuliano deu-nos a chave da compreensão moderna: "credo quia absurdum"; e nós não temos nada, mesmo das Neves deixará risco na História. É um dia muito triste para as pessoas cultas e informadas.
At 3:26 da tarde, Anónimo said…
"Também andei por Raymond Aron, Baudrillard, Foucault, Bourdieu, Lacan, mas esses e outros, ora estavam em craveira demasiado alta, ora se me apresentavam com nebulosidades próximas da charlatanice."
http://tempocontado.blogspot.pt/2015/11/ir-em-cantigas.html
Este mete o Aron ao lado daqueles gajos. A idade não perdoa...
Tenho de sair. A minha vida é uma miséria, vivo nas trevas, depois volto.
At 6:31 da tarde, Anónimo said…
Saí mas tive de voltar. Ainda por cima, o Sokal ainda devia estar no cu dos franceses e esses autores, tal como el rei sebastião, já lhe apareciam em nebulosidades à la poe via corman. O português acredita em tudo o que lê, ainda por cima se for de um autor amaricano. Os brasileiros não. O Olavo de Carvalho, filósofo e fumador, acha esses "maitres à pender" uma treta, mas isso não o impediu de achar o Sokal uma lesma nerd.
At 6:35 da tarde, Anónimo said…
Facto: o Sokal foi traduzido pelo Prior do Crato para se vingar do Maria Carrilho.
At 10:05 da manhã, Anónimo said…
Trata-se aqui de uma telenovela filosófica e ideológica. Os crimes são de natureza ideológica e não passional. É por isso que o José Gil anda munido de um mini-revólver como o da Alexandra Lencastre. E já se sabe, quando os argumentos falham, temos as balas.
At 11:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
more: bom, logo no princípio pensava tratar-se do Avô Cantigas, afinal não quer ir em cantigas. Será que este senhor é o mesmo cuja mulher chamou a bófia por falta de tusa? Ler muito, confere, a idade, confere, cerveja sem álcool, confere, escrever coisas engraçadas: esquerda que nos há de trazer a salvação vestida à Mao e com acessórios Prada, confere, é um recomendão, confere. Fui ao CM procurar o outro caso. Já meti no post. Este gajo foi à GNR apresentar queixa que a mulher não lhe “dava o pito”. Na outra notícia, a gaja foi extremamente exagerada, chamou a polícia e os bombeiros, devia estar mesmo com mega-comichão.
Seria muito difícil escrever algo falso em Portugal, em primeiro lugar, não há pós-modernos, há pós de modernos, em segundo, tudo o publicado já é fancaria em si (o númeno no sentido kantiano). O nosso consultor do Banco Mundial, economista das Nações Unidas, professor catedrático, Artur Baptista da Silva, foi completamente escondido pela indústria do jornalismo. O homem tinha mestrados em Louvains, doutoramentos na universidade de Madison, Wisconsin, que diabo, era homem do conhecimento, e a dívida há de ser renegociada como ele anunciou.
Isto está precisado de o Marques Mendes fazer comentários absolutamente falsos, dizer as coisas mais lógicas do mundo, mas tudo hoax, escrever-se-iam centenas de artigos, os comentadores perderiam horas a analisar, não se falaria de outra coisa a semana inteira, e no comentário seguinte, Marques Mendes, diria que não, não foi ele, ele nesse dia tinha telefonado dizendo que estava incapacitado, porque queimara a língua numa sopa tom kha gai e não podia articular os “erres”. E ficaria para sempre o mistério.
Os prayer nuts mas não podes traduzir por colhões para rezar.
At 11:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
more:
Maria de B espera por ti.
Cueca limpa.
Uma intelectual sem.
Patos na feira.
O ano do arbusto.
Maria de B e friend.
Uma lady na mesa.
Uma doida na cama.
A cama da doida.
Maria de B vai juntar-se ao Estado Islâmico.
E treina em todas as armas.
E vencerá reconquistando a Síria.
E chegará a generala e majora.
E será armada cavaleira.
At 11:07 da manhã, Táxi Pluvioso said…
more: Ahahahah um gajo de fé mas sem sorte.
As coisas lá vão caminhando para a mariquice.
O que estão a dizer é que a expressão Black Friday é chocante, afeta mentes, mas Crazy Weekend já não, com se esta também não remetesse para grandes horrores como Freddy Kruger ou Michael Myers. O melhor mesmo era substituir por Buy Shit, Spend Money.
Se tens curso superior e sonho de ser operador de caixa, isto é para ti.
Até o manifestar requer intervenção de especialista.
Ahahahah outra com fé mas sem sorte nenhuma.
At 11:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: enganei-me no nick em cima, troquei-o por more; quem tramou Roger Rabbit.
At 12:06 da tarde, Anónimo said…
Já atirar ovos ao cavaco... dificilmente seria por engano.
(não ter curso superior; mas a oferta é tentadora)
Las Vegas desorienta sempre:
http://mashable.com/2015/11/15/dad-vegas-vacation-selfie/?utm_cid=mash-com-fb-viral-link#dxDJQnk3u5qV
At 6:18 da tarde, Anónimo said…
Ele não diz, mas foi ao Bodrilhão que foi buscar isto:
"Para a enorme maioria de nós, continua — e, tudo indica, continuará — a ser imensamente mais provável morrer num acidente de viação (ou talvez mesmo engasgado com uma avelã) do que ser metralhado num café ou desintegrado por explosivos caseiros."
http://www.publico.pt/mundo/noticia/o-terrorismo-salva-muitas-vidas-1715216
Mas se me recordo, o que o Bodrilhão dizia é que no ocidente um gajo aceita o perigo de morte se for para prazer pessoal, como fumar, beber um vat 69 de tacada, andar de carro, ler artigos do Pulido Valente, etc. Já o terrorismo, isto é, um gajo rebentar (sacrifício) para coisa nenhuma, é um absurdo; é como fazer sacrifícios para o Passos e Coelho.
At 6:34 da tarde, Anónimo said…
Voltando ao Bodrilhão. Um terrorista reúne duas qualidades muito valorizadas: a força de vontade e o espírito de sacrifício. Podem acusar um terrorista de tudo, mas não de ser um egoísta picha-mole. Um terrorista não é um piegas, não quer ser beijado como na canção do Jorge Palma. Não quer que se encostem a ele, é pró-activo, tem um sentido do Telos (citando A Guerreiro), é um einsturzen neubaten em forma de pessoa, não lhe podemos chamar carinhosamente nada. O próprio Deus foi um terrorista. Fez-se explodir no Big Ben e, no fim de tudo, o burro é o Scolari que não andou na escola o tempo suficiente.
At 6:36 da tarde, Anónimo said…
Scolari, que [a pieguice das vírgulas]
At 7:05 da tarde, Anónimo said…
So uma pequena correção (esta frase é muito dita na tv agora); para não pensarem que sou um estiolado mental, incapaz de efabulação simbólica que resuma longas discursatas numa imagem intensa e vibrante, capaz de traduzir a patética do númeno: "um terrorista tem colhões maiores que os do Paulo Bento".
At 7:17 da tarde, Anónimo said…
Tenho de explicar tudo, nem é por medo, caso algum imbecil chegue aqui e pense que eu estou a defender o terrorismo, que se desengane, não estou, se não percebeu o que eu disse, consulte livros do Gustavo Santos que ele explica melhor.
At 9:00 da tarde, Anónimo said…
Grande momento de serenidade Zen:
http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/11/22/a-ampulheta/
Já vou dormir mais descansado hoje. Já não vou pensar no terrorismo. Espera lá...ampulheta...areia...areia...estado islâmico...aiiiiiiiiiiii.....
At 12:00 da manhã, Anónimo said…
A propósito da adopção de crianças por paneleiros do mesmo sexo, o Dragão pensou em algo que já tinha sido pensado:
http://dragoscopio.blogspot.pt/2015/11/casais-monoconjugais-e-depressa.html
https://www.youtube.com/watch?v=A-ONRt9ER6Y
É difícil ter uma ideia original.
At 10:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: isto é bom, assim o filho ficará ainda com mais vontade de o matar e dormir com a mãe, havendo (probabilissimamente) menos um gay e mais um tocador de pífaro.
Estou a ver que o rapaz ainda acaba num partido político e num cargo político, quem fala no barco quer embarcar… Se ele continua a escrever assim, habilita-se a que lhe deem uma carga de porrada, o que seria estranho, pois isso só sucede no futebol – Rui Santos tem as nódoas negras para provar. Também acho inadmissível, como ele, que se tenha relaxado e mandado às ortigas o défice, e agora todos os governos europeus só falam em gastar milhões e mais milhões em defesa, como se a austeridade fosse para esquecer (deixando mal o nosso casal mais mediático da Quinta das Celebridades, Passos e Portas). A mãe Merkel tem que pôr cobro a isto, chamá-los a Berlim, e obrigá-los a cumprir os tratados e não deixá-los viver outra vez acima das suas possibilidades.
Agora por burro e Gustavo Santos, notei algo que “Gusta”, suponho que lhe chamarão carinhosamente assim, já notou, por causa da sua aguda perspicácia. Burroughs, William S. Burroughs, burro - ughs, um burro que faz ughs, ou seja, que tem repulsa por algo. Não há burro em Scolari. Há “scolari”, um bocado de “escolaridade”.
Estou admirado o Público estar a permitir a leitura das suas muito protegidas páginas. Se Bagão, trocasse ampulheta por vibrador, o texto enfiava na perfeição. “Gosto da forma tradicional da ampulheta. Simétrica, transparente, equilibrada. Aprecio o seu som, no seu jeito de medir o tempo. Quase silencioso, mas audível no silêncio de tudo o resto. Vibro com a precisão física de nos dar o tempo, na fronteira entre o imediatamente pretérito e o proximamente futuro.” E ouvia-se Hum, hmmm, ah, uh, hmmmm, aaahhh, claro, em frente da webcam.
O homem casado com a sua mão? Oh, isso já existe há muitos muitos anos. Aliás, deve haver mais homens casados com a sua mão que casados com mulheres ou homens.
Então o Sampaio da Nóvoa quer ser o saca-rolhas de Portugal. Que quererá ser aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo (e que Passos chama catavento)? Um pequeno pónei? E Maria de B? Que poderá ser? A margarina vaqueiro de Portugal? E o padre Edgar? Um filme do Jesús Franco?
Pinto da Costa tem dedo. E língua. Elogia ele a esposa: “Ela está linda! Eu sei escolher.”
A grande tendência é um par de botas.
At 10:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: Não sei onde está o problema. Parece-me uma boa ideologia política. “O partido ‘mais parece um grupo de amigos que se junta ao fim de semana para fazer umas reuniões e almoçar’.”
Entretanto noutra área, o líder terá que pedir às militantes para fazerem webcam para arranjarem massa para pagar o bacalhau com batatas.
“Rui Tavares, líder do Livre, admite que ‘ainda falta pagar cerca de 60 mil euros’ dos 170 mil que foram gastos, mas recusa falar em dívida, uma vez que, garante, está tudo a ser pago ‘nos devidos prazos’.”
Os couves de Bruxelas e Tintins são capazes de tudo para ajudar bófias.
Pussy cat livin' next door
And I went to see the doctor and he put me on hold
He said there wasn't no cure.
Os chineses constroem rápido como o caraças.
Bulhão Pato usou um destes, e Camilo Castelo Branco deveria, para não metê-lo em ameijoas e ter memórias do cárcere, das Neves ainda os usa, pois é um homem clássico.
das Neves aprendeu nestes, pois a sua formação é sólida.
At 10:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole:
Para elevar a cultura do comment, e não ser sempre gaja nua, que aliás sou contra, há anos que me bato pela dignificação da mulher, e que elas não se deviam despir nem para tomar banho - tive um professor de ciências no liceu que dizia isto, e eu imaginava a mulher dele, uma mulher qualquer, pois nunca a vi, a tomar banho naquelas camisas que a Sharon Tate usava no Por Favor Não Me Morda o Pescoço. Como estava a dizer aqui está um item que te será muito útil quando fores à biblioteca.
Para apontares Foucault.
Ou Baudrillard.
Mas se preferires imagens em movimento, há o policial.
O que parece ser um clássico.
Foi o primeiro disco que comprei deles, a primeira cassete VHS que comprei também era deles, nem eu tinha ainda comprado videogravador, nem era estéreo, acho que foi do tempo em que a Raquel Welch caminhava a terra entre os dinossauros.
At 2:01 da tarde, Táxi Pluvioso said…
mole: estou com ele, depois do bacanal, não se deve tomar banho, deve ser a esposa - se for rainha - que deve, com a sua língua, limpar o marido, com especial atenção para com o pénis.
At 7:41 da tarde, Anónimo said…
Os reis estão a ficar malucos. O Carlos da Britanha foi acusado de aproveitar a água suja do banho para regar os vasos com plantas. Quer dizer, o homem é ecológico e depois chamam-lhe maluco (esta notícia era verdadeira).
Essas peúgas devem cheirar muito a chulé, os leitores compulsivos raramente tomam banho, não por serem "porcos" mas por excesso de concentração nas tramas (ou "narrativas" como diz José Sócrates).
At 9:46 da tarde, Anónimo said…
Cuidado com o cão:
http://madness-and-gods.tumblr.com/post/133804811986
At 11:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: também os gajos da Cuercus, ou algo assim, falavam contra tomar banho com água potável. Não sei bem onde queriam tomar banho, talvez com percloroetileno, mas o melhor, continuo na minha, é a língua.
Se há donos, haverá também cães hipsters.
Então Cavaco chamou Costa a Belém again. Já estou a ver para quê. Os politólogos pensam que é para indigitar, mas é para outra coisa. Ó meu fdp, ontem pedi-te garantias, e tu mandas-me o programa do teu partido? Estás a gozar comigo, seu cabrão de merda. Rebento-te todo, sua chamuça salgada. Depois desta lição de ideologia neoliberal, Costa muito enfiado, sairá a chorar e irá enfiar-se naquele convento onde aquecem as nádegas das noviças com palmadas.
At 11:30 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: uma bimba mentirosa. “A revelação foi feita pelo presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, durante a conferência de imprensa após a reunião. "Portugal não enviou o esboço do orçamento, algo que não está em linha com as regras, por isso tivemos de ser firmes aí. No entanto, o atual governo de gestão não está constitucionalmente habilitado a enviar o orçamento, por isso vamos ter de esperar pelo próximo governo."
Nem Deus, o verdadeiro, tem tanta paciência.
Como se um puro entre puros pudesse falar de outra coisa senão querubins.
É a pior sacanice que já vi. Mostram fruta boa e depois dizem que tem bicho.
At 11:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole:
Maria de B promete.
Maria de B só com um véu.
Maria de B assertiva.
Maria de B janta.
Magricela.
De costas voltadas de mãos dadas.
Comentadora para substituir aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo (e Passos chama catavento).
O arco do triunfo.
Os dias felizes do tabaco.
Cavaco para Costa.
Passos conta a Portas.
At 9:20 da tarde, Anónimo said…
O Cavaco para o Costa é como o Mourinho praquela jeitosa do Chelsea.
Então temos um pacóvio de Viana para substituir o Prior do Crato?
O Arroja tinha razão. Estas esganiçadas de esquerda não só moem a cabeça a um gajo, "a culpa é tua nho nho", como ainda cantam:
https://www.youtube.com/watch?v=Y94qgVZAgW0
At 10:28 da tarde, Anónimo said…
Uma cena muito à frente: uma banda irlandesa chamada Auto da Fé, cuja vocalista se chama Gay Woods (para captar o espírito luso seria melhor "Gay in the Woods", e não critico, assim construímos naus e caravelas):
https://www.youtube.com/watch?v=I72Nqegd-Fg
Ainda me lembro quando o Balsemão foi indigitado, parece que foi ontem.
At 10:44 da tarde, Anónimo said…
Como é possível que os líderes de opinião sejam quase todos carecas e barrigudos e um dos patronos, de terras de holanda e carne branda, chamar-se "Rentes"?
At 11:01 da tarde, Anónimo said…
O Rentes cita este:
https://www.youtube.com/watch?v=5eBesqSRBoo
Esse videoclip é suficiente para justificar o regresso do camarada Pol Pot.
At 11:23 da tarde, Anónimo said…
A propósito desse videoclip aí em cima.
Como escreveu alguém num blog: «A uma dada altura a SIC passou aquele que talvez tenha sido o melhor programa de televisão alguma vez feito.»
O melhor programa de televisão alguma vez feito não é, portanto, este:
https://www.youtube.com/watch?v=kbKgZ5CXiYo
At 10:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: nunca pensei que Cavaco engolisse o Costa (sem lubrificante), sei que ele não tinha outra solução, mas mesmo assim esperava que ele sacasse de um truque qualquer para manter o poder dentro do seu partido, não afugentando os mercados com o velho Jerónimo.
O gajo concorreu por Viana, não sei se será filho da terra. É um cientista, descobrirá muita coisa nas escolas, para publicar nas revistas científicas. Mas o ministro mais bem escolhido foi João Soares. Ministro da Cultura, porque para essa pasta é condição sine qua no way jose passear o asshole por Paris, e Joãozinho viveu um bocado à toa por lá.
Fufismo provoca alterações nas vibrações das cordas vocais que dão ideia de esganiçamento, não é nada que um copo de leite quente não resolva. Epá, nos related está uma grande canção com uma letra fantástica.
I'm a janitor
Oh my genitals
I'm a janitor
Oh my genitals
Oh my genitals
I'm a janitor.
Deve ser uma recordação da inquisição. Deve ser espanhol. A malta acha sempre muita piada cascar nos cristãos. O Sam The Criança é que tinha uma canção do mesmo teor.
Fogo! há tanto filósofo, dos quais nunca ouvi falar, até pensava que já nem existissem. Viver num quarto rodeado de livros, dá ar de filósofo, é verdade, mas aumenta o risco de incêndio. É sempre mau um filósofo falar da mulher, quando todos sabemos que a língua e o dedo é treta, elas não dispensam o falo.
Que saudades do Golpo Grosso, em lusoguês Água na boca, um dos melhores programas de TV. Também havia o Nutícias, que para dar notícias de governos e líderes e até de atentados em Paris era o formato adequado.
At 10:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole:
e tu? És um sexualmente fluído?
Um concerto a não perder.
Afinal o tal Raposo é gajo engraçado. “A autoironia é o único antídoto contra o ódio, é a primeira linha de defesa da sociedade civilizada, é aquilo que trava o desejo ancestral de apertar pescoços em 25 de Novembros reconfortantes.
São muito valentes atrás das violas, mas borram-se todos de medo como se fossem uma estrela pop.
Para que fiques a saber, tudo acontece nos pré-cúneos.
A malta aperaltava-se toda para ir aos concertos.
Maria de B fecha o seu programa.
Maria de B abre o seu programa à iniciativa privada.
A agente secreta que o ocidente livre precisa.
At 10:57 da manhã, Anónimo said…
Apertar o pescoço do Raposão não era má ideia.
Essa ideia do sexo fluído, do amor liquído à Zigmot Boyman, não traduz o espírito do sexo/amor luso. Este só foi captado pelo Mário Mata: "não há nada pra ninguém", e pelo Luiz Pacheco: "estão lá em cima todos a foder e eu nada".
É filho da terra é, é de Paredes de Coura. Enquanto os outros andavam lá aos pinchos com o rock en roll, ele a marrar a marrar...
O João Soares foi o primeiro a publicar a Quinta dos Animais do Georges Owrewll; o livro caiu no esquecimento depois da Quinta das Celebridades.
Naa capa do CM de hoje diz que um "moranguito" é cabecilha de uma rede de tráfico. Considerando que metade da população portuguesa passou pelos "morangos com açucar" (e pelos "onda choque"), o acontecimento não é improvável.
At 11:45 da manhã, Anónimo said…
Uma coisa fascinante no mundo da bloga literária tuga é quando o aparece o "nós":
"Como todos sabemos, Karel Monsky Pruzithman assinalou que..."
Não só este "nós" é fictício, provavelmente umas almas penadas solitárias com tablets em padarias de bairro, como ninguém leu tal livro de tal autor. Para agravar tudo, esse autor nem sequer existe.
At 12:52 da tarde, Anónimo said…
Este livro deve ser bom:
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/o-homem-em-queda-1714647
"Hermann Ungar testemunhou o fim do sonho humanista, sendo influenciado pela filosofia de Nietzche e pelas teorias do inconsciente de Freud. Deus morrera, o Homem estava só e despido diante do seu abismo"
Agora percebo pq raio o José Magalhães tinha medo de aparecer despido na internet. Olha um gajo nu na internet a ler Nietzsche! Em alternativa, a Sasha Grey a ler Edmund Leites (este autor existe mesmo).
At 3:20 da tarde, Anónimo said…
Aquele gajo que dizia que o capitalismo produz esquizofrénicos (palavra cara para "falta-lhe um parafuso") como produz Champeauxs (não é o Champeaux filósofo medieval), não viveu a tempo do deus google, mais especificamente, do deus "google imagens", uma ferramenta indispensável na produção, praticamente instantânea, de "esquizofrénicos".
At 4:50 da tarde, Anónimo said…
Ainda no campo da tricologia política, confirma-se que este é o governo mais careca do regime pós-golpe de abril:
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2015/11/a-noticia.html
O restaurador Olex terá uma palavra a dizer.
At 6:37 da tarde, Anónimo said…
Tendo também em conta o profundo "peensé", de vastas repercussões metafísicas, "é dos carecas que elas gostam mais" (excepto a marianne morteux), este será um governo alicerçado numa sólida base de massas femininas, resgatadas do paradigma logo-dildo-cêntrico que ainda reprime o tilitar e o despertar da consciência política junto dos elementos saídos da costela do patriarca do ancien regime pré-golpe de abril, o Adão ele próprio.
At 6:54 da tarde, Anónimo said…
Um profundo pensee do Lacan: "Não acredito no rapport sexuel mas que a Sasha está naquele vídeo a foder está"
tanta parvoíce, volto depois do natal
At 11:36 da tarde, Anónimo said…
"Incidente institucional afasta dezenas de deputados do PS da tomada de posse
Presidente marcou cerimónia para a mesma hora em que o Parlamento discute as medidas extraordinárias apresentadas pelo PS. A maior parte do grupo parlamentar socialista não irá ao tradicional beija-mão no Palácio da Ajuda.Presidente marcou cerimónia para a mesma hora em que o Parlamento discute as medidas extraordinárias apresentadas pelo PS. A maior parte do grupo parlamentar socialista não irá ao tradicional beija-mão no Palácio da Ajuda."
http://www.publico.pt/politica/noticia/choque-institucional-faz-dezenas-de-desaparecidos-na-tomada-de-posse-1715614
Fogo, beijar a mão do Cavaco dever ser como beijar a Marilyn Monroe (que o Tony Curtis dizia ser pior que beijar Hitler).
At 10:38 da manhã, Anónimo said…
Não vou dar continuidade, mas penso que esta é uma boa ideia para um blog:
http://hwniuhinww.blogspot.pt
At 11:25 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: a problemática do “nós” foi estuda pelo dr. Tony de Matos, e concluiu que só nós dois é que sabemos. “Nós” são dois. E não uma cáfila, um rebanho, uma alcateia, uma vara, uma chusma ou uma livraria. Outra questão interessante: se o autor não existe, o livro poderá existir? É muito possível, os livros transcendem o autor, como, por exemplo, Rodrigues dos Santos.
Ó diabo, esse é um livro sobre a queda do BES? “Desde os vinte anos de idade que é funcionário de um banco”, a resolução também foi uma viagem aos abismos da condição humana.
Até hoje não há relatos que que o capitalismo tenha produzido algum esquizofrénico, nem aquela senhora que inconseguia na Assembleia, nem aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo (e Passos catavento), é tudo malta mais sã que uma garrafa de água de Luso.
Só espero que a primeira piada sobre o governo tenha sido: Epá, como é que vai a justiça em Portugal? Porra, a justiça vai preta.
Algo a esperar também, é que as ministras emprestem os seus dildos aos colegas, e que os ensinem a gostar da carícia de plástico.
Este último artigo já o Público não deixou ler. Seria muito pior que Cavaco marcasse para a hora de um jogo do Benfica, ou o último episódio de alguma telenovela. Nesse caso nem moscas teria na sala.
Tenho estado a ver uns filmes do Chuck Norris – quando há perigo na Europa, só os clássicos nos dão respostas – e notei que tenho escrito sobre a mulher burguesa portuguesa, de como as mulheres PSD espalharam pela net a moda dos dois dedos nos manólogos (mano de mão) da vagina, mas tenho-me esquecido de uma outra classe nacional também muito própria e importante: as chefias militares. No tempo do Salazar eram uns patuscos, agora, uns patuscos são. Eles aprendem tática e estratégica nos filmes do Chuck e outros semelhantes. No mês passado foram 11 magalas parar ao hospital por treino excessivo, e, creio, dois, ainda estão mal. É que ninguém diz aos chefes militares que aquela coisa nos filmes é toda coreografada, que na vida real não é assim. Tenho pedido a Deus Google o resultado do inquérito, mas nada, e até notícias sobre o caso foram apagadas.
At 11:26 da manhã, Táxi Pluvioso said…
mole: acho que é uma cantora do Porto, ela diz bai tu vez de vai tu.
Para não dizeres mal de Portugal, lembras-te deste clássico? É do fim dos oitentas. Usei-o como introdução de prova (se fosse necessária), que o sexo em Portugal é o melhor do mundo, juntei aquele artigo que mostraste da gaja que chamou a bófia e os bombeiros, porque a piça do homem estava murcha, e juntei o outro do tipo que foi apresentar queixa que a mulher não dava o pito. O que diria Luiz Pacheco, hoje, ele só não fodia se não quisesse.
Hey señorita
quiere venir a dormir conmigo esta noche?
yo soy un torero y soy de San Salvador
estoy en Portugal
y quiero tenerte toda la noche
Toreo a caballo sin montura
quiero cogerte por la cintura
dime si te gusto
o me toco solo
niña de pelo negro
eres un tormento
siento tu lamento
y tengo un palito para tu culito.
A capa da Playboy deste mês, não sei não, será o fotógrafo muito bom ou o Panurgo anda cego.
Já começaram as piadas.
Outro que tenta ser engraçado, mas tem que ser os jornalista a dizer que foi engraçado, para a carneirada ver que foi engraçado.
Olha, o french kiss.
É como eu digo, acaba a Playboy, e agora é o Garcia.
At 1:00 da tarde, Anónimo said…
yo soy un torero y soy de San Salvador
estoy en Portugal
ahahahah!!!
Ganda música! Não conhecia não. Isto numa pista de dança depois de uns copos deve ser mesmo eficaz. Já não se faz música como dantes, antes do pântano gutérrico, agora só há canções lamechas na rádio, nem é por serem lamechas, é aquelas vozinhas.
Enviar um comentário
<< Home