Físicos nos EUA demonstram dilatação do tempo postulada por Einstein
Cientistas nos Estados Unidos conseguiram medir com
a maior exatidão de sempre a dilatação do tempo, um dos efeitos da teoria da
relatividade postulada por Albert Einstein, demonstrando que dois relógios
atómicos separados por um milímetro medem tempos diferentes.
A investigação dos físicos do laboratório de
astrofísica da Universidade de Boulder, no estado do Colorado, publicada hoje
na revista científica Nature, propõe uma maneira de conceber relógios atómicos
50 vezes mais exatos do que os melhores atualmente existentes e uma maneira de
procurar descobrir como a gravidade e a relatividade interagem com a mecânica
quântica, uma das principais perguntas a que a Física moderna tenta responder.
A teoria que o físico alemão propôs em 1915 explica
efeitos da gravidade no tempo e tem implicações práticas importantes, como a
correção das medições feitas por satélites de sistemas de posicionamento global
(GPS).
De acordo com a teoria da relatividade geral,
relógios atómicos colocados em elevações diferentes medem o tempo em ritmos
diferentes.
A precisão dos relógios atómicos deve-se ao facto de
aproveitarem uma propriedade fundamental dos átomos, que quando mudam de nível
de energia emitem ou absorvem luz com uma frequência comum para todas as
partículas de determinado elemento.
Os relógios atómicos medem o tempo usando um laser
sintonizado com este pulsar atómico, que em altitudes mais baixas é mais lento.
Os cientistas sugerem que podem servir como uma
espécie de microscópios para observar as mais pequenas ligações entre a
mecânica quântica e a gravidade e procurar a chamada “matéria escura” que se
postula que constitua a maior parte do Universo.
Outros físicos da Universidade de Wisconsin-Madison
construíram o que consideram ser um dos relógios atómicos mais precisos de
sempre, permitindo-lhes estudar ondas gravitacionais e a elusiva matéria
escura.
O instrumento, que utiliza átomos de estrôncio
ultra-arrefecidos, é o que se chama um relógio atómico reticulado ocular e é
capaz de funcionar com tal precisão que só se atrasa ou adianta um segundo a
cada 300 mil milhões de anos.
A novidade dos investigadores da Universidade de
Wisconsin-Madison é que o aparelho que criaram usa seis relógios diferentes no
mesmo ambiente.
O grupo liderado pelo físico Shimon Kolkowitz inovou
usando um laser de qualidade inferior para conseguir os mesmos resultados dos
lasers mais sofisticados.
Fonte: Notícias ao Minuto, 16 de fevereiro de 2022
Foto: Dillion Harper na produção cinematográfica “No
Squirting in Class” (2015).
Dillion
Harper, tcc Dillon Harper, 1,65 m, 52 kg, 81-61-91,
sapatos 37 ½, olhos e cabelos castanhos, nascida a 27 de setembro de 1991 em
Jupiter, Florida.
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