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quinta-feira, fevereiro 23, 2023

O eixo fascista Estados Unidos – Ucrânia (4)

Olena Semanyaka, chefe das relações internacionais do Batalhão Azov

“Até de Portugal e da Suíça”

Entretanto, na Primavera de 2018 a chefia do RAM passou pela Alemanha e a Itália em direção a leste para participar numa grande reunião de grupos fascistas de todo o Ocidente em Kiev, na Ucrânia – a chamada Conferênci Paneuropa. Aí avistaram-se com uma das figuras-chave da milícia fascista Batalhão Azov, Olena Semanyaka, chefe de relações internacionais do Corpo Nacional Ucraniano, braço civil desta organização. As informações constam da acusação formalizada pelo FBI no mês passado.

O grupo norte-americano orgulha-se de ter participado na conferência e de se ter avistado com “nacionalistas que vieram até de Portugal e da Suíça”. Por seu turno, Semanyaka declarou à Rádio Europa Livre que os membros do RAM “vieram aprender os nossos caminhos.

A conferência em Kiev e as iniciativas que se realizaram à margem revelou o papel central que a Ucrânia atual desempenha no movimento internacional fascista e demonstrou que o Batalhão Azov é muito mais do que uma milícia nazi lutando pelo controlo de territórios disputados no Leste da Ucrânia.

Hoje, os dirigentes do Batalhão Azov reconhecem abertamente que se não fosse o golpe desencadeado em 2014, com apoio dos Estados Unidos e da União Europeia, a partir da Praça Maidan, em Kiev, a sua organização não se teria transformado na potência que é. Como declarou Olena Semanyaka, “o movimento nacionalista ucraniano nunca teria atingido tal nível de desenvolvimento, a menos que se tivesse iniciado uma guerra com a Rússia; pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, as formações nacionalistas conseguiram ter as suas próprias asas militares, de que é exemplo o Batalhão Azov da Guarda Nacional da Ucrânia”.

Fonte: CDU Soure, 28 de novembro de 2018

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