O eixo fascista Estados Unidos – Ucrânia (4)
Olena Semanyaka, chefe das relações internacionais do
Batalhão Azov
“Até de Portugal e da Suíça”
Entretanto, na Primavera de 2018 a chefia do RAM passou pela
Alemanha e a Itália em direção a leste para participar numa grande reunião de
grupos fascistas de todo o Ocidente em Kiev, na Ucrânia – a chamada Conferênci
Paneuropa. Aí avistaram-se com uma das figuras-chave da milícia fascista
Batalhão Azov, Olena Semanyaka, chefe de relações internacionais do Corpo
Nacional Ucraniano, braço civil desta organização. As informações constam da acusação
formalizada pelo FBI no mês passado.
O grupo norte-americano orgulha-se de ter participado na
conferência e de se ter avistado com “nacionalistas que vieram até de Portugal
e da Suíça”. Por seu turno, Semanyaka declarou à Rádio Europa Livre que os membros
do RAM “vieram aprender os nossos caminhos.
A conferência em Kiev e as iniciativas que se realizaram à
margem revelou o papel central que a Ucrânia atual desempenha no movimento
internacional fascista e demonstrou que o Batalhão Azov é muito mais do que uma
milícia nazi lutando pelo controlo de territórios disputados no Leste da
Ucrânia.
Hoje, os dirigentes do Batalhão Azov reconhecem
abertamente que se não fosse o golpe desencadeado em 2014, com apoio dos
Estados Unidos e da União Europeia, a partir da Praça Maidan, em Kiev, a sua
organização não se teria transformado na potência que é. Como declarou
Olena Semanyaka, “o movimento nacionalista ucraniano nunca teria atingido tal
nível de desenvolvimento, a menos que se tivesse iniciado uma guerra com a Rússia;
pela primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, as formações nacionalistas
conseguiram ter as suas próprias asas militares, de que é exemplo o Batalhão
Azov da Guarda Nacional da Ucrânia”.
Fonte: CDU Soure, 28 de novembro de 2018
Etiquetas: batalhão azov
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