Pratinho de Couratos

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quinta-feira, fevereiro 23, 2023

Somente EUA e Ucrânia votaram contra resolução da ONU de combate ao nazismo

 

Resolução aprovada pela ONU em dezembro de 2021 manifesta preocupação com a glorificação do nazismo em alguns países, como aconteceu na Ucrânia após a deposição de presidente pró-Rússia

Desde que a Rússia lançou ofensiva militar contra a Ucrânia, na madrugada do dia 24 de fevereiro, muito se tem falado sobre a atuação de grupos neonazis, inclusive dentro do governo, no país comandado por Volodymyr Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, inclusive, tem afirmado, ao “justificar” os ataques, que procura “desnazificar” o país.

Ainda que não seja possível classificar o governo de extrema direita ucraniano de nazi como um todo, é facto que grupos com inspirações extremistas e nazis ascenderam no país ao longo dos últimos anos, principalmente após o movimento “Euromaidan” de 2014, apoiado pelos Estados Unidos, que culminou na queda do então presidente Viktor Yanukovych, que era aliado ao governo da Rússia. De lá para cá, símbolos nazis e exaltação de antigos colaboradores ucranianos ao regime de Adolf Hitler passaram a ser mais comuns na nação do leste europeu.

Fonte: Revista Fórum, 25 de fevereiro de 2022

EUA votam contra resolução das Nações Unidas a condenar nazismo

Os Estados Unidos anunciaram ter sido um dos três países a votar contra uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) a condenar a glorificação do nazismo por preocupações com questões de liberdade de expressão.

A resolução "Combater a glorificação do Nazismo, Neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada" foi aprovada pelo comité dos Direitos Humanos da ONU na quinta-feira com 131 votos a favor, três contra e 48 abstenções.

A Ucrânia e o Palau foram os outros países a votar contra.

"Devido ao âmbito excessivamente estreito e natureza politizada desta resolução, e porque exige limites inaceitáveis à fundamental liberdade de expressão, os Estados Unidos não podem apoiá-la", justificou a missão norte-americana num comunicado.

Fonte: RTP, 16 de novembro de 2016

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