Somente EUA e Ucrânia votaram contra resolução da ONU de combate ao nazismo
Resolução aprovada pela ONU em dezembro de 2021 manifesta
preocupação com a glorificação do nazismo em alguns países, como aconteceu na
Ucrânia após a deposição de presidente pró-Rússia
Desde que a Rússia lançou ofensiva militar contra a Ucrânia,
na madrugada do dia 24 de fevereiro, muito se tem falado sobre a atuação de
grupos neonazis, inclusive dentro do governo, no país comandado por Volodymyr
Zelensky. O presidente russo, Vladimir Putin, inclusive, tem afirmado, ao
“justificar” os ataques, que procura “desnazificar” o país.
Ainda que não seja possível classificar o governo de extrema
direita ucraniano de nazi como um todo, é facto que grupos com inspirações
extremistas e nazis ascenderam no país ao longo dos últimos anos,
principalmente após o movimento “Euromaidan” de 2014, apoiado pelos Estados
Unidos, que culminou na queda do então presidente Viktor Yanukovych, que era
aliado ao governo da Rússia. De lá para cá, símbolos nazis e exaltação de
antigos colaboradores ucranianos ao regime de Adolf Hitler passaram a ser mais
comuns na nação do leste europeu.
Fonte: Revista Fórum, 25 de fevereiro de 2022
EUA votam contra resolução das Nações Unidas a condenar
nazismo
Os Estados Unidos anunciaram ter sido um dos três países a
votar contra uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) a condenar a
glorificação do nazismo por preocupações com questões de liberdade de
expressão.
A resolução "Combater a glorificação do Nazismo,
Neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas
contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância
relacionada" foi aprovada pelo comité dos Direitos Humanos da ONU na
quinta-feira com 131 votos a favor, três contra e 48 abstenções.
A Ucrânia e o Palau foram os outros países a votar
contra.
"Devido ao âmbito excessivamente estreito e natureza
politizada desta resolução, e porque exige limites inaceitáveis à fundamental
liberdade de expressão, os Estados Unidos não podem apoiá-la", justificou
a missão norte-americana num comunicado.
Fonte: RTP, 16 de novembro de 2016
Etiquetas: guerra américa rússia
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