O eixo fascista Estados Unidos – Ucrânia (3)
Aprender com quem sabe
O RAM surgiu pela primeira vez sob os holofotes durante as
celebrações da vitória eleitoral de Donald Trump em Huntington Beach, em março
de 2017. Cerca de cem ativistas da extrema-direita marcharam ao longo da praia
ostentando bonés vermelhos onde se lia “Make America Great Again” e agitando
bandeiras alusivas ao novo presidente.
Um pequeno grupo de manifestantes antirracistas mascarados
apareceu no local e, durante a confusão que se gerou, os membros do RAM
agrediram os contramanifestantes, em menor número, e um jornalista local. Em
seguida, a polícia do condado de Orange prendeu vários antirracistas, mas o
gang supremacista ficou à solta.
O RAM define-se como uma organização de autodefesa que
protege a liberdade de expressão dos norte-americanos brancos contra as
investidas do “marxismo cultural”, expressão muito usada por grupos
antissemitas. Um dos seus cofundadores, Robert Dundo é proprietário de uma
empresa que comercializa roupas online promovendo a “fraternidade europeia” e
outras consignas fascistas e nacionalistas. O visual fashion que comercializam
contrasta com a imagem estereotipada dos skinheads.
Durante o motim de Huntigton Beach, um dos participantes foi
visto com uma alusão à tese supremacista da existência de uma conspiração
judaica para dominar o mundo. Rundo costuma proclamar a sua crença no lema das
14 palavras difundido pelo terrorista da “causa branca” David Lane e que se
transformou num grito de guerra para os fascistas em todo o mundo: “Queremos
garantir a existência do nosso povo e um futuro para as crianças brancas”.
Em outubro de 2017, o jornal online de investigação
Propublica divulgou um vídeo expondo as identidades dos principais membros do
RAM e chamando a atenção para o facto de, até então, ainda nenhum ter sido
investigado pela polícia em relação aos seus comportamentos violentos.
Fonte: CDU Soure, 28 de novembro de 2018
Etiquetas: batalhão azov
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home