Zumba
no pacote
1983.
Outubro. A doce vontade, o desideratum
macio, o querer rico em fibras, compõem belos quadros… mas não os tiram da
parede. “O Álvaro gosta muito de levar no cu / O Alberto nem por isso / O
Ricardo dá-lhe mais para ir / O Fernando emociona-se e não consegue acabar. (…)
// Era ver os hètèros a foder uns com os outros / Pela seguinte ordem e teoria:
/ O Ricardo no chão, debaixo de todos (era molengão / Em não se tratando de
anacreônticas) introduzia- / -Se no Alberto até à base / E com algum incómodo o
Alberto erguia. (…) // Formado o quadrado / Era quando o Aleister Crowel
aparecia. / ‘Iô Pan! Iô Pã!’, dizia, / E era fellatio para todos / E pão de
ló molhado em malvasia”, (Mário Cesariny em “O virgem
negra - Fernando Pessoa explicado às criancinhas naturais e estrangeiras”).
Também na história, a lei do desejo não tira História. Aos acontecimentos
acontece-lhes um duplo acontecer. Quando acontecem, desgraças ou graças
pessoais, quando falados, coados de humanas paixões (wishful thinking). A
boca, volvidos anos, acavala os factos num doce pão de ló passado. Dizia sobre
uma presumível idade de ouro, António Vitorino: “Contrariamente à ideia que
possa ter ficado, não estou a apostar numa reedição do bloco central, embora
não tenha problemas nenhuns com isso. Fui membro do Governo do Bloco Central em
1983/85 e houve aqui um período em Portugal em que não se podia sequer recordar
esse facto, depois toda a gente reconheceu que o bloco central tinha salvo o
país da bancarrota” (junho 2014) [1].
É
dita. Célebres bocas boquejam frases célebres. Christine Lagarde: “As mulheres
são boas líderes em tempos de crise.” [2] Fernando
Seara: “O Colégio Militar ajudou-me a ser homem antes do tempo.” Daniel Bessa:
“O recurso mais escasso é o capital não o trabalho.” Laura Maria Garcês
Ferreira, sobre o esposo: “Passos gosta de um bom abraço e muito calor.” Passos
Coelho, mensagem de Natal 2013: “Começámos a vergar a dívida.” António Mexia:
“As pessoas gastam menos em eletricidade do que com o telemóvel, mas discutem
mais facilmente a conta da eletricidade.” Cavaco Silva: “CR7 une os portugueses.”
No
outonal fim de semana de sexta-feira, 30 de setembro, sábado, 1 e domingo, 2 de
outubro, o V Congresso do PS lixiviava nódoas para rumar o país ao mais rico da
Europa em 2015 e segs.. “Em termos globais, o V Congresso do Partido Socialista
vai ficar registado na história do PS como o congresso da desmarxização. ‘Não
renegamos o nosso passado, nem a nossa história’, mas os tempos são outros –
esta foi a tónica de Mário Soares para defender a descaraterização do PS
relativamente à Declaração de Princípios aprovada em 74 (…). O último ato do congresso,
bem encenado, foi a corrida para Belém. António Macedo havia dado o tom logo na
abertura do congresso na sexta-feira. Domingo, logo pela manhã, a proposta para
colocar desde já Mário Soares no trilho presidencial, começa a circular.
Recolhe cerca de 500 assinaturas e à tarde, logo após os resultados das eleições
para os órgãos partidários, a proposta é lida. Soares, semblante grave, entre o
enfado e o espanto, levanta o braço para o presidente da mesa do congresso, faz
sinal de que quer falar. Lida a proposta, os aplausos sobem de tom, sob o olhar
dos dirigentes do PSD. Mário Soares vai à tribuna, solene, agradeceu ‘de todo o
coração’ a prova de confiança, mas diz ‘não’. Agora é cedo. Seria um erro
político, diz duas, três vezes. E explica porquê: ‘é desestabilizador para o
regime democrático abrir-se um processo eleitoral a uma distância de dois anos.
A democracia tem regras, as regras devem cumprir-se, os calendários também’. Em
termos de discurso este é o principal momento para Soares. Mais do que a sua
candidatura a Belém, neste momento, diz que, o importante é manter a coligação
com o PSD. ‘O nosso objetivo é salvar Portugal’. Para Mário Soares a
proposta saiu das bases e não das cúpulas, o que muito o conforta. No final, a
esperança: que a seu tempo, com o consenso e a unanimidade do PS, a proposta
volte a ser formulada… e, então sim. (…). Estava o V Congresso no fim. Vieram
as saudações, os agradecimentos os hinos… ‘Bem unidos façamos / desta luta
final / uma terra sem amos / a internacional’ – teve coro alto, apesar da
desmarxização – eram 19 horas.” [3]
Sexta-feira,
7 de outubro, “Samora
Machel, presidente da República Popular de Moçambique, encontra-se desde
esta tarde em Lisboa, para uma visita de cinco dias a Portugal. O chefe de
Estado moçambicano deixara esta manhã a Holanda, depois de ter visitado a
Bélgica. Ontem à noite, em Haia, numa entrevista, Samora Machel, referindo a
visita que hoje inicia, destacou que ela permitirá o estabelecimento definitivo
da ‘igualdade entre o povo português e o povo moçambicano’. O estreitamento das
relações entre os dois países foi igualmente tónica na entrevista ontem transmitida
pela RTP 1 durante a qual o presidente salientou que com esta sua visita se
criam ‘relações de novo tipo’. Samora Machel, que fica instalado no palácio de
Queluz, tem ao fim da tarde de hoje um primeiro encontro com o presidente
Ramalho Eanes não estando incluída no programa qualquer outra cerimónia oficial
para o dia de hoje.” “São 16:12 e o aparelho da TAP com as insígnias
moçambicanas pintadas ao alto já está na aerogare. As pessoas apinham-se e
tentam divisar Samora no meio da sua comitiva, que caminha em direção à guarda
de honra. Separam-nos uns duzentos metros da placa e toda a gente quer saber:
qual é ele? É o da farda verde, responde alguém, não, está de verde mas não tem
farda. Acolá, acolá, ao lado do Eanes, é ele… replicam outros. (…) No ar troam
as salvas de saudação, isso não, guerra é que não, agora somos amigos, observa
uma mulher que logo cora e retém o calafrio que lhe sobe pela garganta: a banda
militar toca os hinos e o silêncio cai de novo.” “Foi o delírio. De repente
chovem palmas, ouvem-se vivas a Samora e à Frelimo, lágrimas descem de muitos
olhos, degelam alguns corações. São brancos, negros e mestiços, portugueses,
moçambicanos, cabo-verdianos, gente de todas as idades e condições. No interior
do Mercedes 600 de seis portas da Presidência da República o chefe de Estado
moçambicano acena à multidão reunida para o saudar, frente ao aeroporto. Viva Moçambique,
grita um homem de idade avançada com a pele marcada por muitas décadas de sol
de África. Dominando a custo a emoção, calcando com quanta força tinha os
ressentimentos e os ódios do passado, o ex-colono sintetiza o sentir de muitos
ali presentes: somos de novo amigos.”
“À
chegada a Queluz, frente ao palácio, concentrava-se grande número e populares.
A banda tocou os hinos nacionais dos dois países. Ouviram-se então vivas a
Moçambique e a Samora Machel. Os dois presidentes passaram revista à guarda de
honra e depois encaminharam-se para os populares que os saudavam. Uma mulher
diz para Samora Machel: ‘Eu nasci em Moçambique!’. Samora abraça-a e diz-lhe: ‘Este
é o abraço do povo inteiro de Moçambique para todo o povo português’. (…). Às
18:30 Samora Machel chegou a Belém para novo encontro com Ramalho Eanes. (…).
Os dois presidentes trocaram prendas. Samora ofereceu a Eanes uma escultura
em madeira e uma pele de zebra. Por sua vez, Ramalho Eanes ofereceu um
serviço de copos de cristal português constituído por 74 peças.” “O programa
oficial previa um jantar íntimo para as 20:15 no palácio de Queluz. Estavam
preparados 12 lugares e chegou-se a pôr a hipótese de Ramalho e Manuela Eanes
estarem presentes. Às 20:45 chega o cortejo presidencial e desfazem-se as
dúvidas. Eanes fica em Belém e os seus filhos receberam um convidado: o filho
mais novo de Samora e Graça Machel, um pequeno irrequieto de simpático, de 4 ou
5 anos, ficou para brincar. (…). Na ementa teve lombo assado com espargos e
cogumelos, linguado suado e vinho Tuella. Na cozinha, além do pessoal da
‘cozinha velha’ dois profissionais vindos de Maputo. Para assegurar o serviço
interno do palácio estão em Queluz uma ou duas dezenas de pessoas, entre
engomadeiras e pessoal de quarto e também criados de mesa vindos do palácio de
Belém.”
“Entre
amigos, não há protocolo, Samora Machel, um homem imprevisível, tem quebrado
todas as barreiras que o cerimonial oficial impõe, insistido no facto de estar
entre amigos – o brilho dos meus olhos transmite o que me vai no coração, diria
na manhã de sábado, 8 em Queluz, aos jornalistas. O presidente moçambicano,
desde a sua chegada, faz questão em sublinhar que Portugal e os portugueses são
um caso à parte. (…). Iniciou o programa hoje dia 8 com uma visita à Câmara
Municipal de Lisboa, seguindo-se uma entrevista com o primeiro-ministro, Mário
Soares, em Queluz. (…). Terminado o encontro, o presidente moçambicano diria
aos jornalistas que os ‘dois governos serão instrumentos da vontade dos
respetivos povos’. (…). Por seu lado, Mário Soares diria que ‘vamos avançar
mesmo muito com base no respeito mútuo, na reciprocidade absoluta’. Já ao fim
da manhã o presidente Samora Machel esteve no mosteiro dos Jerónimos onde
depositou uma coroa de flores no túmulo de Camões. Numa fita vermelha lia-se:
‘Homenagem do presidente da República Popular de Moçambique’.” Disse ele aos
jornalistas: “Camões já não é apenas património dos portugueses, mas sim de
todos os que falam a sua língua.”
Domingo,
9 Samora Machel, em Coimbra, quis conhecer aquele que seria o futuro sogro de
Vasco Graça Moura (casou-se em 1985 com a filha de Miguel Torga, Clara Crabbé
da Rocha). “Miguel Torga fez hoje duas coisas que exprimem a grande amizade que
o liga a Ramalho Eanes e o apreço em que teve a vista de Samora Machel: foi a
um banquete no palácio de S. Marcos e viajou de helicóptero. É conhecida a
relutância do poeta em participar em manifestações públicas de caráter mais ou
menos social e a sua tendência a um certo recolhimento e austeridade da maneira
de viver. A sua presença no almoço de Coimbra (…) esteve comprometida. Em
princípio esteve para não comparecer mas um telefonema da dra. Manuela Eanes
acabou por convencê-lo. Depois foi de helicóptero com os dois presidentes até
Pedras Rubras. Mas antes fizeram um desvio e sobrevoaram os socalcos do Douro e
as terras onde o poeta mergulha as suas raízes.”
Segunda-feira,
10 “Depois das sucessivas homenagens ao povo português, uma homenagem especial
aos militares. Foi esta manhã, em Tancos, base de paraquedistas qua há dez anos
ainda partiam para a guerra colonial. A cerimónia, que se revestiu de alto
significado, decorreu cerca das 11:00, tendo o presidente moçambicano viajado
de helicóptero desde Guimarães, onde pernoitara. Saudado à sua chegada pelo
almirante Silva Horta, em representação do presidente da República, pelo
brigadeiro Almendra, comandante das tropas paraquedistas, e pelo coronel
Lousada, comandante da unidade, Samora Machel, ao som da fanfarra, depôs uma
coroa de flores no monumento aos mortos paraquedistas.” Samora Machel almoçou
com cerca de duas centenas de empresários no Estoril-Sol. “‘O vosso empenho, a
vossa determinação são bem-vindos a Moçambique’ – disse a certa altura Samora
Machel que exaltou a inteligência, a capacidade e a criatividade o homem
português. (…). Manuel Teles, que presidia à comissão que organizou aquele
almoço ofereceu, no final, uma prenda ao presidente Samora Machel – um centro
de mesa em prata – e uma medalha comemorativa. Os empresários ficaram
impressionados com a vivacidade e a inteligência de Samora Machel que mostrou
estar não só dentro de todas as questões como conhecia muitas delas até ao
pormenor. Um gesto de simpatia veio da presidência da Câmara Municipal de
Cascais, Helena Roseta, que trouxe um ramo de flores para oferecer ao
presidente moçambicano.”
Terça-feira,
11 na notória casa de Nafarros. “Participam no almoço e nas negociações que se
lhe seguirão, além de Samora e Soares, o ministro Almeida Santos e o seu
homologo moçambicano, com responsabilidade na área do Plano, Jacinto Veloso.
Presente estará igualmente Aquino de Bragança que teve aliás um papel de relevo
na preparação deste encontro qualificado de ‘não protocolar’. (…). Espera-se
que aí venham a ser lançadas algumas pontes concretas que permitam dar corpo a algumas
das ideias que vêm sendo desenvolvidas no domínio da intensificação da
cooperação entre os dois países.”
Quarta-feira,
12 dia da partida, “precisamente dois minutos antes do meio-dia, o presidente
moçambicano fez uma curta alocução os jornalistas no aeroporto. Vibrante e
emotivo nas suas palavras, Samora diria: “Estamos na hora da partida. Quando
chegámos trazíamos connosco a emoção de pisar pela primeira vez o chão lusitano
libertado. Vínhamos carregados de expetativa, mas cheios de otimismo.
Sobretudo, quando chegámos trazíamos o abraço fraterno e largo do povo
moçambicano para o povo português. (…). Os povos manifestam-se na sua
simplicidade, com a franqueza dos seus sentimentos, com a dignidade própria e o
esclarecimento. Os povos identificam-se nestes valores, a partir dos quais as
relações entre os povos se transformam em atos de sociedade. Foi este abraço,
foi esta mensagem, que trouxemos ao povo português.”
Desligadas
as luzes, a escuridão de um povo falido acendeu-se. A RTP no Telejornal de 11
de outubro noticiava uma linha de crédito de 10 milhões de contos para
Moçambique. “Fontes dignas de crédito garantiram que Ernâni Lopes, que não viu
o Telejornal nessa noite, soubera da notícia sobre a concessão da linha de
crédito por intermédio de uma das suas filhas quando passou por casa, a caminho
do palácio de Queluz. [Onde nesse mesmo dia Samora Machel dava uma receção
oficial em honra de Eanes para a qual foi convidado o ministro das Finanças,
Ernâni Lopes e, naturalmente os outros membros do governo português]. Uma fonte
diplomática disse que o titular da pasta das Finanças, chegado à receção
furibundo provoca um miniconselho de ministros chama de parte Mário Soares e
Jaime Gama, fala com eles, e, desesperado, atribui à secretaria de Estado da
Cooperação a fuga da informação dada horas antes pelos serviços noticiosos do
Telejornal. Para Ernâni Lopes não pode haver qualquer concessão de linha de
crédito que já havia sido prometida às autoridades moçambicanas. Sabe-se
que Luís Gaspar da Silva, secretário de Estado da Cooperação se recusa a dar o
dito pelo não dito: negócios são negócios e palavra só deve existir a da honra.
Já durante a receção alguns moçambicanos aperceberam-se que nem tudo estava a
correr pelo melhor. A discussão entre Mário Soares, Jaime Gama e Ernâni Lopes
prossegue pala madrugada dentro. O titular dos Negócios Estrangeiros acaba mais
tarde por apoiar a linha do primeiro-ministro baseada na posição do ministro
das Finanças. O miniconselho de ministros chega a acordo: é preciso dizer à
delegação da República Popular de Moçambique, que, afinal, não
há um só tostão disponível para constituir linha de crédito a favor de Maputo.
Às 8:00 do dia 12 – quatro horas antes da partida de Samora Machel – as
autoridades portuguesas comunicam a decisão de Queluz aos moçambicanos. (…). A
delegação visitante, perante a atitude do Governo português, recusa-se, em
princípio, a deslocar-se ao palácio da Ajuda para a cerimónia da assinatura de
um acordo de cooperação judiciária e de um outro de amizade. Só a posterior
intervenção do presidente Samora Machel junto dos ministros moçambicanos faz
reconsiderá-los na decisão assumida.” Portugal, sem tusto, à
janela, a ver passar negócios, o dinheiro morava na Europa. “Horas depois o
presidente da República Popular de Moçambique deixava Lisboa rumo a Belgrado de
onde seguirá depois para a França e Inglaterra, no âmbito de uma visita à
Europa que iniciou na Holanda antes de passar pela Bélgica.”
Quarta-feira,
12 “o Tribunal Constitucional pronunciou-se esta noite pela constitucionalidade
do imposto extraordinário que o Governo pretende fazer incidir sobre os
rendimentos coletáveis sujeitos a contribuição predial, imposto de capitais e
profissional auferidos entre 1 de janeiro e 30 de setembro (o imposto
retroativo de 2,8 %). (…). Contra a declaração da constitucionalidade do
decreto / lei votaram os juízes Vital Moreira e Mário Brito, os restantes 10
membros presentes (faltava apenas o juiz Costa Aroso, por se encontrar doente)
votaram pela constitucionalidade. A apreciação preventiva (…) foi solicitada
pelo, presidente da República ao Tribunal Constitucional em 4 de outubro. Face
a esta decisão, que o presidente do Tribunal, Marques Guedes, qualificou de
parecer técnico-jurídico, não político, Eanes dispõe de 20 dias após a
publicação do acórdão no Diário da República para promulgar ou vetar o decreto.”
Despesas
por ministérios em tempo de crise. Defesa
Nacional: ano 1983 - 60 604 milhões de contos / ano 1984 - 68 738
milhões de contos. Finanças e Plano:
ano 1983 - 342 804 / ano 1984 - 469 595. Administração Interna: ano 1983 - 66 590 / ano 1984 - 76 352.
Justiça: ano 1983 - 4 031 / ano
1984 - 4 871. Negócios Estrangeiros:
ano 1983 - 6 270 / ano 1984 - 7 733. Agricultura: ano 1983 - 15 335 / ano 1984 - 15 500. Indústria e Energia: ano 1983 -
6 220 / ano 1984 - 8 911. Comércio
e Turismo: ano 1983 - 10 769 / ano 1984 - 11 832. Trabalho e Segurança Social: ano 1983 -
39 350 / ano 1984 - 60 973. Educação:
ano 1983 - 85 830 / ano 1984 - 95 145. Saúde: ano 1983 - 59 930 / ano 1984 - 80 495. Equipamento Social: ano 1983 -
52 551 / ano 1984 - 49 581. Qualidade
de Vida: ano 1983 - 1 245 / ano 1984 - 1 495. Cultura: 1983 - 2 712 / ano 1984 -
2 935. Mar: ano 1983 -
12 654 / ano 1984 - 12 178. O ministério mais caro do Portugal de
antigamente, ao contrário de hoje, era o das Finanças, repartindo-se os seus
gastos por: encargos da dívida pública
- 320 303 milhões de contos (a dívida pública total atingia em 31 de
agosto de 1983 os 1383 milhões de contos, contra 1151 no final de 1982). Previsão orçamental - 37 milhões. Aumento estatutário das empresas públicas
- 20 milhões. Pensões e reformas -
22 392 milhões. Subsídios às
empresas públicas - 13 milhões. Transferências
para as regiões autónomas - 6 milhões. Fundo
de garantia de riscos cambiais - 5 milhões. Fundo de abastecimento - 3 milhões. Serviço Nacional de Saúde - 78 827 milhões. Em 1984 a verba
para remunerações certas e permanentes dos funcionários públicos atinge os 136 187
milhões de contos, contra os 120 863 em 1983. E as transferências para as
autarquias locais serão de 28 300 milhões.
Em
1984, tempos virgens de Economistas Portugueses, e duros na economia real, as
despesas orçamentais serão pagas por um fortíssimo aumento de impostos, o
contrário de 2011, quando Portugal, rico em Economistas Portugueses, pagava
essas despesas com um mero colossal aumento de impostos. “O Governo prevê
receitas em 1984, provenientes de impostos no valor de 318 046 milhões de
contos, dos indiretos e 212 442 milhões dos diretos. Em 1983, estes
valores foram respetivamente, de 274 852 e 162 700 o que significa um
aumento de 30,6 % e 44,7 %, respetivamente.” “Também vão ser tributados os
prémios obtidos nos concursos de televisão com 15 % de imposto de selo.
(…). O imposto sobre o consumo de cerveja passou de 15 para 17 escudos por litro.”
Quinta-feira, 19 de outubro, o Diário da República publica o pacote fiscal. Para
que os portugueses, cumprido o ato da obrigação fiscal, fumassem o seu
cigarrito, o tabaco aumenta 25 %.
Segunda-feira,
17 explode uma bomba de fraca potência junto do ministério do Trabalho. “Os GAR
(Grupos Autónomos Revolucionários), que já se assumiram como responsáveis pela
explosão de quarta-feira, pelas 21:15, nas escadarias frente ao tribunal da Boa
Hora [4], reivindicaram, em comunicado, a
deflagração de uma bomba ocorrida, cerca das 22:30 de hoje, no piso térreo do
edifício do ministério do Trabalho, junto à porta de serviço, na avenida
Marconi (porta 2-A). Na altura do rebentamento, no átrio principal do
ministério, já virado para a praça de Londres, encontrava-se um funcionário e,
no exterior, em plantão de rotina, estava um guarda da PSP, que nada sofreram.
Pouco antes tinha saído o secretário de Estado do Trabalho, Custódio Simões. O
engenho explodiu já no interior do edifício e fora posto na base de um dos pilares
tendo a sua colocação sido possível dado que a porta fora retirada no domingo,
em virtude das obras que ali estão a decorrer há cerca de um mês.” No comunicado
deixado no caixote do lixo frente ao prédio n.º 117 da avenida da Liberdade:
“Uma ação simbólica contra o ministério do Trabalho representante a nível
laboral do Governo de Mário Soares que, qual marioneta dos interesses
imperialistas e dos interesses corruptos dos seus próprios membros, aplica uma
série de medidas que só prejudicam as populações, fazendo da independência
nacional uma expressão balofa, utilizada hipocritamente e sem sentido.” Reivindicavam-se
como “grupos autónomos revolucionários, células de trabalhadores e
desempregados, organizados clandestinamente para responderem, taco a taco à
violência e à barbárie capitalista.”
Domingo,
23 “camiões carregados com 900 quilos de TNT, lançados contra instalações
militares americanas e francesas em Beirute, provocaram baixas que ao princípio
da tarde de segunda-feira se avaliavam em cerca de duas centenas de mortos e
outros tantos feridos. Os últimos números divulgados na capital libanesa
indicavam 20 paraquedistas franceses e 161 fuzileiros americanos mortos, 15
feridos franceses e 180 americanos e 38 militares franceses e 40 americanos
desaparecidos. (…). O presidente francês, François Mitterrand [5], que chegou de surpresa a Beirute, visitou esta
manhã os locais dos atentados, acompanhado pelo presidente libanês, Amine
Gemayel. (…). Em Washington, referindo-se ao atentado, uma fonte oficial atribuiu
a responsabilidade ao Irão, mas Teerão desmente qualquer envolvimento.” O
atendado foi reivindicado pela Jihad Islâmica (Al Jihad al Islami) que “tem
sido especialmente usado pelo Hezbollah em atentados de grande violência,
especialmente em ataques suicidas de Intiharioun
(do árabe intihar, suicídio, que se
pode traduzir por suicida voluntário). Embora esteja suficientemente
documentada, esta identificação de movimentos é geralmente desmentida pelo
Hezbollah, dentro do espírito da taqiya,
ou seja, dissimulação perante os não-muçulmanos em prol da causa islâmica. (…).
A Jihad Islâmica é composta de voluntários xiitas do Líbano, Iraque e Kuwait, e
colabora ativamente com o contingente dos Pasdaran e Enqelab (Guardas da
Revolução, criados ao abrigo do artigo 150 da Constituição iraniana de 1979 para
defender as conquistas da revolução) estacionado no Líbano”, John Andrade em
“Ação direta”.
Terça-feira,
25 “a emissora oficial de Granada, Rádio Granada Livre, anunciou a conquista do
aeroporto da ilha por tropas estrangeiras que lançaram um ataque pouco antes da
alvorada de hoje. Logo a seguir, aquela estação emissora interrompeu as suas
emissões, depois de apelar a todos os ‘habitantes para que lutem até à morte’.
Pelas seis horas locais, (10:00 de Lisboa), um locutor, aparentemente com a voz
fortemente alterada pela emoção, anunciou o ataque desencadeado meia hora
antes. Pediu repetidamente aos membros da Milícia Popular que se concentrassem
nas suas unidades. Apelou também ao pessoal médico para que se apresentasse nos
seus locais de trabalho. Pela mesma hora, o correspondente da cadeia de
televisão norte americana CBS, em Bridgetown (Barbados), relatava que ‘tropas
vindas de, pelo menos, quatro Estados das Caraíbas [serão seis “apoiantes de
bancada” de Reagan: Jamaica, Barbados, S. Vicente, Antígua, Dominica, Santa
Lucia] e dos Estados Unidos tinham invadido a ilha de Granada’. Citou depois a Rádio
Granada Livre para dizer que os marines
americanos tinham ocupado o aeroporto de Pearl. A Rádio Granada, por essa
altura, ainda repetia com veemência: ‘Recordem-se que Granada pertence aos
granadinos (…) ninguém será autorizado a desembarcar na ilha, combateremos até
ao último homem, até à última mulher’. Outros locutores: insistiam: ´Tem de ser
bloqueada a estrada do aeroporto para travar o avanço dos invasores’. A Rádio
Granada pouco tempo antes do ataque, anunciava que o Conselho Militar, que
detém o poder na ilha, apelara à ajuda de ‘todos os governos’ perante a
agressão. Minutos depois anunciava já que as forças paraquedistas tinham
descido sobre a ilha e combatiam nas proximidades do aeroporto de Pearl, nas
proximidades da capital granadina, São Jorge. (…). A agência soviética TASS, em
artigo de Nikolai Tchiguir, pronunciava-se sobre os últimos acontecimentos na
ilha de Granada acusando os Estados Unidos de procurarem aproveitar-se da
‘complexa situação interna’ naquele país independente das Caraíbas, ‘para
acionarem os mecanismos políticos, diplomáticos e militares para deter o
processo revolucionário’ iniciado em 1979.”
“Nos
debates da primeira sessão do Conselho de Segurança da ONU sobre a invasão. (…).
A representante americana, Jeane Kirkpatrick, conhecida pela dama de ferro
número dois, defendeu a invasão, dizendo que ela era ‘razoável e proporcional’.
A senhora Kirkpatrick disse que, a invasão está em conformidade com a Carta da
ONU, visto que pretende apenas ‘restaurar a lei e a ordem’ e proteger os
‘direitos do homem’. (…). Ronald Reagan tinha apresentado em março, pela
televisão, uma ‘fotografia confidencial’, obtida por satélite, do aeroporto em
construção, destacando a sua pista com cerca de três quilómetros de
comprimento, a localização das instalações de armazenamento de combustível e os
novos alojamentos dos trabalhadores cubanos (segundo a Casa Branca cerca de
600) empregados na obra. A dimensão da pista do novo aeroporto foi o ponto mais
destacado por Reagan. ‘Granada nem sequer dispõe de Força Aérea’, disse o
presidente norte-americano, para deixar a interrogação: ‘A quem é que ela se
destina?’”
“Recebendo
a independência em 1974, a ilha foi inicialmente governada pelo despótico e
excêntrico primeiro-ministro Sir Eric Gairy, cuja mortífera polícia secreta –
conhecida como Esquadrão Mongoose – e a sua paixão por discos voadores,
ocultismo e comunicação extraterrestre tinham-lhe trazido notoriedade em todo o
hemisfério. Em 13 de março de 1979, num golpe quase sem derramamento de sangue,
um jovem advogado chamado Maurice Bishop tomou o poder com o apoio do New Jewel
Movement. Ele e o movimento começaram a impor um ambicioso programa socialista
na ilha inspirado, no mínimo, tanto em Bob Marley como Karl Marx. Nos quatro
anos seguintes, enquanto a maioria das nações caribenhas sofreram terrivelmente
com a recessão mundial, Granada alcança uma taxa de crescimento acumulado de 9
%. O desemprego caiu de 49 para 14 %. (…). Contudo, o New Jewel Movement também
incluía um núcleo duro minoritário de marxistas-leninistas como Bernard Coard e
Hudson Austin, que tinham ciúmes da popularidade de Bishop e o seu papel
predominante. Coard e Austin lideraram um golpe militar a 19 de outubro de
1983, e colocaram Bishop e os seus principais apoiantes sob prisão. Em
resposta, houve uma greve geral e outros protestos. Quando uma multidão de
apoiantes de Bishop libertou da prisão o primeiro-ministro deposto e os seus
apoiantes, tropas do exército massacraram dezenas de manifestantes e executaram
Bishop e outros membros do governo. Reagan imediatamente deduziu que os cubanos
estava por trás do golpe e dos assassinatos. (…). Os Estados Unidos há muito
pretendiam derrubar o New Jewel Movement. Logo após a revolução de 1979, a
administração Carter concedeu asilo ao primeiro-ministro Gairy, que usou os
Estados Unidos como base para transmissões de rádio antigovernamentais. Depois
de os EUA recusarem fornecer ajuda para defesa militar e oferecerem apenas
limitada assistência económica, Bishop virou-se para Cuba para ajuda. A
administração Carter lançou então uma campanha para desencorajar o turismo dos
americanos, proibiu a ajuda de emergência e recusou reconhecer o embaixador de
Granada. Quando a administração Reagan assumiu o cargo, a hostilidade americana
aumentou. (…). Quando Bishop visitou os EUA em junho de 1983, Reagan recusou
recebê-lo e ofereceu-se para mandar apenas um funcionário secundário. O
primeiro-ministro acabou por ter uma audiência com o conselheiro de segurança
nacional, William Clark, que alegadamente não sabia onde ficava Granada.”
Esta exportação americana de democracia chamou-se “Operação Fúria Urgente”,
e causou 19 mortos americanos, 49 granadinos e 29 cubanos.
“Ronald
Reagan apanhou de surpresa Margaret Thatcher na invasão da ilha da Commonwealth,
Granada, em 1983, notificando-a menos de 12 horas antes do ataque. (…). O
presidente americano informou Downing Street do plano de invasão às 23:00 horas
na noite anterior a uma força de 1900 marines
atacar a ilha, que tinha sido tomada por um golpe militar liderado por cubanos
com ligações marxistas em outubro de 1983. Thatcher respondeu numa linguagem
dura, dizendo a Reagan num telegrama ao fim da noite que estava ‘profundamente
perturbada’. O seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Geoffrey Howe, disse
mais tarde que o episódio foi uma ‘humilhação’ que causou a Thatcher um ‘grande
embraço’. (…). Reagan temia que a ilha se tornasse num posto avançado soviético
no quintal da América e queixou-se da construção de uma pista de aterragem ‘que
parece suspeitamente adequada para aviões militares, incluindo bombardeiros de
longo alcance de fabrico soviético’. (…). Maurice Bishop, o primeiro-ministro
da ilha caribenha, foi morto junto com cinco associados, e o poder foi ocupado
por um conselho revolucionário militar. (…). Thatcher falou com Reagan numa
linha segura e instou-o a considerar os seus argumentos com muito cuidado. Reagan
‘comprometeu-se a fazê-lo’ mas disse: ‘Estamos já na hora zero’. (…). Reagan
respondeu que os EUA estavam ‘cada vez mais preocupados com a recente deriva de
Granada para o bloco soviético … É claro que Granada foi tomada por um grupo de
bandidos esquerdistas que, provavelmente, alinharão com Cuba e a União
Soviética a um grau ainda maior do que o fez o governo anterior’. A resposta de
Reagan estava assinada com ‘calorosos cumprimentos’.”
A
desclassificação de arquivos
do Governo inglês de 1983 destaparam: “um ministro avisou a Sra. Thatcher
que as suas reformas do poder local irão ‘causar ao Governo muitos problemas ao
longo dos próximos anos’. Não se enganou. Conduziram, no final, ao poll tax (uma taxa única de imposto para
cada adulto determinada pelas autoridades locais) e aos motins de 31 de março
de 1990, em Trafalgar
Square , que precederam a sua resignação.” E “o presidente
americano Ronald Reagan era de facto um companheiro na Guerra-fria com quem ela
se desentendeu sobre a invasão de Granada – uma ilha caribenha que é parte da Commonwealth
– em 1983”. “Eles tratavam-se de facto um ao outro por ‘Ron’ e ‘Margaret’ nas
suas mensagens transatlânticas.” [6]
__________________
[1] Não salvou
apenas adiou a bancarrota. Além de atarracar a língua portuguesa António
Vitorino, um Grande da Nação, é o maior cosplayer
português. Foi o juiz mais baixo (1,62 m) do Tribunal Constitucional
(1989-1994). E, na estranja, pelos seus inúmeros fatos o nome de Portugal ainda
ecoa no concerto das nações e fermentou o país no mais rico da Europa em 2015.
Igualmente é composto, António Vitorino, por 20 % coelhinhos, mas uma torre ao
lado de Vivka. Vivka,
1,60 m, 50 kg, 81-61-89, sapatos 37 ½, olhos castanhos. “Fui criada com banda
desenhada, por isso sempre adorei personagens do universo Batman e X-Men. Não
sigo uma tonelada de anime, mas
aquelas que sigo, vejo bastante. E não é segredo que sou viciada em Xbox.” Vivka:
“Sorvendo café e posando para a câmara… também sou uma ilustradora
freelancer, artista de circo de
hula-hoop, personalidade da internet e recordista mundial viciada em videojogos
brutais.” Vivka:
“Constituição física: 60 % café / 35 % sour patch kids (gomas) / 20 %
coelhinhos / 2 % amor. Agite bem, cubra com creme e uniformemente salteie
durante 40 minutos. Espete-me um palito, porque estou pronta. Açoite. Enxague.
Repita.” Fã dedicada de cosplay
(como a mercenária russa Molotov
Cocktease dos desenhos animados “The Venture Bros.”). Fotos Driven By Boredom”.
Ela é Vivid
no site Suicide
Girls.
[2] A mulher por
cima, posição de economia jovem, possante, rija, dura, desenjoa do coçado
missionário dos manuais, esguichando crescimento e emprego. “Woman
on Top”. Atriz Satin
Bloom, 1,67 m, 53 kg,
89-61-91, sapatos 37, olhos e cabelos castanhos, nascida Lucie Jurčáková a 21
de outubro de 1983, em Praga, República Checa, de pai espanhol e mãe checa,
t.c.c. Luci, Lucie
B. Metart,
Marie, Satin, Beatrice, Lori,
Amanda, Lucie,
Lucie C.,
Lucy Satin, Tonya Tyler.
Gosta de cozinhar nua. Foi playmate
na Playboy
checa março 2009. Apresentou as “Naked
News”. No site 21Naturals.
[3] “I woke you
up with a communist kiss. / I woke you up with a communist kiss. / Boring old
bedroom politics, / That’s no way to get woken (…) // I used to be a talker but
they taped my mouth. / I used to be a lover, now I go without. / I used to be a
fire but they put me out. / I used to be a fire but they put me out”: “Go Easy” (2011), p/ We
Cut Corners, vídeo realizado por Nico Casavecchia, atores Alba Miquel, Adele
Cany e Agus Verrastro.
[4] No
comunicado deixado no caixote do lixo em frente do número 162 da avenida do
Brasil: “os Grupos Autónomos Revolucionários, como forma de protesto contra uma
pretensa justiça, resolveram desencadear esta ação para combater as
arbitrariedades e crimes praticados pelo terrorismo policial, como o assassínio
dos trabalhadores alentejanos, Caravela e Casquinha, os jovens do 1.º de maio
do Porto, José Jorge Morais, Luís Caracol e outros.”
[5] Um godemiché français habitué nas
camas portuguesas. Francisco Assis: “Já nos longínquos anos 80, então
presidente em França, François Mitterrand, dizia um dia: hoje o socialismo é a
cidade, hoje o socialismo é a cidade, e tinha razão! E ainda hoje, é a cidade,
no sentido que é ali que estão as melhores aspirações socialistas” (22 de junho
2013 numa reunião do PS).
[6] Par grande
da humanidade, tão grande como o par de Pauline
Hickey. Pauline Hickey t.c.c.
Zoe
Lee, modelo omnipresente
na década de 80, “nasceu em Londres mas foi criada em Mallow in Cork, Irlanda.
Voltou para a Inglaterra na década de 80 e tornou-se famosa com rapariga da
Página 3 do jornal The Sun, quando a sua carreira descolou. Pauline
apareceu no genérico do vídeo ‘Electric
Blue’ (1985), lançou ‘Bra Busters’. Também apareceu em ‘The
Sexy Secrets
of the Kiss-o-Gram Girls’ e ‘Euro Cleavage Queens VI, V3, V4’”. Apanhado de meloas: “Undressing”.
“Blast
from the Past: Pauline”. “Big Boobs Massage”. “Debee Ashby and Pauline Hickey”.
na sala de cinema
“Ms. 45” (1981), real. Abel Ferrara, c/ Zöe
Lund [1]. “Ao ir a pé do trabalho para casa,
Thana, uma tímida costureira muda do Garment District na cidade de Nova Iorque,
é violada num beco sob ameaça de pistola por um misterioso atacante mascarado.
Ela sobrevive e consegue chegar ao seu apartamento, onde surpreende um ladrão e
é violada pela segunda vez. Thana, o nome é uma alusão ao deus grego da morte,
Thanatos, agride este segundo assaltante com uma pequena estatueta, em seguida
golpeia-o até à morte com um ferro. Ela guarda a pistola M1911 calibre .45 dele,
desmembra o seu corpo, coloca os pedaços em sacos de compras, um deles da loja Fiorucci na East 59th Street, e
gradualmente desfaz-se deles em vários locais ao longo da cidade.” “De noite, vagueia pelas
ruas de Nova Iorque num vestido preto sexy
com a pistola do seu agressor amarrada na jarreteira, abatendo qualquer homem que
tente apanhá-la.” “The
New Adventures of Pippi Longstocking” (1988), real. Ken
Annakin, estreado sexta-feira, 23 de dezembro de 1988 no cinema Amoreiras 10. “Pippilotta
Delicatessa Windowshade Mackrelmint Ephraim's Daughter Longstocking (em sueco,
Pippilotta Viktualia Rullgardina Krusmynta Efraimsdotter Långstrump), a Pippi
das Meias Altas, é uma ruiva sardenta sempre otimista lindamente retratada pela
Tami Erin [2]. Tendo perdido o pai numa
tempestade no mar, Pipi leva o espetador numa série de aventuras emocionantes e
hilariantes, acompanhada pelo seu cavalo, Alfonso, o seu
macaco de estimação, o Sr. Nielson, o seu
novo amigo Tommy (David Seaman Jr.) e a sua irmã Annika (Cory Crow).” “School Spirit” (1985), real. Alan Holleb,
c/ Tom Nolan, Elizabeth Foxx… “A única coisa que separa Billy Batson da
rapariga dos seus sonhos é um simples preservativo, ou melhor, a falta de um. O
sortudo Billy encontra um numa máquina na casa de banho de um bar aberto toda a
noite, mas, prego a fundo, de volta para a namorada é morto numa colisão
frontal com um camião. Agora invisível, Billy tem de encontrar a amada e
reacender-lhe a fornalha. Mas quando ele, como fantasma, a procura numa
fraternidade feminina, esconde-se de Mrs. Kingman no quarto de uma aluna nua (Pamela Ward)
e segue-a para a casa de banho das raparigas aí começa a ‘ver’ todas as
possibilidades.” “Com apenas
umas horas antes de seguir o seu guia espiritual, o falecido tio Pinky Batson, em
direção à luz branca, o fantasma palpável de Billy faz um destemido esforço
para ter sexo uma última vez, primeiro com a difícil Elizabeth Foxx (numa
interpretação que é a própria definição de ‘só pernas’) e depois com a rapariga
francesa educada num convento, Danièle Arnaud”,
(Danièle foi uma das três moças nos vídeos “Gimme All Your Lovin”, “Sharp
Dressed Man” e “Legs” dos ZZ
Top). “Hot
Resort” (1985), real. John Robins, em português “Gelado de
limão VI”, estreado sexta-feira, 31 de julho de 1987 no cinema Roma. “O gordo,
o totó, o aspirante a engraçado e o rapaz fixe que viaja apenas com uma mala
cheia de sacos de Vénus. Nos próximos 90 minutos, o caos e a confusão é com
eles quando começam os seus empregos de verão num luxuoso resort na praia caribenha. A câmara salta para o rechonchudo e antipático
proprietário do Royal St. Kitts e o seu assustador ajudante administrativo, que
estão prontos para impor um regime de ‘disciplina máxima’ sobre os novos
funcionários. Com apenas uma coisa em mente, os rapazes não se impressionam
quando são descascados pelo feroz gerente, Mr. Martin, que lhes ordena para
guardarem as suas pequenas pilas ou enfrentar as consequências. A ideia de não
molhar o pincel o verão inteiro não é bem recebida. ‘Não entrou num filme com a
Fay
Wray?’, galhofa Chuck (Michael
Miller).” “Zucchero, miele e peperoncino” (1980), real Sergio
Martino, c/ Lino Banfi (Valerio Milanese), Edwige
Fenech (Amalia Passalacqua), Pippo Franco (Giuseppe Mazzarelli), Dagmar
Lassander (Mara Mencacci), Renato Pozzetto (Plinio Carlozzi)… em português
“Tudo Pode Acontecer”, estreado quinta-feira, 28 de maio de 1981 no cinema
Politeama [3]. “Filme em três episódios. O
primeiro, ‘Zucchero’ (açúcar): Valerio Milanese, devido a uma troca de
fotografias é confundido com Matteo Pugliese, um perigoso assassino. Uma
jornalista sexy, Amalia Passalacqua,
ao querer o furo acaba por piorar a posição da vítima. O segundo, ‘Miele’
(mel): o licenciado Giuseppe Mazzarelli, incapaz de encontrar trabalho,
disfarça-se de mulher e é contratado como criada. O terceiro, ‘Peperoncino’
(pimenta): o taxista Plinio Carlozzi é envolvido por um clã da mafia siciliana
num sequestro com o propósito de um casamento forçado.” [4]
____________________
[1] Zöe Lund (1962-1999),
nascida Zöe Tamerlis, “viveu muitos papéis ao longo dos seus 37 anos: músico,
ativista político, atriz, modelo, escritora, esposa, junkie… Ela é mais conhecida pelo seu papel no filme ‘Ms .45 (1980)
e pelo argumento para ‘Bad
Lieutenant’ (1992).” “Zöe não se
desculpou pelo seu vício. Ela escreveu detalhadamente sobre a heroína e
defendeu e romanceou os seus efeitos. Escreveu argumentos não produzidos acerca
de junkies famosos como John Holmes e
Gia Carangi, o que significa que ela não poderia ter ilusões sobre como
provavelmente a sua vida acabaria.” Zöe
“morreu de insuficiência cardíaca em Paris devido ao uso continuado de cocaína,
que substituiu o uso de longa data de heroína depois de ela se mudar para Paris
em 1997.” “Em
1993, Zöe escreveu, dirigiu e interpretou uma curta-metragem de um minuto e
meio, ‘Hot Ticket’. Zöe
Lund estava a trabalhar numa antologia de contos quando morreu de insuficiência
cardíaca relacionada com a droga na tragicamente jovem idade de 37 anos em Paris
no dia 16 de abril de 1999.”
[2] Tami
Erin,
1,65 m, sapato 37 ½, olhos cor de avelã, cabelo pintado de ruivo, nascida a 8
de julho de 1974 em Wheaton, Illinois. “É uma aluna do oitavo ano, sardenta, de
olhos verdes, ruiva, de Shark River Island, New Jersey. Através de escolas, igrejas
e programas distritais na Florida e no Illinois, onde passou a infância, Tami
teve aulas de representação, dança e canto e representou em oito peças
escolares desde os seis anos.”
Aos 14 anos, Pippi, aos 39, pipi e bobó. Em 2013, o seu ex-namorado sondava o
mercado para vender filmagens das new
adventures de Tami na cama com o
amigo Hard Cock. Ela enfureceu-se: “Isto foi privado entre mim e ele. Privado.
Nós estávamos apaixonados. Separámo-nos recentemente e estou realmente danada
com isto. Isto era privado, não era público. Não faço a mínima ideia de qual é
o conteúdo.”
Adjetivou-o: “Acho que ele é o maior pedaço de merda no planeta por me fazer isto.”
Em abril de 2013 foi-lhe aos cornos, justificou-se ela: “Filmava-me sem o meu
conhecimento no meu ambiente privado e eu estava a defender-me. Quanto é que
ele filmou sem o meu conhecimento? A verdade virá ao de cima.”
E a verdade, de boa qualidade e bem interpretado, saiu sob o título de Sex
Tape
(2013), com royalties para a ex-Pipi
das Meias Altas. “‘O meu ex-namorado está a tentar lançá-la com ou sem mim,
estou a bater-lhe aos pontos’, disse Tami ao TMZ. A ex-atriz-criança está a
aceitar ofertas de várias companhias porno e está, segundo as notícias,
disposta a vender pelo lance mais alto.”
Arrematou, diz-se que por 10 000 dólares, a Zero Tolerance Entertainment.
(Ela disse que foi “muito mais”). “Estou feliz porque tomei controlo da
situação e ter tomado uma decisão como uma mulher forte e independente. Adoro
quem sou e adoro a minha sexualidade… agora vi a sex tape e é escaldante.
Fazer amor é lindo e uma parte muito importante de uma relação. Toda a gente o
faz, toda a gente faz sexo… eu sou uma atriz famosa apanhada a fazê-lo.”
O filme no mercado, Tami rumou em outubro (2013) para Las Vegas para a festa de
Halloween no Hustler Club de Larry Flynt. “Originalmente, não era suposto ela
fazer strip – foi contratada para
receber as pessoas na festa – mas quando ela subiu ao palco para agradecer aos
convidados… entrou no modo strip num
instante… as pessoas até lhe deram gorjetas”,
e ela divertiu-se aos beijos com a atriz porno Joslyn
James t.c.c. a amante # 11 de Tiger Woods.
[3] Politeama,
do grego Πολυθέαμα (πολύς, muitos + ϑέαμα, espetáculo), sala para espetáculos de
variados géneros. Outro politeama, Dagmar
(ou Dafny, ou Daphne, ou Jenny),
1,65 m, 50 kg, olhos cinzentos, cabelo castanho-escuro, holandesa (ou russa),
profissão: engenheira (ou outra). “A
Better Paradise” ou “Camomiles”.
[4] “Primeiras
cenas de nudez das vedetas”. Por exemplo, prodigaram zonas restritas ao
médico, a namorados ou a amigas que vêm pernoitar: Reese Witherspoon no “Twilight”
(1998), um filme neo-noir realizado
por Robert Benton, c/ Paul Newman, Susan Sarandon, Gene Hackman, Stockard
Channing e James Garner; ou Jessica
Brown-Findlay no filme “Albatross”
(2011), antes do fim de semana negro da massiva fuga de nus das celebridades, dia
um de setembro de 2014, quando piratearam a sua Melons
& iPussy da
sua conta Apple iCloud.
“As
25 cenas mais importantes de nudez frontal nos filmes”. Por exemplo, Lia
Beldam, a mulher mais nova e Billie Gibson, a mulher mais velha, em “The Shinning” (1980).
no aparelho de televisão
“The Bronx Zoo” (1987/88), em português “A
malta de Bronx”, transmitida na RTP 2 pelas 18:00 horas às quintas-feiras, de
27 de outubro de 1988 até 27 de abril de 1989. “O liceu Benjamin Harrison está
situado no empobrecido e sem lei centro de Bronx. O diretor Joe Danzig (Edward
Asner) faz o seu melhor para manter o otimismo, enquanto lida com a falta de
motivação e objetivo dos seus funcionários”. 1.º
Episódio: na escola secundária Benjamin Harrison, uma semana igual a tantas
outras começa com o reitor Joe Danzig a travar mais uma das suas batalhas
contra a burocracia. Por seu turno, também os professores enfrentam os
problemas do costume, com Sara Newhouse (Kathryn Harrold), a professora de inglês,
a suplicar aos responsáveis melhores condições de trabalho. A nota mais inovadora
é dada pela chegada à escola de um novo professor de matemática, Matthew
Littman (Jerry Levine). Um jovem recém-formado cheio de ideias.” 1.º Episódio
da 2.ª temporada “It's
Hard to Be a Saint in the City”. “Father
Murphy” (1981/83), série criada por Michael Landon, transmitida
na RTP 1 pelas 14:00 horas aos sábados, estreia 15 de dezembro de 1984. No dia
13 de janeiro de 1985 a série teletransporta-se para os domingos cerca das
14:30. No dia 11 de maio desse ano ascende de novo para os sábados pelas 14:00
horas até 14 de setembro. “John Murphy vai transformar, com a ajuda de uma
professora, uma sala abandonada em casa de órfãos.” “A série é interpretada
pelo ex-defesa dos Los Angeles Rams da National Football League e ator na série
‘Little House on the Prairie’, Merlin Olsen, como um homem da fronteira nos
anos 70 do século XIX, chamado John Michael Murphy, que se junta ao prospetor
Moses Gage (Moses Gunn) para abrigar um grupo de órfãos que está a ser ameaçado
com a casa de correção. Murphy disfarça-se de padre e faz amizade com uma
professora para ajudar as crianças a encontrarem um lar. No final da primeira
temporada, a sua verdadeira identidade é revelada ao diretor da casa de
correção e os órfãos parecem destinados a uma vida de fadiga. Em vez disso,
Murphy casa-se com a professora e conseguem a custódia das crianças.” “Breakaway” (1979), em português “Demissão
adiada”, c/ Martin Jarvis (superintendente Sam Harvey), Ed Bishop (Scott
Douglas), Angela Browne (Margaret Randall), Judy Geeson
(Becky Royce), Glyn Houston (C.S. Bert Sinclair)… série da BBC transmitida no
mês de setembro de 1983, de segunda a sexta, na RTP 2, cerca das 22:20. De
segunda-feira, 12 até terça-feira, 27. “Por muito que o inspetor Sam Harvey
gostasse de se aposentar para se dedicar a tempo inteiro ao seu hobby de escrever livros para crianças,
ele tem que resolver primeiro alguns casos de homicídio complicados e
desconcertantes.” [1] “Fawlty
Towers” (1975/79), em português “A grande barraca”, transmitida
na RTP 1 aos sábados, pelas 20:30, de 7 de setembro de 1985 até 21 de dezembro.
“Na seleta e famosa estância de Torquay, Devonshire, na Inglaterra, existe um
simpático hotel – Fawlty Towers – muito procurado e recomendado. O seu
proprietário é Basil Fawlty, casado com Sybil. Mas Basil é desajeitado,
incompetente, por vezes, grosseiro, e sempre cheio de azar. Tudo o que faz é
asneira ou dá mau resultado. Felizmente, Sybil é extremamente ativa, eficiente
e competente. Dirige o hotel e o marido, remediando os erros e falhas que ele
comete, minimizando assim os efeitos de tudo isso junto dos hóspedes. Existem
ainda Manuel, o infeliz empregado espanhol, catalão de Barcelona, que, certo
dia, foi admitido no hotel, sabendo apenas meia dúzia de palavras em inglês; e
Polly, estudante de arte, que dá uma ajuda no serviço de mesa (aparece sempre
por volta da hora das refeições).” “Basil e Sybil Fawlty foram inspirados em
Donald e Beatrice Sinclair, hoteleiros genuínos que dirigiam o Gleneagles Hotel
em Torquay, onde John Cleese ficou durante as filmagens no exterior, no início
de maio de 1970, com a equipa dos Monty Python. As bizarrias irascíveis do Sr.
Sinclair incluíram: repreender Terry Gilliam por comer as refeições de maneira
‘muito americana’; atirar a pasta de Eric Idle contra uma parede por causa de
uma ‘ameaça de bomba’ (o pânico aconteceu porque Idle deixou a pasta na aérea
da receção); não acreditar no pedido de Michael Palin para pré-reservar a TV
Gleneagles para ver um programa; depois de Graham Chapman pedir uma omeleta
feita com três ovos, Sinclair trouxe-lhe uma omeleta com três ovos estrelados
em cima. (…). Mais tarde, a Sra. Sinclair queixou-se que a série tinha sido
injusta para com o seu marido, e descreveu John Cleese como um ‘completo
idiota’ que tinha ‘feito milhões com a nossa infelicidade’. O Gleneagles Hotel,
sob nova administração, organiza uma vez por mês o fins-de-semana Fawlty
Towers, onde os clientes são atendidos por atores que representam os papéis de
Basil, Sybil e Manuel.” “Cada argumento levou seis semanas a escrever, cinco
dias a ensaiar e uma tarde a gravar num estúdio em frente de uma plateia ao
vivo – um total de 42 semanas para produzir cada série de seis episódios.” “Basil Gives Manuel a
Language Lesson”. “I
Know Nothing!”. “A
room with a view”. “Bulman”
(1985/87), transmitida aos domingos pelas 16:00 horas, de 28 de junho de 1987
até 4 de outubro. “George Bulman abandona a polícia de Londres por considerar
que já não há lugar para investigadores individualistas e intuitivos. Compra
uma loja e decide dedicar-se à reparação de relógios. Mas os seus planos para
uma vida sossegada são perturbados pelo aparecimento súbito de Lucy McGinty
(Siobhan Redmond), a filha de um ex-colega que abandonara os estudos de
História Medieval para se dedicar à criminologia. Lucy está a tentar
convencê-lo a constituírem uma agência de detetives quando um desconhecido os
tenta matar a tiro. Lucy pode não ser completamente persuasiva, mas o criminoso
convence-o. Bulman vai, então, tentar descobrir qual era o objetivo que aquele
pretendia atingir.”
___________________
[1] O maior
detetive português foi o inspetor Patilhas, com os seus ajudantes Ventoinha e
Buraquinho, destrinçaram todas as ameaças que mirravam a nossa economia. “Aquele
que havia de ser o grande Patilhas nasceu, há uma cabazada de anos (ou
mais...), numa terra cujo nome não revelaremos, para evitar que as pessoas que
lá moram desatem a inaugurar estátuas muito mal feitas do famoso detetive, e a
pôr o seu nome a todas as ruas lá do sítio. (…). Talvez provenha daqui o espírito
investigador de Patilhas - que, sendo ainda menino de colo, disse um dia para a
ama: ‘Quero a esquerda, que é maior!...’. Isto revelou imediatamente as suas
excecionais qualidades de observação.” Os
detetives investigavam no “Rádio
Crime”, uma rubrica patrocinada pelas Chaves do Areeiro, transmitida perto
do final (pelas 13:50) do programa “Graça com todos”, dos Parodiantes de
Lisboa.
Estávamos
no ano de 1947, o semanário humorístico ‘A bomba’ dava por findada a sua
publicação. É então que Ferro Rodrigues, Santos Fernando, Mário de Meneses,
Mário Ceia, Manuel Puga, José Andrade, Ruy Andrade entre outros. Fundam a 18 de
março do mesmo ano os ‘Parodiantes de Lisboa’. O nome surgiu, segundo Mário de
Meneses Santos, a propósito da companhia teatral de António Lopes Ribeiro e de
Francisco Ribeiro (Ribeirinho), que atuava no Teatro da Trindade em Lisboa. A
companhia tinha como nome ‘Os Comediantes de Lisboa’. Inicialmente o grupo começou
com um programa chamado ‘Parada da
Paródia’, que ia para o ar às terças-feiras pelas 20 horas na Rádio
Peninsular, naquele tempo instalada na rua Voz do Operário. Com o evento da
publicidade, os Parodiantes de Lisboa, começaram a lançar novos programas,
ainda nos Emissores Associados de Lisboa. Assim, nasceu o programa "Graça
com Todos", transmitido diariamente no Rádio Clube Português. Este
programa chegou a ser transmitido, simultaneamente, em Lisboa, Porto, Madeira,
Angola, Moçambique e em muitas estações estrangeiras destinadas aos emigrantes”. Das
figuras lançadas no programa, os detetives, por assoalharem o alto valor da
segurança, granjearam o carinho do grande público radiofónico. “Num semanário intitulado
‘TV’, propriedade da Rádio Televisão Portuguesa, datado de 15 de junho de 1967,
com o número 216, uma notícia de página inteira com o título: ‘Patilhas e
Ventoinha no cinema’. Nesse artigo, escrito por Antero Antunes, este realça os
vinte anos de existência, nesse ano, dos Parodiantes de Lisboa, e a extrema
popularidade que estes apresentam pelo país inteiro, colónias ultramarinas e
outros países onde residem e trabalham emigrantes portugueses.”
No início dos anos 70, Patilhas e Ventoinha aventuraram-se na animação com “O caso da mosca da TV”.
na aparelhagem stereo
As
sociedades marcham para a perfeição, mais transparência, mais riqueza, mais
liberdade, mais batatas. Neste macadame diamantífero quilata-se a pureza da
pedra com a vigilância social para que a pressão estabilize alotrópicas gemas
para a ourivesaria sem defeito. Qualquer impureza comprime-se com 6 000 000 de pascais
certificando que não há grafite a emporcalhar a mina. Quando a soprano georgiana,
Tamar Iveri, publicou
opiniões proibidas sobre o fufo-larilismo, os estabilizadores sociais, muito
acertadamente, ativaram-se e ela foi despedida pela Opera Australia, e também o
Théâtre Royal de la Monnaie, em Bruxelas, enxotou-a da futura produção de “Un
ballo in maschera”, em 2015. A 18 de maio de 2013, Iveri postara no Facebook,
sob forma de uma carta ao presidente georgiano, Giorgi Margvelashvili, “o post, aparentemente de Iveri,
supostamente dizia: ‘Eu fiquei bastante orgulhosa pela forma como a sociedade
georgiana cascou na [Gay] Parade… Muitas vezes, em certos casos, é necessário
partir queixos a fim de se ser apreciada como nação no futuro, e se ser tomada
em consideração a sério. Por favor, pare as persistentes tentativas de trazer a
‘massa fecal’ do ocidente para a mentalidade do povo por meio da propaganda’.”
Mais tarde, “Iveri postou uma mensagem no seu Facebook dizendo que o marido
tinha usado a sua conta na altura, descrevendo-o como ‘um homem muito religioso
com uma atitude muito rígida para com os gays’.
Ela acusou-o de mudar a carta original e publicá-la sob o seu nome.”
Para que a ordem social seja reposta Iveri, - “em toda a minha carreira tenho
trabalhado com pessoas gay e algumas
delas são amigos muito queridos” -, anunciou um concerto de desculpas à
comunidade gay em Tbilisi, no
National Coming Out Day, 11 de outubro de 2014, “dedicado às vítimas de todo o
tipo de violência.”
[1]
Perfeiçoar
a sociedade, igualando, é missão das famílias e das empresas, estas, pela sua
natureza mercantil embolsam uns cobres. “Ele é o famoso Deus do Trovão, mas
Thor vai mudar de sexo lançando uma ‘era novinha em folha’ para este ícone da
BD, dizem os seus editores. A Marvel Comics anunciou que vai apresentar um Thor
feminino na sua última série de BD em outubro (2014), acentuando que o novo
Thor não é She-Thor ou Thorita. (…). ‘A inscrição no martelo de Thor, o Mjölnir,
diz: Todo aquele que segura este martelo, se ELE for digno, possuirá o poder de
Thor’, disse o editor da Marvel, Wil Moss. ‘Bem, é altura de atualizar essa inscrição’.
Acrescentou ele: ‘A nova Thor continua a orgulhosa tradição da Marvel de
personagens femininos fortes, como a Capitã Marvel, Tempestade, a Viúva Negra e etc. E esta nova
Thor não é uma substituta feminina temporária, ela é agora a única Thor, e ela
é digna!’. ‘Isto não é She-Thor. Isto não é Lady Thor. Isto não é Thorita. Isto
é Thor, disse o escritor Jason Aaron. ‘Este é o Thor do Universo Marvel. Mas é
diferente de qualquer Thor que já vimos antes’.”
Diz a editora que “visa alcançar diretamente um público que há muito não é alvo
dos super-heróis da BD na América: as mulheres e raparigas.”
Há
um povo que não só faz História como dá História a fazer aos outros povos.
Quando, em 7 de setembro de 2014, a seleção portuguesa de futebol perdeu em
Aveiro por 0-1 contra a Albânia, Edi Rama, primeiro-ministro albanês, tuítou
agradecendo aos seus jogadores que “fizeram História” e puseram o mundo a
“falar bem da Albânia”. Um povo tão altruísta assim, “não podia deixar de ser doutro
modo”, quando legisla, esculpe perfeição. A lei da cópia privada não é mais um
imposto para amamentar o enxame de cortesãs, os sem profissão, os advogados,
gestores, administradores, diretores, presidentes, executivos, aperrados na
teta da indústria da música. É uma lei de horizontes como cultivou Barreto
Xavier: “Os conteúdos a que se refere a cópia privada não são ilegais, sendo o
que está em causa é a possibilidade de se poderem copiar conteúdos autorais.” [2] Esta lei é gémea da originalidade autoral. “Corria
o dia 8 de abril de 2005, quando o gabinete de José Luis Rodriguez Zapatero
anunciou o primeiro plano de combate à pirataria. Dificilmente o Governo PSOE
poderia prevê-lo, mas o primeiro grande pacote legislativo de combate à
pirataria de Espanha acabaria por produzir efeito em Portugal... nove anos
depois: na quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou um plano estratégico
com dezenas de frases copiadas do plano espanhol de 2005. O documento da secretaria
de Estado da Cultura (SEC) não faz uma única menção ao plano espanhol, apesar
do uso de várias frases traduzidas. Descubra as semelhanças Eis três exemplos
dos cerca de 30 excertos iguais entre os dois planos antipirataria: EM
PORTUGUÊS: ‘Esta é uma medida de carácter horizontal e muito importante para a
eficácia de todas as outras, assim como para a sua melhor coordenação’. ‘Quem
infringe? Neste caso as ações destinam-se a analisar e determinar o perfil do
infrator, isto é, aquele ou aqueles que colocam à disposição do público obras
sem as correspondentes autorizações’. ‘É importante impulsionar uma maior
especialização da autoridade tributária em matéria de propriedade intelectual’.
EM CASTELHANO: ‘Se trata de una medida de carácter horizontal imprescindible
para la eficaz ejecución de todas las demas, así como para sua debida
coordinación’. ‘Quién infringe. En este punto no se trata de saber, al menos no
exclusivamente, qué derechos o qué normas se vulneran dentro del fenómeno de la
pirataria, sino de detectar, del modo más riguroso, la incidencia por sectores
de las actividades infractoras’. ‘En ultimo lugar, se impulsará la
especialización de fiscales en materia de propiedad intelectual’”, no Expresso [3].
Os
truques de secretaria para extorquir dinheiro camufla o ficcionar da
concorrência no capitalismo global, na contagem das armas, o adeus às empresas em
competição, porque tudo espremido, os donos são os mesmos. Jem
and the Holograms, a extravagante rocker
tripla platina dos anos 80 da Hasbro, quase derrubou a Barbie. A Mattel contra-atacou
com “Barbie and the
Rockers”, no final, nas prateleiras do Toys ‘R’ Us, ficou só uma e a outra…
emprateleirou-se na memória [4]. “O desenho
animado ‘Jem and the
Holograms’, que teve a sua primeira exibição entre 1985 e 1988, contava a
história de Jerrica Benton, uma jovem filantropa rica e empresária, que
trabalhava à noite como uma glamorosa vedeta de rock, Jem – com a ajuda de tecnologia de ponta, evidentemente. Jem
tinha tudo: ela abraçava a rebelião do rock
‘n’ roll, mas ela era ainda uma convencional ‘boa moça’ bonita e loira que
encaixava em qualquer lugar. Ela tinha cabelo selvagem e maquilhagem, mas em
tons femininos de fúcsia, roxo, rosa pálido e azul de esmalte. Ela tem
dinheiro, uma carreira, um namorado de sonho, uma identidade secreta e uma
banda, mas ainda dedica uma grande parte do seu tempo e energia a ajudar
raparigas órfãs.” O episódio “Kimber's
Rebellion”. Canções: “Truly
Outrageous” ♪ “She's
Got The Power” ♪ “Like
A Dream”.
Aceleradores
de vendas ainda hoje tão eficientes como nos anos 80. As bombardas dos vídeos dos anos 80: onde estão elas agora? – Por
exemplo, “uma antiga página central da Playboy, Jeanna Keough, apareceu ao lado de Danièle
Arnaud e a colega playmate Kymberly
Herrin, como uma das três musas nos vídeos “Legs”
(c/ Wendy
Frazier), ‘Sharp
Dressed Man’ (1983), ‘Gimme
all Your Loving’ (1983) e ‘Sleeping Bag’ (1985) dos
ZZ Top. Mais recentemente, Keough entrou como um dos membros do elenco original
do reality show ‘The Real Housewives of Orange County’, da Bravo.” [5]
Outro
responsável pelas vendas de música era a imaginação (que na sociedade perfeita
será substituída pela fiscalização). A revista Flexipop (1980
/ 1983)
ficou “famosa pelo
ressurgimento do disco flexível no Reino Unido durante os anos 80. Lançada em
1980 por dois jornalistas do Record Mirror, Barry Cain e Tim Lott, a revista
continha um flexidisc em cada
número. Durou dois anos. Uma das mais notáveis edições foi o disco de março
de 1981 com Adam and the Ants a tocarem uma versão do êxito dos Village People,
‘Y.M.C.A.’, chamado ‘A.N.T.S.’.”
PS: Adam and the Ants debutaram no single
“Young Parisians”,
lado B “Lady” (1978).
Eram
notícia nas revistas dos anos 80:
Sheila E.,
filha do percussionista Peter Escovedo, sobrinha do cantor Alejandro Escovedo,
de Javier Escovedo, fundador dos punks
The Zeros, de Mario
Escovedo, vocalista e guitarrista dos The Dragons, de Coke
Escovedo, que tocava com Santana, fundador dos Azteca,
afilhada de Tito Puente
e (talvez) tia biológica de Nicole Richie (esta negou na revista Jane de
dezembro de 2005 que Peter Michael Escovedo, irmão de Sheila, fosse seu pai). “Foi
‘algures no centro da Europa em 1987 que Prince se virou a meio de ‘Purple
Rain’ e murmurou para a sua baterista ‘Casas comigo?’ naturalmente, a valente e
sexy Sheila E. disse sim. (…). ‘Ele
atirou-me um beijo, virou-se para o público e tocou o solo de guitarra mais
incrível de sempre’, escreve ela sobre o momento em que fez de Prince um homem
feliz. ‘No resto daquele ano a minha relação com Prince foi um sonho… Estávamos
juntos todo o dia e toda a noite. Por isso, se ele me estava a empalitar, tinha
de se despachar bastante rápido’.”
“The Glamorous Life” (1984) ♪ “A Love Bizarre” (1985) ♪
“Koo Koo” (1987) █ Vanity 6 (o 6 representa o número de tetas
no grupo, um trio). “Em 1981, Prince, ele próprio uma vedeta em ascensão,
sugeriu que as suas três amigas – a namorada e inspiração de “When
Doves Cry” (1984), Susan
Moonsie, a cantora escocesa Brenda
Bennett e a sua assistente pessoal Jamie Shoop,
formassem um grupo feminino que se chamaria ‘The Hookers’. A visão de Prince
era que as três mulheres atuassem em lingerie e cantassem canções com letras
sobre sexo e fantasia. Prince queria orientar uma cantora ou um grupo feminino
desde o final da década de 70 quando viu o filme ‘A Star is Born’ com Barbra
Streisand e Kris Kristofferson. O trio original gravou algumas maquetes antes
de Prince conhecer, em janeiro de 1982, Denise Matthews, uma modelo de nu e
atriz de filmes série B canadiana. [“Terror Train” (1980), em
português “O regresso do comboio do terror”, estreado no cinema Xenon sexta-feira,
10 de maio de 1985. “52 Pick-Up”
(1986), em português “Armadilha fatal”, estreado sexta-feira, 9 de dezembro de
1988 nos cinemas King Triplex e Xenon]. (…). Com a chegada de Matthews, Shoop
foi dispensada do grupo. Matthews eventualmente foi rebatizada Vanity. Prince
tinha originalmente sugerido o uso do nome artístico Vagina, ela recusou e
rebatizou-se Vanity. Outra versão da história sugere que foi Prince quem cunhou
o nome Vanity, visto que, disse ele, que olhando para Matthews estava a olhar
num espelho para a versão feminina de si próprio.” “Nasty Girl” (1982) ♪ “Drive Me Wild” (1982).
█ Apollonia 6, Vanity abandona a comitiva do
Prince e o papel principal no filme “Purple Rain” por um lucrativo contrato a
solo com a Motown Records em 1983. “Embora, ao seu desentendimento romântico
com Prince tenha sido atribuído, muitas vezes, a principal razão da sua
repentina partida, mais importante foi o facto de que ela estava a pedir mais
dinheiro do que aquele que os produtores estavam dispostos a pagar-lhe. Ela
estava a explorar outras ofertas, incluindo um papel no previsto ‘Last
Temptation of Christ’, de Martin Scorsese, e achou que o seu papel em ‘Purple
Rain’ valia mais do que os produtores pensavam. ‘O filme era o sonho do Prince.
Ele estava a recrutar toda a gente por muito pouco dinheiro. Você tem que pagar
às pessoas. Você tem que ser justo’, disse Vanity. ‘Eles não iriam pagar-me
dinheiro suficiente para aturar a porcaria que eu teria de passar. Eu não faço
coisas como essas de graça. Eu não queria ficar retida na neve às seis da manhã
nalgum parque de campismo sem lugar para mudar de roupa. Quem precisa disso?’”
Depois da audição de cerca de 700 mulheres em Nova Iorque e Los Angeles, Patricia
Apollonia Kotero, de 22 anos, foi escolhida para o papel principal de “Purple
Rain” e substituta de Vanity no trio. “Ex-rainha de beleza
e cheerleader dos L.A. Rams a sua
carreira na representação começou com pequenos papéis em populares séries de
TV, como ‘Fantasy Island’ e Knight Rider’. Ela também interpretou a megera no vídeo
‘Shakin’ de Eddie
Money, antes de fazer audições e ter ganhado o papel de uma vida como a namorada
de Prince, apropriadamente chamada Apollonia, em ‘Purple Rain’.”
“Sex Shooter” (1984)
♪ “Blue Limousine”
(1984).
█ “Pick Up the Phone” (1983)
(em Espanha têm a mania de traduzir tudo, inclusive as capas
dos discos) ♪ “Sahara
Night” (1986), p/ FR David, cantor francês
nascido em Menzel Bourguiba, Tunísia. No ano de 1967 estreou-se com o single “Symphonie” e gravou
algum pop orquestral com Michel
Colombier, como “Il est
plus facile”, francês para “Strawberry Fields Forever” █ “Back to Cruelty” (1981)
♪ ao vivo p/ Marquis de Sade, “fundados em 1977, em Rennes,
(Bretanha, França), em torno de Philippe Pascal (voz), Frank Darcel (guitarra),
Christian Dargelos (baixo) e Pierre Thomas (bateria)”
█ “They
Don't Know” (1983) p/ Tracey Ullman, “‘o meu
nome verdadeiro é Trace Ullman, mas acrescentei o ‘y’. A minha mãe dizia que
era soletrado à americana, mas não acho que ela saiba soletrar. Sempre quis um
nome do meio. A minha mãe costumava dizer que era Maria mas nunca acreditei
nela. Vi a minha certidão de nascimento e não tinha um, apenas Trace Ullman’. O
pai de Ullman foi um soldado polaco evacuado de Dunquerque em 1940.
Posteriormente, trabalhou como vendedor de móveis e agente de viagens. Quando
ela tinha seis anos, o pai morreu de ataque cardíaco quando lhe lia uma
história para dormir” █ “Another Kind of Love” (1988),
p/ Hugh Cornwell, “entrevistado em fevereiro de
1998, Cornwell afirmou que algumas faixas do seu primeiro álbum a solo, ‘Wolf’
(1988), foram bem recebidas pelas estações de rádio americanas, e que a Virgin
US quis que ele fosse fazer uma tournée para promovê-lo. Ficou acordado ele
fazer a primeira parte dos A Flock of
Seagulls – que tiraram o seu nome de uma canção dos Stranglers, ‘Toiler On The Sea’
(1978) – e se ofereceram para atuar como a sua banda de apoio, assim como tocar
o concerto com os seus próprios êxitos, mas a tournée fracassou quando Cornwell
foi despedido pela Virgin UK. Cornwell estava em Nova Iorque para entrevistas
promocionais na altura.” “Entrei
para fazer algumas entrevistas no escritório de Nova Iorque, e eles disseram: ó
desculpe, ninguém lhe telefonou para o hotel? Acabámos de receber o fax de
Londres, você foi dispensado, então é isso, companheiro. Pensei, só porque fui
dispensado na Inglaterra, se eu tenho reação aqui, não posso simplesmente
continuar? E eles disseram: lamento, somos completamente controlados por Londres.”
█ “I am Damo Suzuki” (1985) ♪
“Villette Sonique”
(2011), p/ The Fall, mais de 43 músicos tocaram
com o fundador Mark E. Smith: “Se for eu e a sua avó nos bongós, é The Fall.”
“Formados em Prestwich, Manchester, em 1976 por Mark E. Smith, Martin Bramah,
Una Baines e Tony Friel. Friel apareceu com o nome The Fall retirado do romance
de 1956 de Albert Camus. (…). O primeiro baterista da banda foi lembrado apenas
por Dave ou Steve durante 34 anos, até que o escritor Dave Simpson descobriu
que ele foi quase de certeza um homem chamado Steve Ormrod. Ormrod foi
rapidamente substituído por Karl Burns, pelo menos em parte, devido a
diferenças políticas com os outros membros do grupo. Os quatro membros
originais dos The Fall irão reunir-se para lerem uns aos outros os seus
escritos e tomar drogas”
█ “Way Cool Jr.” (1988), p/ RATT, no final do vídeo, veste a guitarra, Ava Fabian 1,70
m, 51 kg, olhos e cabelo castanhos-escuros, nascida a 4 de abril de 1962 em
Brewster, Nova Iorque, playmate do
mês de agosto 1986. Ainda chamando-se Mickey Ratt, da BD underground Mickey Rat, “em
1980, para aumentarem as suas hipóteses de conseguir um contrato de gravação
com uma grande editora, a banda gravou um single
chamado ‘Dr. Rock’ /
‘Drivin’ on E’, que
era oferecido aos fãs nos seus primeiros concertos nos clubes de Los Angeles.
(…). Em 1981, o nome da banda foi encurtado para Ratt” █
“C'est La Vie” (1986),
p/ Robbie Nevil, coescrita por Nevil e gravada
pela primeira vez por Beau
Williams. No vídeo, a dançarina de body
escuro é Kathy
Foy-Asaro e nos coros e bateria está Brie Howard [6].
Disse Nevil: “O meu interesse pela música começou com aulas de guitarra aos
onze anos. Comecei a tocar principalmente música instrumental original em
várias bandas com amigos nos sete anos seguintes. Durante esse tempo todo
treinava sempre cantando sobre os discos de Stevie Wonder e Earth, Wind &
Fire.” Escreveu, coescreveu ou produziu canções para muitos artistas: “You And I” (1979), p/
Earth, Wind & Fire ♪ “Contact”
(1985), p/ Pointer Sisters ♪ “I Can, I Will” (1999),
p/ Jessica Simpson ♪ “Never
Underestimate A Girl” (2006), p/ Vanessa Hudgens. Ou para bandas sonoras de
filmes ou séries de TV: “Get
Your Shine On”, de “Kim Possible: So the Drama” (2005) ♪ “Nobody's Perfect” de Hannah
Montana” (2006/08) ♪ “Start
the Party”, de “Camp Rock” (2008) █ “Visions in Blue”
(1983), p/ Ultravox, o vídeo foi banido pela MTV
e a BBC e a EMI decidiu não inclui-lo na Colletion DVD por acharem que a moça
em tronco nu é “de uma idade indeterminada” [7] █ “Movement” (1981) ♪ “Taras Shevchenko” ao
vivo na Ukranian National Home, Nova Iorque, 18 de novembro de 1981 ♪ “Substance” (1987), p/ New Order, “foram a banda capitânia da editora com
sede em Manchester, Factory Records. As capas minimalistas dos seus álbuns e a
‘não-imagem’ (a banda raramente dava entrevistas e eram conhecidos por tocar
concertos curtos sem encores)
refletia a estética da editora de fazer seja o que for que as partes
interessadas queriam fazer, incluindo uma aversão de incluir singles como faixas de álbuns.” [8]
____________________
[1] Quando o homem
primitivo aprendeu a soprar. “Cientistas alemães desenterraram o instrumento
musical mais antigo fabricado por mãos humanas. É uma delicada flauta feita
de osso da asa de um abutre que remonta a pelo menos 35 000 anos – logo
após os primeiros seres humanos modernos entrarem na Europa.”
[2] Jorge
Barreto Xavier, secretário de Estado da Cultura, cultivara em 2013 sobre a
contratação de João Póvoas, de 24 anos, para assessor de comunicação do seu
gabinete: “Tenho o direito de escolher alguém com quem empatizo. O governo
tem que ser escrutinado mas por favor deixem-me gerir os meus recursos humanos.”
“Atualmente vivemos no 8 e no 80, assumem-se as coisas de forma demagógica.” “Vivemos
de facto momentos difíceis, mas no contexto líquido estamos a falar de um
vencimento líquido de 1900 euros e estamos a falar de gente que trabalha sete
dias por semana e não ganha horas extras.” Póvoas fora consultor de comunicação
do PSD. “Foi inocente da parte do João, que até foi o melhor do aluno do seu
ano, colocar no curriculum que fez um estágio no PSD? Se calhar foi.” Barreto
Xavier sobre andar de popó: “Sim, é verdade que tenho três motoristas no meu
gabinete, mas um membro do governo não é um estudante que está em casa a trabalhar
no computador. Num gabinete do governo, um motorista tem que fazer um
horário superior ao normal e, por isso, é necessário ter mais que um.”
Barreto Xavier, a pedra mais importante do Governo que de ródio banha os
produtos culturais, não anda a pé. “Yeah, you gotta watch her walk / Down that
street / Like she owns it (yeah) / With a boom, boom / And a boom, boom / Just
like she owns the motherfucker”: “Loco” (2001), p/ Fun
Lovin' Criminals.
[3] A evolução
da venda de música ao longo dos últimos
30 anos. A queda na receita
global, se for verdadeira, e não apenas contabilidade criativa e
manipulação de números, explica-se pelo reajustamento dos lucros a valores mais
realistas depois de ganhos obscenos e das fortunas relâmpago, e pelas novas
abordagens à indústria da música com a exploração de outros segmentos como o merchandising ou a música ao vivo. Os
lucros, por exemplo, da Live Nation
apenas sobem.
[4] O filme “Jem and the Holograms”,
real. Jon M. Chu, está previsto para 2016, com Aubrey Peeples (Jerrica Benton /
Jem), Stefanie Scott (a irmã mais nova, Kimber Benton), Hayley Kiyoko (Aja
Leith) e Aurora Perrineau (Shana Elmsford).
[5] E a
publicidade de Geena
Davis às saudosas cassetes.
[6] “Get It Off Your Chest”,
p/ Neola. Os Neola são: Brie Howard, a vocalista, nascida a 9 de agosto de
1949, tocou bateria no último álbum das “Fanny”, “Rock and Roll
Survivors” (1974); foi vocalista, percussionista e programadora da caixa de
ritmos LinnDrum nas American
Girls (1986); é vocalista e percussionista nos The Boxing Ghandis (1994-presente);
fez coros e tocou bateria no vídeo “C'est La Vie” de Robbie Nevil; tocou
bateria no vídeo “Criticize”
de Alexander O’Neal; foi Maggie no filme “Android” (1982), com Klaus
Kinski; e é mãe da playmate Brandi
Brandt, que se casou e divorciou-se de Nikki Sixx, baixista dos Mötley Crüe,
e foi condenada
a seis anos de cadeia por tráfico de droga na Austrália. Brandi será elegível para
liberdade condicional em novembro de 2016. – Glen Ballard coescreveu e produziu
o álbum “Jagged Little Pill” (1995) de Alanis Morissette; coescreveu “The One” (2002) de Shakira.
– Davey Faragher foi baixista de Elvis Costello & The
Imposters. – Tommy Faragher, cantor, compositor, arranjador, começou a
carreira como cantor e teclista no grupo formado com a família, The Faragher Brothers. –
Caleb Quaye substituiu o guitarrista Stewart "Stu" Brown na banda de
apoio de Long John Baldry, os Bluesology, o primeiro
grupo profissional de Reggie Dwight, aquele a quem agora chamam Sir Elton
Hercules John.
[7] Para
construir a sociedade perfeita só há dois instrumentos e uma variante: proibir
e aumentar impostos, e… criar impostos novos. No caso do vídeo dos Ultravox, a
dúvida não carece elucidação, neste caso e noutros, prevalece sempre o princípio
in dubio pro intelligentia asinum. No
entanto, o rio de dinheiro sobrepõe-se à idade. “Magia”
(1991), p/ Shakira, contratada aos 13 anos pela Sony Music Columbia. O primeiro
álbum, Magia, “é uma coleção de canções de dança e baladas que Shakira
escrevera desde os oito anos [sendo a primeira “Tus gafas oscuras”], com
temas inspirados pela experiência de sair com rapazes, histórias de aventuras e
sonhos de viver no litoral.” La cantante
barranquillera aos 11 anos, “Será el ángel”; aos 15
anos, “Brujería”; aos
16, “Eres”, no
Festival de Viña del Mar 1993; “¿Dónde Estás Corazón?” e
“Tú serás la historia de
mi vida” (1995), no programa “El show de las estrellas”; até ser ao melhor rabo da Colômbia. – Para
tomar um segundo banho no mesmo rio, já sem os constrangimentos do valor
comercial da pele sem rugas para a indústria, qualquer indústria, graças a
Deus, a Comissão Europeia de Jean-Claude Juncker facilita oportunidades às mulheres
de meia-idade como Federica
Mogherini ou Alenka
Bratušek ou Elżbieta
Bieńkowska…
[8] “O
que a tua banda favorita dos anos 80 diz sobre ti”. The Smiths: “Você leu
em voz alta para um hamster, um furão ou uma tartaruga”. Joy Division: “Você
foi mordido por um gato ao tentar vesti-lo com roupas de época”. New Order:
“Você possui vários aquários mas nenhum peixe”. Falco: “Você matou uma mosca
com um programa de Cats”. Soft Cell:
“Você repete o diálogo mexendo os lábios quando vê o Highlander”. A-ha: “Você possui um videogravador com uma cópia do Highlander presa dentro dele”. Human League:
“Você foi espancado com uma cópia VHS do Neverending
Story”.
81 Comments:
At 10:43 da manhã, Táxi Pluvioso said…
19.º post sobre 1983, mês de outubro. Foi aprovado neste mês o pacote fiscal e, claro, os portugueses empacotarão. Por coincidência, e sem qualquer má-intenção de trocadilhos com o outro pacote comecei com Cesariny. O desejo de Mário Cesariny é o desejo de qualquer eleitor em ver o seu Governo. Substituindo os nomes dos heterónimos de Pessoa pelo de membros do Governo e a economia crescia e empregava, crescia e empregava, crescia e empregava, crescia e empregava… neste mês o PS fez o seu congresso de poleiro, varreu ligações a ideologias esquerdistas, e situar-se-á no centrão para, alternando com o PSD/CSD, levar o país a ser o mais rico da Europa em 2015. Samora Machel visitou Portugal e ofereceu uma pele de zebra a Eanes. Mas o mais engraçado da visita está no 11.º parágrafo, se contei bem, quando a RTP anuncia uma linha de crédito para Moçambique – Portugal estava falido e sob intervenção do FMI, o ministro das Finanças não sabia de nada, foi a filha que viu o Telejornal e lhe contou – Ernâni Lopes ficou danado, e não houve massa. O Tribunal Constitucional aprova o imposto extraordinário, não era uma força de bloqueio, como agora.
E também muito diferente de hoje, a terapia para a economia portuguesa foi um fortíssimo aumento de impostos, atualmente, muito mais ajuizados, os líderes fizeram um colossal aumento de impostos, o que evitará a falência no futuro, coisa que o fortíssimo não evitou. Também naquela altura foi lançado imposto de selo sobre os prémios dos concursos da RPT, coisa que já não sucede hoje, o apostador leva para casa o prémio numa mala de tão grande ser. Rebentaram umas bombitas contra a barbárie capitalista, hoje já nada disso existe, matou-se a divisão esquerda-direita com empregos em call centers e em multinacionais. Já em Beirute a coisa foi séria.
Reagan invadiu a ilha de Granada, como ela pertencia à Commonwealh, Margaret Thatcher teve que baixar a bolinha perante os seus superiores, sem a América a Inglaterra nem Beatles consegue vender, quanto mais Adele ou Mumford & Sons ou Artic Monkeys.
Na sociedade há dois dogmas religiosos com os quais não se brinca: o holocausto e Maomé. Na indústria do entretenimento há também interdições: não se pode falar mal de fufas e panascas. Foi o que sucedeu com a soprano Tamar Iveri, ela depois veio explicar que foi o marido, mas vingança estava lançada e teve de fazer controlo de danos. Na igualização, a Marvel mudou o sexo o poderoso Thor, agora é uma mulher.
O povo fazedor de História, para poupar, na lei da cópia privada, Barreto Xavier fez copiar / colar de documentos espanhóis, sem pagar royalties. Neste ano acaba uma grande revista, a Flexipop. A cantoras em volta do Prince estava a bombar, lugar ocupado hoje pela nossa Ana Moura.
n faço notar o percalço de Jessica Brown-Findlay ou Tami Erin apanhadas perto de órgãos sexuais masculinos, não sei como isso poderia ter sucedido, pois é minha convicção que as atrizes não fazem disso, e para reprodução têm empregadas mexicanas. E podes fazer o teste ao que os teus gostos musicais dizem da tua profunda alma, Art of Noise, você foi pago para ser mobília numa festa, também está muito bom.
At 10:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
n: um aviso às virgens.
E um desporto que podes praticar com benefícios para a saúde.
At 3:39 da tarde, Anónimo said…
Fónix, é todo um novo campo hermenêutico para aquela música da Madonna (já antes dissecada por Tarantino)...
O Samora Machel. Nos 70s ou 80s havia umas 20 anedotas sobre o Machel.
At 3:41 da tarde, Anónimo said…
Queria ver essas tipas contra damas de ferro como a Tatcher ou a Ferreira Leite.
At 5:02 da tarde, Anónimo said…
Já sabemos a banda preferida da Cátia Palhinha:
Europe: You think Europe is Asia.
At 5:21 da tarde, Anónimo said…
Deus Morreu, Marx morreu, Baudrillard morreu, Eusébio morreu (já não é o melhor de sempre, agora é o filho da dona dolores) e, para cúmulo absoluto, agora morreu o actor "eu não sel chinês eu sel japonês"; que mais nos vai acontecer?
At 6:21 da tarde, Anónimo said…
Uma entrevista do Gerardo:
https://www.youtube.com/watch?v=334A7gvsMQw
At 11:52 da tarde, Anónimo said…
Andam doidas as galinhas:
http://lllvnd.blogspot.pt/2015/01/fabulas.html
At 12:24 da manhã, Anónimo said…
Ela sabe:
http://pt.blastingnews.com/tv-famosos/2015/01/madonna-sei-quem-sao-os-verdadeiros-illuminati-00235961.html
Esses gajos, os iluminatti, devem ser os mesmos carecas e barrigudos que comentam futebol na tv, só que desta vez reunidos numa subcave húmida; jogam às cartas e são servidos de cerveja por prostitutas de nylon (são todos impotentes, é só pelo chic).
At 9:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
n: pois havia, Samora Machel inspirou milhares de anedotas. Deus Google na Sua risota obsequiou-me esta: Porque é que a casa de Samora Machel é redonda? Para que os criados não mijem nos cantos. – A Sra. Leite bate todas e todos ao braço de ferro e nem se despenteia. Queria ver era o Nuno Melo a medir forças com uma mulher (mesmo lingrinhas). – Será que a Cátia perpetua o nome de família? Ela devia casar com um gajo de apelido Abafa e ter muitas filhas (ou filhos, porque no futuro todos serão chamados). – Ó porra! O gajo do “Duarte & C.ª” morreu? Estou há muito tempo para escrever sobre a série, emblemática dos oitentas, mas como é muita coisa, preciso de uns esteroides intelectuais.
Estou admirado que o Depardieu não tenha levado com um processo por assédio sexual. Atualmente tudo é assédio. Ela tem um grande decote, um gajo olha e pumba! é só chamar o bófia, queixar-se e receber a indemnização decretada pela juíza. Eu sou totalmente a favor que as mulheres andem nuas, o marido poupa algum nas roupas que pode gastar em eletrodomésticos, robots de cozinha, fogões, aspiradores, ferros de engomar high tech, para lhes facilitar a lida, mas são necessárias medidas estruturais prévias. É preciso deitar na água algum produto que baixe o nível de testosterona, em termos laicos, que tire a tusa. Assim haverá igualdade e viveremos no mundo perfeito. A propósito de crime, convém não esquecer que a criminalização dos comportamentos tem uma origem, que é beneficiar alguém, uma classe social, e nem sempre a sociedade como um todo.
Platão era um jesuíta. Não eram eles que tinham o lema Deem-me uma criança que e eu vos devolvo um homem? Agora já não devem dizer isso ou pedem-nas com 18 anos. – O que uma senhora na 3.ª idade tem que fazer para ganhar uns cobres. Com o fim do estado social não há reforma nem pensão, é vergar a mola até o cálcio desaparecer dos ossos. A EDP deveria adotar o nome iluminatti em vez de EDP, assim a luz tocaria em todos, e não só em Marques M e naquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo. Sempre desconfiei que os iluminatti eram primos dos castrati.
At 9:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
n: bailado moderno.
Aqui veem-se duas virgens, as outras 75 estarão ocupadas na lida do céu.
Bem podes fugir…
A festa onde eu gostaria de estar no domingo à tarde em vez do Baião e do Eiró na TV.
Também os oitentas.
Li que a tendência nas relações este ano de 2015 exclui a penetração, espero que, por razões higiénicas e de acabar o flagelo da fome no mundo, não esteja fora de moda o pussy eating.
A forma garantida de apanhar boleia.
Outros oitentas.
Ó cruel, ó maldito Cronos, porquê, porquê?
At 9:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
n: como é que se cumprimentam por aí? wassup? oi? como está? espero que não seja como em Tuvalu.
Locais que inspiraram a Disney.
Para que te mantenhas limpinho e clarinho.
Acertaram no futuro.
At 3:52 da tarde, São said…
A linha de credito para Moçambique tem a sua nova versão nos conselhos de Machete para Angola e a receita da austeridade...
Bem digo eu que Portugal encalhou num curva do tempo.
Bom domingo
At 8:47 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: inverteu-se o tango, agora é Portugal que anda pelo mundo a pedir um tostãozinho para o Santo António. A av. da Liberdade é a 10.ª mais cara do mundo,, porque os angolanos lá vão comprar as neo-missangas, se não fossem eles nem para vender lotaria serviria.
Se não aparecer o petróleo do Beato, austeridade será verbo no dicionário português, ela só afrouxou no final dos anos 80, - quando se percebeu que não havia ADN para governar o país e Porta anda frequentava o Trumps -, porque o grande economista Cavaco Silva recebia cheques da Europa como se fossem presépios da sua Maria.
At 12:51 da tarde, São said…
Não é por nada , como algumas criaturas dizem, mas acho que Portugal já foi...
Rebentou o esperado caos na Saúde, com pessoas a morrerem nas Urgências depois de horas de espera e sem serem sequer atendidas!
Macedo ainda será condecorado como foi Bava .
VIVA O GOVERNO E O REFORMADO DE BOLIQUEIME!!
At 1:01 da manhã, kam said…
Agora também sou comentador oficial:
http://rcfbop.blogspot.pt
Pra semana será detonado.
At 1:53 da manhã, kam said…
O Alves da Costa:
http://www.wook.pt/ficha/uma-noite-sem-preservativo/a/id/106525
Quando o proletariado era o porta-estandarte da Rebolução:
https://www.youtube.com/watch?v=YsXSE3qTwB0
NSFW:
http://saythankyoumaster.tumblr.com/post/108577387376/saythankyoumaster-are-you-into-hairy-tits-and
At 2:13 da manhã, kam said…
Dava para comentário engraçado, mas cansa-me o mundo, sou um gajo cansado.
http://www.ptjornal.com/saude/2015/01/19/rabos-grandes-alimentam-melhor-o-cerebro-dos-bebes.html
At 2:04 da tarde, Anónimo said…
Carago, perdi o acesso à google account, n anotei o gmail, e n consegui recuperá-lo no teste prove que é humano.
Serve este comentário pra minha despedida oficial (e definitiva, desta vez sim) da internet. A todos os patuscos (letrados ou iletrados) que conheci nesta espelunca virtual, os meus agradecimentos; continuem com a vossa vidinha inútil e com os pensamentos mal cheirosos (esquerdistas e/ou direitistas) que vos sai do cu, perdão..., da cabeça. E não se esqueçam: esta vida são dois dias, mas não comam as vossas sete tias.
Táxi, continua a surrealizar por aí.
Bye bye my friends
At 8:50 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: há um facto curioso nos inícios de ano. (Talvez por falta de notícias a economia). Em 2011, corriam notícias de velhos que morriam sozinhos, depois daquela descoberta de uma tipa há 9 anos morta com o cão e o canário na Rinchoa. Todos os dias eram notícias dessas. Os portugueses ficaram a sabem que as pessoas morrem, e estando sozinhas morrem na mesma. Foi uma tendência do ano. Até saltou para outros anos, para um recorde em abril de 2013, descobriram um há 13 anos morto em Leiria. Este ano são as mortes nas urgências. Andam os jornalistas à cata de mortos, o que eu tenho visto são pessoas com muita idade, que esperam os nossos fazedores de opinião? Viver até aos 200 anos? Não creio que seja possível. Que as pessoas esperem muitas horas para ser atendidas? Também não me parece que seja noticia. Creio que sempre foi assim. Pelo menos, a única vez que fui a uma urgência, há muitos anos, ainda não havia cores, tive para me vir embora, pensei que se tinham esquecido. Mas isto é tendência do ano. Veremos que moda trará 2016.
Todos merecem ser condecorados. Por isso, é que candidatos a presidente da república são centenas, desde Dias Loureiro a Marques Mendes, temos tantos que daria para exportar.
At 8:54 da tarde, Táxi Pluvioso said…
kam: então fazia serviço de cultura, e desistes como uma lebre perante uma tartaruga?
“Um homem submisso em casa, escravo na cama, humilhado por uma mulher dominadora, entra numa série de peripécias, jogos sexuais em voz alta e fantasias lésbicas com as amigas de sua mulher, todas elas saídas do ginásio, de porte atlético, esbelto e musculado, cabeças arejadas de loiro e moreno para um novo tipo de romance”, tens a certeza que isto não é Manuel Maria Carrilho? Pela descrição das amigas da mulher não me restam dúvidas.
O Conjunto Típico Torreense foi uma das grandes bandas dos oitentas. Nem sei se tiveram outro hit. Holy fuck! Sagrada lâmina de barbear, diria o Robin. A verdade, é que esquecemos what’s outsider a girl.
Nem era preciso estudo. É senso comum. Rabo grande ajuda em tudo. Rabo é a nova cor preta vai bem com tudo..
Como cartão de visita.
Como hipnotizador.
No fundo, depois da geração os Who, blank generation e da x generation, ainda é da nossa geração.
At 8:55 da tarde, Táxi Pluvioso said…
kam: e quem tem ass serve para kickassar.
Este é o melhor filme dos últimos tempos e myself ainda não viu. A Hit Girl acaba com a ameaça russa muito melhor que o Rocky com o Ivan Drago.
Parece que há atividade intelectual em Portugal. I’m banzado, quero ver puxões de cabelos chupões no pescoço, aqui estão eles à sarrafada intelectual.
Papa Chico insulta o nosso primeiro, se ao menos dissesse reproduzir-se como portas…
Como vais embora, como muita pena minha, quem me dará notícias mais importantes no meio e tanta imprensa de qualidade? Deixo-te uma atividade lucrativa.
At 9:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
kam: não leias é livros, isto é tudo mentira.
Podes organizar uma tradição, sempre é melhor.
At 1:01 da manhã, São said…
Lembras-te de uma vaga de partos nas ambulâncias ?
Pois, futuros PR s são mais que muitos, veremos o que vai dar.
Bons sonhos
At 8:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: a indústria do jornalismo é muito competitiva, todos os dias tem que produzir notícias, ainda por cima os canais de TV 24 por dias colocaram muita pressão nos trabalhadores e quem tem imaginação é que conserva o emprego.
Ontem já apareceu os mandatados do Governo para fazer controle de danos, pois há eleições e não convém que os meios de comunicação andem por aí a disparatar por que morreu uma mulher com 84 ou um homem de 91, até que o mais certo, pela idade, é morrerem. Se deixam os jornalistas pegar nisto, o povo soberano ainda pensa que vive para sempre e pune o Governo nas urnas. Há que esbater toda a negatividade e apostar tudo no otimismo. Os CDêesses e os PSDês saíram em força para defender hipóteses de emprego em outubro. Ontem falava o tipo da saúde que tem um nome inglês e um do Governo, que é careca luzidio, mas com cabelo de lado, pelo que percebi, só ouvi uns segundos, estavam exatamente a dizer isso, que a coisa não é anormal.
Hoje, no jornal de referência Correio da Manhã dizem que, na Refer, um sindicalista morreu a discutir. Quem sabe se não será a nova moda? e começam a aparecer notícias de sindicalistas a dar-lhe o badagaio enquanto lutam pelos direitos adquiridos.
At 1:18 da tarde, São said…
Se houver alguém que ainda vote PSD(CDS , então merece mesmo que o roubem e achincalhem!
Não são só pessoas de idade avançada que estão morrendo nas Urgências.
Já não existem jornalistas mas sim mercenários a soldo - chamados eufemisticamente "fornecedores de conteúdos " ou algo muito semelhante.
Se os sindicalistas desatam a morrer, o bando do Poder e o reformado de Boliqueime vão obrigar toda a gente a sindicalizar-se: já viste a poupança ?
Boa tarde :)
At 12:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: o povo soberano português não é o grego para votar fora do PSD/CDS - basta que Relvas se aplique na forma de gerir a propaganda. Mesmo o grego, não sei, há uma regra, nunca desmentida, que o eleitorado é conservador. Podem esbracejar muito, contestar, gritar, mas na hora de meter o voto na urna, jogam pelo seguro. Vimos isso em Portugal, em 76, o PCP tinham força na rua, nos sindicatos, mas ganhou o PS. O mesmo com o referendo da independência da Escócia e se houvesse na Catalunha, ganhava o não.
O tema nacional deveria ser a próxima namorada do Ronaldo, e não isso que enche os telejornais. No dia oficial da separação, esperei diretos de 24 horas com especialistas a debater ao minuto, até fui comprar o jornal, mas nada, os Economistas Portugueses e outros especialistas não saíram e casa.
A presidência de Cavaco e o Governo de Passos deram frutos. Uma empresa inglesa, creio, com uns satélites lá em cima no céu, descobriu petróleo em Portugal, são reservas de 7 mil milhões de barris, garantem. O ministro ecológico, o caixa de óculos com ar apanascado, muito conceituado na praça, tipo dos sacos de plástico, já está a estudar o dossier.
At 12:46 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: bolas! esta porcaria bloqueou, e tive que postar antes de acabar. Dizia eu, com esta nova riqueza vamos viver a caldo verde com pão de ló, como no tempo do volfrâmio.
At 12:55 da tarde, São said…
Essa do petróleo é brincadeira?...Se, por acaso, for verdade não nos servirá - a nível de desenvolvimento - para grande coisa, dada a parca qualidade de gestão da dita elite.
Irá ser como o ouro do Brasil, todos esbanjado em funfuns e gaitinhas!
Ronaldo, enquanto a mamãe for viva, não casará - além de que jogará onde ela quiser.
O meu computador também está com faniquitos,,,
At 8:18 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: a notícia é verdadeira, mas deve ser mas uma tentativa de dar um golpe no governo luso. E sabe-se como somos crédulos, vendem-nos qualquer coisa, basta ser-se cigano. Quem já se esqueceu quando o Pais Jorge era vendedor porta a porta de merda dos bancos, perdão, quero dizer, de produtos financeiros muito úteis e legais?
Uma empresa inglesa diz que consegue identificar petróleo, água e minerais no subsolo através de uma tecnologia inovadora de ressonância eletromagnética através de dados recolhidos por satélite. E sabe-se como somos doidos por inovação. É uma daquelas palavras que, metidas em qualquer frase, faz um português salivar como um Pavlov, quando ouvia a campainha para ir alimentar os cães. Claro, há especialistas que dizem que isso não é possível, que o petróleo já não é um fadista saracoteando-se aos olhos de todos, ele, hoje, é recatado, está a profundidades mias de 5 mil metros, que aí não há satélite que chegue. O certo é que eles reuniram-se com o Passos e o engomadinho do Ambiente, e o ministério está a “analisar do ponto de vista técnico e jurídico”.
O ouro do Brasil teve a sua utilidade, deu-nos muitas das Câmaras Municipais atuais, antes palácios de brasileiros, agora casas de muita utilidade pública. Quem sabe se com petróleo não teremos 200 estádios de futebol para organizar eventos internacionais, e o Arnaut ganhar mais uma medalha do presidente da República (Sampaio) por organizar uns joguitos de futebol.
A moça do Ronaldo tem ouvido das boas nas redes sociais, e sabe-se como pensam as pessoas hoje, sempre foram assim, hoje manifestam a sua opinião onde todos podem ver. Tem-na insultado de tudo. Até a mama cantora vem pedir “mulher que respeite” o mano. Vai ter que esperar sentada, ou então ela ou a mamã casarem com o fenómeno português.
O computador não está mau, eu é que nesta voragem de teclar carrego mal mas teclas e depois não sei desfazer a função, só usando o método do engenheiro: desligar e voltar a ligar.
At 11:53 da tarde, Pedro said…
epá o mundo mudou outra vez, agora são todos tsipras, assim não dá, não se consegue perceber. o mundo é muito complexo para a minha cabeça
At 9:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: todos queremos ser os outros. Tempos houve em que qualquer lusitano queria ser o Ambrósio, o mordomo daquela milady do anúncio da Ferrero Rocher, mas ele desapareceu e novos modelos se alevantam. Eu acho que como modelo, Marques Mendes é suficiente, mas somos povo ambicioso, sempre perscrutando o horizonte por navios de alto calado. Deu-nos para vermo-nos gregos, o líder Soares na sua crónica no DN cronica: “o meu amigo Alexis Tsipras, que tanto admiro”. Ao menos é país de boas saladas, mas de mulher feia. Como não percebo nada do que dizem, espero que a estejam a insultar, que não lhe permitam a segunda reprodução para ter vergonha no corpo.
Temos que ser nós povo a procurar o nosso Tsipras. O mais bem posicionado para ser o Tsipras luso é Jerónimo de Sousa, claro, depois de spa, cremes L’Oréal, pintura de cabelo e roupas do António Tenente. Bom, também poderia ser a Catarina Martins em travestismo.
É pena a frase da Andressa, “Dei de graça para o Cristiano Ronaldo”, ser antiga, daria uma boa frase do ano, pois Ronaldo vai “ganhar tudo o que há para ganhar”, e ficaria muito bem ao lado daquelas citações de Platão, Tucídides, Aristóteles, que estão na página da Sapo.
At 1:31 da tarde, São said…
Começo mal a semana, com isso do petróleo... vai dar encrenca, de certeza.
Ronaldo deu um pontapé a um adversário , mas pediu desculpa ...e , então, já existem criaturas a defendê-lo "de lágrimas nos olhos" (também não poderia ser noutro sítio , não é? Só se nos lenços , rrss) Esperemos que não mate ninguém.
O nível daquela família está na proporção inversa do dinheiros que têm, francamente.Poderiam aproveitar para ter algumas lições de etiqueta e umas envernizadelas de cultura.
Passos espera que a Grécia não abale os fundamentos da União Europeia , é? Aquele sabujo não tem ideias próprias nem pingo de dignidade !!
Boa semana
At 9:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: na questão do petróleo, não deve haver problema, pelo que percebi trata-se de uma empresa a tentar sacar 8 milhões e tal ao Estado luso, a isso chama-se empreendedorismo: ter inteligência para enganar os tolos. A mecânica é a mesma, do truque do dinheiro encontrado na rua ou do líquido que faz aparecer notas. O que é preciso é avisar a malta para ser empreendedora, já cantava o Zeca Afonso.
Nem vi as imagens do Ronaldo para saber se o outro merecia uma biqueirada ou não, no futebol há muita fita, é uma indústria que tem que rentabilizar os seus produtos, e tudo isto ajuda. A família devia aprender etiqueta com a Paula Bobone.
Passos agora é um Syriza, acabaram-se os Charlies, e agora são todos Syrizas, a vida é viral, propaga-se e desaparece um ápice. Até o Alberto João é um je suis Syriza, disse ele: Eu penso que em Portugal, seria necessário, na zona do centro direita, centro esquerda, aparecer um Syriza, mas um Syriza não radical.
Somos mesmo um povo de tolos, não há outra explicação, e adjetivos, só sinónimos.
At 8:39 da tarde, São said…
Permites que me aproprie da tua última frase? Obrigada!
Uma tristeza esta gente !!
At 10:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: não somos tristes, somos pasmados, estamos sempre com o ooooohhh na boca. Qualquer coisa espanta-nos. Como, por exemplo, a "polémica", o luso vê "polémica" em tudo. "Saudade", talvez já nos tenha definido, quando o povo, a custo, saiu de debaixo das saias da mãe, - e os lusos eram muito apegados à senhora de buço e bata às flores - para os bidonvilles da europa, mas agora, com uma maior instrução, só vê “polémica”. Acho que deve ser a palavra mais usada pelos locutores de TV. Uma jogada de futebol é polémica. Um discurso é polémico. A “polémica” está-nos tão entranhada no ADN que até Cavaco faz afirmações polémicas. Achei muita graça ele dizer que nunca falou do BES, mas que falou sim do Banco de Portugal. Quando ele fez aquelas afirmações na Coreia, estava apenas a ser cínico, farto de saber que o banco estava no fim, estava ele, e se não estava, então é mais pateta do que aparenta.
Apanhei um susto. Catroga ia sair da EDP por ser já muito velho. Felizmente, encontraram uma jigajoga legal qualquer para o manter na nossa conta da luz por muitos e bons anos. Mesmo choné um grande da nação pode ainda dar muito.
É o caso do Passos. Também tem muito para dar. Realmente, vendo isto faz pensar que Salazar era um santo. “Não há memória” de um primeiro-ministro tão sem ideias como este. É, como ele diz, um maria vai com as outras. Um pau bem-mandado. Salazar era um cínico, fingia que não sabia que a PIDE estava a matar comunas, mas Passos bate-lhe aos pontos, consegue mentir sem se rir. Ele era contra o BCE ajudar a economia real, agora que Draghi vem com a comprar de dívida, salta Passos dizendo que sempre foi a favor. Não queria ouvir Tozé Seguro falar de emprego e crescimento, mas como os ventos mudaram, ele assumiu o mantra, não lhe sai da boca, agora. Actualmente insurge-se contra o governo grego por causa da dívida, quando os ventos mudarem, lá estará ele na frente a dizer que sempre pensou assim. E é muito amado pelo povo soberano. Há dias, viu-o na TV, numa inauguração qualquer, e um popular calmeirão, com ar desengonçado, talvez proprietário de uma nano-empresa, dizia-lhe força e obrigado.
Bom, tenho que ir comprar o jornal, vem dizeres de Bruno Maçães, e tudo o que ele diz cai direto na História, há um Fernão Lopes a escrevê-la.
At 7:44 da tarde, São said…
Ai, que nem sei que te diga!
O povo soberano é soberanamente idiota , tanto que elegeu o reformado de Boliqueime para tudo quanto lhe apeteceu e em doses repetidas.
Quanto ao criado de mesa de Merkel, isto é, Passos Coelho das duas uma : é mitómano, ma melhor das hipótese, ou , na pior, mentiroso compulsivo.
De qualquer modo se tivéssemos um homem e não um cadáver adiado em Belém já deveria ter sido demitido há muito tempo.
Bom resto de fim de semana
At 12:23 da manhã, Brontops Baruq said…
Oi Táxi. Desculpa o sumiço, mas não consigo tratar o blog com o mesmo carinho... Feliz Aniversário cá desse lado do oceano e vamos torcer para que esse 2015 seja menos agourento do que preveem os urubus de cá. Abraços...! Brontops
At 12:18 da manhã, Anónimo said…
Táxi, a vida demencial e ultra-violenta dos punk rockers:
Kim Gordon:
"escreve bastante sobre Thurston Moore. Fala do seu mau feitio, sobretudo dos períodos de stress nos fechos da sua fanzine Killer: «Uma vez quando o agrafador não estava a funcionar, ele pegou nele e atirou-o contra a janela, partindo o vidro. Aquilo assustou-me».
http://cotonete.iol.pt/noticias/body.aspx?id=59496
At 2:55 da manhã, Anónimo said…
Isto deve ter alguma utilidade, mas francamente não estou a ver:
http://onry-in-japan.tumblr.com/post/59806838751/tarnusthoughts-w-t-f
At 3:38 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: Passos Conejo agora tem os bons números da economia para convencer o povo soberano que isto está muito melhor, que há molho e bife e pão para limpar o prato; o povo soberano só notará que está muito pior dentro de 4 ou 5 anos, porque os bons números da economia não têm interesse a curto prazo, só são matéria relevante em longos espaços de tempo; a curto prazo são muito mais importantes os memorandos (ou as anedotas) que os funcionários das empresas de rating ou bancos de investimento trocam entre si e com os seus clientes, o resto é foguetório para político. Que acreditam que há soluções milagrosas como “reformas estruturais” ou pensar que baixa o défice automaticamente melhora a economia.
A solução para Portugal foi correta. Em 1983 a solução foi privatizar, mas aos nativos ricos que tinham sido corridos em 75, e alguns outros que entretanto enriqueceram. Em 2011 a solução foi privatizar mas aos estrangeiros. Solução corretíssima, pois as empresas portuguesas foram as principais responsáveis pela bancarrota do país, geridas por incapazes e gabarolas criaram uma dívida privada muito superior à pública. No entanto, Portugal irá à bancarrota, porque os estrangeiros estão a cometer um erro grasso, não estão a correr com os gestores portugueses. Quando se propõem 40 mil / mês ao Catroga, não é preciso ser-se economista para se saber que é uma economia doente, cria mordomias e comendadores, mas não riqueza.
Cavaco pouco pode fazer. Ele conhece a elite. Olha-se no espelho e vê um idiota, olha à volta e vê idiotas como ele, logo escolher um ou outro vai dar tudo ao mesmo rio. O meio é que tem de mudar, assim a reação aos estímulos será diferente. Um político português reage, não age, nem tem capacidade para tal, a não ser que seja aluno de Durão Barroso na Católica, onde aprendeu muito.
At 3:38 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Brontops Baruq: os europeus, neste ano, mudaram as trombetas, já não tocam apocalipse, tocam um futuro de auroras boreais. Respira-se otimismo. Todos os países só pensam em crescer, que vão vender as porcarias que produzem a outros povos, que o capitalismo está de volta ao trilho. Desde que a propaganda seja bem feita, todos acreditarão, a ilusão é muito mais querida que a realidade.
At 3:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: então voltaste ao espaço mais cool desde Riemann e Lobachevsky, ou Yulia Nova & friends: o ciberespaço onde os pontos são linhas e as linhas são pontos e as paralelas de beijam como as tias de Cascais. Com tantos nicknames já deves ter ficha no FBI, repara se não tens microfones em casa, o telefone sob escuta e um espião debaixo da cama.
Tenho andado numa batalha epistolar que até parece que estou preso em Évora. Recebi a conta protestada da década de 90 e como diz a Lagarde do FMI, dívidas são dívidas. Mas tem-me servido de pretexto para escrever a todas as instituições, compilar um dossier com as respostas e algumas curiosidades along the way, para mandar ao mais alto magistrado da nação, que, como sabes, estão em ex-aequo dois: o jornal de referência CM e o Cavaco Silva. Já encontrei uma coisa curiosa, boa para a economia: o tribunal não responde por mail, só por meios onde se gaste dinheiro: fax, telefone, carta ou indo ao balcão. Vou escrever à senhora da 3.ª idade que tem o pelouro para lhe perguntar as razões de se tão amiga da economia.
Que horror! Um agrafador, não admira que a rocker ficasse em pânico, pior que um agrafador a voar só um livro do Camus ou uma embalagem de Halls Mentoliptus (que te faz fazer funny things nas caixas dos supermercados).
Sem medo de agrafadores.
Então não é, ser-se texano in doors, poderá ser o novo hipster, mais uma década com hipsters.
At 3:47 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: eu tinha este livro.
Ser Marques Mendes não é suficiente.
Os oitentas.
O Slim.
Os oitentas, acho eu.
La cucaracha.
At 3:53 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: esqueci-me deste, conhece-te a ti próprio, dizia-se em Delfos.
At 6:20 da tarde, São said…
Barroso só tinha< que ir para o antro da Católica, né?
A revisão em alta da União Europeia às perspectivas de crescimento da nossa Economia são, acho, prémio pela figura de servo fiel que Passos tem feito ao zurzir a Grécia e ao insultar o Primeiro Ministro recém empossado.
A mulher de Passos já tem uma prótese e ainda bem , pena que o energúmeno ache que só a sua cara metade é gente e tem direitos.
Inominável o que aconteceu ontem na Assembleia da República e vergonhoso o comentário de que o doente que escreveu há mais de uma ano para Macedo fizera "circo" : que raio de criaturas são estas?!
Boa tarde
At 4:32 da manhã, Tétisq said…
Pão-de-lo com queijo, presunto e vinho fino...
At 1:21 da manhã, Anónimo said…
Táxi, tu que és um gajo dado a arquivos, a estudo, a recolher materiais (alguns top secret), o número 5 é uma boa dica:
http://www.buzzfeed.com/peggy/22-clever-hiding-places-to-stash-your-stuff#.bneLLM2dA
At 10:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o Barroso é como as más raparigas, vai para todo o lado. Parece que também os americanos lhe beberão sabedoria. Agora é que o cherne começa a ganhar massa a sério e reparti-la não vá mais uma “crise” fazê-la desaparecer.
Nem vi essas previsões, mas compreende-se, há eleições e o povo soberano tem que escolher com responsabilidade, nos amigos de Bruxelas, como dizia Barroso: “Muitos políticos nacionais, quando as coisas correm bem dizem que o mérito é deles, quando as correm mal a culpa é de Bruxelas.”
Afinal resultou o circo. Teria a sua graça se o doente tivesse sido contratado pelo laboratório para ir azucrinar a paz parlamentar e o ministro da boca torta. Milagre. A coisa resolveu-se. O gajo da Ordem dos Médicos diz que os valores pedidos pelo laboratório não têm nada a ver com o que aparece na imprensa, o mais provável foi o próprio Governo ter soprado números para algum jornalista amigo, para criar suspense e impressão de que estão a trabalhar e, já agora, ganhar uns votos, todos contam, e, já diz o povo, cenoura a cenoura enche o coelho o papo.
At 10:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Tétisq: o que está na moda são os crudívoros, é só abocanhar, estraçalhar e mastigar, como os nossos antepassados cavernícolas, que eram iguais a nós só que não pagavam IMI.
At 10:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
eliseu77teles: ó caraças, eu tinha um livro que era uma caixa. Metia-se na estante e não se notava a diferença. A bófia apanhou-o, creio que pelo mais inteligente do grupo. Eles também são formados pelo caixa d’óculos, o badocha, o engatatão, o copofone, o com mania de engraçado, o preto, todo um quadro sociológico. Ele revistou todos os livros e arquivos que estavam na prateleira mais alta, algo que aprendeu com o tenente Mauser na Academia de Polícia, e apanhou-o. Não tinha lá nada de valor, mas levaram-no, sempre dava jeito na casa de algum.
Esta fábrica esta a contratar, é a irmã espanhola das Caldas.
Podes começar a praticar desporto com garantia de vitória final.
Passos também é procurado.
No desemprego pode-se aperfeiçoar o estilo hipster.
At 10:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
eliseu77teles: aquele a quem carinhosamente chamam professor Marcelo também vai.
A polis.
Em Lisboa também se faz, entre os bairros populares.
A primeira vez da Mila.
Ginástica in the morning.
At 1:36 da manhã, São said…
É possível, porque desta gentinha tudo se pode esperar...menos que se interessem pelo nosso bem estar, claro.
Parece que Tsipras escreveu a Passos que o povo não perdoa nem a mentira nem a falta de interesse-Para mim, só prova que não conhece Portugal e que não sabe das reeleições sucessivas do reformado de Boliqueime
Dorme bem
At 5:36 da manhã, Anónimo said…
Epá, isto de filósofos é só mesmo paneleirage:
"Perante a minha estupefacção diante de tamanha colecção de livros sobre Churchill, o velho filósofo mandou-me sentar no sofá da sala. E deu-me uma verdadeira lecture sobre Churchill e o seu decisivo papel na defesa da liberdade europeia e ocidental."
Jão Carlos Espada
At 4:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: o povo português é o melhor do mundo, ouve os seus líderes, cumpre o que lhe pedem e ama os seus bancos, não se pode pedir mais. Ontem vi o perentório Portas dizer que 2014 foi o melhor ano de sempre das exportações portuguesas! É disto que o povo gosta, como ninguém sabe se foi ou não, aceitamos a grande liderança de Portas que nos leva aos rios de dinheiro e ao prestígio internacional, sem ter que gastar a massa de D. João V.
Isto faz lembrar a converseta da inflação. Ó que é baixa, que mau para a economia, aqui d’el-rei que é deflação, ainda pior para a economia e arredores. Quando, o que interessa, não são os números dos economistas e outros técnicos de contas, mas a realidade das pessoas. A inflação todos os anos leva uma fatia razoável dos rendimentos, mas apregoa-se inflação baixa, fingindo que os rendimentos se mantêm no mesmo nível. A mim não me interessa que a Lamborghini tenha baixado os preços ou eu não os tenha aumentado ou que o champanhe tenha mantido os seus preços. O que interessa é aquilo que as pessoas pagam. As contas a que não podem fugir. Água, luz, gás, telefones, impostos municipais e nacionais, etc. e tudo isto sobe muito mais que a inflação, o que faz que, de ano para ano, o rendimento seja cada vez menor, mas na cabeça política mantém-se na mesma, logo, o povo soberano não está assim tão mal. É sempre bom governar-se com gráficos de números à frente, quando eles, afinal, não dizem nada.
At 4:40 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: de facto um filósofo rabeta seria inaudito. “Uma verdadeira lecture sobre Churchill” é uma belíssima metáfora para “ser enrabado e gostar muito”. Churchill foi tão importante para a liberdade quanto a borboleta que bateu a asas no outro lado do mundo quando ele vestia o pijama cor de rosa.
Sobre este belo tema da paneleirada, acabei de escrever para o post um introito a uma educação feminina que deve incluir competências no licking, rimming e fingering - “Num combativo mundo por mercados globais a educação das jovens é a única prioridade das sociedades que ambicionam o emprego e o crescimento. A mulher nalgada na asquerosa violência doméstica tem na carreira, empresarial ou política, o seu soft power para romper o vergastado ciclo, todavia, as reformas estruturais no comportamento sexual debilitaram o seu sexy power no elevador social, abrir as pernas arrevesou-se. Por um lado, o homem perdeu o interesse, pelo outro, as mulheres interessam-se cada vez mais, e a jovem debutada em sociedade, ou imputa novas skills ou deputa no rendimento mínimo. Disputou a jovem de antanho a inovação pedagógica do “Manual de civilidade para meninas” de Pierre Louÿs, caducado pela complexificação do sexo e a compulsão de o praticar em inglês, a língua da Economia.” Não podes fazer nada atualmente sem o inglês, nem ler, como é que lês um livro sem fazer reading?
Sobre aquela zona traseira, dizem que esta song é sobre sexo anal, também o "Tutti Frutti" do Little Richard, seria, dizem, I don't sei.
Um think tank de filósofos.
A Bélgica antes de Durão estragar.
At 4:41 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve:
o teu novo carro.
E para comprar esse carro, já podes fazer as contas, nas minhas, se tivesse começado a trabalhar em 8790 a.C. já teria ganhado tanto quanto o Mourinho num ano.
E por filósofos, as propostas de Kellogg parecem-me muito razoáveis.
At 7:58 da tarde, São said…
Quando estudei estatística aprendi que se deve ter cuidado até com o modo como são apresentados os gráficos, mas em Portugal a grande tragédia neste momento é o corte de relações entre Sporting e Benfica..
Oh, pobre país , Santo Cristo!!
Fica bem
At 9:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: os lagartos são uns maricas, com qualquer coisa amuam, o Obama de Alvalade é um chorão. Mas pior do que isso é o casamento dos Clooney não andar nada bem. bom, parece que se vai falar muito de Humberto Delgado nos próximos minutos, amanhã já estaremos noutra.
At 6:38 da tarde, Mariazita said…
Querida amiga/Querido amigo
O meu blog - A CASA DA MARIQUINHAS encontra-se temporariamente inactivo, a fim de que eu possa dispor de tempo para ultimar o meu segundo livro.
A título excepcional publicarei um post no dia 14/02 para assinalar a passagem de mais um aniversário.
Gostaria de contar com a tua presença, o que desde já agradeço.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
At 7:06 da tarde, São said…
Hey !
Estás a chamar-me maricas ?!
Corto relações e é já !!
rrrssss rss
Pois , essa é a tragédia a nível ocidental : a falência do mediático enlace da libanesa e do Clooney...
É desta que eu vou conseguir casar com ele, nem que seja por uma hora , rrrsss
Enfim...
Bom Carnaval
At 3:03 da manhã, Anónimo said…
Táxi, pois imagino que estejas sem mãos a medir por causa deste importante evento cultural lisboeta:
http://www.jn.pt/live/Artesevida/default.aspx?content_id=4400644
At 9:14 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Mariazita: é serviço público encher a biblioteca nacional, com a economia a crescer a pena inspirar-se-á, novos cantos cantarão o povo de melhor garganta no concerto das nações. Ouvir Passos, Portas, Cavaco e o resto da banda sol-e-dó-ré, é um regalo.
At 9:14 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: futebol a sério só no Egito; aquela malta leva o esférico a sério, por cá, é mais coisa de maricas, de badochas e vendedores de pneus, e papas a norte.
Clooney devia ser mais esperto a mulher é libanesa, drusa, aquilo é uma seita mais fechada que os judeus ou a máfia, tinha tudo para dar errado. Ao menos, ficarão com um belo álbum de fotos. Parece que a cara-metade é advogada do Assange, diz a insuspeita wikipédia, outro que também está lixado.
At 9:15 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: ó que caraças! Nem sabia. A divulgação cultural neste país emperrou é verdade que nunca mais comprei o Jornal de Letras, mas que diabo, o gajo da cultura poderia fazer um briefing com o Lomba a dar o calendário das atividades culturais.
E tu? és um deles? és um cool guy?
E nenhuma delas é Lisboa.
Ainda não descemos das árvores.
Duas coisas fantásticas: ainda é dos oitentas,
é pena não ser dos oitentas.
At 9:21 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: ser-se velho sem um cabelo branco, para mim é milagre da irmã Lúcia por sermos bons.
At 9:46 da tarde, São said…
Dizem que o amor é cego...resistente é que parece que não .
Assange, ou faz uma operção plástica no interior da embaixada ou fica em prisão perpétua sem ter sido julgado e depois de fazer o que devia, isto é, denunciar as faclatruas dos Senhores do Mundo !
Bom Carnaval
At 8:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o Assange nunca mais sairá da embaixada, só com outro governo inglês que encontre uma solução, mas isto está mau para soluções, ninguém as tem, anda tudo a reagir a estímulos exteriores, mais nada. Como o Varoufakis, vem apresentar argumentos a um grupo de cegos e maus dirigentes, que nem bons assessores conseguem contratar. Bom, o Varoufakis também é um anjinho, vem com linhas vermelhas, ele deve conviver com Paulo Portas, para saber de que cor são as linhas vermelhas.
At 4:00 da tarde, São said…
Hoje li um artigo sobre a situação mundial e cada vez mais estou convicta de que a Humanidade perdeu a sanidade !!
Abraço
At 8:42 da tarde, Anónimo said…
Já não é o absurdo de Camus que pode estar a cada esquina. Agora é um paneleiro e/ou uma fufa que podem estar a cada esquina:
http://mariacapaz.pt/cronicas/ser-e-nao-parecer-lesbica-por-madalena-r/
(inclui manual para identificar tias e primas fufas)
At 8:59 da tarde, Anónimo said…
Grande malha:
https://www.youtube.com/watch?v=Gy88-5pc7c8
At 9:25 da tarde, Anónimo said…
Táxi, roteiro turístico:
Se te apetecer ir à Coina, tens o Palácio do Rei do lixo ou Torre do Inferno
http://www.idealista.pt/news/ferias/turismo/2015/02/12/25849-10-lugares-abandonados-espetacularmente-magicos-em-portugal?xts=410875&xtor=AD-308-[node/25849]-[]-[1_1]-[observador__observador.pt]-[desktop]-[titulo_1_1]&source=28
At 10:03 da tarde, Anónimo said…
Nietzsche por Zucchero:
https://www.youtube.com/watch?v=ugJxJWtgAZY
At 8:21 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: duvido que alguém consiga abarcar a situação mundial. Fazer uma interpretação de uma escolha de factos, talvez, mas depois vem o futuro e estraga tudo. A não que seja contido. Como fizeram os ingleses com a Thatcher. Tinham ali um génio que salvou Britain nos anos 80, depois vem esta nova crise e não a deixam vir para as TVs botar sabedoria, fazer discursos, falar aos economistas, dar conselhos nos programas do Medina Carreira, salvar outra vez Britain, e o mundo.
A azáfama dos nossos banqueiros é do melhor nos últimos tempos. Até parece uma lota ou um mercado, todos a comprarem tudo. É incrível como empresas falidas podem causar tanta animação na economia e lares portugueses. Outra coisa muito boa é o mês para se arrepender de receber umas massas. Deve ser para malta pé descalço, que recebe uns patacos, que se gastam num instante, agora, gastar uns milhões e arrepender-se leva mais que um mês.
At 8:22 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: ela deve estar a brincar com “as femme, lésbicas mais femininas, menos visíveis porque se confundem com a dita “normalidade” do que é ser-se mulher”. O que existe são a fufas predadoras que se atacam a gajas sem essa queda, e que se tornam muito possessivas face a essa fêmea, guardando-a para que nenhum macho as leve, e eu até conheço algo nessa zona. Ah, bom, é um a fufa butch que escreve. Não era o Saraiva do jornal Sol que também sabia distinguir os rabetas ao entrarem nos elevadores? Ou algo parecido. No fundo é o futuro, o rabetismo e o fufismo.
Nunca cheguei a comprar um disco dos Modern Lovers, lembro-me de ter estado com um na mão, na avenida de Roma, e falou mais alto a poupança.
Epá tens um convento aí, é recuperá-lo e fazer uma casa de putas, para não sair do ramo.
A porcaria do rato bloqueou, e nem estou a ver onde está o gato. Por sorte tenho o teclado original do computas, tive que afastar esta coisa toda e ligá-lo. Tinha comprado o outro por não ter fios, sempre era menos confusão na hora das limpezas. Chamar o técnico está carote, vou tentar mais uma vez, amanhã, sem grande esperança de poupar uns cobres.
Tenho que postar, este mês está a caminhar para os idos de março. Tenho andado embalado no programa mais importante da TV, aquele que nos formou: o boletim agrário do ministério da Agricultura. Foi este programa que fez de nós, das nossas elites, uns saloios dandies. Existe pouco na net sobre ele, há um A poda dos citrinos, que estive a transcrever, diz-me lá se não está aqui todo o programa liberal que as nossas elites professam? . “A poda é uma prática cultural essencial para o sucesso da cultura de citrinos. Árvores não podadas formam um emaranhado de ramos e com o tempo alguns deles morrem, ficando a árvore desguarnecida. Existem três tipos de poda: a de formação, a de frutificação e a poda de reconstituição ou tratamento. A poda de formação visa a constituição de uma estrutura sólida, nunca deve ser exagerada para não atrasar demasiado a entrada da árvore em produção. A poda de frutificação tem por objetivo melhorar a produção. Deve ser moderada e recorrer sobretudo a atarraques sobre os ramos laterais. Recomenda-se podar pouco mas com frequência, favorecendo-se a frutificação. A poda de reconstituição visa as árvores idosas, que têm tendência para ficarem muito densas, dificultando a iluminação da copa. Não se devem, no entanto, suprimir os ramos grandes, evitando sujeitar os ramos estruturais às queimaduras solares. (…). Senhor produtor, uma poda correta é fundamental para a boa qualidade dos seus frutos.”
At 8:22 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: caraças, o cabrão do gato não descolada do meu colo, e dificulta-me a já difícil escrita. Bom, se fosse o Nietzsche, era pior, estava agarrado a um burro, então é que não dava mesmo para escrever, só para dizer.
Este também era uma grande malha.
Em francês dá sempre um ar de mais intelectual.
É vê-los pançudos e carecas.
At 8:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: será que é o nosso ou todos os barbeiros look the mesmo.
É uma fionda.
At 1:14 da manhã, Anónimo said…
O Variações tava à frente do seu tempo.
Olha, não sei se isto tem algum significado político:
https://www.youtube.com/watch?v=2bx3PYFwnnA
At 1:30 da manhã, Anónimo said…
Se o Passos Coelho descobrir isto, esconde bem o teu computador Táxi:
https://www.youtube.com/watch?v=IQra9_ytN8A
At 10:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: teria significado político se houvesse um Merky, ou um Hollandy ou mesmo um Porty ou um Passy, alguém andaria a chalacear as nossas boas elites para ganhar dinheiro, mas assim, deve ser coincidência.
Ou um Dimitrios.
Um gajo tem uma mina em casa e nem sabe. Falta a picareta.
Dar ao serrote.
Satie é bom para andar.
Com a lei terrorista daquela senhora da terceira idade no Governo, que faz da net o diabo, o evil, há que preparar para o futuro.
À espera que algo aconteça.
At 10:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
pepino o breve: as tais femmes de que falava a fufa.
Na defesa.
E os oitentas.
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