O ano do pato à l’orange
Os povos medem-se aos salmos. Povos pios piados povos. Seus rogos são despachados na mala do correio prioritário azul celeste e Deus nunca ensurdeceu às preces portuguesas [1]. Como se parissem das santas mãos de Séfora e Fua – as bíblicas parteiras judias que, desobedecendo a ordem do faraó de esganar os filhos machos, sabotaram-lhe a política de controlo de natalidade – nasceram os portugueses para a luz ao fundo do túnel, já calendarizado pelo histórico primeiro-ministro Pedro Passos Coelho: “podemos fazer do ano de 2012, o ano do princípio do fim da emergência nacional (…) como todos os períodos de transição será um ano duro, repleto de desafios e de obstáculos”. Séculos de penar serão esbarrondados de uma penada [2]. Na crise da fome de 1310, a plebe roía as cascas das árvores ou comia carne em putrefação dos animais mortos. Nem as classes altas pandegavam. Certo dia, uma viúva entregou uma petição a D. João IV, que a desliza no bolso das calças sem a ler. A senhora, receando-lhe extravio, adverte: amanhã Vossa Majestade troca de calças e o papel desfaz-se na barrela. El-rei riposta: isso seria se eu tivesse outras. No seu reinado, a imensa fortuna da casa de Bragança, esbanjava-se na Guerra da Restauração (1640-68) e não lhe sobejava nem para um par de galdinas. Ainda no século XX, as refeições dos pastores algarvios eram pão de farinha de alfarroba e figos. Porvindouro está o ano do pato com laranja, é 2013, e temos dirigentes para esse entressonho: o histórico e destemido ministro dos Negócios Estrangeiros Paulo Portas arrisca a vida em Benghazi, na Líbia, pelos seus dois amores, as pequenas e médias empresas: “há um potencial de crescimento enorme para as empresas portuguesas, e muitas pequenas e médias empresas vão ganhar aqui, mercados e oportunidades, e eu quis abrir caminho, porque é esse o meu dever, pra esses mercados e pra essas oportunidades. Quem chegar a tempo ganha evidentemente posição”. O ministro da Educação Nuno Crato equaciona em “cratês”: “a exigência vai dar mais oportunidades aos pobres” [3]. Os jornais incensam-lhes valor acima do mercado: “Paulo Macedo é o ministro mais rico, Portas o mais pobre”. “Paulo Macedo perde 34 mil euros/mês com ida para o Governo”. E a estrela de Belém, Cavaco Silva, atira os jovens ao mar, no mar está o futuro da pesca nova de cada dia [4]. Neste vasto panascal o povo já chapisca melhorias: só 12 383 pessoas em situação de pobreza no ano 2010, só 16 mil salários em atraso em 2010, só 700 mil famílias carenciadas na tarifa social de eletricidade, só 1 750 casas restituídas aos Bancos entre Janeiro e Abril de 2011. Afirmava José Sócrates que “um primeiro-ministro é um profissional do otimismo”, que blá-blá-blá, frases encantatórias, mesmo com o batel no fundo – mas a voz do Estado é enganadora e tramou Charles Bishop… numa sucinta história da América: em “Song for Jedi” [5].
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[1] No campo de Aljubarrota, na calmaria antes da batalha, o tinir de ferro temperado e o relinchar das cavalgaduras do descomunal exército espanhol rasgavam o silêncio. O lado português, um grupelho de uma soldadesca andrajosa e mal armada, encomendava os seus votos a Deus. “Se viver não lavrarei as terras ao domingo”, “se viver respeitarei a abstinência de carne”… de entre estes murmúrios aos céus erguem-se os votos de D. Martim Afonso de Sousa: “pois se eu escapar vivo, vou meter-me na cama da minha amiga, a abadessa de Rio Tinto, por 40 dias e 40 noites”. Deus ouviu a prece. Os portugueses colheram estrondosa vitória. D. Martim cumpriu. E, dessa maratona carnal nasceu o pai de D. Rui Afonso de Sousa, um diplomata de longos préstimos ao país, nos reinados de D. Afonso V, D. João II e D. Manuel: negociou o tratado de Tordesilhas, convenceu a Inglaterra a reconhecer os direitos portugueses aos mares da Guiné, construiu a catedral de São Salvador no Congo… Morreu em Toledo aos 75 anos quando acompanhava D. Manuel. Está sepultado em Évora. O seu filho, também diplomata, D. João de Sousa, bojou o nome de Portugal. Numa tourada, a rainha de Castela, Isabel, a católica, sentada no pódio do outro lado da praça, chamou-o para junto de si. E para lhe testar a raça, com D. João a meio caminho, ordena aos criados que soltassem o touro mais bravio. D. João, olha a besta nos olhos, desembainha a espada e de golpe certeiro fulmina-a. Limpa o sangue no capote imperturbado. No beija-mão diz-lhe a rainha: grande sorte na faena, D. João; e ele poltroneia os seus: em Portugal somos todos assim. A própria origem dos Sousas provém de uma derrota de Mafamede, de um rebolanço de D. Afonso III com uma linda moura, que assim resgatou uma alma cristã da infiel moirama. Desde cedo que Deus estava connosco. Segundo a lenda, no começo da portugalidade, no ano de 1128, o combate de S. Mamede delongava-se, o sol caía no horizonte, as tropas de D. Teresa e do galego que lhe mudava as águas, o conde Fernão Peres de Trava, enjeitavam os ataques do filho rebelde. E um enrascado D. Afonso Henriques finca um joelho no chão e suplica a Deus para parar o sol. E o sol parou. Deus consentiu-lhe mais umas horas de claridade para derrotar a mãe e fundar um país.
[2] O orgulho pátrio nos grandes feitos: Jaime Pereira dos Santos, luso, de republicanas bigodaças, representante do Núcleo Estratégico de Investidores na compra do BPN: “cada um dos concorrentes fez o seu melhor. Lutou por Portugal. Levantou o nome de Portugal. Levantou o nome da nossa Banca. Revelou que há interesse. É bom que as agências de rating, sobretudo as sérias, as outras não contam, vejam o grande músculo financeiro e o tecido socio-económico português agitarem-se por bons motivos. Querem crescer e querem investir. É um bom sintoma para Portugal”. Do estrangeiro enroscam-se efúgios panegíricos ao país das boas memórias: Katie Melua: “o público português é maravilhoso. Estive cá no ano passado e foi bom. Foi muito bom! Eu lembro-me da primeira vez que estive em Portugal, trouxe o meu ex-namorado e tivemos uma grande discussão quando estávamos a passear junto ao mar. E eu infelizmente ainda me recordo disso. Desculpem. Mas foi isso que aconteceu!”.
[3] A fúria do estudo em Marie Brethenoux. Filha de mãe portuguesa e pai francês: “passo muito tempo na biblioteca, mas uso um bocadinho mais de roupa. Nunca tinha feito uma sessão fotográfica nua, mas a equipa pôs-me muito à vontade. Adorei a sessão”. Há três anos, venceu o concurso Miss Sloggi, que elege o melhor rabo nacional: “eu candidatei-me pela Internet para que me avaliassem o rabo”. Com um espírito que facilita a compreensão do “Exame da ‘Visão em Deus’ de Malebranche” de John Locke: “sou muito safada na intimidade”.
[4] Em 1928, outro brilhante astro, para salvar o país, abandona “o sossego encantador de Coimbra para vir aplicar, como ministro, os princípios que há muito ensinava na sua cátedra de Finanças na velha universidade daquela cidade”, Tomaz Wylie Fernandes em “Professor Oliveira Salazar’s Record”. E exige as seguintes garantias aos militares no poder: “cada departamento do Governo vivesse dentro do orçamento com que era dotado pelo ministério das Finanças; que todas as medidas suscetíveis de afetar a receita ou as despesas do Estado fossem previamente discutidas com o ministério das Finanças; que o ministério das Finanças tivesse o poder de vetar quaisquer aumentos de despesa propostos; e que todos os departamentos do Governo cooperassem com o ministério das Finanças no sentido de reduzir a despesa e aumentar a cobrança de receita”, em “Salazar” de Filipe Ribeiro de Meneses.
[5] O 11 de Setembro foi o jackpot para a América. Nova Iorque arrecadou um lugar de grande valor turístico e, do ponto de vista do Estado, os Governos abotoaram-se da escusa perfeita para vigiar e retirar direitos aos cidadãos e de uma ferramenta preciosa na difusão de sistemas simbólicos para consumo interno e exportação ultramarina. Internamente, o Governo americano, quando o cidadão se extravia em questões que lhe prejudicam a vida ou perto de eleições, toca o sino do “terrorismo”. No estrangeiro, o sofrimento da morte é explorado como mais um espetáculo de um poder colonial cultural. Em Lisboa há uma viga do World Trade Center, de duas toneladas e meia, ainda sem local de exposição para a teatralização da dor pública. No cruzamento da av. Estados Unidos da América com a av. de Roma, o então presidente da Câmara, João Soares, célere na concretização, um mês depois da queda das torres, “bemgastou” os impostos numa escultura de Augusto Cid. – Charles Bishop (1986-2002) foi um jovem que acreditou na encenação do Estado e despenhou-se com um Cessna 172 contra a torre do Banco da América, em Tampa, na Flórida. No avião estava a nota: “preparei esta declaração relativa aos atos que estou prestes a cometer. Primeiro que tudo, Osama bin Laden está absolutamente justificado no terror que causou no 11/9. Ele prostrou uma poderosa nação de joelhos! Deus o abençoe e aos outros que ajudaram a fazer o 11 de Setembro. Os EUA terão de enfrentar as consequências das suas horríveis ações contra o povo palestiniano e iraquiano, pela sua aliança com os monstruosos israelitas – que querem nada menos do que dominar o mundo! Vocês pagarão – Deus vos ajude – e eu farei vocês pagarem! Virão mais! A al Qaeda e outras organizações encontraram-se comigo várias vezes para discutir a hipótese de me alistar. Não o fiz. Esta é uma operação feita por mim apenas. Não tive ajuda, contudo, estou a agir em meu nome. Osama bin Laden está a planear explodir a Super Bowl com uma bomba nuclear antiga que restou da guerra israelo-síria de 1967”. A mãe processou os laboratórios La Roche pelo Accutane, o seu medicamento contra o acne, provocar como efeito secundário sintomas de psicose.
Há um ataque ao euro [1]? João César das Neves, um sabichão português, sabicha: “aliás, se houvesse um ataque ao euro, o primeiro prejudicado era o dólar, é preciso perceber isso. Se o euro amanhã acaba, o dólar leva um estoiro. Se houver uma crise na Europa o mundo inteiro leva um estoiro. Quem é que ganhava com isso? Os únicos bene benefícios são os terroristas globais que queiram destruir o planeta. Dar cabo da Europa e dar cabo do euro é uma coisa que não interessa literalmente ninguém, a não ser meia dúzia de pessoas que andem depois a apanhar os cacos”. Ele diferencia a Grécia de Portugal: “há 20% de pess de anarqui de pessoas que votam nos anarquistas que são mesmo anarquistas, não são como os nossos, temos esses esquerdóides, coitados, a gente dá-lhes um copo e eles ficam contentes. Não! Os anarquistas gregos são me’mo anarquistas”. Apesar deste sábio insight, em 2010, o Banco de Investimento Goldman Sachs e os hedge funds Soros Fund Management, SAC, Greenlight Capital e Paulson & Co vendem euros para os desvalorizar, depois compram CDS (credit default swap) gregos, um forma de seguro que especula sobre a insolvência da dívida grega. Um financeiro próximo de Georgios Papandreou explica: “o credit default swap é apenas um seguro contra o incumprimento de uma obrigação, até então, para ter um seguro assim, um produto que foi criado por volta de 1997 ou 1998, tínhamos de ter a obrigação, é lógico, quando isso foi abolido em finais de 2000, podíamos comprar um seguro contra o incumprimento de uma obrigação sem termos a obrigação. Assim, é como se fizéssemos um seguro à casa do vizinho”, e repimpar-se calmamente para que ela arda, “o que é assombroso é que em 2001, o total das transações foi de 600 mil milhões de dólares, e em 2007 foi de 60 triliões de dólares só no CDS”. Entretanto, o Financial Times publica duas petas para enterrar o euro: que a China recusou comprar 25 mil milhões de dívida grega e que o Banco Central chinês queria livrar-se dos euros. Neste verão, de 2011, o Daily Mail fez idêntica graça noticiando a breve falência do Société Générale.
A 15 de Fevereiro de 2010, Jean-Claude Juncker, após uma reunião, quatro dias antes, da velhada europeia [2], em Bruxelas, para decidir medidas “firmes” para salvar a Grécia, afirmava “firme”: “reafirmamos o compromisso do Conselho Europeu. Isto é, os Estados membros da Zona Euro terão uma ação determinada e coordenada, caso venha a ser necessário”. Os mercados riram-se e as obrigações gregas valiam zero. Giorgos Papakonstantinou, ministro das Finanças grego: “a Grécia andou perto da falência no início de Junho, desculpe, de Maio. Tínhamos obrigações, mas era óbvio que os mercados estavam fechados para nós. Se não houvesse o necessário apoio, não poderíamos cumprir os nossos compromissos”. Angela Merkel dia 17 de Março no Bundestag: “o euro encontra-se perante o desafio mais importante de sempre (…). Não há qualquer alternativa ao plano de austeridade da Grécia, enquanto aguardamos esforços futuros. Saúdo o povo grego que decidiu economizar 4% do PIB” (…). Numa determinada zona monetária, sobretudo da Zona Euro, não podemos deixar um país à beira da estrada. Repetimos que estamos unidos pela estabilidade do euro”. Em Abril, Nicolas Sarkozy convence Merkel a esquecer-se do Pacto de Estabilidade para emprestar à Grécia 110 milhões de euros. A massa tarda na burocracia. Dia 23 desse mês, o primeiro-ministro Georgios Papandreou, anuncia dramático num background soalheiro, casas baixas, barcos, água: “hoje a situação dos mercados ameaça destruir não só os sacrifícios do povo grego, mas o fundamento da economia”. Olli Rehn, comissário europeu dos Assuntos Económicos, em Washington, para ultimar o plano de ajuda à Grécia: “se bem me lembro era quinta-feira, dia 22 de Abril, nessa noite reunimo-nos com o G7 para jantar. O ambiente era sério. Estávamos todos de acordo para tomar ações eficazes e rápidas. A participação dos Estados Unidos foi muito construtiva e não mostrou qualquer desdém pela situação difícil da Europa”. Os mercados riam-se. Dia 9 de Maio mais uma reunião de emergência da velharia europeia, depois da Grécia, agora Espanha, Portugal e Irlanda não estão de boa saúde. Christine Lagarde, ministra francesa das Finanças: “houve um momento fundamental entre as 18:00 e as 19:00 de domingo em que o presidente da República (Sarkozy) e a chanceler alemã falaram e decidiram, primeiro, que era preciso um grande montante na mesa e, segundo, que era preciso que a soma das fontes europeias atingisse os 500 mil milhões de euros (…). É verdade que foi angustiante, pois víamos a hora da abertura dos mercados a aproximar-se com o avançar da noite”. Pactuaram num fundo de ajuda a países encravados: 440 mil milhões da UE, 220 mil milhões do FMI, 60 mil milhões da Comissão Europeia, mais os 110 mil milhões já emprestados à Grécia, um total de 830 mil milhões para amedrontar os mercados. Exatamente o que George Soros sugerira em 2009, quando alertou os europeus, isto é, os alemães, para a vindoura crise das dívidas soberanas. Veio tarde o fundo e agora os mercados riem-se. Em 2008, os Bancos europeus estavam falidos, o fundo criado pelos dirigentes políticos dois anos depois tem um único préstimo: salvar a Banca. A “crise” tem uma lição: serão os contribuintes que irão recapitalizar a Banca. Os Bancos venceram. E os cidadãos europeus ficaram com dívida. E todos viveram felizes e comeram perdizes…
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[1] Em 2001, o Vítor Constâncio, o presidente do Banco de Portugal, aquando da sua introdução em Portugal: “não existirão quaisquer custos diretos para as populações, nesta operação de conversão (…) não há riscos de um surto inflacionista em resultado da introdução do euro”. Na economia real, das pessoas que vivem nas sociedades e não nos livros de teoria económica, a inflação foi de 100%. A unidade monetária das ruas era a moeda de cem escudos, o “pintor”, e de um dia para outro, duplica-se no euro, ou seja, 200 escudos. Sobre uma economia fraca lançou-se uma moeda forte e nada se fez para que essa economia crescesse para suportar essa moeda e as consequências estão agora no país. E insistiu este sabichão: “estas notas têm, como saberão, elementos de segurança que não têm precedentes na história monetária, visto que contêm mais de uma dúzia de elementos de segurança”, esqueceu-se do principal para a nota não ser falsa: de uma política financeira coerente.
[2] Chefes de Estado ou de Governo da UE, na idade das pantufas, teimam em “governar”. À pergunta: o que devem ter numa digressão? respondeu “Tico” Torres, velho baterista dos velhos Bon Jovi: “acredite ou não, comemos canja de galinha em todos os países. Faz-nos pensar na nossa casa. Afasta as constipações e conforta a barriga. É bom. É a única coisa que pedimos”. A ideia que os velhos empatam é da sabedoria popular. Na série “Morangos com Açúcar 8 – Vive o teu Verão”, a morangomania da juventude portuguesa, a rebelde Dalila, após o seu topless na praia: “só tirei a parte de cima do biquíni mais nada. Mas claro há sempre uma velha chata e invejosa que faz questão de chamar a polícia”. Interpretada por Inês Curado: “Foi a primeira vez que fiz topless na vida. Estava nervosa, mas correu bem”.
Homero esmolava pelas ruas de Acaia. Em Orlando, Flórida é proibido alimentar os sem-abrigo sem licença. No povo da Geração Coragem, a seleção sub-20 de futebol, derrotada pelo Brasil na final do Mundial na Colômbia. Uma derrota moderna, com sabor a vitória, jogadores e dirigentes foram medalhados pelo presidente da República. No povo que não é burro chofra-se o futuro da abundância. O mais ilustre português, Ricardo Gonçalves, o deputado da província com fome: “se abrissem a cantina da Assembleia da República à noite, eu ia lá jantar. Eu e muitos outros deputados da província. Quase não temos dinheiro para comer”; “o palhaço inimputável” da velhota imputável Maria José Nogueira Pinto; no XVIII congresso do Partido Socialista abriu o regaço para refeições de pato com laranja: “e nós PS temos que cumprir com o acordo da troika, sem o qual também não temos futuro. E esta é a realidade. E é nesta realidade que nós temos que construir o futuro, com a colaboração de todos, com a participação de todos, e com a nossa Maria de Belém à frente. Nós voltamos ao tempo da rainha santa Isabel, e é por isso que as rosas desapareceram deste congresso, porque estão todas no regaços da Maria de Belém e quando a Europa vier fazer guerra connosco, a Maria de Belém abre o seu regaço, e do seu regaço brotarão rosas, com as quais os europeus nos compreenderão, e nos darão tudo e todo o apoio, e nós seremos felizes p’a sempre. Viva o PS! Viva Portugal! Viva a Maria de Belém! Viva o António José Seguro!”.
cinema:
Breana McDow: "também sou uma atriz muito experiente, músico, bailarina / ginasta. Não estou interessada em qualquer tipo de nudez ou fotografia erótica”. Nascida em 1990, “Breana formou-se em 2008 na Nogales High School e frequentou os colégios comunitários Mount San Antonio College e Los Angeles City College, aspirando graduar-se em antropologia”. Jeitosa, nos anúncios das sapatilhas Skechers Tone-ups e nas mochilas Eastpak e nos vídeos: “When She Turns 18” dos Christian TV e “Give Me Something” dos Scars On 45. O seu primeiro filme será “Measure” (2011), em rodagem, em Norwood, Ohio: “uma tragédia vagamente baseada no ‘Medida por Medida’ de Shakespeare, sobre um envelhecido e já não relevante mafioso irlandês que luta por manter o seu domínio sobre uma cidade, e o polícia que ainda guarda um rancor de família”, realizado por Djay Brawner, noivo de Breana, planeiam casar-se na primavera de 2013. [Site.]. – Abbe Lane: “nascida Abigail Francine Lassman, numa família judia do Brooklyn, Nova Iorque, Lane começou a sua carreira como atriz infantil na rádio, e daí progrediu para o canto e a dança na Broadway. Casada com Xavier Cugat, de 1952 até ao seu divórcio em 1964” . Nesse mesmo ano, ele casou com Charo, e ela com Perry Left, em 1965 ofereceu-lhe uns botões de punho de diamante como presente de casamento. “Conquistou o seu maior sucesso como cantora de clubes noturnos, e foi descrita num artigo de uma revista em 1963 como o ‘swingingest sexpot in show business’”. “Votada ‘demasiado sexy’ para aparecer na TV, pela rede RAI, e forçada pela NBC a cobrir-se no ‘The Jackie Gleason Show’ (1966)”. Deslinguada como as suas contemporâneas: “Jayne Mansfield pode transformar os garotos em homens, mas eu levo-os a partir daí”. Jean Cocteau apelidava-a de notável pelo seu grande apreço pelos animais. Em 1961, ela, o esposo e os cães, estiveram no aeroporto da Portela, no restaurante, para um refresco, onde Lane exemplificou uns passos da nova dança La Pachanga : “como uma dança, a pachanga tem sido descrita como uma ‘happy-go-lucky dance’, de origem cubana, com um sabor de Charleston, devido à dupla flexão e o endireitar dos joelhos”. Cantou nos clubes e no cinema. No filme “Donatella” (1956); no filme “Totò, Eva e il pennelo proibito” (1959); no programa da RAI “Il signore delle 21” (1962); “Me lo dijo Adela”. – “Dancing for the Dead: Funeral Strippers in Taiwan”: “se bater a bota em Taiwan, uma opção funerária aberta é o Electric Flower Car, uma plataforma com rodas, iluminada de néon, sobre a qual pulcras mulheres despem as cuecas para benefício das audiências… vivas e falecidas”. Documentário do antropólogo Marc L. Moskowitz, da universidade da Carolina do Sul, que responde sobre a frequência do strip nos funerais taiwaneses: “não é de todo comum para os moradores urbanos, mas nas áreas rurais, a maioria das pessoas viu estas performances. Na verdade, o strip total entrou na clandestinidade, porque foram promulgadas, em meados dos anos 80, leis contra a nudez completa, de modo que não é tão popular como antes. Eu não vi strip total – embora seja provável que isso sucedesse, em parte, porque elas sabiam que eu estava a filmar nessa altura – mas quase todos com quem falei tinham visto strip total. A maioria das pessoas em Taiwan classifica ambas, strippers e cantoras, como um grupo: como artistas do Electric Flower Car –, as únicas pessoas com quem falei que fazem uma clara distinção entre strippers e cantoras são as próprias artistas e os agentes”. – “The Girl with the Dragon Tattoo” (2011), realizado por David Fincher: “o jornalista Mikael Blomkvist (Daniel Craig) é auxiliado, na sua busca de uma mulher que desapareceu há 40 anos, por Lisbeth Salander (Rooney Mara), uma jovem hacker”. [Site]. Na banda sonora, sete minutos e meio de Trent Reznor, dos Nine Inch Nails, e Atticus Ross; esta dupla vencera em 2010 o Globo de Ouro pela banda sonora original de “The Social Network”. – Top 100 das estrelas porno: Riley Steele: “é um talento em rápida ascensão de Escondido, Califórnia”; Lexie Belle: embora se dispa na net desde idade talvez ilegal, a sua biografia é floreada como os poetas do crepúsculo do século XIX: “é uma jovem coisinha sexy do Luisiana. Belle fez sexo pela primeira vez com o seu namorado no seu décimo sétimo aniversário. Ambos virgens, tentaram usar película aderente como contracetivo, uma vez que não tinham preservativo. Ela trabalhava num clube de vídeo, onde foi abordada por alguém, que tinha visto o seu MySpace e queria recrutá-la para a indústria porno”, três meses depois visitou pela primeira vez um cenário porno. A sua primeira cena foi a primeira vez que aboquejou um fellatio. [Site. Twitter]; Shazia Sahari: “é supostamente meia paquistanesa, meia saudita, o que pode fazer dela uma das poucas atrizes muçulmanas no porno tradicional”; Tori Black: “desde que ingressou na indústria em 2007, entrou em mais de 200 filmes”. [Site]. O porno quando bumba é para todos: atrizes louras, infelizmente Allison Angel (nascida Christie Caudill) arrumou as tetas para ser enfermeira. Felizmente, outras desistiram para serem servas de Deus. Atrizes pretas: Midori, nome verdadeiro Michelle Watley, irmã de Jody Watley, também se bambaleia pelo microfone; Heather Hunter, agora rapper, pintora e escritora. Porno para cegos. Paródias. Atrizes no Twitter: Sydney Moon está adoentada. – “Spy Kids: All Time in the World” (2011), realizado por Robert Rodriguez em 4D. Uma invenção de John Waters no filme “Polyester” (1981): “apresenta um artifício chamado ‘Odorama’, (“smelling is believing”), em que os espectadores podiam sentir o cheiro do que viam na tela através de cartões de raspar e cheirar”, agora modernizado sob o mais vendível nome de Aromascope. Mais um drama para os portugueses: uma tecnologia que matará a imaginação nas crianças tal com o computador Magalhães matou o cálculo matemático: extinguindo-se as incógnitas estruturantes do crescimento hormonal masculino: ao que cheira o rabo da Jessica Alba? e o cheiro da bichana de outras? E críticos de cinema e espectadores lactentes de experiência cinematográfica frequentarão as salas afocinhados num Nasal Ranger: “instrumento para medir o odor ambiente da diluição ao limiar”. Rodriguez somou mais um número ao cinema, em 2003 filmara “Spy Kids 3-D: Game Over”: “há muito tempo que tinha planos para um filme de ficção científica sobre irmãos que ficam presos dentro de um jogo de vídeo e eu queria que fosse em 3-D”. Filme com uma aparição da futura namorada de Justin Bieber, ainda criança: Selena Gomez, e o espectro da América, Sylvester Stallone, como o vilão. Rodriguez rememora o seu encontro: “foi na festa de estreia do festival de cinema de Veneza. Naquele dia saí com Sly, e fiquei fascinado por descobrir como era uma pessoa realmente engraçada e agradável. Eu queria trabalhar com ele desde então, mas num papel cómico, e não num papel de ação. Stallone passou-se dos carretes no papel do Toymaker e divertimo-nos à farta”. O 4D centuplicará o sucesso de “Labyrinth” (1986) ou de Gassie, a cadela que não ladra, bufa, da série Sonny with a Chance” (2009-2011), do pouco inodoro canal Disney. – “Splice” (2009): “os engenheiros genéticos Clive Nicoli (Adrien Brody) e Elsa Kast (Sarah Polley) esperam alcançar a fama através de uma bem sucedida ligação de ADN de diferentes animais para criar novos animais híbridos para uso médico”. O realizador, Vincenzo Natali, tem futuros planos: “no caso de ‘High Rise’, baseado na novela de 1975, de J. G. Ballard, que conta a história de um gigantesco edifício que se tornou na sua própria sociedade, onde ‘festas degeneram em ataques saqueadores contra andares inimigos e as, antes luxuriosas comodidades, transformam-se numa arena para o caos tecnológico!’. Natali descreve por que este poderia ser um filme fantástico: ‘eu tenho uma adaptação de um romance de J. G. Ballard chamado High Rise que desesperadamente quero fazer. É sobre um edifício que é tão grande que basicamente funciona como uma sociedade verticalmente integrada’, explica Natali. ‘É sobre o que sucede quando essa sociedade - high rise - se desmorona… eu chamo-lhe um filme catástrofe social, é realmente divertido, é realmente louco’”. – “Gaiking” (2012 ou 2013): “quando a Terra é invadida por um pavoroso exército alienígena, um robot gigante chamado Gaiking é construído para defender a Terra”. Gaiking é “um gigante mech (termo da ficção científica para grande veículo caminhante ou robot) membro dos Shogun Warriors”, da série de anime “Gaiking: Legend of Daikuu-Maryuu” (2005-2006), produzida pela Toei Animation. “O projeto Gaiking deveria, originalmente, ser uma curta-metragem de 7 minutos anexada ao ‘Heavy Metal’ de Fincher, mas depois de esse projeto se mudar para outro estúdio, Jules Urbach apropriou-se dele e prosseguiu-o, e agora parece a caminho de ser um desabrochado filme com a realização de Matthew Gratzer. Urbach foi um dos fundadores da Lightstage, a companhia que desenvolveu a tecnologia de mapeamento de personagens 3D visto no The Curious Case of Benjamin Button”. – “Captain America: The First Avenger” (2011): a Paramount e a Marvel deram liberdade aos mercados internacionais de excluírem o “capitão América” do título para que o lucro não se represasse nos ódios anti-América. A Rússia, Ucrânia e Coreia do Sul acolheram a sugestão e exibem o filme somente como “O primeiro vingador”. A China ainda hesita: eles “só autorizam a exibição de 20 filmes estrangeiros por ano e não é esperado que este entre na fatia”.
música:
[“Dick Dastardly & Muttley in their Flying Machines” – série de desenhos animados da Hanna-Barbera, derivada de uma outra, “Wacky Races”, e reconhecida pela melodia “Stop the Pigeon” – também tangida pela banda texana, auto-descrita como “country-fed punkabilly”, Reverend Horton Heat. Uma melodia extraída de uma outra mais antiga: “Tiger Rag”: “um clássico do jazz, originalmente gravado e registado pela Original Dixieland Jass Band em 1917. (Só adotaram a grafia ‘Jazz’ no final de 1917). É uma das composições de jazz mais gravadas de todos os tempos”. A secção final, “Hold That Tiger”, foi desenvolvida por um trombonista chamado Jack e o trompetista Punch Miller. “Mais tarde, Harry DaCosta escreveu a letra para o instrumental, que vendeu aos milhões e um seria um hit nacional americano dos Mills Brothers em 1931” . “Segundo o escritor Sam Chartres, ‘Tiger Rag’ foi trabalhado pela Carey Jack Band, o grupo que desenvolveu muitos dos temas clássicos que foram gravados pela Original Dixieland Jazz Band. O trabalho era conhecido como ‘Jack Carey’, entre os músicos pretos da cidade (Nova Orleães) e como ‘Nigger #2’ pelos brancos”.
Versões diversas: The Five Racketeers num “all-colored vaudeville show” (1935): consoante Dennis Nyback “vaudeville foi uma forma de arte americana que floresceu nos palcos dos Estados Unidos e no Canadá, com digressões a terras estrangeiras, na última metade do século XIX e grande parte da primeira metade do XX. Consistia numa variedades de números no mesmo espetáculo”, – nesse mesmo vaudeville show também Eunice Wilson and the Five Racketeers $ no desenho animado de Betty Boop, improvisada por Grampy com aparelhos domésticos, que esquecera a música para a sua festa em “Betty and Grampy” $ Liberace $ Les Paul & Mary Ford $ Django Reinhardt $ The Mulcays & Bob Hope $ a orquestra feminina dos anos 1925-37 The Ingenues $ pelo “criador do estilo mais suave do country conhecido como som de Nashville” Chet Atkins $ num soundie (avô dos vídeoclips) de Victor Young and Orchestra $ no anúncio da Esso $ pelo guitarrista inglês, ex The Yardbirds, The Jeff Beck Group e Beck, Bogert & Appice, e a cantora irlandesa, guitarrista e tocadora de bodhrán, Jeff Beck & Imelda May. Na mesma arca do tempo, outros músicos: The Cats And The Fiddle »» “Killin' Jive” $ e o “gaiato judeu magricela de cabelos loiros”, rocker de sexo e drogas, antes do rock ‘n’ roll, Harry “The Hipster” Gibson »» “Piano Boogie Jump” ♪ “4-F Ferdinand” ♪ "Handsome Harry The Hipster" ♪ “Who Put the Benzedrine in Mrs. Murphy’s Ovaltine?”].
55 Comments:
At 10:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Não pude deixar de incluir o nosso Ricardo Gonçalves, o que me aumentou de mais um parágrafo o post, mas por ele vou até às Berlengas. Temos homem, para consumir localmente e até para exportar para a Europa.
Na música, muitas versões da mesma canção é a melhor forma de a matar, mas a versão dos Mulcays e Bob Hope vale a pena, se é que não foi bloqueada. Isto ficou tão longo que vou demorar vários dias a corrigir.
At 9:22 da tarde, Anónimo said…
Táxi, desafio-te para uma prova de vinhos:
http://www.youtube.com/watch?v=ZgnBhqJJFo8
At 10:32 da tarde, Táxi Pluvioso said…
No vinho não há verdade, sou mais do licor Beirão, turva a filosofia, mas facilita a epistemologia. O método de Lorre para catar vinhos é muito visto nas tascas locais.
Li que havia um russo interessado nos estaleiros, não o deixem fugir, pode ser que tenham vodka mais barato por aí.
At 12:27 da manhã, xistosa, josé torres said…
Abria janela para verificar o tempo límpido e ... eis o post.
Comecei a ler a lição de história.
Graças a deus que foi a disciplina mais detestada.
Ainda hoje não sei a composição das equipas em Aljubarrota e muito menos por onde passa(va) o traço de Tordesilhas.
Estou numa zona de internet miserável e... tanto reclamámos que a Meo nos vai aliviar de mais umas coroas.
Andam a "espalhar" a óptica que não sendo para ver, talvez a sintamos, que mais não seja, na carteira todos os meses.
Vou continuara a ler...
INTÉ!!!
At 10:05 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eu também detestava História até perceber a História de Portugal, depois de ver como é tão divertida, não paro de rir, é melhor que Solnado ou os Gatos ou até os ratos.
Era bom que a Meo me aliviasse o cajado, mas estou numa zona das antigas, acho que ainda são cabos dos velhinhos TLP, aquilo não estica nem rebenta.
At 2:29 da tarde, São said…
A nossa História tem sido uma coisa dse loucos: eu nem percebo como é que conseguimos sobreviver durante estes tantos séculos!!
Mas, francamente, acho que cada vez mais somos um manicómio em auto-gestão !!
Fica bem
At 5:10 da tarde, José said…
Taxi!
Desta vez li o poste todo, mas teve que ser em três vezes, e quando cheguei ao fim, já me tinha esquecido, do que estava escrito no principio, fiquei ainda mais baralhado que as outras vezes, que ia lendo e comentando.
O que me ficou na memória, foi o tratado de Tordesilhas, mas também já não serve para nada as ilhas estão a afundar, e o ti Alberto não vai com elas.
Abraço,
José.
At 8:12 da manhã, xistosa, josé torres said…
Parece que a senhora (e que senhora!!!) Merda, perdão, Merkel, quer reunir a nossa carunchosa com as ilhas gregas, no mediterrâneo.
Ficar-lhes-is muito mais barato em pitról... e nós mais longe do belzebu, (sim, aquele filisteu - na versão popular).
Estou sem conseguir entrar no meu blog.
Aparece-me a informação que o mesmo já não está disponível... não posso reclamar.
É o preço que pago pela gratuitidade do serviço.
Hoje faço esta visita pela fresca.
Lá vou com a família e a corda ao pescoço para as Finanças.
Nunca mais morro para eles...
Haja deus!!!
Um bom dia.
At 10:46 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o tempo passa apesar de tudo, e depois de passado, é descrito por uns senhores muito sábios e chamam-lhe História. Neste domínio, prefiro a relação europeia com a 2ª Guerra, as coisas são estipuladas por lei, sucedeu assim e não há conversas, quem disser o contrário, ou questionar algo, leva pancada. E assim é que devia ser, para se evitar edições de livros contraditórios e confusões nas cabeças e polémicas e esses desgastes de energia.
Portugal está no top como produtor de História, passados 900 anos, continuamos tão bons como no início. O que não se pouparia, em tinta e outros consumíveis, sobre o 25 de Abril, se era revolução? ou evolução? preciosismo aqui há uns anos nos comemorativos cartazes. Se as coisas fossem definidas por lei poupava-se muito dinheiro: até se teria poupado para não retirar os 500 euros aos melhores do secundário.
At 10:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: são muitos posts num só. Às vezes têm ligação entre si, outras não. O primeiro parágrafo é sempre um elogio ao povo que todos invejam. O povo que tem dado tanto ao mundo. O orgulhoso povo. Depois as várias alíneas, muitas vezes também não estão ligadas ao texto, são uma forma de eu meter alguma informação e links mais ou menos engraçados. A seguir vêm uns parágrafos, deveria ter metido um subtítulo, que são a terceira parte de uma história destas aventuras do euro para chegar à vitória dos Bancos e os contribuintes europeus carregados de dívidas. (Uns mais do que outros. Uns tiveram mais juízo e o corpo paga menos. Sócrates, na solução para a “crise”, imitou Obama, ainda por cima 2009 era ano de eleições, e lixou isto tudo). E depois as partes de cinema e música que já tive a sensatez de meter título.
O “Reflexões” é outro dos blogs que tem o aviso de código malicioso, se usamos o Chrome, por estar com conteúdos do Casa da Mariazita, por essa razão é que não tenho comentado ultimamente, estava à espera que o problema fosse resolvido, é preguiça de fazer log in noutro browser, e também não fui à procura, se aquilo instala mesmo alguma coisa, ou se é uma birra de Deus Google.
At 10:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: coitada da Merkel, calhou-lhe na rifa governar a Alemanha num período fraco da economia, e quando não há dinheiro, não há nada a fazer, exceto, como diz Cavaco: trabalhar mais e melhor (e receber muito menos, seja retirado diretamente ou através de impostos).
Há uma certa confusão no ar sobre o Alberto Joãozinho. Parece que os nossos sapientes observadores não sabem o que é uma campanha eleitoral. E fazem lei tudo o que ele diz nos comícios. Nas campanhas eleitorais sai muita coisa da boca para fora para que o gado, isto é, o avisado eleitor, vote. Regra geral prometem muita coisa: não aumentam os impostos, aumentam salários etc. etc. e, 40 anos de campanhas, os observadores já deveriam ter reparado nas diferenças do discurso.
O “Inséte” também está com o aviso vermelho de código malicioso, por ter uma ligação, espúria? benquerença? com o Casa da Mariazita - só ontem reparei que era Mariazita e não Mariquinhas, como sempre julguei ser, por causa do fado da Amália que lá estava. A página Google de avaliação diz que tem algo instalado, não sei o que será, talvez um contador, que Deus Google, na sua sabedoria, acha que instala algo nos computadores dos seus fiéis.
At 11:00 da manhã, São said…
Que seja Nuno Crato a tomar esta medida mostra à saciedade o que se pode confiar em quem entrea na política!!|!!!
Abraços
At 8:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
E engraçadas foram as explicações dele ontem na Assembleia que, nesta moderna política de menos Estado mais sopas dos pobres, não acabou o prémio, ele será pago em pacotes de arroz e feijão para as escolas (será sempre uma ajuda para pagar a conta da luz - e da água, dentro de mais uns meses). Como se fosse a mesma coisa dar umas massas aos alunos para eles gastarem em vinho e em freiras, e dar-lhes um vale compras para terceiros e um lugar no quadro de honra.
At 12:27 da tarde, São said…
Quadro de honra, de novo?!
Viva Salazar!!
At 1:24 da manhã, xistosa, josé torres said…
Não sei se o Olegário tem algo a ver com o meu blog, mas é uma sucessão de "azares". Nos blogs da São, aparece-me o Blogger a dizer que o blog não existe.
Tal como já sucedeu com o "Pratinho de Couratos", se bem que neste deve ter sido a falta de previdência dos mesmos. Mas bom mesmo foi estar eu sem blog uns dias.
Já o disse, como não pago não reclamo.
Vou ausentar-me c/urgência
Bom fim de semana.
At 7:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Salazar está muito presente na sociedade portuguesa, e não é só a ponte sobre o Tejo, é como a Amália, nunca saiu daqui. Eu tento sempre meter, em todos os posts, algo dessa época pela laracha que é a comparação com os nossos evoluídos tempos. Neste post meti as coisas que ele ensinava sobre finanças em Coimbra, nos anos 20 do século passado, e que veio aplicar no Governo a partir de 28. É curioso por que é exatamente o que agora estão a fazer. Mas, claro, agora é no bom sentido, de volta aos mercados, ao progresso, ao emprego etc. etc. all those good things.
Eu só queria saber quem vai pagar as 4 refeições que Isaltino comeu na cadeia, mesmo que ele não as tenha comido, por nó no estômago, por se sentir inocente e injustiçado, elas são requisitadas. Ou são comidas, ou ele oferece a um companheiro, ou vão para o lixo.
At 7:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: houve para aí uma maleita que atingiu os blogs. E é natural que este também tenha desaparecido, ou se calhar também está com aquele aviso vermelho de código malicioso, no computador de terceiros. Eu ainda não consigo aceder ao Rafeiro Perfumado com o Chrome sem o aviso vermelho. Por acaso ainda não tentei hoje o Inséte. Os monitores são pessoais e intransmissíveis e condicionam os nossos olhos ou Deus Google brinca connosco.
At 12:26 da tarde, São said…
Veremos, mas acho que - de qualquer - modo somos nós que pagaremos a conta. Aliás, como sempre.
E , sim, Salazar continua, porque as mentalidades são algo difícil de mudar.
Bom domingo
At 8:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Salazar deu identidade ao seu povo. Sermos sempre pequenos na Europa, grandes no mundo, claro que agora noutra versão adaptada à globalização, nos portugueses de sucesso no mundo. Tal como nos tempos anteriores a Salazar, vencer no estrangeiro, dá logo um lugar de honra por cá. Nessa altura um tipo tirava um curso em Paris e era rei quando voltava. Via-se no caso dos pintores, o Malhoa não era considerado inter pares, era um menos, porque nunca foi a Paris estudar, concorreu mas nunca conseguiu entrar.
Vê-se todos os dias os caçadores da marca Portugal à cata de um português que fez algo essencial para o mundo. Nem que seja o homem do lixo em Nova Iorque. Por ser português é o melhor de todos. Não há nenhum mal nisto, todos os povos o fazem, o mal está em acreditar nisso.
At 2:43 da tarde, José said…
Com os garimpeiros que para aí há, agora, se fosse no tempo do Salazar,
o ouro que eles tinha para garimpar, já estava em barras e tudo, não era preciso andarem a garimparar às mijinhas.
Ouro que tinha vindo da Alemanha, tinha sido bem fundido, e bem lavado, para pagar o trigo, que nesse tempo se semeava no Alentejo, e o minério das Minas da Panasqueira.
E o Salazar não vendeu nem uma barrazita tampouco, bem podia te-lo feito para matar a fome a alguns portugueses, mas eles no outro dia tinha fome outra vez, e o ouro desaparecia.
À dias estivo num lugar que tem ouro, que dava para pagar à troika, e ainda sobrava ouro, e é aqui em Portugal debaixo do chão sagrado, e ainda paguei para velo, mas andou sempre uma sombra perto de mim.
Mas aquele ouro é de uma seita bem mais antiga que a troika, estes são outros troikianos.
At 5:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Essa é uma conclusão do nosso modelo económico: não vale a pena matar a fome aos pobres, porque eles estão sempre com fome. E isto já vem de longe, então a D. Leonor não andou a perder tempo com as misericórdias? ajudaram os empobrecidos, porque o Estado português gastava toda a massa no esforço dos descobrimentos, e eles morreram na mesma, hoje não está nenhum vivo.
É uma das críticas que fazem ao feroz ditador Hugo Chávez, que ele desbarata o dinheiro do petróleo nos pobres. Ora o dinheiro tem que ir para os ricos, que sabem que fazer com ele, que o fazem rolar pela família e através dos tempos, criando riqueza e bem-estar. Dar assistência médica ou comida a um pobre é uma inutilidade, amanhã ele está morto, gastou-se sem proveito, agora a família Mello dentro de 100 ou 1000 anos ainda cá estará, ou os Pereira Coutinho ou ou os Espírito Santo ou os Nogueira Pinto...
At 12:55 da tarde, São said…
Muito sinceramente, acho que Portugal deixou de ser país há muito tempo, agora tende para piada de mau gosto.
Fica bem
At 7:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Piada sim, mas com muita graça. Estive agora a ler o gajo da Fenprof sobre o colossal corte na educação, anunciado em cratês, diz ele que vai pôr o sistema de ensino ao nível do terceiro mundo. No fundo no seu lugar certo.
Portugal era um país subdesenvolvido, a ONU, para ser simpática para nós, que somos porreiros e hospitaleiros, chamava-nos em vias de desenvolvimento, e de um momento para o outro, nunca percebi porquê, estávamos entre os povos desenvolvidos. Agora os mercados estão a fazer o reajustamento e a pôr os portugueses no seu lugar correto.
At 5:27 da tarde, São said…
Nem sei mais que dizer...Bolas!!
Beijinho.
At 6:51 da tarde, Mariazita said…
Uma coisa não podem dizer do povo português - que ele não é forte, rijo, resistente!
Aguentar tanto e por tanto tempo não é para qualquer um.
E nós cá continuamos de pé - às vezes cheios de muletas, mas orgulhosamente... (onde é qu'eu já ouvi isto???) de pé!
Pois... o blogger voltou a fazer das suas. De vez em quando resolve gozar c'a'gente...
Vamos ver quanto tempo se aguenta sem nova macacoa...
Bom restinho de semana. Beijinhos
At 12:44 da manhã, xistosa, josé torres said…
A campanha eleitoral na Madeira tem-me roubado o tempo diurno e nocturno.
O "home" dorme descansado e ronca com estrépito.
Brame dizendo vitupérios (a redundância é propositada) e bebe... e bebe... arrotando na direcção do dono que lhe dá a chicha.
Aqui em meu redor as noites são escuras e os dias também, virei lixeiro (com toda a consideração por essa profissão).
Já não há sol...
Tive ou tenho o azar de ser o mais "novo" da família.
Só espero ser o último a "partir"
Daí não aparecer.
Vou-me safando porque ainda tenho 162 posts em "rascunhos", alguns fora do prazo de validade, outros que ficam para o ano, ou vêm do transacto, mas que estão sempre na "moda", como o Inverno, o Natal, o Verão.
Até agradeço à crise não desaparecer para já.
Esquisito é o pequeno Cessna ter a frente toda destruída e com sinais evidentes de se ter incendiado e ter sido encontrado a dita cuja nota "histórica". Desconfio que foi obra do americano mais bronco que governou a América.
Este César das Neves , como todos os outros economistas descobriram a realidade da crise já depois de esta estar bem instalada.
Há os humanos que têm um sexto sentido, mas esta colecção de economistas que começaram a ter protagonismo quando já estávamos afundando-nos, só tem quatro sentidos.
Não deu para "ver" tudo, mas ando com dores de dentes e a "carne" não deve mitigar a dor...
Também gosto mais do bife no meu prato (mesmo que o não coma, rsrsrs).
Mas gostei da "salada" política com música e até cinema.
Cumprimentos e um bom fim de semana.
At 12:05 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: temos que empurrar a nau mais uns metros, já falta pouco para chegar a crise a Portugal, é esperada em 2013 ou 14. Enquanto não chega, há que fazer os reajustamentos, ou seja, pôr Portugal ao mesmo nível de há 40 anos. A História não anda para trás, nós é que andaremos, mas noutro registo: como comédia. Não sei qual era a percentagem do território coberto pela rede elétrica há 40 anos, voltaremos a esse estado, mas agora os fios estarão lá, não haverá é massa para ligar o contador. A mesma coisa com a água, haverá canalização para todos, não haverá é dinheiro para abrir a torneira. No fundo, desceremos à força, já que tínhamos mania de ricos, para a nossa qualidade de vida correta, de acordo com a nossa produção de riqueza. (O nosso maior empresário é um merceeiro, não é por retirarem os balcões e colocarem a mercadoria ao alcance da mão que deixa de ser uma mercearia. E nem as moças de patins dinamizam a economia).
Hoje acordei com a sirene dos bombeiros. Há anos que não a ouvia, isto leva-me a pensar que seja consequência das medidas de contenção de despesas. Também não faço ideia de como os bombeiros são convocados, talvez por telefone, o que dará boa conta no fim do mês. Se calhar os bombeiros estão a reativar as sirenes para pouparem. E assim faremos nós, até chegar a crise, depois se verá.
At 12:06 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Mariazita: como todos os outros povos do mundo estão de pé. Até os índios, ainda restam alguns. Mas este é o momento de se pôr de joelhos. Seremos talvez o único povo do mundo orgulhosamente de joelhos. Há uns anos ouvi, creio que foi o Jacinto Nunes dizer, a crise estava na moda e os juros subiam, e ele dizia que chegara a hora de rezar a Nossa Senhora de Fátima. Como esse tempo passou não sei se valerá a pena.
A epidemia no blogger ainda não foi curada, bem que se podia aproveitar o stock das vacinas da gripe A, ainda há uns blogs com o aviso de catarreira.
At 12:06 da tarde, Táxi Pluvioso said…
José Torres: a verdade é que se o Alberto governasse isto, a troika não vinha passar férias a Portugal, tinha que dar o litro, e é se os credores quisessem receber alguma coisa.
Agora a Seleção portuguesa tem mais outra poderosa Seleção para ultrapassar. Vemos na tv o Paulo Bento, ou vice-versa, dar aquelas táticas, para orgulhar o nosso orgulho. Ora, a Islândia nem futebol tem. E o treinador é carpinteiro de profissão. Se os nossos treinadores e jogadores e gente do futebol tivessem uma profissão isto não estaria assim, mas o povo gosta.
At 1:17 da manhã, xistosa, josé torres said…
O comentário que deixei ontem, foi um remendo.
Mais uma vez ao publicar... o Blogger coarctou-me a zero as linhas que ia enviar.
Seriam muitas. Esqueci-me e lá se foram.
Ainda deitei a mão ao cabo eléctrico do portátil... mas era tarde.
Sobre futebol... foi uma vitória épica de 5 ou 6 a 3.
Uma festa perante uma selecção que ainda não tinha marcado qualquer golo fora.
Não ligo muito a futebóis.
Sou do Belenenses há quase 65 anos.
O meu pai foi atleta de "rugby", atletismo e andebol (de 11) e quando nasci meteu-me sócio.
Deixei de ser um seguidor afincado.
É este o amor que tenho... no chuto.
Lidei com muita porcaria na minha vida profissional, nesta cidade (Porto). Não vou adiantar mais que eles "andem" por aí..., não.
Então o P. Bento não é, também, carpinteiro? Sempre oiço que ele está no banco...
Bem, desalinhei o que queria escrever.
Vim para desejar um bom fim de semana.
At 9:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eu também me estou nas tintas para o futebol, mas é uma coisa tão nossa, como o pastel de bacalhau, e não é possível ignorá-lo. E, por ele, vê-se a saúde de uma economia, se apareceram 35 mil para ver o jogo nas Antas, e outros na tv, então isto está muito bom. Ainda se pode aumentar ainda mais os impostos.
O Paulo Bento tem mais aspeto de sapateiro, que douradas botas nos cose, para que o mundo goste de nós e nos dê dinheiro e nos faça felizes, como os desejos do melhor deputado socialista.
At 1:07 da tarde, São said…
Uma amargura, uma pobreza de espírito nesta gente que decide as nossas vidas, uma apatia em Portugal...que me faz doer o coração!
Fica bem.
At 9:15 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Acho que o Pedro Passos Coelho está a fiar-se na profecia Maia para encarar 2012...
At 10:51 da tarde, Vox Maris said…
Também fui "incomodada" pelo malicioso mas passou rapidamente depois de ter apagado dos meus amigos bloguistas 2 links.
Política ? Já não tenho paciência para ela...
Estalos ? nunca recebi nem nunca dei e continuo a gostar mais de abraços !
Canard à l'orange ? gosto muito !
Beijinhos e abraços
Verdinha
At 8:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: pouco tem a ver com os políticos. Somos mesmo nós. Os políticos não são extraterrestres que caíram em cima da sagrada azinheira. São portugueses. Apesar da propaganda de injeções de autoestima: somos tão bons, na ciência, na culinária, nos lavores e bordados, etc., que é uma continuação do “pequenos na Europa, grandes no mundo” do Salazar, a verdade é que não somos nada disso. Portugal é um Estado que não deu certo, mas também não é obrigatório durar para sempre, nada dura para sempre.
Toda a gente sabe o que tem de ser feito. A indústria financeira seguirá o mesmo caminho do petróleo, ou seja, encarecerá cada vez mais o preço do dinheiro, ou seja, países como Portugal têm obrigatoriamente de reduzir os seus gastos, (para pedirem pouco dinheiro dentro do que podem pagar). Assim, aquilo que tem de ser feito é: primeiro, despedir mais de metade dos funcionários públicos, e não só jardineiros e motoristas, mas médicos, enfermeiros, polícias etc. Segundo, deixar de pagar pensões, talvez por uns anos ou para sempre. Terceiro, e mais importante, rezar muito muito muito, com muita muita muita fé, para que os nossos empresários criem riqueza e avancem para o progresso. Portanto, a situação é sem solução, só o tempo assentará a poeira (para quem estiver vivo).
Aquelas medidas que PP Coelho anunciou não chegam, nem muito menos só vigorarão em 2012, aquilo chama-se cortar nas gorduras do Estado e é estrutural, manter-se-ão por muitos e bons anos, e os subsídios dos outros que ficaram de fora também irão à vida. Nós estamos muito pior que a Grécia.
At 8:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: depois daquilo que ele anunciou ontem para 2012, ele não apenas se fia, como também é um executor dessa profecia.
At 8:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Vox Maris: acho que os abraços serão taxados a 23%.
At 1:24 da manhã, xistosa, josé torres said…
Estou sem internet (via linha de telefone).
Andam a (des)arranjar ou substituir não sei o quê... e a meter fibra óptica.
Pelo que depreendo a fibra faz mesmo bem à saúde...
Não adianta aparecer lá em casa que está as moscas...
Mas nem tudo é mau.
Lá do seu paço, o amigo Passos sempre recebeu a minha petição.
Não aumentar os impostos sobre o vinho.
Que feliz vou ser... passar o dia bêbado e esquecer os dias...
Ando intrigado é como o alcoviteiro (Martelo de Sousa) teve conhecimento das marteladas que vão desbaratar as tropas fandangas.
É tudo.
Um bom fim de semana.
At 10:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: Também não percebi essa do vinho, deve ser para juntar ao golfe. Bebe-se uns copos e dá-se umas tacadas, pela taxa mínima, já não é nada mau. Eu é que estou lixado, por outro lado, a água engarrafada aumentou, comprava sempre uns garrafões de 5 litros, para ter aqui ao lado enquanto escrevo. Agora fica tudo mais caro: a energia para o computador e a energia para mim. E trocar a água por vinho não dá, não gosto e faz-me vomitar como se me tivessem tirado o subsídio de Natal.
At 12:01 da tarde, São said…
Se não estamos, para lá caminhamos, sem dúvida.
Também concordo com essa de os políticos serem educados e criados tal como o resto da população em Portugal e , consequentemente, enfermarem dos mesmos defeitos.
Quanto à permanência dos cortes acho que é definitiva.Lamentável é que sejam cegos e deixem alguns de fora , caindo sempre sobre os mesmos....e sem que nada se resolva!
E Cavaco continua mudo e quedo, apesar do discurso em Florença não ser mau de todo; duvido é que Sarkozy e Merkell o tenham ouvido sequer.
Boa semana.
Relativamente
At 9:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Não só os cortes serão definitivos, como também, em nome da justiça social, aqueles que mantiveram ainda um dos subsídios ou parte dele, ficarão sem ele, daqui lá para o mês de Agosto, quando o “buraco” nas contas for maior e for necessário “reajustamentos”. É em nome da justiça social, porque não é justo uns terem e outros não.
Se houver céticos, basta o simples raciocínio: o Estado poupa 1065 milhões com estes cortes, onde é que o Estado vai buscar 1065 milhões para repor os subsídios, dentro de 2 anos, 3 anos, 50 anos? Portanto, terão de alterar a Constituição para que a medida se efetive. Aí o setor privado já poderá avançar legalmente para os mesmos cortes.
Cavaco? Se ainda fossem cavacas com IVA reduzido. É engraçado que, quando o Sócrates abria a boca, com a situação internacional, a crise mundial, o euro e tal, o PSD levantava-se uníssono, que isso são desculpas para camuflar a vossa incompetência seus incompetentes, agora, estão sempre com o internacional na boca.
At 3:37 da tarde, xistosa, josé torres said…
Mais uma homilia do "nosso" orador-mor.
Fala mais mansamente do que o Marcelo (aquele de outras eras) nas conversas em família.
Estou mais perto de acreditar na reeencarnação.
Caramba!!!
Para que raio recebemos 14 meses, se só trabalhamos 12?
Para que almoçamos se ao jantar já temos novamente fome?
Para que raio vamos ao médico, se os antigos (muito antigos) não os tinham e nem todos morreram e a prova, provada, mais evidente, somos nós, os descendentes?
Por que se torna necessário possuir licença de uso e porte d'arma?
Será mais gravoso, penalmente, chicotear uma mula de carga, ou um político?
Haverá políticos inimputáveis?
Uma boa semana
At 12:05 da manhã, o Ano do Octávio Pato Orange? said…
sei não Octávio Pato é mais Carlos Melancia..ó range por fora mas vermelhão por dentro
agora um pouco mais Otavio faisão
mas rico até pássaro podre come
At 6:36 da tarde, São said…
o PSD inaugurou uma nova era dos Descobrimentos!!
É necessário um descaramento inaudito, caramba!
Abraço
At 10:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: nunca apoiei o rotativismo político, ora agora danço eu, PSD, ora agora danças tu, PS, destas democracias “participativas”. As urnas têm que estar abertas 24 horas por dia, para o eleitor exercer a sua opinião, mas como de facto ela não conta para nada, as urnas só abrem de 4 em 4 anos. Nem se pode falar de democracia sem acesso fácil às armas. Democracia existe nos Estados Unidos onde o cidadão se pode defender.
At 10:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
o Ano do Octávio Pato Orange?: pode ser que não aumentem o IVA do faisão, será uma boa alternativa ao pão.
At 10:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o melhor é mesmo meter-se na nau e partir. O estudo universitário, a aquisição de conhecimentos, agora, tem que estar ligado ao mercado estrangeiro. Os pais têm que aconselhar muito bem os filhos na escolha da carreira, já não há recursos para desperdiçar, em cursos para o mercado interno, esse estará fechado por vários séculos.
At 11:05 da manhã, São said…
Se calhar o melhor mesmo é esperar 2012...porque eu acho que as previsões se irão cumprir.
Tudo de bom
At 8:34 da tarde, Ana Casanova said…
Olá Táxi, passei para te dar um beijo.
Li atentamente a postagem e também todos os comentários que achei bem interessantes. Tive oportunidade de me rir mas também de me revoltar, chegando à triste conclusão que só mesmo de joelhos e rezar, rezar, rezar... Sinceramente não sei mais o que fazer, acredita. Isto não deixando nunca o meu sonho, é claro. Continuo a sonhar o que hei-de mais fazer? Um beijo grande e bom fim de semana.
At 1:53 da manhã, xistosa, josé torres said…
Com o corte dos subsídios já não tenho que procurar o banco onde "dão" o melhor juro.
Foi um trabalho que me tiraram de cima.
Também não me preocupo onde gastá-lo. Outro alivio.
Se ficasse com ele no bolso, podia ser assaltado. Assim posso passear descansado.
Vou ser um a menos nas ruas, no Natal com dinheiro.
Nem tudo é mau.
(Paguei o IRS e não bufei em 2000, ganhei em tribunal e pensava eu que me queriam tirar o que recebera, tantas foram as notas de débito.
Afinal, corrigiram 2001, 2002, 2003 e 2004 e ia ficando rico...
Sempre dá para umas garrafitas de whisky, daquele que o Cavaco emborca.
Falta 2005.
Mas fiquei com a certeza que os infalíveis executores do Fisco também falham.
Nunca mais me calarei.
Um bom fim de semana (espero eu, com Internet e chuva, que o poço está nas lonas)
At 5:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: há muita espetativa para 2012. E o Governo fez dele uma meta, uma barreira a saltar, mas acho que 2013 será o ano de Portugal.
At 5:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Ana Casanova: ler tudo? Ai! Isso é castigo pior que a troika.
At 5:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: de facto, retirar os subsídios facilita a vida a muita gente. As compras de Natal são um stress. Escolher a prenda para aquela velha tia, meio doida, ainda monárquica, que só gosta de faqueiros brasonados. Ou o primo fã de sex-shops. Se retirassem também os outros meses todos, o tempo que não pouparíamos em supermercado?
At 2:14 da tarde, Unknown said…
BOA UMA LUFADA DE AR FRESCO.
Comecei a ler o post e pensei há aqui algo de fora, não não é deste universo perver-so, quando as tetemunhas de jeová me bateram à porta fiquei com a sensação que este era mesmo um dia mau, no entanto o sol radiava, havia algo de errado...
Preferi não ouvir o deus que os fulanos pregam e voltar a uma história confusa que me estava a dar volta á cabeça, (fui obrigado a voltar atráx várias vezes) pensei o tipo é louco, ( mas como um dia um professor me afirmou categóricamente que sé os loucos iriam sobreviver) resolvi levar a empreitada até ao fim.
é verdade que ainda me sinto atormentado, mas como não sou de desistir com facilidade vou continuar, vou ficar por cá a vasculhar.
At 6:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Campista selvagem: de facto, condensar muita informação junta, tem o efeito perverso de se perder o sentido daquilo que se quer dizer. Ainda por cima este é o terceiro post de uma história da evolução da “crise” do euro, sem os outros anteriores a coisa fica meio no ar. Tenho mesmo que fazer posts pequenos, acho que é essa a lição que o Governo e a EDP nos querem dar.
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