Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

sábado, janeiro 22, 2011

Os caça-portuguesinhos
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Neste grande eremónimo, persignado Portugal, repetitório seja seu nome, para avezar as orelhas de seu povo, galeote do ascenso, de que fracas gentes fazem fortes reis… na barriga. “Um país que vale por mil”! Porciúncula da Europa, prosopopeia de faraónica panóplia de sucessos muitíssimos. Donde, as/os fluffers [1] do patriotismo, os psilos da ziguezagueante autoestima, sejam ofício de arte e vejam e promovam português a pontapé [2]. O festival da Eurovisão é o tablado dessa patrioteira dileção. Na edição de 2010 [3], Sérgio Mateus, vertedor da RTP de palavras sobre as imagens, alvoroçava-se aquando das panorâmicas das câmaras sobre a jubilosa assistência: “como podemos ver ali bandeirinhas de Portugal”, “olha ali bandeiras de Portugal”, “e ali estão mais umas bandeirinhas de Portugal”; na 1ª fase da semifinal o representante grego passa à final, chibata Mateus o céu-da-boca: “pelo menos já temos metade de um português na final. Este senhor Giorgos que é filho de uma portuguesa. A mãe é portuguesa, nasceu na Madeira”. E, quando Filipa Azevedo é escolhida, ele sobreaquece-se: “Portugal! É o quinto ‘tá ali Portugal! Obrigado! Obrigado! A todos aqueles que votaram na nossa canção. Estamos na final! Estamos na final!”. Perigual, os membros do Governo andam de déu em déu de mão estendida à verde-rubefação [4].
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[1] Importante profissão na produção de filmes porno que zela, nas pausas das filmagens, pela prontidão para a performance, do principal instrumento de interpretação dos actores.
[2] Lugares de filmagem de “Ghostbusters” (1984). Os caça-portugueses estacionam-se à borda mar, José Sócrates situa: “eu conheço os portos portugueses. Sempre adorei portos. Gosto da atmosfera dos portos. Gosto de visitar portos, porque os portos são para mim sempre e sempre foram uma inspiração para a aventura”.
[3] O ano de Safura com a canção “Drip Drop”, cantora, licenciada em música, leitora da série “Twilight”, vencedora do Ídolos, toca violino mas prefere o saxofone, representante do Azerbeijão. País que gratificou o nosso Durão Barroso com honoris causa pela universidade de Baku. E de Sofia Nizharadze com “Shine”, cantora, compositora e atiz da Geórgia. Também licenciada em música, nos palcos desde os 3 anos, participou em musicais em Paris, e cantou duetos com José Carreras, Chris De Bourg ou Andrea Bocelli.
[4] Por que José Mourinho: “sou grande mas não quero ser especial”, ao receber o prémio de treinador special do marketing da indústria do futebol, disse: “boa noite, peço desculpa por falar em português, mas sou um orgulhoso português”, o fluffer Laurentino Dias, secretário de Estado do Desporto, esticou: “e ele que teve, para nós, a honra de se dizer orgulhosamente português nesta cerimónia. Fiquei também muito feliz por isso, por ele querer realçar essa qualidade de português e dar com isso a todos nós, portugueses, uma enorme alegria. Acho que devo também uma palavra ao Cristiano Ronaldo que esteve uma vez mais entre os melhores do mundo. E já agora, se me permite, uma palavra ao Pedro Pinto, o vosso colega da comunicação social, que está a apresentar esta gala e que significa para nós, que a diversos níveis, Portugal estava representado no podium. Estava representado no palco na gala da FIFA, o que contribui de certa forma, para nos fazer perceber que nós temos condições, capacidades, argumentos, para estar ao nível dos melhores em qualquer circunstância”.
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O orgulho [1], como o privado arbusto das senhoras [2], deve ser podado com imaginação, e, o nacional é bom [3]. Detrás de cada porta verde-rubra está um português, não há invento ou batizado, sem a mão que embala o berço afonsino, como reportado pelo Tom Selleck [4]: portagens Linha Verde ou despachar faxes da praia. Portugal é uma marca vendável, sem ossos, por qualquer celebridade [5], até nos mercados do Butão nos comem [6]. A execução fiscal portuguesa corusca a Roménia – país da legalização das bruxas pelos impostos – jurava Paula Teixeira da Cruz, vice-presidente do PSD: “não contem com o PSD para aumentar impostos em 2011”, o prometido é? duvido. Citações de loiras – Madonna: “sou forte, sou ambiciosa, e sei exactamente o que quero, se isso faz de mim uma cabra, ok”, têm arrostado a nação para o penisqueiro empadão rico, afinal, ninguém vendeu a mulher para comprar um Dacia [7]. Sarambeques, sarambas, caxambu, nos adros, ou nos shows de rádio, bailam os orgulhosos portugueses: “5 mil em lista de espera para comida e roupa”, segundo um estudo da universidade Católica e do Banco Alimentar, “restaurantes vão poder dar comida que sobra em vez de a deitarem ao lixo”, “portugueses estão a comer cada vez pior”, “preço do pão sobe 12%”, só “os tolos e os lunáticos” (didascália Manuel Pinho) veriam nestas proposições catástrofe, logo desmentidos por boas novas: “100 € de multa para quem não pagar as taxas moderadoras”. Povo que paga taxas, coimas, multas, gorjetas altas não terá trabalho infantil.
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[1] Cavaco Silva: “eu orgulho-me imenso de tudo o que fiz como primeiro-ministro. Vá lá ler os relatórios internacionais (…) eu orgulho-me imenso de tudo o que fiz como primeiro-ministro. Sou uma pessoa muito orgulhosa daquilo que fiz”.
[2] “Map of Tasmania” ۞ versão ao vivo ۞ site. Amanda Fucking Palmer: “acho que a intriga deliberada não é o meu forte. Vou deixar isso para a PJ Harvey”, pianista, vocalista, compositora do duo Dresden Dolls e uma metade do duo Evelyn Evelyn. Casada com o escritor Neil Gaiman. Amanda regressou à sua ex-escola, a Lexington High School, para a peça “With the Needle That Sings in Her Heart”, inspirada por “In the Aeroplane Over the Sea” dos Neutral Milk Hotel, e organizada com os alunos do departamento de teatro deste liceu.  “Leeds United۞Oasis”: “história fictícia de uma fã dos Oasis e vítima de violação que faz um aborto” que todas as televisões inglesas recusaram transmitir.
[3] João Mira Gomes, embaixador de Portugal na NATO, abasbaca: “aliás, é curioso que o presidente Obama, na sua conferência de imprensa, referiu-se à forma como tinha corrido a Cimeira de Lisboa, dizendo que na próxima cimeira, que será nos Estados Unidos em 2012, agora será mais difícil para os Estados Unidos, por que a fasquia, nós colocamos a fasquia demasiadamente alta, e portanto ele tinha tomado notas, como se organizava uma cimeira, e que também devia perguntar como é que nós poderíamos dar conselhos para que a cimeira nos Estados Unidos seja tão boa como a nossa”.
[4] Nos anos 90, o ator bigodaças narrou publicidade, prenunciadora de futuro, para a AT&T.
[5] Ilustres endossantes: Mikhail Gorbachev participou numa campanha publicitária para as malas Louis Vuitton e James Dean, num anúncio de serviço público, subvenciona a segurança rodoviária com mensagens contra os jovens aceleras.
[6] Viagens penianas: “a maioria dos pénis pintados nas casas ou suspensos dos telhados no Butão são maiores que as pessoas”. No Japão, “é Primavera e isso significa uma coisa. Na verdade, duas coisas. Festivais de pénis e festivais de vaginas”: o Kanamara Matsuri (“festival do falo de aço”) e vaginas no santuário de Oogata Jinja.
[7] De tão ricos serem, os políticos portugueses deslocar-se-iam para o árduo trabalho em carros blindados, com estofos de pénis de baleia: o Prombron Monaco Red Diamond Edition, da Dartz, “o mais caro SUV do mundo”, “janelas banhadas a ouro puro, escapes de tungsténio, e conta-quilómetros incrustados de diamantes” e… estofos “eles são feitos de um dos materiais mais suaves existentes – couro de pénis de baleia”. A empresa reconsiderou: “estamos apenas à procura dos materiais mais caros para este carro – e, por isso, escolhemos o couro de pénis de baleia, quando verificamos ser o mais caro de todos”, vitória dos ambientalistas.
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Povo confiante nas suas pinups: na Áustria, no Festival de Salzburgo, dialoga uma locutora da RTP com um anónimo turista de filha a tiracolo. Turista: – “estou à espera das pessoas. Vim só ver as pessoas”; locutora: – “as celebridades?”; turista: – “talvez, um pouco”; locutora: – “e o presidente de Portugal? Está cá”; turista: – “está cá? Ouvi falar, mas não conheço a cara dele… ok lamento”; Final: Molto allegro, remata ela com apontamento cultural: “importa dizer que Mozart era pouco maior que esta menina quando compôs a sua primeira obra aqui em Salzburgo”.
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“Os teóricos (renascentistas) tentavam esquecer o campo visual esférico dos antigos (gregos / romanos), a sua perspectiva angular, que ligava a grandeza aparente, não à distância, mas ao ângulo segundo o qual nós víamos o objeto, o qual eles chamavam desdenhosamente a perspectiva naturalis ou communis, a favor de uma perspectiva artificialis capaz em princípio de fundar uma construção exacta, e eles iam, por acreditar nesse mito, até a expurgar Euclides, omitindo das suas traduções o teorema 8 [1] que os incomodava”, Merleau-Ponty em “L’Oeil et L’Esprit”, na sala de cinema o ângulo do espetador sujeita-se à hora, tardia ou não, da compra do bilhete. – “My Best Friend’s Birthday” (1987), primeiro filme de Quentin Tarantino. – Onze segredos escondidos no “Fight Club” (1999). – Armas nos filmes: a metralhadora protética M203 na perna de Cherry Darling (Rose McGowan) em “Planet Terror” (2007); o phaser na série de TV “Star Trek: The Next Generation” (1987-94). – Porno vintage: logótipos e posters; impressionantes exemplos de representação e “Batman XXX” (2010), a comparação. – Viajar no tempo: “teorias na série Star Trek”, no episódio “The City on the Edge of Forever” (1967) o Dr. McCoy, enlouquecido pela Cordrazine, “acidentalmente muda a História, para os nazis vencerem a Segunda Guerra Mundial, como consequência, no presente, a Enterprise já não existe”; o melhor filme viageiro: “La Jetée” (1962), fonte do vídeo “Dancerama” dos Sigue Sigue Sputnik; “regras para viajantes no tempo”: regra nº 1 “viajar para o futuro é fácil”; “A Guide To SF Chronophysics”: “o tempo é a dimensão que é assimétrica em relação à entropia”; navegações na literatura. – Cenas nuas: a canadiana romântica Rachel McAdams, “uma vez fiz uma – era suposto demorar 30 minutos – salada de feijão que me levou 6 horas”, em “The Notebook” (2004). – “The Intruder” (1962), do livro de Charles Beaumont, realizado por Roger Corman, com o canadiano William Shatner no papel de “Adam Cramer, um manhoso, demagogo, racista que viaja para o sul na sequência da decisão do Supremo Tribunal Brown vs Board of Education, fomentando protestos e motins e organizando grupos de cidadãos brancos, com ele na liderança”; “a equipa de filmagem foi corrida de East Prairie, Missouri, pelo chefe da polícia (alegadamente por serem comunistas)”; entrevista com Corman e Shatner.
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[1] “Quando uma linha reta cruza duas retas paralelas produz ângulos alternados iguais, e faz com que o ângulo externo seja igual ao ângulo interior oposto do mesmo lado”.
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[Sinos de igreja – propala-se pela tradição que foi S. Paulino de Nola (354-431 d. C), na Campânia, Itália, quem primeiro armou sinos na torre de uma igreja para congregar o rebanho cristão nas suas multíplices rezas. Mas, provavelmente, o reflexo ao som metálico, condicionando orações nos cristãos propagou-se – primeiro em chapas de metal, o semantron, depois na forma campanular – desde que o imperador Constantino I (272-337 d. C.), convertido ao Cristianismo, interditou pelo édito de Milão (313) as folgazonas perseguições dioclecianas no Império Romano. Este tocamento na posse de pregadores arrebenta-bilhas*: como o reverendo Larsh, aliás o perigoso extraterrestre Kritak, no filme “The Invasion of the Space Preachers” (1990), com o gás de Johnny Angel, o rockabilly boy, dos banhos nu ao sol com as groupies Dreama (Stacy Weddington) e Rhonda (Piper Thayer) – é um abre-latas do espírito, um saca-rolhas do corpo, nesta maré de anorexia nervosa do onzenário dinheiro é o bombo da bateria, o escape para a sanidade, escreve o Central Council of Church Bell Ringers: “tocar o sino é uma atividade de equipa que estimula o cérebro e ajuda a manter a forma”. Tlim-tlão! bimbalhemos como se os céus se abrissem: “Tubular Bells”! “Bang Go the Bells”! (dos Babylon A. D.).
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* Os padres integram-se na mesma caracterização de Belmiro de Azevedo para os políticos: “não têm nunca a intenção de esclarecer, sem procurar, catequizar as pessoas, para aceitar uma certa opinião. Deixemos de lado esses discursos folclóricos eleitorais, vamos fazer, trabalhar a sério”.
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Dar aos tintins é arte antiga: “Tintinnalogia, or, the Art of Ringing” (1713) e saldada com canecos de cevada maltada: Marjorie: “os tocadores eram pagos em cerveja e, embora, infelizmente, esse costume cessou, continua prática habitual dos tocadores escaparem-se para um bar nas redondezas, após uma tarde de toques”. Contemporaneamente, dá-se ao badalo, sob diversas formas de campanologia: carrilhões, mudança de toques, sinos ortodoxos russos…  O tão-baladão no “Bells on Sunday”, da BBC Radio4, na catedral de Durham ۞ Southwark Cathedral Society of Bell Ringers.
Outro formato de repenique é o tlintlim de sinetas tocadas à mão Not Your Average Bell Choir۞Westminster Concert Bell Choir۞Handbell Choir of First Baptist Church Eastman, GA” ۞ tocadas em luz negra ۞ Pirates of the Caribbean ۞ e os OK Go.
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Em Portugal, no século XVIII, o rei D. João V, opulentado com os quintos do Brasil, delapida 50 000 moedas de ouro no primeiro carrilhão, nos campanários nacionais, construído por Guilherme Withlockx na Antuérpia e Nicolau Levache em Liège, para as torres do Real Edifício do convento de Mafra. O carrilhão português mais famoso, pelo padreca hábito, depois da banalização do relógio de pulso, de ainda insistir em chagar a pinha dos próximos com toques de sinos* é o da Igreja dos Pastorinhos, em Alverca, fundido na Holanda pela Eijsbouts, por 500 000 euros, em 2005: Passacaglia da Suite n.7 de G. F. Handel. Ana Elias e Sara Elias foram as primeiras carrilhanistas residentes deste carrilhão; Ana “aos seis anos recusava-se a cantar as músicas próprias da idade, como a “Joana come a papa”, e adorava ouvir Chopin e Mozart. O que levou os pais a consultarem um médico que apenas ‘receitou’ aulas de música”, de mãos no carrilhão promete “tocar todos os tipos de música, uma vez que o público é muito vasto” e, para os jovens, juventalhices tipo Metallica.
Badalão badalão do duo das manas Elias, LVSITANVS  “Metallica Ballads۞ fantasia "D. João V" por Ana Elias, dedicada a Sara Elias ۞ Sonata in C Major” de Carlos Seixas ۞ My Way**.
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* O padre José Maria Cortes nega tanto como um Pedro: “o pároco garante, no entanto, que não estão a infringir a lei, até porque foram feitos estudos de impacte ambiental e de volume de decibéis que consideraram que o som do carrilhão não ofendia”.
** Ânglico “Comme D'Habitude”, composta em 1967 por Claude François e Jacques Revaux, letra de François e Gilles Thibaut. Paul Anka comprou os direitos para a sua versão inglesa pelo melhor preço: de borla. Canção depois vulgarizada pelo Shane MacGowan, pela Nina Hagen… ah! e pelo Frank Sinatra também].

43 Comments:

  • At 5:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Sempre que me lembrar, usarei o Acordo Ortográfico, embora ache que ficou demasiado curto. Deviam ter limpado a maioria dos acentos, de que serve escrevermos orgulhosamente Durão Barroso, se depois os mercados não percebem, e aparece escrito Durao Barroso? Tirar “c” das palavras, já não é mau, poupa-se um pouco de vida por clicar menos. Antigamente também se tirou o “c” de fruta e ninguém morreu ou deixou de a comer, aliás tem-se comido mais, lá para o norte.

    No mapa dos links: a voz de Sofia Nizharadze; no “shows de rádio” adaptam filmes, antigos pelo que ouvi, para a rádio; a destruição da arte pela Amanda Palmer; o filme “La Jetée”, mas só para que vê o cinema como arte, de Chris Marker o melhor realizador da Nouvelle Vague, que ainda atualmente realiza, refletindo sobre a sociedade moderna, pelo menos para festivais.

    As eleições cavacais preencherão o dia de amanhã, day after do começo do assalto dos portugueses aos mercados, pela riqueza a que têm direito. Toquem os sinos.

     
  • At 5:39 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Lembrei-me de passar por aqui quando navegava na internet, eu que só consegui tirar a carta de marinheiro, a primeira baixeza da lei do mar que, agora, pelo que sei e desconfio (e sou muito desconfiado) só serve para meter os pés na chalupa e nem dá para desfraldar a vela ou puxar pelo capado,dando aos remos.
    Pois então, tenho andado afanosamente à procura de quem me queira comprar as minhas dívidas.
    Como não domino o mandarim, estou muito limitado no número de possíveis interessados.
    Mas alguém há-de aparecer, se não for para as comprar, será certamente para as cobrar.
    À margem desta minha procura, fui informado pelo meu causídico (depois de muitas insistências) que o tribunal deu-me razão, mas só notifica o advogado e o Fisco.
    Este, fecham-se em copas e só quando declarar impostos é que fazem o acerto.
    Não sei se será esta a verdade, mas a verdade é que estou sem um pipa de massa e cansado de reclamar.
    Vou aguardar.
    Os frutos daqui do norte que se consumiram, resumem-se a dois, marmelos e tomates.
    Mas depois desta marmelada toda a tomatada estragou-se e, apesar de cheirar a esturro, ninguém provou nada.
    Mas há quem se tenha gabado na TV (em directo) que tinha sido ilibado de tudo.
    Como se ilibado fosse significado de inocente.
    fartei-me de levar nas orelhas, no tempo do maldito professor Salvado, que pelos anos de 1952 e 53, à força da palmatória, duma cana da índia e da mão envolta num vestido da filha (penso que para não se arranhar), nos meteu na cabeça essas palavras ou palavrões com letras que se não liam e só dificultavam o português dos aprendizes.
    Para não falar do malvado que nos obrigou a cantar as serras, os rios com afluentes de ambas as margens, os caminhos de ferro com estações e apeadeiros, ou talvez os chamados ramais ferroviários.
    E aqui tínhamos que cantarolar em 'africano' o que existia no nosso maldito império dos canhões de Mormugão, aos assentos de S. Bento (parece-me que eram as bombardas de Diu e não sei que mais).
    É por estas coisas que me orgulho de ser português.
    Só tenho pena de não me chamar Cavaco (não o Cavaco daqueles irmãos que há uns anos aterrorizaram o Algarve por roubar à luz do dia e com violência).
    Há Cavacos mais meigos.
    Daqueles muitos Cavacos que roubam com luvas brancas, para não branquearem o dinheiro.
    É só ping-ping nas contas bancárias.

    Então um bom fim de semana e se necessitar de uma 'bombazinha', (daquelas de mau cheiro), não exite.
    Envio à como amostra gratuita.

    INTÉ!!!

     
  • At 1:24 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    http://www.youtube.com/watch?v=U58WSL6h4Qc

     
  • At 4:39 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Acabadinho de acabar o meu trabalho de domingo.
    Já não serão 56% mas sim 56,1. Não sei se fico para a história.
    Talvez.

     
  • At 1:04 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: Vender dívida é o martírio do Portugal moderno, ou de quem queira ser moderno, mas sem saber mandarim ou árabe é impossível. Então, tem de pagá-las. Na semana passada fui às Finanças contribuir para que o Estado não deva nada a ninguém, cá dentro e lá fora. Muito curiosos estes serviços, reestruturados pelo santinho do BCP, pago (com o nosso dinheiro) pela Sra. Leite. Aquilo ainda tem uma divisão do trabalho do século XIX, o taylorismo, a divisão de tarefas. Parece estarmos no filme Tempos Modernos do Chaplin. Tive de ir a 3 computadores diferentes para resolver parte do problema, teria que ir a mais 2 para resolver o resto, mas já estava cansado e foi para os copos, ao menos não tinha que tirar senha, nem lavar os copos. Agora espero, sem esperança, tratar das coisas pela minha página (que luxo! nunca tive nada) no portal de Ferreira dos Santos.

    Marmelada e tomatada são muito boas, em Espanha atiram-nos uns aos outros, os tomates, quero dizer, resguardam os marmelos dos impactos. Por cá só gostamos da polpa, parece que o resto se estraga, ou metem-no nos sumos Compal.

    Eu orgulhava-me mais em ser rico, mas como lá não chego, fico-me por português. O Salazar bem desenvolveu a memória com os rios e afluentes, estações e apeadeiros, mas de nada serviu, hoje já ninguém se lembra de nada. E lembro-me do Cavaco primeiro-ministro, do dinheiro da CEE que desaparecia, o Taveira que empalidecia (de dor, as senhoras de bruços), e ele na TV a discursar sobre as difamações, que não se percebeu se era sobre o dinheiro ou o traseiro das madamas. As pessoas estão esquecidas, que isso de crime de corrupção, não existia na época, e a polícia não investigava. E muitos ricos fez essa época de ouro governamental.

    Cavaco vai acalmar os mercados, que seja feita a sua vontade, do povo, de Cavaco e dos mercados.

     
  • At 1:05 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Manuel: os ecos dos gritos de Girão ainda vagueiam no espaço...

     
  • At 1:24 da tarde, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    Bem me parecia ter lido um "ator" algures por ali. Pois fazendo a ligação ao teu texto, eu mantenho orgulhosamente a minha forma de escrever, sem Acordos obscuros que só beneficiam não sei quem. Adoro o meu país, infelizmente já não posso dizer o mesmo da fauna que o habita.

    Abraço!

     
  • At 9:06 da tarde, Blogger Carol Garcia said…

    sempre com assuntos diferentes hein.
    :D

     
  • At 11:24 da manhã, Blogger São said…

    Os patrioteiros são uma tristeza. O mais recente exemplo que me foi oferecido foi os dos idiotas que estavam a relatar Barcelona-Real Madrid. Já a goleada ia nos 4-o e ainda se babavam pelo Mourinho, Cristiano e não sei quem mais...

    Quanto ao Acordo, estou em desacordo e velha demais para aprender outra escrita, rrs

    Relativamente à eleição de Cavaco, pois lamento...mas a Democracia, principalmente quendo há quem a não pratica e se abstém, dá destas...

    Boa semana.

     
  • At 10:21 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rafeiro Perfumado: O país é uma coisa morta. Poderá considerar-se que mexe, quando o Dr. Salazar lhe insuflou o Orgulho, naquela salgalhada de História, Camões e historiadores do século XIX, ou mais modernamente, Scolari com as bandeiras e os grandes portugueses Deco, depois Pepe e Liedson. Fora disso é letra morta. A língua, no entanto, é uma coisa viva. E o orgulho que os portugueses têm do mais falado, deve-se à… dimensão do Brasil. Não sei se existe academia das letras em Portugal, e se existe deve-se desconfiar desses peritos, e provavelmente são tão bons como os portugueses em geral, o que quer dizer que dali não sai nada.

    Por exemplo, meu avô aprendeu “mãe”, meu pai “mãi” e no meu tempo voltou a “mãe”. A peritagem em Portugal é dose. Fora os especialistas, em Espanha a academia de letras vela pela língua, o castelhano e o espanhol, de Espanha e da América Latina, respectivamente, integrando novas palavras e uniformizando a língua. Não digo que os portugueses devam fazer isso, pois nós somos grandes e não precisamos disso, mas se a faculdade de letras ainda funciona (não sei se já fechou, se não, devia), então esses “formados” deveriam ser posto em uso, porque a língua está sempre a mudar. E não é por causa disso que esse tal país desaparece (será por outras coisas, durante 36 anos o povo votou pela falência do país, talvez seja o povo que quer o fim do país).

     
  • At 10:22 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Carol Garcia: são os portugueses, dão matéria para um milhão de posts, são um povo tão rico e complexo, ai, ai...

     
  • At 10:35 da manhã, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    Claro que a língua muda, é sinal de que está viva. Não contesto a mudança, mas a forma sorrateira como foi feita e de fora para dentro, imposta por critérios estranhos que não foram explicados, a não ser a uma minoria de pseudo-intelectuais.

     
  • At 10:57 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: acho que até já existe um ditado: “por detrás de tudo no mundo está um português”, com a velocidade com que os encontram, em todo o lado, e de sucesso. Eu aposto que era um português que tratava do pincel do Leonardo Da Vinci, logo há algo luso na Gioconda. E por aí fora.

    O acordo, já escrevi na resposta ao Rafeiro Perfumado, mas vai mais uma achega. Há um problema que não é só linguístico. Há vários anos, dizia Mia Couto que, se os portugueses se armassem em parvos e não aceitassem o acordo, então deveria ser adotada a grafia brasileira, pois os lusos são meia dúzia e os brasileiros, milhões. É que há um problema económico no meio disto. Para Portugal, isso não diz nada, pois somos muito ricos, e emprestam-nos à barda, viajamos de caleches de ouro quando vamos em embaixada, mas na produção de cultura escrita, livros, revistas, jornais, etc. convém uniformidade, para que um livro escrito em Moçambique, não tenha que ser reescrito para venda no mercado brasileiro. Repito, para os portugueses isso são amendoins, somos um país rico, e não nos abastardamos na venda cultura, produzimos para a posteridade.

    A reeleição de Cavaco é uma surpresa com 15 anos. Quando ele foi para a prateleira por causa do Sampaio, ninguém sabia que, 10 anos depois, ele cá estaria. Tal como o Durão Barroso, que também está na mesma prateleira, e ninguém saberá quando ele for eleito presidente da república. Somos um povo de não saber. Eu simplesmente discordo da existência do cargo, não vejo a sua utilidade, e só serve para gastar dinheiro a sustentar uma abelha rainha (que é o que o D. Pio queria). Exceto no caso do Thomaz, que fez escola e definiu o cargo e ficava tão bem naquela farda alvíssima. Acho que neste caso deveria ser aplicado o princípio do utilizador / pagador, quem o quer que lhe pague em alcavalas, não vejo por que razão devo pagar IVA a 23% para isso. E no Governo também. Não são necessários tantos ministros e séquitos. Vive-se uma época em que até os clips que caem no chão, nos serviços públicos, têm de ser apanhados, pois o seu valor, por mais irrisório que seja, faz diferença.

     
  • At 11:10 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rafeiro Perfumado: ah, pois, os critérios não sei quais foram, se calhar são os de sempre: a balda. De qualquer maneira, o português é falado em muitos países, muito diferentes, de cá do nosso jardim. E os critérios, sejam eles qual fossem, nunca satisfariam todos.

    Mas não mudar teria um resultado curioso. Como os alunos modernos fazem copiar / colar da net, e como a Internet está em brasileiro, dentro de uns anos teríamos gerações que falariam português e escreveriam em brasileiro, pois ninguém moderno se daria ao trabalho de grafias corretas.

    Quanto ao aspecto económico está na resposta à São.

     
  • At 12:08 da tarde, Blogger Nutribelachic said…

    vc não esqueceu do outro blog rs
    brigadão.

     
  • At 1:43 da tarde, Blogger RENATA CORDEIRO said…

    Bom fim de semana, querido amigo.
    Beijos,
    Renata

     
  • At 2:21 da tarde, Blogger José said…

    O Homem depois de já ter a coisa no papo,disse que tinham sido cinco contra a um, e ele é o um que nos tem
    ... a todos, nestes trinta e tal anos
    desta vez cheguei à Nina Hagen.

     
  • At 10:25 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Respirar devagar, andar o mínimo indispensável, vestir e calçar o estritamente necessário aos bons costumes portugueses, comer frugalmente, não beber e "pinar" muito que é necessário muito contribuinte novo.
    Ah! e pagar os impostos, impostos!
    Não sei se o decreto já está pronto, mas vai ser uma novidade.
    Estamos metidos entre um deus e o diabo e não sei como nos vamos livrar desta gentalha.
    Mas os abutres que espiam lá do alto, estão vorazes... e longe da manjedoura há uns tempitos, temos que nos acautelar.
    Ainda não apareceu a petição que se anseia... mandar vir tunisinos, marroquinos e egípcios para "governarem" isto.
    (Ao escrever lembrei-me do acordo ortográfico. Será que os habitantes do novel "Egito", serão egítios?)

    Tenho a porcaria da Internet sempre a cair (até desconfio que não me atiraram o portátil ao chão, foi a Internet que caiu naquele momento).
    Reclamar?
    A quem?
    A PT, a ONI, a Tele2, foram os meus fornecedores...
    Mas a Clix é igualzinha.
    Moro no "Cu de Judas" e tenho que esperar que os Galegos tomem conta desta quinta, pelo menos aqui no Norte.

    Estou quase há 15 minutos para enviar isto.

    Cumprimentos e um bom fim de semana.

    Vou enviar-lhe um e-mail que recebi.

     
  • At 10:30 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    A importância disto, cada um que a avalie.
    Pelo sim, pelo não, vou já na segunda-feira tratar do NIF, do NIB, do IBAN e da desparasitação do gato e do cão.
    O canário e o papagaio, vão para a panela.
    EIS o DITO CUJO:

    Atenção, importante!!!

    O Orçamento do Estado para 2011 vem introduzir alterações significativas em matéria fiscal e no caso dos documentos de despesas com saúde, educação, formação, com lares, etc., vem acrescentar o nº 6 ao Artº 78º do CIRS, cuja alínea b) tem a seguinte redacção, relativa às condições para serem aceites deduções à colecta:

    b) Mediante a identificação, em factura emitida nos termos legais, do sujeito passivo ou do membro do agregado a que se reportem, nos casos em que envolvam despesa.

    Agradeço que passem esta informação a todos os departamentos nas unidades do ... para que todos os colegas saibam que a partir de 1 de Janeiro de 2011 tem de pedir as facturas ou recibos para os tipos de despesas atrás mencionadas em nome e com o numero de contribuinte da pessoa que faz a despesa ou utiliza o serviço, quer seja o sujeito passivo ou membro do agregado familiar, (descendentes ou ascendentes).

    Assim, quem tem filhos, mesmo os recém nascidos, deverá de imediato requerer o seu numero de contribuinte para que possa deduzir as despesas com ele incorridas, já que as facturas tem de vir em seu nome e com o respectivo NIF. Na declaração de rendimentos anual é também obrigatório o NIF de cada membro do agregado.

    Rematando, não podemos continuar a ter facturas de farmácias, médicos, educação, etc., com o nome do destinatário e o NIF em branco, para posterior colocação destes dados. Tem que fazer parte do preenchimento correcto da factura ou recibo pela entidade que os emite, até porque serão objecto de controlo cruzado pelos serviços de fiscalização da DGCI.

    Como já estamos quase no final de Janeiro, e não sendo um tema que seja muito publicitado, e perceptível pela maioria das pessoas, é muito importante que passemos a mensagem para evitar situações desagradáveis quando os contribuintes se defrontarem com os problemas na altura da apresentação da declaração de rendimentos em Março de 2012.

     
  • At 11:30 da tarde, Blogger Je Vois La Vie en Vert said…

    Não me habituo muito à nova ortografia, vou usando conforme me dá jeito. Neste artigo usaste muitas palavras que não conheço, dás-me muito trabalho ter que fazer pesquisas para entender ! ;)

    Até que enfim que leio que foi o Claude François - o meu ídolo quando era teenager, há muuuuuuuuuuuuuuito tempo - que fez a música (Comme d'habitude) sempre atribuida a Frank Sinatra (My Way).

    beijinhos
    Verdinha

     
  • At 12:23 da manhã, Blogger the revolution of not-yet said…

    os psilos conheço não...

    as psilas isso já é outra loiça

    muita psila tive em pereira

    eu gosto de psilas

    de psilos sei não...

    vender dívida não...

    a dívida não se vende

    só se compra

    quem fia a tolos

     
  • At 9:54 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Nutribelachic: e, como estão as coisas, dentro de pouco tempo bem vou precisar de maquilhagem :-))

     
  • At 9:54 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Renata Maria Parreira Cordeiro: esta semana já vai de vento em popa, agora andam todos, Europa e Estados Unidos, preocupados com o vento do Egito, que lhes traga umas múmias para o sarcófago da política internacional.

     
  • At 9:55 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: parece-me que pagar impostos supera todas as outras atividades que ainda nos iludem na sensação de liberdade. Agora vou ter que perder algum tempo em compor um mail para as Finanças. Será um mail grande, de estilo narrativo simples, para entendimento geral, porque, se não obtiver resposta vou reenvia-lo para o ministro, Cavaco, e os outros. Estive a organizar uma pasta com a papelada deles, e pelo que percebi, paguei duas vezes o ano de 2007.

    Eu ficaria admirado se o serviço funcionasse sem erros, não está na maneira de ser lusa, sou português e sou incompetente, e é isso que os portugueses nunca admitem a si próprios (os incompetentes são sempre os outros: o Sócrates, o Cavaco, o Teixeira, o vizinho, etc.) e que os mercados vêem, um povo de incompetentes que nunca poderá pagar o que pede emprestado. Sei que após Scolari o Orgulho nacional voltou aos mares navegáveis, mas isso é algo abstrato a que as pessoas se agarram para não se afundarem, a realidade é muito diferente, o que importa é o povo.

    Parece que caiu o “p” em Egito, para quem gosta de “pês” é uma chatice, eu gosto, mas é mais nas mesas das casas especializadas. E, agora, ainda por cima os amigos de Mubarak, os europeus e Oh!bama, obrigam-nos a estar sempre a escrever egípcios ou povo egípcio. Calhou mal esta entrada em vigor do acordo.

    Tenho um NIF de que muito me orgulho e não me coíbo de o introduzir onde o queiram ou caiba. Nem vale a pena se chatear, porque os portugueses não dominam estas coisas, volto a repetir, são incompetentes. E dou sempre o exemplo da justiça. A principal causa dos atrasos é a incompetência dos juízes e dos demais operadores.

    Nem tudo são cardos, há rosas. O Correio da Manhã de ontem trazia duas. “Casou o primeiro político gay português”, um ex-JSD. E “Pinto da Costa vende casas por amor”. O amor é lindo.

     
  • At 10:07 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Je Vois la Vie en Vert: também é o que eu faço em relação ao acordo, uso-o conforme me lembro, e vejo a RTP para ir vendo as palavras que mudaram.

    Em tempos, pensei meter um link para as palavras menos conhecidas, depois desisti pois isso iria aumentar o número de link, que já é muito elevado. Com os browsers modernos, já não é difícil encontrar seja o que for: basta selecionar a palavra com o click esquerdo e “procurar Google” com o direito.

    Eu gostava muito das bailarinas do Clo-Clo, ainda tenho que fazer um post sobre ele, tenho para aqui uns apontamentos, mas já duvido que tenha tempo nesta vida.

     
  • At 10:07 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    raisuna adimar: bem que vender dívida deveria ser solução para os problemas. Não me importava de vender as minhas, mas acho que as coisas não funcionam assim, só os Estados é que não perceberam isso.

     
  • At 8:24 da manhã, Anonymous José Sousa said…

    Penso que é a primeira vez que venho até seu espaço. O que li, aqui, gostei e vou ser seu seguidor. Seja meu também em:

    www.congulolundo.blogspot.com
    www.minhalmaempoemas.blogspot.com
    www.queriaserselvagem.blogspot.com

    Um abração e tudo de bom.

     
  • At 10:34 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Notícias sobre Angola são sempre importantes. Já adiciono aos links.

     
  • At 12:03 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Hoje lá foi mais uma enxurrada de papeis, digo dívida.
    Quando lhe der a chuva... vão-se.
    Quem pagará aquilo tudo?
    Eu não que estou velho e teso...
    Sobre o dito cujo que por amor vendeu ... teve mesmo que vender.
    Naquele local, vermelho não compra... e os azuis e brancos ficam brancos
    Também já não necessitava assim de tanto dinheiro para comprar 'pássaros'; é que as gaiolas ainda impõem contenção.
    A dinastia Mubarack, o faraó da CIA, deve ter chegado ao fim.
    Vejamos quem serão os seus sucessores.

    E por hoje já não badalo mais.

     
  • At 8:58 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Leio nas notícias hoje: “a viagem do Papa ao Reino Unido em Setembro do ano passado foi em parte financiada por fundos públicos de ajuda ao desenvolvimento de países pobres, de acordo com um relatório parlamentar publicado hoje”.

    Não podia estar mas de acordo. As pessoas exageram quando vêem um tipo com uma roupinha decente ou uns sapatinhos novos, desatam logo a gritar que são sinais exteriores de riqueza. E que o báculo é de ouro, aquilo é de latão misturado com alumínio reciclado de marquises. Há muita pobreza encapotada ou embatinada no Vaticano. A felicidade facial dos padrecas deve à natureza do cristianismo e não à barriga cheia, já diz o sábio povo: quem vê cara não vez barrigas.

    Bem que eu queria comprar dívida portuguesa, os juros são bons, e o povo não falhará no seu pagamento. É um negócio certo. Mas as Finanças ficam-me com tudo. Devia 3 € e tal, e paguei 500 € e tal. Ainda não consegui que explicassem a mecânica. Vou ter que escrever ao ministro, mas isso será em carta registada. Pode ser que ele responda lol (tinha que meter um lol).

    O Mubarak está para lavar e durar, não acredito que o presidente Báráque deixe cair um seu amigo, sem lá meter um ditador equivalente.

     
  • At 11:42 da manhã, Blogger São said…

    Primeiro que tudo, obrigada pela informação acerca de Cat.Já repus a verdade.

    Quanto ao Egipto , acho que depois do ataque das forças de Mubarak ontem na Praça - com a total conivência do Exército, que continua passivo - tudo terminará num banho de sangue.

    Até porque as Forças Armadas quando agirem será para matar, muito particularmente os opositores.

    Também não creio que EUA não atenadam à vontade de Israel.

    Relativamente ao Papa, acho muito bem que sejam os obres a ficar sem verba, pois o trabalho dele é importantissimo e o Vativano tão pobre que declarou não poder pagar indminzaçõesàs vítimas dos padres pedófilos!!

    Tudo de bom.

     
  • At 3:14 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Tinha lido que cada papalvo, digo crentino, aliás crente que quisesse VER Deus, desculpe o diabo, não o papa, hoje não estou nos meus dias, tinha que pagar.
    Comprar um bilhete.
    Então que foi feito do dinheiro dos bilhetes?
    Nem na televisão vi, com medo que fosse, também, instituída uma qualquer sobretaxa, mas ouvi que eram "bilhões" e "bilhões".
    Mas arranja-se sempre umas massitas nos fundos para os pobres.
    Afinal de contas eles são tantos e já estão tão habituados ás dificuldades...
    Vou deixar de ler sobre política e políticos em qualquer parte do mundo.
    E de dinheiros públicos muito menos, que os particulares estão há muito nas manápulas dos crápulas que "orientam" a sua vidinha...
    Bem, não será bem assim, quero continuar a acompanhar a vida da realeza que deixou o Nepal.
    Tenho pouco tempo para esta vida, (ainda não tenho a máquina onde se escrevem as 'arrobas') e talvez vá hibernar por uns tempos.

    Vou.

     
  • At 3:23 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Esqueci-me de deixar uma triste notícia que "me foi comunicada há pouco".
    Morreu Maria Schneider.

     
  • At 11:08 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Respondi isto lá em casa:

    "Táxi Pluvioso

    Quem iria aceitar a doação?
    Rins em manteiga e fígado de cebolada ou túberas, de porco ou carneiro (não trufas) é que considero um acto de amor que qualquer um aceita. (Também há outras miudezas comestíveis...).
    Mas na idade dele qual o orgão em bom estado de conservação?

    Bom fim de semana."

     
  • At 9:42 da manhã, Anonymous José Sousa said…

    Você mesmo comentou e concordo plenamente com o que diz.

    Continue escevendo que eu vou lendo.

    Um abraço e uma boa semana

     
  • At 1:21 da manhã, Blogger Inside Me said…

    olá, passando pra te dar um oi, otima sexta, ótimo fds. abraço

     
  • At 8:06 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  • At 8:07 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Passei de passagem (é propositada a redundância. Digo sempre isto porque já tive reclamações. valha-nos ao menos ser nisto - reclamações) antes de ir para o rende-vous.
    E até o meu fornecedor de raios e coriscos não me deixou sem sinal como é apanágio.
    Antes que se apague a vela... e, ontem, lá fomos de vela. Messi 2, Ronaldo 1, como os mixordeiros, de opinião, opinavam.
    Pensei até ser inédito um jogo com um de cada lado. Pelo que me apercebi, não terá sido assim.

    Um bom dia para um bom fim de semana.

     
  • At 11:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: o impasse na situação egípcia resulta dos jogos de bastidores para que tudo fiquei na mesma, parecendo diferente. Parece que os ratos (os líderes ocidentais) estão a abandonar o navio e deixar o Mubarak sem tacho. Isso só sucederá quando houver a certeza de que o senhor que se segue é amigo.

    Há uma coisa muito estranha nessa situação dos padres pedófilos. Então as famílias não vão a tribunal? O pai e a mãe não são culpados? Quem foi que empurrou as crianças para os colos dos padres? Excluindo os órfãos, claro. Eu não conheço caso de criança de uma ou duas semanas a pedir aos pais para ser integrada nesta ou naquela Igreja. Há muita gente a fugir às suas responsabilidades e a atirá-las para os outros.

     
  • At 12:06 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: a religião é acima de tudo uma indústria. Aquilo ou dá massa ou não tem interesse. Nunca fui a Roma, nem, se lá fosse, perderia tempo com Papas (com as amigas do Papi, já era outra história), mas parece-me que no Vaticano é a mesma coisa que na visita inglesa. Um dia um tio meu lá foi e veio espantado com o mercado que aquilo era. Dizia ele que era só pessoas a tentar vender coisas.

    Ai a Maria Schneider, foi potenciadora da minha expulsão de um jornal, quando eu era uma espécie de crítico de cinema. Queria que incluíssem uma foto dela na banheira para colorir o texto, eles negaram e as coisas ficaram molhadas para o meu lado. Tenho que inclui-la no próximo post.

    Fiquei pasmado com a negação de doação de órgãos do Papa. Só se for para pessoas mais velhas do que ele. Se ele doasse umas pinturas, umas tapeçarias, umas estátuas, isso teria utilidade, agora órgãos, não percebi.

     
  • At 12:08 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Sousa: a ver se hoje ainda tenho tempo para incluir o blog nos links.

     
  • At 12:09 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Inside Me: já dou uma passagem pelo blog.

     
  • At 7:08 da tarde, Blogger Carmo said…

    Olá amigo, embora nem sempre comente acredite que venho visitar o seu espaço todas as semanas.
    Adoro a sua forma leve mas acutilante de escrever.
    Um abraço
    Boa semana

     

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