Gallus
gallus domesticus
1983.
“O país é esperto, os portugueses são espertos”. Quem assim elogia? Olha, lá no
céu! É um pássaro! É um avião! Não, é um superhomem! Ângelo Correia, no sábado
15 de janeiro, de os cadeirões do programa “Venha tomar café connosco” [1], além de panegíricos ao povo, atirou também know-how para tempo de crise: “devo a
minha casa de 6 assoalhadas ao gonçalvismo: 1975 era uma esplêndida
oportunidade para negócio, ninguém queria arriscar…”. Ângelo Correia, era o ministro
da Administração Interna do Governo de Pinto Balsemão, e responsável político
por duas mortes e muitos feridos no 1.º de maio de 1982 no Porto, porém, no
gatinhar da democracia portuguesa, os ocupadores de cargos públicos não eram
ainda responsabilizados pelos seus atos ou o descambar da sua tutela. Errou king size,
no seu Canal da crítica de TV, em 17 de janeiro de 1983, Mário Castrim: “agora
o homem que tem as mãos tintas de sangue vai-se embora. Deixa atrás de si um
rasto de vergonha. Será com raiva e nojo que o povo português pronunciará
sempre o seu nome que, mais do que simples nome de pessoa, é símbolo de uma
política de repressão, de ruína, de morte” [2].
Tinha
um amor, Ângelo: “eu quis criar a polícia que deve existir no ano 2000” - anúncio PSP (1983). Por
amor de uma polícia livrou-nos Ângelo da pinky
violence [3].
Quarta-feira, 19 de janeiro, inauguram-se os chacais, epíteto dos GOE entre si por serem bads to
the bone: “o chacal precisa de mais treino”, comentou o major Diogo,
comandante do Grupo de Operações Especiais da PSP, quando um dos seus homens
com espingarda de mira telescópica falhou um alvo a 500 metros [4]. Presentes nesta demonstração, a comunicação social,
vultos nacionais e, confrontados com ele, os chacais eram uns gatinhos, o
verdadeiro “Bad
Motherfucker” (do grupo indie
russo Biting Elbows), o ministro da Administração Interna. Medusa dos terroristas,
Ares dos petrolistas, galo cobridor dos subvertores, Ângelo Correia talha o modernismo
do GOE: “uma resposta às forças que não aceitem a convivência pacífica em
democracia, onde os problemas se resolvem através do debate das ideias”. Ângelo
não é homem de dogmas, picuinhices que não dão hortaliças, versátil, não se
engasga quando o país demanda por bosta, por fertilizantes políticos de
carreira – “pois bosta pode ser usada como fertilizante, enquanto que os dogmas
não”, Mao Tsé-Tung [5]. Na quinta-feira, 24 de
fevereiro anuncia ele que, sem abandonar a sua pasta ministerial, concorre a
deputado pelo distrito de Aveiro: “não há qualquer preceito na lei que mo
impeça”. Que o seu ministério “praticamente nada tem a ver com o processo
eleitoral, que depende fundamentalmente, da Comissão Nacional de Eleições”. “Há
uma certa tradição proveniente das posições de anteriores titulares da pasta
que não quiseram concorrer à Assembleia devido às funções que desempenham”,
esse é um “argumento falacioso que não tem qualquer suporte legal ou político.
Se fossemos por aí o ministro da Administração Interna teria de ser sempre,
forçosamente, um independente e nunca um político de carreira” [6].
Sexta-feira,
21 de janeiro, Bayão Horta, ministro da Indústria, Energia e Exportação, numa
visita ao Terceiro Encontro Nacional para o Desenvolvimento das Indústrias
Elétricas e Eletrónicas, em Lisboa, “durante a sessão presidida pelo presidente
da República, [general Ramalho Eanes], expôs publicamente os objetivos e
princípios da nova campanha ‘comprar português’ que o seu ministério decidiu
lançar em 1983” .
Pelas suas contas “poderá permitir uma diminuição de cerca de 350 milhões de
dólares no défice comercial do país”. A campanha dirige-se “no sentido de uma
redução de 5 a
7 % do volume de aquisições, que em 1982, ascenderam a cerca de 5,5 mil milhões
de dólares (480 milhões de contos)”, e na “promoção e divulgação da qualidade e
capacidade competitiva dos produtos da indústria nacional, a promoção da
inovação tecnológica nacional, assim como todas as ações tendentes a otimizar a
curto e médio prazo o valor acrescentado nacional em todas as operações
industriais”. - Em 1983, Isabelle Adjani lança “Pull Marine”, coescrita
com Serge Gainsbourg, vídeo realizado por Luc Besson: “J'ai touché le fond de
la piscine / Dans le petit pull marine / Tout déchiré aux coudes / Qu'j'ai pas
voulu recoudre – Eu bati no fundo da piscina / Na minha camisola marinha / Toda
rota nos cotovelos / Que eu não quis remendar”.
Quinta-feira,
27 de janeiro é publicado em Viena o relatório anual do Órgão Internacional de
Controlo de Estupefacientes das Nações Unidas. “A produção ilícita aumenta e o
tráfico está florescente”. O consumo de cocaína e heroina aumentou em 1982 no
Ocidente. “A cocaína já não afeta só as camadas abastadas da população. (…).
Este aumento de consumo de cocaína, considera o relatório, é devido
nomeadamente a uma superprodução de folhas de coca. Este excedente não é
utilizado para fins médicos, ou mascado pelas populações locais, nomeadamente
na Bolívia e Peru. (…). O consumo e o tráfico de heroina aumentaram no primeiro
trimestre de 1982 um pouco mais de 65% em relação ao mesmo período de 1981, num
país da Europa ocidental não indicado. Segundo o relatório, a heroina continua
a ser mais fácil de obter, em geral muito pura, e o seu preço baixou devido à
abundância da recolha de papoilas dos dois últimos anos na região do triângulo
de ouro (Birmânia, Tailândia, Laos) e a existência de quantidades crescentes de
heroina produzidas ilicitamente em várias partes do Próximo e Médio Oriente”.
Na década de 80, prosperou em Portugal o Casal Ventoso, o sonho
dos liberais, a prova de como o mercado funciona com prosperidade para o
vendedor e vantagens para o consumidor. Todos dos dias milhares rumavam ao
bairro de Lisboa, para comprarem as suas quartas (teoricamente, um quarto de
grama que, por pressão da livre concorrência, algumas pesavam meio grama, em
preço estável, 2500$00.
Na
praia económica na unida Europa. “O número de desempregados dentro da CEE
atingiu um novo e inesperado recorde em fins de 1982, com um total de 12
milhões, ou seja, 10,8% da população ativa, indicam as estatísticas publicadas
pela Comissão Europeia em
Bruxelas. A comissão sublinha a gravidade do problema e
indica que o aumento do desemprego no conjunto da CEE foi de 16,7% durante o
ano de 1982. Nas suas previsões de outubro, a Comissão previa que a marca dos
12 milhões de desempregados só seria atingida em fins de 1983. (…). O
agravamento da situação do desemprego atinge especialmente os jovens que representam
40% do total. Finalmente, sublinha-se que com os 12 milhões de desempregados a
CEE atinge o nível dos Estados Unidos, quer em número quer em percentagem da
população ativa” [7]. A aposta europeia no
desemprego libertou o tempo, milhões de europeus sem nada que fazer, com todo o
tempo da Europa. Como passatempo em Portugal leem-se livros, em 1983 foram
publicados: “A insustentável leveza do ser”, Milan Kundera: “todos nós temos
necessidade de ser olhados. Podíamos ser divididos em quatro categorias
consoante o tipo de olhar sob o qual desejamos viver. A primeira procura o
olhar de um número infinito de olhos anónimos ou, por outras palavras, o olhar
do público. É o caso do cantor alemão e da estrela americana, como é também o
caso do jornalista de queixo de rabeca”; e “As cruzadas vistas pelos árabes”, Amin Maalouf: “quando a matança parou, dois dias depois, não havia um único
muçulmano dentro muros. Alguns aproveitaram a confusão para escapar para o lado
de fora, através das portas que os assaltantes tinham deitado abaixo. Os outros
jaziam aos milhares em poças de sangue nas soleiras das suas casas ou perto das
mesquitas”. Em BD publicaram-se os dois primeiros números da saga de ficção
científica “Incal”, escrita por Alejandro Jodorowsky, ilustrada por Moebius, “O Incal
Negro” e “O
Incal Luz”; e o Tenente
Blueberry, escrita por Jean-Michel Charlier e desenhada por Moebius.
__________________
[1] “Venha tomar café
connosco”, autor e apresentador Jorge Cobanco, estreou no sábado, 6 de novembro
de 1982 na RTP1, depois do Telejornal. O último Café foi transmitido sábado, 19
de fevereiro de 1983. Ângelo nesse programa após o “Dallas” caceteou: “tomismo
e marxismo têm as mesmas géneses”. “O país tem grandes esperanças na sua Guarda
Republicana”. “A única coisa que vale a pena é vivermos. A vida é uma chama que
não pode apagar-se”. “Penso na morte. É estranho, tão novo… mas não quero
morrer com o drama de Jean Barois. Quero preparar-me…”.
[2] O povo sulfatou Ângelo de
quotiliquê, valor, vulto, prestígio, içou-o de gualdrapa e cabrejão escarlate
de borlas, testeira de chapas amarelas, nas veredas mais altas da consideração.
Em 2013, seu nome, ninguém o pronuncia com “raiva e nojo”, requisita-o com
apreço como nora de poço de sabedorias. Aufere Ângelo pensão de 2200 € no
entanto adora fazer-se de parvo: “quando a Judite, ou eu, o Henrique,
descontamos, o dinheiro não fica guardado, por uma razão, porque é p’a pagar,
nós ativos, aqueles que já trabalharam, que agora estão reformados. E a pagar
os jovens que ainda não trabalham. Quando nós passarmos a ser idosos, o meu
caso, já o vosso não é, nessa altura seremos pagos, eu serei pago pelo trabalho
de vocês que cá ficam. É assim um problema de três ge de de um acordo de três
gerações”, no programa da tvi24, Olhos nos olhos a).
–
a) As pensões em Portugal são pagas segundo o sistema
de repartição, ou seja, chapa ganha chapa gasta, os no ativo pagam para os
desativados, ao contrário do outro sistema chamado de capitalização, em que o
dinheiro é aplicado para obter rendimentos, como por exemplo, compra de dívida pública
de povos atrasados. Em 1983, 1,73 trabalhadores descontavam para um reformado, em
2011, essa média desceu para 1,21 trabalhadores para um reformado. Medina
Carreira: “grosso modo há um português a trabalhar para um reformado, quer
dizer, é preciso que o português que trabalha ganhe muito para manter um
reformado, já tem dificuldades em manter a família, quanto mais manter um
reformado”.
[3] “Pinky Violence:
Essential Trailers (1970-1977)”, segundo o Guia
para principiantes, são “filmes de ação com raparigas más”. Um género de cinema japonês do final
dos anos 60 início de 70, que misturava elementos eróticos dos filmes Pink (softcore japonês) com a violência dos
filmes Yakuza.
[4] O GOE, instalado na
Quinta das Águas Livres, em Belas, “está sob o comando do comandante-geral da
PSP, mas só intervirá em ações especiais sob o controlo direto do Governo. (…).
A vocação do GOE é participar em ações de libertação de reféns, neutralizando
os sequestradores, estejam eles em qualquer tipo de instalações ou meios de
transporte”. Na sua apresentação debutante teatralizaram vários quadros do
treino. “Os GOE simularam também um assalto a um quinto andar, onde penetraram
e fizeram explodir três granadas, com os polícias já no exterior da habitação,
neutralizando os ‘sequestradores’. Os convidados puderam ainda observar uma
ação de proteção de uma alta individualidade feita por três elementos, um dos
quais, enquanto os outros dois disparavam, derrubava a alta individualidade,
cobrindo-a com o seu próprio corpo. Ainda outra demonstração do GOE consistiu
no assalto a uma vivenda fazendo rebentar uma parede lateral do edifício e
criando uma abertura por onde entraram, enquanto outros elementos forçavam a
porta numa ação conjugada e fulminante”.
[5] Mao Tsé-Tung: “o
marxismo-leninismo não tem nem bons livros nem magia; é somente muito útil.
Parece existir uma grande quantidade de pessoas que julgam que é uma espécie de
medicina encantada com a qual se pode curar facilmente qualquer doença. Aqueles
que o tomam como dogma são esse tipo de pessoas. Devemos dizer-lhes que os seus
dogmas são menos úteis que a bosta de vaca. Pois bosta pode ser usada como
fertilizante, enquanto que os dogmas não”, em “Remaking of Ideology”.
[6] Os portugueses, como
girassóis, viram-se para Ângelo Correia, o sol, viripotente analisador e
solucionista: “nós não temos de pensar um IRC p’a Portugal. Temos de pensar em
IRC que tenha uma competitividade relativa com os outros países, onde os
investidores podem investir, ou seja, com a Irlanda, com a Espanha, com os
países bálticos” (2013). “Não, isto não acaba, o país continua e a luta também
continua, portanto, quer dizer, não estamos a falar de acabar” (2013). “Eu falo
do PS, por exemplo o dr. Seguro, o grande dr. Seguro, eu vi-o ao outro dia com
os braços no ar, encalorado, a dizer estamos preparados p’a governar. Eu ri-me
eu ri-me, porque é que de repente o dr. José António José Seguro acorda de
manhã e diz ‘tá preparado? Porque tem um papel com 10 medidas. Isso não é
programa de Governo”.
[7] A Europa melhorou,
segundo dados do Eurostat, em maio de 2013 o número de desempregados era de 26
522 milhões. Os líderes europeus andam na corrida global, o mesmo modelo da
corrida de ratos, só com os ratos correndo desnorteados. David
Cameron, atrelado de 30 líderes empresariais ingleses, visitou o
Kazaquistão para fechar negócios no valor de 700 milhões de libras e criar novos
jobs no UK. O dinheiro é mais denso
que os direitos humanos. Disse Cameron: “vamos ser claros, porque estou no
Kazaquistão num domingo? Estamos numa corrida global. Este é um dos próximos
países emergentes do mundo. Na questão dos direitos humanos, em todas as
relações que temos, não há nunca nada fora da mesa, levantamos e discutimos
todas estas questões e esse será o caso no Kazaquistão também. Penso que é
importante fazer esta visita e é algo que eu escolho e queria fazer”. Portugal
tem um teórico de gabarito, um bloguista sucedido, o ex-ministro da Economia
Álvaro Santos Pereira, que não entendeu a globalização nem a tosquia da Europa.
Em Angola dizia a 16 de julho de 2013 coisas de maravilhar: “portanto, muitas
vezes, as pessoas e as empresas começam a exportar para o mercado angolano e
depois apercebem-se que precisam de ter unidades fabris cá, e é assim que se
faz um processo de internacionalização, e nós temos todo o interesse de apoiar
esse processo de internacionalização”. “Claro que sim, e obviamente a reforma
do IRC, que irá ser anunciado também em breve, visa exatamente atrair mais
investimento estrangeiro e obviamente para nós o investimento angolano é
prioritário, estamos a falar em economias irmãs, estamos a falar em países
irmãos, e aumentar não só as parcerias mistas, mas também a reforçar a presença angolana em
Portugal”.
na sala de cinema
“Repo Man” (1984), estreia sexta-feira, 2 de
outubro de 1987 no Quarteto sala 1. “Otto Maddox (Emilio Estevez), um jovem punk que vive em Los Angeles , é
despedido do seu chato emprego de repositor de supermercado. Descobre que os
seus pais, flipados, fumadores de boi, ex-hippies,
doaram a um televangelista, o dinheiro que lhe prometeram para terminar a
escola. Deprimido e teso, Otto vagueia pelas ruas, até que encontra Bud (Harry
Dean Stanton), um calejado agente de recuperação de bens, ou repo man,
[repossession agent], que trabalha para a Helping Hand Acceptance Corporation
(uma pequena empresa de recuperação de automóveis). Embora, inicialmente, o
conceito de recuperação de carros repugne Otto, a sua opinião muda rapidamente
quando é pago, instantaneamente, em dinheiro, pelo primeiro trabalho. Otto
junta-se à empresa como repo man ele próprio”. – Curiosidades:
“todos os repo men (exceto Otto) têm nome de cervejas. Todos os carros (mais a
mota da polícia) têm pendurados pinheiros ambientadores de ar. O código do repo man
é baseado numa amálgama de ratice dada ao realizador Alex Cox quando ele
trabalhava na vida real como repo man. Alusões ao livro ‘Naked Lunch’ de
William S. Burroughs: ‘paging dr. Benway’, no sistema de som do hospital, e a
referência a Bill Lee. Lite (Sy Richardson) dá a Otto um livro chamado
‘Dioretix’ para ‘ajudar a mudar a vida’. Esta é uma referência à ‘Dianética’ de
L. Ron Hubbard. O filme foi feito pelas ‘edge city productions’, edge city é um
tema recorrente no livro ‘Electric Kool-Aid Acid Test’ de Tom Wolfe. O letreiro
do destino no autocarro que leva Otto de volta a casa dos pais diz ‘Edge City’.
A foto de extraterrestres que Leila (Olivia Barash) mostra a Otto, que é
considerado por alguns como sendo um prato de camarão é, na verdade,
preservativos cheios de água vestidos de camisas de relva. No meio da confusão
em torno do Chevy brilhante, ouve-se Bud dizer: ‘prefiro morrer de pé do que
viver de joelhos’. Esta é uma citação atribuída ao revolucionário mexicano
Emiliano Zapata. A matrícula do Chevy Malibu é ‘127 GBH’, G.B.H. é o nome de
uma banda punk”. –
Banda sonora: 1. “Repo Man
Theme Song”, Iggy Pop; 2. “TV Party”, Black Flag; 3. “Institutionalized”, Suicidal
Tendencies; 4. “Coup D’ État”, Circle Jerks; 5. “El Clavo Y La Cruz”, The Plugz; 6. “Pablo Picasso”, Burning
Sensations; 7. “Let’s Have
a War”, Fear; 8. “When the Shit Hits the Fan”, Circle Jerks; 9. “Hombre Secreto (Secret Agent Man) ”, The
Plugz; 10. “Bad Man”,
Juicy Bananas; 11. “Reel Ten”, The Plugz; e mais “See See Rider”, Louis Armstrong;
e “Rhumboogie”, Andrews Sisters.
Entrevista
com o realizador Alex Cox:
“quando saí da UCLA fui contratado pela United Artists para escrever um
argumento sobre o desertor e agitador da Primeira Guerra Mundial, Percy
Topliss. Quando entreguei o argumento, foi rejeitado como ‘muito inglês,
muito caro e muito antiguerra’. Pouco tempo depois, conheci o realizador
britânico Adrian Lyne. Ele dirigira uma película, Foxes (1980), e queria
que a próxima fosse sobre o que ele sentia ser a questão mais importante do
dia: a iminente possibilidade de uma guerra nuclear. Explorei Seattle e
Vancouver como locais da ação e escrevi-lhe The Happy Hour. Adrian leu-o e
partiu para realizar Flashdance”. Cox escreveu outro argumento para dois
colegas de faculdade também muito caro para produção. “Então, saí e escrevi
outro guião: Repo Man.
Isto foi baseado nos meus próprios horrores pessoais de Los Angeles e a tutela
de Mark Lewis, um recuperador de carros de Los Angeles e meu vizinho em Venice,
CA. (…). Para tornar o pacote mais interessante aos investidores, desenhei
quatro páginas de uma banda desenhada baseada no argumento e inclui-as com o
guião. Tinha planeado num dado momento fazer um livro de banda desenhada, mas
era demasiado trabalho, uma página por dia no máximo, e esforço para os olhos.
Michael Nesmith, o ex-Monkee,
viu o pacote argumento / BD, interessou-se e levou-o a Bob Rehme na Universal”.
Cox escreveu uma sequela de Repo Man. “Michael Nesmith e os produtores de Repo
Man propuseram esta sequela à Universal há cerca de 12 ou 13 anos. A coisa mais
estranha é que a Universal nunca nos respondeu, por isso angariamos o dinheiro
independentemente. Foi um bocado difícil angariar dinheiro para um filme com
Emilio Estevez, porque a sua carreira de ator não tinha sido muito ilustre.
Peter McCarthy, um dos produtores de Repo Man, buliu e buliu e finalmente foi
capaz de montar o negócio. Então, de repente, Emilio Estevez desistiu, e desde
então toda a energia simplesmente esmoreceu”.
Chris Bones viu o guião no site de
Cox e adaptou-o para banda desenhada, Waldo's Hawaiian Holiday:
“Otto, agora usando o nome de Waldo, regressou à Terra vindo de Marte dez anos
depois. Agora, quase nos 30 anos, ele adapta-se à vida em meados dos anos 90, e
consegue um trabalho chato como operador de telemarketing.
Quando Waldo recebe uma chamada oferecendo umas férias havaianas grátis, ele
faz da viagem o seu objetivo, mas os seus esforços são repetidamente frustrados
pela burocracia. É eventualmente revelado que essas dificuldades são
intencionais, e que Los Angeles é realmente uma prisão experimental
auto-sustentável construída por marcianos para conter humanos. Waldo regressa
ao seu trabalho e nunca vai de férias”. Cox, realizador
de “Sid & Nancy”
(1986), “Searchers 2.0”
(2007), “Straight to Hell”
(2007) ou “Bill,
the Galactic Hero”, em 2009 rodou um quase seguimento de Repo Man. Filmado
em dez dias em frente de um green screen com miniaturas, “não uma
sequela, mas situa-se no mesmo ambiente, na mesma crise económica, só que pior”:
“Repo Chick”: “Pixxi De La Chasse (Jaclyn Jonet), mimada, egocêntrica,
celebridade, é herdeira de uma família rica de Los Angeles. Depois de
inumeráveis escândalos nos tablóides, os pais deserdam-na, e dizem-lhe que ela
deve encontrar um emprego a sério a fim de recuperar a sua parte da fortuna. Quando
o seu carro é arrestado, um membro do seu séquito sugere que ela arranje
emprego como recuperadora, uma indústria florescente no colapso geral do crédito”. “Quadrophenia” (1979), estreia terça-feira
25 de março de 1980 no Nimas. “Como pano de fundo, o cenário dos motins
de Brigthon nos anos 60, Quadrophenia
capta perfeitamente a necessidade adolescente de pertença e identidade com os
seus pares. Em 1964, Londres, Jimmy Cooper (Phil Daniels [1]) divide o seu tempo entre acompanhar os seus
amigos Mod [2] e escravidão numa empresa de publicidade. Ele não trabalha
por querer ou por desejo de prosseguir uma carreira. Não, tudo o que o Jimmy
quer é ter dinheiro suficiente no bolso para manter a sua Lambretta [3] a funcionar e elegantes fatos sob medida, deixando
um pouco para anfetaminas” [4].
___________________
[1] Um dos candidatos ao
papel foi Johnny Rotten. Diz Toyah
Wilcox: “bem, digo isto com todo o respeito por Phil, que é o único homem
no mundo que podia representar o papel… mas John Lydon foi espantoso. E o que
me… absolutamente partiu toda foi que eu apareci no seu apartamento em Kings Road e estava
aterrorizada. O diretor Franc Roddam disse-me Ouve, quero que me faças um
favor, ajuda o John Lydon na audição, dá-lhe aulas de representação e eu poderia
dar-lhe o papel. Então, fui ao seu apartamento em Kings Road , havia
pessoas inconscientes em cada pedaço de chão que a vista alcançasse. Acho que
estava lá a banda chamada The Slits, havia alguns outros membros de bandas
muito famosos lá, completamente inconscientes. Pensei Eu não vou ser capaz de
lidar com isto. Sou uma moça de meio copo de Birmingham e isto é demasiado
boémio para mim. Johnny finalmente veio cá em baixo e foi o ser humano mais educadamente
articulado que eu conheci em muito tempo, e ensaiamos as cenas uma vez e outra
e outra, ele estava completamente focado e então despedimo-nos, encontrámo-nos
outra vez em Shepperton e tivemos que fazer a cena na qual eu estava a fazer o
teste para o papel de Leslie Ash, para a protagonista, e ele fazia o teste para
o papel de Phil. E estávamos ambos apavorados. Naquele tempo, éramos filmados
em película de 35 mm ,
câmaras enormes e elas definiam o
caminho , e havia esta câmara monstruosa à nossa frente e eu
pensava Estou tão assustada, estou tão assustada e tenho de ajudar o John a
passar isto! Mas fizemo-lo e achei que ele foi magnífico. E, então, a resposta
veio três semanas depois, que as companhias de seguros não tocariam no filme se
o John entrasse”.
[2] Os modernistas,
específicos do final dos anos 50 meados de 60. “Mods e Rockers eram duas
subculturas jovens em conflito
no início / meados de 60. Gangs de mods
e rockers combatendo em 1964,
despoletou um pânico moral sobre os jovens britânicos, e os dois grupos eram
vistos como tribos de diabos. Os rockers adotaram a
imagem de motard macho, vestindo
roupas tais como blusões de cabedal. Os mods adotaram uma
pose de sofisticados condutores de Vespas, vestindo fatos e outras roupas de
bom corte”. Os mods serão requentados em
datas posteriores pelos Strypes, “You Can’t Judge a Book by
the Cover” (2012), Janice Graham Band, “Murder” (2011), The Jam, “Start!” (1980), Nine Below Zero, “Homework” (1980) ou pelas
Mo-Dettes, “White Mice”
(1979).
[3] Vendida num leilão
por 36 000 libras
em 2009.
[4] Bruce Worden e Clare
Cross desenharam “Goodnight
Keith Moon”, uma paródia do
conto infantil “Goodnight Moon” (1947), uma história para dormir com o
baterista dos Who morto. Enquanto vivo em “Won’t Get Fooled Again”. Na
promoção do álbum “Quadrophenia”, em 20 de novembro de 1973, os Who tocavam no
Cow Palace, em Daly City ,
um subúrbio de São Francisco. Keith Moon, indisposto, vomitou antes do
concerto, e tomou uns drunfos para acalmar, que afinal eram fenilciclidina ou
pó de anjo. Keith
apagou-se quando tocavam “Won’t Get Fooled Again”. Retiram-no do palco, deram-lhe
um banho de água fria e uma injeção de cortisona e Keith regressa com a pica
toda para tocar, até que se apagou de vez durante “Magic Bus” e transportaram-no
para o hospital para uma lavagem ao estômago. Os Who tocam ainda “See Me, Feel
Me” sem bateria. E Pete Townsend pergunta à audiência se alguém sabe tocar
bateria. Scot
Halpin, de 19 anos, assistia ao concerto e substituiu Keith Moon: “cheguei
lá cerca de 13 horas antes do concerto e esperei na fila, arranjei um bilhete
na candonga, e queria ficar bem na frente. E estive na frente nas três
primeiras canções, e então ficou muito assustador, muito apertado. Então fui
para o lado do palco para ver o resto do concerto. E ele desmaiara uma vez
antes. O que aconteceu é que o meu amigo ficou muito entusiasmado quando viu
que ia acontecer outra vez. E começou a dizer ao gajo da segurança, Sabe, este
tipo pode ajudar. E, de repente, do nada, surgiu Bill Graham. (…). E assim, ele
olhou-me diretamente nos olhos e disse Consegues fazê-lo? E eu disse Sim, sem
pestanejar”. Scot sentou-se para tocar “Smokestack Lightning”,
“Spoonful” e os nove minutes de “Naked Eye”. Os Who
ofereceram-lhe um blusão do concerto. Scot morreu em 2008.
no aparelho de televisão
“Captain Power and the Soldiers of the
Future” (1987 / 88), sábados
à tarde na RTP1, 26 de março / 9 de julho de 1988. “Power on!”. “Terra, 2147. O
legado das Guerras do Metal, onde o homem combateu as máquinas, e as máquinas
venceram. Bio-Dreads, monstruosas criações que caçam os humanos sobreviventes…
e digitalizam-nos [armazenando-os no supercomputador inteligente Overmind].
Volcania, centro do Império Bio-Dread, reduto e fortaleza de Lord Dread (David
Hemblen), temido governante desta nova ordem. Mas do fogo das Guerras do Metal ergue-se
uma nova raça de guerreiro, nascido e treinado para derrubar Lord Dread e o seu
Império Bio-Dread. Eles eram Soldados do Futuro, a última esperança da
humanidade. O seu líder, capitão Jonathan Power (Tim Dunigan), mestre do
incrível Fato Power, que transforma cada soldado numa força de ataque de um
homem só. Major Matthew ‘Hawk’ Masterson (Peter MacNeill), lutador dos céus.
Tenente Michael ‘Tank’ Ellis (Sven-Ole Thorsen), unidade de assalto terrestre.
Sargento Robert ‘Scout’ Baker (Maurice Dean Wint), espionagem e comunicações. E
o cabo Jennifer ‘Pilot’ Chase (Jessica Steen), especialista em sistemas
táticos. Juntos, formam a força de combate mais poderosa da História da Terra.
O seu credo: proteger toda a vida. A sua promessa: acabar com o Governo de Lord
Dread. O seu nome: Capitão Power e os soldados do futuro”. “Capitão Power tentou apelar, tanto ao público infantil como ao adulto, com
o seu enredo tenebroso e pós-apocalíptico, mostrando o rescaldo da guerra
nuclear e continha alegorias sobre tópicos como o nazismo. Em última análise,
contudo, isto tornou-se a ruína da série, era vista como muito violenta para as
crianças (por exemplo, brinquedos para disparar contra a televisão, violência
de ação ao vivo gerada por computador), e os seus aspetos menos maduros, como o
título, afastaram o público adulto. Outros fatores que contribuíram para o
fracasso da série, incluíram o alto custo da ação ao vivo (a produção de cada
episódio custava cerca de um milhão de dólares), em comparação com os custos de
produção mais baratos de um desenho animado, assim como o facto de a
jogabilidade entre o programa e os brinquedos ser extremamente pobre”. A Mattel
comercializara uma linha de brinquedos
interativos. “Capitão Power foi também uma tentativa de lucrar
com o mercado dos jogos interativos televisivos pela Mattel. Algumas naves e colecionáveis,
quando disparavam sobre o ecrã interagiam durante vários segmentos do programa”.
1.º episódio. “The Black Forest Clinic / Die Schwarzwaldklinik” (1985 / 89), estreia
na segunda-feira 19 de outubro de 1987, à noite, na RTP1. Na segunda-feira 11
de janeiro de 1988, estreia “Com pés e cabeça”: “novo concurso com autoria e
apresentação de Fialho Gouveia. Trata-se de ‘Com Pés e Cabeça’ e tem como
símbolo um simpático boneco: o sabichão. Jogos de movimento, provas de
criatividade e jogos de conhecimento e memória são a base deste concurso que
terá 28 sessões”, – e a “Clínica da Floresta Negra” é remarcada para as
quintas-feiras. O último episódio foi transmitido dia 31 de março de 1988. “A produção
de a Clínica da Floresta Negra foi influenciada pela popularidade da série
médica checoslovaca ‘Nemocnice
na kraji města’ (Hospital no fim da cidade), que foi para o ar entre 1977 e
1981, e foi transmitida tanto na Alemanha Oriental como na Alemanha Ocidental.
(...). O cenário
para o hospital fictício era a verdadeira Glotterbad Clinic na cidade de
Glottertal, localizada na Floresta Negra de Baden-Württemberg”; c/ Klausjügen
Wussow (prof. Klaus Brinkmann), Gaby Dohm (dra. Christa Brinkmann), Sasha Hehn
(dr. Udo Brinkmann), Olivia Pascal (Carola)… [1].
“Guilherme Tell / Crossbow” (1987 / 90), os 24 episódios da
1.ª temporada serão transmitidos todos os dias úteis pelas 19:00 horas na RTP1,
desde segunda-feira 7 março até sexta-feira 8 de abril de 1988; c/ Will Lyman
(William Tell), Anne Lönnberg (Katrina Tell) [2],
David Barry Gray (Matthew Tell), Jeremy Clyde (governador Hermann Gessler), Roger Daltrey (François
Arconciel)... no episódio
13, da 2.ª temporada, Sarah
Michelle Gellar aos 11 anos era Sara Guidotti, filha de atores itinerantes. 1.º episódio.
___________________
[1] Olivia Pascal, nascida em
Munique a 26 de maio de 1957, era enfermeira formada quando em 1976 o
realizador Hubert Frank descobriu debaixo da bata uma atriz para o filme emmanuellesco “Vanessa” (1977), estreou sexta-feira 13 de maio de 1977 no cinema
Éden; Olivia prosseguiu noutros filmes eróticos: “Griechische Feigen” c/ Betty Vergès (moçoila da Penthouse 1978), em Portugal, chamou-se “Fruta madura”, estreou
sexta-feira 23 de novembro de 1979 no Cinebolso; “Casanova & Co.” (1977), “As 13 mulheres de Casanova” estreou
quinta-feira 21 de agosto de 1980 no Politeama. Olivia foi ídolo na revista Bravo,
com poster
publicado em 16 partes, e também cantava, editou o single “I’m
a Tiger / Glad All Over (1980)”.
[2] Anne Lönnberg, nascida em
Berkeley, Califórnia, em 17 de fevereiro de 1948, de pai sueco, atriz, escritora, compositora
e cantora: “Mister Me Too” (2008) ♪ “Is There Life on the Earth”,
da banda sonora de “Sweet Movie” (1974). Estreou-se como atriz no cinema grego:
“Το νησί της Αφροδίτης
/ A ilha de Afrodite” (1965); “Κορίτσια στον ήλιο / Cachopas ao sol” (1968), e foi guia
turística no museu Venini em “Moonraker” (1979), filme
estreado quinta-feira 6 de setembro de 1979 no cinema São Jorge. O seu último
trabalho foi de fotógrafa suíça no filme “A insustentável leveza do ser”
(1988), estreia quinta-feira, 5 de maio de 1988 nos cinemas Londres e Las Vegas
sala1.
na aparelhagem stereo
Andrew W. K. “Party Hard” (2001). “O Departamento de Estado, em parceria com a embaixada
dos EUA em Manama, Bahrein, convidou Andrew a visitar o Médio Oriente para
promover o partying e a energia
positiva. Na tradição dos embaixadores do jazz
americano, que viajavam pelo mundo em meados do século XX, como exemplos da
cultura e espírito americanos [1], Andrew foi
convidado pelo Departamento de Estado para viajar ao Bahrein e partilhar a sua
música e fazer festas com as pessoas de lá. (…). Vai visitar escolas primárias,
a universidade do Bahrein, salas de música, etc. enquanto promove o partying e a paz no mundo”.
Andrew festejava rijo: “sinto-me muito privilegiado e humilde pela oportunidade
de representar os Estados Unidos da América e mostrar ao bom povo do Bahrein o
poder do partying positivo”.
O
direito to party: “It’s Time to Party” (2012) ♪ “Long Live the Party” (2003) ♪ “Party till You Puke” (2000). Depois, o banho de água fria. Noel
Clay, porta-voz do Departamento de Estado, declarava partying no Bahrein com Andrew “um erro e não apropriado” e que o
convite fora revogado. Andrew amochou a seco: “estou muito desapontado e
intrigado pela mudança de atitude e decisão de última hora. Fui pessoalmente
convidado para fazer esta viagem pelo Departamento de Estado e a embaixada no
Bahrein há mais de um ano”.
– A sua palestra “The
Paradox of Partying”.
Bahrein,
lar doce lar da 5.º esquadra da
Marinha americana, é uma ilha soberana no golfo pérsico, terras de Mafoma,
filão de terroristas para os americanos. “Cheguei a Guantánamo em janeiro de
2002, depois de os militares paquistaneses me entregarem aos Estados Unidos,
provavelmente, suponho, por uma recompensa. Estava no Afeganistão para avaliar
o progresso de um projeto de construção de uma mesquita, financiada por pessoas
da minha nativa Arábia Saudita. Sabia que o Afeganistão era um local perigoso,
mas eu era pago pela viagem e precisava do dinheiro, então fui. É uma decisão
que sempre lamentarei. Quando os EUA começaram a bombardear o Afeganistão em
novembro de 2001, fugi para o Paquistão. Num posto da fronteira, pedi ajuda aos
guardas paquistaneses para chegar à embaixada saudita. Em vez disso,
colocaram-me numa prisão, onde fui mantido vários dias com grilhões nas pernas.
Após várias semanas, fui vendado e levado de avião com outros detidos para a
base militar dos Estados Unidos em Kandahar, Afeganistão. Na chegada, fomos
atirados ao chão. Alguém bateu-me na cabeça e enfiou-me a bota na boca. Apesar do
gélido inverno afegão, passei várias semanas numa tenda aberta rodeada de arame
farpado. Ainda tenho cicatrizes da minha estadia em Kandahar. Uma delas
é de cigarro, que foi apagado no meu pulso, e a outra de quando fui atirado ao
chão e coberto de cacos de vidro. Uma noite, cerca de duas semanas depois da
nossa chegada, alguns soldados vieram e arrancaram as minhas roupas e
vestiram-me um fato cor de laranja. Ajustaram-me uns óculos muito apertados
para que não pudesse ver e colocaram algo sobre os meus ouvidos para que não
pudesse ouvir. Fui acorrentado ao chão de um avião por várias horas, depois novamente
ao chão de outro durante o que pareceu uma eternidade. Quando me tiraram do
segundo avião não fazia ideia de onde estávamos. Era Guantánamo. Fomos levados para o Camp X-Ray, que consiste em
gaiolas do tipo que normalmente prende animais [2].
Aprisionados nestas gaiolas, fomos proibidos de nos movermos e, algumas vezes,
proibidos de rezar. Mais tarde, os guardas permitiram-nos rezar e até mesmo
virar-nos, mas sempre que novos detidos chegavam, éramos outra vez proibidos de
fazer qualquer coisa, exceto ficar sentados estáticos. (…). Nos anos posteriores, tais agressões físicas
diminuíram, mas foram substituídas por algo mais doloroso: fui privado de
contacto humano. Durante vários meses, os militares prenderam-me na solitária
depois de uma tentativa de suicídio. Não tinha roupas além de uns calções nem
cama exceto um tapete de plástico sujo. O ar condicionado foi ligado 24 horas por dia, as paredes
frias de metal da cela fizeram-me sentir como se estivesse a viver dentro de um
congelador. Não havia nenhuma torneira, assim tive que usar a água na sanita
para beber e lavar-me”, carta do detido n.º 261 de Guantánamo, Jumah Al Dossari,
cidadão do Bahrein, segundo o Los
Angeles Times, natural da Arábia Saudita, segundo o Washington
Post. Doze das trinta e nove tentativas de suicídio no campo
do nascer de novo, construído pelos americanos noutra ilha soberana, Cuba, são
de Al Dossari. Sem culpa formada ou julgamento, libertaram-no na Arábia Saudita
a julho de 2007, cinco anos e meio depois. Os direitos humanos e dos humanos em
Guantánamo, endireitaram Al Dossari para a poesia: “Death
Poem”, “Take my blood, / Take my death shroud and / The remnants of my
body. / Take photographs of my corpse at the grave, lonely”.
Death
metal no Bahrein. Género musical semi-clandestino. “Um grande número de
estudiosos islâmicos têm uma perceção que o rock
e o heavy metal estão relacionados com o satanismo e o diabo ”, Ammar Alaradi,
fundador do Bahrain Talent, um site
que promove músicos independentes [3]. Esra'a Al
Shafei, fundadora do fórum online
Mideast Youth; “muitas vezes, encontra-se pessoas arranjando-se secretamente para
ver esses grupos”. Por isso, Omar “Voidhanger” Zainal, guitarrista dos
Smouldering in Forgotten, tem uma vida dupla, trabalha numa companhia aérea de
dia, e de noite é músico de heavy metal: “tento não mencioná-lo. Há
algumas pessoas que simplesmente não compreenderiam o que eu faço. As pessoas
não aceitam o facto de o metal ser
música e nos divertirmos. Está sempre em conflito com a religião”. Algumas
bandas: Smouldering in Forgotten, chamaram-se Bleached Bones que trocaram por “Smouldering
in Forgotten”, um verso de “Upon
This Deathbed of Cold Fire” (2000) dos Goatwhore →
“Dread Messiah” (2010) ♫ Thee Project
“é o trabalho da colaboração de Necrohead e Ano666, dois malucos que um dia
decidiram yabeela band, e assim descolou. A banda
recentemente cresceu em tamanho com a adição de mais dois membros, Buslooh e
Haji, trazendo mais caos para uma situação já doida” → EP “Terrorizer”.
♫ Bloodiction, projeto de black metal de um homem, Nelsefog → demo “Lordica ov Whore”
(2009) ♫ Dhul-Qarnayn, literalmente “o possuidor de
dois chifres”, “é uma figura mencionada no Corão, a sagrada escritura do Islão,
onde ele é descrito como um grande e justo governante, que construiu uma longa
muralha, que impede Gog e Magog de atacar os povos do Ocidente. Ele é
considerado por alguns muçulmanos um profeta” → “Over Old Hills” ♫ Gravedom → demo “Necropolis” (2005) ♫ Kusoof → “Al Thaw' Al Salbi” (2009)
♫ Lunacyst → “Animalistic Orbous Ahlia”
(2012) ♫ Motör Militia, “têm a reputação de serem a
primeira banda de trash metal do golfo pérsico. (…). Eles também
são referidos como sendo a segunda banda local de metal no Bahrein, nos últimos 20 anos ou mais, a gravar e lançar um
LP de material original numa etiqueta independente” [4]
→ “March of the Saracens”
(2012) ♫ Through Sunken Eyes → “You Left
Your Wife for a Thai Whore” (2006) ♫ نار جهنم, Narjahanam é o termo árabe de “O
fogo do Inferno”. “Narjahanam foi fundada por Mardus em meados de 2004, como um
projeto paralelo de Gravedom, e mais tarde foi acompanhado por Busac dos
Smouldering in Forgotten, no início de 2005. Inspirados pela mitologia e
cultura do Médio Oriente, Narjahanam infundiu metal extremo com música folk
árabe e foram confluência de bandas como Orphaned Land e Nile” → “عندما تظهر الشمس من الغرب”
(“Quando o sol aparece do oeste”) (2007).
Black Metal português nos anos 80:
Black Cross, do Barreiro,
Setúbal, “formada em 1985 pelo baixista João ‘Francês’ Ramos (ex-Air Force),
que contactou o guitarrista Paulo Henrique para formarem uma banda de heavy metal, os Black Cross. João contactou outro amigo, Filipe ‘Bombas’
que assumiu a bateria. Depois de um período de vários meses com ensaios e à
procura de um vocalista, Paulo Henrique abandona a banda por razões pessoais.
Reduzido a um duo o grupo continua os ensaios e por essa altura segue-se a
aquisição de um vocalista, Quim. As guitarras são garantidas através da ajuda
de Toninho (Asgarth / Ibéria). Em 20 de dezembro de 1986, os Black Cross tocam
o seu primeiro concerto no Rock Rendez Vous” → “Sexta-feira 13” (1986) ♪
ao vivo no Rock Rendez Vous
(1987) ♪ os Black Cross numa bela Campanha anti-droga. Procyon, “eram de Almada. Formada em 1982 por João
Vasco Marcos, guitarra, e Paulo McVitor, baixo. Em dezembro de 1984, Mané
Ribeiro, bateria, e Tozé, voz, completam a primeira formação dos Procyon.
Ainda, em dezembro tocam ao vivo pela primeira vez na Escola Secundária do
Pragal, Almada”
→ “Psycho Pain” (1988) ♪ “Asking More” (1990) ♪ “All the Same” (1991). Sepulcro, dos Olivais, Lisboa. “Fundado em 1982, a formação consistia
de Miguel Pinto, voz, Jorge Marmitas, guitarra, Beto, guitarra (Alkateya),
Manuel Animal, bateria e Isidro Chibo, baixo. Em 15 de dezembro de 1984, os
Sepulcro tocaram no primeiríssimo Festival de Heavy Metal Português, organizado
pelo Purgatório do Heavy Metal Fan-Club” → “Venon and Treason”
(1984) ♪ “Flesh Meets
Steel” (1985) ♪ “I
Wanna See Girls” (1986). Satan’s Saints, “eram
da Amadora. Inicialmente, formados em outubro de 1985 por Samuel Lopes, baixo,
Zé Allen, guitarra ritmo e Carlos Coelho, bateria. Depois de alguma procura por
um vocalista capaz de preencher o lugar, eles acabaram escolhendo Paulo Lemos.
Em meados de fevereiro de 1986, João Carvalho entra para a segunda guitarra. O
primeiro espetáculo do grupo teve lugar no Ateneu Madre de Deus, Lisboa, a 26
de junho de 1986, com os STS Paranoid. Após um breve período de quarto meses,
eles têm a oportunidade de tocar no Metal Stage, o primeiro Festival Heavy
Metal da cidade da Amadora, um evento que ocorreu no Cine Plaza no 4 de outubro” → “Full Speed” (1986) ♪ “Power of the Night”
(1986) ♪ “No Mercy”
(1986). Thormenthor, de Almada, “foi fundada em
outubro de 1987 pelo baterista Rui Amaral e Miguel Fonseca guitarrista /
vocalista. Pouco depois Hélder Gonçalves junta-se à banda como baixista. Foi
com essa formação que eles gravaram em 1988 a sua primeira demo intitulada ‘Corpus Dissectus’, com três faixas: ‘Necroterium’,
‘Cynical Hypocrisy’ e ‘Sacrifice’, gravada exclusivamente para ser transmitida
num programa de uma rádio local. Em outubro desse ano, apresentaram-se pela
primeira vez ao vivo com os Braindead, The Coven e Procyon no Fogueteiro, Seixal,
dia 15 de outubro de 1988” → “Self Immolation” (1989) ♪
“Dissolved in Absurd”
(1991) ♪ “The
Proportional Dream” (1994).
___________________
[1] “Em 1956, sob
orientação do secretário de Estado, John Foster Dulles, o Departamento de
Estado enviou os melhores músicos de jazz
da nação ao exterior, como representantes da boa vontade, num esforço
consciente para simbolizar o compromisso da América com o liberdade. O programa
Jazz
Ambassadors foi lançado no momento mais amargo da Guerra-fria
a) para levar o melhor da cultura americana ao
resto do mundo. O programa não focava apenas as nações da Cortina de Ferro mas
também o Terceiro Mundo, onde muitos países em vias de desenvolvimento exploravam
o marxismo como uma possível identidade política. O primeiro embaixador do jazz foi o trompetista Dizzy Gillespie, e dois
anos depois Brubeck
juntou-se às fileiras que eventualmente incluem Louis Armstrong, Duke
Ellington, Thelonious Monk, Benny Goodman e Miles
Davis”. “Como primeiro tiro num programa que se prolongará por mais de duas
décadas, o congressista Adam Clayton Powell Jr. propôs que Dizzy Gillespie formasse
uma grande banda para representar os Estados Unidos como embaixadores musicais.
O Departamento de Estado e a administração Eisenhower concordaram e o grupo
embarcou para o sul da Europa e Médio Oriente em 1956. (…). A diplomacia do jazz começara e o Governo dos Estados
Unidos estava encantado. Mais tarde, no mesmo ano, Benny Goodman e a sua
banda viajaram para a Ásia oriental; em 1958, o Dave Brubeck Quartet visitou a
Europa de leste, Médio Oriente e o sul da Ásia; Louis Armstrong and the All
Stars fez uma tournée por Africa em 1960-61; e Benny Goodman fez as malas outra
vez, de saída para a União Soviética em 1962. No ano seguinte, a Duke Ellington
Orchestra e o seu carismático líder cruzaram o Médio Oriente e o sul da Ásia,
iniciando uma década de viagens. Estas dinâmicas iniciativas culturais
continuaram sob a direção do Departamento de Estado até 1978, e inúmeros
músicos de jazz, incluindo Benny
Carter, Miles Davis, Woody Herman, Earl Hines, Oscar Peterson, Clark Terry e
Sarah Vaughan, circum-navegaram o mundo em nome da América”. Entre os músicos de jazz eram plantados agentes da CIA para
prepararem golpes de Estado nas partes hostis do mundo b).
–
a) Dois factos aqueciam a Guerra-fria em
1956. A
revolta húngara, eram apenas pessoas a morrer, algo irrelevante, Eisenhower
disse: “padeço com o povo húngaro”, o secretário de Estado John Foster Dulles
disse: “a todos aqueles a sofrer sob a escravidão comunista, deixem-nos dizer-vos
podem contar connosco”. Ditas as palavras fecharam a boca. A crise do
Suez “que aconteceu ao mesmo tempo, foi considerada muito mais importante e
de maior relevância para o Ocidente que o sofrimento dos húngaros.
Consequentemente, Grã-bretanha, França e América concentraram os seus recursos
nessa crise”.
–
b) No século XXI, os patos são outros, as armas
para caçá-los são também outras. “O Departamento de Estado gastou mais de 630
mil dólares em campanhas publicitárias para aumentar o número de likes do Facebook nas páginas no site da agência, de acordo com um relatório
do inspetor-geral da agência. Entre 2011 e março de 2013, o Bureau of
International Information Programs da agência utilizou os fundos em publicidade
para aumentar o número de amigos para cada uma das suas quatro páginas do
Facebook, de 100 mil para mais de 2 milhões, de acordo com o relatório de maio
2013”.
[2] Será redimido pelo cinema,
a arma ideológica americana que integra na cultura popular momentos menos
dignos praticados pelos homens. John Rambo harmonizou a opinião negativa da
guerra no Vietname, o rapto de muçulmanos sê-lo-á noutros filmes como “Camp
X-Ray” c/ Kristen Stewart. – Camp X-Ray com capacidade para 2000 evil ones,
cercado de arame farpado, com celas individuais de 1,80 m por 2,4 ao ar livre,
cobertas de telhados de chapa metálica, colchões no chão sob luzes de
halogéneo.
[3] Black metal no Ocidente livre, os mestres em filme, Watain “Opus Diaboli” (2012) ♫ Deathspell Omega → “Sola Fide I” (latim: “por
fé somente”, 2004): “O Satan, I acknowledge you as the Great Destroyer of the
Universe. / All that has been created you will corrupt and destroy. / Exercise
upon me all your rights. / I spit on Christ's redemption and to it I shall
renounce. / My life is yours Lord, let me be your herald and executioner” ♫ The Devil’s Blood → “Christ or Cocaine”
(2009) “Do you think you're a sinner or a saint? / Do you even think you could
see? / Or would you rather step into my church / And go to hell with me” ♫ Negative Plane → “Lamentations & Ashes”
(2011): “All join hands at the mass of the open sores / A congregation of the
unclean spirit calling on the lord / Water into wine and children into swine / Welcome
fallen angels with open arms” ♫ Sonne Adam
(hebreu: “o que odeia o Homem”) → “We Who Worship the Black”
(2011): “We who worship the black / The emperor's throne will fall into our
grasp” ♫ Saturnalia Temple → “Fall”
(2011): “Fall / Burn / Dream / Fly...”.
[4] Os primeiros foram os
Pink Floyd do Bahrein nos anos 70/80, os Osiris
→ “Myths & Legends” (1984) ♪ “Wasted” (1984) ♪ “Homeward
Bound Once Again” (2010).
113 Comments:
At 11:50 da tarde, Táxi Pluvioso said…
2º post sobre 1983. A década é de Cavaco mas havia outras belas peças que merecem menção honrosa. Uma delas é Ângelo Correia, o galo da capoeira, o homem que não gostava de perder nem a feijões, que se não fosse da classe dominante, seria um criminoso da pior espécie, assim, como está no lugar certo, é adorado pelo povo, quiçá lhe erigirão estátua (se é que já não tem). Ele, como ministro da Administração Interna era responsável político pelas atrocidades da bófia, na época, mas nada lhe sucedeu. Eram outros tempos. Não é como agora, em que os políticos são punidos pela incúria, corrupção ou burrice. Agora o povo está mais consciente. Não papa grupos. Não vota à parva. Veja-se a lei de limitação de mandatos, aprova-se a lei, mas com uma porta traseira para contento da clientela partidária. E o povo vai dar um sinal que evoluiu não votando neles, para lhes mostrar que o tempo da brincadeira acabou. É verdade que Menezes vencerá no Porto mas isso será culpa de Deus, que assim o determinou, e não do eleitor.
Como já escrevi isto há muito tempo cito o ministro Álvaro, que entretanto foi despedido, injustamente, diga-se de passagem, o cervejeiro que o substitui, não fará melhor, embora seja homem de influência, e inovador. Ninguém me tira da cabeça que foi ele que se levantou logo a quando da lei do álcool a menores de 18 anos: veio logo dizer a Portas que muitos consumidores de cervejola estão entre os 16 e 18 anos, e que se aprovassem a lei como ela estava, os lucros de empresas inovadoras iam pelo cano abaixo.
Repo Man foi um dos grandes filmes dos anos 80, apesar da falta de interesse dos grandes estúdios americanos. Eu gostava da série Capitão Power que também não teve grande êxito. Na série Guilherme Tell entrou o Roger Daltrey e a Sarah Michelle Gellar. Tive dificuldade em traduzir partying por isso não traduzi, os correspondentes portugueses seriam quermesse ou arraial.
Traduzi uma parte da carta do detido 261 de Guantánamo, que muito provavelmente passou pelo nosso querido Portugal, pela base das Lajes, e que detém o recorde de tentativas de suicídio nesse campo de reeducação americano. A propagação de ideologia é fundamental, e no caso americano, é obrigatório. No tempo da Guerra-fria foi o programa Embaixadores do Jazz, atualmente a luta pelo domínio das consciências é no Facebook.
At 11:00 da manhã, São said…
Ângelo Correia, que continua a debitar opiniões em tudo quanto é sítio e sobre todos temas, recusou-se aos "Frente-a-Frente" da Sic com Alfredo Barroso, normalmente moderados(???) pelo famigerado "caretas", pobre vítima da "asfixia democrática! de Sócrates.
Enfim, será mesmo que Menezes vai ganhar o Porto?! Se assim for, isso é só a confirmação do que afirmo há eras: não há inocentes e o país só tem aquilo quem merece!!
Boa semana
At 8:57 da tarde, Carolina Mustur said…
Portugal queixa-se dos seus políticos, ainda assim nenhum provocou estragos tão grandes como Kenny G no "What a Wonderful World" do Louis Armstrong, por isso há motivos de esperança.
At 11:06 da tarde, Tétisq said…
E, o Angelo Correia ainda anda por aí...
Lembrro-me do 'Guilherme Tell'
Até breve :)
At 4:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: é quase certo de que vencerá. Seria lógico que por uma questão de princípio, como um sinal de que estão atentos, os eleitores não votassem nele. No fundo, o problema autárquico do Porto é abrir a Câmara ao FC Porto (quando há vitórias a vitoriar), Menezes já prometeu isso, e é promessa cujo cumprimento não sai muito caro.
Mas notícia hilariante é “Durão aceita mediar crise de Gibraltar”. Não há humorista no mundo que consiga bater esta.
At 4:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: não acredito que Kenny G tenha provocado estragos, não está na sua essência, a não ser no coração
http://www.youtube.com/watch?v=jOMgZ-iuP5o
At 4:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Tétisq: Ângelo é um vulto nacional. Material para livros de História e teses sobre como contribuiu para o engrandecimento de Portugal, e ainda contribui, e contribuirá pois não o apanham no Serviço Nacional de Saúde.
Eu gostava do Guilherme Tell, se calhar porque gostava de maçãs.
At 5:23 da manhã, Carolina Mustur said…
Tudo o que querias saber sobre o Deleuze/Guattari:
http://critical-theory.com/deleuze-guattari-biography/
http://critical-theory.com/13-deleuze-guattari-part-ii/
http://critical-theory.com/13-deleuze-guattari-part-iii/
Dois pontos altos:
#2 Deleuze Hated Crazy People
#13 In that department, Deleuze was constantly terrorized by Alain Badiou and his troop of Maoist
E uma coisa que ando para te mostrar há uns tempos, a verdadeira filosofia:
http://blog.criticanarede.com/2013/07/no-dia-mundial-do-rock-and-roll-um.html
At 5:42 da manhã, Carolina Mustur said…
Um grande disco:
http://www.youtube.com/watch?v=hs_9Lx8F6Sw
At 10:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O texto sobre o duo Deleuze / Guattari está muito bom, ainda não li todo, mas uma clínica de cucos como uma utopia comunista que se torna lugar para o jet-set intelectual está muito bem idealizado, parece que a sorte foi terem escolhido para tesoureiro um doente mental, se fosse são estaria falida em dois tempos.
Metafísica em Black Sabbath, não sei se existe mesmo, pelo menos não era possível segundo o pai da Sharon. "Don Arden, Black
Sabbath's former manager and
the father of Sharon Osbourne, is on record as having said of the song's controversial lyrics 'To be perfectly honest, I would be doubtful as to whether Mr. Osbourne
knew the meaning of the lyrics, if there was any meaning, because his command
of the English language is minimal.'". Sem aptidões para a linguagem, não há metafísica.
Grande disco, os Napalm, eu tinha em vinil, já desapareceu, não sei se o tenho em cassette, que eu costumava gravar em cassete para poder ouvir na rua no walkman. E reparaste neste? não há melhor forma de educar as crianças na música.
Ainda sobre ver clássicos de cinema. Não são rentável, a cinemateca vai fechar, o melhor mesmo é virar-se para Nollywood.
Deves voltar ao blog, olha que os japoneses estão muito pior, com o teclado que usam é que é de desistir.
Há muitos anos que a rebaldaria chegou a Harlem.
Foi difícil de conquistar o café, e a cerveja nunca mais saberá ao mesmo.
E termino com uma festa das antigasaté havia cadáver exquisito para jantar. Para que os teus sonhos não sejam assombrados.
At 10:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Caraças! isto ficou com algumas gralhas, mas acho que se percebe, tive que corrigir o código html à mão e é uma confusão de letras.
At 10:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... esqueci-me. Vê o Pinky Violence, é uma hora e tal de trailers de filmes japoneses, não há como ver os trailers, poupa-se em tempo, já não é preciso ver os filmes.
At 11:39 da manhã, São said…
Durão aceita mediar Gibraltar?! O tipo amaluqueceu em definitivo, rrrsss
Guantanamo é o ex-libris daquilo que mais detesto na sociedade altamente patológica dos EUA!!
Fica bem
At 7:17 da tarde, Carolina Mustur said…
Ando por aqui:
http://lguufu.tumblr.com/
Andei a ler uns livros do René Guénon, o Prof. Karamba da intelectualidade, tempo perdido.
At 11:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Durão é uma grande figura na Europa, espero que seja substituído pelo Passos quando se lhe acabar o mandato (quer dizer, não sei se a palavra correta é "mandato", pois ele não foi eleito por ninguém, é produto de acordo entre franceses e alemães, deve ser como diz o dicionário sinecura, conezia, mama, mamata, nicho, prebenda, tacho, teta, tribuneca, veniaga mas, mandato, não).
Guantánamo por lá ficará muitos e bons anos, os americanos não podem libertá-los, a maior parte não era terrorista, foram vendidos à CIA, mas se os libertam a primeira coisa que fazem é ir limpar um americano.
At 12:05 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: alguns daqueles disco eu tinha, alguns ainda tenho, agora tempo para os ouvir é que acabou. Estou à espera da música com matéria para poder apalpar.
Agora já poderás enfiar uma bica na bisga e ir produzir riqueza para o país.
Posters com lâmpadas ficam melhor pois os filmes estão como a música, espero pela matéria.
E se o Paulo Portas o fizesse nas escadarias do Parlamento?
E o humor picassiano.
At 7:01 da tarde, São said…
Estou em perfeito estado de fúria e impotência: se ouvires algo estranho (não sei onde vives), não te assustes: fui eu que explodi!!
Fica bem.
At 1:21 da manhã, Carolina Mustur said…
Descobri, no blog do Fallorca, o melhor blog de todos os tempos:
http://ocarteiravazia.blogspot.pt/
At 9:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: de facto, as notícias hoje nos jornais são aterradoras: "Mira Amaral roubado na Quinta do Lago", que país! "Cavaco pode perder a reforma", que injustiça depois de tantos anos de (bom) trabalho! "Acionista da SLN pede 22 milhões ao Estado", que país é este em que é preciso ir a tribunal para reaver o que por direito é seu? bom, há uma boa notícia, o ministro Álvaro pediu licença sabática para escrever um livro sobre a economia portuguesa, e de economia sabe ele. bfds
At 10:11 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: o que é preciso agora é um podre de rico também escreva sobre como é viver de carteira cheia, era uma sensação que gostaria de ter antes de morrer, tenho grande fé que o novo ciclo económico me vai deixar rico para cima dos meus wildest dreams.
E aquilo que sucedeu com o herói da malta ciente, da malta que quer transparência, não nos vidros, mas na governação? o herói Bradley Manning agora é uma heroína. Quem poderia prever uma coisa destas? Eu também sou pela transparência mas acho que deve ser atingida por outra forma, por forma a não poderem dar a volta, como é hábito da malta política. Primeiro, todos deveriam andar nus, como os atletas na Grécia antiga, para não se esconder nada, e todos estarem em igualdade de circunstâncias. Claro, que veríamos muita pança, tetas descaídas (man e woman boobs), muita miséria, mas depois a malta habituava-se a outra estética. Depois, todas as reuniões seriam transmitidas em direto. Nada de cozinhados secretos, se é pelo bem do povo, o povo não deve ser tratado por aquilo que é: idiotas que votam de 4 em 4 anos.
Um livro educativo.
Parece ser uma lady na mesa.
Aventuras com um Ramone.
At 4:00 da tarde, São said…
Estou de boca aberta!
Então, o Pedrinho, coitadinho, acordou sobressaltado porque andavam aos tiros atrás de um assaltante lá em Massamá?
Deve ter pensado: "É desta, vem aí um 25 de Abril a sério", rrss
Que achas?
Te abraço
At 11:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: foi logo o que eu pensei. O Passos, assustado, já a imaginar Otelo a entrar-lhe pela porta dentro com uns magalas, dar-lhe cabo da cristaleira e levá-lo para o quartel do Carmo (como já não deve existir, levavam-no para um centro comercial ou o teatro S. Carlos, assim ele passava o tempo a exercitar as suas qualidades canoras antes de embarcar para Angola ou lá onde é que está o amigo Relvas).
Ufa! a GNR recuperou as jóias roubadas a Mira Amaral, já não há respeito dos ladrões por aqueles que deram muito a ganhar ao país.
A economia está mesmo por um fio. Então não é que o papa Chico a fazer coisas fofinhas também pode estragar o chope-chope das famílias. Ele decidiu não ir para Castel Gandolfo nas férias, ficou por Roma, e o turismo da localidade, - que vive essencialmente disso, restaurantes, hotéis, lojas de bugigangarias -, caiu 70%. A presidente da Câmara já lhe escreveu para não repetir a graça para o ano que vem ou aquilo terá que ser vendido aos chineses...
At 2:23 da tarde, São said…
Será essa a polémica que li em rodapé acerca do Vaticano?
Ah, as jóinhas do sr. Amaral a polícia já recuperou, mas quanto a incendiários nem um!
Cada vez que imagino o Pedrinho a acordar a esposa e a ver-se já a caminho do Brasil...tenho uma imensa vontade de rir, rrrsss
Fica bem
At 12:23 da manhã, Pedro said…
Não li o post. Vi lá o nome do Correia e parti-me a rir. E ri-me ainda mais com os links da Carolina sobre aqueles dois mentecaptos; mas gosto do Guenón.
Disto é que não há Portugal,
http://www.youtube.com/watch?v=WmHB7Y3O2Ow
É triste, quando me apresento a estrangeiros, dizer que sou duma terra onde o grelo é escasso e fraca qualidade.
At 4:07 da manhã, Carolina Mustur said…
http://vimeo.com/14007808
At 10:39 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: ele tem que ficar cá. Se o mandam para o Brasil nunca mais saberemos o que se passou na Tecnoforma, se os 1,2 milhões que o secretário de Estado da Administração Local, um tipo desconhecido chamado Miguel Relvas, lhes atribuiu para ações de formação era marosca ou coisa legal? (A formação era um grande negócio na altura para sacar massa de CEE). Nem nunca saberemos onde estão os funcionários de aeródromos formados? nem se foi coincidência terem subcontratado a LDN, outra empresa onde Passos fora consultor? ficariam muitas dúvidas no ar, se o mandassem para o Brasil, bom, se ficar por cá também é possível que não se saiba nada. No fundo, toda essa maltosa andou com a mão no pote da CEE, safaram-se, e fizeram bem.
At 11:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: o post é sobre esse grande vulto nacional que é Ângelo Correia, um valor certo, e graças a ele sabemos que o futuro não será melhor que o passado. Diz Ângelo que há dois candidatos à presidência, Marcelo Rebelo de Sousa e Guterres. Se um ou outro for para o poleiro "Portugal está muito bem entregue". Terá razão, desse lixo todo que fez carreira na política, talvez só o Santana, para dar umas festas em Belém com coca e gajas boas, e me convidar.
Fogo! a gaja deve passar muita hora no ginásio. Relacionado está também esta que não lhe fica atrás em desenvoltura física.
É verdade que o produto nacional é modesto, tímido até, mas há progressos. Nesta página deves encontrar algo de que se orgulhar no estrangeiro, creio que é na página 4 há uma empresária, Raquel Santos, que deve fazer furor no mundo dos negócios, não sei qual é a aérea nem a posição, mas não deve ser caridade de missionário, deve ser empreendedorismo para dar dinheiro.
At 11:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: epá! punk 80, guardei já para futuro uso. Afinal, fizeram uma história dos filmes de kung fu.
Curiosa época esta, parece-me que estamos na estação dos frutos maduros. No dia 22 morreu a Fuji Keiko, atirou do balcão. No mês passado foi Dashiell quem se tinha atirado. Não sei a idade deles, devem andar pelos 70 anos, Passos tem que pôr os olhos neste método barato de tornar as contas da segurança social equilibradas.
At 11:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... correção: não sei se a Keiko se atirou ou caiu, foi há muito pouco tempo e a bófia andava a investigar, o Hedayat atirou-se mesmo.
At 12:28 da tarde, São said…
Tu referes um grupo aqui do Barreiro(que nunca conheci), mas esqueces um outro, muito importante e que até teve uma certa projecção nacional, onde estava o meu colega de liceu Luís Miguel( " Copinho de Leite" e a quem ninguém, na altura, ousaria prever carreira musical no rock, rrss): não me perguntes o nome, porque já sabes que não os fixo.
Ainda se a Formação tivesse sido proveitosa para quem a recebeu...mas , na maior parte das vezes, nem isso!
O Pedrinho e o Miguelinhos mais os "inhos " todos bem podem ir ou ficar , que a nossa ignorância continuará igual.
Agora , até temos o Machete a desmentir-se a ele mesmo, imagine-se!!!
Eu fiz Formação, mas por voluntarismo e também, devo admitir, por gostar imenso... e, claro, integrada no meu trabalho( embora textos e tudo quanto era necessário fosse , na sua esmagadora maioria, feito em casa).
Mas não me arrependo!
Bom domingo
At 11:09 da tarde, Carolina Mustur said…
Um belo EP
http://www.youtube.com/watch?v=hqVdPu6plmE
Naquele doc, tens de ver o que dizem os Bad Brains, os gajos inspiraram-se num livro de auto-ajuda do tempo da Depressão ("como ficar rico"), os concertos dos gajos eram do caraças.
At 11:35 da tarde, Carolina Mustur said…
:Bad Brains Banned in DC (tá todo no tubo):
http://www.youtube.com/watch?v=_-7tryyJ0Ro
At 11:55 da tarde, Carolina Mustur said…
Isto é coisa de agora, a capa é muito boa:
http://www.youtube.com/watch?v=XAn-d9hwEk0
At 1:21 da manhã, Carolina Mustur said…
O punk já deu, tenho um novo interesse: Salsa.
At 1:32 da manhã, Carolina Mustur said…
Fruko Y Sus Tesos:
http://www.youtube.com/watch?v=7dm7HbRHc-g
At 1:39 da manhã, Carolina Mustur said…
Táxi, vai começar nova série na TVI, tipo os Morangos:
http://www.tvi.iol.pt/videos/13938733
At 6:39 da manhã, Carolina Mustur said…
Mais Fruko y sus Tesos:
Charanga Campesina
https://www.youtube.com/watch?v=EPvbUmBZLUQ
E um clássico, Bang Bang (El Tiroteo)
http://www.youtube.com/watch?v=fA5Pkvq0qvg
At 10:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: sem o nome será difícil encontrar, mas, ter andado à procura dos anos 80, fez-me lembrar muito coisa que já se me tinha varrido completamente da memória, e as pessoas têm-me lembrado de muita coisa também, nunca se sabe se o nome do grupo aparecerá, ou se calhar até já passei por ele: os Iodo não eram do Barreiro? sei que eram da margem sul, e havia um Luís Cabral, não sei se era Miguel. Já falei neles mas não consegui descobrir se eram do Barreiro.
Que país este que deixa morrer o Borges, sem fazer nada para o salvar! havia promessas a Fátima, sacrifício de virgens, vudu, pactos com Mefisto, promessas de descontos fiscais, tanta coisa para "salvar o mais brilhante da sua geração", como diz Cavaco, e nada se fez. boa semana
At 10:46 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: a ver se não me engano que isto é muita coisa e tem que ser separado à mão.
Estive a ver os Bad Brains há dias, acho que meti nos apontamentos para quando chegar a altura de falar do punk nos anos 80. A salsa foi para onde a malta saltou quando o punk morreu, mas via Inglaterra, mais cheiroso e com moçoilas fashionistas.
Enfim, o punk não está dead.
Para outros a música morreu.
Mas aquela que sabe é esta(that's music).
Se queres aprender a dançar, aprende com a mestra.
E depois é desbundar.
Até ficares de tanga vermelha.
At 11:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... ah! e tenho que ir ver a programação da TVI, eu era fã dos Morangos, a série mais cultural e intelectual dos últimos 40 anos, não posso perder o Love it. É o Game of Thrones português.
At 11:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... e esqueci-me deste. Da razão da glória da Grécia antiga, do velho Sócrates na definição do conceito, pelo único pintor educativo que conheço, Édouard-Henri Avril.
At 7:01 da tarde, São said…
São capazes de ser esses, sim- O Luís era alto, para o magro e alourado.
Eu já´fui escrever no facebook do reformado de Boliqueime o que penso dele e do seu silêncio sobre os bombeiros assim como do seu lamento acerca do génio que nem sequer era assim tão competente e , do alto da sua belíssima situação económica, exigia a TSU e a baixa de salários.
Ah, também disse ao Pedrinho.
Bom, prepara-te para , qualquer dia ,eu desaparecer de cena...
Ainda, Ramalho Eanes nunca me enganou : foi um dos que elogiou Borges e o foi velar!!!!
Fica bem
At 9:49 da tarde, Carolina Mustur said…
Fónix, os Oro Solido deixam as Savages a milhas! Pérola.
At 2:59 da manhã, Carolina Mustur said…
"Los Meesfits are a latin horror band from Athens, GA who perform salsa covers of punk songs by the Misfits."
Tou a pensar formar uma banda destas, até fui ouvir o Raul Marques e os Amigos da Salsa para saber o que não fazer. Ainda vou fazer concorrência ao Santoinho.
At 4:21 da manhã, Carolina Mustur said…
Epá! Um gajo ouvir isto enquanto lê o editorial do josé antónio saraiva, no Sol desta semana, tem a sua graça (é a segunda vez que leio o Sol desde que apareceu)
http://www.youtube.com/watch?v=uOLcbli2CsU
At 9:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: já não sei se serão os Iodo, são estes, não me parece ter nenhum loiro.
A malta reunir-se toda para prestar homenagem ao gigante da economia, faz do teatro da classe dominante, eles têm que zelar e elogiar os seus para que os carneiros respeitem o que está no alto, de outra forma seria o caos social.
Eu também já não devo ter muito tempo de net, duvido que para 2014 haja massa para a conta.
At 9:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: é boa ideia, pegar nas canções do António Sala e acrescentar-lhes um "S", isto é, salsa...
Nunca li o Sol, nem aos quadradinhos, epá, tenho essa canção, junto com uma entrevista do Gimba que a explica, para postar em data oportuna.
Afinal havia um táxi salsero.
Ainda na temática do punk not dead, os Melt Banana.
Lembras-te destes? eram a lança cultural do Sistema - the man, chamava-lhe nos anos 60 - contra o estilo de vida e cultura hippie, para salvar os jovens daquela perdição de pêlos, roupas coloridas e canteiros de flores, no tempo em que os cristãos acreditavam em Deus para salvar os homens.
O Robin tem mais uma canção.
O Hitler podia não ter existido.
At 1:32 da tarde, Carolina Mustur said…
Inquéritos proustianos:
http://anabelamotaribeiro.pt/
Nas preferências musicais era preferível uma pergunta mais informal: "Curtes Bach?"
At 12:21 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: não desgosto de Bach, mas eu nasci para o rock, vendi a minha alma num centro comercial à música para revolução - contestação - renascimento - medicinal - mundial.
No entanto, Bach, Black Sabbath do barroco é muito agraciado no rock: pelo Fripp - pelo Vitalij e já agora o seu filho que já era rococó.
E num restaurante em Taiwan.
At 5:02 da tarde, Carolina Mustur said…
Mas dizer "Bach" cansa...
Fico-me pelo Dietrich Buxtehude:
http://www.youtube.com/watch?v=kz3rbXDQryw
At 5:39 da tarde, Carolina Mustur said…
O Vitalij Kuprij é sem dúvida alguma um virtuoso!
At 6:06 da tarde, Carolina Mustur said…
Faz sempre a descarga Táxi...
http://arcadenoe.sapo.pt/video/a_curiosidade_matou_a_conta_da_gua/3123
At 9:21 da tarde, Carolina Mustur said…
A única coisa com interesse na imprensa portuguesa:
https://pt-pt.facebook.com/maria.revista
At 11:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carolina Mustur: fogo! o gato deve ter sido ensinado pelos empreendedores da água, estamos lixados, e se os outros seguem o exemplo? se o Mexia ensina os gatos a ligarem interruptores para apresentar boas contas aos chineses? ou a Garnier os ensina a gastar o gel? ou os bate-chapas a bater com o carro? será o fim das poupanças das famílias. A Maria é a única revista portuguesa de referência.
Na cozinha podes...
Rock a billy.
Adivinha quem vem jantar.
Um tango negro.
Dizem ser o mais importante concerto depois de Woodstock, a mim parece-me que foi muito mais importante que Woodstock, embora neste, a Florbela Queirós por lá andasse nua com flores no cabelo, e nos pistolas não é possível desnudar-se sem apanhar com uma garrafa de cerveja.
O Hucknall esteve lá, vestido, com outras coisas na cabeça.
Não me lembro de nada para comemorar os ataques à Síria (ainda não começaram mas começarão) comemoro com este.
A solução para o nosso país.
E, na altura em que havia tempo para tocar rock.
At 1:46 da tarde, São said…
Não são estes , não!
Vou tentar saber o nome e se conseguir te direi.
Sabes que mais , estou cansada da classe dominante e do seu teatro de mau gosto , mas ramb+em estou cansada deste "bom povo português" que nada faz senão ir refilando à frente de um prato de caracóis, que é quem sofre a fúria que deveria ser despejada em cima destas luminárias que outras cabeças iluminadas lá colocaram.
Só estou para ver como serão as próximas eleições...e o pior é que só temos Jotinhas quer no Governo quer no PS( que , agora, até apoia uma intervenção na Síria : deve ter esquecido a invenção pelos EUA das armas de destruição maciça de Sadam).
Não sabia da morte em palco do baterista dos Who
Fica bem ...e não percamos totalmente a esperança, meu caro.
At 11:07 da tarde, Anónimo said…
Teste 123
At 1:02 da manhã, Anónimo said…
Country Joe and The Fish:
http://www.youtube.com/watch?v=RWufdLk9k-s
At 1:14 da manhã, Anónimo said…
áá! Estes ainda não tinhas posto cá. Os Bad Brains, depois fiz uma pesquisa no blog e já tinhas falado deles.
At 11:44 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: a nossa classe dominante, as elites como lhe chama Cavaco, é do baril, agora andam todos os dias por África a lembrar que há saldos por cá. O ministro cervejeiro por lá vai formar um observatório para ajudar a investir (mas deve ser ideia do ministro Álvaro que também não tirava o rabo da nossa economia irmã: Angola). E que pode fazer o bom povo? Senão alombar e não piar. Numa democracia como a americana, o cidadão tem direito a defesa, é um direito constitucional, o cidadão pode usar armas, e a América só é democracia por permitir o acesso a armas, isso melhora a qualidade da democracia, faz os políticos gastarem mais em segurança, mas também trá-los mais atentos na sua governação.
Por cá podemos fazer viagens a Fátima e dizer mal no café, e mesmo assim nem vejo dizerem tanto mal assim, pois o Governo tem governado bem, dividindo os ataques, dando ideia de que haverá poupados nesses ataques. Que estão a fazer o que é devido, sobre uma herança que não é deles (é de Sócrates).
Sobre o Iraque tenho achado muito interessante ninguém reclamar. Regra geral os redessociais que estão sempre atentos, a teclar indignações, estão agora calados como peixes. Todos os dias morrem 50 pessoas em atentados e o caso já passou, já ninguém dá um tostão furado pela desgraça que se fez ali. Quanto à Síria, acho muito bem, a morte é sempre redentora, não deixa de ser curioso que a confirmação das armas químicas venha dos judeus, não me admirava nada que Barack tivesse ordenado à CIA para dar uma forcinha para despertar o mundo.
O baterista dos Who não morreu naquele concerto, em palco, simplesmente desmaiou, morrerá uns anos depois, e a causa será a mesma: excessos.
At 12:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Dupond Pereira: vejo que já conseguiste mudar o nick, e para um pereira, nome que vem deste egrégios tempos. Esse filme com o Country Joe parece muito bom, e atual, liberal, pois para salvar o mundo é preciso destruí-lo.
Vamos lá ver se não esqueço nenhum nesta lista de mercearia. Um grupo, um pouco mais tarde que o Country, de que (vergonha) gostava muito era este.
Os Chouchou. Um quarto no paraíso.
E por falar em virtuosidade.
Brinquedos que devem ter assustado.
Um bom filme que se concretizou.
Um ainda melhor que se concretizará.
A Ann Reinking.
E da altura em que os arco íris tinham barbas.
Vender a virgindade que parece coisa moderna já é feita há muito tempo.
Um grande talento, aos 19 anos os pais descobriram que ela anda nas fotos e retiraram-na de circulação.
Um bom disco, coletânia, dá para downloadar, o Chrome downloadou sem eu ter feito pedido especial, espero que não seja nenhum FBI a tentar lixar algum Dot Com.
Uma que parece estar num concerto do Country.
E agora uma coisa intelectual.
E uma coisa ainda mais intelectual.
E um tipo em Viena.
At 9:37 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... regressou a mulher portuguesa, aquela a quem Platão poria no mundo inteligível como a ideia, o modelo perfeito, da mulher portuguesa.
At 12:59 da tarde, São said…
Fui ver LInda REis, mas nem cheguei a meio: não há pachorra para tanta tolice.
Relativamente a Angola inverteram-se as posições, mas sabes? Alguém que conhece bem o que se passa em Angola disse-me que a fortuna de Isabel Santos vem do marido, que é árabe. Claro que ser filha de quem é ajuda imenso a todos os níveis.
A pseudo-elite portuguesa é tão reles quanto o reformado algarvio: nada têm na cabeça e s´p pensam nos seus interesses, o país que se afunde ou arda, tanto faz.
Também achei muito engraçadas as reacções à morte de António Borges, pois segundo alguma inteligências raras não se deveria tocar nas sua opções ideológicas.
Mas que mania esta que existe em Portugal de transformar , assim que morrem, patifes em santos!!
A extrema direita sionista e religiosa pretende a reconstrução do Grande Israel, portanto há que destruir tudo em volta.Além de outros interesses, claro.
Bom fim de semana
At 1:09 da manhã, Anónimo said…
Táxi, os Pibes Chorros:
http://www.youtube.com/watch?v=shXs0hPXIjY
At 2:43 da manhã, Anónimo said…
http://www.vocero.com/su-sueno-es-tener-sexo-con-100-mil-hombres/
At 2:48 da manhã, Anónimo said…
Ania Lisewska
July 2
Czech Republic, Germany, Slovakia, Portugal, Netherlands, UK and Brazil ...
At 11:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Linda Reis deveria acompanhar o Portas nas negociações com a troika, - farto-me de rir quando leio esta coisa de "negociar com a troika", não há nada para negociar, Portugal gasta mais 15 mil milhões do que a sua economia permite, como ela foi destruída, estava tudo mal, e a nova economia só agora tem sinais positivos, (que amanhã desaparecerão, é certo, mas satisfaz o Governo no bom rumo), é preciso cortar todas as vantagens que se foram dando às pessoas ao longo destes 40 anos.
No verão ardem as matas, o resto do ano o Governo lança fogo sobre o país, é caso para gritar fogo!
Parece haver uma luz ao fundo do túnel, uma luz à romana ou à americana. Quando as coisas estão num marasmo, Roma ou Washington, faziam / fazem uma guerra. Ora, parece que poderemos entrar numa, pois os castelhanos querem-nos roubar nas Selvagens, não querem que tenhamos uma Zona Económica Exclusiva. Esses comedores de paella não sabem com quem se meteram, vamos para cima deles com os submarinos que o rei vai para África caçar gambozinos. Aquilo é nosso, Cavaco por lá andou a urinar nos cantos para marcar o terreno, aquilo está seguro nas leis internacionais.
Por outro lado, li que a doença do coelho põe em risco a época de caça.
At 11:45 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Dupond Pereira: nos Pibes, as fotos parecem ser de Portugal no futuro, já não via fumar-se em pipa desde o tempo de faculdade (que havia esse hábito de usar a prata do maço de tabaco para fazer uma cónica).
Não me parece que ela consiga atingir os 100 mil, devia ter começado mais cedo, 20 minutos são 3 por hora, 72 por dia, 26 mil e tal por ano, sem dar descanso à pussy, é obra, a não ser que o namorado receba alguns. Ela arrisca-se a no leito de morte, o padre que dá a extrema unção, ser o number 100 000: Sr. padre despache-se que já não tenho 20 minutos!
Stalin é que sabia construir estradas, era um Mota-Engil.
De cumbias, La Sonora.
At 11:02 da tarde, Anónimo said…
Tou a ler com gosto um livro do josé rodrigues dos santos que me ofereceram. És capaz de achar graça a isto: aquele escritor de livros sobre os Papas é daqui (20 metros daqui), apesar de agora andar por fora; ou seja, o ponto no google maps que pôs o primeiro escritor português na lista do new york times é precisamente aqui onde estou sentado. Isto é para mim tão reconfortante como saber que há um mecânico português nos credits de um filme do Woody Allen.
Bem, de qualquer maneira o Santos aguçou-me o apetite para Best-Sellers, acho que a seguir vou requisitar na biblio um dos Papas.
At 12:30 da manhã, Anónimo said…
http://2.bp.blogspot.com/-JBY4BGTxLxY/Tnj1T4WOfwI/AAAAAAAAArI/rj0Eti3VVww/s1600/clinique041.jpg
O que não vemos nessa imagem é a TV, o doente tava a ver com atenção a pergunta lançada por Pedro Coelho a propósito da constituiçao.
At 12:41 da manhã, Anónimo said…
hmmmm...
http://4.bp.blogspot.com/-5sIWy6vWTng/Td64FTj2YMI/AAAAAAAAAjU/aq2RkwaWoUA/s1600/Scan%2BMercredi%2B%2B%25EF%2580%25A2001.jpg
At 11:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Dupond Pereira: não consigo imaginar a sensação. Ter o dedo de Deus Google sobre si, deve ser como estar pintado do teto da capela Sistina.
dos Santos é muito muito muito muito bom escritor, escreveu isto: "ela: Sabes que é a minha fantasia de cozinheira?
Ele: Hã?
Ela: É um dia quando casar e tiver um filho fazer-lhe uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas".
Não vi o bota discurso passista na universidade de verão, mas um pateta a falar para patetas de família, será tão bom como ler dos Santos, o tempo não dá para tudo. Ah! é um sítio que necessita sempre de muita investigação, aliás a Fundação Champalimaud devia dar-lhe mais atenção.
O do the mussolini do século XXI.
E uma coisa azul.
At 2:36 da tarde, Anónimo said…
Tou farto de comentar aqui no blog Táxi, já não me posso ouvir, se eu pudesse bania-me a mim próprio daqui, vou tentar fazer uma pausa.
At 2:40 da tarde, Pedro said…
Punk Rock da Bulgária
http://www.youtube.com/watch?v=nTk3elh3YWY
Com uma análise da sua influência artística e política. Creio eu, não sei esta língua, mas parece-me que é isso.
http://www.avtora.com/news/nowini/andrea_si_razmenya_celuwki_s_aneliya
At 2:46 da tarde, Pedro said…
Death/Trash Metal
http://www.youtube.com/watch?v=eMekT1nFcIA
At 7:07 da tarde, Tétisq said…
Credo! Ainda bem que comentei isto no inicio :) vai aqui uma animação...
Aquela coisa do Jazz ter sido usado pelos EUA como forma de difundir o American way of life é muito curiosa até ja publiquei no Quadro umas fotos captadas nesse periodo... os EUA deviam investir agora na cultura em vez das armas :)
At 11:52 da tarde, xistosa, josé torres said…
O que esta vida necessita é coltura? para todos.
Haja saúde e pessoal que dobre a espimha, baixe as orelhas e coloque-se a jeito.
Já não digo baixar as calças porque tornou-se demasiado vulgar, (está para breve a obrigatoriedade de calções e alpercatas como cenário. Para colocar em dia as alvoraçadas funções intestinais, vão aparecer as sopas dos pobres e vai ser instituida a mendicidade.
Só o larapiar está desde já atribuido.
ALEVANTEM-SE PORTUGUESES !!!
At 1:25 da manhã, São said…
Ai, haja pachorra!
E logo hoje que tive um dia maravilhoso e belo: só faltou uma idiota criatura qualquer atirar-se para a frente do táxi(candidatos não faltaram).
Isto depois de um atraso de hora e meia na consulta na qual- aleluia agora sou eu, finalmente !- nem cheguei a entrar porque houve um caso clínico de emergência e lá esperei mais trinta minutos.
Ao serão, mais uma vez descobri as delícias de termos descendência, ainda que por interposta pessoas - mas cuja dor me aflige muitíssimo
Enfim, meu caro amigo, desejo-te uma noite repousada.
At 10:35 da manhã, Pedro said…
Política educativa americana. Nós por cá andamos a dormir em vez de aprendermos com eles.
http://www.youtube.com/watch?v=nOUZftRL4NA
At 11:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Dupond Pereira: tu nem fales na palavra cansado, pois os povos do norte caem-nos em cima com mais medidas de austeridade para nos avivar.
Pode ser um problema de pés,
nesse caso recomenda-se uma rede esticada entre duas árvores, um sumo natural de tomate e ler a Fenomenologia do espírito.
Ou o melhor é dar no rock.
At 11:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: a Bulgária tem um lugar seguro na net, e às suas mulheres não lhes falta trabalho. Caraças! Deus Google sempre solícito a perguntar-me se quero traduzir, nessa página ficou mudo e quedo, tenho que pedir a tradução, mas hoje estou com muita pressa, quero ir comprar o Diário Económico, hoje acordei virado para a economia da economia (aproveito para ver se as vizinhas estão solícitas).
A Anelia, a Andrea e a Galena são do tipo de mulheres que salvam a indústria da música, talvez sejam espelho para os portugueses. Epá, meti um comentário dizendo que a Lida Reis era a mulher típica portuguesa e tive muitos deslikes que o Tubo até registou. Parece-me que as pessoas ou não se olham ao espelho ou alguém (talvez o Sócrates que dá para tudo) as anda a enganar. Não só é típica fisicamente como intelectualmente, como sou muito velho já vi como o tempo casca feio, e é melhor não dizer mais nada...
Na América aproveitam as capacidades da população estudantil, por cá estamos mais preocupados em meter o maior número deles numa sala de aula, pois não há massa para pagar professores. Mas na Indonésia estão testar medidas mais estruturais.
Este ainda é o melhor preservativo, desde que não saia do sítio.
At 11:39 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Tétisq: isto vai para aqui uma faladura, tenho que meter outro post, que está grande como três Marques Mendes.
Uma guerra é sempre boa para a economia e controlo demográfico, mas isto da Síria é mais uma palhaçada americana, o que não admira pois calhou-lhes o pior presidente da sua história. Tenho que ir verificar mas tenho a impressão que foram os americanos que puseram a família Assad no poleiro.
At 11:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Jose Torres: grande peça de arte, e por artistas portugueses, não lhes sentia a vontade, muita garrafinha de água há ali. Eu bebo álcool e já sei quando estiver a usar a rua como privada, vou dizer ao bófia que é arte, a ver se ele tem sensibilidade.
Isto está tão mau que já nem os carteiristas se podem reformar. Estão quatro idosos a trabalhar em Lisboa, tenho que lá ir a ver se conheço algum.
At 11:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: isto dos carros estão cada vez mais perigosos. Um de 71 anos morre atropelado na passadeira por um de 88 anos, isto assim as contas da segurança social e dos hospitais ficam saneadas em dois tempos. A Judite Sousa é que anda toda derretida com a descendência, parece ser o filho o único homem que não a desiludiu (eu sei isto é mesmo conversa de velha, apesar de ela disfarçar com ginásio e com outras magias).
At 4:16 da tarde, Pedro said…
Qual é o teu comentário? Não encontro. Ia dar um fixe, sem ler, como o Pitta.
At 9:28 da tarde, Unknown said…
Pluviosamigo
Gandas textos! A estes não posso chamar textículos; nem pó!
Mas, hoje, venho somente dizer-te que já coloquei o Pratinho de Couratos nos meus BLOGUES MAIS FIXES
Abç
Henrique
At 11:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: entretanto ele avançou e está encoberto, sob o nick matt galvao. Como um gajo respondeu "A minha mãe", eu respondi-lhe que ele devia olhar a sua. Devia ter sido mais realista sobre a maneira de ser portuguesa e elaborado mais fazendo-lhe notar que ele vendia-se por pouco que só acha a sua mãe bonita porque ela lhe tinha dado uma PlayStation. O que me espantou nos comentários foi as pessoas viverem no mundo dos sonhos - claro que cada um se acha bonito, faz parte, mas há que ter algum realismo - aparece lá um tipo ou tipa a dizer que são estas pessoas (a Linda Reis) que dão má fama a Portugal que deviam ser expulsos e não sei mais o quê. Quando se está assim, até concordo com a Merkel em não emprestar nem mais um tusto, querem massa? vão aos mercados e paguem o juro devido.
A América não é feita só de sorrisos ao acordar,
outras trabalham duro pelo bread nosso de cada dia.
A Bulgária é o exército de reserva do capitalismo, a Teodora parece dizer coisas muito interessantes.
E esta parece ser uma lady na mesa, devemos sempre privilegiar as senhoras e repudiar aquelas que se atiram ao pénis como se fosse... uma capa dos Scorpions.
At 11:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Henrique ANTUNES FERREIRA: você tem andado desaparecido e eu nunca mais comentei a Travessa, hoje dou lá uma passeata para ver os candeeiros.
At 11:41 da manhã, Pedro said…
E enquanto falamos, o Oriente ultrapassa-nos a toda a brida
http://www.weirdasianews.com/2013/08/05/chinas-foshan-court-legalizes-masturbation-happy-endings/
At 12:04 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: fogo! ainda bem que há bom senso nos tribunais orientais, que por cá é a loucura, e até essa coisa a quem chamam esquerda está para além de maluca: a necessidade de legislação sobre o assédio verbal do BE, é um mimo histórico, compreendo que gaja feia se sinta discriminada, até deprimida, pela falta de atenção, mas a coisa tem que ser bem feita tecnicamente, com assédio mamal: quando se olha para o decote, assédio manual: quando se gala as mãos para o tal hand job, assédio anal: quando se olha uma vez por ano.
E logo o happy end que era uma caraterística específica da cultura americana, estão (estamos) mesmo a ser comidos pelo Oriente.
At 12:09 da tarde, Pedro said…
Realmente, aquelas fufas tragicamente feias a lamentarem o assédio, lembrou-me aquelas nutricionistas balofas que vão à tv dar conselhos para uma vida saudável. Ou os deputados da nação a apelarem ao trabalho como saída para a crise.
At 9:56 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: bem verdade, parlamentares a trabalhar, excetuando aqueles Parlamentos em que é permitida a estalada geral, é uma contradição entre termos, era necessário outro tipo de parlamento.
A liberalização do mercado de arrendamento cruelmente mata os negócios úteis (espero que não feche o Elefante Branco).
Onde se esteve bem foi em Miami.
At 1:41 da manhã, Unknown said…
Pluviosamigo
Hoje sou eu que assino na nossa um texto intitulado Sermão do Lázaro. Aviso desde já que ele não deve ser lido por damas, meninas, solteiras, casadas ou viúvas, cavalheiros com menos de 98 anos e máximo 99, integrados na ordem democrática vigente, e com sólida formação moral e cívica. Aqui deixo um excerto.
Teodósio acordou rouco. Rouco? Rouquíssimo. E o sermão? Nisto meditava quando se dirigia à igreja paroquial e por isso disse com decibéis negativos ao sacristão Jaquim. Como iria ser? Ninguém o entenderia com aquele falar roufenho. Uma desgraça!
Abç
Henrique
/////////////
NB – Este texto já saiu na Zorra da Boavista e no Ler, escrever e viver… Um homem não chega para tudo. Tende piedade…
At 11:17 da tarde, xistosa, josé torres said…
Sem perder tempo e pensando que ainda vou a tempo, bom tempo para um grande fim de semana.
(sobre a gasolina, bem é verdade que está difícil de inalar, mas quem tem dúzia e meia de motoristas, não os deve ter a fazer renda, a fazer conta ás "rendas" que o chefe e seus títeres vão sacando ao populacho.
Portanto, para esquecer esta vida, faça comp eu. Deixei de lado o copo e bebo pelo garrafão (é de plástico e não quebra e leva à mesma, as cinco litradas. Que consolo no fim... até consigo ofuscar o sl)
At 5:14 da tarde, Rafeiro Perfumado said…
Não era nada o super-homem, era a recuperação económica, a voar para longe! Abraço!
At 10:35 da manhã, Pedro said…
http://www.youtube.com/watch?v=JwUwYge6_aE
Este mundo cada vez me faz lembrar mais aquela anedota do Fernando Rocha: "Queres ver que a puta sou eu?"
At 10:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Henrique ANTUNES FERREIRA: acho que ainda hoje tenho algum tempo para ler o texto.
At 10:46 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Jose Torres: parece que o vinho não falta, agora o que sim faltou foram as hóstias na romaria da Penha, o Papa Chico perdoou os pecados a quem subiu ao monte, a malta entusiasmou-se, e não houve pão de Deus para todos.
Isto vive-se bem é no Porto, parece que têm dois milhões para dar aos pobres, se calhar escondidos num manto como a rainha Santa, não vá Berlim ver e depois nem com rosas nos deixam ficar.
At 10:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: a recuperação vem aí, não será para todos, ainda não vi nenhum dos nossos sábios economistas darem um número aproximado da quantidade de pobres que o país tem que ter. Não estou a ver como ele será viável (nestas condições) como menos de 4 milhões de pobres, e isto é ser otimista, acreditando num crescimento de 2%.
At 11:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: o mundo está lixado, todos/as querem sê-lo mas não parecê-lo.
Onde está a liberdade?
Onde estão as mulheres hábeis.
E boas donas de casa.
At 11:20 da manhã, Pedro said…
Graças a Deus ainda temos grandes homens, salve-nos isso.
https://www.youtube.com/watch?v=ogxAkkLfH-I
At 11:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: ai o gorducho! muito bom.
Estive a ver o hino de Cascais, didático, já é linha de Sintra.
E este carequinha tem aspeto de fazer obra.
At 11:35 da manhã, Pedro said…
caralho estou a chorar a rir
At 11:43 da manhã, Pedro said…
Bucólicas, ou sei lá, já nem dá para gozar, mal me aguento de tanto rir
https://www.youtube.com/watch?v=1b1FZveJY9M
At 11:45 da manhã, Pedro said…
JOHNNY CASH!!!!!!!!
https://www.youtube.com/watch?v=-NNQWW81FR0
At 11:47 da manhã, Pedro said…
OÁSIS!!!!!
https://www.youtube.com/watch?v=Cuc49KDSAsk
eu hoje não saio do youtube
At 11:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: só espero que na próxima compilação de poesia moderna, uma selecta, chamava-se, sejam incluídos todos estes poemas. Tenho andado à procura de um candidato do PCP, mas parece que eles não são dados a cantorias, e têm o cante alentejano, mas esta, estilo Wall of Voodoo, abre o apetite.
At 11:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
... está boa também viste a Elisa Ferraz, é country, do bom.
At 12:00 da tarde, Pedro said…
ahahah epá melhor que isto só se o Seara, esse engatatão tivesse como hino,
https://www.youtube.com/watch?v=I4dgUY6lsU4
O vídeo é que teria de meter a Judite de Sousa, o brasileiro milionário, a assessora, a Pamela Anderson, etc.
(apareceu-me um anúncio àquela serie da tvi com um diálogo shakesperiano: - Queria uma cena diferente. - Uma cena diferente? Tipo o quê? - tenho de meter a gravar)
At 12:13 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: se começam a fazer rimas com os nomes das terras, o manancial de erudição poética sobe às nuvens.
Não encontrei comunistas mas encontrei um lugar onde o socialismo matters.
At 1:22 da tarde, Unknown said…
http://osomdasvozesesquecidas.blogspot.pt/
At 9:05 da manhã, Táxi Pluvioso said…
É um bom blog, começar com Paulo Portas é sempre sinal de prosperidade.
At 10:12 da manhã, Drift Financial Services said…
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At 10:20 da manhã, Drift Financial Services said…
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