Um
socialista do século XXI feroz adversário da estatização, que leva sempre à
burocracia (tl;dr)
Um
povo partido entre uma passarola e uma geringonça, malbarata as delícias
daquela, enevoados pela defraudação desta, atesta o líder populista Pedro Passos Coelho:
“Somos gente que se apresenta aos portugueses, com a mesma ambição que tínhamos
antes, dizendo que a visão que temos pró país, é hoje ainda mais necessária do
que em 2015. E por que é que ela é mais necessária ainda? Porque aquilo que foi
prometido ao país, depois de quatro anos de um empenhamento e uma
mobilização nacional para vencer dificuldades grandes por que passámos, conseguido,
como conseguimos, dar a volta aos problemas, tendo a economia do país a
crescer, o desemprego a cair e o emprego a melhorar, e os
rendimentos das pessoas e do país a melhorarem também [1]. (…). Vemos que o país está a crescer menos do que
crescia há um ano atrás, está portanto a perder dinamismo. (…). Nós temos hoje
uma evidência, as nossas exportações interromperam o ciclo virtuoso de muitos
anos, o investimento que nos durou, e custou tanto, a conseguir atrair para
Portugal, está hoje em declínio, e por força das restrições, que afinal
existem, e que têm de nos conduzir a ter cuidado na forma como as despesas públicas
são realizadas, para que a dívida do país não aumente, a retórica do governo
choca com as necessidades, e é por isso que o governo está agora apostado a
travar às quatro rodas o pouco investimento público que ainda podíamos fazer:
aquisição de bens e serviços que o Estado necessita de realizar para prestar
serviço público que as pessoas legitimamente esperam que possa ser realizado [2]. (…). Haverá alguém que se sinta motivado com esta
perspetiva? Alguma portuguesa ou algum português achará que, o melhor
que pode ambicionar, nos próximos anos, é andar a cada ano a ver
se cumprimos ou não cumprimos a meta dos 3 %, se conseguimos ou não
crescer pelo menos 1 % ou 1,5 %, se conseguimos que a divida não aumente?
Quando na verdade aquilo que o país precisava de fazer era crescer a um ritmo
maior gerando confiança pra os investidores. (…). Creio que entra pelos olhos adentro
que aquilo que justificou a criação deste governo e desta solução do Parlamento,
não está a provar a sua razão de ser, no dia-a-dia, e é por isso que nós somos
importantes para os portugueses. (…). Que os portugueses possam sustentar
uma visão ambiciosa pro seu país que não esteja condenada a esta morte lenta
dum crescimento que é medíocre, todos os anos aflitos a ver se as contas
fecham, se queremos realmente ser um país que atraia confiança e o
investimento, então não podemos ter soluções que andem a penalizar aqueles
que podem investir em Portugal. (…). Há muito serviço público que pode ser
entregue, prestado, pela sociedade civil. Público, serviço
público não é apenas aquele que é do Estado, é aquele que o Estado não se
demite de dinamizar, de enquadrar, regular e de poder garantir qualidade na sua
prestação, isso é que é conceito de serviço público moderno. (…). Não
está certo, é incoerente por parte de um governo cujas forças políticas nos
atacavam no passado por termos um deficiente investimento público, que hoje é
ainda menor do que no nosso tempo, e inquestionavelmente num tempo de
mais facilidades do que aquele que nós enfrentámos no passado. (…). O que temos
de reformar na nossa sociedade para podermos ambicionar mais, não cairá do céu,
terá de ser conquistado por nós, com o nosso esforço, e com a nossa ambição e
isso não significa necessariamente fazer sacrifícios, mas significa não ter
medo de executar medidas que podem não agradar a toda a gente. (…). Não vai ser
possível mudar as coisas agradando a todos, isso é aquilo que o populismo faz,
querer agradar todos os dias ao maior número, no fundo para ver se se consegue
manter a cada dia que passa, mas quem quer conquistar no futuro uma ambição
maior, não pode pôr-se na posição do populista, de quem está a salvar cada
dia, cada semana e cada mês, tem que saber o que quer pra futuro e executar
uma politica que esteja ligada ao futuro e não a cada dia que passa, isso
exige uma visão mas exige também uma determinação pra fazer”, na festa do PSD,
Castelo Branco, setembro 2016.
1984. Maio. Segunda-feira,
21“Ronald Reagan e Konstantin Tchernenko podem agora não ter muito que dizer um
ao outro mas os dois presidentes poderão, dentro em breve, entrar mais
rapidamente em comunicação em caso de necessidade. Responsáveis
norte-americanos declararam que Moscovo e Washington estão prestes a chegar a
acordo do ponto de vista técnico para melhoramento da «linha quente», a
comunicação direta entre as duas capitais. Contrariamente à imagem habitual
apresentada nos filmes e nas histórias de mistério, a «linha quente», que
existe há 21 anos, não é um telefone vermelho colocado sobre uma secretária no
gabinete oval ou no Kremlin. Mais prosaico, mas mais prático do que um
telefone, existe em cada capital um teleimpressor que transmite mensagens à
velocidade dos telegramas: 60 palavras por minuto em russo para Washington e em
inglês para Moscovo. Estes aparelhos em breve serão substituídos, caso os dois
países cheguem a acordo [assinado a 17 de julho], por um sistema de transmissão
de dados a alta velocidade que fará chegar as mensagens quase instantaneamente
entre as duas capitais, em tempo de crise. (…). Diplomatas ocidentais afirmaram
que ambas as partes tinham acordado em princípio num sistema de transmissão a
alta velocidade e na instalação de equipamento fac-simile (transmissão de
fotocópias à distância), que poderia ser utilizado para transmitir mapas e
outros documentos. Não chegaram a discutir uma ligação áudio ou vídeo,
anteriormente sugerida pelos Estados Unidos. (…). A «linha quente» foi
instalada em 1963 depois de Moscovo e Washington terem
concordado que a falta de um canal direto de comunicações levou as perigosas
más interpretações durante a crise de 1962 sobre as tentativas soviéticas de
instalação de misseis em Cuba. Segundo os norte-americanos, a linha foi
utilizada muito poucas vezes e sempre por iniciativa dos Estados Unidos. Em
julho de 1967, sob a presidência de Lyndon Johnson, foi enviada uma mensagem
avisando o Kremlin sobre o movimento naval e aéreo norte-americano durante a
guerra árabe-israelita dos seis dias. O presidente Nixon teria utilizado também
a linha quando em 1973 a guerra no Médio Oriente levou as superpotências a
porem as suas forças em estado de alerta. O presidente Carter enviou uma
mensagem após a intervenção soviética no Afeganistão em 1979 e Reagan deu a
conhecer quais as intenções norte-americanas em relação ao Médio Oriente quando
Israel invadiu o Líbano em junho de 1982. (…). Durante os 15 primeiros anos da
sua existência, a ligação era feita por terra, através de cabo e feixe
hertziano, mas o sistema mostrou ser vulnerável. A comunicação foi suspensa uma
vez quando um agricultor na Finlândia desenterrou o cabo ao passar com o arado.
Em outra ocasião, um incêndio ocorrido em Baltimore provocou igualmente a
suspensão da transmissão. Em 1978 foi aberto um novo circuito gémeo, operando
em paralelo através dos satélites soviético e norte-americano, respetivamente
Molniya e Intelsat, e as estações terrestres de ambos.” [3]
Terça-feira,
22 de maio “a proposta de lei do governo sobre segurança interna prevê buscas
domiciliárias sem prévia autorização judicial, detenção preventiva de
suspeitos, escutas telefónicas, fiscalização de correspondência e suspensão de
reuniões e manifestações. Esta panóplia de medidas pressupõe segundo o texto
governamental, a existência de indícios de preparação ou consumação de crime, a
que corresponde pena de prisão superior a três anos. Mas, como reconheceu o
próprio titular do MAI, no dia 6 de maio em Braga, «as evoluções destas coisas
(serviços de informações) são sempre um tanto desconhecidas». Eduardo Pereira
falaria dos serviços secretos de informação como um risco. (…). As buscas
domiciliárias, sem autorização judicial prévia, podem ser feitas durante o dia,
quando estejam ameaçados «os direitos da vida, a integridade moral e física das
pessoas, desde que a urgência suscite uma atuação imediata». As referidas
buscas são comunicadas à autoridade competente e os tribunais decidirão se a
dispensa de prévia autorização para as buscas é ou não justificada. No entanto,
os agentes dispõem de um período de 48 horas, um considerável dilatamento em
relação ao que está em vigor, para apresentarem à autoridade judicial os
detidos preventivamente, sob suspeita de atos considerados «lesivos da
segurança interna», embora devam comunicar imediatamente a detenção. (…). A
proposta de lei prevê ainda que os ministros da Administração Interna e da
Justiça autorizem, com caráter excecional, medidas de escuta telefónica e
fiscalização de correspondência. Tal como nas outras medidas, a justificação
assenta no caráter de urgência «para prevenir a prática de factos que impliquem
perigo para os interesses» protegidos por esta lei. De igual forma, o MAI e os
presidentes dos governos regionais dos Açores e Madeira podem proibir reuniões
ou manifestações em lugares abertos ao público, quando «existam fundadas razões
para crer que as mesmas envolvem alteração da ordem pública ou perigo para a
segurança de pessoas e bens, públicos ou privados». Os organizadores e
promotores que desobedecerem à proibição, suspensão ou dissolução, serão
punidos com prisão até dois anos e multa de 50 a 150 dias. As mesmas
autoridades - MAI e os presidentes dos governos regionais - podem ainda limitar
temporariamente a saída de qualquer suspeito do território nacional, para
prevenir a perpetração de crimes, assegurar a sua averiguação «ou por graves
razões de segurança interna». (…). A proposta de lei confere ao
primeiro-ministro - autoridade nacional de segurança interna - a determinação
da aplicação das medidas. Para além das já focadas, salienta-se ainda a
«vigilância policial de pessoas, edifícios e quaisquer estabelecimentos por
tempo indeterminado», a proibição de entrada e circulação em território
nacional de estrangeiros, indocumentados ou não, a autorização da sua
permanência ou residência em Portugal, e ainda a sua expulsão, salvo o caso de
direito de asilo. Outra competência do primeiro-ministro é a de mandar
apreender temporariamente armas, encerrar paióis, depósitos ou fábricas de
explosivos, suspender espetáculos públicos e encerrar empresas. A justificação?
«Grave risco para a segurança interna». Nas suas competências registe-se ainda
a faculdade de poder suspender atividades de bancos e instituições de crédito,
ourivesarias e joalharias, sem «os requisitos regulamentares de segurança», e
promover o funcionamento normal dos serviços públicos, sem prejuízo do
exercício do direito de greve.
Sexta-feira,
25 de maio “Mário Soares, que hoje termina uma visita oficial de dois dias à
Suécia, recebeu esta manhã representantes sindicais. Ainda antes do almoço, o
primeiro-ministro encontrou-se com dirigentes partidários e pouco depois com o
presidente do próprio parlamento. Ao princípio da tarde, Mário Soares partiu
para Paris onde tem previstos contactos com o presidente François Mitterrand e
outros dirigentes socialistas europeus. Ontem, em conferência de imprensa em
Estocolmo após uma reunião de cerca de duas horas e meia com decorrer das
negociações com o seu homólogo, foi possível obter «uma maior flexibilização da
posição sueca em relação à importação de têxteis portugueses». A uma pergunta
sobre a política económica portuguesa, Soares respondeu ser «um socialista do
século XXI feroz adversário da estatização, que leva sempre à burocracia». (…).
Na tarde de ontem, no decurso de uma visita de Mário Soares à empresa Ericsson, os administradores desta multinacional
disseram-se interessados em investir em Portugal e participar no projeto de instalação
de centrais telefónicas de comutação digital. No jantar que à noite lhe foi
oferecido por Olof Palme, Soares manifestou a disponibilidade de Portugal para
colaborar com a Suécia em projetos de desenvolvimento das ex-colónias
portuguesas em África. O chefe do executivo português considerou que «os laços
de fraternidade estabelecidos entre Portugal e as antigas colónias depois do 25
de abril de 1974 devem ser reforçados, para ajudar esses povos a encontrar o
caminho do desenvolvimento». Mário Soares salientou que Portugal não dispõe de
suficientes recursos materiais para se envolver nesses projetos ambiciosos.” [4]
Terça-feira,
29 de maio “o Dr. Rogério Canha e Sá, presidente da comissão administrativa da
Gelmar, até ao desmembramento pelo governo da empresa, em fevereiro deste ano,
foi morto cerca das oito horas desta menhã, à saída da sua casa, em Santo
António dos Cavaleiros, num atentado reivindicado em panfletos deixados no local
pelas autodenominadas FP-25. A ocorrência teve apenas uma testemunha ocular (um
estudante da escola secundária de Odivelas) que afirma ter visto a vítima ser
alvejada por quatro tiros disparados de um automóvel ocupado por dois
indivíduos com aspeto ainda jovem. Na altura em que foi atingido, o Dr. Canha e
Sá foi ao longo dos quatro anos em que se encontrou à frente da Gelmar [5] «o responsável pelo seu encerramento e pela
situação de desemprego em que estão presentemente os seus setecentos
trabalhadores». «A política da burguesia, de que o Dr. Canha e Sá foi um zeloso
agente – lê-se no panfleto das FP-25 – levou essa empresa nacionalizada a uma
situação de falência através da utilização dos subsídios estatais na criação de
condições técnicas de produção (aquisição de viaturas de distribuição,
campanhas publicitárias, estudos de desenvolvimento), provocando a rutura
económica pela degradação do sistema de aprovisionamento de matéria-prima para
laboração. Deste modo, num futuro próximo o património da Gelmar será vendido a
baixo preço em hasta pública e os dinheiros ganhos na sua aquisição, serão
assim transferidos para empresas privadas que vão surgir no setor». As FP-25
terminam o seu panfleto afirmando que ao executarem o Dr. Canha e Sá, diplomado
pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina, «eliminaram
um inimigo dos trabalhadores a quem tratava com desprezo e arrogância,
responsável direto pelo desemprego de 700 pessoas, colonialista com
responsabilidades políticas e administrativas em Moçambique, colaborador como
quadro da NATO e especialista em liquidar empresas públicas ou
intervencionadas, tais como a SAAP, J. Pimenta e Gelmar». (…). Entre outras
ações, as FP-25 já reivindicaram até agora a morte em Almada, em 6 de dezembro
de 1982, do capitão Monteiro Pereira, administrador da Fábrica de Louças de
Sacavém, o atentado em Cascais, em 26 de julho de 1981, contra o eng. Piçarra,
administrador da Standard Eléctrica, que sobreviveu ao ferimento, (começou hoje
no tribunal de Cascais o julgamento do professor, António Baptista, réu neste
processo) [6], e ainda o atentado bombista
perpetrado o mês passado em S. Mansos (Évora), contra a casa de um agrário, de
que resultou a morte de um bebé de três meses.”
____________________
[1] Prova da
qualidade dos portugueses e um motivo de júbilo para Portugal, Camilo
Lourenço, também visualizou este milagre: “Passos Coelho não
sabe nada de comunicação estratégica e domina muito mal a comunicação de crise.
Nesse aspeto fica a muitas milhas de distância de Sócrates. Com uma agravante:
Sócrates, que só tinha «vaporware» para mostrar, usava e abusava do marketing; Passos
Coelho tem resultados. Mas por este andar a opinião pública nunca vai
perceber quais são… porque ele não os sabe «vender». O que faz toda a
diferença, porque não se fazem reformas sem as explicar ao eleitorado.”
A explicação
destes milagrosos resultados explicados por um explicador de qualidade, Luís
Montenegro: “Mas sabe que desde o segundo, desde o do do do do
final do primeiro trimestre foram criados 128 mil novos postos de trabalho
em Portugal? (Jornalista: “Oh, sr. doutor”). “Foram! Foram 128 mil.” (Jornalista:
“Não, desculpe, foram 30 mil empregos líquidos em 2013, sr. doutor”). “Não,
porquê? por causa da emigração, é isso que quer dizer? E sabe e sabe.” (Jornalista:
“Desses 30 mil, 25 mil são da função pública). “Nós teremos, não, deixe-me
dizer, deixe-me dizer.” (Jornalista: “É estágios e programas ocupacionais, sr.
doutor”). “Mas isso não havia no passado.” (Jornalista: “Como?”). “Não havia no
passado? As pessoas não reclamaram e não reclamam isso, reclamam e bem, mas
deixe-me dizer-lhe, deixe-me dizer que é importante, se se vamos ehh ehh enfim
afirmar esse número dos 30 mil empregos em termos líquidos em função ehh ehh
não, em função nomeadamente da emigração, deixe-me dizer-lhe, se é verdade que
enfim em 2013 terão emigrado 100 a 120 mil pessoas, não há contabilidades
certas como nós sabemos, neste domínio, não é menos verdade que nos anos
anteriores, com os quais estamos a comparar, esse numero andaria nos 80 mil?”,
em Jornal de Notícias, fevereiro 2014.
[2] Pergunta: “Não é de estranhar ver o PSD a reclamar
investimento público?” Passos Coelho: “Eu não estou a reclamar, eu estou apenas
ehh a dizer ehh que não devíamos estar já numa fase em que o Estado tem de
travar às quatro rodas para garantir o objetivo do défice, que é uma coisa
diferente. Nós, eu, quando cheguei a primeiro-ministro tinha um défice público
de quase 11 %, hoje ehh creio eu, foi mais uma vez confirmado, por uma unidade
técnica do Parlamento, nós tivemos um défice em 2015, ajustado a medidas
extraordinárias de ligeiramente menos de 3 %, o que significa portanto que
fizemos um caminho muito longo ehh e durante uma parte desse caminho tivemos de
tomar muitas medidas de emergência, e éramos muito criticados por aqueles que
hoje governam, por, de alguma maneira, sacrificarmos algumas variáveis
como o investimento público. Pois bem, elas hoje são muito mais sacrificadas,
repare, se nós em emergência apesar de tudo tínhamos mais dinheiro p’a
investimento público do que o governo tem, alguma coisa não está a funcionar
bem, é apenas isto eu quero chamar a atenção. (…). Preocupa-nos que exista
esta caricatura, que é a de fazer grandes números de comunicação pró
país falsificando a realidade. Isso preocupa-nos. Aconteceu uma vez no país
e teve custos elevados. Eu não gostaria que voltasse a acontecer. Mas ehh não
não posso levar a sério essa esses exercícios que o primeiro-ministro faz,
porque elas são falsificações da nossa realidade, ora nós não ganhamos
nada em estarmo-nos a enganar a nós próprios ehh não vale a pena estar a dizer
ehh que as exportações vão de vento em popa, que o investimento está a crescer,
o ano passado é que estava a cair quando é exatamente ao contrário, portanto
não sei o que é que o primeiro-ministro ou o governo pretendem ganhar com manobras
de desinformação, de distorção da realidade, e eu espero
sinceramente que ehh esse tipo de avaliação ehh ehh não conduza o governo a
tomar decisões que são ehh eradas, quer dizer, que induzem ainda mais erro naquilo
que está a acontecer”, em Santarém, setembro 2016.
[3] Havendo paz entre as
superpotências, há paz a Terra. Gina: “Adoro sexo e
adoro rapazes. Também gosto de chocar as pessoas, por exemplo, de repente,
mostrar a minha rata no meio da multidão.” Susan: “Sou a Susan, uma depravada matreira. Sempre que
me sinto indecente como o diabo e não há um fodilhão à mão, acaricio-me e enfio
um consolador na minha cona. Não gostaria de aparecer e providenciar-me uma
grande foda?” Debbie: “Venho do campo,
mas não nasci ontem! Sou super-lasciva e uma verdadeira exibicionista.” Anja: “Poso
regularmente para fotógrafos amadores. Não têm um espacinho para a minha rata
na vossa revista?” Lori
& Stephanie: “Uma tarde livre juntas. Finalmente! Altura de brincar com
o nosso dildo favorito.”
[4] O efeito Mário Soares. “Há um
empresário chinês detido nos Estados Unidos, acusado de branqueamento de
capitais e corrupção de altos funcionários da ONU, que faz parte da Fundação
Mário Soares, mas aparentemente ninguém na instituição sabe de quem se trata e
como entrou para os órgãos sociais. A «misteriosa» personagem chama-se Lap
Seng. Tem 68 anos e é um magnata da construção civil, imobiliário e turismo,
com passaporte português. No conselho geral da fundação, onde os cargos são
vitalícios, há mais quatro chineses. O multimilionário Stanley Ho, ligado à
exploração do jogo, e o advogado de origem portuguesa Jorge Neto Valente, que
dirigiu as candidaturas presidenciais de Soares em Macau, são dois. Leong Su
Sang e Sio Tak Hong, desconhecidos empreendedores e sócios de Lap Seng, são os
outros dois. O magnata que nasceu pobre já teve, ou tem, negócios com todos.
(…). O magnata e um assistente estão detidos desde 19 de setembro.
Preparavam-se para sair dos EUA num avião privado quando foram presos. A imprensa
internacional e os jornais Hoje Macau e Ponto Final, da antiga colónia
portuguesa, têm seguido o caso. As autoridades judiciais acusam Lap Seng de
mentir quanto ao destino de 4,5 milhões de dólares que terá levado ilegalmente
da China para os EUA entre 2013 e 2015. Na versão do empresário, o dinheiro
seria destinado a apostas em casinos e à compra de obras de arte, antiguidades
e imóveis, mas o assistente, Jeff Ynin, terá admitido que os dólares serviram «para
pagar a pessoas por coisas ilegais, entre outras». A procuradoria-geral de
Manhattan, após investigação do FBI, acusou Lap Seng de branqueamento de
capitais e participação em subornos destinados a John Ashee, ex-presidente da
Assembleia Geral da ONU e a altos quadros das Nações Unidas. Outro dos acusados
é Francis Lorenzo, funcionário do magnata de Macau, suspenso do cargo de vice embaixador
permanente da República Dominicana. Todos terão recebido um total de 1,3
milhões de dólares de um grupo de empresários chineses, com Lap Seng à cabeça. O
secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, confessou-se «chocado». O escândalo é
considerado o mais grave desde o caso «Petróleo por Alimentos», que envolveu o
filho do antecessor Kofi Annan. Rosto das
políticas de desenvolvimento sustentável, Ashee, também detido, terá gasto os
alegados subornos na aquisição de casa, na construção de um campo de
basquetebol, na compra de um BMW, relógios Rolex, viagens
e férias familiares. Em troca, ter-se-ia comprometido a convencer o
secretário-geral da ONU a patrocinar, entre outros projetos, a construção de um
luxuoso centro de conferências das Nações Unidas em Macau. Parte do
investimento viria do grupo empresarial de Lap Seng. O magnata está em prisão
domiciliária num apartamento de luxo, com pulseira eletrónica, tendo pago uma
caução de 50 milhões de dólares.”
“Se pensa
que só agora Lap Seng deu nas vistas, prepare-se para viajar no tempo. A 6 de
agosto de 1999, semanas após a eleição de Soares para o Parlamento Europeu, o
semanário O Independente fez capa com «o amigo chinês» da fundação. O título
era esse mesmo. E sim, tratava-se de Lap Seng. O empresário estava a ser
investigado pelo Senado norte-americano por alegadas contribuições ilegais de
milhões de dólares à campanha de reeleição do então presidente Bill Clinton
através de testas de ferro. Lap Seng visitara a Casa Branca uma dezena de vezes
e tirara fotografias com o casal Clinton”, em revista Visão n.º 1206.
[5] Fundada pelo almirante Henrique
Tenreiro em 1957. “Ao
poder financeiro Tenreiro acrescenta extensos poderes de gestão empresarial de
um expressivo sector público-corporativo das pescas que, por finais de 1960,
engloba trinta «organizações», entre grémios, sociedades mútuas de seguros,
cooperativas de aprestos e empresas dependentes da organização corporativa.
Desde o tempo da guerra, Tenreiro impõe a concentração de capitais em
sociedades de armadores controladas pelos grémios (casos da SNAB e da SNAPA),
cria empresas formalmente privadas investidas de funções oficiais de
intervenção no abastecimento de pescado (caso da Gel-Mar, criada em 1957),
concessionárias, como a Docapesca (1966), e secções especializadas de grémios
de vocação empresarial (Serviço de Abastecimento de Peixe ao País, em 1956). A
Organização das Pescas não era, porém, uma realidade unívoca. Ao poder tutelar
de H. Tenreiro eximiam- -se — sendo até hostis a qualquer interferência sua —
os organismos de coordenação económica, Comissão Reguladora do Comércio de Bacalhau
e Instituto Português de Conservas de Peixe, ambos territórios de
«administração indireta» do Estado.”
Portaria n.º
23490. Pelo Decreto-Lei n.º 40520, de 2 de fevereiro de 1956, foram
estabelecidas as condições de utilização de antioxidantes ou antioxigénios em
gorduras de origem animal, margarinas e outras gorduras plásticas e ainda em
alimentos que contenham qualquer dos produtos, tendo em vista aumentar o seu
período de estabilidade, retardando o desenvolvimento do ranço, por
auto-oxidação. (…). Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Secretário de
Estado da Indústria: 1.º Autorizar a Gel-Mar - Empresa Distribuidora de
Produtos Alimentares, Lda., e a Companhia Portuguesa de Congelação, de harmonia
com o § 2.º do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 40520, a utilizar no peixe
congelado ácido ascórbico na dose de 0,200 g por quilograma. (…). Secretaria de
Estado da Indústria, 18 de Julho de 1968. - O Secretário de Estado da
Indústria, Manuel Rafael Amaro da Costa.”
“Através do
Despacho Normativo 26/77, publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 29,
de 4 de Fevereiro de 1977, foi determinada a concessão de uma dotação de
capital, no montante de 100 000 contos, a favor da Gelmar - Empresa
Distribuidora de Produtos Alimentares, destinada à empresa resultante da fusão
desta com o SAPP - Serviço de Abastecimento de Peixe ao País.”
Portaria n.º
110-A/84 de 20 de fevereiro. Pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 83/83,
de 31 de Agosto, que declarou em situação económica difícil a GELMAR - Empresa
Distribuidora de Produtos Alimentares, Lda., nacionalizada pelo Decreto-Lei n.º
572/76, de 20 de Julho, foi determinada a elaboração de um novo estudo e
propostas que permitissem ao Governo a tomada de medidas conducentes à
viabilização da GELMAR, com base nas atividades que pudessem ser consideradas
economicamente rentáveis, ou decidir quanto à sua liquidação. Os estudos económico-financeiros
realizados demonstram inelutavelmente a impossibilidade de viabilizar a GELMAR.
(…). Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 12 de janeiro de 1984. -
Mário Soares - Carlos Alberto da Mota Pinto - Ernâni Rodrigues Lopes - Amândio
Anes de Azevedo - Álvaro Roque de Pinho Bissaia Barreto. Promulgado em 16 de
fevereiro de 1984. Publique-se. O presidente da República, António Ramalho
Eanes. Referendado em 17 de fevereiro de 1984. O primeiro-ministro, Mário Soares.”
[6] Sexta-feira, 1 de junho “O tribunal
judicial de Casais absolveu e mandou em paz António Manuel Baptista Dias,
julgado por alegado envolvimento no atentado contra o diretor-delegado da
Standard Eléctrica, cometido em julho de 1981. A sentença, lida à porta
fechada, terminou com os 13 meses de detenção a que esteve sujeito o réu,
professor primário do Barreiro, de 26 anos, preso dia 21 de abril quando se
encontrava a dar uma aula, que era acusado de pertencer às FP-25, organização
que havia reivindicado o atentado. «Vou regressar ao trabalho na minha escola»
- disse, já fora do tribunal (…). Esta foi a segunda e última sessão do
julgamento, durante o qual o acusador público pedira que fosse feita justiça e
onde o advogado de defesa, Romeu Francês, apelara à absolvição. «Não se
conseguiu provar nada» - disse o réu depois da absolvição. «Não tenho nada a
ver com o assunto mas como sou alvo de manifesta perseguição acredito que daqui
por algum tempo volte a ser preso». «O poder está a atacar as pessoas que se
enquadram politicamente na aérea da esquerda». (…). Durante o julgamento deste
caso, que decorreu no 2.º juízo do tribunal de Cascais, as testemunhas do
atentado de 1981 não reconheceram na pessoa do réu um dos dois atiradores
envolvidos no atentado contra o diretor da Standard Eléctrica, Carlos Piçarra
de Oliveira. António Baptista Dias havia já estado nove meses preso aquando da
chamada «tentativa insurrecional de 12 de fevereiro», em 1982, acusação da qual
foi também absolvido.”
na sala de cinema
“Iron Eagle” (1986), real. Sidney J. Furie, c/
Louis Gossett Jr., Jason Gedrick, David Suchet … estreado quinta-feira, 8 de maio
de 1986 nos cinemas Castil e Roma. “Doug Masters, filho do piloto veterano da
Força Aérea dos EUA, coronel Ted Masters, é um aviador civil finório, que
espera seguir as pegadas do pai. As suas esperanças são desfeitas quando recebe
um comunicado de rejeição da Academia da Força Aérea. Piorando as coisas, é a
notícia de que o seu pai foi abatido e capturado por um país pária árabe
fictício quando patrulhava os céus do Mar Mediterrano. Apesar do incidente ter
ocorrido em águas internacionais, o tribunal do país sarraceno considerou o
coronel Masters culpado de invasão de território e condena-o a ser enforcado
dentro de três dias. Constatando que a administração americana não mexerá uma
palha para salvar a vida do pai, Doug decide tomar o assunto nas suas próprias
mãos e planear a missão de salvamento. Ele pede ajuda ao coronel Charles
«Chappy» Sinclair, um piloto veterano da guerra do Vietname na reserva, que,
não conhecendo pessoalmente o coronel Masters, teve uma disputa cordial com ele
anos antes de conhecer Doug e «topa o género». A princípio, Chappy mostra-se
cético, mas Doug convence-o que, com os seus amigos, tem acesso total às
informações e recursos da base área e consegue dar-lhe um caça F-16 para a missão.” Factos: “A personagem do coronel Charles
«Chappy» Sinclair foi inspirada na vida do general da Força Aérea americana
Daniel «Chappie» James Jr. O general Chappie foi membro do afamado Esquadrão
Tuskegee, formado apenas por pretos, e pilotou caças nas guerras da Coreia e do
Vietname. Mais tarde, tornou-se o primeiro preto general de quatro estrelas na
história dos EUA.” “A canção-título do filme é tocada pelos King Kobra. O videoclip mostra os membros da banda sendo treinados
para uma missão pelo Chappy (Louis Gossett Jr.). A banda separou-se uns anos
depois. O vocalista, Mark Free, submeteu-se a uma operação de
mudança de sexo em meados dos anos 90, e agora grava sob o seu novo nome Marcie Free.” “Iron Eagle II” (1988), real. Sidney J. Furie, c/ Louis
Gossett Jr., Mark Humphrey, Stuart Margolin… estreado quinta-feira, 25 de maio
de 1989 no Alfa 1, Amoreiras 1 e S. Jorge sala 1. “Numa patrulha de rotina no espaço
aéreo americano no oeste do Alasca, os pilotos Doug «Thumper» Masters e Matt
«Cobra» Cooper testam a aceleração dos seus F-16. As suas travessuras
entusiasma-os quando se perdem sobre espaço aéreo soviético. Enquanto estão a
ser escoltados de volta ao espaço americano, um dos aviões soviéticos tem Doug fixado
na mira. Isto conduz a uma breve peleja. Na batalha subsequente, Matt perde
controlo do seu avião e é demasiado tarde para salvar Doug, que é abatido pelos
soviéticos. No dia seguinte, o secretário de Defesa dos EUA publicamente nega o
incidente, alegando que um acidente de treino, causado por mau funcionamento do
sistema de combustível, matou Doug. No museu da Força Aérea dos EUA no Arizona,
o coronel Charles «Chappy» Sinclair é retirado da reserva e promovido a
brigadeiro-general para liderar a «Operação Dark Star», uma operação militar
ultrassecreta. Ele encontra-se com Matt e o resto dos pilotos e soldados
selecionados numa base militar não desvendada em Israel. Em breve, a esta choldraboldra
juntam-se os pilotos soviéticos, que compõem a outra metade da operação, para
sua consternação. Durante o briefing,
é revelado que um país não nomeado no Médio Oriente concluiu a construção de um
complexo de armas nucleares capaz de lançar ogivas contra os EUA e a URSS. A
sua missão é destruir o complexo, porque as armas nucleares estarão prontas
dentro de duas semanas. Americanos e soviéticos têm dificuldade em cooperar uns
com os outros. A situação complica-se ainda mais quando Matt percebe que o ás
da aviação Yuri Lebanov é aquele que abateu Doug. Ao mesmo tempo, ele
lentamente desenvolve uma relação com a mulher-piloto, Valeri
Zuyeniko.” Factos:
“O alvo indicado no mapa na sala do briefing
situa-se na fronteira do Irão e Iraque na extremidade noroeste do Golfo Pérsico.”
“Pode ser visto claramente nalguns monitores dos computadores na base de
misseis inimiga que folhas de cálculo Lotus 1-2-3 estão a ser carregadas em vez
de software de lançamento de misseis.” “Aces: Iron Eagle III” (1992), real. John Glen, música Harry
Manfredini, c/ Louis
Gossett Jr., Rachel McLish, Paul Freeman … “O coronel da Força Aérea dos EUA
Charles «Chappy» Sinclair e os seus amigos Leichmann, Palmer e Horikoshi gerem
uma exibição de aviões clássicos da Segunda Guerra Mundial
num espetáculo aéreo, no qual encenam batalhas disparando uns contra os outros
projéteis de tinta e são «abatidos» aterrando com emissões de fumo. Nessora, ao
tomar conhecimento que o seu velho amigo chamado Ramon Morales foi morto num
desastre de avião no Golfo do México, Chappy é chamado à base da Força Aérea de
Lethridge, em Browsville, Texas, onde os destroços do aparelho de Ramon estão a
ser examinados. Chappy explica fotos na carteira de Ramon, os seus irmãos mais
novos, a sua irmã Anna (Rachel McLish), que se formou na UCLA com uma
bolsa de estudo de desporto, e o seu pai, presidente da câmara de uma pequena
aldeia peruana, e que «ele tem um tia a viver aqui em Brownsville, mas isso
está tudo nos vossos ficheiros». É-lhe revelado por Crawford, chefe da estação
da DEA em Houston, que Ramon foi abatido por «um cartel de droga colombiano», enquanto
carregava «cocaína no valor de 250 milhões no tanque».
Entrementes, na aldeia de Izquitos, no Peru, o ex-capitão nazi Gustav Kleiss
dirige um cartel de droga mantendo Anna Morales, a filha do presidente da
câmara, refém.” “Iron Eagle IV” (1995), real. Sidney J. Furie, c/ Louis Gossett
Jr., Jason Cadieux, Joanne Vannicola … “Produção americana-canadiana,
diretamente para o mercado de vídeo, do quarto capítulo das façanhas do coronel
/ brigadeiro-general Charles «Chappy» Sinclair. Doug Masters, o protagonista do
primeiro filme e falecido no segundo, regressa, mas interpretado por Jason
Cadieux em vez de Jason Cedrick. A sequência de abertura é uma alternativa à de
«Iron Eagle II», em que Doug Masters sobrevive após ser abatido em espaço aéreo
soviético. Numa patrulha de rotina no espaço aéreo americano no oeste do Alasca,
Doug Masters e o seu ala testam a força G dos seus F-16. As suas traquinices
empolgam-nos perdendo-os no espaço aéreo soviético. Quando são escoltados de
regresso ao espaço aéreo americano, um dos aviões soviéticos tem Doug fixado na
mira. Doug pede para quebrar formação e confrontar o avião soviético, mas é
negado pelo controlo de voo. É imediatamente abatido, mas ejeta-se em segurança
e aterra em solo soviético, onde é rapidamente capturado por soldados
soviéticos nas proximidades. Vários anos decorreram desde o incidente, e Doug
ainda é assombrado pelo fantasma da tortura na prisão soviética: «Quanto tempo
pode um homem viver sem água? Sabes? Seis, sete, oito dias?». Ele trabalha com
um avião pulverizador, mas é logo recrutado pelo seu velho amigo, o
brigadeiro-general na reserva Charles «Chappy» Sinclair, para ser instrutor na
sua escola, a Iron Eagle Flight School, em Silver Creek. Chappy precisa da
ajuda de Doug, pois a sua escola foi inundada de delinquentes juvenis que voam
os North-American T-6 sem respeito pela segurança. Estes estudantes foram
acolhidos por Chappy como meio de reabilitá-los, num «programa motivacional».
Doug não está satisfeito em ser instrutor de delinquentes, diz-lhes: «Quando eu
tinha 9 anos, queria ter 15. Quando tinha 15, queria ter 21. Porquê? Porque
odeio crianças». Chappy insiste: «Pelo menos fica até eu encontrar um
substituto». Doug: «Por quanto tempo?» Chappy: «Alguns dias, um par de
semanas». Doug: «Um par de semanas? Ouve, dou-te uma semana, máximo». Durante
uma exibição, em que os delinquentes confrontam-se com filhos de militares da
Força Aérea, Wheeler (Joanne
Vannicola, atriz
canadiana amiga de LGBT), uma das delinquentes, ludibria um traficante de droga
em 2000 dólares entregando-lhe um saco de açúcar disfarçado de cocaína. Ela
planeou fugir com o seu avião de treino e voar para o México para «começar de
novo». Doug aparece e ordena-lhe que regresse. Durante uma picardia de
acrobacias, entre eles, Wheeler quase perde controlo do avião, Doug diz-lhe
para aterrar numa base abandonada da Força Aérea e «esperar por ele» [1]. Ao aterrar, Wheeler e o seu copiloto Rudy Marlowe
deparam-se com militares americanos e o capitão dá ordem para que os matem. Wheeler
segura no cano da metralhadora defendendo a preciosa vida. Doug intervém
disparando balas de tinta, permitindo que os adolescentes escapem da base.” “Kill or Be Killed” (1976), real. Ivan Hall, c/ James
Ryan, Charlotte Michelle, Norman Coombes … com o título local “Olimpíada do karaté”
estreado quinta-feira, 30 de abril de 1981 no Avis. “Um famoso lutador de artes
marciais, Steve Chase (James Ryan), viaja para o deserto para aquilo que pensa
ele ser uma competição de estilo olímpico. A competição revela-se uma armadilha
montada pelo barão von Rudolff (Norman Coombies), um ex-general nazi que ainda
está amargurado pela humilhante derrota da sua equipa de artes marciais nos
Jogos Olímpicos de verão em 1936 pelo japonês Miyagi (Raymond Ho-Tong). Steve
quer escapar quando a sua namorada e companheira karateca, Olga (Charlotte
Michelle), é considerada inapta para continuar na equipa de von Rudolff. Quando
Steve e Olga fogem, von Rudolff envia o seu complacente esbirro, o anão Chico
(Danie DuPlessis), em viagem pelo mundo para recrutar os melhores lutadores
para a sua equipa.” “Kill and Kill Again” (1981), real. Ivan Hall, c/ James Ryan, Anneline Kriel, Michael
Mayer …
com o título local “Batalhão de comandos” estreado quinta-feira, 2 de fevereiro de 1984
nos cinemas Politeama e Pathé. “O enredo envolve Steve Chase (James Ryan),
tentando travar o malévolo Marduk (Michael Mayer) de reunir um exército de
escravos karatecas controlados pela mente e dominar o mundo. Steve é ajudado
por Gorilla, o hércules (Ken Gampu); Gipsy Billy, o «ex-campeão do mundo»
(Norman Robinson); Fly, um místico (Stan Schmidt) e Hotdog, o engenhocas perito
em armamento e teorético alivio cómico (Bill Flynn). Na equipa de Steve está também
Kandy Kane (Anneline Kriel [2]), uma mulher
alegando ser filha do Dr. Kane, que inventou o soro de controlo da mente
extraído da batata que Marduk utiliza no seu exército.”
___________________
[1] Dos serviços mínimos
sociais: paz, pão,
habitação, saúde, educação, este último primeiriza como tampão ao transviamento
das jovens na delinquência, marginalidade, improdutividade, estropício
económico, afundamento do PIB das nações. Em função disso, 10 000
pedagogos maniacamente purificam estratégias para professores em sede de sala
de aulas. Há estudos que provam, feliz expressão cunhada por Arménio Carlos,
maior especialista português em estudos, que, na nova escola para futuro, a mulher aprende melhor nua. Em apoio à sala de aulas, a
residência universitária, a república, a casa partilhada, desinibe a jovem, proficiência vantajosa para as entrevistas com
empregadores, num meio de discipulado informal convivente com as tecnologias
digitais, que registam a primeira informação para o currículo, deste modo, Andrea na universidade de Hofstra, Nova Iorque. Desenvoltas
diante das câmaras, em espanhol chamam-lhes putitas
amateurs, em português não há uma palavra
simples para elas, por aproximação, boa filha,
excelente aluna, fiel namorada, jovem empresária, uma senhora, por virtude
contêm esse conceito. Jovens feias, atesoiradas de educação na área artística,
anulam o fosso estético e vão a lugares, deste modo, Daniela Florez ou Ximena
Gomez. E Deus
criou a mulher com ativos.
Indica Renegade, 1,67 m, 54 kg, olhos castanhos, de
Sacramento, Califórnia, t.c.c. Miss Indica, Indi, Indi Rene. Comida favorita: feijão-verde,
frango, arroz integral. Profissão: cabeleireira / poupando para voltar à escola.
Os seus ativos: “Estou aqui para uma e apenas uma coisa – satisfazê-lo.” Sites: {myfreecams} {tumblr} {PornHub} {mygirlfund} {Instagram}. Obra artística: {Twerking to "In My Shoes"} ѽ {Indica
Renegade} ѽ {Jiggling for Olaf to the dirtball} ѽ {Twerk Twerk Twerk} ѽ {Sexy Ass Twerk} ѽ {Striptease} ѽ {Getting Dressed} ѽ {Trying To Put Pants On} ѽ {Indi
Rene vs Mandy Kay}.
Jasmina, 1,70 m, 84-66-86, olhos cor de
avelã, cabelos castanhos, ucraniana. Ativos: rosto lindíssimo, magnífico rabo
arredondado e uma vagina barbeada insanamente traçada… Jasmina é uma
adolescente deslumbrante. Tipo de vagina: semelhante a um pêssego com pequenos
lábios encobertos. “Atraente, com seios pequenos e formas curvilíneas, um doce
que sabe exatamente como deslumbrar e provocar, fruindo do toque quente do seu
corpo nu e abundantes gemidos sensuais, coisas que tornam sempre as suas
sessões em momentos fantásticos. Ela certamente conhece a maneira de agradar
aos olhos e com aqueles mamilos rijos sempre expostos de forma bonita, ela irá
encantar os seus fãs e satisfazê-los com exibições exclusivas.” Sites: {European Pornstars} {Indexxx} {Elite Babes} {Coed
Cherry} {brdteengal} {The Nude} {Met-Art} {Erotic Beauties}. Obra fotográfica: {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9}.
[2] Anneline
Kriel, 1,70 m,
89-60-89, olhos azuis, cabelo loiro, Miss África do Sul e Miss
Mundo 1974. A
vencedora desse ano, a galesa Helen
Morgan, foi
obrigada a abdicar quatro dias depois, ao ser tornada pública a sua vida depravada.
“Helen pertence a um setor muito liberal da juventude britânica; ela tinha tido
um caso com um rapaz chamado Chris, o casal sem ser casado tem um bebé de 18
meses. Apesar desta situação, eles envolvem-se frequentemente com outras
pessoas, Helen teve um caso com Raymond Lagrove até que ele confessou-lhe que
já era casado. Raymond reapareceu em cena após a vitória de Helen, gabando-se
por todo o lado que era o pai do filho dela, a situação tornou-se escandalosa e
fez Helen renunciar ao título. Linda Lagrove, esposa de Raymond, apercebeu-se
do nervosismo dele durante a noite da final, quando assistiam pela televisão, Raymond acabou por confessar o
romance e Linda pediu o divórcio, ao qual Helen teria de assistir no tribunal
porque ela era «a outra». Linda Lagrove telefonou a Julia Morley (mulher do
presidente executivo do concurso Miss Mundo), e contou-lhe a história, Julia
considerou-a vergonhosa e Helen Morgan foi demitida do seu título. Depois de
devolver o título, as declarações de Helen Morgan à imprensa foram irónicas.
«Participei num concurso de beleza, não num concurso de moral». «Renunciei,
isso é verdade, mas um grupo de juízes reconheceu que eu sou a mais bonita do
mundo, e ninguém pode tirar-me o título». Está zangada? «Não, porém
dececionada, porque eu queria o prémio e o dinheiro, sei agora, que alguém irá
tirar proveito, alguém que realmente precisa dele». O que vai agora fazer para
ganhar a vida? «Bem, a mesma coisa de sempre, trabalhar como modelo, cuidar do
meu filho, felizmente sei como trabalhar para viver». Helen, devolvendo todos
os prémios que recebeu, Anneline Kriel, Miss África do Sul, 19 anos, tornou-se a
nova Miss Mundo. Loira de olhos azuis, estudante de teatro na universidade de
Pretoria, quer ser atriz.” Anneline editou o single “He
Took Off My Romeos” (1981),
Warner Bros WBS 757; e posou para a capa da Playboy sul-africana dezembro 1994.
no aparelho de televisão
“Sábadábadú” (1981),
real. Nuno Teixeira, Luís Andrade, c/ Ivone Silva, Camilo de Oliveira, Vítor de
Sousa, Manuel Cavaco, Manuel Queiroz … programa de música e humor transmitido
na RTP 1 pelas 21h35, aos sábados, de 7 de novembro / 19 de dezembro de 1981.
“Na passagem de ano de quinta-feira, 31 de dezembro de 1981 para sexta-feira 1
de janeiro de 1982 foi exibido um Sábadábadú especial de fim de ano,
que teve como convidada principal a atriz brasileira Tônia Carrero. No dia 9 de
janeiro de 1982 foi exibido um compacto com os quadros mais conseguidos deste
especial. O programa sofreu entretanto um interregno, por motivo de doença de
César de Oliveira, regressando apenas a 6 de fevereiro, até 27 de março. A realização
passou para Luís Andrade, em substituição de Nuno Teixeira, que fora destacado
para a primeira telenovela portuguesa, «Vila Faia». Os Agostinhos estiveram
presentes no Festival RTP
da Canção 1982, transmitido a 6 de março de 1982, onde anunciavam as
diversas canções concorrentes. O clássico refrão «isto é que vai uma crise» foi
adaptado para «isto é que vai uma festa». (…). Entre 29 de julho e 26 de agosto
de 1989 foram repostos 5 dos programas.” “Um programa
que não tem um humor de revista, mas um humor escrito por um homem de revista,
César de Oliveira. Um humor próximo dos problemas atuais dos portugueses, que vem
sublinhar o nosso dia-a-dia. Ficaram famosas as rábulas e personagens como o Padre Pimentinha, Agostinho e Agostinha, os
Conselhos de Madame
Sarita, o barman Máximo e sua Clotilde, Zé Lusitano, o
pedinte zarolho e os velhos rezingões de A amor é...” “Masada”
(1981), c/ Peter O’Toole (comandante da legião romana Lucius Flavius Silva),
Peter Strauss (comandante judeu Eleazar ben Ya’ir), Barbara Carrera (amante
judia de Silva), David Warner (Pomponius Falco) … minissérie americana transmitida
na RTP 1 pelas 21h15, às segundas-feiras, de 31 de julho / 21 de agosto de 1989.
“David Warner ganhou um Emmy pelo seu papel. O’Toole foi nomeado para o Emmy.
Foi a sua primeira aparição numa minissérie americana. A música para as partes I
e II foi composta por Jerry Goldsmith. Devido a inumeráveis atrasos na
produção, Goldsmith foi forçado a partir para outros compromissos de composição
previamente contratados. As partes III e IV foram compostas por Morton Stevens
baseado nos temas e motivos que Goldsmith escrevera. Jerry Goldsmith recebeu o
seu quarto Emmy pela partitura da parte II. Masada foi filmada no local da
antiga fortaleza, no deserto da Judeia, Israel. Restos da rampa, criada durante
a rodagem para simular a rampa construída pelos romanos para tomar a fortaleza,
pode ainda ser vista no local.” “Dirigida por
Boris Sagal, a série é baseada na novela «The Antagonists» de Ernest Kellogg
Gann e recorda a epopeia de uma corajosa comunidade judaica que há 2 mil anos se
bateram até à morte pela liberdade e que representam um símbolo universal na
luta pela independência.” “Non-lieu” (1981), real. Bruno Gantillon, c/ Charles Denner,
Michael Lonsdale, Nicole Courcel … minissérie francesa transmitida na RTP 1
pelas 21h05, às terças-feiras, de 25 de julho / 15 de agosto de 1989. “Responsável
pela morte de um homem – um ciclista atropelado de noite numa rua deserta – o
juiz Laurent Mathieu (Charles Denner) teve de aceitar a sua transferência para
Rochelle, cidade natal da sua mulher, Jacqueline (Laurence Mercier). Vários
anos passaram. A alguns quilómetros da cidade, uma jovem, Cécile Durez, é
encontrada morta e nua na praia. Ela foi estrangulada, mas não foi violada. O
único indício para o comissário Daubian (Alain Ollivier) encarregue do caso: um
sapato de ténis encontrado junto do corpo. Pouco depois, um segundo crime é
descoberto nos limites da mesma cidade. Uma jovem de origem modesta, Violette
Desmartine, é encontrada estrangulada no terreno baldio que ladeia o parque da
moradia de Solange Lieber (Nicole Courcel), administradora de uma importante
fábrica da região. Após ouvir vários testemunhos, a atenção do comissário
volta-se para Gilbert Dereine (Michael Lonsdale), um eminente ginecologista da
cidade, conhecido elas suas posições reacionárias contra o aborto, que foi
visto, na sua viatura, na hora presumida do crime, não longe de lá.” “Non-lieu. Roman». O
título do livro do qual é retirada esta série indica bem a distanciação tomada
e querida por Pierre Desgraupes. Na sua advertência precisa que se inspirou no
caso Bruay-en-Artois [1], ele manteve, além de
algumas peripécias policiais clássicas, «o modelo de um confronto fatalmente desigual,
entre um juiz que se crê justo e um acusado presumido pela lei inocente, mas
que o jogo quase mecânico da justiça, amplificado pelas ressonâncias da
opinião, transforma invariavelmente num presumido culpado.” 1.º episódio: a
ação passa-se numa pequena cidade francesa onde surge o cadáver de uma mulher.
O médico local é o principal suspeito mas não há provas concretas. O juiz
encarregado do caso decide manter na prisão o acusado, pois transfere para este
o remorso que ele próprio sente causado por um acidente de viação ocorrido com
ele e que foi arquivado por ausência de provas. 2.º episódio: ao ser ouvido
como testemunha, o médico, que quer esconder a sua ligação com Solange, fornece
explicações e alibis pouco concretos quanto ao modo como passou o dia e sobre o
facto do seu automóvel estar junto ao local do crime. 3.º episódio: na cidade,
as opiniões dividem-se conforme as classes sociais. Como não foi encontrada
nenhuma prova que incriminasse o médico, os notáveis, apoiados pelo procurador,
que entretanto recebe ordens de Paris, pedem ao juiz que o liberte, pedido que
o magistrado recusa categoricamente. É que ele está convencido de que o médico
conhecia a vítima e costumava encontra-se com ela em casa de Solange Lieber. “Top Of The Pops” (1980).
“Também conhecido por TOTP é um programa de televisão de tabelas de discos,
feito pela BBC e originalmente transmitido semanalmente entre 1 de janeiro de
1964 e 30 de julho de 2006. Era tradicionalmente transmitido todas
quintas-feiras à tarde na BBC 1, exceto por um breve período nas sextas, em
meados de 1973, antes de se mudar novamente para as sextas em 1996, e depois
para os domingos na BBC Two em 2005. Cada programa semanal consistia em
atuações de alguns dos artistas de música popular mais vendidos dessa semana,
com um resumo da tabela de singles
dessa semana. (…). Top Of The Tops foi
criado pelo produtor da BBC Johnnie Stewart, inspirado no popular «Teen and Twenty Disc Club», que ia
para o ar na Rádio Luxemburgo. (…). Top Of The Pops foi transmitido pela
primeira vez quarta-feira,1 de janeiro de 1964 às 18 h35. Foi produzido no
Studio A em Dickenson Road, em Rusholme, Manchester. O DJ Jimmy Saville
apresentou o primeiro programa ao vivo do estúdio de Manchester (com um breve
ligação a Alan Freeman em Londres para resumir o programa da semana seguinte),
que apresentou (nesta ordem): The Rolling Stones com «I Wanna Be Your Man»,
Dusty Springfield com «I Only Want to Be with You», Dave Clark Five com «Glad
All Over», Hollies com «Stay», Swinging Blue Jeans com «Hippy Hippy Shake» and
os Beatles com «I Want to Hold Your Hand», o número um dessa semana.”
___________________
[1] “Caso Bruay-en-Artois é um caso
criminal francês muito mediatizado nos anos 70: o assassinato, nunca
desvendado, de uma adolescente de origem modesta, Brigitte Dewèvre, em
Bruay-en-Artois. Após a descoberta, a 6 de abril de 1972, do corpo de Brigitte,
o notário Pierre Leroy e a sua amante, Monique Béghin-Mayeur, são indiciados,
depois presos, enquanto o juiz de instrução reconhece não possuir nenhuma prova
tangível da sua implicação no homicídio. Militantes da extrema-esquerda
aproveitam a pertença destes dois acusados à burguesia para transformar este
caso num símbolo da luta de classes numa região afetada então pelo
encerramento das minas de carvão. Eles são finalmente libertados. (…). A 6 de
abril de 1972 em Bruay-en-Artois, num terreno baldio que separa o bairro
burguês do bairro mineiro, crianças descobrem o corpo sem vida de Brigitte
Dewèvre, filha de mineiro, com quinze anos e meio. Na tarde
anterior, 5 de abril, ela saiu cerca das 19h30 para ir dormir na casa da avó e
desapareceu. Brigitte foi vista pela última vez pelas 19h45, a conversar com um
desconhecido de camisola de gola alta. Ela foi estrangulada com um laço
maleável, possivelmente um lenço, parcialmente despida, arrastada para um
terreno baldio na traseira da sebe da moradia branca de Monique Béghin-Mayeur
(filha do maior comerciante de móveis de Bruay-en-Artois e que se estava a
divorciar), espancada e mutilada violentamente com um objeto cortante atrás na
cabeça (do tipo machado ou canivete de poda), mas não violada, depois
dissimulada debaixo de pneus velhos. (…). Michel Onfray recorda o evento nas
suas conferências sobre a «Contre-histoire de la philosophie», em janeiro de
2013, e critica a atitude dos intelectuais da esquerda revolucionária dos anos
70, especialmente o papel de Jean-Paul Sartre e Serge July. Ele cita o jornal
maoista «A causa do povo» que escreve: «Para derrubar a autoridade da classe
burguesa, o povo humilhado terá razão para instalar um breve período de
terror e atingir a pessoa de um punhado de indivíduos desprezíveis,
odiados. É difícil atacar a autoridade de uma classe sem que algumas cabeças de
membros dessa classe não passem pela ponta de uma lança», «sim, nós somos
bárbaros. É preciso fazê-lo sofrer gradualmente! (…). Vamos cortá-lo pedaço a
pedaço à navalha! (…). É preciso cortar-lhe os tomates! (…). Bárbaras estas
frases? Certamente, mas para compreender é preciso sofrer 120 anos de
exploração nas minas». O conferencista lembra também que o juiz traiu o
segredo da instrução e estreia então o reinado da colaboração com os meios de
comunicação social.”
“O caso de
Bruay ultrapassa realmente a crónica judicial, ainda que nacional, para
transbordar no campo político e social. E mesmo cultural. Ele é revelador da
atmosfera dos anos 70, essa década de exacerbação ideológica. Todavia, a
incrível barbárie verbal empregue pela «Causa do povo» semeou confusão até nas
fileiras da extrema-esquerda. Rapidamente, André Glucksmann, um dos dirigentes
da esquerda proletária, distanciou-se dos maoistas do norte liderados por esse
«Marc», na realidade o pseudónimo de Serge July, futuro diretor do Libération,
ou do professor de filosofia François Ewald, que exigiam a constituição de um
tribunal popular para julgar o notário… O próprio Jean-Paul Sartre que, por
solidariedade intelectual com a organização interdita, tinha aceitado ser o diretor
da «Causa do povo», marcou a sua desaprovação tardia em relação aos seus
excessos. O caso despoletou um debate sobre a definição de justiça popular que
mobiliza as grandes figuras da segunda metade do século XX, Michel Foucault ou
Maurice Clavel.”
Michel Foucault:
“Parece-me que não devemos partir da forma tribunal popular, e perguntar como e
em que condições pode haver um tribunal popular, mas antes partir da justiça
popular, dos atos de justiça popular, e perguntar o lugar que pode aí ocupar um
tribunal. Esses atos de justiça popular pode ou não coadunar-se com a forma de
um tribunal? A minha é que o tribunal não é a expressão natural da justiça
popular, mas, pelo contrário, tem por função histórica reduzi-la, dominá-la e
sufocá-la, reinscrevendo-a no interior de instituições caraterísticas do
aparelho de Estado. Exemplo: em 1792, quando a guerra se desencadeia nas
fronteiras e se pede aos operários de Paris que partam, se deixem matar, eles
respondem: «Não partiremos antes de ter feito justiça aos nossos inimigos do
interior. Enquanto nós nos expomos, eles estão protegidos pelas prisões onde os
fecharam. Não esperam senão a nossa partida para saírem de lá e restabelecerem
a antiga ordem das coisas. De qualquer modo, aqueles que nos governam hoje
querem utilizar contra nós, para nos fazer reentrar na ordem, a dupla pressão
dos inimigos que nos invadem do exterior e dos que ameaçam no interior. Nós não
iremos bater-nos contra os primeiros sem antes nos termos desembaraçado dos
últimos». As execuções de setembro eram ao mesmo tempo um ato de guerra contra
os inimigos internos, um ato político contra as manobras dos homens dos homens
no poder e um ato de vingança contra as classes opressoras. No decorrer de um
período de luta revolucionária violenta, não era isso um ato de justiça
popular, pelo menos numa primeira abordagem, uma réplica à opressão,
estrategicamente útil e politicamente necessária? (…).
Quando no
século XIV o feudalismo teve de enfrentar as grandes revoltas camponesas e urbanas,
a justiça procurou apoio num poder, num exército, num sistema fiscal
centralizados; e duma assentada apareceram com o Parlamento, os procuradores do
rei, as perseguições oficiais, a legislação contra os mendigos, vagabundos,
ociosos e, em breve, com os primeiros rudimentos de polícia, com uma justiça centralizada
– o embrião de um aparelho de Estado judicial que cobria, sujeitava e
controlava as justiças feudais com o seu sistema fiscal, mas lhes permitia
funcionar. Assim apareceu uma ordem «judicial» que se apresentou como a
expressão do poder público: árbitro ao mesmo tempo neutro e autoritário,
encarregado de resolver «justamente» os litígios e de assegurar
«autoritariamente» a ordem pública. Sobre este fundo de guerra social, de
tributação fiscal e de concertação de forças coercivas, estabeleceu-se o
aparelho judicial. (…).
Eu não sei
como é que isso se passa na China, mas olhemos com mais rigor o que significa a
disposição espacial do tribunal, a disposição das pessoas que estão dentro ou
diante de m tribunal. Isso significa no mínimo uma ideologia. Qual é essa
disposição? Uma mesa; atrás dessa mesa, que os distancia ao mesmo tempo das
duas partes, terceiros que são os juízes; a posição destes indica primeiro que
são neutros em relação a uma e a outra; segundo, isso implica que o seu
julgamento não é determinado previamente, que se vai estabelecer depois do
inquérito pela audição das duas partes, em função de uma certa norma de verdade
e de um certo número de ideias sobre o justo e o injusto; e, terceiro, que a
sua decisão terá força de autoridade. Aqui está o que quer dizer, finalmente,
esta simples disposição espacial. (…). No caso de uma justiça popular, tu não
tens três elementos, tens as massas e os seus inimigos. Depois, as massas,
quando reconhecem em alguém um inimigo, quando decidem castigar esse inimigo –
ou reeducá-lo – não se referem a uma ideia universal abstrata de justiça,
referem-se somente à sua própria experiência, aos danos que sofreram, à maneira
como foram lesadas, como foram oprimidas; e, enfim, a sua decisão não é uma
decisão de autoridade, quer dizer, elas não se apoiam sobre um aparelho de
Estado que tem a capacidade de fazer valer decisões – executam-nas pura e
simplesmente. Portanto, eu estou completamente convencido de que a organização,
de qualquer modo ocidental, do tribunal, não tem nada a ver com a prática da
justiça popular”, em “Sobre justiça popular”, Michel Foucault / militantes
maoistas.
na aparelhagem stereo
Diário
Popular, 20 de setembro de 1966. Coimbra – “A moda dos jovens de cabelos
compridos, que parece alastrar por todo o mundo, não está em Coimbra a ter
aquele acolhimento que se poderia esperar duma cidade de estudantes. É certo
que algumas tentativas foram feitas por parte de vários jovens entre os 14 e os
17 anos, os mesmos que fazem estalar a ponta dos dedos em ritmos de «ié-ié». Assim,
começam a surgir nas ruas da cidade alguns desses exemplares, imitando
pobremente a juventude de muitos outros países. Eram, no entanto, tão poucos os
que se viam, que todo aquele que aparecesse nesse exótico estado de «evolução»
- pois assim lhe chamavam - se tornava imediatamente aos olhos dos outros como
que uma coisa rara, que atraia as atenções e provocava chamamentos e ditos mais
ou menos pitorescos, como é vulgar nesta cidade. – Coitado, aquele rapazinho
por certo deve ser órfão… – dizia um estudante já veterano. – Sim, se ele
tivesse pai, com toda a certeza que não andava naquela figura… [1] (…). Acontece, no entanto, que o comandante da
PSP, capitão Rosa Carvalhal, a quem não se pode dizer que falte espírito
académico, pois ainda não já muitos anos que abandonou os bancos da
universidade, também não gosta de ver essas exóticas e guedelhudas figuras, que
por vezes contrastam de maneira chocante com o aspeto limpo e distinto que
sempre caracterizou o estudante de Coimbra. Assim, e escudado na autoridade
que lhe dá o seu cargo, não esteve com meias medidas! Quantos imitadores dos
«Beatles» encontrava nas ruas da cidade imediatamente mandava um guarda da PSP
conduzi-lo ao barbeiro da polícia, onde o guedelhudo era rapado até ficar
sem um pelo. Isto aconteceu nesta cidade e depois na Figueira da Foz, onde
igualmente abundavam destes rapazes de fartas trunfas. (…). Chegado de férias
da sua aldeia de Prados – Celorico da Beira – o jovem Manuel Bernardo Nunes, que
é aluno de Filosofia, apresentou-se nesta cidade não como um «beatle», como
ele próprio dizia, mas sim com uma cabeleira própria dos filósofos antigos, que
lhe caia abundantemente pelos ombros, à mistura com um esboço de barba
aloirada. Vagueou pela calçada, exibindo a sua trunfa de 4 meses e observando o
efeito que a mesma produzia na assistência, especialmente no chamado sexo
fraco… Mas o Bernardo Nunes desconhecia os últimos acontecimentos e, assim,
logo que teve o azar de se cruzar em plena rua Ferreira Borges com o comandante
da PSP, ouviu deste, muito amigavelmente, as seguintes palavras: Quando é que
aparece lá na polícia para se cortar esse cabelo? O estudante de Filosofia
soube perfeitamente interpretar o amável convite do capitão Rosa Carvalhal e,
com o «desportivismo» próprio dos derrotados, respondeu: Pode ser amanhã… E
ontem, ao fim da tarde, o Bernardo Nunes, que tanta e tão boa figura tinha
feito na sua aldeia de Prados, com um cabelo de 4 meses, subiu os degraus da
1.ª esquadra, como quem vai para a guilhotina, não para deixar a cabeça, mas
somente a supérflua guedelha… Perante o próprio comandante, que também se
divertia com toda esta história de extermínio dos guedelhudos em Coimbra, o
barbeiro transformou o tal «cabeça de filósofo antigo» numa cabeça de pessoa
normal. No final da operação, o Manuel Bernardo Nunes teve de pagar ao
barbeiro da polícia os $80 da praxe. E, por oitenta centavos, assim
se acabam os «beatles» e os «filósofos antigos» nesta tradicionalista cidade de
Coimbra.” [2]
Na década de
80, os cabelos descansam em paz:
█ “Pale Shelter” (1983), p/
Tears For Fears. “É uma espécie de canção de
amor, ainda que referindo-se mais aos pais do que a uma rapariga” – Roland
Orzabal [3]. O título é uma referência a «Pale
Shelter Scene», um desenho de 1941 do escultor britânico Henry Moore.
“Composta por Roland Orzabal e cantada pelo baixista Curt Smith, foi,
originalmente, o segundo single da banda lançado no início de 1982, mas não alcançou
sucesso nas tabelas até à reedição (com uma gravação diferente) no ano
seguinte. (…). Junto com «Suffer the Children», «Pale
Shelter» foi uma das duas canções da maquete que conseguiu o primeiro contrato
dos Tears for Fears, com a Phonogram, em 1981. A canção nasceu na sequência de
dois acordes que Orzabal tinha estado a tocar repetidamente na sua guitarra
acústica durante semanas. O resto da música e letra foram, por fim, escritas
durante uma única manhã. A maqueta original foi gravada no estúdio caseiro do
músico Ian Stanley, em Bath, após um encontro fortuito que levou a uma relação
de trabalho com o duo. Depois do lançamento do single de estreia, «Suffer the Children», produzido por David Lord,
«Pale Shelter» foi selecionado como o seguinte. Num esforço para soar mais
comercial, e por que Lord estava ocupado a gravar o quarto álbum de Peter
Gabriel, Mike Howlett foi chamado para produzir. Divergências artísticas entre
o duo e Howlett (especialmente em relação ao seu uso excessivo da bateria de
Linn) resultou neste ter sido o seu único trabalho com os Tears for Fears. Como
Curt Smith comentou mais tarde: «Mike era demasiado comercial para nós. Acho
que sentimos que não estávamos a aprender coisa alguma e não éramos bons a ser
empurrados em direções que não desejávamos ir». A canção acabou sendo regravada
por Chris Hughes e Ross Cullum para o álbum de estreia da banda, «The Hurting».
Apesar de tudo, as duas gravações da canção abrem com um sample tocado ao contrário, na original, é um verso extra dito por
Orzabal, ao passo que na versão do álbum é uma frase de piano.” “O videoclipe
promocional de «Pale Shelter» foi
realizado por Steve Barron, no início de 1983, em Los Angeles, Califórnia. O
vídeo, que apresenta uma série de justaposições bizarras (incluindo um polícia
dirigindo o trânsito e um jacaré vivo numa piscina), é digno de nota pela cena em
que Orzabal e Smith entram num mar de aviões de papel a voar, com um acertando
direitamente no olho direito de Orzabal.” [4] █ “Touch My Heart” (1987), p/
Danuta. Danuta Lato, 1,50 m,
104-58-84, olhos cor de avelã, cabelos castanhos, nascida Danuta Irzyk
a 25 de novembro de 1963, em Szufnarowa, Podkarpackie, Polónia, t.c.c. Danuta
Lato, Danuta, Danuta Duvall. No início da década de 80, escapou do comunismo
mudando-se para a República Federal Alemã e para o inevitável sucesso no
Ocidente Livre, como modelo e atriz e mais tarde cantora. Modelo:
{fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {revistas}.
Atriz: {“Beim
nächsten Mann wird alles anders” (1988), real. Xaver
Schwarzenberger} ѽ {“Busen 2” (1989)} ѽ {no
episódio n.º 42, “Operacja”
(1989), da série polaca “W Labiryncie”} ѽ {“ Soldier
Of Fortune” (1990), real. Pierluigi
Ciriaci}.
█ “Little Russian” (1987), p/
Mr. Zivago. “Nome
artístico escolhido pelo compositor e cantor italiano Massimo Rastrelli. Ele
começou a sua carreira como guitarrista na banda liderada pelo letrista Marco
Masini. O seu primeiro single, «Little Russian», foi
editado na etiqueta BMS (Itália) e obteve algum sucesso, que ajudou a abrir
caminho para um mais bem-sucedido single
seguinte, «Tell
By Your Eyes». Foram vendidas mais de 250 000 cópias em todo
o mundo. Em 1992, Massimo juntou-se a uma equipa de compositores japoneses para
editar o seu único longa-duração intitulado «Tell By Your Eyes». Esse álbum
lançado no mercado asiático continha as suas canções menos conhecidas, «Yesterday» e «Sadness is Like Snow». Os
momentos memoráveis de Massimo incluem atuações no festival de San Remo no coro
de Umberto Tozzi.” █ “Banana” (1990), p/
Garibaldi. “É um grupo pop mexicano que surgiu em 1986. Foi
produzido por Luis de Llano Macedo e integrado originalmente por Pilar
Montenegro, Patricia Manterola, Luisa Fernanda Lozano, Katia Llanos, Charly
López, Javier Ortiz, Sergio Mayer e Víctor Noriega. Em 1986, o reconhecido
produtor discográfico Luis de Llano Macedo teve a ideia de juntar oito jovens -
quatro raparigas e quatro rapazes -, na cidade do México, com o objetivo de
formar um novo grupo com o nome da mítica praça Garibaldi, lugar típico no qual
grupos de música mexicana, mariachis, trios, jarochos, norteños e trovadores,
se reúnem para injetar vida na música nacional. Luis de Llano associou-se a
Óscar Gomez, e convocaram os integrantes do grupo. (…). Este grupo mostrava um
ritmo fresco e alegre, típico da década. As canções e o estilo inigualável
permitiram-no ter um êxito notável, pois as suas canções eram escutadas (e
ainda são) em muitas festas e eventos por esse estilo contagioso de alegre.
Entre as suas canções mais conhecidas estão: «Que te la pongo»,
«Banana», «La Ventanita»,
«Los Hijos de Buda»,
«Gariboom» e «Las mujeres dicen que el
hombre casado sabe más bueno». (…). Também tiveram o seu filme em 1993
chamado “¿Dónde quedó la
bolita?”, que foi rodado em Ixtapa, contando com vários atores de comédia.”
█ “Rica Y Apretadita” (1994), p/
El General & Anayka. “Edgardo Franco,
conhecido como El General, nasceu a 27 de setembro de 1969 na Cidade do Panamá.
É filho de Catalina, uma mulher com ascendência da Jamaica e o seu pai, Victor,
tem raízes em Trinidad e Tobago. Tem 5 irmãos e 5 irmãs. Aos 12 anos, Edgardo começou a escrever cancões
inspirado na situação social do seu bairro e nas suas próprias vivências,
juntava-lhes melodias e a seguir gravava-as em cassetes, que depois distribuía
aos motoristas dos transportes coletivos para que as tocassem nas suas
carreiras, e assim levar a sua mensagem à comunidade. Depois de conseguir uma
bolsa de estudo, o jovem artista mudou-se para os Estados Unidos, para estudar
administração de empresas, logo se converteu em contabilista profissional. No
entanto, apercebeu-se que a música era a sua verdadeira paixão e começou uma
carreira como cantor [5]. O primeiro disco de El
General chamava-se «Tu Pum Pum», logo
lançou o seu álbum de estreia, «Estás Buena», que incluiu o êxito «Te Ves Buena». Em 1991,
o álbum «Muévelo Con El General» permitiu-lhe começar a percorrer a América
Latina. Em 1992, a cativante «Muévelo», uma
mistura de rap latino e reggae da Jamaica, ganhou um prémio da
MTV de melhor vídeo latino. «El Poder del General», publicado em 1993,
apresentou um novo êxito de Edgardo Franco, um merengue chamado «Caramelo». O êxito
de Edgardo Franco deixa para trás aqueles dias de pobreza no seu bairro natal
de Rio Abajo, na capital panamiana quando era vendedor de refrescos nos
concertos da Cidade do Panamá e sonhava estar no palco. (…). Em 2004, ele
anunciou a sua retirada da indústria da música após um incidente com o governo
do Panamá por causa do cancelamento do seu passaporte diplomático. Contudo,
afirmou que iria dedicar mais tempo à sua carreira como produtor e empresário.” “O
governo do presidente Martin Torrijos cancelou 121 passaportes diplomáticos
emitidos pela sua antecessora Mireya Moscoso, entre eles o do ator escocês Sean
Connery e o do cantor de rap El
General. O chanceler e vice-presidente Samuel Lewis Navarro disse que a medida
«é parte da reestruturação institucional com o propósito de estabelecer claramente
quem estará legalmente habilitado a ter passaporte diplomático.” – “Anayka, nome
artístico de Judith Cortés, nascida na cidade de Danbury, Connecticut, EUA, de
mãe dominicana e pai porto-riquenho, é uma mulata bonita, doce e gentil [6], que canta, e desde criança se sentiu atraída pelo
mundo do espetáculo. Com o passar dos anos também se desenvolveu nela a paixão
pela moda e o desenho, um sonho que realizou ao formar-se no colégio Fashion
Industry, na cidade de Nova Iorque, onde residiu a maior parte da sua vida. Anayka
chega ao mundo do espetáculo com o lendário rei do reggae em espanhol, El General, iniciou-se como parte do seu elenco,
na qualidade de bailarina, vocalista e companheira sentimental. (…). Em 2003,
lançou-se como solista na eleição da Panameñísima Reina Negra, em Mi Pueblito
Afroantillano. Como solista Anayka recebe com frequência o aplauso de milhares
durante as suas atuações ao vivo por toda a América Latina com temas do seu
repertorio como «Sin verguenza» e «Nadie se muerre por un amor».”
___________________
[1] Há estudos que provam, como finamente argumenta amiúde Arménio
Carlos, que uma família estruturada gera sempre boas modelos. Liza, 1,70 m, 55
kg, 90-63-90, sapatos 37, cabelo loiro, nascida a 17 de novembro de 1985 em
Volgograd. “Você já viu uma matrioska, aquele divertido brinquedo com grandes
olhos azuis, bochechas rosadas e lábios garridos? Abrindo uma encontra-se outra
que ao longe parece igual à anterior, mas é diferente. E isso pode continuar
para sempre e sempre. A Liza é muito parecida com uma matrioska. Em cada série
de fotos ela descobre algo novo, bem russo, é espantoso, sexual e diferente de
algo que já tinha ocorrido. Mas como consegue ela ser tão travessa, doida nos
seus sonhos e atos de miúda por intermédio de mudanças? (…). Ela não sabe o
significado de vergonha, o santimonial sentimento que as suas camaradas possuem
há séculos. A sua sedução é natural, a sua coqueteria é tão fácil e ligeira
como se ninguém reparasse nela e ela não visse ninguém. Mas isso é apenas uma
ilusão: ela claramente apercebe-se das suas ações e sabe o que os homens querem
ver quando olham para ela. Isto não é astucia ou inteligência: isto é sabedoria
de uma mulher de longas pernas dada do alto e permitindo obter cada capricho.
(…). Tendo terminado a escola de arte, Liza começou a estudar na universidade.
Entre os seus amigos estão músicos e artistas, atores principiantes e
produtores. Muitas vezes eles convidam-na para fazer parte do seu trabalho
criativo. Um desses artistas organizou uma exposição individual e Liza foi a
sua modelo. (…). Ela acumula o talento de uma atriz e o fascínio de uma
criança. Ninguém sabe quantas estatuetas estão escondidas dentro da nossa
matrioska.” Entrevista: P: “Quais
pensas que são as tuas melhores características?”, Liza: “Pareço uma boneca;
gosto do meu lindo rosto, em particular dos meus olhos.” P: “Cor favorita?”;
Liza: “Cor-de-rosa.” P: “Programas de TV favoritos, lista de nomes”, Liza: “A House 2.” P:
“Livros favoritos, lista de títulos”, Liza: “O idiota, Dostoievski.” P: “Filmes
favoritos, lista de títulos”, Liza: “Boomer (Бумер), e
gosto muito de desenhos animados, especialmente da Disney.” P: “Música favorita,
lista de títulos”, Liza: “Gosto de música pop
russa como Reflex (Рефлекс), Ivanushky International (Иванушки
International).” P: “Altura favorita do dia, porquê?”, Liza: “Gosto de manhã
cedo, porque posso ver o amanhecer, e é muito bonito. Também gosto de passear
nessa altura, o ar está muito fresco e sinto-me ótima.” P: “Qual é a tua
formação? Curso?”, Liza: “Estudante, faculdade de Direito.” P: “Falas outras
línguas? Se assim for, diz-me algo nessa língua”, Liza: “Não.”, P: “Lugar
favorito para viajar, relaxar ou visitar”, Liza: “A natureza nos arredores da
cidade.” P: “Quais foram os locais que visitaste?”, Liza: “Moscovo,
Lazarevskoye.” P: “Qual é o teu feriado preferido? (Natal, dia dos namorados,
dia de ação de graças, etc.)”, Liza: “O ano novo, adoro o inverno e este
maravilhoso feriado. Lembra-me da minha infância e eu esperava sempre algo
misterioso.” P: “Comida favorita, lanches, doces”, Liza: “Borsch, shchi – são
sopas tradicionais russas, também gosto de chocolate, bolos… Gosto muito de
cozinhar.” P: “Qual é o teu carro de sonho?”, Liza: “Mercedes-Benz 230 SL
Pagode.” P: “Qual é o teu emprego de sonho?”, Liza: “Administradora de um
restaurante famoso e caro.” P: “Descreve o teu lugar favorito para fazer
compras”, Liza: “O mercado.” P: “Quais são os teus passatempos?”, Liza: “Gosto
muito de cozinhar.” P: “Preferência de bebidas, alcoólicas e não alcoólicas”,
Liza: “Gosto de sumo de laranja e Malibu.” P: “Tens algum animal de
estimação?”, Liza: “Não, mas vou comprar um cão.” P: “Estado civil?”, Liza:
“Solteira.” P: “O meu pior hábito é…”, Liza: “Sou muito barulhenta e impaciente.”
P: “A única coisa que não suporto é…”, Liza: “Os mal-entendidos.” P: “Que
animal melhor descreve a tua personalidade e porquê?”, Liza: “Um porquinho
bonito – por vezes comporto-me como um.” P: “As pessoas que me conheceram no
liceu pensavam que eu era…”, Liza: “Bonita e dinâmica.” P: “Como é que
descontrais ou passas o teu tempo livre?”, Liza: “Passo todo o meu tempo livre
fora de casa com amigos ou familiares.” P: “Qual foi o momento mais feliz da
tua vida?”, Liza: “Quando cozinhei um grande bolo saboroso pela primeira vez
sozinha. Foi na minha festa de anos e toda a gente adorou.” P: “Quais são as
tuas esperanças e sonhos”, Liza: “Quero ter seios maiores, e quero também criar
uma bela família, ter dois rapazes. Não quero ter uma filha, porque ela pode
ter seios pequenos.” P: “O melhor conselho que já me deram foi…”, Liza: “Nunca
confiar nas pessoas que não conheço.” P: “O pior conselho que me deram…”, Liza:
“Nunca mentir. Acho que às vezes é melhor mentir.” P: “Que tipo de cuecas usas,
se algumas”, Liza: “Biquíni.” P: “O tamanho importa? Qual é a tua medida
ideal?”, Liza: “Importa. Eu prefiro o maior.” P: “Descreve a tua primeira vez
(pormenores, local, pensamentos, satisfação, etc.)”, Liza: “Foi tão inesperado!
Fui à casa dele para estudar, ele ajudava-me com a Química, e de repente ele
disse: «Amo-te. Amo-te há vários meses, mas tu não reparas em mim! Quero-te!» Foi
a primeira vez que vi uma grande volúpia nos olhos de um homem. Fiquei chocada
ao princípio e senti algo estranho ao mesmo tempo. Concordei… Não sei. Estava
madura para o sexo e queria-o, penso eu.” P: “O que te excita?”, Liza: “A
respiração de um homem excitado.” P: “O que te desliga?”, Liza: “Cabelos sujos.”
P: “O que te faz sentir mais desejada?”, Liza: “Bonitas palavras sobre o amor.”
P: “Melhor maneira de te dar um orgasmo”, Liza: “Beijos ardentes no corpo todo,
gosto de sexo agressivo.” P: “Qual foi o teu melhor ou mais prazeroso
orgasmo?”, Liza: “Numa sauna.” P: “Masturbas-te? Com que frequência? (dedo, brinquedos
ou ambos)”, Liza: “Sim, gosto de usar coisas diferentes específicas para isso e
óleos.” P: “Qual foi o teu primeiro fetiche, se algum?”, Liza: “Com a minha
boneca Barbie.” P: “Qual é o lugar mais exótico ou invulgar em que fizeste
sexo? Ou onde gostarias que fosse?”, Liza: “No meu quarto, quando os convidados
dos meus pais estavam do outro lado da parede, na sala ao lado.” P: “Posição
sexual favorita, porquê?”, Liza: “Não sei, depende do lugar, da minha
disposição.” P: “Descreve um dia típico da tua vida”, Liza: “Levanto-me às 05h00.
Tomo um duche e vou correr meia hora. Então, tomo o pequeno-almoço e vou para a
universidade. Terminadas as aulas, costumo visitar os meus pais, avós, cozinho
uma refeição para eles. Depois, vou dar um passeio com os meus amigos. Vou
deitar-me sempre às 23h00.” P: “Tens alguma curiosidade sexual que gostasses de
explorar ou tivesses explorado? Por favor, descreve com pormenores (rapariga /
rapariga, voyeurismo, etc.)”, Liza: “Às vezes quero tocar uma rapariga bonita,
sentir a sua respiração… Fiz sexo com a minha amiga, Sasha. Ela é muito bruta e
faz-me fazer o que ela quer. Não quero fazer mais sexo com ela. Quero ter
experiências novas, ter uma namorada bonita” P: “Descreve em detalhe a tua fantasia
sexual favorita”, Liza: “Sempre sonhei em beijar uma rapariga com espantosos
lábios molhados, e estava deitada à beira mar com ela. Depois vamos para uma
casinha e não conseguimos resistir à nossa luxúria, começamos a realizar os
nossos amados sonhos.” P: “Conta-nos a tua ideia de um encontro de fantasia”,
Liza: “Quero reservar um quarto VIP por uma noite no hotel mais cado do Dubai e
ir para lá com a minha amada no meu próprio avião.” P: “Se pudesses ser
fotografada de qualquer forma, em qualquer cenário, qual escolhias? O que te
faria sentir mais desejada, mais sensual?), Liza: “Gostaria de ser fotografada
numa sala dourada com uma rosa feita de ouro nas mãos.” Sites: {Model Shrines} {Which Pornstar} {Jeuneart} {hqcollect} {The Nude}. Obra
cinematográfica: {“Lick” + Alice} ѽ
{“Oil
Babies” + Natia} ѽ {“The
Green Stones” + Alice} ѽ {“Alexa
Spicy Interview” + Alexa + Katia} ѽ {“Awakening” + Alice +
Katia + Valentina} ѽ {“Hands Up” + Katia
Valentina} ѽ {“Two
Girls Playing” + Angelina} ѽ {“Paradise
Rain” + Alice} ѽ {“Fishing
Trip” + Alice + Valentina} ѽ {“Sea
Madcaps” + Alice + Valentina} ѽ {“Sea
Hooligans” + Alice} ѽ {“Seducing
a Stallion”} ѽ {“Rediska” + Natia} ѽ
{“Sexy
Beggars” + Alice} ѽ {“One
Way Game”} ѽ {“Shower
Bed” + Alice} ѽ {“Playful
Tongue” + Alice} ѽ {“Girlsh
Petting 1” + Alexa} ѽ {“Girlsh
Petting 2” + Alexa} ѽ {“No Name” + Alice +
Sandra + Valentina} ѽ {“Creamy
Pussy” + Natia} ѽ {“Corn” + Alice +
Valentina} ѽ {“BeachGym” + Alice +
Polina} ѽ {“Sweet
Fingers” + Natia}.
Alina, 1,75 m, 57 kg, 90-67-95, sapatos 40, cabelo
castanho, nascida a 1 de setembro de 1986 no Cazaquistão, t.c.c. Becky, Juliy,
Tereza A. “Quando a viu pela primeira vez, Grig reparou em primeiro lugar no
seu andar sensual e paciência. (...). Fotógrafos nas ruas e audições
sobressaiam-na das outras raparigas. Alina teve várias ofertas de Slastyonoff e outros
tipos famosos. (…). Desde as primeiras sessões a modelo mostrou trabalho de
alta categoria no estúdio. A rapariga facilmente entra em contacto com as
outras modelos e começa a trabalhar com elas, em pares, muito depressa. Alina foi
instruída por uma das mais famosas modelos moscovitas, Sandra. Grig tem
recebido comentários favoráveis das outras raparigas, em relação à modelo,
acerca da sua sexualidade e fácil trato no trabalho. (…). A nossa miúda vive
com a mãe. A mãe de Alina não pode trabalhar devido a doença grave, e a
rapariga tem de trabalhar para prover à família tudo o que ela necessita. Ao
mesmo tempo, está a terminar a faculdade de Comércio e vai posar muito para
Galitsin. (…). Alina arruma sempre com grande prazer o estúdio depois das
sessões e é extremamente sociável. Grig ainda não teve tempo de experimentar os
seus cozinhados, mas ele tem a certeza que a modelo fá-lo bem, tal como ela faz
com à-vontade as outras coisas. A miúda não tem namorado agora. Ela desistiu do
ex por violência ligeira. Alina é muto faladora e aberta, mas o ex-namorado é
muito reservado e a nossa moça irritava-o com o seu grasnar (que Valentina e
Grig ouvem com grande prazer). Ele tinha um complexo de inferioridade e tentou
desgraçar a Alina. Galitsin apenas vê os lados positivos da rapariga, embora
ela seja impetuosa e autocrítica. Ela é gentil e simpática e é ótima! (…). A
única alminha que não gostou dela como o mestre foi Alice. Ela começou a ficar
com ciúmes, porque sentia-se a si própria como uma supermodelo de Galitsin nos
últimos meses e viu em Alina uma séria rival. Talvez ambas nos mostrem algo
especial? Alina tem mamas extremamente bonitas e um límpido olhar brilhante. Não
se percam na profundidade insondável dos seus olhos.” Sites: {Galitsin’s Angels} {The Nude} {Jeuneart} {hqcollect} {Which Pornstar]}. Obra
fotográfica: {fotos}. Obra
cinematográfica: {“Experienced Dressmaker 1” + Alice +
Valentina} ѽ {“Experienced
Dressmaker 2” + Alice} ѽ {“Piercing
Carrot” + Nusia} ѽ {“Sweet
Carrot” + Nusia} ѽ {“Among
the Fields of Gold” + Nusia} ѽ {“Snake
Tamers” + Sandra} ѽ {“Tempting
Trio” + Sandra + Valentina} ѽ {“Winter Picnic” + Masha} ѽ
{“Crazy
Undressing” + Alice + Valentina} ѽ {“Strawberry
Passion” + Nusia} ѽ {“Naughty
Kitten 1” + Alice + Valentina} ѽ {“Farmers
Daughters” + Nusia}.
[2]
Filosofia = uma carcaça de fluxos e de signos, de redes e de circuitos, uma
máquina Beaubourg, uma máquina de encascar batatas nas mãos de vendedores de
balões, atualmente, apenas décor nos
filmes franceses: “L’avenir”
(2016), real. Mia
Hansen-Løve, c/ Isabelle Huppert, André Marcon, Roman Kolinka … “A história de
Nathalie, uma professora de filosofia na casa dos cinquenta que se depara com
um momento de viragem tanto a nível pessoal como profissional - da relação com
o marido à saúde frágil da mãe, passando pelas discordâncias com a sua editora
- tanto poderia ter desembocado num dramazinho new age (na linha «Comer Orar Amar») como num dramalhão com uma
sucessão de desgraças sem fim à vista, vincado por um pessimismo tão à medida
dos tempos que correm.”
[3] Roland Orzabal: “Eu tinha uma professora de guitarra, e
ela apresentou-me um livro chamado «The Primal Scream», (de Arthur Janov). E eu
li-o e tornou-se a minha bíblia. A teoria é chamada teoria da tábua rasa, ou do
papel em branco. A criança nasce como uma folha de papel em branco, e todas as
coisas terríveis que lhe sucedem – traumas de infância e rejeição, não ser suficientemente
amada – tornam-se reprimidas e depois aparecem como neuroses mais tarde na
vida. O terapeuta tentaria levá-lo a lembrar-se de algo que lhe sucedeu, e a
sua forma de o lamentar – e é uma forma profunda de lamento – é isso que você
realmente grita. Não como um adulto, mas, na verdade, num sentido que você está
indo muito, muito fundo.” Curt Smith: “Não é uma ideia nova. Só acho que Janov
explicou-a em melhores termos que a maioria das pessoas.” Roland Orzabal: “Eu
converti o Curt, pode-se dizer. Suponho que ambos acreditávamos que éramos
vítimas, por isso, experimentávamos muitas vezes, e persuadir os outros da
validade das ideias de Janov, mas ninguém acreditava… Suponho que éramos só nós
os dois. Sabe como é quando as pessoas têm uma crença específica, e não têm
qualquer espaço para as crenças dos outros: é uma estucha. E eu era
definitivamente um desses…”
[4] “Orzabal e Smith conheceram-se quando adolescentes na
cidade de Bath, Somerset, no sudoeste de Inglaterra. A dupla tornou-se músicos
da banda Neon, onde
conheceram o futuro baterista dos Tears for Fears, Manny Elias. Os Neon contavam também com
Pete Byrne e Rob Fisher que se tornaram nos Naked Eyes. A estreia
musical de Smith e Orzabal deu-se com a banda Graduate, um número revivalista mod / new wave. Em 1980, os
Graduate lançaram um álbum, «Acting My Age», e o single «Elvis Should Play Ska» (referindo-se
a Elvis Costello, não Presley). O single
não entrou no Top 100 no Reino Unido, apesar de funcionar bem em Espanha e na
Suíça.” Roland
Orzabal: “Suponho que não éramos um grupo particularmente sério, e estávamos
muito, muito em baixo na cadeia alimentar no que dizia respeito aos grupos
autênticos como The Specials e Madness e esse género de coisas. Não éramos
muito bons. Mas tivemos um pouquinho de sucesso na rádio em Espanha, que foi a
minha primeira experiência de histeria e raparigas acampadas no exterior do
hotel.” Curt Smith: “Na verdade, obtivemos um número um em Espanha.”
– “O nome Graduate veio do facto de eles costumarem abrir os seus espetáculos
com uma versão de «Mrs. Robinson», que estava incluída no filme «The Graduate»
(1967), de Mike Nichols.”
[5] El General
é também o nome de um rapper de Sfax, Tunísia.
“Com apenas 18 anos ousou cantar uma música provocativa antirregime que se
tornou o hino da Revolução de Jasmim. Mas que também lhe valeu a prisão. Três
anos depois da revolução tunisina que catalisou a Primavera Árabe.” “Quantas
revoluções têm uma canção associada? Agora que passou o 25 de abril, um exemplo
claro é a Revolución de los Claveles
portuguesa. Cada vez que se evoca, chega-nos aos ouvidos a voz suave de José
Afonso e a sua «Grândola, Vila Morena». Mas, na
realidade, há poucas revoltas populares que tenham uma banda sonora tão
claramente associada à causa, talvez «A Marselhesa» francesa
ou «Bella Ciao» da
resistência italiana. Hoje, uma maré revolucionária inunda o mundo árabe, onde
milhares de pessoas reclamam o fim das ditaduras. Os jovens encontraram nas
redes sociais uma via por onde escapar à censura, organizar-se e lançar a sua
mensagem de mudança e liberdade. Uma mensagem que, por vezes, chega em forma de
canções, verdadeiros hinos desta primavera árabe: parece que cada revolução tem
a sua própria melodia, desde a Tunísia ao Egito, a Líbia e agora a Síria. Foi o
rapper El General quem em janeiro de
2011 lançou o seu grito amargo contra o então presidente da Tunísia, Ben Ali. A
sua canção, «Chefe
de Estado», dirige-se diretamente ao «senhor presidente», a
quem pede explicações por permitir que ainda haja «gente que morre de fome e
que querem trabalhar para viver». Hamad Ben Aoun lançava a sua mensagem desde
uma cave e com a cara escondida pela pala de um boné. O ditador ainda não tinha
caído e o mundo árabe continuava a viver um longo inverno. Mas esta foi a
primeira canção que conseguiu converter-se num hino dos revolucionários, a sua
mensagem foi apoiada por milhares de jovens, que também queriam pedir
explicações ao «senhor presidente». El General foi detido pelo seu rap subversivo, mas já era tarde demais:
a chispa da mudança já havia incendiado o país. Muito diferente é «Soul Al Horeya», «A voz da
liberdade», hino egípcio durante os 18 dias de braço de ferro entre a rua e
Hosni Mubarak. A canção irradia otimismo e força. «Em cada rua do meu país a
voz da liberdade nos está chamando», cantam os jovens, mulheres e crianças
sorridentes que seguram cartazes e fazem o signo da vitória na mítica praça
Tahir, no Cairo. Esta contagiante melodia rock
foi composta em plena revolta por Amir Eid, vocalista dos Cairokee e Hany Adel,
guitarrista dos Wust el Balad. Os
rebeldes líbios também têm o seu próprio hino: «Ficaremos aqui», uma
canção melancólica composta por Adel Mashati, um médico anestesista de Bengasi,
o principal bastião da oposição contra Muammar Kadhafi. Mashati escreveu-a em
2005, e nela conta a vida sob o jugo do ditador: «Esquecemo-nos de sorrir. Não
éramos pessoas e muito menos cidadãos, mas indivíduos a exterminar. Submetidos
à lógica de uma loucura, à revolução das massas, a atroz experiência de
Kadhafi, o Estado sem Estado, a perseguição policial, o isolamento do mundo». (…).
Outro rap corre estes dias pela
Síria, onde o regime de Bashar el Assad reprime a sangue e fogo as revoltas
populares que exigem democracia. «Bayan Ra2am Wa7ed» recupera o
tom desafiador e cheio de raiva do tunisino El General, mas excede a mensagem
deste ao falar da luta do povo sírio e não somente denunciar a opressão:
«Queremos tornar os nossos sonhos uma realidade mesmo se o custo é sangue».”
Durão
Barroso é uma prova da qualidade dos portugueses e um motivo de júbilo para
Portugal e será até aos fins dos tempos o melhor dirigente europeu, na sua muitíssima
correta conspeção, a primavera árabe
é um momento lindo, de forças profundas, trilhando os valores da liberdade,
democracia e globalização bancária. “Numa declaração conjunta divulgada em
Bruxelas em vésperas do décimo aniversário dos atentados, Durão Barroso e
Herman van Rompuy sustentam que a melhor maneira de garantir a segurança dos
cidadãos europeus, assim como dos parceiros internacionais, «é promovendo o
Estado de direito, os direitos humanos, a governação democrática, o diálogo
intercultural e proporcionando oportunidades económicas e educacionais». «Dez
anos passados, as pessoas nas ruas de Tunes, Cairo, Bengasi
e um pouco por todo o mundo árabe enviaram um forte sinal em defesa da
liberdade e democracia. Esta é a resposta mais forte ao ódio estúpido e
ao fanatismo cego dos crimes do 11 de setembro», escrevem.”
Osama bin
Laden, hoje, se fosse vivo, seria presidente não-executivo da Goldman Sachs,
também partilhava as visões de Durão Barroso para a primavera árabe: “Acho que
os ventos da mudança soprarão por todo o mundo muçulmano, se Deus quiser. (…).
A luz da revolução veio da Tunísia. Ela deu tranquilidade à nação e fez os
rostos das pessoas felizes. (…). A Tunísia foi a primeira, mas rapidamente os
cavaleiros do Egito levaram a faísca do povo livre da Tunísia para a praça
Tahir. Esta não foi uma revolução de fome e dor, mas uma revolução de dádiva e
paz.”
[6] Em Portugal,
expressões como “bonita, doce e gentil” constituem, muito justamente, um
hediondo crime, por que se prefigura, no bolbo raquidiano macho, o sujo desejo
de partir as ilustres casas das moedas das mulheres. “A mulher que se queixou
de ter ouvido de um homem, no dia 23 de julho de 2015, pelas 18h00, frente à
praça de táxis de São Pedro do Sul, as expressões «Estás cada vez melhor! Comia-te
toda! És toda boa! Pagavas o que me deves!» perdeu a oportunidade de ser a
primeira a pôr à prova a apreciação dos tribunais sobre a criminalização de
propostas de teor sexual (vulgo piropos), incluídas, desde agosto do ano
passado, no crime de importunação sexual (170.º do Código Penal). Não
tendo essa possibilidade, queixou-se pelo crime de injúrias e viu a Justiça
fechar-lhe a porta. O MP considerou que os factos não constituem crime, o
tribunal de primeira instância rejeitou a acusação particular, negando-lhe a
possibilidade de ir a julgamento, e a Relação de Coimbra, que em 2006 acordara
ser crime de injúria apelidar alguém de «cromo», apoiou a decisão. Embora
admitindo serem as expressões em causa suscetíveis de «ferir a sensibilidade
subjetiva da visada», o acórdão de que foi relator o juiz Jorge França, datado de
14 de setembro, conclui que «não atingem o patamar mínimo de dignidade
ético-penal apto a fazer intervir o tipo de crime de injúria.» Uma decisão
que choca a Associação Portuguesa das Mulheres Juristas, pela voz da advogada
Ana Oliveira Monteiro: «Entendemos que, não havendo dúvidas de que os ditos
preencheriam o tipo criminal de importunação sexual, que é posterior,
consideramos que também se enquadra no crime de injúrias.»
“Carlos Abreu Amorim, professor de Direito da
Universidade do Minho e deputado do PSD, partido que propôs a inclusão das
propostas sexuais indesejadas no crime de importunação sexual, junta-se ao
protesto, afirmando-se «entristecido»: «Considerar que não é passível de
censura jurídica e criminal um dito destes, é como se fosse aceitável, como se
fizesse parte dos costumes de relacionamento. É uma decisão anacrónica.»
Discordando «frontalmente da apreciação jurídica que o acórdão faz, porque a
honra e a consideração social da mulher é manifestamente lesada com aquele tipo
de expressões», concluiu que «jurisprudência deste cariz só vem demonstrar
que era necessário criar um tipo legal novo, ao contrário do que muitos diziam,
porque evidencia que mesmo quando a injúria contra a mulher é evidente, como é
este caso, os tribunais não agem». Desse ponto de vista, vê a decisão da
Relação de Coimbra, «embora errada, como um elogio ao Parlamento, por ter tido
a coragem de uma intervenção legislativa que, independentemente da maior ou
menor sensibilidade do decisor ou do juiz, não deixa margem para dúvidas», em Diário
de Notícias n.º 53 856. Carlos Abreu Amorim é outra prova
da qualidade dos portugueses e um motivo de júbilo para Portugal.
122 Comments:
At 5:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
12.º post de 1984, mês de maio. Não posso deixar passar os dizeres de Passos, tudo o que ele diz é histórico, e a História precisa dele, absolvido ou não. Fiz uma grande transcrição de sons dele em que fala dos seus feitos, (que alguns viram, como o Camilo Lourenço. Só que todos se esquecem de dizer que o consulado Passos foi o mais inútil de toda a História Nacional, para não o ser, só uma coisa teria de acontecer: que as agências de rating tivessem subido a notação da república, como isso não sucedeu, significa que Passos não fez nada, e o que fez, fez mal feito). E também ele fala de vivermos numa falsa realidade, uma realidade distorcida. (A Cristas também fala nisso, não vemos a verdadeira realidade porque estamos anestesiados). Nesse campo há uma histórica entrevista de Luís Montenegro ao JN, em que ele dispara números, e teve azar, o jornalista estava preparado, coisa que é raro na indústria jornalística portuguesa.
Em maio de 84, o telefone vermelho entre Washington e Moscovo foi melhorado, que não é telefone nem é vermelho. Em Portugal aparecia a lei de segurança interna, isto de democracia é muito bonito, mas como explica o mestre do Estado moderno, Estaline, as rédeas têm que ser bem apertadas para haver liberdade. Quanto mais controlo do cidadão mais liberdade existe. Nesse mês Soares declara-se socialista do século XXI (aproveitei para meter a história do chinês da Fundação Soares, que também deu uns trocos ao casal Clinton, para serem vedetas na América). O administrador da Gelmar – essa grande empresa fundada pelo Tenreiro – é abatido. Naquele tempo os administradores valiam o dinheiro que ganhavam, pois tinham a vida em rico, atualmente, é só boa vida e autoelogios de quão bons são.
Relacionado com uma série de TV transmitida nos oitentas, o caso Bruay-en-Artois foi sintomático da ação política em França nos anos 70. No fundo, o período de terror dos maoistas, a ditadura do proletariado dos leninistas, a suspensão da democracia de Ferreira Leite, ou os apertões de Schäuble, são as únicas formas de fazer as célebres reformas estruturais (acho que desde sempre que oiço falar nas bocas dos políticos das “reformas estruturais”).
Relacionado com isso, fiz transcrições de um debate entre Foucault e militantes maoistas sobre justiça popular.
Também transcrevi uma notícia sobre a limpeza da cidade de Coimbra dos cabeludos que começavam a aparece em Portugal. Um corte de cabelo custava 80 tostões, se alguém dissesse que custaria um conto, anos mais tarde, seria acusado de louco.
Meti uma lista das hipotéticas canções que musicaram revoluções. E os sons de Durão Barroso sobre a primavera árabe, que são iguais aos de bin Laden. Estou convencido que, se bin Laden fosse vivo, hoje trabalharia na Goldman Sachs.
E no final a grande polémica sobre o piropo. E a abalizada opinião de Carlos Abreu Amorim. Tempos houve em que o piropo era uma forma de iniciar contacto com determinada dama, mas isso são águas passadas, atualmente são mais desabafos, não têm realidade alguma. Se a gaja responde-se ao Comia-te toda, se ela dissesse Então come! Provavelmente ouviria Foda-se, nem pensar, és mais feia que uma conta da luz.
At 10:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: o tempo hoje está mesmo mau para comemorar 40 conjurados, se foi para isto que atraiçoaram o rei Filipe I, mais valia termos ficado espanhóis.
Um gajo com dinheiro arranja uma gaja para esvaziá-los, tem que ser para se tornar produtivo na alta competição, e os jornalistas de investigação chamam namorada.
Um dia a casa vem abaixo.
At 10:24 da tarde, Anónimo said…
Pensamentos da Catarina Martins, com o crânio debaixo de uma nuvenzinha negra: "este terrível ditadora é mais bonita do que eu, tem um namorado nosferatu cheio de pinta, aposto que lhe dá chupões e eu nada, ainda por cima pensa que é dona disto tudo; amuei, nem me levanto".
"Meti uma lista das hipotéticas canções que musicaram revoluções"
Tenho de confirmar depois se não te esqueceste das canções de protesto do Mendes Bota.
Puseste aí um diálogo com uma tal de Liza:
Liza: “No meu quarto, quando os convidados dos meus pais estavam do outro lado da parede, na sala ao lado.”
Esta parte é kafkiana.
Olha, História de Portugal, do Oliveira Martins, vai sem os itálicos:
"Os peraltas e as frangas ou sécias falavam agitadamente, com grande mobilidade, agudeza e repentes, em coisas preciosas. Esta era Sol-entre-Nuvens; os olhos doutra Figas-de-Cupido, por serem pretos, Ciúmes-da-Vista, os azuis, Traições-à-Beata os pardos; os pés chamavam-se Onças-de-Neve, as mãos Jasmins-de-Carne. As mães sisudas eram Vénus-Maduras. As meninas, polvilhadas, mosqueadas de sinais, meneavam os leques, mordendo os beiços para encurtar a boca, ajustando o broche para mostrar as mãos e os anéis. Os sinais formavam uma ciência: o da testa era majestoso, o das fontes discreto, apaixonado o do canto do olho, atrevido o do nariz, o da face galante, o dos lábios garrido, o da orelha tentador, o da barba provocante, e louquinho o da asa do nariz. Os sinais traduziam, assim, todo o requinte dos sentimentos amorosos; ao passo que os penteados, em piras, estrelas, cestos, polvilhados de amido ou diamante, com laços, flores, fios de pérolas e colchetes, fitas, plumas, e belezas ornando a testa ou as fontes, acusavam a extravagância pretensiosa e de mau-gosto, do pensamento, da literatura e da moda, em uma sociedade em decomposição podre. O estoico briche do marquês de Pombal estava condenado – só ressuscitou em 1820 – e o faceira, vestido de veludo e seda, camisa de holanda, chapéu de plumas com presilha e botão de diamantes, sapatos afivelados, cabelos frisados a ferro e empoados, cheio de rendas e presunção, traduzia na figura o tolo requinte de uma sociedade ignara."
At 11:00 da tarde, Anónimo said…
Fogo. O Zaratustra desceu tanto a montanha que quase esbarrava com o Fidel Castro:
https://www.youtube.com/watch?v=QpbPcosXO-4
At 10:37 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: a figura da dominatrix apelará cada vez mais à mulher em atividade política, o fim das ideologias, a confusão entre direita e esquerda, a nebulosidade dentro das cabeças, atrairá para figuras paternas fortes, obviamente essas figuras serão mulheres de cabedal e chicote e saltos agulha.
Que será feito do saudoso Mendes Bota? Terá ele ainda cabelo?
A Liza era uma das que esteve envolvida num caso célebre de pedofilia na Rússia, algumas gajas não tinham a idade legal para se despirem, não é que eu ache que isto são todas umas putas e uns paneleiros, e que isso não importe, não, eu respeito o interior das pessoas, a índole, mas não há almoços grátis, e todos têm que ajudar a economia, restringir determinadas idades vai contra Wall Street e o crescimento económico, bom, provavelmente a entrevista é fabricada, mas por isso mesmo está atual. Reparaste no novo tema candente que está em cima da mesa? As notícias falsas. Quando o CR7 atirou o micro da CMTV ao lago, circulou que o canal passara no dia anterior (ou próximo) uma reportagem com o pai da vedeta bêbedo, e o goleador ficara chateado. Ouvi o Goucha repetir, para justificar com carinho a atitude, mas antes ouvira não sei onde. Acontece que a notícia era falsa, e a reportagem não existe e a CMTV vai processar o gajo que a iniciou (partindo do princípio que isto é verdade). Nos States, também circulou outra, que a CNN passara 30 minutos de um filme porno, jornais de referência divulgaram, tomando o Twitter por fonte de informação credível, causando mais confusão no que acreditar. É evidente que tudo isto é apenas um estado da indústria jornalística, é preciso aumentar a produtividade, produzir cada vez mais notícias, serem verdadeiras ou falsas, não interessa, nunca interessou, desde o tempo da guerra entre Hearst e Pulitzer, (aqueles que definiram o que é a indústria hoje).
Não acredito nessa rebaldaria, nem no Eça acreditei, eu vejo a mulher como um ser casto, tímido, recatado, fiel, e outros adjetivos de que não me lembro agora.
Nem vou dizer que a comunidade ariana failed porque as gajas gostam de foder com pretos, enquanto os maridos não estão a olhar; acho que a fidelidade é o valor máximo da mulher antiga ou moderna, portanto, as razões devem ser sociopolíticas.
At 10:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
O colorido mundo dos James Bonds modernos.
Novas formas de arte, poderás cheirar, mas não poderás pôr em cima da coffee table ou na parede.
Mais um alerta para a importância do exercício físico.
Não foste convidado? eu também não.
O que eu likava estes.
At 10:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
O dia virá em que serás pago para consumir.
At 11:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Nessas canções revolucionárias verás grandes semelhanças entre Passos e Humphrey Bogart, que os meios de comunicação não divulgam mais amiúde.
At 7:49 da tarde, Anónimo said…
O que lixou o Passos foi o mesmo que lixou o Boogie: a passagem para os martinis.
Cinema intelectual:
https://www.youtube.com/watch?v=UqWTXeNKiyw
At 2:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: Passos está completamente alucinado, os canais de TV e os jornais de referência não transcrevem os seus dizeres. É preciso fazer uma ronda por todos os canais para apanhar juicy parts. O gajo disse ontem umas sobre a Caixa que fiquei de boca aberta.
Pois é, já não há cinema intelectual nos nossos dias, onde ele ainda resiste é na webcam onde elas explodem de criatividade e citações dos clássicos.
Depois comento com mais propriedade. Tenho que ir ao nascer do sol para o posto médico para assegurar uma vistoria clínica, e tenho que dormir um pouco. Não estou à espera de boas notícias, possivelmente não verei Passos ser governo outra vez, veremos que prognósticos me dá a médica, não deve ser como nos filmes em que um gajo tem 12 horas para viver, mas andará perto. Acho que me deviam receitar bordel, álcool, drogas e Baudelaire e, com a vinda do Papa para o ano, passando-me ele a mão pela cabeça, ficaria curado.
At 9:30 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: fuck! Adormeci para além do desejado e já não deu tempo de ir para a porta do centro médico cumprir o ritual da espera. Terei que ser mais ladino amanhã. Com o tempo que estou a adiar isto, quando chegar ao médico será apenas para ele passar a certidão de óbito.
O CM hoje traz a notícia impactante que sugere que Floribella é ou anda na fufice, finalmente Portugal entra nos padrões modernos; há que rejeitar, até pontapear, o pénis, um instrumento unicamente de violação da mulher. Enquanto não há vontade política para proibir o sexo, há que propagar a amizade. Estava aqui a expor razões de como o sexo contaminou tudo, tudo é fodível, (a mais velha violada este ano na Lusitânia tinha 94 anos), isto a propósito de o poder político proibir o piropo e não proibir o tesão diante de imagens não sexuais, muita razão tinha Freud, a civilização é produto do investimento em libido, depois de recalcado, agora volta ao de cima.
At 9:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Outro almejado prémio que devia ser meu por direito natural, mas como só escrevo pedagogia da boa, sou desconsiderado.
Uma boa anedota.
Não vou fazer a piada fácil.
Há ali ainda alguns espermatozoides de CR7.
A apple pie da mãe.
Ainda será encontrada como empresária de sucesso.
A questão dos martinis nos oitentas.
Uma questão pertinente.
At 1:07 da manhã, Anónimo said…
Fónix! Ó Táxi, ainda estás entre os vivos? Caso já estejas aí em cima a fazer companhia ao Ricardo Araújo e ao Fidel Amigo espero que pelo menos tenhas tenhas levado o numero de tlm do marques mendes, para futuro contacto mediúnico.
Martini Ranch?! Eu pensava que nos ranchos era só uísque com soda, ou bourbon com soda, mas isto pensava eu nos 70s, com aquela telenovela do JR, do Homem da Atlantida e da Pamela Principal, ainda era ministro o Mota Pinto, e o Barroso ainda via filmes de Rainer Verner Fassbaunder e o João Gobern ainda caminhava sem o tapete rolante igual ao do Pavarotti.
A Floribella não pode ser fufa, ela lê Burke, Ricardo, Tesla e das Neves. A Michelle Pfeiffer é que fufa.
Parece que os futebolistas fugiram ao fisco. No circuito do capital, seria estranho a coisa não acontecer, seria como comer sardinhas na broa sem as mãos ficarem logo com um pivete do carais ou não aparecer logo um gato.
At 1:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: mais logo comento melhor, não consegui pregar olho, tenho que ligar a TV para não adormecer como ontem, tenho que ir mesmo ao posto médico hoje. Hoje estreou o MacGyver, pus a gravar para ver se a nova versão salvará o Ocidente Livre com fita adesiva. Tenho que comprar o I, parece que o Arredes Sociais descobriu o Último Tango em Paris, e há qualquer polémica (alguma patetice do costume, suponho).
At 1:35 da manhã, Anónimo said…
Isso do Tango, só lí os títulos. Uma coisa é para mim certa: o Bernard Bertoldo é uma besta, sempre foi uma besta, mas encarna bem o espírito dos setentas e dos soixante retards. Mas (mas) o Tango tinha uma ideia boa: "no names".
At 11:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: afinal decidi adiar a ida ao médico para semana, até lá vou aproveitar a liberdade com umas garrafas espirituosas.
Vou comprar o I, para ver isso do Tango, e vem também a notícia do fecho do Elefante Branco. Morre uma era portuguesa. O Elefante Branco, junto com o Night and Day, (que era do Vilhena), eram dois barómetros da economia portuguesa, quando as putas pediam um ordenado mínimo por umas horas de prazer (é verdade que era nas calmas, podia ser a noite toda, engraçasse ela com o garboso fodilhão), sabíamos que o PIB estava a crescer. O encerramento obrigar-nos-á a ler das Neves ou ouvir o Medina para estarmos au point nos assuntos económicos nacionais.
Era melhor que dessem the real maccoy.
Foda-se, a necessidade de consumo atinge o insuportável (razão tinha o filho do Malcolm McLaren que queimou merdas relacionadas com o punk no valor de 6 milhões euros).
Onde já vai o saudoso Chucky?
Já este brinquedo podes comprar à cunfia.
At 4:41 da tarde, Anónimo said…
Olha. O Público tem um extraordinário dossier sobre o Tango. E uma extraordinária semióloga alcoviteira impotente, de graça (salvo seja) esteves cardoso (o mexia está em semana sabática), diz o seguinte:
“Sempre achei que o filme era pouco credível, falso. Lembro-me de sair do cinema a pensar que não fazia sentido nenhum uma miúda da minha idade se encontrar num apartamento de Paris com um velho de 50 anos só para foder, sem dizer nada. Quando se tem 16 anos, alguém com 50 é como se tivesse 130.”
Felizmente, somos um país de Brandos costumes. Estas coisas são irrelevantes claro, memórias que revelam dejectos passados é o pão da da moda, produzido à tonelada, e o nosso Saraiva é um mero exemplo. Mas põe-se uma questão: quem anda a sacar lecas com estas coisas? Quem patrocina? A Becel?
At 5:13 da tarde, Anónimo said…
Voltando ao Bernardo, é um trafulha nojento claro, criava fantasias para a Esquerda acéfala da altura; eis como ele resolve a questão do comunismo/fascismo:
https://www.youtube.com/watch?v=X_Jn4gdwls8
Ainda vi pedaços, há uns anos, de um tremendo dejecto chamado "Os sonhadores".
No público vem ainda um importante depoimento do realizador da Soraia. Uma pergunta importante a fazer a esse realizador é por que raio a filha dele tem agora um programa na RTP.
Resumindo: que se fodam os pró-Bertolucci, que se fodam os anti-Bertollucii, que se foda o Bertolucci e que se foda a C. Martins, e também que se fodam os tavares e os camanés.
At 11:52 da tarde, Anónimo said…
E com tudo isto lá vem o castigo do Altíssimo: acabei de descobrir que a minha mente (se esta realmente existir, isto é, com mais densidade ontológica do que as nalgas do abreu amorim) anda sincronizada com a do papa chico. E quem sabe se tudo isto não passa de um sonho e eu, na realidade, sou o papa chico sem saber?
At 12:02 da tarde, Anónimo said…
O texto até é bom, mas no fim ficas a saber o que já sabias; pelo menos tem o mérito de não dizer tantas parvoíces como a C. Martins:
https://www.publico.pt/2016/12/08/mundo/noticia/sera-mesmo-so-populismo-1754025
At 12:15 da tarde, Anónimo said…
O Chucky. Agora a TVI já só passa o American Pie (dá quase todas as semanas), que é um dos filmes mais reacionários e moralistas que existem (apesar de ter alguma piada).
Poesia, 10 marcas de gin e ainda te queixas?
Mas esse "Elefante Branco" é o quê? A casa Manoel de Oliveira? Um Banco? Um Lupanar?
"A dieta de Mariah Carey não é para toda a gente"
Mariah Carey meets leitor de Kant:
https://www.youtube.com/watch?v=9b8erWuBA44
At 12:35 da tarde, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: foda-se, ele matou um gato para meikar one point. Vi este filme, que são dois, há muito tempo, quando tinha a mania que era cinéfilo do lado certo da razão, antes de Sasha Grey. Se o Arredes Sociais vê isto Bertolucci fica mais degredado que o Mário Soares em São Tomé. Caraças será que este Às armas às armas ó fascistas foi tirado do nosso hino, ou the other way around? Também vi o Dreamers, pelos vistos não havia dinheiro para recriar as cenas de rua de maio 68, o filme é bom, nas situações de caos, o melhor é ficar em casa a foder, exceto Bernard Lévy que ficou a ler. Comprei o I para ver essa coisa do Tango, bom, mais uma consequência da gajificação da realidade. Embora o tema me seja querido, a violência de género, levar no cu não é violação, nem o cu é um órgão genital. Poderá ser uma penetração, tal como espetar uma faca no bucho, só que aqui o buraco já está feito.
Afinal houve mesmo crise, sempre pensei que era invenção do médium Marques Mendes ou um trick of the mind de Medina. As gajas do Elefante Branco levavam metade do ordenado mínimo pela abertura do cofre. A economia bateu mesmo em baixo.
Papa Chico em Portugal será melhor que um concerto do Bibs, só a idade das fãs será diferente, mas haverá berraria, cantos uníssonos, cuecas pelo ar (bom, serão mais tipo ceroulas no feminino). Tenho grande fé nessa vinda. Até penso que me sairá o Euromilhões.
At 12:36 da tarde, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Bolas, quando li à primeira parecia-me cientistas detetaram a proteína responsável pela metafisica.
Olha. vão enterrar o Cesariny.
Para proibição total do sexo.
Um bocado de oitentas.
E continuando.
O que eu gostava destes.
At 12:53 da tarde, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Esta intelectual escreve no P, caraças, não me lembro de ter comprado algum P com brilhante crónica dela. Ah, um tema que me é querido “ferramentas conceptuais”, também rebento a ponta dos dedos procurando-as. Não era na Odisseia no espaço que o astronauta dizia Is full of populism?
Visto da parte do gin, tens razão, sempre se suporta alguma poesia.
Elefante Branco era uma casa de alterne famosa, para gente de posses, coisa de luxo, com garrafa de whisky a 30 contos (custava um e tal no supermercado), para futebolistas, médicos, advogados, juízes… a nata.
Acertava-se um relógio pela Mariah.
Viste no CM, os empregados da família CR7 juram segredo até ao fim dos tempos, nunca saberemos o cheiro de Dona Dolores nem quem dorme com Ronaldo.
At 1:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Olha, o gajo que escreveu a Bíblia ganhou o prémio Pessoa.
E na TV Valter Hugo dá a cara pela Fnac, se estavas à espera que fizesse a piada fácil de que ele deveria dar o lado contrário, não vou fazê-lo.
At 5:57 da tarde, Anónimo said…
"o gajo que escreveu a Bíblia ganhou o prémio Pessoa."
O Eric Clapton?
Isto não parece ser um Mosteiro Zen (ou então é):
http://www.miragens.abola.pt/media.aspx?id=23371
At 7:05 da tarde, Anónimo said…
Barata-Moura, Merleau-Ponty, José Peseiro, Maquiavel, Boaventura Santos, Jorge de Sena e Deus a fechar o artigo:
http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=643608
Ainda sobre o Lourenço, tanto marranço para chegar à mesma conclusão deste senhor, que não me parece especialmente erudito:
https://www.youtube.com/watch?v=gz3B1momeuo
(logo no início)
At 12:52 da manhã, Anónimo said…
Deixo-te músicas para a quadra natalícia:
https://jcsscjj.tumblr.com
At 1:22 da manhã, Anónimo said…
Uma boa ideia:
http://www.mundomemes.com.br/wp-content/uploads/2012/01/406832_202988153126779_100002467877741_412237_1159270186_n.jpg
At 1:40 da manhã, Anónimo said…
De pequenino se torce o das nevino:
https://obeissancemorte.wordpress.com/2016/11/16/o-negocio-da-escola-publica-com-o-cerebro-das-criancas/
At 8:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: um mosteiro é de certeza, vê-se muitas freiras. E as notas a voarem sinaliza que é de confissão cristã.
Fogo, o Manuel Sérgio será um dos responsáveis pelo jornal mais vendido ser o Record. A malta quer carnificina não coisas difíceis fora da sala de aula.
Como o Benfica ganhou, um cheiro a vitória.
O gordalhufo de Alvaláxia está todo dorido.
Liga dos Últimos, um programa mítico, houve um movimento contra para o proibir, pois há lusos – e isto é hilariante – que julgam que não são assim, que são bonitos e inteligentes, que aquilo dava má imagem dos lusos. Um dos melhores programas de TV de sempre, juntamente com os do Sinel de Cordes, não que ele diga algo de novo, tem é paciência para aturar as pessoas.
A quadra natalícia está sempre ocupada.
O Camilo Lourenço tem-se batido pela educação financeira das crianças, veja-se o Tojó, teve de matar os pais para tê-la na cadeia. Assim, em cada luso um das Neves, seremos grandes outra vez. Sempre gostava de saber se resulta, se as crianças bombardeadas com meia hora de anúncios do Disney Channel, levam os pais à falência (querendo tudo) ou educadas financeiramente deixam-lhes umas lecas no bolso para o PornHub Premium?
At 9:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
O futuro será a introdução do televisor no ânus e ser consultado em casa.
A malta velha é very strange.
Que fazer com a vagina?
Os cómicos americanos já não sabem que fazer dentro do material amigo das famílias.
Nem Hollywood com o seus refazimentos.
O skate voltará e dominará a Terra.
E o pop voltará.
O que eu gostava da Hayley, embora ela andasse numa de procurar qualidade.
At 2:46 da tarde, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Será que é desta que Mário Soares seguirá Castro?
At 5:27 da tarde, Anónimo said…
Soares é fish.
O controle eficaz do macho-alpha-sapiens sobre a fêmea levou-o, paradoxalmente, a tornar-se um picha-mole; entrementes lá fica ele em casa sossegado, a beber uísque, e a ouvir as opiniões dos Tavares:
http://www.dn.pt/sociedade/interior/porque-o-penis-nao-tem-osso-ja-teve-e-a-monogamia-matou-o-5552081.html
E esta hein?
At 3:32 da manhã, Pedro said…
Táxi,
Embora censure a escolha de curso, alegro-me por te ver de volta aos estudos:
http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/tarado-sexual-ataca-estudantes-de-direito?ref=HP_Grupo1
At 11:39 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: nem vou fazer a piada fácil que, havendo osso, seria chupado até ao tutano. Bom, a explicação científica – “o homem deixou de ter de se preocupar com a possibilidade de a mulher copular com outros parceiros” – talvez seja válida antanho, coisa que não acredito, nos dias de hoje então não tem nenhuma sustentabilidade. Todavia, se o osso não tivesse desaparecido, não teríamos acesso aos clássicos, os monges nunca os teriam copiado. Mesmo sentados em pedra fria por causa da ereção, com osso, ela seria inevitável.
“Propostas sexuais não desejadas” um conceito confuso. Todas as propostas sexuais são não desejadas, inferiorizam a mulher.
Parece mais o Kanye a comer uma amiga trazida pela esposa para o efeito.
Olha, por cá eles andam de fato e gravata e até falam na TV.
A homenagem ao Panurgo.
Passado o Bertolucci, seria bom atacar este, nitidamente ilegal.
Os oitentas.
At 11:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: ahahahahahah tinha reparado nisso. E fiquei intrigado. Vejo que a distribuição por curso continua como antigamente, bater uma, só mesmo pelas gajas de Direito, se ele fosse para a faculdade em frente, bater uma pelas gajas de letras, teria muita dificuldade em levantar o pau (a não ser que agora façam seleção com critérios estéticos).
Esta é uma situação recorrente. Aparece sempre um tarado a mostrar o pénis a estudantes universitárias, porque elas não sabem o que é e causa sempre expressões de horror. Uma vez estava na cantina, já no fim do almoço, e um gajo na parte de fora tentou essa de mostrar orgulhoso o seu membro, teve azar, eram as gajas que trabalhavam na cozinha que estavam nas mesas, desatam a gozar com o gajo que foge envergonhado, atingido na sua virilidade, provavelmente nunca mais mostrou a ninguém ou optou pela monogamia.
Prepara-te para a vinda do Papa.
At 10:20 da tarde, Anónimo said…
Por acaso no outro dia lembrei-me do Panurgo, a propósito disto:
https://cdn.meme.am/instances/500x/43310027.jpg
Isso dos exibicionistas de sobretudo e chapéu já é material vintage, a Catarina Portas devia vender figurinhas dessas.
O Comandante Nazi Pereira:
https://www.youtube.com/watch?v=7BT6bj33D9c
2:40
At 11:15 da tarde, Anónimo said…
O clássico Bros Karamazov:
http://www.dn.pt/media/interior/neste-reality-show-tudo-e-permitido-lutar-assassinar-violar-fumar-5556233.html
(o endereço do link até complementa...)
Meanwhile, Passos diz que o ventilador vai ventilar novamente shit, não diz é quando:
https://www.publico.pt/2016/12/16/politica/noticia/passos-coelho-vaticina-uma-nova-crise-para-portugal-1755044
At 11:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21: o jovem Panurgo era rapaz para devorar Heidegger e ainda ter tempo para apalpar a Fátima Bonifácio e pôr a metafisica em saponária.
Nunca mais se viu OVNIs, assim como nunca mais ninguém viu o Albarran de Amã. Acho que cheguei a ver este programa em tempos.
Foda-se! O reality show que faltava, por 1,5 milhões de euros, até por muito menos, qualquer um mata, esfola e viola. Espero que na edição lusa participe a Lili Caneças. Stalin convidava as pessoas a viverem na Sibéria e deu bom resultado, alguns até saíram bons escritores, se Válter Hugo por lá passasse não teria tantos críticos – se não estás a ver quem é o vocalista, se pensas que é o Nick Cave, ei-lo.
Passos enlouqueceu, os politólogos dizem ser devido à solidão de líder opositor, que se sente injustiçado pelo roubo do Costa. Ele também tem o populismo na boca. Rangel, homem de gangbang, até fala em cavalgada de populismos. Será que em 2017 a palavra continuará na ponta da língua dos políticos ou meterão outra na boca?
At 11:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
A CP teria ficado muito melhor.
Aquilo que Sócrates fez ao rapaz da pizza e nem o CM mostrou.
A quadra.
Até os rabetas têm problemas.
A jovem sofre um drama.
A política de uma só China.
At 3:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
lopes-fonseca21:
Mas que milagre sucedeu? um jornal de referência diz que houve uma corrida às licenciaturas em Filosofia, os deuses estão loucos? é já efeito da visita do Papa Chico? os mercados chatearam-se de pagar milhões a gestores e economistas e agora quererem apostar na razão ou no corpo sem órgãos? irão vender-se mais livros de filosofia que ações da Goldman Sachs? só Marques Mendes terá a chave deste mistério.
At 7:18 da tarde, Anónimo said…
Olha. Amanhã tenho teste de coiso de direito romano, ou lá o que é aquilo, para guiar coisos transportadores de bípedes implumes. Por mais que passe os olhos naquilo, entre cafés de cafeteira, cheguei a esta conclusão: é o infinito a chamar por mim; não fazia ideia que um automóvel podia ser algo infinito nem que a punição ou o suplício infinito apresentasse tantas variedades; o 'on the road', o entroncamento sem fim, isso ainda percebo um bocado. E a escolha entre as 3 respostas?Já li poesia de M. S. Lourenço menos hermética. Depois sou gozado por todos: "toda a gente consegue, até os mais burros, e em tempo record, e tu não! hihihi". Enfim, estou numa névoa, numa treva espessa, sem luzes de nevoeiro, e sinto-me pior do que o Aquiles a olhar para a tartaruga. E como vou conseguir dormir um bocado? Que Deus me acuda. Bem, se não cortar o pulso, depois comento essas coisas.
At 7:34 da tarde, Anónimo said…
E uma coisa incrível: as imagens são na mais baixa resolução possível! E dizem que lá é igual! Um gajo, já de si meio cegueta, tem de fazer desta maneira: "aquilo deve ser um sinal stop, deve ser, só pode; é confiar na Providência e pronto".
At 11:10 da tarde, Anónimo said…
Já estou um bocadito menos nervoso e mais resignado. Fui ler isso da filosofia, eles dizem que ao contrário do que se pensa os filosófos não são misantropos, nem dizem ou pensam as coisas com 14 segundos de atraso. Pelo contrário, são simpáticos e gay friendly. Assim os filosófos podiam dinamizar a via comunicacional do sector comercial e coisa e tal. Não se podia aproveitar o vasto conhecimento de signos inúteis dessa malta - os filósofos - em estratégias de apelo ao consumo? "Compre champoo hiper-espumoso com explicações sobre o mistério da espuma de R. Barthes". "Compre almôndegas fora de prazo com aforismos de Nietzsche: 'o que não mata engorda'", etc.
At 11:29 da tarde, Anónimo said…
Eu bem disse que a filosofia é gay friendly
http://media.wiley.com/product_data/coverImage300/14/14051543/1405154314.jpg
(uma casta "Dom Profano" era boa ideia)
Sábias palavras:
http://izquotes.com/quotes-pictures/quote-we-come-late-if-at-all-to-wine-and-philosophy-whiskey-and-action-are-easier-mignon-mclaughlin-298797.jpg
E o Grumpy Cat ultrapassou Nietzsche:
https://lh4.googleusercontent.com/-9Hwos2qN7Ks/UeqiDZn8nUI/AAAAAAAAKdo/i9kWhVQzBFk/w800-h800/nietzsche-ala-grumpy-cat.jpg
Ainda sobre os filosofos no sector comercial:
E um Livro de Reclamações inspirado em Wittgenstein?
At 8:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: estes dias pré-natalícios também são algo complicados, agora não tenho tempo para ver los links, mas não quero deixar de dar apoio ao teste. Primeiro, tens que interiorizar a importância do carro para ti em sede de salvar a pele
Ou para a família, em sede de salvares a tua herança genética.
Depois, os testes não são um bicho de sete cabeças, são facilmente fazíveis.
E por falar em cabeça, não recomendo que tentes passar de old way.
Tem sempre em mente como é cool um gajo com carro.
Na pior das hipóteses voltas à drawing board.
Mas, sendo positivista como um jornalista, irás fazer as comprar de Natal num hot rod.
At 8:44 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
Mais logo tentarei ver o resto, tenho que ir à comida para o gato, e mais outras voltas humanas e felinas, lembra-te que foste...
At 12:29 da tarde, Anónimo said…
Zero Erradas. Quase todos, incluindo eu. Mas eu sabia que ia ser (bem) castigado ou então não é castigo, é o cego acaso e a malvadez do bípede implume. O meu mal é reagir, quando fico chateado não consigo esconder, fico a espumar da boca. Agora fico de quarentena.
The No No's é bem capaz de ser o melhor nome de banda de sempre.
At 12:40 da tarde, Anónimo said…
Aposto que pensavas que ela já estava lá antes de estar:
https://www.publico.pt/2016/12/18/culturaipsilon/noticia/morreu-a-actriz-zsa-zsa-gabor-1755311
(o nome dela traz-me sempre a mosca tsé-tsé)
At 1:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: lembra-te da importância do carro. Um gajo com carro tem sempre uma gaja.
Encartado já podes dizer.
Os exames são fáceis, até qualquer Crato os faz, bom, desde que os faça mesmo e não se arme ao esperto. Quando fiz a profissionalização, a CEE obrigou o governo luso a profissionalizar a malta, aquilo nas escolas era só curiosos e não “profissionais”. E o governo não foi de modas, pôs a malta na Universidade Aberta, víamos TV – eu gravava os programas para momento oportuno mas nunca os vi, a vida é curta – comprávamos uns livros e íamos fazer exame. Li os livros, queria ler duas vezes, mas questões familiares não mo permitiram. Perante as provas que eram de escolha múltipla armei-me ao pingarelho, em vez de pôr a cruz no lugar certo, metia naquela que eu achava que também podia ser resposta. Claro que isto é idiota. Lixei-me nas notas. Depois disso só ensinei que a coisa mais importante na escola é o papel passado pela secretaria com uma boa média, que é o que dá acesso à coisa mais importante na vida: o dinheiro.
Fónix, a capa do jornal I está puxada (quiçá histórica), o embaixador russo, deitado no chão, morto como um porco (acho que vou comprar o jornal só por isso). Seria caso para indignar o Arredes Sociais mas o Arredes anda numa de jingle bells. E por falar em jingle bells, as esganiçadas do Bloco querem acabar com as propinas. São ideias que resultam nitidamente da falta de piça, neles e nelas, esganiçadas é um substantivo de exceção que, escrito no feminino, aplica-se aos dois géneros. Querem cursos à borla, depois de o contribuinte pagar o curso, quando precisar de um desses cursados, ele cobrará couro e cabelo pelos conhecimentos que adquiriu com o dinheiro da pessoa necessitada de experts. A falta de piça é um grave problema, já se sabe desde Freud ou Reich, agora atinge outro patamar por termos entrado na Era do Idiotismo.
At 2:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: estou a ver que essa da filosofia no mercado é mais uma esquisitice, como aquela daquele gajo do Mais Platão menos Prozac. Li o livro, achei uma aldrabice americana: uma pessoa com algum problema em vez de ir ao psiquiatra, vá ao filósofo, e que este receite a leitura: olhe você vai ler a pág. 40 do Discurso de Método e da 60 à 90 da Fenomenologia do Espírito. E se não se sentir melhor leia a pág. 140 da Suma Teológica.
Talvez na vinicultura, ou melhor, na copofonia os filósofos de mostrem úteis, mas nunca tirarão o emprego ao Ambrósio da milady. (Que afinal não desapareceu, continua e em HD).
Ó, ó, whisky é uma mania de estrangeirado, eu deixei de bebê-lo.
Filósofo é este.
Esta Zsa Zsa, já ninguém se lembra dela. É bem verdade, há pessoas que sabemos que estavam vivas depois de morrerem. E por morrer, Mário Soares ainda é capaz de passar o Natal. A vida é injusta, beneficia sempre os mesmos.
Hoje tenho mesmo que ir para o posto médico, estou a adiar há seis meses, é muito tempo, o suficiente para ter algo irreversível. Pelas cinco da manhã vou tomar banho e às seis estarei na bicha almejando cura. Vai ser uma noite sem dormir.
At 2:26 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
Afinal o CM traz foto semelhante ao I, e com uma notícia hilariante: Montepio quer atrai lesados do BES, ou seja, um banco falido quer assegurar a massa de uns tipos que ficaram sem ela por confiarem nunca sólido banco, agora recebem algum, e voltarão a perdê-lo quando o Montepio der o berro, é de morrer a rir.
At 10:24 da manhã, Anónimo said…
Esse Pol Pot das Filipinas não é fã da morte lenta...
Uísque é para licenciados de Oxford. Um cálice de vinho do Porto, uma manta e isto, chega:
https://www.youtube.com/watch?v=pmtH2tZjsvw
Até um teso como tu pode ser feliz Táxi:
http://www.antigona.pt/catalogo/macas-silvestres-cores-de-outono-274/
At 5:14 da manhã, Anónimo said…
Isto é melhor do que o "Cândido", do Voltaire:
https://www.publico.pt/2016/12/19/politica/noticia/o-ano-dos-exitos-improvaveis-1755268
At 5:28 da manhã, Anónimo said…
A liberdade de expressão é um salutar princípio democrático, o fascismo é "obrigar a dizer" como dizia Barthes e o Discurso tem uma Ordem, limites, como dizia o Careca Foucault;, bem, já não sei o que ia dizer, ah já sei, a liberdade de expressão deve ser defendida, mas não para dizer mal dos panascas, por exemplo:
http://expresso.sapo.pt/blogues/blogue_contrasemantica/2016-12-17-Sabias-que-es-de-direita-
Ela engana-se, eu, por exemplo, sou contra a liberdade de expressão, mas por razões estéticas, não gosto de ouvir o bípede implume: é preciso legalizar a pichota na boca e a Censura.
At 5:37 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: ainda não foi ontem que fui ao Servicinho Pátrio de Saúde. Um misto de preguiça e inutilidade tem tolhido os meus passos à cura (se fosse ao cura, lembraria Georges Bernanos). Mas hoje é de certeza, daqui a pouco vou juntar-me aos ansiosos doentes que esperam pela abertura das portas do divinatório. Nem me tenho esforçado nisto pois sei que chego lá, e a médica: Epá, você tem aqui um problema grave, tem que fazer isto e aquilo e aqueloutro... E eu: Ei, hold your cavalos, não tenho orçamento para curas, vamos apostar no milagre. Receite-me umas rezas e um lugar na primeira fila em Fátima para ser tocado pelos respingos de água benta borrifada pelo Papa Chico, porque de outra maneira deixemos o fado dar-me com a sua guitarra. Não sou o Mário Soares para estar com o cu no bem bom esbanjando dinheiro vindo sabe Deus de onde.
Fogo, o tempo passa depressa, mais tarde vejo isto, agora tenho que preparar-me para o encontro médico.
Ontem comprei o CM, sempre é melhor que o I, por causa da foto do embaixador, ainda não ouvi ninguém dizer que afinal aquilo é arte. Arte é aquilo que metemos no museu (ou na galeria de arte), e esta é uma grande obra contemporânea, é pena ter sido desfeita, deviam tê-la deixado montada e cobrado entradas altas. O público pagaria de bom grado.
Quem quer fazer arte é a juventude do CDS, quer que se ensine abstinência sexual nas escolas. Desde que as jovens centristas façam o broche, não tenho nada contra.
É preciso mais arte.
É algo que só sucede nos homens, nas mulheres é mito.
Ler os clássicos.
O lado prático da literatura.
No futuro levarão outras coisas úteis, não vou fazer a piada fácil.
Não deve ser o Afric Simone, que era um preto moçambicano, mas parece que Hafanana quer dizer calor, adequa-se à época.
At 6:13 da manhã, Anónimo said…
Ler é bom é, qualquer dia aparece aí o "Cânone Ocidental ilustrado com Boobies"; olha, esta acabou de ler o "Fédon" do Platão:
http://bibliotecaerotica.tumblr.com/post/154739273775/que-bonito-es-leer
Fogo. Durante o orgasmo o cérebro da mulher faz um "shut down"? Isso quer dizer que a Cristina Goucha está num orgasmo permanente?
At 6:31 da manhã, Anónimo said…
O que também explica as sucessivas eleições do Cavaco: foram orgasmos colectivos.
Olha lá, então dantes era "yankees go home!" e agora ando tudo a berrar por eles? Bizarro.
Não sei qual é o teu problema de saúde, mas podes ligar para as manhãs da SIC, a Maya faz ecografias à distância pelo valor da chamada.
Lembras-te dos "3 homens num bote"? O livro. Um deles diz: "entrei para o médico completamente saudável, para um mero exame de rotina, e saí de lá todo partido".
At 3:16 da tarde, Anónimo said…
http://www.cmjornal.pt/cmtv/programas/detalhe/abelha-maia-surpreende-maya
http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/professora-gravida-tem-sexo-com-aluna?ref=DET_noticiasSeccao_MaisLidasDia
http://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/sara-prata-teme-pela-vida-do-namorado?ref=HP_Flashvidas
http://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/o-luis-foi-agressivo-a-frente-da-lu?ref=famosos_MaisNoticias
At 3:20 da tarde, Anónimo said…
(lolol quem vê as horas a que eu comento pensa que durmo ou isso; o último sono bom, assim de 8 horas seguidas, que tive, foi praí em 2005)
At 9:51 da tarde, Anónimo said…
Táxi, entretanto, se não estiveres já nos cuidados intensivos, deixo-te uma música para passares a noite de Natal com o teu gato - o teu natal deve ser parecido com o do Mr. Bean - :
https://www.youtube.com/watch?v=ZOC7Pf1XY54
At 10:30 da tarde, Anónimo said…
https://www.youtube.com/watch?v=wNj1XFtymCk
https://www.youtube.com/watch?v=wsZZScXcQAU
https://www.youtube.com/watch?v=f879g-Rbyic
Como será o Natal do Justin Bibs?
At 10:32 da tarde, Anónimo said…
O Natal dos Filósofos:
http://bookhaven.stanford.edu/wp-content/uploads/2015/12/miserablelife.jpg
At 12:16 da manhã, Anónimo said…
O Paul Auster até fez umas coisas interessantes:
https://www.youtube.com/watch?v=0xIZh-i22PA
At 12:34 da manhã, Anónimo said…
Esparguete, teatro e big booty:
https://www.youtube.com/watch?v=RSgTqr3Hr9w
At 8:17 da manhã, Anónimo said…
Não me digas que te descobriram uma unha encravada e já estás internado a soro e bifes...
O José Tolentino Mendonça é o Fish, dos Marillion:
https://www.publico.pt/2016/12/22/sociedade/noticia/ha-mais-pessoas-a-dar-uma-segunda-oportunidade-a-igreja-1755704
confirmar: http://www.aylesburyfriars.co.uk/interv76.jpg
At 12:14 da tarde, Anónimo said…
Assim vê-se melhor:
http://img.photobucket.com/albums/v219/maquineta/fish%20tolentino.png
(separados à nascença mesmo)
Cá para mim o Hospital cruzou dados e o SIS já te levou Táxi.
At 12:24 da tarde, Táxi Pluvioso said…
dell: ainda não foi desta que me detetaram um ativador de morte. Estava numa de receber um cancro pelo Natal, mas a médica mandou continuar mais seis meses com o mesmo comprimido, exames no fim, e voltar à bicha do centro de saúde. E, se a coisa se mantiver, então ir a um especialista encartado. Se calhar é melhor passar antes pela Maya do que estar a fiar-me na virgem.
A CMTV sempre na vanguarda, agora Nuno Eiró juntou-se à equipa, a linguiça não terá descanso, no rest for the linguiça, na língua universal.
“Terem relações sexuais”, que caraças, como é que duas fufas têm relações sexuais? Só há sexo entre pessoas de sexos diferentes: lamber uma crica é um ato higiénico, não sexual; esfregá-las na posição tesoura é um ato social, não sexual; enfiar-lhe coisas é um ato criminal, não sexual… A aluna, com 17 anos, é um bebé, a tipa devia apodrecer na cadeia por pedofilia agravada. Estou a tentar desenvolver a ideia que, a mulher ao desenvolver-se muito mais lentamente que o homem, a idade legal devia ser aumentada para os 40 ou 50 anos, antes disso é tudo pedofilia. Isto surgiu-me por causa da Lagarde, considerada culpada de negligência por tribunal francês, foi desculpada por ser uma personalidade e por, na época, estar com a mente ocupada na crise. Logo deduzi que o cérebro feminino não é multi-task, e, apoiado naqueles vídeos de senhores que castigam as suas esposas com palmadas no rabo, que esta é uma boa forma de lhe desenvolver o cérebro, pois rabo dorido aumenta a inteligência.
Isto de eu andar sempre a dizer mal das gajas até parece que fui maltratado, e criei ódio ao género, não é nada disso, quer dizer, fui encornado como todos, mas só até perceber a mecânica da coisa, como é que isto funciona, a partir daí tudo correu bem (na altura ainda não tinha o conceito de ”paixão” cunhado pelo CM. Paixão, substantivo feminino, que significa gaja que Ronaldo escolheu para esvaziar os colhões).
O rapaz, tendo uma namorada feia, nem se importará de morrer em Berlim.
Porra, já não deu para ver o link do Luís foi agressivo. Suponho que é Eduardo Beauté queixinhas, para um rabeta tudo é agressivo. Até o Tavares do Público conta na sua brilhante crónica de como lhe berraram que era anti-gay quando estava na Fnac ao telemóvel, e ele diz que é um colunista gay friendly.
Também não faço ideia do que sejam 8 horas seguidas de sono, 4 horas é o máximo dos máximos.
At 12:51 da tarde, Táxi Pluvioso said…
dell: é um bocado parecido com o Natal do Mr. Bean só que pelas 20:00 horas já estou a dormir.
É ofensivo despirem mulheres pelo Natal, aliás, devido ao processo de maturação da mulher ser muito lento, só deveria ser permitido elas despirem-se depois dos 80 anos, que é quando o corpo estabilizou na forma. Fogo, ninguém fez comentários ao vídeo do Chive Christmas, nem um fap fap fap.
Nos relacionados está um motivo natalício bom.
Ahahahahah os filósofos matam tudo, o Natal, a Páscoa, o Dia de Todos os Santos, só no dia dos namorados é que a Simone de Beauvoir tornava as coisas mais agradáveis. E a namorada do Kierkegaard também.
Diabo, ela ficou com a cara do pai. Os escritores deviam estar proibidos de se reproduzir.
Será deram o esparguete aos pobres, depois da arte feita? Estes happenings artísticos não superam o do embaixador morto estirado no chão como um porco.
At 1:09 da tarde, Anónimo said…
Fónix! Esse "Scuzz Twittly" tem uma voz igualzinha à do Dylan, já merecia o Nobel.
Sim. As mulheres são como o vinho do Porto ou "younger than yesterday" como os Byrds.
Não te queixes. O Natal da Mortágua é pior, com pingos de azeite do cozido a salpicarem os livros de econonia que ela anda a ler pra tese, não tem tempo pra mais nada.
At 1:21 da tarde, Anónimo said…
Olha o que diz o Fish Tolentino em grande entrevista ao jornal Público:
"Hoje, o padre é uma figura quase anónima no tecido da sociedade mas, ao mesmo tempo, tem uma penetração diferente."
At 1:35 da tarde, Anónimo said…
Bruno de Carvalho vai crucificar Jesus?
https://1.bp.blogspot.com/-Qlfi7sKHGyc/WFr4ubHeHiI/AAAAAAAACkw/S_DmFqnwn9YlQQPGq_VYLNfMJLGlWf1UgCLcB/s1600/15492414_1025653847581220_430675412634426619_n.jpg
At 2:32 da tarde, Táxi Pluvioso said…
dell:
Retrocedendo atrás nos comments. No Airplane O.J. Simpson ainda era um herói americano, atualmente também.
Ah, a Antígona. O meu colega editor, ao não pegar no meu livro dito maldito, - não por ser literatura, mas por ser um rio de lama fácil atirado contra pessoas de bem. Tanto que o editor ficou com medo dos processos judiciais, então falou com o gajo da Antígona, mas ele disse que tinha muito trabalho entre mãos. Espero para o ano conseguir arrecadar uma verba para fazer o self publishing.
De facto está na hora de comprar alguns jornais com o balanço do ano. Comprei um CM que vinha com uma revista que resumia mais ou menos a coisa. Também tenho um caderno onde anotei o que realmente foi importante, nomeadamente que comeu Marcelo em determinado dia, com esta informação os historiadores podem deduzir o que ele cagou. Sempre achei estranho a História nunca referir as idas à casa de banho dos motores da História. Sem esse importante facto eles não existiriam. Se Stalin não cagasse, morria, e não havia gulag. Se Hitler não cagasse, morria, e não havia campos para os judeus. Se Marques Mendes não cagasse, morria, e não havia comentário. Se Ferreira Leite não cagasse, morria, e não havia local onde pendurar o colar de pérolas… E tu? Já tiraste a selfie com Marcelo? É o ato do ano.
O ministro de Salazar, no final da vida, bem pode baixar as calças, olhar para a piça, e exclamar orgulhoso: Well done. A filha nasceu uma intelectual de gabarito: Da parte mais frágil da sociedade, pelos mais fortes, pelos sexistas, pelos racistas, pelos xenófobos, pelos homofóbicos – ainda bem que ela enchouriçou estes adjetivos que eram aqueles que ouvi sempre associados ao Trump e associados. Olha, a gaja deve estar a falar contido: Se achas mesmo que a liberdade de expressão não deve ter limites e que não devemos ceder à autocontenção do discurso, és de direita, sabias? Comigo é que não é. Sou incapaz de chamar fufa a uma fufa…
A resposta à Isabel Moreira.
At 3:06 da tarde, Táxi Pluvioso said…
dell:
Reparei que Tolentino palrava no P, não me seduziu a compra quando fui comprar a Visão, que balançava o ano. Tolentino é um grande intelectual, queira Deus que seja ele quem segure o incensório quando Chico nos visitar.
O padre anónimo, Tolentino tem que ler o CM de hoje, um padre tinha p… que queria mostrar a umas jovens. Acontece que as jovens não tinham idade de formicação ainda, mas isso é relativo, para mim só depois dos 40 é que a mulher podia ser autorizada. Nem fui eu que disse que uma criança é apenas uma puta e um cabrão em ponto pequeno, dê-se-lhe tempo e fica igual à mãe ou ao pai. Se alguém na tasca que frequento dizer que eu disse, nego que disse, e não há câmaras de vídeo a desmentir o meu dizer que não disse.
O Mustafá é que esteve na Academia do Sporting a exigir títulos, num momento de intervalos dos assaltos com o Pereira Cristóvão.
Fogo, tenho o gato no colo e é difícil o equilíbrio entre uma escrita genial e um aranhão nas pernas. Tenho que desloca-lo ou nunca mais acabo isto, e tenho um episódio no novo MacGyver para ver.
Cá está mais um exemplo de insulto.
A inferiorização da mulher borra toda a nossa sociedade.
Mas uma prova que só depois dos oitenta anos.
Outra foto alusiva à época.
Como contribuíste com as tuas políticas de compras, tens direito a ver.
O cantor deve ter visto pussy.
At 4:36 da tarde, Anónimo said…
Porra. A casa do Bill Gates é tão abrangente que um gajo corre o risco, quando vai dar uma mija ao quintal, de dar de caras com o Marlon Brando versão apocalipse-now.
Essa Pamela David faz uma excelente actualização do Yves Klein, os azuis já cansavam; uma mais antiga também já tinha feito, mas mais vestida.
Sim, O "cagar" talvez seja mais importante do que o "motor imóvel". Talvez seja mesmo esse o sentido escato-cósmico final: "isto não passou tudo de uma grande cagada"...
Ainda sobre a incrível semelhança do Tolentino com o Fish: a única pequena diferença é que o crânio do Fish é mais proeminente, o que prova que o Rock é mesmo a continuação dos Gospels.
At 4:56 da tarde, Anónimo said…
A Antígona não deve ter problemas em pegar no teu livro maldito (é como o "ps proibido"?), eles dizem que publicam tudo o que "mija fora do penico" e que é o planeta Terra senão um penico virado ao contrário?
At 5:02 da tarde, Anónimo said…
O jornal Observador quer saber a tua idade:
http://observador.pt/2016/12/22/veja-aqui-quem-eram-os-icones-de-beleza-no-ano-em-que-nasceu/
At 5:20 da tarde, Anónimo said…
Interessante o primeiro minuto:
https://www.youtube.com/watch?v=uG0WDcqkGHUs
At 5:37 da tarde, Anónimo said…
Tu também gostas de dormir só 4 horas como o prof. Marcelo? Isso provoca overactividade inter-sináptica, frenesi, começas a querer tirar selfies com toda a gente, no limite pensas que és o Moisés no Mar Vermelho. Não há nada como dormir - é como estar morto sem o compromisso.
At 2:17 da manhã, Anónimo said…
Tem aqui belíssimos close-ups (de inspiração dreyeriana e bergmaniana) de ratas, piçalhos e cus peludos, tudo com a devida legitimação estético-cultural; não se deve mostrar um cu peludo de forma gratuita:
https://www.publico.pt/2016/12/22/culturaipsilon/noticia/youtube-bane-os-pirus-e-pepecas-de-clarice-falcao-1755824
At 7:35 da manhã, Anónimo said…
O PaI Natal - que é Deus, como dizia o outro - não discrimina com base em orientação ideológica:
https://www.publico.pt/2016/12/22/mundo/noticia/el-gordo-cai-na-sede-do-psoe-e-comunistas-acertam-no-segundo-premio-1755805
(realmente, ele tem ainda umas vagas semelhaiças com Stalin, a nível bigodeiro)
At 7:45 da manhã, Anónimo said…
— Maria Carey não temos.
— Então pode ser um copinho de Aldeia Nova.
http://lifestyle.publico.pt/noticias/368214_tudo-o-que-queremos-no-natal-e-mariah-carey
At 8:01 da manhã, Anónimo said…
O Santa é Big in Japan:
https://www.youtube.com/watch?v=W7lQG6V3GkU
At 8:07 da manhã, Anónimo said…
https://www.youtube.com/watch?v=n1-1udJr0_o
Fogo. Parece a balada de Hill Street.
At 10:54 da manhã, Anónimo said…
Bem. Boas festas Táxi:
http://farm3.static.flickr.com/2142/2263065432_e4e1ffc75f.jpg
At 11:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: vejo mais tarde os links, tenho que ir comprar o Público, balanceia o ano nos livros, música, arte, assim, sem fazer a mínima ideia do que foi publicado este ano posso dizer Para mim, o melhor livro de 2016 foi… ou o melhor disco sem sombra de dúvida foi… dá um ar intelectual que devemos cultivar se queremos ser modernos. Mas não quereria deixar de pôr em cima da mesa outras temáticas.
Sobre aquele vídeo que pus atrás, da Redneck Woman, parece pelo tom nos comentários que o Arredes Sociais não percebeu que era paródia. Faz mesmo falta aquela aplicação que deteta a ironia. O Arredes anda mesmo a leste, e se a tecnologia não lhe mostra a luz o mundo ficará escuro. A mim não me arrefece nem aquece. Nunca usei a ironia. Sou pão pão, faca faca, corto, e distribuo como Cristo. Sou mais realista que Alves Redol ou Rossellini juntos, ou Marques Mendes à segunda-feira, depois de fazer o seu comentário.
A importância do body são.
When I die and they lay me to rest
Gonna go to the place that's best
When they lay me down to die
Goin’ on up to the Spirit in the sky.
(A patinadora, Lexie Belle, é uma daquelas jovens que cresceu na net. Havia várias. Desde pequena que mostra a rata, e agora é conceituada atriz. Estive a escrever sobre umas colombianas numa onda parecida, fotos em biquínis ousados, a mim choca-me sempre a amostragem do corpo feminino antes dos oitenta anos, mesmo em biquíni, ou mostrando as orelhas ou as costas ou os pés, excitando o observador, que deveria ser neutro. É pena não se conseguir saber o futuro das colombianas, só encontrei uma que agora faz webcam, aquelas figuras modernas do fingering, dildoing, etc. continua a espantar-me como conseguem elas, sem formação académica, fazer aquilo tudo. Cada vez acredito ser uma veia artística que nasce com a mulher.
Outra vez relacionado com a época.
O dinheirinho bom.
Tenho mesmo que ir comprar o P, só costuma vir um para o bairro, e se outro cabrão teve a mesma ideia, terei que andar um bocado para tão importante aquisição.
At 9:18 da tarde, Anónimo said…
Fónix!!! O meu fascínio por teens costuma ser quase nulo, mas esse clip dos "Doctor And The Medics" é deveras impressionante!
At 9:21 da tarde, Anónimo said…
Como é que seria a Manuela Ferreira Leite assim de patins?
At 9:44 da tarde, Anónimo said…
A reacção ao clip é como naqueles cartoons com os olhitos a saltarem das órbitas ahaha.
At 10:37 da tarde, Anónimo said…
Este tipo de fantasias sexuais esquisitas mostra bem a dialéctica campo/cidade como força motriz da complexa vida americana:
http://www.dn.pt/mundo/interior/dirigente-de-campanha-de-trump-que-obama-morra-a-ter-relacoes-com-uma-vaca-5569693.html
At 10:41 da tarde, Anónimo said…
Nesta época, além da gripe, também o índice dos peidos tem subida acentuada:
http://www.dn.pt/pessoas/interior/saiba-o-que-a-familia-real-britanica-come-no-natal-5568940.html
At 10:47 da tarde, Anónimo said…
O pior pesadelo do João Lopes:
http://ionline.sapo.pt/artigo/539699/cristiano-ronaldo-quer-ter-um-canal-de-televisao?seccao=vida_i
At 9:36 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: por acaso nunca enviei o livro para a Antígona, mandei para várias editoras, as que consegui a morada, não tinha da Antígona. Talvez devesse mandar, só para ver a resposta. No livro desenvolvo a teoria da pichota na boca, como foi escrito há muito tempo, ainda não havia o Arredes, nem comentário político agressivo, nem brilhantes colunistas, nem historiadores, surgiu para resolver o problema da droga em Portugal: numa medida estrutural Portugal foi pioneiro, para que o cidadão não fumasse droga, legalizou o broche em lugares públicos. Ocupava a boca. O livro não se esgota nisso, aborda a temática do terrorismo, do mercado livre, a fidelidade feminina, tudo sem uma ponta de ironia, um compêndio hiper-realista, lembro-me que havia uma personagem chamada Marquês de Mendes, que em nada soava ao nosso domingueiro comentador.
O ícone da beleza quando eu nasci? Só se for a Eva. Ou a Lili Caneças que será contemporânea de Adão.
Partidas com fufismo nunca é levado a mal. Agora gozar com pretos, já acho mal, eles são nossos irmãos.
E por falar em pretos. Não vejo o mal, parece-me justos desejos de ano novo.
Não é que goste de dormir 4 horas. O sono é que não quer nada comigo. Se um dia for na rua e me pedirem uma selfie, começarei a ficar preocupado.
Se o vídeo tivesse só pichotas, Deus Google permiti-lo-ia no Seu YouTube. Pichota é adorável, toda a gente gosta quem não gostaria de ver uma na boca do Rui Ramos, do Poiares Maduro, do Tavares do P, do cardeal patriarca…
Porra, a direita está a ser varrida da Europa nesta maré de azares. Até a lotaria sai aos socialistas. Assim, Passos nunca mais governará, também por cá, Marcelo e Costa agem como se a governação Passos não fosse melhor e agora estaríamos todos ricos.
Hoje estou outra vez com o problema de ir comprar um jornal, desta feita o Sol, que balança o ano. Jornal curioso que faz um jornalismo wishing, engoliu o diabo preconizado por Passos e vê-lo em todo o lado. Hoje será pior que ontem, ele não chega ao bairro tenho que ir aos vizinhos comprar, e ainda tenho que desejar as boas festas nos blogues que costumo frequentar (e que nunca mais apareci).
At 10:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
Mariah Carey pelo Natal, é uma grave ironia, pois a senhora está mais gorda que um peru.
Devem ter sido os portugueses a levar o Natal para o Japão. A malta exportava cultura.
Sempre achei que a canção de Natal devia ser esta, porque é a morte que dá sentido à vida, é no leito de morte, que se pode dizer Ó cabrão, andaste de pança cheia e agora estás assim? Porque não fazes o que fazia antes, fdp?
Ahahahahah que será feito do Crespo, é outro que a morte dará sentido, andou por aí com mania que era jornalista, isento, que transpirava jornalismo de qualidade, será no leito de morte que se lhe poderá dar um pontapé e perguntar Então agora já não falas naqueles americanos muito importantes?
Outra forma de feliz Natal.
At 10:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
As nossas mulheres de patins ficariam excelentes, da mesma forma que ficariam, Ferreira Leite, Maria de Belém, Fátima Bonifácio, Raquel Varela, Manuela Moura Guedes … num manequim challenge.
Ah, também viste o dirigente fazer votos para o ano vindouro. Passos também gostaria que Costa tivesse sexo com a vaca voadora e que Marcelo reencarnasse num fardo de palha para ser comido pela dita vaca voadora.
É o que eu dizia, no dia 25 de dezembro será possível os historiadores saberem o que há nos esgotos de Londres.
Outro tipo de rainha.
Desejo que no Natal os teus não fiquem contra a parede.
Watch the damned (God bless ya)
They're gonna break their chains
You can't stop them (God bless ya)
They're coming to get you and then
You'll get your balls to the wall, man
Balls to the Wall.
At 1:20 da tarde, São said…
Carissimo, não vou falar desse alucinado que deveria ser internado compulsivamente .
Venho desejar-te que tenhas um bom Natal, alegres FEstas e um excelente 2017, junto a quem estimas.
Abraço com afecto :)
At 3:18 da tarde, Anónimo said…
Reitero os meus votos de um santo Natal para ti e para o teu gato Táxi. Que nosso Senhor te guarde nos braços da Lexi Belle e nas pias palavras do nosso santo irmão, o padre Gonçalo:
http://observador.pt/opiniao/elogio-do-natal-consumista/
At 4:07 da tarde, Ana Casanova said…
Obrigada, Táxi! Festas Felizes e um Bom Ano 2017.
Beijinho com a amizade de sempre.
At 3:06 da manhã, o que me vier à real gana said…
Táxi, feliz Natal e um 2017 excelente!
Ah, sim, daria um jeitão que as balizas adversárias começassem a receber umas prendazinhas em todas as partidas. Mesmo sem a bola na marca dos onze metros:)
Abraço
At 3:12 da manhã, Pedro said…
Então Bom Natal :)
At 2:25 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: já viste o que sucedeu ao George Michael? eu já comment as implicações disto, para o passado e para o futuro.
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Passos está mesmo louco, não diz coisa com coisa. Ele estava preparado para regressar como Sebastião depois de o Costa se atolar no nevoeiro, como isso não sucedeu, ficou a falar para o bonecos e para os fiéis. Já ouvi dizer que aquele discurso lunático se deve à solidão de um líder injustiçado, que ganhou, foi esbulhado do seu título e agora fala sozinho contra dragões e monstros que vê no horizonte. De facto não é isso. Ele nunca disse coisa com coisa e só mentia e mentia. Se o Costa não o tivesse desalojado, estaríamos no mundo do Luís Montenegro, o país estaria muito melhor, melhor que nunca, mas as pessoas não notavam nada.
Há alguém no PSD a tentar passar-lhe uma rasteira com a ideia da sua candidatura à Câmara de Lisboa. Seria o fim do Passos. E ele andar pela rua, fora de um ambiente controlado pelo partido, é verdade que os portugueses não têm memória, mas sempre poderia aparecer pessoas a insultá-lo.
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Ana Casanova: espero que o Pai Natal tenha trazido muitos livros, e que a IKEA tenha fornecido umas estantes :))))
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
o que me vier à real gana: depois da fezada no europeu, ganho sem saber ler nem escrever, tudo é possível, porque a bola é redonda. E o Mustafá está em cima do assunto.
At 9:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro: então por onde é que andas? Portugal precisa dos teus serviços, especialmente umas certas intelectuais que saíram da cozinha. Ou a Bárbara Guimarães que é muito rica além de ser bonitinha.
At 9:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
Ai que o padreca tem uma avença dos centros comerciais e regressou ao cristianismo antigo Este é o Meu Corpo consumam que há muito mais! Ele já está numa onda Gustavo Santos nas suas extrapolações: “Tudo está consumado!” logo Cristo é um consumista entre aspas. É verdade que ele consumiu o corpo de Maria Madalena e sabe Deus quem mais, mas pô-lo a comprar merdas é um grande salto, tal como a mente mente do nosso positivista Gustavo.
O jornalismo sempre a produzir notícias.
A moda ao serviço da consciência social. (É o que eu prego e não me refiro ao prato ou no pão).
O mundo está a ser assolado por uma série de mortes estranhas. O Presidente marcelo visita Castro, Castro morre, o Presidente marcelo visita Mário Soares e sai de semblante carregado, o Presidente marcelo visita a rainha da Inglaterra, e a rainha da Inglaterra não assiste à missa, a mesma Inglaterra que albergava George Michael, não sou de lançar conspirações, mas há aqui um padrão que a ciência devia debulhar. Pôr o Presidente marcelo em visita a velhinhos pelo mundo, com o Papa Bento, a ver se eles morrem.
Um monólogo na escola cratista.
Na estratosfera.
Talvez para o ano.
At 6:35 da tarde, Anónimo said…
O que safou esta foi não ter passado a tarde a comer gomas com o prof. Marcelo:
https://www.publico.pt/2016/12/26/culturaipsilon/noticia/nao-britney-spears-nao-morreu-1756122
Tens aqui o filme 'Napoleão' "restaurado":
https://www.youtube.com/watch?v=6504eRh5h6M
O Crato tem de implodir (sic) essa gaja, que desvia o foco da atenção do homework.
At 7:13 da tarde, Anónimo said…
A demência total: o Caligari hiper-restaurado!!! :
https://www.youtube.com/watch?v=7LG19w33okU
At 7:15 da tarde, Anónimo said…
Vi este filme todo, há uns anos, com imagem muito fraquinha:
https://www.youtube.com/watch?v=vd6NPuhXUAo
Não vou fazer piadas fáceis com filmes que é preciso restaurar.
At 7:16 da tarde, Anónimo said…
Só uma: o Paprika, do Tinto, em 4k !!
At 8:12 da manhã, Anónimo said…
A prova de que há uma Substância Eterna, anterior a todas as individuações e personalizações:
http://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/atriz-de-buffy-troca-george-michel-com-boy-george?ref=HP_Flashvidas
At 9:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell: foda-se, reparaste neste outro exemplo da nossa era? A Idade do Idiotismo. Chamam-lhe atendimento prioritário. Ou seja, mais uma bela ideia de panascas e esganiçadas. Um gajo está numa bicha e todos lhe passam à frente. Por acaso, há dias estava no Pingo Doce e um velho passou-me à frente, não disse nada, e pensando bem, nestes casos, deve-se guardar recato, mas depois sair atrás dele e dar-lhe nos cornos, para a próxima é o que faço. Isto é uma coisa do caraças. É como as pulseiras coloridas nas urgências. Quando fui, pelas 14h00, tive sorte em madrugada avançada o tráfego ter diminuído, ou ainda hoje lá estaria, saí às três da manhã.
"Prestar atendimento prioritário às pessoas com deficiência ou incapacidade, pessoas idosas, grávidas e pessoas acompanhadas de crianças de colo" – se for deficiência mental, bom, isso aplica-se a todos, não incomoda ninguém. Agora velhos não percebo. Se estão velhos a culpa é deles, não envelhecessem. Sei que é muito difícil, exige muito sacrifício, mas é possível retardar o envelhecimento. Não é possível evitá-lo, mas é possível retardá-lo. Como a maioria da população é velha, se isto for levado à letra, vai ser bonito pagar qualquer merda ou ser atendido numa repartição pública, vai ser como nas urgências se um gajo não teve uma ponta de sorte que o movimento diminua, está fodido. Francamente, Freud está cada vez mais atual, a falta de piça está a sublimar-se em cultura.
Os panascas e as esganiçadas em vez de boas ideias têm disto. Eu bem que gostaria de ir na rua e uma jovem (ou um jovem) se oferecesse para me fazer um bico. Isso sim seria uma boa ideia. E uma ideia amiga dos velhos, empobrecidos, com reformas de miséria, que não podem ir ao mercado.
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
Se a Britney tiver o azar de se cruzar com o Presidente marcelo terá problemas de saúde sérios, de certeza. Veja-se o Soares, melhorava, para a ano estava nas eleições a concorrer a algo, e agora já devem ter o caixão no quarto ao lado em stand by.
Poderiam ter aproveitado para meter voz no Napoleão. Na verdade, o melhor filme de fado português é um filme mudo (evita-nos ouvir aquela miada lisboeta). Tenho que metê-lo num post.
Obviamente que, aquele que deviam restaurar, é A garganta funda.
Estava à espera que a CMTV iniciasse uma tradição de Natal – passar filmes do Tinto, mas nada, passaram três e ficaram-se por aí, talvez retomem depois da quadra.
Será premonitório e Boy George vai a seguir. É uma confusão normal, confundir dois mariconços, não é nada do outro mundo, são todos iguais, exceto o Paulo Portas.
At 9:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
A importância do cagueiro na História está documentado.
Natal é circo.
Elas chegam à idade da fornicação e ninguém as stopa.
Um com dor de corno.
Os judeus sempre a respeitar.
No fundo, é motivo para festa.
Pussy brings cash.
Tenho que ir comprar o Público, hoje traz as previsões das Mayas do jornal para 2017. Eu tinha num Diário Económico as previsões para 2016, ainda cheguei a meter num post as do Catroga, mas por azar foi num post que os cabrões da HP mandaram abaixo com a formatação do computador.
At 11:30 da manhã, Mariazita said…
E agora que o Natal passou... desejo que tenhas uma excelente passagem de ano, e um 2017 pleno de felicidade.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
At 8:19 da tarde, Anónimo said…
Táxi, queres poesia lírica? :
"O futuro do teatro é o futuro da língua, da qualidade hermenêutica da língua, das suas potencialidades como inteligência cognitiva na cabeça de cada um pela sua diversidade geneticamente cultural e pelo poder que confere, como língua materna, colhido na amamentação verbal. Esse futuro é também o futuro da diversidade dos projectos, de cada projecto culto e consistente, imperfeito mas autêntico, ético-estético e banhado numa força projectual artisticamente informada, crítica e verdadeiramente propulsora idealmente, no quadro do projecto que o poder, em democracia, tem de ter, justamente como componente a estruturar na democracia para inscrição do teatro no seu corpo. O teatro é um outro da política e nasceu com a democracia."
https://www.publico.pt/2016/12/28/culturaipsilon/noticia/caro-ministro-poeta-ministro-1756324
Em relação à recente legislação sobre as bichas, há uma lei ancestral, esotérica, mas de efeitos exotéricos, conhecida como "Lei da Bufa", que é muito eficaz, sobretudo nesta época de festividades. Há uma frase do Pascal sobre as bichas, sobre um gajo que está na bicha e ele diz que aquilo é a condição humana, estar na bicha à espera, não sei é se ele conhecia a Lei da Bufa.
At 10:46 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Mariazita: 2017 promete lá isso promete :)) Bom ano.
At 10:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
“Amamentação verbal” that’s what I am talking about. É com a boquinha que a mulher mais pode contribuir para a sociedade (mas o homem, o português com mais força de razão, pode participar). Isto lembra-me uma obra cinematográfica que esteve em exibição em Portugal, «Bocas gulosas», filme que devia ser exibido nas escolas pelo seu caráter pedagógico na moldagem dos hábitos alimentares, e como prevenção dos distúrbios alimentares que assolam as jovens. Também havia outro, «Lambe-me toda», outro de caráter obrigatório nas escolas por ensinar a higiene em ambientes adversos, com falta de água potável, mas também indo ao encontro das recomendações da Quercus que não quer que se gaste água potável na banhoca.
“Pavlovizados os gestos em clichés reconhecíveis” isto é ataque direto a Marques Mendes. O comentador que transpira objetividade, pensa que ninguém lhe topa o seu objetivo.
Aquilo é um texto e obra, quase que valia a pena comprar o Público só por ele.
Estive a pensar nessa merda dos prioritários nas bichas. Isto deve querer dizer que nunca mais consigo consulta no posto médico. Estou fodido. Puta que os pariu. Posso ir para lá às quatro, à uma, pegar num saco cama e ir dormir para a porta que, às 8h00, chegam os velhadas e metem-se à frente. Raios parta os panascas e as esganiçadas com a produção de leis. Vou ter que escrever para a Assembleia da República perguntando se os panascas e as esganiçadas sabem o que estão a fazer, além de que esta é uma lei discriminatória de género. Não dá prioridade ao Eduardo Beauté nas bichas.
Isto fica a precisar de umas cenas de violência. Quando o Passos alterou a lei das rendas houve vários assassinatos de senhorios, depois a coisa estabilizou, é pena. Espero que haja a mesma coisa nas bichas. Pela minha parte, à socapa, penso fazer algo, dar-lhes uma razão médica para passarem à frente ou até ficarem na enfermaria e contratarem uma criada para ir às compras.
At 11:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
O Arredes Sociais indignado. (Então não é que morreu a Debbie Reynolds, que era mãe de Carrie Fisher, se houver um pacote família isto fica melhor).
Temos que fazer uma para o Mário Soares.
Não vem as portuguesas, pode-se emborcar à vontade.
As danças modernas são muito úteis para as jovens ganharem automatismos.
At 11:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
dell:
Mais um bom exemplo da Era do Idiotismo, estende-se a passadeira para as gajas despacharem os maridos sem consequências, alega-se abusos e violência, e já está, nem importa saber-se o que se passou realmente. (Note-se que não sou contra, a mulher pode foder com todos, e o marido só tem é que compreender).
A judiaria está em maré de sorte, tem razão para estar feliz.
Imagens em rigoroso exclusivo de Duarte Lima na cadeia.
Os melhores músicos do momento no melhor filme de 2016.
Pussy brings cash, a primeira lei da economia como ciência.
Os bailarinos de apoio aos cantores.
E agora também tu já sabes.
At 11:10 da manhã, Anónimo said…
indian Bhabhi Gand Ki CHudai
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