Os radares de Lisboa
Carmona Rodrigues sabe-a toda. Esperto que nem um alho equilibra as finanças da cidade, nas partes baixas lavada pelo Tejo, com um expediente tão velho como o tempo. Quando os governantes vêem o fundo do cofre vão roubar para a estrada. (Um cofre vazio é como uma rainha sem óvulos, um primogénito sem neurónios, um castelo sem muralhas, um javali mal-asado. Um verdadeiro terror para os donos da terra). O edil de Lisboa, avassalado pelas contas para pagar ao grupo do betão, por obras passadas, e ávido de deixar a sua marca na paisagem, zurziu a cachimónia por soluções. Uma cidade onde a Europa vinha comprar especiarias ao preço da uva mijona e nós trincávamos tremoços, acompanhando a imperial, salgados no alguidar sem os higiénicos critérios de asseio da EU, não lhe fica bem qualquer trapicalho para confeccionar o seu centão urbano. Carece do melhor (e caro), como a estação do Oriente, desenhada pelo Santiago Calatrava, que, a olho nu, parece uma casa de banho com canalização exterior, mas com boa vontade engole-se como a nova traça de Lisboa (mesmo não tendo parapeitos para pôr o manjerico. Somos modernos. Aceitamos que as coisas mudam. Em termos de mensagens, mais ou menos namoradeiras, mais ou menos poéticas, o telemóvel substituiu há muito o manjerico. Se houvesse telemóveis com cheiro a manjerico para enviar SMS durante os santos populares seria perfeito. Seria mais um feliz exemplo de como tradição e evolução tecnológica podem coexistir).
Uma referência para qualquer governante à rasca de massa é o xerife de Nottingham. Quando não há dinheiro, há sempre povo, por mais doente que esteja a economia, com algum no bolso que pode ser extorquido. Um método empírico de avaliação da robustez de uma economia consiste em fazer o ratio entre o ordenado mínimo e preço da queca na rua. (Nas casas de luxo, com valores rondando os 500 €, é outra conversa. Serve para analisar índices macroeconómicos. Mas ao nível da economia doméstica, por exemplo, ficamos a saber que o Zimbabué estava mau como o caraças quando as prostitutas, para não encarecer a sua mercadoria, começaram a lavar os preservativos para reutilização). Carmona, após verificar uns míseros 15 € (média) pelo serviço normal, sem esquisitices, nas ruas de Lisboa, concluiu que os lisboetas não estão no limiar da pobreza. Havia margem para taxar, e como já ninguém se faz transportar de burro, atirou-se aos carros. A EMEL ganhou carta branca para caçar multas e a CML instalou uns radares nas ruas que darão tanto dinheiro como o selo electrónico para e-mails (ideia de Bill Gates, filantropo reputado, quer outros tão ricos como ele e não rejeita que lhe toque mais algum). Lisboa terá bago para construir os seus fontanários do século XXI, ou seja, as piscinas, as rotundas, os teatros, os centros culturais etc. e não devemos esquecer as igrejas. Os bentos Srs. padres têm barafustado, com carradas de razão, que os poderes públicos não os ajudam nesta sagrada missão de uma rua, uma igreja. Até um doente percebe que o país precisa de igrejas e não de hospitais. A cura espiritual é para todo o sempre, a corpórea, fugaz como o VHS.
O povo que abrandou os costumes é sereno. Não veremos exasperados automobilistas arrancando cabelos ou aos tiros como se estivessem num campus universitário americano. Na terra do tio Sam e da cabana do pai Tomás não compreenderam a mensagem do rei do hip-hop, Grandmaster Flash, “don’t push me ‘cos I’m close to the edge/I’m trying not to loose my head” e forçaram um pacato estudante de Inglês (uma língua inócua, alguns dizem-na benfazeja) a gastar 420 € numa Glock 9 mm e expressar-se de forma extrema contra os colegas que o acossavam. Dentro dos limites estritos da meritologia Cho Seung-Hui cumpriu o seu dever na sociedade americana. Superou os que lhe antecederam, sobretudo o marco histórico (13 mortos) de Eric Harris e Dylan Klebold no liceu de Columbine. Nem se compara a Bill Phillips, que dias depois no Edifício 44, do Centro Espacial Johnson da NASA, em Houston, Texas, matou um, feriu outro e amordaçou (mal) Fran Crenshaw que se libertou e avisou a polícia. Estes ajustes de contas american way, os beirais de Lisboa nunca os verão, por mais impostos e multas chovam sobre os utentes da cidade, (que são mais do estilo “barafusta enquanto paga mas depois ‘tá tudo bem”). A via americana é melhor cinematograficamente falando. Lisboa tem, no máximo, direito a um filme de Carlos Saura sobre o fado, enquanto que Blacksburg, Virginia, terá uma epopeia atafulhada de heróis. Nobres professores que se atiram contra as balas para salvar os seus pupilos, alunos nos entrenós do medo lembram-se de barricar as portas da sala de aula, alunas de joelhos rezam pela intervenção divina, funcionários estancam o sangue e fazem respiração boca a boca, polícias “robocopizados”, “dirtyharrizados”, “csizados” save the day… a América vive noutra época.
Nascido fora de tempo. Ele gostaria de ter sido um ditador (esclarecido, diferente daquele mau como as cobras do Salazar). Dizia quando comia bolo-rei para não confraternizar com jornalistas: “nunca me engano e raramente tenho dúvidas”. Benzido pela igreja e pelo civil. Mais premiado que uma vaca barrosã levou para casa os prémios Carl Bertelsmann e Joseph Bech, a medalha Robert Schuman e o Freedom Prize. Embelezado com doutoramentos honoris causa pelas Universidades de York (Reino Unido) e La Coruña. Seleccionado para membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation. Sensível como uma mariposa, quando chegou ao poleiro-mor atulhou os nossos ouvidos com esta suave melodia: “os portugueses exigem realizações concretas. E o Presidente da República acompanha-os nessa exigência de resultados. Compreendo os sentimentos daqueles que se têm mostrado insatisfeitos e querem um país melhor. Partilho dessa insatisfação, quero um Portugal melhor, e, por isso, serei também exigente quanto aos resultados. Só assim poderemos compreender e aceitar que os sacrifícios do presente são essenciais para preparar um futuro melhor”. Hoje, pouco mudou a sua lábia de iluminado. Há dias vaticinava para não se fazer o referendo sobre o Tratado Constitucional (a botija de água quente da Europa). Não se deve fazer perguntas ao povo quando temos elites esclarecidas. As respostas só atrapalham (como o “não” francês e holandês bem provam). Consultas populares apenas fazem sentido nos inquéritos dos telejornais ou nas chamadas de valor acrescentado para concursos de TV, porque impulsionam os (magros) lucros das empresas de telecomunicações.
Os políticos da União Europeia dançam o cotilhão. De vez em quando interrompem o baile de bem governar para premiar os contribuintes com enlaçados presentes. E como bons legisladores isso significa criminalizar um comportamento qualquer. Nesta semana tiveram outra boa ideia (de inspiração teutónica) para mais um crime: “negação do holocausto”. É uma ideia estapafúrdia mas com pernas para andar. Toda a História deveria ser imposta por lei. Não é aceitável permitir negações sobre os efeitos positivos de Hernán Cortés na América Latina, do Enola Gay no Japão e da virgindade de Maria no mundo em geral; hesitações sobre as capacidades intelectuais de Wbush, as certezas de Tony Blair e o pragmatismo de Durão Barroso; ou afirmações como “o véu islâmico é um símbolo totalitário”, o Paulo Portas é um “ovo Kinder” ou um milhão iraquianos não morreu por uma boa causa. Pelo menos, em Portugal, os que eventualmente possam negar o holocausto têm-se revelado muito úteis. Os nossos skins são óptimos para abortar manifestações da bófia. Chegam os “cabeças rapadas”, os sindicalistas ficam atarantados e os polícias contestantes desmobilizam. E percebe-se porquê. Ambos os grupos circulam na lógica da violência, mas a Polícia pratica uma “boa violência”, amiga do Estado e do cidadão, enquanto que os skinheads escolheram a “má violência” que produz equimoses gratuitas e sem sentido. (O corpo que apanha não sente a diferença mas a mente que analisa sabe-o intuitivamente como a “realidade verdadeira” de Bergson). Por outro lado, um skin quando não está na claque a defender as cores do clube do coração é um bom rapaz, e por debaixo da supremacia branca, se calhar até tem um disco do Vanilla Ice ou da Fergie, o que faz dele um “bolicao” (calão policial para designar um rapazola branco vivendo num bairro de maioria negra. Para se integrar adopta os trejeitos, a cultura, fala em rimas e com a mão em scratch, come cachupa e vive a street. Resumindo é como um Bollycao, branco por fora, preto por dentro). E, para não destoar, Lisboa emitirá ondas electromagnéticas ultracurtas na esperança de detectar condutores aceleras e encher os cofres. É pena que não detecte também um pouco de decência para encher os politicões que nos calharam na rifa.
Carmona Rodrigues sabe-a toda. Esperto que nem um alho equilibra as finanças da cidade, nas partes baixas lavada pelo Tejo, com um expediente tão velho como o tempo. Quando os governantes vêem o fundo do cofre vão roubar para a estrada. (Um cofre vazio é como uma rainha sem óvulos, um primogénito sem neurónios, um castelo sem muralhas, um javali mal-asado. Um verdadeiro terror para os donos da terra). O edil de Lisboa, avassalado pelas contas para pagar ao grupo do betão, por obras passadas, e ávido de deixar a sua marca na paisagem, zurziu a cachimónia por soluções. Uma cidade onde a Europa vinha comprar especiarias ao preço da uva mijona e nós trincávamos tremoços, acompanhando a imperial, salgados no alguidar sem os higiénicos critérios de asseio da EU, não lhe fica bem qualquer trapicalho para confeccionar o seu centão urbano. Carece do melhor (e caro), como a estação do Oriente, desenhada pelo Santiago Calatrava, que, a olho nu, parece uma casa de banho com canalização exterior, mas com boa vontade engole-se como a nova traça de Lisboa (mesmo não tendo parapeitos para pôr o manjerico. Somos modernos. Aceitamos que as coisas mudam. Em termos de mensagens, mais ou menos namoradeiras, mais ou menos poéticas, o telemóvel substituiu há muito o manjerico. Se houvesse telemóveis com cheiro a manjerico para enviar SMS durante os santos populares seria perfeito. Seria mais um feliz exemplo de como tradição e evolução tecnológica podem coexistir).
Uma referência para qualquer governante à rasca de massa é o xerife de Nottingham. Quando não há dinheiro, há sempre povo, por mais doente que esteja a economia, com algum no bolso que pode ser extorquido. Um método empírico de avaliação da robustez de uma economia consiste em fazer o ratio entre o ordenado mínimo e preço da queca na rua. (Nas casas de luxo, com valores rondando os 500 €, é outra conversa. Serve para analisar índices macroeconómicos. Mas ao nível da economia doméstica, por exemplo, ficamos a saber que o Zimbabué estava mau como o caraças quando as prostitutas, para não encarecer a sua mercadoria, começaram a lavar os preservativos para reutilização). Carmona, após verificar uns míseros 15 € (média) pelo serviço normal, sem esquisitices, nas ruas de Lisboa, concluiu que os lisboetas não estão no limiar da pobreza. Havia margem para taxar, e como já ninguém se faz transportar de burro, atirou-se aos carros. A EMEL ganhou carta branca para caçar multas e a CML instalou uns radares nas ruas que darão tanto dinheiro como o selo electrónico para e-mails (ideia de Bill Gates, filantropo reputado, quer outros tão ricos como ele e não rejeita que lhe toque mais algum). Lisboa terá bago para construir os seus fontanários do século XXI, ou seja, as piscinas, as rotundas, os teatros, os centros culturais etc. e não devemos esquecer as igrejas. Os bentos Srs. padres têm barafustado, com carradas de razão, que os poderes públicos não os ajudam nesta sagrada missão de uma rua, uma igreja. Até um doente percebe que o país precisa de igrejas e não de hospitais. A cura espiritual é para todo o sempre, a corpórea, fugaz como o VHS.
O povo que abrandou os costumes é sereno. Não veremos exasperados automobilistas arrancando cabelos ou aos tiros como se estivessem num campus universitário americano. Na terra do tio Sam e da cabana do pai Tomás não compreenderam a mensagem do rei do hip-hop, Grandmaster Flash, “don’t push me ‘cos I’m close to the edge/I’m trying not to loose my head” e forçaram um pacato estudante de Inglês (uma língua inócua, alguns dizem-na benfazeja) a gastar 420 € numa Glock 9 mm e expressar-se de forma extrema contra os colegas que o acossavam. Dentro dos limites estritos da meritologia Cho Seung-Hui cumpriu o seu dever na sociedade americana. Superou os que lhe antecederam, sobretudo o marco histórico (13 mortos) de Eric Harris e Dylan Klebold no liceu de Columbine. Nem se compara a Bill Phillips, que dias depois no Edifício 44, do Centro Espacial Johnson da NASA, em Houston, Texas, matou um, feriu outro e amordaçou (mal) Fran Crenshaw que se libertou e avisou a polícia. Estes ajustes de contas american way, os beirais de Lisboa nunca os verão, por mais impostos e multas chovam sobre os utentes da cidade, (que são mais do estilo “barafusta enquanto paga mas depois ‘tá tudo bem”). A via americana é melhor cinematograficamente falando. Lisboa tem, no máximo, direito a um filme de Carlos Saura sobre o fado, enquanto que Blacksburg, Virginia, terá uma epopeia atafulhada de heróis. Nobres professores que se atiram contra as balas para salvar os seus pupilos, alunos nos entrenós do medo lembram-se de barricar as portas da sala de aula, alunas de joelhos rezam pela intervenção divina, funcionários estancam o sangue e fazem respiração boca a boca, polícias “robocopizados”, “dirtyharrizados”, “csizados” save the day… a América vive noutra época.
Nascido fora de tempo. Ele gostaria de ter sido um ditador (esclarecido, diferente daquele mau como as cobras do Salazar). Dizia quando comia bolo-rei para não confraternizar com jornalistas: “nunca me engano e raramente tenho dúvidas”. Benzido pela igreja e pelo civil. Mais premiado que uma vaca barrosã levou para casa os prémios Carl Bertelsmann e Joseph Bech, a medalha Robert Schuman e o Freedom Prize. Embelezado com doutoramentos honoris causa pelas Universidades de York (Reino Unido) e La Coruña. Seleccionado para membro da Real Academia de Ciências Morais e Políticas de Espanha, do Clube de Madrid para a Transição e Consolidação Democrática e da Global Leadership Foundation. Sensível como uma mariposa, quando chegou ao poleiro-mor atulhou os nossos ouvidos com esta suave melodia: “os portugueses exigem realizações concretas. E o Presidente da República acompanha-os nessa exigência de resultados. Compreendo os sentimentos daqueles que se têm mostrado insatisfeitos e querem um país melhor. Partilho dessa insatisfação, quero um Portugal melhor, e, por isso, serei também exigente quanto aos resultados. Só assim poderemos compreender e aceitar que os sacrifícios do presente são essenciais para preparar um futuro melhor”. Hoje, pouco mudou a sua lábia de iluminado. Há dias vaticinava para não se fazer o referendo sobre o Tratado Constitucional (a botija de água quente da Europa). Não se deve fazer perguntas ao povo quando temos elites esclarecidas. As respostas só atrapalham (como o “não” francês e holandês bem provam). Consultas populares apenas fazem sentido nos inquéritos dos telejornais ou nas chamadas de valor acrescentado para concursos de TV, porque impulsionam os (magros) lucros das empresas de telecomunicações.
Os políticos da União Europeia dançam o cotilhão. De vez em quando interrompem o baile de bem governar para premiar os contribuintes com enlaçados presentes. E como bons legisladores isso significa criminalizar um comportamento qualquer. Nesta semana tiveram outra boa ideia (de inspiração teutónica) para mais um crime: “negação do holocausto”. É uma ideia estapafúrdia mas com pernas para andar. Toda a História deveria ser imposta por lei. Não é aceitável permitir negações sobre os efeitos positivos de Hernán Cortés na América Latina, do Enola Gay no Japão e da virgindade de Maria no mundo em geral; hesitações sobre as capacidades intelectuais de Wbush, as certezas de Tony Blair e o pragmatismo de Durão Barroso; ou afirmações como “o véu islâmico é um símbolo totalitário”, o Paulo Portas é um “ovo Kinder” ou um milhão iraquianos não morreu por uma boa causa. Pelo menos, em Portugal, os que eventualmente possam negar o holocausto têm-se revelado muito úteis. Os nossos skins são óptimos para abortar manifestações da bófia. Chegam os “cabeças rapadas”, os sindicalistas ficam atarantados e os polícias contestantes desmobilizam. E percebe-se porquê. Ambos os grupos circulam na lógica da violência, mas a Polícia pratica uma “boa violência”, amiga do Estado e do cidadão, enquanto que os skinheads escolheram a “má violência” que produz equimoses gratuitas e sem sentido. (O corpo que apanha não sente a diferença mas a mente que analisa sabe-o intuitivamente como a “realidade verdadeira” de Bergson). Por outro lado, um skin quando não está na claque a defender as cores do clube do coração é um bom rapaz, e por debaixo da supremacia branca, se calhar até tem um disco do Vanilla Ice ou da Fergie, o que faz dele um “bolicao” (calão policial para designar um rapazola branco vivendo num bairro de maioria negra. Para se integrar adopta os trejeitos, a cultura, fala em rimas e com a mão em scratch, come cachupa e vive a street. Resumindo é como um Bollycao, branco por fora, preto por dentro). E, para não destoar, Lisboa emitirá ondas electromagnéticas ultracurtas na esperança de detectar condutores aceleras e encher os cofres. É pena que não detecte também um pouco de decência para encher os politicões que nos calharam na rifa.
4 Comments:
At 3:19 da tarde, Armando Rocheteau said…
Brilhante como sempre!
Abraço
At 2:50 da manhã, A Chata said…
Afinal o Carmona não a sabia toda, só quase toda.
Este país parece um carrossel:
Mais um arguido, mais um processo, mais um tráfico de influências, mais um desvio de verba, mais um negocio escuro,mais...
O pessoal já está com a cabeça à roda para acompanhar tantos processos.
Em vez de ir oferecer mão-de-obra barata aos Chineses, proponho uma campanha para atrairmos corruptos e mafiosos do Mundo inteiro a deslocarem-se para o nosso país oferecendo julgamentos que duram 30 a 40 anos e que após esse período são arquivados.
Não admira que alguma pessoas se voltem para DEUS a pedir um milagre (até o 1º ministro australiano já pede que rezem para que chova).
Por mim, prefiro continuar a rir, mesmo que seja como a hiena da história...
At 7:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Também é o que eu penso. Chatear-se para quê? Não existe nenhum país no mundo onde a riqueza produzida chegue para todos. Os ricos quererão ser cada vez mais ricos. Não está no seu horizonte conterem-se para tocar algo aos outros. E os pobres se fossem ricos fariam exactamente a mesma coisa. Assim, os espertos que se desenrasquem. Essa conversa de igualdade de oportunidades é para embalar crianças. Nunca foi assim nem nunca será.
At 1:54 da tarde, A Chata said…
Como diziam os porcos:
Todos os animais são iguais mas, alguns são mais iguais que outros...
Começo a pensar que há cada vez menos Mundo para a "praga" humana em que nos tornámos...
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