Ólh’as n’tícias fresquinhas, freguês!
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Introdução
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Enfiar galgas, barretes, petas, acobertados de objectividade, isenção, descrição exacta dos factos, colunou a ética torcida [1] da profissão de jornalista. Edgar Morin, em “As Estrelas de Cinema”, tipificou um segmento desse ofício: “daí a enorme quantidade de mexericos hollywoodianos ou outros. Estes mexericos não são um subproduto, mas o plâncton que alimenta o star system. Os jornalistas de cinema interessam-se mais pelas vedetas que pelos filmes e mais ainda pelo falatório sobre as estrelas que por estas. Farejam, detectam, raptam o rumor, e, em caso de necessidade, inventam-mo”; que, afinal, é a definição de todo o tipo de jornalismo. Inzoneiros, abarretados de idoneidade, reagem com a moral de virgem lavou! ficou novo [2], quando lhes suspeitam da backpack dos neurónios [3] ou dos beneficiosos desígnios sociais. Penejam nas redacções, asados de querubins, meras bielas de transmissão de informação, para o “grande público” solidificar opiniões. O jornalismo, GPS da população perdida, encaminha, nas sociedades livres, sempre para o Bem: para uma Coca-Cola e um cigarrito na praia, seguros automóvel, viagens Avia Nova, partidos políticos, líderes, governantes, empregadores, empregados, desempregados, para uma visão “informada” do “mundo que nos rodeia”. Ora “Stop the Punhetation!” [4].
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[1] Severo Portela , luso navegador, no porto da deusa A-Má, (Macau, – deriva de A-Má + Gao = porto), reportou o diálogo zen, da ética jornalística, ouvido na redacção do jornal O Tempo: um periodista pergunta para outro: “épá, aquilo que escreveste ontem é verdade?”. Nem entre si confiam. Por isso, todas as notícias, para alcançarem o grau de objectividade que se lhes clama, teriam de anteceder do prefixo “a ser verdade”.
[2] Bristol Palin, filha de Sarah Palin, de pernas abertas, descobriu o provérbio: “hímen roubado, trancas na moral”. Mãe adolescente, do fedelho Tripp, agora promove a abstinência, como 100 % segura para prevenir a gravidez. Na sua cruzada, pelas pernas fechadas, entrou na série “The Secret Life of the American Teenager” (2008) e no circuito das conferências, rendendo-lhe entre 15 000 e 30 000 dólares, por discurso.
[3] “Os senhores não estão bons da cabeça!” – exclama o deputado socialista, Ricardo Rodrigues, mete ao bolso os gravadores dos jornalistas da revista Sábado, e pira-se desagradado com o rumo da conversa.
[4] Na canção “Metal Bucetation”, da banda brasileira, de paródia ao heavy metal, Massacration – Twitter → “Metal is the Law” ▼ “The Mummy” ▼ “Metal Milkshake” ▼ “Sufocators of Metal” ▼ “The Bull”: vídeo com a participação das vedetas porno Kid Bengala e Fabiane Thompson: que também leva o microfone à boca nas Sexxxy Angels: com as colegas Fernanda Franklin, Milena Santos e Mónica Mattos talentosa actriz e realizadora, que já papou 15 homens de uma vez, um cavalo mas, pra lambarices, prefere mulheres ▼ vídeo chat ▼ Twitter.
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(O porno português introduz preocupações sócio-culturais no género. O filme “Tavares o Arquitecto Quebra-bilhas” (2010), merecia justo lugar na Torre do Tombo, pareado com a bula Manifestis Probatum, o relatório da sanidade mental do beato Nuno Álvares, os “Apelos da Mensagem de Fátima” da irmã Lúcia, ou o fado da Mariquinhas. O argumento não versa o traumatizante encerramento, pela Opus Dei, do Quebra Bilhas do Campo Grande, mas o facto fulcral da História lusa, do final da década de 80. Proctólogo amador, o arquitecto Papa do pós-modernismo lusitano e papa outras coisas, recebia no seu atelier, as esposas da elite nacional e, como um monge budista*, extasiava-as com entradas por trás, na bilha. Elas retornam ao lar, de andar novo e doridas no sentar, contudo satisfeitas, desempenhavam a sua função de donas de casa ideais, não chateavam os maridos, que se dedicavam, corpo e alma, à boa gestão da república. Portugal viveu prosperidade, nunca foi tão bem governado como então, o empenho do arquitecto é uma lição em Ciência Política da boa governação. E, ele filmava as sessões, diálogos camonianos, pontuados pelos ais dela:
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* Ernest de Gengenbach: “… julgava eu que Emmanuelle Arsan se iniciara nos arcanjos erótico-místicos do tantrismo indiano. Ela conta como entregou o corpo a um bonzo do pagode do Buda da Esmeralda, num mosteiro budista de Banguecoque, que em vez de a tomar pela frente a penetrou com o pénis escaldante nas nádegas, empalando-a com a fúria de um sátiro” em “Judas ou o Vampiro Surrealista”.
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– ele: “pronto, já está todo. Pronto, aí está todo! Pronto. Pronto” ai ai, ela: “ai! está a doer tanto!” ai ai, ele: “pronto agora já está. Já está todo, pronto. Aguenta. Aguenta. Aguenta” ai ai, ela: “ai! não faça isso que dói” ai ai, ele: “espera aí que já fica bom” ai ai, ela: “está a magoar” ai ai, ele: “pronto querida, está todo! linda, pronto, ora! ele está todo lá dentro. Todo lá dentro!” ai ai, ele: “agora já não dói, pois não? Não está a doer. Tás a ver querida, como é bom, pronto” ai ai. – Quando lhe roubaram as cassetes e a Semana Ilustrada publicou as fotos rebentou a bronca: mulheres de ministros e outros figurões amochavam, de rabo pró candeeiro do tecto, na cadeira do arquitecto. A revista espanhola Interviú insistiu em fotos inéditas dessa foçanguice, proibiram a sua venda em Portugal. Simultaneamente , choviam fundos de EU e rumores de que desapareciam sem rasto. Estávamos no quente 1989. Cavaco Silva, primeiro-ministro, foi à televisão denunciar a campanha difamatória contra o seu Governo, exortando os jornalistas e a Opinião Pública, a recusar essas notícias “falsas, caluniosas e atentatórias contra os direitos humanos, ao bom-nome e à privacidade” – e a incógnita pairou: falava ele de dinheiros ou de cus).
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[Mc Frontalot – pseudónimo artístico de Damian Hess (3 de Dezembro de 1973), nado para a música na competição on-line “Song Fight!”; totó* da informática, assalta o microfone do hip-hop como o “579º maior rapper do mundo”**. Do CD “Secrets from the Future” (2007) – capa de Mike Krahulik do webcomic Penny Arcade – ripou-se o vídeo “It Is Pitch Dark”: com uma aparição especial do Deus dos Jogos Steve Meretzky, editado por Jason Scott, e incluído no seu “documentário acerca das aventuras no texto Get Lamp”, sobre o alvor dos jogos para computador, no início da década de 80: quando se suputava com poucos bits “contando histórias, resolvendo puzzles e a arte de escrever. Este jogos descreviam mundos fantásticos aos leitores e convidavam-nos a viver neles”. Frontalot abre as hostilidades com o verso “you are likely to be eaten by a grue”: aviso nos jogos interactivos, do final da década de 70, “Zork”***, para o jogador se desviar das zonas escuras ou seria provavelmente comido por um grue.
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* Palavra de regionais significados. Em Trás-os-Montes: a patareca das senhoras; na Beira: o pirilau das crianças; no Brasil: os matraquilhos; na informática: um nabo, um coca-bichinhos, ou melhor, um “coca-bytinhos”.
** 12,87 quilómetros muito à frente de o Eminem: o mestre-de-cerimónias da Universal Music Group, atrapalhado, em 2010, “To pull his dick from the dirt and fuck the universe”: verso do single “I’m Not Afraid”, do CD “Recovery” (2010).
*** Calão hacker do Massachusetts Institute of Technology para “programa inacabado” e uma saga de quarto livros, de vários desfechos opcionais, escritos por Steve Meretzky.
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Site: com temas “downloadáveis” em mp3 ▼ Twitter ▼ documentário “Nerdcore Rising”: a andança musical de MC Frontalot, desde a Carolina do Sul até a Meca dos totós*: a Convenção de Jogos Penny Arcade (PAX), em Seattle 2009 ▼ 4º álbum “Zero Day” (2010), orbícola da gramática hacker, bombas DCOM devoram firewalls: “Cultivate paranoia 'cause the Huns at the gate” → “Bizarro Genius Baby” ▼ “Penny Arcade Theme” ▼ “Final Boss” ▼ “Goth Girls” “Crime Spree” ▼ “Tongue - Clucking Grammarian”.
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[Caravan – é um clássico do jazz. Como muitas composições de Duke Ellington, derivou de uma improvisação de um músico da sua banda, o trompetista porto-riquenho Juan Tizol: eram todos pretos e, para não se confundirem com uma banda integrada, Juan escurecia a cara com tinta; noutras ocasiões dava um jeitão ter um tipo de pele clara por perto. Ellington conhecera os pais de Claire Gordon em Paris, combinaram visitas e as cortesias da praxe, anos mais tarde quando Claire foi despedida em Nova Iorque , ele oferece-lhe um emprego de secretária responsável pelo correio de fãs. Para que nenhum branco, mais exaltado, sacasse dos punhos nos nightclubs, por um preto acompanhar uma branca, Juan incumbia-se de lhe ceder o braço nesses estúrdios locais, infernais para uma senhora sozinha. – Em 1936, o editor e manager Irving Mills cria as etiquetas Mater e Variety, Helen Oakley, mulher do jornalista Stanley Dance, manager A & R (artistas e repertório), propôs gravações de pequenos grupos de músicos da orquestra de Duke Ellington: no dia 19 de Dezembro de 1936, em Los Angeles , os Barney Bigard and his Jazzopaters gravaram “Caravan”: com Bigard no clarinete, Tizol trombone de vara, Ellington piano, Harry Carney saxofone barítono, Cootie Williams trompete, Billy Taylor baixo e Sonny Greer na bateria. Mills escreveu a letra e pagou a Tizol 25 dólares pela música: após o sucesso da canção, Tizol reclamou uma fatia dos direitos de autor e Mills acedeu.
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Valaida Snow (1939) versão com letra: Valaida em 1941, numa tournée pela Dinamarca, ocupada pelos alemães, é detida durante 18 meses na prisão de Vestre Fængsel, libertada em 1942, numa troca de prisioneiros ▼ Mills Brothers (1942) versão sem instrumentos ▼ Duke Ellington (1952) versão instrumental ▼ Ralph Marterie ▼ Nat King Cole com Juan Tizol ▼ Les Paul e Chet Atkins ▼ Les Paul (1991) ▼ The Ventures (1962) ▼ The Ventures (1964) ▼ The Ventures (1966): digressão no Japão ▼ The Ventures (2008) ▼ Art Blakey ▼ Erroll Garner ▼ Scotty Anderson ▼ Oscar Peterson ▼ Wynton Marsalis ▼ Wynton Marsalis ao vivo na House of Tribes ▼ Super Jazz Trio ▼ Claude Nougaro ▼ Arturo Sandoval com a Boston Pop Orchestra ▼ Sheryl Bailey ▼ Kenny Dre jr., Michael Formanek, Clarence Penn ▼ Roberto Aymes Art Latin Jazz ▼ The Skatalites ▼ Tokyo Ska Paradise Orchestra ▼ Brian Setzer ▼ The John Buzon Trio: electro lounge no disco “Electro Lounge: Electronic Excursions in Hi-Fi Stereo” (1999) ▼ Miranda Sex Garden: grupo inglês de madrigais no álbum “Carnival of Souls” (2000) ▼ Mister Jack: banda brasileira ▼ Jacky Terrasson ▼ Yoshiaki Miyanoue Super Quartet ▼ Rosenberg Trio ▼ Hot Club of Phoenix ▼ Jonathan Russell, Bucky Pizzarelli, John Bunch e Phil Flanigan ▼ Amon Tobin: carioca radicado em Londres ▼ Hiromi Uehara ▼ Melody Gardot: improvisata, abanou-lhe aquele jazzístico rabo].
29 Comments:
At 12:09 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Lá decidi dividir o post em fatias, e mesmo assim ficou muito grande, por culpa dos parágrafos da música: MC Frantalot tem interesse por falar de algo que estou a leste: a informática; e, depois disto tudo descobri que uma boa forma de matar uma canção é ouvir todas (ou quase) as suas versões. No entanto, há versões de "Caravan" que valem a pena: Mills Brothers, Nat King Cole, Oscar Peterson, Roberto Aymes Art Latin Jazz, Miranda Sex Garden, embora não haja versão youtubística, só amazon, Tokyo Ska Paradise Orchestra, Amon Tobin ou Hiromi Uehara, enfim quase todas, mata mesmo a canção.
E, isto cresceu porque não resisti ao apelo do "Arquitecto Quebra-bilhas". Na década de 80, dormem muitas das razões da actual situação. As TVs, que estão sem dinheiro para programas novos, penso eu, deveriam retransmitir imagens desse tempo, claro sem o barilho de fundo de um especialista actual, a comentar.
At 5:59 da tarde, Carmo said…
É um prazer beber do encadeamento de tanta pesquisa literária.
Também eu leio Edgar Morin, sei bem do que fala.
Abraço
At 12:55 da manhã, Anónimo said…
Ganda posta!
Para acompanhar:
http://www.youtube.com/watch?v=soDZBW-1P04
At 10:07 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carmo: Morin já foi grande moda, os manuais de liceu estavam cheio das teorias dele sobre a evolução do homem. E só se falava em mudanças de paradigma. Lá se foi a moda, nem sei se ele ainda está vivo.
At 10:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: ai! Nazareth. Comprei-lhes o Razamanaz, na época em que só ouvia Deep Purple, Led Zeppelin, Black Sabath, ó tristeza! ouvi e voltei a ouvir o disco, muitas vezes, tentando gostar, mas aquilo parecia-me FR David ou Art Sullivan, desisti, e dei o disco a minha irmã. Este parece ser um clip alemão, tenho de procurar uma lista de vídeos do Beat Club para meter o link. Vi muitos grupos, pela primeira vez, nesse programa.
O episódio Taveira foi o facto mais relevante da História lusa recente. O rabo das mundanas sob suspeita, aquilo foi demais, não se ia a uma festa da alta sem reparar se elas tinham um andar novo, se se moviam de forma diferente, foi a polvorosa. E depois, terem censurado o Interviú foi pior, a malta junto da fronteira ia a Espanha comprar, vá lá que o Cavaco não mandou revistar os carros, mas Lisboa fervia de boatos. (Deviam passar na TV a comunicação de Cavaco, defendendo os seus ministros, ou as mulheres deles, ou uma parte específica do corpo delas - foi estranho).
At 10:11 da tarde, José said…
Eu acho que esse Arquitecto estava no bom caminho, Como este é um país de m...ele estava a investigar os canais, e se o defeito era nesses canais, pelo jeito o projecto ficou
inacabado, e agora ninguém tapa esses
buracos, e cada vez temos mais m...
apesar de tudo naquele tempo era uma beleza,acho que não estou a bater bem. fiquei tonto de ler tanto.
abraço, José
At 7:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Ó uma beleza, o nome da Leonor Beleza também eram mencionado na altura, como uma das madames envolvida nos projectos de arquitectura.
Cavaco é que andava danado com o achincalhamento dos seus próximos.
At 9:32 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Considerar os mexericos como o plâncton transforma os leitores em baleias, tens consciência disso? Ainda mais sabendo que o verão é a altura que a linha é mais cuidada e os mexericos mais circulam!
Abraço!
At 10:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
As praias têm mostrado o baleísmo nacional, excepto no Tamariz que, obrigados a correr, os banhistas estão sempre em forma, ainda bem que não há nenhum rumor sobre a mãe do filho do Ronaldo, ou isto engordava tudo. Já não há Freeport, Casa Pia, Apito Dourado, Dias Loureiro, e tudo o resto, para nos entreter.
At 5:21 da tarde, São said…
Aprecio Edgar Morin e os teus posts também.
Um abraço.
At 11:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O Edgar era quase português.
At 1:29 da manhã, xistosa, josé torres said…
Sobre o Morin, trato-o como se fossemos "tu cá, tu lá" que é muito mais de proximidades, li algo que me ficou cá dentro.
Seria "Os sete erros?", já não me recordo.
Li algo sobre judeus ... que o levaram a Tribunal e eu fui levado ao Retiro do dito cujo (Quebra Bilhas), isto, algures por 1982, quando ainda os arquitectos só pegavam no lápis de cera ..., mas já se pagava e bem, para "esboçar" uma ementa.
Bem ... depois foi, ou melhor fui ...
"A canção cresceu como o alecrim..." e fui ...
O post é grande, links até dizer basta, com música e carne e instrumentos "bucais".
Só posso dizer que "gosti" (não é erro, é assim mesmo.
E gosti!!!
At 6:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Nunca estive no Quebra Bilhas, no restaurante, sempre fui de tascas, daquelas em que, na cozinha, reciclam os restos deixados nos pratos, e apanhava-se cascas de laranja ou ovo no arroz acompanhando os jaquinzinhos. Outros tempos em que os corpos aguentavam as bactérias, agora como são todos fraquitos, se a ASAE não vigia os micróbios, morre tudo.
Calaram-se as vuvuzelas mas, no Portugal, corre uma petição para os crucifixos voltarem às salas de aulas, é muito boa ideia, estou de acordo, se voltar também a foto do presidente do conselho, um sem o outro não terá influência no aproveitamento escolar. E ainda por cima os portugueses estão a escolher ministros cada vez mais sexys (dizem, eu não percebo nada de gajos).
At 9:21 da manhã, Joice Worm said…
Tu és bonito neste coração! Tens também a cara bonita como me parece?
Hehe. Beijossssssssss
At 10:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Oh, espero bem que sim...
At 4:11 da tarde, o que me vier à real gana said…
Boa tarde, Mr Táxi!
Nem a expansão do universo, ou, no dizer do exmo. sr. astrofísico - eh pá, esqueci o nomo e agora não tenho aqui net :) - a quem Edgar Morin entrevista em determinada obra, a dilatação do espaço, se mostram capazes de anular ou mesmo diluir os mexericos a k te referes. É que cá denro tudo continua curtinho a Lei aplica-se a Lá Fora.
Caravan... excelente tema. Acho k vou fazer ma versão pimba, sob "inflência", do mesmo. Se a coisa der dinheiro, pago-te um copo.
Abraço
At 10:30 da tarde, Inês Brito said…
Antes de mais, peço desculpa por já cá não por os pés há demasiado tempo, mas a vida académica não mo permitiu.
A Meca dos totós tem a sua extensão em San Diego, com a Comic-Con.
Jazz, no geral, não me encanta, no entanto não resisto a Nat King Cole e mais recentemente a Jamie Cullum. Desde que o vi a tocar de costas num tributo à rainha de Inglaterra que me apaixonei.
Bj,
(i)
At 10:54 da tarde, Je Vois La Vie en Vert said…
Fofocas, sou as leio no cabeleireiro e como trato do cabelo em casa, nunca estou a par das últimas. Também não vejo telenovelas e não conheço a maior parte dos actores novos.
Às vezes, numa fila do supermercado, vejo os títulos das capas das revistas e quando viajo na TAP, então é que me ponho a minha "cultura" em dia porque oferecem-me uma revista para a viagem mas normalmente aprendo pouco porque passado pouco tempo, muda tudo : os casais trocam-se, as senhoras fazem plástica, os jogadores de futebol já mudaram de clube...
Tenho uma fraca cultura de mexericos...
AInda bem que conseguiste desenferrujar um pouco o teu francês, se não fosse eu, já nem te lembravas o que quer dizer "oui"
Vou ensinar-te mais uma, que te pode ser útil nas férias...:
BISOUS (BEIJINHOS)
Verdinha
At 6:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O que me vier à real gana: os mexericos são o alimento intelectual deste povo, e o jornalismo é que põe o prato na mesa, embora apareçam uns curiosos tentando distinguir entre um jornalismo tablóide e um jornalismo sério. Não há diferença, um jornal é uma empresa e como tal tem que dar lucro ou desaparece, por isso tem que dar ao leitor aquilo que ele quer. Se o leitor tiver manias de intelectual informado há coisas tipo New York Times que lhe enche o ego das patranhas que quer ler, se for mais subúrbio e beber cerveja da garrafa há o News of the World.
Os alemães também têm fama de povo mexeriqueiro, vá lá não são só os portugueses, a propósito, vou ler o que fez o CRonaldo hoje.
At 7:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Inês Brito: vida académica, calculo, copos e sadinhadas. Ou talvez não, porque o nível do corpo docente é cada vez pior, aqueles que vejo na TV são de bradar aos céus, então eles tornam-se "exigentes" para disfarçar o facto de serem apenas maus professores.
Na Universidade portuguesa há mais vaidade e pretensão do que numa festa do jet-set.
Não conhecia bem o Jamie, mas vi uma entrevista, em Portugal, com as limitações que isso implica, pois os lusos jornalistas estão sempre a perguntar "não gosta tanto da nossa comida?" "ah e o nosso povo?" "oh não é belo o país?", um pavor, ele pareceu-me um tipo honesto que gosta do que faz e sabe de música.
At 7:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Je Vois La Vie En Vert: a TAP ainda oferece revistas? então a crise ainda não lá chegou. As companhias de aviação estão a alugar tudo: a almofada e cobertor, a casa de banho, e ainda espero ver eles alugarem as cadeiras. Ou pagam ou vão em pé.
O francês e o espanhol eram segundas línguas para mim, e de uma e de outra, estou-me a esquecer, falta de prática. Tenho que ouvir mais Sarkozy, ele parece um bijou a falar.
At 7:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carol Garcia: oh Carol... até é nome de uma canção. Agora estão no Inverno por esses lados, deve ser igual a este Verão que não há maneira de aquecer a sério, com ovos a fritar nas ruas. ;-)))
At 11:46 da tarde, José said…
Vim aqui dar mais uma vista de olhos,
isto é tão grande que já me tinha esquecido o que li da outra vez, e assim com duas vezes pode ser que fique gravada.
um bom que aí vem,
e um abraço.
At 11:58 da tarde, fj said…
depois da leitura in mode diagonal (sou dos q assume...e se leres o meu post compreendes pq o tenho q fazer)
continuando...na "comentação"
cada vez estou a ficar mais inculto...e só não fico mais pq ainda há um "google"
:))
um abraço
At 10:36 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: disto tudo acho mesmo que a única coisa a reter é o diálogo do arquitecto Taveira, dentro de anos (com "o") será estudado no liceu como a nova poesia portuguesa.
At 10:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
fj: também eu, se não fosse o Deus Google a humanidade retrocederia ao tempo que habitava as árvores.
At 11:03 da manhã, São said…
Este comentário foi removido pelo autor.
At 1:17 da manhã, Antônio said…
Aleluia, Eça de Queirós reviveu, e sem nenhum ranço do século 19. Com uma linguagem moderna, esperneia a falta de atualidade do mundo de hoje, incapaz de produzir uma realidade autêntica a aproveitável. Vai ter muito pano prá mangas, porque a tendência me parece irreversível, e mergulhamos cada vez mais na mediocridade das aparências. O conteúdo está desaparecendo do mundo! O discurso político é uma soma de baboseiras que não convencem, só servem para justificar decisões autoritárias personalistas. Governo e oposição idênticos, lutando encarniçadamente por nossos despojos. Ai, Eça!, vã a luta por um mundo do homem, venceu o homúnculo que fala o que se quer ouvir, para não precisar pensar. Ai!, também, Rip Van Winkle, pudéssemos acordar daqui a vinte anos, a fase está horrorosa para a humanidade. Este século 21 está cheirando muito mal!!!
At 9:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Tenho estado a pensar nisso e vê-se por todo o lado: os políticos entraram numa fase de mandar papaias, de falar da boca para fora, enquanto esperaram que a economia traga riqueza à Terra. Qualquer empregado médio de uma empresa financeira tem mais poder do que um Presidente da República ou um ministro qualquer. A verdade é que povo não está para se chatear e precisa de entretenimento e é esse o papel dos políticos: bobo da corte, e repetem-se uns aos outros, fingindo originalidade ou diferenças de posição.
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