E a gazeta criou-lhe a mulher
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Haverá filha de Eva mais formosa? tão formosa e bonitinha que a Carochinha inveja? Hiyoooo! debruça-se ela, um relâmpago de boniteza, na janela da Casa Branca. A primeira mulher americana (“first lady”) ofuscou! Coevos, e nativos de outras paragens, embasbacam diante seus looks e condões. Carinha de alfenim, mãozinhas de algodão doce, cinturinha de vespa, perninhas de corça, aperreia-se nos requebros caseiros (ecológicos, of course) ou empunha a mágica espada de Mariko*, para defender seu clã do Derradeiro Mal, ombreada com seu marido, que os trebelhos (mundiais) move. De seu consorte, medem-lhe os actos no “obameter”, ela, tal Pompeia, no escrutínio da opinião pública, tem de “ser e parecer”. (No século I a.C., a mulher de César tinha de ser e parecer séria; no século XXI, os valores morais substituíram-se pelos valores Moda e Beleza). Passavante do esposo, pisam-lhe os passos nas revistas: como a mais fashionista do world: yes c’est chique! yes c’est chique! yes c’est chique! yes c’est chique! – e mais beautiful que Sasha Grey** e as Ladybirds*** somadas.
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** Sasha Grey: pornógrafo nome de Marina Ann Hantzis, composto por, “Sasha” de Sascha Konietzko, do grupo de industrial alemão KMFDM, e “Grey” de “O Retrato de Dorian Gray” de Óscar Wilde, e o espaço “cinzento” entre heterossexualidade / homossexualidade da Escala de Kinsey. – Formou, em 2008, com Pablo St. Francis: (disse ela: “o Pablo e eu conhecemo-nos num clube de striptease com mau aspecto, ele veio ter comigo porque gostou da minha t-shirt dos Sisters of Mercy”): a banda chamada aTelecine: acoitada no som industrial/noise; Sasha invoca influência de Cosey Fanny Tutti dos Trobbing Gristle ou David Tibet dos Current 93. – No mês de Abril do ano do Senhor de 2010 editarão dois CDs: “And 6 Dark Hours Pass” e “A Cassette Tape Culture” ► exemplos de seu ofício: “Wind Pipe Machine” ( . ) “Larry Park” ( . ) “Smuggler”. – Em 2008, Sasha, participou na faixa “Pum Pum” da lenda jamaicana Lee “Scratch” Perry. – Em 2009, moça de préstimos intelectuais, envolveu-se numa querela com Howard Stern, um invólucro vazio da rádio E.U.A.: acusava-o de racista, afirmando à Rolling Stone que queria ir ao programa de Stern embrulhada na bandeira palestiniana; o locutor, templo da judiaria, dotado apenas de falsa cabeleira na cabeça, sentiu-se chocado pelo desaforo de uma gaja que “chupa galo para viver” (“sucks cock for a living”). No ano passado, Sasha interpretou o papel de Julie no filme porno pós-moderno “Throat – A Cautionary Tale”.
*** The Ladybirds – grupo topless dos anos 60 ► “Yes I Know” ( . ) no clube The Blue Bunny, em Hollywood, no filme “The Wild, Wild, World of Jayne Mansfield” (1968).
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A primeira mulher americana é feia* e as farpelas de duvidoso gosto; mas como “fenómeno” condensa, pró lapúrdio americano e povos ultramarinos (Europa), o princípio orientador da comunicação mediática: isto é, a “vista” carece de empurrão do texto… e do Photoshop: as imagens não são auto-evidentes, na Era das donas Briolanjas Gomes**, sem explicação da “palavra”, desbaratam seu poder comunicativo. Durante a embaixada da real família americana à família real inglesa, os comunicadores do episódio depararam-se com um grande, enorme, problema: o rabosalho de Michelle Obama; noutras fotos, encolhido com Photoshop ou disfarçado na composição fotográfica, neste embaraçoso cortejo – (o braço da rainha mal cobre um quarto da circum-navegação) –, tais procedimentos melindrariam os majestáticos pedregulhos do Palácio de Buckingham. Então, desvia-se a atenção, “noticiando”: Michelle quebra o protocolo de “não mexer na mercadoria exposta”, ou seja, na rainha, e happy end! os americanos conservam incólume o seu novel símbolo sexual.
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** Personagem no “O Arco de Sant’Ana”, de Almeida Garrett: “o percursor se pôs de joelhos (lá diz o Evangelho) dentro das entranhas de sua benta mãe e disse: ‘Eu te adoro e te arreverencio, porque és o Verbo”.
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As pré-históricas mulheres de “Voyage to the Planet of Prehistoric Women” (1967), as perigosas regredidas com o “sindroma de Merrye” de “Spider Baby” (1968), as jezebels de “Switchblade Sisters” (1975) têm rival na histórica inquilina* da Casa Branca, mais possante que a supermulher, com genica pra atravessar Times Square pelos dentes**, e outros assombros e lindeza, lindeza, pra vender e vender. Os americanos empenacham seu ovo de Washington. Os repórteres afixam-lhe pormenores: “históricos”: nunca conjunturais: a primeira mulher calça sapatos rasos, conforto antes do estilo, oh lucky nós! – rejubilam. Exterior ao fogacho da “interpretação/venda de imagem”, há uma razão mais comezinha para o pé rasteiro: ela é cavalona, encumeada em saltos altos, mover-se-ia como girafa desengonçada. Olhem-na sem mangas: “histórico” – isso queriam as antecessoras, mas a idade assacava-lhes a prioridade de esconder os primeiros sinais da velhice, da pele arrepanhada, nos sovacos e cotovelos. E de calções, she’s so Jackie Kennedy: mais “história viva”. O cônjuge mimetiza John F. Kennedy, ela, Jacqueline, amanhando um casal modelo; – arredado da estuporada mulher que certo dia interpelou Winston Churchill: “se fosse meu marido metia-lhe veneno no chá”, e retorquiu ele: “oh minha senhora, se eu fosse seu marido, bebia-o”.
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* Excluindo a criadagem, o primeiro americano-áfrico a dormir na Casa Branca, na cama de Abraham Lincoln, foi Booker T. Washington durante a administração Woodrow Wilson. O segundo foi Sammy Davis Jr. a convite de Richard Nixon. Na tropa, Sammy aturou, do soldado Jennings, as praxes aplicadas aos pretos – “preto bastardo”, no final das frases; calcou-lhe o relógio motejando: “não te preocupes, rapaz, sempre podes roubar outro”; pintou-o de branco; e o convidou para uns copos de reconciliação servindo-lhe urina. Quando desceu da limusine, de guarda à Casa Branca, estava Jennings. Sammy pergunta-lhe: “não o conheço?” e responde Jennings no respeitoso castrense: “não senhor, Sr. Davis”. – Sammy quebrou barreiras raciais. Ele recusa actuar enquanto não permitissem os pretos de assistir aos espectáculos e hospedarem-se no hotel, em Las Vegas , nos remotos meados do século XX, quando a filha de Lena Horne, mergulhando na piscina do Hotel Sands, trocaram a água por nojo de contágio; e os músicos pretos dos casinos entravam pelas traseiras. (Além de Nixon, foi também convidado de Archie Bunker).
** Tiny Kline (1891-1964) actriz de burlesco, artista de circo; contratada pela Disneylândia como a atracção Sininho, voando, pendurada num arame, entre o monte Matterhorn e o Castelo da Bela Adormecida; e “conhecida por algumas crianças da 77th Street, como a mulher que latia”.
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Unânimes na fashionabilidade da sua primeira mulher, os americanos amichelam-lhe outras essências: os atributos da denguice e coqueteria da Moda, coroam-lhes com a essencial Beleza. Ali não há banha ou toucinho ou frigorífica figura, mas convólvulo molde de opulência esperdiçada, nas mais perfeitas linhas femininas: uma nova instalação de Brigitte Bardot, ou Gillian Hills*, habitando naquela casa de tripudio, donde se atacoam economias e pazes, casada com o presidente Báráque e a América de bom gosto (formado pelas revistas). Michelle, efígie esculpida pelo personal trainer, aviventadora do Photoshop no ambiente político, aquartilha cultura que impressiona subdesenvolvidos (os europeus e os labroscas americanos associados às Artes). As belezas internacionais** acagaçam-se com a concorrência de Washington***; a revista Maxim incluiu-a na “lista definitiva das mulheres mais bonitas do mundo”, atrás de Johanna Krupa: à frente de Yvonne Strahovski ou Olivia Munn. Chiça-penico!
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* Gillian Hills, cantora e actriz nascida no Cairo, em 1944. Rasgadas semelhanças físicas com Bardot arrebataram os sinos de Roger Vadim, que a lançou como o novo belo naco de carne francês, contratando-a para “Les Liaisons Dangereuses” (1959) – (cena da festa; cena com Boris Vian) – mas, a menoridade de Gillian, 14 anos, não permitiu floreados “brigittianos” e o papel principal foi entregue a Jeanne Moreau. Em 1960 embarcou para a Inglaterra, onde interpreta Jennifer, uma adolescente rica, estudante de arte de dia, frequentadora de clubes de jazz manhosos de noite, no filme “Beat Girl”. Gillian gravou vários discos ► o primeiro single “Ma Première Cigarrete” sai em 1960 ( . ) em 1962 participa no sketch “Sophie”, realizado por Marc Allégret, para o filme “Les Parisiennes”: ela cantou “C'est Bien Mieux Comme Ça” com Les Chaussettes Noires: todavia no filme, a versão é de Dany Saval, no episódio “Ella”, de Jacques Poitrenaud ( . ) em 1963 “Une Tasse d' Anxiété”, dueto, nunca publicado oficialmente, com Serge Gainsbourg ( . ) “Zou Bisou Bisou” ( . ) “Rentre Sans Mois” ( . ) ela também escreveu canções “Qui A Su” ( . ) a última, “Look at Them”, em 1965.
** Sim! com Cláudia Vieira, a beleza nacional, que se apressou a sossegar o pai: que não estava nua nas fotos da revista GQ, que lhe tiraram as cuecas com Photoshop. E mostra as suas molemente tetas no filme “Contrato” (2009).
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[‘Are‘are – filmado, pelo etnomusicólogo suíço Hugo Zemp*, em 1974; nome da língua, (da família das línguas austronésias), e de um povo do sul da ilha de Malaita, nas ilhas Salomão. Na aldeia Oterama, só acessível por canoa ou a pé, vivem os Narasirato Pan Pipers, nos intervalos das tournées ► vários vídeos. O som mais propagado das ilhas Salomão é “Rorogwela”, cantado por Afunakwa, uma mulher do norte de Malaita; uma canção de embalar misturada, ocidentalizada e comercializada pelo duo francês Deep Forest.
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* Embirrado a ser músico de jazz, inscreve-se num curso de percussão no Conservatório de Basle; em 1958, numa viagem pela Costa do Marfim, para conhecer a batucada africana, cruza-se com André Schaeffner, fundador da etnomusicologia francesa, que lhe detecta propensão para o tum-tum de África e o convida a estudar em Paris. O filme “Tourou et Bitti”, sobre um ritual de possessão, filmado no Níger, por de Jean Rouch, será o “choque estético”: planos longos com a câmara em movimento, sem zoom: que alumia a filmagem de “'Are'are Music”].
40 Comments:
At 12:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Uma autêntica odisseia publicar este post. O computador restaurado depois da possessão por um vírus já não é a mesma coisa. Ganhou consciência, desliga-se quando lhe apetece. E, mais estranho é não conseguir fazer "colar" no blogger, aberto com o IE, o que é um chatice máxima, escrever tudo outra vez, ou então é um sinal de um deus para escrever posts curtos.
Tive que usar o Google Chrome que faz uns espaços dignos desse nome e baralha o tipo de letra.
Por isto tive de encurtar o post: e não falar dos cómicos que gerem (gerem-se) a política. Nunca o país teve tanta laracha.
At 10:23 da manhã, RENATA CORDEIRO said…
Sim, compreendo a sua odisséia. Uso Explorer + Chrome, que rolo!
Meu querido, vim aqui por você.
Não consigo ler nada da sua odisséia. Só que foi/é.
Não estou lá muito bem, mas cá estou.
Muito obrigada por sempre.
Beijos
Bons Dias
Renata
Deixo-lhe o que me pediu. O Blog se chama Sétima Arte. Eis o link:
http://blogsetimaarte.blogspot.com/
At 10:24 da manhã, RENATA CORDEIRO said…
http://blogrenatasetimaarte.blogspot.com/
É este. O outro está errado.
At 4:31 da tarde, historias reais pro mundo virtual said…
depois de ler o 1º comentario, estou de acordo, embora cada um escreva o que, e como, lhe apetece, não é mal pensado começar a fazer uns posts mais curtos. Isto de estar no emprego e ler aos bocados, não dá muito jeito.
:=)
Um abraço
At 4:58 da tarde, Armando Rocheteau said…
Bom regresso à postagem. Este vai demorar a ler.
At 10:12 da tarde, lampâda mervelha said…
O cu de Mechille... ora bem, o corte do vestido não a ajuda nada. Realmente parece que leva 10 arrobas de batatas debaixo da saia.
Bom, os braços não me parecem maus... mas desconfio que a senhora a dar chapadas, vira qualquer um do avesso.
Ohhh o Archie Bunker, ainda fui do tempo de ver isto! :)
Sabes uma coisa? O teu blog é melhor que a Wikipédia.
At 12:30 da manhã, Anónimo said…
Mais um grande pensador nacional:
http://oamornostemposdablogosfera.blogs.sapo.pt/146118.html
At 12:56 da manhã, xistosa, josé torres said…
Com tanto para ver ...
Perdi-me nos desenhos animados.
E ainda não estão todos "conferidos".
Até já que vai ser só amanhã.
At 9:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Renata Maria Parreira Cordeiro: agora também uso IE 8 + Chrome + Mozilla, enfim tanta fartura, mas o computador não ficou na mesma, veremos se sobrevive este ano.
Tenho que tratar do link, mas preciso de abrir o IE, tenho outros também para adicionar, a ver se amanhã tenho tempo.
Espero que não seja nenhum problema de saúde, pelo menos por cá, não nos podemos dar a isso. Os impostos vão aumentar tanto nestes próximos anos que doença será coisa de riquíssimo :-)))
At 9:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Histórias reais pro mundo virtual: não está mal pensado, posts grandes, baixam a produtividade. Ainda estou com fé que um dia farei um post só com uma linha, pior será a alínea :-))
At 9:27 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Armando: como está o computador espero que o regresso não seja curto: dá-lhe para desligar: não percebo se o disco, se outra coisa qualquer: o monitor desliga-se.
Este fim-de-semana vou tratar dos desenhos.
At 9:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Lâmpada mervelha: o que se nota nesta actual "venda" de um presidente americano é o estado de loucura dos "observadores": primeiro, começaram com a patetice da "esperança" e depois com a "beleza" de Michelle, ai, ai, quando se é cego, vê-se o que os outros querem que nós vejamos. Ela, com aqueles bíceps, numa catfight ganha de certeza.
Bom, por cá já se está a usar as mesmas técnicas. Quando o Governo toma medidas duras, que vão afectar os rendimentos das pessoas anos a fio, aparece nos jornais uma sondagem que dá quase maioria absoluta ao PS, acho que contrataram a Kreab & Gavin Anderson para tratar destas coisas.
Foi o que eu escrevi no post anterior: não se controla a comunicação social, ou as pessoas, comprando estações de TV, mas contratando uma boa agência de comunicação ou de lóbi ou lá como é que lhe chamam: como fez Báráque para a guerra do Afeganistão e não só.
At 9:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: mais um confundido nacional, ao menos confessa que não lê livros de Economia, mas, como bom luso, mesmo não sabendo nada do assunto, vaticina, é o normal.
Ele tem razão numa coisa "quem tem mérito é efectivamente uma minoria", que, em Portugal, é ninguém, nicles, nenhum: é um país de tolos e nada há a fazer. Eu só compreendi este povo e a sua História, quando percebi que era tolo. A partir daí as coisas fizeram-se luz.
At 9:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: amanhã também espero dar uma volta pelos blogs que costumo ler, hoje isto está muito apertado, já devia ter desligado o computador e ido à vida, mas ainda tenho que terminar umas coisas.
At 1:19 da tarde, São said…
Bom, mas regressate: ainda bem!
Os EUA necessitam sempre de um/a herói /heroína...coitados, ainda estão na primeira infãncia da História!
Bom final de semana.
At 8:34 da tarde, Anónimo said…
Ora viva, bom regresso. É sempre um prazer vir a este espaço
Grande entrada!
Bom fim de semana
Beijinhos
Carmo
At 11:43 da tarde, xistosa, josé torres said…
Antes de ver tudo, também concordo que, com o avançar da idade, a coisa se torne mais pequena.
No meu caso, só 7 min. de desenhos animados já me deixavam ... ou melhor já me davam ânimo.
Mas como nem todos temos a mesma pretensão, concordo piamente com o seguido por aqui.
Ficando ressalvado que se for necessário também concordo com o contrário.
É assim que agradamos a gregas e troianas, se bem que estas seja já uma antonomásia.
Fartam-se de bater na 1ª dama da corte do EUA.
Com 46 anos, ou isso, stá na idade da loba. (
Parece chocolate.
É grande para mudar as lâmpadas fundidas.
Costuma calçar umas barcolas que a fazem virar para qualquer lado sem levantar os pés (sapatos do chão).
Quem não daria umas trincadinhas na maçã?
É que as farpelas são um estorvo para qualquer ataque.
Melhor fora que nem existissem.
Bem ... depois ...
Não sou de rejeitar nada.
E se andar ao colo é bom, então não me importo que um móvel enorme me aguarde ou guarde.
Subdesenvolvidos os europeus?
E então os nossos conterrâneos do URBANISMO de Norte a Sul?
Haverá, para além deles alguém com terra e céu que lhes meta medo?
Ah! E na Cláudia Vieira, já o disse, aquela farpela interior que normalmente lhe chamam "lingerie", ou algo parecido, ficaria muito melhor e mais mulher sem aqueles abjectos adornos.
Tive azar, no pouco que vi já se estava a despedir ...
Bem, também no fim de semana e como estamos na época Pascal, não convém "comer" carne.
Fico-me com uma viagem (dentro de 20 minutos) até ao Norte, mesmo norte ...
Os galegos e as ... atraem-me.
Bom fim de semana.
At 7:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: muita água benta ainda tenho de deitar sobre o computador para ele assentar. Por enquanto vai dando para o gasto.
A História parece ser algo muito desejado, também por cá não se fala de outra coisa. Mas o casal Obama marca, de facto, um momento de viragem na forma de controlar o gado (os cidadãos), que outras elites podem aproveitar, pelo que percebi, as nossas estão a actualizar-se no modelo.
At 7:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carmo: isto ao menos serviu para mudar alguma configuração no computador, assim posso escrever, em vez de assistir ao nascimento do novo Sebastião no congresso do PSD. Serão anos maus, os que aí vêm, e sem solução: os políticos estão tanto à mora que pegam em tudo para passar o tempo. O ministro fala em "boys" e todos se indignam durante horas, em vez de trabalhar, quando voltaram ao trabalho, já era hora de sair, o trivial.
At 7:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: o que é interessante no casal Obama é o trabalho das agências de informação e dos assessores: impecável. Os nossos dirigentes têm muito que aprender ali de como conduzir o gado (para que fiquem do lado deles. Parece-me que o PS já se modernizou, ao contratar a Kreab & Gavin Anderson, para tratar da imagem do PEC).
Bom, sacar uma americana velha rica é sonho nesta terra, eu nunca tive essa sorte, e que foi concretizado por esse DJ brasileiro, Jesus Luz, que esteve na Kapital: sacou a Madonna, é obra.
Os europeus estão fora do desenvolvimento, agora servem apenas para comprar dívida americana. Aquele rapaz, o Barroso, desdobra-se em ideias, mas, ai vida, não aquecem nada.
Ó diabo, já estamos na Páscoa? Espero que não seja agora que o Papa aí vem, tenho de escrever um post sobre visitas e ainda tenho de procurar os apontamentos. Desejo boas amêndoas.
At 11:55 da manhã, RENATA CORDEIRO said…
Olá, querido!
Obrigada pela consideração* O problema de saúde? Não é nada não:))) É apenas a minha vida. Estou lutando por mais um pouco de vida, na sobrevida.
Beijos e ótimo Domingo*
Rê
At 1:33 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Ah pois, sobreviver, é a forma de vida moderna. Já não se vive, sobrevive-se.
At 5:57 da tarde, RENATA CORDEIRO said…
Olá!
*Sim, sim, sim, és tu
o meu pequeno tesouro,
unicórnio azul*
haicai amoroso
Juan Alberto Campoy Cervera
***
traduzido pela renata*
Feliz Dia Internacionar da Poesia
Aqui a chuva dá de matar!
Beijos, querido Manuel*************
Rê
At 6:33 da tarde, Inês Brito said…
A nossa, salvo seja, primeira senhora é igualmente medonha, se bem que supera a americana no que diz respeito à indumentária.
As coisas que tu sabes!
Bj,
(i)
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Renata Maria Parreira Cordeiro: também há um dia internacional da poesia? Deviam aproveitar para passar livros de poesia, escondidos debaixo das roupas, nos aeroportos, para causar pânico nos full body scanners.
Por cá, finalmente, a chuva parou e esperamos pela Primavera, ou coisa parecida.
At 9:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Inês Brito: a nossa primeira mulher nem necessita ser boa cozinheira, o seu homem confessou que gosta de comidas simples, nada de haute cuisine. uns cozidos, umas brasas e ele regala-se.
Tenho que ir ao blog do "5", estou um pouco atrasado. Chatice, tenho de abrir o Mozilla.
At 4:10 da tarde, Blog Dri Viaro said…
Muito legal ;)
bjss
At 2:57 da manhã, Carol Garcia said…
primeira mulher americana era feia ?!
adorei o texto !
beeeijos *-*
At 10:37 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Dri Viaro: alô, você tem andado desaparecida, não admira, trabalhar, e com marido e filhos, pouco resta para blogs, e outras coisas virtuais.
At 10:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carol Garcia: bem sei que dizem que beleza é subjectivo, que cada um gosta do que lhe parece, mas a Michelle é feia, e é muito interessante ver como a vendem por bonita.
At 8:26 da tarde, Mariazita said…
Bonita, bonita, bonita não é,
Mas que é poderosa,
Lá isso é!!!
E apesar de todas as críticas que lhes são feitas (dor de cotovelo??? ignorância pura??? prazer de maldizer???)- a verdade é que os cães ladram e a caravana passa.
Obrigada pelos comentários.
Bom fim de semana.
Abraço
Mariazita
At 9:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Mas é interessante a forma como o marketing político evoluiu desde os tempos do sobrinho de Freud.
Quanto a poderosos, não sei, morrem todos como os outros, talvez tenham caixões mais confortáveis, creio que é a única diferença. Nos USA, ou no mundo, a Madonna ou a Lady GaGa têm mais poder que a Obi.
At 5:42 da tarde, São said…
Então? O computador não te deixou assinalar o Dia da Poesia?
Feliz semana.
At 9:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O computador nunca mais foi o mesmo.
Por acaso tenho um post sobre o Mourão-Ferreira para escrever, não é bem sobre ele, mas sobre os empresários lusos e os bons vencimentos por eles pagos. Eu tenho uma ideia mais geral de poesia, ultimamente não encontro poema mais épico que o PEC, aquilo é pura lírica, que não há em nenhum poeta morto, e nós, vivos, temos a honra de nadar (em).
At 5:35 da tarde, São said…
fico esperando
At 8:43 da tarde, Fernanda Ferreira - Ná said…
Amigo T.P.
Olha, foi bem feito :))))))
Vê se escreves mesmo coisas mais curtas ...só cheguei a meio.
Não consegues fazer como toda a gente??? tens que ser assim tãooooooo original???
Do que li, gosto muito da first lady, ela não é só looks but also brains.
Sempre amei Rolling Stones e continuarei, mesmo que decrépitos, o que é bom não tem idade.
Ri-me como tola que sou, com a história da "outra" que “chupa galo para viver” (“sucks cock for a living”).
Sei que sabes que não são galos :)))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))))
andam para aí muitas e muitos nesse negócio.
Will you please write smaller texts,which enable NORMAL and OLD people like me to read them properly??????
Beijinhos
Ná
At 11:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: que esta espera se faz longa. Este post tem dado mais trabalho a reduzir ao menor número de palavras possível. A parte da música era um bocado complicada, além dos problemas "computurais" me terem quebrado o ritmo. Já deve ter decorrido duas semanas. Espero, antes do fim de semana, ter este post publicado.
Vá lá que os meus apontamentos sobre o Mourão-Ferreira não são difíceis de encontrar.
At 11:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Fernanda: os looks, da primeira mulher americana, só com muita cumplicidade dos fotógrafos é que aparece, os brains, parecem ser normais.
Gosto do esposo, tem um ar de Mussolini (salvo seja) quando discursa. É em homenagem deles, que traduzo o inglês à letra, para que Portugal esteja mais perto dessa fonte de boa ventura que é Washington. :-)))
At 11:33 da tarde, Juliana Sphynx said…
Tenha uma ótima páscoa!
=D
At 4:12 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Igualmente.
É altura da TV transmitir o Ben Hur e amigos.
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