Ólh’as n’tícias fresquinhas, freguês!
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Parte 5
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No desfecho do século XIX, o equipolente do polímero: “quem é que precisa de um cota rico quando a fibra custa tão pouco” era o pastoso jornal, idem baratucho [1]. Nem que isso significasse vazar as lamas da Hungria sobre os leitores, de antanho e coetâneos sempre estiveram “Half Asleep” [2]. A antífona da indústria do jornalismo moderno foi alçada por dois chantres americanos: Joseph Pulitzer e William Randolph Hearst. Pulitzer comprou em 1883 o quase falido New York World, relança-o com “histórias de interesse humano, escândalos e sensacionalismo”. Em 1895 publica a primeira tira de quadradinhos colorida: The Yellow Kid desenhada por Richard F. Outcault – origem da expressão “yellow journalism” traduzida por “imprensa tablóide”. Sob a sua pala a circulação do jornal subirá de 15 000 para 600 000. – Em 1896, Hearst, com os cobres da mãe, compra o falido New York Morning Journal e estala uma corrida com Pulitzer: quem alcançará primeiro a venda diária de 1 milhão de exemplares? E vale tudo. Hearst rouba Outcault, e parte da equipa da edição de Domingo ao adversário, reduz o preço do jornal para 1 cêntimo e vulgariza a boldreguice: “parangonas sugestivas, histórias sensacionais sobre assuntos como o crime e pseudociência”.
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[1] Lições de poucachinho ministram-na os estadistas portugueses. Em 1957, a rainha de Inglaterra, Isabel II, pojou no Cais das Colunas, para uma visita oficial, e o Dr. Oliveira Salazar esboroou-se em zumbaias. Para não entalar o real rabo num Peardrop ou num Toyota Proto, o hórrido ditador esbanjou erário público num Rolls Royce… em segunda mão. O carro pertencera a um marajá das Índias, maníaco por caçadas que o artilhara com espingardas, uma mão de habilíssimo bate-chapas restituiu-lhe a velha dignidade, e o nobre traseiro não estranhou os doces estofos do lar. (No Porto, o duque consorte, mas pouco juízo, recusou-o, e embarcou num carro dos bombeiros aberto). – O Governo, em 2010, para transportar de cu tremido os dignitários visitantes, poupou… numa pechincha novinha em folha: um Mercedes, caixa automática c/ 7 velocidades, consumo de 9 litros aos 100, preço 140 mil euros. O híbrido semelhante da mesma marca custa menos 30 mil euros e consome menos mas… Gabava-se o primeiro-ministro no Leaders Forum da Universidade de Columbia: “Portugal é actualmente um dos países líderes em termos de criação de condições para termos carros eléctricos na nossa sociedade”, mas… na política real ele prevê: os carros eléctricos só farão desencabrestar os preços da electricidade para males nunca antes cobrados.
[2] Dos School of Seven Bells – nome retirado de uma mitológica escola sul-americana de carteiristas dos anos 80 – banda nova-iorquina, formada por Benjamin Curtis, dos Secret Machines, e as gémeas monozigóticas Alejandra e Claudia Deheza, dos On!Air!Library! → “My Cabal” do CD “Alpinisms” (2008) ♪ “Windstorm” do CD “Disconnect From Desire” (2010).
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Nesse final de século, a potência naval no hemisfério ocidental era o Brasil: comprara o navio de guerra Riachuelo em 1883, aos estaleiros ingleses Samuda Brothers, e planeava encomendar mais dois. Os americanos, que não são chulos, lacrimavam [1]. Hilary A. Herbert, o presidente do Comité de Assuntos Navais da Câmara de Representantes lagrimal: “se esta nossa velha marinha entrasse em combate no meio do oceano, e confrontada com o Riachuelo, é duvidoso se algum navio de bandeira americana voltaria ao porto”. E, em 1884, o secretário da Marinha, William Collins Whitney, pedincha ao Congresso carcanhol para a construção do couraçado USS Maine e do navio de guerra USS Texas. Catorze anos depois, uma escaramuça em Cuba, dos cubanos contra os espanhóis, mal refeitos do empate na Guerra dos 10 Anos (1868-1878), é pretexto para o USS Maine ancorar no porto de Havana, requerido pelo cônsul, general Fitzhugh Lee – sobrinho do general confederado Robert E. Lee – “para proteger os interesses americanos”. Durante três semanas o capitão Charles Sigsbee, comandante do Maine, não viu sombra dos rebeldes, convivia com os oficiais castelhanos: não apreciou as touradas para as quais o convidaram, fora isso, considerava-os uns perfeitos cavalheiros. Quando escrevia uma carta à mulher, no dia 15 de Fevereiro de 1898, o Maine explodiu, matando 3/4 da tripulação. Os inquéritos não concluíram as causas. A imprensa não duvidou: foram os espanhóis! – Sem cinema ainda o filme perpassou géneros [2].
Hearst e Pulitzer atiraram-se ao osso. Hearst até publicou desenhos dos sabotadores, a amarrarem uma mina subaquática e explodindo-a da costa. Durante meses os jornais narraram os tormentos dos cubanos sob a coroa espanhola: confinados em campos de concentração, a que chamavam “campos da morte”: em aparatosas parangonas: “canibalismo espanhol”, “torturas inumanas”, “guerreiras amazonas lutam pelos rebeldes”. Atulharam a ilha de jornalistas, repórteres, fotógrafos. O respeitável escritor Stephen Crane e o artista Frederic Remington aborreciam-se sem nada que relatar. Remington escreve ao patrão: “não há guerra. Peço para voltar”, e Hearst responde: “por favor fique. Forneça as ilustrações que eu forneço a guerra”. O Journal bombardeava os leitores com oito páginas diárias do escaldão cubano, os outros jornais encostaram-se, dezenas de editoriais intimavam vingança da honra americana. Nas paredes do Congresso alguém pintou: “Remember the Maine! To hell with Spain!”.
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[1] “Pimps Don’t Cry” com Cee-Lo Green e Eva Mendes.
[2] Caubóiada: “Nude Nuns with Big Guns” (2010), de Joseph Guzman, com Asun Ortega: a igreja contrata um desapiedado gang motociclista, Los Muertos, para matar “a irmã Sarah abusada, vítima de lavagem cerebral, drogada, até a submissão, pelo clero corrupto. Às portas da morte, por uma dose fatal, a irmã recebe uma mensagem de Deus incumbindo-lhe vingança”. Terror: “Mirror 2” (2010) de Vítor García, com a ablução de Christy Carlson Romano: a voz do cartoon da Disney Kim Possible: e cantora. Zombies: na série de TV “The Walking Dead” (2010). E, o espectador debaixo da sombra do mangalhão de John Holmes, graças ao 3D em “The Lillipop Girls in Hard Candy” (1976) de Stephen Gibson: “três centuriões da antiga Grécia dão à costa numa praia da Califórnia, à procura dos muros de Tróia. Durante as buscas, um deles arromba uma fábrica de doces, onde acidentalmente derrama sopa de iaque nalguns pirolitos, transformando-os em potentes afrodisíacos”. E, na Califórnia, onde pouco se fornicava, é a bacanália.
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O slogan aguardentou os bofes. O Partido Democrata espicaça o presidente republicano William McKinley – assassinado pelo anarquista Leon Czolgosz a 6 de Setembro de 1901 – para a guerra. A opinião pública, catracegada pela “imprensa amarela”, estava conquistada: Madrid recusa o ultimato e a guerra espano-americana eclode. O bigodaças Teddy Roosevelt, secretário assistente da Marinha, traulitada’s lover, demitiu-se do cargo para comandar os Rough Riders na terra do rum [1]. Pulitzer e Hearst fritavam histórias do heroísmo ianque: do funcionário exemplar [2], futuro presidente Roosevelt, herói da batalha da Colina de San Juan, olvidando que os combates mais duros, travaram-nos os pretos do 10º Regimento de Cavalaria, preto ainda não aumentava tiragens de jornais no século XIX.
O ilustrador Frederic Remington assistiu ao assalto à Colina de San Juan, passagem para Santiago de Cuba, onde os americanos projectavam derrotar o exército de Arsénio Linares y Pombo e a frota de Pascual Cervera. Correspondente do jornal de Hearst, a crueza da guerra e as privações abalaram-lhe ideias românticas dos conflitos, e pintou-o, não da perspectiva dos destemidos generais, mas dos soldados.
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[1] Marisa Miller é a companheira do rum Captain Morgan: “é uma grande oportunidade trabalhar com uma marca que é sinónimo de diversão. O Captain Morgan é sobre a comemoração de todos os tempos lendários e estou entusiasmada por estar a bordo como primeira companheira do capitão”.
[2] Funcionário de bigodelha e vestuário intelectual dilatado, na política internacional esbagaçava: “fala tranquilamente e carrega um cacete grande” – negociar com calma e simultaneamente ameaçar com os canhões. O arcebispo de Libreville, Basile Engone, teoriza sobre mamalógica roupagem dos funcionários públicos, acusando as autoridades de “fazerem vista grossa aos comportamentos desviantes, tais como vestuário reduzido na administração pública”.
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[Luís Cardenas – nativo de Los Angeles, um “spic”: “termo ofensivo para falantes de espanhol do México, América Central e do Sul, Espanha e Portugal”, que iludiu o destino de ser jardineiro ou vendedor de “Califórnia burritos”. Aos 2 anos o padrinho ofereceu-lhe uma tarola Ludwig Black Beauty; aos 4 recebe a primeira bateria, do Toy ‘R Us; aos 6 já tocava na sua primeira banda. Em 1983, forma com Tony De La Rosa , Danny Flores e Kenny Marquez algo incomum: um grupo de “chicano rock”: os Renegade ► “Let It Out” ♪ “Dance With Me” ♪ em 2001, com o maior cantor americano da década de 80 e todas as décadas David Hasselhoff, en español. Cardenas percorreu carreira a solo, em 1988, entra no Guinness, como dono da maior bateria do mundo, entre 78 e 100 peças ► no Guinness Hall of Fame Awards, com a London Philharmonic Orchestra, na “Troika” de Prokofiev; a fama perfilhou-o no primeiro álbum “Animal Instinct” (1986), e no primeiro single, uma versão de uma canção de Del Shannon, “Runaway” ← o vídeo, c/ aparição do próprio Shannon numa janela, perto do final.
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Del Shannon regravou esta canção para uma das melhores (e subestimadas) séries de TV dos anos 80 “Crime Story” (1986-88), criada por Chuck Adamson: ex-sargento da Major Crime Unit da Polícia de Chicago e Gustave Reininger: ex-banqueiro de investimento internacional de Wall Street. Localizada numa atmosfera rock pré-Beatles: da responsabilidade de Todd Rundgren e Al Kooper, o tenente Mike Torello*, da Major Crime Unit de Chicago, caça o mafioso Ray Luca, casado com Cori Luca. Alguns famosos contribuíram com aparições: Miles Davis no episódio 5 “The War” e, no episódio 20, “Top of the World”, Deborah Harry, como Bambi, a namorada do bandido. A primeira temporada termina no cogumelo atómico: com Luca e o fiel Pauli Taglia, num esconderijo, na zona de testes nucleares, no deserto do Nevada. Na segunda (e última) temporada, a série desloca-se para Las Vegas, e o milagre do argumento ressurge Luca e Pauli.
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* Interpretado por Dennis Farina, ex-polícia de Chicago].
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[Deep Note – nas salas de cinema, quando o consumidor de filmes, emborca uma estopada da Lucasfilm, ouve, nos primeiros raios de luz projectados, um som crescendo sintetizado: a THX Deep Note, um logótipo áudio, da THX Ltd. A “THX – Tomlinson Holman’s eXperiment – é uma marca registada de áudio de alta-fidelidade / padrão visual para a reprodução em cinemas, salas de visualização, home theaters, colunas do computador, consolas de jogos e sistemas de áudio do carro”, desenvolvida por Tomlinson Holman funcionário da Lucasfilm. “É um som que testa a frequência e a faixa dinâmica da acústica dos cinemas e o sistema de som surround”. O som crescendo foi combinado pelo Dr. James A. Moorer: “eu gostaria de dizer que o som THX é a peça mais amplamente reconhecida de música gerada por computador no mundo”. E descreve o processo criativo: “criei alguns programas de síntese para o ASP, que fez com que se comportasse como um enorme sintetizador de música digital. Usei a onda de um tom de violoncelo digitalizado, como a onda de base para os osciladores. Lembro-me que tinha 12 harmónicos. Eu poderia obter cerca de 30 osciladores a executar, em tempo real, no dispositivo. Então eu escrevi a ‘partitura’ para a peça”. Os Simpsons obtiveram licença de reprodução, o Dr. Dre, não, marimbou-se, e fez o sampler para “2001”, e foi processado. Os Tiny Toons parodiaram-no. – Outros com serventia do som: Alice Cooper em “Hell is Living Without You” (1989) ♪ Asia em “Countdown to Zero” (1985) ♪ Mylène Farmer em “California” (Megalo Mania Remix) (1996) ♪ Tex Moo Can ♪ no mellotron ♪ no osciloscópio Tektronix 465B ♪ remix ♪ nova versão.
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PS: “Deep Note” é também o título de uma repenicada colecção de bandas sonoras de filmes porno da década de 70].
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[Exército de Libertação do Povo – liderado na estreia pelo camarada Mao Tse-tung, atiçou-o contra o Chiang Kai-shek ou contra o Kuomintang. Na paz beneficia serviços de espionagem. Na Era da potência unidose, o Pentágono choraminga que o seu orçamento falta-lhe transparência: “o Departamento de Defesa estimava que o orçamento de defesa chinês para 2006 fosse 2 ou 3 vezes superior aos 35 mil milhões de dólares anunciados por Pequim. Em comparação, o orçamento de defesa dos E.U.A. para 2006 requeria 419,3 mil milhões”. No Exército Vermelho* marcam passo 2.3 milhões de magalas, entre activo e reservas, que almecegam a chinese way of life**.
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* História: “juntar-se ao ELP foi uma aspiração de muitos jovens que se sentiam oprimidos, em especial aqueles do estrato operário e camponês, e as mulheres”.
** Durante os Jogos Olímpicos de 2008 proibiram à nadadora americana Amanda Beard o seu anúncio anti-peles. O Soho regional, o correspondente da nossa Rua das Portas de Santo Antão, facilita teatro: “Das Kapital”, o musical, em Xangai: “a história da peça gira em torno de um grupo de empregados de escritório que descobre que o seu patrão está a explorá-los”. Através do China Daily aprende-se o dialecto de Xangai para a Expo 2010. E é a maior compradora de dívida americana].
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[Neko Case – nascida a 8 Setembro de 1970 em Alexandria, na Virgínia, filha de pais de ascendência ucraniana. Vagabundeia de Alexandria para Tacoma, Vancouver, Chicago, Tucson e espera estacionar numa quinta que comprou em Vermont. Quando saiu da cave de uns amigos dos pais em Tacoma, saltou do carril da autodestruição para a música: “eu era uma miúda doida. Estava cansada de ser pobre. Estava cansada de ser rapariga. Sentia-me completamente sem importância, não me importava com o mundo, e ia conseguir o amor de qualquer maneira que pudesse”. Multiplicou-se: na bateria nos grupos de punk pop de Vancouver CUB e Maow; na banda canadiana indie The New Pornographers; palmilhou tournées com os Neko Case & Her Boyfriends; antes de carreira a solo → entrevistas na National Public Radio].
63 Comments:
At 8:37 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Bem vistas as coisas, é um post grande, que nem é tão grande assim, porque são 5 posts. O nascimento do jornalismo moderno com Pulitzer e Hearst, chamam-lhe tablóide, mas jornalismo tablóide e jornalismo sério são a mesma coisa, a segunda expressão é apenas uma forma de dar nobreza a algo que não o tem. Era para ser a última parte destes posts dedicados aos jornalistas mas ainda há algo a dizer sobre Hearst.
Depois são quatro posts musicais. O baterista Luís Cardenas e uma das melhores séries dos anos 80 Crime Story; a Deep Note do Lucas; o exército vermelho e a Neko Case.
Manuel dá uma espreitadela nos School of Seven Bells e correlacionados, e nos filmes "Nude Nuns with Big Guns" e John Holmes e etc.
At 12:39 da manhã, Je Vois La Vie en Vert said…
Passei e fiquei no primeiro paragrafo. Já é tarde, voltarei no outro dia para completar a minha leitura...
Beijinhos
Verdinha
At 1:35 da manhã, good churrasco ó auto de café.... said…
bem vistas as coisas, não é um post
é um necrotério
há mais mortos e mortos-vivos
que couratos
At 3:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Je Vois la Vie en Vert: é a única forma de ler alguma coisa disto. Um parágrafo de vez em quando.
At 3:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
salada religiosa: muito mais. E, na discussão do orçamento, parece que criarão muitos mais ainda. Pelo menos o ministério da Saúde terá menos 12 milhões, é natural que morram mais alguns, sem dinheiro para o privado. Mas, se as pessoas puderem regressar como zombies, nada se perde, continuarão a pagar impostos.
At 9:11 da manhã, xistosa, josé torres said…
Caríssimo Táxi Pluvioso
Não são horas de trabalhar.
Ainda tenho as persianas fechadas para conseguir ler; gosto mais da escuridão, mas fui tirar sangue para fazer uns rojões e é bom ser o primeiro nisto, já que no restante ...
Bem e tu "Margarida não chores que esta vida são dois dias", frase celebérrima para espairecer os menos avisados.
Andei a ler sobre o Randolph Hearst e fiquei por aqui.
Vou voltar mais logo nas horas de expediente.
INTÉ!!!
At 5:47 da tarde, Carol Garcia said…
Não sabia e nunca me enteressei por essa história, li o post e mesmo grande ee é super interessante.
bjs*-*
At 2:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: é bom saber que ainda resta algum sangue nas veias, o meu tem sido todo chupado pelas Finanças. Gosto de pensar que é para a gasolina dos carros dos líderes, embora não me importe de contribuir para outra coisa vital: como a compra de tapetes ou cortinados.
At 2:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carol Garcia: ainda não comecei a escrever o próximo e já estou a pensar que ficará enorme: tenho que meter vários parágrafos sobre música, tenho tantos temas que preciso de despachá-los. E mesmo assim não acredito que alguma vez os escreva todos. A vida é curta :-)))
At 8:43 da manhã, xistosa, josé torres said…
Afinal sou um político.
Disse que aparecia mas ...
Agora que tenho o problema resolvido com o antivírus (coisa 'facilíssima' que os doutos não resolveram. Teve que ser importado de Espanha o remédio)
Mas não é isto que me trouxe, foi a promessa de voltar que se foi, como qualquer político desses das nossas tribunas.
Não vou ter tempo de ler.
Não prometo aparecer hoje porque devo chegar tarde (só posso conduzir com carburante no depósito do carro e não no meu).
Aqui vou eu.
At 8:57 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Com a boa evolução de Portugal, de Espanha virá bom vento e bom casamento, contrariando os tempos antigos. Nós, depois de darmos os sinais aos mercados, estaremos em condições de abraçar uma espanhola (ou que seja um antivírus).
At 12:04 da tarde, Miguel said…
Taxi,
Como é apanágio deste blogue, mais um "grande" post ...!
Um Abraço da M&M & Cª!
At 12:07 da tarde, José said…
Eu também li só um bocadinho,não é porque o post custe muito a ler,pelo o contrário até dá gosto, só que o meu cérebro, não tem capacidade para tanta informação.
bom fim de semana
At 12:46 da tarde, São said…
As lamas da Hungria, em sentido figurado, já asfixiaram claramente o presente europeu há muito tempo.
E Sarkozy espeta ainda mais o punhal na Europa moribunda...
Um abraço.
At 1:00 da tarde, Matilde Quintela said…
Eu cá não o troco por nada.
Só o acompanho com Ice Tea. Fresquinho, porque se estiver quente, faz sede.
At 2:39 da tarde, Carmo said…
Comecei a ler o post, como sempre um post interessantíssimo, como é seu apanágio.
Bfd
Abraço
At 4:32 da tarde, Rafeiro Perfumado said…
Eu trocaria algumas das cenas dos primeiros argumentos que deste.
"Quem precisa de um governo rico quando apertar-lhes o pescoço custa tão pouco".
E depois era atirá-los para dentro do reservatório de lamas...
At 8:18 da tarde, RENATA CORDEIRO said…
Amigo, falas como escreves? Li o primeiro parágrafo e estou como sabes.
Beijos, querido e muito obrigada.
"Você não pode tocar na mesma água duas vezes
porque a água que passou não passará de novo.
Aproveite cada momento da vida.
Encontre tempo para viver.
Se você vive dizendo que está ocupado
então nunca estará livre.
Se você vive dizendo que não tem tempo,
então nunca terá mesmo esse tempo.
Se você não usar o seu tempo durante o dia
você é o perdedor.
É impossível voltar atrás.
Valorize cada momento vivido,
e esse tesouro terá muito mais valor
se o compartilhar com alguém especial,
especial o suficiente para gastar com ele
o seu tempo.
E lembre-se sempre, o tempo não
espera por ninguém"
Boa Noite/Bom Dia e Boa Semana
Renata
At 5:07 da tarde, Luís Correia said…
Numa altura onde as medidas de austeridade, estão na moda, o meu amigo debita palavras a uma velocidade incrível, olha se o Sócrates descobre, e começa a levar impostos por "letra" no blog, eh eh eh
Agora fiquei triste com a notícia, para o ano os Portugueses só podem comprar 1 Cessna, então onde anda o optimismo, nunca estivemos tão bem como estamos agora, ou seja, país na bancarrota, pode ser que finalmente os políticos comecem a morrer com fome. lol
At 11:54 da tarde, xistosa, josé torres said…
Nesta altura estou 'chegando' das minhas quintas, que até são domingos, mas magros; nem terras possuem...
Estive a ler mais um bocado, mas torna-se necessário trazer mais uma pinga destilada, para a caneta piar.
Se não falhar, vou regressar.
INTÉ!!!
At 12:00 da manhã, xistosa, josé torres said…
Esqueci-me do recado completo.
Não comentei, não por ter invocado a 'Quinta emenda', como na constituição dos EUA, porque sei, ter o direito de permanecer calado.
Já não berro mais, vou deixar roubar ... roubar... até tudo isto.
Haja um deus que proteja os ladrões.
At 9:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Miguel: e muito esforço tenho feito para não falar directamente da situação nacional, do bom desempenho dos políticos e outros especialistas, para que o post não fique com o dobro do tamanho. Mas também, é com posts grandes, que se pode dizer alguma coisa, sem ser processado, neste tempo em que o Estado precisa de dinheiro, apesar dos motores de busca, um gajo sempre vai escapando.
At 9:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: como eu compreendo. Também o meu já não consegue recordar tudo o que tem de pagar. Li que a Internet e os telemóveis pagam taxa de cinema para criar um fundo de 80 milhões (não sei para quê, mas será para algo muito importante, e vital).
Isto é uma muito boa ideia. O bolso popular já não comporta mais impostos, esse expediente saturou-se. Agora é preciso desenvolver a imaginação para criar taxas. O mercado da taxas ainda está pouco explorado e podem ser criadas muitas.
At 10:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: não é só ele, a Europa foi uma má ideia, e o euro, outra ainda pior. Eu não percebo isso da Alemanha ser o motor da economia europeia, significa que os outros países compram-lhes os produtos e ficam endividados aos germanos? Portugal, pelo menos, deve-lhes um milhão dos submarinos.
Pela enchente nos hipermercados, parece que a economia portuguesa, estava à espera da sua abertura ao Domingo à tarde, para arrancar. Talvez os alemães venham cá comprar agora, para equilibrar a balança.
At 10:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Matilde Quintela: é capaz de sair mais barato, o amor, pois o Ice Tea deve ter IVA de 23%, embora, parece, que o amor está a ser prejudicado pelos ácaros. Em Nova Iorque andam todos preocupados com eles, e já recusam engates se, ela ou ele, tiverem ácaros na cama. Por cá talvez tenham a ideia de os taxar.
At 10:14 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carmo: é capaz de dar para ler até ao fim. Este deve durar duas semanas, tenho de escrever ao Cavaco, explicando-lhe que as instituições do Estado devem servir o cidadão e não actuar contra ele, (como é a filosofia vigente), e só depois é que começo no próximo post.
At 10:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: qualquer povo fica orgulhoso do seu Governo ser rico, quanto mais rico, mais prestígio tem o povo. Aliás, devíamos ter uma monarquia republicana, plebeus deslocando-se em caleches forradas a ouro e recebendo vénias do povo ao longo da estrada.
At 10:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Renata Maria Parreira Cordeiro: por acaso, quando escrevo, tento que o primeiro parágrafo seja o mais interessante, pois sei que dificilmente alguém lê para além dele. Já não é nada mau.
Eu já nem falo, como se costuma dizer por cá, o Governo tirou o pio a todos. O pessoal só geme pensando que não vai chegar ao fim do mês. Para um português, viver é mesmo perder tempo, ele passa, e, de uma forma ou outra, as coisas se compõem :-)))))
At 10:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Luís Correia: duvido que essa malta passe fome. O pior que pode suceder, se a bancarrota se agravar, é a cantina da Assembleia da República abrir aos jantares, e servirem pequenos almoços e lanches, nas happy hours.
Não me admiro nada que cobrem aos blogs. Imposto não direi, pois o povo já não pode pagar mais, mas uma taxa sobre eles, para evitar o abuso bloguístico, como fizeram nas cirurgias para que o pessoal não passasse o dia nos hospitais querendo ir à faca.
Vamos até poder comprar mais que aviões, vamos cativar clientes como o Chávez, veio cá, e num dia apenas, comprou barcos, casas e computadores. Clientes destes é que Portugal precisa, assim até será capaz de escoar toda a produção de pastéis de nata. Talvez o Governo traga cá a Merkel, e como os hipers já não fecham, vende-lhe de volta os submarinos.
At 10:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: umas quintas sem terra é bom, poupa-se na enxada, que servirá para cavar outra coisa qualquer. Estradas para portajar, por exemplo.
E nós que podíamos estar a ver a discussão do acordo pré-nupcial do orçamento, e fazem aquilo à porta fechada, obrigando o povo a ver o CSI, em substituição. Ou uma obra de ficção portuguesa, como agora chamam às telenovelas. Ou a Casa dos Segredos. Ou algo pior, como um jogo dos três grandes.
At 12:26 da manhã, Jagganatha said…
Táxi Pluvioso είπε...
Então, pausa para discutir o orçamento? ou para Kit Kat? bom fim-de-semana
22 Οκτωβρίου 2010 7:44 μ.
há vida para lá do orçamento
segundo alguns....
e se não há...há outros orçamentos lá fora
At 7:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Não era má ideia importar orçamentos para vender nas phonehouses. Mas ele já foi aprovado e os portugueses vivem happy ever after...
At 11:14 da manhã, São said…
Essa da enchente deixou-me boquiaberta!
Mas estou desconfiada de que , como é já habitual, devem ter ido passear. Incrivel: países com um clima bem pior do que o nosso , t~em uma vida no exterior muito mais intensa do que a nossa.
Lembro-me de ver as praças, pracinhas e pracetas de Madrid literalmenet a transbordar de pessoas muito jovens com temperaturas a rondar os zero graus
Fica bem.
At 8:08 da tarde, xistosa, josé torres said…
O CÃO
Será que é uma mera coincidência?
Estava eu a pensar...
O meu cão dorme em média 20 horas por dia.
Tem toda a comida preparada para ele. Ele pode comer qualquer coisa que lhe apeteça.
A comida é-lhe dada sem custo.
Vai ao veterinário uma vez ao ano, ou quando necessário, sempre que algum mal lhe aparece.
E não paga nada por isso e nada lhe é pedido.
Mora numa zona central, com boa vizinhança e numa casa que é muito maior do que ele necessita, mas não precisa limpar nada.
Se ele fizer porcaria, alguém limpa.
Ele escolhe os melhores lugares da casa para fazer a sua soneca, e recebe essas acomodações completamente grátis.
Vive que nem um rei e sem que isso lhe acarrete qualquer despesa extra. Todos os seus custos são pagos por outras pessoas que tem de sair de casa para ganhar a vida todos os dias.
Eu estive a pensar sobre isto, e de repente conclui:
P*** que pariu... ... ...
O meu cão é um deputado!!!
Recebi isto por mail e agora descobri porque o meu cão anda sempre a farejar.
Será que procura local melhor?
Vá-se lá saber o que pensa.
Mas que mostra contentamento, lá isso é verdade e até me lembrei do nosso ministro das finanças que dizem ser "um prato" (de contentamento".
Sobre jornalismo nem adianta falar desde que não haja facadas ou o neto que bate na avó e o que é apanhado com 2 g de cocaína ou bêbado no cucuruto de uma carroça.
Minudências que enchem páginas.
Sobre música, bem vou comentar mais tarde, quando acabar uma partitura de entrecosto ao alho.
Vou interromper o comentário para “ouver” e ficar, talvez encavacado com o que nos vai dar de cavaco.
Para começar, começou no início e bem. Isabel Damásio, da RTP, disse, de boca cheia que o nosso estilha, digo “cavaco” “QUER FALAR DE NADA”
Nunca ouvi nada ouvinte de tão bom som e tom.
Até já.
At 8:25 da tarde, xistosa, josé torres said…
ÚLTIMA HORA
Comprometi-me a distribuir os amendoins pela assistência aquando fosse servida a cerveja.
Problemas alheios à minha vontade, não me vão permitir cumprir o prometido (Rui Veloso).
Os macacos comeram tudo, quais vampiros do "eles comem tudo..."
Vou ver se chego a tempo da sobremesa ... e quero ver o strip da maria.
INTÉ!!!
At 8:42 da tarde, xistosa, josé torres said…
E então, banhado em lágrimas e com o coração acelerado, tenho que ir tomar um café e beber algo mais para me recompor da frase, "por respeito à palavra dada".
temos presidente para resolver tudo e mais algo.
Não convido para tomar um café porque é contra os meus princípios, convidar para comer e beber não está nos meus planos.
É que o pessoal pode abusar e aceitar...
Então até ... (não digo já, nem agora, ou até logo).
At 11:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: parece que a ânsia de comprar ao Domingo à tarde era muito elevada. Já não bastava os dias da semana para gastar o dinheiro (quem o tem, claro, os outros, se calhar, vão ver a menina dos patins, uma grande figura nacional moderna).
Por esta é que eu não esperava. As comadres em negociação zangaram-se e não há acordo de orçamento. Agora é que os mercados levam isto para vender ao retalho em Ceuta ou noutra praça comercial.
A situação de PP Coelho era difícil, aceitar, era responsabilizar-se pelo orçamento, o que poderia afectar os seus eleitores - se eles tivessem memória para tanto. O Sócrates precisa de bago, urgentemente, para baixar o défice - e desta vez não dá para mandar o ministro das Finanças vestido de branco, com a família, de laço ao pescoço, dar-se como garantia ao rei do dinheiro europeu.
At 11:44 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: o Cavaco começou bem: "quero anunciar aos portugueses, que depois de uma profunda reflexão, decidi recandidatar-me", é um começo político, isto é, começa por uma inverdade. Todos estavam fartos de saber que ia recandidatar-se no dia em que ganhou o primeiro round no poleiro. Não foi o Saramago que lhe chamou o "rei da banalidade"? se foi, então ele está bem em Belém, e lá deveria ficar até ao fim de Portugal.
Tenho andado às voltas com o teclado, a ver se os serviços do Estado me informam, a razão das "execuções fiscais", que me aparecem milagrosamente na conta. No ano passado foram só em Dezembro, como manda a forma de ser português, sem dizer água vai, este ano, devem estar enrascados de massa, para dar aos mercados, e começou logo em Outubro.
Esta bela filosofia estatal lusa, de que os serviços públicos não existem para servir o cidadão, mas para o atacar, esperando qualquer deslize, é muito interessante, e no caso das Finanças, tem uma mãe: a Sra. Leite - vendida por aí como muito competente.
At 2:50 da manhã, Sebastiano Landro said…
felicitaciones por el post y un saludo!
At 10:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Se eu soubesse escrever italiano... perceber o que dizem, ainda lá vou, consequência de ver muitas comédias de Lattuada e Dino Risi, mas escrever é que nada. saluto
At 11:58 da manhã, São said…
Sabes? Eu acho que a nossa misteriosa sobrevivência como país independente é porque ninguém está interessado na aquisição.
Vejamos: a Espanha preferiu a Catalunha, claro.
Portanto, ainda não é desta: nem o FMI nos quer!
As negociações interrompidas não me surpreenderam, só ficarei surpreendida se não passar, aí sim!
Para mim, a abstenção do PSDestá garantida desde o início.
Tem um bom dia.
At 12:50 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Também pensei que a abstenção estava garantida, mas já não digo nada.
A verdade é que o PSD tem de se distanciar do orçamento, pois se o não fizer, poderá levar alguns dos seus menos ferrenhos eleitores a dizerem: que eles são responsáveis por ele, logo são a mesma coisa que o Sócrates, e a contagem dos votos para o poleiro ficar prejudicada.
Desde que não metam mais impostos, 23% está bem, temos de apostar agora nas taxas, que por acaso, o novo orçamento aumenta, acompanhando os vencimentos do ano 4001.
At 1:04 da manhã, xistosa, josé torres said…
Para lidar com o fisco, que nem físico tem, tive que contratar um advogado.
Hoje mesmo (ontem, dia 28), recebi um amável telefonema do causídico a dar-me as boas festas.
"São 400 euros". E ainda não sei o 1º resultado.
Isto refere-se ao IRS de 1999 (declarado em 2000), quando tinha a receber cerca de 280 contos e só "abixei" 160.
Não reclamei na altura porque ficamos sempre mal perante a conversa dos deuses do dinheiro.
Agora não posso precisar, mas em 2004, sou confrontado com cerca de 1600 contos (não euros) para pagar, porque havia qualquer coisa que não estava certo., de 1999. Até hoje não me mostraram o que estava errado, nem o advogado descobriu porque foi um erro das Finanças.
Reclamei, mas tive que efectuar o pagamento ... Aqui é que a justiça funciona bem… para o estado.
Parece mentira. Mas foi verdade.
Como não possuía os documentos (era obrigatório guardá-los durante 4 anos, penso eu e já tinham passado 5, tive que contratar um advogado que sabe cantar melhor do que eu, se bem que seja sempre necessário andar atrás dele coma partitura e com as batutas para não se descuidar.
Há, como não paguei logo os 1600 contos, foi fora do prazo, tive 252 €, aqui já foram euros, de juros de mora, que o tesoureiro deveria ter acrescentado aos 1600 contos, quando paguei e NÃO O FEZ.
Não o fez e ... fizeram-me uma penhora.
Tive sorte de conhecer alguém que me avisou e "saquei o dinheirito" que se preparavam para me ROUBAR, de Certificados de Aforro, mesmo quando já alguém lhe "deitava a mão".
Conclusão.
Tive que ir para tribunal pelos 1600 contos, pelos juros de mora, com o que deixei de receber dos certificados de Aforro…
Não satisfeitos, no ano seguinte, levaram-me outra pipa de massa, em 2001, 2002 e 2003, exactamente a mesma coisa (já nem sei se 2004)
Anda lá tudo de gaveta... para secretária..., para armário. Penso que o dinheiro já foi para alguns dos gestores “de conta”, que só têm nome pomposo na porta do gabinete e nada fazem.
Se os agarrarmos pelos colarinhos, borram-se todos e são tão cobardes que mesmo depois de eu ter voltado costas nunca se queixaram. Se tinham o dom da verdade … te-lo-iam feito.
Depois foi para A chefA das finanças da Maia e perante uma mulher, tive que amouchar.
Aqui, neste comentário, não convém escrever mais nada, mas foi um anjo que me apareceu.
Se tiver sorte, até ao fim deste ano fica resolvido o de 1999. Dizem os entendidos que são 11 anos de penar.
O outro trabalhou só 7 anos para Labão…
Depois... bem, depois... talvez com sorte, já tenha arranjado trabalho para fazer no outro mundo... reaparecer e acagaçar esta malta que se julga superior só pelo poder que pensam ter.
Parece-me que por agora é tudo.
Cumprimentos
At 1:05 da manhã, xistosa, josé torres said…
Para lidar com o fisco, que nem físico tem, tive que contratar um advogado.
Hoje mesmo (ontem, dia 28), recebi um amável telefonema do causídico a dar-me as boas festas.
"São 400 euros". E ainda não sei o 1º resultado.
Isto refere-se ao IRS de 1999 (declarado em 2000), quando tinha a receber cerca de 280 contos e só "abixei" 160.
Não reclamei na altura porque ficamos sempre mal perante a conversa dos deuses do dinheiro.
Agora não posso precisar, mas em 2004, sou confrontado com cerca de 1600 contos (não euros) para pagar, porque havia qualquer coisa que não estava certo., de 1999. Até hoje não me mostraram o que estava errado, nem o advogado descobriu porque foi um erro das Finanças.
Reclamei, mas tive que efectuar o pagamento ... Aqui é que a justiça funciona bem… para o estado.
Parece mentira. Mas foi verdade.
Como não possuía os documentos (era obrigatório guardá-los durante 4 anos, penso eu e já tinham passado 5, tive que contratar um advogado que sabe cantar melhor do que eu, se bem que seja sempre necessário andar atrás dele coma partitura e com as batutas para não se descuidar.
Há, como não paguei logo os 1600 contos, foi fora do prazo, tive 252 €, aqui já foram euros, de juros de mora, que o tesoureiro deveria ter acrescentado aos 1600 contos, quando paguei e NÃO O FEZ.
Não o fez e ... fizeram-me uma penhora.
Tive sorte de conhecer alguém que me avisou e "saquei o dinheirito" que se preparavam para me ROUBAR, de Certificados de Aforro, mesmo quando já alguém lhe "deitava a mão".
Conclusão.
Tive que ir para tribunal pelos 1600 contos, pelos juros de mora, com o que deixei de receber dos certificados de Aforro…
Não satisfeitos, no ano seguinte, levaram-me outra pipa de massa, em 2001, 2002 e 2003, exactamente a mesma coisa (já nem sei se 2004)
Anda lá tudo de gaveta... para secretária..., para armário. Penso que o dinheiro já foi para alguns dos gestores “de conta”, que só têm nome pomposo na porta do gabinete e nada fazem.
Se os agarrarmos pelos colarinhos, borram-se todos e são tão cobardes que mesmo depois de eu ter voltado costas nunca se queixaram. Se tinham o dom da verdade … te-lo-iam feito.
Depois foi para A chefA das finanças da Maia e perante uma mulher, tive que amouchar.
Aqui, neste comentário, não convém escrever mais nada, mas foi um anjo que me apareceu.
Se tiver sorte, até ao fim deste ano fica resolvido o de 1999. Dizem os entendidos que são 11 anos de penar.
O outro trabalhou só 7 anos para Labão…
Depois... bem, depois... talvez com sorte, já tenha arranjado trabalho para fazer no outro mundo... reaparecer e acagaçar esta malta que se julga superior só pelo poder que pensam ter.
Parece-me que por agora é tudo.
Cumprimentos
At 1:06 da manhã, xistosa, josé torres said…
Para lidar com o fisco, que nem físico tem, tive que contratar um advogado.
Hoje mesmo (ontem, dia 28), recebi um amável telefonema do causídico a dar-me as boas festas.
"São 400 euros". E ainda não sei o 1º resultado.
Isto refere-se ao IRS de 1999 (declarado em 2000), quando tinha a receber cerca de 280 contos e só "abixei" 160.
Não reclamei na altura porque ficamos sempre mal perante a conversa dos deuses do dinheiro.
Agora não posso precisar, mas em 2004, sou confrontado com cerca de 1600 contos (não euros) para pagar, porque havia qualquer coisa que não estava certo., de 1999. Até hoje não me mostraram o que estava errado, nem o advogado descobriu porque foi um erro das Finanças.
Reclamei, mas tive que efectuar o pagamento ... Aqui é que a justiça funciona bem… para o estado.
Parece mentira. Mas foi verdade.
Como não possuía os documentos (era obrigatório guardá-los durante 4 anos, penso eu e já tinham passado 5, tive que contratar um advogado que sabe cantar melhor do que eu, se bem que seja sempre necessário andar atrás dele coma partitura e com as batutas para não se descuidar.
Há, como não paguei logo os 1600 contos, foi fora do prazo, tive 252 €, aqui já foram euros, de juros de mora, que o tesoureiro deveria ter acrescentado aos 1600 contos, quando paguei e NÃO O FEZ.
Não o fez e ... fizeram-me uma penhora.
Tive sorte de conhecer alguém que me avisou e "saquei o dinheirito" que se preparavam para me ROUBAR, de Certificados de Aforro, mesmo quando já alguém lhe "deitava a mão".
Conclusão.
Tive que ir para tribunal pelos 1600 contos, pelos juros de mora, com o que deixei de receber dos certificados de Aforro…
At 1:08 da manhã, xistosa, josé torres said…
Não satisfeitos, no ano seguinte, levaram-me outra pipa de massa, em 2001, 2002 e 2003, exactamente a mesma coisa (já nem sei se 2004)
Anda lá tudo de gaveta... para secretária..., para armário. Penso que o dinheiro já foi para alguns dos gestores “de conta”, que só têm nome pomposo na porta do gabinete e nada fazem.
Se os agarrarmos pelos colarinhos, borram-se todos e são tão cobardes que mesmo depois de eu ter voltado costas nunca se queixaram. Se tinham o dom da verdade … te-lo-iam feito.
Depois foi para A chefA das finanças da Maia e perante uma mulher, tive que amouchar.
Aqui, neste comentário, não convém escrever mais nada, mas foi um anjo que me apareceu.
Se tiver sorte, até ao fim deste ano fica resolvido o de 1999. Dizem os entendidos que são 11 anos de penar.
O outro trabalhou só 7 anos para Labão…
Depois... bem, depois... talvez com sorte, já tenha arranjado trabalho para fazer no outro mundo... reaparecer e acagaçar esta malta que se julga superior só pelo poder que pensam ter.
Parece-me que por agora é tudo.
Cumprimentos
(a sorte que tive ter escrito isto num local àparte; lá se ia o paleio todo)
At 1:10 da manhã, xistosa, josé torres said…
Estão para aí uns erros de português.
Não sei se fui eu que falhei se foi o teclado que me quis contrariar.
Depois ... corrijo-os (rsrsrs)
At 10:23 da manhã, Táxi Pluvioso said…
As viagens pelos serviços do Estado estão baralhadas desde o início, eles que deviam estar ao serviço do cidadão, operam nas suas costas e estendem-lhe armadilhas, para que as pessoas caiam, e os estatais cofres se encham. É uma maneira de ser lusa muito difícil de mudar, como a canela no pastel de nata ou cantar fado de mãos nos bolsos, ou um segurando xaile.
Contratar um advogado, nos dias que correm, é quase um acto masoquista. Aquela passerelle de incompetência e egos inflacionados, que chamam tribunais, existe para dar emprego a uma licenciatura que, com a evolução das sociedades, deveria estar nos cursos residuais, como a sociologia ou a antropologia. Mas, infelizmente, ainda têm muito poder, que vão mantendo, tornando o seu calão (dizem eles que é linguagem técnica) cada mais complexo e inacessível as pessoas.
As dívidas do IRS, em princípio, caducavam ao fim de 5 anos (agora aumentaram para 10 anos, e prevejo que o prazo será atrasado até D. Afonso Henriques, pois o Estado precisa de bago. Para o ano que vem, quando o FMI chegar, tem que haver dinheiro para, pelo menos, as deslocações e hotéis dos especialistas). Mas essa caducidade não é automática, o contribuinte tem que requerê-la (ou lá como é que isso se chama), se não, quando eles descobrem, e descobrirão, caem como cães: enquanto que a sua função deveria ser avisar as pessoas, mas não, fecham-se em copas, esperando pelo deslize: isto resume a atitude de um Estado, que não é pessoa de bem, e cujos empregados se julgam funcionários do primeiro-ministro (seja ele quem for).
É também o que me estão a fazer, vasculhar o passado e cobrar. Portugal não tem futuro, desde 74 que tem sido governado por abéculas, que se auto-promovem como competentes, e o resultado está aí (e a sua esquizofrenia é tal que dizem que agora é que não há líderes, que no tempo deles é que era: e, enfim, o povo já não se lembra de nada).
At 11:07 da manhã, xistosa, josé torres said…
Há sempre bons e maus profissionais.
Os que dão entrada no último minuto do último dia do prazo, (com qualquer documento) e os que puramente se esquecem.
É caricato, mas é verdade, num problemazeco, o advogado da parte contrária, entregou fora do prazo uma porcaria de um requerimento.
Nem tive que me preocupar mais. A não ser com o pagamento de honorários do snr. dr., que este apêndice não perdoam, como se tivessem falsificado o BI que nada diz sobre a cagatoria do bicho.
Mas um canudo daqueles vale muito na nossa sociedade e até nas empresas públicas pululam advogados.
Parece-me que vão ser recrutados pela igreja uma catrefada deles, talvez para servirem de advogados do diabo, que os não há.
Como sei o que a casa gasta, não lhe largo a braguilha enquanto não se resolve o assunto pendente.
Sou pior que o cão de caça. Não mordo, mas ladro muito ...
Bem, são vidas e pior está quem necessita.
Talvez isto melhore, penso que o pior já passou.
A CRISE JÁ ERA…
As grandes e boas notícias destas últimas horas é sem dúvida o fim da crise económica; e à custa de quem?
Pois claro, dos chineses; só eles conseguem abranger o mundo inteiro e chegar com um tentáculo até nós.
Não é que o Hu Jintao, o grande presidente amarelo resolveu comprar a nossa dívida? Vêm aí tempos de abundância, tanto mais que o conselheiro do director do FMI é, também, um chinês, Zhu Min.
Com a arte e o engenho que possuem vamos ter por aí a circular euros, muitos euros, se bem que de qualidade inferior, as cópias serão perfeitíssimas..
Vou esperar pelos novos euros que devem chover à ganância ...
Um bom fim de semana
At 11:10 da manhã, São said…
Parece que orçamento já temos. Agora o que me provoca o riso( de todas as cores) é andarem a querer que se faça, poupanças!!!
Devo ser muito burra, mas não consigo descortinar como...só se a senhora dos pastorinhos fizer um enooooorme milagre|
Abraços.
At 9:47 da tarde, Je Vois La Vie en Vert said…
Caro Táxi Pluvioso,
Porque será que hoje me lembrei de ti ? Será por causa de ser um dia muito pluvioso ?
O que é certo é que informei-me a ler mais um parágrafo...
Bom fim de semana...pluvioso
Verdinha
At 10:44 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: Sim, a advocacia resume a isso, saber os prazos e cumpri-los, no resto, os dados estão lançados, depende, se o juiz acordou bem disposto, se a sua mulher não é uma desavergonhada, se a mãe não é possessiva, etc. Essa coisa da imparcialidade do juiz é treta, dita por eles próprios e o coros dos advogados, ou pessoas que nunca entraram num tribunal. Lembro-me de um desses imparciais, cuja filha tinha morrido de overdose, sempre que entrava um traficante na sua sala, para ser julgado, levava com a imparcialidade, que era para aprender.
Não sou chinês, mas com juros de 6% e a subir, se tivesse massa, até eu comprava dívida portuguesa. Não precisamos de Zhu Min, então não é um português, (nem mais!), o dono do FMI na Europa? António Borges, esse que já salvou a Goldman Sachs, e, mais coisas de maravilhar é seu currículo. Unha com carne com a Sra. Leite, cujas ideias sobre menos Estado, mais iniciativa privada, esmoreceram antes dos Estados salvar as empresas onde ele, e outros sábios como ele, trabalham. Mas tudo se resolveu e a economia skata (anda de skate, é mais moderno do que andar de patins).
Depois daquele espectáculo do acordo orçamental, já há muito tempo que não via coisa tão ridícula: um velhote babado com a foto numa nova tecnologia, e o sabão Marcelo Rebelo apregoando que ele foi uma arma poderosíssima, que fez também coisas de maravilhar (que é o que define o português), e ninguém percebe que esse acordo já tem 500 de derrapagem. E que esses dois instrumentos de politica económica que o Governo português tem: cortar na despesa e subir impostos, bem vistas as coisas é a mesma coisa. Isto é, têm o mesmo objectivo: empobrecer as pessoas. (O corte na despesa significa redução de salários e de prestações sociais).
Por isso, o FMI virá no ano que vem. E a razão é simples, eles emprestam massa a juro mais baixo. Não é preciso ter curso para se perceber que um país que tem um crescimento de 1%, 2%, a pagar juros de 6% e mais, não tem futuro, e mesmo que, por milagre, o juro descesse para 3%, só adiaria a bancarrota por mais uns anos. Essa lábia do acordo para acalmar os mercados é pura treta. Os juros vão continuar a subir.
Sobre este panorama o Jornal de Notícias tem hoje uma interessante primeira página. De uma lado, em negrito, “carenciados a comer nas misericórdias triplicaram”. Do outro lado, uma foto de uma bicha numa bilheteira: “loucura na corrida aos bilhetes para o clássico”. É caso para perguntar: são os mesmos, vão almoçar à Santa Casa e depois vão ao futebol, ver os craques Hulk e Fábio Coentrão? Ou para o futebol, fado e Fátima, tem que haver massa, mesmo que não haja para o esparguete? Ora, num país com 4 milhões e tal de pobres, com uma taxa de desemprego que deve rondar os 20% (é muito difícil calcular-se o desemprego real, pois a brilhante ideia de limpar as listas, tem resultado a favor dos Governos). Como dizia, um país assim precisa mais do que Hu Jintao a comprar dívida. Já é rico por natureza. Este ano, as Câmaras já pouparão nas decorações natalícias, basta pôr o burro e a vaca, (o português e a sua mãe), e temos o presépio feito.
At 10:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: é interessante que lhe chamem orçamento. Ou que vendam a ilusão que aquilo acalmará os mercados e os juros da dívida baixarão, eles vão continuar a subir. Eu acho muito engraçado os portugueses encostarem-se à Grécia, Irlanda Espanha ou Itália. Quando se fala da situação, logo aparece um sábio fazendo a associação. É que nem de longe. Os portugueses, por cultura e feitio, assemelham-se à Guiné-Bissau. É de lá, que deveriam vir os especialistas e governantes, fazer fóruns e palestras para brainstormar as nossas elites. De facto, já fazemos poupanças: damos ao Governo. É poupar. Pelo menos não o gastamos.
At 11:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Je Vois La Vie En Vert: o sol já voltou e eu voltei ao teclado para escrever o próximo post. Arrumei os apontamentos, a ver se consigo encurtar no tamanho deles. Pelo menos já decidi meter só uma parte relacionada com a música, das quatro que tinha planeado, mas duvido que o resultado final seja diferente, sacré blue!
At 5:24 da tarde, São said…
Está o circo montado...onde está o pão?
E onde está, também, o teu novo texto?!
Um abraço
At 6:18 da tarde, César Sousa said…
Obrigado pelas suas visitas e comentários no meu blog.
Bom resto de semana
Abraço
At 7:02 da tarde, xistosa, josé torres said…
Como sou um expert nestas matérias, não consegui colocar o que queria (tinha um link).
Vou ter que abandonar o "trabalho" e ausentar-me.
Vou pensar no que correu mal...
At 7:09 da tarde, xistosa, josé torres said…
Parece-me que leu o JN d'hoje, 02NOV2010, (edição Porto).
Não sei se lhe passou despercebida a notícia da pág. 17, sobre os terrenos do Sanatório Marítimo do Norte.
Como as edições são diferentes, aqui fica o que queria enviar de uma maneira mais simples.
Vou deixar de falar em corruptos, esses indigentes que asilam na política e no futebol, onde campeiam os apitos dourados e, ou, prateados. Nem deve existir canetas e tinta para fazer uma lista reduzida destes extorsionários.
Já não bastava o assalto aos nossos bolsos por parte do governo, a venda do território, a retalho, pelos bem-nascidos do urbanismo a empreiteiros escrupulosos e quejandos, sempre com os olhos postos no bem-estar de grossos maços de notas e betão ao alto, como até os tribunais facultam os desmandos.
Não é que um inocente particular, inocentemente desviou os marcos e apoderou-se de terras do Sanatório Marítimo do Norte e construiu 10 moradias de luxo.
Caducou o ROUBO.
É este o nosso país e… paciência.
Ver aqui:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Vila%20Nova%20de%20Gaia&Option=Interior&content_id=1700492
At 9:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: e que circo. É só domadores. Hoje vou divertir-me com a programação do canal Parlamento. Dois dias de “discussão” do orçamento, aquilo é que é trabalhar. Dois dias a ouvir: é mau, é mau, é péssimo, é péssimo, acho que lhes deviam pagar horas extraordinárias. Merecem.
O post vai lentamente, tinha planeado 4 partes sobre música, mas já desisti, pois a primeira já vai longa, e será única. As outras (“grandes obras”) ficam adiadas. Dentro desta contenção de palavras para reduzir o tamanho dos posts – não é só o défice que tem direito a redução – espero conseguir manter o mesmo espírito. Mas, já tenho seleccionada vária informação sobre actores/actrizes já esquecidos, ou nunca lembrados, e prevejo uma derrapagem no tamanho. Espero terminar lá para o fim-de-semana.
At 9:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
César Sousa: que a arte nos salve, pois já não temos arte para nos salvar. Aliás, um país na bancarrota é uma obra de arte.
At 9:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: é muito estranho ver um tribunal preocupado com a “prova”, como neste caso. Isso só deve suceder nestas disputas, digamos, mais civis, por que nos crimes, não é necessária, ou melhor, existem protocolos para a obter, e desde que a bófia e MP os sigam, a coisa não falha. E, às vezes, nem é preciso, como no caso Casa Pia: onde uns marmajos iam para uma rua de Elvas, e não apareceu ninguém de lá a dizer que os viu. Ora, isto é contranatura, é contra os genes portugueses: basta suceder qualquer coisa anómala num bairro ou rua e toda a freguesia e arredores, sabe.
Parece que os gregos, finalmente, se redimem da confusão que causaram ao Merkel-euro, a moeda europeia, e começaram a mandar cartas armadilhadas aos dirigentes europeus. Não é má ideia, pena é que se percam por esses CTTs fora. Os mesmos dirigentes, que numa das suas últimas reuniões, tiveram outra boa ideia: punir com multas os países que divergem no défice. É muito boa ideia: estão com falta de dinheiro, então exigem que gastem mais, e agravem ainda mais o défice. Não os vi a propor, em vez disso, sanções para os políticos que causam esses défices. É o espírito corporativo a funcionar, se eles não se cuidarem uns aos outros, quem cuidará?
O nosso Governo, naquelas bancadas da Assembleia da República, neste fim de carreira, é de partir o coração. Os ministros já parecem carneiros sacrificiais, alguns até mastigam pastilha elástica, enquanto esperam pela faca de Abraão. E não consigo perceber a “discussão” do orçamento. Só se ouve: é mau, é mau, é mau, e vão perder, isto é, ganhar, dois dias nisto? Se, nas Caldas, demorassem dois dias para fazer o mesmo objecto (o orçamento) para comer os portugueses, seriam despedidos. Enfim, também já há pouco para fazer na área política. E agora já nem lápis há nos gabinetes para afiar, é tudo impressora.
A propósito de Jornal de Notícias, hoje, vem lá outra engraçada: “justiça perde quatro anos a decidir destino de casaco velho”. Na vida real era muito mais rápido. O destino era simples: vestia-se, pois como estão as coisas, pouco interessa que esteja roto ou coçado.
At 2:09 da manhã, São said…
Agradeço~te que te desloques até ao "são"
Bem hajas!
At 8:44 da manhã, Táxi Pluvioso said…
I'm going.
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