Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

quinta-feira, novembro 10, 2011

De cassetete arredondado e lubrificado

Parte I

Taxjacking, um novo crime, ainda no seu dilúculo, assalta a Europa, sobressaltada de caquexia. Um crime de índole diferente, que revoga a dubiedade do futuro, perpetrado em nome de um bem melhor, em nome do Futuro certo. Dizia Santo Agostinho: “o que distingue o salteador do Estado é a lei”, e o Estado, no seu estado fajardo [1], estadística: “go on take the money and run” (Steve Miller Band). Foge? Não! Derrama-o num Bem melhor. Angela Merkel, ultimatista, gerencia: recapitalizar a banca é “dinheiro bem empregado”. Num souto da Europa, um povo reage bem aos ultimatos, no último, comprou um cruzador [2]. As soluções dos mandarinetes europeus, geniais num dia, fiascos no outro, patinham na suspensão do capitalismo apenas para os Bancos. E, sem a limpeza, pelas leis do mercado, das instituições falidas, o cheque é agravamento da carga fiscal [3].
Bancos capitalizados, festa na eira, dançaremos, felizes, como o
Robert no seu casamento – da série “Everybody Loves Raymond” (1996-2005); canção: “A Little Less Conversation”, Elvis Presley –, é a desempoeirada ideia europeia, sem teias de aranha, como na fração Madonna nua aos 20 anos / Madonna nua aos 53 anos ou a olho nu na cantora e atriz cantonesa Cecilia Cheung → “Ready For Love” ∩ “Miantai”. O entusiasmo das “medidas” europeias, breve, morre nos camarins air condicioning, serenando as ucranianas: “tornar-se-á a Ucrânia uma reserva sexual para os europeus?”, os europeus não terão euros para pagar-lhes idas ao quarto, e se elas se manifestam em topless [4], os europeus, de nictalopes líderes que nem anedotas inspiram, manifestar-se-ão nus, não haverá dinheiro para fatos, nem estilos de os vestir… exceto se for ou vier por banqueiro.
Num souto da Europa, “
2012[5] é o ano da aurora da ventura. As esperanças estão todas no pernil de Mário Lino, não na própria gâmbia do ex-ministro de José Sócrates, mas no pernil de porco, que ele representa, e foi negociar para a Venezuela, na comitiva de Paulo Portas. Prolfaças! Dínamos assim despenarão o fado português, de que as bandas sonoras são evidente progresso: – António Guterres, em 1995, encetou esta usança nos congressos do Partido Socialista, flutuando na sala ao som de “1492”, (Vangelis); em 2004, José Sócrates avigorava com a faixa “A batalha” da banda sonora do “Gladiador”, (Lisa Gerrard e Hans Zimmer); António José Seguro arrebenta a escala com a banda sonora da série de TV “Norte e Sul”, (Bill Conti). Este achegado líder da oposição, um Hércules Farnésio, promete “uma abstenção violenta” na votação do Orçamento 2012 [6]. No parlamento, à voz: quem se abstém? ele, honrada a promessa, sentar-se-á num repente, esborrachando o cabedal da cadeira… violentamente. Está violência extrema alastrará, se o pernil de porco falhar, se atrás do pernil não for o porco, e as exportações alaranjarem a economia.
Afirmou o sociólogo Boaventura Sousa Santos: “está em curso o processo de subdesenvolvimento do país”. Os mercados, sábios, ajustam o povo à economia do país, através da “medida” europeia: o taxjacking. Empobrecer para, promessa de político, quem as não tem? enriquecer no Futuro. E o desfrute da mercadoria, seja a de primeira necessidade bucha, ou a “
Psychexotica” último escalão do IVA – porque a polícia portuguesa não chona em báquicas esquadras, vigia agitadores e petrolistas e antevê cenários na “Avaliação prospetiva da contestação social” – nem através das montras, como nos motins de Londres [7].
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[1] Um exemplo da honestidade do Estado: Diário de Notícias: proposto no Orçamento o fim das devoluções automáticas. “A partir de Janeiro, os impostos mal cobrados só serão restituídos se reclamar nos 120 dias seguintes. Esgotado esse prazo perdeu o direito”. O ministro Vítor Gaspar, no parlamento, dia 10 de Novembro, elucidou em português técnico: "é uma questão excecional que se coloca apenas para contribuintes que não tenham entregue a sua declaração de imposto, e onde se realiza uma operação que se chama de liquidação oficiosa. É portanto, um caso extraordinariamente excecional".
[2] No ultimato inglês de 1890: os portugueses almejavam unir o Atlântico ao Índico, assenhorando-se das terras entre Angola e Moçambique. Os ingleses disseram: no! no! no! nós é que vamos ligar o Cabo ao Cairo, ou desistem dessa ideia, ou cortamo-vos os privilégios comerciais. O rei D. Carlos abaixou a coroa e rendeu-se. O fim do comércio com a Inglaterra e, sobretudo, a proteção da sua esquadra nos mares, seria o epílogo de Portugal. A decisão real não foi compreendida. O povo afogueava a guelra, vergonha! vergonha nacional! fanfarronava que comia os ingleses ao breakfast, agarrem-me que me vou a eles! Henrique Lopes de Mendonça escreve “
A Portuguesa”, cujos versos “contra os Bretões / marchar, marchar!”, serão versejados os “Bretões” por “Canhões”, no Hino Nacional. Patrão Joaquim Lopes, o herói salva-vidas, medalhado por reis e Governos, pelos seus actos de heroísmo na barra do Tejo, faleceu no ano do ultimato com 92 anos, antes de morrer, entrou na embaixada britânica e, apesar de sobreviver miseravelmente com minguado soldo de remador, devolveu todas as medalhas de ouro do Governo inglês, alteando-se: não aceito prémios de uma nação que injuria o meu país. Nesta bazófia geral, lança-se uma subscrição pública para recolher fundos para comprar uma poderosa armada e amassar os ingleses num bolo. Oito anos depois recolhera-se o bastante para... um barco, o cruzador Adamastor, construído nos estaleiros Fratelli Orlando em Livorno, na Itália, por 381 629 000$000 reis: será ele, na implantação da República, que no dia 4 de Outubro canhoneará o Palácio das Necessidades, causando a fuga do rei para Mafra e exílio na Inglaterra. – Não foi o único ultimato, no século XVIII, Portugal recebeu um dos franceses. Na Guerra dos 7 anos, uma luta pela hegemonia mundial entre a França e a Inglaterra, os franceses perdiam em todas as frentes, na América, Índia, África, o rei francês, Luís XV, um Bourbon, pede ajuda à família e entala o rei português, D. José I. Bourbon pelo lado da mulher, D. Mariana Vitória de Bourbon, infanta de Espanha, e aliado da Inglaterra, D. José estava num dilema impossível. O marquês de Pombal decide arriscar as telhas e o sangue, as telhas do rei e o sangue do povo, e responde: “eu arrisco até à última telha do meu palácio ou até à última gota de sangue do meu povo para não deixar entrar tropas estrangeiras em Portugal”, assinado pelo D. José. E os espanhóis, aliados dos franceses: ah ele é isso? então invadimos Portugal. Essa escaramuça fica na História com o nome de “guerra fantástica”: na época, “fantástico” significava “fingido”. Há duas versões para este fingimento. Numa, o marquês de Pombal, chefe da maçonaria portuguesa, combinou com a congénere espanhola, uma guerra para inglês e francês ver; noutra, o rei de Espanha, Carlos III, irmão da rainha de Portugal, ordenou aos seus generais que fossem cuidadosos e não ameaçassem o trono da irmã. Um embaixador inglês confirmou o artifício, ele veio a Lisboa avaliar a guerra e escreveu para Londres que era tudo treta, que não havia guerra nenhuma. No entanto, não foi guerra sem mortos. As tropas espanholas atacaram o castelo de Mirandela em 1762. Da saraivada de tiros disparados, um projétil atinge o paiol e a forteleza desfaz-se em fanicos. Entre a guarnição e camponeses refugiados, registou o padre que os enterrou, 350 ou 400 mortos.
[3] Durão Barroso, o nosso rapaz na Europa, adiciona: “em 2008, na Europa, pelo menos, 500 mil milhões de euros foram, diretamente, para apoiar os Bancos. O que foi também, claro, uma forma de apoiar as poupanças das pessoas nesses Bancos e dos investidores. Mas se contarmos com as garantias, é mais de um trilião de euros; e se adicionarmos todas as medidas tomadas para ajudar a economia real, supera os 4 triliões de euros! É pois, de facto, uma quantia impressionante…”; o jornalista: “que vem, basicamente, dos nossos bolsos”; Durão: “dos contribuintes, claro”. Na pele de grande líder, no Parlamento Europeu, o nosso rapaz, liderou: “os Estados membros, ou melhor, os contribuintes, concederam ajuda e forneceram garantias no valor de 4,6 triliões de euros ao setor financeiro. É altura de o setor financeiro contribuir para a sociedade (aplausos) … é por isso que tenho muito orgulho em dizer que, hoje, a Comissão adotou uma proposta, uma proposta para a taxa sobre transações financeiras (aplausos sentidos). Hoje apresento-vos um texto muito importante que se for implementado, poderá gerar receitas de cerca de 55 mil milhões de euros por ano”. O setor financeiro implementou-lhe um manguito.
[4] As americanas
também.
[5] Dos
World Order, grupo de Genki Sudo: neo-samurai: “praticante retirado de artes marciais mistas e kickboxer que, até 31 de Dezembro de 2006, competiu na organização japonesa de luta HERO’S e antes disso, no Ultimate Fighting Championship e no Pancrase. Ele é conhecido pelas suas elaboradas entradas no ringue e estilo de luta pouco ortodoxo. (…). A sua filosofia é ‘somos todos um’. Pratica budismo. É também ensaísta, músico, ator e bailarino” → em Nova Iorque ∩ “Machine Civilization”, no aeroporto Narita ∩ “Mind Shift”.
[6] António José Seguro, em Odivelas, bravejava: “é fácil e é popular, ser um partido de protesto, dizer que ‘tá sempre tudo mal. Há aliás mesmo os partidos em Portugal, que a primeira opção que têm na sua frente é sempre dizer, estou contra (…) não é isso a minha leitura de fazer política (…) uma abstenção violenta em relação à proposta que o Governo nos apresenta, mas uma abstenção construtiva, positiva, de quem pensa em primeiro lugar nas pessoas e não volta as costas ao seu país”.
[7] Muitos teóricos teorizaram as causas dos
motins de Londres e os caçadores de sentido na História cataram-lhes direções; estes, esqueceram-se que os actos humanos são orientados pelo prazer, e que a destruição causa imenso prazer; aqueles, esqueceram-se que o sabor da mercadoria, tirada através da montra, é muito mais doce do que passada pela caixa. E, sobretudo proporcionavam, um ambiente social novo, aventuroso, oposto ao ramerrame da rotina da miséria quotidiana. Até os suportes da ordem quebraram a rotina. A agência oficial de turismo, VisitBritain, retirou o video promocional “VisitBritain 2011 – You’re Invited” por “inapropriado” (a paródia também desapareceu do YouTube); a campanha Levy’s Legacy é adiada; o primeiro-ministro David Cameron regressou das férias na Itália para uma reunião com o COBRA. Mary Rance, diretora do UKInbound, pede tradução para as imagens que as pessoas viram na TV: “com cenas de pilhagens, violência e desordem a piscar nos ecrãs de TV em todo o mundo, é absolutamente vital que o Governo e as suas agências, assim como a indústria do turismo do Reino Unido, trabalhem duramente para pôr as coisas em contexto. Londres é ainda uma das maiores cidades no mundo com um invejável registo de segurança. É importante que enfatizemos que estes acontecimentos não são típicos”. O strange mayor de Londres, Boris Johnson, “quer os tribunais com o poder de enviar infratores menores de idade para escolas especiais chamadas Pupil Referral Units”, quer que aprendam a não subverter a ordem, num regime tipo Borstal, a prisão para jovens delinquentes, quer que matutem no UK way of life: “I'm sitting in this cell for something I didn't do / And all I can think of is baby I think of you / Don't worry baby coming back for you / There's gonna be a borstal breakout”, “Borstal Breakout”, do álbum “Tell Us The Truth”, dos Sham 69, a banda punk de Hersham.

cinema:
Marzieh Vafamehr: atriz iraniana, casada com o realizador e argumentista Nasser Taghvai, habita em Teerão. No princípio de Julho de 2011, foi presa pelo seu papel na co-produção iraniana-australiana “My Tehran for Sale” (2009), escrito e realizado pela poetisa e argumentista Granaz Moussavi. No final de Julho é libertada após depositar uma fiança. Foi condenada a 90 chicotadas e um ano de prisão. Em Outubro a pena das chicotadas é comutada. O filme “conta a história de uma jovem atriz que vive em Teerão, cujo trabalho teatral é banido pelas autoridades. Ela é forçada então a levar uma vida secreta a fim de se expressar artisticamente. Numa rave clandestina, conhece Saman, um iraniano naturalizado australiano, que lhe oferece uma saída para fora do país e a possibilidade de viver sem medo”. – Alba Carrillo: modelo espanhola, nascida em 1987, 1,78 m, 85-61-91, sapatos 40, hobbies dançar; da fase “nos estamos conociendo”, em meados de 2010, sobre o piloto de motas Fonsi Nieto, pariu-lhe um filho, Luca, em Outubro de 2011; os joguetes do chupeta aquentaram na campanha da Triumph “Shape Sensation”. {Fotos}. {Fotos}. {Fotos}. {Site}. – Lacy Ann Spice: uma cara fresca da Playboy, uma revista católica: e delas, escrevia Salazar, em 1908: “a imprensa católica do país é a mais séria, a mais ponderada, a única decente e limpa, que pode entrar em todas as casas, sem ministrar à donzela incauta o veneno do romance perigoso, e sem tecer, sob atraentes formas, a apoteose a criminosos”; nascida a 6 de Setembro de 1988, 1,57 m, 45,35 kg, 86-66-86, o corpo impossível de Lacy, comprova “a substituição do isolamento do Ser, da sua descontinuidade, por um sentimento de continuidade profunda”, no erotismo religioso: “a procura de uma continuidade do Ser prosseguida para lá do mundo imediato”, de Georges Bataille, num vulgar T1 nos subúrbios, “a escolha de um objeto depende sempre dos gostos pessoais de cada qual. Mesmo quando recai sobre uma mulher que teria sido escolhida pela maior parte dos homens, o que intervém não é uma qualidade objetiva dessa mulher, mas, frequentemente, um aspeto inalcançável da sua personalidade”. Uma gaja, todavia, sacável cumprindo um programa de ajuda externa, enfarinha Passos Coelho: “precisamos, como pão para a boca, de maior abertura” e no final, serão todos felizes: esposa bonita num T1, aloirados filhos na escola pública, dois carros na garagem e emprego numa torre da cidade. {Twitter}. – Hope Dworaczyk: nascida dia 21 de Novembro de 1984, em Port Lavaca, Texas, 1,78 m, 57 kg, 86-58-88: miss Abril 2009 na Playboy e Playmate do ano em 2010 {fotos}; o “Playmate Profile”; ela na aplicação The Rating Game para o iPhone; “in my place” para a revista Esquire {vídeo}; a aprender a andar de skate com Tony Tave. A diferença entre a Hope pública e privada: “bem, penso que se você estiver na minha casa para uma visita, para começar, eu não andarei por lá a cirandar em topless, enquanto que no meu trabalho você viu-me em topless. Sabe o que quero dizer?”. Ela acredita em fantasmas: “eu estava em Nashville, e não consigo lembrar-me do hotel, mas foi a experiência mais apavorante. Nalgum lugar onde tinham um corredor subterrâneo. Nós estávamos sentados lá e tínhamos ouvido dizer que o lugar estava assombrado, e fomos jogar bowling, no subterrâneo, numa pista de bowling privada. Fomos até aos nossos quartos, estávamos sentados perto da lareira, e continuávamos a ouvir algo. Então dissemos: ‘se está alguém aí, avisemos’. Estávamos três ou quatro sentados na sala e as luzes piscaram”. – Marie Avgeropoulos: “é uma moça descontraída, maluca do ar livre, do Ontário norte, uma a quem os deuses sorriram. Considere os factos. Ela cresceu no meio da natureza primitiva, ao longo das margens do lago Superior. Durante a infância aprendeu a caçar, pescar e, menos convencionalmente, a tocar bateria. Anos mais tarde, um amigo alertou-a para um casting para um baterista. Avgeropoulos apareceu, ganhou um agente de talentos e, com um anúncio no currículo, conseguiu um papel no filme “I Love You, Beth Cooper” (2009); os ativos: excelente rabo e olhos lindos; obsessão tocar bateria; é embaixadora dos cosméticos Lumo; alguns dos seus filmes: “Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief” (2010), “Hunt To Kill” (2010), “This Means War” (2012). – Melhores pernas: Camilla Belle “nasceu em Los Angeles, filha de mãe brasileira, Cristina, designer de moda e pai americano, Jack Routh Wesley, dono de uma companhia de construção, e que foi compositor de música country. Belle foi criada numa família católica rigorosa. Frequentou a St. Paul's Catholic Elementary School e depois a Marlborough School, uma escola só para raparigas em Los Angeles. Fluente em várias línguas, incluindo espanhol e português”. Estreia-se num anúncio publicitário aos 9 meses. Aos cinco anos, o seu primeiro filme “Troubleshooters: Trapped Beneath the Earth” (1993), e foi a filha de Steven Segal em “The Patriot” (1998), e a primitiva Evolet em “10 000 BC” (2008); com George Clooney, bebia café, no anúncio Nespresso; em Outubro de 2008, desbloqueia-se para Joe Jonas, após participar no vídeo “Lovebug”, o que assanhou Taylor Swift, a namorada precedente – “foi descartada por Jonas por telefone numa chamada de 27 segundos” – e que, talvez, lhe tenha dedicado a canção “Better Than Revenge”: “ela é uma atriz / mas ela é mais conhecida pelas coisas que faz no colchão”. Eliza Dushku “ foi descoberta, no final de uma busca de cinco meses através dos Estados Unidos, para a miúda perfeita, para interpretar o papel principal de Alice, contracenando com Juliette Lewis, no filme “That Night” (1992)”; foi a Echo na série de TV “Dollhouse” (2009-2010): uma organização que recruta desajustados, apaga-lhes a memória, e insere outras, consoante as tarefas a executar: “tendo surgido em finais dos anos 80, a Dolhouse é uma das lendas urbanas mais duradouras de Los Angeles. A história é simples: algures na cidade há uma instituição ilegal que aluga pessoas programáveis aos ricos e bem relacionados, pessoas que assumem qualquer personalidade, exceto a deles. Nada mais do que ficção científica para muitos, um Big Foot para a grande cidade. Mas, o mais interessante sobre esta lenda urbana é as reações mais variadas que temos do cidadão comum no que respeita à ideia da Dollhouse”. Elisha Cuthbert, atriz canadiana, estreou-se na série infantil de terror “Are You Afraid of the Dark?”, e foi Kim Bauer, filha de Jack Bauer, no “24” (2001-2010): uma série de TV que amestrou os espiões americanos em como desancar a informação para fora do corpo dos terroristas. {Paródia}. Blake Lively natural de Tarzana, Los Angeles, em 2011 foi destacada pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes; com Jessica Alba no vídeo dos Lonely Island “I Just Had Sex”; com o salutar hábito de se fotografar nua no telemóvel. Maggie Q, Margaret Denise Quigley, nascida e criada em Honolulu, Havai, surda do ouvido esquerdo, e danos no direito, durante um truque com explosivos, vive em Los Angeles com três cães resgatados das ruas; “um dos meus filmes favoritos de sempre é Betty Blue”; ela é “Nikita” (2010): “na qual a minha execução é simulada por uma unidade secreta do governo chamada Divisão. Disseram-me que iria servir o meu país. O que não me disseram foi que iam treinar-me para ser uma assassina. Devem estar a dizer o mesmo a outra rapariga. Tive um ano de treino antes da minha primeira missão. Foi como que uma escola de charme militar, tudo para me tornar a melhor assassina que podia ser. Até ter violado uma das regras”; Gary: “qual regra?”; Nikita: “apaixonei-me… por um civil”. – Blusas descaídas: nascida em Londres, a australiana Sophie Monk, atriz, ex-vocalista da girl band Bardot tem muito para desvendar ou desaparecer. – “The Black Cat” (1934), o primeiro de oito filmes com o par Boris Karloff e Béla Lugosi; “o filme explorou a popularidade de (Edgar Allan) Poe e do género de terror, assim como um súbito interesse do público na psiquiatria. (…). O filme desenrola-se como um pesadelo que envolve necrofilia, galeofobia (medo de gatos), drogas, um jogo de xadrez mortal, tortura, esfolamento e uma missa negra com um sacrifício humano”; celebrada, por Karloff, em latim: “cum grano salis. Fortis cadere cedere non potest. Humanum est errare. Lupis pilum mutat, non mentem. Magna est veritas et praevalebit. Acta exteriora indicant interiora secreta. Aequam memento rebus in arduis servare mentem. Amissum quod nescitur non amittitur. Brutum fulmen. Cum grano salis. Fortis cadere cedere non potest. Fructu, non foliis arborem aestima. Insanus omnes furere credit ceteros. Quem paenitet peccasse paene est innocens” = “com um grão de sal. Um homem corajoso pode cair, mas ele não se pode render. Errar é humano. O lobo pode mudar a sua pele, mas não a sua natureza. A verdade é poderosa e prevalecerá. Actos externos mostram segredos internos. Lembra-te quando o caminho da vida é íngreme de manter a tua mente equilibrada. A perda que não é conhecida não é perda nenhuma. Trovão pesado. Com um grão de sal. Um homem corajoso pode cair, mas ele não se pode render. Pelo fruto, não pelas folhas, julga uma árvore. Cada louco pensa que toda a gente está louca. Quem se arrepende de pecar está quase inocente”. – “Wild Zero” (2000), zombies e rock ‘n’ roll com a banda punk japonesa Guitar Wolf, membros: Seiji “Guitar Wolf”, Toru “Bass Wolf”, Ug “Drum Wolf”; o filme: “a banda envolve-se em muitas desventuras com managers de rock loucos em calções muito apertados, transexuais, mulheres nuas a disparar no chuveiro, zombies sedentos de sangue prontos para os desfazer. Blusões de cabedal, música alta excessivamente modulada, palhetas laser, motas, armas, carros musculados e fogo abundam”; o filme tem algumas semelhanças com “La Matanza Caníbal de los Garrulos Lisérgicos” (1993), onde participam Julián Hernández (dos Siniestro Total), César Strawberry (dos Def Con Dos) e Sílvia Superstar (dos Killer Barbies). Numa entrevista aos Guitar Wolf: pergunta: “ouvi dizer que tinhas um santuário à Joan Jett”, Seiji: “oh, ha, talvez apenas no WC. Apenas um poster, um poster da Joan Jett, na retrete. Santuário não. Apenas amo a Joan Jett”; → “Kung Fu Ramone” ∩ “Invader Ace” ∩ “Jet Generation” ∩ “Sky Star Jet” ∩ “UFO Romantics”. – Dobram os 18 anos em 2011: nasceram em 1993, agora, legalmente, frequentarão Las Vegas ou desativarão o controlo parental, Naomi Scott ou Ariana Grande. – Nuas nunca: Deus criou algumas mulheres para estarem tapadas, e outras juram que não despirão a roupa e até confessam nudofobia: Jessica Alba: “não faço nudez. Apenas não faço. Talvez isso me faça uma má atriz. Talvez não seja contratada para algumas coisas. Mas eu tenho muita ansiedade”, ou Blake Lively: “entro em pânico antes de usar uma roupa demasiado pequena, mas eu não tenho força de vontade suficiente”. – Defeitos físicos: o polegar de Megan Fox; no anúncio Motorola Superbowl contrataram uma dupla para o grande plano da sua mão. – “Rubber” (2010), escrito e realizado por Quentin Dupieux, também produtor de música eletrónica sob o pseudónimo de Mr. Oizo → “Analog Worms Attack” ∩ “Positif”; o filme: “no deserto da Califórnia, um pneu ganha vida e embarca numa matança, enquanto um público assiste ao desenrolar dos acontecimentos de binóculos. O pneu mata vibrando intensamente e psicocineticamente causando a explosão da cabeça das pessoas. Estabelecendo-se numa obscura cidade do deserto, o pneu encontra uma mulher em quem está interessado”. – “Page 23” (2011), a vida num catálogo IKEA: “o engraçado é que a maioria dos móveis nas cenas não são produtos IKEA”; vencedor do prémio do júri, para melhor filme, no 48 Hour Film Festival em Utrecht.
Intervalo para publicidade:
Mello Yello: o refrigerante cafeínado de sabor citrino da Coca-Cola □ Fleurs du Mal: lançamento da Soiree Collection 2011-2012 da Agent Provocateur □ antes sem braçosBatelco: a Bahrain Telecommunications Company □ higiene vaginalChupa-Chups: “o irresistível prazer de chupar” □ Herbal Essences: “este cheiro dá-me uma pica” □ Winston patrocina os Flintstones □ Pepsi: primeiro trabalho pago e primeira aparição de James Dean na TV □ WTF?: Mac’s loja de conveniência canadiana □ Nike Air Maxim pelo street artist de Londres INSA, sobre ele: “o antepassado de Debord, Karl Marx argumentou: ‘o feiticismo é ‘a religião dos apetites sexuais’ … a fantasia dos apetites engana o adorador feiticista em acreditar que o ‘objeto inanimado’ desistirá do seu natural caráter para satisfazer os seus desejos. Esta crítica da cultura de consumo contemporânea e feiticismo da mercadoria está personificado por todos os trabalhos de imediatismo e presença de INSA”, escreveu Katie Zuppann.

música:
The Seeds – “banda de rock americana. O grupo, cujo repertório se desdobra entre o garage rock e o acid rock, é considerado um dos pioneiros do punk rock. O vocalista, Sky Saxon, teve uma carreira musical que retrocedia aos dias da música pré-Beatles, quando ele gravou alguns 45 rotações, sob o nome de Richie Marsh” → “They Say” / “Love In A Summer Basket” ∩ “Darling, I Swear That It's True”. Sky “Sunlight” Saxon (falecido a 25 de Junho de 2009, no mesmo dia que Michael Jackson e Sarah Fawcett) “nasceu Richard Elvern Marsh em Salt Lake City, Utah, em 20 de Agosto de 1937. Diferentes fontes sugerem como ano de nascimento 1937, 1945 ou 1946. A sua viúva disse que o seu aniversário era dia 20 de Agosto, mas não confirmava o ano, porque ele acreditava que a idade era irrelevante”. De sua sabedoria dizia ele: “bem, penso que te podes aposentar quando morres. Contudo, eu não acredito na morte, assim acho que vou retirar-me quando deixar o meu corpo, mas tenciono continuar a escrever e a tocar no Céu”:
The Seeds → o primeiro single, “
Can't Seem To Make You Mine”, foi um êxito regional, no sul da Califórnia, em 1965 ∩ em 1966, o seu único êxito nacional, no Top 40, foi “Pushin’ Too Hard” ∩ eles, como os Warts, no episódio “How Not to Manage a Rock Group”, da série de TV “The Mothers-in-Law” (1967-69) ∩ “Mr. Farmer” ∩ trocaram de nome: como Sky Saxon Blues Band → “Barbie Doll Looks” ∩ em 1969 rebatizaram-se como Sky Saxon & The Seeds → “Wild Blood” ∩ “I Wanna Be Your Dog” (2009) ∩ “Can’t Seem To Make You Mine” (2009) ∩ “Pushin’ Too Hard” (2008).
Em 1973 Sky arrola-se na comuna espiritual Family Source fundada pelo Father Yod, em Hollywood Hills, Los Angeles. A Source Family
celebra-se: “era 1971, um tempo que uma explosão de Consciência… manifestando-se em cultos – e o oculto – comunas, e a Source Family. De dia, servíamos cozinha orgânica a tais luminares como John Lennon, Julie Christie, Frank Zappa e muitos outros, no famoso Source Restaurant, no Sunset Strip – talvez o primeiro restaurante de comida saudável da nação. Durante a madrugada (as ‘Correntes Ascendentes’), na mansão, em Hollywood Hills, nós explorávamos o cosmos através da sabedoria canalizada do nosso carismático líder, Father Yod, e cantando o Sagrado Nome de Deus – que tinha sido, anteriormente, escondido do homem comum como uma manifestação do poder da Elite Espiritual. Father era uma figura distante que tinha 14 ‘esposas Espirituais’, era conduzido por motorista num Rolls Royce, e liderava a banda de rock espontâneo Ya Ho Wha 13, agora considerada, por colecionadores, como a mais notável, psicadélica, banda de todos os tempos”. “Apesar de membro da Source Family por vários anos, Saxon nunca participou em nenhum dos álbuns editados pelos Ya Ho Wha 13, nos meados de 70. Ele aparece no álbum “Golden Sunrise”, dos Fire Water Air, que era uma ramificação dos Ya Ho Wha 13. Mais tarde gravou o álbum “Yod Ship Suite” em memória do falecido Father Yod”.
{Uma chaveta para uma comuna que tinha pressa de Céu: o Templo do Povo, em Jonestown, na Guiana, apressou a felicidade da vida eterna, com um suicídio em massa –
gravação áudio (FBI No. Q042) dessa separação das almas dos corpos – 918 almas rejubilaram na Presença de Deus, no dia 18 de Novembro de 1978. “Na década de 50, Jim Jones iniciou o Templo do Povo, em Indianápolis, como uma igreja afiliada com os Discípulos de Cristo, uma comunidade religiosa protestante. Procurando por um lugar seguro, em caso de uma guerra nuclear, o grupo mudou-se para a Califórnia em 1965. Devido às suas ideias políticas e sociais de esquerda e ênfase na integração racial, eles atraíram muitos novos membros, especialmente durante a sua estada em S. Francisco. No início de 1974, o Templo do Povo começou a mudança para a Guiana, onde a maioria do grupo se instalou em 1977, numa colónia agrícola, geralmente conhecida como Jonestown. Infelizmente, Jim Jones ficou cada vez mais paranóico e mentalmente instável, e uma visita do congressista Leo Ryan em 1978, conduziu ao assassinato de Ryan e, algumas horas depois, ao infame suicídio em massa e assassinato de mais de 900 membros da seita, incluindo Jones”. “Em 1973, ainda na Califórnia, o Coro do Templo do Povo gravou um LP de gospel chamado ‘He’s Able’”. – Os Death In June gravaram no CD “But, What Ends When The Symbols Shatter?” (1992), versões do Coro do Templo do Povo → “Because of Him”, noutras canções, os versos foram alterados: “He's Disabled” (“He's Able”), “The Mourner's Bench” (“Something Got A Hold of Me”), “Little Black Angel” (“Black Baby”)}.
Ya Ho Wha 13, também conhecida como Yahowha 13, é uma banda de rock psicadélico, liderada pelo Father Yod, líder espiritual de um culto/comuna chamado Source Family. Ya Ho Wha, sem as vogais e espaços, reduz-se a YHWH, o tetragrammaton”: “do grego ‘τετραγράμματον’, que significa ‘(uma palavra) tendo quatro letras’, refere-se ao nome do Deus de Israel YHWH”.
Os “
Ya Ho Wha 13 foram formados em 1969 na área de Los Angeles por um dos mais excêntricos freaks da altura, um beatnick de meia-idade chamado Jim Baker, que acreditava ser um deus e respondia pelo apodo de Father Yod. O seu som psicadélico extremo que usava tambores tribais e guitarras distorcidas de uma forma deliberadamente infantil (tudo não ensaiado, ao vivo, sem overdubs, edição ou plano), era o produto final da era hippie. (…). São creditados por ‘Penetration - An Aquarian Symphony’ (1974 - Higher Key, 2004 - Swordfish, 2005), que se destaca como a obra-prima do Father Yod (ou melhor, a obra-prima de Djin Aquarian) e um dos marcos do rock psicadélico. Djin Aquarian (guitarrista) escreveu: ‘o som Penetration saiu como é, por causa de todas as contribuições dos membros da banda, às 4 da manhã, que é quando nós gravávamos nesta meditação familiar. Father Yod era a maior influência no desenvolvimento deste som comigo. Father Yod era o líder e professor da nossa comuna de 144 pessoas em Hollywood Hills, e era ele que sentia o chamamento para produzir, cantar e tocar timbales e um gongo de 101,60 cm de diâmetro, em grande parte dos 65 álbuns que fizemos, a maioria dos quais foram destruídos (mas sobraram 9 que foram reeditados pela Swordfish)”. No disco, a ficha: Sunflower Aquarian: baixo; Octavius Aquarian: bateria; Zinuru Aquarian: engenheiro (som); Djin Aquarian: guitarra: Isis Aquarian: fotografia.
James Edward Baker, mais conhecido como Father Yod, era um ex-marine da Segunda Guerra Mundial, veterano e candidato a duplo de Hollywood, quando encontrou um grupo chamado ‘Nature Boys’, que mantinham uma dieta vegetariana e viviam de acordo com as leis da natureza. Ele estudou teologia Vedanta e tornou-se seguidor do Yogi Bajan, um professor de ioga Kundalini, que tinha seguido uma série de outros mestres espirituais da Índia até Los Angeles no final dos anos 60. Baker desencantou-se com Bajan quando o Yogi declarou que ele não era deus. Baker usurpou o título para si, alterando o seu nome para Father Yod. Em 1969 fundou o Source Restaurant, na zona de Los Angeles do Laurel Canyon. Transformou-se num rentável restaurante de comida saudável e num centro de recrutamento para o seu crescente culto de jovens perdidos e instáveis. (…). Father Yod sentiu que era o momento apropriado para recolocar toda a família em Kauai, no Havai, embora a sua estadia fosse, desafortunadamente, curta. Um membro do grupo participava num concurso de asa delta na ilha de Oahu. Yod também queria experimentar. O seu primeiro e último voo, na manhã de 25 de Agosto de 1975, terminou com ele a quebrar as costas, depois de se despenhar na praia rochosa. Os seguidores carregaram Yod para a casa, mas a oração e meditação, encontrou-o, não obstante, morto mais tarde nesse dia. Eles conservaram o corpo por três dias e meio cantando Yod He Vau He”.
Sunflower Aquarian
disse: “ele foi, para mim, o homem mais extraordinário que caminhou na face deste planeta, pelo menos, na minha vida, e contribuiu muito para os tempos em que vivemos. Morreu em consequência de um acidente de asa delta em 1975, a Família saiu para fazer as suas próprias coisas depois disso. Nós temos todos permanecido em contacto através do desejo de ter esses dias de volta”.
Father Yod and Spirit Of ´76 → “
Kahoutek” (side two) ∩ Father Yod & Yahowha 13 → “I'm Gonna Take You Home” ∩ “Thousand Sighs”.

23 Comments:

  • At 7:14 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Aceitei a sugestão do amigo José Torres para arredondar o cassetete. Agora tenho que encontrar um adjetivo mais doloroso para a segunda parte, que, espero, conte histórias muito edificantes da polícia e controlo social.

    A insistência no Tózé Seguro é pura coincidência. Ele diz cada coisa que é impossível não notar, não é que ele seja diferente dos outros políticos, Sarkozy, ou Merkel, ou mesmo Obama, que dizem baboseiras e lá entretêm o povinho, mas as dele são para antologia: “abstenção violenta”, estou curioso em ver como isso será. Se vai partir o microfone na Assembleia ou dar uns estalos num PSD. Quanto ao Passos não é bem um político, é um executor de falências.

    Manuel nas centenas de links, muitos são dos excertos de textos que traduzi, não dá para estar a citar nomes e títulos de artigos, mas há alguns obrigatórios: o “2012”, uma coreografia fantástica dos World Order; para maiores de 18 anos acompanhados pelos pais a Lacy Ann Spice, aquilo só pode ser obra do homem, o cirurgião plástico, não acredito que Deus tivesse costela para aquilo; o filme Black Cat, mas isso já é conhecido; o filme Wild Zero; o Rubber, que deve estar em exibição em Portugal e que é uma grande maluquice; e o Page 32, uma curta-metragem; e as canções do Templo do Povo para a alma.

     
  • At 10:39 da manhã, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    O cassetete tem areia, caro amigo, pelo menos a avaliar como dói cada vez mais. E falando de bandas sonoras, acho que a ideal para o nosso país é a Lacrimosa, de Mozart. Abraço!

     
  • At 5:28 da tarde, Blogger São said…

    Baker, father Yod, é -como são todos desse género - um espanto de tontice, quando acham que podem alterar a natureza das coisas.

    Um abraço.

     
  • At 8:42 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rafeiro Perfumado: vou usar arenoso no título do próximo post. Estava à procura de um adjetivo com a ideia de dor e esse serve. Dor, relativa, claro, que os portugueses gostam.

    Não sei se isto ainda vai na Lacrimosa, parece-me mais na Missa Fúnebre.

     
  • At 8:43 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: os ácidos tiveram um efeito cósmico naquela geração. Ele julgava-se deus mas o corpo não lhe ajudou. Com idade para ter juízo meteu-se a fazer asa delta e lixou-se. Nem as rezas dos seguidores o safaram.

    E a UNESCO que faliu? Muito boa notícia. O presidente Báráque fechou-lhe a torneira por causa do falso Estado da Palestina – nunca existirá um Estado da Palestina, por ser fisicamente impossível, e sobretudo, porque americanos e judeus nunca o permitirão – e sem dólares não há palhaço (ou professor). Os americanos é que têm sentido de Justiça.

    O valor em que assenta a justiça americana é a vingança, é o robusto Velho Testamento, mas por ser uma sociedade capitalista e orgulhosa de o ser, ela pode ser reconvertida em dólares. Vejo os portugueses a pedirem cadeia por tudo e por nada, qualquer coisa, gritam logo: metam-nos dentro e deitem a chave fora! É daquelas parvoíces que explica porque o país faliu, povo fraco da cabeça não vai longe. Os americanos perceberam logo que o que interessa é o dinheiro: arruína-se financeiramente e a pessoa deixa de existir. Claro, não para crimes de serial killers ou outras violências, mas para coisas de lana-caprina. E se o caso for muito mediático, mete-se na cadeia, mas também leva-se à falência, como o Madoff. Na UNESCO andaram a brincar aos cágados, tira-se-lhes a massa que aprendem logo.

     
  • At 3:10 da tarde, Blogger São said…

    E viva o Nobel da Paz!

    Como tens razão, meu caro! Para quê violência física ,se o dinheiro é a mola vital de tudo?!

    Vou escrever acerca do que se gastou em Cannes com o G-20; largooooos milhões. Onde pára a crise?

    E o OE-2012 lá foi aprovado, com a "violenta abstenção"( que quer isto dizer???) do PS e a retórica de Relvas.

    abraço

     
  • At 11:59 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Peço desculpa de não ter lido o post e comentado.
    Li por alto (algo que não serve para nada).
    Estou mesmo aflito.
    Não para ir à "privada", mas para privar-me do maldito relógio.
    Espero que tenha um bom fim de semana com a promessa de que se o "petisco" me agradar, voltarei, tanto mais que o Santo Agostinho não conhecia a "missa portuguesa" na totalidade.
    Sobre a "união" do Índico com o Pacífico, era muito cedo.
    Não havia os engenheiros das novas "travessias" e os ouvintes (dos contratos).

    Um bom fim de semana.

     
  • At 12:05 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Lamentavelmente não disse peva sobre... o dito cujo...
    A violência não leva à abstenção, mas esta leva ou eleva a vaidade...
    Já não vai ser para o m/tempo o Tozé no governo.
    O actual, com a religiosidade de muitos ministros vai ser quase "ad aeternum", quase... quase....

    Bom fim de semana.

     
  • At 1:42 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    É tarde mas vim espreitar.
    Ando intrigado com a cretinice (não será???) do Tozé, que afinal não foi Seguro, foi comido de cebolada.
    O outro andou..., ajudou a aumentar o ego com a possibilidade de não cortar, sei lá o quê, tantas têm sido as facadas em subsídios, impostos e quejandos, mas como dizia, calou-se e não amamentou a inocência.
    Depois de apanhar o prémio, (a "violenta" abstenção...) falou grosso, também o homilíaco e outros de sono leve (tal como a mão!!!) que não dormem de almofada.
    Mais um pacóvio que caiu no conto de vigário e, este, não era qualquer um... era mesmo o apressado coelho.
    Um até logo.

     
  • At 8:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: já me tinha esquecido do Nobel. Mas aquilo foi mais uma operação de marketing da academia, para dinamizar os quentíssimos meios intelectual e turístico escandinavos. Num ironia histórica se calhar o mundo estaria melhor com o McCain e a Palin. Seria difícil o maverick viver mais cinco anos e afinal ainda está vivo, podia ter sido eleito. Pelo menos a Europa já teria resolvido o problema da dívida, que ele tirava-lhes o tapete. Obama já dera o sinal de que a Europa era um continente que perdera a sua importância, quando a primeira visita do governo recém-eleito foi à Ásia e não à Europa, como era tradição.

    O Tózé manda umas papaias, para ser líder, e a sua abstenção violenta podia ter-lhe chamado outra coisa qualquer. E do debate só sobraram “folgas”, “almofadas” e “malabarices”, foi bastante positivo. Quando o líder da oposição é Cavaco Silva então é que a política já não é o que era.

     
  • At 8:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: acho que não vai ser no tempo de ninguém que o Tózé será primeiro-ministro, ou então, se for, isso significa que os portugueses ainda votam num espírito de claque clubística, que levou o país à ruína. E se quiserem continuar nesse espírito de “o meu partido é melhor que o teu”, então em 2015, nem duas troikas os salvará.

    O Relvas disse qualquer coisa, que os jornalistas logo entenderam que havia alguma remota hipótese de salvar um subsídio, eu não ouvi nada disso nas palavras do Relvas, mas a indústria jornalística tem que fazer a notícia ou morre. Espero que o Tózé não estivesse à espera, por ler jornais e ver TV, que o Passos cedesse naquela sua reivindicação violenta, de devolver um subsídio. Se o fez então é mais parvo do que aparenta. Espero que apenas estivesse a fazer o seu papel para o povo ouvir.

     
  • At 4:17 da tarde, Blogger José said…

    Para um um post deste tamanho
    tem que ser um comentário mais ou menos igual, mas isto foi e-mail que eu recebi, e aqui fica para memória futura.

    QUE É O BCE?

    - O BCE é o banco central dos Estados da UE que pertencem à zona euro, como é o caso de Portugal.



    E DONDE VEIO O DINHEIRO DO BCE?

    - O dinheiro do BCE, ou seja o capital social, é dinheiro de nós todos, cidadãos da UE, na proporção da riqueza de cada país. Assim, à Alemanha correspondeu 20% do total. Os 17 países da UE que aderiram ao euro entraram no conjunto com 70% do capital social e os restantes 10 dos 27 Estados da UE contribuiram com 30%.



    E É MUITO, ESSE DINHEIRO?

    - O capital social era 5,8 mil milhões de euros, mas no fim do ano passado foi decidido fazer o 1º aumento de capital desde que há cerca de 12 anos o BCE foi criado, em três fases. No fim de 2010, no fim de 2011 e no fim de 2012 até elevar a 10,6 mil milhões o capital do banco.



    ENTãO, SE O BCE É O BANCO DESTES ESTADOS PODE EMPRESTAR DINHEIRO A PORTUGAL, OU NÃO? COMO QUALQUER BANCO PODE EMPRESTAR DINHEIRO A UM OUOUTRO DOS SEUS ACCIONISTAS.

    - Não, não pode.



    PORQUÊ?!

    - Porquê? Porque... porque, bem... são as regras.



    ENTÃO, A QUEM PODE O BCE EMPRESTAR DINHEIRO?

    - A outros bancos, a bancos alemães, bancos franceses ou portugueses.



    AH PERCEBO, ENTãO PORTUGAL, OU A ALEMANHA, QUANDO PRECISA DE DINHEIRO EMPRESTADO NÃO VAI AO BCE, VAI AOS OUTROS BANCOS QUE POR SUA VEZ VÃO AO BCE.

    - Pois.



    MAS PARA QUÊ COMPLICAR? NãO ERA MELHOR PORTUGAL OU A GRÉCIA OU A ALEMANHA IREM DIRECTAMENTE AO BCE?

    - Bom... sim... quer dizer... em certo sentido... mas assim os banqueiros não ganhavam nada nesse negócio!



    AGORA NãO PERCEBI!!..

    - Sim, os bancos precisam de ganhar alguma coisinha. O BCE de Maio a Dezembro de 2010 emprestou cerca de 72 mil milhões de euros a países do euro, a chamada dívida soberana, através de um conjunto de bancos, a 1%, e esse conjunto de bancos emprestaram ao Estado português e a outros Estados a 6 ou 7%.



    MAS ISSO ASSIM É UM "NEGÓCIO DA CHINA"! SÓ PARA IREM A BRUXELAS BUSCAR O DINHEIRO!

    - Não têm sequer de se deslocar a Bruxelas. A sede do BCE é na Alemanha, em Frankfurt. Neste exemplo, ganharam com o empréstimo a Portugal uns 3 ou 4 mil milhões de euros.



    ISSO É UM VERDADEIRO ROUBO... COM ESSE DINHEIRO ESCUSAVA-SE ATÉ DE CORTAR NAS PENSÕES, NO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO OU DE NOS TIRAREM PARTE DO 13º MÊS.

    As pessoas têm de perceber que os bancos têm de ganhar bem, senão como é que podiam pagar os dividendos aos accionistas e aqueles ordenados aos administradores que são gente muito especializada.

    Continua...

     
  • At 4:22 da tarde, Blogger José said…

    MAS QUEM É QUE MANDA NO BCE E PERMITE UM ESCÂNDALO DESTES?

    - Mandam os governos dos países da zona euro. A Alemanha em primeiro lugar que é o país mais rico, a França, Portugal e os outros países.



    ENTÃO, OS GOVERNOS DÃO O NOSSO DINHEIRO AO BCE PARA ELES EMPRESTAREM AOS BANCOS A 1%, PARA DEPOIS ESTES EMPRESTAREM A 5 E A 7% AOS GOVERNOS QUE SÃO DONOS DO BCE?

    - Bom, não é bem assim. Como a Alemanha é rica e pode pagar bem as dívidas, os bancos levam só uns 3%. A nós, à Grécia ou à Irlanda que estamos de corda na garganta e a quem é mais arriscado emprestar, é que levam juros a 6%, a 7 ou mais.



    ENTÃO NÓS SOMOS OS DONOS DO DINHEIRO E NÃO PODEMOS PEDIR AO NOSSO PRÓPRIO BANCO!...

    - Nós, qual nós?! O país, Portugal ou a Alemanha, não é só composto por gente vulgar como nós. Não se queira comparar um borra-botas qualquer que ganha 400 ou 600 euros por mês ou um calaceiro que anda para aí desempregado, com um grande accionista que recebe 5 ou 10 milhões de dividendos por ano, ou com um administrador duma grande empresa ou de um banco que ganha, com os prémios a que tem direito, uns 50, 100, ou 200 mil euros por mês. Não se pode comparar.



    MAS, E OS NOSSOS GOVERNOS ACEITAM UMA COISA DESSAS?

    - Os nossos Governos... Por um lado, são, na maior parte, amigos dos banqueiros ou estão à espera dos seus favores, de um empregozito razoável quando lhes faltarem os votos.



    MAS ENTÃO ELES NÃO ESTÃO LÁ ELEITOS POR NÓS?

    - Em certo sentido, sim, é claro, mas depois... quem tem a massa é quem manda. É o que se vê nesta actual crise mundial, a maior de há um século para cá.

    Essa coisa a que chamam sistema financeiro transformou o mundo da finança num casino mundial, como os casinos nunca tinham visto nem suspeitavam, e levou os EUA e a Europa à beira da ruína. É claro, essas pessoas importantes levaram o dinheiro para casa e deixaram a gente como nós, que tinha metido o dinheiro nos bancos e nos fundos, a ver navios. Os governos, então, nos EUA e na Europa, para evitar a ruína dos bancos tiveram de repor o dinheiro.



    E ONDE O FORAM BUSCAR?

    - Onde havia de ser!? Aos impostos, aos ordenados, às pensões. De onde havia de vir o dinheiro do Estado?...



    MAS METERAM OS RESPONSÁVEIS NA CADEIA?

    - Na cadeia? Que disparate! Então, se eles é que fizeram a coisa, engenharias financeiras sofisticadíssimas, só eles é que sabem aplicar o remédio, só eles é que podem arrumar a casa. É claro que alguns mais comprometidos, como Raymond McDaniel, que era o presidente da Moody's, uma dessas agências de rating que classificaram a credibilidade de Portugal para pagar a dívida como lixo e atiraram com o país ao tapete, foram... passados à reforma. Como McDaniel é uma pessoa importante, levou uma indemnização de 10 milhões de dólares a que tinha direito.



    E ENTÃO COMO É? COMEMOS E CALAMOS?

    - Isso já não é comigo, eu só estou a explicar...

    Hoje vinguei-me...

    Abraço,
    José.

     
  • At 12:11 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Ainda sobre a crendice do mago do PS, algo falhou porque, (apesar de não pertencer a NENHUM PARTIDO), "ouvi" que estavam a acertar umas trocas e baldrocas.
    Alguém comeu a sobremesa antes da refeição.

    Uma hora e vinte e dois... mas vi e conferi o "filme" de alto abaixo.
    Só um link não funcionou, É OBRA DENODADA!
    O tempo também é mais, maior, longo porque me perdi nos vídeos e, principalmente, nas fotos que desfilam como o rezar um terço (que comparação porreira. Sempre digo que só rezo para que não acabem as mulheres, pelo menos enquanto tiver dentes - gosto de dar umas trincas no pescoço - e para já, não me posso queixar. Já há mais mulheres que homens).
    Estamos em crise, mas os portugas vão dando cartas e batendo recordes. O do nosso 'bochechas' parece-me que foi batido há pouco tempo por um tal Nuno Loboto, (penso ser este o nome), que visitou os 204 países do mundo.
    Vou fazer uma visita guiada ao meu inferno, um café e um bagaço, que por acaso não o é.
    Uma boa semana.

     
  • At 11:00 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Um local paradisíaco:

    Férias em Maricá

    Boa noite

     
  • At 8:31 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José: a vida de banqueiro é muito dura. É justíssimo que sejam pagos com mel e pão-de-ló. Transportar dinheiro, milhões de euros, não é fácil, aquilo pesa pra burro, não é o mesmo que um gajo qualquer que leva umas notas na carteira para pagar o autocarro. São malões que eles têm de carregar, às costas, - para não se confundires com almocreves - para ajudar as economias.

    Mas, no fundo, não existe um Banco Central Europeu, se existisse, nada desta trapalhada do euro teria acontecido. Em vez de um Banco Central criaram uma instituição para tachos para amigos e amantes e assim Portugal e Grécia serão corridos do euro.

     
  • At 8:32 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: conferi os links todos e eles funcionavam. Isto deve ser como as estradas alentejanas: têm hora de passagem.

    Alguém bateu o recorde do “bochechas”? não pode ser. Devia haver um levantamento nacional, uma Maria da Fonte, contra esse ladrão de prestígio nacional.

    A Merkel parece ser uma senhora daqueles que canta o nosso maior bardo, o Marco Paulo: uma lady na mesa, uma doida na cama, o Duarte Lima não parece ter arcaboiço para tal máquina.

     
  • At 2:52 da tarde, Blogger São said…

    Acho que a Elvira tem razão: roubaram-nos tudo, até os adjectivos para os classificar!

    Sim, porque esta gentalha está ultrapassando os limites: agora até afirmam que o salário mínimo não baixo, imagine-se!!

    Fica bem

     
  • At 7:45 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Ah pois têm de baixar os salários. E a realidade da vida é a seguinte: os povos competem entre si pela riqueza do mundo, que não é tão elevada como se pensava, e os portugueses competem contra que povos? não será contra os americanos, alemães, japoneses, ou outros povos desenvolvidos. Os portugueses, como povo subdesenvolvido, compete com os povos subdesenvolvidos, China, Índia, Marrocos, África subsariana, e quanto ganha um trabalhador desses povos? logo, os portugueses, para serem competitivos, têm de ganhar menos que eles.

    A ideia de que somos muito bons, que merecemos muita remuneração pelo nosso suor, é muito exagerada, e de pessoas que não se olham no espelho.

     
  • At 5:40 da tarde, Blogger São said…

    Peço desculpa, mas para competir com a India ou com a China, temos que regressar á escravatura legalizada...

    Fica bem

     
  • At 12:36 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Pois desapareci.
    38 anos debaixo do mesmo tecto levaram-me a pegar na mulher e no burro e parti...
    (bem, se não foi assim, foi a mulher que me levou...)
    Nem deu para agradecer os votos de bom fim de semana.
    Hoje, digo ontem 2ª feira tive que dar uma saltada à Madeira.
    Parece-me que foi aberto concurso internacional para fornecimento de fósforos, para incendiar aquilo tudo - leia-se fogo de artifícios (de dolo) -
    Salvo melhor opinião, parece-me que os fornecedores da "chicha" andam com as mãos quentes e não se querem queimar e depois... caramba... a concorrência também tem direito a... (não, não vou dizer migalhas, porque tudo o que ogoverno regional paga é religiosa e principescamente (como os donos da ilha) liquidado. Que o diga a famelga do bicho que está toda de boa saúde...
    Ainda não acabei de ler com mais pormenor e vou voltar.
    Uma boa semana de descanso que é o melhor dos trabalhos (de exercício intelectual).

     
  • At 11:52 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: a escravatura seria o regime ideal para acalmar os mercados e salvar o capitalismo, é pena que não a adotem. Enfim, de forma velada, ela ainda cá está.

     
  • At 11:53 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José Torres: o Alberto não outro remédio senão gastar massa em foguetes, se o não fizer o prejuízo será maior. Lá se vão os barcos na baía do Funchal, lá se vão os turistas.

     

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