Universidade
de verão
Costura
para as meninas, ofício para os meninos, boas maneiras para ambos, tiveram
muitos petizes, foram muito felizes e comeram muitas perdizes. Crash! boom! bang!
estampou-se o cabriolé dos pombinhos, as perdizes desabelharam, os petizes abelharam,
e até sanitas à bófia arremessam [1]. A questão do mind building dos jovens, carreira profissional e valores éticos [2], nos dias dos urubus magros, em que as universidades
são fábricas de desempregados, as escolas, recreios de ocupação de tempos
livres [3], o governo da Inglaterra, país também
na época de saldos – a família Al-Hasawi, do Kuwait, compra o Nottingham
Forest – picou-lhe uma solução: “empregados do McDonald’s treinados nas
competências necessárias para gerir lojas da cadeia de fast-food podem obter créditos para diplomas do ensino secundário”
[4]. Numa cozinha aberta 365 dias, não há gato
por coelho: NMB48 (girl band
japonesa): e um moço simples, como Miguel Relvas [5],
se lá fritasse, não careceria do escopelismo de um McBifana do seu partido ao ministro
da Educação já fora do menu [6].
Com
a concorrência das lojas, o elevador social da escola encravará no primeiro
andar [7]. “Uma criança prodígio, com um talento
para a matemática, que lhe valeu um lugar na universidade de Oxford, aos 13
anos, de alguma forma encontrou o seu caminho na prostituição”,
Sufiah Yusof, agora Sufiah Lee, cobrava 130 libras / hora, e
publicitava-se como “muito bonita, tamanho 38, busto 81, 1,65 m , disponível para
reserva todos os dias das 11:00 às 20:00” e ultimava o embrulho com “estudante sexy, inteligente” preferindo
“cavalheiros mais velhos”.
Justificou-se para o News of the World num vídeo: “acho que algumas
pessoas veem as acompanhantes, a prostituição, seja o que quiserem chamar, uma
espécie de profissão obscena e decadente onde as mulheres são exploradas … um
segmento muito largo de raparigas na indústria, na indústria de acompanhantes
são de facto muito inteligentes, muito competentes, e muito profissionais
naquilo que fazem” [8]. Na Holanda, um tribunal
rejeita um pedido de indemnização de uma ex-aluna à sua escola, por esta não
ter impedido que ela se tivesse transformando numa puta. “Maria Mosterd alegou
que a sua escola deveria ter feito mais para evitar que os chulos a rapinassem
e contou à sua mãe sobre o seu repetido absentismo escolar. Com 20 anos
escreveu um livro sobre as suas experiências, argumentando que os proxenetas
tiravam-na da escola na cidade oriental de Zwolle e punham-na a trabalhar como
prostituta. Ela e a mãe dizem que foram a tribunal para realçar o problema dos proxenetas,
conhecidos na Holanda como ‘lover boys’, que namoram e exploram as jovens”.
“Save Yourself” (rock inglês, Follow You Home, vocalista, a über-vixen de cabelo cor de rosa, Kayley
Busby).
Num
país a revolucionar o mercado de trabalho: “os contratos orais de curta duração
serão mais longos”,
seria espetável uma oportunidade de carreira na prostituição, no entanto, o
PCP, reacionário, não engole, e quer proibir anúncios de meretrícia na imprensa;
Rita Rato, sua deputada: “se esses anúncios incitam à prostituição, o governo
tem todo o direito de proibir essa publicidade”.
As massagistas chuparão a dura pílula do desemprego tal como as professoras. “No
ano passado (2008), a professora de Biologia do ensino secundário, Tiffany
Shepherd, foi despedida do seu emprego, numa escola da Florida (Port St.
Lucie High School), porque a administração descobriu que ela também trabalhava em
part-time como rapariga em biquíni
num barco de pesca de aluguer (auferindo 600 dólares por dois dias). Fotos
bastante inofensivas dela em biquíni foram descobertas, partilhadas, pelos
alunos, e ela foi para o olho da rua. Declarando que enviou milhares de currículos
(2 500) depois de ter sido despedida, e até lhe recusaram trabalho na prisão
como professora, ela virou-se para o porno”.
O capitão Gil Coombes, dono do barco Smokin’ Em, e do estúdio porno KLC com a
mulher Kat: “nós sentámo-nos com ela e dissemos-lhe que ela nunca mais
conseguiria trabalho como professora”. Tiffany, divorciada, com três filhos, 1,
70 m , 49 kg , 86-66-81, como Leah Lust estreou-se
em “My First Sex Teacher” [9]. Ela sobre a nova
carreira: “não estou particularmente orgulhosa disso. Para ser honesta,
odeio-o. Sou uma mulher instruída, mas nunca pensei que chegasse a isto.
Ninguém é educado a pensar que será uma flausina”
[10]. Salva pelo “The Power of Pussy” [11]. Do lado dos Estados em dificuldades, a
tecnologia consolida as despesas públicas com a invenção da professora robot: “Saya
é resultado de 15 anos de pesquisa e está a ser testada como professora depois
de ter trabalhado como rececionista”.
Reduzida a massa salarial no Estado, o país que fazia festas rola para o trabalho
[12], e é mais apetecível nos leilões ou concessões,
Passos Coelho na Colômbia: “olhem para o processo de privatizações em Portugal
com o mesmo interesse que podem olhar pra União Europeia e prós países
lusófonos”. “Ten Feet Up”
(projeto a solo do dinamarquês Brian Batz, Sleep Party People, que toca
com amigos coelhos [13]: “Chin” ♫ “A Dark God Heart”).
A
docência nos chips dos robots, além
da baixa de custos, refreará a loucura da escola aberta ao meio [14]. Coleção de professores comportando-se
mal: “as suas salas de aula estão a ser abarrotadas com tantos alunos
quantos couberem como sardinhas escolares”. “Quando Kimberley Pearce anunciou,
no seu décimo nono aniversário, que ia sair de casa para viver com o namorado,
os pais foram surpreendidos. Mas eles ficaram mais chocados ao saber que o seu
companheiro era um ex-professor, mais velho que o pai dela, que a tinha
ensinado desde que ela tinha apenas 11 anos. Eles reclamaram à diretora da
escola e descobriram que houve uma queixa de ‘comportamento inapropriado’ entre
Kimberley e o professor Adrian Callaway durante uma viagem de esqui da escola,
quando ela tinha apenas 16 anos”.
Tyler Blackmore, diretor da Matawan-Aberdeen Middle School, em Portland,
(alunos entre 11 e 14 anos) demitiu-se
depois de proibir os abraços na sua escola “após alguns incidentes inadequados,
interações físicas”.
Na Danvers High School proibiram a palavra “meep”: “a palavra sem sentido – que
aparentemente começou com a personagem Beaker dos Marretas –
está a causar muito ranger de dentes aos adultos de um liceu de Massachusetts.
Eles foram ao ponto de ameaçar com suspensão os estudantes apanhados a meepar”. O diretor da escola, Thomas
Murray: “não tem nada a ver com a palavra. Isso tem a ver com a conduta dos
alunos. Nós não proibiríamos uma palavra apenas por proibir uma palavra”.
“Follow the Map” (banda
japonesa de rock instrumental [15]).
Na
Bonny Eagle High School, no Maine, a Justin Denney “foi-lhe negado o seu
diploma na graduação depois de ele fazer uma vénia quando o seu nome foi
chamado, apontou para os seus amigos e atirou um beijo à sua família”, a superintende
da escola Suzanne Lukas advertira que “não há palhaçadas aqui”. Na Escola
Secundária 3.º CEB Poeta Al Berto de Sines, “desincentivam-se as brincadeiras e
cantorias, ou conversas feitas em tom mais alto, proíbem-se as bolas levadas de
casa e controla-se o papel higiénico”, as empadas, só as comem os professores, Joana,
uma aluna: “a mim já me disseram ‘não podes comer empadas porque são só para os
professores’, mas depois autorizam-nos a comer croissants, que têm tanta ou
mais gordura”
[16]. “Ka Heueh” (Batida,
grupo luso-angolano: “Bazuka
(Quem me Rusgou?)” ♫ “Cuca
(Isso é o que eles querem!)” c/ Ikonoklasta: “o centro do mambo é uma
bancada que reproduz o estúdio de forma simplificada, com manipulação dos samples, batidas e ruídos pelo Dj Mpula,
efeitos sonoros e programações pelo Beat Laden, e vídeo, também manipulado em
tempo real pela Catarina
Limão”, a sexy apresentadora, e a melhor na arte combinatória
das roupas e acessórios, na RTP. O poeta Francisco Rodrigues Lobo: “A talha leva
pedrada, / Pucarinho de feição, / Saia de cor de limão, / Beatilha soqueixada;
/ Cantando de madrugada, / Pisa as flores na verdura: / Vai fermosa, e não
segura”.
As
compras de material escolar nos hipermercados para impressionar nem sempre são bons
motivadores de regresso
à escola. Na University of Southern California fornicar
no telhado é-o. Um aluno membro da Kappa Sigma foi fotografado no telhado
do Waite Phillips Hall, Los Angeles, numa queca académica, aplacado o fogão
concúbito, foi suspenso da fraternidade por “conduta imprópria de um Kappa
Sigma e um cavalheiro”. “A Escola de Direito de Brooklyn acusa a Diesel de
ludibriá-los para usar a sua biblioteca para uma produção fotográfica picante.
A escola afirma que a empresa disse que ia usar a biblioteca para um anúncio
elegante de jeans, mas logo descobriu
fotos contendo modelos em cuecas retorcendo-se em cima das suas mesas com roupa
interior dizendo ‘esta noite, sou a tua estudante’. “Pensei que o anúncio era
nojento”, disse Jordan
Hersch, 22 anos, aluno do primeiro ano. “Para uma instituição de direito,
ter pessoas em cuecas onde nós estudamos e trabalhamos é impróprio de uma
instituição de direito”.
Uma colega corrobora: “é ordinário. Trabalho naqueles computadores todos os
dias” [17]. William Miron “o diretor da Millburn
High, um liceu de Nova Jérsia no topo do ranking,
diz que já dura há uma década: a praxe anual da raparigas mais velhas que criam
uma ‘lista de vadias’ de caloiras para o primeiro dia de escola. Uma dúzia de
nomes ou mais são escritos num pedaço de papel de caderno, com descrições grosseiras,
e circulam cópias – centenas este ano, dizem alguns”. “Temos raparigas, que é
uma das coisas más, obcecadas pelos seus nomes estarem nela, e raparigas que estão
chateadas por não entrarem na lista”,
disse ele [18].
As
visitas de estudo são o pilar da educação, a sala de aula introduz o aluno na
teoria, o local de trabalho introdu-lo na prática. Uma dúzia de alunos do
Randolph College, que até 2007 só admitia mulheres, visitou o Chicken Ranch, um bordel do
Nevada. Nicki Amouri, uma caloira da escola em Lynchburg, Virgínia: “acho isto
fascinante, isto é divertido para mim”
[19].
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[1] “Fomos alvo de tudo:
pedras, trotinetes, sanitas. Tudo serviu para nos ser arremessado. Garrafas de
ácido muriático também”,
Luís Pebre, comandante da PSP da Amadora, depois de uma mega-operação de
contenção de meliantes no bairro do Casal da Mira. Duzentos guardas deram
rodagem a um veículo blindado, comprado para impressionar o presidente Báráque,
com a cagança de um povo velho-rico, quando este visitou a cimeira da NATO em
Lisboa, em 2010. Para esse conciliábulo castrense, atirou bem alto a PSP a sua
lista de compras: “para além de seis viaturas blindadas para transporte de
pessoal, constavam também 25 carrinhas antimotim; seis viaturas celulares; uma
viatura pick-up para remoção de
obstáculos; uma viatura antimotim com canhão de água; uma viatura pesada
antimotim para remoção de obstáculos. Havia ainda uma lista de material de
manutenção de ordem pública”.
O superintendente Magina da Silva justifica a compra de seis viaturas
blindadas, próprias para cenários de guerra, que transportam militares no
Iraque e Afeganistão, por ser a bófia portuguesa, a única bófia “sem essas valências”.
O governo do povo velho-rico encomenda seis blindados, recebeu dois,
e a dolorosa está espetada num prego.
[2] Sem o polimento básico
até as mulheres pragalham como carroceiros. A deputada do PP por Castellón, Andrea
Fabra grita no Congresso espanhol: “¡que se jodan!”, quando Mariano Rajoy
anunciava novos cortes no subsídio de desemprego. “O pai de Andrea, Carlos
Fabra, é famoso em Espanha pela instalação de uma estátua de 300 000 euros, 24 m de altura, de si próprio,
construída à custa do erário público, em frente de um aeroporto que ninguém
usa. Ele também aparece regularmente para ganhar o El Gordo da lotaria de
Natal. Algo que tem atraído a atenção dos investigadores da corrupção, mas
ainda tem de ir a julgamento”.
[3] Cavaco Silva defendia-as
em campanha eleitoral: “que crianças, jovens, pais, professores venham para a
rua, para defender a sua escola. É um sinal de vitalidade da nossa sociedade
civil”.
[4] Em Portugal, as
pastelarias com fabrico próprio de pastéis de nata são o McDonald’s português, Álvaro
Santos Pereira: “até hoje nenhum empreendedor português ou estrangeiro pegou
nos pastéis de nata e comercializou-os como se fez, por exemplo, com os
McDonald’s”.
[5] Miguel Relvas assingela:
“foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras, nunca norteei a minha vida por
esse objetivo. Norteio a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento
permanente. Sou uma pessoa de, mais de fazer do que falar. Consciência
completamente tranquila. A lei foi cumprida, pra mim, como foi cumprida pra
todos os portugueses”.
[6] Duarte Marques
apedregulha: “devíamos era questionar por que é que esta lei foi feita, e
perguntar ao ministro, ao ex-ministro Mariano Gago por que é qu’a, por que é
qu’a aplicou assim em
Portugal. Isto é uma norma comunitária, e como é que também
não houve determinada regulamentação, ou algum tipo de normativas que pudessem
regular este funcionamento. É uma situação que não é habitual. É uma situação
que é uma exceção, e como há muitas outras exceções neste país, neste caso, ou
casos semelhantes. Acho que deve ser feita de facto uma uma uma investigação,
uma fiscalização, para verificar se houve aqui algum tipo de favorecimento, por
ser quem é. (…). E foi transparente, ele nunca escondeu como é que fez o curso.
Miguel Relvas nunca escondeu que fez o curso por equivalências. Ele próprio
dizia e falava muito de Bolonha. (…). Se isto fosse feito às escondidas, se
tivessem sido feitos exames ao domingo, forjados papéis de licenciatura. Isto
não é a me’ma coisa. Se isto tivesse acontecido, isso sim era uma vergonha.
Isso sim foi o que aconteceu com o eng. Sócrates. Estes caso não são comparáveis.
O eng. Sócrates tirou um curso ao domingo, forjou, forjaram dados e ainda por
cima está a viver em
Paris. Este caso não é comparável”.
[7] Se queres conhecer a
escola, abre um professor, diz o ditado, Marcelo Rebelo de Sousa é professor:
“ganhar à Alemanha dá um goooooozo acrescido, quer dizer, é como, sei lá, como
o miúdo lingrinhas, pequenino, que dá uma sova num matulão, quer dizer, dá um
gozo metafísico, não é? e portanto, de cada vez que a bola entrasse na
baliza aaahm alemã eu via a cara da sra. Merkel desfeita. Isso era a maior
alegria que eu podia ter logo à noite”. A canção do Euro 2012 era “Endless Summer”, Oceana, e
os locutores portugueses veranearam infindáveis horas de inteligência aos microfones.
No Portugal - Dinamarca: “aqui mais do que nunca Portugal precisa de Cristiano”.
“Escorregou o Nelson Oliveira, o pé de apoio falhou, é o que eu tinha dito há
pouco, este relvado está um pouquinho mole, os jogadores quando tentam as
rotações, quando tentam firmar no relvado acabam por escorregar”. “Ele entrou
para resolver o jogo para Portugal Silvestre Varela camisola 18” . O camarada Arménio Carlos
também canelou: “que Portugal ganhe e que nos dê mais forças para continuar a
luta para derrotar os alemães no futebol, mas já agora também para derrotar a
política da sra. Merkel”.
[8] Crianças
génios: “com três anos, Wolfgang Mozart tocava o cravo, aos seis escreveu a
sua primeira composição musical”; Pablo Picasso “aos 15 anos, a sua primeira
grande pintura a óleo, A Primeira Comunhão, foi apresentada em Barcelona”; “aos
14 anos Bobby Fisher venceu o Campeonato Mundial de Xadrez; Theodore Kaczynski,
mais conhecido como Unabomber, começou como criança prodígio, sendo aceite pela
universidade de Harvard com 16 anos”; “aos 3 anos, Kim Ung-Yong começou a fazer
cursos, como estudante convidado de Física na universidade Hanyang na Coreia do
Sul. Aos 8 é convidado pela NASA para estudar nos EUA”.
[9] Gaja boa não se empata. Katrina
Darling,
22 anos, dançarina de burlesco, prima em 2º grau da duquesa de Cambridge, Kate
Middleton, – uma das suas avós era irmã de Thomas Harrison, bisavô de Kate –, será
capa da Playboy de setembro. Darling é uma querida no espetáculo de burlesco “God
Save the Queen”.
[10] O mais instruído de Portugal,
aquele para quem a economia se abre como uma amêijoa, é António Borges: “mas a
diminuição de salários não é uma política. Isto é uma urgência, é uma
emergência. Não não pode de maneira nenhuma ser uma uma perspetiva de futuro …
a diminuição salarial neste momento não há, não podemos escapar a ela, e de
facto está a acontecer e é muito muito, uma ajuda fundamental p’o país. De
facto, na maior parte das empresas aquilo que se passa é que as pessoas vão ter
com os seus patrões e dizem ‘olhe, desculpe, faça lá que tiver a fazer mas eu
quero manter o meu emprego’”.
[11] Vídeo produzido por Richard
Metzger para os Bongwater:
banda de rock psicadélico formada em
1985 por Ann Magnuson e Mark Kramer, dissolvida em 1992, azedados em conflitos
de personalidade e questões de dinheiro: no Night Music de David Sanborn
com Bob Weir, Screaming Jay Hawkins e os Fabulous Pussywillows ♫ “The Drum” ♫ “Kisses Sweeter Than Wine”
♫ “Psychedelic Sewing Room”
♫ “Decadent
Iranian Country Club” ♫ “David Bowie Wants Ideas”.
[12] Daniel Bessa: “eu acho
que os países se dividem em dois grandes tipos … dividem-se em quem trabalha
e quem produz, e quem faz festas. Quando quando quem trabalha e quem
produz, digamos, tem tem um grau de organização e delegação de poderes e de
responsabilidade, que permite trabalhar e produzir. Quem faz festas, faz
festas. Portanto, chamam os responsáveis maiores, fazem uma festa e e como se
diz na canção do Pablo
Alborán e da e da Carminho, digamos assim, que está agora na moda, isto se
acaba aqui, não há maneira, nem forma, não há maneira, nem forma, isto se acaba
aqui, mas mas esse problema esse problema é um problema nosso e que nós podemos
resolver”.
[13] Outros lapouços: Gram
Rabbit, banda rock de Joshua Tree,
Califórnia: vocalista, teclista, guitarrista Jesika von Rabbit; guitarrista,
baixista, programador, vocalista Todd Rutherford; guitarrista e produtor Ethan
Allen; baterista Jason Gilbert: “Dirty
Horse” ♫ “Bloody
Bunnies”. David Lynch “Rabbits” (2002).
[14] Uma escola aberta ao
meio formará às 400 pancadas os seus dirigentes. Sobre notícias de um novo
sobrecusto na fatura da eletricidade, Artur Trindade, secretário de Estado
da Energia: “não há qualquer aumento, diria até mais, num prazo médio, num
prazo razoável, é espetável que a medida que foi difusamente enlencada nalgumas
nalgumas notícias, e que está e que está de facto a ser e e e e preparada,
aquilo que vai fazer é contribuir para uma redução geral de custos que os
consumidores pagam, porque é uma medida que vai no sentido do rigor, da
transparência e do controlo de alguns custos que existem no sistema e que
passam a ser muito! mais fiscalizados e com um critério de rigor que não existe
até hoje”.
[15] Concerto “The Sky Remains the Same as Ever” ♫ último CD “For My Parents” ♫ banda sonora do documentário “Legend: A Journey through Iceland”, dos Evosia Studios, inspirados pela natureza, e realizado
pelo fotógrafo de Los Angeles Henry Jun Wah Lee.
[16] Cheira bem, cheira a uma
escola portuguesa, quando a ginástica mental dobra realidades em ficções. Hugo Velosa ,
deputado PSD: “quanto ao sistema prisional só lembrar uma coisa, nós nos anos
anteriores, o nível e a percentagem de ocupação técnica das prisões era muito
maior do que aquela que vivemos neste momento. As estatísticas ‘tao aí,
portanto o governo hoje aqui já demonstrou que vai no caminho certo para
resolver os problemas do sistema prisional em Portugal”. Paula Teixeira da Cruz,
ministra da Justiça: “com o aumento de reclusos este ano, neste momento temos
110% de sobrelotação. São números abaixo do Reino Unido 112, da França 117, da Bélgica
123, da Grécia 136, da Itália 144, etc. e há outros que estão no limite,
Espanha 98, 7%, Dinamarca 99 e Finlândia 99,6. Isto para clarificar”.
[17] As universidades são escolas
de boas maneiras. Carlos Silva, deputado do PSD: “mas por outro lado, nós
sabemos enquanto deputados que não podemos criar problemas à banca”.
[18] Nos países em
dificuldades nasce listado. Matos Correia, deputado do PSD: “como não conseguem
fazer as coisas de outra forma, ou querem regressar a coisas que já estão d…
clarificadas, na lógica de que uma inverdade mil vezes repetida transforma-se
numa verdade”.
[19] Qualquer visita é
educativa se a bagagem é ligeira. Cavaco Silva em Timor: “uma ligação muito
profunda, em termos históricos, culturais e em termos de amizade. Eu senti
isso ao percorrer as ruas de Timor, pela manifestação fraterna de milhares de
timorenses em relação a Portugal, agitando bandeiras de Portugal, cachecóis
dizendo Portugal e gritando Portugal”.
cinema:
Elsa Martinelli: “Je Croyais Que L'Amour” ♫
“Non Pas Ce Soir” ♫ de
C. Dumont / R. Salvet “No
Time for Love”, no filme “Il mio corpo per un poker
/ The Belle Starr Story”
(1968), talvez o único western spaghetti disparado por uma mulher: Lina
Wertmüller; realizado por ela e Piero Cristofani, ambos sob o pseudónimo de
Nathan Wich, história e argumento também são de Wertmüller. Elsa Martinelli, 1,68 m , 86-54-86, atriz e
modelo italiana; cerca de 1944, com 12 anos, trabalhava nas entregas numa
mercearia de Roma; em abril de 1957 é “condenada em Roma a 18 meses de prisão
por três acusações individuais de insulto a agentes de trânsito quando eles
tentaram multá-la”;
em dezembro de 1973 “quando Jackie Onassis vê uma foto do seu marido,
Aristóteles, sentado de rosto colado com Elsa num café parisiense, decidiu-se
por um lifting facial de 100 000
dólares”; em 1975 foi capa
da Playboy
Itália, fotografada por Angelo
Frontoni. Alguns filmes: “Blood and Roses” (1960),
de Roger Vadim; “Hatari!”
(1962), de Howard Hawks. Segundo Hawks, “todas as capturas de animais no filme foram
efetuadas pelos atores, duplos ou treinadores de animais não foram substitutos
na tela. O rinoceronte realmente escapou e os atores tiveram realmente de
recapturá-lo, e Hawks incluiu a sequência pelo seu realismo. Grande parte da
sequência de ação áudio teve de ser reeditada devido ao praguejar de John
Wayne, enquanto lutava com os animais [1].
Contudo, um duplo, Mildred ‘Rusty’Walkley, foi usada para algumas cenas envolvendo Elsa Martinelli; “The Trial” (1962), de
Orson Welles; “The 10th
Victim” (1965), de Elio Petri: “no futuro próximo, as grandes guerras são
evitadas, dando às pessoas violentas a hipótese de matar numa Grande Caçada. A
Caçada é a forma mais popular de entretenimento no mundo e também atrai
participantes que estão à procura de fama e fortuna”, com uma banda sonora fantástica; “Come imparai ad amare le donne” (1966), de Luciano Salce. – “The Singer not the Song” (1961), “uma das
grandes curiosidades da história do cinema britânico, ‘The Singer not the Song’
é diferente de qualquer coisa produzida pelo studio system do Reino
Unido, um duelo homoeroticamente denso entre as forças da fé religiosa e
descrença, acontecido numa distante cidade mexicana. Um notório fracasso no seu
lançamento original em 1960, é um filme mais interessante do que a sua
reputação sugere”;
com Mylène Demongeot,
1,71 m ,
91-53-91, aos 15 anos era modelo no atelier de Pierre Cardin; em 1959 contracenava
com Elsa Martinelli no filme de Mauro Bolognini, argumento de Pier Paolo
Pasolini, “La Notte Brava”; em 1960 outra vez
com Martinelli em “Un
amore a Roma”, de Dino Risi; em 1964 é Hélène Gurn, fotógrafa,
namorada de Jérôme Fandor, arqui-inimigo de “Fantômas”, papel
prosseguido nos outros dois filmes da série: “Fantômas se déchaine”
(1965) e “Fantômas contre
Scotland Yard” (1967). – Os 5 orgasmos mais arruinados na história do cinema,
o filme “Private
School” (1983), com Phoebe
Cates, 1,70 m ,
54 kg ,
86-58-86: “a nudez por uma questão de comédia não vos faz contorcer. Há uma
cena em ‘Private School’ onde todas mostramos os traseiros.
Pode chocar os nossos mais velhos, mas um monte de rabos nus é, engraçado, não sexy”. “Quando tinha apenas 17 anos fiz
as minhas cenas de nudez em ‘Paradise’.
Eram sérias e mais difíceis, porque não eram facilmente justificadas. Mas a
cena de topless em ‘Fast
Times at Ridgemont High’, foi divertida, o que a tornou mais fácil”; e Betsy
Russell, 1,65 m ,
86-55-86: “eu tinha Phoebe Cates orientando-me. Almocei com ela quando soube
que ia ser protagonista ao lado dela, e ela disse-me ‘como te sentes sobre
fazer cenas de nudez? Eu disse ‘não sei, realmente nunca tinha pensado muito
nisso’. Ela disse ‘bem, não te preocupes com isso, eu fiz um milhão de cenas
nuas no Paradise’. Ela disse que não era grande coisa. Quando tive a aprovação
dela, pensei, seja o que for que funcionou para ela, eu teria muita sorte se funcionasse
para mim. Ela dizia-me as coisas mais fofas. Nós tornamo-nos realmente melhores
amigas. Ela dizia-me que tinha de pôr gelo nas mamas, e tenho que fazer isto e
tenho que fazer aquilo.
– Elke Sommer, 1,70 m , 55,5 kg , 91-55-91, nasceu
como a baronesa Elke von Schletz: “depois de vencer o título de miss Viareggio Turistica em 1958,
enquanto estava de férias em Itália com a mãe, ela chamou a atenção do famoso
ator / realizador Vittorio De Sica e começou a atuar no cinema. O seu filme de
estreia foi uma produção italiana ‘Uomini e nobiluomini’, 1959, Giorgio
Bianchi, protagonizado por De Sica”; em “The Victors” (1963),
embora gravasse cenas totalmente nua, estas não figuravam na versão final, fotos
delas eram sub-repticiamente difundidas como estratégia publicitária; no
segundo filme da Pantera Cor-de-rosa, “A Shot in the Dark” (1964), a cena no campo de nudismo com
Peter Sellers amanhou-lhe grande fama ao seu longilíneo corpo; pousou para a Playboy, duas
vezes, em 64 e 67; também foi cantora: “He's a
Clown” ♫ “Oh
I Love You” no filme “Tausend
Takte Übermut” (1965). – “Rock Baby Rock It!” (1957): produzido em Dallas, independente, com a
prata local: “jovens apenas a curtir bons momentos no seu clube, são ameaçados
por meliantes à procura de uma fachada para a sua desonestidade típica do crime
organizado. Os jovens decidem ripostar. Filmado baratucho (numa semana) por um
promotor musical que respondia pelo nome de J. G. Tiger (mesmo que o seu nome
fosse Jack Goldman) o filme apresenta atuações de artistas contemporâneos como”: o cantor blues Rosco Gordon, a lenda do rockabilly
do Texas, Johnny Carroll,
os Five Stars, The Belew Twins, The Cell Block Seven, The Bon-Aires, ou Kay Wheeler, presidente
do maior clube de fãs de Elvis Presley dançando o seu número rock ‘ n’ bop [2].
– “Belcebú soy tu puta del infierno” (2005) de
Sergio Blasco: “Belcebú é a estrela rock
do momento, é depravado, rico e famoso. A sua música e as suas mensagens
controversas têm causado diversos suicídios entre os jovens mais fanáticos. A
opinião pública critica-o, mas tudo isso fez com que a sua fama cresça ainda
mais e chegue, para o bem ou para o mal, aos ouvidos de todos. Será
precisamente o mal, que na forma de uma mulher lhe propõe um acordo para servir
de ligação entre a terra e o inferno. Mani, uma groupie, ex-namorada ressentida pelo êxito de Belcebú, tentará
localizar a sua irmã esquecida após a sua passagem pela cadeia”. – “Girls on the
Loose”
(1958) de Paul Henreid, depois de a sua carreira como ator ter-se esfrangalhado
ao ser incluído na lista negra durante o macartismo; com Mara Corday, 1,65 m , 93-60-88: com o
título de “a modelo mais fotografada do mundo” nos anos 50 com 50 000 fotos; e Lita Milan:
casou com o general playboy Rafael Leónidas Trujillo
Martínez, chamado “Ramfis” Trujillo jr., filho do ditador dominicano Rafael
Leónidas Trujillo y Molina, papão de aspirantes a atriz, na época, Kim Novak, e um mãos
largas em carros de luxo, jóias e casacos de pele para gajas boas, um
esbanjamento milionário pelo qual os membros do Congresso foram questionados
sobre o verdadeiro uso da ajuda americana dada à República Dominicana, e os
carros das moças de Los Angeles num ato cómico ostentavam um autocolante: “este
carro não foi um presente de Ramfis Trujillo”.
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[1] No século XXI, são os
jovens que se revoltam contra o turpilóquio: “Brent Hatch diz que o seu filho
McKay recebeu 60 000 mil mensagens de ódio nas últimas seis semanas. Pessoas,
anonimamente, encomendaram mais de 2 000 dólares em pizzas entregues na sua
casa, tentando entalar a família com as contas. Uma prostituta veio uma noite,
um pouco perplexa sobre por que teria sido enviada para uma tranquila casa de
família em South
Pasadena , Calif. Foi tudo porque McKay Hatch, um estudante de
15 anos, acreditava que os seus colegas estavam a usar palavrões sem pensarem
neles, começou o NoCursing.com, um desafio para os adolescentes pensarem sobre
como eles soavam”.
[2] O correlativo português
é… Jerónimo de Sousa: “sou daquela geração, onde para além dum desejo imenso de
liberdade, de democracia, foi o momento histórico do surgimento do rock, do surgimento das canções e da
dança em movimento, isto acompanhado, obviamente, dum grande desenvolvimento
cultural, particularmente aqui na região de Lisboa, na cintura industrial, e
nesse sentido eu cantava, dançava”, dançava à… camarada. “O momento
histórico do surgimento do rock” não
é fácil de historiar. Quando eram os brancos os construtores da História, a
origem do rock, fixava-se na canção “Rock Around The Clock”
(1954) de Bill Haley and his Comets. Desde que os pretos chegaram à História, com
a melhoria das condições económicas através de ganhos no desporto e nos filmes blaxploitation, compelida na
dimensão ideológica e filosófica com a eleição do presidente Báráque, a
vassoura da arqueologia tem varrido areias mais negras e antigas no tempo. Primeiro,
em 1991, Ike Turner na
cadeia por posse de cocaína, a sua filha aceitou o prémio de primeira canção rock concedido pelo Rock and Roll Hall
of Fame para “Rocket 88” (1951), cantada por Jackie Brenston, membro dos Ike Turner’s Rhythm
Kings. Depois, o historiador do rock Joseph
Burns retrocedeu ainda mais, até “That's All Right Mama” (1946) de Arthur “Big Boy” Crudup, que cumpre os
seus três critérios para uma cantiga rock:
“é uma música que se inspira fortemente no blues
e country numa batida muitas vezes
dançável. Deve haver indícios de influência de jazz, gospel e folk. Deve haver também alguma influência
da tecnologia”. – E o rock ‘n’ roll no ano 2062 será Jet Screamer (a idolátrica
paixoneta de Judy Jetson na série “The Jetsons”).
musica:
Bruce Springsteen – “quero dizer, quem não gosta de Bruce Springsteen?
Tenho 49 anos e quero ouvir música da minha escolha”, reclamava a australiana Karen
Lee Cooper, condenada a oito anos de cadeia por matar o seu namorado, Kevin
Watson, durante uma discussão. Ele chagava-lhe o cerebelo por ela ouvir
Springsteen, ela, naquela noite, não foi até ao rio e no rio mergulhou, enfiou-lhe
antes uma faca no bucho. “O casal estivera a enfrascar-se na sua casa alugada
no dia do esfaqueamento (…), quando discutiram sobre o gosto musical de Cooper.
(…). O advogado argumentou em tribunal que ela sofreu um ‘estoiro cerebral’. Correu
à cozinha, pegou numa faca e rasgou Watson, 49 anos, depois de ele dizer que
não queria que ela ouvisse um CD de Springsteen”. Para os bófias, Cooper
desfiou a litania do “fartou-se” que o seu namorado de há dois anos lhe desse
ordens: “nem podia tocar Bruce Springsteen na minha aparelhagem. Dá para
acreditar? Dá para acreditar?”. A este casal faltou-lhes compreensão mútua.
Faltava-lhes cu [1]! Springsteen nasceu no USA
para se introduzir nas camas de casal. Arthur Kelly, 45 anos, no litígio pelo
divórcio, nomeou Bruce Springsteen como o escaldante amante da esposa. Ann
Kelly, 44 anos, dona de casa de Nova Jérsia, nega e defende-se: “ele
disse-me que entrou com essas acusações de adultério, porque teve que ‘puxar-me
as rédeas’, porque eu requeri (uma ordem de restrição) contra ele por alegada
violência. Ele disse-me que estava preocupado que eu tivesse ‘vantagem’ no
tribunal”. “Há anos que a relação aconchegante de Ann Kelly com Springsteen causava
ceticismo no dispendioso ginásio de Red Bank, NJ, onde se conheceram e
regularmente treinavam juntos” [2].
“A
única fonte de informação sobre os primeiros anos da carreira musical de Bruce
Springsteen é o testemunho que o próprio Bruce apresentou, sob juramento, como
parte do seu pacote de gerenciamento de 1976, com Mike Appel. De acordo com
essas declarações, a primeira banda que Bruce entrou em contacto chamava-se The
Rogues, mesmo não fornecendo uma data específica, Bruce falou de um espectáculo
com os Rogues decorrido no Elks Club em Freehold, dizendo que foi a primeira
vez que foi pago para tocar”.
Antes da E-Street Band, Springsteen dançou na claridade dos: Castiles
♫ Earth ♫ Child ♫ Steel Mill ♫ Dr. Zoom & the Sonic Boom
♫ The Bruce Springsteen
Band.
Esta
estrada trovejante, como todas as outras de outros artistas ou povoléu, está
para consulta na “máquina da memória”, no YouTube, como lhe chama Mark
Richardson, redator-chefe do Pitchfork, em “YouTube
and Memory”: “em Brucebase,
comecei a ler sobre a vida de Springsteen em Richmond, Virginia, no final dos
anos 60 e início de 70. Eu sabia que ele tocara numa série de espetáculos lá
quando liderava as bandas Child e Steel Mill, e tocava acid rock tingido de R&B, material que soava como os Amboy Dukes. (…). “Procurei no YouTube para ver que outras
piratagens de Springsteen tinham sido carregadas. Havia lá espetáculos do
camandro dos Castiles. Essa foi a banda de garagem onde Springsteen estava
quando tinha 15 anos. Eles tocaram nalguns bailes e de alguma forma as
gravações dos espetáculos ainda sobrevivem”. Nesse depósito de memória,
Richardson extrai mais congelados como: Andy Warhol, Bianca Jagger e
Steven Spielberg no cavaqueio sobre engolir transístores. Os Royal Trux, pedrados que
nem uma adega, a identificar uma estação de TV: – “A vocalista, Jennifer
Herrema, foi responsável por tornar popular o aspeto chupado, subnutrido,
de heroinómana chique. Claro que, como agarrada à heroína, e orgulhosa disso na
época, Herrema e o parceiro musical de longa data, Neil Hagerty (que tocara nos
Pussy
Galore de Jon Spencer), encaixavam perfeitamente”; fascinada por caudas de guaxinim,
por causa da personagem Ozone (Adolfo Quinones) do filme “Breakin’” (1984), Jennifer
descreve o seu crescimento: “aprendi a ler música, e pelo 7º ano, estava a
ouvir Chic, Earth, Wind & Fire, Sugarhill Gang e Bootsy’s Rubber Band. No
ano seguinte, a minha amiga tinha irmãos adolescentes mais velhos que fumavam
erva no sótão. Então, começamos a aparecer, fumando erva e a ouvir os discos
dos King Crimson dos
irmãos dela, e coisas espantosas dos Soft Machine. Quando
tinha doze anos, tinha babysitado imenso e poupado imenso dinheiro. Fui à
secção de importação de uma discoteca e descobri coisas punk novas. Fiz uma vistoria e consegui coisas horríveis. Mas
também encontrei GBH, Antics, Anti-Noise e Discharge. Comecei a sair
com um gajo cerca de onze anos mais velho que eu. Ele mostrou-me os Roxy Music. Adorava-os.
Mas ele meteu-se na heroína e tornou-se mau e horrível. Enchia-me de porrada.
Morreu. Chorei durante um minuto e foi isso. Depois disso, conheci outro gajo
mais velho e ele assustou-me”:
– “Junkie
Nurse” ♫ “Teeth”.
Richardson também pescou no YouTube John Cale num episódio de
“I’ve Got a Secret” no dia 16 de setembro de 1963:
–
O seu segredo era ter participado numa maratona de 18 horas e 49 minutos na apresentação
integral de “Vexations”
de Erik Satie, uma peça anotada pelo autor com: “para se tocar 840 vezes
seguidas este tema, será bom preparar-se com antecedência, e no mais profundo silêncio,
por imobilidades circunspetas”. Entre os executantes não há acordo sobre o
significado desta frase, por via das dúvidas, John Cage, o pioneiro da música
eletracústica, interpretou-a literalmente, e organizou a primeira exibição em
que se tocou o motif de Satie 840
vezes, a 9 de setembro de 1963. Doze pianistas: John Cage, David Tudor,
Christian Wolff, Philip Corner, Viola Farber, Robert Wood, MacRae Cook, John
Cale, David Del Tredici, James Tenney, Howard Klein e Joshua Rifkin: demoraram
8 h 49 min. “Cage definiu o preço de
entrada a 5 dólares, e tinha um relógio instalado no átrio do teatro. Cada
patrono, ao entrar, marcava o ponto no relógio e ao sair, marcava outra vez, e
recebia um reembolso de 5 centavos por cada 20 min de espetáculo assistido.
‘Desta forma, disse Cage, as pessoas vão compreender que quanta mais arte se
consome, menos deveria custar’”. Apenas Karl Schenzer, ator do Living Theater,
resistiu a execução toda.
Os
dias melhores do boss: lista de concertos ▪ letras ▪ acordes ▪ na NPR ▪ top dos bootlegs ▪ lendário
concerto grátis da rádio WMMS no teatro Cleveland
Agora,
para muitos aficionados de Springsteen, o melhor espétaculo ao vivo de sempre ▪
nascimento de “Born
To Run”: “a ambição de Bruce era tão alta como a pressão. Ele não se
acomodava. Anos depois, recorda ‘quando fiz Born to Run, pensei, vou fazer o
melhor disco de rock ‘n’ roll de
sempre’. Demorou seis meses durante a primavera e verão de 1974 para gravar a
faixa título. Van Zandt agora ri-se ao pensar nisso: ‘sempre que se gasta seis
meses numa canção, há alguma coisa que não está a sair exatamente certa. Uma
canção deve levar cerca de três horas’” ▪ “Wrecking
Ball” é o 17º CD propriedade da Columbia Records ▪ nos Castiles,
“Baby I” e “That’s What You Get”, foram as únicas canções que George Theiss e
Springsteen coescreveram: “Bruce e John escreveram as canções no carro de Tex
Vinyard no caminho para o Mr Music, uma companhia que já não existe, mas
localizada então no 2785 Hooper Ave” ▪ em 1970, 13 de janeiro, Philip Elwood,
crítico do San Francisco Examiner, desloca-se ao Matrix de S. Francisco para apreçar
o cabeça de cartaz, Boz
Scaggs, cancelado no último minuto por doença. Elwood “acabou a escrever um
comentário altamente favorável sobre os Steel
Mill”.
Gloriosos
dias do boss: “Henry Boy” (1972) ♫ "Growin’
Up” (1972) ♫ “Wings
for Wheels” (1975) ♫ cover de Bob
Dylan “I Want you” (1975) ♫ “Trapped” (1978) ♫ “Prove It All Night” (1978) ♫ com Southside
Johnny and the Ashbury Jukes “The Fever” e “I Don't
Wanna Go Home” (1978) ♫ “This Land is Your Land” (1985) ♫ com Sting
na Argentina “The River” (1988) ♫ ainda
na Argentina “Twist And
Shout” (1988) ♫ “Red
Headed Woman” (1992) ♫ “Jungleland” (2001) ♫ “The
Rising” (2002) ♫ com Elvis Costello, Dave Grohl, Steven Van Zandt, Pete
Thomas na bateria, Tony Kanal dos No Doubt no baixo, no tributo a Joe Strummer
“London Calling”
(2003) ♫ com os U2 “I Still
Haven’t Found What I’m Looking For” (2005) ♫ “I Can’t Get No Satisfaction” (2009) ♫ 18 de
janeiro, 2009, com Pete Seeger, o neto deste, Tao Rodríguez-Seeger, na canção
de Woody Guthrie “This
Land is Your Land” (2009) ♫ “The Rising” (2009) ♫ puxa
ao palco a sua irmã Pamela
Springsteen para “Dancing in the Dark” (2012).
Ser-se
patrão. “Like a Boss”:
“Chupar o pau de um gajo (à patrão) / Orientar alguma coca (à patrão) /
Estampar o meu carro (à patrão) / Chupar o meu próprio pau (à patrão) / Comer
tiras de frango (à patrão) / Cortar os meus tomates (à patrão)” – dos Lonely
Island: Andy Samberg, Akiva Schaffer e Jorma Taccone. “Viver à patrão” (Cabaret
Fortuna). Ter o coração esfomeado por patronear atormentou Ben Stiller que conta à Bruce Springsteen, e um bom imitador que não ganhou para o Cadillac
cor-de-rosa: Bruce
Springstone editou o single “(Meet the) Flintstones” /
“Take
Me Out to the Ball Game”. Springstone é Tom
Chalkley, jornalista, cartoonista e humorista de Baltimore, que desenhou a
contracapa. O single vendeu 35 000
cópias até que a Hanna-Barbera atirou-lhe uma ordem de cessar e desistir por
violação de copyright. A capa,
Springsteen encostado a um Clarence Clemmons dinossauro, desenhada pelo
baterista John Ebersberger, infringia os seus desenhos de marca registada.
__________________________________
[1] “The Newlywed Game”, o
jogo dos recém-casados, é um concurso de TV em exibição desde 1966, em que os
elementos do casal, questionados separadamente, tentam coincidir nas respostas,
provando o quão se conhecem. A pergunta clássica do apresentador Bob Eubanks era:
“qual é o sítio mais estranho onde vocês raparigas, pessoalmente, sentiram
vontade de fazer sexo?”. E a resposta de uma das felizes consorciadas é: “no cagueiro” (no cartão, o
seu com sorte escrevera “no carro”). Circula uma história semelhante na
Austrália, em 1998, uma estação de rádio telefonava para um elemento do casal e
fazia três perguntas pessoais, depois ligava para o outro e fazia as mesmas
perguntas, o prémio era uma viagem a Bali. O casal Brian e Sharelle tinham
feito sexo pelas oito horas dessa manhã durante 10 minutos. À a 3ª pergunta: “e
onde é que fizeram?”, ele: “na mesa da cozinha”; ela: “ó não, não posso dizer
isso. A minha mãe pode estar a ouvir. Nem pensar, não”; insistência do locutor
aliciando com o prémio, e Brian na outra linha: “Sharelle, eu já lhes disse,
por isso, de qualquer maneira, não importa. Diz-lhes!”, e Sharelle: “ó ó ó ó ó…
está bem… no cu!”. Corte do som. Publicidade. O locutor regressa: “desculpem se
alguém foi ofendido. Estamos em direto e às vezes estas coisas acontecem. Demos
a Brian e Sharelle o prémio”.
[2] O Springsteen português é
Tony Carreira, o boss da alta cultura
portuguesa, engasta-o Eduardo
Cintra Torres: “aquela voz de Tony, tenor tão doce que as derrete, aquelas
calças apertadas ma non troppo,
aquela camisa aberta a que lhes apetece abrir mais um botão, e depois passar a
ferro, essa voz canta em português o amor simples que ultrapassa dificuldades,
canta a vitória do rapaz da aldeia, canta o sonho da família conjugal, ele, ela
e os filhinhos em extremoso abraço”. De 1964 a 1973, o cume da cultura nacional era o Festival RTP da Canção. As
senhoras hospedavam sobre as espáduas peles esfoladas inteiras de raposas, ou
colares de pérolas de cultura dos pacotes de Sunil, os cavalheiros
trajavam o fato bafando naftalina, ou camisola de gola alta 100% lã virgem, amontoando-se
no teatro, onde autores, poetas e músicos poliam letras e notas. Desde 2009, nesse
cume, está o Mega Pic-Nic
do Continente, selado em apoteose com um concerto do Tony Carreira. Eleito o Melhor Evento
Europeu no European Best Event Awards 2011, eles e elas vestem-se nas feiras,
bronzeados Sunlover,
rico em betacaroteno, antioxidantes e sais minerais, para defrontarem o palco
empunhando cartazes “Tony a oitava maravilha de Portugal”. Tony Carreira desvela-se:
“sou o rei do beijo”, oscula 8 000 por concerto, só não afreguesa nos “20
vídeos fumegantes”, porque o seu magnetismo homoerótico é recente. Há anos
almofada das mulheres, ultimamente, travesseiro dos homens, Tony infiltra-se
como o 3º elemento do casal modelo português. Num dos seus concertos,
compareceram uns recém-casados, ainda com os fatos da cerimónia. O noivo
explica: “já tínhamos planeado casar neste dia 13 de maio e foi precisamente
coincidir com um concerto dele”; a noiva, Iva Alves, decifra as suas alianças:
“o nome da música. A minha tem ‘Não desisto de ti’. A dele tem o nome da música
‘Viver sem ti não é viver”, e resume uma tendência: “gosto muito do Tony
Carreira e o meu marido também”. João
Cerqueira Pinto, de 46 anos, estrangulou a filha de 7 anos com o cinto do
roupão: “no princípio estrebuchou um bocadito”, apertando “cerca de quatro
minutos”, e enviou uma mensagem à ex-mulher sossegando-a de que a filha estava “a
descansar eternamente com os anjos”. O guarda da PSP, que tomou conta da ocorrência,
descobriu “a menina deitada no sofá cama” e a canção de Tony Carreira, “Tu
levaste a minha vida”, a tocar repetidamente.
33 Comments:
At 2:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Como a escola pública, por falta de massa, será cada vez mais comprimida, para o ano, provavelmente, terão de meter 35 ou 40 alunos por turma. Um défice de 3%, já se está a ver, implicará um corte colossal em tudo, saúde, ensino, pensões, salários, etc. e não há garantia que lá se chegue, ou então confiamos na sabedoria económica de Cavaco: de que a economia não pode cair sempre, algum ela levantar-se-á e andará como Lázaro. Para homenagear isso que era a escola reuni um ramalhete de casos pedagógicos, e uma boa solução será fechar as escolas e a malta tira o liceu a trabalhar no McDonald’s, ou, no seu equivalente luso, os pastéis de Belém.
A música, embora não parece é sobre o Bruce Springsteen português, o Tony Carreira, pois causa o mesmo efeito nas famílias.
Os linques: “The Power of Pussy”; os Sleep Party People, tocam com umas máscaras de coelho que está adequado à época de caça; a Elsa Martinelli e a Elke Sommer nas cantorias; Belcebú soy tu puta del infierno, é um dos melhores títulos para um filme; o camarada Jerónimo que é um grande rockista.
At 2:50 da manhã, Anónimo said…
Táxi não te esqueças de ouvir as variações de goldberg lá no blog, amanhã volto.
At 3:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Estou indo.
At 10:09 da manhã, São said…
Por favor , tu não me fales no Carreira e nos descendentes!!!!
Quanto aos cortes, qualquer dia fazem beliches nos Lares de Terceira Idade, começam a matar velhinhos e velhotas com uma injecção atrás da orelha, fazem turmas de milhares de alunos porque começam a dar as aulas nos estádios de futebol que até já pensam em manadr destruir( e assim matam dois coelhos - que pena não serem três!!!-de uma só cajadada).
Boa semana
At 10:44 da manhã, Tétisq said…
Já lá vai o tempo em que os partidos dava inicio ao seu ano politico com um concerto do Toni ou outro pimba semelhante, em vez das universidades de verão que juntam jotinhas promissores a aprender com senhores Borges a arte de bem governar e com Candidinhas como não fazer para se iniciar na politica.
At 10:14 da tarde, Pedro said…
Essa do Tony Carreira ser o Boss português é de antologia. Virei-me do avesso de tanto rir
At 9:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: uma grande família da música erudita portuguesa, e ainda falta uma filhinha, que não tem idade, para se juntar aos dois irmãos de sucesso. Espera-se que cada um deles se reproduza, dando mais dois artistas de sucesso cada. Dentro de uns 10 anos serão, seis Carreiras, (mais os velhotes que não se reformarão), esses seis darão mais dois cada, e serão mais doze e assim até só haver Carreiras no país, lá para o ano 3000. E aí finalmente Portugal só exportará música e será muito rico.
O futuro é muito negro. E as soluções que vejo, não são exequíveis. Só resta rezar pela geração mais nova. Desta vez voltei a falar do Relvas, não por causa dele em si, que já está muito batido, mas pelo seu cavaleiro defensor, o jovem com aspeto de lezíria, de latifúndio ribatejano (ele se calhar é de Famões, ou Odivelas, mas é o que transparece do seu ar), do jovem Duarte Marques. Creio que ali temos génio, aprove Deus que chegue ao topo da carreira política, seja primeiro-ministro e presidente da república. E mais uma vez aí Portugal será rico (antes da família Carreira. Resumindo: teremos dois picos de riqueza na história futura).
At 9:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Tétisq: achei muito estranho os frequentadores da universidade de verão. No PSD eram jovens, ansiosos por um lugar ao sol, mas no PS eram velhotes dentro de uma sala pequena, nem mesas tinha (pelo menos nas imagens que vi).
Este Borges é ouro nosso. É pérola certa dos nossos tempos. É um desses que no estrangeiro foi sucesso. Agora um lusitano põe um pé em Badajoz e é logo emigrante de sucesso, com microfones e jornalistas atrás. É pena que a Etiópia também não tenha os seus de sucesso. Se os tivessem, poderiam trabalhar no FMI e andar pela Europa a ensinar povos subdesenvolvidos a fazer contas.
At 9:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Panurgo: para além das semelhanças físicas, de costas são iguais. Se o Tony refizesse a foto da capa do Born in the USA, não se notaria diferença alguma. Para além desta semelhança física, eles são o 3º elemento dos casais modernos, uma espécie de amante fantasma que se introduz na cama e anima a vida conjugal.
At 5:20 da tarde, Pérola said…
Se as universidades de verão fossem tão produtivas...
beijinho
At 9:30 da tarde, xistosa, josé torres said…
Ando com uma preguiça... nem sei ler, nem escrever.
Para o caso relatado, deixei-lhe esta solução no meu blog:
"Já nem me lembrava como se colocava a resposta ao comentário.
Bem, eu recomendo sempre, no caso de um vírus, uma caçadeira de canos serrados e a utilização de zagalotes.
É limpinho.
AH! Não se esqueça do afastamento de segurança do monitor, é que pode sempre haver ricochete.
Peço desculpa, mas os meus parcos conhecimentos não me abalançam para outras "armas"."
Vou dar uma leitura superficial, mas desta vez regressarei.
Até já!
At 12:55 da tarde, São said…
Duarte Marques só ainda não assassinou todas as pessoas com mais de ciquenta anos porque não pode, pois a Economia ainda não tem poder para tanto.
Está ao nível dos Carreiras, esses matam-nos o bichinho do ouvido.Pelo menos às histéricas que vão aos "concertos"...
Um abraço
At 1:05 da tarde, xistosa, josé torres said…
Concordo piamente com a proibição desses tais serviços de meretrício na imprensa. Vejam-se as páginas e mais páginas que todos os dias se publicam e faça-se uma interpolação para o número de políticos que pululam por aí(acrescente-se maus de mais para merecerem ser descendentes desta classe trabalhadora).
Tenho que fechar a "loja" imediatamente, não é a ASAE, mas parece-me que a placa do fogão deu-me mais uma lição.
Ensinou-me como se fabrica o carvão.
INTÉ!!!
At 8:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pérola: e são. Vê-se aqueles jovens, ávidos de saber, olhos arregalados por uma dica de como subir na política lançada pelos seus heróis mais velhos. Alguns alcançaram o almejado tacho, porque sempre precisaremos dos políticos nacionais para assinarem alguns papéis que vêm de fora.
At 8:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: vejo no Duarte muito potencial. É um valor seguro da nação, para substituir os também valores, - confirmados, neste caso -, da nação que nos vão deixando (por reforma, que não há maneira de morrerem ou se calarem: é moda quando já se tem os filhos criados e a vida arrumada vir para os jornalistas dizer coisas “polémicas”, de como fazer o que no seu tempo não fizeram).
At 8:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Jose Torres: estes mistérios da informática movem-se por linhas escuras, e agora a EDP vai começar a cobrar mais, ficaremos ainda mais escuros.
Se acabam com os anúncios nos jornais será mais uma leva de milhares de desempregados, e nunca se sabe, se por algum descuido, uma conta mal feita, um preservativo roto, não nasce o político que Portugal espera deste Sebastião? Mãe tem que haver sempre, virgem ou não, pai, é que pode ser dispensado (para nós que somos cristãos).
At 10:40 da tarde, xistosa, josé torres said…
Ainda não consegui ler tudo.
Ando a magicar quão caro é o carvão.
Um tachito dele, pelo fundo, custou-me não sei quantas horas de "extracção" e duas escovas de aço para o berbequim (utilizo uma técnica que ainda não consta dos cânones). Não damos o devido valor a estas pequenas/grandes coisas corriqueiras.
Sobre política, estamos conversados e bem...
Talvez apareça um caudilho que descubra a técnica de eliminar os velhos e mantenha em bons níveis de alimentação e ignorância, os pobres, de molde a sustentarem esta alcateia que pulula pela europa...
Tenho pena de não ser caçador..., mas por outro lado até é bom.
Se me cruzasse com um laparoto qualquer, suponho que esgotaria as munições até o ver feito em primeiro ministro...
At 10:27 da manhã, São said…
Ai, eu também vejo um futuro brilhante para aquela vacuidade mental com ar de pegador de touros das lezírias.
A mais recente da criatura é acerca das medidas de austeridade do nosso amigo-do-peito Pedro(pelo menos, o seu misérrimo post no facebook, como cidadão e pai, começa por "Amigos"):" Agora podem agradecer ás pessoas que foram fazer queixinhas ao Tribunal >Constitucional"
Bom dia
At 12:38 da manhã, JPV, mas não joão vieira pinto!! said…
Caralho, Táxi! E se uma pessoa o quiser ler e não gostar de romances?... Há ali muitas frases redundantes, convenhamos!
At 4:58 da tarde, José said…
Eu acho que estas Universidades de verão, é para ver se o Relvas acaba o resto das cadeiras.
Hoje só foi um bocadinho do texto, e os comentários, e fartei-me de rir com a expansão dos carreiras, vão ser como as moscas.
Boa tarde,
José
At 12:31 da manhã, xistosa, josé torres said…
Sou um aldrabas que nem sabe ficar na foto como deve ser.
Prometo, prometo e não meto, digi, escrevo.
Parece-me que desta vez vou mesmo "abalar".
Os cortes de subsídios e pensões, já não dão para a tinta que esgoto por aí...
Acho piada a uma coisa: "centenas de empresas, lojas, fábricas e até escolas, fecharam. Mas parece-me que todas as igrejas continuam abertas !
Vou investigar...
Se não conseguir chegar até aqui, um bom fim de semana.
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: só há dias é que soube que o jovem é presidente da JSD. Será futuro primeiro-ministro. É uma coisa muito estranha, antigamente era-se um jovem até aos 21 anos, depois disso era-se maior e ia-se à vida. Ver chamar jovem a um tipo de barba rija, dilatado no abdómen, e já a cair para trintão é uma modernice de uma sociedade do sempre jovem.
At 9:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
JPV, mas não joão vieira pinto!!: a vida é redundante. Todos os dias somamos gestos aos gestos já feitos no dia anterior, escrever é também repetir sempre a mesma coisa, os editores é que dizem que não para vender livros. Mas a ideia é mesmo essa. Dissuadir a leitura. Aliás tenho que arranjar um subtítulo para o blog: em vez de perder tempo a ler isto ouça um disco de Tony Carreira onde se aprende mais e melhor sobre a vida dos portugueses na pátria e em diáspora.
At 9:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: nessas universidades a pior coisa ainda são os professores, aparece cada jarreta a enfiar petas, e os jovens ávidos para aprendê-las.
At 9:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Jose Torres: o povo anda em festa de manifestações, mas o tempo não volta para trás, nem que o Tony de Matos ressuscitasse a cantá-lo. O país está na bancarrota e precisa da massa que está nos bolsos dos cidadãos, quem não os tem, bolsos ou dinheiro, fica apontado no rol das Finanças para pagar mais tarde. Tenho que ver o que se passou com a TSU, se se chamará TSU ou terá outro nome qualquer.
Não sei se as igrejas têm resistido. Suponho que continuam a construí-las. Agora nas missas tem havido cortes, que os padres gastam muita massa em gasosa ao saltitarem de igreja em igreja para os serviços religiosos. O patriarcado já deveria ter pensado na tele-missa, como havia a tele-escola, recebe-se a missa pela TV e a hóstia pelo correio.
At 5:49 da tarde, José said…
Aqui na Cidade onde eu habito, a única obra em construção é uma Igreja, com o dinheiro da Câmara Municipal, o favor com o favor se paga. Um mês antes das Eleições é quase todos os dias excursões para Fátima, com um ou dois oradores a tempo inteiro, até o cérebro dos velhos e alguns novos estarem bem lavados. A Câmara está na penúria, mas para estas coisas não pode faltar.
At 12:50 da manhã, xistosa, josé torres said…
Dei uma saltada para lhe contar a última que deixou de sê-lo:
"António Mexia apoia uso de poupança da TSU para baixar factura da luz"
At 11:20 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
O Relvas é um visionário, graças a ele descobri que tenho uma data de mestrados e doutoramentos que de outra forma nunca desconfiaria. Obrigado, Mestre Relvas, que a vida te seja generosa e que depressas consigas a pós-graduação nos estudos que lhe seguem!
At 1:03 da manhã, xistosa, josé torres said…
Então aqui fica o que recebi:
A Católica é muito boa, nalgumas áreas, e a Lusíada, escapa ...
Mas por que motivo não aparecem ministros das Universidades Públicas???
Não verifiquei os dados constantes neste mail.
Uma constatação interessante que alguém teve a pachorra de compilar.
De facto, parece que, deste Governo, ninguém tirou o curso na Pública! Incluindo o inevitável Relvas, claro !
Eis algumas das Universidades Privadas mais representativas :
- Universidade Moderna - Encerrada pelas Autoridades por ser Centro de Crime Organizado.
- Universidade Independente - Encerrada pelas Autoridades por ser Centro de Crime Organizado.
- Universidade Internacional - Encerrada pelas Autoridades por ser Centro de Crime Organizado.
- Universidade Lusófona - Os processos de equivalência provam que há licenciaturas fraudulentas.
- Universidade Livre que (passou a Universidade Lusíada) - Nada leva a crer que seja melhor que as outras.
MINISTROS:
1 - MINISTRA DA JUSTIÇA – Paula Teixeira da Cruz – Licenciada pela Universidade Livre.
2 - PRIMEIRO MINISTRO – Pedro Passos Coelho – Licenciado pela Universidade Lusíada (ex-Livre)
3 - MINISTRO DA SEGURANÇA SOCIAL – Pedro Mota Soares – Licenciado pela Universidade Internacional.
4 - MINISTRO - ADJUNTO – Miguel Relvas – Licenciado ??? pela Universidade Lusófona.
5 - MINISTRO DAS FINANÇAS – Vitor Gaspar – Licenciado pela Universidade Católica.
6 - MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS – Paulo Portas – Licenciado pela Universidade Católica.
SECRETÁRIOS DE ESTADO
1 - Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças - Maria Luís Albuquerque – Universidade Lusiada.
2 - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais - Paulo Núncio – Licenciado pela Universidade Católica.
3 - Secretário de Estado Adjunto e dos AssuntosEuropeus - Miguel Morais Leitão – Licenciado pela Universidade Católica.
4 - Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional - Paulo Braga Lino – Universidade Portucalense.
5 - Secretário de Estado da Administração Interna - Filipe Lobo D'ávila – Universidade Católica.
6 - Secretário de Estado Adjunto do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares - Feliciano Barreiras Duarte – Universidade Lusófona.
7 - Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar - João Casanova de Almeida – Universidade Lusófona.
8 - Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas - José Cesário – Universidade Lusófona.
9 - Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social - Marco António Costa – Universidade Católica.
10 - Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território - Pedro Afonso de Paulo – Não diz.
11 - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - Luís Marques Guedes – Não diz.
12 - Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional – Não tem curso.
13 - Secretário de Estado da Energia - Artur Trindade – Não se sabe.
E esta ? Quem diria!
PS : a "não se sabeª ainda foi das que mais diplomas deu ! !
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: o país pode estar na bancarrota, (e vai falir dentro em breve), o pão e as azeitonas podem faltar, mas a missa é sagrada, sem ela voltamos à barbárie e ficamos sem lugar onde apagar as beatas, isto é, lugar onde as beatas apaguem os seus pensamentos pecaminosos.
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: Relvas é o português exemplar, como dentro de nós mora uma Teresa Guilherme, também mora um Relvas. O povo é que gosta de chacotear e então com as redes sociais, e nada para fazer, o maldizer aumentou muito.
At 9:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Jose Torres: esse Mexia é um pândego, as editoras deviam-lhe encomendar que escrevesse um livro de anedotas, e como ele já deve ser conhecido na China, vendia que nem castanhas quentes e gordas.
É bom ter malta cursada, já que malta ajuizada e sábia, não há.
At 5:03 da tarde, Ana Cristina Leonardo said…
Não recebi o teu mail. Mas suponho que já alguém te tenha dado a notícia. Lamento imenso. E não sei que dizer mais. Abraço, Ana
(podes apagar isto, claro)
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