Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

segunda-feira, setembro 03, 2012


Universidade de verão

Costura para as meninas, ofício para os meninos, boas maneiras para ambos, tiveram muitos petizes, foram muito felizes e comeram muitas perdizes. Crash! boom! bang! estampou-se o cabriolé dos pombinhos, as perdizes desabelharam, os petizes abelharam, e até sanitas à bófia arremessam [1].  A questão do mind building dos jovens, carreira profissional e valores éticos [2], nos dias dos urubus magros, em que as universidades são fábricas de desempregados, as escolas, recreios de ocupação de tempos livres [3], o governo da Inglaterra, país também na época de saldos – a família Al-Hasawi, do Kuwait, compra o Nottingham Forest – picou-lhe uma solução: “empregados do McDonald’s treinados nas competências necessárias para gerir lojas da cadeia de fast-food podem obter créditos para diplomas do ensino secundário” [4]. Numa cozinha aberta 365 dias, não há gato por coelho: NMB48 (girl band japonesa): e um moço simples, como Miguel Relvas [5], se lá fritasse, não careceria do escopelismo de um McBifana do seu partido ao ministro da Educação já fora do menu [6].
Com a concorrência das lojas, o elevador social da escola encravará no primeiro andar [7]. “Uma criança prodígio, com um talento para a matemática, que lhe valeu um lugar na universidade de Oxford, aos 13 anos, de alguma forma encontrou o seu caminho na prostituição”, Sufiah Yusof, agora Sufiah Lee, cobrava 130 libras / hora, e publicitava-se como “muito bonita, tamanho 38, busto 81, 1,65 m, disponível para reserva todos os dias das 11:00 às 20:00” e ultimava o embrulho com “estudante sexy, inteligente” preferindo “cavalheiros mais velhos”. Justificou-se para o News of the World num vídeo: “acho que algumas pessoas veem as acompanhantes, a prostituição, seja o que quiserem chamar, uma espécie de profissão obscena e decadente onde as mulheres são exploradas … um segmento muito largo de raparigas na indústria, na indústria de acompanhantes são de facto muito inteligentes, muito competentes, e muito profissionais naquilo que fazem” [8]. Na Holanda, um tribunal rejeita um pedido de indemnização de uma ex-aluna à sua escola, por esta não ter impedido que ela se tivesse transformando numa puta. “Maria Mosterd alegou que a sua escola deveria ter feito mais para evitar que os chulos a rapinassem e contou à sua mãe sobre o seu repetido absentismo escolar. Com 20 anos escreveu um livro sobre as suas experiências, argumentando que os proxenetas tiravam-na da escola na cidade oriental de Zwolle e punham-na a trabalhar como prostituta. Ela e a mãe dizem que foram a tribunal para realçar o problema dos proxenetas, conhecidos na Holanda como ‘lover boys’, que namoram e exploram as jovens”. Save Yourself” (rock inglês, Follow You Home, vocalista, a über-vixen de cabelo cor de rosa, Kayley Busby).
Num país a revolucionar o mercado de trabalho: “os contratos orais de curta duração serão mais longos”, seria espetável uma oportunidade de carreira na prostituição, no entanto, o PCP, reacionário, não engole, e quer proibir anúncios de meretrícia na imprensa; Rita Rato, sua deputada: “se esses anúncios incitam à prostituição, o governo tem todo o direito de proibir essa publicidade”. As massagistas chuparão a dura pílula do desemprego tal como as professoras. “No ano passado (2008), a professora de Biologia do ensino secundário, Tiffany Shepherd, foi despedida do seu emprego, numa escola da Florida (Port St. Lucie High School), porque a administração descobriu que ela também trabalhava em part-time como rapariga em biquíni num barco de pesca de aluguer (auferindo 600 dólares por dois dias). Fotos bastante inofensivas dela em biquíni foram descobertas, partilhadas, pelos alunos, e ela foi para o olho da rua. Declarando que enviou milhares de currículos (2 500) depois de ter sido despedida, e até lhe recusaram trabalho na prisão como professora, ela virou-se para o porno”. O capitão Gil Coombes, dono do barco Smokin’ Em, e do estúdio porno KLC com a mulher Kat: “nós sentámo-nos com ela e dissemos-lhe que ela nunca mais conseguiria trabalho como professora”. Tiffany, divorciada, com três filhos, 1, 70 m, 49 kg, 86-66-81, como Leah Lust estreou-se em “My First Sex Teacher” [9]. Ela sobre a nova carreira: “não estou particularmente orgulhosa disso. Para ser honesta, odeio-o. Sou uma mulher instruída, mas nunca pensei que chegasse a isto. Ninguém é educado a pensar que será uma flausina[10]. Salva pelo “The Power of Pussy[11]. Do lado dos Estados em dificuldades, a tecnologia consolida as despesas públicas com a invenção da  professora robot: “Saya é resultado de 15 anos de pesquisa e está a ser testada como professora depois de ter trabalhado como rececionista”. Reduzida a massa salarial no Estado, o país que fazia festas rola para o trabalho [12], e é mais apetecível nos leilões ou concessões, Passos Coelho na Colômbia: “olhem para o processo de privatizações em Portugal com o mesmo interesse que podem olhar pra União Europeia e prós países lusófonos”. “Ten Feet Up” (projeto a solo do dinamarquês Brian Batz, Sleep Party People, que toca com amigos coelhos [13]: “Chin” ♫ “A Dark God Heart”).
A docência nos chips dos robots, além da baixa de custos, refreará a loucura da escola aberta ao meio [14]. Coleção de professores comportando-se mal: “as suas salas de aula estão a ser abarrotadas com tantos alunos quantos couberem como sardinhas escolares”. “Quando Kimberley Pearce anunciou, no seu décimo nono aniversário, que ia sair de casa para viver com o namorado, os pais foram surpreendidos. Mas eles ficaram mais chocados ao saber que o seu companheiro era um ex-professor, mais velho que o pai dela, que a tinha ensinado desde que ela tinha apenas 11 anos. Eles reclamaram à diretora da escola e descobriram que houve uma queixa de ‘comportamento inapropriado’ entre Kimberley e o professor Adrian Callaway durante uma viagem de esqui da escola, quando ela tinha apenas 16 anos”. Tyler Blackmore, diretor da Matawan-Aberdeen Middle School, em Portland, (alunos entre 11 e 14 anos) demitiu-se depois de proibir os abraços na sua escola “após alguns incidentes inadequados, interações físicas”. Na Danvers High School proibiram a palavra “meep”: “a palavra sem sentido – que aparentemente começou com a personagem Beaker dos Marretas – está a causar muito ranger de dentes aos adultos de um liceu de Massachusetts. Eles foram ao ponto de ameaçar com suspensão os estudantes apanhados a meepar”. O diretor da escola, Thomas Murray: “não tem nada a ver com a palavra. Isso tem a ver com a conduta dos alunos. Nós não proibiríamos uma palavra apenas por proibir uma palavra”. “Follow the Map” (banda japonesa de rock instrumental [15]).
Na Bonny Eagle High School, no Maine, a Justin Denney “foi-lhe negado o seu diploma na graduação depois de ele fazer uma vénia quando o seu nome foi chamado, apontou para os seus amigos e atirou um beijo à sua família”, a superintende da escola Suzanne Lukas advertira que “não há palhaçadas aqui”. Na Escola Secundária 3.º CEB Poeta Al Berto de Sines, “desincentivam-se as brincadeiras e cantorias, ou conversas feitas em tom mais alto, proíbem-se as bolas levadas de casa e controla-se o papel higiénico”, as empadas, só as comem os professores, Joana, uma aluna: “a mim já me disseram ‘não podes comer empadas porque são só para os professores’, mas depois autorizam-nos a comer croissants, que têm tanta ou mais gordura” [16]. “Ka Heueh” (Batida, grupo luso-angolano: “Bazuka (Quem me Rusgou?)” ♫ “Cuca (Isso é o que eles querem!)” c/ Ikonoklasta: “o centro do mambo é uma bancada que reproduz o estúdio de forma simplificada, com manipulação dos samples, batidas e ruídos pelo Dj Mpula, efeitos sonoros e programações pelo Beat Laden, e vídeo, também manipulado em tempo real pela Catarina Limão”, a sexy apresentadora, e a melhor na arte combinatória das roupas e acessórios, na RTP. O poeta Francisco Rodrigues Lobo: “A talha leva pedrada, / Pucarinho de feição, / Saia de cor de limão, / Beatilha soqueixada; / Cantando de madrugada, / Pisa as flores na verdura: / Vai fermosa, e não segura”.
As compras de material escolar nos hipermercados para impressionar nem sempre são bons motivadores de regresso à escola. Na University of Southern California fornicar no telhado é-o. Um aluno membro da Kappa Sigma foi fotografado no telhado do Waite Phillips Hall, Los Angeles, numa queca académica, aplacado o fogão concúbito, foi suspenso da fraternidade por “conduta imprópria de um Kappa Sigma e um cavalheiro”. “A Escola de Direito de Brooklyn acusa a Diesel de ludibriá-los para usar a sua biblioteca para uma produção fotográfica picante. A escola afirma que a empresa disse que ia usar a biblioteca para um anúncio elegante de jeans, mas logo descobriu fotos contendo modelos em cuecas retorcendo-se em cima das suas mesas com roupa interior dizendo ‘esta noite, sou a tua estudante’. “Pensei que o anúncio era nojento”, disse Jordan Hersch, 22 anos, aluno do primeiro ano. “Para uma instituição de direito, ter pessoas em cuecas onde nós estudamos e trabalhamos é impróprio de uma instituição de direito”. Uma colega corrobora: “é ordinário. Trabalho naqueles computadores todos os dias” [17]. William Miron “o diretor da Millburn High, um liceu de Nova Jérsia no topo do ranking, diz que já dura há uma década: a praxe anual da raparigas mais velhas que criam uma ‘lista de vadias’ de caloiras para o primeiro dia de escola. Uma dúzia de nomes ou mais são escritos num pedaço de papel de caderno, com descrições grosseiras, e circulam cópias – centenas este ano, dizem alguns”. “Temos raparigas, que é uma das coisas más, obcecadas pelos seus nomes estarem nela, e raparigas que estão chateadas por não entrarem na lista”, disse ele [18].
As visitas de estudo são o pilar da educação, a sala de aula introduz o aluno na teoria, o local de trabalho introdu-lo na prática. Uma dúzia de alunos do Randolph College, que até 2007 só admitia mulheres, visitou o Chicken Ranch, um bordel do Nevada. Nicki Amouri, uma caloira da escola em Lynchburg, Virgínia: “acho isto fascinante, isto é divertido para mim[19]
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[1] “Fomos alvo de tudo: pedras, trotinetes, sanitas. Tudo serviu para nos ser arremessado. Garrafas de ácido muriático também”, Luís Pebre, comandante da PSP da Amadora, depois de uma mega-operação de contenção de meliantes no bairro do Casal da Mira. Duzentos guardas deram rodagem a um veículo blindado, comprado para impressionar o presidente Báráque, com a cagança de um povo velho-rico, quando este visitou a cimeira da NATO em Lisboa, em 2010. Para esse conciliábulo castrense, atirou bem alto a PSP a sua lista de compras: “para além de seis viaturas blindadas para transporte de pessoal, constavam também 25 carrinhas antimotim; seis viaturas celulares; uma viatura pick-up para remoção de obstáculos; uma viatura antimotim com canhão de água; uma viatura pesada antimotim para remoção de obstáculos. Havia ainda uma lista de material de manutenção de ordem pública”. O superintendente Magina da Silva justifica a compra de seis viaturas blindadas, próprias para cenários de guerra, que transportam militares no Iraque e Afeganistão, por ser a bófia portuguesa, a única bófia “sem essas valências”. O governo do povo velho-rico encomenda seis blindados, recebeu dois, e a dolorosa está espetada num prego.
[2] Sem o polimento básico até as mulheres pragalham como carroceiros. A deputada do PP por Castellón, Andrea Fabra grita no Congresso espanhol: “¡que se jodan!”, quando Mariano Rajoy anunciava novos cortes no subsídio de desemprego. “O pai de Andrea, Carlos Fabra, é famoso em Espanha pela instalação de uma estátua de 300 000 euros, 24 m de altura, de si próprio, construída à custa do erário público, em frente de um aeroporto que ninguém usa. Ele também aparece regularmente para ganhar o El Gordo da lotaria de Natal. Algo que tem atraído a atenção dos investigadores da corrupção, mas ainda tem de ir a julgamento”. 
[3] Cavaco Silva defendia-as em campanha eleitoral: “que crianças, jovens, pais, professores venham para a rua, para defender a sua escola. É um sinal de vitalidade da nossa sociedade civil”.
[4] Em Portugal, as pastelarias com fabrico próprio de pastéis de nata são o McDonald’s português, Álvaro Santos Pereira: “até hoje nenhum empreendedor português ou estrangeiro pegou nos pastéis de nata e comercializou-os como se fez, por exemplo, com os McDonald’s”.
[5] Miguel Relvas assingela: “foram estas, poderiam ter sido mais cadeiras, nunca norteei a minha vida por esse objetivo. Norteio a minha vida pela simplicidade da procura do conhecimento permanente. Sou uma pessoa de, mais de fazer do que falar. Consciência completamente tranquila. A lei foi cumprida, pra mim, como foi cumprida pra todos os portugueses”.
[6] Duarte Marques apedregulha: “devíamos era questionar por que é que esta lei foi feita, e perguntar ao ministro, ao ex-ministro Mariano Gago por que é qu’a, por que é qu’a aplicou assim em Portugal. Isto é uma norma comunitária, e como é que também não houve determinada regulamentação, ou algum tipo de normativas que pudessem regular este funcionamento. É uma situação que não é habitual. É uma situação que é uma exceção, e como há muitas outras exceções neste país, neste caso, ou casos semelhantes. Acho que deve ser feita de facto uma uma uma investigação, uma fiscalização, para verificar se houve aqui algum tipo de favorecimento, por ser quem é. (…). E foi transparente, ele nunca escondeu como é que fez o curso. Miguel Relvas nunca escondeu que fez o curso por equivalências. Ele próprio dizia e falava muito de Bolonha. (…). Se isto fosse feito às escondidas, se tivessem sido feitos exames ao domingo, forjados papéis de licenciatura. Isto não é a me’ma coisa. Se isto tivesse acontecido, isso sim era uma vergonha. Isso sim foi o que aconteceu com o eng. Sócrates. Estes caso não são comparáveis. O eng. Sócrates tirou um curso ao domingo, forjou, forjaram dados e ainda por cima está a viver em Paris. Este caso não é comparável”.
[7] Se queres conhecer a escola, abre um professor, diz o ditado, Marcelo Rebelo de Sousa é professor: “ganhar à Alemanha dá um goooooozo acrescido, quer dizer, é como, sei lá, como o miúdo lingrinhas, pequenino, que dá uma sova num matulão, quer dizer, dá um gozo metafísico, não é? e portanto, de cada vez que a bola entrasse na baliza aaahm alemã eu via a cara da sra. Merkel desfeita. Isso era a maior alegria que eu podia ter logo à noite”. A canção do Euro 2012 era “Endless Summer”, Oceana, e os locutores portugueses veranearam infindáveis horas de inteligência aos microfones. No Portugal - Dinamarca: “aqui mais do que nunca Portugal precisa de Cristiano”. “Escorregou o Nelson Oliveira, o pé de apoio falhou, é o que eu tinha dito há pouco, este relvado está um pouquinho mole, os jogadores quando tentam as rotações, quando tentam firmar no relvado acabam por escorregar”. “Ele entrou para resolver o jogo para Portugal Silvestre Varela camisola 18”. O camarada Arménio Carlos também canelou: “que Portugal ganhe e que nos dê mais forças para continuar a luta para derrotar os alemães no futebol, mas já agora também para derrotar a política da sra. Merkel”.
[8] Crianças génios: “com três anos, Wolfgang Mozart tocava o cravo, aos seis escreveu a sua primeira composição musical”; Pablo Picasso “aos 15 anos, a sua primeira grande pintura a óleo, A Primeira Comunhão, foi apresentada em Barcelona”; “aos 14 anos Bobby Fisher venceu o Campeonato Mundial de Xadrez; Theodore Kaczynski, mais conhecido como Unabomber, começou como criança prodígio, sendo aceite pela universidade de Harvard com 16 anos”; “aos 3 anos, Kim Ung-Yong começou a fazer cursos, como estudante convidado de Física na universidade Hanyang na Coreia do Sul. Aos 8 é convidado pela NASA para estudar nos EUA”. 
[9] Gaja boa não se empata. Katrina Darling, 22 anos, dançarina de burlesco, prima em 2º grau da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, – uma das suas avós era irmã de Thomas Harrison, bisavô de Kate –, será capa da Playboy de setembro. Darling é uma querida no espetáculo de burlesco “God Save the Queen”.
[10] O mais instruído de Portugal, aquele para quem a economia se abre como uma amêijoa, é António Borges: “mas a diminuição de salários não é uma política. Isto é uma urgência, é uma emergência. Não não pode de maneira nenhuma ser uma uma perspetiva de futuro … a diminuição salarial neste momento não há, não podemos escapar a ela, e de facto está a acontecer e é muito muito, uma ajuda fundamental p’o país. De facto, na maior parte das empresas aquilo que se passa é que as pessoas vão ter com os seus patrões e dizem ‘olhe, desculpe, faça lá que tiver a fazer mas eu quero manter o meu emprego’”.
[11] Vídeo produzido por Richard Metzger para os Bongwater: banda de rock psicadélico formada em 1985 por Ann Magnuson e Mark Kramer, dissolvida em 1992, azedados em conflitos de personalidade e questões de dinheiro: no Night Music de David Sanborn com Bob Weir, Screaming Jay Hawkins e os Fabulous Pussywillows ♫ “The Drum” ♫ “Kisses Sweeter Than Wine” ♫ “Psychedelic Sewing Room” ♫ “Decadent Iranian Country Club” ♫ “David Bowie Wants Ideas”.
[12] Daniel Bessa: “eu acho que os países se dividem em dois grandes tipos … dividem-se em quem trabalha e quem produz, e quem faz festas. Quando quando quem trabalha e quem produz, digamos, tem tem um grau de organização e delegação de poderes e de responsabilidade, que permite trabalhar e produzir. Quem faz festas, faz festas. Portanto, chamam os responsáveis maiores, fazem uma festa e e como se diz na canção do Pablo Alborán e da e da Carminho, digamos assim, que está agora na moda, isto se acaba aqui, não há maneira, nem forma, não há maneira, nem forma, isto se acaba aqui, mas mas esse problema esse problema é um problema nosso e que nós podemos resolver”.
[13] Outros lapouços: Gram Rabbit, banda rock de Joshua Tree, Califórnia: vocalista, teclista, guitarrista Jesika von Rabbit; guitarrista, baixista, programador, vocalista Todd Rutherford; guitarrista e produtor Ethan Allen; baterista Jason Gilbert: “Dirty Horse” ♫ “Bloody Bunnies”. David Lynch “Rabbits” (2002).
[14] Uma escola aberta ao meio formará às 400 pancadas os seus dirigentes. Sobre notícias de um novo sobrecusto na fatura da eletricidade, Artur Trindade, secretário de Estado da Energia: “não há qualquer aumento, diria até mais, num prazo médio, num prazo razoável, é espetável que a medida que foi difusamente enlencada nalgumas nalgumas notícias, e que está e que está de facto a ser e e e e preparada, aquilo que vai fazer é contribuir para uma redução geral de custos que os consumidores pagam, porque é uma medida que vai no sentido do rigor, da transparência e do controlo de alguns custos que existem no sistema e que passam a ser muito! mais fiscalizados e com um critério de rigor que não existe até hoje”.
[15] Concerto “The Sky Remains the Same as Ever” ♫ último CD “For My Parents” ♫ banda sonora do documentário “Legend: A Journey through Iceland”, dos Evosia Studios, inspirados pela natureza, e realizado pelo fotógrafo de Los Angeles Henry Jun Wah Lee.  
[16] Cheira bem, cheira a uma escola portuguesa, quando a ginástica mental dobra realidades em ficções. Hugo Velosa, deputado PSD: “quanto ao sistema prisional só lembrar uma coisa, nós nos anos anteriores, o nível e a percentagem de ocupação técnica das prisões era muito maior do que aquela que vivemos neste momento. As estatísticas ‘tao aí, portanto o governo hoje aqui já demonstrou que vai no caminho certo para resolver os problemas do sistema prisional em Portugal”. Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça: “com o aumento de reclusos este ano, neste momento temos 110% de sobrelotação. São números abaixo do Reino Unido 112, da França 117, da Bélgica 123, da Grécia 136, da Itália 144, etc. e há outros que estão no limite, Espanha 98, 7%, Dinamarca 99 e Finlândia 99,6. Isto para clarificar”.
[17] As universidades são escolas de boas maneiras. Carlos Silva, deputado do PSD: “mas por outro lado, nós sabemos enquanto deputados que não podemos criar problemas à banca”.
[18] Nos países em dificuldades nasce listado. Matos Correia, deputado do PSD: “como não conseguem fazer as coisas de outra forma, ou querem regressar a coisas que já estão d… clarificadas, na lógica de que uma inverdade mil vezes repetida transforma-se numa verdade”.
[19] Qualquer visita é educativa se a bagagem é ligeira. Cavaco Silva em Timor: “uma ligação muito profunda, em termos históricos, culturais e em termos de amizade. Eu senti isso ao percorrer as ruas de Timor, pela manifestação fraterna de milhares de timorenses em relação a Portugal, agitando bandeiras de Portugal, cachecóis dizendo Portugal e gritando Portugal”.

cinema:

Elsa Martinelli: “Je Croyais Que L'Amour” ♫ “Non Pas Ce Soir” ♫ de C. Dumont / R. Salvet “No Time for Love”, no filme “Il mio corpo per un poker / The Belle Starr Story” (1968), talvez o único western spaghetti disparado por uma mulher: Lina Wertmüller; realizado por ela e Piero Cristofani, ambos sob o pseudónimo de Nathan Wich, história e argumento também são de Wertmüller. Elsa Martinelli, 1,68 m, 86-54-86, atriz e modelo italiana; cerca de 1944, com 12 anos, trabalhava nas entregas numa mercearia de Roma; em abril de 1957 é “condenada em Roma a 18 meses de prisão por três acusações individuais de insulto a agentes de trânsito quando eles tentaram multá-la”; em dezembro de 1973 “quando Jackie Onassis vê uma foto do seu marido, Aristóteles, sentado de rosto colado com Elsa num café parisiense, decidiu-se por um lifting facial de 100 000 dólares”; em 1975 foi capa da Playboy Itália, fotografada por Angelo Frontoni. Alguns filmes: “Blood and Roses” (1960), de Roger Vadim; “Hatari!” (1962), de Howard Hawks. Segundo Hawks, “todas as capturas de animais no filme foram efetuadas pelos atores, duplos ou treinadores de animais não foram substitutos na tela. O rinoceronte realmente escapou e os atores tiveram realmente de recapturá-lo, e Hawks incluiu a sequência pelo seu realismo. Grande parte da sequência de ação áudio teve de ser reeditada devido ao praguejar de John Wayne, enquanto lutava com os animais [1]. Contudo, um duplo, Mildred ‘Rusty’Walkley, foi usada para algumas cenas envolvendo Elsa Martinelli; “The Trial” (1962), de Orson Welles; “The 10th Victim” (1965), de Elio Petri: “no futuro próximo, as grandes guerras são evitadas, dando às pessoas violentas a hipótese de matar numa Grande Caçada. A Caçada é a forma mais popular de entretenimento no mundo e também atrai participantes que estão à procura de fama e fortuna”, com uma banda sonora fantástica; “Come imparai ad amare le donne” (1966), de Luciano Salce. – “The Singer not the Song” (1961), “uma das grandes curiosidades da história do cinema britânico, ‘The Singer not the Song’ é diferente de qualquer coisa produzida pelo studio system do Reino Unido, um duelo homoeroticamente denso entre as forças da fé religiosa e descrença, acontecido numa distante cidade mexicana. Um notório fracasso no seu lançamento original em 1960, é um filme mais interessante do que a sua reputação sugere”; com Mylène Demongeot, 1,71 m, 91-53-91, aos 15 anos era modelo no atelier de Pierre Cardin; em 1959 contracenava com Elsa Martinelli no filme de Mauro Bolognini, argumento de Pier Paolo Pasolini, “La Notte Brava”; em 1960 outra vez com Martinelli em “Un amore a Roma”, de Dino Risi; em 1964 é Hélène Gurn, fotógrafa, namorada de Jérôme Fandor, arqui-inimigo de “Fantômas”, papel prosseguido nos outros dois filmes da série: “Fantômas se déchaine” (1965) e “Fantômas contre Scotland Yard” (1967). – Os 5 orgasmos mais arruinados na história do cinema, o filme “Private School” (1983), com Phoebe Cates, 1,70 m, 54 kg, 86-58-86: “a nudez por uma questão de comédia não vos faz contorcer. Há uma cena em ‘Private School’ onde todas mostramos os traseiros. Pode chocar os nossos mais velhos, mas um monte de rabos nus é, engraçado, não sexy”. “Quando tinha apenas 17 anos fiz as minhas cenas de nudez em ‘Paradise’. Eram sérias e mais difíceis, porque não eram facilmente justificadas. Mas a cena de topless em ‘Fast Times at Ridgemont High’, foi divertida, o que a tornou mais fácil”; e Betsy Russell, 1,65 m, 86-55-86: “eu tinha Phoebe Cates orientando-me. Almocei com ela quando soube que ia ser protagonista ao lado dela, e ela disse-me ‘como te sentes sobre fazer cenas de nudez? Eu disse ‘não sei, realmente nunca tinha pensado muito nisso’. Ela disse ‘bem, não te preocupes com isso, eu fiz um milhão de cenas nuas no Paradise’. Ela disse que não era grande coisa. Quando tive a aprovação dela, pensei, seja o que for que funcionou para ela, eu teria muita sorte se funcionasse para mim. Ela dizia-me as coisas mais fofas. Nós tornamo-nos realmente melhores amigas. Ela dizia-me que tinha de pôr gelo nas mamas, e tenho que fazer isto e tenho que fazer aquilo. – Elke Sommer, 1,70 m, 55,5 kg, 91-55-91, nasceu como a baronesa Elke von Schletz: “depois de vencer o título de miss Viareggio Turistica em 1958, enquanto estava de férias em Itália com a mãe, ela chamou a atenção do famoso ator / realizador Vittorio De Sica e começou a atuar no cinema. O seu filme de estreia foi uma produção italiana ‘Uomini e nobiluomini’, 1959, Giorgio Bianchi, protagonizado por De Sica”; em “The Victors” (1963), embora gravasse cenas totalmente nua, estas não figuravam na versão final, fotos delas eram sub-repticiamente difundidas como estratégia publicitária; no segundo filme da Pantera Cor-de-rosa, “A Shot in the Dark” (1964), a cena no campo de nudismo com Peter Sellers amanhou-lhe grande fama ao seu longilíneo corpo; pousou para a Playboy, duas vezes, em 64 e 67; também foi cantora: “He's a Clown” ♫ “Oh I Love You” no filme “Tausend Takte Übermut” (1965). – “Rock Baby Rock It!” (1957): produzido em Dallas, independente, com a prata local: “jovens apenas a curtir bons momentos no seu clube, são ameaçados por meliantes à procura de uma fachada para a sua desonestidade típica do crime organizado. Os jovens decidem ripostar. Filmado baratucho (numa semana) por um promotor musical que respondia pelo nome de J. G. Tiger (mesmo que o seu nome fosse Jack Goldman) o filme apresenta atuações de artistas contemporâneos como”: o cantor blues Rosco Gordon, a lenda do rockabilly do Texas, Johnny Carroll, os Five Stars, The Belew Twins, The Cell Block Seven, The Bon-Aires, ou Kay Wheeler, presidente do maior clube de fãs de Elvis Presley dançando o seu número rock ‘ n’ bop [2]. – “Belcebú soy tu puta del infierno” (2005) de Sergio Blasco: “Belcebú é a estrela rock do momento, é depravado, rico e famoso. A sua música e as suas mensagens controversas têm causado diversos suicídios entre os jovens mais fanáticos. A opinião pública critica-o, mas tudo isso fez com que a sua fama cresça ainda mais e chegue, para o bem ou para o mal, aos ouvidos de todos. Será precisamente o mal, que na forma de uma mulher lhe propõe um acordo para servir de ligação entre a terra e o inferno. Mani, uma groupie, ex-namorada ressentida pelo êxito de Belcebú, tentará localizar a sua irmã esquecida após a sua passagem pela cadeia”. – “Girls on the Loose” (1958) de Paul Henreid, depois de a sua carreira como ator ter-se esfrangalhado ao ser incluído na lista negra durante o macartismo; com Mara Corday, 1,65 m, 93-60-88: com o título de “a modelo mais fotografada do mundo” nos anos 50 com 50 000 fotos; e Lita Milan: casou com o general playboy Rafael Leónidas Trujillo Martínez, chamado “Ramfis” Trujillo jr., filho do ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo y Molina, papão de aspirantes a atriz, na época, Kim Novak, e um mãos largas em carros de luxo, jóias e casacos de pele para gajas boas, um esbanjamento milionário pelo qual os membros do Congresso foram questionados sobre o verdadeiro uso da ajuda americana dada à República Dominicana, e os carros das moças de Los Angeles num ato cómico ostentavam um autocolante: “este carro não foi um presente de Ramfis Trujillo”.
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[1] No século XXI, são os jovens que se revoltam contra o turpilóquio: “Brent Hatch diz que o seu filho McKay recebeu 60 000 mil mensagens de ódio nas últimas seis semanas. Pessoas, anonimamente, encomendaram mais de 2 000 dólares em pizzas entregues na sua casa, tentando entalar a família com as contas. Uma prostituta veio uma noite, um pouco perplexa sobre por que teria sido enviada para uma tranquila casa de família em South Pasadena, Calif. Foi tudo porque McKay Hatch, um estudante de 15 anos, acreditava que os seus colegas estavam a usar palavrões sem pensarem neles, começou o NoCursing.com, um desafio para os adolescentes pensarem sobre como eles soavam”. 
[2] O correlativo português é… Jerónimo de Sousa: “sou daquela geração, onde para além dum desejo imenso de liberdade, de democracia, foi o momento histórico do surgimento do rock, do surgimento das canções e da dança em movimento, isto acompanhado, obviamente, dum grande desenvolvimento cultural, particularmente aqui na região de Lisboa, na cintura industrial, e nesse sentido eu cantava, dançava”, dançava à… camarada. “O momento histórico do surgimento do rock” não é fácil de historiar. Quando eram os brancos os construtores da História, a origem do rock, fixava-se na canção “Rock Around The Clock” (1954) de Bill Haley and his Comets. Desde que os pretos chegaram à História, com a melhoria das condições económicas através de ganhos no desporto e nos filmes blaxploitation, compelida na dimensão ideológica e filosófica com a eleição do presidente Báráque, a vassoura da arqueologia tem varrido areias mais negras e antigas no tempo. Primeiro, em 1991, Ike Turner na cadeia por posse de cocaína, a sua filha aceitou o prémio de primeira canção rock concedido pelo Rock and Roll Hall of Fame para “Rocket 88” (1951), cantada por Jackie Brenston, membro dos Ike Turner’s Rhythm Kings. Depois, o historiador do rock Joseph Burns retrocedeu ainda mais, até “That's All Right Mama” (1946) de Arthur “Big Boy” Crudup, que cumpre os seus três critérios para uma cantiga rock: “é uma música que se inspira fortemente no blues e country numa batida muitas vezes dançável. Deve haver indícios de influência de jazz, gospel e folk. Deve haver também alguma influência da tecnologia”.  – E o rock ‘n’ roll no ano 2062 será Jet Screamer (a idolátrica paixoneta de Judy Jetson na série “The Jetsons”).

musica:

Bruce Springsteen – “quero dizer, quem não gosta de Bruce Springsteen? Tenho 49 anos e quero ouvir música da minha escolha”, reclamava a australiana Karen Lee Cooper, condenada a oito anos de cadeia por matar o seu namorado, Kevin Watson, durante uma discussão. Ele chagava-lhe o cerebelo por ela ouvir Springsteen, ela, naquela noite, não foi até ao rio e no rio mergulhou, enfiou-lhe antes uma faca no bucho. “O casal estivera a enfrascar-se na sua casa alugada no dia do esfaqueamento (…), quando discutiram sobre o gosto musical de Cooper. (…). O advogado argumentou em tribunal que ela sofreu um ‘estoiro cerebral’. Correu à cozinha, pegou numa faca e rasgou Watson, 49 anos, depois de ele dizer que não queria que ela ouvisse um CD de Springsteen”. Para os bófias, Cooper desfiou a litania do “fartou-se” que o seu namorado de há dois anos lhe desse ordens: “nem podia tocar Bruce Springsteen na minha aparelhagem. Dá para acreditar? Dá para acreditar?”. A este casal faltou-lhes compreensão mútua. Faltava-lhes cu [1]! Springsteen nasceu no USA para se introduzir nas camas de casal. Arthur Kelly, 45 anos, no litígio pelo divórcio, nomeou Bruce Springsteen como o escaldante amante da esposa. Ann Kelly, 44 anos, dona de casa de Nova Jérsia, nega e defende-se: “ele disse-me que entrou com essas acusações de adultério, porque teve que ‘puxar-me as rédeas’, porque eu requeri (uma ordem de restrição) contra ele por alegada violência. Ele disse-me que estava preocupado que eu tivesse ‘vantagem’ no tribunal”. “Há anos que a relação aconchegante de Ann Kelly com Springsteen causava ceticismo no dispendioso ginásio de Red Bank, NJ, onde se conheceram e regularmente treinavam juntos” [2].
“A única fonte de informação sobre os primeiros anos da carreira musical de Bruce Springsteen é o testemunho que o próprio Bruce apresentou, sob juramento, como parte do seu pacote de gerenciamento de 1976, com Mike Appel. De acordo com essas declarações, a primeira banda que Bruce entrou em contacto chamava-se The Rogues, mesmo não fornecendo uma data específica, Bruce falou de um espectáculo com os Rogues decorrido no Elks Club em Freehold, dizendo que foi a primeira vez que foi pago para tocar”. Antes da E-Street Band, Springsteen dançou na claridade dos: Castiles ♫ Earth ♫ ChildSteel MillDr. Zoom & the Sonic BoomThe Bruce Springsteen Band.
Esta estrada trovejante, como todas as outras de outros artistas ou povoléu, está para consulta na “máquina da memória”, no YouTube, como lhe chama Mark Richardson, redator-chefe do Pitchfork, em “YouTube and Memory”: “em Brucebase, comecei a ler sobre a vida de Springsteen em Richmond, Virginia, no final dos anos 60 e início de 70. Eu sabia que ele tocara numa série de espetáculos lá quando liderava as bandas Child e Steel Mill, e tocava acid rock tingido de R&B, material que soava como os Amboy Dukes. (…). “Procurei no YouTube para ver que outras piratagens de Springsteen tinham sido carregadas. Havia lá espetáculos do camandro dos Castiles. Essa foi a banda de garagem onde Springsteen estava quando tinha 15 anos. Eles tocaram nalguns bailes e de alguma forma as gravações dos espetáculos ainda sobrevivem”. Nesse depósito de memória, Richardson extrai mais congelados como: Andy Warhol, Bianca Jagger e Steven Spielberg no cavaqueio sobre engolir transístores. Os Royal Trux, pedrados que nem uma adega, a identificar uma estação de TV: – “A vocalista, Jennifer Herrema, foi responsável por tornar popular o aspeto chupado, subnutrido, de heroinómana chique. Claro que, como agarrada à heroína, e orgulhosa disso na época, Herrema e o parceiro musical de longa data, Neil Hagerty (que tocara nos Pussy Galore de Jon Spencer), encaixavam perfeitamente”; fascinada por caudas de guaxinim, por causa da personagem Ozone (Adolfo Quinones) do filme “Breakin’” (1984), Jennifer descreve o seu crescimento: “aprendi a ler música, e pelo 7º ano, estava a ouvir Chic, Earth, Wind & Fire, Sugarhill Gang e Bootsy’s Rubber Band. No ano seguinte, a minha amiga tinha irmãos adolescentes mais velhos que fumavam erva no sótão. Então, começamos a aparecer, fumando erva e a ouvir os discos dos King Crimson dos irmãos dela, e coisas espantosas dos Soft Machine. Quando tinha doze anos, tinha babysitado imenso e poupado imenso dinheiro. Fui à secção de importação de uma discoteca e descobri coisas punk novas. Fiz uma vistoria e consegui coisas horríveis. Mas também encontrei GBH, Antics, Anti-Noise e Discharge. Comecei a sair com um gajo cerca de onze anos mais velho que eu. Ele mostrou-me os Roxy Music. Adorava-os. Mas ele meteu-se na heroína e tornou-se mau e horrível. Enchia-me de porrada. Morreu. Chorei durante um minuto e foi isso. Depois disso, conheci outro gajo mais velho e ele assustou-me”: – “Junkie Nurse” ♫ “Teeth”. Richardson também pescou no YouTube John Cale num episódio de “I’ve Got a Secret” no dia 16 de setembro de 1963:
– O seu segredo era ter participado numa maratona de 18 horas e 49 minutos na apresentação integral de “Vexations” de Erik Satie, uma peça anotada pelo autor com: “para se tocar 840 vezes seguidas este tema, será bom preparar-se com antecedência, e no mais profundo silêncio, por imobilidades circunspetas”. Entre os executantes não há acordo sobre o significado desta frase, por via das dúvidas, John Cage, o pioneiro da música eletracústica, interpretou-a literalmente, e organizou a primeira exibição em que se tocou o motif de Satie 840 vezes, a 9 de setembro de 1963. Doze pianistas: John Cage, David Tudor, Christian Wolff, Philip Corner, Viola Farber, Robert Wood, MacRae Cook, John Cale, David Del Tredici, James Tenney, Howard Klein e Joshua Rifkin: demoraram 8 h 49 min. “Cage definiu o preço de entrada a 5 dólares, e tinha um relógio instalado no átrio do teatro. Cada patrono, ao entrar, marcava o ponto no relógio e ao sair, marcava outra vez, e recebia um reembolso de 5 centavos por cada 20 min de espetáculo assistido. ‘Desta forma, disse Cage, as pessoas vão compreender que quanta mais arte se consome, menos deveria custar’”. Apenas Karl Schenzer, ator do Living Theater, resistiu a execução toda.
Os dias melhores do boss: lista de concertos letras acordes ▪ na NPR top dos bootlegs ▪ lendário concerto grátis da rádio WMMS no teatro Cleveland Agora, para muitos aficionados de Springsteen, o melhor espétaculo ao vivo de sempre ▪ nascimento de “Born To Run”: “a ambição de Bruce era tão alta como a pressão. Ele não se acomodava. Anos depois, recorda ‘quando fiz Born to Run, pensei, vou fazer o melhor disco de rock ‘n’ roll de sempre’. Demorou seis meses durante a primavera e verão de 1974 para gravar a faixa título. Van Zandt agora ri-se ao pensar nisso: ‘sempre que se gasta seis meses numa canção, há alguma coisa que não está a sair exatamente certa. Uma canção deve levar cerca de três horas’” ▪ “Wrecking Ball” é o 17º CD propriedade da Columbia Records ▪ nos Castiles, “Baby I” e “That’s What You Get”, foram as únicas canções que George Theiss e Springsteen coescreveram: “Bruce e John escreveram as canções no carro de Tex Vinyard no caminho para o Mr Music, uma companhia que já não existe, mas localizada então no 2785 Hooper Ave” ▪ em 1970, 13 de janeiro, Philip Elwood, crítico do San Francisco Examiner, desloca-se ao Matrix de S. Francisco para apreçar o cabeça de cartaz, Boz Scaggs, cancelado no último minuto por doença. Elwood “acabou a escrever um comentário altamente favorável sobre os Steel Mill”.
Gloriosos dias do boss: “Henry Boy” (1972) ♫ "Growin’ Up” (1972) ♫ “Wings for Wheels” (1975) ♫ cover de Bob Dylan “I Want you” (1975) ♫ “Trapped” (1978) ♫ “Prove It All Night” (1978) ♫ com Southside Johnny and the Ashbury Jukes “The Fever” e “I Don't Wanna Go Home” (1978) ♫ “This Land is Your Land” (1985) ♫ com Sting na Argentina “The River” (1988) ♫ ainda na Argentina “Twist And Shout” (1988) ♫ “Red Headed Woman” (1992) ♫ “Jungleland” (2001) ♫ “The Rising” (2002) ♫ com Elvis Costello, Dave Grohl, Steven Van Zandt, Pete Thomas na bateria, Tony Kanal dos No Doubt no baixo, no tributo a Joe Strummer “London Calling” (2003) ♫ com os U2 “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” (2005) ♫ “I Can’t Get No Satisfaction” (2009) ♫ 18 de janeiro, 2009, com Pete Seeger, o neto deste, Tao Rodríguez-Seeger, na canção de Woody Guthrie “This Land is Your Land” (2009) ♫ “The Rising” (2009) ♫ puxa ao palco a sua irmã Pamela Springsteen para “Dancing in the Dark” (2012).
Ser-se patrão. “Like a Boss”: “Chupar o pau de um gajo (à patrão) / Orientar alguma coca (à patrão) / Estampar o meu carro (à patrão) / Chupar o meu próprio pau (à patrão) / Comer tiras de frango (à patrão) / Cortar os meus tomates (à patrão)” – dos Lonely Island: Andy Samberg, Akiva Schaffer e Jorma Taccone. “Viver à patrão” (Cabaret Fortuna). Ter o coração esfomeado por patronear atormentou Ben Stiller que conta à Bruce Springsteen, e um bom imitador que não ganhou para o Cadillac cor-de-rosa: Bruce Springstone editou o single(Meet the) Flintstones” / “Take Me Out to the Ball Game”. Springstone é Tom Chalkley, jornalista, cartoonista e humorista de Baltimore, que desenhou a contracapa. O single vendeu 35 000 cópias até que a Hanna-Barbera atirou-lhe uma ordem de cessar e desistir por violação de copyright. A capa, Springsteen encostado a um Clarence Clemmons dinossauro, desenhada pelo baterista John Ebersberger, infringia os seus desenhos de marca registada.
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[1] “The Newlywed Game”, o jogo dos recém-casados, é um concurso de TV em exibição desde 1966, em que os elementos do casal, questionados separadamente, tentam coincidir nas respostas, provando o quão se conhecem. A pergunta clássica do apresentador Bob Eubanks era: “qual é o sítio mais estranho onde vocês raparigas, pessoalmente, sentiram vontade de fazer sexo?”. E a resposta de uma das felizes consorciadas é: “no cagueiro” (no cartão, o seu com sorte escrevera “no carro”). Circula uma história semelhante na Austrália, em 1998, uma estação de rádio telefonava para um elemento do casal e fazia três perguntas pessoais, depois ligava para o outro e fazia as mesmas perguntas, o prémio era uma viagem a Bali. O casal Brian e Sharelle tinham feito sexo pelas oito horas dessa manhã durante 10 minutos. À a 3ª pergunta: “e onde é que fizeram?”, ele: “na mesa da cozinha”; ela: “ó não, não posso dizer isso. A minha mãe pode estar a ouvir. Nem pensar, não”; insistência do locutor aliciando com o prémio, e Brian na outra linha: “Sharelle, eu já lhes disse, por isso, de qualquer maneira, não importa. Diz-lhes!”, e Sharelle: “ó ó ó ó ó… está bem… no cu!”. Corte do som. Publicidade. O locutor regressa: “desculpem se alguém foi ofendido. Estamos em direto e às vezes estas coisas acontecem. Demos a Brian e Sharelle o prémio”.
[2] O Springsteen português é Tony Carreira, o boss da alta cultura portuguesa, engasta-o Eduardo Cintra Torres: “aquela voz de Tony, tenor tão doce que as derrete, aquelas calças apertadas ma non troppo, aquela camisa aberta a que lhes apetece abrir mais um botão, e depois passar a ferro, essa voz canta em português o amor simples que ultrapassa dificuldades, canta a vitória do rapaz da aldeia, canta o sonho da família conjugal, ele, ela e os filhinhos em extremoso abraço”. De 1964 a 1973, o cume da cultura nacional era o Festival RTP da Canção. As senhoras hospedavam sobre as espáduas peles esfoladas inteiras de raposas, ou colares de pérolas de cultura dos pacotes de Sunil, os cavalheiros trajavam o fato bafando naftalina, ou camisola de gola alta 100% lã virgem, amontoando-se no teatro, onde autores, poetas e músicos poliam letras e notas. Desde 2009, nesse cume, está o Mega Pic-Nic do Continente, selado em apoteose com um concerto do Tony Carreira. Eleito o Melhor Evento Europeu no European Best Event Awards 2011, eles e elas vestem-se nas feiras, bronzeados Sunlover, rico em betacaroteno, antioxidantes e sais minerais, para defrontarem o palco empunhando cartazes “Tony a oitava maravilha de Portugal”. Tony Carreira desvela-se: “sou o rei do beijo”, oscula 8 000 por concerto, só não afreguesa nos “20 vídeos fumegantes”, porque o seu magnetismo homoerótico é recente. Há anos almofada das mulheres, ultimamente, travesseiro dos homens, Tony infiltra-se como o 3º elemento do casal modelo português. Num dos seus concertos, compareceram uns recém-casados, ainda com os fatos da cerimónia. O noivo explica: “já tínhamos planeado casar neste dia 13 de maio e foi precisamente coincidir com um concerto dele”; a noiva, Iva Alves, decifra as suas alianças: “o nome da música. A minha tem ‘Não desisto de ti’. A dele tem o nome da música ‘Viver sem ti não é viver”, e resume uma tendência: “gosto muito do Tony Carreira e o meu marido também”. João Cerqueira Pinto, de 46 anos, estrangulou a filha de 7 anos com o cinto do roupão: “no princípio estrebuchou um bocadito”, apertando “cerca de quatro minutos”, e enviou uma mensagem à ex-mulher sossegando-a de que a filha estava “a descansar eternamente com os anjos”. O guarda da PSP, que tomou conta da ocorrência, descobriu “a menina deitada no sofá cama” e a canção de Tony Carreira, “Tu levaste a minha vida”, a tocar repetidamente.

33 Comments:

  • At 2:13 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Como a escola pública, por falta de massa, será cada vez mais comprimida, para o ano, provavelmente, terão de meter 35 ou 40 alunos por turma. Um défice de 3%, já se está a ver, implicará um corte colossal em tudo, saúde, ensino, pensões, salários, etc. e não há garantia que lá se chegue, ou então confiamos na sabedoria económica de Cavaco: de que a economia não pode cair sempre, algum ela levantar-se-á e andará como Lázaro. Para homenagear isso que era a escola reuni um ramalhete de casos pedagógicos, e uma boa solução será fechar as escolas e a malta tira o liceu a trabalhar no McDonald’s, ou, no seu equivalente luso, os pastéis de Belém.

    A música, embora não parece é sobre o Bruce Springsteen português, o Tony Carreira, pois causa o mesmo efeito nas famílias.

    Os linques: “The Power of Pussy”; os Sleep Party People, tocam com umas máscaras de coelho que está adequado à época de caça; a Elsa Martinelli e a Elke Sommer nas cantorias; Belcebú soy tu puta del infierno, é um dos melhores títulos para um filme; o camarada Jerónimo que é um grande rockista.

     
  • At 2:50 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Táxi não te esqueças de ouvir as variações de goldberg lá no blog, amanhã volto.

     
  • At 3:04 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Estou indo.

     
  • At 10:09 da manhã, Blogger São said…

    Por favor , tu não me fales no Carreira e nos descendentes!!!!

    Quanto aos cortes, qualquer dia fazem beliches nos Lares de Terceira Idade, começam a matar velhinhos e velhotas com uma injecção atrás da orelha, fazem turmas de milhares de alunos porque começam a dar as aulas nos estádios de futebol que até já pensam em manadr destruir( e assim matam dois coelhos - que pena não serem três!!!-de uma só cajadada).

    Boa semana

     
  • At 10:44 da manhã, Blogger Tétisq said…

    Já lá vai o tempo em que os partidos dava inicio ao seu ano politico com um concerto do Toni ou outro pimba semelhante, em vez das universidades de verão que juntam jotinhas promissores a aprender com senhores Borges a arte de bem governar e com Candidinhas como não fazer para se iniciar na politica.

     
  • At 10:14 da tarde, Blogger Pedro said…

    Essa do Tony Carreira ser o Boss português é de antologia. Virei-me do avesso de tanto rir

     
  • At 9:32 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: uma grande família da música erudita portuguesa, e ainda falta uma filhinha, que não tem idade, para se juntar aos dois irmãos de sucesso. Espera-se que cada um deles se reproduza, dando mais dois artistas de sucesso cada. Dentro de uns 10 anos serão, seis Carreiras, (mais os velhotes que não se reformarão), esses seis darão mais dois cada, e serão mais doze e assim até só haver Carreiras no país, lá para o ano 3000. E aí finalmente Portugal só exportará música e será muito rico.

    O futuro é muito negro. E as soluções que vejo, não são exequíveis. Só resta rezar pela geração mais nova. Desta vez voltei a falar do Relvas, não por causa dele em si, que já está muito batido, mas pelo seu cavaleiro defensor, o jovem com aspeto de lezíria, de latifúndio ribatejano (ele se calhar é de Famões, ou Odivelas, mas é o que transparece do seu ar), do jovem Duarte Marques. Creio que ali temos génio, aprove Deus que chegue ao topo da carreira política, seja primeiro-ministro e presidente da república. E mais uma vez aí Portugal será rico (antes da família Carreira. Resumindo: teremos dois picos de riqueza na história futura).

     
  • At 9:33 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Tétisq: achei muito estranho os frequentadores da universidade de verão. No PSD eram jovens, ansiosos por um lugar ao sol, mas no PS eram velhotes dentro de uma sala pequena, nem mesas tinha (pelo menos nas imagens que vi).

    Este Borges é ouro nosso. É pérola certa dos nossos tempos. É um desses que no estrangeiro foi sucesso. Agora um lusitano põe um pé em Badajoz e é logo emigrante de sucesso, com microfones e jornalistas atrás. É pena que a Etiópia também não tenha os seus de sucesso. Se os tivessem, poderiam trabalhar no FMI e andar pela Europa a ensinar povos subdesenvolvidos a fazer contas.

     
  • At 9:33 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Panurgo: para além das semelhanças físicas, de costas são iguais. Se o Tony refizesse a foto da capa do Born in the USA, não se notaria diferença alguma. Para além desta semelhança física, eles são o 3º elemento dos casais modernos, uma espécie de amante fantasma que se introduz na cama e anima a vida conjugal.

     
  • At 5:20 da tarde, Blogger Pérola said…

    Se as universidades de verão fossem tão produtivas...

    beijinho

     
  • At 9:30 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Ando com uma preguiça... nem sei ler, nem escrever.
    Para o caso relatado, deixei-lhe esta solução no meu blog:

    "Já nem me lembrava como se colocava a resposta ao comentário.
    Bem, eu recomendo sempre, no caso de um vírus, uma caçadeira de canos serrados e a utilização de zagalotes.
    É limpinho.
    AH! Não se esqueça do afastamento de segurança do monitor, é que pode sempre haver ricochete.
    Peço desculpa, mas os meus parcos conhecimentos não me abalançam para outras "armas"."
    Vou dar uma leitura superficial, mas desta vez regressarei.
    Até já!

     
  • At 12:55 da tarde, Blogger São said…

    Duarte Marques só ainda não assassinou todas as pessoas com mais de ciquenta anos porque não pode, pois a Economia ainda não tem poder para tanto.

    Está ao nível dos Carreiras, esses matam-nos o bichinho do ouvido.Pelo menos às histéricas que vão aos "concertos"...

    Um abraço

     
  • At 1:05 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Concordo piamente com a proibição desses tais serviços de meretrício na imprensa. Vejam-se as páginas e mais páginas que todos os dias se publicam e faça-se uma interpolação para o número de políticos que pululam por aí(acrescente-se maus de mais para merecerem ser descendentes desta classe trabalhadora).
    Tenho que fechar a "loja" imediatamente, não é a ASAE, mas parece-me que a placa do fogão deu-me mais uma lição.
    Ensinou-me como se fabrica o carvão.
    INTÉ!!!

     
  • At 8:09 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Pérola: e são. Vê-se aqueles jovens, ávidos de saber, olhos arregalados por uma dica de como subir na política lançada pelos seus heróis mais velhos. Alguns alcançaram o almejado tacho, porque sempre precisaremos dos políticos nacionais para assinarem alguns papéis que vêm de fora.

     
  • At 8:10 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: vejo no Duarte muito potencial. É um valor seguro da nação, para substituir os também valores, - confirmados, neste caso -, da nação que nos vão deixando (por reforma, que não há maneira de morrerem ou se calarem: é moda quando já se tem os filhos criados e a vida arrumada vir para os jornalistas dizer coisas “polémicas”, de como fazer o que no seu tempo não fizeram).

     
  • At 8:10 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: estes mistérios da informática movem-se por linhas escuras, e agora a EDP vai começar a cobrar mais, ficaremos ainda mais escuros.

    Se acabam com os anúncios nos jornais será mais uma leva de milhares de desempregados, e nunca se sabe, se por algum descuido, uma conta mal feita, um preservativo roto, não nasce o político que Portugal espera deste Sebastião? Mãe tem que haver sempre, virgem ou não, pai, é que pode ser dispensado (para nós que somos cristãos).

     
  • At 10:40 da tarde, Blogger xistosa, josé torres said…

    Ainda não consegui ler tudo.
    Ando a magicar quão caro é o carvão.
    Um tachito dele, pelo fundo, custou-me não sei quantas horas de "extracção" e duas escovas de aço para o berbequim (utilizo uma técnica que ainda não consta dos cânones). Não damos o devido valor a estas pequenas/grandes coisas corriqueiras.
    Sobre política, estamos conversados e bem...
    Talvez apareça um caudilho que descubra a técnica de eliminar os velhos e mantenha em bons níveis de alimentação e ignorância, os pobres, de molde a sustentarem esta alcateia que pulula pela europa...
    Tenho pena de não ser caçador..., mas por outro lado até é bom.
    Se me cruzasse com um laparoto qualquer, suponho que esgotaria as munições até o ver feito em primeiro ministro...

     
  • At 10:27 da manhã, Blogger São said…

    Ai, eu também vejo um futuro brilhante para aquela vacuidade mental com ar de pegador de touros das lezírias.

    A mais recente da criatura é acerca das medidas de austeridade do nosso amigo-do-peito Pedro(pelo menos, o seu misérrimo post no facebook, como cidadão e pai, começa por "Amigos"):" Agora podem agradecer ás pessoas que foram fazer queixinhas ao Tribunal >Constitucional"

    Bom dia

     
  • At 12:38 da manhã, Anonymous JPV, mas não joão vieira pinto!! said…

    Caralho, Táxi! E se uma pessoa o quiser ler e não gostar de romances?... Há ali muitas frases redundantes, convenhamos!

     
  • At 4:58 da tarde, Blogger José said…

    Eu acho que estas Universidades de verão, é para ver se o Relvas acaba o resto das cadeiras.
    Hoje só foi um bocadinho do texto, e os comentários, e fartei-me de rir com a expansão dos carreiras, vão ser como as moscas.

    Boa tarde,
    José

     
  • At 12:31 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Sou um aldrabas que nem sabe ficar na foto como deve ser.
    Prometo, prometo e não meto, digi, escrevo.
    Parece-me que desta vez vou mesmo "abalar".
    Os cortes de subsídios e pensões, já não dão para a tinta que esgoto por aí...
    Acho piada a uma coisa: "centenas de empresas, lojas, fábricas e até escolas, fecharam. Mas parece-me que todas as igrejas continuam abertas !
    Vou investigar...
    Se não conseguir chegar até aqui, um bom fim de semana.

     
  • At 9:34 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    São: só há dias é que soube que o jovem é presidente da JSD. Será futuro primeiro-ministro. É uma coisa muito estranha, antigamente era-se um jovem até aos 21 anos, depois disso era-se maior e ia-se à vida. Ver chamar jovem a um tipo de barba rija, dilatado no abdómen, e já a cair para trintão é uma modernice de uma sociedade do sempre jovem.

     
  • At 9:34 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    JPV, mas não joão vieira pinto!!: a vida é redundante. Todos os dias somamos gestos aos gestos já feitos no dia anterior, escrever é também repetir sempre a mesma coisa, os editores é que dizem que não para vender livros. Mas a ideia é mesmo essa. Dissuadir a leitura. Aliás tenho que arranjar um subtítulo para o blog: em vez de perder tempo a ler isto ouça um disco de Tony Carreira onde se aprende mais e melhor sobre a vida dos portugueses na pátria e em diáspora.

     
  • At 9:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José: nessas universidades a pior coisa ainda são os professores, aparece cada jarreta a enfiar petas, e os jovens ávidos para aprendê-las.

     
  • At 9:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: o povo anda em festa de manifestações, mas o tempo não volta para trás, nem que o Tony de Matos ressuscitasse a cantá-lo. O país está na bancarrota e precisa da massa que está nos bolsos dos cidadãos, quem não os tem, bolsos ou dinheiro, fica apontado no rol das Finanças para pagar mais tarde. Tenho que ver o que se passou com a TSU, se se chamará TSU ou terá outro nome qualquer.

    Não sei se as igrejas têm resistido. Suponho que continuam a construí-las. Agora nas missas tem havido cortes, que os padres gastam muita massa em gasosa ao saltitarem de igreja em igreja para os serviços religiosos. O patriarcado já deveria ter pensado na tele-missa, como havia a tele-escola, recebe-se a missa pela TV e a hóstia pelo correio.

     
  • At 5:49 da tarde, Blogger José said…

    Aqui na Cidade onde eu habito, a única obra em construção é uma Igreja, com o dinheiro da Câmara Municipal, o favor com o favor se paga. Um mês antes das Eleições é quase todos os dias excursões para Fátima, com um ou dois oradores a tempo inteiro, até o cérebro dos velhos e alguns novos estarem bem lavados. A Câmara está na penúria, mas para estas coisas não pode faltar.

     
  • At 12:50 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Dei uma saltada para lhe contar a última que deixou de sê-lo:
    "António Mexia apoia uso de poupança da TSU para baixar factura da luz"

     
  • At 11:20 da manhã, Blogger Rafeiro Perfumado said…

    O Relvas é um visionário, graças a ele descobri que tenho uma data de mestrados e doutoramentos que de outra forma nunca desconfiaria. Obrigado, Mestre Relvas, que a vida te seja generosa e que depressas consigas a pós-graduação nos estudos que lhe seguem!

     
  • At 1:03 da manhã, Blogger xistosa, josé torres said…

    Então aqui fica o que recebi:

    A Católica é muito boa, nalgumas áreas, e a Lusíada, escapa ...
    Mas por que motivo não aparecem ministros das Universidades Públicas???
    Não verifiquei os dados constantes neste mail.
    Uma constatação interessante que alguém teve a pachorra de compilar.
    De facto, parece que, deste Governo, ninguém tirou o curso na Pública! Incluindo o inevitável Relvas, claro !


    Eis algumas das Universidades Privadas mais representativas :

    - Universidade Moderna - Encerrada pelas Autoridades por ser Centro de Crime Organizado.
    - Universidade Independente - Encerrada pelas Autoridades por ser Centro de Crime Organizado.
    - Universidade Internacional - Encerrada pelas Autoridades por ser Centro de Crime Organizado.
    - Universidade Lusófona - Os processos de equivalência provam que há licenciaturas fraudulentas.
    - Universidade Livre que (passou a Universidade Lusíada) - Nada leva a crer que seja melhor que as outras.

    MINISTROS:

    1 - MINISTRA DA JUSTIÇA – Paula Teixeira da Cruz – Licenciada pela Universidade Livre.
    2 - PRIMEIRO MINISTRO – Pedro Passos Coelho – Licenciado pela Universidade Lusíada (ex-Livre)
    3 - MINISTRO DA SEGURANÇA SOCIAL – Pedro Mota Soares – Licenciado pela Universidade Internacional.
    4 - MINISTRO - ADJUNTO – Miguel Relvas – Licenciado ??? pela Universidade Lusófona.
    5 - MINISTRO DAS FINANÇAS – Vitor Gaspar – Licenciado pela Universidade Católica.
    6 - MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS – Paulo Portas – Licenciado pela Universidade Católica.

    SECRETÁRIOS DE ESTADO

    1 - Secretária de Estado do Tesouro e das Finanças - Maria Luís Albuquerque – Universidade Lusiada.
    2 - Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais - Paulo Núncio – Licenciado pela Universidade Católica.
    3 - Secretário de Estado Adjunto e dos AssuntosEuropeus - Miguel Morais Leitão – Licenciado pela Universidade Católica.
    4 - Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional - Paulo Braga Lino – Universidade Portucalense.
    5 - Secretário de Estado da Administração Interna - Filipe Lobo D'ávila – Universidade Católica.
    6 - Secretário de Estado Adjunto do Ministro-Adjunto e dos Assuntos Parlamentares - Feliciano Barreiras Duarte – Universidade Lusófona.
    7 - Secretário de Estado do Ensino e Administração Escolar - João Casanova de Almeida – Universidade Lusófona.
    8 - Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas - José Cesário – Universidade Lusófona.
    9 - Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social - Marco António Costa – Universidade Católica.
    10 - Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território - Pedro Afonso de Paulo – Não diz.
    11 - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - Luís Marques Guedes – Não diz.
    12 - Secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional – Não tem curso.
    13 - Secretário de Estado da Energia - Artur Trindade – Não se sabe.


    E esta ? Quem diria!


    PS : a "não se sabeª ainda foi das que mais diplomas deu ! !

     
  • At 9:28 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    José: o país pode estar na bancarrota, (e vai falir dentro em breve), o pão e as azeitonas podem faltar, mas a missa é sagrada, sem ela voltamos à barbárie e ficamos sem lugar onde apagar as beatas, isto é, lugar onde as beatas apaguem os seus pensamentos pecaminosos.

     
  • At 9:28 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Rafeiro Perfumado: Relvas é o português exemplar, como dentro de nós mora uma Teresa Guilherme, também mora um Relvas. O povo é que gosta de chacotear e então com as redes sociais, e nada para fazer, o maldizer aumentou muito.

     
  • At 9:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Jose Torres: esse Mexia é um pândego, as editoras deviam-lhe encomendar que escrevesse um livro de anedotas, e como ele já deve ser conhecido na China, vendia que nem castanhas quentes e gordas.

    É bom ter malta cursada, já que malta ajuizada e sábia, não há.

     
  • At 5:03 da tarde, Blogger Ana Cristina Leonardo said…

    Não recebi o teu mail. Mas suponho que já alguém te tenha dado a notícia. Lamento imenso. E não sei que dizer mais. Abraço, Ana

    (podes apagar isto, claro)

     

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