Pu-Tao-Ya!
Pu-Tao-Ya!
Pu-Tao-Ya! São os gritos que reboam por toda a China. E noutras línguas mais
alto ainda se vertem: Portugal! Portugal! Portugal! O país que padeiros ao
Brasil e empregados de hotel à Suiça deu, deu agora hossanas. Hossana! ao
Álvaro ministro da Economia – cantado pelo Luís
Filipe Menezes: “para aqueles que colocavam tanto de lado o Álvaro, olhe
que este Álvaro não é nada mau. Ainda vão ter que gritar Hossana a este Álvaro”
[1]. Hossana! Pelas suas mulheres com cabeça, decepadas
pelo surrealismo, “La Femme 100 Têtes” (1968) [2] – coladas pelo
cavaquismo.
No final do ano passado, os putaoyaenses anunciaram ao vento dos anúncios classificados a venda da sua (única) empresa produtora de eletricidade trombeteando uma euforia que vibrou o país: “Melros alegres de bico loiro, / Ó melros negros, cantai, cantai!” (Guerra Junqueiro), e do bico do ministro das Finanças, Vítor Gaspar: “é um momento extraordinariamente importante, eu diria que é um momento histórico” [3]. Uma embaixada do Governo chinês comprou a pronto, então, num grande salto em frente, do nada, nomearam-se putaoyaenses com currículo e um palminho de cara na China para os melhores cargos na empresa, teorizado por Eduardo Catroga como: “a lógica da cara conhecida” [4]. A carinha laroca de Catroga auferirá 639 mil € / ano, por outras palavras, os lusitanos pagarão todos os meses uns pentelhos, uns pós de cêntimo, na conta da luz, para este grande putaoyaense de trintanário currículo. Todas as histórias de final feliz têm uma moral e a desta é um “Enigma” (post punk espanhol, Los Monaguillosh). Os mais atontados legisladores putaoyaenses, acarretando o povo mais inflamado, vociferam contra o “enriquecimento ilícito”, planeando introduzir tranquibérnias na lei, para conceder mais poder arbitrário ao Estado, quando o problema do país sempre foi o enriquecimento lícito.
No final do ano passado, os putaoyaenses anunciaram ao vento dos anúncios classificados a venda da sua (única) empresa produtora de eletricidade trombeteando uma euforia que vibrou o país: “Melros alegres de bico loiro, / Ó melros negros, cantai, cantai!” (Guerra Junqueiro), e do bico do ministro das Finanças, Vítor Gaspar: “é um momento extraordinariamente importante, eu diria que é um momento histórico” [3]. Uma embaixada do Governo chinês comprou a pronto, então, num grande salto em frente, do nada, nomearam-se putaoyaenses com currículo e um palminho de cara na China para os melhores cargos na empresa, teorizado por Eduardo Catroga como: “a lógica da cara conhecida” [4]. A carinha laroca de Catroga auferirá 639 mil € / ano, por outras palavras, os lusitanos pagarão todos os meses uns pentelhos, uns pós de cêntimo, na conta da luz, para este grande putaoyaense de trintanário currículo. Todas as histórias de final feliz têm uma moral e a desta é um “Enigma” (post punk espanhol, Los Monaguillosh). Os mais atontados legisladores putaoyaenses, acarretando o povo mais inflamado, vociferam contra o “enriquecimento ilícito”, planeando introduzir tranquibérnias na lei, para conceder mais poder arbitrário ao Estado, quando o problema do país sempre foi o enriquecimento lícito.
19
de janeiro de 2012! não há nem haverá dia mais importante neste século.
Hossana! Lausperene (“laus perene” = “louvor perene”)! O dia ficou talhado
na História universal, em calhau e em cútis, como as tábuas de Moisés ou o nome
do marido no ombro esquerdo de Ana Malhoa. Epopeizara
já Camões putaoyaenses feitos: “Cessem do sábio Grego e do Troiano / As
navegações grandes que fizeram; / Cale-se de Alexandre e de Trajano / A fama
das vitórias que tiveram; / Que eu canto o peito ilustre Lusitano, / A quem
Neptuno e Marte obedeceram” e lhe obedecem agora o carteiro Paulo. Nesse
décimo nono dia, os embaixadores portugueses trajaram seus mais ricos fatos, reguingote
de Saragoça, tabardo de briche, jaqué de picotilho, e saíram às ruas montados
em camelos, elefantes, burros, consoante costume nos países onde acreditados
são, para anunciar uma boa nova: em Portugal assinou-se um acordo de
Concertação Social [5]. Um estremeção estremeceu
o mundo, flashes de notícias, até os pombos
vieram fotografar [6]. E pedidos de franchising deste milho laboral entupiram
o gabinete do ministro Paulo. Os putaoyaenses, tal como desde 2004 ensinam a
organizar Campeonatos Europeus de Futebol, desde 2012 ensinarão a rubricar
acordos de Concertação Social. E a fonte desta transacionável riqueza? O
hossanado Álvaro ministro da economia! “A new
guardian holds the meaning of life” (rock
sinfónico venezuelano, Nota
Profana): reuniu os patrões e eles concordaram novo significado para as
regras laborais, inclinando o prato da balança da luta de classes para o seu
lado. Hossana! O Álvaro ministro da Economia historiou esta novidade: “este é
de facto um dia histórico para Portugal. Um dia em que Portugal ganhou.
Mostramos que somos diferentes e que nos unimos em tempos de dificuldade e que
exatamente unidos iremos vencer a crise”.
A
razão maior para o não afundamento económico de Pu-Tao-Ya, não é a incontestável
excelência da sua classe dominante e dos políticos que lhe aparam as bolas, mas
as putaoyaenses [7]. Um lar putaoyaense não é um
“Coven
of the Virgin Witch” (metal do
Texas, Stoner Witch), é um santuário
adoçado por fadas ascensoras do moral, como Cheryl
Cole entre os militares: “ela é uma brasa, tê-la aqui levantou o moral”,
diz um magala, e que não entornam o leite ao comer Oreos. Salazar, epitafista do belo sexo:
“para mim, o maior elogio da mulher é ainda o epitáfio romano: ‘era honesta;
dirigia a casa; fiava lã” [8]. Quando Cavaco Silva
paralelizou as suas reformas com as despesas e a linha destas era superior àquela,
os putaoyaenses reagiram como se lhe “subira o flato ao miolo” (Camilo Castelo
Branco) [9]. A reforma de sua esposa, Maria Cavaco
Silva, não chega a 800 € por mês, “portanto depende de mim”, e a sua economia doméstica
depende de que a mulher não é uma estroina. Não desata a esbanjar em Louis Vuitton e
Lolita Lempicka. É uma dona de casa poupada e expedita ao pontear meias, poupar
nas promoções, e nos gastos do lar, costurar a roupa da família, é higiénica
com produtos de marca branca, espulga os tapetes, despiolha os miúdos... Uma putaoyaense
é um dique contra a falência económica, e por isso Passos Coelho está orgulhosamente
a somar austeridade: “srs. da troika estamos a fazer isto por nós, não por vós”.
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[1] Um dinossáurio
autárquico. Os verdadeiros morreram.
Os figurados vão concorrer à Câmara ao lado, quando a lei da vida municipal lhes
restringir a três o número de mandatos sucessivos. Os portugueses amam-nos
tanto que fretarão autocarros para em romagem irem votar onde quer que poisem. Alenta
o genial Miguel
Relvas: “o espírito do legislador foi sempre que a limitação seria sobre o
território e não sobre a função”.
[2] Realizado por Eric Duvivier,
sobrinho de Julien Duvivier, replicando algumas colagens de Max Ernest: “em
1929, o artista surrealista Max Ernest publicou o primeiro de uma série de
novelas de colagens. Era uma espécie de BD, mas não propriamente um livro de
BD, selecionando fragmentos de gravuras de madeira de revistas do século XIX, enciclopédias
e romances banais. Algumas colagens parodiam obras de arte famosas”, o
cadeira-homem (“chairman”) do surrealismo, André Breton, prefaciou-o como “o
livro de imagens ideal desta época”, “as primeiras cem visões de fadas”. Ernest
foi ator e colaborador em dois blocos-destruidores (“blockbusters”) do
surrealismo: “L’Age D’Or”
(1930), de Luis Buñuel, como o líder dos homens no chalé; e em “Dreams That
Money Can Buy” (1947), de Hans Richter, como o presidente.
[3] E continuou: “esta
operação de privatização constitui um paradigma dum processo caraterizado pela
clareza e pela transparência e julgo que contribui duma forma muito importante
para a reputação do país na Europa e no mundo”. O Álvaro ministro da Economia
também esfuziava na ocasião: “perante ótimas notícias para a economia portuguesa,
não só ao nível industrial, mas também do nível da energia, como também ao
nível do refinanciamento da economia portuguesa, e portanto só temos que
acabamos o ano bem e continuaremos a trabalhar para reforçar o investimento
estrangeiro em Portugal”. No dia seguinte, o Diário de Notícias , “primeiropaginava”
a euforia: “negócio do ano. O presidente da Three Gorges, Cao Guangjing , brindou com
champanhe francês à concretização da compra de 21,34% da elétrica portuguesa ao
Estado. E deixou claro que quer comprar mais capital da EDP. Enquanto isso, Pequim
já reafirmou o interesse na banca portuguesa”.
[4] O chinês de alma Eduardo Catroga:
“eu fiquei muito agradado com a lista. Tinha lógica do ponto de vista dos
chineses, além deles, ‘tarem a pôr umas caras que eles já conhecessem e foi
esse o critério (…) a lógica da cara conhecida ou ligação a Macau, ligação à
terra deles”.
[5] O ministro Paulo Portas
expediu a hossana mensagem: “seguirá amanhã de manhã para todos os postos
diplomáticos portugueses no exterior o acordo de Concertação Social que hoje
foi assinado, que é histórico. O objetivo é que os nossos diplomatas
estejam em condições de, nos países e nas instituições em que estão
acreditados, explicar e detalhar a importância de Portugal ter conseguido,
entre as suas instituições e os seus parceiros sociais, um acordo especialmente
importante olhando e tendo em conta os tempos difíceis que o nosso país vive. O
nosso objetivo é simples e é consequente, que todas as embaixadas portuguesas
junto de outros países, junto de organizações multilaterais, sejam capazes de
explicar, valorizar e detalhar o acordo social mobilizador que foi hoje
subscrito e que representa para o nosso país uma nota de diferença pela
positiva, de contraste pela positiva, relativamente às situações que muitas
vezes observamos em países que estão a viver tempos difíceis”.
[6] Julius Gustav Neubronner
(1852-1932) “foi um farmacêutico alemão, inventor, fundador de uma empresa, e
pioneiro amador da fotografia e do cinema (filmes no canal YouTube).
Ele fazia parte de uma dinastia de farmacêuticos em Kronberg im Taunus. Neubronner
era farmacêutico da corte da imperatriz Friedrich, inventou o método fotográfico
por pombo para fotografia aérea, foi um dos primeiros amadores do cinema na Alemanha,
e fundou uma fábrica de fitas adesivas”, o pai, Wilhelm Georg Neubronner (1813-1894),
encetara um serviço
de entrega rápida de medicamentos por pombo correio. Julius retomou a ideia
do pai em 1903, “quando um dos seus pombos perdeu a orientação num nevoeiro e
misteriosamente regressou, bem alimentado, quatro semanas depois, Neubronner
foi inspirado pela ideia divertida de equipar os seus pombos com câmaras automáticas
para traçar os seus trajetos”. – Os pombos serão mensageiros e espiões nas guerras, a banda canadiana The Tragically
Hip, embora o tema seja o incesto,
refere-se-lhes em “Pigeon
Camera”. Câmaras fotográficas foram instaladas em foguetes, balões e papagaios:
o pai deste último método foi Arthur
Batut (1846-1918); em 1906, após o terramoto de São Francisco, G. R. Lawrence fotografou
a cidade com um conjunto de 17 papagaios.
[7] O especialista do boudoir feminino Pierre Louÿs, no livro
“Afrodite”, descreve o seu préstimo no templo de Afrodite-Astarte: “era uma
cidade colossal, feita de mil e quatrocentas casas. Igual número de prostitutas
habitava esta cidade santa e reunia neste local único setenta povos diferentes.
(…). Todas as mulheres haviam trazido do seu país um pequeno ídolo da deusa
que, depois de colocado no altar, veneravam na sua língua, sem nunca se
compreenderem entre si. Lakchmi, Astorete, Vénus, Astarteia, Freia, Mílita,
Crísis eram os nomes da sua Volúpia divinizada. Algumas veneravam-na sob uma
forma simbólica: um seixo vermelho, uma pedra cónica, uma grande concha rugosa.
(…). Mais adiante, as ibéricas de seios morenos reuniam-se durante o dia.
Possuíam densas cabeleiras que penteavam com esmero, e ventres nervosos que
nunca depilavam. A sua pele firme e as ancas largas eram apreciadas pelos
alexandrinos. Eram escolhidas, ora como bailarinas, ora como amantes”.
[8] Salazar em “Duas
economias”: “pensa-se muitas vezes que o nível de vida operária depende apenas
da taxa do salário; mas sabe-se que um operário norte-americano nem sempre
consegue viver como um operário francês que recebia antes da guerra – e hoje
muito menos – apenas metade do salário daquele. E isso, descontada a diferença
do custo de vida, deve-se às qualidades de economia da mulher francesa”.
[9] Cavaco
Silva: “eu neste momento já sei quanto irei receber da Caixa Geral de
Aposentações. Eu descontei quase 40 anos uma parte do meu salário, para a Caixa
Geral de Aposentações como professor universitário, e também descontei alguns
anos como investigador da fundação Calouste Gulbenkian, irei receber 1 300 €
por mês, eu não sei se ouviu bem, 1 300 € por mês! quanto ao fundo de
pensões do Banco de Portugal, para o qual eu descontei durante quase 30 anos
parte do meu salário, eu ainda não sei quanto é que irei receber, mas os
senhores não terão dificuldade. Eu fui um funcionário de nível 18 que exerceu
funções de direção, tudo somado, o que irei receber do fundo de pensões do Banco
de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações, quase de certeza que não vai
chegar para pagar as minhas despesas. (…). Felizmente, durante os meus 48
anos de casado, eu e a minha mulher fomos sempre muito poupados. Fazíamos
questão de todos, todos os meses, colocar alguma coisa de lado. E portanto
agora posso gastar uma parte das minhas poupanças”. Cavaco Silva lecionou duas
aulas. Uma sobre o paradoxo do tempo nos estóicos: com 72 anos de idade trabalhou
70 antes de ser presidente; outra sobre a possibilidade transcendental das “reformas
estruturais”: como economista aprendeu que não pode gastar acima do seu income durante muito tempo.
cinema:
“Vampyr” (1932), o primeiro filme falado de Carl Theodor
Dreyer: “para alcançar a estranha fotografia, como um sonho, uma fina gaze foi
colocada em frente das lentes conforme um filtro. (…). Ele preferia trabalhar
com atores não profissionais, e a maioria dos que aparecem neste filme são
amadores que encontrou nas ruas de Paris, os únicos atores profissionais foram
Sybille Schmitz (Léone) e Maurice Schutz (o senhor do castelo). (…). Henriette
Gérard que interpretou a vampira era uma viúva francesa, Jan Hieronimko, o
médico da aldeia, era um jornalista polaco, Rena Mandel, a Gisèle, era uma
modelo. Até ‘Julian West’ (nome verdadeiro: barão Nicolas de Gunzburg), que
interpretou Allan Grey, era um francês membro da nobreza russa, que aceitou
financiar o filme em troca do papel principal. Mais tarde, emigrou para a América onde se tornou num
poderoso jornalista de moda e mentor de estilistas como Calvin Klein”. Steven Severin, baixista e co-fundador
dos Banshee, no prosseguimento da sua “Music for Silents”, compôs
uma nova banda
sonora para o filme. {Filmes com vampiros
divertidos}. – “The
Rocky Horror Picture Show” (1975), versão cinematográfica de
uma peça de teatro musical de 1973, livro, música e letras de Richard O’ Brien.
“Recém comprometidos, o casal Brad e Janet têm um problema quando o seu carro
para na chuva. Ambos procuram ajuda quando encontram o castelo do dr. Frank-N-Furter,
um travesti. (…). Enquanto Brad e Janet conduzem na chuva, antes de chegar ao
castelo, o rádio transmite o discurso de resignação de Richard Nixon, proferido
a 8 de Agosto, 1974”. A
canção de abertura do filme é “Science Fiction / Double
Feature” (versão p/ Amanda Palmer, Moby, Stephin Merritt, e Neil Gaiman); o
original
da peça londrina. Tim Curry (Dr. Frank-N-Furter) em “Sweet Transvestite”; versão de Anthony Head,
no Rocky Horror Tribute Show 2006. Amber Benson e Anthony Stewart Head. “Over
at the Frankenstein Place”. Em 2008 a MTV, um ex-canal de música vocacionado
para o aborrecimento, teve a ideia de um remake,
com direito a petição
on-line de boicote e argumentos
contra válidos: “simplesmente, não há nenhuma maneira que o conto sexy dos anos 70 de um ‘sweet
transvestite from Transsexual, Transylvania’, possa alguma vez ser contado ou
recontado numa era de sexo seguro e casamento gay. Nos nossos dias, Frank-N-Furter casaria com o Rocky,
assentava, e ia viver para os subúrbios. As personagens que amamos em ‘Rocky
Horror’, (…), não podem ser updated”. O
autor Richard O'
Brien descarta-se: “não vou co-produzir e não estarei envolvido de forma
alguma”. E os atores da versão original “onde
estão eles agora?”. – Bunjaku Han, num poster do filme “Lill, My Darling Witch” (1971). Atriz e cantora japonesa, nascida
Fan Wenshiao a 15 de Abril de 1948, “apareceu em cerca de 25 filmes, incluindo
na clássica série pinku ‘Stray Cat Rock’, e
atuou imensas vezes na televisão, antes de morrer prematuramente em 2002, com a
idade de 54 anos”.
A série “Stray
Cat Rock” compõe-se de cinco filmes. No primeiro, “Nora-neko
rokku: Onna banchô / Stray Cat Rock –
Delinquent Girl Boss” (1970): Akiko Wada, (cantora soul japonesa), como “uma motociclista
fanchona é achincalhada
por um gang masculino de motards conhecido como os ‘Black Shirt
Corps’. Logo depois ela encontra a líder de um gang feminino chamada May (Meiko Kaji, atriz e cantora
de música enka) e as duas rapidamente
se tornam amigas”; 2º filme “Nora-neko rokku: Wairudo
janbo / Stray
Cat Rock – Wild Jumbo” (1970); 3º filme “Nora-neko rokku: Sekkusu
hanta / Stray Cat Rock
– Sex Hunter ” (1970); 4º filme “Nora-neko rokku: Mashin
animaru / Stray
Cat Rock – Machine Animal”; 5º filme “Nora-neko rokku: Bôsô shudan
'71 / Stray
Cat Rock – Beat ‘71”. – Ashley
Graham, modelo de Lincoln, Nebraska, 1,75 m , 91-86-119, trabalha
para a agência Ford Model; a ABC, no “Dancing with the Stars” e a FOX, no
“American Idol”, baniram-lhe
o anúncio da lingerie Lane Bryant, por mostrar
demasiada carne:
“o decote de uma modelo tamanho grande, segundo eles, era excessivo”, disse um
representante da marca. Ashley
quanto aos morfes: “não é que coma um hambúrguer ou pizza todas as noites. Mas também não estou a comer verduras o dia
todo. Como bife. E vou juntar-lhe uma batata também”.
Outra plus-size, Lizzie
Miller, 81,65 kg ,
“ávida jogadora de softball /
dançarina do ventre, que se mudou para Nova Iorque de San Jose para se tornar modelo”,
esperançou as mulheres, quando se olham no espelho,
numa sessão fotográfica
para a revista Glamour:
“a foto não é de uma celebridade. Não é de uma supermodelo. Era uma mulher
normal sentada em cuecas com um sorriso na cara e uma barriga que parece…
esperem… normal”. Cindi Leive, editora da revista “‘confiem em mim, Glamour
está a prestar atenção, e isto apenas fortalece o nosso compromisso de celebrar
todos os tipos de beleza’. Espero que ela fale a sério, porque é óbvio a partir
da resposta a uma foto três por três polegadas que as mulheres estão
interessadas em ver fotos bonitas de mulheres de todas as formas e tamanhos que
se parecem com elas”.
Um pouco antes “uma controvérsia irrompeu sobre o emagrecimento da estrela pop Kelly Clarkson através de meios
artificiais (photoshopada, por assim dizer), e o editor da Self justificou-o,
dizendo que era um padrão da indústria. O que fez a capa da revista
particularmente desagradável para muitas foi que, Kelly Clarkson, na entrevista
publicada no interior da capa
‘adulterada’, dizia que estava feliz com o seu corpo, que era um pouco maior
que a média das modelos de fatos de banho”.
Lizzie, na frescura dos 20 anos, as pregas do seu estômago, eram barriguinha sexy, se lhe somar outros 20 anos, a visão social apercebê-la-á
como… pança, uma repelente pança, tal como os 41 anos de Cindy
Crawford. Filippa
Hamilton, 1,74 m ,
54,5 kg ,
83-60-90, primeiro, a Ralph Lauren alterou-a digitalmente para uma foto, publicada
apenas no Japão, e processou o Photoshop Disasters e o Boing Boing por violação
do copyright, quando estes sites a divulgaram, depois, despediu-a
por ser gorda: “estamos a terminar os seus serviços, porque você não cabe nas
amostras de roupa que precisa de usar”.
A vitória na guerra idade versus beleza está no… sabão Dove: “o filme abre com
uma ‘rapariga bonita mas normal’, (a cartoonista e produtora de TV Stephanie
Betts), a entrar e a sentar-se num estúdio. (…). Dois focos intensos são
ligados e os primeiros acordes de ‘Passage D’, de Flashbulb, uma peça drum and bass com acompanhamento de
piano, é ouvida. (…). A câmara então muda para uma sequência em time lapse,
mostrando a maquilhadora Diana Carreiro a retocar Betts e a ajustar o seu
cabelo, transformando-a numa ‘modelo de outdoor
belíssima”.
Outros tempos, outras estéticas corporais, nos meados do século XX, o
provimento de carnes na Marilyn
Monroe aprazeu a família Kennedy, que comeu, e o cinéfilo, que se roeu.
música:
Flat Duo Jets
– “nascido 7º filho da filha de um mineiro de carvão em 1966, Dexter Romweber
cresceu para se tornar em nada menos do que um ícone da música americana underground. Ex-líder do mundialmente
famoso grupo de psycho surf rockabilly
garage punk Flat Duo Jets, Dexter editou o seu primeiro, de quinze álbuns,
em 1990, despoletando críticas em todo o mundo. Ele participou ao lado dos R.E.M.
e dos B-52s
no filme clássico de culto de 1987 ‘Athens, Ga.
Inside Out’. A sua primeira tournée nacional foi como primeira parte dos Cramps”.
“John Michael Dexter Romweber nasceu em Batesville, Indiana, o mais novo de
sete filhos. O seu irmão mais velho, Joe Romweber, era vocalista nos UV Prom, enquanto a sua
irmã, Sara Romweber, foi membro dos Let’s Active e membro
fundador dos Snatches of
Pink. (…). Dexter começou a tocar com Chris ‘Crow’ Smith, com material
selecionado principalmente da coleção de discos da sua família. Eles
chamavam-se The Flat Duo Jets, depois de ouvirem Gene Vincent mencionar a sua
guitarra Gretsch Duo Jet”.
Sobre como se conheceram, Dexter: “nós
estávamos no sexto ano e encontramo-nos por estar na música. Tínhamos uma banda
na escola secundária (junior high school) chamada The Remains e que durou
apenas um ano”. Sobre o Elvis:
“bem, há umas semanas tive uma experiência muito estranha relativamente ao
Elvis. Acordei em Chapel
Hill e era noite alta. Tinha dormido e desci as escadas.
Liguei a TV e ali estava um filme dele que nunca tinha visto antes chamado ‘Girls! Girls! Girls!’. No
início, ele canta num nightclub – o
filme foi feito em 1961 – apenas me sentei em estupefacção pelos seus
movimentos, a sua voz, as suas roupas, o seu cabelo e a música. Estava completamente
siderado. E o estranho é que ele tocou uma canção rockabilly apesar de ser 1961, quando o rockabilly tinha praticamente morrido. Mas todavia ele estava a
tocar isso”.
“Muito
antes de os White Stripes avassalarem as tabelas de rock com o sua estridente investida de guitarra-bateria, Dexter
Romweber liderava a semelhantemente feroz dupla Flat Duo Jets, formada em 1983.
‘Dexter Romweber foi e é uma grande influência na minha música’, disse White no
documentário de 2006 ‘Two Headed Cow’. ‘Em adolescente eu tinha todos os seus discos … (ele) é um dos
segredos mais bem guardados do rock ‘n’
roll underground’” ▬ no Cutting
Edge da MTV ♣ “Crazy
Hazy Kisses” ♣ “Dreams
Don’t Cost a Thing” ♣ “Please,
Please Baby” ♣ “Stalkin’”.
“A
banda atual de Dexter, The
Dex Romweber Duo, iniciou-se com Dexter e o baterista Crash LaResh, que tocou
com ele de 1995 a
2007. O Duo original fez imensas tournées e gravou vários 7 polegadas e dois
álbuns (‘Chased
By Martians’ e ‘Blues That Defy My Soul’). Crash LaResh abandonou a banda
em 2007 e foi substituído pela irmã de Dexter, Sara Romweber. Em 2009, a dupla editou o seu
álbum de estreia intitulado ‘Ruins
of Berlin’, na Bloodshot Records. O álbum contou com participações
especiais de Exene Cervenka dos X, Cat Power, Neko Case, e o amigo de longa
data Rick Miller dos Southern Culture on the Skids. A banda fez duas tournées
nos Estados Unidos para promover o disco, tocando como grupo de suporte dos
Detroit Cobras, na segunda. Nos dias 29 e 30 de Abril de 2009, Dex e Sara foram
convidados para gravar na Third Man Records de Jack
White em Nashville, Tennessee” ▬ “Death of Me” ♣ “People Places and Things”
♣ “Jungle Drums”.
“Dexter
também toca nos Dexter Romweber and The New Romans, um conjunto de 7 músicos e 3 vocalistas femininas
que começou em 2006. Editaram um CD em edição limitada chamado ‘Night Tide’, e principalmente
tocam em concertos no seu estado natal da Carolina do Norte, mais
especificamente na área de Research Triangle de Chapel Hill, Raleigh, e Durham.
A sua música é diversa, tirando influências do jazz, surf, antigos
instrumentais, Bill Haley, Ella Fitzgerald, e até Chopin. A banda continua a
ensaiar e experimentar todas as quintas-feiras na garagem de Romweber”.
35 Comments:
At 11:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Nesta exigência económica geral de cortes, lá fiquei com metade do próximo post escrita. Mas consegui cortar mais uma página Word, e repetindo Passos os cortes são para manter.
Manuel alguns links fortificados pelo valor cultyral: “Femmes 100 Têtes”; em os dinossauros “morreram”, para saberes a verdadeira causa, não só dessa extinção, mas também de toda a cultura que no fundo era libido sublimada; os filmes e fotos do Neubronner; e no Rocky Horror, a ideia era mostrar a versão do “Science Fiction” da Amanda Palmer.
At 8:32 da tarde, xistosa, josé torres said…
Ia comentar (não. Não ia, que não tenho tempo nem disposição, apesar de ter lido e experimentado todos os links.
Chego e deparo-me com novo post.
A fábrica não pode parar...
Não é só o tempo que até está óptimo que me tem impedido de aparecer.
Entreguei sapatos, botas e sapatilhas para ajuda humanitária ao refugiado do Palácio de Belém, (escrevi com maiúsculas porque os monumentos não têm interpretação para a monumentalidade estupidez de alguns).
Como desejava mudar de sexo, esperava por uma implantação mamária.
Parece-me que as mamas estão todas ocupadas e eu...
bem.
Não vou prometer nada.
Agradecer as suas visitas e esperar por um par de sapatos ou melhor, de alpercatas (alparcatas), aquele calçado de penitente para poder "sair".
Cumprimentos.
At 8:32 da tarde, Anónimo said…
Esqueceste-te da Canavilhas Taxi!
At 7:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
xistosa - (josé torres): o Cavaco tem muita sorte na Maria que tem, se lhe tivesse calhado uma dessas torradoras de dinheiro, que só querem casacos de peles finas e jóias, nem o ordenado lhe chegava. E tem sido a sorte da maioria da população portuguesa. Se não a crise já teria matado de fome muita família.
At 7:03 da manhã, Táxi Pluvioso said…
scopitone: Canavilhas? Não estou a ver. Conheço pouca obra da senhora, sei que ela queria mais cinema português de qualidade. O ministro da cultura é o último a ter a minha atenção, aliás quando voltar a entrar num local de cultura será para lançar-lhe fogo. O Prado a arder, seria muito melhor que Paris.
At 4:50 da tarde, São said…
Estou sem voz nem cabeça para comentar agora, que estou de cara encharcada de pranto pelo miserável Cavaco...
Eu volto
At 12:45 da manhã, Anónimo said…
Em que mundo andas tu Táxi? Então não leste isto?:
http://friendfeed.com/remixtures/e36a0740/pl118-gabriela-canavilhas-taxa-de-discos
At 9:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: a polémica Cavaco faz parte do manicómio que abriu no país, como as pessoas não têm nada que fazer, polemizam por dá cá aquele cavaco. Deve ter sido este o clima vivido em Roma antes da entrada dos godos (se é que foram eles os primeiros bárbaros a entrar, agora não me recuerdo).
At 9:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
scopitone: ah, sabia da medida. Não sabia quem era o pai (no sentido figurado, claro). Esse é o préstimo dos políticos pós-republicanos: inventar impostos, é preciso proteger os produtos de Hollywood.
Espero que esse imposto não seja para proteger os “nossos criadores”. As editoras querer que se compre coisas ridículas como Paus, Peixe-Avião, Golpes etc. etc. (excluo-o o Dário), é mais ridículo ainda. E claro depois culpam o download ilegal quando as vendas não existem (em linguagem moderna: quando os mercados lhes mostram o erro da sua via).
At 2:15 da tarde, São said…
Dinossauros autárquicos vicerão para sempre se a peregrina ideia do excelso Miguel Relvas triunfar: é só mudarem de pasto, isto é, passarem de uma autarquia para outra!!
Fica bem.
At 10:02 da tarde, Unknown said…
MEU CARO...
Já tinha iniciado a leitura desta publicação, no entanto estava tão revoltado na altura com o nosso crido cavaco que nem me apeteceu continuar, hoje, bem hoje recebi a uma comunicação de "e d p"e deu conta que ainda que não tenha gasto mais energia pagao mais duzentos € que em 2010 e fiquei sem palavras, tinha intenção de ajudar a nossa primeira dama, mas perdia, já que tenho de contribuir para o ordenado de um qualquer catroga ou lá como se chamo o goloso.
a minha revolta não leva a nada, é verdade que só eu fico prejudicado, logo eu que cresci a ouvir falar num qualquer grupo revolsiunário de nome "FP 25" por muito que este seja um país de brandos cutumes meu caro, "vamos acabar todos a catanada, não encontro outra solução para acabar com tanta ganancia por parte dos que nos governam. (vigaristas é o que me apetece gritar.)
At 1:26 da manhã, Anónimo said…
SPA, a roubar desde 1900 e carqueja.
At 10:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: eles fazem o seu papel. Procuram por todos os meios manter emprego e regalias, como todos os operários. Neste caso nem se pode culpá-los, o povo quer, o povo tem, nem se pode alegar ignorância, como quanto o povo votou durante 40 anos pela sua própria bancarrota. As pessoas não podem gritar “Sócrates corrupto!”, nós votamos em ti de boa fé e levaste o país a este Estado, nem podem culpar os políticos por serem maus. Afinal, porque razão ganham tantos votos o Isaltino, o Loureiro, a Felgueiras (esta já perdeu)? Porque o povo gosta deles.
At 10:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Campista selvagem: esta coisa da EDP ainda vai dar que falar. Por enquanto, a empresa e preços estão no mercado regulado, como disse, na resposta a um jornalista, uma loirinha que trabalha com o Gaspar, quando foi da apresentação deste histórico negócio dos portugueses. Eu ainda não tive pachorra para ler o memorando da troika todo, mas pelo que percebi, lá para o meio da década, a empresa passa para o mercado liberalizado e então aí os preços é que se quiser (dizem preços de mercado). Claro que a loirinha e o Gaspar não querem assustar o povo, e só dão uma boa notícia de cada vez, e também estão a contar, como isto é uma população envelhecida em 2015 está tudo morto ou com Alzheimer e não se lembra, mas a conta da luz ainda não é problema comparado com o que aí vem.
E, de facto, isto está precisado de ser varrido a tiro. Mas teria que ser a nível europeu, para mostrar aos líderes que comer bem e viajar em primeira classe tem os seus custos, para além dos impostos que cobram.
At 10:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
scopitone: e é uma grande roubalheira. Que os americanos queiram proteger os produtos made in Hollywood compreende-se, gastaram milhões a eleger o Nobel da paz, e querem rentabilidade, mas portugueses? Ver o Represas dizer que não vende por causa da pirataria é só uma anedota. Ou então os tipos das editoras, como o Tózé Brito, é de gargalhar. Não culpam a sua incompetência como gestores, ou músicos sem imaginação, culpam o download, sempre é algo inglês, algo fino. Agora, se o Tózé Brito compusesse outra vez algo do gabarito da abelha Maia, outro galo cantaria e a música portuguesa vender-se-ia como pastéis de nata (portuguese egg tarts).
At 11:25 da manhã, São said…
Eu não teria dito diferente, porqur tens a razão ao teu lado.
Para mim, o principal responsável desta situação é o povo , que parece gostar de ser enganado e humilhado.
Vamos ver o que aó vem, que não será nada de agradável...para mim ficaremos como a Grécia, a quem são exigidas ainda mais medidas de austeridade!!! Será que não aprendem , os do FMI? Ou é de propósito?....
Bom fim de semana
At 12:58 da manhã, xistosa, josé torres said…
Cheguei atrasado para desejar um bom fim de semana.
Fica o desejo de óptimo domingo, já que o sábado parece-me que foi mesmo para Inglaterra (para a célebre semana inglesa).
Tenho pena dos autarcas deste país (de quase, quase todos) e das secções de Urbanismo.
Foi aqui que eles retalharam e venderam o país a agricultores/construtores.
Ainda há muitas pastagens e Narcisos Mirandas e família, Valentins e família, Isaltinos, Mesquitas e uma cambada infindável deles vão continuar a vender ouro sem lei. E se a lei não permite, muda-se o PDM.
Vejam-se as obras faraónicas de Norte a Sul e a populaça ulula, mas ainda vai ter que pagar para se acercar do mar.
Já houve tentativas de vedar... mas...
Um dia acordamos e o mar foi privatizado.
Bem.
Não posso gastar muitas pilhas que esta vida é mesmo assim.
Não chega acordar todos os dias vivos.
Para mim é imprescindível, também, mexer os dedos dos pés.
Então um bom domingo.
At 9:28 da tarde, xistosa, josé torres said…
Sou um "doente" do futebol e depois de ter visto a derrota dos ... ditos cujos, aqui fica um esclarecimento:
"É mesmo verdade!!!
A AYN RAND que fui descobrir não sei onde, é mesmo a HELEN MIRREN !
Para mim só há dois tipos de mulheres: as mortas e as vivas. Depois haverá os subgrupos...
Coisas do DIABO!!!
Uma troca de corpos e aí está... a Helen Mirrem, a despir-se para mim, na banheira... (rsrsrs) e a trocar-me as voltas...
Um bom início de semana.
At 11:32 da tarde, Je Vois La Vie en Vert said…
Amigo Táxi,
No teu último comentário no meu blog, desejavas-me um bom ano.
O ano de 2011 foi muito duro comigo e o 2012 começou da pior maneira.
Mas a vida continua e mesmo se continuo com uma dor forte no coração, não posso viver isolada e o convívio com os amigos faz-me bem.
Beijinhos
Verdinha
At 10:09 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: o trabalho do FMI é garantir que os credores recebam o dinheiro investido com o máximo de lucro. E criar mecanismos para que esse lucro suba ainda mais, essas são as funções principais, depois, o resto, como é que ficam as pessoas, logo se vê, porque as coisas se acertam, não com teorias económicas, mas com o passar do tempo.
É verdade nada de bom virá aí. Com o segundo resgate, ainda negado pelo Passos, é o trabalho dele, negar, e manter cara alegre, já dizia Sócrates que um primeiro-ministro é um profissional do otimismo, mas quando vier o segundo resgate, virão mais medidas estruturais, ou seja, se já vão 20% do PIB para pagar dívida, com mais dívida, irá para os 40%?
At 10:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
xistosa - (josé torres): isto ainda vai no adro. Os autarcas ainda não começaram a castigar os munícipes com impostos, por enquanto é o poder central, mas eles já andam a chorar que não têm dinheiro, que vão falir câmaras, e dentro de pouco estão a inventar impostos. Eu quando vejo porem um banco na rua, chamam-lhe mobiliário urbano, fico indignado, porque estão a gastar dinheiro, sem necessidade. E por mais que digam que é para me facilitar a vida, que estou velho e preciso de me sentar, preferia que, em vez, os autarcas pusessem as suas mulheres nas ruas a fazer aquilo que o povo gosta (e não é futebol, embora meta bolas).
Pois, essa Mirren é danada. Já a meti num post com os vários exemplos de o seu despir ao longo das décadas, e ela já vai nos 60 ou 70 e ainda tira o vestido, num dos últimos filmes, não no filme em si, creio, mas para a promoção. Aquilo é mulher que não pode sentir tecido, seja chita ou seda, na pele, tira-o logo.
At 10:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Je Vois La Vie en Vert: espero que as coisas se componham. O melhor mesmo é sair e olhar o mundo que a primavera está a chegar, apesar de irmos para a falência económica.
At 10:59 da manhã, São said…
Eu não entendo muito inglês, porque quando frequentei o liceu a língua culta era o francês( e agora nem a Bertrand tem livros em francês!!!)
Mas ontem deu para entender , num canal inglês, que já nos consideram ao nível da Grécia e que vamos ter o mesmo desfecho.
Quanto ao empréstimo, logo na altura ouvi entendidos portugueses afirmarem que era manifestamente insuficiente.
Um abraço
At 11:09 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Concordo com a forma como os chineses nos chamam. Afinal, quem se vende por dinheiro tem nome... Abraço!
At 2:32 da tarde, xistosa, josé torres said…
Telegraficamente e enquanto palito os dentes, deleitado pela absolvição do impoluto SNR. PRESIDENTE da Câmara de Gondomar, vou tentando distrair a mente com o livro do Vilhena, "A história Universal da Pulhice Humana" e arabescando estas letras.
Até sinto uma revolta estomacal, mas acredito que tenha sido duma posta de pescada cozida, que a ser repetida, me encaminhará para o outro lado do mundo.
Mas...
Haja frio que arrefeça as ideias que me conspurcam o dia-adia.
Haja deus!!!
Um bom fim de semana e talvez, quem sabe?, apareçam as mulheres (mães) desta 'cafilagem' (as vivas!!!)
At 2:34 da tarde, xistosa, josé torres said…
Puxa! Que sorte!
Pensei que o comentário já tinha sido...
Não estou no meu com puta e este "obrigou-me" a identificar.
Ao que chegaram as máquinas...
Bom fim de semana.
At 1:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: mas os nossos líderes têm que empurrar a rocha de que não, que isto é uma maravilha, cumpre-se o programa, e tudo fica bem. Como ninguém sabe o que fazer para remendar o capitalismo, ou propor algo diferente, opta-se por deixar passar o tempo e, obviamente, daqui a umas décadas as coisas estarão compostas, porque as sociedades viverão outras realidades.
E lá os portugueses encontraram mais uma polémica: o caso do piegas. Isto cheira mesmo a fim de império.
At 1:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: e vendem-se bastante barato. Ainda tenho que fazer as contas para calcular em que ano, por causa de não receber dividendos, o Estado português começa a perder dinheiro com a venda da EDP. O cidadão começa a perder mais cedo, o mercado liberado creio que chega em 2015.
At 1:04 da tarde, Táxi Pluvioso said…
xistosa - (josé torres): acusar é fácil. Provar é muito mais difícil. Exige trabalho. E por regra o português é calaceiro. O sistema judicial (e policial português) estava mal costumado, bastava vir a acusação sem erros e o cidadão estava condenado, não era preciso provar nada. Agora que os jornalistas têm os focos em cima dele as coisas estão a piar de outra maneira.
At 10:18 da tarde, xistosa, josé torres said…
Nasci neste país e não posso arrepender-me.
Somos "sui generis" neste malfadado mundo, mas acima de tudo muitíssimo sérios.
Os chineses ainda só agora entraram pela "porta" e já vão receber dividendos...
Por isso acredito piamente que o império do dinheiro, bens materiais, (casas, casarões, palacetes..., mesmo no centro de grandes cidades), é fruto de muito... muito trabalho, principalmente intelectual.
Que o digam, Valentão e filhos, o nédio de Oeiras, os "Narcisos" (pai e filho), os... Duartes Limas...
Tantos, tantos...
Volta e meia tenho que me deslocar a uma unidade de saúde (o coração não "auguenta" tantos dislates) e é quando me ponho a pensar se realmente a monarquia acabou ou se o direito consuetudinário destas "famílias" se vai perpectuar.
Estou sem palavras.
Vou voltar.
At 11:20 da manhã, São said…
Cá para mim Passos chamou piegas mas foi a Cavaco rrsss Sim, porque ele também se queixou,,,
Um abraço
At 12:08 da manhã, xistosa, josé torres said…
Os piegas deram hoje (em Lisboa) um bom exemplo.
Pena que não haja armas para "armar e limpar".
É só para desejar um bom domingo.
At 8:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
xistosa - (josé torres): por acaso, ninguém perguntou ao ministro, em que ano, tendo em conta a perda de dividendos por parte do Estado, a venda da EDP é uma má ideia.
Espero que essa saúde fique fina, agora que temos o miraculoso Paulo Macedo a tratar dela.
At 8:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: Antes piegas que pielas.
O Passos estava entre os jovens e tentou falar o seu calão. Mas acho que eles já não usam o termo “piegas”.
At 5:06 da manhã, Anónimo said…
*** En cette fin de semaine je viens te saluer ! :) GROSSES BISES à toi ! :) ***
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