De
cassetete em pau-preto sem lubrificação
Parte
VI
O
disco rígido multimédia dos caudilhos mundiais, de fatos de macaco enfiados,
para estucar o capitalismo, suporta uma única saída áudio: “It's goin' to be a long time gone” (Tom Jones & Crosby, Stills, Nash and Young) [1]. Esvaeceu-se a prosperidade, mas não está perdida,
mergulhem nos nossos braços, como Courtney Love após “Doll Parts / Softer, Softest”
[2], que, através da austeridade, serão, em
breve, talvez antes de morrerem, novamente belos e ricos como a Tamara
Ecclestone [3]. A solução é simplicíssima, e
os líderes escalfaram o ovo de Colombo: têm que confiar o vosso dinheiro aos
Bancos, em depósitos ou coercivamente pelos impostos, para que eles depois... vo-lo
emprestem [4].
O
povo, amantilhado, reza à Virgen
de la Encarnación de Gerena, em Sevilha – Paz Vega, 1,67
m , 86-58-83,
a desvestida atriz sevilhana de “Lucía y
el sexo” (2001) ou “Carmen” (2003),
fotografou-se coberta apenas de uma mantilla,
na capela da Hermandad de Nuestra Señora de la Encarnación , para o calendário 2012 da empresa
alemã de chocolates Lambertz. Rezado o
povo expira de alívio. Esta solução de resgatar o Banco / deixar falir a
Padaria prova bom valimento e útil préstimo das governantas elites. Os eleitos
e os elegidos valem a despesa: Eduardo
Catroga reflete-se 639 mil euros / ano na conta da luz: “sou economista,
estou profissional, tenho um valor de mercado, como o Cristiano Ronaldo tem um
valor de mercado, como o Di Maria tem um valor de mercado”. E se não valessem? apesar
de o proletariado ter uma nova forma de luta: o suicídio
em massa, as antigas armas ainda não envelheceram: se o economista não presta,
mata-se o economista; se o dirigente político não presta, mata-se o dirigente
político; se o pianista não presta, mata-se o pianista… [5].
No
oriente, as elites também lourejam. Kim
Jong-un foi louvado por seu pai como: “o génio dos génios em conhecimento
militar” e a TV norte-coreana comunica: “o respeitado camarada Kim Jong-un é
perfeitamente versado em todas as estratégias militares e… exibe excelente
liderança militar”, pudera! aos 3
anos ele já dominava a arte da condução automobilística. No ocidente, o
otimismo engodilha de certezas das elites. Willem F. Duisenberg, presidente do
BCE, em 2001, no dia um da circulação do euro: “durará para sempre”. Sempre é
um “long time gone”, alguns dizem que não completará os 30 anos como Kate
Middleton, e diz o aforismo “quem sobe às figueiras acaba a comer tremoços”,
mas a moeda tem um poderoso alicerce: a cimeira. Problem? Pas de probléme!
Convoca-se uma cimeira. Outro acertador europeu, Jorge Sampaio acerta: “não há
alternativa ao capitalismo”, o capital vence por um verdade latina: pecuniate obediunt omnia (= “todas
as coisas obedecem ao dinheiro”). Inevitabilidade do capitalismo.
Inevitabilidade da felicidade. Que está no cúmulo entre a base de dados das coelhinhas da
Playboy e as duas
vaginas de Hazel Jones.
David Graeber,
antropologista e anarquista americano, em “Debt: The first five thousand years”
escrevia: “ao estudar a história económica, nós tendemos a ignorar
sistematicamente o papel da violência, o papel absolutamente central da guerra
e da escravidão na criação e modelagem das instituições básicas do que hoje
chamamos ‘a economia’”. No caso da escravatura, consequência da guerra, “se
você se render na guerra, o que está a entregar é a sua vida; o seu
conquistador tem o direito de matá-lo, e muitas vezes mata. Se ele escolher não
fazê-lo, você literalmente deve-lhe a vida; uma dívida concebida como absoluta,
infinita, irremediável” [6]. A dívida é a base
das relações sociais, mesmo nos tempos de paz, ela é sociabilidade: alguém
recebe uns robalos, ao aceitá-los, fica em dívida, que pagará com uma “palavrinha”
em abono do dono dos robalos, que agora está em dívida e pagará com um presente
de valor superior ao pescado, devolvendo o estado de dívida para a outra parte.
O objetivo final não é o pagamento total da dívida, se isso ocorrer cessa o trato
entre estas duas pessoas – é fortalecer as relações humanas através de um sistema
de crédito (dívida e obrigação) convencionado na confiança. Quebrada esta
confiança, o dinheiro, que é uma obrigação de dívida entre pessoas ou Estados,
está ameaçado. E a violência do Estado recrudesce sobre as pessoas, seja para
cobrar impostos, pôr os velhos a pagar hemodiálise como propõe a testiculosa
idosa Manuela
Ferreira Leite, ou impor o pensamento único económico da inevitabilidade [7].
Cícero:
“um excelente protetor das ovelhas, o lobo”, nos tempos conturbados de pilhagem
dos cidadãos pelo Estado, um “Chant in horizon brings hope” (Níobeth), o cântico das polícias [8]. Eles são os novos heróis. Betumados pelo Estado em novas /
velhas verdades absolutas: agem sempre para o nosso bem [9]; os hematomas no cidadão
têm sempre uma explicação racional [10]; a atividade policial será sempre secreta para o cidadão [11]; ir para a cama com o
polícia será sempre um mosto social [12]. E o lado negro do cassetete será esbranquiçado para
sempre, soterrando as interrogações de lorde Kelvin: “para quê contratar um
polícia corrupto se nem abusa corretamente da lei?”, em “A volta ao mundo em 80 dias”
(2004). O neo-polícia fará tudo bem.
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[1] Tom Jones noutras
aeróbicas, com: Janis
Joplin (“Raise Your Hand”) ◊ Raquel Welch (“Rip It Up
/ Slippin' and Slidin' / Lucille”) ◊ Ella Fitzgerald
(“Sunny”) ◊ Sérgio Mendes
& Brasil '66 (“Mas Que Nada”) ◊ Joss Stone (“Ain’t That
a lot of Love”) ◊ Chuck
Berry (“School Days / Memphis / “Roll Over Beethoven”) ◊ Raphael (“Ghost Riders
in the Sky”) ◊ The
Cardigans (“Burning Down The House”).
[2] Rumoreja-se, sem
provas, que a canção dos Primus “Coattails of a Dead Man” é sobre o rebolar do cadáver de Kurt Cobain por
Courtney.
[3] Tamara Ecclestone: “sou apenas uma
rapariga normal que acontece valer 3 mil milhões de libras”;
“sou apenas uma rapariga normal de 27 anos que gosta de fazer compras de ir de
férias”;
“insiste que a sua coleção de malas de 200 000 libras e 200
pares de sapatos de marca são apenas investimentos terrivelmente sagazes”;
“gosto de botas confortáveis como as Uggs – elas são tão confortáveis”;
despiu-se em 2008 pelos ideais da PETA: “ acho
terrível causar dano aos animais vivos tudo em nome da vaidade”, e em 2009: “fois
gras é tortura numa lata”; posou nua com uns saltos Christian Louboutin numa
cama rodeada de um milhão de libras
para o fotógrafo Tyler
Shields. Dona de umas mamas
de família, com a irmã, Petra
Ecclestone: “eles vêem-me como uma menina do papá, que é loira e bem na
vida. Mas eu trabalho duro. Vou para o ginásio às 07:00 e não saio do
escritório até às 19:00”. Petra comprou, por 150 milhões de dólares, a mansão
de Aaron Spelling, em Los
Angeles , nela, o papá Bernie Ecclestone, patrão da Fórmula 1 “organizou-lhe
uma festa de noivado em Maio de 2011, onde lhe deu um Bugatti personalizado no
valor de 1.3 milhões de dólares e voou a Rihanna para cantar”.
[4] Na falência do Banco
Dexia, Yves Leterme, primeiro-ministro belga, saracoteia o bem comum: “com a
aquisição de 100% das ações do Dexia Bélgica seguramos o Banco, a um nível
maior do que já estava, e todos os concidadãos, as entidades, as empresas, as
pessoas, físicas e morais, podem ter a certeza absoluta de que o seu dinheiro
está em plena segurança”. Apareceu uma linha de crédito de 90 mil milhões de
euros divididas pelos contribuintes de três países: 54 mil milhões da Bélgica,
33 mil milhões da França e 3 mil milhões do Luxemburgo.
[5] O prémio Nobel da Paz 2009, a luz do mundo, não
se ilude com mariquices, e requenta a velha política americana: “se não os
convences, mata-os”. E os judeus têm um amigo em Washington na detonação de cientistas
nucleares iranianos antes do ataque final. Em janeiro de 2010, o cientista nuclear
Masoud Ali Mohammadi foi morto à bomba. Em novembro desse ano o prof. Majid
Shahriari também explode, enquanto Fereydoon Abbasi Davani livra-se de um
atentado semelhante nesse mesmo dia. Em julho de 2011, o físico Dariush Rezaei
foi assassinado à porta de casa. Em janeiro 2012, o Peugeot 405 do prof. Mostafa
Ahmadi Roshan transporta-o ao paraíso.
[6] “Debt: The
first five thousand years”: “o que se segue é um fragmento de um projeto
mais vasto de pesquisa sobre a dívida e o dinheiro da dívida na história
humana. A primeira e avassaladora conclusão deste projeto é que, ao estudar a
história económica, nós tendemos a ignorar sistematicamente o papel da
violência, o papel absolutamente central da guerra e da escravidão na criação e
modelagem das instituições básicas do que hoje chamamos ‘a economia’. Além do
mais, as origens importam. A violência pode ser invisível, mas continua
inscrita na própria lógica do nosso senso comum económico, na aparentemente
auto-evidente natureza das instituições que simplesmente não existiriam e não
poderiam existir fora do monopólio da violência – mas também, a sistemática
ameaça de violência – mantida pelo Estado contemporâneo. (…). O dinheiro,
originalmente, não apareceu nesta forma impessoal, fria, metálica. Ele
originalmente aparece na forma de uma medida, uma abstração, mas também como
uma relação (de dívida e obrigação) entre seres humanos. (…). Os sistemas de
crédito parecem surgir, e tornarem-se dominantes, em períodos de paz social
relativa, através de redes de confiança, seja criadas pelos Estados ou, na
maioria dos períodos, instituições transnacionais, enquanto os metais preciosos
substituem-nas em períodos caraterizados por pilhagem generalizada”.
[7] “O neoliberalismo atua
melhor quando existe uma democracia eleitoral formal, mas desde que a população
seja desviada das fontes de informação e dos debates públicos que habilitam à
formação participativa de uma tomada de decisão. Como já foi salientado pelo
guru do neoliberalismo, Milton Friedman, na sua obra ‘Capitalism and Freedom’,
e dado que a obtenção de lucro é a essência da democracia, qualquer Governo que
conduza políticas contra o mercado está a comportar-se de forma
antidemocrática, sendo irrelevante o apoio que goze por parte de uma população
esclarecida. Logo, é mais conveniente restringir a ação dos Governos à tarefa
de proteger a propriedade privada e fazer cumprir contratos, e limitar o debate
político a questões menores. As questões importantes como sejam a produção e
distribuição dos recursos e a organização social devem ser determinadas pelas
forças do mercado”, Robert W. McChesney.
[8] Focadas no importante.
Luís Montenegro, líder parlamentar do PSD, membro da loja maçónica Mozart,
“irmão” de Jorge Silva Carvalho, quadro da Ongoing e ex-diretor do Serviço de
Informações Estratégicas de Defesa: “os serviços secretos não têm nada que ver
com organizações da sociedade, não têm nada que ver com proteção de interesses
particulares e mais, e também não servem para saber quem é que é da maçonaria ou
quem é que não é da maçonaria. Servem para proteger aquilo que é o nosso
interesse comum, a nossa segurança e a nossa liberdade”.
[9] Howard Jordan, porta-voz
da polícia de Oakland: “a decisão de avançar baseou-se na segurança e bem-estar
públicos, devido à presença de fezes, risco de incêndio, agressão sexual,
comportamento violento e a negação de acesso a auxílio médico”.
[10] Em Março 2008, o
inspetor da Polícia Judiciária Machial Pinto nega em tribunal que um
empreiteiro de Mancelos, suspeito de matar a mulher, tenha sido agredido para
confessor “é absolutamente falso a acusação de agressão ao arguido” declarou
Machial. Embora confirme que levou Jaime Pinto Babo ao hospital de S. João, com
vários hematomas e um traumatismo craniano. Justificados porque o arguido teve
de ser “dominado” nas instalações da PJ depois de se ter “atirado a um colega”.
[11] “Elisha Strom, (…), foi
presa nos arredores de Charlottesville a 6 de julho 2009, quando a polícia
invadiu a sua casa, confiscando notebooks,
computadores e equipamento de filmar. Embora o chefe da polícia de Charlottesville,
Timothy J. Longo, já tivesse escrito à sra. Strom avisando-a que os posts no seu blog estavam a interferir com o trabalho da task force antidrogas
local, ela não foi acusada de obstrução à justiça ou outra ofensa similar. Em
vez disso, foi indiciada numa acusação de identificar um polícia com intenção
de molestar”,
uma felonia no estado da Virgínia.
“Esteve
duas semanas na prisão regional Albemarle-Charlottesville. O seu alegado crime?
Publicar a morada de um polícia da task
force Jefferson Area Drug Enforcement
(JADE). ‘é uma razão estúpida para estar na prisão’, diz a bloguista de 34
anos, que mantém que ela estava apenas a relatar as atividades da JADE como um hobby no seu blog”, I hate JADE, onde classifica os bófias como “nada mais que um bando de bandidos arrogantes”. O facto
de o seu marido, Kevin
Strom, ser fundador de um grupo neonazi dedicado a proteger os direitos e
pureza racial dos brancos, não avalizará em sua inocência. (Um site que monitoriza as aventuras da
bófia na terra da bordoada: Injustice
Everywhere: The National Police Misconduct Statistic and Reporting Project - infelizmente foi pirateado pela bófia).
[12] Cindy March, atrasada
para o emprego, na trancada matinal com o ajudante do xerife Wayne Beeler, no Highway
Motel, em Comstock. Wayne
(Jeff Yagher): “fiz exatamente o que me mandaram. Se há coisa que sei fazer é
seguir ordens”; Cindy (Charlene
Tilton,
a meia-leca Lucy Ewing, da série “Dallas”): “até um cãozinho amestrado consegue
fazer isso”; Wayne: “não sou cãozinho de ninguém! E, quando for eleito xerife
serei eu a dar as ordens. Este município vai dançar ao som da minha música,
vais ver”, na série de TV “Murder,
She Wrote” (1984-1996).
cinema:
Ingmar Bergman: “em 1951, houve um conflito na indústria cinematográfica sueca. As
empresas de produção declararam uma proibição de filmagens em protesto contra a
alta taxa do imposto sobre o entretenimento. Casado recentemente pela segunda
vez, Ingmar Bergman, viu-se com três famílias para sustentar, e o seu contrato
com o teatro da cidade de Gotemburgo havia expirado. A fim de ganhar qualquer receita
naquele ano, ele concordou em dirigir nove anúncios para o sabão Bris, a favor
da Unilever sueca. (…). Apesar de feitos por encomenda, os filmes são
inteligentes e interessantes. ‘Operação’ e ‘3-D’, por exemplo, são
ambos introspetivamente modernistas num estilo reminiscente de ‘Prisão’ (1949) e ‘Persona’ (1966). (…). Talvez
o mais interessante dos nove seja ‘Rebusen’, porque mostra
como um filme é montado a partir de uma série de takes diferentes, só adquirindo sentido quando estão juntas”.
Bergman justifica-se: “originalmente, aceitei os anúncios Bris a fim de salvar
a minha vida e a das minhas famílias. Mas isso foi realmente secundário. A
razão principal que eu queria para fazer os anúncios, era que me fosse dado
rédea livre com o dinheiro, e eu pudesse fazer exatamente o que quisesse com a
mensagem do produto. De qualquer modo, eu sempre tive dificuldade em sentir
ressentimento quando a indústria corre em direção da cultura, cheque na mão.
Toda a minha carreira cinematográfica foi financiada pelo capital privado. Eu
nunca fui capaz de viver pelos meus belos olhos apenas! Como um empregador, o
capitalismo é brutalmente honesto e bastante generoso – quando considera isso benéfico”;
os outros anúncios: “Tvålen Bris” ◊ “Tennisflickan” “Gustavianskt” ◊ “Trolleriet” ◊ “Uppfinnaren” ◊ “Prinsessan och svinaherden”
c/ Bibi Andersson. – As torres gémeas nos filmes, saudosista montagem
do cartoonista e realizador nova-iorquino Dan
Meth; a lista completa.
– Junie Hoang, nascida em Saigão, a 16 de julho,
1971, processou a Amazon.com e a sua base de dados IMDb num milhão de dólares, por
esta ter revelado a sua idade: “na queixa original, Hoang alega que as suas
expetativas de representação diminuíram agora que as pessoas sabem a sua idade verdadeira”.
As estatísticas dão-lhe razão: “as mulheres acima dos 40 anos compõem 24,3% da
população dos Estados Unidos, mas uma análise dos castings pela Screen Actors Guild mostra que as atrizes acima dos
40 apenas obtêm 12,5% dos papéis para televisão e cinema”.
– Anna Konchakovskaya, (música “Journeyman”,
um chillout do músico e produtor Polished Chrome),
bailarina russa, “quando moçoila, Anna tinha o sonho de ser uma ginasta
artística. Treinou duro para ser membro da equipa olímpica russa. Contudo, o
seu sonho foi interrompido, porque os seus pais queriam que a sua educação
fosse a primeira prioridade. Após 9 anos de intenso treino, ela desistiu do seu
sonho e frequentou a faculdade de Economia Plekhanov. Licenciou-se em Economia”, e
não economiza o body nos vídeos
de moda
ou música: Hess Is More → “Yes
Boss” ◊ T-Killah → “Задай
вопрос” ◊ Pedro Cazanova → “Selfish Love”. {Site}. {Fotos}.
Grande loja publicitária: origem
do donut: “embora as origens do donut se perderam na
história, o fabrico do moderno donut pode ser seguido até à Primeira Guerra
Mundial e ao Exército de Salvação. Com as tropas cansadas e famintas depois de
36 dias consecutivos de chuva em França, as moças do Exército de Salvação
misturaram restos e fritaram-nos em capacetes”; os restaurantes
topless
de
donuts não engordam de dólares seus donos nos Estados Unidos: em fevereiro
de 2009, perto de 200 mulheres concorreram a um emprego no Grand View Topless Coffee
Shop em Vassalboro, Maine, é que com esta economia alguns americanos só querem
jobs,
os vizinhos reclamam por uma empregada
fumar um cigarro no exterior com a roupa de trabalho. Em junho foi incendiado e
abriu numa tenda (vídeo Vimeo), até que fechou
em 2011 porque o dono afixou cartazes “boobies
wanted” e a reação das autoridades encheu-lhe a marmita, coffee só no aborrecido Starbucks. ◙ Anúncios do futuro. ◙ Piadas feitas por robots para robots. ◙
Tetas gigantes na Eslovénia: não anuncia
sabão, nem a importância de mamar, publicita, através de um vergonhoso órgão
sexual, a 28ª Bienal de Artes Gráficas em Liubliana. Muitíssimo
vergonhoso nos Estados Unidos que ainda não chucham as campanhas mamilo
amigável da American Apparel: “uma estimativa grosseira é que a América está 100 anos atrás
da Europa quando se trata de maturidade sexual”.
◙ Antz Pantz, a atrevida etiqueta
de roupa australiana, cuja embaixadora é a “ex-campeã júnior de mountain bike, snowboarder e deusa
Mambo”, e miss Austrália 2006, Erin
McNaught, 1,75 m ,
81-61-86, contracenando com Rex,
o papa-formigas, desde a coleção outono/inverno
de 2010: “um dia, quando por volta dos 15 ou 16 anos, tentei vestir umas jeans e elas não me serviam. Foi
exatamente nesse momento que me bateu que não se pode comer o que se quiser e
esperar que tudo fique na mesma”;
“Antz Pantz é uma marca icónica, com uma história longa e colorida. Nicky
Hilton e Kimberly Stewart [1] foram ambas
embaixadoras da marca, e a infame campanha ‘Sic ‘em Rex’ de Tonya
Bird é uma das mais conhecidas na Austrália”.
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[1] Nicky
Hilton, 1.70 m ,
75-60-77, é irmã
da party girl Paris
Hilton e Kimberly
Stewart, ex-party girl, 1,78 m , 81-63-89, é filha de
Rod Stewart e mãe de Delilah Del Toro, filha de Benicio
Del Toro.
música:
The
Ventures – “grupo de rock instrumental formado em 1958, em
Tacoma, Washington, por Don Wilson e Bob Bogle. (…). Wilson e Bogle
conheceram-se em 1958, quando Bogle queria comprar um carro usado de um stand propriedade do pai de Wilson.
Descobrindo um interesse comum por guitarras, os dois decidiram tocar juntos,
enquanto Wilson se juntou a Bogle para trabalhos de pedreiro. Inicialmente, chamavam-se
The Versatones, o duo tocou em pequenos clubes, cervejarias e festas privadas por
todo o noroeste do Pacífico. Wilson tocava guitarra ritmo, Bogle guitarra
principal. Depois de verem Nokie Edwards tocar num clube noturno, recrutaram-no
como baixista. Bogle possuía um LP de Chet Atkins, ‘Hi Fi in Focus’, no qual
ouviu a canção ‘Walk Don’t
Run’ (original de 1955 do guitarrista de jazz Johnny
Smith). Em breve, o grupo estava num estúdio a tocar a nova canção com
Bogle no solo, Wilson na rítmica, Edwards no baixo e Skip Moore na bateria.
(…). Mais tarde Skip Moore optou por sair do grupo para trabalhar na bomba de
gasolina da sua família. Quando ‘Walk Don’t Run’ foi gravado, ele prescindiu também
dos royalties da gravação, recebendo
25 dólares por sessão, em seu lugar. Mais tarde, processou para receber royalties mas perdeu por causa da sua
anterior opção”. (…). Bob Bogle
morreu em 14 de junho, 2009, após longa batalha contra o linfoma não-Hodgkin
(LNH), tinha 75 anos” → “Wipe
Out” ♫ “Hawaii Five-O”
♫ “Pipeline”.
Eles
publicaram entre 280 a
300 álbuns e venderam 105 milhões de discos, 40 milhões deles no Japão. Quando
aterraram no aeroporto de Tóquio, recorda Wilson:
“nós éramos um grupo de guitarras, sem a barreira da língua. (…). No Japão éramos como os Beatles. Superávamo-los nas
vendas dois para um”. Os japoneses até criaram uma palavra para o som dos
Ventures: “‘teke-teke’, aquela rápida sucessão de notas descendentes na
guitarra de uma altura para outra, como no clássico do surf ‘Pipeline’”. Receberam do imperador a Ordem do Sol Nascente. Há
600 bandas de tributo aos Ventures no Japão. O documentário “Beloved Invaders:
The Ventures”, de 1966, regista a sua tournée do ano anterior, foi reproduzido
nas roupas, ângulos de câmara e montagem pela banda tributo The M-Ventures → “Pink Panther Theme” ♫ “Surf Rider” ♫ “Yellow Jacket”.
“No
início dos anos 60, a
corrente principal da música pop
japonesa consistia principalmente de ‘kayokyoku’, que pode ser livremente
traduzido por música pop tradicional
japonesa. Personificada na briosa mega estrela Hibari Misora,
‘kayokyoku’ exibia um tom melódico distintamente japonês, aumentado muitas
vezes por chorosa música de suporte na escala pentatónica menor baseada na
música enka. (…). Isso tudo mudou
quando os Ventures desceram na cidade em 1962, na primeira do que se
transformaria em muitas tournées no Japão”, inspirando um movimento chamado a cena eleki, abreviatura de “eleki boom”,
ou “electric boom”. Um dos músicos dessa cena foi o guitarrista Takeshi Terauchi → “Ochi Tchornya (= Dark
Eyes)” ♫ “Rashōmon” ♫
“The
Rising Guitar”. Outra esperança do surf
rock que toca versões dos Ventures: Chicchi
→ “Diamond
Head” ♫ “Penetration”
♫ “Pipeline” ♫ “Walk Don’t Run” c/ Nokie
Edwards ♫ “The Cruel Sea”,
dos Dakotas ♫ com as Hot Style.
O surf rock internacional ainda sobre a prancha: Aqua Velvets → “Spanish Blue” ♫ The Red Elvises → “Love Pipe”.
Os
Ventures, na década de 60, desfrutaram de grande popularidade no Japão, eram “big in Japan”:
“era, originalmente, uma frase depreciativa aplicada a grupos de rock ocidentais que falhavam a venda de
muitos discos nos Estados Unidos e/ou no Reino Unido. Durante os anos 60 e 70, a cultura pop japonesa não era ainda considerada
muito cool no mundo dos países de
língua inglesa. Assim, embora uma banda tivesse dezenas de milhares de fãs
japoneses, não era considerada como verdadeiramente bem-sucedida: a banda era
apenas grande no Japão. (…). A frase foi usada como nome de uma banda punk inglesa em 1977-82 (cujo nome inspirou o título do
êxito de 1984 do grupo pop Alphaville / versão dos Guano Apes), e foi o nome
da faixa principal do álbum ‘Mule Variations’ de Tom
Waits, vencedor de um Grammy em 1999” .
E uma canção do DJ parisiense Martin Solveig &
Dragonette. “A frase derivada ‘small in Japan’, originalmente usada para os
AC/DC, tem sido habitual desde o início dos anos 80. Em geral, um artista
pequeno no Japão tem grande popularidade no ocidente (na maioria dos casos nos
Estados Unidos), e visita o Japão muitas vezes para se promover, todavia é
quase desconhecido ou mal-sucedido no Japão, apesar de ser fortemente apoiado
pelos média japoneses de música. Pequenos no Japão no ano 2000 incluíam-se:
Beyoncé, Britney Spears, Eminem, Lady Gaga, Linkin Park, Miley Cyrus, Rihanna…
e Justin Bieber”.
Por
exemplo, grandes no Japão são: Vivian
Hsu (pinyin: Xú
Ruòxuān; Wade-Giles: Hsu Jo-hsüan; Pe̍h-ōe-jī: Chhî Jio̍k-soan; japonês: Bibian Sū); nasceu a 19 de março,
1975, em Taichung, Taiwan, cantora, atriz
e modelo:
1,61 m ,
45 kg ,
85-58-85, que ganhou popularidade na Ásia oriental, principalmente em Taiwan e Japão.
(…). Ela também foi vocalista no grupo de dança japonês Black Biscuits”. Fluente
em mandarim, cantonês e japonês, “Hsu lançou o seu primeiro single a solo em 1995. Editou o seu
primeiro álbum ‘Tianshi Xiang’ (= ‘anjo a sonhar’; 1ª faixa: ‘Mito dos lábios’) em 1996.
Pouco depois, ela fez um curso rápido de coreano, e editou uma versão coreana
do álbum intitulado ‘Cheonsa Misonyeo’”. Em 2006 edita “Vivi And…”
(1ª faixa: “SOSO”) ♫
dia de estreia de Vivian
no Japão ♫ “Why Do I Fall in Love”. {Anúncios do champô Essential}. Em
2010, numa conferência
de imprensa, anuncia o seu regresso ao Japão para atuar, e o seu novo single “Beautiful Day”.
“A
partir de 2011, Tynisha
Keli é amplamente considerada uma pessoa grande no Japão. Esta jovem
cantora americana estabeleceu popularidade entre as jovens japonesas especialmente
aquelas no inicio da adolescência, desde 2008, quando ela editou o seu primeiro
single “I Wish You Loved Me”. Ela
tem uma larga popularidade, para uma artista estrangeira no Japão, porém, é
relativamente desconhecida no seu país natal. (…). Tynisha nasceu em New Bedford ,
Massachusetts, uma filha de Timothy Soares e Elisa Soares. Ela é de descendência
portuguesa. Keli veio de um lar atingido pela pobreza e lutou com dificuldades
financeiras a maior parte da sua vida. (…). O seu pai foi morto quando ela mal
tinha um ano. Ela tinha grandes responsabilidades em criança. Aos 8 anos,
aceitou a música na sua vida, de uma forma maior, porque era a sua única saída,
a sua maneira de deitar para fora as frustrações que sentia. Começou a cantar
profissionalmente por volta dos 14 anos. Então mudou-se para Los Angeles, onde
viveu sete anos, antes de se mudar para Atlanta. O seu irmão mais novo, Tazmyn
Soares foi morto em New
Bedford em 2007”. {Canal YouTube}. → “Love Hurts” ♫ “The Right Way” ♫ “Shatter'd” ♫ “The Boy Is
Mine”.
18 Comments:
At 8:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Nestes tempos de luz, uma coisa sei, se o Mao Tsé-Tung estivesse vivo, o Catroga não ganhava 45 mil por mês, por muito valor que tivesse no mercado, estaria num campo a reeducar-se culturalmente.
Lá consegui reduzir o post. Está bem, ficou menos enorme, não direi que ficou mais pequeno. Foi menos uma página Word. Espero reduzir outra no próximo. Se não houver derrapagem no défice de palavras.
Como não houve downgrade de links eis uma lista curta: Tom Jones que juntou o vozeirão a outros ídolos de outras gerações; Courtney Love, a parte final, pelos 6 minutos e tal, era uma grande maluca; o Bergman dei algum contexto aos seus anúncios ao sabão Bris; a parte dos Ventures era para ter sido escrita quando o Bob Bogle morreu, mas como já passaram 2 anos, e nem os vi, tive que juntar a história do big in Japan.
At 10:47 da manhã, São said…
o caso de Junie Hoang é demonstrativo do preconceito contra as pessoas velhas e a indemnização deveria ter sido bem maior.
Não seliam só o Catloga e Caldona a enflental a reeducação, não achas?
E que me dizes do pagamento pelo Governo da substituição dos implantes mamários quando quem tiver mais de 70 anos que pague a hemodiálise?
Um bom fim de semana.
At 10:09 da tarde, Unknown said…
Porra pá, desta vez fiquei confuso, então não concordas com o CA...TOR..GA OU LÁ COMO SE APELIDA!
Otipo tem razão nós é que somos parvos.
A ferreira Leite, já na oposição ao anterior executivo havia afirmado querer uns meses de ditadura, o povo não a quis, teve o que mereceu levou com um coelho parvo, pior que isso esta a levar com um portas pior que a encomenda.
(o povo merece)
At 11:59 da tarde, Anónimo said…
Deixo-te aqui um excerto do Anti-Édipo a propósito da noção de dívida (no entanto não confio no autor: não gostava de gatos)
"O homem deve constituir-se pelo recalcamento do influxo germinaI intenso, grande memória bio-c6smica que faria passar o dilúvio sobre qualquer tentativa de colectividade. Mas, ao mesmo tempo, como é que se pode formar-lhe uma nova memória, uma memória colectiva que seja de pala- vras e de alianças, que decline as alianças com as filiações extensas, que lhe dê capacidade de ressonância e retenção, de extracção e destacamento, e que opere a codificação dos fluxos de desejo como condição do socius? A resposta é simples: é a dfvida, são os blocos de dívida abertos, móveis e finitos, esse extraordinário composto da voz falante, do corpo marcado e do olho apreciador. Toda a estupi- dez e arbitrariedade das leis, toda a dor das iniciações, todo O aparelho perverso da representação e da educação, os ferros rubros e os processos atrozes têm precisa- mente este sentido: adestrar o homem, marcá-lo na carne, torná-lo capaz de fazer alianças, constituí-lo na relação credor/devedor que é por ambos os lados uma questão de memória (memória orientada para O futuro). Longe de ser uma apa- rência que a troca toma, a dívida é o efeito imediato ou o meio directo da inscri- ção territorial e corporal. A dívida deriva directamente da inscrição. Aqui tam- bém não se invocará nenhuma vingança nem ressentimento (nesta terra eles não se desenvolvem melhor do que o Édipo). Que os inocentes suportem todas as marcas no seu corpo, é um facto que deriva da autonomia respectiva da voz e do grafismo, como também do olho autónomo que tem prazer nisso. Não porque previamente se suspeite que cada um será um futuro mau devedo.r, muito pelo contrário. O mau devedor é que deve ser compreendido como se as marcas tivessem ficado mal «(marcadas}},como se ele fosse ou tivesse sido desmarcado. Porque o que ele fez foi somente alargar para lá dos limites permitidos a distância que separava a voz de aliança do corpo de filiação e a um ponto tal que se torna necessário restabelecer o equilíbrio por um acréscimo de dor. Que é que importa que Nietzsche tenha ou não dito isto?"
At 10:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: isso acabou graças aos gambozinos. Agora com a baba de caracol aparentar mais que 20 anos será difícil.
Essa Celeste, sem nada fazer na vida, também já tem umas reformazitas acumuladas. Segundo diz Catroga é “a lógica da cara conhecida”, fez-me logo lembrar o Bocage que também lhe conheciam pela outra extremidade. Aquilo é tudo malta que viajou por Macau, logo, muito amiga e conhecida dos chineses. Só gostaria de saber se pescam algo da língua. Já no reinado de Sócrates, numa dessas vagas de cortes de despesas, despediram um tipo lá da embaixada ou consulado na China, e depois tiveram que ir logo atrás dele porque era o único que falava a língua. A vida portuguesa está cheia de factos coloridos.
Como estamos em democracia, pode ser que o Governo dê a opção aos 70entões, ou levam uns implantes mamários, ou fazem hemodiálise.
At 10:21 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Campista selvagem: o nosso Ronaldo da gestão vai fazer um bom trabalho. Dentro de um ano estaremos a deixar as luzes de casa acesas em sua honra.
Ninguém no seu perfeito juízo estaria à espera que, estando no poleiro o partido x, os tachos fossem distribuídos pelos militantes do partido y. Isto seria a total perversão da vida política, cuja cenoura, aquilo que motiva, é precisamente uma recompensa em jobs. Por isso, o primeiro-ministro não precisava vir em passos de coelho explicar o que todos sabem. Ainda por cima havia uma fome de tacho no PSD que nos últimos anos pouco lhe tem calhado.
At 10:25 da manhã, Táxi Pluvioso said…
scopitone: acho que antipatia é mútua. Pelo menos o meu gato fez-lhe um grande arranhão no Anti-Édipo, e numa versão nova, que eu tinha comprado há pouco tempo.
Naquele francês polvilhado de Freud (e, parece-me, um pouco de Sade), é mais ou menos o que diz o Graeber, que é americano, logo, pragmático. Em todas as culturas as pessoas nascem em dívida muitas vezes impagável. Nos tempos antigos, era para com os deuses, depois os senhores das terras, no Japão, para com o imperador, uma dívida impagável (creio que ainda é assim), agora é para com os bancos e também é impagável. Depois desta volta toda voltamos a Neandertal.
No exemplo para a dívida só por pura coincidência escolhi o robalo, não tem nada a ver com casos de justiça, tribunais e jornais. Sei que há muito peixe no mar, mas na altura em que estava a escrever não me lembrei de outra espécie.
At 1:37 da tarde, São said…
Talvez...
Relativamente à polémica do calendário, declaro desde já que não compro um único chocolate que seja, a saber: não sou lésbica e , portanto, não me interessam mulheres nuas; objectivamente, o calendário é dirigido só ao público masculino, então governem-se só com os homens gulosos que compram doces.
Bom domingo.
At 6:48 da tarde, José said…
Isto é que vai uma crise, menos para homem, que também tem uma mansão, na urbanização da coelha, com dinheiro de uma conta daqueles que eles fazem lá fora.
Ele faz parte do perfilo
o homem de brancos cabelos
diz que quarenta e cinco mil
são apenas e só uns p...os
Eu os fins de semana ia sempre comer rebalos ao pingo doce, mas são daqueles do viveiro, agora o gajo levou o dinheiro, e pisgou-se deixei de ir, a gasolina vou à Espanha, e trago também o gás, e mais uma mão cheia de coisas, a electricidade, é que não dá para trazer, antigamente havia em pó, mas a fábrica fechou.
At 9:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: falei do calendário por ser uma foto num país tão beato como Portugal, só que Espanha tem uma grande tradição da guerra civil de enforcar padrecas e Portugal não. Não estou a ver a Alexandra Lencastre ou a Catarina Furtado, nuas, na sé de Lisboa, em nome da arte ou do chocolate. Os nossos ateus fracos de alma, agarram-se logo às saias do padre quando percebem que são mortais. Mesmo o nosso famoso mata-frades, o Afonso Costa, quando viu a foice da negra ceifeira roçando-lhe o pescoço deve ter rezado um pai-nosso.
As polémicas são marketing. Com certeza que foi a empresa de chocolates que a lançou para atrair atenção. É a sociedade da informação: a informação tem que chegar às pessoas ou não existe. Muito diferente das nossas “polémicas” que são produto da idiotice. E tão idiota que praticamente ninguém nota. Como a da personagem Gina no desenho animado Café Central no 2º canal ou a da Liga dos Últimos. Na política ou justiça ou noutros aventais da moda, não é bem polémica, é fogo de vista para entreter o pagode.
At 9:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: acho um ato patriótico pagar todos os meses na conta da luz uns pentelhos, (uns nanocêntimos), para o Catroga, o homem merece, e dividido por todos não custa nada o patriotismo. Para isso servem os servos da gleba: para pagar e não para fazer ciclismo.
At 9:53 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Acho "piada" ao pessoal que se suicida por causa de transtornos económicos. Mais facilmente entraria com um camião carregado de explosivos dentro do prédio de quem me despedisse do que lhes faria o favor de os privar tão simplesmente da minha presença. Abraço explosivo!
At 12:14 da tarde, São said…
Eu entendi porque falaste do calendário e , efectivamente, também fico um pouco perplexa como é um país tão arreigadamente católico permite aquilo.
Quanto aos chocolates( e eu adoro chocolate)m estamos conversados.
Os nossos ateus são como os nossos empresários: falam muito de mercado, mas quando algo corre mal, pedem logo ajuda ao Estado.
E concordo contigo: as polémicas aqui, são à portuguesa. Aliás, como muitas outras coisas.
Um abraço
At 10:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: o pior é que arranjar explosivos nesta fase pós-queda das torres, não é fácil ou quase impossível. Mesmo para comprar um saco de adubo um gajo tem que deixar o pai e a mãe como fiança. Mas isto, de facto, só vai com uns tiritos. Agora é que dava jeito as Brigadas Vermelhas ou o grupo Bader-Meinhof para limpar uns patrões, e dar mais entusiasmo à luta de classes.
At 10:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: provavelmente permitiram pela mesma razão por que tudo é permitido neste mundo: por dinheiro.
Até a polémica sobre a reforma de Cavaco é à portuguesa. Ele já disse que ia gastar das poupanças, não é preciso estar a levantar mais ondas.
(é homem de esperança, de que isto em 2012 dá viragem, em 2013 está a crescer, porque ele, como economista, sabe perfeitamente que não pode gastar mais do que recebe durante muito tempo, exceto se for primeiro-ministro e a massa for dos impostos).
At 12:10 da tarde, São said…
Ai, meu caro, isto já nem é um país : é um manicómio em auto-gestão!!!!
Bom domingo.
At 11:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Realmente também tenho essa sensação. Vejo as notícias e, só por ter Meo, e poder voltar atrás, é que acredito.
At 10:32 da tarde, Tétisq said…
Eu sei que não faz sentido nenhum comentar uma mensagem de Janeiro agora. Mas tenho andado por aqui a visitar as tuas publicações mais antigas especialmente as sugestões musicais, sempre muito interessantes e achei incrível que a tua habitual perspicácia e atenção ao mundo que nos rodeia incluísse a "santa terrinha" (Amarante) e o caso do empreiteiro que matou a esposa(nota 11) cuja amante conheço bem pois mora a escassos metros da casa dos meus pais...
Por isso e para agradecer o facto de partilhares estas notas todas em textos fantásticos que só por si valem a pena, fica aqui este comentário despropositado...
Beijinhos*
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