Olham para
nós como se fossemos a grande potência do século XVI (tl;dr)
Fortunosa
pátria oirada de História top. Os navegadores quinhentistas ancoraram no
zénite, nunca desembarcaram de seus navios, hoje, os seus paralelos são os
banqueiros, a especiaria da economia, a gávea do progresso. Palavra ao superlativo
numulário português, Fernando Ulrich: “Quando se pergunta se é se é poss… se o
país aguenta! mais austeridade? Ai aguenta, aguenta. Aguenta, aguenta, não não
não gostamos, mas aguenta, mas aguenta e e choca-me aliás, como é há tanta
gente, tão empenhada, provavelmente com com ignorância do que está a dizer, ou
das consequências das recomendações que faz, a querer-nos empurrar pra situação
da Grécia.” (novembro 2012). Meses saçaricados, chega-lhes bravateiro, Ulrich: “Se
os gregos aguentam uma queda do PIB de 25%, os portugueses não aguentariam
porquê? somos todos iguais, ou não? Portanto, se você andar aí na rua e e e e
infelizmente, en encontramos pessoas que são sem-abrigos, isso não lhe pode
acontecer a si ou a mim, porquê? também nos pode acontecer, e se aquelas
pessoas que nós vemos ali na rua, nessa situação, e a sofrer tanto, aguentam,
porque é que nós não aguentamos, hã? portanto parece uma coisa absolutamente
evidente.” (janeiro 2013). – (Em 2012, o BPI fechou 12 balcões, despediu 258
colaboradores e apresentou 249 milhões de saldo positivo, isto é, não assumiu
as imparidades e fez o bonito de ter “lucro”). Eis quando, ameaçou pingar-lhe
no annual report, rumorejou-se uma
solução para o crédito malparado, um veículo pago pela banca, um “banco mau”,
não aguenta, não aguenta, Ulrich: “Ai que agora é que me vai dar aqui uma
coisa, não é? … isso nem me passaria pela cabeça nem numa noite de pesadelos e
de tempestade … não é? … quer dizer, já basta o que temos que pagar para o
fundo de estabilização.” (outubro 2016).
Junho. 1984.
Sexta-feira, 15 «As atitudes dos não pobres e a ignorância do fenómeno da
pobreza constituem os obstáculos maiores ao progresso da luta contra a pobreza»,
considerou esta manhã o padre Vítor Melícias na abertura do painel «Políticas
contra a pobreza», integrado no colóquio «Crise económica e pobreza», que desde
ontem decorre na Gulbenkian. Para o orador, é necessário assumir «uma
estratégia de desenvolvimento que associe o crescimento económico ao progresso
e justiça sociais, de que a erradicação progressiva da pobreza é elemento dos
mais significativos» [1]. O padre Melícias, que
não se mostrou particularmente convencido da vontade política do atual poder no
sentido de implementar uma verdadeira opção de combate à miséria, apontou
quatro «perspetivas fundamentais» para o modelo de desenvolvimento a seguir:
prioridade estratégica ao emprego; clara vontade no sentido da regionalização
do país; estratégia global de desenvolvimento rural; e adoção de padrões de
especialização produtiva. Defendeu igualmente a articulação entre iniciativa
privada, Estado e autarquias «não como concorrentes, mas complementares» e
chamou a atenção para o papel das instituições tanto de caráter público como
privado. (…). «Grosso modo deve haver mais pobres atualmente do que havia em
1973», afirmou o eng. Bruto da Costa na sessão da tarde de ontem do colóquio
«Crise económica e pobreza». O ex-ministro dos Assuntos Sociais do governo
Pintasilgo, que apresentou um trabalho introduzido como sendo «a primeira
tentativa para quantificar a pobreza em Portugal» do ponto de vista económico,
afirmou que com base nos dados do inquérito às despesas familiares realizado em
1973/74 havia no nosso país mais de 3,3 milhões de indivíduos que vivem em
níveis inferiores à chamada linha da pobreza. (…). Bruto da Costa apresentou a
crueza dos primeiros números do censo populacional de 1981. Cerca de 1,5
milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, 35,7 % das famílias a viverem
mal alojadas, sendo que só 65,66 % da população vive em casas com eletricidade,
retrete e água. (…). Curiosa, por exemplo, foi a desmistificação que Teresa
Abrantes, do Centro Regional de Segurança Social, que trabalha no concelho de
Cascais, fez desta zona considerada de luxo. Duas freguesias do interior –
Alcabideche e S. Domingos de Rana – dão o contraste gritante. Cerca de 900
barracas onde habitam quatro mil pessoas; construção de mais de três mil
habitações clandestinas, de 76 para cá, onde habitam 36 mil cidadãos; muitos
casos de casas sem luz ligada e com falta de esgotos. Isto para não falar nos
problemas sociais que estas situações geram: casos de violência e
marginalidade.” – Alojamentos familiares ocupados. Instalações existentes nos
alojamentos. Censo/81. Com eletricidade, retrete e água --- 65,6 %; com apenas
duas das instalações --- 14,7 %; com apenas uma das instalações --- 12,4 %; sem
nada --- 7,2 %. Famílias mal alojadas. Barracas --- 21 662 (0,8 %); outros
alojamentos não clássicos --- 15 070 (0,5 %); partilhando --- 197 936
(7,1 %); clássico superlotado --- 538 132 (19,2 %); clássico s/ água e
eletricidade --- 225 541 (8,1 %). Nível de instrução. População residente
com 12 anos e mais anos --- 7 459 625; não sabe ler nem escrever --- 1 421 888
(19,1 %); sabe ler e escrever sem ter frequentado --- 92 327 (1,2 %).
Quinta-feira,
14 de junho “o corpo do cantor António Variações, ontem falecido em Lisboa,
será transportado, ao fim da tarde de hoje, para a Basílica da Estrela, após a
autopsia no Instituto de Medicina Legal. O funeral sairá amanhã, às 9 horas,
daquela igreja para o cemitério de Amares, Braga. Entretanto, as causas da
morte de António Rodrigues Ribeiro, mais conhecido por António Variações,
continua a ser alvo de versões algo contraditórias. Na altura da morte, os
médicos não tinham ainda conseguido confirmar o diagnóstico da doença que há
alguns meses acometia o cantor, falando-se de uma «doença desconhecida». Uma
informação recente sobre o seu estado dava-o como tendo «as defesas imunitárias
extremamente debilitadas» (uma das caraterísticas conhecidas da SIDA), e
frequências respiratórias anormais, que atingiam as 70 por minuto. Segundo
informações ontem divulgadas, teria sido uma doença pulmonar aguda que levou ao
internamento, em maio, de António Variações na secção de pneumologia do
hospital Pulido Valente. Daí, o cantor de 39 anos foi transferido, há cerca de
três semanas, para a clinica da Cruz Vermelha, onde ontem faleceu. Barbeiro e
cantor, António Rodrigues Ribeiro dizia-se fã de Amália Rodrigues e o seu
primeiro disco incluía, numa das faixas, «Povo que lavas no rio», popularizado
pela voz da fadista. (…). A primeira aparição pública do cantor foi feita cerca
de seis meses antes do lançamento do primeiro disco, em 1981, num dos programas
televisivos de Júlio Isidro. Aparição que lhe deu a imagem de marca que manteve
até á sua morte: a extravagância. Um dos pontos mais altos da sua carreira foi
um espetáculo realizado na Aula Magna da Reitoria de Lisboa, em 1983, no qual
ele e Amália Rodrigues atuaram no mesmo concerto. O cantor agora falecido
nasceu no distrito de Viana do Castelo e veio para Lisboa após a conclusão da
instrução primária. Na capital passou por uma série de empregos. No final da
década de 60, saiu de Portugal e percorreu diversos países europeus, tendo
vindo a fixar-se em Inglaterra.”
Segunda-feira,
18 de Junho “entram hoje em vigor os novos preços dos óleos alimentares com um
aumento médio, relativamente à última tabela (fixada em 27 de fevereiro) de 43
%. (…). Também os sabões sofrem a partir de hoje um novo encarecimento, embora
em percentagem inferior: 20,9 %, relativamente à tabela que estava em vigor
desde 19 de março. (…). O óleo Fula, um dos mais populares e obtido à
base de amendoim, passa de 152$50 para 219$00, o mesmo acontecendo com o óleo
de girassol. Quanto ao óleo de milho, que custava 165$50, desde março, sobe
ainda mais: 69$50. Passa a custar ao consumidor, 235$00. Os sabões Clarim e Migo que em 19 de março custavam
44$00 e 27$70 – as barras de 440 e 250 – sobem para 53$00 e 35$50,
respetivamente, as barras maiores e menores.”
Sexta-feira,
22 de junho “no segundo semestre deste ano, os portugueses vão sentir menos os
efeitos da política restritiva e de austeridade que o governo implementou desde
agosto de 1983, diz uma nota do ministério das Finanças sobre a revisão do
acordo com o FMI. O governo admite a possibilidade de uma recuperação «gradual
e prudente» do investimento e do consumo interno, no decurso do segundo
semestre de 1984. «Tendo em conta as perspetivas de evolução da procura externa
e dos preços internacionais, considera-se que o objetivo estabelecido para o défice
da balança de pagamentos é compatível com uma recuperação gradual e prudente do
investimento e do consumo interno, no segundo semestre deste ano». (…). A Carta
de Intenções estabelece os termos «em que será prosseguido o programa de
estabilização com a duração de 18 meses iniciado em agosto de 1983» e agora
sujeito a revisão, conforme ficara previsto desde então. Neste sentido, informa
o ministério das Finanças e do Plano, mantém-se, nomeadamente, «a gestão
rigorosa da política orçamental e a orientação da política cambial, com uma
taxa de desvalorização deslizante do escudo de 1 % ao mês». Mantém-se ainda o
objetivo de 1,25 mil milhões de dólares para o défice da balança de transações
correntes e o limite de 1,25 mil milhões de dólares para o crescimento do
endividamento externo global ao longo do corrente ano.”
Sábado, 23
de junho “Mário Soares aterrou hoje no aeroporto da Portela às 07h25 de
regresso de uma visita oficial à República da Coreia e ao Japão. O
primeiro-ministro era aguardado por elementos do seu executivo, pelo embaixador
do Japão em Portugal e outras individualidades. Soares não fez, à chegada,
declarações aos jornalistas. Em Anchorage, no Alasca, aproveitou a escala
técnica para dialogar com a imprensa. Fazendo o balanço da visita oficial que
efetuou à Coreia do Sul e ao Japão, disse que Portugal «deve aproveitar o
capital de simpatia que possui no exterior». (…). Soares sublinhou que Portugal
«deve ter consciência do seu peso no mundo para ganhar orgulho e perder o seu
habitual pessimismo e derrotismo». Em sua opinião, a deslocação da delegação
portuguesa «excedeu todas as expetativas». Frisou que «por razões de natureza
política e económica» a República da Coreia do Sul mostrou-se «extremamente
interessada» em incrementar as relações com Portugal. Neste país conseguiu-se a
equiparação da balança comercial com o consequente aumento das exportações
portuguesas para um mercado com imensas possibilidades». Do Japão, salientou «o
ambiente de recetividade e carinho, desproporcionado com a importância e peso
de Portugal no enquadramento mundial». «Olham para nós como se fossemos a
grande potência do século XVI». (…). Mário Soares recordou as cerimónias de
Nagasaki - «com uma presença portuguesa muito viva» - e a sua emoção ao ouvir o
hino nacional cantado em português por estudantes nipónicos e ao plantar uma
árvore no Memorial Park, «para não esquecer a catástrofe da bomba atómica»,
momento em que dirigiu «um apelo à paz que é a vocação do povo português,
universalista e humanista». Naquela oportunidade, ao assinar o livro do museu,
recordando as vítimas nucleares de Nagasaki, Soares escreveu: «Muito revoltado,
impressionado e preocupado». O chefe do executivo português realçou o interesse
dos investidores nipónicos pelo mercado africano, lembrando que «as riquezas
inexploradas daqueles países podem ser exploradas com o capital e a moderna
tecnologia do Japão e a experiência, o conhecimento e a capacidade de Portugal,
se esse for o desejo desses países soberanos». (…). Ao partir do Alasca, Soares
enviou, do avião, um telegrama ao presidente Ronald Reagan, apresentando-lhe
«as mais sinceras e amigas saudações».”
Segunda-feira,
25 de junho “o filósofo francês Michel Foucault, que com Jacques Lacan e Claude
Lévi-Strauss, foi autor das principais obras estruturalistas e influenciou
decisivamente, com a sua problemática das «arqueologias», as gerações de
filósofos e de investigadores em ciências humanas sobretudo a partir do início
da década de 70, morreu hoje aos 57 anos, em Paris. Michel Foucault dera
entrada na passada quinta-feira nos serviços de reanimação da clínica para
doenças do sistema nervoso do hospital da Salpêtrière, na capital francesa [2]. (…). Próximo de Gilles Deleuze (coautor, com
Félix Guattari, de uma reflexão sobre a esquizofrenia na era pós-psicanalítica,
o «Anti Édipo», que viria a prolongar-se com «Mille Plateaux») [3], Michel Foucault tornou-se conhecido a partir do
seu livro «Naissance de la clinique» (Nascimento da clínica), seguido, pouco
depois, de «Archéologie du savoir» (Arqueologia do saber) e «Les mots et les
choses» (As palavras e as coisas). A sua «Histoire de la folie à l’âge
classique» (História da loucura na idade clássica), de que um resumo que correu
mundo acabaria por ser publicado em formato de bolso, pela 10/18, viria a
tornar-se numa verdadeira bíblia para todos os investigadores que refletem
sobre o papel e o lugar do «discurso louco» na génese das sociedades
contemporâneas. A par desta reflexão, Foucault desenvolveu todo um trabalho
sobre a génese e progressiva autonomização dos diferentes «discursos» que
atravessam as nossas sociedades, numa perspetiva genealógica que se transformou
numa verdadeira escola de pensamento. Neste aspeto, é particularmente
importante o seu curto texto «L’ordre du discours» (A ordem do discurso), lido
sob a forma de «lição» no ato de entrada de Foucault para o Collège de France.
Nos últimos anos, Foucault trabalhava numa «História da sexualidade» iniciada
com a publicação, em 1976, de «La volonté de savoir» (A vontade de saber). O segundo
volume desta história seria «L’usage des plaisirs» (O uso dos prazeres), e o
terceiro, publicado há apenas duas semanas, «Souci de soi» (A preocupação
consigo mesmo).” [4]
Quinta-feira,
28 de junho “o candidato à presidência norte-americana Jesse Jackson disse às
autoridades nicaraguenses que lograriam a «vitória final» contra a guerrilha
apoiada por Washington, antes de regressar hoje a Cuba para buscar os
prisioneiros libertados por Fidel Castro. O pastor negro disse quarta-feira à
noite no ministério do Interior, em Manágua, que a administração
norte-americana não tem o direito de minar os portos nicaraguenses nem de
tentar derrubar o regime sandinista. Jackson apelou a uma audiência constituída
por soldados, polícias e milicianos, para continuarem a combater pela «paz e a
justiça», manifestando a sua convicção na sua «vitória final». Na sua resposta,
o ministro nicaraguense do Interior, Tomas Borges, fez eco, às afirmações de
Jackson, de que os problemas da América Central são a consequência de regimes
de opressão e não de uma ofensiva comunista, como o proclama Washington. O
regresso a Cuba será a última etapa da iniciativa de paz que levou Jackson a
quatro países da América Central. Em Havana, foram-lhe entregues 22
prisioneiros norte-americanos que viajarão no seu avião até Washington. Segundo
Jackson, Castro prometeu também libertar 26 presos políticos cubanos, que
constam de uma lista compilada pela Amnistia Internacional. O Departamento da
Justiça em Washington anunciou que as autoridades policiais e da imigração vão
examinar os casos dos prisioneiros norte-americanos, para decidir se serão
autorizados a entrar no país. Estava detidos em Cuba por delitos de direito
comum, na sua maioria relacionados com tráfico de drogas.”
Sábado, 30
de junho “eram 18 jovens que ontem a meio da tarde começaram mais uma tentativa
de levar os lusos nomes ao Guinness Book. Desta vez, o recorde que se pretende
bater é o de dança sem parar, modalidade que a nível mundial está fixada nas
160 horas. Os jovens que dão ao pé na discoteca Chacrinha, na Brandoa,
começariam, cedo a dar sinais de fraqueza. Dois deles, um rapaz e uma rapariga,
já esta manhã tinham trocado a ambição pelo sossego dos lençóis. Esta
iniciativa, que conta com o apoio dos Bombeiros Voluntários da Trafaria, vai no
sentido de se melhorar minimamente os resultados obtidos em anteriores
tentativas nacionais. É que nunca os nossos praticantes conseguiram resistir
além das 70 horas.” [5]
Sábado, 30
de junho “após ter batido o recorde nacional (26 horas) a tocar bateria, o
operário fabril Américo Escudeiro, de Vilar de Prazeres, Vila Nova de Ourém,
abandonou a sua tentativa de entrar no Guinness Book. Américo Escudeiro, de 22
anos, que faz parte da filarmónica Primeiro de Dezembro, da sua terra natal,
iniciava a prova às 22 horas de sexta-feira e, segundo os seus apoiantes, ao
bater o recorde nacional, «estava com uma pedalada que só visto». Só que,
poucas horas depois, desistia confessando-se «dorido, mas bem».”
___________________
[1] O sacador
da pobreza infalível é a arte. Terka
Styr, 1,65 m, 47 kg, 80-60-82, olhos azuis, cabelos
loiros, nascida a 7 de novembro de 1991, República Checa, t.c.c. Sara Coul,
Sara J, Tereza, Tereza K, Teri, Terka, Terry, Tery, Treza, Uma. Sites: {The
Nude} {Porn Teen Girl} {Club
Seventeen} {iafd} {Indexxx} {Euro
Babe Index} {Which
Pornstar} {Albagals} {Define Babe} {Nude in Public} {Karup Films} {Czech
Casting}. Obra fotográfica: {fotos2} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14}. Obra
cinematográfica: {“Tereza” (2012)} Ѿ
{“Karup’s
Hardcore” (2012)} Ѿ {“Teens” (2013)} Ѿ
{“4
Girls Rafting Naked” + Vanessa
O + Tessa E + Nessy} Ѿ {“Pure
Girls From Europe 2” (2012)} Ѿ
{“Teeny Sportstars 02” (2013) +
Sabrina L, Nessy, Ester B} Ѿ {“Teenage
Fantasie 8” (2014) +
Nessy} Ѿ {“Teeny
Sportstars 03” (2014) +
Vanessa O + Nessy} Ѿ {“Teenage Superstars #13” (2015) +
Monika H} Ѿ {“Pure
Girls From Europe 11” (2015)} Ѿ
{“Sara
Coul Plays with Pearls”} Ѿ {“Sara
Pleasuring Herself in Nature”} Ѿ {“Four
Hands for You”}.
[2] “O chefe do
serviço de neurologia do hospital de La Salpêtrière, prof. Paul Castaigne, e o
dr. Bruno Sauron, publicaram, em acordo com a família de Michel Foucault, o
comunicado seguinte: «Michel Foucault entrou a 9 de junho de 1984 na clinica de
doenças do sistema nervoso do hospital de La Salpêtrière, em Paris, para lhe
serem feitos exames complementares tornados necessários por manifestações
neurológicas que vieram complicar um estado septicémico. Estas explorações
revelaram a existência de vários focos de supuração cerebral. O tratamento
antibiótico começou por ter um efeito favorável; melhoras permitiram, na semana
passada, a Michel Foucault, tomar conhecimento das primeiras reações
consecutivas ao aparecimento dos seus últimos livros. Um brutal agravamento
suprimiu toda a esperança de terapêutica eficaz, e a morte ocorreu no dia 25 de
junho às 13h15».”
[3] Michel
Foucault: “Parece-me que a politização de um intelectual se fazia
tradicionalmente a partir de duas coisas: a sua posição de intelectual na
sociedade burguesa, no sistema da produção capitalista, na ideologia que ela
produz ou impõe (ser explorado, reduzido à miséria, rejeitado, «maldito»,
acusado de subversão, de imoralidade, etc.); e o seu próprio discurso enquanto
revelador de uma certa verdade, descobridor de relações políticas lá onde as
pessoas não se apercebiam da existência delas. Estas duas formas de politização
não eram estranhas uma à outra, mas também não coincidiam necessariamente.
Havia o tipo «maldito» e o tipo «socialista». Estas duas politizações
confundiram-se facilmente em certos momentos de reação violenta por parte do
poder – depois de 1848, depois da Comuna, depois de 1940. O intelectual era
rejeitado, perseguido no momento exato em que as «coisas» apareciam na sua
«verdade», no momento em que ninguém devia dizer que o rei ia nu. O intelectual
dizia a verdade àqueles que ainda não a tinham visto e em nome daqueles que não
podiam dizê-la: consciência e eloquência. Ora, o que os intelectuais perceberam
recentemente, é que as massas não precisam deles para saberem. Elas sabem perfeitamente, claramente, e muito melhor do
que eles. E até o dizem muito bem. Mas existe um sistema de poder que apaga,
proíbe, invalida esse discurso e esse saber. Poder que não reside apenas nas
instâncias superiores da censura, mas que penetra muito profundamente, muito
subtilmente em toda a rede da sociedade. Eles próprios, intelectuais, fazem
parte desse sistema de poder. A ideia de que eles são agentes da «consciência»
e do discurso faz, ela própria, parte deste sistema. O papel do intelectual já
não é o de se «pôr um pouco para diante ou um pouco ao lado», para dizer a
verdade muda de todos. É, sim, o de lutar contra as formas de poder lá onde ele
próprio é ao mesmo tempo objeto e instrumento delas: na ordem do «saber», da
«verdade», da «consciência», do «discurso». É por isso que a teoria não exprime, não traduz, não aplica uma
prática: ela é uma prática. Mas local
e regional, como você diz: não totalizante. Luta, não por uma «tomada de
consciência» (há muito que a consciência enquanto saber está tomada pelas
massas, e que a consciência como sujeito está tomada, ocupada pela burguesia),
mas para sapar, tomar o poder, com todos aqueles que lutam por isso, e não um pouco
à parte para os esclarecer. Uma «teoria» é o sistema regional dessa luta.
Gilles
Deleuze: “É isso, uma teoria é exatamente como uma caixa de ferramentas. Nada
tem a ver com o significante… É preciso que ela sirva, que ela funcione. E não
«para-si-própria». Se não há ninguém para se servir dela, a começar pelo seu
autor, é porque ela não serve para nada ou porque ainda não chegou o momento
indicado. Não se «revê» uma teoria, faz-se outra, há outras para fazer. É
curioso que tenha sido um autor que passa por um «puro intelectual», Proust,
quem o disse tão claramente: tratem o meu livro como um par de óculos dirigidos
para o exterior… e, bom, se eles não vos servirem, arranjem outros, encontrem o
vosso próprio aparelho, que é forçosamente um aparelho de combate. A teoria não
totaliza: ela multiplica e
multiplica-se. É o poder que, por natureza, opera por totalizações. Você diz,
exatamente, que a teoria é por natureza contra o poder… Na verdade, a noção de reforma é idiota e hipócrita. Se a
reforma é elaborada por quem se pretende representativo, e que tem por
profissão falar em nome dos outros, em vez de outrem, então estamos perante um
arranjo do poder, uma distribuição de poder acompanhada de repressão maior. Se
a reforma foi reclamada, exigida por aqueles a quem ela diz respeito, então
deixa de ser reforma, é uma ação revolucionária que, no fundo do seu caráter
parcial, está votada a pôr em causa a totalidade do poder e da sua hierarquia.
Isto é evidente nas prisões: a mais minúscula, a mais modesta reivindicação dos
presos chega para esvaziar a pseudorreforma das prisões (alusão à reforma
Pleven, 1972). Se as crianças de colo conseguissem fazer ouvir os seus
protestos numa Maternelle (pré-infantil), isso bastaria para provocar uma
explosão no conjunto do sistema de ensino. Na verdade, este sistema em que
vivemos não consegue suportar nada:
daí a sua fragilidade radical em cada ponto, e ao mesmo tempo, a sua força
global de repressão. Na minha opinião, você foi o primeiro a ensinar-nos
qualquer coisa de fundamental, ao mesmo tempo nos seus livros e no domínio da
prática: a indignidade de falar em nome dos outros. Quer dizer: nós gozávamos
com a representação, dizíamos que tinha acabado, mas não tirávamos a
consequência dessa conversão «teórica»: que a teoria exigia que as pessoas
interessadas passassem a falar por sua conta e risco” em “Os intelectuais e o
poder”, conversa entre Michel Foucault e Gilles Deleuze, publicada na revista
L’Arc.
[4] “Numa
espécie de quadrivium grego do século
IV a.C., o homem adulto, a (sua) mulher, o adolescente e o escravo animam uma cena onde cada um deles tem de se
reconhecer como sujeito de uma sexualidade. O enigma maior é o do adolescente:
ele é passivo como a esposa e o escravo, mas vai tornar-se ativo, cidadão
livre. Como pode um cidadão livre ter estado na situação de passivo objeto de
desejo? O segundo enigma é o do homem adulto, e diz respeito ao governo de si
próprio: qual é a regra do prazer? O seu amor pelo adolescente pode perdê-lo,
ou deve transformar-se em filia (amizade)?
E esta transformação conduz, ou não, o homem adulto a girar em torno da esposa,
objeto perene, obrigando-o a governar-se, enquanto projeto de futuro, pela
conjugalidade? E então, onde ficou o impossível? As questões são fascinantes, e
não necessariamente porque tenham a ver connosco (mas não terão?). O seu
fascínio é fruto de uma das fidelidades de Foucault: no passado encontra-se o diferente, e não o mesmo. Trata-se de um antidoto contra o delírio da história: a
genealogia não procura invariâncias, descobre descontinuidade e relações, num universo predominantemente
acausal. Mas a decifração desses enigmas
ilumina, abrasadoramente, a problematização contemporânea dos sujeitos livres.
Essa é outra fidelidade de Foucault: ele foi, desde o início dos anos 60, o filósofo
e o historiador das relações entre o poder e as margens do corpo social, por um
lado, e das relações entre o poder e o saber, por outro. A sua reflexão sobre
as grandes estruturas de enclausuramento (hospital, prisão) desdobra-se numa
outra, sobre que laços e que intimidade marcam a procura da verdade e o poder, já que ela é obrigada
a durar e a exaurir-se, exatamente, no labirinto deste último. Agora, e
sobretudo desde o seu «silêncio» de 76, Foucault abandonava a reflexão sobre o
poder-enquanto-governo-de-outrem e convidava-nos a segui-lo até «outras vozes,
outros quartos». Outras vozes, de facto, habitavam desde há anos o seu jardim,
mas apenas quem o ouvia no Collège de France pôde aperceber-se disso: as vozes
dos que, na «biblioteca grega», falavam do governo de si próprio.” João Mendes
em Diário de Lisboa n.º 21 496.
“Para
inventar aquilo a que ele chamava o «direito de falar como mestre de verdade e
de justiça», do estatuto de «consciência moral e política», de porta-voz e de
mandatário. E, na verdade, ele não deixou de afirmar que em matéria de
pensamento não há delegação. Sem por isso sucumbir ao culto ilusório do
pensamento na primeira pessoa. Ele sabia melhor do que ninguém que os jogos de
verdade são jogos de poder e que o poder e o privilégio são um princípio dos
esforços para descobrir a verdade dos poderes e dos privilégios. Michel
Foucault queria substituir o pensamento absolutista do intelectual universal
por trabalhos específicos vindos das fontes – e deve-se-lhe o ter exumado
regiões inteiras da documentação histórica ignoradas pelos historiadores, – mas
isso sem abdicar das maiores ambições de pensamento. Do mesmo modo, embora
recusasse os grandes ares da grande consciência moral – alvo favorito do seu
riso – sempre recusou a divisão, tão comum e tão cómoda, dos investimentos
intelectuais e dos empenhamentos políticos. (…). Direi em todo o caso que a
obra de Foucault é uma longa exploração da transgressão, da passagem do limite
social, que diz respeito inseparavelmente, ao conhecimento e ao poder. Daí, sem
dúvida, o seu interesse, desde a origem, com a sua «Histoire de la folie à l’âge
classique», pela génese social do «corte», materializado no manicómio, entre o
normal e o patológico. Este estudo de uma das fronteiras sociais mais decisivas
em que se baseia o estado de razão, é ao mesmo tempo uma transgressão da
fronteira que delimita o impensado de Marx (muitas vezes Foucault, que gostava
de dizer que a melhor maneira de pensar um pensador do passado consiste em
servirmo-nos dele, até para o ultrapassar, mata assim dois coelhos de uma
cajadada). Quando seria fácil encontrar muitas afirmações tipicamente marxistas
na «Histoire de la folie» ou em «La naissance de la clinique», Foucault observa
que o internamento psiquiátrico, a normalização psicológica dos indivíduos e as
instituições penais, só têm, sem dúvida, uma importância limitada para quem só
considera a sua função económica. O que não impede que tenham um papel
essencial no maquinismo do poder. (…). Explorar o impensado é, antes de mais,
fazer a história das categorias do pensamento, e do conhecimento que elas
permitem e que ao mesmo tempo proíbem. Essa intenção crítica, segundo Kant,
realiza-se numa história social que não tem grande coisa a ver com a vulgar
História dos historiadores – mas que não pensará nessas exceções exemplares que
são os trabalhos de Dumézil, um dos modelos de Foucault, ou de Duby das «Trois
Ordes»? Evidente em «Les mots et les choses» esse intuito está em ação em «La
naissance de la clinique», história social da visão clínica, do saber-ver
médico, e na história da sexualidade. Nisto próximo de Bachelard e de
Canguilhem, uma das suas fidelidades mais absolutas, e também do Cassirer de «Structure
et fonction» ou de «Individu et cosmos», que se prendem à verdade e ao estado
nascente, quer dizer, ao erro fecundo, ele transgride o limite do seu
«impensado» trabalhando numa história materialista das estruturas ideais.” Pierre
Bourdieu em “O prazer de pensar”.
[5] Fernando
Ribeiro, vocalista dos Moonspell, faz uma viagem guiada pelos monumentos históricos de
interesse turístico da Brandoa.
na sala de cinema
“La morte non conta i
dollari” (1967), real.
Riccardo Freda (como George Lincoln), c/ Mark Damon, Stephen Forsyth, Luciana Gilli, Pamela
Tudor … sob o
título local “O vingador atira à esquerda” estreado quinta-feira, 10 de maio de
1984 no cinema Politeama. “Lawrence White regressa a Owell Rock, a sua cidade
natal, e reabre a investigação sobre o assassinato do seu pai. Ao mesmo tempo
chega Boyd, que frequentemente se mete em pancadarias. Doc Lester, que é o
mandante do homicídio, contrata Boyd e empossa-o como xerife para travar White.
Porém, acontece que «Boyd» é o verdadeiro Lawrence White, enquanto «White» é um
amigo dele. Ladrões de gado mataram o major White e uma testemunha que informou
o xerife, mais tarde, é alvejada e cortada a língua. Muitos anos depois, o
filho do major regressa numa diligência, que é parada por alguns militares, mas
outro passageiro, Boyd, denuncia-os como falsos e eles vão-se embora. Quando
White chega, as pessoas dizem que isso significa sarilhos para o major Lester.
White tenta reabrir o caso do assassínio do seu pai e envolve-se numa zaragata
com os homens de Lester. A irmã de White, por outro lado, reclama vingança.” “Guerra do Mirandum” (1981), real. Fernando Matos Silva, c/ Maria do Céu
Guerra, José Gomes, Teresa Madruga, Fernando Filipe, Manuel Cavaco … Subsidiado
pelo Instituto Português de Cinema. Produção Cinequipa. Música de Fausto … estreado quinta-feira, 31 de maio
de 1984 no Cine Estúdio A.C. Santos. “No dia 8 de maio de 1762 centenas de
habitantes de Miranda do Douro foram massacrados na invasão espanhola ocorrida
no contexto da «guerra dos sete anos», em que Portugal se viu envolvido mercê
da aliança com Inglaterra. Evocando a invasão e a reação popular a ela, o filme
aborda a guerra inconsequente («pobres a invadir outros pobres», como terá dito
o próprio comandante invasor), e, como quase sempre no nosso cinema, usa o
estatuto de «filme de época» como território para falar de um Portugal mais
recente. Marcaram-no ainda especialmente a referência ao dialeto mirandês, o
uso do cancioneiro transmontano e a música de Fausto.” “A Guerra Fantástica, Guerra do Mirandum ou Guerra do
Pacto de Família, foi o nome pelo qual ficou conhecida a participação de
Portugal na Guerra dos Sete Anos (1756-1763), fruto de um terceiro Pacto de
Família Bourbon. O conflito desenrolou-se no período de 9 de maio a 24 de
novembro de 1762, iniciando-se quando um exército franco-espanhol, com um
efetivo de cerca de 42 000 homens sob o comando do general Nicolás de Carvajal
y Lancaster, o marquês de Sarriá, invadiu Portugal pela fronteira de
Trás-os-Montes, conquistando Miranda, Bragança e Chaves, sendo derrotado pelas
guerrilhas - sobretudo quando tentaram cruzar o Douro para ocupar a cidade do
Porto e atravessar as montanhas de Montalegre, com o mesmo fim - e forçado a
retirar para Espanha. Os espanhóis abandonaram todas as praças anteriormente
ocupadas, com exceção de Chaves, e o comandante espanhol foi substituído pelo
Conde de Aranda. Perante esta derrota, seguiu-se uma segunda invasão pelas
Beiras, conquistando Almeida e Castelo Branco, entre outras praças.” “The Dresser” (1983), real. Peter Yates, c/ Albert
Finney, Tom Courtenay, Edward Fox … sob o título local “O companheiro” estreado
quinta-feira, 31 de maio de 1984 no
São Jorge. “O enredo é baseado nas experiências de Ronald Harwood como camareiro
do ator shakespeariano, Sir Donald Wolfit, que é o modelo para a personagem
«Sir». O filme começa com uma representação de «Otelo» num teatro de província
no Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. No papel principal está um
envelhecido, uma vez famoso, ator shakespeariano identificado apenas como «Sir»
(Albert Finney). Ele é da velha e empolada escola de teatro britânica, cheio de
grandes gestos e oratória. Enquanto a cortina desce no último ato, e os atores
alinham-se para o agradecimento, Sir repreende-os sobre os erros que cometeram
durante o espetáculo, mostrando-lhes que ele é o líder deste grupo de
saltimbancos que traz Shakespeare à província durante o tempo de guerra. À
espera nos bastidores está Norman (Tom Courtenay), que há décadas tem sido o
camareiro de Sir. Norman é um homenzinho eficiente, um tanto efeminado, que
conhece todos os caprichos e desejos de Sir, está habituado às suas tiradas e
rabugices e é, para todos os efeitos, o criado de Sir. Enquanto Norman espera
que Sir saia do palco, após um típico floreado discurso para a audiência,
percebermos uma das formas como ele atura o seu trabalho, quando bebe um gole
de uma pequena garrafa de brandy, sempre no seu bolso de trás.” “Sürü” (1979), real. Yilmaz Güney, c/ Tarik Akan, Melike Demirag, Erol Demiröz … sob o título local “Suru
- O rebanho” estreado sexta-feira,
22 de abril de 1983 no Quinteto. “Drama turco escrito, produzido e corealizado
por Yilmaz Güney com Zeki Ökten durante o segundo encarceramento de Güney,
protagonizado por Tarik Akan como um camponês forçado por um litígio familiar a
vender as ovelhas na distante Ancara. (…). Durante a longa viagem de comboio,
subornos têm de ser pagos a funcionários insignificantes, ovelhas são roubadas
ou morrem atafulhadas em vagões sem ventilação, e a esposa enferma de um dos
filhos da família fica gravemente doente.” “Dimenticare
Venezia” (1979), real. Franco Brusati, c/ Mariangela Melato, Eleonora
Giorgi
[1], Erland Josephson … sob o título local “Esquecer
Veneza” estreado terça-feira,
27 de janeiro de 1981 no cinema Londres. “Numa casa rural do Vêneto vivem as
jovens Anna e Claudia, a idosa tia Marta e a decrepita ama Caterina. Anna,
sobrinha de Marta, foi cantora lírica e ocupa-se da fazenda. Claudia, órfã,
acolhida na casa desde pequena, faz de professora para as crianças da zona
agrícola e participa ativamente na manutenção da família, todas mulheres. Um
dia, vindo de Milão, onde tem uma loja de carros clássicos renovados, chega
Nicky, irmão de Anna, junto com o mecânico, Picchio, um jovem que é seu sócio
mas também seu «amigo». Da casa, cheia de memórias e nostalgia, parece
subitamente soltarem-se os fantasmas do passado.” [2] “Out
of the Blue” (1980), real. Dennis Hopper, c/ Linda Manz, Dennis
Hopper, Sharon Farrell … sob o título local “Angustia de viver” estreado
sexta-feira, 15 de abril de 1983 no Quarteto sala 1. “Filme canadiano realizado
e protagonizado por Dennis Hopper. Foi escrito e produzido por Gary Jules
Jouvenat. Competiu pela Palma de Ouro no festival de Cannes em 1980 [3]. Este é o primeiro filme realizado por Hopper
desde «The Last Movie»
(1971), substituindo no último momento o realizador original (e argumentista Leonard
Yakir). (…). Centra-se em C.B., uma jovem rebelde e passada dos cornos,
interpretada por Linda Manz, interessada apenas em Elvis Presley e punk rock:
«Todos me abandonaram. O meu pai abandonou-me, Johnny Rotten abandonou-me, Sid
Vicious abandonou-me e agora tu, o Rei, tens de me deixar. Eu sei que não
entendes, não é o mesmo sem ti. Estou a tentar…». As outras personagens são o seu
pai, Don Barnes (Dennis Hopper), um ex-condenado, e a sua histérica mãe, Kathy
(Sharon Farrell). O título foi retirado da canção de Neil Young «My My, Hey Hey (Out of the
Blue)». Foi rodado em Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá, e vários
ídolos de Vancouver daquela época aparecem no filme, incluindo os Pointed Sticks, uma das
principais bandas do movimento punk
da cidade.”
Factos: “Dennis Hopper considerou este filme uma continuação de «Easy Rider» (1969), - [estreado
quarta-feira, 29 de abril de 1970 no São Luís] -, pois isto é o que teria
«provavelmente acontecido» às personagens do filme dez anos depois.” “O
primeiro de dois filmes consecutivos de Dennis Hopper com referência a cor no
título, «Out of the Blue» e «Colors» (1988), sob o
título local «Los Angeles a ferro e fogo» estreado sexta-feira, 16 de setembro
de 1988 no Condes, Hollywood sala 1 e Las Vegas sala 1.” O grupo Primal Scream,
em “Kill All Hippies”
(2000), usou o arrazoado de C.B. ao rádio do camião no genérico do filme: “Olá,
esta é a Gorgeous, está alguém a ouvir-me? (Confirmado. Escuto). Subverte a
normalidade. Punk não é sexual, é
apenas agressão. Destrói. Mata todos os hippies.
Não estou a falar para ti, estou a falar contigo. Anarquia. O Disco é uma merda. Não quero saber sobre
ti, quero saber de ti. Esta é a Gorgeous. Está alguém a ouvir-me? O Disco é uma merda, mata todos os hippies. Muito vazio, hein? Subverte a
normalidade. Desligando. Esta é a Gorgeous. Desligando.” “Ópera prima” (1980), real. Fernando Trueba, c/ Óscar
Ladoire, Paula Molina, Antonio Resines … sob o título local “Prima, eu amo-te”
estreado quarta-feira, 1 de dezembro de 1982 no City e no Cine Portela. “Matias
(Óscar Ladoire) é um jovem jornalista de 25 anos que usa boxers à Cary Grant e
tem três normas fundamentais: nunca se deitar sem meias, nunca viajar de avião
sem um bocado de madeira e, a terceira norma, Norma Jean. Divorciado e com um
filho pequeno passeia a sua amargura por Madrid até que se apaixona pela sua
prima Violeta
(Paula Molina), «Quem faz incesto, faz cem», uma jovem estudante de violino de
19 anos que vive num sótão na Plaza de Ópera. Ainda que inicialmente resista a
admitir que se enamorou da sua própria prima, pouco a pouco e depois de ter
sondado os amigos, vai-se apercebendo que definitivamente Violeta é a mulher da
sua vida, de modo que tentará que o sentimento seja mútuo.” [4]
____________________
[1] Nascida em Roma, capa da Playboy italiana de junho 1974, Eleonora
Giorgi declara
os seus pelos axilares na Playmen.
“Estreia-se como figurante na coprodução franco-italiana de terror «La Tarentule au ventre noir»
(1970), real. Paolo Cavara, c/ Giancarlo Giannini, Claudine Auger, Barbara
Bouchet … sob o título local “O ventre negro da aranha” estreado sexta-feira, 8
de março de 1974 no Roxy. Foi motociclista em «Roma» (1972), sob o
título local «Roma de Fellini» estreado sexta-feira, 23 de março de 1973 no São
Jorge. Continuou com «Tutti
per uno… botte per tutti» (1973), real. Bruno Corbucci. Ainda em 1973
protagoniza «Storia di
una monaca di clausura», filme do género erótico-conventual, realizado por Domenico
Paolella, onde se destacou juntamente com Catherine Spaak; e no ano seguinte
alcançou outro sucesso de público com o filme erótico «Appassionata», [sob o título local «A rebelde apaixonada» estreado quarta-feira, 14 de janeiro de 1976 no Vox] junto de Ornella Muti, que interpretava o papel de Eugenia Rutelli, uma adolescente
que seduzia o pai, o dentista Emilio Rutelli (Gabriele Ferzetti). Nesse mesmo
ano posou integralmente nua para a revista Playboy,
e empresta a sua moto ao colega Alessandro Momo, que tem um acidente mortal.
Retoma a carreira dois anos mais tarde no filme «L'Agnese va a morire»
(1976), de Giuliano Montaldo e «Cuore di cane» (1976), de
Alberto Lattuada. Em 1977, conseguiu um papel de protagonista em «Liberi Armati e Pericolosi»,
onde trabalhou ao lado de Tomas Milian.”
[2] O passado está cheio de deusas. E a
sua revista Adam editada no paraíso. Diosas
ancestrales. A
americana Bambi Sydwin, olhos castanhos, cabelos pretos, t.c.c. Angie, Carol Blake, Bambi Martino ѽ June Palmer, 1,58 m, 97-58-94, nascida em
Londres a 1 de agosto de 1940 ѽ Jackie Parker, 1,52 m, olhos azuis, cabelos
castanhos, inglesa nascida para representar: “Ladder Strip” ∙ “Two
Friends” ∙ “Perfect
Host” ѽ Gaby Rougier, 89-56-89, olhos azuis, cabelo
loiro, “nascida em Bruxelas foi levada para Inglaterra pelos pais pouco antes
da chegada do exército alemão. Diz Gaby: «De qualquer maneira, meu pai
tencionava deixar o seu trabalho no cinema em Monte Carlo. Ele pensou que os
meus dois irmãos e eu teríamos melhor educação em Inglaterra. Os alemães apenas
apressaram a mudança». Sendo católica, Gaby foi enviada para St. Mary’s Convent
em Folkestone, onde lhe ensinaram inglês. Aos 10 anos foi levada para perto de
Dover. «Tinha de ver aquelas famosas falésias brancas», diz Gaby. A tragedia
aconteceu… ela caiu da borda da Inglaterra. Um ano passado no hospital; o
maxilar partido parecia ter-lhe dado uma desfiguração permanente. Mas os
médicos ingleses habilmente curaram-na e pelo seu décimo primeiro aniversário
estava de regresso à escola e ao seu grande amor naquela época: a dança. (…).
Ela apareceu em “Let’s Get Married”, “No Prison Bars”, “Circus of Horrors”, “The Hands of Orlac” e a personagem principal em
“Carole” – o papel de uma adolescente de 16 anos. Gaby gosta de andar a cavalo,
nadar e carros desportivos velozes, e do seu namorado com quem está
comprometida há cinco anos. «Gostaria de fazer uma pipa de massa e casar-me».
Ela não gosta de viajar de metro ou levantar-se cedo e pode ser contactada por
telefone (convenientemente ao lado da cama) até às 11h30. «Exceto quando estou
em filmagens».” ѽ Christine Jensen “uma sueca genuína mas nascida em
Bristol. Tem 22 anos de idade e era cabeleireira antes de se tornar modelo.” “Viúva
aos 18 anos teve que começar a vida de novo. E agora ela desloca-se de
Westcliff-on-Sea, Essex, para Londres no seu Cortina. Ela conduz rápido e bem.
Após tentar vários empregos, descobriu que posar fornece-lhe a estimulação e
satisfação de que precisa.” Ѽ Jackie
Lippiatt ѽ modelo
desconhecido ѽ Shirley
Levitt ѽ Roberta
Pedon “mamalhuda,
esplendida, morena e um espanto bem torneado, nasceu Rosma Laila Grantoviskis a 2 de maio
1954, no Ohio. Filha de judeus letões refugiados, Pedon falava fluentemente
português e completou o secundário em 1972. Mudou-se para São Francisco antes
de finalmente se fixar em Venice, Califórnia, para seguir uma carreira de
modelo. Abençoada com um rosto doce, longos cabelos castanhos, enormes seios
naturais, rechonchuda, e uma personalidade sensual e livre, Pedon foi uma
modelo de grandes seios muito popular e adorada no princípio dos anos 70.” “Nesses poucos anos, ela
desenvolveu um apetite voraz por drogas, sexo e homens, nenhum dos quais lidou
com muita facilidade e sucesso. Por volta de 1975, tinha sido hospitalizada por
overdose, o que levou a ser excluída
da lista da A.A.E. (American Art Enterprises), detida em São Francisco por
prostituição é aí que o seu rasto começa a esvanecer.” “Morreu tragicamente aos 28 anos
vítima de doença hepática em 30 de julho de 1982, em Alameda County, Califórnia.” ѽ Helena
Antonaccio, 1,60 m, 50
kg, 91-61-86, sapatos 36, olhos castanhos, cabelos loiros, nascida a 21 de
março de 1949 em Morristown, New Jersey. “Veio a Nova Iorque para uma audição
de modelo para passagem de perucas. «Tinha feito algum trabalho de modelo de
rosto, portanto tinha um pouco de confiança em mim. Mas quando não fui
escolhida para a apresentação das perucas, fiquei bastante deprimida. Não
consegui o trabalho porque a mulher disse que eu não era suficientemente sexy», lembra a italo-americano genuína.
«Não estava pronta para ir para casa e admitir a derrota, comecei a andar às
voltas e dei por mim em frente do Playboy Club». Na altura, ela não fazia ideia
do que era o Playboy Club, ela era apenas uma doce e ingénua rapariga de Jersey
incrivelmente tímida.” {Miss Junho 1969} {fotos} ѽ Gigi, olhos e cabelos castanhos. {The Nude} {Indexxx} {fotos1} {fotos2} {fotos3} ѽ Patricia
Farinelli, 1,60 m, 52
kg, 91-64-91, olhos e cabelos castanhos, nascida a 18 de março de 1960 em Los
Angeles. “Patti teve uma educação católica, a sua fé foi testada quando aos 16
anos, o seu pai morreu. Em vez de ficar consternada com a morte do pai, ela
encheu-se de gratidão pela mãe, Clementina, e pela forma como ela não
permitiria que a família se desintegrasse. «A minha mãe é uma grande mulher. Ela
trabalha no duro», diz a miss
dezembro 1981. «Vi-a regressar a casa depois de trabalhar o dia inteiro na
fábrica e atirar-se logo a fazer o jantar. Ela simplesmente não para quieta.
Ela é da santa terrinha. Eu sou mais americana». Se a adolescente Patricia
tivesse crescido em Itália, os vizinhos teriam considerado o seu corpo magro e
peito liso motivos de preocupação. Cada avó italiana no bairro tê-la-ia forçado
a comer, pensado que estava subnutrida. Infelizmente, para a morena rodas
baixas, os seus colegas americanos não eram tão compassivos como os italianos e
muitas vezes referiam-se-lhe como a tábua de engomar Patti.” {Miss Dezembro 1981} {fotos}.
[3] Em 1980, venceram a Palma de Ouro ex aequo: “All That Jazz” (1979), real.
Bob Fosse, c/ Roy Scheider, Jessica Lange, Leland Palmer … sob o título local “All That Jazz: O espetáculo vai começar”
estreado sexta-feira, 19 de setembro de 1980 nas quatro salas do Quarteto e no
Trindade (Porto); e “Kagemusha” (1980), real. Akira Kurosawa, c/ Tatsuya Nakadai, Tsutomu Yamazaki,
Ken'ichi Hagiwara … sob o título local “Kagemusha - A sombra do guerreiro” estreado
terça-feira, 16 de dezembro de 1980 no Londres.
[4] Fernando
Trueba também
realizou “El Artista y la Modelo” (2012), c/
Jean Rochefort, Aida Folch, Claudia Cardinale. “1943. Sul da França ocupada. Léa e
a sua criada, a espanhola María passeiam pela aldeia quando veem uma rapariga
dormindo numa soleira de uma porta e que mais tarde se lava numa fonte, então
decidem ajudá-la, levando-a para casa. A rapariga, Mercè, conta-lhes que é de
perto de Reus e, embora diga que não tinha nenhuma razão especial para sair da
Catalunha, elas têm a certeza de que ela fugiu de um campo de refugiados de Argèles,
decidindo ajudá-la permitindo que viva numa pequena casa que têm na montanha,
que está descuidada e que o escultor usa como estúdio, propondo-lhe que pose
para o marido a troco de algum dinheiro.”
no aparelho de televisão
“Carson’s Law” (1983-84),
c/ Rowena Mohr, Peter Aanensen, Gerard Kennedy … sob o título “O império de Carson”
série transmitida aos dias de semana pelas 18h50, na RTP 1, de segunda-feira,
12 de outubro de 1987 / sexta-feira, 4 de março de 1988. Carson’s Law é uma
série australiana que alcançou enorme sucesso e que nos conta a saga da
Austrália nos anos 20 e a história de uma mulher que ousou ser diferente. 2.º
episódio: Godfrey, embora contrariado, autoriza Jennifer a entrar para a firma
Carson & Filhos, como advogada. A família fica consternada quando Godfrey
anuncia o seu noivado com Felicity Bryce, a filha viúva de Sir Humphrey Moore,
um homem muito influente. Jennifer envolve-se num caso famoso do assassínio de
uma criança e convence Bill a defender o acusado, George Royston. Mas quando
Godfrey sabe, ele e Bill têm uma terrível discussão. 2.º episódio: Godfrey
tenta afastar Bill do caso Royston, mas não consegue. Amy vai sair com um
namorado, Alan Manning, e descobre que Tommy anda a beber muito. O julgamento
do caso Royston começa e Arthur descobre uma testemunha que pode apresentar um
bom alibi. 4.º episódio: Bill vai de avião a Ballarat para trazer a testemunha
para Melbourne, mas no voo de regresso o avião cai e Bill e a testemunha
morrem. 5.º episódio: Jennifer, apesar de muito perturbada, tenta manter a
família unida. Robert descobre que desaparecera uma elevada quantia em dinheiro
que estava à guarda de Bill … [1] “The Boomtown Rats”, programa
musical transmitido pelas 20h30, na RTP 2, quinta-feira, 10 de janeiro de 1980.
Nas quartas-feiras, 11 e 18 de julho de 1984, também a RTP 2, pelas 20h30,
transmitiu o concerto dos mencionados Boomtown
Rats gravado no pavilhão Infante Sagres em 1982, no Porto. “Os amigos Garry
Roberts, Simon Crowe, Johnnie Moylett, Patrick Cusack (t.c.c. Pete Briquette) e
Gerry Cott formaram uma banda em Dun Laoghaire, Irlanda. Bob Geldof foi
inicialmente convidado para manager da banda, mas viu-se designado para assumir
o papel de vocalista pelo guitarrista Garry Roberts, que de início tinha essa
tarefa e não a queria. Tocar guitarra já era bastante difícil para ele, sem ter
de cantar também. O modo ridículo de Bob tocar harmónica impressionou os outros
e selou o seu destino. As influências iniciais da banda eram Dr. Feelgood, The
Rolling Stones, The Who, The Doors e Bob Marley, entre outros. Gerry e Pete
conseguiram o primeiro concerto do grupo, para o Dia das Bruxas, em 1975, por
um cachet de 60 libras – nada mal para 1975 – sob o nome The Nightlife Thugs,
no Bolton Street Technical College, onde eles, e Johnnie, estudavam Tecnologia
da Arquitetura. Pouco antes de subirem ao palco, mudaram o nome para The
Boomtown Rats, que era um gangue citado na autobiografia de Woody Guthrie,
«Bound For Glory». Os Boomtown Rats mudaram-se para Inglaterra à cata de um
contrato de gravação. Recusaram um negócio de um milhão de libras da Virgin
Records de Richard Branson, e decidiram assinar pela nova etiqueta que tinha
sido criada pelo antigo homem da Phonogram, Nigel Grange e o DJ Chris Hill. A
etiqueta chamava-se Ensign.” “Lord Tramp” (1977), c/ Hugh Lloyd, Joan Sims, George Moon … minissérie
inglesa de seis episódios transmitida sob o título local “O Lorde Vagabundo” às
sextas-feiras pelas 21h55, na RTP 1, de 30 de novembro de 1979 / 11 de janeiro
de 1980. “É diversão hilariante para toda a família quando o vagabundo sem
cheta Hughie Wagstaffe subitamente descobre que é um lorde com uma imponente
casa, completa com criados e tudo.” “Telejornal”, noticiário da RTP 1, às 19h30. No dia 4 de abril de
1988 reportava desde o Parque Natural de Donaña, Sevilha. Cavaco Silva
acompanhado de mulher e filhos chegou no seu carro particular ao meio dia.
Felipe González aguardava-o à entrada do parque natural. Cavaco foi conduzido
ao palácio da reserva natural para o almoço que reuniu as duas famílias à volta
de uma paella tipicamente espanhola. Declarou
nesse dia o recreador primeiro-ministro português: “Isso é um grande desafio
que se coloca aos dois países até 1992, como é sabido Portugal está neste momento
a tentar fazer quase todas as reformas ao mesmo tempo, na Espanha elas
foram feitas ao longo dos anos, mas, em resultado da instabilidade política,
que se viveu em Portugal, elas foram sempre adiadas, e neste momento não é mais
possível adiar as reformas, caso contrário as dificuldades serão muitas, quando
1992 chegar.” “Piece of Cake” (1988), real. Ian Toynton, c/ Neil Dudgeon, George
Anton, Boyd Gaines … minissérie inglesa com o título local “Os heróis da
esquadrilha” transmitida às quintas-feiras pelas 21h25, na RTP 1, de 23 de março
/ 27 de abril de 1989. Piece of Cake é uma série em seis episódios que nos
conta as aventuras de um grupo de pilotos ingleses em França, durante o
primeiro ano da Segunda Guerra Mundial. Para alguns destes jovens pilotos foi a
primeira vez que saíram da Inglaterra. Ficaram instalados num castelo francês
onde passaram os primeiros dias em ameno convívio mas ansiando por ação. Porém
quando são chamados a intervir as coisas não são tão fáceis como supunham. “A
série é baseada no romance «Piece of Cake» (1983), de Derek Robinson. No livro,
o esquadrão está equipado com Hurricanes. A relativa raridade de Hurricanes
navegáveis no final dos anos 80, impediu o seu uso nesta série de TV. O
esquadrão retratado é o fictício Hornet Squadron, que está equipado com caças Supermarine
Spitfire e estacionado em França, onde passa a drôle de guerre em conforto e elegância, até ao ataque alemão à
Europa ocidental em maio de 1940. Um a um, quase todos os pilotos originais são
mortos e enquanto as perdas aumentam, a personalidade do esquadrão muda de
descontraída despreocupação para uma luta pela sobrevivência. No final da
série, apenas quatro dos catorze pilotos iniciais tinham sobrevivido. Alguns
dos principais temas explorados no guião incluem: o snobismo e consciência de
classe que existia na RAF durante a época; a crença acalentada por muitos
pilotos de que a guerra seria travada com desportivismo como uma competição de
cavalheiros; a inflexibilidade e ineficácia das táticas usadas pelo Comando de
Combate da RAF no início de 1940, e a fraca competência em artilharia e treino
inadequado de muitos pilotos britânicos nos primeiros dias da Segunda Guerra
Mundial. Tal como no romance de Robinson, a história abrange o primeiro ano da
guerra, de setembro de 1939 ao primeiro ataque aéreo massivo da Luftwaffe a
Londres em 7 de setembro de 1940.” “Footsteps” (1987),
série documental inglesa com o título local “Vestígios” transmitida às
sextas-feiras, pelas 18h00, na RTP 2, de 27 de janeiro / 14 de abril de 1989.
1.º episódio: Giovanni Belzoni foi um grande homem, não apenas pelos seus dois
metros de altura. Tendo começado a sua carreira como artista de circo, mais
tarde tornou-se num dos maiores arqueólogos, ao qual se devem muitas das
descobertas que nos permitiram conhecer melhor a história egípcia. Descobriu a
entrada do túmulo de Ramsés II, o túmulo de Seti I e a entrada da pirâmide de
Chephren, em Gizé. 2.º episódio: durante nove séculos, as ruinas de Tikal permaneceram
resguardadas do olhar humano, sendo precisamente um dos poucos vestígios da
cultura e da arquitetura maias que a expedição liderada por Stephens e
Catherwood não pôs a descoberto. 3.º episódio: em 1810, um jovem oficial do
exército britânico na Índia foi um dos primeiros homens a percorrer as 300
milhas que separavam Bombaim dos espetaculares templos subterrâneos de Ellora.
A sua motivação era a procura de coisas antigas e invulgares. Assim foi dos
primeiros a visitar as 32 grutas dos séculos VI, VII e VIII a.C. que eram os
templos budistas e hindus. 4.º episódio: a infância de John Burckhardt como
filho duma abastada família suíça, não fazia prever a sua futura carreira como
explorador. Porém, em 1806 ele fez uma viagem a Londres onde se inscreveu na
associação que promovia a descoberta das regiões do interior de África. Assim,
em 1809 ele foi o primeiro estrangeiro a conseguir visitar a maravilhosa cidade
de Petra, escondida nas montanhas de Wadi Musa. 5.º episódio: pela mão do
arqueólogo David Drew, seremos conduzidos no episódio de hoje às ruinas do
Grande Zimbabwe, visitadas pela primeira vez em 1871 pelo geólogo alemão Karl
Mauch (1837-1875). 6.º episódio: “A cidade perdida dos incas”, rumores da
existência de ruinas inexploradas nas selvas montanhosas a norte de Cuzco eram
correntes no Peru desde 1875. Porém, foi só em 1911, quando Hiram Bingham
liderou uma expedição de arqueólogos da Universidade de Yale, que pela primeira
vez alguém penetrou nessa região desconhecida. Foi então descoberto o Pico de
Machu que é ainda hoje considerado o local onde existiu a famosa Cidade Perdida
do império inca. 7.º episódio: Charles Fellows era um jovem inglês abastado que
tinha como grande paixão a arte e arquitetura clássica da Grécia. Assim
resolveu percorrer a Turquia, em 1838, para procurar cidades perdidas do mundo
antigo. Entre os locais que descobriu conta-se a cidade de Xanto, capital do
antigo reino de Lícia. 8.º episódio: Reginald Le May era um membro do consulado
britânico em Siam. Passou muitos anos em viagens no interior da Tailândia e em
1924 visitou as cidades irmãs de Si Satchanalai e Sukhothai, construídas no
século XIII e XIV pelo primeiro reino Thai independente … “The Fear” (1988), c/
Iain Glen, Susannah Harker, Jesse Birdsall … minissérie transmitida aos sábados
pelas 22h20, na RTP 1, de 12 de novembro / 17 de dezembro de 1988. Uma série
inglesa de cinco episódios escrita por Paul Hines e realizada por Stuart Orme.
A série baseia-se na vida de um criminoso que gosta de viver luxuosamente e que
traça o seu próprio destino. 2.º episódio: o corpo de Motty aparece a boiar
perto de um barco, no rio Lea. Enquanto isso, Linda está deitada no quarto de
Carl, no apartamento deste. Entretanto, perto da casa de Fiorelli, Russell
espera uma oportunidade para atravessar a rua. Fiorelli, pelo seu lado entra no
restaurante no momento em que Mário faz as limpezas. Marty e Carl vão a casa de
Chalker fazer investigações, que são interrompidas quando se ouvem passos no
andar de cima. 4.º episódio: Linda e Carl estão com problemas, pois ela não
está disposta a suportar por mais tempo as pressões que a vida junto dele lhe
tem trazido. Disposta a tudo, Linda fala-lhe da sua amizade com Chris e a
resposta é uma violenta bofetada. Entretanto o grupo reúne-se no Cheers para
planear a próxima ação para sexta-feira seguinte. 5.º episódio: neste último
episódio de O Medo, e na sequência do desenrolar dos acontecimentos pouco
favoráveis aos “negócios” realizados por Carl e pelos seus rapazes, o clima de
medo instala-se definitivamente no ar. Marty aparece morto e Carl, incapaz de
se separar do corpo do amigo, permanece em vigília até ser dominado pelo sono.
No meio de toda a angústia e incerteza que domina as relações do casal, Linda
confessa a Carl que está grávida, mas apesar dos sinais de euforia manifestados
pelo futuro pai, Linda contesta uma vez mais o modo de vida de Carl. Perante a
inflexibilidade de Carl, decide então pôr termo à gravidez.
____________________
[1] A mulher
australiana dos anos 2000 ainda ousa, ousando rijas no circuito das artes. Isabella, 1,60 m de talento
ruivo com obra feita: “Six Girls - Group Skinny
Dipping” (2003) Ѿ “Natural Bush” (2003) Ѿ “Isabella
& Jenny - Nipple Play” (2003),
trabalho incluído na obra “Girls
In Love” (2006). Por sua vez, Jenny, 1,64 m de
tesouro sensual dourado, é natural de Sydney. “Jenny é uma malandreca e não vai
fingir ser outra coisa. Mas Cass gostaria de advogar que nem todas as garotas
kiwi são tão aventureiras como a nossa Jenny.”
na aparelhagem stereo
O dinheiro
não só é o valor moral supremo como é bom. No reino da Dinamarca, 2014. “Sob os
termos do acordo, a Goldman investiria 1,45 mil milhões de dólares por 18 % na
Dong Energy, a empresa estatal, que se tornou um exemplo de energia verde pela
sua opção pela eletricidade produzida por turbinas eólicas. Embora o negócio
fique aquém de uma posição de controlo, a participação minoritária viria com
privilégios especiais. A Goldman conseguiria um assento no conselho da empresa.
E o banco, juntamente com dois fundos de pensões dinamarqueses, teriam poderes
de veto sobre mudanças na estratégia da empresa ou no seu conselho de
administração – especificamente o CEO ou o diretor financeiro. Os fundos de
pensões dinamarqueses estão a investir cerca de 550 milhões. (…). Os apoiantes disseram
que a Goldman oferecera o melhor negócio. Engelbrecht, o deputado que votou a
favor do acordo, disse: «Não estou interessado em ser um defensor da Goldman
Sachs – eles cometeram muitas loucuras ao longo do tempo relacionadas com a
crise financeira. Eles têm má reputação, não há dúvida sobre isso». Mas ele
acrescentou: «Agora eles apoiam o crescimento verde e a energia verde, o
que é algo de que estou muito orgulhoso. Que alguém tão focado na receita como
a Goldman Sachs pense crescimento verde e energia verde, especialmente a
energia eólica, tem grande potencial para o futuro».” [1]
Dois anos
depois, a Goldman Sachs contratava José Manuel, uma cereja da Avenida da
Igreja, para o topo do bolo. “Em Portugal, Barroso foi subsecretário do ministério
dos Assuntos Internos, em 1985, e ministro dos Negócios Estrangeiros em 1992.
Entre 2002 e 2004, ocupou o cargo de primeiro-ministro da República Portuguesa.
A 23 de novembro de 2004, Durão Barroso assumiu as funções de presidente da
Comissão Europeia, tendo sido reconduzido no cargo em novembro de 2009, após
ter sido reeleito pelo Parlamento Europeu a 16 de setembro. No comunicado
enviado à comunicação social pela Goldman Sachs, pode ler-se: «A perspetiva,
capacidade de julgamento e conselho vão acrescentar grande valor ao nosso board de diretores». O banco apresenta
ainda uma pequena biografia de Durão Barroso, passando pelo seu percurso
político em Portugal e na Europa e ainda pelos vários cargos que acumulou antes
e depois da carreira pública. Entre eles está o cargo de professor na
Universidade de Georgetown, antes de se filiar na política. Além destas
variadas posições, «José Manuel», como lhe chama o comunicado da Goldman Sachs
International, já foi galardoado com vários prémios, incluindo a Grã-Cruz da
Ordem Militar de Cristo e o Grande Colar da Ordem do Infante D. Henrique.”
Por
contenção na gabarolice, a Goldman Sachs excluiu o mais alto furo no cinto de
José Manuel: fazedor de pazes e democracias. José Manuel amigava muito com George W. Bush, era ele o
moço que serviu os drinks na base das Lajes, nos Açores, quando Bush, Blair e
Aznar concertaram libertar o Iraque para o arco da paz e democracia.
As moedas
nos anos 80:
█ “Eighties” (1984), p/
Killing Joke. “O vocalista dos Killing Joke, Jaz
Coleman, escreveu a letra desta canção, inspirado pelo romance «The Coming
Race» (1871), do escritor inglês Edward Bulwer-Lytton. (Um verso refere
diretamente o título: «I’m in love with the coming race»). O livro trata sobre
uma raça desconhecida que vive no subsolo e que atingiu poderes
extraordinários. Coleman explicou numa entrevista o significado da canção: «Era
uma antevisão no futuro transumano que paira sobre nós atualmente». A canção
foi escrita numa fazenda, na Suíça, que a banda descobriu quando tocou dois
espetáculos em Genebra, em 1983. Adoraram aquilo, e a casa tornou-se um retiro
habitual dos membros do grupo. Numa dessas escapadelas, criaram esta faixa.
Coleman recorda-se de subir as escadas para o quarto de Geordie Walker e
ouvi-lo tocar o riff de guitarra pela
primeira vez. «Quando ele rasgou aquele riff,
foi tão memorável, como que encarnava tudo o que estava a acontecer naquela
época», disse Coleman. Os Nirvana copiaram o riff de guitarra no seu êxito de 1991, «Came As You Are». Era
evidente o gamanço e os Killing Joke ponderaram uma ação legal, mas após a
morte de Kurt Cobain, desistiram sem pensar duas vezes. Dave Grohl e Jaz
Coleman tornaram-se mais tarde bons amigos, e Grohl tocou bateria no álbum
«Killing Joke» de 2003. O vídeo foi realizado por Anthony Van Den Ende, que fez
os videoclips «I Ran (So Far Away)» e «Wishing (If I Had A Photograph of
You)», para os Flock of Seagulls. No vídeo, Coleman é mostrado
como um político autoritário discursando em frente de ambas as bandeiras, a
americana e a russa. Coleman queria um conjunto de imagens relacionadas com a
década inseridas no vídeo, então Van Den Ende reuniu filmagens de várias
figuras políticas e filmou cenas aleatórias para juntar, incluindo o casamento
de um cão e a cara de Coleman a desfazer-se. Os fãs dos Killing Joke foram filmados
esperando por um concerto no exterior do Hammersmith.” [2] █ “Paradise” (1982), p/
Phoebe Cates. Da banda sonora do filme “Paradise”, (“Eles estavam sós… eram
jovens… vivendo a aventura do amor no Paraíso Azul”), com o título local
“Paraíso azul” estreado quinta-feira, 25 de março de 1982 nos cinemas Satélite
e Xénon. “Na época vitoriana, dois adolescentes, David McBride e Sarah Scott,
encontram-se casualmente na mesma caravana de Bagdad para Damasco. No mercado
de Bagdad, a beleza singular de Sarah cativa o coração negro do comerciante de
escravos, Sheik Abdel El-Aziz, conhecido como o Chacal, que a interpela na sua
algaraviada de infiel. Sarah: «O que é que ele está a dizer?» Geoffrey: «Minha
cara menina, a não ser que eles falem o inglês do rei, estou tão à nora quanto
você». El-Aziz: «O inglês do rei serve para vender porcos, não para glorificar
a beleza de tão perfeita flor do deserto». Sarah viajava escoltada por
Geoffrey: “O seu pai paga-me bem para ser um bota-de-elástico, e continuarei a
sê-lo até levá-la em segurança até Londres». E David acompanhava os pais, o
reverendo James McBride, de Boston, e a esposa Rachel, que rogam boleia na
caravana. Mãe: «Senhor, estamos a tentar chegar a Damasco há quase três meses».
Reverendo: «Seria um ato de caridade cristã». Amed Abu: «Oh sim, nós muçulmanos,
sempre estivemos muito interessados na caridade cristã». Numa paragem para
abastecimento e descanso, o Chacal ataca-os durante o sono, principalmente
cobiçando a bela jovem Sarah. «A vingança é minha, diz o Senhor», grita o
reverendo, cai trespassado pela lança de um cavaleiro mourisco. David, atirando
uma panela de água quente contra Chacal e o seu corcel, protege a fuga de Sarah
para o esconderijo, uma pequena gruta na parede do poço. Sarah, David e
Geoffrey escapam por uma unha negra, todos os outros foram chacinados e as
mulheres capturadas. Bashid: «Capturaste muitas mulheres, El-Aziz, elas
render-te-ão bom lucro, uma a menos não fará de ti um homem pobre». El-Aziz: «A
rapariga inglesa não será para vender. Ela é para mim» [3].
Após enterrar os pais de David, os três sobreviventes prosseguem viagem no
único camelo disponível, os jovens montados, Geoffrey a pé. David era um atado:
«O meu pai disse-me que era pecado olhar a nudez». Sarah: «Adão e Eva estavam
nus». David: «Não estavam não, usavam folhas. Grandes». A sua perspetiva muda
quando vê Sarah, esfregando as suas arredondadas divinais formas, num duche,
nas águas quentes que caem do teto da gruta. David avista um acampamento mouro.
Geoffrey arma-se ao pingarelho: «Se forem amistosos podem ajudar-nos a sair
daqui». David: «Não. Não podemos confiar em ninguém.» Geoffrey: «Serei muito
cuidadoso. Agora vai, arruma as coisas, e cuida da menina Sarah, este país não
é adequado para uma jovem de esmerada educação». Geoffrey sofre morte horrível,
torturado. Os jovens continuam a sua fuga, o camelo leva-os a um bonito oásis –
o seu paraíso – onde descobrem o amor e o sexo. Entretanto, o Chacal não
desistiu da Sarah, e David tem que atraí-lo para a sua morte ou ser morto por
ele.” Factos: “Willie Aames afirmou numa entrevista que as cenas de amor eram
mais explícitas na versão que lhes foi mostrada, a ele e a Phoebe Cates, para
aprovação. Durante as filmagens, Cates e Aames decidiram que o filme não
requeria a quantidade de nudez que estava no guião.” “Filme de estreia de
Phoebe Cates. Cates tinha 17 anos quando protagonizou o filme. Foi um dos dois
que ela fez em 1982, o outro foi “Fast Times at Ridgemont High”,
com o título local «Viver depressa» estreado quinta-feira, 26 de julho de 1984 no
cinema Roma. Phoebe não é só protagonista mas também foi escolhida para cantar
o tema musical do filme. Ela recusou-se promover o filme devido à exposição de
nudez. Segundo Willie Aames, Phoebe ficou muito transtornada com isso.” “Os
cenários em Israel usados no filme incluíram o Mar da Galileia, as grutas de Beit
Guvrin, a cidade de Jerusalém e a mesquita turca perto de Telavive.” Na embalagem do filme, Phoebe
Cates editou um álbum, “Paradise”, pela CBS, faixa 1: “Lemonade Kisses”.
█ “Black Coffee in Bed” (1982), p/
Squeeze. “O membro fundador e guitarrista dos
Squeeze, Chris Difford, escreve as letras das canções. Diz Chris: «Esta letra
foi inspirada por certo dia eu ter pegado no meu caderno de apontamentos e ver
uma mancha de café nele, o que inspirou o verso. Foi uma imagem muito intensa
para mim e inspirou esta canção sobre perda e arrependimento». Glenn Tilbrook,
que também é membro fundador dos Squeeze e escreve a música para as canções,
cantou esta faixa. Em muitas canções dos anos 70, Tilbrook e Difford cantariam
juntos, com Difford uma oitava mais baixo. Em 1981, Paul Carrack juntou-se à
banda e cantou o êxito «Tempted». Carrack
partiu antes do álbum «Sweets from a Stranger», e Tilbrook tem-se encarregado
desde então de cantar a maioria das canções dos Squeeze. Tilbrook, que pode ser
um pouco duro consigo mesmo, diz sobre «Black Coffee in Bed»: «É demasiado pesada.
Nunca poderia ser uma canção rápida, mas teve certamente a oportunidade de ser
ligeiramente mais espevitada. A minha interpretação é afetada e de todo não
muito boa, e não suporto ouvi-la atualmente. Foi influenciada por aquilo que
Paul Carrack tinha trazido para o grupo mas, sem a voz de Paul, não soava bem.
Gravámos uma ótima maquete com Gus Dudgeon, mas lixámo-la sem dúvida no disco,
o que é inteiramente culpa minha. Esta é uma das poucas canções dos Squeeze que
de bom grado regravaria, porque penso que poderia fazer uma versão melhor».
Elvis Costello e Paul Young (famoso por «Every Time You Go Away») fizeram
os coros. Costelo produziu algumas canções do álbum anterior dos Squeeze, «East
Side Story», incluindo «Tempted» e «Labeled With Love». Difford e
Tilbrook cantaram no álbum de 1985 de Paul Young, «The Secret of Association».
A MTV foi lançada em 1981 e, durante alguns anos, as suas playlists estavam carregadas de bandas britânicas, que faziam
vídeos há já algum tempo, simplesmente porque não havia muito mais nada
disponível (a digna exceção é «Whip It» dos Devo). Os Squeeze fizeram um vídeo
bastante estranho para esta canção, mostrando a banda parecendo melancólica e
artificial de permanentes e blusões de couro. Teve algum destaque na MTV mas
não conseguiu impor a banda na América.” █ “Cult of Personality” (1988), p/
Living Colour. “A canção mais popular dos Living
Colour, «Cult of Personality», começa e termina com citações famosas: «E nos
poucos momentos que nos restam, queremos falar terra a terra numa linguagem que
todos aqui conseguem facilmente entender». Isto é Malcolm X, do seu discurso
«Message To The Grass Roots», em 1963. O seu objetivo era unir todos os
afro-americanos. As citações finais começam com o famigerado «Não perguntes o
que o teu país pode fazer por ti, mas o que podes fazer pelo teu país» de John
F. Kennedy. Isto é do seu discurso de investidura em 1961. O significado das
citações é que ambas são de homens que foram assassinados. A maior parte da
canção parece estar a denunciar a idolatria, mas há uma estrofe contendo a
frase, «Um líder fala, um líder morre». Eles também não parecem fazer distinção
entre good e evil, pois cada vez que mencionam um «herói» fazem parelha com um
«inimigo» - Mussolini e Kennedy, e Estaline e Gandhi. As palavras finais são:
«A única coisa que temos a temer é o próprio medo», uma citação do discurso de
investidura de Franklin D. Roosevelt, em 4 de março de 1933. Roosevelt usou a
declaração para anunciar o seu programa New
Deal e incentivar os cidadãos dos
Estados Unidos a superarem os seus problemas económicos enquanto saíam da
depressão [4]. A banda queria usar a abrir a
canção o «free at last» do discurso «I Have A Dream» de Martin Luther King Jr.,
mas não conseguiram assegurar os direitos (esse discurso não é do domínio
público). Vernon Reid deparou-se com o discurso de Malcolm X quando o encontrou
à venda nalguns vendedores no Harlem. Comprou uma cópia e usou uma parte desse
discurso em vez de Luther King. Muito antes de a gravarem, a banda tocava esta
canção ao vivo. Foi durante essas atuações que eles tiveram a ideia de incluir
discursos, pois Corey Glover ocasionalmente fazia playback da parte «Não perguntes o que o teu país pode fazer por
ti» quando tocavam. O videoclip foi realizado por Drew Carolan, um fotógrafo
amigo da banda. As sequências da banda tocando a canção foram filmadas no
Hammerstein Ballroom em Nova Iorque, dois dias depois do final da sua tournée
europeia e um dia antes de eles irem para a estrada na tournée americana. Numa
entrevista Corey Glover disse: «Senti que era de facto uma continuação da
tournée, porque estávamos a tocar um concerto, só que estávamos a tocar a mesma
canção uma e outra vez».”
█ “All of Me (Boy Oh Boy)” (1988), p/
Sabrina. “Foi o quinto single internacional da estrela pop italiana Sabrina.
Foi lançado em Itália em julho de 1988 como primeiro single do seu segundo álbum, «Super Sabrina». Seguiu o
seu single precedente, «Hot Girl», na Europa, ao
passo que era o seu segundo single
lançado no Reino Unido, seguindo «Boys (Summertime Love)».
Escrita e produzida por Stock Aitken Waterman, a canção é um típico disco pop bem produzido da época dourada desta
equipa de produtores. Escrita de propósito para Sabrina,
a letra, a produção e até a melodia são ligeiramente reminiscentes do êxito
internacional dela, «Boys»: a estrutura das introduções são semelhantes (a
linha de baixo a bater com o título da canção sendo cantado / dito), enquanto o
coro em «Boys» é construído à volta da frase «Boys, boys, boys», em «All Of Me»
é «Boy, oh, boy». Uma favorita entre os fãs de Sabrina assim como entre os
entusiastas de Stock Aitken Waterman, esta canção solidificou ainda mais o estatuto de
Sabrina como mais do que um fenómeno de um êxito só.” █ “Cielo” (1985), p/
Daniela Poggi. “Atriz e apresentadora italiana.
Em 1977, participou no Festival de Sanremo como bailarina durante a exibição de
Matia Bazar, com o
grupo de baile chamado ironicamente Bazarettes. Em 1979, é a soubrette da segunda edição do pograma televisivo
de variedades «La sberia», transmitido na Rete 1 (atual Rai 1), juntamente com Gianfranco
D’Angelo e Gianni Magni com realização de Giancarlo Nicotra. Estreia-se no
teatro em 1978 com Walter Chiari e divide-se entre o cinema (onde trabalha
principalmente em numerosas comédias à italiana como “Prestami tua moglie” (1980),
real.
Giuliano
Carnimeo, c/ Lando Buzzanca, Janet Agren, Daniela
Poggi … estreado quinta-feira,
26 de fevereiro de 1981 no Politeama), teatro e televisão. De 2000 a 2004,
apresentou o histórico programa da RAI 3 «Chi l’ha visto?» e em 2005 «Una Notte
con Zeus» também na RAI 3. Em 2000, interpretou o papel de Maria Madre
di Gesù na ficção «San Paolo», e em 2010 o da magistrada Flavia Conti na série
«Io e mio figlio - Nuove storie per il commissario Vivaldi». Em maio de 2001
foi nomeada embaixadora da Unicef e como tal participou nalgumas missões para
ajudar as crianças em África.”
____________________
[1] Potencial
de futuro certo. Krista, 1,70 m, 50
kg, 87-62-92, sapatos 37, nascida a 26 de março de 1986 em Volgograd, Rússia. “Pura
e simpática, essa é Krista. (…). O seu caráter alegre faz todos rir. Ela
acabara de comemorar os 18 anos e veio ao estúdio do Grig algumas semanas
atrás. Krista sempre sonhou ser fotografada. E há pouco tempo o sonho
realizou-se. Grig reparou imediatamente nela. Krista tem um aspeto muito
atrativo, não tem? Ela está muito entusiasmada com o seu novo emprego e tenta
dar o seu melhor. (…). A história de Krista é interessante e inesperada. Os
seus parentes viviam em Paris e o seu bisavô costumava jogar às cartas. Gastou
todo o dinheiro no jogo e teve de mudar-se com a família de Paris para uma
pequena aldeia na Sibéria. Foi um choque doloroso para todos. Acontece que os
pais de Krista recusaram-se morar lá, o clima era horrível. O seu dinheiro era
suficiente para comprar uma casinha numa pequena aldeia perto de Volgograd.
Krista nasceu nela. Os seus pais puseram-na a estudar em Volgograd. Krista
costumava jogar ténis mas não estava interessada em desporto. Agora a modelo
estuda francês e vai visitar Paris.” Sites: {jeuneart} {The Nude} {hqcollect}. Entrevista: P: “Quais
pensas que são as tuas melhores características?”, Krista: “Os olhos.” P: “Cor
favorita?”, Krista: “Branco e cor-de-rosa.” P: “Programas de TV favoritos,
lista de nomes”, Krista: “Não vejo televisão… Não gosto de programas de TV.
Prefiro ir ao cinema com os meus amigos.” P: “Livros favoritos, lista de
títulos”, Krista: “O primeiro amor, Turgeniev.” P: “Filmes favoritos, lista de
títulos”, Krista: “A Pretty Woman, Titanic.” P: “Revistas favoritas, lista de
nomes”, Krista: “Elle, Burda.” P: “Música favorita, lista de títulos”, Krista:
“Gosto de vários géneros de música. Mas a minha favorita é pop (como Madonna) e alternativa (Linkin Park).” P: “Altura
favorita do dia, porquê?”, Krista: “A noite. Posso descansar, visitar os meus
amigos. É o momento mais romântico do dia.” P: “Qual é a tua formação? Curso?”,
Krista: “Agora sou estudante, estou na universidade e estou a estudar francês.”
P: “Falas outras línguas? Se assim for, diz-me algo nessa língua”, Krista:
“Francês.” P: “Lugar favorito para viajar, relaxar ou visitar”, Krista: “A natureza
nos arredores, a beira-mar.” P: “Quais foram os locais que visitaste?”, Krista:
“Moscovo, Sochi, Gelengic.” P: “Qual é o teu feriado preferido?
(Natal, dia dos namorados, dia de ação de graças, etc.)”, Krista: “O
aniversário, o ano novo.” P: “Comida favorita, lanches, doces”, Krista:
“Batatas, várias saladas.” P: “Qual é o teu carro de sonho?”, Krista: “Peugeot
307 e Lexus RX 300.” P: “Qual é o teu emprego de sonho?”, Krista: “Economista.”
P: “Descreve o teu lugar favorito para fazer compras”, Krista: “Park House - é
um lugar muito espaçoso para fazer compras e tem as minhas lojas favoritas como
Episode, Mexx, Cavalli.” P: “Vês desporto, se sim, quais são as tuas equipas
preferidas?”, Krista: “Vejo jogos de futebol e a minha equipa preferida é o
Manchester United.” P: “Quais são os teus passatempos?”, Krista: “Gosto de
colecionar cuecas e plantar flores.” P: “Preferência de bebidas, alcoólicas e
não alcoólicas”, Krista: “Gosto de sumos de morango e manga. Não bebo álcool.”
P: “Tens algum animal de estimação?”, Krista: “Sim. Tenho um gato. Chama-se
Benia.” P: “Estado civil?”, Krista: “Solteira.” P: “O meu pior hábito é…”, Krista:
“Gosto de pôr as minhas coisas em todo o lado.” P: “A única coisa que não
suporto é…”, Krista: “Gastar muito dinheiro.” P: “Que animal melhor descreve a
tua personalidade e porquê?”, Krista: “A raposa. Sou astuta e atraente.” P: “As
pessoas que me conheceram no liceu pensavam que eu era…”, Krista: “Maluca e
imprevisível.” P: “Como é que descontrais ou passas o teu tempo livre?”, Krista:
“Passo todo o meu tempo livre com meus amigos, gostamos de ir a discotecas.” P:
“Qual foi o momento mais feliz da tua vida?”, Krista: “Quando terminei a escola.”
P: “Quais são as tuas esperanças e sonhos”, Krista: “Espero ser uma boa profissional
e encontrar um bom emprego.” P: “O melhor conselho que já me deram foi…”, Krista:
“Perdoar e nunca confiar em pessoas que não se conhece.” P: “O pior conselho
que me deram…”, Krista: “Ficar calada.” P: “Que tipo de cuecas usas, se
algumas”, Krista: “Biquíni.” P: “Homem ou mulher ideal”, Krista: “Valentina, acho que
ela é muito gentil e atraente.” P: “O tamanho importa? Qual é a tua medida
ideal?”, Krista: “Quanto a mim, o tamanho não importa. Mas nalgumas situações
talvez importe.” P: “Descreve a tua primeira vez (pormenores, local,
pensamentos, satisfação, etc.)”, Krista: “Sou virgem.” P: “O que te excita?”, Krista:
“A velocidade e carros caros.” P: “O que te desliga?”, Krista: “A persistência
e o frio.” P: “O que te faz sentir mais desejada?”, Krista: “Beijos e quando um
rapaz garboso olha para mim.” P: “Masturbas-te? Com que frequência? (dedo,
brinquedos ou ambos)”, Krista: “Claro, com coisas especiais.” P: “Qual foi o
teu primeiro fetiche, se sim, qual?”, Krista: “Com um fato de homem.” P: “Qual
é o lugar mais exótico ou invulgar em que fizeste sexo? Ou onde gostarias que
fosse?”, Krista: “Gostaria que fosse numa sauna.” P: “Descreve um dia típico da
tua vida”, Krista: “Levanto-me às 07h30. Tomo um duche e vou correr. Então,
tomo o pequeno-almoço e vou para a universidade. Terminadas as aulas,
normalmente vou para casa, como e converso com os meus amigos ao telefone.” P:
“Tens alguma curiosidade sexual que gostasses de explorar ou tivesses
explorado? Por favor, descreve com pormenores (rapariga / rapariga, voyeurismo,
etc.)”, Krista: “Voyeurismo - adoro ver o meu corpo perfeito num espelho.” P:
“Descreve em detalhe a tua fantasia sexual favorita”, Krista: “Quero fazer sexo
com várias raparigas bonitas.” P: “Conta-nos a tua ideia de um encontro de
sonho”, Krista: “À beira-mar, quero usar um vestido Dior.” P: “Se pudesses ser
fotografada de qualquer forma, em qualquer cenário, qual escolhias? O que te
faria sentir mais desejada, mais sensual?), Krista: “Gostaria de ser fotografada
com crocodilos nos trópicos quentes.” Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5}. Obra
cinematográfica: {“Interview” + Katia} ѽ
{“After Interview” + Katia} ѽ
{“Tender
Touches” + Alice} ѽ {“Midnight
Bath”} ѽ {“Noon
Rest”} ѽ {“Nature
Romp” + Katia + Valentina} ѽ {“Funny
Hair Do”}.
[2] A arte no vídeo do fotógrafo / realizador Said Energizer, Kiev,
oriundo do Médio Oriente – {SonicHits} {SoundCloud} {StasyQ} {Alexander Tikhomirov & Said
Energizer, “Girls of my Dreams”}. A sua obra cultiva no plano praxiológico de arquiteturas
acorcovadas cosmopolitas velozes e caras: “StasyQ #81” = modelos: Dalee e Lemony. /‖ Dalee,
1,60 m, 40 kg, 84-56-84, sapatos 36, olhos verdes, cabelos loiros, nascida Darina
Litvinova (Дарина Литвинова) a 30 de novembro de 1992 em Kiev t.c.c. Candy,
Candy D, Niky, Alice, Candice B, Snezhka, Felicity. Sites: {Met-Art Hunter} {Indexxx} {The Nude} {brdteengal} {Erotic
Beauties} {“Elevage”} {“Solstice”} {fotos} ‖\ Ѿ “StasyQ #82” = modelos: apelidadas Twins Picwin (Julia A) Ѿ “StasyQ #84” = modelo:
Vee t.c.c. Viktoria Krasnova {fotos} Ѿ “StasyQ #85” = modelo: Marina
Endorfin (Марина
Эндорфин) 1,68 m, 46 kg, 85-59-86, sapatos 38, olhos verdes,
cabelo loiro, Ucrânia Ѿ “StasyQ
#86” = música: “Toca Bunda” (Chocolate Puma Remix), p/ Mastiksoul, Gregor
Salto Ѿ “StasyQ
#90” = modelos: Nastya e Ksu Ѿ “StasyQ #92” = modelo: Ira
Kaletnik Ѿ “StasyQ
#93” = modelo: Sasha Shokareva Ѿ “StasyQ
#95” = modelos: Dalee t.c.c. Darina Litvinova (Дарина
Литвинова) e Karina Golubtsova (Карина Голубцова) Ѿ “StasyQ #96” = modelo: Poly t.c.c. Polina
Dementova, 1,74 m, 86-62-92, olhos azuis, cabelos loiros. Sites: {Polina
D e Angelina Petrova} {site} Ѿ “StasyQ #97” = modelo: Dasha
Prikhno (Даша Прихно), 1,75 m, 86-61-88, sapatos 39, olhos castanhos,
cabelos pretos, nascida a 23 de março em Kiev. Sites: {Instagram} {Facebook} Ѿ “StasyQ
#99” = modelo: Pheny Ѿ “StasyQ
#109” = modelo: Nasty, 1,65 m, 47
kg, 88-65-89, sapatos 38, olhos verdes, cabelo castanho, nascida Anastasia
“Nastya” Panteleeva (Анастасия “Настя” Пантелеева) a 11 de maio de 1989 em
Kiev, Ucrânia, t.c.c. Guerlain, Raisa, Anesthesia, Anastasia, Anastasia P,
Anastasia S, Anat, Dominika, Lily C, Natalia E, Violetta, Nastik Kitsan, Nastya
Panteleeva, Asastasia Sia, Nastik Panteleeva. Sites: {The Nude} {Indexxx} {Vimeo} {fotos} Ѿ “StasyQ #115” = modelo: Katty t.c.c. Katya
Dobrenko (Катя Добренко) 1,74 m, 59 kg, 82-61-90, sapatos 38, olhos e cabelos
castanhos nascida em Kiev, Ucrânia {fotos} Ѿ “StasyQ #121” = modelo: Shumy t.c.c.
Inga, Jennifer, Tatyana Y. Sites: {Indexxx} {The Nude} {Amour Angels} {Tokyodoll} Ѿ “StasyQ #124” = modelo: Mayer, 1,63 m, 45
kg, 84-56-89, olhos azuis, cabelos castanhos nascida a 24 de março de 1991,
Ucrânia, t.c.c. Amelie B, Amelie Bee, Milena, Alina S, Alina Maye. Sites: {Erosberry} {Freeones} {The Nude} {Indexxx} {fotos} Ѿ “StasyQ
#129” = modelo: Dalee Ѿ “StasyQ #161” = modelo: Sunny Ѿ “StasyQ #165” = modelo: Kristy t.c.c.
Kristina Yarkaya, 1,70 m, 52 kg, 86-58-86, nascida a 10 de fevereiro de 1991 em
Moscovo. Sites: {Playboy} {Indexxx} Ѿ “StasyQ #169” = modelo: Lova t.c.c. Anastasiya
Scheglova (Анастасия Щеглова), 1,73 m, 85-58-87, sapatos 37, olhos verdes,
cabelos castanhos-claros, nascida a 19 fevereiro de 1995 em Moscovo {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} Ѿ “StasyQ #174” = modelo: Rooby, 1,72 m,
84-61-86, sapatos 38, olhos verdes, cabelos loiros, nascida a 23 de setembro em
Moscovo, t.c.c Katerina Rubinovich (Екатерина
Рубинович), Katerina Kristall {fotos} Ѿ “StasyQ #177” = modelo: Lulya Ѿ “StasyQ #180” = modelo: Nasty
Ѿ “StasyQ #203” = modelo: Sofie, 1,74 m, 48kg,
89-61-91, olhos verdes, cabelos castanhos, nascida 1 de janeiro de 1995 em
Kiev, t.c.c. Gloria Sol, Penelope Y, Sofia, Sophia. Sites: {Indexxx} {Erosberry} {The Nude} {Erotic Beauties} {“Facil”} {“Taste
My Sweetness”} {fotos} Ѿ “StasyQ
#206” = modelo: Fara t.c.c. Eva
Jane, Cosima, Lerinni, 1,63 m, 48 kg, 84-64-89, olhos verdes, cabelo castanho,
nascida em 1995, Ucrânia. Sites: {The Nude} {Euro Pornstars} {SexBoomCams} {Indexxx} {Define Babe} {fotos} Ѿ “StasyQ
#208” = modelo: Lisy, 1,71 m,
84-66-94, olhos e cabelos castanhos, nascida em 1991 na Rússia, t.c.c. Britney Y,
Mandy. Sites: {The Nude} {Indexxx} {“Bathing. Before”} {“I
Care For Myself”} {fotos} Ѿ “StasyQ
#214” = modelo: Shpitsy, 1,60 m,
90-56-90, sapatos 38, olhos castanhos, cabelos pretos, nascida a 7 de junho de
1992 na Rússia, t.c.c. Stasya Platova (стася
платонова), Pam, Paula T, Pammie Lee, Lubashka, Winona McFerran. Sites: {The
Nude} {Indexxx} {Eros Berry} {fotos} Ѿ “StasyQ
#215” = modelo: Rita Ѿ “Hello Girls @ 2013” = modelos:
Yani e Elen t.c.c. Jana Jackovskaja e Elen
Kaminskaya Ѿ “Elen” = modelo: Elen Kaminskaya (Элен Каминская), 1,65 m, 45kg,
nascida a 23 de outubro de 1991, Moscovo.
[3] Os muçulmanos purificaram a boa prática de disciplinar a mulher-esposa,
ditosamente, a aliança das civilizações importou esse costume para as cristãs,
as mais pias, vindicam logo do seu farol, o esposo, essa correção nelas
próprias, cientes de que desbridadas não são produtivas, dispersando a sua
atenção em malas Hermès, sapatos Louboutin, vestidos Chanel e Dior, e que um rabo
dorido, cérebro ativo, como Renee...
“Lagarde
foi ouvida em tribunal no passado dia 23 de maio. Dois meses antes, a polícia
tinha encontrado em sua casa uma carta manuscrita dirigida ao antigo presidente
francês. A missiva foi nesta segunda-feira revelada pelo jornal Le Monde, que
alega ter tido acesso ao processo judicial que condenou o Estado francês a
indemnizar em 2008 o empresário francês Bernard Tapie com 403 milhões de euros.
Tapie é amigo de Sarkozy e apelou ao voto no ex-presidente. «Querido Nicolas,
de forma breve e respeitosamente, estou ao teu lado para te servir e servir os
teus projetos para França», começa por dizer a carta, que não se sabe se chegou
a ser entregue a Sarkozy. Ainda segundo o Le Monde, Christine Lagarde diz ter
dado o melhor de si, acrescentando que se alguma vez falhou pede que Sarkozy
lhe conceda perdão. «Utiliza-me como te convier e como
convier ao teu projeto. (…). Se me utilizares, necessito de ti como guia e do
teu apoio: sem a tua condução poderia ser ineficaz, sem o teu apoio seria pouco
credível. Com imensa admiração, Christine L», pode ler-se na carta divulgada
pelo jornal francês. Segundo a investigação ao chamado «escândalo Tapie»,
Nicolas Sarkozy, que goza de imunidade enquanto ex-presidente da República,
terá sido o cérebro na sombra da arbitragem privada pedida por Lagarde e que
levou a indemnização de Tapie. O empresário ganhou o litígio que opunha ao
Banco Crédit Lyonnais e que tinha a ver com a venda da empresa Adidas. Por decisão
da antiga ministra da Economia e Finanças, que ocupou o cargo entre 2007 e
2011, Tapie recebeu 403 milhões de indemnizações por parte do Estado francês.”
“A
diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, foi
considerada culpada de negligência por um tribunal especial francês. O processo
remonta ao tempo em que foi ministra das Finanças de França. O conselho de
administração do FMI, no entanto, reiterou a plena confiança em Lagarde. (…). O
Tribunal de Justiça da República, que julga apenas ministros e ex-ministros,
por ofensas cometidas durante o exercício das suas funções, e é formado por
juízes e políticos, considerou que Lagarde foi negligente ao autorizar que
passasse para um tribunal arbitral o litígio que o empresário Bernard Tapie
mantinha com o antigo banco público Crédit Lyonnais. Em causa estavam os prejuízos
que Tapie, amigo do então presidente Nicolas Sarkozy, alegava ter tido com a
venda da empresa de artigos desportivos Adidas ao Crédit Lyonnais, ainda no
início da década de 1990. Ao deixar que o caso seguisse para tribunal arbitral,
em vez de deixar que o processo seguisse o seu caminho nos tribunais comuns, a
então ministra das Finanças francesa, abriu caminho para que o Estado francês
pagasse a Tapie 403 milhões de euros. (…). Apesar de a ter considerado
culpada, o tribunal não aplicou agora qualquer pena a Christine Lagarde.
Ela arriscava até um ano de prisão e 15 mil euros de multa. O tribunal
considerou que «a personalidade» e a «reputação internacional» da
diretora do FMI, bem como a batalha que na altura travava contra a «crise
financeira internacional» são fatores a seu favor, que justificam a dispensa da
pena, diz a AFP. A própria Lagarde deu a entender, ao depor durante o
julgamento, que a crise financeira de 2008 a fez distrair deste caso, «que não
era prioritário». Disse que seguiu as recomendações dos seus conselheiros. «A
possibilidade de fraude escapou-me completamente», afirmou”, no jornal Público
n.º 9744.
[4] Sobre o
conceito “interesse nacional”. “Não me recordo de tanto ouvir e ler como agora
que é necessário que todos os agentes políticos ponderem e reflitam sobre a
melhor forma de prosseguir com o interesse nacional. De tanto ser repetido a
propósito de tudo e de nada, desde os PINS até às finalidades dos processos de
privatização, passando por complementos ao conceito estratégico de defesa
nacional e não excluindo a consolidação orçamental, a diminuição da despesa e o
abaixamento do défice, a tudo se tem vindo a aplicar o conceito de interesse
nacional, claro que para justificar as decisões que conjunturalmente são
tomadas e/ou defendidas. Mas afinal de que estamos a falar quando falamos e
invocamos o interesse nacional? Sendo certo que o conceito pode variar em razão da
ótica de análise do mesmo, em regra a sua definição surge associada às relações
entre os Estados, e neste âmbito importa sublinhar as duas principais correntes
que o têm procurado identificar: A teoria realista e a teoria liberal.
A teoria realista entende que as políticas externas dos Estados são regidas
pelo interesse nacional, dado estes terem interesses egoístas no âmbito do
sistema internacional, que é anárquico por natureza. (Hans Morgenthau e Kenneth
Waltz). Para as teorias liberais, além das relações egoístas, os Estados mantém
relações de cooperação com o objetivo de assegurar, através das organizações
internacionais de que fazem parte, a sua segurança. (Sérgio Pistone). Não sendo
ou não parecendo ser este o conceito de interesse nacional que tem vindo a ser
reiteradamente utilizado no discurso político atual, de que falam quando nos
seus múltiplos atos discursivos se referem ao superior interesse nacional? Não
é possível, a meu ver, densificar este conceito sem o conexionar
com o conceito de soberania e a sua evolução no tempo e no espaço com as novas
formas de integração europeia e de interpretação e configuração da soberania no
espaço europeu. Interesse nacional e interesse europeu podem, assim, significar
confluências e vantagens recíprocas no que toca, por exemplo, às relações entre
a União e os seus Estados membros e entre estes e a restante comunidade
internacional. Mas podem, por outro lado, significar oposição
conceitual e prática quando se confrontam interesses nacionais que exigem maior
solidariedade e coesão e o interesse europeu, como tal definido por
instituições de que todos fazem parte, caso em que a história nos diz que prevalece
o interesse comunitário. No momento atual parece ser possível considerar que o
interesse nacional e o interesse europeu podem significar uma profunda tensão,
no sentido de contradição ou de confluência entre ambos. O interesse europeu
pode ser entendido como alheio aos interesses nacionais porque, sendo definido conjuntamente
pelos parceiros comunitários, aí prevalecem relações de poder suscetíveis de
influenciar a definição do conceito em função dos seus próprios interesses. Mas voltando
ao início! De que falam os políticos quando falam do interesse nacional? Não
sei... Retomando um dos seis princípios do realismo político elencados por H.
Morgenthau, no sentido em que a definição de interesse é a concretização de
relações de poder, diremos como A. Maltez que: «O realismo político, afinal,
gerou um novo rebaixamento dos fins da política, principalmente quando difundiu
um conceito de estadista capaz de, em nome da responsabilidade do Estado,
suspender as convicções, por admitir que os fins considerados superiores
justificariam os meios inferiores utilizados». Não me custa admitir que é
difícil a densificação deste conceito; o que me custa admitir é a sua invocação
constante sem o mínimo de preocupação quanto ao seu significado e à sua adesão
à realidade”, Celeste Cardona, em Diário de Notícias n.º 53 018.
31 Comments:
At 12:27 da manhã, Táxi Pluvioso said…
15.º Post de 1984, mês de junho. O título é uma frase de Mário Soares, chegado do Japão, maravilhado como eles ainda viam os portugueses, possivelmente algo que se passava na cabeça dele, como não falava a língua, eles podiam estar a chamar-lhe cabrão que ele ficava a leste, pensando Ó como eles gostam de mim.
Fiz uma introdução com o nosso colorido banqueiro Ulrich que era muito valentão para os outros, os portugueses aguentavam, os gregos aguentavam, mas quando tocou aos banqueiros já não aguentava. O grande mal português, nunca foi a produtividade, nem a competitividade, são as elites. Essas que o Cavaco tanto admirava como faróis da nação. Uma cambada que não serve para gerir um pastelaria quando mais um país. É, no fundo, o povo que somos.
Em junho de 84, o bom alma padre Melícias falava da pobreza; era enterrado o António Variações; e Michel Foucault (em campas separadas); e os jovens em Portugal tentavam entrar no Guinness, na Brandoa, dançando, em Ourém, pondo discos.
At 6:49 da manhã, Anónimo said…
Táxi, já não via, desde a conferência de Paulo Futre, um aglomerado de frases tão bom como este:
http://observador.pt/opiniao/um-casulo-para-dois/
Em 84 a Sensual Jane só tinha um ano, mundo estranho.
At 12:36 da tarde, São said…
Uma pessoa que se dedicou a sério ao tema da pobreza e que tão injustiçado foi , chamou-se Alfredo Bruto da Costa.
Quanto às memórias deixadas pelos valentes descobridores por onde passaram , é melhor nem falar!
Um abraço entrudesco :)
At 10:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: nesta conferência onde o Melícias falava, também o Bruto da Costa apresentou o primeiro estudo sobre a pobreza em Portugal, no fundo, um problema que será resolvido quando Passos voltar, com ele, Portugal crescerá, crescerá, crescerá, com Schäuble aplaudindo: Que rico aluno! (mas em alemão, as palmas e a elogiosa exclamação).
Hoje é mais um dia histórico. Este povo é o maior fazedor de História da História, hoje, temos mais um vislumbre de Paulo Núncio, já nos roíam as saudades, esse cozido de sentimentos tão português, que enegrece a alma, Paulo N, desde que saiu do governo nunca mais foi visto, os seus amigos têm fortuna de confraternizar todos os dias e noites com ele, mas, e o povo? barrado de Paulo N, não tendo acesso às suas boas inovadoras competitivas sustentáveis ideias. Há pessoas que deveria haver lei que as obrigasse a haver todos os dias, que as TVs transmitissem diariamente uns minutos com, para matar saudades e aquentar almas.
Depois de dez anos à cata de coisas fofinhas feitas pelo presidente Obama, e vindo o tempo da imprevisibilidade, é bom saber-se que em Portugal temos travesseiros seguros. E, atualmente, os nossos navegadores são os banqueiros, os que dobram cabos, descobrem continentes, e no fim, hablam chinês ou espanhol.
At 10:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo: uma coisa é certa, Cavaco avisou que a sua reforma não dava para as despesas, o mais correto é ele procurar novas fontes de rendimento, como o casal já está velho para fazer sessões no Live Jasmin (obrigam a trabalhar noite fora e corpo avelhentado pede descanso, não aguenta noitadas), é natural que ele publique livros com juicy, para vender, ou estaria na casa de partida, isto é, obrigado a viver com a reforma.
O livro é igual ao do Saraiva, de mexericos, as únicas diferenças são: Passos esteve na apresentação de Cavaco, e fugiu do Saraiva; Saraiva limitava-se ao mexerico, Cavaco, além de mexericar, ajusta contas com os seus inimigos, esvaziando o seu ódio. Mas a reação dos intelectuais não foi a mesma, viram pensamento político (algo que fará Aristóteles dar saltos na tumba, para não falar no Sócrates).
Epah, a realidade alternativa veio para ficar. Então Hollywood alinhou, deu ao mundo dois Melhores filmes, em alternativa. Embora esse programa de publicidade dos produtos americanos não me interesse, estava a ver uma merda qualquer no imdb, eles estavam a transmitir em direto, e vi La La Land, como melhor filme, retive a informação, e no dia seguinte, no telejornal dizem que não, que trocaram os envelopes. Não houve troca nenhuma: deram às pessoas dois títulos à escolha, isto chama-se liberdade, chama-se Santo Agostinho. Como penso não ver nenhum dos dois, para mim o melhor é Lalaland.
Esta idosa que escreve nos jornais é badass. “Mais que um “quanto baste” para o tornar numa indispensável fonte de esclarecimento para o estudo da História recente ou simplesmente para quem se interesse pelo fenómeno político e pela vida pública.”- fonte indispensável, pena não ser da virgem, para repescarmos Bergman. Porra e porra: “(Deve haver muitos estudiosos e curiosos, o livro esgotou num fim de semana). Tão importante quanto interessante, li-o de um fôlego. Interessa-me o personagem, gosto de política, sigo-a – e persigo-a – há muitas décadas, ouvi e vi muito. Sou, em resumo, uma leitora naturalmente predisposta para o que aí esteve e o que aí está.” – É por causa disto que na nota 3 da secção música pus em cima da mesa a nalgada, há uma dialética entre o rabo e o cérebro feminino, quando mais for zurzido mais elas sobem ao topo da elite. Cabe agora aos cientistas provarem esta relação filogenética. Dei o exemplo de Lagarde, aquele rabo ossudo (bony ass), tratado em tempo próprio, levou-a ao topo da finança. Até evitou que fosse condenada, quer dizer, foi, mas sendo uma girl muito importante, não foi.
At 10:43 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
O controlo de todos os gestos é fundamental. Não é por acaso que Estaline foi o maior estadista do século XX e aquele que mais influenciou o século XXI. Chegará o dia em que vamos na rua, damos um pontapé numa pedra, e somos acusados de destruição de mobiliário urbano.
A Godzilla.
Diz um comment: I don't think I can handle the amount of hipster in this video. E tu canes?
At 1:22 da manhã, São said…
Núncio, o de grande elevação segundo a kiwi Cristas, é um troca tintas desgraçado que já vai na terceira versão - e recebe o apoio das mesmissimas criaturas que pedem a demissão de Centeno...
Oh, país este, que é o nosso !!
Desejo-te bom Março.
At 7:56 da tarde, Anónimo said…
O próximo musical de Hollywood terá o título de "Lalalangue" e argumento de Lacan.
Os Blue Oyster Cult sempre foram uma banda de culto...
Bruto da Costa parece uma marca de champanhe.
Tinha de acontecer: o Ron faz agora cinema de autor, intelectual.
O Paulo Núncio tinha anunciado não sei quê, mas desmentiu-se a ele próprio, numa atitude humilde e/ou oportunista que pode ser vista como uma ilustração da coexistência de mundos paralelos no império geral da falência do 'modus tolendo ponens' ou do regime pós-verdade e 'check fact' ou - numa visão mais singela - do triunfo da lógica da batata e do soundbit para consumo digital.
Hoje estive a discutir filosofia política com jovens cientistas políticos no café, comportei-me como um verdadeiro gentleman; estas imagens foram já depois de eu ter citado Churchill e Péricles:
https://www.youtube.com/watch?v=nT2qFx9iSlM
At 8:11 da tarde, Anónimo said…
Não há nenhuma bitch a saltitar as nádegas que bata isto:
https://www.youtube.com/watch?v=XjhTHQhJLxs
At 8:45 da tarde, Anónimo said…
Já me esquecia de um link que tinha guardado para ti. Andei a ouvir umas coisas dos nine inch nails e apareceu-me isto:
https://www.youtube.com/watch?v=7zzGQJHZ0Qk
Não há que ter medo. Ela aí não canta. Há os terríveis efeitos de overdose de iogurte danone, mas mesmo pessoas mais sensíveis podem suportar o visionamento.
At 9:45 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Mais logo leio isto, agora tinha programado ir comprar comida para o gato, e na mesma volta, ir buscar o B.I., mas o tempo está agreste, não gosto de mudar os planos traçados, mesmo com risco de uma grande molha, vou cumprir o plano.
A tal incerteza, atualmente tudo é possível: burros sem orelhas, pássaros sem asas, marques sem mendes…
Com seis anos? tá bem tá, para se vender é preciso juicy.
Ele estava a precisar da Lola.
At 2:08 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: via-se perfeitamente que o Núncio estava a mentir. O grande problema dele era safar os seus donos, e assim é que deve ser. Um homem confiável vai longe, os mariquinhas que se chibam todos na primeira contrariedade, fazem-no uma vez, mas depois ficam queimados e nunca mais são gente.
Por causa disso comprei a Sábado, para ver o que disse o Bataglia, tinha lido que ele derreteu-se todo, chibou o que sabia e o que não sabia. Ele deve pensar que há delação premiada, talvez haja entre a classe dominante, de facto, não existe, é um engodo dos bófias para sacar informações, e há quem caia.
At 2:08 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo: já me tinha esquecido. O Tó Jó saiu da cadeia, temos economista, agora das Neves andará sempre a olhar por cima do ombro, para ver se não lhe vêm roubar o lugar: é a flexibilidade: substituir os velhos pelos novos. Quando agora das Neves tomar do seu remédio quero ver se gosta.
Ó o saudoso Lacan. Tinha a obra quase toda dele e hoje não tenho nada. Esperava que o CM publicasse as obras completas, mas estou a ver que não se decidem, se fosse do Papa Chico, já estaria cá fora. E por falar em publicar. A Sábado está a dar uns posters catitas de cinema luso, com eles, poderás embelezar o teu espaço, como se vê nos filmes americanos nas casas de pessoas intelectuais, há sempre uns posters afixados nas paredes. Pelo menos o da Branca de Neve, valerá a pena, sempre é o melhor filme português, embora eu critique César Monteiro de leviandade, junto com a cópia em preto, ele devia ter feito uma cópia em branco, para abranger um maior leque de espetadores, o cinema tem que dar dinheiro, não pode viver só de subsídio.
As fogueiras são absolutamente aterradoras. Espera-se sempre que surja alguém com uma facalhão.
Ainda ninguém conseguiu stopar a dance.
Fica muito melhor com os Nine Inch. Foi um grupo de quem gostava muito, andar bêbedo por Lisboa, como eles nos headphones, e por tal comprei muito CD deles.
E tu? Já vieste por uma coisa e ficaste por outra? Came here for boobs stayed for music.
Será que ele irá existir como um português?
At 2:34 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Uma arma para quando fores outra vez discutir com cientistas políticos.
E para quando fores discutir com cientistas gastronómicos.
E quando chegar a sobremesa.
E para quando fores discutir com cientistas viajadores.
E no hot.
Para quando discutires com cientistas bitches.
E agora uns mexicanos muito bons.
Eles também viram o diabo.
At 11:20 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Se quiserem o meu exemplar, só com choruda indemnização por danos morais, por ter sequer imaginado a Fernanda Câncio nua.
At 11:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo: o que é feito de ti? Espero que seja uma ausência motivada, como toda a gente, neste momento histórico, pela preparação da receção ao Papa: rezas, orações, penitências, jejuns, autoflagelação, etc. E que não seja outros afazeres profanos, passíveis de inferno, abre-núncio! vá o agouro.
Entretanto, há sinais perturbadores no horizonte: um tribunalzeco europeu qualquer permite que as empresas proíbam uso de símbolos religiosos, políticos e filosóficos. Isto é muito grave. Uma t-shirt de Kant poderá dar despedimento, miséria e cadeia, depois de o despedido matar o patrão. Usar um pin de Anaximandro ou de Plotino e a vida terminada na sopa dos pobres. Para já não falar na difícil discussão do que é filosófico e do que não é. Será Carrilho filósofo? Ou será a Bárbara? – A propósito de Carrilho, o Derrida tem um texto “Violência e metafísica” sobre o Levinas, creio que vem n’ “A escrita e a diferença”, talvez venha uma perspetiva que beneficie Bárbara.
At 4:45 da tarde, São said…
Para mim essa delação premiada é repugnante!!
O governo PSD/CDS foi uma tragédia de que o país levará décadas a recupera, mas como há gentinha que é capaz de votar neles de novo ... nem quero imaginar
Tudo de bom
At 1:54 da tarde, Anónimo said…
E um oin de Wittegenstein?
Epá, passou-se tanta coisa, tantos sacaram rios de lecas com essas coisas (os do costume), e não me lembro de nenhuma dessas coisas!
Música popular:
https://www.youtube.com/watch?v=W0L7ZfkIZHI
Música intelectual:
https://www.youtube.com/watch?v=4hXhG87V2wk
O gato vai bem?
At 2:51 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: a delação premiada já existe em Portugal, chamava-se “arrependidos”, muito falado na altura dos julgamentos da FP 25, embora isso seja um logro para enganar tolos a chibarem-se pensando que vão ter atenuações, no caso das FP 25, deram 3 mil contos e mandaram-nos para o Brasil. Ficarem cá significava tiro na cabeça, mas nos outros casos é mesmo só conversa da bófia para sacar informações.
Muito curioso o governo Passos. Ignorou os problemas do país, entrou numa fúria de vender tudo a metade do preço, queria continuar, e agora quer regressar. Passos tem uma coisa boa: diz uma coisa: e, podemos ter a certeza, que ele vai fazer o contrário. Ele diz: Não vou aumentar impostos. Aumenta os impostos. Claro que lhe chama “fiscalidade verde”, para os tolos pensarem que é coisa boa. Ele diz: não vou usar o dinheiro excedente da ADSE. Logo o dinheiro marcha para a Madeira, para o amigo Albuquerque pagar umas contitas.
Anda ele a sacudir a água do capote no caso BES, como sempre, não é nada com ele, a desculpa que ele dá para tudo. Não fui eu! Foram os outros meninos! E, de facto, ele estava na Manta Rota, de barriga ao sol, com chapéu por causa da queda de cabelo, e o Carlos Costa é que foi empurrado para a linha da frente. Saiu a avaliação da Standard & Poor’s, como seria de esperar voltaram a atacar os bancos que estão todos falidos, e mantiveram Portugal no lixo. Aparece a dona de casa Maria Luís Albuquerque, que não fez nada para resolver o único problema grave na altura, a mandar postas de pescada. Estar na política é mentir com convicção e contar com a fraca memória das pessoas.
At 2:57 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo: de verdade aconteceram tantas e tão maravilhosas coisas, Marcelo ultrapassou os quintilhões de selfies e Pereira Coutinho coçou os… cabelos.
Fogo! Nora ou Gena é um gajo, parece o Paulo Gonzo do sítio (sem estar manco como o nosso).
Rambo Amadeus é um bom nome, tão bom como Miguel Ângelo. Foda-se, tem um tanque a passar por cima de um tipo, espero que seja snuff movie. O Tavares do Público queixava-se numa brilhante crónica que “fascista” era um insulto e “comunista” não. Ele devia ir viver para os países de leste onde chamar-se comunista a um tipo é pior que chamar filho da puta. – E por falar em chamar, o Cavaco, que anda a vender a merda que escreveu, vem no Público a lamentar-se de incompreendido. Isto já não vai com pichota na boca, agora só mesmo com monster dildo pelo rabo acima.
Parece que o nosso senhor fala para ti.
Os Beatles.
De velhinho é que se torce o pepino.
As bichas também amam o dinheiro.
O gato tem-se aguentado, sai-me bastante caro todos os meses, mas até eu estou espantado nas melhorias, nem parece que estava para morrer (morreria se não o tivesse levado ao veterinário).
At 3:09 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Para o fim de semana.
Para fugir de Putin.
At 3:47 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Tantas jovens, tantos sonhos.
At 4:56 da tarde, São said…
Lembro-me dos "arrependidos", sim.
A Justiça em Portugal anda mais de rastos do que aquelas desgraçadas criatura que se arrastam em Fátima, a maior fraude religiosa portuguesa.
Veja-se a Operação Marquês( isto sem entrar em considerações sobre a inocência ou culpa de Sócrates): uma vergonha !
Passos e Portas e compinchas são biltres , nada mais ---Por isso , onde anda a criatura irrevogavelmente submarina ?
Passa bem
At 8:12 da tarde, Anónimo said…
Tácxi, essas tipas do Big Show Sic já não vão poder fumar na praia: uma diretiva eurocpeia proíbe a partir de agora fumaca na areia; não sei se ainda se pode ir para as dunas de óculos raibantes, cigarro na boca e bicnóculos, se calhar agora tem linha amarela a demarcar zocna de cigarro. Se conseguires fazer bodyboard de cigacrro aceso, a lei abre exepção.
Outro da Europa, o DJ Lissewbouimeomn, diz para Porctugal gastar, mas não gasctar tudo em frades e vinho verde.
O, Anctonio Guerreiro descobriu a "transdemocracia". Uma ideia futurista. Coisas que se lê no The Guardien. Hoje em dia é tudo muito sofisticado, mas, pelo, que tenho observado, o país ainda é habitado pelo, Zé Quim e pela Jaquelina -- ambos desempregados (e, nisto são fucturistas).
At 3:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: fraude Fátima? A MEO também é, ou as empresas de águas, e ninguém se chateia. O que interessa é a posição no mercado e o efeito na economia, e nisso, Fátima está à frente: é a melhor empresa portuguesa, (é difícil encontrar as contas deste petitórios: há anos apresentaram lucros de 8 milhões), e o turismo religioso é o principal fluxo de pessoas, à frente do turismo desportivo ou do cultural e de lazer. Tomara Portugal ter mais três ou quatro Fátimas, mas estas empresas não são como os bancos, em que há sempre lugar para abrir mais um, neste setor de mercado, muitas Fátimas resultaria na falência de todas. Acho que todos os países têm o seu local de aparições, que concorrem entre si para atrair os consumidores de religião. Este ano Portugal tem uma vantagem de marketing, a visita do Papa, qualquer gajo com uns apartamentos lá perto fará uma fortuna, os restaurantes ganharão pelo ano todo, o comércio venderá o stock e, antigamente, havia os carteiristas que rumavam a Fátima e regressavam cheios de massa, mas depois a GNR começou a ficar esperta e a coisa acalmou.
A Operação Marquês não é diferente do trabalho de juízes e magistrados do magistério público, (em Portugal são tacitamente a mesma coisa). Tem graça a justificação para os atrasos: elevada complexidade, como se isso quisesse dizer alguma coisa. A causa principal dos atrasos é a incompetência, juízes e magistrados fazem muito bem em nunca darem entrevistas ou as pessoas ficavam logo a saber o que vai na carruagem, mas basta ir a um tribunal e sentar-se durante uma hora a observar.
Portas tem um espaço televisivo mas nunca vi. Ele está a guardar-se para ser presidente da República daqui a dez anos. Seria ótimo que ele arranjasse um namorado para termos um verdadeiro casal em Belém.
At 3:40 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo: pelo andar da carruagem ainda proíbem fumar no fumar. Acho que devia voltar o tabaco de mascar e os saloons com o escarrador, os homens andariam de pernas arqueadas, beberiam whisky e veriam espetáculos de Can-can, estilo de vida mais barato aprovado pelos holandeses.
O Dijsselbloem nem disse nada de novo. É um tema recorrente da social-democracia. Passos Coelho já explicara: “A solidariedade não é irmos todos almoçar, cada um pedir o que lhe apetece, uns pedirem os pratos caros, e os outros pedirem uns pratos mais modestos de acordo com o dinheiro que têm no bolso e chegar ao fim e dizer: Não tem problema, agora dividimos por todos.”
Nunca mais apanhei uma brilhante crónica de Tony Guerreiro no Público, também não faço questão em procurá-las. Outras notícias mais preocupantes vem na imprensa de referência. Numa dessa imprensa, Assunção Cristas afirma perentória que se não fosse mulher Paulo Portas não teria reparado nela. Será isto uma tentativa de branquear Portas, não se dirá branquear, homemear, machoear, no fundo, despasnascar, mas a palavra também não existe. Não é possível expressar em português esta surpreendente afirmação. Já mais fácil é Rita Pereira que afirma que só um gajo lhe toca. Trata-se evidentemente de um caso de objetificação, de auto-objetificação, ela crê ser um bule, um bloco de notas ou um violoncelo.
At 3:42 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
A guerra na Irlanda, assim devia ser sempre para as jovens escolherem segundo o tamanho.
Nem tudo contou Bartolomeu Dias sobre que viu no Cabo da Boa Esperança.
Quando chegarmos ao fim de ciclo, quando acabar o dinheiro, eis a canção que ouvirás.
At 3:17 da tarde, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Frango e pato já está, outros se seguirão: vaca, avestruz, crocodilo, caracóis e os saborosos tomates de carneiro.
At 11:09 da manhã, Anónimo said…
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