Viemos do
norte, de perto do Porto, e apesar de não receber vamos muito contentes;
bastou-nos ter visto D. Branca. Isso é suficiente para nos dar esperança e termos
a certeza que ela cumpre (tl;dr)
Se há boca
doce, dentes saudáveis, língua verdadeira, não se avista nas caras ridentes da
multidão, da multidão e pela multidão aforam as mais sérias para o sólio
governativo e, até ao fecho da edição, não há report de estadista falso. Falava verdade Lula da Silva: “O Brasil
não pode, nem poderia ter nenhuma influência nas negociações entre a Telefónica
de Espanha e a Portugal Telecom. São dois países soberanos e que, entre eles,
fizeram um negócio. Pelo que eu vi hoje nos jornais é muito dinheiro. Sobre o
facto de a Portugal Telecom decidir participar da Oi, só posso dizer que a Oi
continuará sendo brasileira da Silva.” [1] Como
verdade falava o secretário de Estado do Emprego do XVIII governo constitucional de
Portugal, Válter Lemos: “Esta estimativa não corresponde neste momento à
realidade, porque os dados que existem apontam para uma progressiva descida. O
início já de uma descida do desemprego em Portugal e não uma subida como estão
nos números do Eurostat. É comum o Eurostat. Já fez três previsões em baixa
desde novembro do ano passado. ” (2010) “Já tinha referido anteriormente, que
seria, até meados do ano teríamos uma inversão da tendência e isso aconteceu.
Mesmo nos momentos em que durante o 1.º trimestre o desemprego continuava a
crescer, eu sempre repeti que teríamos uma diminuição na inversão da tendência
a meados do ano e já temos no mês de abril o que é uma ótima notícia.” (2010). (Nesses
dias, o Instituto do Emprego limpava as listas para baixar as estatísticas; e o
INE publicava que a taxa de desemprego subira para 10,6 %).
Confirma a
fiabilidade das línguas governadoras, um bisnau, nuperpublicado e multiplicado autor
de livros lazarando os seus inimigos, alto súfete da nação, muito conceituado
no herbanário fulvo, Cavaco Silva: “Nunca. Sabe, eu sou uma pessoa que tem dois
princípios fundamentais, na vida, um é a honestidade e o outro é a verdade, e
cumprir as promessas feitas. Está lá escrito é para cumprir até ao último dia.”
(2010).
1984. Quinta-feira,
5 de julho “para a conceituada revista norte-americana Newsweek ela é uma
«razão de esperança». O ministro das Finanças espera «a altura própria» para
atuar. Indiferente a tudo isto, ela, D. Branca, recebeu hoje vários dos seus
clientes. E, como se prova pela reportagem, o segredo é a alma do negócio.
«Para onde o senhor vai…», pergunta um homem jovem, óculos fumados castanhos e
fato a condizer. A interpelação foi feita em termos corretos, se correção pode
haver quando um cidadão é questionado sobre o motivo que o leva a entrar num
prédio identificado por alguém cuja função desconhece. Seguiu-se uma esgrima de
palavras que cedo se revelou inútil. A cena passou-se ao meio da manhã de hoje,
no n.º 56 da avenida António Augusto de Aguiar. Ali funciona (…) um dos
escritórios que D. Branca tem espalhados pela cidade. Num prédio de
consultórios, é no quinto andar que está o que a revista Newsweek
considera como «um raio de esperança em toda esta escuridão» que é a situação
económica portuguesa. À porta, a entrada é franqueada por um jovem de nome
ou apelido Vítor. No hall, antigo, homens e mulheres, de aspetos sociais diversos
esperam junto às paredes. Esperam talvez a ordem de subida até ao «santuário»
onde pensam poder vencer a crise. Todos são unanimes em não quererem responder
sobre o motivo que os leva a tal espera. Ali, o dilema colocado pela revista
norte-americana e que tem vindo a nortear a ação das autoridades portuguesas,
não se põe: mistério ou atividades ilegais não preocupam os cidadãos que
colocam dinheiro a 10 % ao mês, num país em que, como salienta o jornalista da
Newsweek, a inflação é de 30 %. (…). Apenas ouviram falar pelos jornais. Um
assegura: «Cheguei há pouco tempo de Angola». Esta manhã na avenida António
Augusto de Aguiar, bem como noutros escritórios dispersos pela cidade, grupos
de cidadãos desafiavam «o pequeno exército de advogados, inspetores da polícia,
analistas de bancos e fiscais», que de acordo com o relato da revista
norte-americana tentam apanhar «o fio à meada». Também ficou «de rastos» o
prestígio do Estado, que, segundo o secretário de Estado do Tesouro, António de
Almeida, está a ser minado pelas atividades «milagrosas» da mais popular
«banqueira» portuguesa. Talvez no silêncio, que como se vê é a alma do negócio,
muitos dos depositantes temam uma ação que provoque uma crise de confiança na
organização. Até lá, os investigadores esperam a «altura certa», como salientou
o ministro Ernâni Lopes. O momento em que, como confidenciou uma fonte do
ministério das Finanças, se provar que a «banqueira do povo» empresta dinheiro
a terceiros ou se dedica a atividades ilegais.”
Terça-feira,
28 de agosto “para muita gente os cinco dias que nos separam de segunda-feira
próxima são de angústia: terminadas as férias, voltarão os dias felizes dos 10
% ao mês? Regressada a velha senhora voltarão as ilusões de que a crise foi
adiada e de que não será mais preciso adiar o pagamento da renda, da
eletricidade, do merceeiro…? Para muitos, a proximidade do dia 3 aquece ainda
mais este verão que já caminha para o fim, mas não lhes chega a tirar o sono:
apesar de ainda não terem tido tempo de capitalizar o suficiente para se rirem
dos riscos da derrocada, já «têm algum», mas, sobretudo, não estão à espera dos
juros para pagar as contas do mês. Finalmente, há os que ainda se riem,
acreditando de que a força dos cifrões é maior que a estreiteza das malhas da
justiça (ou da injustiça, como dizem outros) e que tudo se há de compor, «a bem
de todos nós». Estes, obviamente, não só não constam do rol, este também
regressado, do merceeiro, como também, e acima de tudo, já «ganharam o deles».
(…). Os «sérios», aqueles que ao fim e ao cabo (dizem alguns deles) fizeram
frutificar o negócio, e ajudaram a senhora «a fazer tudo isto», são os
primeiros, os que não foram ouvidos pela «gula do dinheiro». Por isso mesmo,
foi com desagrado e pelo canto do olho que viram o engrossar das bichas e os
bolsos cheios de algumas magras notas dos despedidos de aqui e de acolá. «Quem
deu cabo disto foram os da Setenave e outros que vieram cá pôr o dinheiro das
indemnizações», dizem à boca cheia, mas sem dar a cara. (…). Para o comum dos
cidadãos o folhetim D. Branca tornou-se quase que apaixonante. D. Branca «a
maior», é agora como que a heroína de muitos. «Faz aquilo que os do governo não
são capazes»; «ajuda muitas famílias, que de outra forma estariam na miséria»;
«dela é precisávamos para ministro das Finanças» - são outras tantas opiniões
que se ouvem ao virar da esquina. Curiosos, aliás são alguns dos resultados de
uma sondagem ontem divulgada pelo vespertino A Capital: 19 % dos interrogados
considera a «banqueira» como «beneficiadora dos pobres»; 16 % deles, apenas, «discorda
totalmente» da sua atividade e só 36 % classificam esta atividade de desonesta.
Muitos outros porém não têm dúvidas: «Aquilo é só vigarice»; «só com drogas,
jogo e coisas assim é que se ganha dinheiro para pagar 10 % ao mês»… e por aí
adiante.”
Terça-feira,
28 de agosto “o Conselho de Ministros acaba de autorizar a instalação em
Portugal dos bancos Manufacturers Hanover Trust e Chase Manhattan e a conversão
em instituição bancária de investimento da Sociedade
Portuguesa de Investimento [2]. As portarias
conjuntas do primeiro-ministro e do ministro das Finanças e do Plano destinadas
a formalizar as autorizações serão anunciadas nos termos da lei, lê-se no
comunicado do Conselho de Ministros distribuído ao fim da tarde. (…).
Recorde-se, a propósito, que 20 bancos estrangeiros (americanos, espanhóis e
franceses) e duas instituições (uma japonesa e outra inglesa) solicitaram a
abertura de escritórios em Lisboa e Porto, após a abertura da banca e dos
seguros à iniciativa privada, pela Assembleia da República. Dos grupos
portugueses apenas a Sociedade Portuguesa de Investimentos pediu a sua passagem
a banco de investimentos. Durante o plenário, o Conselho de Ministros tomou
conhecimento do «andamento das investigações pela Polícia Judiciária, Banco de
Portugal e Inspeção-geral de Finanças sobre a organização da D. Branca. Ernâni
Lopes, ministro das Finanças e do Plano, fez uma exposição de
onde «resulta uma séria advertência quanto aos riscos que correm as poupanças
dos depositantes que, com fins lucrativos e sob a sua exclusiva
responsabilidade, naquela confiaram».”
Quinta-feira,
30 de agosto “a mina da D. Branca poderá estar à beira de se esgotar, caso a
progressão dos empréstimos (depósitos) efetuados pelos seus clientes tenha
descido abaixo dos 10 % mensais. Esta parece ser, aliás, a grande aposta do
governo que estaria apenas à espera de ver o negócio estoirar. (…). Segundo
especialistas bancários D. Branca terá movimentado muitos milhões de contos nos
últimos anos, mas neste momento não teria qualquer hipótese de dispor de mais
de 6 ou 7 % das fabulosas quantias que foram colocadas à sua disposição. A
parte restante terá sido restituída aos emprestadores sob a forma dos 10 %
mensais, e terá financiado a própria organização. No fim de contas, admitem
dois economistas que estudaram o fenómeno, não haveria por detrás da «velha
senhora» nenhuma organização eficaz: ela não se dedicaria, praticamente, a
quaisquer negócios, nem legais nem ilegais, e tudo se resumiria a pagar os
«juros» com os novos depósitos que vão entrando. Duas hipóteses habitualmente
mais avançadas para explicar a maneira como D. Branca consegue remunerar a 10 %
ao mês (ou seja 213 % ao ano, com capitalização de juros) os capitais que lhe
são confiados são pura e simplesmente rejeitadas pelos economistas Vicente
Paulino e José Monteiro. De acordo com um estudo recentemente elaborado por
estes dois técnicos, nem o financiamento de atividades ilegais nem a utilização
dos capitais em investimentos produtivos poderão estar no cerne do «segredo da
D. Branca». (…). Trata-se, nos termos dos autores, do seguinte: «A atividade de
D. Branca é mantida por um cordão umbilical ligando diretamente os depósitos à
remuneração dos mesmos, isto é, o pagamento dos juros é financiado pelos
próprios depósitos. Os depósitos e a outra face dos mesmos, as
responsabilidades de D. Branca crescem sem cessar. Aqueles nunca serão levantados
e estas nunca serão liquidadas». Nesta época, a manutenção do sistema está
«estreitamente dependente da regularidade da taxa de crescimento dos depósitos,
por um lado, e do deferencial entre essa taxa e a taxa de juros por outro.
Aquela deverá ser sempre igual ou superior a esta sob pena de rutura do cordão
umbilical que, obviamente, não resiste à inversão do sentido do fluxo».”
Sexta-feira,
31 de agosto “confirmaram-se as previsões pessimistas daqueles para quem Maria
Branca dos Santos não conseguiria abrir, na próxima segunda-feira, dia 3 de
setembro, os seus balcões e escritórios. Em carta enviada ao semanário O
Jornal, D. Branca adia para dia 17 de setembro o relançamento da sua atividade,
acusando o governo e a imprensa de, com as suas campanhas, lhe terem ocasionado
os mais sérios contratempos. É do seguinte teor a carta entregue a O Jornal por
Maria Branca dos Santos: «As advertências do Conselho de Ministros da passada
terça-feira inserem-se nas perseguições que quase diariamente me têm sido feitas
pelo governo e nas campanhas que a imprensa me tem movido e que tão altamente
negativas têm sido. Em consequência dessas perseguições e campanhas, as pessoas
que me confiaram dinheiro para aplicar em negócios acorreram, em grande número,
solicitando o levantamento das importâncias que me entregaram e que têm
recebido. À semelhança do que aconteceria com qualquer banco se aqueles que lá
têm dinheiro procedessem, como procederam para comigo as pessoas que o
emprestaram, acorrendo em grande número aos levantamentos, certamente que essa
instituição passaria por dificuldade parecidas àquelas que neste momento estou
a ultrapassar. Por estas razões, tive que reestruturar completamente os meus
serviços. Acontece porém que essa reestruturação vai demorar mais tempo do
que aquele que por mim fora inicialmente previsto». (…). Uma coisa podem estar
certos os 1500 aderentes da Associação de Amizade com D. Branca, os
depositantes que não aderiram à associação e os muitos milhares de portugueses
que seguem com atenção este caso de «banca paralela» que apaixona a opinião
pública: o governo não quer arcar com o odioso de uma interdição de atividade
acompanhada de processo em justiça. A imagem popular desta fazedora de juros
altos e o modo como, ao longo de um importante período, honrou a sua palavra
cumprindo os compromissos para com os seus «benfeitores», significam um capital
de simpatia que as autoridades políticas não desejam hostilizar.
Sábado,
1 de setembro “as averiguações relativas ao processo dos cheques sem cobertura,
em curso no Banco de Portugal, vão ter como resultado que Maria Branca dos
Santos, mais conhecida por D. Branca, será inibida do uso de livro de cheques.
A Inspeção de Crédito já terá, com efeito, apurado que D. Branca passou,
efetivamente, cheques sem cobertura que atingem dezenas de milhares de contos,
e que muitos titulares, têm, obviamente sem êxito, tentado levantar em diversos
balcões. D. Branca, que passou um grande número de cheques diferindo as datas
do respetivo vencimento, seria eventualmente desconhecedora de que, ao abrigo
da lei sobre letras, livranças e cheques, os seus detentores podem exigir, nos
bancos, o seu pagamento, sem respeito pela data de vencimento indicada. Assim,
grande número de detentores de tais cheques «assaltaram» nos últimos tempos a
banca comercial, assustados pela suspeita de falência da «rede» de D. Branca.”
Segunda-feira,
3 de setembro “na angústia da espera os depositantes de D. Branca arranjaram um
novo alvo. A imprensa é, para todos eles, a responsável da situação presente
que se traduz por uma suspensão dos pagamentos de mais de um mês. Por isso,
quando esta madrugada viram chegar o repórter, os ânimos exaltaram-se e
ouviram-se «recomendações». «Vocês precisam é de uma enxada!», gritou um fiel
da «banqueira do povo». «A imprensa devia ter feito para que isto acabasse
logo, e não fazer propaganda», lamenta um homem de meia-idade apertando o botão
superior da camisa para se refugiar do frio da madrugada. Tal como ele, muitas
outras dezenas de depositantes dirigiram-se desde as primeiras horas de hoje
aos «escritórios» de Maria Branca dos Santos para ali esperarem novidades. É
que, quando em finais de julho a «organização» meteu férias, foi anunciado que
tudo voltaria à mesma no dia 3 de setembro. Foi um mês de angústia perante as
informações divulgadas pela imprensa e o comunicado do Conselho de Ministros.
No entanto, apesar de no final da semana passada a reabertura do negócio ter
sido adiada até dia 17, ali voltaram, sempre fiéis, alguns ainda confiantes,
mas todos angustiados. À porta do «escritório» da rua Egas Moniz esperava-os a
confirmação. Uma fotocópia da edição de 31 de agosto do semanário O Jornal
remetia-os para uma espera de mais quinze dias. (…). «Os jornais são contra a
mulher, uma mulher que só faz bem. Precisam é de uma enxada, vão mas é trabalhar!”
Foi impossível explorar o trágico-cómico deste grito. Poucos minutos antes, num
café da esquina, dois homens, falando dos jornalistas, confidenciavam: «Eles
que venham cá hoje que a gente parte as máquinas e dá cabo deles».
Segunda-feira,
17 de setembro «Viva a D. Branca», «viva a pessoa mais séria deste país». Os
aplausos choviam e os vivas não paravam. Em muitos olhos havia lágrimas e a
velha senhora era quase que arrancada do Mercedes pelos seus colaboradores, que
a custo a encaminhavam por entre a multidão. Todos a queriam ver e a queriam
tocar. Era como se todas as dúvidas se desfizessem subitamente, como se um
sonho se tornasse realidade: «Ali está ela, ela em pessoa», gritavam os que de
mais longe a conseguiam lobrigar. Ainda não eram 9h00 e na avenida Rio de
Janeiro era um mar de gente. D. Branca voltava a cumprir a sua palavra. Milhares
de pessoas recebiam-na em apoteose. Na Marisqueira de Alvalade a azáfama
prolongou-se por toda a noite. «Os primeiros clientes de D. Branca vieram para
aqui no sábado», afirma um morador do bairro. A cervejaria não teve mãos a
medir e manteve as portas abertas pela noite fora. (…). «A senhora ria e
chorava ao mesmo tempo, já viu uma simpatia assim? Escreva lá no seu jornal que
não há ninguém melhor que ela; se não fosse ela já tinha muita gente na minha
família a passar mal: hipotequei a minha casa para lá pôr o dinheiro e já
trago aqui mais para lá pôr outra vez», garante uma mulher de quarenta
anos, enquanto entreabre a sua mala preta para mostrar as notas. Uma outra,
excitada, interroga «porque é que os empregados bancários põem todos o dinheiro
aqui?» e assegura: «Conheço quem o tinha na Suíça e o foi buscar para dar à
senhora». (…). Apesar de tudo há mais quem queira falar: «Ponha aí que a D.
Branca aquilo que diz cumpre, e mais, até paga adiantado. Chamo-me Fernando
Vasconcelos e a minha filha recebeu cá os juros 15 dias antes da data porque ia
para férias e a senhora até isso compreendeu». (…). Alberto Gonçalves, trabalha
num jornal em Lisboa e confirma: «O vencimento dos meus juros era a 3 de julho
e recebi a 26 de junho, quem me pagou foi a D. Linda». Mas a confiança mantém-se
apesar de a senhora ter dito inicialmente que reabria a 3 de setembro, depois a
17 e agora dizer que só começa a pagar a partir de 24 e que os reembolsos só os
fará depois de 31 de outubro? (…). Um rapaz recém-casado, acompanhado da mulher
e da sogra, afirma mesmo: «Viemos do norte, de perto do Porto, e apesar de não
receber vamos muito contentes; basta-nos ter visto a D. Branca. Isso é o
suficiente para nos dar esperança e termos a certeza que ela cumpre». A sogra,
camponesa idosa, também quer que a sua opinião venha no jornal: «A Sra. D.
Branca é o melhor possível, ela é cumpridora e é uma pessoa a favor dos pobres.
Olhe que aqui somos quase todos pobres». Mais adiante acrescentam outros: «Aqui
tanto há comunistas como capitalistas [3]. Se a
gente aqui vem pôr o dinheiro é para lutar contra a inflação; estamos todos de
acordo: dizemos todos mal do governo e dos partidos, eles é que não fazem nada,
é só encher-se».
Segunda-feira,
24 de setembro “centenas de depositantes de D. Branca aglomeraram-se desde a
tarde de ontem junto ao escritório da «banqueira do povo» na avenida Rio de
Janeiro. A meio da manhã, segundo informaram aos jornalistas colaboradores da
organização, estavam a ser pagos os juros respeitantes a junho e julho, mas só
dos depositantes que levantaram as senhas no dia 17. (…). Colaboradores de D.
Branca andavam num vaivém entre o escritório e as grades, prestando
esclarecimentos e dando a ordem de entrada. (…). Segundo membros da organização
referiram à ANOP, o computador em que D. Branca procede à conferência das
contas dos depositantes sofreu duas avarias durante a semana passada, o que
poderá provocar alguns atrasos nos pagamentos, embora de «pouca monta».”
Quarta-feira,
26 de setembro «vou ao Algarve e volto amanhã», afirmou ao princípio da noite Maria
Branca dos Santos quando o Alfa Romeo em que seguia se deteve numa bomba de gasolina
na via rápida da Caparica. Sentada ao lado do motorista e acompanhada por uma
sua colaboradora, a «banqueira do povo» estabelecia, assim, o primeiro contacto
com a imprensa após os últimos acontecimentos que têm envolvido a sua
organização. De início remetida ao silêncio, escondendo a cara da objetiva por
detrás de uma mala, D. Branca acabou por abrir a porta. (…). Sobre os motivos
da sua ida ao Algarve, nada adiantou. «Vou agora ao Algarve, mas volto amanhã»,
acentuou por diversas vezes. (…). A presença de jornalistas surpreendeu-a: «Ó
filhos, estou zangada com vocês. Se os do Tal & Qual não levaram uma sova
foi porque eu não deixei». E, interrogada de novo sobre as razões da sua
viagem, respondeu com um sorriso: «Vou à fava, até para o ano». Enquanto D.
Branca pagava a conta da gasolina, com notas de 500 escudos, São – diminutivo
da colaboradora que com ela seguia no carro – admoestava os repórteres por
tirarem fotografias. «Vocês não percebem que as nossas vidas estão em risco com
esta situação. Agora vamos a qualquer lado e ainda nos dão um tiro… trabalho há
meia dúzia de dias com a senhora e tenho dois filhos para criar…» (…). Minutos
antes, pela força das circunstâncias – a pressão de cerca de vinte depositantes
que a aguardavam à saída da vivenda Monte Regalo, em S. João da Caparica – D.
Branca responderia à catadupa de perguntas: «Não sou patroa de mim própria, não
sei se abro amanhã; agora não recebemos aqui mais ninguém». (…). A entrada em
cena do Alfa Romeo tinha excitado os ânimos. Um depositante, virando-se para o
motorista ameaçava: «Ó Vítor, eu sou doido; se ela não aparecer amanhã ficas
com a cabeça a prémio». O motorista argumenta: «Eu também sou clientela; tirei
o dinheiro do banco para lá pôr e pago uma renda de 22 contos». Palavras leva-as
o vento, e uma jovem olhando para o carro metalizado, interrogava: «A malandra
não tem dinheiro e tem um carrinho destes?».
Sexta-feira,
28 de setembro “o romance de D. Branca transforma-se em policial: Ernesto Luís
da Silva Cordeiro, enteado da velha senhora, e Gisela Maria Nóbrega Simões de
Abreu, foram ontem raptados, às 22h30, diante da sua residência no n.º 25 da
rua Embaixador Augusto de Castro, no bairro do mesmo nome, em Oeiras. Gisela,
muito maltratada, ferida na cabeça e em estado de choque, foi esta madrugada
libertada em S. João da Caparica, junto do Monte Regalo, a moradia para onde D.
Branca, regressada, também ontem à noite do Algarve, tinha ido descansar.
Quanto ao marido, continua em poder dos raptores, em parte incerta. Estes ameaçam
matá-lo se D. Branca não lhes pagar 30 mil contos, até um prazo que começou por
ter como limite as 8h30 de hoje e que se foi dilatando ao longo da manhã. (…).
Gisela e Ernesto Luís, intimamente ligados a D. Branca, estavam, ontem à noite,
para ser anfitriões de uma reunião em sua casa «sobre temas relacionados com a
construção civil». Às 22h30, um grupo de possíveis depositantes, que se fazia
transportar num Renault 5 vermelho e num Datsun 1200 branco, e que agiu de
caras tapadas, arrastou o casal para os dois carros, com grande violência, ao
ponto de Gisela, agredida na cabeça com um objeto contendente, ter deixado cair
a sua mala ao ser arrastada. (…). A título de curiosidade, diga-se que o rapto
foi consumado perto de um escritório também utilizado por D. Branca na mesma
artéria onde também reside o tenente-coronel Otelo Saraiva de Carvalho. (…). D.
Branca, que nos últimos dias foi vista a tentar conter as suas lágrimas na Rio
de Janeiro, e que teve de deixar um «vale à caixa» para levantar 50 contos para
despesas pessoais, terá decidido encerrar novamente porque o computador indicou
pagamentos da ordem dos 12 milhões de contos, valor que a velha senhora estima
muito exagerado. Assim, ela terá decidido nova conferência das senhas e
recibos, para detetar novas fraudes eventuais. Esta é a «explicação oficial»
para o atraso e o lentíssimo ritmo dos pagamentos atuais.”
Terça-feira,
2 de outubro «estamos numa atitude de expetativa, mas cada vez mais
desesperados», afirmou esta manhã o advogado Garriapa de Sousa, fundador da
Associação dos Amigos de D. Branca. (…). Garriapa de Sousa lembrou-nos que ele
e os seus colaboradores tinham várias vezes sido alvo de ameaças telefónicas e
de acusações anónimas de pessoas que lhes chamavam agentes da Judiciária e do
Banco de Portugal. Por esta razão os dinamizadores da Associação decidiram não
tomar a iniciativa de contactar D. Branca mas esta também nunca tentou
abordá-los. Neste momento os depositantes reunidos naquele grupo receiam o
desmoronamento definitivo da «banqueira» e pensam que «mais dia menos dia temos
que ver aquilo que podemos fazer». Garriapa de Sousa disse-nos que há já
pessoas que «andam a tratar da apresentação de queixas por burla e abuso de
confiança». Em sua opinião, se até agora não havia razões para isso, visto que
ela pagava, agora as coisas são diferentes e o governo já tem motivos para
agir. (…). Segundo fontes próximas da PJ, esta força policial juntamente com a
PSP está atualmente a assegurar a proteção pessoal de D. Branca, procurando por
um lado garantir a sua segurança – face a eventuais traições dos seus
próprios guarda-costas e colaboradores – e evitar qualquer hipótese de
fuga.”
Quarta-feira,
3 de outubro “o aparecimento de uma mala contendo documentos relacionados com
os negócios de Maria Branca dos Santos poderá «fazer alguma luz» sobre a
atividade da «banqueira», admitiu esta manhã um porta-voz da Polícia
Judiciária. A mala em questão foi encontrada, numa rua do Barreiro,
considerando a polícia que não há qualquer relação entre o locatário da casa
frente a cuja porta ela estava e a organização de D. Branca.”
Sábado,
6 de outubro “três dos quatro raptores de Ernesto Cordeiro, o enteado de D.
Branca, já se encontram detidos na sede da Polícia Judiciária, e foram esta
manhã apresentados ao juiz de instrução criminal. (…). Os detidos e o quarto
elemento já referenciado mas ainda não capturado pela PJ, eram depositantes da
«banqueira do povo» que, perante a incerteza do futuro dos seus depósitos terão
escolhido outra via – o rapto – para reaverem o seu dinheiro.”
Segunda-feira,
8 de outubro “em comunicado divulgado esta manhã, a Polícia Judiciária garante
que as investigações referentes ao caso de D. Branca serão levadas até «às
últimas consequências», no sentido de apurar a atividade exercida pela
«banqueira do povo», «enquanto depositária de vultuosos numerários de milhares
de depositantes». De acordo com o texto, a mala encontrada no Barreiro continha
numerosa documentação, nomeadamente recibos de depositantes, os quais estão a
ser objeto de análise. (…). Entretanto, D. Branca declarou a semana passada na
Judiciária que lhe roubaram 800 mil contos de um buraco de uma parede das suas
residências. A PJ já está a investigar o caso, e se se confirmar a ocorrência,
este será mais um dos «desvios» de que os depositantes acusam vários
ex-colaboradores da organização da «banqueira do povo».
Terça-feira,
9 de outubro “aquilo que muita gente perguntava como era possível não ter
acontecido há cinco ou seis meses tornou-se ontem um facto. D. Branca foi
detida pela Judiciária. Amadurecida a fruta, que é como quem diz, criada na
opinião pública uma atitude desfavorável à «banqueira do povo», estavam
reunidas as condições essenciais para fazer aquilo que há um mês se revelaria
extremamente impopular. Depois de ter sido ouvida durante vários dias na sede
da PJ a convite desta polícia, Maria Branca dos Santos foi presa ao fim da
tarde, sendo conduzida para a cadeia das Mónicas, onde pernoitou. (…). A
detenção foi efetuada com base no art.º 314 do Código Penal que prevê penas de
prisão de 1 a 10 anos para os responsáveis de «burla agravada». D. Branca
permaneceu desde o princípio da manhã até cerca das 15 horas nas instalações da
PJ da rua Gomes Freire, prosseguindo aquilo que estava a ser visto como uma
«franca colaboração» da velha senhora com as autoridades. (…). A prisão há
alguns meses de um colaborador próximo de D. Branca, Manso de apelido,
implicado num roubo importante de ouro no norte do país, teria fornecido os
primeiros dados altamente incriminadores para a senhora. O arrastamento do
processo é contudo explicado por fontes policiais como uma tentativa para que a
organização liquidasse, ou pelo menos reduzisse os seus compromissos junto do
maior número possível de pessoas, de modo a minimizar os efeitos da bancarrota
sobre milhares de depositantes. (…). Durante a tarde de ontem, asseguraram
testemunhas, D. Branca deslocou-se ao seu escritório da av. Rio de Janeiro
acompanhada de agentes da PJ tendo dali saído com diversas malas de documentos.
Abordada nessa ocasião por duas ex-clientes, D. Branca disse-lhes entre
lagrimas: «Já não há nada a fazer, o Padre Cruz abandonou-me». Na
mesma ocasião a velha senhora, 74 anos, voltou a desmentir a autenticidade dos
comunicados que lhe têm sido atribuídos ultimamente, nomeadamente daquele que
convocava uma manifestação para esta tarde em S. Bento. Depois da confirmação
da prisão pelo juiz, o seu advogado, o ex-inspetor da Polícia Judiciária
Francisco Garcia, deixou as instalações da PJ, recusando-se a prestar declarações
aos jornalistas e dizendo que não era advogado de ninguém. Francisco Garcia (…)
é igualmente o advogado do ex-colaborador de D. Branca atrás referido por
envolvimento num roubo de ouro.”
Quarta-feira,
10 de outubro “a Polícia Judiciária deteve ontem Ernesto Cordeiro, Gisela Abreu
e mais duas mulheres cuja identidade ainda não foi revelada. O enteado da
«banqueira» e a mulher que com ele vive há alguns meses foram detidos doze dias
depois de terem sido raptados por um grupo de cinco depositantes de D. Branca e
de terem sido ouvidos durante várias horas na sede da PJ. Dos responsáveis pelo
rapto de Ernesto e Gisela apenas um continua em liberdade, sabendo-se que a
polícia o procura em meios ligados à agropecuária e mais concretamente à
suinicultura da região de Peniche e Rio Maior. As duas outras mulheres cuja
prisão a PJ já confirmou são colaboradoras íntimas de D. Branca, julgando-se
que uma delas é a conhecida Luzia. (…). Detida a «banqueira» e os seus
colaboradores mais próximos que ainda não deixaram o país (isto que alguns,
Lolla por exemplo, o fizeram há algum tempo) e provada a acusação de «burla
agravada», o grupo deverá igualmente ser incriminado por constituição de
«associação de malfeitores». Segundo fontes da PJ, D. Branca teria sido presa depois
de ter confessado não possuir dinheiro para pagar a ninguém e não poder voltar
a abrir os escritórios. As mesmas fontes acrescentariam que a velha senhora
disse saber ser essa a sua situação já antes de anunciar a primeira reabertura
do escritório da av. Rio de Janeiro.”
Quarta-feira,
10 de outubro “os depósitos dos clientes de D. Branca totalizam entre 4 e 5,6 milhões
de contos, afirmou o ministro da Justiça, Rui Machete, à agência noticiosa
espanhola EFE. Esta informação, já há semanas prestada a um grupo de
jornalistas portugueses, é todavia encarada com grandes reticências em meios
conhecedores da organização da «banqueira», já que nem a própria D. Branca
possuía qualquer espécie de registos que pudesse levar à determinação daquele
quantitativo. Ainda segundo Rui Machete «são praticamente nulas as
possibilidades de os clientes recuperarem os depósitos». Entretanto, o juiz
Almeida Cruz, que tem a seu cargo o processo FP-25, confirmou a prisão de Maria
Branca dos Santos, depois de a ter ouvido a meio da tarde. As detenções de
Ernesto Cordeiro, Gisela Abreu, Luzia e outra colaboradora da «banqueira» foram
igualmente ratificadas pelo mesmo juiz, que se encontrava de turno naquela
ocasião.”
Sexta-feira,
12 de outubro “a Polícia Judiciária de Lisboa viu-se obrigada a criar um grupo
especial de atendimento das muitas pessoas que ali têm comparecido para
apresentar queixas contra D. Branca. Até ontem à noite os serviços centrais
daquela polícia registaram 80 participações, 50 das quais deram entrada na
quarta e, sobretudo na quinta-feira. Esta manhã o grupo de atendimento, formado
por funcionários da 7.ª secção que está a averiguar o caso da «banqueira»,
tinha à sua espera mais de uma vintena de queixosos. A generalidade das
participações entradas até agora refere-se a acusações de burla e, nalguns
casos, à passagem de cheques sem cobertura. (…). Entretanto, confirma-se nos
meios policiais a identidade dos raptores de Ernesto Cordeiro e Gisela Abreu já
detidos. São eles: Modesto Pires Gomes Maciel e João Baptista Pires Gomes Maciel,
irmãos, residentes respetivamente em Azambuja e em Peniche e proprietários de
um aviário de perus; José Alves Gomes, de Penacova e residente em Lisboa e
Francisco José Casadinho Fialho, ex-piloto comercial e operacional da FNLA de Holden
Roberto. Além destes quatro detidos a polícia sabe da existência de um quinto
implicado que continua a ser procurado. (…). A ANOP identificou ontem dois dos
principais membros da segurança pessoal de Maria Branca dos Santos, que, nos
últimos meses, tiveram papel de destaque junto da «banqueira». Um deles é Luís
Calafate, ex-furriel dos Comandos em Angola, e o outro Centeio Maria. Ambos
foram membros da segurança do PS no primeiro governo de Mário Soares. Centeio
Maria foi preso, julgado e condenado, em 1977, por posse de espingardas G-3 na
mala do seu automóvel e, depois, por envolvimento num assalto à mão armada
contra a Standard Eléctrica, em Cascais, para roubo de milhares de contos
destinados ao pagamento de salários.”
Quarta-feira,
7 de novembro “o comandante da PSP de Évora, comissário-principal Joaquim
António Cabecinha, e o até há dias comandante da Divisão de Trânsito de Setúbal,
subchefe-adjunto Teles, foram detidos à tarde pela PJ, por envolvimento com a
importante rede de contrabando detetada em setembro último, a partir de
apreensão de um camião TIR na serra da Arrábida. Uma fonte ligada aos
investigadores garantiu a existência de «profundas ligações» entre esta rede e
a organização de D. Branca. Admitindo por outro lado a detenção, a curto prazo
de pessoas com responsabilidades, a nível civil e policial. Ao que apurámos, já
foram efetuadas até ao momento, dezoito capturas, incluindo quatro elementos da
Guarda Fiscal, um da GNR e dois da PSP. E apreendidos artigos e dinheiro
avaliados em cerca de 180 mil contos. Os investigadores detetaram ramificações
da rede em Espanha, Itália e Grécia. Na residência de um dos detidos, em
Setúbal, foram encontrados vários títulos de depósitos em bancos estrangeiros,
no valor de muitos milhares de contos. A investigação foi entregue à PJ, com
base no art.º 287 do Código Penal, a partir do momento em que a rede foi
considerada como uma «associação de malfeitores».”
Sexta-feira,
9 de novembro “os comandantes da Guarda Fiscal de Setúbal e de Sines, capitães milicianos
Rodrigues e Alves, foram ontem à tarde detidos pela PJ, por suspeitas de
envolvimento com a rede de contrabando detetada em setembro na serra da
Arrábida. Com a prisão destes dois oficiais, eleva-se já a 21 o número de
pessoas detidas (onze civis e dez elementos da GNR, GF e PSP). Entretanto, a PJ
afirmou esta manhã ter detido mais um individuo no âmbito do processo da D.
Branca. A mesma fonte adiantou já ter recebido 800 queixas – correspondentes a
800 mil contos de depósitos – contra a «banqueira do povo» encarcerada na
cadeia das Mónicas. (…). Entretanto, o «suicídio» do chefe da Secção de Justiça
da PSP de Setúbal, Daciano Silva, ocorrido naquela cidade em 7 de outubro, logo
após a descoberta da rede de contrabando, que ontem levou à prisão de dois
graduados daquela corporação, volta à ordem do dia, sobretudo com os indícios
que apontam para a existência de ligações entre a rede e a organização de D.
Branca. Fontes que continuamos a reputar de fidedignas (apesar da PJ de Lisboa
não confirmar esses indícios), ligadas à investigação e aos bastidores
policiais da cidade do Sado, garantiram-nos que o chefe Daciano Silva, tal como
alguns dos elementos da rede já detidos, terá funcionado, no mínimo, como
«canalizador de depósitos» para os cofres de D. Branca. E que a sua morte
(suicídio ou abate à queima-roupa por ajuste de contas) terá ocorrido na
sequência da «falência» da «banqueira do povo». Aliás, e tal como as nossas
fontes fizeram jus em realçar, o «suicídio» do chefe Daciano, antigo
seminarista, filho assumido de um pároco da região de Cinfães, «com uma certa
abertura cultural e política», teve apenas uma testemunha ocular. Cândida da
Assunção, moradora na rua 19 de Abril, onde aquele graduado (com cerca de 30
anos de profissão) apareceu morto. Facto estranho se recordarmos a hora oficial
da sua morte (14h10 de uma segunda-feira), numa rua central de uma metrópole
como Setúbal, não é de molde a que o disparo de um revólver não tivesse atraído
a curiosidade de outros moradores na zona. Diria Cândida da Assunção, dois dias
depois do incidente, à Capital: «Eu estava a enxotar uma mosca que andava
dentro de casa, quando vi passar frente à minha janela um homem de cabeça
baixa. Subitamente, levou a mão à cintura, tirou um revólver e apontou à
cabeça. Já tinha saído fora do meu alcance quando ouvi um tiro. Ai que o homem
se matou, pensei. Quando espreitei pela janela, estava realmente caído de
bruços, com a mão atrás das costas, ainda segurando a pistola. Pela rua
escorria uma porção enorme de sangue».”
___________________
[1] José
Sócrates: “Um excelente acordo, em primeiro lugar, para a Portugal Telecom, um
excelente acordo para os acionistas, mas principalmente um excelente acordo,
porque permite defender aquilo que é o interesse estratégico de Portugal, que o
governo defendeu quando utilizou a golden
share na assembleia geral (…). Se o
governo não tivesse usado a golden share, isso significaria que a PT teria
vendido a Vivo, sem alternativa no Brasil, e por 7,150 biliões de euros. Eu
julgo que aqui chegados poderemos concluir que a venda por 7,5 biliões mais a
certeza, que é o mais importante, de um investimento da PT numa das maiores, na
maior operadora de telecomunicações brasileira, é a demonstração que esse uso
da golden share valeu a pena” (2010).
[2] “1981 - Surge
a Sociedade Portuguesa de Investimentos SPI. Criada por Artur Santos Silva
(atual presidente do conselho de administração do BPI), a SPI propunha-se «financiar
projetos de investimento do sector privado, contribuir para o relançamento do mercado
de capitais e para a modernização das estruturas empresariais portuguesas». A
componente acionista era bastante diversificada, composta por cerca de cem
empresários e empresas nacionais, com forte incidência do Norte do país. É o
caso, por exemplo, de Américo Amorim, Manuel Gonçalves, Arlindo Soares de
Pinho, Fernando Guedes, Salvador Caetano, Álvaro Leite, Ilídio Pinho e João
Macedo e Silva, entre muitos outros. 1985 - A SPI passa a banco de
investimento, com a possibilidade de captar depósitos e fazer empréstimos. Era
o início do Banco Português de Investimentos (BPI), para o qual Fernando
Ulrich, atual presidente executivo, entrara em 1983.” Em 2017,
o BPI é um banco espanhol.
[3] O dinheiro
é o valor social supremo, por isso, toda a gente gosta de dinheiro. Este sonho
português inspirou uma telenovela, “A banqueira do povo” (1993), transmitida
na RTP1 pelas 19h00, entre 12 de abril e 27 de agosto de 1993. “Ó Banqueira, eu
sou pobre / Até já entreguei a minha vida ao coveiro / Ó Banqueira, venha,
cobre / Dei à pátria em sangue mais que o rico em dinheiro // Que canseira, /
Esta vida não chega a netos / Ó Banqueira, / Paga-me os sonhos prediletos //
Dinheiro! / Dinheiro! // Ó Banqueira, eu sou rico, / Mas não posso resistir a
esses dez por cento / Conselheira, eu suplico, / Faz crescer a minha massa com
esse teu fermento // Que canseira, / Essa guita não chega a nada / Derradeira,
/ Minha última cartada // Dinheiro! / Dinheiro! // Operário, / Dinheiro! /
Patrão, Empregado, / Dinheiro! / Ladrão, Chulo, / Dinheiro! / Marquesa,
Doméstica, / Dinheiro! / Doutor, Bancário, / Dinheiro! / Professor, /
Secretário, / Dinheiro! / Futebol, Retalho, / Dinheiro! / Toda a gente quer, /
Dinheiro!”
na sala de cinema
“Let’s Spend the Night Together” (1982), real. Hal Ashby, c/ Mick
Jagger, Keith Richards, Charlie Watts … sob o título local “The Rolling Stones”
estreado quarta-feira, 19 de janeiro de 1983 nos cinemas Castil e em Dolby
Stereo no Roma. Reposto sexta-feira, 30 de agosto de 1985 no Quinteto. “Este
filme contém sequências de três concertos dos Rolling Stones realizados em novembro e dezembro de
1981. Incluiu um concerto no Sun Devil Stadium na Arizona State University,
Tempe, Arizona (13 de dezembro de 1981) e dois concertos no Meadowlands Sports
Complex em East Rutherford, Bergen County, New Jersey (5 e 6 de novembro de 1981).” “Let’s Spend The Night Together coloca-o na primeira
fila para lhe prover uma experiência completa e de saltar a tampa dos Rolling
Stones em concerto.” [1]
A noite também passou junto de Muddy
Waters (1968) ♫ David Bowie (1973) ♫ Hello (1975) ♫ CCCP (1986) ♫ The Sacados (1990) ♫ Show-Ya (1990) ♫ MASH! (1994) ♫ Steve Marriott (2005) ♫ Amazonics (2006) ♫ Los Peyotes (2010) ♫ Aly Michalka, na série “Hellcats” (2011). “Cheech & Chong's The
Corsican Brothers” (1984), real.
Tommy Chong, c/ Cheech Marin, Tommy
Chong, Roy Dotrice … sob o título local “As aventuras dos irmãos corsos” estreado sexta-feira, 22 de agosto
de 1986 no Roxy. “Nesta paródia adaptada do romance de Alexandre Dumas, pai,
uma barulhenta, mas pouco apreciada banda de rock, Les Guys, sobressalta um bairro de Paris, os moradores,
ensurdecidos, pagam para desligarem a ficha. Lucian: «Não adoras isto? Na
América, prendem-nos por tocar nas ruas. Aqui pagam-nos para irmo-nos embora».
Louis: «Isso é cultura, Hoss. Não te esqueças». Num restaurante, contabilizam
os ganhos, do lado de fora, na esplanada de rua, uma cigana topa o molho de
notas. Cigana: «Tu! Tu tens a marca. O teu braço. Os teus lábios. Tu tens a
marca. Ele tem a marca. Tu tens a marca. São irmãos?» Louis: «Sim, somos os
irmãos Marca». Cigana: «Tenho algo
muito importante para dizer-vos. Mas, primeiro, preciso de dinheiro». E revela-lhes
a estranha história de dois gémeos, embora de pais diferentes, que, magoando-se
um o outro sente a dor.” “La nuit porte-jarretelles” (1985), real. Virginie Thévenet c/ Jezabel Carpi, Ariel Genet, Caroline
Loeb … sob o título local “A noite usa ligas” estreado quinta-feira, 20 de novembro
de 1986 no Estúdio 444. “Jezabel, uma jovem atrevida e emancipada que acaba de
ser abandonada pelo namorado, Frédéric, conduz Ariel, um rapaz tímido e
cândido, numa iniciação e numa descoberta erótica do Paris noturno. Do
apartamento de Jezabel, onde lhe mostra o seu sedutor guarda-roupa, aos bares
suspeitos, dos peep-shows ao bosque
de Bolonha, depois em casa dos amigos… É muito para a camioneta de Ariel que
escolhe, no final desta noite, partir sozinho.” [2] Banda sonora: “L'exotisme” p/ Mikado
♫ “Mikado saxo” p/ Mikado ♫
“La nuit porte
jarretelles”, escrita p/ Virginie Thévenet (como V. Tevenet) e André Demay
(como A. Domay). Interpretada p/ Virginie Thévenet (não creditada) ♫ “La mort
de Didon”, ("When I am laid on Earth" de "Dido &
Aeneas"). Música de Henry Purcell (como Purcell). Interpretada p/
Gabrielle Estienne. “Miami Supercops / I
poliziotti dell’8ª strada” (1985), real. Bruno Corbucci, c/ Terence
Hill, Bud Spencer, C.B. Seay … sob o título local “Os dois superpolícias em
Miami” estreado quinta-feira,
19 de dezembro de 1985 no Cine 222 e no Politeama. “Doug Bennet e Steve Forrest
são dois grandes amigos; o primeiro, trabalha para a polícia de Nova Iorque,
enquanto o segundo abandonou a corporação, revoltado com a burocracia da
justiça. Mas há um caso que requer a bravura dos dois agentes: um ex-presidiário,
Joe Garret, sai da prisão para ir para Miami, junto com outros cúmplices, tinha
roubado 20 milhões de dólares num banco em Detroit. Ninguém descobriu onde para
o dinheiro, é preciso seguir Garret para descobrir-se mais. Doug e Steve, que o
tinham capturado há nove anos, agora devem abrir e concluir o caso, mas Steve
não quer saber de reintegrar a polícia, e Garret é morto tornando as coisas
ainda mais difíceis.” “The Pursuit of D.B. Cooper” (1981), real. Roger Spottiswoode,
c/ Robert Duvall, Treat Williams, Kathryn Harrold … sob o título “A grande
perseguição” estreado sexta-feira, 18 de outubro de 1985 no Éden. “Em 1971, o pirata
do ar, identificado como D. B. Cooper, salta de um avião usando a saída
traseira. Ele salta de paraquedas num dia limpo na floresta do estado de
Washington. O homem é mais tarde identificado como Jim Meade (Treat Williams),
um ex-militar com grandes sonhos. Meade escapa à caça ao homem usando um jipe
que previamente escondera na floresta e ocultando o dinheiro na carcaça de um
veado. Por fim, encontra-se com a mulher, Hannah (Kathryn Harrold), de quem
está separado e que gere uma empresa de rafting.
Entretanto, Meade é perseguido por Bill Gruen (Robert Duvall), um investigador
de seguros, o seu sargento no exército, e um compincha da tropa, Remson (Paul
Gleason), que se lembrava de Meade falar em sequestrar um avião.” “D. B. Cooper é um cognome dos
média, correntemente usado para referir um homem não identificado, que
sequestrou um Boeing 727-100 no espaço aéreo entre Portland, Oregon, e Seattle,
estado de Washington, a 24 de novembro de 1971, extorquiu 200 000 dólares
e saltou de paraquedas para um destino incerto. Apesar de uma vasta caça ao
homem e um prolongada investigação do FBI, o perpetrador nunca foi localizado
ou identificado. O caso continua a ser a única pirataria aérea não resolvida na
história da aviação comercial.” “É um dos crimes mais famosos de sempre, e agora o
culpado pode nunca ser encontrado. O caso de D.B. Cooper, o pirata do ar que
conseguiu escapar às autoridades com 200 mil dólares, em 1971, acaba de ser
encerrado sem solução, depois de 45 anos. O FBI anunciou, esta quarta-feira
[13/07/2016], que não vai gastar mais recursos para manter o caso aberto,
preferindo concentrar meios humanos e financeiros noutros processos mais
importantes.
(…). «Chegámos à
conclusão que é altura de fechar o caso, porque não há nada de novo. [Esta foi]
uma das maiores e mais exaustivas investigações [do FBI]. (…) Infelizmente
nenhuma das pistas que nos chegaram, nem com ajuda de tecnologia recente,
conseguimos provas necessárias [para determinar um culpado],» afirmou o agende
especial Frank Montoya Jr.”
___________________
[1] “Por muito que
quisessem aparecer, os Rolling Stones não eram adversários à altura do poder de
Ed Sullivan. Em 15 de janeiro de 1967, os Stones estavam prontos para
galhardear o palco de Sullivan pela quarta vez quando chocaram contra um
obstáculo. Estavam lá para tocar um par das suas gravações fresquinhas, a
majestosa «Ruby Tuesday» e a folgazona «Let’s Spend The Night Together», quando
lhes informaram que teriam de mudar a letra da última. Em 1967, a imagem de um homem
e uma mulher passando a noite juntos era evidentemente muito forte para os
telespetadores engoliram. Como conta a história, a produção de Sullivan disse a
Mick Jagger que ele tinha de modificar a letra antes de ir para o ar. A banda
tocava em playback, mas com voz ao
vivo, como era habitual no programa de Sullivan. Jagger protestou mas,
pobrezinho, a rebelião não estava no cardápio dessa noite, e o grupo cedeu à
pressão do canal de TV mudando o verso para o singular «Let’s
spend some time together». O espetáculo continuou, e a banda vestiu os seus
melhores atavios de 1967, entusiasmando os fãs na plateia. Para o seu niquinho
de protesto, cada vez que cantava o verso, Jagger revirava os olhos, mostrando
aos consumidores da sua música que não era ideia sua reescrever a canção.”
“Mais
tarde nesse ano, ocorreu um incidente semelhante quando Sullivan pediu aos
Doors para retirarem a chocante palavra «pedrada» quando tocassem «Light My Fire». Um
produtor sugeriu que trocassem «Girl, we couldn’t get much higher» para «Girl,
we couldn’t get much better». Contudo, Jim Morrison não revirou os olhos nem
alterou a letra. Os Doors foram imediatamente informados que as suas próximas
aparições no programa estavam canceladas. (…). E não podemos esquecer a agendada
aparição de Bob Dylan em 1963, a quem disseram que não podia tocar a canção «Talkin’ John Birch Paranoid
Blues». Pediram-lhe para escolher outra. Dylan disse não, Sullivan disse
não, Dylan foi-se embora.”
[2]
Qualquer jovem cândida não necessita de ninguém. O seu talento basta para
encher o ecrã. Mathea, 1,73 m, 54 kg, 85-60-88, olhos
azuis, cabelos loiros, nascida a 10 de setembro de 1990 na Rússia, t.c.c.
Ksenya B, Isabelle, Mary, Marinka, Tara X, Lena G, Ksenia, Nathalie, Dasani, Anabelle,
Abby, Xandra B. Sites: {The Nude} {Which
Pornstar} {Porn Teen Girl} {X-Art} {Euro
Babe Index} {Indexxx} {Euro Pornstar} {Eros Berry} {Met-Art Hunter} {Nubiles} {Erotic Beauties} {Define Babe}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17} {fotos18}. Obra cinematográfica: {“Red Hot”} ѽ {“Little Secret”} ѽ {“Sweet Sensation”} ѽ {“Jean
Short”} ѽ {“Computer
Vibe”} ѽ {“Mathea
Gets Dirty”} ѽ {“Denin”}.
no aparelho de televisão
“The Year of the French” (1982), minissérie
franco-irlandesa, sob o título local “O ano dos franceses” transmitida na RTP 1
às sextas-feiras, pelas 21h25, de 18 de abril / 23 de maio de 1986. É uma série
de seis episódios de uma hora cada. Quando Napoleão partiu em direção ao Egito
com a sua grande armada, um pequeno exército francês desembarcava na costa
ocidental da Irlanda. Lord Cornwallis – o homem que se rendera aos americanos
em Yorktown – era o comandante das tropas britânicas na Irlanda. No centro do conflito
e apoiando os franceses estavam os irlandeses – que acabaram por pagar o preço
do «Ano dos franceses». Esta série foi coproduzida pela Irlanda e pela França.
Os principais papéis estão a cargo de Robert Stephens, Jean-Claude Drouot, Niall
O’Brien, Oliver Cotton, Anne-Louise Lambert, Keith Buckley, Jeremy Clyde, T. P.
McKenna e François Perrot. Música dos Chieftains. Produtor
executivo: Niall McCarthy. Realizador: Michael Garvey. Coprodução da RTÉ
(Irlanda) e da FR3 (França). 2.º episódio: Wolfe Tone persuadiu o diretório a
enviar uma expedição à Irlanda. Em Dublin, lord Cornwallis recebe com espanto a
informação de que o irmão George Moore faz parte do Diretório de Mayo. John
Moore ignora as ameaças do irmão e continua a solicitar o apoio dos pequenos
agricultores para a união irlandesa. De tal forma é persuasivo que consegue o
apoio dos Whiteboys de Duggan. Descontente com esta atitude, MacCarthy agride
Duggan e abandona o condado de Killala. 3.º episódio: lord Cornwallis envia o
general Lake a Castlebar, à frente de um exército de vinte mil homens. Lake
chega a Castlebar ao mesmo tempo que MacCarthy, ficando impressionado com a
forçada presença britânica. MacCarthy depois de se ter envolvido em sérios
problemas, deixa Castlebar. 4.º episódio: lord Cornwallis sugere ao general Lake
que persiga as tropas do general francês, sem, no entanto, as enfrentar em
campo aberto. Em Castlebar, Humbert aguarda reforços que não chegam. E acaba
por abandonar Castlebar, deixando John Moore e um reduzido número de soldados a
controlar a cidade. Ellen Treacy, consciente de que está tudo perdido, suplica
a John que passe a noite com ela. John, recusa, pelo muito respeito que lhe
tem. 5.º episódio: o general Lake reconquista com alguma facilidade a cidade de
Castlebar aos revoltosos. 6.º episódio: George Moore, um homem esperto e com um
forte instinto de sobrevivência, casa-se com a sobrinha de Denis Browne.
Entretanto, a criança, filha de Kate Cooper e de MacCarthy, é batizada em
segredo e fica com o nome do pai natural. Finalmente, em 1804, o padre Vincent
Broome, vai visitar lord Glenthorne na sua casa em Londres. É um homem
estranho, defensor de uma moral aristocrática, totalmente fora da realidade que
o cerca. Ao ouvi-lo, Broome não tem quaisquer dúvidas: o problema irlandês
continuará por muitos anos. “Des toques et des étoiles” (1986), minissérie francesa, sob o título local “O
sonho de Marie Aubarède” transmitida na RTP 2 às quintas-feiras, pelas 20h45,
de 15 de maio / 19 de junho de 1986. Série de seis episódios baseada nas obras
de Yves Courrière, «Les Aubarède» e «La toque des étoiles». Chantezac, 1893.
Nesta pequena aldeia francesa da região de Brive, uma jovem de treze anos,
Marie Aubarède, vai trabalhar na cozinha de um castelo vizinho, onde Henriette,
a cozinheira, lhe ensina a sua arte. No castelo, vivem Amélie e Auguste
Laparde, notário e presidente da câmara local, amigo de Poincaré e com grandes
ambições políticas. A jovem Marie transforma-se numa rapariga determinada,
ambiciosa e apaixonada pela culinária. Casa-se com Denis Coste, um
comissionista local, e os dois abrem uma estalagem: Le Péri Gourd, que rapidamente
se torna conhecida pela qualidade da sua comida, atraindo uma clientela cada
vez mais numerosa e mais rica. Na véspera de Natal, nasce Léon, o primeiro
filho de Marie e Denis. Marie interroga-se quanto ao seu futuro: será o seu
filho o grande cozinheiro que ela sempre sonhou vir a ser? Interpretação:
Catherine Salviat, Patrice Valota, Bernard Alane, Eric Vergnaud, Hubert
Deschamps, Alexandra Pandev, Jacques Richard, Pierre Gérard, Dominique Paturel,
René Morad, Jean-Claude Bouillaud, Philippe Deplanche, Jacques Dynam, Alix de
Konopka. Adaptação, diálogos e realização de Roger Pigaut. 2.º episódio: no
castelo de Chantezac, festeja-se a reeleição de Auguste Laparde como deputado,
e o casamento da sua filha mais velha, Georgette, com Philippe de Helnac, um
bom partido. Por seu lado, os Coste são agora donos de outra estalagem, La
Toupine, e têm dois filhos: Mathilde e Paulin. E, será Paulin quem, para grande
alegria da mãe, dirá um dia que quer deixar de estudar para aprender a arte da
cozinha [1]. Eugène Picard, um famoso
cozinheiro, vai ser o seu mestre. Entretanto, os dois irmãos Laparde, apesar de
muito amigos, têm diferentes opiniões quanto ao futuro. Albert apaixona-se por
uma enfermeira de origem russa, Annouchka, uma mulher que estará sempre ao seu
lado. No melhor e no pior… 3.º episódio: corre o ano de 1814, ano de
mobilização geral e Fonfonse e Valentin preparam-se para engrossar as fileiras
do exército. 4.º episódio: o episódio de hoje foca as esperanças que Marie
deposita no seu neto, que em breve prestará as suas primeiras provas, como
pasteleiro e cozinheiro. 5.º episódio: Antoine é admitido num famoso
restaurante parisiense. A imensidão da cozinha na qual se deslocam trinta e
cinco cozinheiros e ajudantes, sob as ordens do famoso Julius Grand, fascina.
6.º episódio: terminada a guerra da Argélia, Antoine regressa a Ruão e, ao fim
de três meses, é promovido na cozinha do chef Julius Grand. Mas o sonho de
Antoine é outro e, consciente dos seus dotes culinários, começa a procurar em
Paris um local onde possa abrir o seu próprio restaurante. Também Alain se
lançara em idêntica aventura, comprando uma pequena estalagem, A Magnólia.
Ambos estão confiantes no êxito da «nova cozinha francesa» de que são
pioneiros. Entretanto, Martine de Helnac, já licenciada em ciências políticas,
vai visitar a mãe e leva-a a jantar ao restaurante da moda, onde a cozinha de
um certo Antoine Coste está a ter grande êxito. “The Price” (1985), minissérie anglo-irlandesa, sob o título
local “O resgate” transmitida na RTP 2 às segundas-feiras, pelas 21h30, de 13
de outubro / 17 de novembro de 1986. Uma série de seis episódios, com a duração
de cerca de uma hora cada da autoria de Peter Ransley. Geoffrey Carr, um
milionário de 50 anos, tem tudo aquilo que um homem pode ambicionar. Mas,
quando a mulher e a enteada são raptadas, todo o seu mundo ameaça
desmoronar-se, colocado perante o dilema da vida e da morte, poderá – ou irá –
ele pagar… o resgate? Realizador: Peter Smith. Intérpretes: Peter Barkworth, Harriet
Walter, Derek Thompson Aingeal Grehan, Hugh Fraser, Nicholas Jones. 2.º
episódio: Frances e sua filha estão em poder dos terroristas, presas em
compartimentos deparados. Geoffrey é avisado pela polícia de que não deve pagar
resgate, pois os raptores não respeitarão qualquer acordo. Entretanto, Simon
Mitchell, diretor de uma empresa de ex-agentes dos Serviços Secretos que tentam
recuperar reféns, fora contratado pela seguradora Lloyd’s, na qual Geoffrey tem
seguro para casos em que são exigidos resgates. Os raptores enviam, finalmente,
uma mensagem: exigem três milhões de libras para libertar as reféns. Geoffrey
não dispõe de tanto dinheiro. Mas será que os raptores acreditam nele? 3.º
episódio: Clare tem um ataque de asma e Frances ameaça matar-se, a menos que os
raptores tragam a filha para junto dela. Em Kilnameath, Simon montara já um
esquema com a sua família para fazer frente aos raptores: Margaret, irmã de
Frances, é encarregada de falar com «Tom», (código utilizado pelos raptores),
ao telefone. Lansbury vai tentar refrear a imprensa, Geoffrey procurará
arranjar o dinheiro e Andrew, um velho amigo de Frances, irá pagar o resgate.
Mas o valor das ações da companhia de Geoffrey baixa e ele vê-se perante uma
situação dramática – para arranjar o dinheiro pedido pelos raptores, terá de
perder controlo da companhia, a obra de toda a sua vida… Entretanto, Ronan, o
homem que Frank e Kate tinham encarregado de ir buscar Kevin, apanha um tiro e
morre. A mãe de Kevin, ao julgar que a bala tinha sido disparada contra o
filho, leva-o a dizer tudo o que sabe. 4.º episódio: raptores e reféns estão
sob controlo. A polícia conhece os seus nomes, mas Frank está deveras
confiante, tendo a certeza de que não será reconhecido, e sai sem avisar Kate.
Esta, em pânico, quase que mata Frances e Clare, quando ele regressa animado:
num jornal vem a notícia que Geoffrey está a vender a companhia para pagar o
resgate e que segue a caminho da Irlanda. Mas Margaret, uma irmã de Frances
casada com um homem de quem não gosta, diz a Geoffrey que aquela consegue
sempre sair bem de todas as situações e segreda-lhe que fora ela a culpada da
morte do primeiro marido. 5.º episódio: Geoffrey recebe pelo correio um dedo de
mulher que ele identifica como sendo de Frances. Entretanto, continuam as
negociações para o resgate e é obtido um acordo. Mas para pagar o resgate é
preciso despistar a polícia. Tudo parecia estar a correr bem, quando a polícia
surge no preciso momento da entrega do dinheiro e Andrew – o marido de Margaret
– que levava o resgate, apanha um tiro e morre. Frank e Kate fogem sem nada e
nessa noite, Frank embebeda-se e faz amor com Frances. Clare, horrorizada, ouve
tudo. Geoffrey, cada vez mais desesperado, sonha com a vingança. 6.º episódio: a
pedido da polícia, Geoffrey utiliza os computadores da sua empresa para tentar
localizar os raptores. Deste modo é impossível encontrá-los, mas Frank ameaça
Frances com uma pistola e exige um livre-trânsito para o aeroporto de Dublin.
Doherty, um oficial da polícia, convence Frank aceitar que um veículo da
polícia os acompanhe para abrir caminho. O carro dos raptores fora preparado
para necessitar de gasolina a meio caminho. Uma discussão entre Frank e Kate permite,
então, que a polícia os atinja mortalmente. Tudo parece ter voltado à
normalidade quando Frances exige estar presente no funeral de Frank. Em
Londres, onde é apontada como heroína, ela descobre a manobra que Geoffrey
fizera para não perder a empresa e compreende que tal como a casa no leilão,
também ela tem um preço que não vale a pena ultrapassar – furiosa, revela ao
marido que fora violada por Frank e vai-se embora com a filha. Mais tarde,
contacta-o para lhe dizer que está grávida. E quando Geoffrey lhe pede para
abortar, pois não será capaz de enfrentar a criança, Frances responde-lhe que
isso é pura fantasia dele: tudo tão fantasioso como pensar que há um preço
máximo – que não vale a pena ultrapassar – para a vida dela [2]. “Reggie” (1983),
minissérie americana, baseada na comédia de situação inglesa, “The Fall and Rise of Reginald Perrin”,
transmitida na RTP 2 pelas 22h50, às segundas-feiras, de 13 de outubro / 17 de
novembro de 1986. Intérpretes: Richard Mulligan, Barbara Barrie, Jean Smart,
Chip Zien, Tim Busfield, Dianne Kay, Timothy Stack, John Fujioka. Realização:
Greg Antoniacci. 2.º episódio: numa sexta-feira ao fim do dia, Reggie é
informado de que terá de trabalhar, todo o fim de semana, num importante
projeto que, impreterivelmente deverá estar pronto na segunda-feira. No sábado
de manhã, conclui que precisa da colaboração de Joan, sua secretária e ela
concorda em ir ajudá-lo ao domingo à tarde. Pouco depois, Elizabeth, a mulher
de Reggie, recorda-lhe que tem de visitar a mãe dela, também ao domingo. Com
tanto trabalho à sua frente, Reggie pede-lhe para ir sozinha, sem lhe dizer,
porém, que Joan irá logo ajudá-lo em casa. Mal a secretária chega, logo lhe
confessa estar apaixonada por ele desde que começaram a trabalhar juntos, há
oito anos. Reggie faz igual confissão. Abraçam-se felizes, mas… 3.º episódio: Reggie
está ansioso por ver um amigo dos tempos de escola, Arvin, com quem vai
almoçar. Entretanto, pensando na vida de ambos ao longo dos últimos trinta
anos, sente-se reconfortado. No entanto, quando se encontram, Reggie fica
surpreendido: a vida do amigo fora bem diferente daquilo que ele imaginara. Mas
enquanto tenta convencer-se a si próprio de que Arvin é quem está no caminho
certo, este cai morto, no chão. Profundamente chocado com a morte do amigo,
Reggie regressa ao escritório e quando o patrão o obriga a proferir o discurso
marcado para aquele dia, Reggie começa a dizer coisas sem nexo. Em casa, a
família tenta ajudá-lo a superar a crise. Mas a morte de Arvin servirá, afinal,
para o ajudar a compreender que é ele quem, na verdade, é feliz. 4.º episódio:
pressionado entre as responsabilidades familiares e a exigência do patrão para
uma campanha publicitária de gelados, Reggie está prestes a ter um ataque. C.
J. encarrega Reggie de conceber – em menos de 24 horas – uma campanha
publicitária para um gelado especial para crianças, e avisa-o de que se não
fizer trabalho de interesse, se arrisca a perder o emprego. O gelado está a ser
estudado e concebido por um graduado de Harvard; Reggie, depois de ter perdido
muito do seu pouco tempo com a secretária, acaba por ir para casa, decidido a
trabalhar durante toda a noite. Mas em casa festeja-se a entrada do neto para a
escola e a confusão e o barulho são enormes. Como se isso não bastasse, a
mulher pede-lhe ainda para montar um triciclo que comprara para oferecerem à
criança. Claro está que, na manhã seguinte, Reggie não tem qualquer ideia sobre
a campanha e sente-se de tal maneira tenso que o médico da companhia acha que
ele está prestes a ter um ataque de coração. 5.º episódio: Reggie faz 48 anos e
sente-se muito em baixo. Cansado da rotina da sua vida onde nunca surge nenhum
imprevisto, queixa-se à família. Entretanto no escritório, C. J. aguarda a
chegada de um japonês que, segundo afirma, pode modificar completamente a vida
da empresa. Reggie, ao ouvir isto, convida imediatamente o japonês, o patrão e
a secretária para jantarem em sua casa e telefona à mulher, Elizabeth, para
avisar de que leva três convidados. Como ela não está de momento, deixa recado.
Mas Elizabeth não recebe o recado e, como Reggie se tinha queixado da rotina da
vida que levam, ela tem uma grande surpresa preparada para o jantar… 6.º
episódio: Linda, a filha de Reggie, usa o nome de casada para arranjar um
emprego na empresa em que o pai trabalha. Escusado será dizer que Reggie fica
surpreendido quando C. J. lhe apresenta a nova funcionária e os deixa a sós.
Linda pede ao pai para não revelar o seu parentesco e para não dizer a ninguém
que ela está a trabalhar. Ela quer ter o seu próprio rendimento para não estar
na total dependência do marido. Mas, à medida que o tempo vai passando, Tom, o
seu marido, descobre que ela deixa as crianças num infantário e nunca está em
casa durante a tarde. Receando o pior, Tom diz a Reggie e Elizabeth que pensa
que Linda o engana… [3]
____________________
[1] A maior
alegria de uma mãe portuguesa é gestar uma filha para que esta cumpra a
superior função da mulher do país das consoantes mudas, do acento gráfico, em alguns
vocábulos, do circunflexo, noutros, assim como do hífen – a saber, satisfazer
Cristiano Ronaldo, servicinho, sem o qual nenhum homem atinge alto rendimento
na sua profissão ou arte. Gilda
Dias Pé-Curto, aos 21 anos, representante portuguesa no concurso
Miss Mundo 2000, biografava-se: “Sou estudante e a minha aspiração é tornar-me
uma boa fisiologista. Gosto de dançar, nadar, equitação, ginástica e ténis.
Falo português, inglês e um pouco de francês.” (Um erro normal, cometido na
legenda da foto, qualquer mulher arrancaria o nariz pela máxima honra da nação,
de apoteosar o membro de Ronaldo. Em nome da precisão, a flûte na foto é a Miss Madeira 2003, Miss
Portugal 2004, Marina Rodrigues, 1,75 m, natural
do Campanário, Ribeira Brava, Madeira. Modelo e atriz da alta ficção nacional,
como “Flor do mar” da TVI, trabalha como assistente de marketing no Centro
de Artes da Madeira).
[2] “Irish Television Drama in the 1980s”. “A mais
controversa das coproduções foi a minissérie em seis partes «The Price». Uma
coprodução da RTÉ - Channel 4, desta vez iniciada do outro lado do mar, a ideia
veio do ator inglês, Peter Barkworth. Inspirado numa fotografia de jornal do
industrial, Rolf Schild, cuja mulher e filha foram raptadas na Sardenha, ele
ficou fascinado pelas pressões psicológicas e ambiguidades morais decorrentes
de uma tal crise. A produtora a que estava associado, a Astramead, esteve ao
leme durante toda a execução. Embora a história decorra na Irlanda, foi escrita
por Peter Ransley, que nunca tinha posto os pés no país. Grande parte do
criticismo à série centrou-se na representação da vida irlandesa feita pelo
escritor, acusado de não saber nada para além dos clichés dos tabloides de
Fleet Street, com o apoio da RTÉ e a experiência do elenco e equipa técnica
irlandesa.”
[3] A jovem
filha que não engana. Viola
Oh, 1,63 m, 55 kg, 94-66-89, sapatos 38, olhos cor de avelã, cabelo castanho,
nascida a 3 de março de 1993, em Riga, Letónia, t.c.c. Annabelle, Judy
Violette, Vanea H, Viola, Viola Baileys, Viola Bailey's, Viola O, Viola Paige,
Violetta Banks. Sites: {The Nude} {Alba Girls} {Busty
Legends} {European Pornstars} {iafd} {Porn
Teen Girl} {Euro
Babe Index} {Indexxx} {PornHub} {Eporner} {MetArt} {MetArt Hunter} {Define
Babe} {brdteengirl} {Elite Babes} {Babepedia} {Candy List}. Entrevista: P: “Porque
decidiste tornar-te modelo porno?”, Viola: “Desde a infância, o meu sonho era
ser modelo ou atriz. Sou demasiado baixa para modelo de moda, mas pensei que
ainda poderia ser modelo fotográfica, mas não estava muito interessada nisso.
Então a minha mãe disse-me: «Porque não tentas fotografar para a Playboy? Pagam
bom dinheiro! Tens um corpo formidável para isso, assim, porque não?». Toda a
minha vida tinha sido muito tímida… e disse-lhe: «Não posso fazer isso»…
contudo, mais tarde, o meu avô sugeriu que tentasse de qualquer maneira… e
depois disso comecei a procurar trabalho na fotografia porno.” P: “Qual é a tua
parte favorita do teu corpo? Qual é a que menos gostas? Porquê?”, Viola: “Para
mim, a melhor parte do meu corpo são as pernas. Têm o melhor contorno, agradeço
ao desporto por isso. Não gosto muito dos meus seios, porque quando estão
adormecidos os mamilos são grandes, mas principalmente não gosto da minha cara…
tenho muitos complexos acerca disso.” P: “Quando é que perdeste a virgindade?
Como foi?”, Viola: “Perdi-a, mas não o senti, porque foi um erro meu, estava
demasiado bêbeda e prefiro não lembrar-me disso.” P: “Já estiveste numa cena
rapariga / rapariga. Gostas de raparigas na tua vida privada?”, Viola: “Não
gosto de raparigas na minha vida privada. Perdi a minha amiga, porque ela
tornou-se bissexual e estava o tempo todo tentando apalpar-me os seios. Deixei
de falar com ela. Assim, dou o meu amor a raparigas apenas no vídeo.” P: “Qual
é a melhor e a pior parte de ser uma modelo porno?”, Viola: “A melhor parte é que
o meu sonho de ser modelo e atriz está a realizar-se. Represento para a câmara
e tenho produções fotográficas. Gosto de fazê-lo para os homens. Quero que
tenham prazer olhando-me. Mas a pior parte são os meus colegas, todos os meus
companheiros de estudos e amigos sabem o que eu faço, então contam um monte de mentiras.
Espalham rumores que durmo com os fotógrafos, faço rapazes / raparigas e faço serviço
de acompanhante. E dentro de pouco tempo toda a gente vai começar a acreditar
nestes boatos, que são falsos.” P: “Qual é a tua fantasia sexual?”, Viola:
“Para ser honesta já experimentei tudo, assim estou sem fantasias… mas, talvez,
gostasse de participar numa orgia, mas só com o meu namorado, apenas para ver
num canto e ficar excitada.”, P: “Tens seios maravilhosos. Gostas de punheta de
mamas?”, Viola: “Às vezes faço-o, mas não acho muito agradável. Faço-o só
porque é a fantasia do meu namorado. Eu dou-lhe tudo o que posso.” P: “Para
excitar os fãs ainda mais… cuspir, engolir ou esporradela na cara?”, Viola: “Hum…
faço todo tipo de coisas com o meu namorado. Às vezes gosto à bruta, então ele
dá-me forte e feio; fode-me o cu e a cara, põe a pichota nos meus lábios,
possui-me pelo cu e pela rata, usa brinquedos sexuais, enfia-me um dildo no cu
e fode-me a rata, possui-me em todas as posições e vem-se na minha boca… e, às
vezes, apenas faz-me doce amor apaixonado.” Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12}. Obra
cinematográfica: {"Toying Aroud"} ѽ {“Intense
Feelings”} ѽ {“Touching
Myself”} ѽ {“Extended Stay” + Henessy}
ѽ {“Adiba”} ѽ {“Teen Dreams”} ѽ {“Milk”} {“Hard
On A Tank”} ѽ {“Raw On
Raw” + Beata Undine} ѽ {“Mysterious
Door”} ѽ {“Webcam”} ѽ {“Wake
Up N Fuck” + Apolonia Lapiedra} ѽ {“Woodman Casting”}.
na aparelhagem stereo
O sucesso da
boa camaradagem no casamento está na mão da mulher. Esquerda, se for canhota,
direita, se for dextra, e não falhe o alvo, como Bárbara Guimarães – “num
jantar onde estava um número dois da política, ela começa a falar muito alto.
Ao sairmos, empurra-me, mete-me a mão na braguilha e diz: ‘Vamos para um
hotel’”, confidenciou o cônjuge Manuel Maria Carrilho. O shangri-la de um bom
casamento mora um pouco mais abaixo e, para seu êxtase, a esposa não pode
sentir a mancheia. “A aptidão de um pai para cuidar de filhos pequenos está
associada ao tamanho dos testículos, sugere um estudo publicado segunda-feira
na edição online da revista
«Proceedings of the National Academy of Sciences» (PNAS). Os investigadores
concluíram que indivíduos com testículos menores tendem a colaborar mais em
tarefas como a troca das fraldas, a alimentação ou o banho. Os
autores do estudo – três cientistas da Universidade de Emory, em Atlanta, nos
Estados Unidos – também encontraram diferenças entre as imagens funcionais dos
cérebros dos pais a quem foi pedido para olhar para fotos dos filhos. Os homens
com gónadas de tamanho menor tendiam a reagir mais intensamente perante as
imagens das suas crianças do que os indivíduos com testículos maiores. A
antropóloga Jennifer Mascaro, a primeira autora do estudo, explicou ao jornal
britânico The Guardian que este trabalho não pode ser entendido de uma forma
simplista. «Não estamos a dizer que é possível determinar a vocação parental de
um homem com base na sua anatomia», diz Mascaro. O que o estudo sugere, ainda
segundo o The Guardian, é que alguns homens estão mais predispostos a cuidar de
crianças do que outros. São pais que, por exemplo, chamam mais rapidamente para
si a responsabilidade de aquecer o biberão.” [1]
{Outra forma de garantir um par ideal é o questionário: “Fuck,
Marry, Kill: The Game Show”, do coletivo comediante The Kloons}.
Sejam size berlinde, bola de golfe ou
fruta-pão, de facto, não interferem nas mais altas esferas cerebrais do homem. Pedro
Mexia: “São uma perda de tempo. Não há nada que me
interesse nas redes sociais. Eu consigo encontrar noutras plataformas aquilo
que existe nas redes sociais. Não tenho nenhuma posição de princípio contra as
redes sociais é mesmo uma questão pessoal.” Única situação cibernética, ajuizada,
do homem moderno resistindo à herança de Obama. “O Governo dos Estados Unidos,
através de uma proposta da Alfândega e Proteção de Fronteiras, pretende
solicitar informações sobre as contas nas redes sociais dos visitantes no
processo de obtenção de vistos para entrada no país. Quem o diz é o jornal
inglês The
Guardian, referindo ainda que, caso esta hipótese se torne
realidade, cada pessoa que deseje visitar os Estados Unidos terá de colocar no
formulário de requisição de entrada os endereços dos seus perfis em sites como o Facebook, o Twitter ou o
Instagram. De acordo com a proposta em causa, este campo de preenchimento
passaria a fazer parte do documento Electronic System for Travel Authorization
(ESTA), preenchido através da Internet, e também do formulário I-94 W, em papel
(ou PDF), requerendo: «Por favor, insira informação associada com a sua
presença online».”
{Um pequeno
avanço na vigilância, uma grande passo na liberdade, quanto maior controlo,
mais livre é o cidadão para viver feliz com os gatos – uma
geração explicada por Alfred Hitchcock: “Boa
noite, membros da geração beat,
obrigado por me receberem nos vossos ninhos. Alguns cats perguntam-se como é que aderi ao movimento. Bem, meus, entrar
nesta geração não é difícil, não chavalo, basta mentir sobre a idade. Mas não
aderi só porque é curtido ou para entrar na onda, nem pensar, juntei-me porque
queria ser tão vanguardista quanto possível. É isto. Gostava de estar na moda e
de conduzir só com uma mão, curtia apanhar sol e sentir a água fresca ao
mergulhar em São Francisco, e então perceberei a essência da vida. Mas devem
estar a pensar: este cat nunca mais
se cala. É hora de parar. Não tenho nada a ver com as trivialidades burguesas
que se seguem.”}.
Bolas
rolantes nos anos 80:
█ “Harden My Heart” (1981), p/
Quarterflash. “Rindy e Marv conheceram-se na
secundária de Portland e tocaram pela primeira vez juntos nos anos 70 na
Western Oregon University, onde se apaixonaram e se casaram. Quando completaram
os estudos em 1973, foram viver num barracão no Hollinshead Ranch em Jones Road
– atualmente um museu em Hollinshead Park, e tocavam num grupo chamado Jones
Road, com Rindy no saxofone e cantando as composições para guitarra de Marv. Depois
de três anos a dar aulas no Oregon central – Marv na Cascade Junior High, então
localizada na Wall Street na baixa de Bend, e Rindy na John Tuck Elementary
School em Redmond – pediram reforma antecipada e formaram os Seafood Mama, uma
banda de baile extremamente popular que tocou em todos os fumarentos bares hippies entre Seattle e Portland no
final de 1970. Em 1980 gravaram a canção do Marv, «Harden My Heart», que se
tornou no seu primeiro sucesso e levou a Geffen Records a contratá-los. Durante
a década lançaram quatro álbuns sob um novo nome, Quarterflash, colhendo discos
de ouro e platina, e tournées com Elton John e Linda Rondstadt, e um sortido de
conjuntos musicais dos anos 80, exagerados na laca, que é melhor não mencionar.
Foi uma época emocionante, tumultuosa e insana, e os Ross viveram muitas
fantasias incluindo Marv escrevendo uma canção com Burt Bacharach e Rindy
aparecendo no programa de Merv Griffin com Richard Simmons.” [2] █ “Upside Down” (1982), p/
Vanessa. “Cornelia Jacoba (Connie) Witteman
nasceu em Voorburg, a 25 de julho de 1951. Em 1972, gravou sob o nome Connie
Zulver uma música holandesa, «Ieder Meisje Droomt Van Liefde». Lançou em
1981 na Holanda, «In The Heat Of The Night», sob o
nome Vanessa e a canção
foi um sucesso no Top 40 e na Nationale Hitparade. Em fevereiro de 1982,
Vanessa obtém o número dois com «Upside Down», que permaneceu onze semanas nas
tabelas. Em junho alcançou o seu segundo sucesso no Top 10 com «Dynamite», e em
novembro «Cheerio» também foi
um êxito. Além de cantar, ela atraiu atenção pelo tamanho do seu peito. Em
1982, Vanessa junto com André van Duin entrou no filme «De Boezemvriend». As
canções «La Di
Da» (1983) e «Obsession» (1984)
também alcançaram o Top 10. O descobridor de Vanessa, o produtor e compositor
Leslie Laverman, - que teve um êxito com «Song for the Children» (cantada
por Oscar Harris) -, inicialmente tinha planos para ela formar um duo com
Andres (Dries Holten). Em 1983, foi abordada pelas revistas Playboy e Penthouse
para uma produção fotográfica. Em 1984 posou para a Penthouse. Em 2005,
ela foi novamente sondada pela Playboy, mas não chegou a acontecer.” █ “You And Me” (1980), p/ Spargo. “Inicialmente com o nome Funkliefhebber
Lammertink, formaram-se, em 1975, com Ruud Mulder (guitarra, voz,
ex-Space 7), Hans Elbersen (guitarra, voz, ex-Space 7), Ellert Driessen
(teclados, voz, compositor), Jef Nassenstein (baixo, voz) e Leander Lammertink
(bateria). No final dos anos 70, depois da saída de Elbersen, o grupo foi
reforçado com a cantora americana Lilian Day Jackson (nascida a 3 de março de 1960 em Nova Iorque). Ela é
filha de Art Blakey e tinha
cantado com Hans Dulfer. Com
Jackson e Driessen como vocalistas o grupo adquiriu som característico e arrancou.
O single «You and Me» foi o mais vendido
na Holanda em 1980 e alcançou a posição número um. Fora da Holanda foi um
grande sucesso (incluindo número um em Itália, Bélgica, Islândia, Peru e
Suriname). Entre agosto de 1980 e março de 1982, os Spargo assinaram quatro
êxitos Top 5 na Holanda, mas o sucesso de «You and Me» jamais seria igualado. Outras
canções deste período incluíram: «Worry» (1980), «Back in My
Arms Again» (1980), «Inside
Your Heart» (1980), «Hey you!» (1981), «Running
From Your Lovin’» (1981).”
█ “Shine Up” (1981), p/ Doris D & The Pins. “A
figura central deste grupo feminino era a cantora e bailarina britânica Doris D
(nome artístico de Debbie Jenner, nascida a 22 de fevereiro de 1959, em Skegness,
Inglaterra), que foi durante um curto espaço de tempo o rosto do grupo
americano Lipps Inc. nos estúdios de televisão holandeses e alemães, fazendo playback de «Funkytown» (a verdadeira intérprete era Cynthia Johnson). Os compositores e
produtores Hans van Hemert e Piet Souer (célebres graças ao sucesso comercial
do trio pop Luv’), e Martin Duiser apaixonam-se pelo charme de Debbie vendo-a dançar na
televisão e propõem-lhe de se tornar vocalista numa formação feminina. Três
dançarinas holandesas (Ingrid de Goede, Yvonne van Splunteren, Irene Van den
Hoeven) e uma inglesa (Dona Baron) foram recrutadas para acompanhar Debbie e
batizadas The Pins. Foi assim que o quinteto Doris D. & The Pins viram a
luz do dia.” █
“Stars On
45” (1981) p/ Stars On 45.
“Era um grupo pop de êxitos que
momentaneamente foi muito popular por toda a Europa, Reino Unido, EUA e
Austrália em 1981. O grupo mais tarde abreviou o nome para Stars On nos EUA,
enquanto no Reino Unido e Irlanda era conhecido como Starsound. A banda, composta
exclusivamente de músicos de estúdio sob a direção de Jaap Eggermont,
ex-baterista dos Golden
Earring, popularizou medleys recriando canções de sucesso o
mais fielmente possível e unindo-as com um ritmo comum e uma subjacente faixa
de bateria. Jaap Eggermont gerou o conceito «Stars on 45», depois de Willem van
Kooten, diretor da editora holandesa Red Bullet Productions, visitar uma loja
de discos no verão de 1979 e ouvir um medley
que lá tocava. O disco combinava gravações originais de canções dos Beatles,
Buggles, Archies e Madness com uma série de êxitos disco americanos e britânicos como «Funkytown» dos Lipps Inc.,
«Boogie Nights» dos Heatwave e «Take Your Time (Do It
Right)»
da S.O.S. Band, enquanto os ritmos das várias canções tendiam a
complementarem-se e «encaixar» uma na outra. Quando van Kooten ouviu que o medley também usava um segmento de
«Venus», número um nos EUA em 1970, da banda holandesa Shocking Blue – uma
canção da qual ele detinha os direitos mundiais – e sabendo que nem ele nem a Red
Bullet Productions tinham autorizado o uso da gravação, percebeu que o medley era, de facto, pirata. O disco
era um single de 12 polegadas chamado
«Let's Do
It In The 80's Great Hits», atribuído a um grupo
inexistente chamado Alto Passion e editado numa etiqueta inexistente chamada
Alto. O medley teve a sua origem em
Montreal, Canadá, e mais tarde foi revelado que era o trabalho de um Michel
Ali, juntamente com dois DJs profissionais, Michel Gendreau e Paul Richer.” █ “Ghostbusters” (1984), p/ Ray Parker Jr. “Parker
teve que se aplicar nesta, visto escrever uma canção com a palavra ghostbusters é bastante desafiador. Numa
entrevista com George Cole, ele disse: «Parece fácil agora, porque você ouviu a
canção. Mas se alguém lhe pedir para escrever uma canção com a palavra ghostbusters, é muito difícil. Essa foi
a parte mais difícil – conseguir o título da canção». Parker acrescentou que
pôs a sua namorada e amigos a gritarem o título para o coro, já que ele não
queria cantá-lo. Parker, que era um músico de estúdio de renome, tocou a
maioria dos instrumentos na faixa. Huey Lewis processou Parker por plágio da
sua canção “I Want A New Drug”. Eles resolveram extrajudicialmente e concordaram não falar do caso em
público, mas em 2001, Lewis revelou que Parker pagou para resolver o processo
no programa «Behind The Music» do canal VH1. Parker então processou Lewis por
violar os termos do acordo.” “O videoclip foi realizado pelo mesmo realizador de «Ghostbusters»,
Ivan Reitman, e produzido por Jeffrey Abelson. Apresenta uma jovem,
interpretada pela atriz Cindy Harrell, (depois Cindy Horn, ao casar com o presidente dos estúdios Walt Disney,
Alan Horn), que é assombrada por um fantasma interpretado por Parker,
deambulando pelo interior de uma casa preta com vibrantes desenhos de néon
delineando escassas caraterísticas arquitetónicas até que a jovem liga ao serviço
caça-fantasmas.”
____________________
[1] Embora as mulheres modernas façam as coisas por si
próprias. Nusia, 1,75 m, 53 k, 88-60-88, sapatos 37, nascida
a 6 de fevereiro de 1984 em Zabuldihino. “Nusia nasceu longe da civilização, no
campo, e morava lá até que entrou na faculdade em Volgograd. Ela é uma adorável
flor selvagem dos campos russos, tímida, modesta, mas muito simpática. Foi bem
educada pela família, foi criada pelos avós. Ela é excelente em coisas de
mulheres e tem os seus próprios segredos femininos: Nusia sabe perfeitamente
ser sofisticada, cozinhar pratos russos tradicionais, tocar piano, falar
francês e facilmente lida com os problemas sozinha. Nusia nunca estivera numa
cidade antes de vir para Volgograd, por isso ficou muito surpreendida de como
era atrativa e barulhenta, quantas tentações existem aqui… Mas a miúda bem
formada foi capaz de encontrar o seu lugar nela. Ela sabe perfeitamente o que
quer alcançar na vida. E ninguém pode impedir Nusia. Ela vai ser jornalista e
marra muito na sua faculdade. Ela não é similar às outras raparigas, não quer
encontrar um marido rico, ela quer construir o seu sucesso por si própria
primeiro que tudo. Nusia é independente e autoconfiante, acredita que se tiver
sucesso, se for famosa, encontrará o homem dos seus sonhos.” Entrevista: P: “Quais
pensas que são os teus melhores atributos?”, Nusia: “Personalidade amável, pele
macia, cabelo loiro.” P: “Cor favorita?”, Nusia: “Castanho.” P: “Programas de
TV favoritos, lista de nomes”, Nusia: “The Factory of Stars.”, P: “Livros favoritos,
lista de títulos”, Nusia: “O conde de Monte Cristo, A. Dumas.” P: “Filmes favoritos,
lista de títulos”, Nusia: “Chocolate, Pretty Woman, Cinderella.” P: “Revistas favoritas,
lista de nomes”, Nusia: “Cosmo, Yes!” P: “Música favorita, lista de títulos”,
Nusia: “Música clássica: Vivaldi, Beethoven.” P: “Altura favorita do dia, porquê?”,
Nusia: “Domingos de manhã – tenho tempo suficiente para dormir.” P: “Qual é a
tua formação? Curso?”, Nusia: “Estudante na faculdade de Comunicação.” P:
“Falas outras línguas? Se assim for, diz-me algo nessa língua”, Nusia: “Francês.”,
P: “Lugar favorito para viajar, relaxar ou visitar”, Nusia: “O campo.” P: “Qual
é o teu feriado preferido? (Natal, dia dos namorados, dia de ação de graças,
etc.)”, Nusia: “O ano novo.” P: “Comida favorita, lanches, doces”, Nusia:
“Panquecas com creme azedo, borsch.” P: “Qual é o teu carro de sonho?”, Nusia:
“Lexus RX 300.” P: “Qual é o teu emprego de sonho?”, Nusia: “Jornalista de TV.”
P: “Descreve o teu lugar favorito para fazer compras”, Nusia: “Mercados.” P:
“Assistes a desporto, se sim, quais são as tuas equipas favoritas?”, Nusia:
“Não.” P: “Praticas algum desporto ou outras atividades?”, Nusia: “Gosto de
fazer jogging e nadar.” P: “Quais são
os teus passatempos?”, Nusia: “Cozinhar, tocar piano.” P: “Preferência de
bebidas, alcoólicas e não alcoólicas”, Nusia: “Sumos de pêssego, maçã. Vinho
branco francês.” P: “Ocupação?”, Nusia: “Estudante.” P: “Tens algum animal de
estimação?”, Nusia: “Um cão e um gatinho.” P: “Estado civil?”, Nusia: “Solteira.”
P: “O meu pior hábito é…”, Nusia: “Sou imatura.” P: “A única coisa que não
suporto é…”, Nusia: “Mentiras.” P: “Que animal melhor descreve a tua
personalidade e porquê?”, Nusia: “Sou como um gatinho: simpática e afável.” P:
“As pessoas que me conheceram no liceu pensavam que eu era…”, Nusia:
“Interessante para conviver, muito responsável.” P: “Como é que descontrais ou
passas o teu tempo livre?”, Nusia: “P: “Vou ao cinema, ao teatro.” P: “Qual foi
o momento mais feliz da tua vida?”, Nusia: “Quando regressei à minha cidade
natal.” P: “Quais são as tuas esperanças e sonhos”, Nusia: “Quero ser uma
jornalista conhecida.” P: “O melhor conselho que já me deram foi…”, Nusia:
“Posar nua no estúdio Galitsin.” P: “O pior conselho que me deram…”, Nusia:
“Experimentar drogas.” P: “Que tipo de cuecas usas, se algumas”, Nusia:
“Biquíni.” P: “O tamanho importa? Qual é a tua medida ideal?”, Nusia: “Acho que
o tamanho não importa nada.” P: “Descreve a tua primeira vez (pormenores,
local, pensamentos, satisfação, etc.)”, Nusia: “Sou virgem.” P: “O que te
excita?”, Nusia: “Palavras gentis, mãos quentes.” P: “O que te desliga?”,
Nusia: “Cabelo sujo.” P: “O que te faz sentir mais desejada?”, Nusia: “Palavras
sobre o amor” P: “Melhor maneira de te dar um orgasmo”, Nusia: “Não sei, não
sou muito boa nessas perguntas.” P: “Masturbas-te? Com que frequência? (dedo,
brinquedos ou ambos)”, Nusia: “Não.” P: “Qual foi o teu primeiro fetiche, se
algum?”, Nusia: “Colecionar cuecas engraçadas.” P: “Descreve um dia típico da
tua vida”, Nusia: “Levanto-me às 07h00, faço os exercícios matinais e tomo o
pequeno-almoço. Depois vou para a faculdade, no final, venho para casa, tomo banho
e janto. À noite convido os meus amigos ou saio.” P: “Tens alguma curiosidade
sexual que gostasses de explorar ou tivesses explorado? Por favor, descreve com
pormenores (rapariga / rapariga, voyeurismo, etc.)”, Nusia: “Não.” P: “Descreve
em detalhe a tua fantasia sexual favorita”, Nusia: “Quero fazer sexo com um
belo príncipe num palácio.” P: “Conta-nos a tua ideia de um encontro de
fantasia”, Nusia: “Às vezes gostava de ter a oportunidade de ir a um lindo
baile e vestir o melhor vestido, encontrar lá um príncipe e passar a noite com
ele. Como a Gata Borralheira fez.” P: “Se pudesses ser fotografada de qualquer
forma, em qualquer cenário, qual escolhias? O que te faria sentir mais
desejada, mais sensual?)”, Nusia: “Gostaria de ser fotografada vestida num belo
vestido branco num iate.” Sites:
{jeuneart} {The Nude}. Obra
cinematográfica: {“Wearsome
Waiting”} ѽ {“Shaving
Nusia” + Alina + Valentina} ѽ {“Sweet
Carrot” + Alina} ѽ {“River
Adventures” + Valentina} ѽ {“Piercing
Carrot” + Alina} ѽ {“Farmers
Daughters 1” + Alina} ѽ {“Farmers
Daughters 2” + Alina} ѽ {“Strawberry
Passion” + Alina} ѽ {“Among
The Fields Of Gold” + Alina}.
[2] Uma vida
emocionante. “Nenhum sangue foi derramado naquele dia de 1933 em
que Fritz Lang terminou demasiado cedo a rodagem de «O Testamento do Dr. Mabuse»
[estreado terça-feira, 20 de junho de 1933, no cinema São Luiz]. Chegado ao
apartamento berlinense, viu a mulher, Thea von Harbou, argumentista dos seus
filmes, na cama com um indiano 17 anos mais novo, chamado Ayi Tendulkar. Mesmo
no relato escabroso de Patrick McGilligan, biógrafo do realizador de «Metropolis» [estreado
sábado, 7 de abril de 1928, no São Luiz], o ponto final no matrimónio foi mais
sereno do que fora o início. Lang ainda era casado com Lisa Rosenthal, que se
terá suicidado ao apanhá-lo em flagrante delito com Thea. Serviu-se da pistola
do marido, persistindo rumores de que fora morta por ele. Seja qual for a
verdade quanto à ocorrência, esmiuçada pelos nazis após a fuga de Lang, mais
benevolente é outra versão do encontro da argumentista com o futuro líder da
luta contra a presença portuguesa em Goa, narrado no livro da filha mais
nova de um homem marcado por figuras históricas tão díspares quanto Hitler e
Gandhi. Em «In the Shadow of Freedom», Laxmi Tendulkar Dhaul diz que o pai foi
convidado a visitar a casa de Thea von Harbou, que tinha 42 anos e um fascínio
pela Índia dos marajás que a levara a escrever o fantasioso romance «O Túmulo
Indiano». Falou-lhe abertamente da «relação falhada com Fritz Lang», e
combinaram novos encontros. Da atração de Thea pelo indiano, bem-falante e bem-parecido,
a quem mostrou recortes das reportagens que ele fizera na Índia, para o jornal
Berliner Tageblatt, e do fascínio de Ayi Tendulkar pela mulher influente,
sofisticada e generosa, nasceria aquilo que a autora do livro resume como «uma
história de amor incomum entre um homem e duas mulheres e de uma profunda
amizade entre duas mulheres, nascida do amor de ambas por um homem». Sendo a
outra mulher a sua mãe, Indumati Gunaji.
Ayi
Gampat Tendulkar nasceu em 1905, na aldeia de Belgundi, perto da fronteira
entre a colónia britânica e a colónia portuguesa. A morte da mãe do brâmane
levou a que fosse entregue, tal como os irmãos, aos avós maternos goeses.
Passou a infância em Mayem, não havendo notícia de que tenha aprendido a língua
de Camões, pois na escola de missionários as aulas eram em inglês. Tinha,
sobretudo, laços gastronómicos com Goa. Na Europa faltou-lhe o caril de peixe e
o fenim, aguardente à base de castanhas de caju, dispensando conversões
forçadas ao catolicismo e o «elevado grau de repressão». Também discordava da
idade mínima de 16 anos para o exame do liceu, pelo que decidiu não esperar um
ano e caminhou 15 dias até Ahmedabad, numa viagem que o levaria a conhecer
Gandhi e Nehru, artífices da independência. Teve uma bolsa para estudar em
Londres, mas o curso de jornalismo não lhe agradou, e foi para Paris, onde teve
um efémero casamento com uma colega italiana. Já na Alemanha, desposou a filha
do professor que o ajudara, ao perceber que o indiano adormecia nas aulas por
trabalhar à noite em fábricas. Foi a necessidade de financiar o curso de
Matemática, complementado com o de Engenharia Mecânica, que o levou a escrever
artigos para a imprensa germânica sobre o colonialismo inglês. E encontrou uma
leitora atenta.
Invisível
em público, em casa Tendulkar era amante e pupilo de Thea, que o cobria de
presentes, incluindo um Mercedes descapotável vermelho, ao volante do qual
assistiu às transformações na Alemanha dos anos 30. Fritz Lang divorciou-se e
fugiu do país, sem resistir a acusar a ex-mulher de ser nazi e antissemita. Não
seria esse o maior problema do casal, pois as leis raciais proibiam o
matrimónio com não-arianos. Ayi e Thea fizeram apenas uma cerimónia simbólica.
Pouco demorou até serem vigiados pelo regime nazi. «Penso que é mais seguro
voltares para a Índia», disse-lhe Thea, interrogada horas antes acerca da
natureza da relação com o estrangeiro, que trouxera dois irmãos para estudar na
Alemanha. Ficou estipulado que festejariam os 50 anos da alemã, em dezembro de
1938, antes de uma viagem – à qual faltou o irmão Shripad, que engravidara a
namorada – de difícil retorno. Até o Mercedes foi despachado por via marítima,
trocando as alamedas berlinenses por ruas estreitas e de piso irregular. A
despedida ocorreu semanas depois da Noite de Cristal, uma série coordenada de
ataques contra judeus. A estação estava cheia de gente que perdera quase tudo
quando Tendulkar entrou no comboio para o porto italiano de Génova. «Mesmo que
não esteja contigo durante algum tempo, não quer dizer que a minha alma e o meu
coração não te acompanhem», disse-lhe Thea.
Regressado
à Índia, Tendulkar fundou o Warta News, jornal em que escrevia editoriais
contra o colonialismo, tornando-se ainda mais suspeito. O comissário da cidade
de Belgaum confrontou-o com o rumor de que o seu relógio enviava mensagens para
Berlim. Perante isto, tirou do pulso o Omega de ouro e deu-o ao britânico. Também
foi visitado por Indumati Gunaji, uma brâmane de 26 anos, ligada ao Congresso
Nacional Indiano desde os 12, que escrevera sobre as más condições de trabalho
das mulheres e crianças que enrolavam tabaco. Ficou interessado no artigo e na
autora, de quem se aproximou, sem partilhar o entusiasmo para com Gandhi.
Ultrapassadas as barreiras da amada, ergueram-se as da família, desconfiada de
um homem de quem se dizia ter deixado uma mulher em Berlim. O pai expulsou-a de
casa e escreveu a Gandhi, pedindo-lhe que mudasse as ideias da filha. O líder
indiano mandou-a chamar e censurou o «pecado contra a sociedade» que cometera,
mas depois enviou-lhe uma carta a anunciar que ele próprio celebraria o
casamento, desde que Thea von Harbou aceitasse e que os dois indianos
esperassem cinco anos, sem qualquer contacto físico. A provação foi menos
difícil devido às más circunstâncias: Tendulkar estava detido, e em 1942 foi a
própria Indumati a ir para uma cela. Já os britânicos prometiam transferir o
poder, no final da guerra, quando foi libertada, após 18 meses. Levou um ano a
recuperar, e outro a esperar pela libertação do amado, em junho de 1945. (…).
Thea
von Harbou sobreviveu à queda de Berlim, sendo detida pelos britânicos quando
perceberam que apoiara indianos apoiantes de Hitler. A quase sexagenária foi
libertada e trabalhou a remover escombros dos edifícios e a fabricar tijolos.
Teve ainda de fazer o processo de desnazificação, justificando a adesão ao
partido com a vontade de ajudar os indianos de Berlim. Só reviu o amor da sua
vida em 1952, quando ele foi à Alemanha. Quis conhecer Indumati e o
primogénito, que ficaram semanas em sua casa, onde acariciava todas as noites o
retrato de Tendulkar. Apesar disso, ficaram amigas, ao ponto de a indiana
incitar a alemã a visitar finalmente a Índia. Meses depois, em julho de 1954,
Thea morreu. Homenageada no Festival de Berlim, não resistiu a ferimentos
causados por uma queda. Tendulkar juntou-se-lhe, em 1975, e Indumati viveu até
aos 96 anos, derradeiro vértice de um triângulo amoroso que teve Hitler e
Gandhi à mistura.” na revista Domingo do Correio da Manhã de 22/06/2014.
39 Comments:
At 11:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
18.º post de 1984, este praticamente com a banqueira, o epítome do banquismo, o arquétipo de todos os outros nossos grandes banqueiros, a dona Branca, que a Newsweek apelidava de “raio de esperança” num Portugal em crise. Ela pagava 10 % ao mês (213 % ao ano), acho que juro tão bom só com Oliveira e Costa e só para amigos. Ela também usava computador e falava em reestruturação, quando esta falhou, desabafou: O padre Cruz abandonou-me. Para ser moderna só lhe faltou um commissaire aux comptes.
Antes fiz uma introdução provando que político não mente. Não há político que engane nem chão que não dê uvas.
Enquanto decorriam estas aventuras de dona Branca, era lançada a primeira pedra do BPI, um banco espanhol.
Facto curioso: quando os Stones, em 1967, foram ao programa do Ed Sullivan, Jagger teve de cantar “Let’s spend some time together” em vez de “Let’s Spend The Night Together”. Tentaram que Jim Morrison não cantasse a palavra “higher”, a coisa ficou acordada, quando chegou ao palco cagou para o Sullivan. Também sucedeu com o Dylan que queria cantar “Talkin’ John Birch Paranoid Blues”, a produção pediu para cantar outra Dylan não cantou nada. Bons tempos, em que se velava pela moral e os bons costumes.
Terminei com uma grande história de Fritz Lang encornado pelo líder da luta contra os lusitanos em Goa. Mais uma prove de que o homem nunca deve chegar a casa mais cedo, mesmo sendo realizador, deve cumprir o horário.
At 11:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Fogo, Hollywood desceu à cidade nos Globos de Ouro, com Mexia aquilo tornava-se um Sundance Film Festival, com mais requinte de intelectualidade.
“Vai ser julgado por vigiar, perseguir, difamar e agredir”, acho que ele cobriu o leque todo, não há mais que se possa fazer, não, não vou fazer a piada fácil de citar a canção do Pedro Abrunhosa.
Não é verdade que não haja notícias, Ronaldo está grávido, por proxy, é verdade, mas o mérito é dele, e o demérito de Dona Dolores que negou a pés juntos de luxo calçados que não, que o seu filho não descarregara os seus instintos animalescos numa inocente espanhola.
At 6:25 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Epá, o que é que o Rentes quer fazer aí para cima? É na província ao lado, mas eu não dormiria descansado, pode salpicar para os lados, estou tentado a comprar o Diário de Notícias para saber.
At 3:46 da manhã, Anónimo said…
Li qualquer coisa que juntava rentes e homossexualidade, mas só li o título. Agora só leio o Record no café. Também dou umas olhadas no publico online para ver se aparece algo, mas apenas vejo as águas estagnadas e fervorosas (o homem é fisicamente parecido com Deus e leva por tabela) do anti-trumpismo das gentes de bem.
Olha, e que tal aprender a tocar baixo?
Um clip que dá umas dicas:
https://www.youtube.com/watch?v=CUA7VQDlS7Q
Os Melvins:
https://www.youtube.com/watch?v=6AF57VL9Om0
At 10:39 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Comprei o DN para ler essa coisa do Rentes, não diz muito, só que há duas páginas duras no seu último livro sobre como o fufismo e o rabetismo é sufocado nas terras altas lusas. Estes gimmicks para vender livros já não resultam, com o Raposo ainda houve algum sururu, agora nada, ele disse que ia avançar algo mais na Feira do Livro, mas não sei como isso ficou. As pessoas já estou zombizadas, nada lhes atinge.
Ó o mítico Master of Puppets, possivelmente o único álbum bom dos Metallica. O que eu ouvi em tempos idos. E por falar em baixo.
Os Melvins vêm dos oitentas, tenho que regressar a eles, se o tempo me chegar, um dia destes tenho que ir à médica com mais uns exames a ver que dado me calhou, duvido que consiga escrever durante muito mais tempo.
Agora anda o Mexia da EDP na investigação, como há polícias e juízes e advogados a mais, passam os dias a perder tempo. E os jornais agradecem, mas já ninguém liga, só os políticos é que salivam. Por acaso estava a pensar ir comprar o Público para ler as aventuras mexiosas, acho que a preguiça irá sobrepor-se e vou poupar os 1,20 euros.
Como o gajo era poupadinho.
Teremos fufa?
Têm mais cursos que a Maria de Belém.
E por falar em Maria de Belém.
Um blast do passado, as vezes que ouvi isto.
At 10:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Gera comportamentos agressivos, canibalismo, alucinações e estados de paranoia, fogo, é para tomar e ir para a política.
Com certeza, se soubesses que era tão barato, também compravas.
At 8:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
rodolfomondolfo:
Põe-te a pau, CR7 anda a fazer filhos em loop, ele promete nem os homens escaparão às suas emprenhações.
At 12:58 da tarde, Anónimo said…
Pus-me a ler um livro de cabeceira do Passos Coelho, o "Despertar dos Mágicos"; agora percebo porque é que ele dizia: "não há receitas mágicas"! Mas prefiro o livro "O Meu Coração a Nu, seguido de Fogachos e Peidos", de Baudelaire.
Um belo livro:
http://ubcygcen.blogspot.pt/2017/06/the-call-of-cthulhu-other-weird-stories.html
Aquele método de reprodução cronaldiano não era o aconselhado pelo Pelatão na "República"?
Investir um euro num banco? Preferia uma raspadinha.
Café faz bem ao cérebro e previne o cancaro:
http://www.pulpinternational.com/pulp/entry/Mid-1980s-promo-images-of-Elvire-Audray.html
Tens de fazer umas caminhadas e largar o tabaco, para ver se ainda duras mais uns anitos.
At 1:58 da tarde, Anónimo said…
Ah! Aprende a ser homem:
"O assunto não é leve e por isso o título não facilita. Duas coisas obrigatórias: homens, sejam homens e confessem o pecado da pornografia às vossas mulheres; e coloquem os vossos olhos em Cristo."
https://vozdodeserto.blogspot.pt
Eu sei que não tens mulher Táxi, mas o "evil eye" do teu gato está atento, sem reparares, às tuas pesquisas no pornohubo, por isso tem cuidado, muito cuidado.
At 6:02 da tarde, Anónimo said…
Uma das frases mais feias que alguma vez li:
[o ' ' é o itálico]
"Se é verdade que Steven Spielberg é um dos autores contemporâneos que mais e melhor soube integrar a noção clássica segundo a qual o cinema existe, antes do mais, como uma arte da 'amostragem' ... "
http://sound--vision.blogspot.pt/2017/06/3-fotogramas-de-et.html
At 7:23 da tarde, Anónimo said…
Tens aqui uma antologia de elevadíssima erudição:
https://www.youtube.com/watch?v=Zb3vpWippUg
Se fosse agora, elas seriam angariadas pelos novos américos tomás: a Cat martins, o Raul Tavares, etc.
At 8:43 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
E eu tive um apagão de TV / net durante um dia, então aproveitei para ler as aventuras do padre Brown do Chesterton, e iniciar o da Zita Seabra (depois de ter sido pontapeada no cu pelo PCP, e antes de ser uma pastorinha de Fátima). Mas as minhas desventuras literárias prendem-se com a limitação do léxico luso. Por causa daquele artigo, no CM, sobre a violação na Queima das Fitas, em que a jovem estava apática, sem perceber o que se passava, (que é a situação normal de um portuguesa a foder), artigo, escrito por 4 (quatro) jornalistas-gajas, logo, com insight, sabendo como são. Para associar a passividade da mulher-lusa (não só no sexo), tenho uns dizeres de Manuela Ferreira Leite sobre a EDP, em que devemos roll over and lick her masters’ ass, mas não consigo introduzir: devia escrever A puta da Ferreira Leite, mas acho que está errado, não conheço a etimologia da palavra puta para usar com propriedade.
Já tinha tido esse problema com o espanhol “Putitas amateurs”, traduzi por boa esposa, namorada fiel, jovem cristã, por aproximação e contexto. Tem que haver uma palavra única, isto de misturar adjetivos e substantivos não dá. E é essa palavra que procuro para Ferreira Leite. Claro que existe o bitch, mas isso não é da língua do Camões, e necessitaria de linguísticas explanações
(Bar bitching)
Telling you the gospel truth
(Bar bitching)
Why don't you all go get screwed?
(Bar bitching)
Why don't you tell me something new?
(Bar bitching)
Bar bitching, that's what I'm talking about.
(Por acaso é deles o melhor álbum de sempre: Rattus Norvegicus. Embora “Never Mind The Bollocks” tenha sido o mais impactante de sempre).
E por bitch, o melhor realizador espanhol depois de Buñuel.
At 10:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Sempre julguei um livro pela capa, e também, creio, Valter Huguinho, quando se despiu num dos seus opus.
Bancos a um euro, fresquinhos, e vão despedir 3000. Este número já me tinha surgido com a PT, que também vai despedir 3000. Creio estarmos em presença do número sete pitagórico da modernidade. É o número mágico do capitalismo.
Tenho que fazer caminhadas. E tenho feito. Amanhã tenho que ir buscar uns exames, e como as Finanças locais ficam no mesmo ponto cardeal, vou aproveitar visitá-los para me explicarem por que não consigo aceder à lista das faturas no IRS. Será uma caminhada e peras. Depois terei que entregar os exames na médica, mas aqui terá que haver um interregno. Preciso de despesas para o IRS, e as únicas possíveis são álcool bebido nos cafés e tascas em geral (comprar no super não dá), ou seja, vou ter que parar os comprimidos para orar ao Deus Garrafus Sagres. E hoje tenho outra caminhada: vou comprar o Público, o Varoufakis fala da nossa Maria Luís Barbas de Albuquerque, outra puta, (uso como sinónimo de mulher bem sucedida na carreira). Sempre quero ver que diz Varoufakis daquela corja que legisla para os seus donos controlarem a Europa.
Bem verdade, quem me dera ter três ou quatro mulheres para pôr a atacar. O pecado da pornografia está tão difundido que não podemos lutar contra ele, o corpo da mulher é pornográfico, quando passa uma mulher na rua, estamos sujeitos a pornografia. E, a coisa é tão horrível, que a nossa cultura permite que a mulher ande com um órgão genital descoberto, escondem dois, mas um fica visível, à vista de todos. Estava a ouvir esses dois rapazes a falar das festas dos santos populares, e a pensar que no homem faz jeito esse órgão genital estar destapado.
É uma palavra do Camões, ora amostra aí Leonor, diria ele. Os nossos comentadores políticos e desportivos amostram muita coisa.
Saudosas revistas. Fogo, o gajo teve o cuidado de metê-las em sacos. Agora é tudo vídeo. O Sell Your Girlfriend é muito educativo.
At 10:04 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
O Marques Mendes inglês.
E sobre livros, a população feminina anda cada vez mais intelectual.
A ferocidade da leitura espanta analistas.
Até leem aos pares.
Melhor que Dvorak.
Hábitos.
Quando o gajo ladrava.
At 5:04 da tarde, Anónimo said…
As aventuras do Padre Brown são quase tão boas como as aventuras do Boaventura Sousa Santos.
Epá, tu és o terror do feminilmente correcto: sexista, misógino, genderocrata; elas que te apanhem nas redes sociais ou na rua.
Não posso viver sem cultura e intelectualidade, novo blog:
http://ubcygcen.blogspot.pt
At 2:27 da manhã, Anónimo said…
Notável entrevista ao Sérgio Sousa Dias:
http://observador.pt/especiais/sergio-sousa-pinto-eu-era-um-betinho-de-lisboa-foi-a-js-que-me-obrigou-a-conhecer-portugal/
Viajar de Kona:
http://observador.pt/2017/06/11/kona-electrico-vai-longe-350-km-de-autonomia/
Aposto que nem te lembras disto. Podia ser o hino da geringonça. A gaja dos B 52s está magnífica:
https://www.youtube.com/watch?v=YYOKMUTTDdA
Não sei se ja pus aqui, tem milfs, o vocalista é que já tem menos cabelo que o zidane e o guardiola:
https://www.youtube.com/watch?v=nBsI9k6hnG4
At 11:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Sou capaz de morrer pelo politicamente correto, e aplico-o em todas as vertentes da intelectualidade e da vida quotidiana. No caso desta política da nossa praça,
feia de cara, mas linda de peida, como vês, vejo sempre na mulher o melhor, não sou daqueles que se prazenteia no bota abaixo. Isso acusavam, erradamente, o Schopenhauer, quando ele pelejava a “estupidez teutónico-cristã”, para evitar confusões, eu propago a perspicácia luso-mariana, elas são umas santas e, o macho, com o seu agressivo falo, viola-as, em nome da cristandade (e da Segurança Social).
Outro caso, casas com isto
o tempo corre, dás azo à tua intelectualidade, lês a Metamorfose de Kafka, esperas baratas, um ia acordas e olhas para lado e encontras isto,
poderás pensar que estás no primeiro nível do Inferno de Dante, que afinal o Inferno existe, e esse é a entropia, degenerescência, engelhamento, mas não, é apenas beleza e sabedoria de mãos dadas, que graças ao Vichy Liftactiv Sérum 10 Supreme, está à tua disposição.
Como vês, na questão feminina estou num plano superior, estou sempre acima
Jealous cowards try to control
Rise above
At 12:05 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
O melhor videoclip de sempre
Agora há férias, podes dar uma escapada a Boston.
Ou mesmo ao Cambodja.
Dizem Pra Você Obedecer!
Dizem Pra Você Cooperar!
Dizem Pra Você Toma No Cu!
Dizem Pra Você Filha Da Puta!
A banda com o melhor cabelo de sempre.
A máquina perfeita de matar.
Normal people don't act in that way!
I go, "Mom, just give me a Pepsi please
All I want is a Pepsi."
And she wouldn't give it to me!
All I wanted was a Pepsi!
Just one Pepsi!
And she wouldn't give it to me!
Just a Pepsi!
Eu também só queria uma Pepsi.
E tu perguntas, que pode um poor boy fazer? Tocar numa rock and roll band? Não:
all of a sudden, i found myself in love with the world
so there was only one thing that i could do
was ding a ding dang my dang a long ling long.
At 12:13 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Assim é que vale a pena dar aulas, com a Magnum do Dirty Harry.
Um Romeu e Julieta.
Uma banda que só fez um disco bom.
At 12:53 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
E pensarás, numa piada fácil, por que ela é uma chorona? Porque é que Sharona Alperin chora, se calhar pensas que me refiro às mamas: com umas mamas daquelas, faz chorar e pedir por mais, e não chora per si. Não, refiro-me ao corte de cabelo.
É assim que vejo o mundo, todas livres, iguais, independentes.
Misógino, preconceituoso, é o Freitas do Amaral, que dizia que não lhe chocava as saias acima do joelho de Assunção Cristas e Theresa May. Eu não me chocava com as saias acima do umbigo, a minha posição é clara na defesa da mulher.
O Freitas precisa de ser montado.
Não conseguiste fugir ao apelo da intelectualidade. É muito difícil. Está no blogue um vídeo que mostra porque Kátia Aveiro é uma boa cantora (mais uma vez é o corte de cabelo e não a saia).
Sousa Pinto é um cartoonista? Foda-se, a entrevista é longa pra caralho. Ele não sabe que estamos na era da velocidade?
É óbvio que com Kona vamos sempre mais longe.
A geringonça que nos salve. Terei que levar o gato ao veterinário para uma avaliação geral. O que significa pressão no subsídio de férias, tenho tantas despesas encalhadas, que precisaria de cinco subsídios de férias. Uma despesa inadiável é uns ténis ou sapatilhas. Antigamente tinha vários pares, agora, na expetativa da morte, não vejo necessidade em deixar os sapatos do morto. Vou apostar numas All Star Converse, não para na eventualidade de me cruzar com Mariana Mortágua, ela veja uma alma gémea e se apaixone perdidamente e ser feliz forever after. Quero apenas usar um look Ramones do Road To Ruin, rasgando as calças nos joelhos. Coisa que sempre quis mas nunca fiz, embora tenha usado calças rasgadas pelo muito desgaste.
Estava a pensar ir comprar o DN, o Schäuble fala da importância dos pretos na economia, espero que propunha o regresso da escravatura, que muito serviu para a acumulação primitiva do capital. Mas isto já está muito tarde para chegar à tabacaria, tenho que adiar a decisão para a tarde, entretanto o Schäuble...
At 8:40 da manhã, Anónimo said…
No jornal i, vi na tv, tinha um título a dizer que os turistas, aí na freguesia, ficam a ver as mulheres a tirar as cuecas da corda; é patusco e pitoresco.
Então o Cronaldo anda a ler o Tratactus e a ouvir Cage?
Os gatos têm uma saúde mais instável que Nietzsche. Há uns dias li aquele livro do Klossowski sobre ele; um comentário no tube dizia: "um louco a falar de outro louco".
Por falar nas favelas, a Ilíada:
https://www.youtube.com/watch?v=rKSI3txrNCQ
Só agora percebi o significado desta cena, isto é um escritor português que não quer publicar mais um romance, mas não consegue resistir e toma uma medida radical:
https://www.youtube.com/watch?v=awxz-8XR938
Bruxaria intelectual:
https://vimeo.com/154872999
Está em hd:
https://www.youtube.com/watch?v=Q4SMkK99lC0
Isso dos sapatos da morte é importante para ti. Creio que a tua morte vai ser semelhante à do Empédocles.
At 9:03 da manhã, Anónimo said…
Os Sabbath às cores:
https://www.youtube.com/watch?v=O0NN7BPar8k&t=1s
Ah! Não abras mails da Kim Kardashian nem do Benfica, podem ter vírus.
At 9:07 da manhã, Anónimo said…
Música electro-acústica intelectual, recomendada por Miguel Azguime:
https://www.youtube.com/watch?v=sMLxQ4RYzGM
At 9:12 da manhã, Anónimo said…
Ginástica, para desentupires esses pulmões e artérias:
https://www.youtube.com/watch?v=gCrf_SPMQHI
At 10:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Os cúmplices.
A bandeira do sofrimento.
A novel polémica na nossa terra é a cigana de Manuel dos Santos, eu também acho que dizer que um cigano é cigano é um ato execrável de racismo. Em vez da ofensiva palavra devemos chamar ao cigano Black Sabbath.
Ou, então, Leonard Cohen.
Ou em vez de cigano, Bob Dylan.
Ou então, Waterboys.
Ou então, chamem-lhes Jimi Hendrix.
Ou chamem-lhes Muddy Waters.
Mas nunca chamar cigano a um cigano.
At 1:36 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Vieram filmar em Lisboa, nas várias latrinas da capital.
Podes ter um bom estilo de vida.
Uns calções giros.
Quatro lances de escadas.
Podes andar descalço.
At 2:23 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Ainda pensei comprar o I para ler essa coisa das cuecas no estendal, depois desisti, será conversa desse putedo nos bairros pitorescos lisboetas que não vale um piço, são gajas que nem para a cozinha servem, e que destilam veneno enquanto mirram.
“Para quem é burro e não vai conseguir entender”? Bolas, isso aplica-se aos livros do José Luís Peixoto ou do Valter Huguinho, é preciso alguém que explique, claro, no estrangeiro não é preciso, é preciso cá dentro.
A mão com vontade própria é muito comum, em Portugal, até é o lado direito, e ocupa o braço todo: Marques Mendes braço direito de Marcelo, Marco António Costa braço direito de Passos, etc.
Fogo, é o cúmulo da ironia, uma gaja a falar durante uma hora e tal e tem lata de dizer: Não te esqueças de viver.
O não visto terror.
O terror visto.
E agora música para homens.
Outro caso.
Mais um.
E um grego.
At 2:51 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Foda-se fiquei com vontade de comprar aqueles discos do Sabbath.
Obviamente ele está a abusar da rapariga, virgem, que aparece no palco, é contra estes abusos que dediquei toda a minha vida.
Já a educação física é muito importante para as virgens se manterem interessantes aos homens ricos, capazes lhes proporcionar uma vida confortável. Nos related estava esta atriz, com 19 anos e já retirada, assim a segurança social não aguenta.
Mas o que é que vocês andam por aí a fazer? Um gajo esfalfa-se pela defesa dos direitos das mulheres e depois há disto. É bastante desanimador. Até dá vontade de desistir. Mas não vou atirar a toalha. Lutarei sempre pela dignidade das mulheres.
No último encontro de dirigentes associativos, em Viana do Castelo, que aconteceu no passado fim de semana, foram publicadas na página frases como “Apenas os homens devem votar”, “Comissão das Violadas”, acompanhadas por fotos das respetivas representantes da AEFCSH, ou ainda provocações como “Alguém que mande as gajas da AEFCSH ir fazer o jantar” são alguns dos exemplos do que a Federação Académica de Lisboa também já classificou de ações “inqualificáveis”, numa nota de repúdio publicada na passada terça-feira. (…).
A direção da AEFCSH fez saber, nesta quarta-feira, que remeteu a situação para a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género por considerar que os acontecimentos de Viana do Castelo “constituem uma forma grave de discriminação de género e que vão contra o art.o 26.o da Constituição da República Portuguesa, que reconhece o direito à imagem, à palavra e à proteção legal contra quaisquer formas de discriminação.”.
At 1:57 da tarde, Anónimo said…
Fónix!!! Mas há gajas em Viana do Castelo???!!
Olha lá, então o diabo do Passos apareceu mesmo? A enxofre, raios e chamas?
At 10:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
CR7 não para! Ele dispara a sua arma, e ao contrário dos outros que têm de esperar 9 meses, uma semana depois está cá fora o pimpolho; ele é uma espécie de D. Sancho moderno, em menos tempo que o rei, povoará o país.
Hoje terei que comprar alguma imprensa de referência. Num jornal fala-se de 200 euros a noite toda, com uma profissional encartada; noutro Bernard-Henri Lévy licka o cu do Macron, que é mais uma esperança europeia, mas desta vez de todos os lados, da esquerda, da direita, de cima, de baixo e à canzana.
Há dias comprei o Público que me deixou deveras preocupado. A futura rainha espanhola, Leonor, que agora ainda tem 11 anos já “lê Stevenson e Carroll, gosta dos filmes de Kurosawa, domina o inglês e tem uma cadela chamada Sara.” Se aos 11 anos é assim, o que será aos 20? Lê William Gibson e Chagas, gosta de filmes do Arthur Hiller, domina o português e tem um cavalo chamado Mr. Rogers? Se governar alguém inteligente em Espanha, somos anexados, por cá só nascem paneleirotes e lambisgoias, material bom para bacanal, mas fraco para independência nacional.
Uma senhora com muito amor para dar.
A filha do Ferro também dá.
Eu também estou.
Em defesa dos direitos de todas as mulheres.
At 11:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Isto dos fogos foi uma grande desgraça, os bombeiros chegaram, já estava tudo ardido.
E os mortos tiveram de fazer a sua thing.
"O falecido fez um bom trabalho a proteger a aldeia. Quando voltámos encontrámos tudo de pé", relata João Nascimento, 84 anos, exercitando a ironia cultivada em seis décadas como barbeiro.
O morto, vítima de um acidente de trabalho, fica com os louros de ter protegido a aldeia das chamas que galgaram as encostas da serra em poucos minutos, sopradas pelo vento forte e alimentadas pela madeira seca dos eucaliptos e pinheiros, mas quem de facto fez tudo foi um grupo de seis homens que ficou para trás, enfrentando o incêndio.
At 11:57 da tarde, Pedro said…
http://caras.sapo.pt/Nas_Redes/2017-06-22-Jose-Carlos-Malato-sobre-Joao-Cacador-Gosto-muito-de-ti
Agora é que ninguém te apanha fora das casas de fado do bairro alto, ali, à desgarrada, ao corridinho, e pela noite dentro, choroso, destroçado, a bradar contra as paredes urinadas pelos turistas: - Eu também sou fadista!
Bom Verão e não te esqueças de comer fruta da época:
http://www.dianacudemelancia.com/galeria
At 11:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Pedro:
Malato deveria casar-se nas Noivas de Santo António, para se fazer História. Isso sim seria algo para mostrar aos turistas.
Será que a Diana tem cuidado do cu? Se a celulite lhe ataca o instrumento de trabalho, desvaloriza-se a sua força de trabalho e terá que ir para caixa de supermercado.
Epá, estive a ler último post da Eva Portuguesa, espero que não tenhas sido tu (ou o Santana Lopes, o citado cliente):
Mal entra no quarto começa a apalpar-me desesperadamente e enfia-me os dedos na boca (nunca entendi este fascínio, para ser sincera...esperam sentir no dedo a simulação de um fellatio???). Meu Deus!!!! Misericórdia!!!! O cheiro a cinzeiros cheios, sujos, nunca limpos, com anos de resíduos de material tóxico proveniente do tabaco! Como é possível uma mão cheirar assim????? E pior; como ousa pôr algo tão nojento e putrefacto em mim????? Horrorizada, enjoada e enojada; achei que não podia piorar mais. Pois bem, enganei-me||
Pergunto à criatura se não quer ir passar-se por água, diz que não, que está limpíssimo, que acabou de tomar banho. Preparem-se... Já ambos nus, senta-se na cama, em cima do lençol branco, lavado, limpo e... F***CK, deixa uma mancha castanha||||||||||||||||||||||. E como se ainda não bastasse, deita-se e abre-se todo à frango assado e diz: LAMBE-ME O CUZINHO11111
Deus me acuda\| Ia-me vomitando toda.
Cuidado com o sol, e lê muitos emails do Benfica, sempre é melhor que Joyce…
At 6:25 da manhã, Pedro said…
Já não me lembrava dessa gaja! Ahahaha foda-se.
Epa mas quem é que é mais otário: o porcalhão ou o gajo que vai às putas com um ramo de rosas? Fica o debate lançado. O putedo tem esta virtude de nos colocar perante dilemas éticos.
At 12:28 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Um político bigodudo inspira sempre confiança, além de ele ter um aspeto de um Super Mario feliz na velhice.
Ich bin ein Alcochete, dirá o Trump.
É o que eu digo, as gajas do PSD andam a emancipar os dedos, há as que usam os dois dedos e aquelas a que um, basta.
Uma outra dimensão do shop lifting. Parece um supermercado do Belmiro, os preços convidam, e o happy ending atual é o beijo lésbico.
Aires do Amaral, se quer aparecer em imagem sem Photoshop, deveria ter tirado uns meses de recolhimento num ginásio. Sempre evitando a piada fácil, há dias vi uma referência ao jogador dos oitentas, Merdanović.
Nem sabia que esta cantava.
Todavia, um bom partido para casar.
Uma que está quase na idade de trabalhar.
Se isto fosse motivo para não trabalhar, Portugal ficaria sem mão de obra.
At 12:31 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pedro:
O putedo (acho que no novo léxico amigo da mulher se chama acompanhantes de luxo) é a alavanca de Arquimedes, não só de debate filosófico, mas espanta gayismo e gera jornalismo de investigação.
Antigamente havia potência de Miguel Ângelo nuns.
E potência de Bono noutros.
At 3:23 da tarde, São said…
O BRASIL ESTÁ DE RASTOS COM O PESO DA CORRUPÇÃO...
SERÁ QUE HÁ SALVAÇÃO?
AQUI CONTINUAMOS COM INCÊNDIOS E QUALQUER DIA AVIÕES DESPENHADOS POR CAUSA DOS DRONES.
TUDO DE BOM
At 11:14 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São:
Francamente não tenho seguido a telenovela no Brasil, nos jornais, quando chego a essa parte, anoto as páginas no meu índice, e passo em frente. Assim, se precisar, volto ao índice e leio a coisa. Pelo que li, por alto, será impossível encontrar um político, um juiz, um advogado, um polícia, que não tenha metido algum ao bolso. E quem pode condená-los? A vida é curta. E só vale a pena ser vivida com muito dinheiro. Há dias dizia para um vizinho: isto só lá vai com o Euromilhões. Sem dinheiro uma pessoa é apenas um velho. Com a carteira a abarrotar, passa a ser um galã, um playboy, um senhor interessante…
Os incêndios deram azo, como sempre em catástrofes, a horas e horas e horas de bom jornalismo (tão bom que nunca mais liguei a televisão). Com certeza que disseram aquela engraçada palavra: dantesco. Os jornalistas dizem sempre, seja para fogo, água, pedra ou uma obra nas ruas de Lisboa. Ontem, por acaso, vi o Passos na Assembleia fazer um apanhado da vox populi, atirando ao Costa como realidades insofismáveis.
Mas disto tudo, o que perdurará na História será “os suicídios de Passos”, os vários casos que ele detetou no seu périplo propagandístico pela eleição dos seus candidatos autárquicos. Não havia apoio psicológico, e a malta desatou a tomar 605 Forte. Curiosamente, não o ouvi falar, neste caso, da “boa herança”, que consistiu em despedir psicólogos, e agora querê-los no terreno a apoiar as pessoas.
Talvez o general da Guiné-Bissau, Armando Nhaga, consiga curar, com uma potente bruxaria, a tendência compulsiva de Passos para a mentira.
At 5:40 da manhã, Trịnh Thúy said…
Not all are true! chrome 49 version boom online
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