Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

terça-feira, outubro 31, 2017

O meu marido estava na cama, as janelas foram pelos ares e a casa de banho ficou muito danificada (tl;dr)

A desistência, por desistência ou morte, dos opositores ao Acordo Ortográfico desfechou duro golpe imisericordioso na língua do Camões e, pior, muito pior, na língua do Bocage. “Num cappote embrulhado, ao pé de Armia, / Que tinha perto a mãe o cha fazendo, / Na linda mão lhe foi (oh céus) mettendo / O meu caralho, que de amor fervia: // Entre o susto, entre o pejo a moça ardia; / E eu solapado os beijos remordendo, / Pela fisga da saia a mão crescendo / A chamada sacana lhe fazia: // Entra a vir-se a menina... Ah! que vergonha! / «Que tens?» – lhe diz a mãe sobresaltada: / Não pode ella encobrir na mão langonha: // Suffocada ficou, a mãe corada: / Finda a partida, e mais do que medonha / A noite começou da bofetada.” Agráficos, vanescendo-se letras, desvanecendo-se fonias, os filhos da nação não tiveram alternativa, senão, chispar-se para língua de Mr. Richard Whitestone, súbdito da rainha Vitória, com afetuosos shake-hands festejado na Rua dos Ingleses, principal centro de transações do alto comércio portuense [1]. O golo-mor veio-se do mais herói de todos, o Jogador de Futebol, de maiúsculas letras, que, faz um chapéu à orientadora dos procedimentos intelectuais, rolando-a na relva vocabular como uma mental coach. «Foi um golo trabalhado desde o primeiro minuto do Europeu. Quero dedicar o golo à Susana Torres, a minha coach de alta performance. Deviam conhecê-la», disse Éder no final do jogo que ditou a vitória da seleção nacional sobre a França e sagrou Portugal Campeão Europeu de Futebol. Chama-se Susana Rodrigues Torres, uma antiga bancária de Viana do Castelo, que se tornou mentora desportiva de alta performance. A mentora de Éder. O homem que deu a taça da Europa a Portugal. E que Susana tomou em mãos como se fosse mais um elemento da «equipa das quinas» e publicou na sua página de Facebook. A acompanhar a imagem, a «coacher» escreveu: «Meus amigos, só para dizer que eu cumpro as minhas promessas!!!! Já está aqui o caneco e agora vou embrulhar com jeitinho para levar isto para PORTUGAL!!!!! (Que é onde deve estar)».”
Na política não se almoça sem inglesar, mesmo sendo-se marialva, como o pináculo da competência, Jorge Moreira da Silva: “Temos de associar as nossas grandes empresas às startups. E isto deve ser cada vez mais uma responsabilidade da REN, da Galp, da EDP, da Portucel, só para dar alguns exemplos. A partir dessas grandes empresas, tem de haver cada vez mais um mosaico de startups que criem relações de interdependência e que também estejam ligadas às universidades e politécnicos, criando clusters de inovação.”
Na economia, também english spoken. “Como Henrique Gomes lembrou recentemente, só foram atacadas as rendas excessivas das cogerações em empresas industriais. O lóbi eólico e os CMEC da EDP foram protegidos. Assim se vê a força dos Donos Disto Tudo na energia: Catroga, Mexia e Pimenta (o magnata das ventoinhas). Entretanto, Moreira da Silva, o marialva do CO2, taxou as refinarias da Galp, as quais produzem produtos transacionáveis. Tal é equivalente a taxar ativos industriais como os da Autoeuropa! Quanto à taxa sobre o trading do gás natural, nos contratos take or pay, a Galp arriscava-se a ter de pagar o gás sem ter consumidores em Portugal, conseguindo então vendê-lo no mercado internacional. Terá tido lucros nominais simpáticos nesse trading mas, como se ensina em Finanças, o verdadeiro lucro económico da operação é o lucro nominal descontado do pricing do risco incorrido se não conseguisse vender o gás! Chamar então rendas excessivas a esses lucros nominais mostra ignorância crassa.” Mira Amaral na secção Economia do jornal Expresso n.º 2222.
1984. Outubro. Segunda-feira, 1, “em três mil páginas de declarações ao juiz de Palermo, Giovanni Falcone [2], Tommaso Buscetta – aliás Dom Masino, aliás Roberto – pós a nu os últimos quinze anos da Máfia siciliana, permitindo a emissão de 366 mandados de captura contra os níveis mais altos do crime organizado. O «golpe histórico ao santuário do grande crime» como se definiu a operação de sábado, noite de S. Miguel – revelou as ligações da Máfia a 121 assassínios, desde o do jornalista Mauro de Mauro, em 1960, até ao do general Dalla Chiesa, em 1982, passando pelos dos magistrados Costa, Terranova e Scaglione. Vicenzo Pajno, jurista de Palermo, classificou de histórica a «noite de São Miguel» e considerou que com ela se passou uma página na luta contra o crime, que, nos últimos tempos, só teve equivalente nas revelações dos dirigentes arrependidos (pentitos) das Brigadas Vermelhas. Tommaso Buscetta, superchefe da Máfia na Europa e nos Estados Unidos, figura de proa do mais alto tráfico de droga, é o protótipo do líder de clã que utiliza às mil maravilhas a cobertura política e as ligações internacionais, as emboscadas e a pólvora [3]. A sua história começou nos anos 50, na Palermo do pós-guerra, e terminou no Brasil no dia 25 de outubro de 1983, quando foi preso num dos bairros mais luxuosos de São Paulo, junto com a terceira mulher, Maria Catarina de Almeida. Os polícias que o foram prender encontraram-no com a máscara impassível que sempre o caracterizou: «Ok, sou Tommaso Buscetta. Digam-me quanto pago, a minha liberdade não tem preço».
Mas, como por vezes acontece nestas histórias, a tentativa de suborno não resultou e os polícias conduziram para a esquadra Dom Masino, na ocasião, sob suspeita de autor ou cúmplice na morte de duas raparigas brasileiras numa «droga-party» efetuado num apartamento de Copacabana. Pouco depois, chegava ao Brasil o pedido de extradição para Itália. O «chefe dos dois mundos» desceu no dia 17 de julho no aeroporto de Roma, já depois de ter feito uma tentativa de suicídio na prisão de São Paulo. A história que imediatamente a seguir Buscetta relata ao juiz Giovanni Falcone é a história da evolução da Máfia, da rede dos grandes tráficos de heroína e cocaína, da estreita união entre a Máfia siciliana a as suas ramificações na Europa e a Máfia norte-americana, da circulação incalculável de biliões de dólares que transformaram a criminalidade mafiosa numa multinacional potente, desapiedada e quase invencível. A subida pessoal de Buscetta neste universo foi irresistível [4]. A princípio, trata-se apenas «de um tipo que tinha uma arma e sabia o que fazer com ela» - como ele próprio disse ao juiz de Palermo. Depois, graças à sua habilidade e capacidade para estabelecer e controlar todo o tipo de relações, nomeadamente políticas, suprimir chefes mais pequenos mas concorrentes, aparece no final da década de 50 lado a lado de Pietro Torretta, o chefe do distrito de Uditore, em Palermo. (…). Buscetta instala-se no Brasil - «a minha segunda pátria» - nas montanhas do Itatiaia, munido de um passaporte especial passado pelo chefe superior da polícia de Palermo, Jacovacci, por interferência do deputado democrata-cristão Francesco Barbacaccia, e, a partir do seu quartel-general, começa a controlar grandes carregamentos de droga pesada proveniente da Bolívia e do Peru. A pouco e pouco, adquire uma esquadrilha de duzentos aviões de turismo preparados para transportarem, a par de passageiros em férias, centenas de toneladas de heroína e cocaína. Os processos de refinação terminavam em laboratórios dos Estados Unidos e da Europa e o produto era depois vendido em supermercados e pizzarias de vários continentes. O sonho americano de Dom Masino começou a encontrar os primeiros obstáculos sérios em 1972, quando foi preso pela primeira vez no Brasil, não obstante uma primeira operação plástica à cara [5]. Extraditado para Itália e preso em Palermo, Buscetta não permaneceu muito tempo atrás das grades, apesar de ter falhado um assalto feito ao cárcere por amigos e colegas, que entre outro material empregaram um helicóptero pilotado por um especialista em acrobacias. Com efeito, o próprio juiz que o mandara prender considerou «exemplar» o comportamento de Dom Masino enquanto esteve detido e concedeu-lhe a liberdade provisoria. Após portar-se bem durante quatro dias, apresentando-se diariamente à polícia, Buscetta desapareceu da Sicília e voltou para as montanhas do Brasil. Neste país voltou a fazer uma operação de cirurgia plástica ao rosto e submeteu-se mesmo a uma intervenção médica às cordas vocais para disfarçar a voz. Um ano depois da prisão de Buscetta, começou a guerra entre fações rivais da Máfia em Palermo, e um irmão do superchefe e dois dos seus filhos foram assassinados. Dom Masino tentou ficar à margem da batalha e cuidar dos seus negócios, procurando estreitar relações com o poderoso Gaetano Badalamenti, mas em vão. A fúria das fações vencedoras acabou com o prestígio de Buscetta. Era o começo do declínio, que nunca mais pararia até que foi preso no Brasil.”  Sábado, 27 de outubro, “o aparecimento de «arrependidos» entre os grandes chefes mafiosos já propiciou à polícia italiana a emissão de 493 mandados de captura, 114 dos quais já executados e 200 contra indivíduos que se encontravam já na prisão. Depois de Tommaso Buscetta foi a vez de Salvatore Contorno, outro patrão da Máfia a quebrar a ometá (lei do silêncio) dos mafiosos (…). A ofensiva de quinta-feira constituiu igualmente mais um golpe nos apoiantes da Máfia (pessoas «acima de toda a suspeita» que integram o aparelho legal da Máfia) e revelou-se fatal para três dos atuais donos da Máfia siciliana: o «padrinho» Michele, fugido à justiça e condenado a prisão perpétua, Salvatore Riina, também a monte e Luciano Liggio, já na prisão. Tal como Buscetta, Salvatore Contorno («Totuccio») perdeu a segunda guerra da Máfia (de 1980 a 1983), mas sempre conseguiu furtar-se à polícia, que o procurava pelo rapto de várias pessoas. Condenado à revelia a 26 anos de cadeia pelo sequestro do empresário Emiliano Arnaldi, «Totuccio» conseguiu escapar a uma emboscada dos seus adversários, em junho de 1981. Durante a emboscada, um dos mais temíveis assassinos a soldo da Máfia, Giuseppe «Pino» Greco, conseguiu sair ileso graças a um colete antibalas quando alvejado. Salvatore Contorno foi ferido por uma rajada de Kalashnikov e obrigou posteriormente um cirurgião do Hospital Civil de Palermo a operá-lo. Quando os rivais tiveram conhecimento do facto, mataram o médico e começaram a assassinar familiares de Salvatore Contorno no intuito de o obrigarem a sair do seu esconderijo. Contorno refugiou-se numa vivenda – um bunker nos arredores de Roma, deixando a mulher, grávida na altura, em casa de um amigo seu que também acabou por ser assassinado. Quando a polícia o prendeu, em maio de 1982, o antigo boss era um homem acabado que já só esperava morrer às mãos dos seus inimigos. Mas, mesmo depois da sua detenção, prosseguiu a matança dos seus familiares e amigos, dizimados a par dos clãs de Gaetano Badalamenti (preso em Madrid em março passado e extraditado para os Estados Unidos) e do seu fiel aliado Buscetta, o primeiro grande arrependido mafioso.”        
Sexta-feira, 12 de outubro, “uma forte explosão no hotel onde estava alojada a primeira-ministra britânica provocou hoje de madrugada a morte de duas pessoas e ferimentos em 24, anunciaram fontes hospitalares [6]. Margaret Thatcher e vários membros do seu gabinete, que se encontravam no Grand Hotel de Brighton, cem quilómetros a sul de Londres, não foram atingidos pelo rebentamento. O ministro britânico do Comércio e Indústria, Norman Tebbit, tem uma perna partida, e escoriações na região do pescoço, em consequência da explosão no hotel - o atentado deu-se às 3h00 e envolveu oito a dez quilogramas de explosivos. Tebbit esteve soterrado pelos destroços durante quatro horas [7]. O interior do hotel ficou quase completamente destruído, e, foram destruídas a casa de banho da suite de Thatcher e a sala da suite de Geoffrey Howe, ministro dos Negócios Estrangeiros. Ambos estavam hospedados no primeiro andar do edifício. No atentado morreram duas pessoas (ainda não identificadas, mas presume-se que sejam polícias) e ficaram feridas 24 [8]. A primeira-ministra britânica disse hoje de manhã que a conferência do Partido Conservador se prolongará sem alteração, e adiantou que estava ainda a trabalhar no seu discurso de encerramento da conferência, para hoje, tal como acontecia na altura da explosão. O líder parlamentar do Partido Conservador britânico foi retirado esta manhã vivo dos escombros do hotel, várias horas após a explosão. John Wakeham, de 52 anos, foi retirado pelas autoridades que escavaram durante várias horas até o encontrar. (…). O ministro britânico do Interior, Leon Brittan [9], responsável pela polícia e ordem pública, revelou que a explosão no hotel de Margaret Thatcher foi causada por uma bomba pesando entre 7 a 9 quilogramas colocada dentro do edifício. «Não temos a certeza, mas parece que a bomba foi colocada no hall de entrada do hotel», disse Brittan. «Trata-se obviamente de um gesto terrível do género que temos assistido demasiado», disse o ministro. «É terrivelmente chocante em termos de vítimas». «Não se trata dos indivíduos. É uma questão da nação não estar sujeita a chantagens ou ser obrigada a parar devido a atos de violência deste tipo», acrescentou. O ministro do Gabinete, John Biffen, disse à imprensa que o alvo do atentado «foi sem sombra de dúvida a primeira-ministra». Este é o segundo atentado que Margaret Thatcher sofreu. O primeiro ocorreu em novembro de 1982 quando uma carta-armadilhada explodiu na sua residência oficial em Londres, no número 10 da Downing Street. Logo após a explosão, o ministro dos Negócios Estrangeiros, sir Geoffrey Howe, e o ministro do Interior, Leon Brittan, correram para o quarto de Thatcher, no sexto andar, e desceram com ela. «A bomba rebentou entre as 2h45 e as 3h00», disse a senhora Thatcher. «Sei isso por que olhei para o relógio às 2h45 quando acabei um trabalho». «Tinha acabado de iniciar um último documento quando explodiu. O meu marido (Dennis) estava na cama, as janelas foram pelos ares e a casa de banho ficou muito danificada», disse a primeira-ministra, antes de abandonar o local. (…). A conferência anual do Partido Conservador britânico recomeçou hoje de manhã, apenas seis horas depois da explosão. (…). Viram-se no entanto muitas cadeiras vazias no auditório. A primeira-ministra usava o mesmo vestido e joias que tinha quando saiu do Grand Hotel de Brighton, após a explosão que destruiu os três últimos andares do edifício. Toda a zona está cheia de destroços e há um buraco na frontaria do hotel.”
Quarta-feira, 17 de outubro, “o agravamento do défice do Orçamento de Estado para este ano em cerca de 73 milhões de contos «reveste-se de evidente benefício para a economia nacional», afirmou esta manhã o ministro das Finanças na Assembleia da República. Ernâni Lopes concluía assim a explicação que veio dar aos deputados sobre a diferença entre o défice previsto aquando da apresentação do Orçamento para este ano (176 milhões de contos) e aquele que constava da proposta de revisão deste mesmo Orçamento (204 milhões de contos), cuja discussão hoje se iniciou em S. Bento. A tese do ministro abrangia igualmente a justificação sobre o aparecimento de um buraco adicional de 45 milhões de contos cuja existência só foi comunicado aos deputados, na segunda-feira, pelo secretário de Estado do Orçamento. Ernâni Lopes teve de explicar este enorme agravamento do défice registado em apenas alguns dias, dizendo que só depois da proposta do Orçamento suplementar ter sido enviada à Assembleia da República é que o governo teve conhecimento de que o Banco de Portugal não tinha realizado vendas de ouro no valor 45 milhões de contos, conforme previsto. Para o ministro, este facto ficou a dever-se à evolução favorável da situação cambial portuguesa que evitou a venda daquele ouro e, portanto, a arrecadação das receitas correspondentes. A oposição reagiu em bloco à argumentação governamental acusando o ministro das Finanças de falta de rigor orçamental.”
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[1] Cena de “Uma família inglesa” de Júlio Dinis.
[2] “Giovanni Brusca foi encarregado de matar Falcone. Riina queria o assassinato executado na Sicília, numa demonstração do poder da Máfia, ordenou que o ataque deveria ser na estrada A29, que Falcone tinha de usar para chegar a casa nas suas visitas semanais. Quatrocentos quilos de explosivos foram colocados numa conduta debaixo da autoestrada, entre o Aeroporto Internacional de Palermo e a cidade de Palermo, perto da cidade de Capaci. Os homens de Brusca realizaram testes usando lâmpadas para simular a detonação da explosão num carro em alta velocidade e uma estrutura de betão foi especialmente criada e destruída numa explosão experimental para ver se a bomba seria suficientemente poderosa. Leoluca Bagarella esteve presente durante os preparativos. Brusca detonou o dispositivo por controlo remoto de um pequeno anexo numa colina à direita da autoestrada a 23 de maio de 1992. Giovanni Falcone, a mulher, Francesca Morvillo, e os polícias Rocco Dicillo, Antonio Montinaro e Vito Schifani foram mortos na explosão. A explosão foi tão potente que registou nos sismógrafos locais. Segundo o arrependido (pentito) Salvatore Cancemi (que em 1993 confessou ter estrangulado dois filhos de Buscetta), Riina teria dado uma festa, brindando a morte de Falcone com champanhe.”
[3] “Giulio Andreotti foi condenado, com base em acusações do mafioso arrependido Tommaso Buscetta, de ter sido o «mandante» do assassínio do jornalista Pecorelli que teria ameaçado fazer revelações relativas ao caso Aldo Moro (1978), dirigente da Democracia Cristã, raptado e, depois, assassinado, pelas Brigadas Vermelhas, organização terrorista de extrema-esquerda. As principais forças políticas italianas - à exceção do PSI, de Craxi, e da extrema-esquerda legal - opuseram-se às negociações com as Brigadas com vista a libertar Aldo Moro, antigo primeiro-ministro e provável candidato a presidente da República, através da troca de prisioneiros. Os apelos de Aldo Moro com vista a uma solução negociada foram ignorados pelos seus antigos companheiros, com destaque para Andreotti, que não hesitaram em considerar meras falsificações as cartas do prisioneiro das Brigadas, divulgadas na imprensa da época, apesar de, na opinião de diversos peritos, a caligrafia, o estilo e a argumentação apontarem no sentido da sua autenticidade.”
[4] Buscetta afirmou numa entrevista que perdeu a virgindade aos oito anos, com uma prostituta, que lhe cobrou apenas uma garrafa de azeite.
[5] “Entre 1979 e 1980, os mafiosos mataram Michele Reina, secretário provincial dos democratas-cristãos; Boris Giuliano, subcomissário de polícia de Palermo; juiz Cesare Terranova, presidente do Tribunal de Apelação; Pier Santi Mattarella, presidente democrata-cristão do governo regional; e Emanuele Base, capitão dos carabinieri. Riina estava fora de controlo, ou sob seu único e exclusivo controlo. O ex-primeiro-ministro democrata-cristão Giulio Andreotti, chamado de «Tio Giulio» pelos mafiosos, chamou Bontate às falas. No início de 1980, um grupo de mafiosos reuniu-se em Roma, no Hotel Flora, para discutir a liquidação da famiglia Corleonese. Tommaso Buscetta, que estava fora do país, foi convocado por Bontate e Inzerillo para assumir o comando da guerra. O mafioso mulherengo escapou para o Brasil, em 1971, onde se casou com a estudante de psicologia Maria Cristina de Almeida Guimarães, de 19 anos, «filha de um rico advogado em cujo círculo de amigos constava um ex-presidente, João Goulart». Era um dos chefões do tráfico de heroína e cocaína «nas rotas que se estendiam dos Estados Unidos ao México e do Canadá ao Brasil», por isso era conhecido como «chefão de dois mundos». Ao ser preso no Brasil, em 1972, durante o regime militar, Buscetta foi torturado. «Deram-lhe choques elétricos nos genitais, nas nádegas, dentes e orelhas e arrancaram-lhe as unhas dos pés. Mas ele disse somente: ‘Meu nome é Tommaso Buscetta’. A polícia colocou-o, e à terceira esposa, Cristina, a bordo de um avião de paraquedismo. Polícias seguraram Cristina, que estava grávida, pelos cabelos e a suspenderam no ar enquanto sobrevoavam São Paulo. Ela desmaiou. Novamente Buscetta recusou falar. Ele passou oito anos na prisão», relata Follain. Era, portanto, o homem certo para enfrentar os inimigos de Corleone que assolavam Palermo. Na reunião do hotel da Via Veneto, Nino Salvo disse ao mafioso quase-brasileiro: «Os corleoneses tomaram o comando de tudo. Os assuntos internos da máfia e suas relações com os políticos, os negócios ‘limpos’ e ‘sujos’ da organização. Eles controlam todo o mundo». Buscetta, então com 53 anos, não gostou do que ouviu e ponderou: «A Cosa Nostra degenerou-se. Todos só pensam em dinheiro e poucos estão prontos para lutar por uma causa justa. Duvido que me deem ouvidos. Não posso ajudá-lo». A Bontate, Buscetta disse: «Vocês falam e falam. Enquanto isso, são os corleoneses que agem. Eles estão nos derrubando um a um. Acho que você já é um homem morto».”
[6] Outras bombas são divertidas. “La Bomba” (1999), p/ King Africa. “Y las mujeres lo bailan así, así, así, así / Todo el mundo / una mano en la cabeza / una mano en la cabeza / un movimiento sexy / un movimiento sexy / una mano en la cintura / una mano en la cintura / un movimiento sexy / un movimiento sexy.”
[7] “Um antigo ministro britânico, Norman Tebbit, admitiu que a rede de pedofilia que existia na década de 1980 em Westminster, a sede do governo britânico, poderá ter sido encoberta para «proteger o sistema». Tebbit, que foi ministro de Margaret Thatcher (chefe do governo entre 1979 e 1990), esteve na BBC1 para comentar a mais recente notícia sobre os escândalos sexuais no Reino Unido - o desaparecimento, dos arquivos oficiais, de pastas relativas aos casos. Ontem, [5 de julho de 2014], soube-se que outro ficheiro com 114 pastas também desapareceu do arquivo do ministério do Interior. Foi o próprio ministério do Interior (Home Office) quem anunciou que está a investigar o que aconteceu aos ficheiros relativos à rede de pedofilia em Westminster naquela década. Os documentos foram entregues na década de 1980 ao ministro do Interior de então, Leon Brittan, pelo deputado conservador Geoffrey Dickens, que os compilou. Não se sabe o que aconteceu aos documentos, apenas que seriam bastante detalhados e que Dickens foi aconselhado por Brittan, através de uma carta, a entregá-los à Scotland Yard. A polícia britânica, porém, já fez saber que não tem registo de entrada desse material. Segundo o jornal The Guardian, Dickens, que morreu em 1995, disse à sua família que entre 1983 e 1984 passou o material que recolhera ao ministro do Interior e que a informação contida nos ficheiros iria fazer «rebentar» um caso que afetaria gente muito poderosa - pelo menos oito personagens públicas. (…). Investigações travadas para proteger o sistema, como disse Tebbit. «Penso que na altura todos pensaram que apesar de as coisas terem descarrilado em alguns aspetos, era mais importante proteger o sistema e não investigar mais», disse o antigo ministro de Thatcher. «Na minha opinião, essa opção foi errada, pois que os abusos aumentaram». «Se houve encobrimento? É bem possível. Era o que se fazia na época», disse Norman Tebbit.”
[8] Felizmente não. “Cinco pessoas foram mortas, nenhuma das quais ministros do governo. Porém, um deputado conservador, sir Anthony Berry, foi morto, juntamente com Eric Taylor (presidente do Partido Conservador da zona noroeste), lady Jeanne Shattock (mulher de sir Gordon Shattock, presidente do Partido Conservador da zona oeste), lady Muriel Maclean (mulher de sir Donald Maclean, presidente dos conservadores escoceses) e Roberta Wakeham (mulher do secretário parlamentar do Tesouro, John Wakeham). Donald e Muriel Maclean estavam na sala onde a bomba explodiu, mas Maclean sobreviveu. Vários, incluindo Walter Clegg, cujo quarto ficava diretamente por cima da explosão e Margaret Tebbit (mulher de Norman Tebbit, ministro do Comércio e Indústria) ficaram permanentemente incapacitados. Trinta e quatro pessoas foram levadas para o hospital e recuperaram dos ferimentos. Quando o pessoal do hospital perguntou a Norman Tebbit, que estava menos gravemente ferido que a esposa, se ele era alérgico a algo, ele teria respondido «bombas».”
[9] Francisco Seixas da Costa: “Posso correr o risco de estar a ser injusto, mas tenho a sensação de que Leon Brittan, o antigo comissário europeu que agora faleceu, não tinha um especial apreço por Portugal. Digo-o com a convicção de quem com ele lidou diretamente durante alguns anos, em especial no tempo em que dirigiu a Política Comercial da União Europeia. Nunca o vi demonstrar simpatia pelos interesses específicos do nosso país, num tempo em que o desmantelamento pautal da UE, quer no quadro da Organização Mundial de Comércio quer nos acordos bi-regionais ou com países terceiros, se fez muito à custa dos Estados membros cuja produção tinha um grau de sofisticação tecnológica que ficava aquém da média europeia. Visitei-o uma primeira vez, logo em fins de 1995, acompanhando Jaime Gama. A corrente claramente não passou entre o então ministro português dos Negócios Estrangeiros e Brittan, que era um poderoso vice-presidente da Comissão, ao tempo sob a frágil liderança de Jacques Santer. Gama expôs-lhe as dificuldades de Portugal, com um tecido industrial em curso de reconversão, em poder praticar cedências no tocante à «oferta» comunitária nas negociações comerciais. Brittan não deu sinais de ter ficado minimamente sensibilizado. Era essa, aliás, a impressão dominante na direção-geral dos Assuntos Europeus onde eu, até então, fora subdiretor-geral. Brittan tinha um estilo snobe, um sorriso que era um meio esgar e que facilmente podia ser lido como cínico. Sabia-se que fazia o que muito bem lhe apetecia no âmbito da Comissão, e isso mesmo tinha ficado claro para nós durante um anterior encontro com Santer, que manifestamente o não controlava e deixava disso nota. Liberal até à medula, achava que a salvação da indústria e dos serviços da Europa se faria pelos ganhos de mercado exterior dos seus setores mais avançados, com os restantes a terem de suportar o facto de estarem condenados a desaparecer. Quando lhe falávamos das falências que entretanto se sucediam em Portugal, em setores produtivos ainda com uma dimensão apreciável de mão-de-obra e sem esperanças de reconversão por qualificação, percebia-se que isso lhe era praticamente indiferente. Sir Leon Brittan, que havia sido «knighted» pela soberana britânica antes de ingressar na Comissão Europeia, foi uma figura com certo destaque na política interna britânica, onde havia sido ministro do Interior e teve um importante cargo no «Treasury». Era uma personalidade brilhante, de uma inteligência rápida, embora com uns modos arrogantes e «untuosos» que não éramos os únicos a considerar supinamente irritantes.”

na sala de cinema

Natale in casa d’appuntamento” (1976), real. Armando Nannuzzi, mús. Riz Ortolani, c/ Ernest Borgnine, Silvia Dionisio, Françoise Fabian, Corinne Cléry, Norma Jordan …. Sob o título local “Flores que vivem no lodo” estreado sexta-feira, 24 de outubro de 1980 no Castil.Mira Capri (Françoise Fabian), uma ex-prostituta e, há alguns anos, madame de um bordel, está finalmente prestes a deixar a profissão, e retirar-se para um novo apartamento com o homem que ela ama, o engenheiro Alberto Giusti (Mimmo Palmara), que deve divorciar-se da sua esposa. Enquanto espera até o Natal, o dia marcado para o encerramento da «casa», Mira organiza as últimas atividades das suas «meninas»: manda Rossana (Silvia Dionisio), para fazer companhia durante três dias a um empresário maduro, Max (Ernest Borgnine), que se apaixona pela jovem e quer desposá-la; arranja à esposa preta de um homem impotente um encontro com um negociante de carros, encontro que não se repetirá, uma vez que a mulher não se oferece nunca, por respeito ao marido, duas vezes ao mesmo homem; substitui Rossana, que decidiu abandonar a profissão, por uma recém-casada, Silvia (Corinne Cléry), que precisa de dinheiro para pagar o carro e a criada e, na véspera de Natal, cede-a a outra madame. Na noite do último dia que Mira passa com Max, um telefonema informa-a que Alberto morreu num acidente de viação. Só na sua casa nova, a mulher chora.” [1]Le petit soldat” (1963), real. Jean-Luc Godard, c/ Anna Karina, Michel Subor, Henri-Jacques Huet … sob o título local “O soldado das sombras” estreado quinta-feira, 28 de julho de 1983 no Quarteto sala 4. “Segundo filme realizado por Godard, após «À bout de souffle», [sob o título local «O acossado» estreado quarta-feira, 30 de setembro de 1970 no cinema Imperio], foi também o seu primeiro drama sociopolítico. «Le petit soldat» é a história de Bruno (Michel Subor), um revolucionário francês que se esconde na Suíça para evitar o recrutamento para a guerra da Argélia. A sua aliança com os serviços secretos franceses rapidamente embrenha-o numa situação complicada na qual tem de matar um simpatizante argelino para provar que não é traidor. Não querendo completar a missão, Bruno é forçado a enfrentar as suas opiniões pessoais sobre a guerra e o orgulho. No meio disto, ele apaixona-se por Véronica Dreyer (Anna Karina), uma imigrante russa que esconde a sua verdadeira identidade.” “Genebra 1958. A França tem que enfrentar a guerra da Argélia. Bruno Forestier, desertor, trabalha na Suíça por conta de um partido de direita que combate a FLN. Este compromisso não é o resultado de uma escolha lúcida. Bruno, personagem ingénua, é vítima das mais desconcertantes contradições intelectuais [2]. Ele conhece Véronica Dreyer, por quem se enamora. Os seus amigos, suspeitando que faz jogo duplo, querem testá-lo. Ordenam-lhe que assassine Palidova, o comentador político de Radio Suisse. Bruno tenta ganhar tempo.” “Rodado em abril e maio de 1960, «Le petit soldat» é aparentemente um registo de acontecimentos ocorridos dois anos antes, no tempo da insurreição em Argel que levou, possivelmente, De Gaulle a regressar ao poder e ao estabelecimento da Quinta República. É um dos poucos filmes de Godard formalmente localizados num tempo anterior. Em 1960, ele rejeitou de forma categórica a ideia de fazer filmes sobre o passado: «Por que não fazer algo atual, por que devemos considerar os acontecimentos presentes como algo tabu? Um filme está desatualizado quando não dá um retrato verdadeiro da época em que é feito. (…). Eu consideraria indecente fazer hoje um filme sobre a resistência. (…). Fazê-lo agora é desonesto, impuro e fabricado». (Godard, 1972).” [3] The Jericho Mile” (1979), real. Michael Mann, c/ Peter Strauss, Richard Lawson, Roger E. Mosley … sob o título “Fúria de vencer” estreado sexta-feira, 29 de outubro de 1982 no Quarteto sala 2 e no Xénon. “Larry Murphy (Peter Strauss) foi condenado por homicídio qualificado e cumpre pena de prisão perpétua, em Folsom, por disparar sobre o pai, o que ele considera justificado porque o pai estava a violar a sua meia-irmã. Na prisão é alcunhado pelos outros presos o «Muito Rápido», mas permanece um solitário, que tem apenas uma pessoa a quem chama amigo: um companheiro preto chamado R. C. Stiles (Richard Lawson). O filme centra-se na sua obsessão por correr à volta do pátio da prisão. Larry não faz ideia de quão rápido é até o psicólogo, Dr. Bill Janowski (Geoffrey Lewis), pôr o jornalista de desporto da cadeia a cronometrá-lo. Quando o diretor Earl Gulliver (Billy Green Bush) descobre a velocidade de Murphy, faz o treinador estadual de atletismo, Jerry Beloit (Ed Lauter), trazer um par dos seus atletas para correr contra Murphy. Murphy vence-os e, por fim, permite que o treinador o prepare para as próximas qualificações para os Jogos Olímpicos [4]. Antes de isso acontecer, uma nova pista com especificações adequadas tem de ser construída no pátio para Murphy correr e registar um tempo oficial para ser elegível para competir nas provas de qualificação olímpica. O diretor pede aos presos que se voluntariem para construir a nova pista.” Factos: “filmado na prisão de Folsom, na Califórnia, muitos prisioneiros reais aparecem no filme. Um deles foi guarda-costas de Peter Strauss.” “Durante a rodagem em Folsom, houve treze esfaqueamentos e um assassinato entre os presos, nenhum membro da equipa foi ferido ou ameaçado ao longo da produção, e nenhum testemunhou violência alguma.”Seed of Innocence” (1980), real. Boaz Davidson, c/ Timothy Wead, Mary Cannon, T.K. Carter … sob o título “A semente da inocência” estreado sexta-feira, 6 de agosto de 1982 no Nimas. “Uma história de amor sobre dois adolescentes que se apaixonam, têm um filho, e fogem das suas famílias numa tentativa de singrar por si mesmos em Nova Iorque.” [5]Venon” (1981), real. Piers Haggard, c/ Klaus Kinski, Oliver Reed, Susan George, Sarah Miles … sob o título local “Perigo na sombra” estreado quinta-feira, 28 de outubro de 1982 no Condes e no Cine Estúdio ACS. “Um criminoso internacional chamado Jacmel (Kinski) alicia Louise (George) e Dave (Reed), a empregada e o motorista de Ruth Hopkins, num esquema para raptar-lhe o filho asmático de 10 anos, Philip (Lance Holcomb), e exigir resgate. Quando o plano começa a ser executado, Philip trouxera para casa, de um importador local, uma cobra, desconhecendo que o seu novo animal de estimação fora, acidentalmente, trocado por uma mamba-preta destinada a um laboratório de toxicologia. O laboratório informa a confusão e um polícia é enviado para a residência dos Hopkins, somente para ser baleado pelo motorista em pânico. A casa londrina é cercada, prendendo os criminosos, a criança e o avô (Sterling Hayden), no interior, com a mamba, que agora está solta no sistema de ventilação.” Factos: “Klaus Kinski aceitou o papel neste filme, em vez de uma oferta nos «Salteadores da arca perdida» de Steven Spielberg, porque lhe ofereceram mais dinheiro. Kinski disse na sua autobiografia, «All I Need Is Love: A Memoir» t.c.c. «Kinski Uncut: The Autobiography of Klaus Kinski» (1988, 1996), que ele pensava que o argumento dos «Salteadores» era «estupidamente merdoso».” “Piers Haggard substituiu Tobe Hooper na realização. Numa festa no Elaine's Restaurant, em Manhattan, celebrando a estreia do filme, Klaus Kinski vangloriou-se de como ele, outros membros do elenco e da equipa técnica conspiraram contra Hooper, algumas semanas depois do início da filmagem, para conseguirem substituí-lo." 
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[1] Filme datado. Com o encolhimento dos níveis de testosterona, os diques de lágrimas rebentam nas faces masculinas, e a asserção tomatada é delas. “Naked Killer / 赤裸羔羊 (1992), real. Clarence Fok Yiu-leung (霍耀良), Chingmy Yau (邱淑貞), Simon Yam (任達華), Carrie Ng (吴家) … “Kitty (Chingmy Yau) é uma jovem justiceira que não se ensaia nada em apunhalar os genitais dos homens que maltratam as namoradas. Tinam (Simon Yam) é um polícia que atravessa um período bastante traumático: ele matou o irmão, sem saber que era ele, no decurso de um assalto há três meses e, como consequência, vomita todas as vezes que pega na arma. Kitty despacha um homem de forma horrível, disparando-lhe um tiro em cada perna, esborrachando-lhe a cabeça com dois halteres e dando-lhe um tiro nos cataplines por causa das tosses. Tinam cruza-se com Kitty, na barbearia, quando ela esfaqueava forte e feio os tomates de um agressor-emprenhador de uma amiga dela. Mais tarde, Kitty aparece na esquadra e falseia os factos ao ponto que Tinam não tem alternativa senão começar um relacionamento com ela. Isto revela Kitty como uma manipuladora subtil. Tinam, que ficara impotente, descobre que não sente mais a mesma coisa por Kitty, que, todavia está contente em brincar com ele.” Factos: “apesar do título, o filme mostra pouca nudez. Na época, aparecer nu nos filmes asiáticos era visto como prejudicial para as expetativas de carreira de um ator ou atriz, embora muitos atores principais escolhessem trabalhar em filmes de Categoria III (para maiores de 18 anos). Não obstante aparecer de mamas descobertas quando faz amor com Simon Yam, Chingmy Yau mantém-nas cobertas com o braço.” “A atriz japonesa Madoka Sugawara aparece, de facto, de tetas desnudas e o rabo é mostrado durante as cenas de amor com Carrie Ng, que permaneceu vestida, e insistiu em usar luvas enquanto acariciava o corpo de Sugawara.” “Naked Killer 2 t.c.c. Raped by an Angel t.c.c. Super Rape t.c.c. Legal Rape / 香港奇案之強姦”, real. Wai-Keung Lau (劉偉強), c/ Simon Yam, Chingmy Yau, Mark Cheng (郑浩南) … “o filme é uma meia-sequela do anterior. Na realidade, a única ligação entre os dois filmes é o par Simon Yam e Chingmy Yau, que interpretam papéis diferentes. Foi seguido de mais outros quatro filmes.” Enredo: “Yau Yuk-nam (Chingmy Yau) é uma estrela da publicidade na televisão que atrai a atenção de Chuck Chi-shing (Mark Cheng), um perfeito cavalheiro, advogado e violador em série bastante persuasivo. Um dia uma amiga de Yau Yuk-nam é violada e morta por ele, então ela planeia vingança com o seu namorado da tríade, Tso Tat Wah (Simon Yam). A fim de atrair o sádico violador, ela monta uma armadilha com um striptease erótico pondo o seu próprio corpo como isco.”
[2] As jovens modernas não vêm com bagagem existencial. O trabalho árduo tirou-as da filosofia, pele macilenta, roupas coçadas, óculos e rugas de expressão. “Tenho montes de conjuntos de fotos que são todas de alta qualidade e grandes para que possam ver todos os recantos do meu pequeno corpo. Podem ver-me pôr a minha boca num pénis e lamber a crica das minhas amigas.” Lil Emma, 1,54 m, 55 kg, 86-64-89, olhos e cabelos castanhos, nascida a 28 de maio de 1991 na Rússia, t.c.c. Lilo, Estella, Estella Kasanov, Johanna Bach, Lara F, Manya, Aliana, Honey, Isda, Isida, Izida, Janet. Sites: {The Nude} {Indexxx} {Euro Babe Index} {Define Babe} {Nubiles} {iafd} {Coed Cherry} {Nude Reviews} {Site} {Double Teamed Teens} {Club Seventeen} {Teen Sex Movs}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17} {fotos18} {fotos19} {fotos20} {fotos21} {fotos22} {fotos23} {fotos24} {fotos25} {fotos26} {fotos27} {fotos28} {fotos29} {fotos30} {fotos31} {fotos32} {fotos33} {fotos34} {fotos35} {fotos36} {fotos37}. Obra cinematográfica: {“Finger Love” (2009)} ѽ {“Couch Tease” (2009)} ѽ {“Stairway Cum” (2009)} ѽ {“Bathroom Fun” (2009)} ѽ {“Dildo” (2010)} ѽ {“Lil Emma”} ѽ {“Milk Junkies 6” (2010)} ѽ {“From Teen Ass To Teen Mouth 5” (2010)} ѽ {“Piss My Ass Off 3” (2010)} ѽ {“Lara F + Anna P” (2011)} ѽ {“Sweethearts Special 13: Teeny Lesbians” (2010)} ѽ {“Lilo & Kasanov”} ѽ {“Lilo & Sanches”} ѽ {“AnalTeen Angel Lilo”} ѽ {“Teen Anal 1” (2011)} ѽ {“Riding The Big One Vol.3” (2012)} ѽ {“Teen Fanatics 2” (2012)} ѽ {“Rip Her Up”} ѽ {“Lil Emma”} ѽ {“I Fucked Her Finally”} ѽ {“Lilu in Sexyfootgirls”} ѽ {“Try Teens”} ѽ {“18 Virgin Sex”} ѽ {“Dirty” (2012)} ѽ {“ Teens Want Double 11” (2012)} ѽ {“Legal Tender” (2015)}.
[3] Sobre a série “6 fois 2” (1976), realizada para a televisão por Jean-Luc Godard e Anne-Marie Miéville. “Mas então, e os cineastas e fotógrafos que são pagos? Além disso, o que está o próprio fotógrafo preparado para pagar? Algumas vezes está preparado para pagar o modelo. Algumas, o modelo paga-lhe. Mas quando ele fotografa tortura ou uma execução, ele não paga nem à vítima nem ao executor. E quando ele fotografa crianças que estão doentes, feridas ou famintas, porque não lhes paga? Guattari sugeriu uma vez num congresso psicanalítico que os analisados deviam ser pagos assim como os analistas, uma vez que o analista não está exatamente a fornecer um «serviço», é mais uma divisão do trabalho, dois tipos distintos de trabalho a acontecer: há o trabalho do analista de ouvir e estar sentado, mas, inconscientemente, o analisado está a trabalhar também. Parece que ninguém prestou muita atenção à sugestão de Guattari. Godard está a dizer a mesma coisa: por que não pagar às pessoas que veem televisão, em vez de fazê-las pagar? Porque elas estão empenhadas em trabalho real e estão elas próprios a fornecer um serviço público.” Gilles Deleuze, em “Three Questions about «Six Fois Deux»”.  
[4] Laura já nasceu treinada e só recebe boas críticas. “Laura é uma garota linda e porreiraça, de 19 anos, do Reino Unido, que adora exibir as suas firmes mamas e rata húmida em público. A adolescente exibicionista desafia Islington para uma tarde de amostragem das partes privadas.” {Laura Naked In Public}. “A bonita jovem exibicionista, Laura, conduz-nos numa viagem voyeur privada enquanto, num bar, brinca com as tetas, arrumando-se para exibicionismo num parque nas proximidades. Naturalmente, a sensual adolescente britânica termina excitada sem cuecas.” {UK Flashers}. “A nudez pública da bonita adolescente Laura, esplendorosa miúda amadora, mostrando as tetas ao ar livre em Islington. Laura dá um passeio pelos canais e logo decide despir-se em Islington desabotoando o vestido e mostrando tetas e rata aos transeuntes que passam. A belíssima adolescente saiu para se divertir nestes desafiantes vídeos de nudez pública e de cada vez que é vista, a adrenalina ferve-lhe no corpo e espicaça-a a ficar ainda mais ousada.” {Laura Public Flashing}. “Ela caça o orgasmo do voyeur, que lhe enche as medidas, ao passo que os cidadãos ganham o dia vendo a jovem exibicionista. Após atingir o clímax na rua comercial, Laura dirige-se para o popular passeio junto do canal e começa a mostrar-se àqueles passageiros que cirandam perto da água. A loira britânica pode parecer inocente, mas há uma exibicionista selvagem espreitando debaixo da superfície do seu sorriso encantador e aparência angélica. Laura adora chocar as pessoas com os seus propósitos de nudez pública e ficar completamente exposta no processo.” {Naked In Public}. Performances artísticas: {vídeo1} ѽ {vídeo2} ѽ {vídeo3} ѽ {vídeo4} ѽ {vídeo5} ѽ {vídeo6} ѽ {vídeo7} ѽ {vídeo8} ѽ {vídeo9}.
[5] Singrar é o nome do meio dos jovens atuais. Mellisa Clarke, 1,67 m, 56 kg, 81-64-81, sapatos 39, olhos azuis, cabelo preto, nascida a 18 de setembro de 1991 em Northfleet, Inglaterra, t.c.c. Mel Suicide. Sites: {Crave} {Twitter} {Suicide Girls} {Vimeo}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3 + Rhian Sugden} {fotos4} {fotos5} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14}. Obra cinematográfica: {“Suicide Girls: UK Holiday - Mel”} ѽ {“Mel + Chad: Suicide Girls Relaunch”} ѽ {“Mellisa Clarke”} ѽ {“Front 189 - Mel Clarke”} ѽ {Casting Vídeo} ѽ {DJ Mel Clark}.

no aparelho de televisão

Teresa de Jesús” (1984), c/ Concha Velasco, María Massip, Antonio Canal … série espanhola sob o título local “Santa Tereza d’Avila” transmitida pelas 15h40, na RTP 2, às quintas-feiras, de 10 de março / 28 de abril de 1988. “...é como para Santa Tereza - basta que vocês vão ver, numa certa igreja, em Roma, a estátua de Bernini para compreenderem logo que ela está gozando, não há dúvida. E do que é que ela goza? É claro que o testemunho essencial da mística é justamente dizer isso, que a vivem, mas que não sabem nada. Essas jaculações místicas não é gabarolice nem só falação, é em suma o que se pode ler de melhor - podem pôr em rodapé, nota: Acrescentar os Escritos de Jacques Lacan, porque é da mesma ordem. Com o que, naturalmente, vocês vão ficar todos convencidos de que eu creio em Deus. Eu creio no gozo da mulher, no que ele é a mais, com a condição de que esse a mais vocês lhe coloquem um anteparo antes que eu o tenha explicado bem. O que se tentava no fim do século passado, no tempo de Freud, o que eles procuravam, toda a espécie de gente brava no círculo de Charcot e dos outros, era carregar a mística para as questões de foda. Se vocês olharem de perto, de modo algum, não é isto (pdf).” Jacques Lacan, em “Encore”. “Esta visão quis o Senhor que eu visse assim: não era grande, mas pequeno, muito bonito, o rosto tão aceso que parecia dos anjos muito elevados que parecem que todos se queimam. Devem ser os que chamam querubins, pois os nomes eles não me dizem, mas vejo bem que no céu há tanta diferença de uns anjos a outros, e de outros a outros que eu não saberia dizer. Via em suas mãos um dardo de ouro grande e no final da ponta me parecia haver um pouco de fogo. Ele parecia enfiá-lo algumas vezes no meu coração e chegava às entranhas. Ao tirá-lo parecia-me que as levava consigo e me deixava toda abrasada em grande amor de Deus. [1] Era tão grande a dor que me fazia dar aqueles gemidos, e tão excessiva a suavidade que põe em mim essa enorme dor que não há como desejar que se tire nem se contenta a alma com menos do que Deus. Não é uma dor corporal, mas espiritual, ainda que não deixe o corpo de participar em alguma coisa e até bastante. É um requebro tão suave que se passa entre a alma e Deus que suplico eu à sua bondade que a dê a experimentar a quem pensar que eu minto. (…). Os dias que durava isto andava aparvalhada, não queria ver nem falar, apenas queimar-me com a minha pena, que para mim era maior glória que quantas há em toda a criação.” “Não me parece outra coisa senão um morrer quase totalmente a todas as coisas do mundo e ficar gozando em Deus. Não conheço outros termos para expressá-lo. Não sabe então a alma o que fazer: se fala, se fica em silêncio, se ri, se chora. É um glorioso desatino, uma celestial loucura na qual se aprende a verdadeira sabedoria. Para a alma é uma maneira muito deliciosa de gozar.” Teresa de Ávila, em “Livro da vida”. [2]La neve nel bicchiere” (1984), real. Florestano Vancini, c/ Massimo Ghini, Anna Teresa Rossini, Antonia Piazza … minissérie italiana sob o título local “Um copo cheio de neve” transmitida pelas 15h45, na RTP 2, às quintas-feiras, de 5 a 26 de maio de 1988. Trata-se de uma série que relata 30 anos na vida de uma pequena família de agricultores do vale do rio Pó, no início do século XX. Venanzio, a personagem central, é filho dum pobre camponês e tem uma enorme vontade de ver o mundo e de o modificar. Depois de se casar com Mariena, Venanzio começa a interessar-se pela política e a colorir o futuro dos camponeses pobres com a esperança. Participa nas primeiras greves, mas apesar da crescente tensão que se vai verificando na luta de classes, as suas esperanças morrem. “Dezenas de homens sob sol a pique, para cima e para baixo, interruptamente, por passagens improvisadas e precárias, empurrando carrinhos de mão carregados de torrões de terra escavados num terreno árido e ruim, para «domar» com canais de beneficiação. Breves pausas para tirar a esgana com magras refeições de polenta e cebolas e matar a sede com zurrapa, pálido vinho de terceira categoria. Com estas imagens, que com eficácia representavam a fadiga dos «homens do carrinho de mão», começa «La neve nel bicchiere», o filme extraído do livro de Nerino Rossi, a história de uma família camponesa de 1898 até final de 1924-25, na província emiliano-romanhola. É um filme rigoroso, interpretado por atores de teatro escolhidos pela excelência e credibilidade física, sem vedetas nem concessões à espetacularidade, produzido pela RAI e pela Vega, dirigido por Florestano Vancini, um realizador que na sua carreira já demonstrou coragem para aventurar-se em empreendimentos difíceis. Basta o exemplo de «Bronte» (significativo subtítulo «Crónica de um massacre que os livros de história não contaram»), que Vancini rodou nos anos 70, que a crítica não só italiana recebeu com agrado, e que a RAI, a produtora, transmitiu uma única vez em 1973 (a preto e branco), esquecendo-o nos seus baús. No caso de «La neve nel bicchiere», à coragem junta-se o entusiasmo de um envolvimento pessoal: «Tem dentro a história de muitos de nós emilianos. Eu sou de Ferrara, também eu de origem camponesa, as vicissitudes do livro estão na minha memória, fazem parte das histórias de vida da minha família», diz Vancini.” [3]Rote Erde” (1983), real. Klaus Emmerich, c/ Claude-Oliver Rudolph, Vera Lippisch, Karin Neuhäuser … sob o título local “Terra vermelha” série alemã transmitida pelas 22h10, na RTP 2, às sextas-feiras, de 27 de maio / 22 de julho de 1988. Esta série de 9 episódios apresenta a vida de uma colónia de mineiros na zona de Ruhr, entre 1887 e 1918. A dureza do trabalho, o amor, a morte, as lutas pelos aumentos salariais e as aspirações destes homens de uma vida digna são as questões essenciais que aqui são tratadas. 2.º episódio: Bruno vive agora em casa de Erna. Viúva de um mineiro, ela tem dois filhos menores que rapidamente se tornam amigos de Bruno. Entretanto os mineiros desencadeiam uma greve. Mostrando-se particularmente ativos nos protestos, Pauline e Herbert agridem Rewandowski. Outros, como Karl e Friedrich, não acatam a paralisação e pretendem ir trabalhar. O conflito, esse, vai-se agudizando. 3.º episódio: Käthe Boetzkes, a mulher de Friedrich, trabalha duas vezes por semana como mulher-a-dias em casa do diretor Sturz e acaba por se envolver com Rewandowski. Mais tarde, na altura em que este celebra o seu noivado com Sylvia Von Kampen, Käthe deita fogo à casa. O inspetor Barwald surpreende Bruno a infringir os regulamentos e os dois discutem. Bruno é chamado para o serviço militar e Erna, que o acompanha na despedida, sabe que a sua vida em comum está terminada. 4.º episódio: depois de dois anos de serviço militar, Bruno regressa à povoação e encontra Pauline que, durante a sua ausência, se transformara numa mulher. Decidem casar-se. 5.º episódio: Rewandowski e o sogro reúnem os trabalhadores e Rewandowski faz um discurso em que se dirige às personalidades importantes. No entanto, as suas palavras são interrompidas pela notícia de uma explosão na mina. Uma a uma, as vítimas do acidente são salvas e, entretanto, Pauline dá à luz um filho. Estamos na véspera do 1.º dia do ano de 1900. Os homens ainda têm pensos e ligaduras nas feridas provocadas pela explosão. Qual será o futuro dos mineiros no século que vai começar. 6.º episódio: Rewandowski é indicado como candidato independente, pelo seu círculo eleitoral, para as eleições gerais. E espera conseguir evitar que o candidato social-democrata, Karl Boetzkes, seja eleito. No entanto, Karl ganha as eleições e os sociais-democratas passam a ser a principal força política do Reichstag. 7.º episódio: num cinema ambulante, os homens e as mulheres da colónia contemplam com admiração as imagens de Karl Boetzkes no Reichstag. Em consequência dos resultados eleitorais, os sindicatos sentem-se suficientemente fortes para convocarem uma greve, mas a polícia faz uma busca em casa dos Boetzkes ao saber que lá se efetuaria uma reunião ilegal destinada a preparar a greve. No entanto, os homens conseguem fugir a tempo e Bruno, apesar das ameaças, recusa-se a revelar os seus nomes. 8.º episódio: as celebrações do septuagésimo aniversário da mina Siegfried são interrompidas com a notícia da mobilização geral. Karl vê nisso a grande oportunidade de, finalmente, se poder provar o patriotismo dos mineiros. A vida torna-se difícil para as mulheres que têm de trabalhar nas minas e de suportar as consequências trágicas de uma guerra. 9.º episódio: Otto Schablowski regressa à mina num camião do exército, juntamente com alguns mineiros da Silésia. Durante um jantar em casa os Boetzkes, Bruno diz a Otto que a assembleia de trabalhadores e soldados já fora informada da ocupação da mina. Entretanto, Rewandowski e Karl encontram-se para entrarem em negociações nas quais o futuro de todos será decidido. “Ferdy” (1984), série de animação transmitida pelas 19h30, na RTP 2, às sextas-feiras, de 25 de outubro de 1985 até (pelo menos) 24 de janeiro de 1986. «Ferdy» é uma série de desenhos animados anglo-checa baseada nos livros da personagem, a formiga Ferdy, do autor checo Ondřej Sekora. Ferdy começou por aparecer no jornal Lidové noviny e em 1936 foi editado o primeiro livro. (…). A série de desenhos animados foi produzida em 1984 pela European Cartoon Production. Foram produzidos 26 episódios, realizados por Jerry Hampeys e com música de Evzen Illinois e Zdenka Liska.” “Ferdy é uma formiga simpática e aventureira que vive na utopia de insetos, Käfertal, onde tem muitos amigos que vivem com ele muitas aventuras. Entre eles o seu cão Snuffer, o TollPatsch, a joaninha Gwendoline, o caracol Oscar, a aranha Arambula entre outros. Ferdy tem uma paixão secreta pela joaninha Gwendoline.” [4]      
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[1] Na fita do tempo de qualquer jovem encontramos, num dado momento, uma namorada boa, um espanto, aquela que extasia o olhar, roí de inveja os outros e liberta um calor primordial que reduz todas estações ao verão perpétuo: como Valentina Matteucci. Nessas idades, o pénis, o dardo de ouro com a ponta de fogo, aponta a rapariga-assombro, para a emancipação ou para a combustão. E, Valentina Matteucci foi um caso de sucesso, entrou no mundo da arte. Valentina Matteucci, 94-71-89, 53 kg, olhos e cabelos castanhos, nascida a 20 de março de 1995 em Ancona, Itália, t.c.c. Daniela, Eva Alegra, Vale Kelly. “Em abril de 2014, ela escreveu a alguns fóruns italianos pedindo para removerem o material explícito dela, incluindo alguns vídeos semiamadores de baixa qualidade em que estava envolvida em ações lésbicas softcore com outra rapariga. Alegadamente, na altura do pedido ela estava grávida (na verdade deu à luz em 8 de julho de 2014) e estava tentando mudar de vida. Nos pedidos, afirmava que o material publicado tinha sido roubado do seu pc ou impropriamente usado pelos fotógrafos sem o seu consentimento. Mas em junho de 2014, Met-Art / Sex-Art lançou o vídeo «Eva 18» de Alis Locanta, dizendo que era a primeira apresentação dela em vídeo para adultos, assim explicando a sua tentativa de intervir para garantir o primeiro lugar do vídeo, e descobriu-se que os alegados vídeos lésbicos roubados serem apenas material grátis que ela lançou profissionalmente para se promover como modelo.” Sites: {Indexxx} {Babepedia} {The Nude} {hotties.shakinit} {SexArt}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos4} {fotos6} {fotos8} {fotos9}. Obra cinematográfica: {Private Home} ѽ {Shakinit1} ѽ {Shakinit2} ѽ {“Alegra 18”} ѽ {Incercadifuga Productions é uma agência dedicada à seleção de raparigas para entrarem no mundo da arte e do espetáculo (cinema, teatro, fotografia, televisão, curtas metragens vídeo). Há muitas agências que fornecem este género de serviço, mas a particularidade consiste no facto de que a Incercadifuga Productions se ocupará especificamente de tudo relacionado com a homossexualidade e bissexualidade. Na prática, cada vez que uma produtora de televisão ou cinema, o elenco de um telefilme ou uma agência fotográfica, precisarem de ter raparigas disponíveis para filmarem cenas ou tirarem fotos de temática homossexual ou bissexual, nós podemos fornecer-lhes raparigas preparadas e especializadas neste tipo de imagens. Como sabe, em muitos filmes e telefilmes, em muita publicidade ou serviços fotográficos, a homossexualidade é ultimamente considerada um tema da atualidade. E nós, através da experiência adquirida na seleção das atrizes para a produção do projeto «L WORD all'italiana», estamos qualificados para fornecer raparigas preparadas e disponíveis para este tipo de cenas. Sendo a única agência especializada neste setor, seremos capazes de oferecer um serviço de grande qualidade e único em Itália. Os serviços que oferecemos vão desde a audição até à formação, da organização de eventos até à promoção pessoal.” “Vídeos eróticos – no âmbito do projeto «L WORD all'italiana» e da agência Incercadifuga Productions decidimos produzir também vídeos eróticos (atenção, falamos de erotismo soft, nada de porno) para permitir a qualquer interessado(a) de poder dispor de vídeos eróticos intrigantes mas não vulgares, nos quais as nossas atrizes são pessoas normais, não as clássicas «super-boazonas» vistosas e transbordantes que vemos nos vídeos porno, mas raparigas normalíssimas como encontramos todos os dias na rua. (…). A Corte di Cassazione emitiu uma sentença sobre o que é porno, e definiu a pornografia «representação visível de relações sexuais explicitas». Nós não fazemos isso, não enquadramos a zona genital em primeiro plano, não fazemos nudez explícita, não representamos relações sexuais explícitas com enquadramento específico. Não fazemos porno, mostramos o erotismo, com especial referência ao erotismo homossexual feminino. Portanto, beijos, contactos, caricias, sexo suave, paixão, ternura, sensualidade. Nada de penetração de objetos, nada de relações violentas, nada de nudez explícita. Para nós é mais erótico imaginar que mostrar.” Valentina > Diana > Clara / “Vídeo n° 53 - Valentina M. e Diana” ѽ “Vídeo n° 54 - Valentina M. e Clara”}.
[2] Santa Teresa pertence a um grupo especial de mulheres, o das que se vêm só de roçar o ar, felizmente minoritário, a maioria satisfaz-se com o trivial. Malina B, 1,66 m, 90-60-89, olhos e cabelo castanho, t.c.c. Ksysha P, Malina. Sites: {Indexxx} {Met-Art} {Met-Art Hunter} {Amour Angels} {Femjoy} {Erotic Beauty}. “A adorável Malina vive numa aldeia e não quer mudar-se para a cidade, porque prefere ar puro e ambiente calmo. Adora comer vegetais frescos e fruta e nadar no rio após a sauna. Malina ajuda a família trabalhando na quinta, mas quer ser professora no futuro.” Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14}.
[3] Excelência e credibilidade física recheiam as atrizes do novo cinema. Yalena, 1,60 m, 45 kg, 82-60-81, olhos e cabelos castanhos, nascida a 24 de setembro de 1990 em Kiev, na Ucrânia, t.c.c. Barbara, Elina G, Erika, Karen A, Karina, Lisa, Olya. Sites: {Indexxx} {The Nude} {Euro Babe Index} {Porn Teen Girl} {Amour Angels} {Define Babe} {We Are Hairy} {ATK Hairy} {Exclusive Teen Porn} {Favorite Nudes}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} Obra cinematográfica: {“Hairy Barbara Masturbates”} ѽ {“Barbara Plays With Whip Cream”} ѽ {“Teen Sex Mania”} ѽ {“Amateur Teen Porn”} ѽ {“Yalena Gets Fucked”} ѽ {“Home Porn”} ѽ {“Two For One”} ѽ {“Home Teen”}.
[4] Uma namorada doce. Beata D, 1,65 m, 87-62-90, olhos azuis, cabelo loiro, nascida em 1989 na Rússia, t.c.c. Ang, Angelina, Ekat, Kira, Liv, Liv A, Zoe. “Sou uma rapariga positiva e sociável. Adoro os meus amigos e passear pela cidade à noite. Estudei uma variedade de danças durante 10 anos. Também adoro literatura clássica e frequento a faculdade de economia. Participo em associações estudantis e represento os interesses da nossa escola em várias ações. Sempre sonhei testar-me como modelo e agora, finalmente, estou conseguindo a oportunidade em Met-Art.” Sites: {The Nude} {Indexxx} {Define Babe} {Erotic Beauties} {European Pornstars} {Coed Cherry} {Met-Art} {Femjoy} {Which Pornstar} {Elite Babes} {Erosberry} {Pornstar ID}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9 + Anju} {fotos10} {fotos11 + Bianca} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17} {fotos18} {fotos19} {fotos20} {fotos21} {fotos22}. Obra cinematográfica: {“Avilas” (2011)} ѽ {“Class” (2011)} ѽ {“Sincere” (2012) + Alexandra D}.

na aparelhagem stereo

Não há memória, em Portugal, de nenhum advogado capaz, nem João das Regras nem João Nabais e, o nosso orgulho, Marques Mendes, ficará na Wikipédia como uma boa base de copos. “As responsabilidades pelo que se passou começam na governance, mas a governance não resolve, como a lei não resolve, casos de comportamento criminal, embora os possa prevenir e acautelar. Mas se olharmos para Portugal, há um conjunto de atores que, como no cenário internacional, estiveram na primeira linha do que se passou. Primeiro, naturalmente, os gestores, executivos e não executivos, depois os auditores – só viam o que lhes era informado –, a quem faltou sentido crítico. Depois as agências de rating que, apesar de terem falhado, continuam a funcionar e a medir, como se nada tivesse acontecido. E as sociedades de advogados…” [1] Outra memória, outra história, joga-se no futebol, campo dos heróis populares. “A Associação Movimento dos Emigrantes Lesados Portugueses (AMELP) pediu a Cristiano Ronaldo que intervenha a favor dos 2000 emigrantes lesados com a derrocada do BES, que fizeram aplicações no valor de 150 milhões euros. Em carta dirigida ao jogador da Seleção Nacional, os lesados afirmam que Cristiano é o seu ídolo e que este tem «condições e influência» para tirar os emigrantes do «drama que parece não ter fim». Pedem, por isso, a intervenção do jogador a seu favor «perante os poderosos portugueses». Numa carta endereçada à Federação Portuguesa de Futebol e dirigida a Cristiano Ronaldo, a que o Económico teve acesso, os emigrantes lesados começam por dizer «o quão importante é para os portugueses a sua imagem, o seu nome e o seu exemplo». E recordam que «não há emigrante que não tenha a camisola, os calções ou as sapatilhas daquele que mostra ao mundo que Portugal tem gente capaz e que apesar da fama continua humano».” [2]
Gente capaz nos anos 80:
The Bitch is Back” (1986), Elton John. Canção publicada em 1974 no álbum “Caribou”. “Elton gravou o álbum nas montanhas do Colorado, nos estúdios Caribou, propriedade de Jim Guercio, que era famoso pelo seu trabalho com os Blood, Sweat & Tears e os Chicago. O disco recebeu o nome dos estúdios.” “A ideia de criar a canção foi inspirada não por John ou Taupin diretamente, mas antes pela mulher de Bernie Taupin na época, Maxine Feibelman, que dizia: «A cabra voltou», quando Elton estava de mau humor. Taupin escreveu a letra. Musicalmente, a canção no original foi escrita em lá bemol maior, mas hoje é tocada ao vivo um semitom a baixo em sol maior. O solo de saxofone no meio é atualmente tocado por sintetizadores, embora um solo de guitarra, ocasionalmente, o substitui, como pode ser visto nos vídeo dos concertos, ou aparece, em saxofone, noutros, como em «One Night Only: The Greatest Hits Live at Madison Square Garden».” “Elton é a cadela. Um dia quando ele estava de mau humor, reclamando de tudo e todos, a mulher de Bernie Taupin, Maxine, costureira da banda, viu-o e disse: «Oh-oh, a cadela está de volta». Bernie Taupin que escrevia as letras de Elton achou que era uma grande frase. Escreveu a letra e Elton colocou a música.” “Muitas estações de rádio recusaram passá-la por causa da palavra bitch. Quando se tornou um sucesso, muitas dessas estações começaram a tocá-la, mas algumas transmitiam uma versão editada com a palavra bitch apagada. Esta versão soava bastante estúpida visto a palavra ser repetida vezes sem conta.” “Quando Hillary Clinton foi às livrarias promover a sua autobiografia, «Living History», em 2003, um grupo conservador chamado Free Republic encenou «protestos áudio» tocando esta canção e “Stand by Your Man” de Tammy Wynette nas suas sessões de autógrafos.” “Lita Ford fez uma versão e incluiu-o no título do seu álbum ao vivo de 2013, «The Bitch is Back... Live». Transformando-a numa canção rock para guitarra com a ajuda do seu produtor Gary Hoey, Lita achou que a canção era apropriada para ela, quando voltou para a indústria da música, depois de uma pausa para criar os dois filhos.” Jack Your Body (1986), p/ Steve “Silk” Hurley. “O termo «jack» vem do calão da música house de Chicago e refere o ato de dançar freneticamente uma batida house. Frequentemente aparece em letras e títulos de canções, começando em «Jack Your Body» do artista de Chicago Steve «Silk» Hurley, que foi um dos primeiros êxitos house no Reino Unido, alcançando o n.º 1 em janeiro de 1987. No mesmo mês, Raze entrou no Top 20 inglês com «Jack The Groove» e uma variedade de outros se seguiram, incluindo «Jack Mix II» e «Jack Mix IV» dos Mirage, assim como «Jack To The Sound Of The Underground», do produtor holandês Hithouse (Peter Slaghuis). Até o trio líder na escrita e produção de canções pop, Stock, Aitken & Waterman, embarcou no comboio jack com «I’d Rather Jack», que foi n.º 8 pelas Reynolds Girls. Uma canção de protesto reclamando pelas músicas que conheciam não tocarem nas rádios, que preferiam passar melodias antigas, Rolling Stones, Pink Floyd, Dire Straits, e onde ilustremente deparamo-nos com as duas manas pop a dizer que «they’d rather jack than Fleetwood Mac».” “Havia discos melhores nos primórdios da house, mas o sucesso inesperado de «Jack Your Body» - e o anonimato de Hurley então e agora - deu-lhe um lugar especial na história da pop britânica. Dezoito meses antes da febre acid house, a mercurial batida metálica com um polvilhado de prato de choque, tão proeminente na mistura como nos vocais, de Hurley, baralhou as pessoas. Esta, apesar de tudo, era a época do maximalismo (foi seguido no n.º1 pelo arfado e oco «I Knew You Were Waiting For Me» de George Michael e Aretha Franklin). Crucialmente, «Jack Your Body» não tem nenhum verso ou coros, apenas a melodia mais básica, com a voz de Hurley tratada e desincorporada repetindo o título uma e outra vez. Tudo move-se no seu ritmo e repetição. A era moderna pop começa aqui.” 
French Kiss” (1989), p/ Lil Louis. “Esta canção foi apanhada numa das periódicas nalgadas da censura inglesa, quando o futuro ministro do Interior, Jack Straw, disse ao Times que o seu filho de 9 anos não conseguia entender «por que tantas pessoas deveriam comprar um disco de uma mulher ofegando, depois gemendo, intercalado com a ocasional frase balbuciada».” [3] “A canção foi amplamente samplada, inclusive em «Custom Made (Give It to You)» de Lil' Kim, «Quickie» dos Geto Boys e «Au Pair Girls» dos The Wiseguys.” “Um dos mais populares produtores house de Chicago no final da década de 80, graças ao enorme sucesso de «French Kiss», Lil’ Louis foi também o único produtor de Chicago a trabalhar, com êxito, com as principais etiquetas: lançou dois álbuns pela Epic e só saiu por livre vontade. Nascido em Chicago, em 1962, Louis dificilmente seria filho de Bobby Simms, (como afirmado no Discogs), músico de Chicago que gravou para a Chess Records e apareceu nos The Mus-Twangs, em Bobby Simms & The Simmers, nos The Proper Strangers ou na banda de soul psicadélico Rotary Connection. O pai seria, talvez, Robert Sims, um barítono de Chicago especializado em folk e espirituais negros. Louis cresceu em Chicago com nove irmãos e tocava bateria e baixo em criança, depois, em meados de 70, começou a pôr discos (ganhou a alcunha depois de atuações no clube River's Edge quando ainda andava no liceu). No final da década tinha o seu próprio clube, o Future, onde começou a trabalhar as suas técnicas de edição, graças a um gravador de cassetes e mais tarde um gravador de bobinas.” The New Style” (1986), p/ Beastie Boys. “O famoso «… mmm drop», desta canção, foi posteriormente samplado noutras músicas hip-hop, incluindo «Drop» (1995) dos Pharcyde, «Benz or a Beamer» (1995) dos Outkast e próprios Beastie Boys em «Johnny Ryall» (1989) e no single «Intergalactic» (1998).” “Antes dos seus emblemáticos discos e a entrada no Hall of Fame, os Beastie Boys constituíam uma banda punk que era corrida das hamburguerias White Castle. No início de 80, Mike D, Ad Rock e MCA eram um desordeiro conjunto musical hardcore que fazia primeiras partes de bandas como os Dead Kennedys e Bad Brains. No correr do tempo, a influência do punk rock declinou e o seu som deslocou-se para incluir mais elementos do hip-hop. Chegado 1986, sob o olhar atento do produtor Rick Rubin, os Beastie Boys fizeram a transição para um completo conjunto musical rap mesmo a tempo para o seu álbum de estreia, «Licensed to Ill». Editado em 1986, há trinta anos, «Licensed to Ill» manteve os riffs de guitarra estridentes e fragmentação dos primeiros EPs, mas há bruxuleios do que veio depois. A sua rudimentar, transposição do lema punk, «aqui estão três acordes, agora forma uma banda», para o hip-hop. O primeiro single, «Fight for Your Right» cimentou os Beastie num lugar no cânone musical, mas é «She’s Crafty» que demonstra realmente quanto eles iriam desenvolver-se mais tarde. «She’s Crafty» mistura riffs de guitarra punk com narração de histórias hip-hop e precursão industrial. A narrativa é adolescente, só sexo, jolas e festas a darem para o torto, mas os instrumentais são o prelúdio para o estilo de mistura e harmonia, que irão desenvolver no futuro.” Balloon Man” (1988), p/ Robyn Hitchcock and the Egyptians. “Nascido a 3 de março de 1953, é um cantor, compositor e guitarrista britânico. Embora, principalmente, vocalista e guitarrista, ele também toca harmónica, piano e viola baixo. Depois de alcançar notoriedade nos finais de 1970 com os Soft Boys, Hitchcock iniciou uma prolífera carreira a solo. O seu estilo musical e lírico foi influenciado pela predileção por Bob Dylan, John Lennon, Syd Barrett e Roger McGuinn. As letras de Hitchcock tendem a incluir surrealismo, elementos de comédia, descrições da excentricidade inglesa e melancólicas representações da vida quotidiana.” [4]     
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[1] Imaculada, sem pecado, nem culpa na crise, brilha uma atriz de fino requinte, Ania, 1,70 m, 50 g, 87-60-89, sapatos 37, nascida Anna Marantseva (Маранцева Анна Александровна) a 11de julho de 1984 em Sheremetyevo, Moscovo, t.c.c. Anahi, Anna, Anna M, Anna Marantseva, Annala, Auda, Charlene, Diana, Dimitra, Dimtra, Hilary, Hilary A, Liloo, Lisa, Liza, Luda, Nicolet, Tamra. Sites: {Indexxx} {The Nude} {Gold Disk} {Met-Art} {Babes and Stars} {Elite Babes} {Erosberry} {Kind Girls} {jeuneart} {Agência} {hqcollect} {Which Pornstar}. “As modelos de Moscovo são de dois tipos. Primeiro, as nascidas e criadas em Moscovo e, segundo, as raparigas que vêm das aldeias para a capital e tentam adaptar-se e encontrar o seu lugar nesta cidade difícil de viver. Todas as raparigas são deste tipo, exceto Dunyasha. São raparigas trabalhadoras, quase sempre artísticas, modernas e com boa instrução, que são agradáveis não só de fotografar mas para conversar. A pascácia mais brilhante é Ania. Com esta miúda podemos falar sobre literatura horas a fio, porque ela finalizou os seus estudos de literatura na universidade. Escreve versos e prosa. Gosta muito de viajar e está ansiosa para ir até ao fim do mundo com Galitsin – quão fortemente se tornaram íntimos. Foi muito interessante descobrir as raparigas de Moscovo, não pretendemos ser os únicos a fotografá-las, e elas não são exclusivas, porque algumas delas trabalham com outros fotógrafos. Ania tem ótima experiência em trabalhar com os melhores fotógrafos russos e pensamos que a sua cara é-lhe familiar dessas produções. Mas tentamos ser diferentes ao fotografar as raparigas de Moscovo. As modelos admitem que as suas sessões com Grig e Valentina diferem totalmente daquelas que realizaram antes. Estamos felizes que as modelos de Moscovo nos felicitem como outras modelos famosas fizeram. Ora, estas miúdas disseram-nos que o nosso trabalho conjunto foi, sem dúvida, o mais excitante e cativante momento das suas vidas. Ania é extremamente fácil de trabalhar – ela é, de facto, uma profissional de alta craveira. Facilmente concorda com as experiências mais invulgares que foram interessantes para nós. Durante a nossa estadia no hotel, estavam a filmar a conhecida série «Esenin» (Есенин) protagonizada por um dos maiores atores russos. Não tive que torcer o braço a Ania e Dunyasha para participarem numa sessão fotográfica no décor deste filme. E foi a sua primeira experiência de nudez em público. No primeiro dia de trabalho Ania apaixonou-se por Valentina. Ela olhava-a olhos flamejantes de paixão e ficou realmente feliz quando Galitsin pediu-lhes para posarem juntas. Na vida real, Ania é uma miúda muito recatada, sorridente e inteligente, que não é típica para os padrões eróticos. Tentou a área da música, dança e até o striptease. Assim, os homens desfrutavam o seu apetitoso corpo elástico em palco num clube. Isto pode ser percebido nos seus movimentos suaves e graciosos. Aqueles grandes olhos infinitos e lábios sensuais podem enlouquecer qualquer um no seu passo. Todavia, uma graça e timidez adolescentes estão presentes o tempo todo. Apesar da sua maturidade e grande estatura, Ania é semelhante a uma miúda, por causa do seu cabelo curto e impertinente”. Entrevista: P: “Quais pensas que são os teus melhores atributos?”, Ania: “Sou formidável no todo.” P: “Cor favorita?”, Ania: “Vermelho e preto.” P: “Programas de TV favoritos, lista de nomes”, Ania: “Não gosto de ver TV.” P: “Livros favoritos, lista de títulos”, Ania: “Wolf Man.” P: “Filmes favoritos, lista de títulos”, Ania: “Gosto dos filmes realizados por Fellini.” P: “Revistas favoritas, lista de nomes”, Ania: “Não leio revistas.” P: “Música favorita, lista de títulos”, Ania: “Gosto de música clássica, óperas.” P: “Altura favorita do dia, porquê?”, Ania: “A noite, o trabalho acabou e posso descansar, tomar um duche.” P: “Qual é a tua formação? Curso?”, Ania: “Faculdade de literatura.” P: “Falas outras línguas? Se assim for, diz-me algo nessa língua”, Ania: “Inglês.”, P: “Lugar favorito para viajar, relaxar ou visitar”, Ania: “Adoro dançar, é por isso que gosto de discotecas.” P: “Quais foram os locais que visitaste?”, Ania: “São Petersburgo.” P: “Qual é o teu feriado preferido? (Natal, dia dos namorados, dia de ação de graças, etc.)”, Ania: “O ano novo.” P: “Comida favorita, lanches, doces”, Ania: “Não gosto de comer muito, porque é mau para a linha.” P: “Qual é o teu carro de sonho?”, Ania: “Gostaria de ter um avião.” P: “Qual é o teu emprego de sonho?”, Ania: “Hospedeira.” P: “Descreve o teu lugar favorito para fazer compras”, Ania: “IKEA.” P: “Assistes a desporto, se sim, quais são as tuas equipas favoritas?”, Ania: “Não.” P: “Praticas desporto ou outras atividades? Explica”, Ania: “O desporto não é para mim.” P: “Quais são os teus passatempos?”, Ania: “Dançar.” P: “Preferência de bebidas, alcoólicas e não alcoólicas”, Ania: “Martini.” P: “Tens algum animal de estimação?”, Ania: “Um gatinho preto.” P: “Estado civil?”, Ania: “Solteira.” P: “O meu pior hábito é…”, Ania: “Fumar.” P: “A única coisa que não suporto é…”, Ania: “A dor.” P: “Que animal melhor descreve a tua personalidade e porquê?”, Ania: “Sou muito parecida com um gato – pode avaliar isso no vídeo da minha entrevista.” P: “As pessoas que me conheceram no liceu pensavam que eu era…”, Ania: “Uma mauzona.” P: “Como é que descontrais ou passas o teu tempo livre?”, Ania: “P: “Leio literatura clássica russa e oiço música.” P: “Qual foi o momento mais feliz da tua vida?”, Ania: “Produções fotográficas interessantes.” P: “Quais são as tuas esperanças e sonhos”, Ania: “Ficar bonita até quendo puder.” P: “O melhor conselho que já me deram foi…”, Ania: “Não gosto de conselhos.” P: “O pior conselho que me deram…”, Ania: “Não me lembro de tais coisas.” P: “Que tipo de cuecas usas, se algumas”, Ania: “Biquíni.” P: “O tamanho importa? Qual é a tua medida ideal?”, Ania: “O tamanho não é importante.” P: “Descreve a tua primeira vez (pormenores, local, pensamentos, satisfação, etc.)”, Ania: “Oh… foi há muito tempo. Não me lembro.” P: “O que te excita?”, Ania: “Tipos inteligentes.” P: “O que te desliga?”, Ania: “Tipos estúpidos.” P: “O que te faz sentir mais desejada?”, Ania: “Ofegarem-me na orelha.” P: “Melhor maneira de te dar um orgasmo”, Ania: “Pichotas grandes.” P: “Masturbas-te? Com que frequência? (dedo, brinquedos ou ambos)”, Ania: “Às vezes no banho.” P: “Qual foi o teu primeiro fetiche, se algum?”, Ania: “Os meus sapatos pretos.” P: “Qual é o lugar mais exótico ou invulgar em que fizeste sexo? Ou onde gostarias que fosse?”, Ania: “Fazer sexo na água.” P: “Posição sexual favorita, porquê?”, Ania: “À canzana, rapariga por cima.” P: “Descreve um dia típico da tua vida”, Ania: “Levanto-me às 8 da manhã, tomo o pequeno-almoço, tomo um duche e vou para a universidade. Depois das aulas vou tomar café com as minhas amigas. Então, vamos ao cinema ver filmes italianos. Depois vou para casa ler livros, depois vou dormir. (Mas antes de adormecer, masturbo-me).” P: “Tens alguma curiosidade sexual que gostasses de explorar ou tivesses explorado? Por favor, descreve com pormenores (rapariga / rapariga, voyeurismo, etc.)”, Ania: “Rapariga / rapariga.” P: “Descreve em detalhe a tua fantasia sexual favorita”, Ania: “Quero fazer sexo com Arnold Schwarzenegger.” P: “Se pudesses ser fotografada de qualquer forma, em qualquer cenário, qual escolhias? O que te faria sentir mais desejada, mais sensual?), Ania: “Quero um bom retrato.” Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17}. Obra cinematográfica: {“Longing For A Half Meter Dildo” + Kristina} ѽ {“Joint Pleasure” + Kristina} ѽ {“Interview”} ѽ {“Welcome To The Coulisses” + Dunyasha + Valentina} ѽ {“Jealousy” + Kristina} ѽ {“Hot Girl”} ѽ {“After Loving Stop” + Kristina} ѽ {“Unexpected End” + Dunyasha + Valentina} ѽ {“On The Historical Film Shooting” + Dunyasha} ѽ {“Скорая Секс помощь” (2004), real. Oleg Golduev (Олег Голдуев), c/ Ivan Petrov (Иван Петров), Petr Batko (Петр Батько), Anna Marantseva (Анна Маранцева), Leon Aron (Леона, Арон), Margot (Марго), Leela (Лилу), Julia Shopyreva (Юлия Шопырева)} ѽ {“Русские студентки  - игры в порно” (2006), real. Anton Androsov (Антон Андросов), c/ Valeria Nemchenko (Валерия Немченко), Anna Marantseva (Анна Маранцева), Yulia Tikhomirova (Юлия Тихомирова)}.
[2] Também muito rica, Paris Hilton deu uma lição de humildade, partilhando com os infelizes desprotegidos um truque caseiro para proteger a garganta das lesões quotidianas, aclarando-a, fortalecendo-a, para cantar como um rouxinol no Hit Parade - “Good Time” (2013) “Heartbeat” (2006). Esse utilíssimo manual laríngeo unissexo é conhecido do grande público como “One Night In Paris” (2004). “O vídeo foi lançado por Rick Salomon pouco antes da estreia da série de Hilton, «The Simple Life», causando furor nos média. Quando Hilton afirmou publicamente que estava «fora de si», não sabia o que estava a fazer durante a gravação do vídeo e não aprovou o seu lançamento público, Salomon processou-a por difamação. Hilton, em seguida, contra-atacou com outro processo pelo lançamento da cassete, resolvido extrajudicialmente em julho de 2005. Segundo notícias, Hilton recebeu mais ou menos 400 000 dólares e planeava doar uma percentagem para caridade.” Hilton: “Essa é uma coisa que realmente me chateia quando ouço falar, porque nunca, jamais, recebi um dólar desse vídeo”, diz ela à revista Marie Claire. “Essa é a última coisa que gostaria de ver por aí.” “É realmente doloroso, porque toda a minha vida emulei a princesa Diana, todas essas mulheres elegantes e fantásticas, e acho que tirou tudo isso de mim. Eu poderia ter sido como elas, mas por causa daquela cassete, serei sempre julgada e lembrada, seja o que digam sobre mim, por causa de um momento privado entre o meu namorado e eu.”    
[3] Não é da natureza de um político perceber arte e muito menos consumir arte. Quando isso acontece temos os museus, as naturezas mortas, os naperons, os abajures, o IKEA. “Valie Export, nascida a 17 de maio de 1940 em Linz como Waltraud Lehner, mais tarde Waltraud Höllinger, é uma artista austríaca. O seu trabalho artístico inclui instalações vídeo, performances, expanded cinema, animação computorizada, fotografia, esculturas e publicações sobre arte contemporânea.”Quando mudou de nome em 1967 para VALIE EXPORT, a artista austríaca Waltraud Höllinger (nascida Lehner) renunciou os nomes de seu pai e seu ex-marido – símbolos da propriedade patriarcal – e transformou-se numa identidade de marca. Quase imediatamente após esta pausa, EXPORT, então com 27 anos, começou a desenvolver um dos conjuntos de obras de arte feministas e experimentais mais importantes do período pós-guerra, explorando o nexo das relações entre política, experiência e identidade pessoal. Como seus companheiros, os Actionistas, que desafiaram as normas de uma sociedade vienense ansiosa e repressiva, EXPORT empurrou o radicalismo para formas que eram agressivas, e, às vezes, chocantes. No seu «Touch Cinema» icónico de 1968 – «o primeiro filme feminino genuíno», como ela diz – EXPORT estava numa rua com uma caixa de esferovite sobre o peito convidando os transeuntes para afastar a cortina com as próprias mãos e sentir o seu conteúdo: seus seios nus. No ano seguinte, «Genital Panik» levou-a para um cinema de Munique vestindo um par de calças com a virilha cortada. Lá, ela apresentou ao público não a imagem do corpo feminino que ele estava esperando na tela, mas com a verdade nua e crua. Em «Facing a Family» (1971), com transmissão na televisão nacional austríaca EXPORT veiculou cinco minutos de uma família olhando calmamente para o seu aparelho de TV, espelhando a audiência em casa.”
[4] Surrealismo, elementos de comédia, excentricidades pululam nas cabeças dos Economistas Portugueses. (Nunca falham por que fazem as suas previsões através da rebulhana). “Para o também filósofo, conselheiro de estado e apoiante das políticas atuais de austeridade financeira em Portugal, o problema da competição económica está na falta de uma ética correta seguida convictamente pela maioria dos agentes económicos. Esse padrão moral foi perdido desde que a religião deixou de dominar o comportamento dos indivíduos e dos Estados e nada, entretanto, o substituiu. Ele acredita nas virtudes do sistema, ele acredita no jogo económico, ele acredita nos benefícios de um crescimento em que uns ganham muito e outros ganham menos, mas também ganham. No limite da contradição insanável com esta fé, Vítor Bento constata que, afinal, há um valor moral prevalecente e comum nas sociedades do século XXI: a medida da riqueza material de cada individuo. Pergunta: Ao refletir sobre a crise financeira que explodiu nos últimos anos o Vítor Bento contata que a economia perdeu um guia moral porque as sociedades deixaram de ter como referência a religião e não há outro padrão moral comum a funcionar em substituição. Isto leva-me a suscitar uma pergunta que não está esclarecida no livro. O vítor Bento é um homem religioso? Vítor Bento: «Naquele sentido tradicional do termo, portanto, de alguém que tem um envolvimento com uma religião em particular, não sou. Portanto, não tenho nenhuma atividade religiosa, nem tenho nenhuma preocupação profunda com a religião. É uma matéria com a qual não tenho um relacionamento muito próximo mas reconheço, de facto, que a religião tem grande importância com guia das sociedades ao longo da história». Pergunta: Porque é que a religião era importante para a economia? Vítor B: «Todos nós somos mais religiosos do que aquilo que, em geral, assumimos. Todos nós atuamos muito mais com base na fé do que aquilo que admitimos. Muitas das nossas decisões, dos nossos comportamentos, são mais baseados na fé do que na razão. Você, provavelmente, nunca foi à Austrália, pois não?`» Não, nunca fui à Austrália. «Mas acredita que a Austrália existe?» acredito. «Pois». Também acredito que os australianos não andam de pernas para o ar. «Exatamente. Você acredita nisso porque há um conjunto de plausibilidades que o levam a acreditar, você não funda a sua vida apenas naquilo que conhece ou naquilo que testemunha diretamente. Uma boa parte da política tem uma visão religiosa ou incorpora padrões típicos das religiões normais (chamemos-lhes assim) como os da promessa de um paraíso – só que na política a promessa do paraíso, normalmente, é para se materializar na Terra. Na religião, para se chegar ao paraíso, é preciso sofrer durante uns tempos, porque o mundo é impuro e portanto é necessário passar por um processo de sofrimento e ganhar assim acesso ao paraíso. Na política o paralelo é possível. Por outro lado, tanto a religião como a ideologia política têm um livro, um guia dessa atividade, com um profeta dominante. Se quiser, o marxismo e Marx, com o Capital, com a promessa da sociedade onde todos serão iguais, serve de exemplo claro para uma chamada religião laica». (…).
«As grandes religiões serviram também como um instrumento de organização da sociedade, como uma forma de dar baias à sociedade para que ela se comportasse organizadamente. Se cada individuo se guiasse apenas por aquilo que lhe convinha teria sido o caos. A religião ajudou a criar um quadro mental pelo qual as pessoas se disciplinavam, se disciplinam e se orientam. A religião é uma das coisas que lhes proporciona um quadro de valores fundamentais de referência, desde os 10 mandamentos da Bíblia à sharia da religião muçulmana. Esses princípios orientadores foram destilados pela própria vida, isto é, quando se chegou à aplicação daquele quadro de valores foi por estar demonstrado ser esse guia fundamental para que a sociedade funcionasse corretamente». (…). «Essa hierarquia de valores era indisputada. Quando se pós em causa a religião e, no fundo, a própria autoridade que outorgava esse conjunto de valores, cada um entendeu que era soberano moral de si próprio, cada um definia o seu quadro de valores. Entrámos naquilo a que podemos chamar de relativismo moral que acaba por afetar, sobretudo, os valores ditos espirituais, os valores intangíveis, que são difíceis de medir. Cada um estabelece a sua própria medida moral e, pelo menos esta é a minha tese, entrámos num mundo de flutuação de valores. Só que, do meu ponto de vista, o valor que acabou por dominar, por se elevar e ser mais comum nesta nova sociedade, é o único valor tangível, é aquele valor que se pode medir, em contraponto aos anteriores valores intangíveis, não mensuráveis. E qual é o único valor tangível? É o da riqueza material». (…). «Ou melhor, é ciência positiva e é constituída por um conjunto de teorias a que nós chamamos, no seu todo, de teoria económica. Nesse âmbito uma teoria está certa ou está errada quando representa melhor ou pior os comportamentos, na prática, da sociedade. Aí aplica-se o mesmo princípio das ciências naturais, utilizando o critério de Popper: todas as teorias são verdadeiras até serem falsificadas. Para haver ciência tem que ser possível a contestação e as teorias económicas são, de facto, contestadas. Surge assim uma nova teoria que se adequa melhor à explicação desse fenómeno e elimina a anterior. Vou dar um exemplo familiar: uma boa parte da física newtoniana foi substituída pela física de Einstein, que era mais abrangente nas explicações que dava. Na teoria económica acontece a mesma coisa: há teorias que em determinada altura se aplicam, mas depois aparece uma teoria mais perfeita que se adequa melhor à realidade e substitui as anteriores». (…). «Depois há a parte da aplicação prática, que é a política económica, ou seja, a forma de se aplicar os conhecimentos da teoria para a ação da comunidade. Aí, os resultados umas vezes saem bem, outras vezes saem mal, porque o número de variáveis sobre os quais nós podemos atuar é infinitamente menor do que o número de variáveis sobre os quais não conseguimos atuar». (…).
«Uma definição muito simples é que a economia é a arte (ou a ciência, como lhe queiram chamar) de conciliar aspirações ilimitadas com recursos finitos. Dito desta maneira a busca da máxima eficiência será sempre boa porque procura gerar a maior riqueza possível, e isso, em princípio, beneficiaria toda a gente». (…). «Nem todos os valores são estritamente económicos. A sociedade pode entender, por exemplo, que o custo a pagar por ter uma desigualdade social demasiado grande é inaceitável. Pode estar disposta a sacrificar a satisfação de algumas necessidades para manter uma igualdade maior ou uma desigualdade menor entre as pessoas». (…) «A economia é uma ciência do comportamento humano da mesma forma que que a moral é uma ciência do comportamento humano. Enquanto a economia é uma ciência que lida com as necessidades e com os recursos, a moral lida com os valores. Portanto, a economia, quando muito, explica o que é e como é. A moral explica o que deve ser e como deve ser. Aqui, por vezes, há conflitualidade. Um dos erros que muitas vezes é cometido é interpretar-se uma frase de Adam Smith. No seu livro A riqueza das nações, Adam Smith é considerado o pai da economia». Da economia liberal… «Não exatamente, enfim, a economia só existe enquanto economia de mercado, enquanto ciência só se aplica à economia de mercado. O Adam Smith é considerado, digamos, o pai da economia e há uma frase onde ele diz mais ou menos isto: que não é da boa vontade do padeiro que eu tenho pão na mesa, é do interesse egoísta do padeiro, do seu interesse na maximização da sua utilidade que ele cria uma coisa que eu depois preciso. Há quem interprete isto dizendo que o objetivo da atividade económica é a maximização do lucro. O que é verdade mas não é toda a verdade. Porque nós, para compreendermos o pensamento de Adam Smith, temos de compreender tudo o que ele escreveu para além dessa frase. E o Adam Smith, entre outras coisas, era um professor de moral, até porque nessa altura a economia era ensinada nas cadeiras de moral, era uma extensão porque era uma ciência do comportamento humano, a extensão da moral, e um dos livros mais importantes dele é a Teoria dos sentimentos morais. Aí vemos que ele, no fundo, considerava que um cidadão que se comportava adequadamente era um cidadão que se preocupava com o próximo, que tinha um comportamento reto, que era honesto. O que nos permite dizer (ou, pelo menos, me permite a mim dizer) que a ilação que podemos tirar de Adam Smith é que o objetivo da atividade económica é a maximização do lucro respeitando as regras morais e legais que tenham de ser cumpridas. E aqui é que muitas vezes há uma componente de conflitualidade. Aqui é que entram na história os valores, isto é, se de repente a sociedade começa a desvalorizar a honestidade, a parcimónia, etc. o gestor sente-se menos preso ao respeito por esses valores e começa a esticar mais a tal maximização do lucro, desprezando os efeitos que possa produzir». (…).
«E se a sociedade for tolerante com os comportamentos desviantes, cria-se necessariamente um incentivo para que haja mais comportamentos desviantes. Uma coisa que se viu ao longo do último boom é que o gestor que transgride tem mais sucesso do que o gestor que não transgride, porque tem melhor resultado. E como tem melhor resultado, é recompensado pelo seu resultado». (…). «Isso cria uma centrifugação dos gestores que possam ter mais preocupações éticas porque, por terem essas preocupações, têm um resultado material pior. Como a sociedade não o valoriza por essa atitude, ele acaba por ser centrifugado e é criada uma seleção em que os melhores gestores são aqueles que têm valores morais mais frágeis». (…). «Felizmente a maior parte dos gestores é honesta, mas vimos em muitos casos que, de facto, houve muitos gestores de sucesso que foram pisando o risco e quanto mais pisavam o risco mais sucesso tinham. Em qualquer competição, em qualquer jogo (no fundo, a economia é uma competição) tem de haver regras e tem de haver um árbitro. Se não houver um árbitro, o jogador que tenha o padrão mais baixo tem uma vantagem competitiva. Imagine um jogo de boxe: não se pode dar golpes abaixo da cintura. Se não houver árbitro ou se o árbitro estiver desatento, o jogador que der o golpe abaixo da cintura tem uma vantagem competitiva. Apanha o adversário desprevenido, dá-lhe um golpe que o pode inutilizar. Se não houver arbitragem qualquer competição – boxe ou outra – se transforma rapidamente numa competição pelo rebaixamento do padrão moral, porque a resposta do outro jogador vai ser, também, baixar o padrão moral. Se quiser um exemplo, veja o resultado que deu a concorrência nas televisões. O resultado que deu, em termos de programação. É um bom exemplo do que é a competição pelo rebaixamento do padrão moral». (…).                                                  
«Isso aí depende de nós todos porque a moralidade é o conjunto de valores que supostamente deve orientar a sociedade, no sentido de permitirem a maior felicidade possível. É óbvio que há um conjunto de valores que favorece mais a obtenção da felicidade do que outros. Há sempre uma tensão permanente entre uns valores e outros. A religião tinha automaticamente um sistema sancionatório associado a isso, o que leva Kant a apostolar a existência de Deus. Kant era religioso, mas preocupava-se em racionalizar tudo, nomeadamente a própria existência de Deus. E uma das coisas que o levam a apostolar a existência de Deus é ser impossível conceber um mundo onde o mal ganhe, e como a justiça humana é, por natureza, imperfeita, é necessário a existência de uma autoridade superior que assegure que o mal é sempre punido em última instância e, por isso, após a morte, quem se tiver portado mal, no julgamento final, será condenado».” em Diário de Notícias n.º 53 006.

262 Comments:

  • At 8:04 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    23.º post de 1984, mês outubro. Com umas lagrimas iniciais pelos lutadores contra o Acordo Ortográfico, como já eram velhotes – burro velho não aprende línguas parece criado para eles – têm morrido, deixando a língua do Camões num trapo, que não nos deixa outra alternativa senão usar o inglês para escrever português correto.

    Neste mês a bófia italiana ganhou o jackpot com a chibaria de Buscetta (que implicou o Andreotti no embrulho) e depois o Contorno, estavam a matar-lhe a família e amigos que ele teve de abrir-se todo para salvar a pele.

    Também nesse mês rebenta uma bomba no hotel em Brighton, onde estavam os delegados do congresso conservador, incluindo Thatcher e os ministros. A gaja como era de ferro saiu sem beliscadura. E tanta falta faz, ainda hoje não percebo por que os ingleses não a puseram a falar, dar conferências, aulas, nos últimos anos de vida para gáudio dos nossos Bruno Maçães, Lombas, Passos, Marcelos, Leitões Amaros… e o nosso pequeno Marques Mendes, que afinal é médio, ele é da altura do Herman José.

     
  • At 5:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, então não convidaram o Don Medina (o do filme "O Pito e o Pêndulo")?

    http://observador.pt/2017/11/11/o-jantar-exclusivo-da-web-summit-foi-no-panteao-nacional/

     
  • At 5:48 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Não foi aquele mágico inglês que caiu na Boca do Inferno?

    https://www.youtube.com/watch?v=dYtU7ANv4qY

     
  • At 5:51 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Aprende a "toucher" nas gaijas ou ainda vais de cana com a caça universal ao apalpão:

    https://www.youtube.com/watch?v=q-lXzaEaHAI

     
  • At 6:08 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Se ela está a falar de Deus por que raio estás concentrado no carrapito verde, Táxi?

    https://www.youtube.com/watch?v=WXSsLWbWIoM

     
  • At 6:15 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Os fumadores vão para o inferno:

    https://www.youtube.com/watch?v=6kcNab-Gl1s&t=4s

     
  • At 6:19 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Tu a veres a Ferreira Leite na TV:

    http://televandalist.com/post/166513840007

     
  • At 6:25 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O "punctum" desta foto é a linha horizontal esquerda:

    http://comicbabes.tumblr.com/post/26027112028/httplightpriestessdeviantartcomartlady-punis

    Como vai o gato Pollock?

     
  • At 7:15 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Este assunto tem-me preocupado ultimamente e já até fiz o meu testamento: vou doar os canos da retrete e 250 escudos em dinheiro a várias instituições de cariz cultural:

    https://www.publico.pt/2017/11/10/culturaipsilon/opiniao/a-morte-digital-1791623

     
  • At 12:47 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Epá, pensava que terias emigrado para fugir ao país que o carinha laroca do João Lemos Esteves brilhantemente descreve nas suas brilhantes crónicas. E por falar em brilhantes crónicas, a melhor que li foi há dias no Público, uma gaja de uma organização qualquer de defesa das gajas, por causa deste assédio horroroso, escrevia algo assim Chegamos à lei da selva, nós não acasalamos com trejeitos e jeitos animalescos. Deduzo que ela não fode, fode de luz apagada, olhos fechados ou não tem espelho. Toda a crónica é brilhante, terei de transcrevê-la, se o Público não a dispuser para as gerações futuras.

    Este jantar no Panteão lembrou-me logo o Boris Vian, que gostava de cuspir nas tumbas, não sei se ele esteve na comezaina, mas acho indigno cuspir-se na Amália ou na Sofia com ph. Claro compreendo a indignação do Arredes Sociais e do PSD Sérgio Azevedo vice-presidente do grupo parlamentar: “Julgo que estamos a arredondar num terrível equívoco em relação à justificação canhestra que este Governo, e que o primeiro-ministro em particular, apresenta sobre esta situação” – quem me dera escrever assim.

    Acho que foi o Fernando Pessoa que o empurrou. Estamos numa estação meteorológica em que a água é mais importante que as gajas nela. Se não chover vamos todos ter de beber vinho para matar a sede.

    Fogo, a febre do assédio está pior que a procura de Marques Mendes para divulgar notícias. Ontem era a Hope Solo, que dizia que o Blatter lhe tinha apalpado o rabo. É pouco provável, pois uma gaja com um caparro daqueles virava o velho de pernas para o ar só levantando o braço. Se apalpou é grave, pois trata-se de um órgão genital, por isso propriedade de direito do marido. Mas é um tema que me é muito querido, tenho mesmo que desenvolvê-lo, apesar de não perceber como gajas feias podem dizer que foram vítimas de assédio. É uma praga que se espalha por causa do caracter essencialmente sexual do corpo da mulher, tem três órgãos genitais, mas todo o resto é passível de prazer sexual, um gajo pode vir-se na cara, no cotovelo, no sovaco, nos joanetes… É verdade que elas se põem a jeito, a Lili Caneças vem ousada na revista Cristina, depois não quererá que lhe apalpem no metro ou no autocarro.

    As mulheres intelectuais serão apalpadas? Parece-me que haverá respeito pelas faculdades anímicas.

    O velhote está quase a encontrar-se com o seu Deus, depois quero ver os vídeos que fará.

    Não se deve tratar as velhinhas assim, elas são o futuro. Além de dar mau nome ao heavy metal, fãs que não fazem mal a um pombo.

    Perguntei a Deus Google onde jogava a rapariga, ele responde.

     
  • At 1:05 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    O gato está melhor que eu, dá-me um trabalhão dos diabos, pois tenho que levá-lo a beber água amiúde, que me faz estar sempre a levantar, interrompendo brilhantes ideias sobre temas candentes. Sempre que me sento em frente do computador ele acha por bem vir miar, intuindo da minha vasta intelectualidade in action, e tenho que brincar com ele, e levá-lo à geringonça inspirada na uretra de Mariana Mortágua para beber água.

    Esta brilhante crónica do Guerreiro não a tenho. Li uma também brilhante sobre a regressão em vez do progresso. Este homem sabe de tudo. A ideia do romeno não está má, se eu inserir dados que me confundam com o Caros Abreu Amorim ou o Leitão Amaro, eles poderão viver para sempre. O que é bom.

     
  • At 1:21 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Não a queiras no teu corpo.

    Envelhecer, um belo castigo.

    Não chames velho.

    Ela não consegue com as mamas, consegue com o rabo (não é a Ferreira Leite).

    Para esqueceres os Kraftwerk, a música do futuro.

     
  • At 12:16 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Agora uma acusou o Richard Dreyfus de sair de uma caravana, em direcção a ela, com a piroca ao léu

    As gajas ficaram traumatizadas com a visão das costas do Tony Ramos... Ainda pensam que há neandertais a cheirar a cavalo e brutos e que aliam a força da técnica com a técnica da força. Não há. Já estamos no ambiente esterilizado do sexo sem fluídos... e o Michael Douglas já tem praí 80 anos. É a melancolia baudrilliana.

    O máximo de assédio hoje em dia será o auto-assédio sexual. "que haces hermano?" "poes sigo manipulando el mastro cono!"

    A Ana Malhoa - uma referência fundamental do pensamento internacional situacionista.

    Pá. Isto da internet e das hiperligações põe-me a cabeça feita num oito, é mais ou menos este clip, e na sobrecarga termina da mesma forma que termina no clip:

    https://www.youtube.com/watch?v=OW6jF7hPkMM

     
  • At 1:01 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A União Ibérica:

    https://www.youtube.com/watch?v=40RPVk8COEQ

    A Hitomi:

    https://ilovesiterip.com/uploads/torrent_covers/1e/eb/a6/1eeba611d0.jpg

     
  • At 1:05 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O Beco:

    https://www.youtube.com/watch?v=m7ZZN9j4Hl8

     
  • At 5:35 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fogo! Não me lembrava disto:

    https://www.youtube.com/watch?v=Tj4Kni9x0dI

     
  • At 11:07 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.: o assédio é um cancro social. Eu repudio com todas as minhas forças, e se não chegar, tomo esteroides para repudiar mais fortemente, mas não está a ser atacado na sua base, não são feitas reformas estruturais para acabar com ele, nomeadamente, por manipulação genética, tornar o falo mais friendly das mulheres. É natural, é humano, que elas vejam um pau pontiagudo, ameaçador, avançar para elas e se assustem, agora, se manipulando os genes lhe dessem um aspeto redondo ou abaulado outra reação teriam. Quereriam agarrá-lo, encostar a cabeça, acariciá-lo, lamber como um sorvete de cone.

    Agora há nova moda: a dos polícias agredidos, todos os dias lá vem vídeos, fotos, relatos, memorandos de entendimento. Levam nos cornos como gente grande.

    Outra estupenda notícia a Georgina Ronaldo já desbarrigou. O CM noticia como a primeira filha sem ser de barriga de aluguer. Francamente não entendo. É de barriga de aluguer e até mais cara que as outras gajas. Isto das notícias tem cada vez mais piada. O único jornal de notícias é o CM, os outros publicam editoriais, artigos de opinião, então o I bate todos, pegam nos factos e juntam-nos para dar a visão passista do universo. Mas os outros também o fazem, “a notícia” depende do fato ideológico do jornalista. Não há fake news, o que existe é wishful news, como vemos todos os dias: acabou o estado de graça do Costa, Marcelo encosta Costa, a geringonça está pelas últimas, etc. etc.

     
  • At 11:14 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Bem, não me posso alongar, não posso estar muito tempo sentado. Para a semana vou à médica, tenho estado a adiar esta coisa, mas quero ver se consigo estar vivo para o ano. Segundo parece, Costa vai dar dinheiro para álcool e mulheres neste Orçamento do Estado, mas é preciso estar vivo para beneficiar.

    Atualmente Herman não conseguiria fazer um sketch destes, é insultuoso para os pretos. A febre do politicamente correto alastra tanto como a do assédio. Veio um artigo de uma gaja, não me lembro se no Público, em que ela inúmera algumas destas limpezas contra os insultos aos outros (ex-inferiores). Como em Oxford, em que ouviu notificação pelos altifalantes da cantina, avisando que não olhar os alunos nos olhos denotaria racismo, mas pouco depois anularam dizendo que os autistas não olham, logo estariam a descriminá-los. O politicamente correto e o assédio andam de mãos dadas, ambos lutas que temos de travar com todas as nossas forças.

    Jorge Jesus é um poliglota, não há língua que não fale, esperemos por ele a falar mandarim.

    O Beck anda muito arredado dos holofotes, raras vezes ouço falar dele.

    Uma série emblemática na TV lusa nos oitentas, passava todos os dias à tarde, nessa altura já tinha cagado na escola e ficava em casa a vê-la.

    Como estamos no Natal, t-shirts para ofereceres aos putos.

    Uma família portuguesa, ele e ela.

    É o rabo com a pescadinha na boca, precisamos de dinheiro para comprar o software, e precisamos de roubar a caixa para ter dinheiro.

    Na escola as(os) cenouras(os) também eram muito gozadas(os).

     
  • At 6:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "Pénis friendly" é um extra-ordinário conceito. Lembra-me os livros da Jane Austen, em que as personagens femininas têm horas certas para desmaiar.


    Epá, não morras sem primeiro ler o último romance de Rodrigo dos Santos, intitulado justamente "Sinais de Vida". Estive a a folhear num hipermercado e ele diz uma coisa, mais ou menos assim: imagina que estás a ver um dvd do Jesús Franco - qual é a realidade mais profunda? É a do dvd físico ou o filme que estás a ver? ... Este nosso mundo é apenas um ecrã, diz o Rodrigues dos Santos. Mesmo o Rodrigues dos Santos a ler as notícias é apenas uma projecção, e não o próprio Deus. Aliás, aqui há atrasado vi uma coisa na wikipedia, a entrada "Deus", e eu pensava que ia encontrar um velho de barbas e encontrei Deus com cara de dvd, coisa ancestral e esquisita.

    Esta mania das limpezas lembra-me aquele ditado, também ancestral: "só toma banho quem é porco".

    Já reparaste que o apelido da Hitomi é semelhante à colecção dos primeiros fascículos da Bíblia?

    O Trumpas é que é obcecada pelas "news"...

    O único que vive sem o perigo das boas news é o avô cantigas, que está sempre a ler as old news...

     
  • At 7:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Por falar em pénises e notícias.

    No outro dia fui parar a esta entrada da wiki:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Testemunho_(cristianismo)

    Projectores de luz gnóstica quase me encandearam: fiquei a saber a origem da expressão: "fala para microfone que os berlindes estão a gravar". E a relação disso com as news e as news com os testis, e os testis, no seu devido sítio, com Makambé e, meu Deus, do Makambé com o Charles Dingas. Por falar no Charles Dingas, que diz um berlinde para o outro? Vamos trabalhar que o pai está teso. Teso, rígido, árvores, enfim, África.

    Mais vale casar do que desperdiçar farinha maizena:

    https://www.youtube.com/watch?v=MIJ4ClGOnBc

     
  • At 7:41 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O marsúpio de Berzebu (pouco friendly):

    https://www.youtube.com/watch?v=VbOlJyYB8-k

    Ainda sobre os testis, já reparaste que estão envolvidos numa capa velhíssima? Parece um sudário com milhares de anos, a contrastar com a superfície de golfinho do semeador. Não é mais uma confirmação do Messias?

     
  • At 7:54 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O "punctum" desta news é mesmo o cunnilingus e não os os 10 mil eros:

    http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/prostituta-insatisfeita-com-sexo-oral-da-dois-tiros-em-cliente?ref=HP_Grupo1

     
  • At 7:56 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Meu Deus, coca, cacau, Marcelo, crioulo, Djambé, África, sempre Africa:

    http://www.cmjornal.pt/mundo/detalhe/portugal-da-200-mil-euros-para-acabar-com-a-producao-de-coca-na-colombia?ref=HP_Outros

     
  • At 8:13 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fui comer um trigo com queijo (é muito raro comer queijo) e uma nova revoada de brilhantes conexões na minha tola:

    testis, news, news-tanaka, bukowski, sergei buka, bukkkake, news, malakaté, djambé, enfim, malakatu áfrica

    Se Nietzsche dizia não sou um home sou dinamite, eu quase podia dizer: não sou um home sou um algoritmo.

     
  • At 8:36 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    No outro dia fui ver a wiki do filme do Romero e falava lá do Nixon e da maioria silenciosa. Por falar no Romero, a tv (a sério) disse que a Barbara pode pedir um serviço de protecção civil quando aparece o ex-tradutor do Guattari. Imagina o ex-tradutor: "Barbara they're coming to geeeet youuu!"... Tudo muito feio.

     
  • At 8:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    aparecer



     
  • At 8:42 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Agora tenho ido à missa ao sábado à tarde:

    https://www.youtube.com/watch?v=3f2g4RMfhS0

     
  • At 11:31 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fónix. Realmente, é rabo com pescada na boca; se eu tivesse 4000 casava ou punha silicone no rabo como a Kardhase; se calhar aquela queixou-se do nicullungus como álibi para comprar o software.

     
  • At 11:46 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Essa de "olhar nos olhos" lembra-me o conselheiro Louça, que tinha esse slogan numa campanha. Eu sou a favor de se olhar olhos nos olhos, é uma forma de transparência, significa que não há conflito do espírito com a carne e que temos uma consciência tranquila. Assim, em vez do olhar esquivo "já sei que se te olhar nos olhos vais reparar que estive a noite toda a ver clips da Hitomi e a ler artigos do Pacheco Pereira, em vez de ler as cartas do Paulo Santo", olhamos olhos nos olhos, como os bichos loris e como Durão de Barroso podemos dizer "dormi bem graças a Deus". Os olhos são os testis e as news da alma, alma quimbé, kanimambo e até maracatoé. Respira-se África.

     
  • At 12:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esta gaija é gira, mas demasiado novita:

    https://www.youtube.com/watch?v=xi5BKTLU2bQ

     
  • At 12:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Faz-me impressão quando as pessoas partem para a violência antes de tentarem a via do diálogo:

    http://observador.pt/2017/11/14/surfista-deu-um-murro-a-tubarao-que-o-atacou-e-salvou-se/

     
  • At 12:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tens algumas hipóteses Táxi:

    https://www.youtube.com/watch?v=GF_rLK1i8Xs

     
  • At 1:06 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Este clip do António José Saraiva é um sossego, sem montagem rápida e com a técnica esquecida de não se pôr banda sonora (estou a falar a sério):

    https://www.youtube.com/watch?v=IH0NRVy0mTI

     
  • At 1:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Os cantores do Paraíso, como dizia o Camilo Castelo Branco:

    https://www.youtube.com/watch?v=xkKrD9knBvU

     
  • At 1:37 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Tenho feito pouco pela saúde. Comprei na farmácia uma daquelas almofadas com um buraco no meio para ver se me conseguia sentar sem disparar o sentido álgico, mas nada, tudo na mesma. Para a semana terei que insistir com a médica para ir a um especialista, estive a ver os resultados das últimas análises, e está tudo negativo, terá que ser feita outra abordagem. É que nem posso morrer, não por não ter onde cair morto (nem levantar vivo, já agora, para exercer o contraditório), mas porque deixaria o gato desamparado, pois não tenho bens que provejam o seu sustento. Livros, CDs, revistas, jornais, um televisor, o computador, etc. tudo merdas sem valor de mercado, ou porcarias que guardo, desde pastilhas elásticas a coisas que compro no café, panfletos políticos, latas, garrafas, que só valerão muito dinheiro daqui a 500 ou 600 anos, no futuro imediato, não há riqueza alguma.

    Rodrigo dos Santos é o Lobo Antunes dos tempos modernos (e também o Platão, já agora). Esse livro foi vendido com uma revista qualquer, não comprei, já tinha comprado um, e deve chegar, um livro de Rodrigo dos Santos basta para me manter no círculo dos intelectuais.

    Pensei que o testemunho fosse aquele pau que os atletas passam um ao outro durante as provas de estafeta. Não podemos fiar muito nos cristãos que têm fama ancestral de mentirosos. Hoje no CM vem um padreca qualquer, por causa do jantar no Panteão, que parece os bacanais que os romanos faziam nos cemitérios. Informação que não dou como certa, nunca ouvi falar desses bacanais romanos como algum costume.

    Agora andava a perguntar a Deus Google, e não encontrava, sobre este “Close To You”, que me parece igual ao “Raindrops Keep Fallin' on My Head”, afinal são as duas do Burt Bacharach.

    O que eu gostava deste disco dos Body Count. Felizmente a vida apanhou o Ice-T, e agora ele parece um Copinho de Leite-T.

    Foda-se não sei o que é pior, se o direito da puta em ser satisfeita ou um gajo lamber a cona de um puta, (bom, eu sei, são todas umas putas, não faz diferença, é opinião geral. Não sou desses. Acho que são todas virgens, aliás, fiquei indignadíssimo com aquele juiz antimulheres dizer que a mulher trai, é desonesta, isso não existe, nunca existiu. Já volto ao assunto, pois tenho prova cabal das minhas afirmações).

     
  • At 2:19 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Grandes filhos da puta! Dar 200 mil euros para acabar com a produção de coca, em vez de comprá-la barata aproveitando o presidente em visita, é uma prova por que os socialistas não podem estar no poder, metem a mão no orçamento e esbanjam tudo. Depois terá que vir o Rui Rio pôr as contas em dia.

    E por falar em Bukowski. Fiquei a saber, nestes artigos publicados sobre a Revolução Russa, que Edouard Limonov, viu uma entrevista do Soljenitsin na TV enquanto enrabava a amante.

    Se calhar o que faltou foi Carrilho não enrabar a Bárbara, bem grosso, ela ficaria, pelo menos, uns dias sem poder sentar-se na cozinha a enfrascar-se.

    Os AC/DC são os maiores. Em tempos estava a comprar os CDs deles, numa edição especial em capas de cartão, que até eram baratos, não me lembro porque parei, talvez outras solicitações musicais, como os Cradle of Filth ou os Dimmur Borgir (de quem eu tenho muitos CDs).

    Acho mal a utilização da figura da mulher em clips, mesmo dos AC/DC, inferioriza e secundariza não prioriza nem calendariza a mulher. (Estes dois últimos verbos aprendi ontem com uma gaja do CDS no Parlamento).

    Pois. “Ao que parece, um soco no nariz é mesmo uma das técnicas apropriadas para se defender de um tubarão. E não só: especialistas dizem que, em caso de ataque, agarrar as guelras ou os olhos também podem resultar como defesa.” E se lhe agarrarem pelo caralho não resulta?

    Oh, Asia Argento, nem de propósito, tenho uma para ela, já meto o link adiante.

    Porra, António José Saraiva, estes gajos têm todos o mesmo nome. Costumo comprar o Sol por causa das brilhantes crónicas do António José saraiva.

    Não podem vender pássaros a cantar, a CBS ou a editora do Tony Carreira iriam à falência.

     
  • At 2:55 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Já poderás registar o Totobola no teu banco, ou comprar uns quilos de batatas ou lombo para o jantar ou até encomendar o jantar em takeaway.

    No Brasil também o cancro do assédio alastra. O José Mayer é um dos monstros que faz coisas inomináveis às gajas. Veio a Camila Pitanga dizer que ele beija mesmo nas cenas, onde, afinal, devia haver só o beijo técnico. Por isso é que, para proteger as mulheres, advogo que só devia ser permitido realizar filmes porno. Ali não há contacto, não há sexo, não há pouca vergonha, não há assédio, elas vão para casa virgens como chegaram. É tudo truque de fotografia. O parecer que estão a chupar um caralho ou levar na rata é conseguido com a qualidade excelente das atrizes, formadas em universidades conceituadas. E o cumshot não é leite de pau, é aquele iogurte cremoso grego que vemos anunciado na TV, baixo em calorias e gordura para não adoecer a mulher.

    Mas um caso:
    “De acordo com os depoimentos, todas as jovens, que não se conheciam, contam que foram convidadas para ir ao escritório de Brizzi, um "loft" amplo com cama, onde sofreram as agressões sexuais.
    Algumas delas, atrizes e modelos, contaram que mostraram resistência, mas outra confessou que a situação a confundiu tanto que acabou por aceitar ter relações, "envergonhando-se muito depois".
    Já o realizador de cinema italiano Dario Argento contou num programa que a sua filha, a atriz Asia Argento, que está entre as que denunciaram Harvey Weinstein, atualmente "tem medo e não sai de casa porque teme pela sua vida.".

    – Dizer que não sai de casa porque teme pela vida é mesmo bondade de pai, pois o que sucede com a mulher ao envelhecer é que fica mal do sótão, pelo que vejo por cá, as velhotas estão todas pírulas, a bater mal da cabeça, e vem nos jornais que são grandes consumidoras de calmantes, não admira.


    Afirmo com verdade que, a entrar neste quarto, dirijo-me à estante de livros.


    Aqui está a prova. Maria Madalena, além de ser uma canção da Sandra, não era puta:

    “Se perguntarmos, numa sala cheia de pessoas de diferentes proveniências e condições socioeconómicas, qual a profissão de Maria Madalena, a resposta é: prostituta. Não há qualquer dúvida sobre esta matéria, é fazer o teste. Eu fiz, este ano, na feira do livro do Porto, numa conversa com José Luís Peixoto sobre o Sagrado e o Profano.”

     
  • At 8:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O José Mayer? Não pode. A responsabilidade dele aqui ser poeta, filósofo, e sei lá que mais, cai toda na Mel Lisboa:

    https://www.youtube.com/watch?v=5buwn8EkG6k

    ("você mente não por ser mentirosa mas por..." parece uma frase de deleuze)

    Meus Deus, Maria Madalena-Sandra, Sandra-Enigma-Adúltera, Adúltera-Pedras, Pedras-Pedro, Pedro-João Maria Tutela, Argento-Argentina, Argentina-Messi, Messi-Malakatu.

    Sabes quem é o Maior? O ex-bombocas Manecas Júdice a dar recados na TV.

     
  • At 9:10 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Com a Estela (mega gira!) todas as news são boas news. O desastroso sorriso forçado não é um argumento contra, é apenas uma intromissão do Satã; o que importa é a dicção perfeita e olhar hipnotizante (e os cabelos, os cabelos), a focar-nos no essencial:

    https://www.youtube.com/watch?v=NVC12czk3EY

     
  • At 9:30 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Isto só funciona se tirares o som e puseres em slow-motion:

    https://www.youtube.com/watch?v=Ugl3pd8LUhA

    É do carais.

    Que Deus o tenha, pelas mais variadas razões:

    https://www.youtube.com/watch?v=_jCuroTbqBI

     
  • At 9:43 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, isso de não te poderes sentar ou levantar não é o pior, há coisas piores do que isso, podias ter de andar como um egípcio depois de veres a vocalista dos Bangles naquele filme do bikini, o que seria doloroso e, pior, ainda podias ser acusado de assédio:

    https://www.youtube.com/watch?v=Cv6tuzHUuuk

     
  • At 9:48 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Já descobri por que raio a Agustina Bessa anda a fascinar tantos homens. "Estão a ver esta velhinha analfabeta e com cara fofinha? Ela diz coisas que até fariam corar um brutamontes! eheheh Raio da velha, olhem ela a dizer atrocidades olhem, ehehe".

     
  • At 10:42 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É preciso fazer algo pelo gato Pollock, é deixar aí uma mega quantidade de ração, ele só vai dar pela tua falta quando o stock terminar e aí já vai aceitar melhor a ausência de staff, obrigando-o a deslocar-se, pelo próprio pé ou pata aos mercados.

    Leite de pau lembra-me a língua de pau...

    Epá, estes gajos todos acusados de assédio e o Ron Jeremy a esta hora sentado numa esplanada a beber mojitos, sem lamentar coisa nenhuma. É toda aquela questão da origem da Propriedade do Estado, do Engels.

    Será que é possível assédio espiritual? Como aquele da Bíblia. "Um anjo e uma humilde e um carpinteiro apresentam queixa de uma pomba". Será que é por isso que os pombos que comem milho vão para o inferno?

    E o Arquitecto?

     
  • At 10:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Um gajo a quem acho piada agora é o João Botelho. Acho que é o último hipster, fala como se falava em 2003: "o tubarão do spielberg comeu o cinema", depois cita godard; ficou congelado no tempo, ali em 2003.

     
  • At 11:03 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É tudo um tédio. Que será feito do Herr Flick?

    https://www.youtube.com/watch?v=RAzP1nbgKUA

     
  • At 12:16 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Lá está o José Mayer a abusar da gaja, meteu-lhe os garfos e até deve ter eretado, se fosse filme porno ela seria intocada.

    Ahahahahah, as mulheres portuguesas estão mais ousadas e sensuais. Quem me dera saber onde.

    Oh, a velha Sheena Easton, já deve ser avó atualmente. A Nena dos balões já é, quem diria que o tempo as alcançaria. Ela chegou a ser namorada ou esposa de Sonny Crockett no “Miami Vice”.

    O Prince também foi uma época. E a Sheila E. na percussão. Acho que tenho o CD dela, “The Glamorous Life”. Porra, afinal não tenho. Espero tê-lo sacado, nos bons velhos tempos, em mp3.

    Bolas, pior que andar como um egípcio seria andar como Jesus.

    Ou andar com coisas na mão.

    A Agustina Bessa-Luís já morreu? Sei que a gaja era uma santanette, agora que Santana volta talvez a veja (se estiver viva ou mesmo morta). O alfarrabista do mercado tinha a “Sibila”, como nunca li nada dela estava curioso porquê tanta algazarra, mas estava em tão mau estado que não comprei.

    Acho que o Botelho fez qualquer coisa com a “Peregrinação” do Mendes Pinto. Duvido que preste.

    Epá, e por prestar. A RTP Memória está a passar a série “The Avengers”, a segunda temporada de 1962, aquilo é uma realização muito à frente: os enquadramentos, os movimentos de câmara, o jazz, um certo surrealismo nos enredos, tenho que ver de que ano é a Nouvelle Vague, esta série mete-a num saco. Um exemplo do episódio que passou hoje.

    É pena não estar completo, mais outro excerto.

     
  • At 12:28 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Só tem um defeito a série. As mulheres são apresentadas como sensuais e coquetes, sou determinantemente contra, as mulheres devem ser machonas, será obrigatório voltar o buço e a mulher barbada, agora fora do circo.

    Herr Flick seria um ídolo do Pedro Lomba e do Bruno Maçães, se eles não tivessem desaparecido.

    Caraças, desapareceram os Tumblr com gajas nas bibliotecas, já se sabe quando a cultura é atacada, a má moeda vem ao de cima.

    Nem todas são higiénicas como a Evelin.

    Isto está a ficar pior que Chicago.

    E o facto de ter morrido uma mulher não as calendariza, e é sinal de assédio.

     
  • At 12:40 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Fogo, será notícia falsa ou o comunismo avança?

    Parece que uma avó vai parir um neto. Para quando um neto parir uma avó? Isto enquanto não comercializarem as ginoides Gomorra espreita e o Inferno também. E por falar em referências muito intelectuais. Há dias li uma brilhante crónica do carinha laroca João Esteves Lemos e ele dizia: mentira dantesca.

     
  • At 8:26 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, os eventos sucedem em catadupa:

    - a crise no médio oriente

    - a morte do Manson

    - um (x)hasmter na capa do CM (pobrezinhos, quantos não vão ser abatidos à custa da piada torpe de um jornalista)

    - e para cúmulo: a foto ou a selfie de uma piroca com o Maçães acoplado

    Quando arranjar tempo para contemplar e meditar, comentarei montanhas que pariram ratos e o raio.

     
  • At 8:46 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto, podes continuar onde o Vasco Granja terminou:

    https://www.youtube.com/watch?v=kf9SJOUuSBk

    Enfim, erudição.

    Hoje vi a Cristina Ferreira com boina maoísta a publicitar o calcitrim (a sério).

    Isso de saber quando começou a Nouvelle Vague é difícil. É como saber quando começou o surrealismo. Há sempre os protos. Como os Pere Ubu, que eram proto-pós-punk.

    Cada vez detesto mais a cultura latina. É só pategos e católicos. Ando a pensar em bazar para um país nórdico e puritano.

     
  • At 9:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Diz lá se isto não parece um filme do Scorsese ou o raio, com o Joe Pesci a fazer de São Pedro (e nem precisa de pistolas com silenciador):

    "Um certo homem, chamado Ananias, com sua mulher, Safira, vendeu uma propriedade; mas desviou parte do preço, de acordo com a mulher e, trazendo o restante, depositou-o aos pés dos Apóstolos. Então Pedro perguntou-lhe: «Ananias, porque é que Satanás invadiu o teu coração, a ponto de te levar a mentir ao Espírito Santo e subtraíres uma parte do preço do terreno? Não podias tu conservá-lo sem o vender? E, depois de o teres vendido, não podias dispor livremente do valor em teu poder? Como pudeste conceber semelhante plano no teu coração? Não foi aos homens que tu mentiste, mas a Deus.»

    Ao ouvir tais palavras, Ananias caiu e expirou, e um grande terror se apoderou de todos os assistentes. Os mais novos aproximaram-se para amortalhar o corpo e levaram-no a enterrar.

    Cerca de três horas depois, entrou sua mulher, ignorando o que se passara. Pedro perguntou-lhe: «Foi por tanto que vendestes o terreno?» Ela respondeu: «Sim, foi por esse preço.» Pedro insistiu: «Porque combinaste pôr à prova o Espírito do Senhor? Aí estão à porta os pés daqueles que sepultaram o teu marido, e te hão-de levar a ti.» No mesmo instante, caiu aos pés do Apóstolo e expirou. Os jovens, entrando, encontraram-na morta e, levando-a, sepultaram-na ao lado do marido. Então, um grande temor se apoderou de toda a Igreja e de todos quantos ouviram contar estes acontecimentos."

     
  • At 9:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Será que a piroca do Maçãs é friendly e fofinha? E por que raio a gaja se concentrou na piroca e não no que estava à volta da piroca (o Maçãs, precisamente)? É duvidoso que o "punctum" da foto seja a piroca.

     
  • At 9:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Por falar em pirocas. Aquela expressão, "é dos carecas que elas gostam mais". No outro dia vi o António Manuel Ribeiro com o Tim. O cabelo/careca dele (um misto sua generis) não sofreu qualquer alteração desde inícios de 80. Um mistério, enfim.

     
  • At 9:17 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Que diria Lacan à gaja a propósito da piroca do Maçãs? "Il n'ya pas piroca"? Será o Maçãs uma alucinação da piroca, o ecrã da piroca, sendo a piroca um substrato oculto, um significante forclusivo?

     
  • At 9:45 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esqueci-me de outro evento: a morte do Toto Rina. O último dos grandes tótós.

    No outro dia, naquele programa do Alvaro Costa na rtp 2 (vejo a 2 porque só tenho a digital terrestre numa tv da garagem, onde às vezes fico a enregelar lá pelas 2 da manhã) um humorista que aparece a meio falou da "dieta das avós"; dizia ele: considerando que as avós das actuais gerações viveram nos anos 60, é muito provável que as avós tenham as dietas e receitas dos "bolos de lsd" e etc.

    Na 2 vejo também coisas de categoria, a paula moura pinheiro vestida de peles a discutir estética barroca nas igrejas (a sério). Aquela senhora que gagueja com charme em conversas junto ao mar, acompanhada de gaivotas e eruditos a falar da Odisseia.

    Não consigo escapar é aos carecas e barrigudos a falarem da bola, o pior é que estão cada vez mais intelectuais.

    Olha, isso de gajas e bibliotecas. A Hitomi tem um importante opus cinematográfico à volta desse tema. Tenho notado os décors destas actrizes: galerias de arte, aulas de violino, pianos, enfim, cultura, só os estúpidos são contra-cultura.

     
  • At 9:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Nem meia dúzia de pirocas do Maçãs chegavam para isto:

    https://www.youtube.com/watch?v=yYidaWF3Iw0

     
  • At 10:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, se esse clip da Angela é para ti ocasião de pecado, arranca-o do browser; mais vale entrares no reino dos céus com um clip do Nietzsche/Schopenhauer do que com 2 ou mais clips da Angela:

    https://www.youtube.com/watch?v=3NiRBvRaAsA

     
  • At 9:56 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Sabes onde é que há gajas boas? No Líbano! :


    https://hips.hearstapps.com/ell.h-cdn.co/assets/cm/15/02/54ae92003fef6_-_elle-joumana-haddad-h-elh.jpg

     
  • At 10:25 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Uma canção para o Totò Riina:

    https://www.youtube.com/watch?v=6rsaVkH96zw

     
  • At 10:34 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Porra. Não se podia resolver isto de uma vez? Em vez de andar a prender pirocas às cagadinhas, prendia-se a piroca platónica, a "Piroca em Si" (salvo seja), uma vez que todas as pirocas são meras sombras participantes dessa Divina Piroca, que fazia as delícias do olho de Sócrates:

    http://observador.pt/2017/11/22/ginasta-olimpica-dos-estados-unidos-gabby-douglas-acusa-antigo-medico-de-abusos/

    Agora também um tipo da Disney.

    O único que está a salvo de acusações de assédio é o avó Cantigas, uma vez que a piroca dele não tem potência, é apenas acto.


     
  • At 10:51 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Outra notícia é a do patriarca Clemente. Por acaso andei a ler o Clemente de Alexandria aqui há atrasado, que era muito fofinho. Depois li o Tertuliano, que queria proibir concertos dos Xutos e Pontapés. Um bruto.

    Bem, este Clemente luso, ao tratar da questão do crime do padre açoreano ou madeirense, que andou a molhar hóstias numa Soraia qualquer de lá, lembrou bem o "testis": é preciso regulamentar a coisa, diz ele, e já que estamos com mão na massa, é também vedar o acesso dos paineleiros às sacristias.

     
  • At 11:24 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O Pulido Valente evaporou de vez. Ainda leio o Luciano Amaral no CM.

    Depois há o Rui Tavares, o João Miguel Tavares, o Miguel Sousa Tavares, o João Távora (gosto deste até) e o Tomás Taveira.

     
  • At 11:42 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Morreu o Manson e agora morreu o David Cassidy, como o assédio, a morte não para a sua roda destrutiva. Também apareceu uma a acusar o Stallone de lhe ter feito algo sexual. A única solução é mesmo o pénis geneticamente modificado para ser friendly da mulher, enquanto não for feita essa reforma estrutural continuaremos a condenar as nossas mulheres à agressão e vergonha. Estive a ler no último CM que comprei, o caso de um GNR que assediou uma empregada de limpeza. Ela limpava em paz, talvez em gestos tipo Marilu do Herman José, o celerado abre as pernas e diz: Limpa aqui. Ela fez-se de surda, mulher honesta é surda, e continuou a sua labuta. Ele segue-a e imobiliza-a e introduz-lhe o pénis ereto na boca. Imagina, já ereto. Calculo o terror da senhora, se eu visse um pau aguçado na minha direção também ficava aterrorizado. Depois de uns minutos naquele movimento de maré, para frente para trás, ele retira o pénis, ainda ereto, e mete-o na mão da senhora para que ela bata a respetiva punheta ejaculando no chão do corredor, nem é preciso dizer quem é que limpou o corredor.

    E por falar em introdução, nesse mesmo CM, na útil secção de Cartas, uma gaja pergunta se introdução de iogurte na vagina melhorar-lhe-á a flora vaginal. Duas colheradas de iogurte ao pequeno-almoço não lhe farão mal.

    A vil difamação que o CM fez ao hamster ficará impune, é o jornalismo que temos. Não contentes com as palavras foram à net sacar imagem de um inocente e incauto animal, denegrido o seu nome, e depois hoje vem o desmentido, que não foi hamster nenhum, e os cabrões nem fazem um desmentido. Claro que lhes apetecia meter uma foto do Sócrates mas tiverem que se contentar com o roedor, agora, com certeza, o animal da menina foi assassinado pelos pais cegos de dor e de jornalismo.

    E o rio Letes, ainda tem água ou já secou? Quando os romanos aí chegarem outra vez, já não se acagaçarão e atravessam na boa.

    Fogo, umas imagens bucólicas para uma bio de uma atriz, e se fosse a Agustina Bessa-Luís? Seria feito num cenário porno?

    Porra, se não fosse tanta morte diria que era um filme fetiche do pé, e não um filme de Scorsese que é mais Robert de Niro à porrada.

    Os barrigudos da bola estão cada vez mais intelectuais, na metáfora ou na metonímia, um papagaio aparece com um periquito.

     
  • At 12:28 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Não entendo o conceito ato sexual entre mulheres. Só há sexo entre homem e mulher. Neste período de seca, as mulheres lamberem-se, como ato higiénico, é muito útil para poupar água. A Quercus e o Bloco têm que assumir esta luta. Lamber em vez de lavar! Já!

    E por falar em browser, o Mozilla está todo moderno, fizeram uma atualização hoje, e se calhar vou usá-lo durante uns tempos.

    Ó, pensei que iam falar de Nietzsche e Schopenhauer nuas, em nome da verdade pura.

    Aquilo no Líbano não está para gajas, não sei qual é a política de Maomé em relação ao pénis, se também as apavorou como Cristo, promovendo a bichice, ou se estão habituadas e não se assustam.

    Eu estou tentado em divulgar que há 60 anos fui abusado sexualmente pela Lili Caneças, para entrar nesta moda.

    Há dias vi ação aqui na rua. Vejo um preto a correr, depois vem um bófia na perseguição do preto, o outro bófia, eles andam aos pares, vem com o carro em contramão, corta o caminho ao preto e sai disparado atrás dele também, claro, apanharam-no logo, mesmo em frente da minha porta. Mas o engraçado não foi isto. Numa obra aqui em frente, um dos obreiros decide gravar no telemóvel (coisa bastante rara por cá). Um bófia, depois de o preto imobilizado, dirige-se ao tipo das obras e ameaça levá-lo preso se não parasse, e obriga-o a apagar as imagens. Fui consultar a legislação para saber se a prepotência da bófia é universal, eu sei que temos o bom modelo da PIDE, ainda hoje o arquétipo das nossas bófias, e como não podia deixar de ser a legislação é ambígua para obrigar a gastar dinheiro em advogados e sustentar juízes. Ou seja, pelo que percebi, é permitido filmar pessoas e não é permitido filmar pessoas, posso filmar a rua, mas se se notar que estou a filmar alguém em particular sem o seu consentimento já não posso, quem é que decide? Bom, claro, é preciso pagar a um advogado e arranjar trabalhinho para o juiz justificar o balúrdio que recebe mensalmente.

    Vou ter que escrever ao ministério da Administração Interna a pedir informações e legislação, é que comprar um dispositivo que filme, é uma das coisas que tenho de fazer antes de morrer, se for como percebi, não vale a pena, nem sei para que vendem essas merdas em Portugal. Tal como os computadores, nunca percebi porque permitem a sua venda em Portugal, português é burro, não dá para essas modernices, e além disso deram mais uma desculpa aos funcionários públicos – o erro informático. “Ah, o seu requerimento perdeu-se devido a erro informático”. ~

    Um restaurante onde não podes comer salsicha ou berbigão.

     
  • At 1:29 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Nova canção dos Mão Morta:



    Ela limpava em paz...
    o celerado abre as pernas e diz: Limpa aqui.

    Ela fez-se de surda, mulher honesta é surda, e continuou a sua labuta.
    Ele segue-a e imobiliza-a e introduz-lhe o pénis ereto na boca....
    Calculo o terror da senhora, se eu visse um pau aguçado na minha direção
    também ficava aterrorizado.

    Ela limpava em paz...
    o celerado abre as pernas e diz: Limpa aqui.

    Depois de uns minutos naquele movimento de maré,
    para frente para trás,
    ele retira o pénis, ainda ereto, e mete-o na mão da senhora
    para que ela bata a respetiva punheta ejaculando
    no chão do corredor

    Ela limpava em paz...
    o celerado abre as pernas e diz: Limpa aqui.

    nem é preciso dizer quem é que limpou o corredor...

     
  • At 2:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A caminho de um EP dos Mão Morta:



    Vejo um preto a correr, depois vem um bófia na perseguição do preto,
    o outro bófia, eles andam aos pares,
    vem com o carro em contramão,
    corta o caminho ao preto e sai disparado atrás dele também,
    claro, apanharam-no logo, mesmo em frente da minha porta.

    Mas o engraçado não foi isto.
    Numa obra aqui em frente, um dos obreiros decide gravar no telemóvel
    (coisa bastante rara por cá).

    Um bófia, depois de o preto imobilizado,
    dirige-se ao tipo das obras e ameaça levá-lo preso se não parasse,
    e obriga-o a apagar as imagens.
    Fui consultar a legislação para saber se a prepotência da bófia é universal,

    Mas o engraçado não foi isto.
    Numa obra aqui em frente, um dos obreiros decide gravar no telemóvel
    (coisa bastante rara por cá).

    eu sei que temos o bom modelo da PIDE,
    ainda hoje o arquétipo das nossas bófias,
    e como não podia deixar de ser a legislação é ambígua para obrigar
    a gastar dinheiro em advogados e sustentar juízes.

    Mas o engraçado não foi isto.
    Numa obra aqui em frente, um dos obreiros decide gravar no telemóvel
    (coisa bastante rara por cá).

     
  • At 2:28 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mão Morta:


    Lamber em vez de lavar! Já!


    Não entendo o conceito ato sexual entre mulheres.
    Só há sexo entre homem e mulher.
    Neste período de seca, as mulheres lamberem-se, como ato higiénico,
    é muito útil para poupar água.


    Lamber em vez de lavar! Já!


    A Quercus e o Bloco têm que assumir esta luta.
    Neste período de seca, as mulheres lamberem-se, como ato higiénico,
    é muito útil para poupar água.


    Lamber em vez de lavar! Já!


    Não entendo o conceito ato sexual entre mulheres.
    Só há sexo entre homem e mulher.
    Como ato higiénico,
    A Quercus e o Bloco têm que assumir esta luta.


    Lamber em vez de lavar! Já!

     
  • At 9:07 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Por falar em desperdício de águas:

    https://www.youtube.com/watch?v=m5ULOlWRESk

    O próprio Mighty, quando se zangou com os humanos, e varreu tudo à mangueirada, também desperdiçou para carais, por isso essa aí terá um desconto.

     
  • At 9:46 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Fogo! Tudo dá para fazer uma canção dos Mão Morta. Será que as brilhantes crónicas de das Neves se prestam ao exercício? Faz lembrar aquele segredo musical que todas as canções do mundo podem ser cantadas com a letra do “Atirei o pau ao gato”.

    Até para escrever canções punk há fórmula:

    The time is now! - Kick a hippie!
    Dont hold out - Beat a hippie!
    Do your your part! - Smash a hippie!
    With all your heart!

    E esta de o Crocodilo ser presidente do Zimbabué? Pensando bem está corretíssimo. O gajo tinha boa fama de torturador, adorava torturar brancos, mas também gostava de matar pretos, no fundo, um democrata.

    Falas em converter às religiões do norte. Acho que é melhor considerar o islamismo, as 77 virgens são um grande incentivo, não encontras tantas numa manifestação da CGTP ou de professores, ou melhor, és capaz de não encontrar nenhuma, a não ser que algum manifestante traga uma filha bebé ao colo, o que é altamente improvável pela idiossincrasia da luta.

    Viva boogie.

    Para 48 segundos os doentes já vão com as cuecas em baixo para o médico enfiar o termómetro, não é piada fácil, é uma constatação matemático-científica.

    Lá tenho que ir comprar o Público, vem uma entrevista da Mariana Mortágua, para ilustrar, escolheram uma foto, na qual ela aparece como uma das 77 virgens do Paraíso.

    Quando houver a app que leia por nós, compro logo, estou a pensar ler o Ser e o Nada nas noites fria de inverno.

     
  • At 9:53 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Com a seca extrema os concursos t-shirt molhada estão ameaçados. Nem dá para fazer com vinho branco, agora com o assédio elas só querem champanhe.

    E andas tu a querer abraçar mulheres.

     
  • At 10:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Uma aplicação para avaliar a "experiência de leitura"? Boa! Vou ver o que resulta com o "Prometo Falhar" do Chagas ou com os livros de Apollinaire e Louys.

    Será que a Mariana poupa água?

    Abraçar árvores é o que faço quase todos os dias agora, de galochas e forquilha.

    Mas no fundo não há grande diferença entre hippies e punks, são espécies adaptadas aos respectivos meios.

    O Punk, apesar de tudo, reforça sempre o sistema nervoso: é saudável e aristotélico.

     
  • At 11:03 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    As canções do das Neves não andam longe das dos Mão Morta:




    Guilhotina jacobina, holocausto nazi, ataque atómico ao Japão,
    massacres arménio e tutsi,
    entre tantos outros, definem indelevelmente
    a comunidade que os executou.

    Essas calamidades são praticadas, em geral,
    com excelentes motivos,
    buscando finalidades elevadas.

    Guilhotina jacobina, holocausto nazi, ataque atómico ao Japão, massacres arménio e tutsi!

    Foi o sonho da sociedade perfeita que motivou
    o gulag soviético,
    "grande salto em frente" chinês ou reinado
    dos khmers vermelhos.

    Guilhotina jacobina, holocausto nazi, ataque atómico ao Japão, massacres arménio e tutsi!

    A contradição entre dignidade de propósitos
    e terror das acções justifica-se pela
    armadilha ideológica, que facilmente justifica
    os meios sangrentos pelos fins sublimes.

    Guilhotina jacobina, holocausto nazi, ataque atómico ao Japão, massacres arménio e tutsi!

     
  • At 11:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    As canções de João Pereira Couto evocam, de certa maneira, os Sex Pistols:



    Tranquilos. O cheque passa-se já - mas com as datas no futuro!


    Sempre acreditei na capacidade do dr. Costa
    para resolver os seus sarilhos.
    Não me enganei.
    Os professores querem ter o tempo congelado
    a contar para a 'reposição de direitos'?


    Tranquilos. O cheque passa-se já - mas com as datas no futuro!


    Difícil: o bolso não é fundo e a campanha eleitoral
    já distribuiu o pecúlio
    por reformados e funcionários públicos.


    Mas é sempre possível chegar a um
    'compromisso': se não se paga já,
    paga-se para o ano - e até 2023.


    Tranquilos. O cheque passa-se já - mas com as datas no futuro!


    O governo ainda está no primeiro mandato.
    Mas já acredita que haverá um segundo - e, se não houver,
    a conta é para a mesa do costume.


    O mesmo raciocínio pode ser aplicado a todo
    o funcionalismo público.
    As esquerdas não querem
    excepções de tratamento?


    Tranquilos. O cheque passa-se já - mas com as datas no futuro!

     
  • At 11:49 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Em relação ao repertório de Carlos de Espada, não me ocorre, de momento, qualquer analogia pop:



    O título, algo alarmista, não corresponde ao tom ponderado do argumento!


    "After Europe", de Ivan Krastev (Penn, 2017),
    é a minha primeira sugestão de
    leituras estivais,
    nesta segunda crónica sobre o tema.


    O título, algo alarmista, não corresponde ao tom ponderado do argumento!


    Mas corresponde ao olhar não convencional do autor
    — colunista do New York Times,
    e académico residente
    do Institute for Human Sciences, de Viena
    (que virá a Lisboa a 16 e 17 de Novembro).


    O título, algo alarmista, não corresponde ao tom ponderado do argumento!


    Krastev recusa a dicotomia infeliz entre
    “nacionalismo versus globalismo”
    e sugere que tentemos compreender os eleitores.
    Alerta para a importância do sentimento nacional
    e recorda que ele esteve associado à emergência
    da democracia moderna.


    O título, algo alarmista, não corresponde ao tom ponderado do argumento!

     
  • At 12:03 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não se pode ignorar a língua inglesa. Saia uma canção da Tessa Fowler:


    I would love to pose with the stunning Monica Mendez!


    She works on all of my shoots and has such
    an awesome personality.
    I feel like she and I would have a
    lot of fun taking pictures together.


    I would love to pose with the stunning Monica Mendez!


    I’d also like to shoot with Leanna Decker.
    I think she’s gorgeous.
    Plus, I can’t resist a redhead.

     
  • At 1:04 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    As setenta e sete virgens do Paraíso islâmico são superadas pelas oitchentcha e otcho do J. Jesus.

    (tinha de fazer esta piada fácil)

     
  • At 1:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A primeira vez que ouvi uma k7 ouvi logo em repeat (não havia gira-discos), lembro-me bem que a primeira música era dos Nazareth, mas era uma balada pastosa (era uma cover):

    https://www.youtube.com/watch?v=3ONGG2iyBrg

    (esta é mexida)

     
  • At 1:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Parece o Ozzy Osbourne das Caldas. Tenho uma justificação: era só audio e nem sabia o que ele estava a cantar, estava só atento à melodia da guitarra, não fazia ideia que era um miserável hino pequeno-burguês, inspirado no Santo Paulo:

    https://www.youtube.com/watch?v=soDZBW-1P04

     
  • At 1:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Depois com o gira-discos, vieram vinis emprestados do "irmão do Zé da Viúva", que era esquálido e tinha fama de agarradito. Ouvi até o LP dos Journey, por causa da capa. E tinha o.... Back in Black! Depois aqueles misteriosos vinis: o Lee Clayton, quem carais é o Lee Clayton? Prog-rock com fartura, e uma compilação dos Beatles, que até puto já achava coisa pueril e simplista.

     
  • At 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    No caso dos Beatles, depois de se ouvir em repeat o Selling England By The Pound, põe-se a agulha e sai de lá um rapaz com acne a berrar can't buyyy meee loveeeeee.... Bem, foram imediatamente liquidados.

     
  • At 2:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Estes na altura deram um concerto no campo da bola, com promessas de efeitos psicadélicos, não pude ir pois não tinha idade. Eu ia queixar-me e dizer que quando já tinha idade já não havia nada, mas ouvindo agora noto que o Altíssimo me poupou a certas coisas:

    https://www.youtube.com/watch?v=BpRKZ8zrbKk

     
  • At 2:17 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Falaste no rio Letes. Acho que bebi muitos pirolitos quando era puto, mas não me lembro. Vender água do Letes (genuína) num site online é uma ideia a explorar.

     
  • At 2:39 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não sei se já te ocorreu isto: estás aí a olhar para o computador, mas tu é que és o computador, o que está à frente do computador é uma alucinação do próprio computador, que julga ter um humano à sua frente, mas na realidade já só há máquinas. Eu sei que há enredos do Star Trek mais complexos, mas isto parece-me plausível.

     
  • At 2:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entrando por estes desvarios. Os smartphones agora registam tudo mesmo, sons, movimentos. Lembras-te do Trotsky se queixar que até a cagar era vigiado? Pois bem, é a situação geral agora. Não é só a localização e os cookies e as câmaras, até os peidos na sanita são alvo de captura para se fabricar o desenho global. Mesmo que tentes esconder-te numa mística negativa, ficas como os gatos com o rabo de fora e é por aí que opera o registo. Ora, com os padrões bem definidos, até isto que estou agora a dizer já foi previsto, ou seja, como referi..... bluimmm ding toimmmm zzzhsss [error: avaria no circuito desintegrado que se imagina de carne e osso 832-r-9]

     
  • At 3:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fui ver o google imagens. Já não me importo de dar dados, mas até esta frase "não me importo de dar dados" constitui um novo dado. Vou ver o que ele fez agora.

     
  • At 3:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    !!! Diz para lamber em vez de limpar os dados! Não deve ser para limpar o cu aos dedos. Enfim, poupe-se água.

     
  • At 3:38 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Depois de tanta cagada de comentário, uma tentativa de reparação, à moda de Carlos Queirós: "é preciso acabar com a porcaria que há na Federação". Por um momento, águas (do Letes), com fartura:

    https://www.youtube.com/watch?v=QJ23wkRjRH0

     
  • At 3:57 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Li por alto a entrevista da Mortágua. Ainda não tenho conhecimentos gnósticos e esotéricos suficientes para descodificar o subtexto. Já não sou tolo a ponto de pensar que ela está a falar de economia e política. Isso é pra enganar o povo e os tolos. Ela está é a falar de sexo e de temas que fazem as delícias do gossip das elites. Quando estabilizar as obras e limpezas aqui em casa vou ver se compro livros herméticos e esotéricos, também quero saber o que ela está a dizer, isto não é andar toda a gente a divertir-se e eu nada.

     
  • At 4:54 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Sempre o maldito sexo!

    "Um ou outro momento, um certo encantamento do fraseado no Adagio da Sonata nº3, um Adagio contido (apesar de uma ou outra nota mais forte) na Ao Luar, são excepções num jogo pianístico constantemente martelado, mecânico, precipitado, confuso, confusíssimo. Kissin ensaia uma maratona beethoveniana mas toca como um velocista. O cúmulo é atingido na derradeira Sonata, a nº32, op.111, com essa gigantesca Arietta mais que pesada e com a grande linha destruída por mudanças inexplicavelmente bruscas."

    https://www.publico.pt/2017/11/23/culturaipsilon/critica/beethoven-massacrado-1793169


    Até o Zubin Metia:

    https://www.youtube.com/watch?v=YqXvrVX6lU4

    (malditos trocadilhos balofos)

     
  • At 5:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A genuína música popular portuguesa:

    https://www.youtube.com/watch?v=F4407cnwSMs

     
  • At 5:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    LOOOOOL Este começa logo com a conclusão:

    https://www.youtube.com/watch?v=15pkPkQ0yAg

     
  • At 5:54 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, quando estiveres de molho, chama uma enfermeira para ler Nietzsche:

    https://www.youtube.com/watch?v=N31FXjYz_eE

     
  • At 5:59 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Eduardo Prado Coelho teria algo a dizer:

    https://www.youtube.com/watch?v=qU_NCr6-DB0&t=58s

     
  • At 8:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Dá cabo dos caras Olavo!

    https://www.youtube.com/watch?v=YsN-EhlL5V8

     
  • At 8:52 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    loooooooool

    Já os lusos, na festa brava, fantasiam mesmo com o que lá está (segundo a tua teoria Táxi):

    https://www.youtube.com/watch?v=Lu-olFDoNj4

     
  • At 9:26 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tem belos momentos para pura contemplação da linha de que falava aquele ilustrador inglês, cujo nome não me recordo agora:

    https://www.youtube.com/watch?v=l_54NnJfGrE

     
  • At 11:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ocorreu-me uma coisa a propósito do vocábulo técnico "punheta" que utilizaste (salvo seja). A "punheta" pode ser definida como o Chuck Norris da líbido. Passo a explicar: é a velha ideia que através da "praxis", da acção, se pode atingir qualquer coisa que não se pode atingir pela mera contemplação. É uma espécie de acção directa da líbido e que contraria toda a metafísica. Em suma, é a velha ilusão, já denunciada por Zenão. Ora, a contenção do logos spermatochoi não exprime a ausência de movimento punhetal, é antes o movimento punhetal que mostra a ausência do logos spermetachoi. Nesse sentido, o movimento punhetal é a eterna busca do conhecimento permanente. Apenas o avó Cantigas, que só tem logos e não spermatochoi, pode viver no plano superior de imobilidade punhetal.

     
  • At 11:46 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Será que existe o Dia Internacional da... ? Aposto que no Japão existe.

    Fogo. Muito aerodinâmica mesmo:

    https://www.youtube.com/watch?v=2n7hZtN2-vc

     
  • At 11:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É a mesma:

    https://www.youtube.com/watch?v=C3X_rfOhe28

    Aquele livro do Leibniz, "Princípios da Natureza e da Graça", explica bem o sentimento prazeroso destas linhas aerodinâmicas.

     
  • At 11:59 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Disseste que ias ler "O Ser e o Nada" do Sartre. Acho que este clip explica por que raio ele tinha os olhitos em direcções não congruentes:

    https://www.youtube.com/watch?v=QZ9rgR5PpRM

     
  • At 12:06 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    E para fechar com chave de ouro:

    https://www.youtube.com/watch?v=gIvLEpg0IPo

    (na ausência de sandes de abacate para curar a ressaca, é deixar o fígado libertar os sucos biliares maléficos)

     
  • At 12:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Epílogo:

    https://www.youtube.com/watch?v=0SZdj2B1JQ8

    (até gosto destes sons mas quase nunca ouço)

     
  • At 11:45 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Bom fim de semana:

    https://www.youtube.com/watch?v=okclanjNe-I

     
  • At 11:51 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…


    d. a.:

    Eu já comment isto, mas antes tenho que ir registar o Euromilhões - é tradição - mas antes: olha o burro a falar, podia ser a vaquinha ou até o Menino Jesus, foi o burro que falou. (A sua gestão de cheiros revela que é metrossexual, um másculo, mas que usa cremes de mulher, no entanto ele tem uma boa ideia: arriar o calhau em cima do presépio, como toque final, para lhe dar um cheirinho real).

     
  • At 12:44 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porra. Achas que vou ler essa croniqueta do Chesterton das Caldas?! Também vou ao quiosque, comprar uma raspadinha.

     
  • At 2:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Lá fui ler a croniqueta do Raposo. É copy-paste de Chesterton. Mas alguém devia dizer ao Raposo que Deus não precisa de um emissário com cara de tolo como a dele. Quanto à humildade, pá, ó Raposo, a humildade é para os grandes enquanto tu és apenas um tolito; não mereces viver, mas o Altíssimo agraciou-te na mesma, tá descansado.

     
  • At 2:16 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    É coisa que nunca mais fiz, comprar uma raspadinha, por acaso, hoje considerei a compra, mas não dá no mesmo dia do Euromilhões. Estrago as probabilidades e não me sai nada. Se a probabilidade de sair o Euromilhões já é tendencialmente zero, sair o Euromilhões mais uma raspadinha é perto ou mesmo sobreposto ao infinito de zero. Ou seja, só compro uma raspadinha quando não jogo no Euromilhões, e nunca mais me lembrei de comprar uma.

    E, no entanto, a sorte walkou ao meu lado. Fui ao alfarrabista, sítio onde não ia há muito tempo, e comprei o “Malhadinhas” do Aquilino, e para veres a minha potência intelectual, comprei um DVD do filme da Hannah Montana. Poderá parecer estranho, misturar um panteado (enterrado no Panteão) com uma putefiada (enterrada nos sítios habituais), desde já digo que preferia ler a Miley Cyrus ao Aquilino, não sendo possível, optei pelo filme que é em 3D, e a embalagem estava completa, com óculos bicolores e tudo.

    Não há dúvida que na Mariana há algo relacionado com a água (o mort está lá para despistar). Não é relatado se ela poupa na água ou não, não quero fazer a piada fácil de dizer: com ela, só temos que levar o pão, para ficarmos a pão e água.
    O fotógrafo do Púbico falhou. Com esta coisa do assédio, os fotógrafos não podem fotografar ao desbarato, é preciso regras para não priorizar a mulher. Optar pela cara, o corpo, em princípio, seria mais libidinoso, não me parece adequado. A cara está cheia de zonas sexuais: as orelhas, as bochechas, o queixo, os olhos, as pestanas, as sobrancelhas, o cabelo, e, no caso da Mariana, aquela linha do cabelo, à rato Mickey, que ela tem, rebenta os diques da pulsão sexual. E muito pior, é na cara que a mulher tem um dos seus órgãos genitais: a boca. Está documentado que a Linda Lovelace tinha o clitóris na garganta, se uma tem, as outras também, a natureza rege-se por generalidades e não exceções. E noutras fotos vê-se a mão, fiquei horrorizado. A mão, sabedora, é praticamente um órgão genital. Um órgão genital portátil, que pode ser usado de forma discreta em público, como nos restaurantes, não naqueles que usam toalhas de papel, mas os clássicos, com toalhas de pano, que caem da mesa tapando os joelhos. A senhora pode bater uma punheta (ou sacana como no tempo do Bocage, sentido que se perdeu), que ninguém vê, e até depois limpamos a piroca à toalha.

    Com o assédio, os profissionais têm que ter muito cuidado com a mulher e as fotos para ilustrar a entrevista, são impróprias. A objetiva do fotógrafo devia ter estado apontada para ao lado do corpo dela, assim não havia risco de assédio.

     
  • At 2:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Pois, a objectiva e respectivo clique é como uma pistola, dizia Barthes, e Herzog diz: "a câmara a olhar é a morte". Enfim, aquele tema pouco abordado da ligação do sexo com a morte.

    Se a mão é um orgão genital, aquela cena do "polegar oponível", como aquilo que nos diferencia do josé cid, tem de ser reavaliado. Para que serve afinal o polegar oponível?

    Ainda o Raposo. A última vez que peguei na Bíblia foi nos anos 80, mas não há lá uma passagem de uma tipa a esfregar perfumes caros no Jesus? Se chegasse lá o Raposo, era "não pode ser, é perfume acima das possibilidades, tem de ser água de colónia".

     
  • At 3:01 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    No Japão parece que a zona erógena sagrada é a nuca (o que faz da Hitomi uma "Big in West"). Noutros sítios, o cabelo é o mais erógeno. Por falar nisso, esta moda da pussy pista de patinagem artística (ou pior, com desenhos, ou decorada) mostra bem a nulidade contemporânea. Antes os excessos de sobreflorestação dos 70s. Eu proibia por lei tatuagens e piercings, outra nulidade; pensam que são o Queequeg?

     
  • At 3:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Este tema da "cara" é esquisito. Há aquele capítulo do Mil Planagens sobre a cara "-vamos falar de quê? de anjos a dançarem em cima da cabeça de um alfinete? - não, é demasiado mainstream, vamos antes falar da cara". O Vergílâgio Ferreira publicou um livro com o título "Na Tua Face", que apesar poder sugerir que se trata de uma autobiografia de P. North, é na verdade uma profunda reflexão metafísico-existencial. Enfim, caras, são caras Senhor.

     
  • At 3:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Outra coisa estranha é que o melhor texto sobre uma cara é o do Barthes, que escreveu sobre a cara da Garbo. Ora, sendo a Garbo a Greta mais famosa da história do cinema, confirma-se que o mundo é um local estranho. E fica o polegar oponível a dançar no meio deste puzzle sem pés nem cabeça.

     
  • At 3:26 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Acho que é amanhã que o DN publica a brilhante crónica do das Neves. Nunca mais li, nunca mais comprei o DN, o layout da 1.ª página não me desperta interesse, (assim como sucede com o I). Agora, o Pereira Coutinho tenho apanhado muitas vezes no CM, o tipo é meio apatetado, mas é cientista, e eu pela ciência dou um dólar. O Carlos Espadarte é que não me lembro de alguma vez ter lido. Bom, a Tessa Fowler já não é para ler.

    Holy shit, os Nazareth! Quando comecei a comprar Long Plays, comprei o “Razamanaz”. Ouvi e ouvi e ouvi e ouvi e ouvi e não consegui gostar, e dei-o à minha irmã. Na época, na minha magra discoteca constava Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple, Status Quo…. Se calhar fui injusto com eles. Mas é um facto que nunca mais lhes prestei atenção. Depois arranjei más companhias para quem o rock não era música, era uma abominação, e foi um calvário de jazz e leituras de Jorge Lima Barreto para saber que ouvir. Depois saí do país para ver se o mundo existia mesmo ou era uma sombra refletida numa parede. Quando regressei, thank good, já havia Sex Pistols e Ramones.

    Fogo, vi um concerto dos Tantra no Coliseu. Era com cadeiras, e estavam todos sentados, pouca diferença me fez, pois tinha enfiado um ácido, bom, nessa época, enfiava-os como se fossem aspirinas até que o ácido lisérgico me estava a desviar das leituras de Hegel, e vendi os que me sobravam (por acaso muito bons: Sunshine Orange, se chamavam). Fui à procura deste “Mistérios e Maravilhas”, (até gosto), lembro-me que o comprei, creio que foi em vinil, mas também pode ter sido em cassete. Não encontrei. Do concerto só me lembro que aquilo tinha uma história e eles usavam máscaras.

    É o computador e os bots que me comandam, a ideia de um ser humano em frente de um computador é exagerada, se acreditarmos na definição do Santo Agostinho e no livre arbítrio e tal…

    Precisamente por isso não está no meu horizonte comprar um smartphone, a não ser que haja um serviço de acompanhantes de luxo que o exija impreterivelmente, para me vigiar, tem que ser á moda antiga, com espiões de gabardina aos pulinhos de candeeiro em candeeiro (ao som da Pantera Cor de Rosa).

    Se metes “não me importo de dar dados” é bem possível que Deus Google te responda com aquele livro do Sartre, “Os dados estão lançados”.

    Porra, ver um vídeo com tanta, quando Portugal está em seca extrema, é impactante.

    Nem vou dizer, por respeito ao Jacokbson, para que gostaria do aparelho fonador da Mariana e porque as entrevistas são importantes.

    Hmmm, “jogo pianístico constantemente martelado”, ótima expressão para referir o trabalho das atrizes do cinema de qualidade. Epá, este Augusto Seabra não é o das bengaladas o João Soares? Antigamente, eu era tão intelectual que também frequentava os concertos e bailados na Gulbenkian, mas usava alfinetes-de-ama e pins dos Pistols e B-52.

     
  • At 3:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Isso dos dados e dos jogos da Santa Casa, recorda-me aquele livro do Deleuze sobre Nietzsche, que na melhor das hipóteses vive agora como papel reciclado. Dizia lá que o bom jogador é aquele que sabe afirmar o acaso. O lance de dados não leva a lado nenhum se for distribuído e retalhado por probabilidades. Os dados têm de ser bem aquecidos e lançados num só golpe, que gera o número fatal. A verdade é que esta afirmação do acaso não me fez ganhar jogo algum. Desiludido, trouxe da biblioteca o "Afirma Pereira" do Tabucchi.

     
  • At 4:17 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Não entendo, as mamas não afetam a prestação pianíssimo da Khatia, na Kátia Aveiro afetam (por isso é que ela não toca piano).

    Porra, “Deleuze versus Tarzan”, não tenho dúvidas que ler muito estraga o cérebro. Este é que é o último disco do Vítor Rua? Li em qualquer lado que ele ia voltar.

    O mito da empregada de mesa. Muito exagerado na nossa cultura.

    Mas que é feito do broche, para as gajas andarem a ler?

    Bom, tenho que repetir: que é feito do broche, para as gajas andarem a falar? Estão são uma atualização das perguntas kantianas, não tem relação com sexo.

    E por falar de Olavo de Carvalho, um filósofo, mas que querem os árbitros? Agora querem que a malta esteja calada, não querem que digamos as palavras padre, diácono, polvo, apito dourado? Que florzinhas são estas que criámos no nosso jardim?

    Na festa brava, o luso só quer a pichota do touro. Um concurso para Hot Body, algo que não dava por cá, a mulher lusa é por natureza feia, até Manuel Maria Carrilho foi enganado (claro que não sou suicida, quando vejo que tenho oportunidade de molhar o pincel, digo que é muito linda).

    Os New Order são os melhores para uma mulher espairecer o corpo. Ao ver isto, recordo que ainda não houve vontade política para obrigar a ereção em presença de uma preta. Obama já foi presidente, está na altura de obrigar e punir quem não cumpra ter tesão ao ver uma preta. Se estas bailarinas fossem pretas não causariam tanto alarido.

    Não foi o Zenão que fez uma corrida entre uma tartaruga e uma punheta?

    Com o assédio fiquei receoso de olhar o corpo da mulher. Uma coisa é certa, se na rua, vir que uma vai ser atropelada, não faço nada. Não posso bater-lhe no ombro, isso é agressão sexual. O ombro é uma zona sexual. Não posso gritar-lhe, é logo violência contra as mulheres, deixo ser atropelada, é mais seguro.

    Esta Brooke Thompson, de facto. Um gajo que tenha a sorte de morder uma coisa destas, já não precisa de 77 virgens no Paraíso. E não importa que ela, algumas vezes, tenha os cheiros de que fala o Raposão.

    O alfarrabista tinha um livro do Sartre, um romance qualquer que não decorei o nome.

    Nas trevas vamos ficar todos quando vier o segundo resgate da troika, aquele que Passos não quis pedir para poder ganhar as eleições.

    Fogo, como é que o Sr. Rocha sabia que era fim de semana?, bom, agora estou com problemas em escrever, o gato achou por vir interferir com a sua opinião, já regresso.

     
  • At 4:18 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Monkey de imitação:

    https://www.youtube.com/watch?v=amgRUMBd4Nk

     
  • At 4:31 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Consegues dar alguma explicação racional para isto? Que canção é esta? Qual é o tema? Em que língua é cantada? Etc. :

    https://www.youtube.com/watch?v=ui_E06esqEE

     
  • At 4:43 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Mas isso das pretas... É preciso obrigar?! Bem, pretas... brancas, brancas wet t-shirt, wet- shirt Heather (enfim, sempre África):

    https://www.youtube.com/watch?v=jJ23T_0S4oA

    (podes tingir a Heather, como no Vaudeville)

     
  • At 4:48 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas isso de obrigar perante as pretas traz aquele problema que é uma verdadeira obsessão joão carlos espadiana: a ordem espontânea, em vez da imposição jacobina forçada. Precisamente, os corpos intermédios, como as paróquias, os clubes de cavaquinhos, as juntas de freguesia, as mesas de sueca, funcionam como mediadores de integração e de geração da vontade espontânea por molhar o biscoito no chocolate das pretas.

     
  • At 5:00 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    É precisamente por causa do polegar oponível que a mão é um órgão quase genital. Como é que ela agarraria na pichota sem polegar oponível? Seria uma punheta feita com a mão aberta, não saberia tão bem, aliás, Morin provou que antes de segurar a enxada ou o machado, a mão segurou a pichota, a partir daí o cérebro desenvolveu-se.

    Acho que nunca peguei na Bíblia. Não. Peguei uma vez para arrancar uma folha para fazer um charro.

    Uma pussy clássica ainda é a da Lina Romay.

    Estou com umas certas saudades de ler Barthes. Porra, acho que vou beber uns copos antes que a mariquice me possua o corpo.

    De manhã tinha visto um link que tinhas posto com os Brujeria. Nesta revisão agora, acho que saltei a coisa. O que eu gostava deles, comprei vários CDs, por acaso estão mesmo à minha frente, são quatro, incluindo aquele de capa negra, “Matando Gueros”, porque a foto foi censurada (era um foto de um gajo decapitado numa linha de caminho de ferro, as fotos vêm dentro, nada bonito), como tenho isto por ordem alfabética, estão a seguir aos Bros (outros grandes dos oitenta).

    Ainda tenho esse Nietzsche do Deleuze, teria que ir ver a ficha de leitura que fiz para me lembrar de que é about, de memória não vou lá. Perdi os Lacan mas inexplicavelmente salvaram-se muitos Deleuze.

    E querias tu ir para as igrejas do norte, como irás chamá-Lo?

     
  • At 5:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É um problema é. Deus é um bocado lacónico, nas poucas vezes que falei com Ele parecia que estava a enviar SMSs:

    - Quem és tu, romeiro?

    - (diz ele) - Eu sou Aquele que Sou.

    Percebi, com a ajuda de Jakobson e Greimas a mensagem, mas desconfiado que se tratasse de um psicopata, desliguei o telemovel.

     
  • At 5:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Eu tenho os Bros entalados entre os Barclay James Harvest e os Ban.

     
  • At 5:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Por falar em pretinhas e mulatinhas e nos Ban:

    https://www.youtube.com/watch?v=YhbkeRsVDr4

    Tem instruções e tudo: "e agora te te te te te te..."

     
  • At 5:26 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Realmente as coisas estão alinhadas. Leio, Carlos Moedas: “A Europa tem que voltar ao palco e mostrar a cara.” Deduzo que é um pedido desesperado de cumshot.

    O intelectual de café era uma figura muito comum nos anos 70. Agora com os Arredes Sociais a coisa está diluída.

    A Heather talvez tenha uma bisavó preta, não se percebe o aviso: “vídeo com restrição de idade.” Só mesmo porque o corpo da mulher é pornográfico e obsceno.

    Não lhe podem chamar Deus, porque a palavra tem género feminino, porque Deus e não Deusa, as gajas virão logo reclamar. Em que ser uma palavra se feminino como alfarroba ou tomate ou Pereira Coutinho.

     E agora uma musiquinha que Mário Soares entenderia.

     
  • At 5:42 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Tenho que ir ver o "Herman 99" na RTP memória, vê-se coisas muita engraçadas, no último que vi, Sócrates estava sentado na audiência.

    E para terminar uma coisa mais recente.

     
  • At 5:45 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Barthes não era maricas:

    https://www.youtube.com/watch?v=jUgJd2mS3LY

    (aos 4:30 fuma cigarros como uma trolha; maricas era o Noel Coward, com o cigarro)

    O Morin quer viver em Portugal como a Madonna, ele diz que no norte são chatos e que em Portugal ainda há putaria à D. H. Lawrence.

    Há que dar corda ao Moedas. Money shots são sempre bem vindos. O único que não precisa de money shots é o avô Cantigas, que já não tem polegar oponível...

    O tempo, esse grande escultor, a voz delicodoce de Joe Dassin aproxima-se agora perigosamente da guturalidade de um Tom Waits... mas é uma extraordinária coincidência esse clip agora...

    Tenho de bazar agora, mas voltarei como aquele puto do filme Omen.

     
  • At 9:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Estive a ler o CM. Traz a namorada do José Sá, o guarda bolas do FCP, que parece o profeta Isaias. Ela já foi capa da FHM, a Playboy dos carecas e barrigudos. Bem, a tipa é um boneco bem desenhado, mas é preciso ver sem o photoshop, sou como o Tomé.

    Essa Wolf Alice tem piada, mas teve fase hippie pelo que vi noutros clips.

    Isto do Herman é tenebroso:

    https://www.youtube.com/watch?v=7nuTzBLFzEQ

     
  • At 10:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Por falar em ácidos:

    https://www.youtube.com/watch?v=xAIATI1GNwE

    O mais próximo que estive de uma trip psicadélica technicolor foi quando a sic inaugurou, com aqueles cenários do Taveira; fiquei 3 dias com aqueles óculos para não receber luz do astro solar e a caldos de galinha.

     
  • At 10:08 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    É muito irónico que Barthes não tenha morrido de cancro de pulmão, estas anomalias estragam o discurso das autoridades sanitárias que insistem nos malefícios do tabaco e pintalgarem os maços com imagens do terror.

    Morin ainda está vivo? Pode ser que ele ainda chegue a tempo de ser enterrado no Panteão.

    A Olivia Dutron sublinha aquilo que falavas em cima de uma certa cultura pelífera que existia antanho.

    Fogo, um blogue muito bom com a história da nudez nas revistas, os vários momentos, históricos, as revoluções, uma coisa muito bem feita foi apagado. É de facto um golpe na cultura, espero que o gajo ao menos tenha escrito um livro com aquilo. Esta sanha contra a cultura, por irresponsabilidade humana, levará o mundo ao controle pelos bots, ao menos eles sabem o que estão a fazer. Já foi um grande golpe retirarem as gajas nuas nas bibliotecas, forma de estar que atraíra tantas jovens para leitura, agora elas fogem para as novas tecnologias, sabendo-se o que lá se passa, tanto podem estar a ver o James Deen ou a ler um livro de Jaspers ou do Chagas.

    Ou então passam os dias na pura sem-vergonhice.

    Ahahahah, o Herman Sacadura Cabral é tal e qual a cabra neta do aviador. O alfarrabista tem uns livros dela, nem que me pagassem lhes tocava. Estive a ver um pouco da Hannah Montana em 3D, que ontem comprei. Aquilo tem piada, parece que estou na sala de concerto, talvez seja a única forma de ver concertos, sem o impacto da realidade, sentado no conforto do lar. Tenho a sensação que não irei a mais nenhum. O último que vi foram os Offspring, enfiei 12 ginjas seguidas que nem sei como entrei na sala. Lembro-me que os seguranças revistavam e confiscavam coisas que pudessem ser arremessadas, isqueiros e tal, não me apalparam o pénis, fiquei chateado, visto esperma ser algo que pode ser e é arremessado. Passei duas horas a pular e fiquei fino para me dedicar a coisas intelectuais, ainda pensei ir mijar à porta do teatro do La Féria, mas desisti por não haver privacidade.

    Lá vou ter que furar o orçamento. Ia comprar o Sol, eles atacam o Proença de Carvalho, deve ser notícia e texto requentado, como são os mesmos gajos que fazem o I e o Sol, as coisas saem no I e depois ao sábado no Sol, uma espécie de racionalização de recursos. Mas o que me interessa nem é isso que já li no I, quero ver aquela coisa dos figurantes pagos a 200 euros, o emprego ideal para mim, pois faço sempre boa figura. As compras de notícias terminavam aí, quando vejo a capa do CM. Imperdível. Histórico. Com uma frase histórica Quem come, paga, diz a advogada. Se isto não é jurisprudência então não percebo nada de leis. A mulher diz que tinha um contrato verbal, o termo correto não é contrato oral? não é piada fácil, estou muito interessado no jargão jurídico.

    Espero que a expressão Quem come, paga fique nos anais da cultura, antigamente as coisas ficavam como Há mar e mar ou Bardamerda para o fascismo, agora tudo desaparece. Uma expressão que devia pegar era Cheira mal como um presépio do Raposo.

     
  • At 10:17 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Porra, a coisa sem som fica mesmo psicadélica.

    Os cenários do Taveira eram mesmo psicadélicos. Li em qualquer lado que ele tinha voltado, como o tempo não volta para trás, e não é piada fácil, os cus das senhoras estão a salvo.

    Tenho que ir comprar os jornais, tenho o primeiro disco da Nina Hagen no mp3, estou pronto para enfrentar um dia bastante enevoado.

     
  • At 11:14 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Nem sei bem o que é a Hannah Montana, não era tipo a Malhoa no buereré?

    Mas isso de veres a Montana em 3D (não melhor o Piranha?) mostra que és capaz de andar desactualizado Táxi:

    https://www.youtube.com/watch?v=pXVu5c-plMk

    Não sei se o pessoal agora anda a ver isto, mas é certo qual vai ser o tema principal, mas nem consigo imaginar como será.

    Há uns tempos andei a ver uns clips da Nina Hagen.

    A Kirsten Dunst é quase tão fofinha como as japonesas e os gatinhos, era pôr a Dunst no presépio:

    https://www.youtube.com/watch?v=C0X3CLJVMJU

     
  • At 11:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Offspring é muito 1999, andava o disco por aqui; gostava bastante era do segundo disco dos Limp Bizkit, o que tinha o Nookie.

    E os House of Pain?

    https://www.youtube.com/watch?v=KZaz7OqyTHQ

     
  • At 11:39 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Isto ouvia numa altura em que andava a ler Novalis, Lichtenberg, Jean Paul e Friedrich Schleiermacher:

    https://www.youtube.com/watch?v=VYdoGiPAyto

    Foi uma fase Sturm und Scheisse

     
  • At 11:50 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Acho que ouvi isto em 1997, mas não me recordo mesmo de algo que tenha acontecido nesse ano, ainda hoje pesquiso os eventos mundiais para tentar dar consistência à coisa.

    https://www.youtube.com/watch?v=0rlghYsHnVc

     
  • At 12:02 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    ahahahah! Em 97 o Pol Pot ainda estava no activo:

    https://en.wikipedia.org/wiki/1997

     
  • At 12:20 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Por falar em mexilhão. Porra. Os lusos deviam saber que a Palavra está antes da Realidade e que a forma como se nomeia as coisas é importante:

    https://www.youtube.com/watch?v=mM215UEqi20

    Só um luso é capaz de utilizar termos como "pachacha" para designar "pussy". Quando falam de pussy parecem que estão a falar do cu de uma tia velha. Enfim, grotesco como nos livros de Shakespeare. Imagina-se a Kirsten Dunst a brincar com as amigas descrito em vocábulos lusos?

     
  • At 1:06 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Pior do que os vocábulos populares são os termos técnico-científicos: por exemplo, "orgasmo". Orgasmo é um termo infeliz, evoca o Papa Ratzinger, que tem cara de "ogre", e o célebre quadro de El Greco "O Enterro do Conde de Orgaz". Há também um peixe, o "goraz".

    Assim, "orgasmo" devia ser substituído por "estado imediato de Soren Kierkegaard". Pode soar um bocado avantgarde mas tem pinta.

    Ainda em relação à "pussy", na acção cultural "preciana" de meados de 70 , em vez de Marx, podiam ter ensinado os transmontanos a saber distinguir "vagina" de "vulva" (apesar deste último nome evocar uma marca de carros sueca) e toda a complexidade de Morin associada ao orgão genital feminino ("orgão" também é um termo infeliz, toca-se nas igrejas protestantes).

    Não é preciso inventar, basta seguir os brasucas para encontrar equivalentes de "pussy". Vocábulos que não saiam da imaginação de lusos de bigode e garrafão como Leonel Nunes e que andam a limpar teias de aranha de parentes demasiado próximos.

     
  • At 1:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esta conversa de pachacha é um bocado requentada, tenho vaga ideia do mec ter escrito sobre isto nos 70s, mas ele agora só escreve sobre pó de talco.

     
  • At 1:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Por acaso tenho saudades de paneleiragem cultural, o fassbinder, o genet, o pasolini, etc.

    Mas percebe-se, a espécie tem mecanismos para se proteger em termos de equilíbrio demográfico. Se calhar, no futuro, se houver excesso de nascimentos ou isso, já se pode ver outra vez filmes de fassbinder. Por enquanto, every sperm tem mesmo de ser sacred. Quem sofre é o Guerreiro e o Vale Antropos Almeida.

     
  • At 1:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Este filme passava na tv, mas só vi uns bocados, parece-me demasiada areia para a minha camionete:

    http://www.apaladewalsh.com/2015/07/o-rei-das-rosas-a-psicose-do-sublime/

    O gajo utiliza aí um termo "tete-a-tete". São os únicos filmes fixes, os de tete-a-tete.

     
  • At 1:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Alguma da tessitura poética desse ensaio crítico-cinéfilo passa por aqui:

    https://www.youtube.com/watch?v=klvIIoWLu9E

     
  • At 3:18 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, em vez de estares aí sem fazer um charuto ou a ler o jornal Sol, podias montar um negócio de shishas (tive de ir ver ao google):

    http://www.tv7dias.pt/?n=sury-cunha--procura-de-trabalho-na-internet

     
  • At 3:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Por fala no jornal Sol. Saia uma canção de Lemos Esteves, há um Lemos Esteves dentro de cada um de nós:



    Então, só pode ser nazi!


    Não concorda com a agenda dita “progressista”
    da esquerda radical,
    com a absorção da vida da sociedade
    e das pessoas pelo Estado?


    Então só pode ser nazi!


    Não concorda com o aumento brutal
    de impostos,
    que há muito já excedeu o nível
    admissível numa economia
    social de mercado, equiparando-se
    a um verdadeiro confisco?


    Então, só pode ser nazi!


    Donald Trump afirma que é preciso
    reformar o Estado,
    tornando-o mais eficiente e menos captura
    por clientes político-partidárias?


    Então, Donald Trump é nazi!

     
  • At 3:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Já tinha saudades de ouvir isto:

    https://www.youtube.com/watch?v=tcb1alzLi9o

     
  • At 4:03 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Casamentos pela Teresa Guilherme é coisa mais aterradora do que exorcismos lesbianos pelo Jesús Franco:

    https://www.youtube.com/watch?v=w1rhdou_Roo

     
  • At 4:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O fascínio por water:

    https://www.youtube.com/watch?v=8Z9eZTEd4OI

    O Emplastro está-se mesmo nas tintas para estas coisas:

    https://www.youtube.com/watch?v=tMphQizbk2o

     
  • At 4:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Isso do papel bíblia é um clássico, mas depois vem a curse: deitado sentes o colchão cheio de cátaros, os cátaros invadem a pele, provocando comichões; a colecção de artigos de pacheco pereira começa-se a soltar dos arquivadores e a levitar, o velho poster de luís figo que ficou desde o tempo da irmã começa a revelar estranhas anamorfoses caleidoscopicas, e como terror final, passas por um espelho e em vez de uma caveira vês a cara do abreu amorim.

     
  • At 5:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fui comprar ração de gato ao lidl. Os gajos agora avisam os clientes em português e depois em inglês. É como estar em Londres, e como é Natal, parece que estava na época vitoriana. Senti-me um gentleman, mesmo com meia hora de espera e a suar na fila da caixa. Quando cheguei à caixa quase me apetecia discutir teoria política do Sir Winston Churchill com o rapaz que atendia.

     
  • At 6:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Land of Plenty:

    https://www.youtube.com/watch?v=OkChbEu3hKE

     
  • At 9:03 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Desde que comecei a aplicar esta técnica do Joe Pesci, toda a gente foge de mim... dantes era tão fofinho, caia nas esparrelas todas só para ser friendly; também não devia ser 8 ou 80, até os gatos agora pensam 2 vezes antes de me lixarem:

    https://www.youtube.com/watch?v=E84VqqCPI7w

    Acho que já estou pronto para entrar no mundo da política, sou mau agora e gosto de ser mau.

     
  • At 9:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Este gajo era bastante parecido comigo, mesmo assim, com a diversidade audiovisual que há na net, não há muitas razões para justificar perda de tempo com isto (apesar de ser isso mesmo que torna a coisa fascinante):

    https://www.youtube.com/watch?v=iDSaUBiRbpw&t=29s

    (exige-se uma caixa de dvds remasterizados)

     
  • At 11:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tudo é uma chatice como o Matisse:

    https://www.youtube.com/watch?v=oqz93A89Se8

     
  • At 11:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Endless Summer já não é o que era:

    https://www.youtube.com/watch?v=2ey7wNvIIEc

     
  • At 11:42 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fado português (passe a redundância):

    https://www.youtube.com/watch?v=GXzHmrfCelo

     
  • At 11:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porra, isto não é normal:

    https://www.youtube.com/watch?v=9tqhnBhCue8

     
  • At 11:57 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Para desentupir o ouvido:

    https://www.youtube.com/watch?v=OaN3L8QcoyA

    (pôr isto e imaginar a Brooke Thomson, com os bracinhos esticados, como no filme exorcista)

     
  • At 12:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Já me estragaram o fim de semana. O Porto empatou com o Aves. O Corona foi expulso e ficou um pénalti claro por marcar perto do fim. Depois é o polvo e não sei quê.

    https://www.youtube.com/watch?v=Ir8Y4iFrWk8

     
  • At 6:11 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Tive agora uma mega epifania! A Hitomi!

    A maneira de tornar o Bergoglio friendly e não ameaçador é pixeliza-lo!

    (não vi nada, não consumo audiovisuais há muito, foi ao acordar com comichão nos deditos de um pé que tive esta brilhante ideia)

     
  • At 7:06 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Já comment isto, quando o sol raiar, antes… um introito considerativo. Mais um dia me espera de furo no orçamento. O Público publica hoje cartas de Salazar, apesar de não me serem dirigidas, tenho aquele desejo mórbido de um CDS por coisas de mortos, o que me compele a comprar o jornal. Como se isso fosse pouco, o DN apanha, do éter cósmico, reichiano, o balanço dos dois anos de governo Costa. Apesar da capa horrível, Arménio Carlos em pose de empresário na Fortune ou na Forbes, estou tentado a adquiri-lo pelo balancete de Hugo Soares, considerado o maior génio nascido em Portugal desde o menino do Lapedo. Génio, foi o menino do Lapedo, e, depois, Hugo Soares. Também vem Mariana Mortágua, mas no despique Mariana vs. Hugo, este abarbata tudo o que houver para abarbatar.

    Bom, já tenho Suzi Quatro no mp3 para consumir notícias quando o quiosque abrir.

    Voltando às capas, repelentes de leitores, do DN. Há estudos que provam, feliz expressão cunhada por Arménio Carlos, que o cérebro reage catitamente ao número de ouro, fora dessa proporção divina os neurónios liquidificam. Vem isto a propósito da feiura lusa. Arménio Carlos é feio e devia ter sido substituído por um top model (e o mesmo para aquela gaja afufalhada do rugby). São desmotivantes as imagens feias. Quando um(a) feio(a), seja governante ou popular, tem algo a dizer, esse testemunho devia ser anotado e depois um ator ou um modelo apareceria a dizê-lo (o mesmo para as fotos). Esta técnica salutar foi testada com grande sucesso por Frank Farian nos Milli Vanilli. Muito beneficiaríamos se os barrigudos e carecas dos debates futebolísticos fossem belos efebos, ou os velhos populares entrevistados nos incêndios fossem trocados por modelos das passerelles de Milão. Todos diriam de sua justiça, nem uma vírgula seria alterada, para não haver acusações de manipulação, ficaria tudo registado e depois saltava o ator / modelo ou a atriz / modelo (também pode ser a Brooke Thompson) declamando tudo para a audiência. Afinal parece ser esse o passo, muito certo, dado pelo governo na tal sessão de perguntas, nesta nova polémica viral que todos os Arredes falam. E infelizmente os gajos(as) que lá vão aparecer não ganham 200 euros, isso foi só para enganar o Luís Montenegro.

    Encontrei um ditado que muito bem pode ser usado na cultura portuguesa que há anos não produz nada de jeito (exceto o Hugo Soares). “Where I come from, there's an old saying that is kind of the equivalent to the British one about watching paint dry which goes like this: "[Doing something insignificant/pointless/boring] is like waiting the nine days it takes an ass to recover."
    A quick internet search just confirmed that this is exactly how long a butthole needs to rediscover its previous state of firmness and that, therefore, this is exactly how long you need to wait between any anal get-together. Nine days.” –
    “Ouvir Marcelo é como esperar os nove dias que um cu demora a recuperar”, é sabedoria popular moderna, como “março marçagão, manhã de inverno, tarde de verão” ou “prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém”.

    Uma coisa recente para constatares que fazem os jovens, parecer ser uma subcultura, bater nos hippies, como se vê quando ela põe o copo no balcão, não vou fazer nenhuma piada fácil sobre a magreza da gaja.

    Outro vídeo também com uma senhora sentada numa sanita.

     
  • At 7:25 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "tenho aquele desejo mórbido de um CDS por coisas de mortos"

    Então para começares bem o dia e para acompanhares os corn flakes, poesia de Emiliano Perneta:

    tenho aquele desejo mórbido de um CDS por coisas de mortos

     
  • At 7:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Emiliano Perneta:

    https://www.youtube.com/watch?v=H_GIiBdAvUE

     
  • At 7:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Considerando que o governo nos vai ao ass desde que nascemos, o tempo de recuperação é muito maior, mas com tanto fartar vilanagem um gajo já nem sente o ass, fica anestesiado.

    Essa ideia é muito boa, substituir gente feia por gente bonita, lembra o Cyrano de Bergerac. De certa forma, a Estela Machado já faz isso, ela fala do Arménio Carlos (o trolha da Areosa) e um gajo até vê com um sorriso.

    Ainda o ass. O ass é uma manifestação de "hipertelia". Nesse sentido, o ass é naturalmente perverso: já se sabe o telos do ass, que é o scat (não o scatman), que institui o reino dos fins: enviar faxes ao governo. O que pode ameaçar o ass é apenas a hipótese cosmologica do universo começar a contrair (ou a descontrair?) levando a seta do tempo de prigogine/stengers para trás.

    Depois dos 50 também há aquela ameaça ao ass, não medo da manipulação clínica, mas daquilo poder estimular a próstata e um gajo poder ficar a gostar, acrescido da confusão moral de não saber se se gostou por efeitos apenas biológicos/mecânicos ou por se ser mesmo rabeta.

     
  • At 8:13 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Não sei se isto tem validade científica, mas levar na peida deve ser indiferente pras mulheres em termos de zona prazerosa, uma vez que o ponto G, que ninguém sabe onde fica, sabe-se no entanto que não fica lá.

     
  • At 8:19 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Em relação à Linda Lovelace (nunca vi o filme, como sei que toda a gente viu, fico sem vontade de ver, até nisto sou hipster), o clitóris na garganta pode ser a tradução dos americanos para "o coração na boca". A falta de lirismo e o pragmatismo dos americanos dá nisto.

    "Clitóris" é giro porque lembra-me música electrónica, os "clicks & cuts".

     
  • At 8:27 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Outro expressão, não diria feia mas de treta, é "enquanto houver cuspo e dedo", sempre que alguém diz isso é porque anda mesmo a chupar no dedo ou então é aquele pessoal que desliga as luzes e "é logo pro buraco". No outro dia um gajo contou-me que estava indignado porque a mulher de um amigo dele (é sempre a "mulher do amigo") tentou acariciar a "coisa" enquanto o amigo dele metia no buraco.

     
  • At 8:29 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A "coisa" dela. Eu ainda disse "talvez estivesse cansada", para não o confrontar com uma mais triste verdade.

     
  • At 8:31 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Na política é mais fácil, toda a gente sabe quem é o buraco ehehe.

     
  • At 8:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    No outro dia passou outra vez na tv uma série policial antiga, com a namoradinha de Portugal, a Furtado; a tipa é uma coisa imutável, sempre o mesmo template, mas naquela série tá brutal mesmo, com abundantes cabelos,no fim deitava-se a chorar na cama, cena para se ver o pernil nas calças justas.

     
  • At 8:48 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    A Cristina Ferreira, se não falasse, seria qualquer coisa. Uma gaja que não suporto mesmo é a Carolina Torres. Há uma tipa gira num concurso de corte e costura da rtp, chama-se Rita.

     
  • At 9:01 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Tás a ver aquele gajo russo, que parece o Tosltoi, que é o guru da direita russa? Aleksander não sei quê (por aqui é difícil chegar lá pois parecem todos o Tolstoi e quase todos se chamam Aleksander). No outro dia vi um clip de uma entrevista e ele dizia que o Deleuze é o anti-cristo ahahah. Pelo menos, não o ignorou.

     
  • At 9:36 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Melhor do que a Suzy 4, a Chacone:

    https://www.publico.pt/2017/11/21/culturaipsilon/critica/pianista-jovem-e-prodigioso-1793170

    "A célebre Chacone é verdadeiramente um monumento, um imponente edifício que se vai construindo. Que algumas passagens mais rápidas não sejam factor de equívoco: esta é uma interpretação muito lenta, com uma variedade de ornamentos que, no entanto, não afasta nunca a solidez da construção. É magistral!"

     
  • At 9:42 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    É fixe:

    https://www.youtube.com/watch?v=tq45d8dZE6A

    Isto também...

    https://www.youtube.com/watch?v=YFRFgRm1BYE

     
  • At 9:46 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    São mesmo do piorio, o foco não é só a dupla; depois, se reparares vem outra mudar a página.

     
  • At 9:49 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Era altamente, que a meio, saísse a Mortágua debaixo do piano loooool

     
  • At 10:02 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mais cultura:

    Um fabuloso "corpus" de estratos sonoros é-nos apresentado Yua Wang

    https://www.youtube.com/watch?v=pSpf9bKK_Zk

     
  • At 10:05 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Yua agradece mas diz "hola, estoy aqui pero no estoy para vosotros":

    https://www.youtube.com/watch?v=NGOIPoIxC-w


     
  • At 10:12 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Tudo muito bem resumidinho pelo deus google:

    https://www.youtube.com/watch?v=bcaNuaO0E_Q

     
  • At 11:06 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Este gajo é bastante burro e ignorante:

    http://observador.pt/opiniao/um-pais-sem-remedio/

     
  • At 11:11 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Noites Brancas:

    http://observador.pt/2017/11/16/o-que-mostra-o-quadro-de-da-vinci-que-vale-450-milhoes/

     
  • At 11:43 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Hannah Montana era uma série do canal Disney com a Miley Cyrus, criança ainda, e o Billy Ray fazia de pai. Coisa de sucesso, com canções, para se vender, a Disney encheu os bolsos e Miley era uma heroína das pré-adolescentes. Depois já sabes o que aconteceu, ela entrou em contacto com o pénis e a coisa descambou e explodiu a nave Enterprise. É o pénis que changes everything e não o money como canta a Cyndi Lauper.

    Não está certo bater nos hippies como não está certo bater no grandpa. Os velhos também deviam ser substituídos por atores belos e jovens. Coisa difícil, o gajo como bom americano, tem uma família de gordos. Holy fuck, a velha também! Ainda os matam com estas merdas.

    Será que a Kirsten Dunst também teve o assédio. A última que ouvi foi a Uma Thurman. A mim custa-me perceber gaja feia a ser assediada, mas suponho que isto é como os cowboys que faziam um risco no Colt quando matavam algum, assim quando se fode uma faz-se um corte no caralho.

    Vi os Offspring em 2004, já deviam estar em descida de fama. No final de 90, só ouvia radio, que passava muito Vengaboys ou Roxette.

    Não conhecia estes Deichkind. Na Alemanha, fiquei-me pelos Modern Talking e Einstuerzende Neubauten, bom, também tive uma fase Tokio Hotel. Mas nos noventas, aqueles que ficaram foram os Atari Teenage Riot. Ainda tenho vários CDs deles, que retiraram o nome do grande.

    Os Death in June são dos oitentas, época em que ainda comprava discos, mas não me lembro se comprei algo deles. Comprava dos Cocteau Twins. Em 97, a Madeleine Albright becomes the first female, ainda tenho dúvidas que seja female. Olha, e nesse ano, em Portugal, houve o massacre no bar de putas Meia Culpa. Sei que não se diz putas, diz-se acompanhantes de luxo, mas é frase muito grande, mesmo com o copiar / colar, perde-se muito tempo a escrever. E por falar em putas, acompanhantes de luxo, o CM volta à carga com a acompanhante de luxo de ontem, mas nada de foto. O hamster, escarrapacharam logo a foto do animal, da acompanhante de luxo, niqueles. Queria saber se a gaja valia a massa e o Mercedes.

    Lá proibiram os comments do “Mexe, mexe mexilhão”. Perderam-se grandes pensamentos e adágios com este ato irrefletido.

    A tocar órgão não há como o Duarte Lima. Antes desta cabala contra ele, ele recebia em casa os convidados com órgão, não é piada fácil.

    A paneleiragem está bem de saúde e recomenda-se, em Portugal temos o Eduardo Beauté, um António Botto moderno.

    Já não vejo filmes intelectuais desde um ciclo de cinema underground americano exibido no palácio Foz. Isso já foi nos 70. Quer dizer, tenho visto os Tinto Brass na CMTV, também conta como intelectual.

    Ó quantas vezes fui à Musgueira comprar um produto de consumo popular.

    Então a Sury, depois de levar do Leandro, anda com um gajo dos D'ZRT? Também tive que ir ver o que eram shishas. Nem vou dar sugestão de como ela pode trabalhar, mas se eu tivesse uma casa de putas, contratava logo.

    Bem, continuo depois, tenho que ir à compra dos pasquins.

    Para reflexão, fica a boa vida.

    E um tiro do passado.

     
  • At 1:10 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Maravilhoooossoooo!

    Na penúltima imagem tem o Gonçalo Carlos Espada pré-popper, de bigode!!

    http://portadaloja.blogspot.pt/2017/11/o-essencial-do-nosso-pais.html

     
  • At 1:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não! Afinal já é na primeira fase pós-popper, com o clube de esquerda liberal. Antes devia ter barba e o carais.

     
  • At 1:24 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Que é feito do gentleman charmoso, de smoking, a comer ostras e a beber champanhe, com prefeito british accent, a lecturar-nos? Afinal parece um tosco de um filme de Russ Meyer. Isto é um elogio claro, a capacidade de um homem self madeizar-se e de se transcender é sempre exemplo a seguir.

     
  • At 1:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Também ouvi Modern Talking e Einsturzen Neubaten. Apesar de preferir os Modern Talking, deixei de ser fã quando soube que afinal eram 2 carecas e barrigudos a comandar a música e as vozes. O loiro também aparecia sempre com uma guitarra eléctrica nos clips, mas não se ouvia som de guitarra; só mais tarde percebi que na música pop o fake/no fake não interessa nada.

    Interessante:

    https://www.youtube.com/watch?v=fmU6LH_Iq-Y

     
  • At 2:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Quer dizer, a Hanna Montana / Miley Cirus é mais um daqueles mistérios ontológicos:

    https://www.youtube.com/watch?v=MSGwTpQtyq4

     
  • At 2:22 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Casa de putas dispenso, preferia fugir com uma gaja num carocha, para um deserto longínquo.

    https://www.youtube.com/watch?v=ejGUyJSjGGI

     
  • At 2:34 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Retomando o fio à meada. Mas que país é este em que a Sury tem que vender a sua shisha? Sem dúvida é a austeridade das esquerdas. A shisha da mulher deveria ser local sagrado.

    Saí com Suzi Quatro e regressei com Ultravox, “Viena”, e com papel que me vai levar mais de uma semana para ler, parece haver muito juicy naqueles dois jornais.

    Este carinha laroca do Lemos Esteves nunca me desilude. Quando tenho a sorte de me tocar uma sua brilhante crónica leio-a até ao ponto final and beyond. É ele o capitão Kirk português, ou pelo menos sargento.

    Estava a ouvir o “Set The Controls For The Heart Of The Sun”, e agora que estou mais ajuizado parece-me uma imitação do José Cid.

    Era uma boa ideia que a Teresa Guilherme substituísse a noiva nos deveres conjugais. Acho uma violência sujeitar a esposa a um predador sexual que lhe vai atacar com um pau. Assim, na Teresa Guilherme já não importa, e ela faria um serviço às mulheres que são abusadas todos os dias.

    Afinal Marcelo tem o mesmo fascínio de Lilith. Também ele esteve a olhar para a água numa barragem.

    José Castelo Branco não mudou. Nem muda. Ele não é sueco.

    Epá, na bicha do supermercado, carregando a comida do gato, a pessoa atrás de ti não te bateu no ombro e disse?

    Há tempos vi os Bonds todos de uma enfiada, os primeiros são muito ofensivos para as mulheres, ele subentende que as quer foder, ou seja violar, não há relação sexual mas há relação violacional. Quando é que será criado o ministério da Verdade para apagar todos estes atentados passados, repugnantes para o futuro.

    Com a técnica do Pesci ganharás muitos olhos negros. Se queres ir para a política, tens que usar a técnica Marques Mendes e meteres-te no tinto ou no branco ou no Porto.

    Nemésio falava muito, mas confesso que nunca ouvi.

    Uma fashion icon com mais de 200 anos? Numa logica normal seria uma contradição, mas na lógica matemática tem lógica. Já que estamos na arte, outro pintor.

    Agora o summer já está melhor. O único que poderia estragá-lo já morreu, Charles Manson. A propósito, Marilyn Manson vem para o ano a Portugal. Não deve ser mau concerto de se ver.

    O da ba dee, da ba die fica melhor. Fica exposto a mensagem que os italianos Eiffel 65 passavam.

    Caraças, penalti por marcar? Então o vídeo-árbitro não veio trazer a verdade desportiva aos relvados, para evitar que as pessoas disparem sobre inocentes rádios?

    É verdade, que é feito do Papa Chico, nunca mais ouvi falar dele. Deus já o tem junto de Si, ou as freiras ainda sonham com noite escaldante?

    Como andas sem saber que presentear pelo Natal, e não queres gastar muito, faço uma sugestão de prendas baratas.

     
  • At 3:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esta merda provocou-me um ataque de riso:

    "Era uma boa ideia que a Teresa Guilherme substituísse a noiva nos deveres conjugais. Acho uma violência sujeitar a esposa a um predador sexual que lhe vai atacar com um pau."

    Volto quando descansar e passar o raio do riso.

     
  • At 3:55 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ai o Perneta, tenho saudades da poesia do Melo e Castro.

    falar do falo

    é uma fácil falácia

    do príapo é mais própria

    a prosápia

    quanto ao caralho

    não é pau de carvalho

    mas engrossa a piça

    o chouriço enchoiriça

    e a piça incha e estica

    mas o tesão

    não se compra nem se vende

    a cona destes versos

    é que o fode!

    Na temática ass, relacionada, há um tema que me é muito querido, que ia desenvolver (ou encolher) no post que escrevo presentemente, mas tive que tirar por estar muito longo. Meti-me a citar aquele artigo sobre o Tójó que mostraste, por achar muito importante que, perde-se um vocalista metal mas ganha-se um analista de mercados, e só por isto já valia a pena matar os pais - e a coisa esticou muito. Tema esse que é: nesta nova apresentação dos líderes ao povo, com emplastros atrás, como fica se, por acaso, o líder se descuidar e soltar gases? Aquelas caras que vemos, são de aprovação das ideias do líder ou de lhe estarem a cheirar as bufas? Não é um tema político displicente, e os politólogos que vemos na TV nunca descodificam essas imagens.

    Catarina Furtado foi muito desaproveitada pelos realizadores portugueses, que não aproveitaram o tempo para a despir nos filmes, agora, na meia-idade, já não vale a pena. Algumas fazem, mas apenas por amor-próprio, Ah, está com 50 anos? Não se nota nada. Que será feito da Soraia Chaves? Também nunca mais a vi. Ao menos essa deixou registo.

    A Carolina Torres é maluca, mesmo maluca, falta-lhe homem, ela é o futuro de Portugal, já tem iPhone.

    Deleuze ainda mexe. Não conheço a direita russa não. Tenho visto muita rapariga prometedora, mas não sei a tendência política.

    Fogo, nunca tinha reparado que o Público batia tanto na música clássica. Este Augusto Seabra não tem mesmo nada que fazer.

    Se ele tivesse as mamas da Khatia Buniatishvili talvez eu fosse capaz de ver o génio. Ah, bom, assim já se ouve melhor. Ora, três são melhores que duas, até 77 aguentamos bem, está documentado. Para mim, em matéria de clássicos, ainda não saí daqui.

    Era aqui que estavam os violinos de Chopin? Tal como Paris Hilton se queixa que será conhecida apenas por um infeliz broche, assim Santana ficará na Historia pelo instrumento. Tocar piano naqueles vestidos pode desafinar o afinador de pianos.

    Ah, ela gosta de carne? Não farei a piada consequente.

    Quando ouvi falar do concurso do Porto a sede da Agência Europeia do Medicamento caí para o chão a rir. Mas alguém que pode trabalhar em Milão ou Amesterdão quer vir para o Porto? Para se cruzar com o Pedro Abrunhosa? Com o Pintinho da Costa? É hilariante. Com o Carlos Abreu Amorim já vale a pena, mas é pouco para justificar 365 dias na cidade.

    O melhor é que umas cuecas da Madonna custarão tanto quanto um quadro de Da Vinci daqui a 500 anos, então se ela estiver dentro das cuecas, o preço será recorde.

    A única coisa que se fez mal no 25 de abril foi não ter degolado todos esses filhos da puta, (é verdade, ainda leio o catecismo do Netchaev), exceto o Salgado que se mostrou muito útil nos nossos dias.

    Carlos Espadarte tem uma cara normal para a época. Caixa d’óculos com bigode. Outros que também mereciam a adaga no pescoço.

    Fogo, já não tenho paciência nenhuma para consumir cultura americana. estes talk shows, estas gajas, vender, vender, consumam-me, consumam-me, este é o meu corpo, tomai e pagai na bilheteira.

    Olha, esta é a madrinha da Miley Cyrus. A das tetas a descer a escada.

     
  • At 6:37 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Abri agora as cartas do Salazar no Público.

    Isto é de uma carta para ele: "o meu coração bate pelos meus legumes que crescem lá longe".

    É coisa demasiado inocente para se fazer piadas.

    https://www.publico.pt/2017/11/26/sociedade/investigacao/cartas-ineditas-de-salazar-revelam-segredos-e-intimidade-com-tres-geracoes-de-familia-inglesa-1793601?page=/&pos=1&b=stories_cover__breaking_b

    Não conhecia o Netchaev, é do caraças:

    http://maltez.info/respublica/Cepp/autores/russos/1847._netchaev.htm

    Mas também há capitalistas ou fascistas ou democratas com essa radicalidade, tipo "não brinca em serviço".

    O cheiro das bufas de certos líderes (e a ementa no parlamento é muito variada)... não vou fazer comparação de mau gosto com outros gases tóxicos, usados para espalhar o evil na pobre mankind.

     
  • At 7:26 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Um velhinho mirone numa esplanada prevê o fim do do mundo depois de lhe passar pela retina a cuequinha de um efebo:

    http://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/j--rentes-de-carvalho/detalhe/ja-nada-vos-salva

     
  • At 8:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fui dar vista de olhos no catecismo do Netchaiev; eu costumava dizer, macambúzio, "só gosto do Grumpy Cat!", agora passarei a dizer: "só gosto do Grumpy Cat e do Netchaiev!".

     
  • At 8:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Está em latim, acho que é o melhor texto que alguma vez li e como agora sou mau é uma dádiva do céu.

     
  • At 8:55 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Agora sou mau não quer dizer que alguma vez tenha sido bom.

    O Nertchaiev é como aquele lugar cristão que não está em lugar algum e que faz suportar qualquer tribulação, por pior que seja, e que faz a alegria dos mártires. Um gajo pode dizer "a minha paciência e amor são infinitos, mas em último recurso chamo o Netchaiev".

     
  • At 9:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas o Netchaeive também já foi absorvido pelos mercados. Esta ordem totalitária burguesa segue os métodos do Netchaiev.

    Há aquela música dos Mão Morta: "quando o Charles Manson sair da prisão é que vai ser, vamos aparecer todos na teelvisão, de cocktail na mão!". Ora, o único que aparece na teelvisão de cocktail na mão é o próprio Adolfo Luxúria, que se tornou uma figura situacionista capturada pela burguesia, é agora uma figura institucional. E o Manson joga agora futebol de pés juntos.

    Não sei qual é a saída deste labirinto torcionário que a burguesia montou. Em último recurso, tenho ali um smoking à Carlos Espada e umas garrafas de vinho do porto vintage.

     
  • At 10:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Era lixar o Ronaldo e aparecer nos treinos da Selecção com um automobila do Tito:

    https://www.youtube.com/watch?v=WrH5sPPN50Y

     
  • At 11:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    https://www.youtube.com/watch?v=mHfMKJ7Wkuk

     
  • At 10:45 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ainda não abri o Público com as cartas do Salazar, ainda estou a ler aquele com a entrevista da Mariana Mortágua, e para chegar a esse Público ainda faltam: o CM com a história da acompanhante de luxo, o Sol com as teias de Proença e os figurantes pagos pelo governo Costa e o DN com Arménio Carlos em pose capitalista, portanto, muitas semanas. Mas se vêm suspiros poéticos como esse "o meu coração bate pelos meus legumes que crescem lá longe", então valeu a pena comprar o jornal.

    Bakunine, já velho, admirava o jovem Netchaev, este passou-lhe a perna, foi ele quem escreveu uma carta de ameaças a Lioubavine, carta essa que foi um dos motivos pela expulsão de Bakunine da Internacional e das aldrabices contadas por Marx contra Bakunine. Os anarquistas andavam um bocado fodidos com o Netchaev que abarbatou 20 000 francos de um fundo destinado a propaganda revolucionária, ainda comeu a filha do Herzen, roubou documentos pessoais e comprometedores ao Bakunine e fugiu para Londres, depois Paris, mas ele estava sendo procurado pela Rússia, acusado de ter matado o Ivanov, é chibado na Suíça por um polaco e entregue aos russos. Condenado a 20 anos de trabalhos forçados, mas o traidor mentiroso do Alexandre II muda para perpétua e metem-no no forte Pedro e Paulo do rabino Alexis (Bakunine também lá foi pensionário). Netchaev consegue que guardas e soldados da prisão se juntassem a ele, tinha preparada fuga, mas renuncia para dar prioridade ao Narodnaya rasprava de matar o imperador Alexandre II, esticado o pernil deste cabrão, acho que ele é avó do Nicolau II, o rabino Alexis reduziu-lhe em dois terços a ração de comida que já era pouca e Netchaev morreu de fome.

    Dostoievski caricaturou Netchaev nos “Possessos”, como Stepanovich Verkhovensky, se não estou em erro, e o assassinato do Ivanov também lá vem romanceado, todavia, não tenho conhecimento de, como diz esse Adelino Maltez, o Catecismo fosse escrito com Bakunine, eu acho que é apenas do Netchaev, em tempos sabia muito destas coisas, agora já não, até posso estar enganado.

    Este Rentes é mesmo uma paneleira, “Em miúdo escolhia mais depressa o campo feminino do que o do machismo”, “Esses fariam melhor em atentar nas mulheres entre os vinte e os quarenta. Eu atento. Atitude, fala, modo de andar” alto! E para o baile! Aqui tem que entrar os nove dias que leva um cu a recuperar, que justifica este modo de andar, é que entre os vinte e os quarenta, o cu é a cona de antigamente. Ai, ai, isto de estar numa esplanada a galar efebos será o futuro da intelectualidade portuguesa, ainda veremos o Chagas, o Vítor Hugo Mamã ou o Peixoto… por lá abancados.

    Adolfo Luxúria, também o veremos abancando numa esplanada. Ele escreve brilhantes crónicas num jornal qualquer, mas não sei qual, nunca li nenhuma.

    Os carros do Tito seriam bons para o nosso próximo presidente (nas minhas contas Paulo Portas), Marcelo quer governar e para tal tem que dar ar de popular, como uma canção dos Ban.

    Antigamente gostava muito da Bulle Ogier, achava-a tão mignonne, acho que ela aparece num filme qualquer com música dos Pink Floyd.

     
  • At 11:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Foda-se tudo o que escrevi ontem foi para o galheiro. Um problema no rato levou-me a cometer um erro e tudo o que escrevi foi-se. E muito trabalho me deu, pois tive que corrigir a coisa na Wiki, tento não cometer erros, e leva muito tempo verificar as coisas. Então na imdb, antes tomava como correta a data de estreia dos filmes que eles apresentam, até começar a verificar que muitas estão erradas e levo um tempo do caraças a encontrar a data certa, e por vezes não consigo encontrar. Como estava a escrever sobre um filme baseado em factos reais tive que compor o texto da Wiki, despareceu, bom, dá-me oportunidade de escrevê-lo melhor. Antigamente, na minha inocência, gostava de ver filmes baseados em factos reais, pensava, se vou perder hora e meia ou duas horas, ao menos aprendo algo que se passou, até perceber que afinal trata-se apenas de um refazer da História na american way. Ainda hoje penso que a Cleópatra é a Elizabeth Taylor.

    Epá a capa do CM de hoje é pura poesia. “Ana Malhoa sensual com um véu, três homens e um cavalo”, nem Alexandre O’Neil escreveria melhor, “o preço do pão dispara”, em tempos dava direito a revoltas populares, agora já não, todos comem brioche, até se metem com o ministro Álvaro que foi ministro por escrever uns posts. Toda a capa é poesia concreta. E por falar em poesia concreta ainda cheguei a conhecer o Silvestre Pestana, era rabeta mas bom tipo. A última vez que o vi foi quando me cruzei com ele no Rossio, nunca mais o vi e hoje duvido que o reconhecesse. E por falar em reconhecer, ontem, por acaso, vi um pouco de Marques Mendes na sua crónica, porra, já não o via há tempos, o gajo envelheceu e não foi pouco, quando o corpo passa da terceira idade, a entropia é mais rápida que o TGV.

    Não sei onde andam os cientistas. Ainda não os vi a estudarem o Mar Mediterrâneo, as alterações que esta inflação de comida está a causar na fauna, não é plâncton, são cadáveres humanos, isso vai provocar uma reforma estrutural na variedade de peixes.

    Não são só os lusos os tarantas da tecnologia.

    Bom, a assembleia seria ótima para bacanais, aparecem duas irmãs que não ficariam mal na cena lésbica, mas o melhor, como sempre, é Carlos Abreu Amorim com mais uma frase histórica: Abafamento democrático. Não vou fazer dezenas de piadas fáceis.

    O parlamentarismo luso, é caso para dizer...

    Ah, quando a vida era simples e as sextas-feiras eram o melhor dia da semana.

     
  • At 12:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Falaste no Hugo Soares:

    https://www.youtube.com/watch?v=F1zcgVSLaOg

    Nunca li os Possesos do Dostoievski. Disseram-me que é só gente má lá. Mas se calhar chegou a altura de ler.

    Realmente, fascinante a vida do Netchaiev!. Há um escritor russo, o Danni Kharms que também morreu de fome na prisão e com outro pormenor demasiado horrível para se contar, mas não sei se não será mito.

    Não conhecia o Silvestre Pestana. Gosto do nome, mas Pestana não é o nome da cadeia de hotéis do CR7?

    Ser artista e rabeta é quase a mesma coisa. A alternativa ao artista é o santo ou o herói, dizia o Rivette citando Bernanos.

    Bulle Ogier é um nome fascinante. Com a filha dela:

    https://www.youtube.com/watch?v=wZKx8_BZhtM

    "Entre os vinte e os quarenta, o cu é a cona de antigamente." — Isto é uma sentença lapidar, magistral!

    Por falar em conas e no automobila do Tito. Lembras-te do Opel Ascona? E do Datsun? Uma política séria de incremento e fomento da natalidade não passará também pela criatividade no domínio linguístico?

     
  • At 12:30 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Uma importante hommage a Bowie e Prince:

    https://www.youtube.com/watch?v=H4AsXSPIvxk

    Não sei se já soltaram o hamster, entretanto apareceu um novo delinquente:

    http://www.cmjornal.pt/multimedia/videos/detalhe/ratazana-filmada-em-escola-de-almada?ref=HP_Multimedia

    Como parece friendly, sugiro que a baptizem de "Fifi".

    Nada me irrita mais do que gente poliglota, este "maria vai com as outras" linguístico é sempre apontado como sinal de cultura quando é apenas sinal da incapacidade de não se sair da língua materna.

    https://www.youtube.com/watch?v=VUWTBn7rBw4

     

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