Apesar do seu êxito, a música fez com que muitos
críticos “franzissem a testa”, questionando o tema da música, onde existe um
diálogo entre o casal: Barbie e Ken. Oi, Barbie!/Oi, Ken!/Queres dar uma
volta?/Claro, Ken!/Entra!/ Eu sou uma Barbie a viver no mundo da Barbie/A vida
de plástico é fantástica/Podes-me escovar os cabelos/ Despir-me em qualquer
lugar/ Usa a imaginação/ A vida é a tua criação!”, ouve-se no princípio do
single. No início, a maioria das pessoas achou muita piada ao vídeo
“cativante”, com cores “berrantes” e as vozes “exageradas”. Contudo, à medida
que o tempo foi passando, as opiniões foram-se tornando cada vez menos
unânimes, com algumas pessoas a defender que Aqua se encontra a “objetificar” a
figura feminina.
Aqua em Tribunal “Nós
nunca quisemos fazer uma música sexista”, começou por esclarecer à revista
Nylon, em 2017, Lene Nystrøm. “Para nós foi uma espécie de sátira ao tipo de
miúda como Pamela Anderson, que existia na época e que ainda existe. Ainda
assim, parece-me uma música inocente ao compará-la com outras músicas que por
aí andam”, acredita. Além disso, a vocalista garante que se orgulha do single,
que não se cansa de cantá-lo e que não tem problema nenhum quando os fãs a
chamam de barbie girl. Segundo a mesma, esta identifica-se “absolutamente” com
a sua música, apesar de não se considerar uma barbie.
Fonte: jornal i, 28 de fevereiro de 2022
Etiquetas: aqua, história, mulheres, música, odioso machismo, sexismo
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