De cassetete arenoso e lubrificado
Parte II
Repatanado num aconchegante canapé, chuchurreando drink e música agermanados, o cidadão europeu, nesta corrida dos 7 mil milhões de ratos [1] a roerem a rolha da riqueza do rabaçal, ajeita-se para o fim da democracia. Alguns, ainda papam églogas de animálias e votam. Votam mal. E então a taxa de juro diz: não! esse não me satisfaz! “Bring on the Dancing Horses” (Echo & The Bunnymen), “tragam o novo messias / onde quer que ele esteja”; e o mecanismo de ajustamento – para quando o povo desperdiça o voto – é ativado. E novos messias chispam das prateleiras dos peritos certos para as perícias certas rebimbando a “estudada solução” para a “crise”: Papademos na Grécia e Conti na Itália [2], são votados, diretamente no Governo, pelos corretores da democracia. A democracia é algo demasiado importante para enrodilhar nos humores do povo. É regime de elites, visionárias, que capturam a pista de dança: “Determinate”! [3].
O asinário cidadão, tolhido de entendimento, embaralhado nos meandros – mais intrincados que a evolução da música de dança ocidental – do contrato social, algures por si assinado, para ter vida com tranquilidade: “a ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Contudo, este direito não veio da natureza; apoia-se em convenções” (Rousseau); esse cidadão resignou a liberdade individual pela soberania, isto é, pela vontade de todos, corporalizada num esclarecido líder. – Salazar qualificava Portugal como “país de paupérrimas elites”, porque não viveu o século XXI, 2011 o ano em que a leadership [4] trespassou o Cais das Colunas. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, “girl look at that body / I’m Sexy and I Know It”, no parlamento, que não exista qualquer dúvida, liderou: “2012, certamente, irá marcar o fim da crise. Será o ano da retoma para o crescimento gradual de 2013 e 2014. Que não exista qualquer dúvida” [5].
A democracia, neste estado aprimorado – o cidadão vota, mas como ele é uma besta de ignorância, os técnicos aprimoram – progredirá para um meta-fascismo, muito diferente do ignóbil fascismo. Primeiro, o cidadão é promovido a cidadão-ilha: um porção de homem cercado de impostos por todos os lados, e para que não sofra de “dysania”, e se recuse saltar da cama para produzir, ou devaneie sobre improdutivas liberdades ou justiças, a polícia será a instituição mais importante, continência: “o cidadão nada arreceie, é tudo pelo seu bem” [5]. Segundo, a sangrenta repressão cede lugar ao controlo tecnológico. E a tecnologia é amiguinha e sentida como inevitável. O controlo básico é feito pela conta bancária, não é obrigatória, é inevitável. Toda a vida económica pessoal, centralizada através dos Bancos, está acessível com um simples click para verificação ou execução condenatória. No mau fascismo obrigava-se, no fascismo bonzinho as pessoas exigem e matariam se lhes proibissem o telemóvel [6].
Pelos telemóveis acede-se à vida pessoal: “analisadores forenses são rotineiramente utilizados nas investigações policiais para recuperar dados de computadores e outros dispositivos digitais. Ultimamente, os telemóveis tornaram-se fontes valiosas de indícios para a polícia, uma vez que um telemóvel pode incluir quase todas as comunicações privadas de um indivíduo (SMS, números recentemente ligados, e-mail, Facebook e mensagens no Twitter), assim como dados de localização do dispositivo GPS”, e, por exemplo, o Universal Forensics Extraction Device (UFED) portátil, da Cellebrite, permite uma rápida recuperação desses dados numa operação stop ou na rua. A Internet é uma bênção da tecnologia para o controlo do cidadão pelo Estado. “Para enfrentar a turbulência política que consumiu o país (…), o Governo iraniano parece envolvido numa prática, muitas vezes chamada, deep packet inspection, que permite às autoridades não só bloquear a comunicação, mas monitorizá-la para reunir informação sobre as pessoas, assim como alterá-la para fins de desinformação”. O programa chama-se Monitoring Centre, vendido ao Irão em 2008 pela Nokia Siemens Networks, a joint-venture da Siemens AG com a Nokia Corp. “A Nokia Siemens comercializa o produto Monitoring Centre em 150 países ao redor do mundo onde faz negócio. A empresa diz que não fornece o sistema para a China ou Myanmar”, por enquanto, países com mau fascismo.
Meios de sonho que extasiariam um espião da Stasi estão ao alcance das polícias. Magnify, é um software da empresa israelita eXaudios, que “separa e analisa, em tempo real, frequências da voz humana e consegue prever, pela entoação e a intensidade, se essa pessoa está ansiosa, irritada, triste ou animada. (…). Usado em call centers como módulo adicional que informa os operadores do estado em que se encontra cada interlocutor e sugere a tática mais indicada para proceder a uma venda ou resolver uma queixa”, em Exame Informática nº 180. A universidade de Londres está a desenvolver dispositivos que detetam o medo. “Depois de um estudo de viabilidade estar completo, dois dispositivos devem ser concebidos para identificar a feromona do medo no suor humano, um por absorção laser, e o outro por um instrumento de fibra óptica portátil. Os dispositivos podem ser usados para ajudar a polícia a identificar comportamentos anormais em grandes eventos tais como os jogos Olímpicos de 2012”. – Entretanto, Portugal verá as Nisennenmondai na galeria Zé dos Bois [7].
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[1] É possível cada um saber o seu número. O mundo festejou mais uma fronteira derrubada, os pirralhos antecedentes reclamaram: “crianças anteriores, escolhidas pela ONU para assinalar marcos da população mundial, queixaram-se que o organismo internacional os esqueceu mais tarde na vida. Ambos, Adnan Nevic, 12 anos, da Bósnia, o sexto mil milionésimo, e Matej Gaspar da Croácia, que foi o número 5 mil milhões, queixaram-se que a ONU escolheu-os no momento do nascimento e depois os ignorou em grande parte. ‘Vimos Kofi Annan quase como um padrinho para ele’, disse, Jasminko, pai de Adnan”. Agora, para apurar o planeta, a próxima fronteira será os 10 mil milhões no final do século. “Pouco mais de dois séculos atrás a população mundial era mil milhões – em 1804. Mas melhor medicina e agricultura aperfeiçoada resultaram numa maior esperança de vida para as crianças, aumentando drasticamente a população mundial”.
[2] Selo de qualidade do nosso rapaz na Europa, o Durão Barroso: “conheço Mario Conti muito bem. É uma pessoa reta, muito competente e um perito nas questões europeias, bem como um europeu muito empenhado”. Outro farol da democracia, o presidente Herman Van Rompuy, receita para a Itália: “este país precisa de reformas, não de eleições”.
[3] “Determinate”: “transforma o mundo / na tua pista de dança / determinar / determinar”, de uma banda, Lemonade Mouth, extraída de um filme do canal Disney: “More Than a Band” ♣ “Breakthrough”: “aqui vem uma revelação / aproxima-se o dia / aqui vem o momento / pelo qual vais lutar / por isso não o deixes escapar”. A ação decorre num liceu com muitas lições para o ministério da Educação português sem cheta para treinar um macaco. Brenigan (o reitor): “o que te posso dizer, Jenny?”; Jenny (a docente): “que darás a mesma atenção à arte que dás ao desporto. Tiraste os fundos à educação musical. Puseste a minha sala de aula na cave e para quê? Por um ginásio qualquer?”; Brenigan: “wow, isto não é um ginásio qualquer. O desporto traz donativos, os donativos trazem dinheiro e este ajuda à gestão da minha escola”. O ministro Nuno Crato “desfinanciado” inaugurou o centro escolar de Arcos, em Anadia, de mãos abanar, sem um computador para oferecer, nem sequer umas gomas, e ouviu: um crianço: “eu preferia que estivesse aqui o Sócrates”, Nuno: “ó pá, o Sócrates já não está cá”. – Na banda inclui-se o talento do canal Disney: Naomi Scott, nascida em Londres a 6 de maio de 1993, de mãe indiana Gujarati do Uganda e pai inglês; e Hayley Kiyoko, nascida a 3 de abril de 1991; no tempo livre gosta de comprar roupas vintage e escrever canções: ▬ “Excuse Me” ♣ “Under the Blue”, foi a Velma Dinkley no “Scooby-Doo! The Mystery Begins” (2009) e “Scooby-Doo! Curse of the Lake Monster” (2010), e membro das debandadas The Stunners: ▬ “Bubblegum” ♣ “Spin the Bottle” ♣ “We Got It” ♣ “Dancing around the Truth” – grupo de divertidas moças com as suas estrepitantes batalhas dançantes pelo “Twilight”; são elas Kelsey Sanders (substituída por Lauren Hudson em 2009), Marisol Esparza, Allie Gonino e Tinashe Kachingwe: cinturão negro em taekwondo, nascida a 6 de fevereiro de 1993, de pai zimbabueano e mãe, mescla de irlandês, norueguês e dinamarquês: ▬ “Fallen” ♣ “Candy”.
[4] No ministério da Economia, no corredor que leva ao gabinete do ministro, colaram o cartaz: “o que é que já fez hoje para fazer crescer a economia”.
[5] Um deputado do seu partido com calvície cabeceou: “esta palavra de esperança é importante sr. ministro. Ainda bem que a deixou cá. E é eeeee é é é é confrangedor ouvir o partido socialista dizer que não acredita, não acredita nesse otimismo, isto é de quem causou a crise, era conveniente que tivesse agora mais alguma esperança na saída da crise”. Mais tarde o ministro explanou em português técnico: “eu não anunciei o fim da crise, o que eu disse foi que 2012, assim como os indicadores mostram, será o princípio do fim da crise, ou seja, os indicadores mostram que em 2013, 2014, começará a recuperação económica. (…). Vai ser preponderante a economia internacional nos próximos tempos, há imponderáveis, por mais que nós possamos fazer ou efetuar reformas, há imponderáveis que nós não podemos controlar. A Europa tem de resolver a sua crise da dívida soberana, muito importante. Também temos que ver qual é a evolução da economia mundial nos próximos tempos, essencial”. O Correio da Manhã no dia seguinte: “Álvaro anuncia fim da crise, Portugal empobrece 8,2 milhões por dia”.
[5] Pode faltar dinheiro para medicamentos, livros, pão, mas para a polícia não. Miguel Macedo, ministro da Administração Interna: “aos tempos de austeridade correspondem momentos de maior risco social. Não se trata de classificar como ameaça os movimentos legais de protestos e de manifestação, são atos legítimos em democracia e em liberdade, mas de estarmos atentos a aproveitamentos de natureza radical e antidemocrática suscetíveis de colocar em causa a ordem pública e os direitos cívicos dos cidadãos” (…) “ imperioso contrariar as tendências de desajustamento social que podem constituir preâmbulos para fenómenos de perturbação da ordem pública e de radicalização” (…) “dotar as forças de segurança de um ambiente de serenidade e normalidade”.
[6] Hillary Clinton, quando assumiu a posição de secretária de Estado, prometeu ferramentas do século XXI para atender aos problemas globais. A obsessão dos funcionários do Estado é dinheiro, então lançou uma linha telefónica onde os americanos podiam escrever uma mensagem e doar 5 dólares para a província de Swat, no Paquistão destruída pela guerra americana. “Espero que teremos uma grande reação à mensagem de texto. Pensem – se um milhão de pessoas nos Estados Unidos der pelo menos 5 dólares, isso são 5 milhões. E isso seria uma contribuição significativa do cidadão comum, apenas pessoas que se importam com o que está a acontecer”.
[7] Nisennenmondai: discos: trio instrumental formado em 1999, por Masako Takada, guitarrista, Yuri Zaikawa, baixista e Sayaka Himeno, baterista. O nome deriva da tradução japonesa do bug Y2K ▬ “Ijen Urusuozuos” ♣ ao vivo ♣ ao vivo ♣ no Temps Machine ♣ “Appointment” ♣ ao vivo.
cinema:
Catarina Mira: Ex-apresentadora do Disney Kids (2008-2011), atriz acidental, “no último ano do curso de jornalismo”; contraiu gripe A no Algarve: “basicamente curei-me com Ben-u-ron… nem sei se era preciso tomar mais alguma coisa”; grande amiga de João Manzarra: “criámos desde logo empatia um pelo outro e tornámo-nos grandes amigos”, sem todavia lhe enfeitar a floreira do amor exclusivo: “garanto-vos que é falso”; gabava a amiga Sara Salgado [1], candidata à categoria de “Sexy Teen”: “tem uma beleza muito exótica e uma atitude muito sexy. (…). A Sara destaca-se das outras candidatas porque tem uma beleza diferente e não precisa de se produzir muito para ficar bonita”; irmã de Sam The Kid: é ela no quarto do Sam que pergunta: “Oh mano, quem é o Vítor Espadinha?”, no vídeo “À procura da perfeita repetição”. {Twitter}. – Tina Louise: 1,74 m, 93-60-91, como aspirante a vedeta nos anos 50, 96-58-93, em 64, no papel que a afamou de Ginger Grant, na série de TV “Gilligan's Island” (1964-67). Estreou-se em 1952, na Broadway, na revista musical de Bette Davis “Two’s Company”, e no cinema, em 1958, com “God's Little Acre”. A Columbia Pictures promoveu-lhe a carreira com um trabalho pictórico na Playboy (maio 1958, abril 1959). Recusou o filme de Blake Edwards “Operation Petticoat” (1959): “fez milhões de dólares, mas eu recusei porque era um monte de piadas sobre sexo”, em novembro de 59 embarca para a Itália para filmar “The Siege of Syracuse” (1960): “ela afirma que depois de trabalhar 12 horas por dia, ficará feliz em voltar aos Estados Unidos, onde as horas de trabalho estão limitadas pelos regulamentos da Screen Actors Guild”, em dezembro desse ano “ajuda o milionário brasileiro Francesco ‘Baby’ Pignatari a gastar o seu tempo e dinheiro em Roma”. Em 1957 edita o seu disco “It’s Time For Tina”. Alguns filmes: “Saffo, venere di Lesbo” (1960), “For Those Who Think Young” (1964), “The Good Guys and the Bad Guys” (1969), “Mean Dog Blues” (1978), “Evils of the Night” (1985); na TV, foi Mary Burns no episódio “Desperate Passage” (1964) no “Bonanza” e Julie Grey, a secretária de JR na Ewing Oil, no “Dallas” (1978-79) [2]. – “The Rum Diary” (2011), com Johnny Depp (Paul Kemp) e Amber Heard (Chenault): Kemp: “pensei que talvez fosses uma sereia”, Chenault: “sou de Connecticut”; baseado no livro de Hunter S. Thompson: “é creditado como o criador do jornalismo gonzo, um estilo de relatar em que os jornalistas se envolvem na ação a tal ponto que tornam-se nas figuras centrais das suas histórias. Ele é também conhecido pelo prolongado uso de álcool, LSD, mescalina e cocaína (entre outras substâncias); a sua paixão por armas; o seu ódio inveterado por Richard Nixon; e o seu desprezo iconoclasta pelo autoritarismo. Enquanto sofria vários problemas de saúde, suicidou-se em 2005, aos 67 anos”. “Iniciado em 1959 por um Hunter S. Thompson de 22 anos, o ‘Rum Diary’ é uma brilhante história de amor, emaranhada de ciúme, traição e violenta luxúria alcoólica na cidade caribenha em expansão que era San Juan de Porto Rico, na década de 50”, engavetado por trinta anos no rancho de Woody Creek, Colorado, onde Depp o descobriu e convenceu Thompson a publicar. Eles eram amigos desde meados dos anos 90. Antes de filmar “Fear and Loathing in Las Vegas” (1998), Depp asilou no rancho Owl Farm, onde inadvertidamente fumava cigarros junto de um barril de pólvora negra que Thompson guardava na cave. Quando Thompson morreu, Depp pagou o funeral, e cumpriu o último desejo do amigo: que as suas cinzas fossem disparadas de um canhão na noite do Colorado. (Pelo sucesso do livro “Hell's Angels: The Strange and Terrible Saga of the Outlaw Motorcycle Gangs” (1966), os Hell's Angels ressentem a apalavrada… grade de cervejas). – Armas: Summer Glau, a Cameron Phillips, antiga Skynet Infiltrator, classe T-OK715, do apocalíptico futuro de 2027, reprogramada pelo líder da Tech-Com, John Connor, na série de TV “Terminator: The Sarah Connor Chronicles” (2008-2009); ou Sarah Michelle Gellar, a Buffy Anne Summers, a infatigável caçadora de vampiros que livrou o mundo livre das forças da escuridão, em “Buffy the Vampire Slayer” (1997-2003). – “Strippers vs. Werewolfs” (2011): “quando o lobisomem chefe Jack Ferris é morto acidentalmente num clube de strip, as meninas que lá trabalham têm até a próxima lua cheia, antes que a sua alcateia sedenta de sangue procure mortífera retaliação”, com Lucy Pinder: 1,78 m, 101-66-86, tem 11 General Certification of Secundary Education e 2 “A” levels; descoberta por um fotógrafo enquanto tomava banhos de sol na praia de Bournemouth em augusto de 2003; ela com Michelle Marsh; e na campanha “Transpiração Prematura”, do desodorizante Axe, acusado de incentivar a promiscuidade sexual e o sexismo e promitente de um controle total por 48 horas. – “La Classe Américaine” (1993): composto por extratos de velhos filmes da Warner Bros. dobrados, com novas falas, para criar um filme inteiramente novo. Exemplo: a potência intelectual de John Wayne. Realizado por Michel Hazanavicius, o realizador de mais duas missões de Hubert Bonisseur de la Bath, o espião francês: “OSS 117: Le Caire nid d'espions” (2006) e “OSS 117: Rio Ne Répond Plus” (2009); e que perdeu a Palma de Ouro para Terence Malick no último festival de Cannes com “The Artist” (2011): um filme a preto e branco, mudo, premiado em Austin; “a ação decorre em Hollywood, entre 1927 e 1932, e centra-se numa estrela de cinema do sexo masculino em declínio e numa atriz em ascensão”. – Jessica-Jane Clement: 1,57 m, atriz, modelo e apresentadora de TV: no programa da BBC “The Real Hustle”, sobre fraudes e cambalachos, acusado ele próprio de embarrilar os espectadores com a contratação de atores para o papel de incautos cidadãos endrominados. Sobre a reação das pessoas trapaceadas: “uma mulher chamou-me cabra e uma velha atirou-me uma salsicha”. Inglesa de Sheffield, ativos: cara, olhos, corpo, tetas. “Também fui fotografada para a lingerie Playboy quatro vezes e fui escolhida para uma exibição na Playboy americana. Eu tinha 19 anos quando fiz as fotos, mas não foram publicadas até 2007 (quando tinha 22 anos), aconteceu que eu estava em Las Vegas para filmar o Real Hustle”; {Fotos}. {Tatuagem de Bettie Page}. {Twitter}. – Dakota Gorman: atriz e estudante de escrita cinematográfica na universidade Chapman, em Orange, Califórnia. Ela no anúncio FreeCreditScore; e nos filmes universitários “Day of Dependence”, “Proposing a Break”, “Full-time/Part-time”. – Briana Lane: 1,70 m, atriz e repórter de entretenimento: “sou do oeste de Los Angeles. Um dia típico quando era miúda seria ir à praia, jogar futebol e ir a Westwood ver um filme”. “Frequentei uma escola secundária católica só para raparigas, então, a presença de rapazes era um luxo, e a presença de raparigas levava a muitas, bem, catfights”. Foi a Surf Illustrated's All American Model de outubro de 2006. Numa Fashion's Night Out na Ever para o Style Haul; na maquilhagem; a bobina cénica. – Lauren Rees: fotógrafa, modelo, atriz de Los Angeles; no anúncio Verizon iPad2; canal Vimeo; a bobina. – “Les Avortés”: o cineasta Jorge Amat, estudante em Vincennes, nos cursos de Deleuze, Lyotard e Châtelet, realizou o seu primeiro filme situacionista em 1970, exibido nos festivais de Avignon e de Amesterdão. Com música do Captain Beefheart: “um grupo de amigos, alguns alunos de Deleuze [3] na faculdade de Vincennes, mas todos fãs de Artaud, Dreyer e Ströheim, em pleno período do Living Theater, participam num filme underground realizado por Jorge Amat, com Petrica Ionesco, Jean-François Pastou, Michel le Beaux, Alain Letoct, Jorge Amat, Nadia e Dominique Favey. {Canal Vimeo}. {Canal YouTube}. – “I’ll See You in My Dreams” (2003): “numa aldeia assombrada por uma inexplicável praga de zombies, Lúcio, um honesto trabalhador, é a única pessoa que consegue combatê-los. Ele tem problemas conjugais e esconde Ana, a sua adorável esposa, agora transformada numa horrível zombie com um comportamento violento e má atitude, na cave da sua casa”, com música dos Moonspell. O primeiro filme de zombies português rodado em 10 dias, em Tondela, por 130 mil euros, produzido por Felipe Melo, um dos primeiros vinte ou trinta hackers portugueses: “estes jovens evoluíram de piratas a génios. Celso Martinho foi um dos criadores do SAPO, servidor que até hoje dirige. Mário Valente é professor universitário e considerado como um dos grandes cérebros da informática em Portugal. Paulo Laureano Santos é um dos maiores especialistas do país em segurança na Internet. E finalmente Filipe Melo, o único dos ex-hackers que na altura abandonou a informática para se dedicar à música e ao cinema”. No final dos anos 80, primórdios dos 90, os Nirvana, os Madredeus e Marco Paulo competiam no top nacional, a gasolina custava 65 cêntimos, não havia telemóveis nem Internet, os jovens, preteridos pelas gajas no liceu, fechavam-se no quarto e ligavam o modem à linha telefónica. Reuniam-se nas antepassadas das salas de chat, as BBS (“Bulletin Board System é um sistema informático, um software, que permite a ligação (conexão), via telefone, a um sistema através do seu computador e interagir com ele, tal como hoje se faz com a Internet”). Felipe Melo tinha 14 anos, ia para a escola, às 7:00 horas estava a dormir, quando acordou com a PJ no quarto, mais os dois irmãos, os pais estavam ausentes na altura. Bófia esperta desligou a eletricidade da casa para que não apagasse a informação dos computadores, 3 horas a falar com o bófia bom, não lhe pediram para chibar-se dos companheiros, queriam apenas saber como se fazia a marosca, satisfeita a curiosidade policial, já estavam na cantina a comer sandes e a rir. O processo contra os primeiros piratas foi arquivado [4]. Felipe Melo estudou no Hot Club, é um dos melhores pianistas de jazz portugueses: “Kelly’s Blues” ♣ “Moose The Mooche” ♣ são dele alguns arranjos do concerto dos GNR com a banda sinfónica da GNR no pavilhão Atlântico. E publicou, com prefácio de George A. Romero, a BD “As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy - Apocalipse”: “a estória volta a trazer as grandes ameaças da humanidade para Portugal, desta vez saindo de Lisboa até Fátima (mas de carocha e não a pé), com um breve prelúdio no Vaticano. Não escapa nada, da águia Vitória (que o Filipe já tinha morto num dos episódios de “Um Mundo Catita”) ao Santuário da Cova de Eiria, passando pela Ponte 25 de Abril ou as Amoreiras”.
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[1] “Desde que se estreou como atriz, nos “Morangos com açúcar” (2007), é a primeira vez que Sara Salgado apresenta um namorado publicamente”. “Foi no passado mês de junho que Sara Salgado apresentou publicamente o seu namorado, Vicente Ricciardi. Mas, ao que parece, esta relação não passou de um simples amor de verão, já que o namoro terminou”.
[2] Na série, entre 1983-1988, Shalane McCall, como Charlotte “Charlie” Wade, filha de Jenna Wade (Priscilla Presley), namorou com Randy (Brad Pitt).
[3] Gilles Deleuze, em “O anti-Édipo”: “devemos antes considerar o conjunto e a complementaridade rapariga/rapaz, pais/agentes de produção e de antiprodução, tanto em cada indivíduo como no socius que preside à organização do fantasma de grupo. Os rapazes procuram, ao mesmo tempo, ser castigados-iniciados pelo professor na cena erótica da rapariga (máquina de ver) e gozar masoquistamente, na mãe (máquina anal). E assim os rapazes só podem ver se se tornarem raparigas, e as raparigas só podem experimentar o prazer da punição se se tornarem rapazes”.
[4] Lloyd Blakenship no célebre manifesto “Conscience of a Hacker”: “este é o nosso mundo agora… o mundo do eletrão e do interruptor, a beleza do baud (“medida de velocidade de sinalização e representa o número de mudanças na linha de transmissão, seja em frequência, amplitude, fase, etc., ou eventos por segundo”). Nós fazemos uso de um serviço já existente, sem pagar por aquilo que poderia ser baratíssimo, se não fosse gerido por gulosos de lucro, vocês chamam-nos criminosos. Nós exploramos… e vocês chamam-nos criminosos. Procuramos conhecimento… e vocês chamam-nos criminosos. Existimos sem cor da pele, sem nacionalidade, sem preconceito religioso… e vocês chamam-nos criminosos. Vocês constroem bombas atómicas, empreendem guerras, vocês assassinam, enganam, e mentem-nos a tentar fazer-nos acreditar que é para o nosso próprio bem, contudo somos nós os criminosos”.
Intervalo para publicidade: Soundville: “uma curta-metragem que documenta três dias na vida da cidade islandesa de Sey∂isfjör∂ur, depois de ter sido transformada num gigantesco sistema de colunas de som”, realizada por Juan Cabral: “o ponto de partida era mostrar a paixão pelo som acima de tudo – criar uma experiência de som pura. Filmamos também cinco filmes comerciais para sustentar isso, mas foi principalmente sobre o amor da Sony pelo som”. Inspirada a ideia em: “estava a comprar leite no supermercado a ouvir Stockhausen nos meus headphones. Senti que todos deviam estar a ouvir também”. A banda sonora: “muita música foi composta especificamente para o projeto. O Richard Fearless dos Death in Vegas colaborou muito. Ele gravou mais de meia hora de material original: sons, batidas, sequências atmosféricas, etc. Os Múm também compuseram algumas belas faixas. Eu pedi ao meu irmão [Fede Cabral] para gravar algo e três dias antes da filmagem ele enviou-me uma maravilhosa pequena canção, que tocamos para as ovelhas. Uma empresa chamada A-bomb ajudou a reunir muitas horas de música também, assim tínhamos diferentes playlists para ir de um estado de espírito a outro”; nelas incluíam-se: Bob Dylan, Toumani Diabate, Roberto Goyeneche, Murcof, Guillemots, etc. A campanha Soundville foi desenvolvida pela Fallon, Londres, pelo diretor criativo executivo Richard Flintham, diretor criativo Juan Cabral, produtora da agência Gemma Knight. Outra campanha inovadora da Sony: “o lançamento da marca BRAVIA foi apoiado por uma campanha publicitária, com um anúncio apresentando 250 000 bolas de borracha de cores vivas (reais, não geradas por computador) a saltarem numa rua de S. Francisco. A ideia foi engendrada pelo realizador Nicolai Fuglsig, com a ajuda do guru dos efeitos especiais de Los Angeles, Barry Conner”. ♣ Lipstick Lover: realizado por Carter Baldwin para a glow.com, com a criativa atriz de Victorville, Califórnia, Stevie Ryan [1], e a canção “Steal Away”, de Etta James. “As mulheres inadvertidamente (mas sem causar danos) comem 1,81 kg de batom durante a vida. Mas a ciência mais recente mostra que sem nível de chumbo é inofensivo”. “O chumbo é uma neurotoxina. Está provado que pode causar problemas de aprendizagem, de linguagem e comportamentais, tais como redução do QI, redução do desempenho escolar e aumento da agressividade”. Por outro lado, os cosméticos Dorothy Gray, “descubre tu belleza”, limpam a sujeira radioativa da cara das senhoras, cientificamente registada pelo contador Geiger. ♣ Paródias: a toalha vestível e o Shoedini. ♣ Body building vintage. ♣ Anúncios Ronco: “Ron ‘Ronco’ Popeil é um dos mais originais inventores da América. Nos últimos 40 anos, os seus produtos arrecadaram mais de 2 mil milhões de dólares em vendas. Ron foi votado, pelos leitores da revista Self, como um uma das vinte e cinco pessoas que mudaram a nossa forma de comer, beber, e pensar acerca de comida”. ♣ RC Cola: com Victoria Quilter, nos anos 70; RC Cola, filmado nas Filipinas em 2010, com a atriz filipina Maja Salvador e o ator e modelo sulcoreano Kim Bum. ♣ Girls, protect yourself: campanha MTV Portugal contra a SIDA. ♣ Pelephone. ♣ Pantene. ♣ Anúncios PETA mais sexy: a neta do Che, Lydia Guevara, com uma cartucheira de cenouras; ou Annalise Braakensiek, 91-60-91, atriz e modelo australiana, com a secção dos frescos ao léu pelos carneiros; ou a horta completa de Alicia Silverstone.
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[1] Mais conhecida pela sua personagem Sceney Sceneable e os seus canais no YouTube: Little Loca, TheRealParis ou Ooolalaa. Nos videos: “Scream”, de Billy Idol e “So Yesterday”, de Hillary Duff.
música:
Pan’s People – “no tempo antes dos vídeos, o Top of the Tops empregava um grupo de jovens bailarinas, para oferecer entretenimento visual, quando o artista não podia aparecer no programa. O primeiro deles foi três (e depois seis) jovens, conhecidas como as Go-Jos”: “o grupo foi formado por Jo Cook, que tinha sido membro das Beat Girls, que aparecia num show pop semanal na BBC2 chamado The Beat Room. Inicialmente, quando os artistas não estavam disponíveis para interpretar os seus hits no Top of the Tops, a câmara percorria os membros da audiência a dançar, mas o produtor decidiu, então, que era necessário exibir dançarinas profissionais e recrutou as Go-Jos. (…). Elas geralmente dançavam no Top of the Tops ao som dos últimos sucessos pop vestidas de minissaia e botas altas que eram moda na época”. A Lulu recorda: “elas vestiam a maior parte das vezes botas brancas até ao joelho e saias curtas e a câmara subia pela saia e era tudo muito risqué”. As Go-Jos estrearam-se no dia 17 de dezembro de 1964 a dançar “Baby Love”, das Supremes, e abandonaram o TOTP em 1968 com “Simon Says”, dos 1910 Fruitgum Company. Participaram no filme “Moon Zero Two” (1969), com coreografias de Jo Cook, e em inúmeras séries de TV: as Go-Jos nos Goodies. Elas animaram o TOTP nos primeiros quatro anos, quando, em abril de 1968, são revezadas pelas Pan’s People:
“Babs Lord, Ruth Pearson e Dee Dee Wilde eram Beat Girls, no programa da BBC, The Beat Room. Mais tarde, juntou-se-lhes Flick Colby que recrutou Louise Clarke e Andi Ruthford para formar as Pan’s People. Flick achou difícil integrar o grupo e ser ao mesmo tempo a coreografa e eventualmente retirou-se para trabalhar apenas nos bastidores. A Andi partiu para ter um bebé em 1972 e foi substituída por Cherry Gillespie. Em 1974, Louise saiu para casar, e foi substituída por Sue Menhenick. Babs também saiu para casar em agosto de 75 (…). Muitas vezes, Flick tinha apenas algumas horas para imaginar as coreografias, levando a alguns movimentos de dança humorísticos. Elas sobreviveram por uns surpreendentes oito anos antes de sentirem que era hora de fechar a loja. A sua última aparição foi em abril de 1976, a dançar ‘Silver Star’, dos Four Seasons”:Pan’s People: “Pan é o deus da música e dança e teve seis criadas. Então decidimo-nos por Pan’s People. Haveria seis de nós e o line-up permaneceria o mesmo, o que era invulgar naqueles dias. Depois de um par de anos em tournée pela Europa, tivemos a nossa oportunidade no TOTP em 1968. Flick era a nossa pequena matriarca, aquela que fez de nós um sucesso”, disse Dee Dee Wilde ► “Seventh Son”, Georgie Fame (1969) ♥ na promoção da série “The Persuaders” (1971-72) ♥ “Joy To The World”, Three Dog Night (1971) ♥ “Do You Wanna Dance”, Barry Blue (1973) ♥ “You’re So Vain”, Carly Simon (1973) ♥ “Get Down”, Gilbert O’Sullivan (1973) ♥ “You Little Trustmaker”, The Tymes (1974) ♥ “The Hustler”, Van McCoy (1975) ♥ “In Dulce Jubilo”, Mike Oldfield (1975) ♥ “Space Oddity”, David Bowie (1975) ♥ “Barbados”, Typical Tropical (1975) ♥ “There’s a Kind of Hush”, The Carpenters (1976) ♥ “Disco Connection”, Isaac Hayes (1976).Ruby Flipper, entre maio e setembro de 1976, será o grupo dançarino residente do TOTP: “como substituto das Pan’s People, a coreografa Flick Colby [e a colega Ruth Pearson] decidiu juntar uma nova trupe com bailarinos masculinos e femininos”. Multirracial, três homens e quatro mulheres, o grupo não empolgou os espectadores, e Colby explicou a reação do produtor: “ele disse que não gostou do conceito e queria um grupo de raparigas de volta ao programa. Disse-me para recompor um grupo só de raparigas ou sair”. A última atuação deles foi a 14 de outubro de 1976, como um quinteto, em “Play That Funky Music”, dos Wild Cherry: ► “Love Hangover”; Diana Ross ♥ “Silly Love Songs”, Wings ♥ “Sold My Rock ‘n’ Roll”, Linda & The Funky Boys ♥ “A Fifth of Beethoven”, Walter Murphy (áudio trocado) ♥ “Don’t Go Breaking My Heart”, Elton John & Kiki Dee ♥ “Seventeen”, Cliff Randall (áudio trocado) ♥ “The Best Disco in Town”, The Ritchie Family.Legs & Co.: no outono de 1976, Colby e Ruth Pearson dissolvem o septeto Ruby Flipper. Convidam Susan “Sue” Menhenick, Lulu Cartwright e Patti Hammond a permanecer no novo grupo de dança, completado com Gillian “Gill” Clarke, finalista no concurso miss Reino Unido de 1976, Rosemary “Rosie” Hetherington, estudante da escola de teatro Italia Conti e Pauline Peters, a primeira preta numa trupe de dança no TOTP, vinda do palco do West End. Peters sai em março de 1981 e é substituída por Anita Mahadervan, a primeira bailarina asiática a aparecer no TOTP. Estreiam-se a dançar “Queen of My Soul”, dos Average White Band, dia 21 de outubro de 1976, ainda sem nome e apresentadas como as “Top of the Pops dancers”. O nome Legs & Co. será escolhido num concurso entre os espectadores. Entre 1976 e 1981, elas dançaram vários estilos musicais, incluindo bandas punk como os Clash ou Sex Pistols que nunca puseram as botas no palco do TOTP, exceto os Pistols, mais engordados, em 1996, no reagrupamento para a tournée “Filthy Lucre”. “Controverso, na época, as Legs & Co., assumiram um look punk para dançar ‘Pretty Vacant’, dos Sex Pistols”.
Fizeram a última aparição no TOTP em 15 outubro de 1981, a dançar “The Birdie Song”, dos Tweets. “Nos seus meses finais, no TOTP, um período que coincidiu com a óbvia emergência da atmosfera de festa, as Legs & Co. começaram a integrar-se mais na assistência no estúdio e podem ser vistas, muitas vezes, a dançar ao fundo, enquanto uma banda toca num dos palcos” ► “Nice Legs Shame about the Face” ♥ “Breaking Down”, The Four Seasons (1976) (áudio trocado) ♥ “Egyptian Reggae”, Jonathan Richman & The Modern Lovers (1977) ♥ “I Can’t Stand the Rain”, Eruption (1978) ♥ “Say When”, Lene Lovich (1979) ♥ “Off the Wall”, Michael Jackson (1979) ♥ “Sexy Eyes”, Dr. Hook (1979) ♥ “Don’t Push It Don’t Force It”, Leon Haywood (1980). Dia 26 de maio de 2011 morreu Felicity Isabelle 'Flick' Colby. – A bailarina Anita Mahadervan, e ex-vocalista da girl band new wave Toto Coelo, foi a única Legs & Co. que transitou, como membro não dançante, para os Benny Hills’s Angels. Mais tarde, trocará o nome para Anita Chellamah, e fundará com ex-membros dos Hanoi Rocks, os glamorosos Cherry Bombz ► “House of Ecstacy” ♥ “Hot Girls in Love” ♥ “Pin Up Boy” ♥ “Oil and Gasoline”.
O asinário cidadão, tolhido de entendimento, embaralhado nos meandros – mais intrincados que a evolução da música de dança ocidental – do contrato social, algures por si assinado, para ter vida com tranquilidade: “a ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Contudo, este direito não veio da natureza; apoia-se em convenções” (Rousseau); esse cidadão resignou a liberdade individual pela soberania, isto é, pela vontade de todos, corporalizada num esclarecido líder. – Salazar qualificava Portugal como “país de paupérrimas elites”, porque não viveu o século XXI, 2011 o ano em que a leadership [4] trespassou o Cais das Colunas. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, “girl look at that body / I’m Sexy and I Know It”, no parlamento, que não exista qualquer dúvida, liderou: “2012, certamente, irá marcar o fim da crise. Será o ano da retoma para o crescimento gradual de 2013 e 2014. Que não exista qualquer dúvida” [5].
A democracia, neste estado aprimorado – o cidadão vota, mas como ele é uma besta de ignorância, os técnicos aprimoram – progredirá para um meta-fascismo, muito diferente do ignóbil fascismo. Primeiro, o cidadão é promovido a cidadão-ilha: um porção de homem cercado de impostos por todos os lados, e para que não sofra de “dysania”, e se recuse saltar da cama para produzir, ou devaneie sobre improdutivas liberdades ou justiças, a polícia será a instituição mais importante, continência: “o cidadão nada arreceie, é tudo pelo seu bem” [5]. Segundo, a sangrenta repressão cede lugar ao controlo tecnológico. E a tecnologia é amiguinha e sentida como inevitável. O controlo básico é feito pela conta bancária, não é obrigatória, é inevitável. Toda a vida económica pessoal, centralizada através dos Bancos, está acessível com um simples click para verificação ou execução condenatória. No mau fascismo obrigava-se, no fascismo bonzinho as pessoas exigem e matariam se lhes proibissem o telemóvel [6].
Pelos telemóveis acede-se à vida pessoal: “analisadores forenses são rotineiramente utilizados nas investigações policiais para recuperar dados de computadores e outros dispositivos digitais. Ultimamente, os telemóveis tornaram-se fontes valiosas de indícios para a polícia, uma vez que um telemóvel pode incluir quase todas as comunicações privadas de um indivíduo (SMS, números recentemente ligados, e-mail, Facebook e mensagens no Twitter), assim como dados de localização do dispositivo GPS”, e, por exemplo, o Universal Forensics Extraction Device (UFED) portátil, da Cellebrite, permite uma rápida recuperação desses dados numa operação stop ou na rua. A Internet é uma bênção da tecnologia para o controlo do cidadão pelo Estado. “Para enfrentar a turbulência política que consumiu o país (…), o Governo iraniano parece envolvido numa prática, muitas vezes chamada, deep packet inspection, que permite às autoridades não só bloquear a comunicação, mas monitorizá-la para reunir informação sobre as pessoas, assim como alterá-la para fins de desinformação”. O programa chama-se Monitoring Centre, vendido ao Irão em 2008 pela Nokia Siemens Networks, a joint-venture da Siemens AG com a Nokia Corp. “A Nokia Siemens comercializa o produto Monitoring Centre em 150 países ao redor do mundo onde faz negócio. A empresa diz que não fornece o sistema para a China ou Myanmar”, por enquanto, países com mau fascismo.
Meios de sonho que extasiariam um espião da Stasi estão ao alcance das polícias. Magnify, é um software da empresa israelita eXaudios, que “separa e analisa, em tempo real, frequências da voz humana e consegue prever, pela entoação e a intensidade, se essa pessoa está ansiosa, irritada, triste ou animada. (…). Usado em call centers como módulo adicional que informa os operadores do estado em que se encontra cada interlocutor e sugere a tática mais indicada para proceder a uma venda ou resolver uma queixa”, em Exame Informática nº 180. A universidade de Londres está a desenvolver dispositivos que detetam o medo. “Depois de um estudo de viabilidade estar completo, dois dispositivos devem ser concebidos para identificar a feromona do medo no suor humano, um por absorção laser, e o outro por um instrumento de fibra óptica portátil. Os dispositivos podem ser usados para ajudar a polícia a identificar comportamentos anormais em grandes eventos tais como os jogos Olímpicos de 2012”. – Entretanto, Portugal verá as Nisennenmondai na galeria Zé dos Bois [7].
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[1] É possível cada um saber o seu número. O mundo festejou mais uma fronteira derrubada, os pirralhos antecedentes reclamaram: “crianças anteriores, escolhidas pela ONU para assinalar marcos da população mundial, queixaram-se que o organismo internacional os esqueceu mais tarde na vida. Ambos, Adnan Nevic, 12 anos, da Bósnia, o sexto mil milionésimo, e Matej Gaspar da Croácia, que foi o número 5 mil milhões, queixaram-se que a ONU escolheu-os no momento do nascimento e depois os ignorou em grande parte. ‘Vimos Kofi Annan quase como um padrinho para ele’, disse, Jasminko, pai de Adnan”. Agora, para apurar o planeta, a próxima fronteira será os 10 mil milhões no final do século. “Pouco mais de dois séculos atrás a população mundial era mil milhões – em 1804. Mas melhor medicina e agricultura aperfeiçoada resultaram numa maior esperança de vida para as crianças, aumentando drasticamente a população mundial”.
[2] Selo de qualidade do nosso rapaz na Europa, o Durão Barroso: “conheço Mario Conti muito bem. É uma pessoa reta, muito competente e um perito nas questões europeias, bem como um europeu muito empenhado”. Outro farol da democracia, o presidente Herman Van Rompuy, receita para a Itália: “este país precisa de reformas, não de eleições”.
[3] “Determinate”: “transforma o mundo / na tua pista de dança / determinar / determinar”, de uma banda, Lemonade Mouth, extraída de um filme do canal Disney: “More Than a Band” ♣ “Breakthrough”: “aqui vem uma revelação / aproxima-se o dia / aqui vem o momento / pelo qual vais lutar / por isso não o deixes escapar”. A ação decorre num liceu com muitas lições para o ministério da Educação português sem cheta para treinar um macaco. Brenigan (o reitor): “o que te posso dizer, Jenny?”; Jenny (a docente): “que darás a mesma atenção à arte que dás ao desporto. Tiraste os fundos à educação musical. Puseste a minha sala de aula na cave e para quê? Por um ginásio qualquer?”; Brenigan: “wow, isto não é um ginásio qualquer. O desporto traz donativos, os donativos trazem dinheiro e este ajuda à gestão da minha escola”. O ministro Nuno Crato “desfinanciado” inaugurou o centro escolar de Arcos, em Anadia, de mãos abanar, sem um computador para oferecer, nem sequer umas gomas, e ouviu: um crianço: “eu preferia que estivesse aqui o Sócrates”, Nuno: “ó pá, o Sócrates já não está cá”. – Na banda inclui-se o talento do canal Disney: Naomi Scott, nascida em Londres a 6 de maio de 1993, de mãe indiana Gujarati do Uganda e pai inglês; e Hayley Kiyoko, nascida a 3 de abril de 1991; no tempo livre gosta de comprar roupas vintage e escrever canções: ▬ “Excuse Me” ♣ “Under the Blue”, foi a Velma Dinkley no “Scooby-Doo! The Mystery Begins” (2009) e “Scooby-Doo! Curse of the Lake Monster” (2010), e membro das debandadas The Stunners: ▬ “Bubblegum” ♣ “Spin the Bottle” ♣ “We Got It” ♣ “Dancing around the Truth” – grupo de divertidas moças com as suas estrepitantes batalhas dançantes pelo “Twilight”; são elas Kelsey Sanders (substituída por Lauren Hudson em 2009), Marisol Esparza, Allie Gonino e Tinashe Kachingwe: cinturão negro em taekwondo, nascida a 6 de fevereiro de 1993, de pai zimbabueano e mãe, mescla de irlandês, norueguês e dinamarquês: ▬ “Fallen” ♣ “Candy”.
[4] No ministério da Economia, no corredor que leva ao gabinete do ministro, colaram o cartaz: “o que é que já fez hoje para fazer crescer a economia”.
[5] Um deputado do seu partido com calvície cabeceou: “esta palavra de esperança é importante sr. ministro. Ainda bem que a deixou cá. E é eeeee é é é é confrangedor ouvir o partido socialista dizer que não acredita, não acredita nesse otimismo, isto é de quem causou a crise, era conveniente que tivesse agora mais alguma esperança na saída da crise”. Mais tarde o ministro explanou em português técnico: “eu não anunciei o fim da crise, o que eu disse foi que 2012, assim como os indicadores mostram, será o princípio do fim da crise, ou seja, os indicadores mostram que em 2013, 2014, começará a recuperação económica. (…). Vai ser preponderante a economia internacional nos próximos tempos, há imponderáveis, por mais que nós possamos fazer ou efetuar reformas, há imponderáveis que nós não podemos controlar. A Europa tem de resolver a sua crise da dívida soberana, muito importante. Também temos que ver qual é a evolução da economia mundial nos próximos tempos, essencial”. O Correio da Manhã no dia seguinte: “Álvaro anuncia fim da crise, Portugal empobrece 8,2 milhões por dia”.
[5] Pode faltar dinheiro para medicamentos, livros, pão, mas para a polícia não. Miguel Macedo, ministro da Administração Interna: “aos tempos de austeridade correspondem momentos de maior risco social. Não se trata de classificar como ameaça os movimentos legais de protestos e de manifestação, são atos legítimos em democracia e em liberdade, mas de estarmos atentos a aproveitamentos de natureza radical e antidemocrática suscetíveis de colocar em causa a ordem pública e os direitos cívicos dos cidadãos” (…) “ imperioso contrariar as tendências de desajustamento social que podem constituir preâmbulos para fenómenos de perturbação da ordem pública e de radicalização” (…) “dotar as forças de segurança de um ambiente de serenidade e normalidade”.
[6] Hillary Clinton, quando assumiu a posição de secretária de Estado, prometeu ferramentas do século XXI para atender aos problemas globais. A obsessão dos funcionários do Estado é dinheiro, então lançou uma linha telefónica onde os americanos podiam escrever uma mensagem e doar 5 dólares para a província de Swat, no Paquistão destruída pela guerra americana. “Espero que teremos uma grande reação à mensagem de texto. Pensem – se um milhão de pessoas nos Estados Unidos der pelo menos 5 dólares, isso são 5 milhões. E isso seria uma contribuição significativa do cidadão comum, apenas pessoas que se importam com o que está a acontecer”.
[7] Nisennenmondai: discos: trio instrumental formado em 1999, por Masako Takada, guitarrista, Yuri Zaikawa, baixista e Sayaka Himeno, baterista. O nome deriva da tradução japonesa do bug Y2K ▬ “Ijen Urusuozuos” ♣ ao vivo ♣ ao vivo ♣ no Temps Machine ♣ “Appointment” ♣ ao vivo.
cinema:
Catarina Mira: Ex-apresentadora do Disney Kids (2008-2011), atriz acidental, “no último ano do curso de jornalismo”; contraiu gripe A no Algarve: “basicamente curei-me com Ben-u-ron… nem sei se era preciso tomar mais alguma coisa”; grande amiga de João Manzarra: “criámos desde logo empatia um pelo outro e tornámo-nos grandes amigos”, sem todavia lhe enfeitar a floreira do amor exclusivo: “garanto-vos que é falso”; gabava a amiga Sara Salgado [1], candidata à categoria de “Sexy Teen”: “tem uma beleza muito exótica e uma atitude muito sexy. (…). A Sara destaca-se das outras candidatas porque tem uma beleza diferente e não precisa de se produzir muito para ficar bonita”; irmã de Sam The Kid: é ela no quarto do Sam que pergunta: “Oh mano, quem é o Vítor Espadinha?”, no vídeo “À procura da perfeita repetição”. {Twitter}. – Tina Louise: 1,74 m, 93-60-91, como aspirante a vedeta nos anos 50, 96-58-93, em 64, no papel que a afamou de Ginger Grant, na série de TV “Gilligan's Island” (1964-67). Estreou-se em 1952, na Broadway, na revista musical de Bette Davis “Two’s Company”, e no cinema, em 1958, com “God's Little Acre”. A Columbia Pictures promoveu-lhe a carreira com um trabalho pictórico na Playboy (maio 1958, abril 1959). Recusou o filme de Blake Edwards “Operation Petticoat” (1959): “fez milhões de dólares, mas eu recusei porque era um monte de piadas sobre sexo”, em novembro de 59 embarca para a Itália para filmar “The Siege of Syracuse” (1960): “ela afirma que depois de trabalhar 12 horas por dia, ficará feliz em voltar aos Estados Unidos, onde as horas de trabalho estão limitadas pelos regulamentos da Screen Actors Guild”, em dezembro desse ano “ajuda o milionário brasileiro Francesco ‘Baby’ Pignatari a gastar o seu tempo e dinheiro em Roma”. Em 1957 edita o seu disco “It’s Time For Tina”. Alguns filmes: “Saffo, venere di Lesbo” (1960), “For Those Who Think Young” (1964), “The Good Guys and the Bad Guys” (1969), “Mean Dog Blues” (1978), “Evils of the Night” (1985); na TV, foi Mary Burns no episódio “Desperate Passage” (1964) no “Bonanza” e Julie Grey, a secretária de JR na Ewing Oil, no “Dallas” (1978-79) [2]. – “The Rum Diary” (2011), com Johnny Depp (Paul Kemp) e Amber Heard (Chenault): Kemp: “pensei que talvez fosses uma sereia”, Chenault: “sou de Connecticut”; baseado no livro de Hunter S. Thompson: “é creditado como o criador do jornalismo gonzo, um estilo de relatar em que os jornalistas se envolvem na ação a tal ponto que tornam-se nas figuras centrais das suas histórias. Ele é também conhecido pelo prolongado uso de álcool, LSD, mescalina e cocaína (entre outras substâncias); a sua paixão por armas; o seu ódio inveterado por Richard Nixon; e o seu desprezo iconoclasta pelo autoritarismo. Enquanto sofria vários problemas de saúde, suicidou-se em 2005, aos 67 anos”. “Iniciado em 1959 por um Hunter S. Thompson de 22 anos, o ‘Rum Diary’ é uma brilhante história de amor, emaranhada de ciúme, traição e violenta luxúria alcoólica na cidade caribenha em expansão que era San Juan de Porto Rico, na década de 50”, engavetado por trinta anos no rancho de Woody Creek, Colorado, onde Depp o descobriu e convenceu Thompson a publicar. Eles eram amigos desde meados dos anos 90. Antes de filmar “Fear and Loathing in Las Vegas” (1998), Depp asilou no rancho Owl Farm, onde inadvertidamente fumava cigarros junto de um barril de pólvora negra que Thompson guardava na cave. Quando Thompson morreu, Depp pagou o funeral, e cumpriu o último desejo do amigo: que as suas cinzas fossem disparadas de um canhão na noite do Colorado. (Pelo sucesso do livro “Hell's Angels: The Strange and Terrible Saga of the Outlaw Motorcycle Gangs” (1966), os Hell's Angels ressentem a apalavrada… grade de cervejas). – Armas: Summer Glau, a Cameron Phillips, antiga Skynet Infiltrator, classe T-OK715, do apocalíptico futuro de 2027, reprogramada pelo líder da Tech-Com, John Connor, na série de TV “Terminator: The Sarah Connor Chronicles” (2008-2009); ou Sarah Michelle Gellar, a Buffy Anne Summers, a infatigável caçadora de vampiros que livrou o mundo livre das forças da escuridão, em “Buffy the Vampire Slayer” (1997-2003). – “Strippers vs. Werewolfs” (2011): “quando o lobisomem chefe Jack Ferris é morto acidentalmente num clube de strip, as meninas que lá trabalham têm até a próxima lua cheia, antes que a sua alcateia sedenta de sangue procure mortífera retaliação”, com Lucy Pinder: 1,78 m, 101-66-86, tem 11 General Certification of Secundary Education e 2 “A” levels; descoberta por um fotógrafo enquanto tomava banhos de sol na praia de Bournemouth em augusto de 2003; ela com Michelle Marsh; e na campanha “Transpiração Prematura”, do desodorizante Axe, acusado de incentivar a promiscuidade sexual e o sexismo e promitente de um controle total por 48 horas. – “La Classe Américaine” (1993): composto por extratos de velhos filmes da Warner Bros. dobrados, com novas falas, para criar um filme inteiramente novo. Exemplo: a potência intelectual de John Wayne. Realizado por Michel Hazanavicius, o realizador de mais duas missões de Hubert Bonisseur de la Bath, o espião francês: “OSS 117: Le Caire nid d'espions” (2006) e “OSS 117: Rio Ne Répond Plus” (2009); e que perdeu a Palma de Ouro para Terence Malick no último festival de Cannes com “The Artist” (2011): um filme a preto e branco, mudo, premiado em Austin; “a ação decorre em Hollywood, entre 1927 e 1932, e centra-se numa estrela de cinema do sexo masculino em declínio e numa atriz em ascensão”. – Jessica-Jane Clement: 1,57 m, atriz, modelo e apresentadora de TV: no programa da BBC “The Real Hustle”, sobre fraudes e cambalachos, acusado ele próprio de embarrilar os espectadores com a contratação de atores para o papel de incautos cidadãos endrominados. Sobre a reação das pessoas trapaceadas: “uma mulher chamou-me cabra e uma velha atirou-me uma salsicha”. Inglesa de Sheffield, ativos: cara, olhos, corpo, tetas. “Também fui fotografada para a lingerie Playboy quatro vezes e fui escolhida para uma exibição na Playboy americana. Eu tinha 19 anos quando fiz as fotos, mas não foram publicadas até 2007 (quando tinha 22 anos), aconteceu que eu estava em Las Vegas para filmar o Real Hustle”; {Fotos}. {Tatuagem de Bettie Page}. {Twitter}. – Dakota Gorman: atriz e estudante de escrita cinematográfica na universidade Chapman, em Orange, Califórnia. Ela no anúncio FreeCreditScore; e nos filmes universitários “Day of Dependence”, “Proposing a Break”, “Full-time/Part-time”. – Briana Lane: 1,70 m, atriz e repórter de entretenimento: “sou do oeste de Los Angeles. Um dia típico quando era miúda seria ir à praia, jogar futebol e ir a Westwood ver um filme”. “Frequentei uma escola secundária católica só para raparigas, então, a presença de rapazes era um luxo, e a presença de raparigas levava a muitas, bem, catfights”. Foi a Surf Illustrated's All American Model de outubro de 2006. Numa Fashion's Night Out na Ever para o Style Haul; na maquilhagem; a bobina cénica. – Lauren Rees: fotógrafa, modelo, atriz de Los Angeles; no anúncio Verizon iPad2; canal Vimeo; a bobina. – “Les Avortés”: o cineasta Jorge Amat, estudante em Vincennes, nos cursos de Deleuze, Lyotard e Châtelet, realizou o seu primeiro filme situacionista em 1970, exibido nos festivais de Avignon e de Amesterdão. Com música do Captain Beefheart: “um grupo de amigos, alguns alunos de Deleuze [3] na faculdade de Vincennes, mas todos fãs de Artaud, Dreyer e Ströheim, em pleno período do Living Theater, participam num filme underground realizado por Jorge Amat, com Petrica Ionesco, Jean-François Pastou, Michel le Beaux, Alain Letoct, Jorge Amat, Nadia e Dominique Favey. {Canal Vimeo}. {Canal YouTube}. – “I’ll See You in My Dreams” (2003): “numa aldeia assombrada por uma inexplicável praga de zombies, Lúcio, um honesto trabalhador, é a única pessoa que consegue combatê-los. Ele tem problemas conjugais e esconde Ana, a sua adorável esposa, agora transformada numa horrível zombie com um comportamento violento e má atitude, na cave da sua casa”, com música dos Moonspell. O primeiro filme de zombies português rodado em 10 dias, em Tondela, por 130 mil euros, produzido por Felipe Melo, um dos primeiros vinte ou trinta hackers portugueses: “estes jovens evoluíram de piratas a génios. Celso Martinho foi um dos criadores do SAPO, servidor que até hoje dirige. Mário Valente é professor universitário e considerado como um dos grandes cérebros da informática em Portugal. Paulo Laureano Santos é um dos maiores especialistas do país em segurança na Internet. E finalmente Filipe Melo, o único dos ex-hackers que na altura abandonou a informática para se dedicar à música e ao cinema”. No final dos anos 80, primórdios dos 90, os Nirvana, os Madredeus e Marco Paulo competiam no top nacional, a gasolina custava 65 cêntimos, não havia telemóveis nem Internet, os jovens, preteridos pelas gajas no liceu, fechavam-se no quarto e ligavam o modem à linha telefónica. Reuniam-se nas antepassadas das salas de chat, as BBS (“Bulletin Board System é um sistema informático, um software, que permite a ligação (conexão), via telefone, a um sistema através do seu computador e interagir com ele, tal como hoje se faz com a Internet”). Felipe Melo tinha 14 anos, ia para a escola, às 7:00 horas estava a dormir, quando acordou com a PJ no quarto, mais os dois irmãos, os pais estavam ausentes na altura. Bófia esperta desligou a eletricidade da casa para que não apagasse a informação dos computadores, 3 horas a falar com o bófia bom, não lhe pediram para chibar-se dos companheiros, queriam apenas saber como se fazia a marosca, satisfeita a curiosidade policial, já estavam na cantina a comer sandes e a rir. O processo contra os primeiros piratas foi arquivado [4]. Felipe Melo estudou no Hot Club, é um dos melhores pianistas de jazz portugueses: “Kelly’s Blues” ♣ “Moose The Mooche” ♣ são dele alguns arranjos do concerto dos GNR com a banda sinfónica da GNR no pavilhão Atlântico. E publicou, com prefácio de George A. Romero, a BD “As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy - Apocalipse”: “a estória volta a trazer as grandes ameaças da humanidade para Portugal, desta vez saindo de Lisboa até Fátima (mas de carocha e não a pé), com um breve prelúdio no Vaticano. Não escapa nada, da águia Vitória (que o Filipe já tinha morto num dos episódios de “Um Mundo Catita”) ao Santuário da Cova de Eiria, passando pela Ponte 25 de Abril ou as Amoreiras”.
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[1] “Desde que se estreou como atriz, nos “Morangos com açúcar” (2007), é a primeira vez que Sara Salgado apresenta um namorado publicamente”. “Foi no passado mês de junho que Sara Salgado apresentou publicamente o seu namorado, Vicente Ricciardi. Mas, ao que parece, esta relação não passou de um simples amor de verão, já que o namoro terminou”.
[2] Na série, entre 1983-1988, Shalane McCall, como Charlotte “Charlie” Wade, filha de Jenna Wade (Priscilla Presley), namorou com Randy (Brad Pitt).
[3] Gilles Deleuze, em “O anti-Édipo”: “devemos antes considerar o conjunto e a complementaridade rapariga/rapaz, pais/agentes de produção e de antiprodução, tanto em cada indivíduo como no socius que preside à organização do fantasma de grupo. Os rapazes procuram, ao mesmo tempo, ser castigados-iniciados pelo professor na cena erótica da rapariga (máquina de ver) e gozar masoquistamente, na mãe (máquina anal). E assim os rapazes só podem ver se se tornarem raparigas, e as raparigas só podem experimentar o prazer da punição se se tornarem rapazes”.
[4] Lloyd Blakenship no célebre manifesto “Conscience of a Hacker”: “este é o nosso mundo agora… o mundo do eletrão e do interruptor, a beleza do baud (“medida de velocidade de sinalização e representa o número de mudanças na linha de transmissão, seja em frequência, amplitude, fase, etc., ou eventos por segundo”). Nós fazemos uso de um serviço já existente, sem pagar por aquilo que poderia ser baratíssimo, se não fosse gerido por gulosos de lucro, vocês chamam-nos criminosos. Nós exploramos… e vocês chamam-nos criminosos. Procuramos conhecimento… e vocês chamam-nos criminosos. Existimos sem cor da pele, sem nacionalidade, sem preconceito religioso… e vocês chamam-nos criminosos. Vocês constroem bombas atómicas, empreendem guerras, vocês assassinam, enganam, e mentem-nos a tentar fazer-nos acreditar que é para o nosso próprio bem, contudo somos nós os criminosos”.
Intervalo para publicidade: Soundville: “uma curta-metragem que documenta três dias na vida da cidade islandesa de Sey∂isfjör∂ur, depois de ter sido transformada num gigantesco sistema de colunas de som”, realizada por Juan Cabral: “o ponto de partida era mostrar a paixão pelo som acima de tudo – criar uma experiência de som pura. Filmamos também cinco filmes comerciais para sustentar isso, mas foi principalmente sobre o amor da Sony pelo som”. Inspirada a ideia em: “estava a comprar leite no supermercado a ouvir Stockhausen nos meus headphones. Senti que todos deviam estar a ouvir também”. A banda sonora: “muita música foi composta especificamente para o projeto. O Richard Fearless dos Death in Vegas colaborou muito. Ele gravou mais de meia hora de material original: sons, batidas, sequências atmosféricas, etc. Os Múm também compuseram algumas belas faixas. Eu pedi ao meu irmão [Fede Cabral] para gravar algo e três dias antes da filmagem ele enviou-me uma maravilhosa pequena canção, que tocamos para as ovelhas. Uma empresa chamada A-bomb ajudou a reunir muitas horas de música também, assim tínhamos diferentes playlists para ir de um estado de espírito a outro”; nelas incluíam-se: Bob Dylan, Toumani Diabate, Roberto Goyeneche, Murcof, Guillemots, etc. A campanha Soundville foi desenvolvida pela Fallon, Londres, pelo diretor criativo executivo Richard Flintham, diretor criativo Juan Cabral, produtora da agência Gemma Knight. Outra campanha inovadora da Sony: “o lançamento da marca BRAVIA foi apoiado por uma campanha publicitária, com um anúncio apresentando 250 000 bolas de borracha de cores vivas (reais, não geradas por computador) a saltarem numa rua de S. Francisco. A ideia foi engendrada pelo realizador Nicolai Fuglsig, com a ajuda do guru dos efeitos especiais de Los Angeles, Barry Conner”. ♣ Lipstick Lover: realizado por Carter Baldwin para a glow.com, com a criativa atriz de Victorville, Califórnia, Stevie Ryan [1], e a canção “Steal Away”, de Etta James. “As mulheres inadvertidamente (mas sem causar danos) comem 1,81 kg de batom durante a vida. Mas a ciência mais recente mostra que sem nível de chumbo é inofensivo”. “O chumbo é uma neurotoxina. Está provado que pode causar problemas de aprendizagem, de linguagem e comportamentais, tais como redução do QI, redução do desempenho escolar e aumento da agressividade”. Por outro lado, os cosméticos Dorothy Gray, “descubre tu belleza”, limpam a sujeira radioativa da cara das senhoras, cientificamente registada pelo contador Geiger. ♣ Paródias: a toalha vestível e o Shoedini. ♣ Body building vintage. ♣ Anúncios Ronco: “Ron ‘Ronco’ Popeil é um dos mais originais inventores da América. Nos últimos 40 anos, os seus produtos arrecadaram mais de 2 mil milhões de dólares em vendas. Ron foi votado, pelos leitores da revista Self, como um uma das vinte e cinco pessoas que mudaram a nossa forma de comer, beber, e pensar acerca de comida”. ♣ RC Cola: com Victoria Quilter, nos anos 70; RC Cola, filmado nas Filipinas em 2010, com a atriz filipina Maja Salvador e o ator e modelo sulcoreano Kim Bum. ♣ Girls, protect yourself: campanha MTV Portugal contra a SIDA. ♣ Pelephone. ♣ Pantene. ♣ Anúncios PETA mais sexy: a neta do Che, Lydia Guevara, com uma cartucheira de cenouras; ou Annalise Braakensiek, 91-60-91, atriz e modelo australiana, com a secção dos frescos ao léu pelos carneiros; ou a horta completa de Alicia Silverstone.
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[1] Mais conhecida pela sua personagem Sceney Sceneable e os seus canais no YouTube: Little Loca, TheRealParis ou Ooolalaa. Nos videos: “Scream”, de Billy Idol e “So Yesterday”, de Hillary Duff.
música:
Pan’s People – “no tempo antes dos vídeos, o Top of the Tops empregava um grupo de jovens bailarinas, para oferecer entretenimento visual, quando o artista não podia aparecer no programa. O primeiro deles foi três (e depois seis) jovens, conhecidas como as Go-Jos”: “o grupo foi formado por Jo Cook, que tinha sido membro das Beat Girls, que aparecia num show pop semanal na BBC2 chamado The Beat Room. Inicialmente, quando os artistas não estavam disponíveis para interpretar os seus hits no Top of the Tops, a câmara percorria os membros da audiência a dançar, mas o produtor decidiu, então, que era necessário exibir dançarinas profissionais e recrutou as Go-Jos. (…). Elas geralmente dançavam no Top of the Tops ao som dos últimos sucessos pop vestidas de minissaia e botas altas que eram moda na época”. A Lulu recorda: “elas vestiam a maior parte das vezes botas brancas até ao joelho e saias curtas e a câmara subia pela saia e era tudo muito risqué”. As Go-Jos estrearam-se no dia 17 de dezembro de 1964 a dançar “Baby Love”, das Supremes, e abandonaram o TOTP em 1968 com “Simon Says”, dos 1910 Fruitgum Company. Participaram no filme “Moon Zero Two” (1969), com coreografias de Jo Cook, e em inúmeras séries de TV: as Go-Jos nos Goodies. Elas animaram o TOTP nos primeiros quatro anos, quando, em abril de 1968, são revezadas pelas Pan’s People:
“Babs Lord, Ruth Pearson e Dee Dee Wilde eram Beat Girls, no programa da BBC, The Beat Room. Mais tarde, juntou-se-lhes Flick Colby que recrutou Louise Clarke e Andi Ruthford para formar as Pan’s People. Flick achou difícil integrar o grupo e ser ao mesmo tempo a coreografa e eventualmente retirou-se para trabalhar apenas nos bastidores. A Andi partiu para ter um bebé em 1972 e foi substituída por Cherry Gillespie. Em 1974, Louise saiu para casar, e foi substituída por Sue Menhenick. Babs também saiu para casar em agosto de 75 (…). Muitas vezes, Flick tinha apenas algumas horas para imaginar as coreografias, levando a alguns movimentos de dança humorísticos. Elas sobreviveram por uns surpreendentes oito anos antes de sentirem que era hora de fechar a loja. A sua última aparição foi em abril de 1976, a dançar ‘Silver Star’, dos Four Seasons”:Pan’s People: “Pan é o deus da música e dança e teve seis criadas. Então decidimo-nos por Pan’s People. Haveria seis de nós e o line-up permaneceria o mesmo, o que era invulgar naqueles dias. Depois de um par de anos em tournée pela Europa, tivemos a nossa oportunidade no TOTP em 1968. Flick era a nossa pequena matriarca, aquela que fez de nós um sucesso”, disse Dee Dee Wilde ► “Seventh Son”, Georgie Fame (1969) ♥ na promoção da série “The Persuaders” (1971-72) ♥ “Joy To The World”, Three Dog Night (1971) ♥ “Do You Wanna Dance”, Barry Blue (1973) ♥ “You’re So Vain”, Carly Simon (1973) ♥ “Get Down”, Gilbert O’Sullivan (1973) ♥ “You Little Trustmaker”, The Tymes (1974) ♥ “The Hustler”, Van McCoy (1975) ♥ “In Dulce Jubilo”, Mike Oldfield (1975) ♥ “Space Oddity”, David Bowie (1975) ♥ “Barbados”, Typical Tropical (1975) ♥ “There’s a Kind of Hush”, The Carpenters (1976) ♥ “Disco Connection”, Isaac Hayes (1976).Ruby Flipper, entre maio e setembro de 1976, será o grupo dançarino residente do TOTP: “como substituto das Pan’s People, a coreografa Flick Colby [e a colega Ruth Pearson] decidiu juntar uma nova trupe com bailarinos masculinos e femininos”. Multirracial, três homens e quatro mulheres, o grupo não empolgou os espectadores, e Colby explicou a reação do produtor: “ele disse que não gostou do conceito e queria um grupo de raparigas de volta ao programa. Disse-me para recompor um grupo só de raparigas ou sair”. A última atuação deles foi a 14 de outubro de 1976, como um quinteto, em “Play That Funky Music”, dos Wild Cherry: ► “Love Hangover”; Diana Ross ♥ “Silly Love Songs”, Wings ♥ “Sold My Rock ‘n’ Roll”, Linda & The Funky Boys ♥ “A Fifth of Beethoven”, Walter Murphy (áudio trocado) ♥ “Don’t Go Breaking My Heart”, Elton John & Kiki Dee ♥ “Seventeen”, Cliff Randall (áudio trocado) ♥ “The Best Disco in Town”, The Ritchie Family.Legs & Co.: no outono de 1976, Colby e Ruth Pearson dissolvem o septeto Ruby Flipper. Convidam Susan “Sue” Menhenick, Lulu Cartwright e Patti Hammond a permanecer no novo grupo de dança, completado com Gillian “Gill” Clarke, finalista no concurso miss Reino Unido de 1976, Rosemary “Rosie” Hetherington, estudante da escola de teatro Italia Conti e Pauline Peters, a primeira preta numa trupe de dança no TOTP, vinda do palco do West End. Peters sai em março de 1981 e é substituída por Anita Mahadervan, a primeira bailarina asiática a aparecer no TOTP. Estreiam-se a dançar “Queen of My Soul”, dos Average White Band, dia 21 de outubro de 1976, ainda sem nome e apresentadas como as “Top of the Pops dancers”. O nome Legs & Co. será escolhido num concurso entre os espectadores. Entre 1976 e 1981, elas dançaram vários estilos musicais, incluindo bandas punk como os Clash ou Sex Pistols que nunca puseram as botas no palco do TOTP, exceto os Pistols, mais engordados, em 1996, no reagrupamento para a tournée “Filthy Lucre”. “Controverso, na época, as Legs & Co., assumiram um look punk para dançar ‘Pretty Vacant’, dos Sex Pistols”.
Fizeram a última aparição no TOTP em 15 outubro de 1981, a dançar “The Birdie Song”, dos Tweets. “Nos seus meses finais, no TOTP, um período que coincidiu com a óbvia emergência da atmosfera de festa, as Legs & Co. começaram a integrar-se mais na assistência no estúdio e podem ser vistas, muitas vezes, a dançar ao fundo, enquanto uma banda toca num dos palcos” ► “Nice Legs Shame about the Face” ♥ “Breaking Down”, The Four Seasons (1976) (áudio trocado) ♥ “Egyptian Reggae”, Jonathan Richman & The Modern Lovers (1977) ♥ “I Can’t Stand the Rain”, Eruption (1978) ♥ “Say When”, Lene Lovich (1979) ♥ “Off the Wall”, Michael Jackson (1979) ♥ “Sexy Eyes”, Dr. Hook (1979) ♥ “Don’t Push It Don’t Force It”, Leon Haywood (1980). Dia 26 de maio de 2011 morreu Felicity Isabelle 'Flick' Colby. – A bailarina Anita Mahadervan, e ex-vocalista da girl band new wave Toto Coelo, foi a única Legs & Co. que transitou, como membro não dançante, para os Benny Hills’s Angels. Mais tarde, trocará o nome para Anita Chellamah, e fundará com ex-membros dos Hanoi Rocks, os glamorosos Cherry Bombz ► “House of Ecstacy” ♥ “Hot Girls in Love” ♥ “Pin Up Boy” ♥ “Oil and Gasoline”.
17 Comments:
At 11:47 da manhã, Táxi Pluvioso said…
No link inicial “drink e música”, que permite escolher uma bebida a condizer com a música, deve estar certo. Perguntei qual era a bebida para os Cannibal Corpse e a resposta foi “sangue”, não pode haver nada mais adequado. Estendi-me nas vedetas da Disney porque são um espanto de talento, e mais espantoso ainda é algumas terem sucesso e outras desaparecerem, mas a construção das canções é perfeita, porque é que algumas são sucesso e outras não, é um mistério.
Nos filmes não pode haver nada melhor do que Strippers contra Lobisomens. O Rum Diary. La classe américaine. Les Avórtes, que Deus Google não me deu muita informação. E o nosso hacker Felipe Melo, que no fundo é um génio. Na parte da música, como elas dançam êxitos dos tops, aquilo está tudo protegido pelo copyright, até é de admirar que estejam no Tubo. Até os Cherry Bombz deverão ser bloqueados, são da Warner, creio eu. Já me sucedeu querer comprar um disco e por ser da Warner, não o comprei, estas empresas têm que falir, pois são apenas meios de repressão.
At 8:43 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
A democracia está enferma, demasiado anafada para se dar conta que do ideal apenas restam princípios administrativos, que levam o povo às urnas de vez em quando, alimentando a ilusão de que ainda é ele a ter o poder. O que vale é que dentro em breve tudo terminará, de outra forma ficarei muito magoado com os sacanas dos maias... Abraço!
At 11:11 da manhã, São said…
A democracia e o mundo em geral estão de cabeça perdida, mas estamos beirando a mudança.
Bom fim de semana
At 1:06 da tarde, xistosa, josé torres said…
Aproveito estar debaixo da mesa com um osso, (já que os meus vizinhos o cobiçavam), para colocar em dia as alvoraçadas funções digestivas e assim, na escuridão dos pêlos das pernas d@s comensais, dou duas, (DE LETRA!!! nada de escaninhas comparações), mas como dizia, dou duas tecladas numa rápida (não rapidinha) visita.
Não li nada e por isso moita carrasco.
Desejo, desde já, um bom fim de semana se não tiver tempo para "aparecer".
At 9:02 da tarde, Anónimo said…
Don’t listen to The Rolling Stones alone. We suggest…
“The Rolling Stones”
10 oz. Rum
Serve on rocks. Garnish with cocktail onions.
At 9:25 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: acho que houve um erro de tradução das profecias maias, eles referiam-se ao fim de Portugal e não do mundo. E sobre o fim de Portugal não há dúvida que será em 2012. Ainda aguentou uns anitos, já não foi nada mau, ninguém dava nada por isto há 900 anos. Os árabes, quando se foram embora, até deixaram a bagagem, pensando voltar em breve. Acho que abriu o concurso internacional para a escolha do novo nome.
At 9:26 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: agora é que a democracia está melhor que nunca, quando o povo se engana, vêm os especialistas e corrigem. Antigamente, as pessoas tinham que aturar um líder mal escolhido até às próximas eleições. Era um suplício. Agora não. Ele não presta é logo substituído. Ou então faz-se eleições atrás de eleições até o povo acertar no líder correto. Não há dúvida que é um grande progresso.
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: ainda conseguimos chupar os ossos do bulho lá de Trás-os-Montes, pelo menos até ao Natal, para 2012 só haverá o rabo de porco no famoso enchido, e não haverá água para lavá-lo (o preço vai aumentar brutalmente, como já é hábito). Ou então, nem haverá rabo de porco, teremos que dar o nosso.
At 9:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: nada mais adequado para os Stones, seguido de umas charutadas nas cinzas do pai.
At 11:13 da manhã, São said…
Os especialistas...não me faças rir ... estes então! Vêm todos do banco norte-americano que foi à falência, o que lhes é uma óptima recomendação, rrss
Fica bem
At 11:06 da tarde, Je Vois La Vie en Vert said…
Com um cassetete na mão é que encontrei uma senhora à entrada do Lidl que meteu conversa com o meu marido e depois comigo e segundo entendi estava à espera dum romeno a quem queria bater por a ter enganado e chamado nomes...não quis saber mais sobre o assunto e só lhe disse "não faça isso, ainda vai presa por isso".
Olho por olho , dente por dente, não leva a lado nenhum ou então...
Beijinhos da
Verdinha
At 8:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: esses são outros. Os do Lehman’s. A Goldman Sachs não faliu e governa o mundo. E assim é que deve ser. Quem sabe é que deve estar no leme. O presidente Báráque meteu na sua administração alguns daqueles que causaram a “crise” e a América saiu do atoleiro, pelo menos a China confia que sim.
At 8:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Je Vois La Vie en Vert: isso são sempre situações para deixar acontecer, filmar com o telemóvel e meter no YouTube.
At 10:03 da tarde, São said…
Pois, esperança é a derradeira a morrer, né?
Boa semana...sem mordidas
At 12:30 da manhã, tempus fugit à pressa said…
como se pode ver as manias depois de começadas são difíceis de parar
os Roxy Music deviam estar representados nestes tempos Apu calí pti cu's
E o nosso hacker Felipe Melo, que no fundo é um génio....se fosse um génio tinha deixado de ser hacker e era um Steve Jobs
( tem só o in con ven niente de tar esticadito)
At 8:26 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: antes a esperança que o “tenha paciência”. A esperança é a política dos líderes europeus, eles esperam que isto passe, por isso aparecem ensonados sem saber que fazer em cimeiras importantíssimas para o futuro da Europa.
At 8:26 da manhã, Táxi Pluvioso said…
2012 começa em 9 de Dezembro: o Felipe Melo esteve proibido de se aproximar de um computador e mudou-se para o piano. É um dos melhores pianistas de jazz portugueses, claro que isso não lhe trará exposição na TV para as pessoas conhecerem. Só o que aparece na TV é que existe.
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