Todos nós
suspeitamos de alguns défices escondidos. Eu sei de alguns, não tenho a
pretensão de saber todos
Do bom caldo verde rubro fumegante distribuem-se bons
genes, boa herança, gestando bons matemáticos, bons de contas de cabeça, alhos
nas equações. Dois primam na tabuada nacional. Um, Pedro Nunes, erudito Petrus
Nonius,
autor do “anel náutico” [1] ou do “instrumento de
sombras” [2], popularizado nas úteis (e
extintas) notas de 100 paus. Dois, Arménio Carlos, dito Armenius Carlus,
radiador do carrossel mágico e da traquitana dos sóis, calculador de cálculos a
golpes de rins: “Essa é um valor que o governo apresentou e que a CGTP lhe
transmitiu que é uma base para iniciar um processo negocial rumo aos 600 euros
em 2018. É isso que nós pensamos. Recordamos os portugueses que, se porventura,
seguindo os valores da inflação e da produtividade verificados desde 1974, ano
de implementação do salário mínimo nacional, até agora, em 2018 o valor do salário
mínimo nacional devia ser de 1276 euros. O que nós estamos a reclamar são 600
euros. Completamente possível ser concretizado. Agora é preciso que o governo
tenha vontade política pró o fazer e não fique refém das pressões das
confederações patronais.” (05/12/2017).
Também no ano anterior, a aritmética desmascarava o
absurdo ionesco do salário, dividia por cêntimos Arménio Carlos: “Alguém aceita
que num quadro em que estas indústrias que por norm… estas, estes setores, que por
norma têm um grande número de trabalhadores com o salário mínimo nacional, que
estão em franco crescimento, atualizem os salários dos trabalhadores em 10
euros? Isto dá 30 cêntimos ou 33 cêntimos por dia. Passa pela cabeça de alguém?
Cá está. Querem fazer um acordo a partir disto? A partir desta proposta? Isto é
uma proposta miserável. Devia de envergonhar quem a faz.” (14/11/2016).
Não só de números se constrói Arménio Carlos: “A CGTP
continua a pensar que todas as manifestações que faz, fá-las no espírito cívico
e simultaneamente no respeito por aquilo que é a intervenção dos trabalhadores
na sociedade, e também queremos dizer de uma forma muito clara, neste momento
atitudes de violência apenas e só favorecem o governo e a política que neste
momento está a desenvolver.” (28/09/2012).
Em janeiro de 2012, após render Carvalho da Silva, o
envelhecido secretário-geral da CGTP, rogava por corpo são Arménio Carlos: “Que
as forças não nos faltem, não é? para as muitas batalhas que vamos ter que
travar. (…). O recente acordo de Concertação Social constitui uma monstruosidade
económica e social. Este movimento sindical que somos jamais em tempo algum
lançará a toalha ao chão e abandonará o confronto, a luta, pela defesa do
direito dos trabalhadores.”
1984.
Novembro. Segunda-feira, 19, “percorreram feiras de província e conquistaram os
mercados pobres da cidade. Por 100 escudos a fita, criaram
ídolos e colmataram as necessidades de vendedores de ocasião. Hoje, num assomo
de ousadia entraram no mercado internacional. De Espanha às Américas, as made in não se sabe onde assentaram
arraias. É esta a curta história de um negócio ilegal. O das cassetes piratas.
«90 % das cassetes que se vendem em Portugal são piratas»: os números
surpreendem, e a surpresa aumenta quando se sabe que o Estado, sempre tão
atento a cobrar impostos e taxas, só em imposto de transação, deixou de
arrecadar, em 1983, 250 mil contos. Também a indústria discográfica, já a
braços com uma recessão do mercado, se ressente: «A indústria discográfica
portuguesa foi afetada, em 1983, em mais de 1 milhão e duzentos mil contos»,
assegura Carlos Pinto, presidente do Grupo Português de Produtores de
Fonogramas e Videogramas (GPPFV). (…). Enquanto as cassetes legais existem na
estreita margem que a pirataria consente, as ilegais representaram, em 1983, um
volume de negócio de sete milhões de unidades. Em contrapartida, as empresas
que pagam impostos e «lançam» artistas oscilam o seu volume de vendas, em igual
período, a 1,5 milhão de unidades. Este é o corolário de uma situação que se
arrasta desde há muito e que levou a Assembleia da República a preocupar-se com
a questão. Desse labor surgiram mais tarde a lei 41/80 de 12 de agosto sobre a
«proteção contra a reprodução ilícita de fonogramas», que prevê no artigo 7.º
uma pena de prisão até um ano e multas de 5 a 50 contos para «todo aquele que,
sem a devida autorização do produtor do fonograma, o reproduzir com vista à
distribuição das cópias ao público» [3]. Mas,
quatro anos após a sua aprovação, a lei não parece adequada à situação. Para
Carlos Pinto, do GPPFV, as penalidades previstas e a legislação em vigor são
fracas. «Os maiores piratas deste país já se sentaram nos bancos dos tribunais
por mais de uma vez, e, até hoje, no total de 27 condenações, não houve um
única pena de prisão». Uma fonte policial que investiga a questão partilha a
mesma opinião. Mas, em relação ao processo de investigação existem
divergências. Os produtores legais são adeptos de uma fiscalização que envolva
os abastecimentos dos piratas em cassetes virgens, «é fácil, há três ou quatro
empresas em Portugal que se dedicam a essa comercialização; bastaria saber
quem, por exemplo comprou 40 mil unidades». Para as autoridades o processo não
se apresenta tão simples: «Com que direito é que se pode chegar a uma empresa e
perguntar para onde ela vendeu?», pergunta um investigador. Apesar destas
dificuldades a PJ tem diversas investigações em curso, mas outros processos
estão a ser organizados pela Guarda Fiscal, GNR e PSP. No entanto, raramente as
investigações conseguem reconstruir a cadeia, e quem é apanhado são apenas os
vendedores ambulantes, muitos deles a procurarem na venda o ordenado perdido
por salários em atraso ou despedimento. Carlos Pinto sublinha ser necessário
uma investigação séria que vá desde a fonte, o produtor honesto da cassete
virgem, à tipografia que copia o invólucro. «Mas, como neste país não há
obrigatoriedade de colocar o nome da tipografia é como procurar agulha no
palheiro». (…). A falta de qualidade de um produto gravado em más condições não
é óbice, dado o reduzido custo. Mesmo se o número de músicas da original é
drasticamente reduzido, e os 60 minutos prometidos se convertem em pouco mais
de meia hora, o pirata consegue vender. Para tal imita tudo. O invólucro, as
cores menos garridas por não possuir o fotolito original, «P», tornado
obrigatório pela legislação como forma de garantir a genuinidade das cópias, o
símbolo da Sociedade Portuguesa de Autores e, por incrível que pareça, num
desafio à legalidade, a seguinte frase em «apressado» português: «Reservados os
direitos do Produtor Fonográfico e do Proprietário da obra. Gravada e Proibida
a cópia, Execução Pública e Radiofusão deste Fonograma». (…). «Para a música
portuguesa isto é um caos: se tudo continuar como está não vão aparece novos
valores», afirma o presidente ada GPPFV. «As companhias discográficas não vão
investir num jovem para depois os piratas nos passarem a perna. Estamos a fazer
um artista para os outros, quando um LP custa na ordem dos 1000 contos, e a
publicidade é cara, é impossível» [4]. (…). «Há
artistas que ficam contentes com esta promoção, ainda que percam dinheiro.
Pensam, sobretudo, recuperá-lo a nível da popularidade que conseguem alcançar e
em espetáculos em determinadas áreas, onde a promoção pirata foi mais forte». A
pirataria é, deste modo, para os intérpretes e para a música portuguesa uma
faca de dois gumes. Rouba dinheiro e limita a iniciativa editorial e pode dar a
popularidade desejada. Para o público a situação é idêntica: compra mais
barato, mas fica com acesso a temas irreconhecíveis e uma imagem sonora
completamente degradada. «Pensamos e vamos fazer uma tentativa para
sensibilizar as Associações de Defesa do Consumidor para este problema», afirma
Carlos Pinto. (…). «Se o processo de fabrico de um disco não fosse tão
complicado, a indústria discográfica portuguesa já tinha acabado… não há
hipóteses de trabalhar legalmente com 10 % do mercado». (…). No caso das
videocassetes a situação é semelhante. «O mercado português é 100 % pirata. O
mesmo se passa com os jogos de computadores. Como é que se pode vender um
computador e oferecer 100 cassetes?». Os piratas preparam o futuro, alimentados
por uma estranha mistura de import-export.
A importação de videocassetes é, naturalmente, de contrabando. A exportação, já
em prática no domínio das cassetes, passa sem problemas pelas fronteiras. Quer
seja em Espanha, onde os êxitos locais são gravados em Portugal e vendidos a
pesetas, às comunidades de imigrantes nos Estados Unidos e França, a rede
vai-se expandindo.”
Segunda-feira,
19, “o saneamento financeiro previsto para este ano para as empresas públicas
ficou por terra e não foi assumido pelas empresas nem pelo governo. Por isso
mesmo não houve ajustamento real da economia mas houve uma deterioração importante
do sistema financeiro. A afirmação é de Vítor Constâncio, ex-ministro das
Finanças e especialista do PS para as questões económico-financeiras. Foi
proferida no encontro de quadros do Partido Socialista que decorreu sábado e
domingo, em Lisboa, à porta fechada, com a presença do primeiro-ministro Mário
Soares. Segundo Constâncio o setor público alargado, incluindo os fundos
autónomos e as empresas públicas, deverá registar no final do ano um défice de
19 a 20 % do Produto Interno Bruto o que significa um aumento importante em
relação ao défice do mesmo setor no ano passado (15,2 % do PIB). Este défice
quer dizer que foi contrariado o que estava previsto desde o início do ano e
invertida a tendência já sentida no ano passado, de uma certa melhoria do setor.
Constâncio criticou a baixa de juros bancários em 1 % sem qualquer
significado real, por não ter sido acompanhada de baixa da remuneração dos
depósitos, o que - disse - significou para a banca uma perda de 18 milhões de
contos este ano. Referiu, ainda, a distância entre os juros líquidos dos
depósitos a prazo (23 %) e os juros dos empréstimos a curto prazo pagos à
cabeça, que atingem os 36 %. Vítor Constâncio considerou que não existe
planeamento pois - disse - o próprio Plano de Recuperação Financeira da
Economia «ninguém sabe muito bem o que é», e que essa situação reflete-se na
ausência de perspetiva para os agentes económicos. Afirmou que se verificou
este ano uma situação de diminuição da credibilidade do Estado, criando-se
uma imagem de descoordenação que cria expectativas negativas e levou a
voltar-se a assistir a movimentos de fugas de capitais. «Todos nós
suspeitamos de alguns défices escondidos. Eu sei de alguns, não tenho a
pretensão de saber todos», afirmou Constâncio, que defendeu a «necessidade de
se saber a verdade das contas públicas que tem sido escondida há vários anos».
Os principais problemas que estamos a enfrentar foram «substancialmente criados
ou agravados pelos governos que imediatamente precederam o atual», disse depois
Vítor Constâncio, em declarações à ANOP, em que fez o balanço do encontro de
quadros do Partido Socialista. Ele considerou que o PS «cometeu talvez o erro
de não ter esclarecido o país em tempo oportuno da dimensão dos desequilíbrios
financeiros» existentes no início do mandato deste governo. É necessário -
conclui - «repor essa verdade e endossar as responsabilidades a quem as
tem».”
Terça-feira,
20, “banca está a sufocar. O crédito atualmente concedido ao investimento em
Portugal é praticamente nulo, preferindo a banca comercial outras operações de
menor risco. Esta situação resulta dos empréstimos ao investimento serem
considerados de «alto risco» na atual conjuntura económico-financeira da
maioria das empresas portuguesas, sendo o seu reembolso muito problemático em
inúmeros casos. O sistema bancário prefere atuar no mercado interbancário e em
operações de avales e garantias, onde a existência da mercadoria garante, na
falta de liquidação do empréstimo, o montante concedido, garantiram fontes
bancaras citadas pela ANOP. «Nestes casos, o risco é mínimo e as margens de
lucro bastante grandes», acrescentaram as mesmas fontes, que referiram, ainda,
estar a concessão de empréstimos à exportação a taxas de juro bonificadas a
ressentir-se do facto do Estado não reembolsar os bancos do montante das
bonificações. Num seminário realizado a semana passada sobre problemas da
economia portuguesa, Herlander Estrela, do Crédito Predial Português, referiu
que só em 1983 o Estado ficou a dever àquela instituição um milhão de contos em
bonificações não pagas, o que representa 50 % do capital social do CPP. Na
Caixa Geral de Depósitos, as bonificações acumuladas e não pagas pelo Estado
elevavam-se, no final do ano passado, a cerca de 24 milhões de contos, devendo
ultrapassar atualmente os 30 milhões. Aplicando a esta verba, a simples taxa de
Redesconto do Banco de Portugal, a Caixa tem a haver mais de 10 milhões de
contos só de juros. Dadas as dificuldades económico-financeiras que o Estado
português atravessa não é crível o pagamento destas dívidas ao sistema bancário
em dinheiro, pelo que se admite o lançamento de empréstimos obrigacionistas
pelo Estado para solucionar parcialmente o problema. A rentabilidade da
banca já atingida com os créditos malparados, que atingem milhões de contos,
sofre assim também o impacto de outros tantos milhões de contos em juros
bonificados que o Estado deve e não paga. A isto, juntam-se os limites ao
crédito a conceder que lhe são impostos pelo Banco de Portugal, ao mesmo tempo
que os depósitos a prazo, apesar de uma taxa de juro real negativa, sobem
acentuadamente, absorvendo uma fatia crescente dos recursos bancários. Só a
baixa de 1 % da taxa de juros ativos, decretada pelo governo, há alguns meses
segundo informação dada por Vítor Constâncio, custou à banca 18 milhões de
contos lançando-a numa situação vizinha do estoiro completo. Daí a dizer-se que
a banca nacionalizada está falida vai um passo, passo esse que mais parece ter
sido dado para alcançar com impacto a banca privada. Só que a banca privada, se
se regesse pela mesma legislação, também não aguentaria pagar as taxas de
depósitos a prazo se fosse obrigada aceitá-los, ilimitadamente, como acontece
com a banca nacionalizada.”
___________________
[1] “Para
permitir um maior rigor na medição da altura do Sol, Pedro Nunes imaginou um
instrumento que ficou conhecido como anel náutico, anel astronómico ou anel
graduado. A sua ideia vem descrita numa obra que fez publicar em 1573 em
Coimbra, «De arte atque ratione navigandi libri duo», onde o matemático lhe
chama apenas astrolábio, pois a sua forma é muito semelhante à de um astrolábio
náutico a que se retire a cruzeta central. O instrumento compunha-se
simplesmente de um anel dotado de uma argola de suspensão que permitia mantê-lo
na vertical. Possuía um orifício muito pequeno a 45º desse ponto de suspensão.
Era alinhado de forma a deixar a luz do Sol passar por esse orifício e
projetar-se sobre o interior do anel, que estava graduado. A altura do Sol era
medida nessa escala.”
[2] “Entre os
instrumentos sugeridos por Pedro Nunes para a medida da altura do Sol, houve um
que se tornou célebre pela aplicação que dele fez D. João de Castro (1500 -
1548), o grande intelectual viajante do século XVI. Trata-se de um instrumento
simples, semelhante a um relógio solar, mas com uma inovação muito engenhosa
que permitia fazer diretamente as medidas das alturas através das sombras
projetadas pelo Sol. Com a tecnologia moderna, é fácil construir um instrumento
que leia de forma imediata as alturas. Basta, por exemplo, construir uma base
com uma estaca na vertical e estabelecer marcas na base que transformem o
comprimento da sombra em alturas angulares. Mas isso implica que as marcas não
estejam espaçadas uniformemente, pois o comprimento da sombra não é
proporcional à altura angular - enquanto o Sol está perto da vertical, o
comprimento da sombra pouco varia; à medida que se aproxima do horizonte, a
sombra aumenta rapidamente.”
[3] Passos
Coelho, o governante mais exímio português, nunca perdeu uma hipótese de
aumentar os impostos. “Lei da cópia privada aprovada pelo governo. A velha
lei da «cassete
pirata» está de volta, agora em versão digital. O governo
aprovou em Conselho de Ministros a atualização à lei da cópia privada, que
passa a taxar todos os dispositivos que permitam gravar e armazenar ficheiros,
onde se incluem PCs, telemóveis e tablets. A taxa sobre
os computadores é a mais baixa (0,5 cêntimos por GB), ao passo que os MP3
deverão ser os mais penalizados: 25 cêntimos por gigabyte. A lei que
aplica uma taxa sobre todos os equipamentos que possam gravar e armazenar
ficheiros teve luz verde por parte do governo, que aprovou o diploma em
Conselho de Ministros [2014]. Trata-se de uma atualização à lei já existente,
originalmente de 1998 e destinada aos dispositivos analógicos. A última
atualização data de 2004, altura em que passou a incluir CDs e DVDs. O governo
defende a medida precisamente com o facto da lei anterior se encontrar
obsoleta, o que se tem traduzido num prejuízo crescente para autores e
artistas, na ordem dos 90% de acordo com o executivo. Com a
alteração, computadores, discos rígidos, telemóveis e tablets, mas também pens
e cartões de memória, ficam mais caros. (…). O argumento
do governo de que esta lei é uma atualização da lei original de 1998, na altura
carinhosamente apelidada de lei da «cassete pirata», é largamente falacioso
porque a lei original tinha incidência sobre suportes e dispositivos que eram
usados apenas para cópia de música e de filmes. Ora isso não ocorre com a
atual lei, pois a maioria da memória disponível na maioria dos dispositivos não
é seguramente utilizada por cópias privadas ilegais de peças autorais, mas por
uma diversidade de dados que incluem o próprio sistema operativo do
dispositivo, aplicações, dados, etc., e propriedade foi já tributada previamente.”
[4] Este é o
tradicional choradinho português. Afinal, os operadores legais substituem o
trabalho por jantaradas de gambas e, mesmo assim, acham-se no direito a lucros
fartos. “Começou a trabalhar aos 12 anos, comeu côdeas de pão com um mendigo e
aos 20 anos fez-se milionário com música pirata. Francisco Carvalho livrou o
Chaves da falência, deu casa e comida aos jogadores, mas não realizou o sonho
de levar o clube à primeira liga. Sentado à mesa do seu restaurante habitual,
no bairro Sino Chaves, onde viveu antes de se mudar com Ágata para um palacete
no centro da cidade, Francisco Carvalho faz sinal para nos sentarmos na sua
mesa. Tinham passado dois dias desde que a equipa da Sábado chegara a Chaves
mas o empresário, avesso a entrevistas, não se mostrara disponível.
«Jornalistas? Não falo com jornalistas», mandou dizer através de um empregado,
na sede da distribuidora Mundo da Música Flaviense. «A minha história é triste.
Tive uma vida dura, lutei muito, não quero sequer lembrar-me do que passei»,
justifica assim que nos sentamos numa discreta sala do restaurante Bitoque,
propriedade de um capitão do exército e da mulher, ambos amigos da família. À
sua frente está a cantora Ágata e ao lado o seu empregado mais antigo, o mesmo
que no dia anterior nos recebera na empresa. É um homem cordial mas não esboça
qualquer sorriso ao ver-nos chegar: «Sirva-se e coma. É como a música do Zé Malhoa.
Já que veio à igreja agora vai ter de rezar. Quer a carne mais bem passada?» A
referência ao cantor de «Baile de verão» não vem por acaso. Francisco Carvalho
foi responsável pelo lançamento de José Malhoa, há mais de vinte anos, quando a
sua editora dava os primeiros passos no difícil mercado da música popular
portuguesa. Foi com ele, Ágata e Tony Carreira entre outros, que o empresário
começou a erguer um império depois de anos a vender cassetes piratas nas
feiras, quando era simplesmente conhecido como o Chico das Cassetes.”
“Hoje é dono
da maior editora do género, a Espacial, e mantém a distribuidora Mundo da
Música Flaviense. Mas a sua grande paixão - e perdição - é o Grupo Desportivo
de Chaves. (…). A claque tem pouco mais de 100 adeptos mas fazem-se ouvir. Não
gritam por nenhum jogador ou treinador, o nome que se escuta da tribuna
presidencial é o de Francisco Carvalho, que aproveita o intervalo para
partilhar com Ágata um pires de amendoins e umas águas. A equipa até está a
vencer, mas o empresário, que toma sempre um Xanax antes dos jogos, não evita
os sinais de ansiedade. (…). A viagem repetia-se todos os meses. Com a carrinha
atestada de cassetes, Francisco Carvalho arrancava de Chaves e fazia 1500
quilómetros até chegar à capital francesa. Para poupar dinheiro, não ficava em
hotéis nem almoçava em restaurantes: levava bolinhos de bacalhau e sanduiches
em tupperwares e dormia no carro. Visitava clientes porta-a-porta e só
regressava quando o material estava todo vendido. «Na segunda-feira de manhã
tinha de estar no banco em Chaves para fazer os depósitos, caso contrário os
cheques eram devolvidos», conta. A ideia de negociar cassetes piratas surgira
uns anos antes, quando vendia panos na feira com a mãe. «Havia um gajo que
tinha uma carrinha de caixa aberta, vendia cafés e cassetes ao nosso lado.
Passava a vida a vê-lo descarregar milhares de cassetes. Um dia fui saber quem
era o fornecedor espanhol e comprei o negócio. Cada cassete custava 57 escudos
[hoje 4,27 euros] mas eu consegui que ele me fizesse um abatimento de cinco
escudos [37 cêntimos]». Foram assim os primórdios do Mundo da Música Flaviense,
muito antes de a empresa ocupar o pavilhão instalado hoje na zona industrial de
Chaves. No final dos anos 70, o negócio resumia-se a uma roulotte de feira com
umas colunas e milhares de cassetes piratas em exposição. As viagens foram
sendo mais regulares. «De 15 em 15 dias ia a França. Arrancava à sexta-feira à
noite num furgão Mercedes e só parávamos em Paris, onde tínhamos alguns
clientes. Depois seguíamos para o Luxemburgo, mais 400 quilómetros. Trazia 20 a
30 mil contos de cada viagem. O dinheiro saía-me do corpo, as viagens
eram duras». Foi numa dessas incursões que Francisco Carvalho descobriu um
objeto que viria a revolucionar o negócio: os expositores de cassetes que
inundaram cafés, bombas de gasolina de estradas nacionais e áreas de serviço
das autoestradas. «Cheguei a ter mais de dois mil. Todos os dias de manhã saiam
cinco carrinhas aqui de Chaves para ir abastecer», recorda o homem que, já
depois de comprar a editora Espacial, seria o primeiro editor de Tony Carreira.
Diz que foi o seu artista mais lucrativo. «Conheci-o num restaurante em Paris,
onde paravam os artistas portugueses. Ele já tinha uma ou duas cassetes
editadas, sem sucesso, e acabei por lhe fazer uma proposta [da qual resultou a
edição em português de «Alma e coração», de 1993, que chegou a Disco de Ouro].
Estivemos juntos 20 anos».”
“Passar de
uma pequena distribuidora de cassetes para uma das principais editoras de
Portugal foi apenas uma questão de dinheiro: farto de ver os amigos da
Vidisco chegarem a Chaves para lhe vender cassetes e ficarem a dormir «em belos
hotéis, comer em grandes restaurantes e ter garrafas nas discotecas»,
em 1987 decidiu alargar o negócio. «Teimei que ia abrir uma editora. Pedi 3 mil
contos [hoje 46 mil euros] ao banco e fui para Lisboa. Era um negócio de
prestígio, bem diferente de andar com um caixote às costas a encher expositores.
Nessa altura vendíamos as cassetes a 450 escudos [7 euros] e ganhávamos cerca
de 150 [2,33uros] em cada uma». Viajou para os EUA para se envolver com o
negócio e descobriu uma empresa que fornecia discos em Portugal. «Trabalhavam
em parceria com uma editora a 200 metros da minha. Disse-lhes que eu era
melhor, que não era aldrabão e que tinha mil expositores em Portugal. Enquanto
eles vendiam mil cassetes eu despachava dez mil. E provei-o», conta. Como? Da
forma como sempre fez: «Paguei adiantado». Tinha 38 anos. «Os gajos gozavam
comigo, ‘o que é que este tipo de Trás-os-Montes vem cá fazer?’ Mas enquanto
almoçavam peixinho e grandes mariscadas até às quatro da tarde, eu bebia um
galão, comia uma sandes e voltava para o trabalho. Corria todas as comunidades
portuguesas. Acabei com os tubarões todos do negócio». (…). Francisco estava em
Chaves quando a cantora foi à editora, em Lisboa, entregar uma maquete. «Está
aqui uma miúda, canta muito bem, o gerente disse que não interessava. Queres
ouvir?», perguntou-lhe um sócio. E ele, que nunca descartava uma oportunidade,
fez questão de escutar o disco. Dias depois pediu para fazerem o contacto.
«Liga à moça e pergunta se já jantou». Quando se sentou com Ágata pela primeira
vez, foi direto ao assunto. «Aceita dois cheques?», conta. «Tens uma
estrelinha», interrompe Ágata. Francisco defende-se e diz que nem sempre foi
assim: ainda se lembra de Iran Costa o procurar para editar «O bicho». «O que
era aquilo?! O bicho, o bicho?!» Tiro ao lado: o brasileiro acabaria por se
transformar num megassucesso, com quase dois milhões de cópias vendidas. «O
Pedro Abrunhosa também me procurou na altura do primeiro disco. E chutámos para
canto».” na revista Sábado n.º 581 - 18 a 24 de junho de 2015.
na sala de cinema
“Frances” (1982), real. Graeme Clifford, c/
Jessica Lange, Kim Stanley, Sam Shepard … estreado terça-feira, 11 de dezembro
de 1984 nos cinemas Alfa sala 1 e Tivoli. O enredo mistura ficção e realidade na
habitual salada hollywoodiana que refaz a História para os cérebros do cidadão comum
e a bilheteira extraordinária. “Nascida em Seattle, Washington, Frances Elena Farmer desde cedo
revela-se uma rebelde, ainda na secundária West Seattle, aos 17 anos, ganhou
100 000 dólares do prémio Scholastic Art & Writing por um ensaio chamado
«God Dies». Foi, nas suas palavras, uma
tentativa precoce de reconciliar o seu desejo de um Deus «superpai», com as
suas observações de um mundo caótico e impio. Escreveu na autobiografia que o ensaio
foi influenciado pelas suas leituras de Nietzsche: «Ele expressou as mesmas
dúvidas, apenas disse-o em alemão, Gott
ist tot. Deus está morto. Isto pude entender. Não era para assumir que não
havia Deus, mas não consegui encontrar nenhuma evidência na minha vida de que
Ele existisse ou que Ele alguma vez mostrasse qualquer interesse particular por
mim. Eu não era ateia, mas era certamente agnóstica e, quando tinha 16 anos,
estava bastante doutrinada nessa teoria». Em 1935, torna-se outra vez
controversa ao vencer um concurso de subscrição do jornal comunista The
Voice of Action. O primeiro prémio era uma viagem com todas as despesas pagas à União
Soviética, que aceitou, para poder conhecer o inovador Teatro de Arte de
Moscovo (Московский Художественный Академический Театр, МХАТ). Nesse mesmo ano
formou-se na Universidade de Washington em jornalismo e teatro. Determinada em
tornar-se atriz, Frances está igualmente decidida em não tocar a mesma rabeca
que Hollywood: recusa alinhar nos malabarismos publicitários e insiste em
aparecer no ecrã sem maquilhagem. Apesar de aconselhada a não fazê-lo, casa-se
com o primeiro marido, Dick ‘Dwanye’ Steele, (personagem claramente decalcada
de Leif Erickson, primeiro marido na vida real, e mudado o nome provavelmente
para evitar um processo por difamação, visto Erickson ainda estar vivo na
altura da realização do filme. Morreu em 1986), entretanto, encorna-o com o
alegado comunista Harry York na noite de estreia, na sua cidade natal, do filme
«Come
and Get It» [real.
Howard Hawks, William Wyler, c/ Edward Arnold, Joel McCrea, Frances Farmer …
sob o título local «Pai contra filho» estreado quarta-feira, 12 de maio de 1937
no Odéon]. A sua insubordinação atrai a atenção [do encenador Harold Clurman e]
do dramaturgo Clifford Odets, da Broadway, que a convence(m) que o seu futuro
está no Group Theatre. Depois de trocar
Hollywood por Nova Iorque e aparecer na peça de Odets, «Golden Boy», Frances
descobre, para muita pena sua, que o Group Theatre explorava a sua fama para
granjear mais consumidores de teatro. Frances tinha um caso com Odets, que era
casado com a atriz Luise Rainer, e sentiu-se traída quando ele subitamente
terminou a relação e a companhia trocou-a por uma atriz endinheirada, cuja
família financiava a peça, para a temporada em Londres. Ela regressou a
Hollywood e acordou com a Paramount ficar em Los Angeles três meses por ano
para fazer filmes. O resto do tempo pretendia usá-lo no teatro.” Factos: “Jessica Lange e Sam
Shepard apaixonaram-se enquanto trabalhavam no filme e, na sequência, tiveram
dois filhos, Hanna e Walker.” “O filme encena uma lobotomia praticada em
Frances. A operação nunca aconteceu e foi inicialmente ficcionada na biografia
escrita por William Arnold, «Shadowland» (1978).” “O genérico final
declara: «Em troca pelo uso de certas instalações e por acordo com o
Departamento de Saúde Mental da Califórnia, os produtores concordaram com o
seguinte aviso: Desde a década de 1940 houve grandes avanços nos cuidados e
tratamento dos doentes mentais. As condições repreensíveis experimentadas por
Frances Farmer não são representativas do tratamento da saúde mental hoje.” “O
filme foi originalmente baseado em «Shadowland» de William Arnold, uma biografia
ficcionada de Frances Farmer, adquiridos os direitos cinematográficos em 1979,
mas, quando os produtores se libertaram do envolvimento de Arnold, os
argumentistas criaram Harry York, uma personagem fictícia, porque tinham de
provar que o filme era baseado em material original. Arnold processou, e perdeu,
no final, muito depois de o filme ter sido estreado.” “Harry York, uma personagem em grande
parte fictícia interpretada por Shepard, era baseada num político radical
chamado Stewart Jacobson, que alegava ter sido amante de Frances Farmer. As
pessoas próximas de Frances afirmavam que ele nunca a conheceu.” [1] “Un chien dans un jeu de
quilles” (1983),
real. Bernard Guillou, c/ Pierre Richard, Jean Carmet, Julien Guiomar … sob o
título local “O que prometo… não faço” estreado quinta-feira, 23 de janeiro de 1986 no Castil. “Joseph
Cohen, agricultor numa aldeia bretã, está furioso desde que soube que o
proprietário das terras que explora, Alexandre, o castelão local, decidiu não
renovar o contrato de arrendamento. Joseph não pretende deixar-se expulsar
assim e pede ajuda ao seu meio-irmão, Pierre, psicólogo de profissão e
parisiense de costumes. Pierre aproveita a ocasião para se afastar um pouco da
sua asfixiante namorada, Françoise. Ele pensa resolver a disputa pela persuasão.
A sua falta de jeito e incongruência prejudicam o sucesso do projeto,
especialmente, porque o seu irmão e os filhos de Alexandre têm pelo menos uma
coisa em comum: um forte gosto pela pancadaria, a saber, a tiro de caçadeira.” “Die wilden Fünfziger” (1983), real. Peter Zadek, c/
Juraj Kukura, Boy Gobert, Peter Kern … sob o título local “Os loucos anos 50”
estreado quinta-feira, 13 de agosto de 1987
no Estúdio 444. “Trata-se de uma adaptação do romance «Hurra wir leben noch» de
Johannes Mario Simmel. A Segunda Guerra Mundial acabou. Jakob Formann,
ex-prisioneiro de guerra, regressa a casa. Em Linz, encontra trabalho como
intérprete do exército americano. Adquiriu 40 000 ovos junto dos
americanos e monta uma criação de galinhas. A quinta que comprou pertenceu a Heinrich Himmler. Começa o milagre
económico de Jakob Formann. Torna-se homem de negócios da nova República
Federal. Compra empresas de construção e editoras. Formann leva vida de luxo. Mas o
primeiro choque petrolífero de 1973 põe fim à ascensão do pequeno burguês.
Formann vende a sua empresa a um consórcio de bancos. Mas ele não está infeliz.
Reforma-se na companhia da sua namorada, Júlia.” “Et la tendresse?...
Bordel!” (1979),
real. Patrick Schulmann, c/ Jean-Luc Bideau, Evelyne Dress, Marie-Catherine
Conti, Bernard Giraudeau … sob o título local “E a ternura? … uma ova” estreado
sexta, 22 de fevereiro de 1980 no Estúdio 444. “As histórias de três casais que
se tocam ou se cruzam… O casal falocrático: François dirige o Éros Club. Para
ele, a ternura é uma fraqueza. Carole, a sua amante, lucra com este tipo de
homem, mas paga a dependência. Um dia, numa piscina, François será castrado por
uma doente mental. O casal romântico: Léo, futuro notário e Julie, empregada
numa relojoaria, amam-se antes de se conhecerem. São míopes e a vida
parece-lhes fosca. Confundem ternura e galanteria, delicadeza e hipocrisia. Mas
as suas ilusões não poderão resistir muito tempo à impiedosa vida quotidiana. O
casal terno: Luc e Eva compreenderam que a ternura é a força. A sua
cumplicidade, os seus jogos, o seu amor, permitem-lhes resistir a tudo e de
estabelecer relações privilegiadas com os «loucos», que Eva cuida na clinica ou
as pessoas que Luc encontra durante uma sondagem que realiza enquanto espera
encontrar trabalho. Eles estão bastante seguros para trazer uma criança ao
mundo e, para melhor educá-la, cada um trabalhará à vez.” “Zig Zag Story / Et la tendresse?… Bordel! 2” (1983), real. Patrick Schulmann, c/ Diane Bellego,
Christian François, Fabrice Luchini … sob o título local “Zig Zag Story” estreado
sexta-feira, 15 de janeiro de 1988 no Alfa Club e no Mundial sala 2. “O algeroz
do telhado de um edifício (em construção) está vazando. Uma gota de água
provoca uma reação em cadeia. Esta acaba com o colapso dos andaimes, que
desencadeia um engarrafamento gigantesco. A câmara ergue-se sobre a vaga de carros
imobilizados: motoristas curiosos ou irritados, uma ambulância (da qual vem a
frase: «Se dentro de vinte minutos ele não estiver sobre a mesa de bilhar, não me
responsabilizo»). Um jovem, Gil, entabula diálogo com uma jovem, Cat, presa,
como ele, no congestionamento. Gil, pintor daltónico que vive de trabalhos de
ilustração, habita com Bob, fotógrafo cuja vida e trabalho giram em torno das
mulheres e do sexo, numa fábrica desativada, onde instalaram apartamentos e
ateliers. Gil e Cat voltam a encontrar-se e tornam-se amantes. Gil,
rapidamente, apaixona-se por Cat. Mas a jovem coloca acima de tudo a sua vida
profissional: radialista, ela vai, em breve, ter o seu próprio programa. Quanto
a Bob, continua as suas experiências erótico-fotográficas. No decorrer de um
acidente, na fábrica, Cat fratura as duas mãos. Gil instala-se na casa dela
para a ajudar. Ela retoma o seu programa, mas o patrão dela, com ciúmes de Gil,
muda o horário.” “Oh, God!” (1977), real. Carl Reiner, c/
George Burns, John Denver, Teri Garr … sob o título local “Alguém lá em cima
gosta de mim” estreado quarta-feira, 15 de outubro de 1980 no Terminal. “O
subgerente de um supermercado Food World, de Los Angeles, tem um problema
bicudo, algo um pouco mais grave do que ser apanhado a espremer o Charmin. O subgerente (John Denver) recebeu
um bilhete misterioso que diz: Deus concede-lhe uma entrevista amanhã às 11h00,
na sala 2700, North Hope St. 1600. Los
Angeles, CA. Para encurtar uma adorável história, logo vemos John Denver
sentado num quarto todo branco, ao lado de um pequeno altifalante branco
pousado sobre uma mesinha branca. «Não fume», diz uma voz masculina etérea que
alega ser a voz de Deus. «O tabaco é um dos meus grandes erros». O quê? Denver não
consegue acreditar nos seus ouvidos. Uma voz que afirma ser de Deus acaba de dizer
que Deus é falível. As contradições revelam-se alucinantes e irresistíveis. Denver
decide entrar no jogo perguntando se Deus cometeu outros erros. «Avestruzes,
foram um erro, coisas tão patetas. E abacates, fiz o caroço demasiado grande».
John Denver está em choque e a entrevista de «Oh, God!», uma nova e maravilhosa
comédia, é hilariante. De rir a bandeiras despregadas. Em breve, Deus
materializa-se sob a forma de George Burns vestindo roupas de lazer variadas. Ele
diz a John Denver que quer que ele espalhe a palavra que Deus existe, que Ele
está chateado que as coisas não estejam funcionando bem na Terra, e que a
humanidade tem o poder de fazer do mundo um lugar maravilhoso. «Depende de
vocês», diz Burns. «Dei-vos tudo o que precisam». Burns, como Deus, aparece
muitas vezes no filme, de cada vez para ajudar Denver a espalhar a palavra à
sua cética esposa, aos céticos meios de comunicação e ao cético clero. Esperem
até ver como os telejornais tratam a notícia.” Facto: “o primeiro de três filmes
«Oh, God!» protagonizados por George Burns, sendo os outros «Oh, God! Book II» (1980) e «Oh, God! You Devil» (1984).” “Meng nan da zei yan zhi hu / 猛龍胭脂虎” (1978),
real. Kuen Yeung (como Chuan Yang), c/ Bruce Li (何宗道), Dana (岑淑儀 como 丹娜), John Cheung (張午郎) … sob o
título local “Kung-Fu em explosão” estreado sexta-feira, 22 de outubro de 1982
no Olimpia no Porto e, porque em Lisboa também apetece cultura estupenda, voltado
a estrear sexta-feira, 5 de agosto de 1983 no Pathé. “Ó sim, pancadaria kung fu
e nudez frontal total gratuita, com uma fórmula como esta, não pode dar errado.
Porém, o mercado livre americano reage mal a mulheres nuas, prefere homens, e a
cena do banho de Dana, após ter encontrado uma escuta da bófia no quarto do
hotel, está cortada; o filme apenas mantém umas breves
braçadas dela na piscina, em que a água lhe disfarça os eloquentes atributos. (…).
O enredo básico é que, Dragon (Bruce Li) é um polícia que faz equipa com o
inspetor Moustache (Lei Chang), para apanharem alguns falsificadores. Os
falsários, Han Tin Lung (Ying-Chieh Hane) e o seu filho Steven (John Cheung)
têm sede em Hong Kong com filiais em Londres e Tóquio. Donna (Dana), sobrinha de Han, vem de
Londres com o papel para fazer as notas falsas. «A última vez que te vi, eras
uma miúda, mas agora és uma jovem bonita. Mais do que bonita». «Tio, não diga
isso, o pai está sempre a dizer-me que sou tão feia». Kamura (Bolo Yeung), sócio do pai de
Donna, vem do Japão. Kamura não gosta das condições de Han. «Não tenho dúvidas
de que serão boas, e devem vender bem nesta área, mas no Japão será duro, a
distribuição é difícil, assim só posso pagar por uma amostra à experiência dez
por cento do valor». Steven: «Cem cada?» Kamura: «Sim, e não garanto mais
encomendas». Han: «Nesse caso não temos negócio». E, Kamura rouba as chapas. Han
e Steven caçam-no e dão-lhe uma coça de caixão à cova, literalmente, e
recuperam as placas. Depois de andarem a bisbilhotar, Moustache e Dragon são
apanhados e quase gaseados até à morte na cozinha da mansão de Han. Num
surpreendente volte face no enredo, Donna salva-os. Acontece que Donna não é
Donna, mas a Agente 7 da Interpol de Tóquio assumindo a identidade da Donna, que
está hospitalizada, depois de um acidente de carro com o pai. Os três juntam-se
para partir umas cabeças. E, depois, a porrada de criar bicho final – (Han
pontapeia a Agente 7 na vagina, que a deixa ao tio ao tio, gemebunda. Moustache
intervém, derrotando-o e segurando-o para que ela lhe retribua da mesma moeda com
um biqueiro certeiro nos testículos) – fá-lo-á sair do cinema a querer gritar
iá! iá!” [2]
____________________
[1] O fim e além cova. “Após assinar
pela Paramount Pictures, Frances apareceu em «Exclusive» (1937), «World
Premiere» (1941) e no filme noir «Among
the Living» (1941) [real. Stuart Heisler,
c/ Albert Dekker, Susan Hayward, Frances Farmer … sob o título local “Ódio que
vive” estreado segunda-feira,
4 de janeiro de 1943 no Olímpia]. Em 1942, notícias do comportamento errático
de Frances começam a aparecer e, depois de várias detenções e internamentos em
instituições psiquiátricas, foi-lhe diagnosticado esquizofrenia paranoide (*). A pedido da família, foi transferida de Los Angeles
para uma instituição na sua cidade natal, Seattle, onde foi paciente até 1950.
Frances tentou um retorno à representação, sobretudo aparecendo como
apresentadora em Indianápolis na sua série de televisão, na WFBM-TV, «Frances
Farmer Presents», de segunda a sexta, entre 1958-64. O seu último papel foi no filme «The Party
Crashers» de 1958. Frances morreu de cancro no isófago em 1970, aos 56 anos.” – As suas mágoas induzirão lirismo nos
jovens sugestionáveis. “Frances
Farmer Will Have Her Revenge On Seattle” (1993), p/ Nirvana. “Escrita por Kurt Cobain, intitulada a
partir de Frances Farmer, aparece no álbum «In Utero» de 1993. O interesse de Cobain por Frances
desenvolveu-se após ele ter lido a biografia «Shadowland», no liceu, e mais tarde solidarizou-se com a
perseguição que ela enfrentou, comparando-a à sua própria luta e de Courtney
Love, respeitante à filha deles, que aconteceu quando estavam agarrados à
heroína, a subsequente intervenção dos serviços sociais depois de um artigo
pouco lisonjeiro da Vanity Fair e o resultante tratamento pelos média. Courtney
Love usou um vestido vintage, que
pertenceu a Frances Farmer, quando se casou com Kurt Cobain no Havai a 24 de
fevereiro de 1992. É habitual pensar-se que a filha deles, Frances Bean Cobain, recebeu o nome de Frances Farmer,
mas, supostamente, o nome veio de Frances McKee da banda punk escocesa The
Vaselines.”
__
(*) “As máquinas-órgãos, o corpo sem
órgãos opõe a sua superfície deslizante, opaca e tensa. Aos fluxos ligados,
unidos e re-cortados, opõe o seu fluido amorfo indiferenciado. Às palavras
fonéticas, opõe sopros e gritos que são outros tantos blocos inarticulados.
Pensamos que é este o sentido do recalcamento dito originário: não um «contra-investimento»,
mas esta repulsão das máquinas
desejantes pelo corpo sem órgãos. E é mesmo isto o que a máquina paranoica
significa, a ação violenta das máquinas desejantes sobre o corpo sem órgãos e a
reação repulsiva do corpo sem órgãos que as sente globalmente como um aparelho
de perseguição. Assim, não podemos seguir Tausk quando ele vê na máquina
paranoica uma simples projeção do «próprio corpo» e dos órgãos genitais. A
génese da máquina dá-se precisamente aqui, na oposição do processo de produção
das máquinas desejantes com o estado improdutivo do corpo sem órgãos, como o
testemunham o caráter anónimo da máquina e a indiferenciação da sua superfície.
A projeção só intervém secundariamente, assim como o contra-investimento na
medida em que o corpo sem órgãos investe um contra-interior ou um contra-exterior,
sob a forma de um órgão perseguidor ou de um agente exterior de perseguição.
Mas a máquina paranoica é, em si, uma transformação das máquinas desejantes:
resulta da relação das máquinas desejantes com o corpo sem órgãos, na medida em
que já não as pode suportar.” em “O Anti-Édipo”, Gilles Deleuze / Félix
Guattari.
[2] Os filmes de karaté aninhar-se-ão nos corações chocando, no futuro, a rigidez
institucional do festival de Cannes. “Kung
Fury” real. David
Sandberg, c/ David Sandberg, Joanna Häggblom, Leopold Nilsson, Eleni Young … “Enquanto
a atenção da maioria dos jornalistas de Cannes estava fixada na injeção de
adrenalina de «Mad Max: Fury Road» de George Miller, ou tentado entender as
cenas de luta de «The Assassin» de Hou Hsiao-Hsien (onde os rivais volteiam um
pouco, fazem vénia de respeito e caminham em direção da floresta), um grupo
restrito ficava de boca aberta com «Kung Fury», um tributo a todas as coisas
dos anos 80 – de Chuck Norris aos filmes da Cannon, as máquinas de videojogos,
Miami Vice, Conan, Knight Rider, Regresso ao futuro, os gráficos de «Street
Fighter», à sua banda sonora de synth
pop. Depois de estrear na sexta-feira
[22/05/2015] na Quinzena dos Realizadores em Cannes a curta-metragem chega ao YouTube
esta quinta e o mundo nunca mais será o mesmo.” – Além de Hoff 9000, a voz do computador do
carro, a banda sonora é abrilhantada por David
Hasselhoff.
“O trailer
de «Kung Fury» de David Sandberg angariou 630 000 dólares no Kickstarter, e
agora ele está a competir em Cannes e a desenvolver uma longa-metragem. Aqui,
ele fala de como foi esperto no uso das plataformas sociais, a sua avó e Hasselhoff
ajudaram-no a realizar o seu sonho. Há dois anos, David Sandberg teve de vender o sofá e o televisor
para pagar comida e renda. Agora, prepara-se para ir para Cannes, onde a 22 de
maio [2015] a sua curta-metragem, de 30 minutos, «Kung
Fury», será
exibida na secção Quinzena dos Realizadores. Uma semana depois, em 28 de maio, o
filme estreará em plataformas como YouTube e Reddit. Entretanto, uma versão em
longa-metragem de «Kung Fury» está em preparação com os produtores de Hollywood,
David Katzenberg e Seth Grahame-Smith, para não falar numa linha de roupa Kung
Fury, uma banda desenhada e merchandise.
Ah, e David Hasselhoff fez um videoclip que foi visto mais de 32 milhões de
vezes. Sandberg, que tem 29 anos e vive em Estocolmo, admite que é tudo «muito
surreal».”
no aparelho de televisão
“Adventurer” (1987), c/
Oliver Tobias, Peter Hambleton, Marshall Napier … série coproduzida pela TVNZ e
a Thames Television, sob o título local “O aventureiro”, transmitida na RTP 1,
pelas 17h20, aos sábados, de 29 de agosto / 3 de outubro de 1987. 1.º episódio:
o último e (invulgar) condenado levava a cela do navio IIMS Success, Jack
Vincent, um oficial naval demitido por ter desobedecido às ordens recebidas. Na
cela, encontravam-se já Pat Cassidy e dois jovens detidos. Vincent descobre que
o navio é comandado por um parente, Harry Anderson, com o qual tem uma relação
de ódio por razões familiares e profissionais. Anderson resolve destruir
psiquicamente Vincent, mas este consegue organizar um motim com os outros
detidos e conquistam o navio. 2.º episódio: Jack Vincent, o chefe dos
amotinados do IIMS Success, é capturado com alguns outros membros por uma tribo
selvagem. Maru, o filho do chefe da tribo, considera os homens brancos como
seus escravos. Entretanto, Anderson, o comandante do navio, consegue sobreviver
com alguns homens e chega a uma pequena ilha. A caça a Vincent pode continuar.
3.º episódio: Vincent, o chefe dos revoltosos, após escapar aos selvagens,
descobre que existem pérolas valiosas escondidas numa ilha que é, afinal, a
ilha onde Anderson e os restantes membros da tripulação estão acampados. Vai
ser necessário usar a força e hábeis planos de ação. 4.º episódio: embora
levemente ferido por um tiro disparado por Anderson, Vincent consegue escapar
com as pérolas no Sea Wolf. No mar, são recuperados dois exaustos navegantes de
um pequeno barco. Um deles é morto ao tentar matar Vincent, mas com ele vinha
Sovay, por quem Vincent fica fascinado. E ela, por seu lado, fica fascinada com
as pérolas [1]. 5.º episódio: Vincent, o chefe
dos revoltosos, decide parar numa ilha para se abastecer de água fresca, e
perde o comando do Sea Wolf a favor do misterioso e sinistro Ben Frobisher,
profeta de uma estranha religião baseada numa droga. Sob o efeito da droga,
Vincent trai os companheiros, deixa-os numa ilha e segue com Frobisher para o
ajudar a difundir a sua religião pelo mundo. Será ele capaz de perceber que se
está a deixar levar para os maiores perigos que alguma vez teve de enfrentar?
6.º episódio: Vincent consegue libertar-se da seita de Ben Frobisher e, com o
apoio de Maru decide libertar os seus companheiros. Mas o pai de Maru foi
assassinado por um rival, e a vingança do aliado de Vincent transforma-se para
ele numa obsessão de Anderson no que se refere à captura de Vincent. E para
Anderson, Haukino é uma ajuda preciosa. “American Caesar” (1983), série documental, sob o título local “Um
César americano”, transmitida na RTP 1, pelas 22h25, às terças-feiras, de 1 de
julho / 2 de setembro de 1986. 1.º episódio: «o seu pai conquistou as Filipinas
aos espanhóis. O jovem sempre viveu ali. Era a sua terra. Quando o Japão ocupou
as ilhas, fazer a guerra era uma questão de honra pessoal» («American Caesar»).
Este é um excerto da biografia de Douglas MacArthur, um dos maiores soldados
norte-americanos e uma peça fundamental no xadrez da história contemporânea.
Baseado nesta obra escrita por William Manchester Host, a Thames Television
produziu uma série de 10 episódios que, recorrendo a filmes, documentos e fotos
da época nos retrata este herói da II Guerra Mundial de uma forma viva e
objetiva. Aqui iremos tomar contacto com a sua infância e adolescência, em que
viveu totalmente dominado e aterrorizado pela mãe, a sua educação em West
Point, o seu amor às Filipinas, a sua irreverência e rebeldia às suas imensas
contradições, magnificamente condensadas numa das suas célebres frases: «It’s
the rules you break that make you famous» (é o infringir das regras que te
torna famoso). A série, cujo primeiro episódio será exibido esta noite pela
RTP/1, inicia-se com a tomada das Filipinas pelos japoneses, recusando-se
MacArthur a abandonar as ilhas após as ordens recebidas de Washington. 2.º
episódio: retirado na Austrália, quase sem atividade militar, MacArthur
continua a pensar obstinadamente no regresso às Filipinas. Fortemente
influenciado pelo pai, militar brilhante, e pela mãe, que sempre o
superprotegeu, MacArthur cedo se distinguiu, mostrando as suas capacidades e a
sua bravura nos campos de batalha de França durante a I Grande Guerra Mundial.
Aos 50 anos, já com o posto de general de 4 estelas, ainda escondia a amante
filipina, com medo que a mãe descobrisse [2]. Só
nessa altura se casou, com uma jovem riquíssima, de quem teve um filho. Mas o
seu único e verdadeiro objetivo continuava a ser o regresso às Filipinas. 3.º
episódio: com a Austrália em perigo de ser invadida pelos japoneses, MacArthur
torna-se o sustentáculo da resistência, apesar de Washington lhe não enviar as
tropas solicitadas. 4.º episódio: a partir da Nova Guiné, o general Douglas
MacArthur começou, metodicamente, a reconquistar ilhas no Pacífico. 5.º
episódio: a promessa do general MacArthur de reconquistar as Filipinas
torturara-o ao longo da guerra. O seu confronto com os japoneses em Leyte foi o
maior combate naval da história. O génio tático de MacArthur permitiu-lhe
derrotar um inimigo numericamente muito superior. Mas, as terríveis atrocidades
cometidas pelos japoneses em Manila, perturbaram o triunfo de MacArthur. 6.º
episódio: a guerra do Pacífico acaba devido à decisão do presidente Truman de
usar a bomba atómica. MacArthur torna-se senhor do Japão, que se rendera. De
imediato voa para o país derrotado, desarmado, criando assim uma aura de cavalheirismo
e grandeza. E começa como os antigos shōguns,
a governar o Japão em nome do imperador. 8.º episódio: em
julho de 1950, a Coreia do Norte invade o sul e MacArthur é nomeado comandante
das forças das Nações Unidas. Visita o campo de batalha, quando a Coreia do Sul
está praticamente ocupada e concebe uma controversa ação de flanco, um desembarque
no porto de Inchon: 9.º episódio: a entrada da China na guerra da Coreia
obriga MacArthur a fazer prudentemente uma retirada estratégia, mas é acusado
de ter falhado. Truman defende ou um armistício ou então o uso de armas
nucleares. 10.º episódio: quando MacArthur regressa aos EUA após 14
anos de ausência, encontra os americanos decididos quanto à sua demissão mas
unanimes em aplaudir os seus feitos heroicos. “Dick Turpin”
(1979-1982), c/ Richard O'Sullivan, Michael Deeks, Christopher Benjamin … série
inglesa transmitida na RTP 2, pelas 19h00, às terças-feiras, de 10 de junho /
15 de julho de 1986. “A série ocorre no século XVIII na Inglaterra. Dick
Turpin, filho de um agricultor, regressa a Inglaterra depois de três anos de
serviço militar no Mediterrâneo, para descobrir que os seus pais foram
ludibriados pelo inescrupuloso Sir John Glutton perdendo a quinta e a sua
herança e, por conseguinte, os seus pais morreram de fome. Turpin, que agora
está amargurado e pobre, torna-se salteador de estradas. Inteligentemente, Richard
Carpenter situou a série depois de o verdadeiro Dick Turpin ter sido enforcado
em 1739; a série decorre entre 1739 e 1740, permitindo a sua incarnação
televisiva ser um anárquico lutador pela liberdade que foi seriamente esbulhado
pelo sistema e sofreu a trágica perda dos pais, um bom ponto de partida moral.
Isto também significava que os argumentistas não tinham que usar eventos da
vida real de Turpin na série. A história da TV começa depois da presumida morte
por enforcamento de Dick Turpin em York. É explicado, no início da série, que o
homem que foi enforcado apenas reivindicou o famoso nome. O capitão Nathan
Spiker, ao serviço de Sir John Glutton, ameaça despejar Mary Smith e o filho,
Nick, da estalagem deles, The Black Swan, se não entregarem 20 guinéus.
Enquanto isso, o verdadeiro Dick Turpin, disfarçado de médico, é abordado por
um salteador de estradas que alega ser o próprio Dick Turpin. O verdadeiro Dick
Turpin, bem-humorado, diz: «Pensava que estavas morto». Ele então domina o
falso e revela-se como o verdadeiro Turpin. O falso é afinal Nick Smith
tentando arranjar dinheiro para pagar ao Spiker. Dick empresta-lhe a ele e à
Mary, uma velha conhecida, o dinheiro. No entanto, uma trapalhada ocorre quando
Turpin rouba o dinheiro de volta e Nick tem de ser salvo das masmorras de
Glutton por Dick. Isto torna Nick um fora da lei e Turpin toma-o sob a sua
proteção dando-lhe o nome de Swiftnick.” “Spyship” (1983), c/
Tom Wilkinson, Peter Eyre, Lesley Nightingale … série inglesa, sob o título
local “O barco espião”, transmitida na RTP 1, pelas 19h00, aos domingos, de 23
de setembro / 28 de outubro de 1984. E, nessa altura, estava sendo retransmitida
na RTP 2, pelas 22h45, às terças-feiras, de 2 de outubro / 6 de novembro. 2.º
episódio: para Tom Silvers, acusado de ter desviado os dinheiros da expedição,
é bem evidente o envolvimento dos russos no desaparecimento do barco. Mas como
não consegue convencer ninguém da sua inocência, mata-se. Entretanto, mrs.
Millar, a viúva do rádio-operador do Caistar, protesta violentamente contra o
facto de os russos estarem a ser responsabilizados pela morte da tripulação. 3.º
episódio: confirma-se que o barco se encontrava equipado com um sistema de
espionagem eletrónico. 4.º episódio: quando o cão de Martin bebe uma garrafa de
leite que fora deixada à porta do seu apartamento e morre, Martin percebe que é
um homem marcado. Durante o inquérito oficial, o relatório sobre a tragédia do
Caistar é ignorado e o seu autor, o dr. Dowdall, contacta Martin para que os
serviços secretos ingleses sejam desmascarados. 5.º episódio: Dowdall,
convencido de que pode confiar em Martin, fornece-lhe algumas provas. Martin
vai à Noruega para continuar com as investigações, mas Evans, ameaçando Suzy,
consegue descobrir o seu paradeiro. 6.º episódio: na Noruega, Martin encontra
um jornalista que lhe sugere a hipótese de ter havido uma colisão entre o
Caistar e um submarino soviético. No regresso a Londres, Martin é apanhado
pelos Serviços Secretos ingleses e estes revelam-lhe toda a verdade – tudo o
que acontecera não passara de uma ação essencial da chamada guerra fria. E
Martin pode voltar a ser livre, desde que esteja disposto a pagar o preço da
sua liberdade. [3]
____________________
[1] É muito
raro encontramos uma mulher desonesta, só mesmo nos empoeirados acórdãos de
tribunais poeirentos, no geral, a joia é a mulher em si. Jenny Glam, 1,63 m, 55 kg, 86-71-97, olhos cor de avelã, cabelo
castanho, nascida a 9 de outubro de 1992, na Hungria, t.c.c. Jenny, Jenny B,
Jenny Church, Victoria Orman. Sites:
{The
Nude} {Indexxx} {Euro
Babe Index} {Nubiles} {iafd} {Alba Gals} {Define
Babe} {European Pornstars} {Porn Teen Girl} {Oldje} {Brazzers} {Give
Me Pink} {All
Internal} {Sapphic
Erotica} {DDF Network} {Class Models} {Babepedia} {21
Naturals} {Nudezz} {Co-ed Cherry} {21
Sextury} {21
Sextreme} {PornHub} {blog} {Instagram}. Obra
fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos16} {fotos17} {fotos18} {fotos19} {fotos20} {fotos21} {fotos22} {fotos23} {fotos24} {fotos25}. Obra
cinematográfica: {“Shower
Tease”} ѽ {“Take
a Picture”} ѽ {“New
Toy”} ѽ {“Going
Deep”} ѽ {“Hard
Working Old Cock”} ѽ {“You
Want To Fuck, Old Mister?”} ѽ {“Sneaky Student Snogging”} ѽ {“Give
Me Pink”} ѽ {“All Internal”} ѽ {“AssTrafic”} ѽ {“AssTrafic” + Mona
Kim} ѽ {“Sensual
Asian Seduction” + PussyKat} ѽ {“Woodman
Casting”} ѽ {“Jenny's
Fabulous Fanny” - “A pequena Jenny do bairro é uma modelo húngara,
pecadora e sexy, que tem sido a causa
de muitas ereções desde 2014. A aflogística morena perdeu a virgindade aos 15
anos e a partir dessa altura nada tem sido capaz de satisfazer o seu apetite
voraz. A petite estrela porno diz que
está aberta a qualquer coisa, exceto anal. Ela gosta da tradicional foda na
rata e está feliz em manter as coisas assim. Os grandes olhos de corça e a cara
sempre jovem de Jenny são semelhantes a uma boneca e damos por nós cheios de
desejo pelo borracho universitário. Ela está a estudar biologia e é uma
autoproclamada marrona que consegue passar todo o fim de semana perdida em
museus de arte e bibliotecas, mas também tem uma louca pulsão sexual que não
negligencia. A provocadora gosta de nos encher as medidas e temos a certeza
que, vê-la tomar o toucinho na boca ou na racha, fará o seu canhão disparar uma
salva.”} ѽ {“Hot
Chicks, No Dicks” + Aida
Sweet} ѽ {“Step
Mom Lessons - Working
Up a Sweat” + Afrodity} ѽ {“Stepmom
Lessons 2” +
Afrodity} ѽ {“Anal
Buffet 11”} ѽ {“Jenny’s
Anal Debut”} ѽ {“Anything
For Discipline”} ѽ {“Everlasting
Memories”} ѽ {“Feet
Dreams”} ѽ {“Two Sides”} ѽ {“Inside
The Pants”}.
[2] Outra
mulher impactante. Kamilla, 1,65 m, 49 kg, 88-57-88, olhos cor de avelã, cabelos
pretos, nascida Lidia Cheremnih (Лидия Черемных) a 30 de agosto de 1985 em São
Petersburgo, t.c.c. Donita, Lida, Lidia, Lissa A, Maria, Marya, Zyta. {The Nude} {Indexxx} {Euro
Babe Index} {Define Babe} {Babes and Stars} {Co-ed
Cherry} {Erosberry} {Met-Art} {Kamilla
Fans}. Obra fotográfica: {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos18} {fotos19} {fotos20} {fotos21} {fotos22} {fotos23} {fotos24} {fotos25} {fotos26} {fotos27} {fotos28} {fotos29} {fotos30} {fotos31} {fotos32} {fotos33} {fotos34}. Obra
cinematográfica: {“Felicity
Fey and Kamilla in a Sauna”} ѽ {“Felicity
Fey and Kamilla on a Swimming Pool”} ѽ {“Kamilla
Takin Shower”} ѽ {“My Legal Porn”} ѽ {“Kamilla and Vika”} ѽ {“Kamilla”} ѽ {“Kamilla
Rides the Rail”} ѽ {“Kamilla”} ѽ {“Girl
Talk”} ѽ {“Watch
Me Pee”}.
[3] Produto da
guerra fria. Olivia Grace, 1,63 m, 49 kg, 81-64-81, sapatos 37, olhos
castanhos, cabelos loiros, nascida a 20 de abril de 1996, na Bielorrússia, t.c.c.
Anastasiya Danilava, Angel, Angel Luvv, Bambi, Cherry Angel, Chloe, Claudia,
Felicia, Miss Pac Man, Molly, Olivia. “A modelo porno bielorrussa
Cherry Angel é uma loira muito atraente e bonita, está cheia de desejos
obscenos, assim como, obsessão interminável por sessões de foda escaldante. Ela
possui tetas naturais e também corpo torneado sumarento. Além disso, é também
muito ativa quando se trata de sexo, e terá a oportunidade única de ver isso em
todas as sessões de martelanço selvagem na rata, onde ela é completamente
aniquilada pelos mangalhos maciços e eretos dos seus parceiros. Em complemento,
acho que ficará surpreendido ao ver que a nossa fogosa senhora não se importa
nada de ser malhada no cu. Ela adora isso.” Sites:
{The Nude} {Indexxx} {Euro
Babe Index} {Nubiles} {Nubiles
Porn} {Alba
Gals} {Porn
Teen Girl} {iafd} {Co-ed Cherry} {All Top Girls} {European Pornstar} {Wow Girls} {Porn Gatherer} {DDF
Network} {Teen Mega World} {PornHub}. Obra
fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {foto5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17}. Obra
cinematográfica: {“Blonde
Beauty”} ѽ {“Perfect
Body”} ѽ {“Showstopper”} ѽ {“Too
Cute For Words”} ѽ {“After
A Trip”} ѽ {“I
Like To Suck”} ѽ {“Wet and Pissy”} ѽ {“Wet
and Puffy”} ѽ {“Wet
and Puffy”} ѽ {“Old Goes Young”} ѽ {“Fuck Her Right”} ѽ {“Hot
Sex Party For Two Couples” + Emma} ѽ {“Sell
Your GF”} ѽ {“Kinky
Heels for Kinky Sex”} ѽ {“Wake Up N Fuck”} ѽ {“Woodman Casting”} ѽ {“Sensual Dreaming”} ѽ {“Butt
Fuck”} {“Angel”} ѽ {“Angel”} ѽ {“Angel”} ѽ {“Schoolgirl Ass Fuck”} ѽ {“Teen
Massage Beauty”} ѽ {“Elegant Anal Threesome” +
Caroline} ѽ {“Morning
Sexual Exercising” + Lena
Love} ѽ {“Lovely Beauty
Fucked”} ѽ {“For
Your Smile”} ѽ {“Born
Out of the Sand”} ѽ {“Intimate
Thoughts” + Kiara Lord} ѽ {“Hot
Threesome” + Chrissy Fox} ѽ {“We
Love Ass Play” + Nikky} ѽ {“Lesbian
Fuck Party” + Sheri Vi + Polly Sunshine} ѽ {“Pigtailed
Lesbians” + Carolina} ѽ {“Video
Games” + Nedda A} ѽ {“Sex
Games”} ѽ {“We
Love Lesbian Sex Vol.
1” (2015)} ѽ {“Teenage
Sex Addicts 8” (2015)} ѽ {“College
Teen Gets Anal Penetration from
Beloved Teacher”
(2015)} ѽ {“Cosplay
Cuties - Toe
Sucking & Fucking”
(2105)} ѽ {“Sweets for
their Snatch - Lollipops Instead of Cock”
(2015)} ѽ {“Teacher,
Fuck Me!” (2016)} ѽ {“Young
Anal Lovers 2” (2016)} ѽ {“My
Secret Casting Tape #2” (2016)} ѽ {“Eve's
Blind Dates Episode 1 - Reveal” (2017)} ѽ {“Teen
Titty Twins - Pussy Eating One on
One” (2017)}.
na aparelhagem stereo
As vocações
são como as raspadinhas, saem, quando menos se espera. Escondidas sob camadas
de tinta (ou verniz, nas vocações) precisam de uma boa raspadela para
aparecerem. Se numa raspadinha uma moeda basta, na vocação não há um único
meio, são os fins do mercado que justificam os meios. Esbanjar-se uma vida num
trabalho não produtivo, dilapidado que foi dinheiro dos contribuintes na sua
formação, horroriza a economia que, logo, através dos estabilizadores
automáticos, repõe a ordem certa. Esse nojo do desperdício justifica até matar
os pais se, perdendo-se um vocalista de death metal, ganhar-se um analista
financeiro. “O jardim está agora cuidado e o amarelo veio dar cor ao cimento
das paredes da casa, ainda em construção naquele ano de 1999. Foi ali, em Vale
de Ílhavo, que há 17 anos um médico e a mulher foram brutalmente assassinados
pelo próprio filho. António Jorge, mais conhecido por Tojó, já cumpriu
mais de metade de uma pena de 25 anos de cadeia. Diz que quer ser analista
financeiro mal seja libertado, mas o tribunal insiste que ainda não
interiorizou o crime e não o deixa sair em liberdade condicional. Foi naquela
mesma casa que a GNR de Ílhavo encontrou os corpos do médico Jorge Machado e da
mulher Maria Fernanda. O casal tinha sido esfaqueado até à morte num cenário
que intrigou a polícia. Por um lado, não havia qualquer sinal de arrombamento
na casa ainda em construção. Por outro, tinham desaparecido pequenos bens e o
carro do casal não estava na garagem. O filho de
Jorge e Maria Fernanda acabou detido dias depois como o principal suspeito do
crime. Não seria o único. As autoridades acreditavam haver mais suspeitos e até
conseguiram levar a tribunal, em 2001, a mulher e um amigo de Tojó [Sara
Machado e Nuno Lima, jovem do Porto, líder de uma banda de «black metal»
chamada Summum Malum]. Todos
eles se sentaram no banco dos réus acusados de duplo homicídio. Contra eles
estava a convicção da PJ e vestígios de ADN na vivenda em cimento. Mas só Tojó
acabou condenado, em abril de 2001, a 25 anos de prisão. Foi o único que
confessou. (…). Aos 40 anos, e com 17 anos de pena cumprida, Tojó já trabalhou
como faxineiro na biblioteca e na sala de música. Ainda frequentou um curso
tecnológico de Contabilidade e Gestão e um curso superior de Contabilidade e
Auditoria, que não acabou. Inscreveu-se depois na Universidade Aberta, esteve
matriculado em Marketing e Negócios Internacionais e até fez um curso de
inglês. Hoje tem uma aula por dia de Desporto e outra de Música e dedica-se
de forma «autodidata» ao estudo e à análise de Mercados Financeiros através do
teletexto, da rádio e dos jornais. Até anda à procura de emprego.
(…).”
“António
Freitas esteve lá naquele dia. Antes do julgamento, Sara ligou-lhe para a
Antena 3 e pediu-lhe se não se importava de comparecer como testemunha
abonatória pelos seus conhecimentos sobre heavy metal. «Eu disse
que não me agradava muito, mas ela acabou por dar o endereço da rádio (porque
não tinha o meu de casa) e eu acabei por ser convocado e ir pelos meus próprios
meios. Na altura não foi nada barato». Em tribunal, perguntaram-lhe
sobre o metal, Ozzy Osbourne e os
suicídios nos Estados Unidos da América, assuntos que rebateu até ao fim. O
ambiente era «semi-solene», e alguns dos juízes pareciam «bastante indignados».
“O Tojó estava lá sentado num dos bancos», lembrou. «Perguntaram-me se o
conhecia. A noção que eu tinha dele é que era um puto como muitos outros que me
abordavam com projetos e maquetes e que era uma pessoa inteligente». Tojó foi
um dos primeiros a sugerir que as bandas portuguesas fizessem uma espécie de intercâmbio
entre si, que, por exemplo, uma banda de Lisboa fosse a Aveiro tocar e fosse
ajudada por um grupo local com estadia e tudo o que fosse necessário. Mais
tarde, essa banda receberia em Lisboa o grupo de Aveiro, oferecendo-lhe a mesma
ajuda. «Ele foi das primeiras pessoas a ter esse plano. Até tenho isso escrito
numa carta dele, o que revela alguém com dois dedos de testa. Tinha uma noção
de como se poderia fazer as coisas». Já Sara fez de tudo para passar uma
imagem negativa do marido. Alegou que Tojó sempre foi controlador, que lhe
impunha como devia vestir-se. Impedia-a de vestir roupa colorida. Disse que ao
fim de dois anos de casamento chegou mesmo a pensar no divórcio, mas que não o
fez «por medo» [1]. Que tinham ido viver para
casa dos pais dela na sequência de uma agressão de Tojó aos pais e que as
discussões entre ambos eram comuns. Para rematar, afirmou que foi obrigada a
mudar o número de telefone da casa dos pais, para onde Tojó ligava
insistentemente da prisão na tentativa de ouvir a sua voz. Negou qualquer
envolvimento no crime e apresentou-se como vítima.” [2]
Sons
pacíficos nos anos 80:
█ “The Girl of Lucifer” (1985), p/ Monte
Kristo. “Monte Kristo foi um
grupo new wave francês que conheceu
um sucesso efémero nos anos 80, em particular com o single «The
Girl of Lucifer». Inicialmente, o grupo era composto pelo pianista e
produtor Jean-Luc
Drion e pelo músico Gérard
Dulinski, vindos dos Magazine 60. Dominique
Réglacorte, também dos Magazine 60 no início dos
anos 80, colabora com a banda coescrevendo com Jean-Luc Drion a popular bolacha
«The Girl of Lucifer», que se instala no topo das tabelas no ano 1985.” █ “Girl of Lucifer” (1986), p/
Casablanca. Grupo de synthpop composto pelo alemão Helmut Rulofs e sua esposa, a
austríaca Gisela “Gilla” Wuchinger, também parceiros nos Sweet Mix: “Susan Don't Cry For Me” (1982), ou
nos Vanilla: “In
The Year 2525” (1986), uma versão animada do angustioso êxito de
1969 dos Zager
& Evans. “Gilla foi descoberta pelo produtor alemão Frank
Farian, o génio criador dos Milli Vanilli, - o melhor grupo alemão de que há
memória, melhor que Beethoven ou Stockhausen ou Jeanette
Biedermann -, que a fez contratar pela Hansa Records em 1974. Depois da
malsucedida «Mir
ist kein Weg zu weit», versão alemã do êxito de Marcella Bella, «Nessuno
mai»,
Farian fê-la gravar uma versão disco
de «Lady
Marmelade», das Labelle. Apesar de ter sido um êxito modesto (n.º 24),
causou alguma comoção por ser o primeiro disco alemão apresentando versos sem
papas na língua como «Willst du mit mir schlafen gehn?» (queres dormir comigo)
em 1975. Seguiu-se mais tarde nesse ano, «Tu es»
(também gravado em inglês como «Why Don't You Do It»), que se tornou um grande
sucesso atingindo o n.º 10 nas tabelas alemãs e dando a Farian um salto
comercial como produtor. O LP de estreia de Gilla, apresentando uma mistura de faixas
disco, pop e schlager, foi
lançado pouco depois. No verão de 1976, Gilla editou «Ich
brenne» (estou a arder), mais uma vez gravado em inglês como «Help! Help!».
Foi um sucesso na Holanda, mas saiu-se menos bem na Alemanha. Farian remisturou
a faixa, com a sua própria voz, para inclusão no «Take the Heat Off Me», álbum
de estreia dos Boney M, para substituir a faixa «Baby Do You Wanna Bump» nalguns
países. No início de 1977, o segundo algum de Gilla, «Zieh mich aus» (despe-me)
foi lançado. Não obstante incluir a versão alemã do êxito dos Boney M, «Sunny» e de
«No
Woman No Cry», portou-se mal nos tops.
Curiosamente, o álbum também incluía a versão alemã do futuro êxito dos Boney
M, «Belfast»,
que fora escrito uns anos antes para Marcia Barrett, dos Boney M. O primeiro
álbum internacional de Gilla foi editado no verão de 1977. Intitulado «Help!
Help!», incluía as suas gravações anteriores em inglês como «Why Don't You Do
It» e «Help! Help!» mais os lados B, assim como versões em inglês de canções do
LP «Zieh mich aus». «Gentlemen
Callers Not Allowed» foi editado como single e promovido nalguns programas de TV com Bobby
Farrell, o carismático bailarino dos Boney M, mesmo assim
foi um sucesso tímido. Em janeiro de 1978, Gilla lançou a versão disco-rock de «Bend
Me, Shape Me», dos American Breed. O single foi n.º 11 na Suíça e foi decidido reempacotar o álbum «Help!
Help!» com a nova faixa e o seu lado B, «The River Sings», em maio, rebatizando-o
«Bend Me, Shape Me». Mais uma vez, vendeu pouco. (…). Tentando repetir o
sucesso de «Bend Me, Shape Me», Gilla e o seu noivo e coprodutor Helmut Rulofs
(que também cantava sob o nome Chris
Denning) lançaram outra versão disco-rock, desta vez “We
Gotta Get Out Of This Place” dos The
Animals, em março de 1979. (…). Estando, em grande parte,
esquecida na Europa hoje, Gilla tem atuado regularmente na Rússia onde os seus
discos desfrutam de considerável popularidade.”
█ “Fuck ‘N Roll”
(1985), p/ Wendy O. Williams. “Williams nasceu a 28 de maio de 1949, em Webster,
Nova Iorque. O pai, Robert F. Williams, era químico na Eastman Kodak. A mãe era
Audrey Stauber Williams (1921-2008). Estudou clarinete no programa Community
Music School da escola de música Eastman da Universidade de Rochester e depois
foi clarinetista na banda do seu liceu. Aos seis anos, apareceu a fazer
sapateado no programa de TV «Howdy Doody» como membro da Peanut Gallery [3]. Teve o primeiro problema com a lei aos 15 anos,
quando foi presa por tomar banho de sol nua. Williams frequentou
a secundária R. L. Thomas, em Webster, pelo menos, até metade do décimo ano,
porém abandonou a escola antes de se formar. Os seus colegas e professores
recordam-na como uma «miúda tímida e bonita, uma estudante média, que tocava na
banda, cuidava do cabelo e das roupas e que falava tão suavemente que tínhamos
de nos inclinar para ela para ouvi-la». Aos dezasseis anos, saiu de casa e foi
à boleia para o Colorado, onde ganhava dinheiro vendendo biquínis de crochet.
Depois dirigiu-se para a Florida trabalhando como nadadora-salvadora e depois
para a Europa, onde trabalhou como barista em Amesterdão, cozinheira macrobiótica
em Londres e bailarina com uma trupe de dança cigana. Por volta dessa época,
foi presa inúmeras vezes por roubar nas lojas e passar dinheiro falso. Em 1976,
Williams chega a Nova Iorque, onde viu um anúncio na revista Show Business que
jazia aberta no chão da estação rodoviária Port Authority Bus Terminal. Era um
pedido de audição para o experimental Captain Kink's Sex Fantasy Theatre, na 42nd
Street perto da Eighth Avenue, do artista radical e mestre em Belas Artes pela
Universidade de Yale, Rod
Swenson – posteriormente hippie
capitalista, rico aos 22 anos, pela venda de granola nos supermercados da costa
oeste, e manager e realizador dos
vídeos conceptuais dos Plasmatics. Ela
respondeu ao anúncio e começou a atuar em espetáculos de sexo ao vivo escritos
por Swenson. Mais tarde, entrou no filme porno «Candy Goes to Hollywood» (1979), de
Gail Palmer, sob o nome Wendy Williams. Aparecia como artista numa paródia do «Gong
Show» disparando bolas de pingue-pongue através do cenário com a vagina. Em 1977,
Swenson tornou-se agente de Williams e recrutou-a para se juntar à sua
recém-formada banda de punk rock, The
Plasmatics. Estrearam-se em julho de 1978 no clube de música CBGB
de Manhattan. Em janeiro de 1981, a polícia de Milwaukee, Wisconsin, prendeu-a
por simular a masturbação em palco. Também acusada de agressão a um polícia e
conduta obscena, depois foi ilibada de todas as acusações. Mais tarde, nesse
mesmo ano, em Cleveland, Ohio, Williams foi absolvida de uma acusação de
obscenidade por simular o ato sexual em palco vestindo apenas creme de barbear
(futuramente cobriria os mamilos com fita
adesiva para evitar a prisão). Em novembro, um juiz do
Illinois condenou-a a um ano de supervisão e multa de 35 dólares por atacar um paparazzo que tentou fotografá-la quando
fazia jogging na pista à beira do
lago Chicago. Enquanto isso, os Plasmatics iniciaram uma tournée mundial, todavia
um concerto em Londres foi cancelado pelos promotores devido a razões de
segurança, levando a imprensa a alcunha-los de «anarquistas». Durante as
filmagens de uma aparição no «Second City Television», da NBC, em 1981, os
diretores do estúdio decidiram que não transmitiriam a atuação de Williams, a
menos que mudasse de roupa que mostrava os mamilos. Williams recusou. Os
maquilhadores do programa encontraram um compromisso e pintaram-lhe os seios de
preto.”
█ “Remember
Tomorrow” (1980), Iron Maiden.
“Segundo o vocalista Paul Di’Anno, o título e conceito desta canção
vieram do seu avô. Disse ele: «Perdi-o em 1980, quando estava em tournée. Era
diabético. Cortaram-lhe o dedo do pé e o calcanhar, depois perdeu a perna do
joelho para baixo e ele como que desistiu. Mas a letra não está relacionada com
isso, para ser franco – apenas as palavras «remember tomorrow», porque era o
que ele costumava dizer sempre – era o seu lema. «Nunca sabemos o que vai
acontecer, lembra-te do amanhã, pode ser um dia melhor».” “Os Iron Maiden
foram formados pelo baixista Steve Harris, no dia de Natal de 1975, pouco
depois de ele deixar o seu grupo anterior, os Smiler. Harris atribui o nome da
banda ao filme, adaptado do romance de Alexandre Dumas, «The Man in the Iron
Mask» [sob o título local «O homem da máscara de ferro» estreado quarta-feira,
27 de dezembro de 1939 no Odéon e no Palácio], cujo título lembrou-lhe o
instrumento de tortura a dama de ferro. Após meses de ensaios, os Iron Maiden
fizeram a sua estreia a 1 de maio de 1976 no St. Nicks Hall em Poplar, antes de
serem banda semi-residente do pub Cart
and Horses em Maryland Point, Stratford. A formação inicial não durou muito,
com o vocalista Paul Day sendo a primeira baixa porque, de acordo com Harris,
faltava-lhe «energia e carisma em palco». Foi substituído por Dennis Wilcock,
um fã dos Kiss que usava maquilhagem e sangue falso durante as atuações. O
amigo de Wilcock, Dave Murray, foi convidado a juntar-se, para consternação dos
guitarristas da banda, Dave Sullivan e Terry Rance. A sua frustração levou
Harris a dissolver temporariamente os Iron Maiden em 1976, porém o grupo voltou
a formar-se pouco depois com Murray como guitarrista solo. Steve Harris e Dave
Murray permanecem os membros mais antigos e tocaram em todos os discos. Os Iron
Maiden recrutaram ainda outro guitarrista em 1977, Bob Sawyer, que foi
despedido por envergonhar a banda em palco ao pretender tocar guitarra com os
dentes.” █ “Church
of no Return” (1988), p/ Christian Death. “Banda de death rock formada em outubro de 1979, em Los Angeles, Califórnia.
Nomeada como um trocadilho satírico derivado da marca de haute couture Christian
Dior, os Christian Death foram fundados pelo vocalista Rozz Williams, o
baixista James McGearty, o baterista George Belanger e um guitarrista chamado
Jay, trazido da banda anterior onde Rozz esteve chamada Daucus
Karota. O grupo teve um hiato curto em 1981, mas renovou-se
nesse verão com Rikk Agnew substituindo Jay na guitarra. O seu álbum de
estreia, o clássico do death rock «Only
Theatre Of Pain», foi lançado em março de 1982. Mais tarde nesse ano,
Agnew e Belanger deixaram a banda e foram substituídos por Eva O e «China» respetivamente.
Eva O logo foi substituída por Michael Montana e no final do ano a banda
dividiu-se novamente. Em 1983, Williams formou uma nova banda com membros dos Pompeii
99, grupo com o qual os Christian Death tinham tocado alguns espetáculos antes
da separação. Esta nova formação consistia em Rozz, Valor Kaend, Gitane DeMone,
David Glass e Constance Smith. Rozz queria trazer de volta o nome Daucus Karota
para esta nova banda, mas Valor e a sua editora europeia convenceram-no a
manter o nome Christian Death. Esta formação permaneceu mais ou menos constante
alguns anos, embora houvesse alguns problemas durante esse período que causou
tensão entre os membros. Esses problemas atingiram o auge em 1985, quando Rozz
abandonou a banda pouco antes da tournée europeia [4].
Muito antes de a banda ter gravado ou tocado como Christian Death, e, pouco
antes de decidirem mudar o nome de Pompeii 99 para Christian Death, todos os
membros assinaram um acordo de parceria. Rozz, David, Gitane e Valor «parceiros
iguais», tanto em conjunto como individualmente. Os termos do acordo proviam
artigos que obrigariam qualquer membro a perder os seus direitos dentro da
banda e ao nome na eventualidade de não cumprir as suas obrigações. Foi o que
Rozz fez quando saiu. A versão da banda composta Valor,
Gitane e David Glass mudou-se para a Inglaterra e continuou a gravar e a fazer
tournées até 1988, quando David decidiu regressar a LA com a mulher grávida para
assentar e ser pai, e assinou o acordo de saída consequente. Um contrato de
resolução foi assinado e, mais tarde, Gitane fez o mesmo. Isto deixou Valor
como único proprietário do negócio a partir de 1989 [5].
Valor continuou com inúmeros músicos de estúdio até 1991, quando a sua segunda
mulher, a holandesa Maitri Nicolai, (a primeira fora a americana Gitane
DeMone de quem teve dois filhos Sevan
Kand e Zara
Kand), se juntou ao projeto. Esta nova versão do grupo
combinava influências de dark heavy metal
com as incursões de Valor na música clássica e rock gótico, pelo qual os Christian Death permanecem mais
conhecidos.”
█ “Los
rockeros van al infierno” (1982), p/ Barón Rojo.
“É uma banda espanhola de heavy metal formada em 1980 e que alcançou
algum sucesso internacional no início dessa década. O nome provém do apodo do
aviador alemão Manfred von Richthofen conhecido popularmente como Barão
Vermelho (aquele mesmo que Snoopy com grande
valentia combate). O Barón Rojo nasceu da união de quatro músicos: os irmãos
Armando e Carlos de Castro, José Luis Campuzano, também conhecido como
«Sherpa», e Hermes Calabria. Os irmãos Carlos e Armando de Castro permaneceram
no grupo Coz até 1980,
altura em que as relações se deterioraram e o grupo dividiu-se em dois. Os
irmãos Castro, junto com o vocalista e o baixista José Luis
Campuzano e o baterista uruguaio Hermes Calabria, antes membro do grupo de rock progressivo Psiglo, fundaram o
Barón Rojo, enquanto a outra metade dos Coz continuou a sua carreira editando
mais alguns álbuns. Uma vez formado, o grupo estreou-se no início de 1981 com o
álbum «Larga
Vida al Rock 'n Roll» publicado pela editora Chapa /
Zafiro. Lançaram como primeiro single
o tema «Con
botas sucias», cujas iniciais aludiam veladamente à CBS, a editora
que publicava os discos do anterior grupo dos Castro (os Coz). O disco estava
dedicado à memória de John Lennon, que tinha sido assassinado recentemente. O
álbum alcançou o Disco de Ouro, o que lhes proporcionou atuações por toda
Espanha e comentários na televisão, rádio e imprensa. Graças aos benefícios do
primeiro LP, o grupo trasladou-se para Londres, onde gravou o segundo trabalho
intitulado «Volumen
Brutal». Foi gravado nos estúdios Kingsway de Ian Gillan,
vocalista dos Deep Purple, em apenas duas semanas. Deste disco existiram duas
versões: uma gravada em castelhano e outra em inglês para a Kamaflage Records,
que adquiriu os diretos do disco para venda na Europa. Tanto a versão
castelhana como a inglesa triunfaram na Inglaterra e noutros lugares da Europa [6]. O Barón Rojo «bombardeou» a Inglaterra com temas
como «Los rockeros van al infierno», «Incomunicación» ou «Resistiré» («Stand
Up» em inglês), com o que alcançaram o aplauso de parte da imprensa
especializada e conseguiram aparecer nas capas de algumas revistas como a
Kerrang!. A 27 de agosto de 1982, o Barón Rojo atuou com os Iron
Maiden, Gary Moore, Marillion, Twisted Sister e M.S.G. no
Festival Reading 82. Do álbum «Volumen brutal» mereceu menção especial «Concierto
para ellos», dedicado a Bon Scott e
outros músicos de rock falecidos.” █ “Spellbondage” (1987) ♫ “Catwoman” (1992), p/
Sleep Chamber. “Fundados por John Zewizz
por volta de 1980, os Sleep Chamber tiveram uma vasta variedade de membros e
tocaram uma vasta variedade de estilos musicais. [Zewizz: «Em 1982, o primeiro
vinil 7", 33 ⅓ RPM, intitulado ‘Speak in Tongues’, então percebi que
precisava de músicos profissionais para realizar o que eu queria com a dinâmica
na orientação da música dos Sleep Chamber. Lembro-me de reunir os músicos que
conseguia para construir o ‘meu conceito’ do que os Sleep Chamber deviam ser.
Tomei emprestado vários músicos da banda amiga The Project. (…). Fiz o primeiro
concerto a 31 de outubro de 1982. Foi num sótão. Chamava-se The Red Loft (da
banda que lá vivia). Os Sleep Chamber eram Eugene Difrancisco, Phil Brosseau e
eu. Foi um concerto realmente louco… o sótão estava atulhado, húmido, quente e
porcalhão. Havia mais de 300 pessoas. Não havia alinhamento de quem tocava
primeiro. Acabámos em último. Era depois das duas da manhã. A audiência por
essa altura eram todos borguistas da pesada.»]. Os
trabalhos iniciais eram muito experimentais por natureza, com elementos de
música concreta. Pouco tempo depois, os Sleep Chamber estavam a gravar música
ritual ambiente, que continuou até ao início de 1990. Em meados da década de
80, começaram também a trabalhar com mais material electro / EDM, muitas vezes enredado nos seus trabalhos rituais. Esta
tendência continuou e assumiu dimensões adicionais orientadas para o rock nos anos 90. Por volta de 2000, o
projeto tornou-se efetivamente silencioso, mas em fevereiro de 2009 os Sleepchamber (nova
ortografia) estão de volta com álbuns novinhos em folha. Atualmente, estão a
gravar um novo álbum de eletrónica / EDM mais desenvolvida para ser lançado
logo antes da tournée europeia de 2016, onde estarão mais uma vez visitando a
Alemanha, assim como Israel e alguns outros países. Um forte rumor diz que esta
será a sua última tournée, segundo o site
de Zewizz. (…). John
Zewizz também está a trabalhar num álbum a solo com música
sobretudo original, com uma versão ou duas, incluindo «Fever» de Peggy Lee.”
____________________
[1] Esse é o triste
drama de um homem enredado por uma cabra reles, destino irremissível de todos
aqueles que não escolhem uma mulher com sensibilidade artística, sem refinamento
estético, sem qualidades. Antitético da prendada modelo e atriz Sandra, 1,70 m, 50 kg, 87-60-88, sapatos 39, olhos verdes,
cabelo loiro, nascida a 12 de março de 1982 em Moscovo, t.c.c. Audrey,
Judy, Juli, Julia, Julia E, Julia V, July, Julya, Moni, Sandra, Sandra C,
Sandra Celesti, Trixom, Ula, Uliya, Yuliya, Yulia Tikhomirova (юлия тихомирова),
Yulia Streletskaya. Sites: {The Nude} {Indexxx} {iafd}
{Porn Teen Girl} {Legal Porno} {PornHub}
{Euro Babe Index}
{Define Babe} {Babes and Stars} {Femjoy Hunter} {Ferro Network}
{jeuneart} {Co-ed Cherry} {Elite Babes} {My Naked Dolls} {Met-Art} {Club Seventeen}.
“Desde a
primeira foto artística desta rapariga percebe-se que estamos a lidar com uma
supermodelo. Lembra imediatamente Julia na sua
juventude, as caretas engraçadas da Liza, a rigidez
inacessível de Anais… e todas
estas características sintetizadas numa modelo. Às vezes, Sandra é como um
bebé. Os seus belos olhos, marmóreo peito, cabelo dourado, dentes brancos
coralinos, deslumbrante rabo – tudo é perfeito. Além disso, Sandra tem um
feitio maravilhoso. É calma, feminina e terna. Tanto Valentina como Grig foram
completamente fulminados à primeira vista. Quando ela entrou na sala, Galitsin
percebeu que a viagem a Moscovo valera a pena apenas para fotografar esta rapariga.
Após o primeiro clique, Grig teve a sensação de ter encontrado um tesouro. Para
descrever a sua beleza e talento, somente um nome surgiu na mente do fotógrafo
– Madonna. A força interna da rapariga e autossuficiência dão-nos motivo para
pensar que um grande futuro e fama mundial esperam por ela. Quando a sessão ia
longa e já estava escuro, Grig acompanhou-a ao metro, foi uma grande surpresa
para ele que Sandra fosse na realidade muito modesta e tímida. Quando Galitsin
a beijou na face, ela ficou vermelha como um tomate. Talvez esta seja a única
rapariga tão frutuosa e fácil de trabalhar. Grig recordou-se logo das suas
primeiras sessões fotográficas com Julia e Liza. Possivelmente ficará
surpreendido de saber que Sandra começou a sua carreira de modelo com as fotos
da famosa vedeta pornográfica Rocco Siffredi. A nossa miúda não consegue viver
um dia sem o seu marido. Ela não se afasta dele por muito tempo. Quando Grig o
conheceu ficou muito admirado. Imaginava-o como Schwarzenegger ou Stallone, mas
o marido dela é uma pessoa gorda, calma e gosta de música. Ouvirá a música dele
nos filmes que Grig rodou com Sandra. Este é um dos raros casos em que Galitsin
concordou conversar com os maridos ou namorados das modelos. Ele não ficou
desapontado com o encontro. Mas o que pasmou Grig foi a nossa rapariga
trabalhar no porno há quase dois anos. Viu alguns deles, e sem dúvida são
filmes extremamente interessantes e fabulosos. A questão principal que nos
perguntamos a nós próprios e à Sandra era «porquê?» Com o seu aspeto, feitio
maravilhoso e grande talento artístico ela embelezaria qualquer site glamour ou erótico. Porque começou
ela pelos filmes porno? Isso foi um choque para Grig e causou indignação
interior e protesto. A resposta a essa pergunta obterá na entrevista com ela.
Tendo falado com o seu marido e com a própria modelo, Galitsin fez um acordo
prévio com eles que a partir de agora Sandra irá posar para Grig
exclusivamente. Ela prometeu vir a Volgograd e toda a equipa espera que ela
venha. Sandra foi conquistada pelo charme da Valentina. Grig via com prazer
como as modelos estavam a ficar próximas e tornando-se amigas. A última sessão
fotográfica foi triste e com lagrimas nos olhos de toda a gente. Valentina e
Sandra abraçaram-se interminavelmente e tocaram-se mutuamente com ternura
pressentindo a separação. A maravilhosa mestria desta rapariga ajudou-a a
descobrir-se em maneiras diferentes. Verão uma adolescente saltando à corda,
uma mulher sensual e madura durante a sessão com a sua amiga Milla e terna
amizade com Valentina.” Entrevista: P: “Quais
pensas que são os teus melhores atributos?”, Sandra: “Os olhos.” P: “Cor
favorita?”; Sandra: “Cor-de-rosa.” P: “Programas de TV favoritos, lista de
nomes”, Sandra: “Não gosto de ver televisão.” P: “Livros favoritos, lista de
títulos”, Sandra: “Gosto dos livros de Pelevin.” P:
“Filmes favoritos, lista de títulos”, Sandra: “Às vezes gosto de levar filmes
dos videoclubes.” P: “Revistas favoritas, lista de nomes”, Sandra: “Gosto de
várias.” P: “Música favorita, lista de títulos”, Sandra: “A música que o meu
marido escreve.” P: “Altura favorita do dia, porquê?”, Sandra: “O entardecer e
a noite – a atividade está no seu ponto.” P: “Qual é a tua formação? Curso?”,
Sandra: “Sou aluna numa faculdade de psicologia.” P: “Falas outras línguas? Se
assim for, diz-me algo nessa língua”, Sandra: “Não.”, P: “Lugar favorito para
viajar, relaxar ou visitar”, Sandra: “Gosto muito de viajar. Estou ansiosa por
ir a qualquer lado. Não gosto de ir a lugares em que já estive.” P: “Quais
foram os locais que visitaste?”, Sandra: “Turquia, Estónia.” P: “Qual é o teu
feriado preferido? (Natal, dia dos namorados, dia de ação de graças, etc.)”,
Sandra: “O ano novo.” P: “Comida favorita, lanches, doces”, Sandra: “Gosto de
doces. Chocolate – nham, nham. Bananas, batatas.” P: “Qual é o teu carro de
sonho?”, Sandra: “VW Golf.” P: “Qual é o teu emprego de sonho?”, Sandra:
“Cantora.” P: “Descreve o teu lugar favorito para fazer compras”, Sandra:
“Supermercados.” P: “Assistes a desporto, se sim, quais são as tuas equipas
favoritas?”, Sandra: “Não vejo desporto.” P: “Praticas algum desporto ou outras
atividades? Explica”, Sandra: “Gosto de ginásio.” P: “Quais são os teus
passatempos?”, Sandra: “Ginásio é um passatempo.” P: “Preferência de bebidas,
alcoólicas e não alcoólicas”, Sandra: “Batidos de leite.” P: “Tens algum animal
de estimação?”, Sandra: “Não tenho nenhum, mas gostaria de ter um gato.” P:
“Estado civil?”, Sandra: “Casada.” P: “O meu pior hábito é…”, Sandra: “Distrair
o meu marido do trabalho.” P: “A única coisa que não suporto é…”, Sandra: “Não
consigo ficar sozinha por muito tempo.” P: “Que animal melhor descreve a tua
personalidade e porquê?”, Sandra: “Lémure.” P: “As pessoas que me conheceram no
liceu pensavam que eu era…”, Sandra: “Uma estrela.” P: “Como é que descontrais
ou passas o teu tempo livre?”, Sandra: “Gosto quando o meu marido está comigo.
É assim que relaxo.” P: “Qual foi o momento mais feliz da tua vida?”, Sandra:
“Quando o meu marido me disse que me amava.” P: “Quais são as tuas esperanças e
sonhos”, Sandra: “Fazer o que gosto e um pouco mais tarde dar à luz um filho.”
P: “O melhor conselho que já me deram foi…”, Sandra: “Devemos superar qualquer
dificuldade, é só um teste.” P: “O pior conselho que me deram…”, Sandra: “Tenho
boa intuição e não ouço maus conselhos.” P: “Que tipo de cuecas usas, se
algumas”, Sandra: “Tanga.” P: “O tamanho importa? Qual é a tua medida ideal?”,
Sandra: “Não gosto de tamanhos muito grandes.” P: “Descreve a tua primeira vez
(pormenores, local, pensamentos, satisfação, etc.)”, Sandra: “Foi numa
banheira, sem luzes… Não foi doloroso e até tive um orgasmo.” P: “O que te
excita?”, Sandra: “Gosto de observar o parceiro, um corpo bonito.” P: “O que te
desliga?”, Sandra: “Pessoas desagradáveis.” P: “O que te faz sentir mais
desejada?”, Sandra: “Sinto-me desejada na água” P: “Melhor maneira de te dar um
orgasmo”, Sandra: “Sexo oral.” P: “Masturbas-te? Com que frequência? (dedo, brinquedos
ou ambos)”, Sandra: “Às vezes no banho com um dedo.” P: “Qual foi o teu primeiro
fetiche, se algum?”, Sandra: “Coisas de couro.” P: “Qual é o lugar mais exótico
ou invulgar em que fizeste sexo? Ou onde gostarias que fosse?”, Sandra: “Gosto
de camas grandes.” P: “Posição sexual favorita, porquê?”, Sandra: “Com as
pernas no ar e o homem sentado à minha frente.” P: “Descreve um dia típico da
tua vida”, Sandra: “Levanto-me, faço as coisas necessárias e vou para as
sessões fotográficas… nada de interessante - tudo se repete.” P: “Tens alguma
curiosidade sexual que gostasses de explorar ou tivesses explorado? Por favor,
descreve com pormenores (rapariga / rapariga, voyeurismo, etc.)”, Sandra: “O
meu marido, uma rapariga e eu.” P: “Descreve em detalhe a tua fantasia sexual
favorita”, Sandra: “A minha amiga e eu estarmos a fazer sexo com o meu marido.
Também gosto de ver sexo anal.” P: “Se pudesses ser fotografada de qualquer
forma, em qualquer cenário, qual escolhias? O que te faria sentir mais
desejada, mais sensual?), Sandra: “Nua num cavalo branco. Ou na neve.” Obra
fotográfica: {fotos1}
{fotos2}
{fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11}
{fotos12}
{fotos13}
{fotos14} {fotos15} {fotos16}.
Obra cinematográfica: {Rachel} ѽ {“Yulia Tikhomirova”}
ѽ {“Outdoor”}
ѽ {“Pregnant”}
ѽ {“Pantyhose
Pregnant”} ѽ {“Lactating”}
ѽ {“Feetscreen”} ѽ {“Gooey
Buns 11”}
ѽ {“Stuff
My Ass Full of Cum”} ѽ {“White
Teens Black Cock”} ѽ {“Triple
Stacked 7”}
{“More
Dirty Debutants
281”}
ѽ {“Chasin Tail 5 - An Anal
Sex Extravaganza”}
ѽ {“Nude”}
ѽ {“Music
Lessons”} ѽ {“Office Anal”}
ѽ {“Affection
in the Bathroom”} ѽ {“Exchange
Wives”} ѽ {“Girlish
Games”} ѽ {“Public
Slut”} ѽ {“Try
Teens”} ѽ {“No Name” + Alice + Liza +
Valentina} ѽ {“Sweety” + Alina
+ Valentina} ѽ {“Before Shooting”}
ѽ {“Water Massage”} ѽ {“Dreams In Reality”}
ѽ {“Galitsin Angels” + Katia +
Valentina} ѽ {“Spicy Fried Eggs”}
ѽ {“Wash Me, Lick Me!” + Milla
Valentina} ѽ {“Tempting
Trio” + Alina + Valentina} ѽ {“Fitting”
+ Valentina} ѽ {“While
The Girlfriend Is Not At Home 1” + Alice + Liza + Valentina} ѽ {“While
The Girlfriend Is Not At Home 2” + Alice + Liza + Valentina} ѽ {“Ice
Cream Pastime” + Valentina}.
[2] “Os amigos
de Tó Jó e da banda Agonizing
Terror fazem questão de estabelecer as diferenças: eles não
são uma banda de «black metal», são de «death metal». Com isto querem dizer que
não são necessariamente satânicos. Mas isso não impedirá que o «caso dos
Agonizing Terror» seja divulgado nas mesmas revistas da especialidade. É de
escândalos, mortes, suicídios, assassínios e queima de objetos religiosos que
vive o estilo «black». Por ser mais radical, é o estilo de referência para os
apreciadores do género. A polémica começa com a razão de ser do «black metal»,
definitivamente contra a corrente e cada vez mais radical quanto mais esta
tendência aglutina quase tudo - até o «heavy metal» se tornou banal. O
movimento tem origem na Noruega, com uma banda que tem uma história
elucidativa: os Mayhem. Dead, o vocalista, suicidou-se aos 21 anos. Professava
a morte e escolheu para si uma que meteu corte dos pulsos e um tiro de
caçadeira na cabeça. Pior é a lenda: diz-se que o líder do grupo, Euronymous,
se dedicou a tirar fotografias ao corpo, fez colares com bocadinhos da caveira
e cozinhou pedaços do cérebro. Acabou por ser morto pelo líder de um grupo
rival, os suecos Burzum, na fase em que o «black» se dedicava a criar
movimentos de queima de igrejas: uma das últimas igrejas medievais da Noruega,
Fantoft, foi incendiada nessa onda. E o baterista dos Thorns esfaqueou um
homossexual até à morte. E o vocalista dos Dissection matou um imigrante
argelino. E grupos que eram os gurus dos Agonizing, como os Cannibal Corpse e
os Cradle of Filth, exibem corpos mutilados nas suas páginas na Internet. O
«black metal» está associado ao satanismo pela exegese do culto da morte e pelo
ódio à religião católica. Mas o satanismo, em estado puro, defendia a simples
liberdade de escolha, a não-imposição de regras. Quando é levado ao extremo,
torna-se perigoso e também difícil encontrar quem o professe e determinar que
tipo de rituais tem. A Bíblia de Satanás, de Anton Szandor LaVey, o líder da
seita inglesa Igreja de Satã (que era organista da igreja da sua aldeia antes
de se tornar a personificação do Anticristo), diz que «o homem é que cria os
deuses e não os deuses o homem». E é esse lado do culto que não passa pelos
meios de comunicação de massas. As histerias e a violência em palco de Marilyn
Mason - embora seja considerado pelo «black metal» como um produto de
«marketing» - já angariaram mais seguidores para este estilo do que todos os
grupos «underground» que apenas aparecem nos fanzines.”
“Questionados pela Polícia Judiciária sobre a
ideologia que professavam, os dois membros da banda de «black metal» portuense
Summum Malum recuaram. Tudo não era mais que brincadeira. Hélder Teixeira e
Nuno Lima foram interrogados por serem, nesta altura, os amigos mais próximos
dos Agonizing. Estavam em Aveiro quando se soube que Tó Jó era suspeito. Afastadas
as ligações ao crime, de volta ao Porto, Hélder e Nuno amenizaram o visual, o que
foi considerado estranho por quem os conhecia como a banda mais satanicamente
assumida. Em palco, os Summum Malum usam ícones satânicos. Cruzes, pentagramas
invertidos e cintos de balas. Pintam as caras com a técnica «corpse paint»
(para parecerem um cadáveres). O primeiro trabalho - 666 cassetes de ensaio
distribuídas através do correio - chamava-se «Lusitanian Evilness» e tinha
como slogan: «No love, no life, only death is real» (não ao amor, não à vida,
só a morte é real). As cassetes, gravadas num ensaio, para um som mais cru,
eram a maneira mais usada de apreciar-lhes o estilo, porque os Summum Malum
pareciam levar o obscurantismo à letra. Só aceitavam partilhar o palco com quem
tinha a mesma ideologia - ou pelo menos com outras bandas a que reconheçam
«carácter». Há alguns meses anunciaram a decisão de não tocar mais no Porto,
porque, diziam, esse público era «impressionantemente mau». As entrevistas que
davam eram das mais duras do meio - «os únicos sentimentos que transmitimos são
puro ódio, caos, violência e total destruição» - e costumavam gritar «Glória a
Satanás nas profundezas, nas profundezas Glória a Satanás». Cederam na primeira
ocasião em que a ideologia foi posta à prova.”
No final a
luz. O final feliz. A mão invisível impedira uma vida inútil. “António Jorge
Machado - Tojó’, que chocou o País depois de ter assassinado os pais em agosto
de 1999, em Ílhavo - saiu esta manhã em liberdade [7 / março / 2017].
Atualmente, o homicida tem 40 anos. Tojó' saiu em liberdade condicional do
estabelecimento Prisional de Coimbra pelas 08h00 desta terça-feira, escapando
aos jornalistas enquanto o seu advogado prestava declarações.” “O
advogado Pedro Vidal disse que o seu cliente, atualmente com 40 anos, está
«completamente diferente» e sente-se feliz, adiantando que «isto para ele foi
um renascer». «Ele está esperançoso que a vida lhe corra bem. Quer acabar o
curso, quer arranjar um emprego na área dele e seguir uma vida normal», disse o
advogado que acompanha Tojó há cerca de três anos. Pedro Vidal indicou, ainda, que
António Jorge Machado está «profundamente arrependido» de ter praticado o
crime, afirmando que «está tudo bastante dirimido dentro dele». «Aquela
situação cristalizou lá atrás. Falar na situação dói-lhe imenso. Se o
conseguirem deixar em paz ele vai conseguir fazer uma vida boa», concluiu.”
[3] No Brasil, Filipão cunhou o termo “Turma do amendoim”.
“Campeão brasileiro, Scolari foi treinar o Jubilo Iwata, no Japão, e voltou ao
Brasil na metade de 1997, apresentado como novo treinador do Palmeiras. A sua
missão: levar a equipa à desejada conquista da Taça Libertadores da América.
Felipão teve muitos problemas ao chegar a São Paulo. Primeiro, por ter mentido
quanto à negociação. Segundo, porque, acostumado à dualidade Inter e Grémio,
achava que em São Paulo acontecia o mesmo: ou as pessoas eram do Palmeiras ou
contra o Palmeiras. Teve discussões e até agrediu jornalistas. Protagonizou uma
grande polémica quando numa palestra sua foi apanhado por microfones de TV
revelando que pedia para os jogadores do Palmeiras entrarem mais duro no
Edilson, do Corinthians, com termos para lá de obscenos. Mas incendiou a equipa
para a semifinal da Libertadores de 2000, e o Palmeiras, que era mais fraco,
eliminou o Corinthians. Também houve polémicas de alto escalão que ajudaram a
aprimorar o estilo Felipão. Após uma derrota do Palmeiras no estádio Palestra
Itália, o então ministro da Saúde, palmeirense fanático, mostrou o seu lado corneteiro
(havia uma fábrica de instrumentos musicais chamada Corneta perto do Palestra
Itália. Nos intervalos para almoço, os funcionários divertiam-se vendo os
treinos do Palmeiras. Muitos ironizavam os jogadores a cada erro. Daí surgiu a
alcunha «corneteiro» para os adeptos do Palmeiras, normalmente muito exigentes
com os jogadores da equipa) e desfilou críticas ao trabalho de Scolari. O
treinador, direto como sempre, não economizou na resposta: «O ministro deveria
cuidar da saúde no Brasil, que anda precária. Ainda bem que tenho um bom seguro».
O treinador ainda atualizou o vocabulário comportamental dos palmeirenses.
Tradicionalmente, os adeptos mais chatos do Verdão são chamados corneteiros.
Irritado com a perseguição de alguns deles, que ficavam nas cadeiras sociais,
Felipão chamou-os Turma do Amendoim, revelando o petisco preferido dos
críticos. A alcunha pegou.”
[4] “Roger Alan
Painter (Rozz Williams), vocalista americano e membro fundador do importante
grupo de post-punk / rock gótico Christian Death, nascido a 6
de novembro de 1963 em Pamona, Califórnia, suicidou-se a 1 de abril de 1998 em
West Hollywood, Califórnia. Além dos Christian Death e os Daucus Karota, ele
teve vários projetos experimentais e noise
– EXP,
Heltir, Premature
Ejaculation ou Shadow
Project.”
[5] Negócios na Europa derrisórios como os seus dirigentes. «O
que deu errado não foi o que aconteceu este ano. O que deu errado foi o que
aconteceu nos primeiros 11 anos da história do Euro. De certa forma, fomos
vítimas do nosso sucesso», Van Rompuy disse ao Financial Times. «O Euro
tornou-se uma moeda forte… Era como uma espécie de comprimido para dormir, uma
espécie de droga. Não estávamos cientes dos problemas subjacentes»,
acrescentou.”
[6] Ninguém é mais famoso além Cabo da Roca que os nossos
galantes navegadores modernos. “Depois da passagem de uma chuva matinal, o
moliceiro zarpou, com o senhor Alberto ao leme, e os candidatos da Aliança
Portugal
na proa,
ansiosos pela partida: «Então, isto arranca ou não?», perguntava
Paulo Rangel, que viu no tempo um bom prenúncio: «Eleição molhada, eleição
abençoada». Nuno Melo tocava a buzina com que os barcos assinalam a sua
presença e dirigia farpas ao PS, apontando os coletes salva vidas: «Há quem
diga que os socialistas estão a precisar». A bordo, seguiam outros membros da
comitiva da Aliança Portugal, jornalistas e ainda o líder parlamentar do PSD,
Luís Montenegro, o presidente da Câmara de Aveiro, José Ribau Esteves, o
secretário-geral do CDS-PP, António Carlos Monteiro, e o deputado centrista
Raul Almeida. Enfeitada com uma bandeira nacional, Doroteia Verónica deu meia
volta junto ao Cais da Fonte Nova, passando em frente a uma dúzia de apoiantes
da coligação PSD/CDS-PP, e deslizou até ao antigo edifício da Capitania do
Porto de Aveiro. A viagem, que durou perto de doze minutos, foi tranquila, mas
Paulo Rangel não temia que o barco virasse: «O máximo que pode acontecer é ter
de se nadar até terra».”
522 Comments:
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
26.º post de 1984, mês de novembro. Antes, uma introdução com um dos grandes da nação: Arménio Carlos. A sua agilidade matemática e determinismo científico impressionam. Ele é tão bom quanto Ana Avoila. Aliás, os sindicatos, neste momento, estão a proporcionar uma barrigada de riso nos telejornais, com esta luta dos funcionários públicos pelo descongelamento e progressão nas carreiras. Como são funcionários públicos que têm de fazer as contas e as listas, por isso não admira que estejam atrasadas, os sindicalistas, afinal, estão a falar mal dos seus sindicalizados, quando reclamam celeridade no processo, aquilo é de morrer a rir, muito bom mesmo.
Em 1984, os industriais da música reclamavam das cassetes piratas, diziam, que lhes levava lucros, quando o que sucedia era que eles eram apenas vadios, com pouca vontade de trabalhar, como é costume nacional. Como demonstra a história do rei da cassete pirata, aquele que se tornou milionário com elas, Francisco Carvalho, mais tarde, marido da Ágata e dono da Espacial e investidor do Chaves (o filho será o presidente do clube). Foi dele a ideia daqueles saudosos expositores de cassetes, que rodavam, que existiam nos cafés e bombas de gasolina, bom, a ideia não lhe saiu da cabeça, teve a ideia de trazê-los para Portugal, viu-os em França.
Passos Coelho, dirigente que nunca perdeu oportunidade de aumentar ou criar impostos novos, cuja governação se resumiu apenas a isso, viu na lei da cassete pirata uma forma de ir buscar dinheiro taxando ainda mais todos os dispositivos informáticos.
O título é uma frase de Constâncio. Nesse ano Vítor Constâncio lecionava sobre saúde financeira das empresas públicas, cientistas nunca nos faltou, por outro lado, os bancos emprestar dinheiro, ‘tá quieto, viviam das bonificações dadas pelo Estado.
O filme “Frances”, biografia fantasiada da atriz Frances Farmer é estreado nesse ano. No fundo, ela lia Nietzsche em nova, não poderia ter bom final.
O filme “Kung Fury”, feito com angariação de fundos nas redes sociais, é um tributo aos anos 80, como não podia faltar, a figura da década, David Hasselhoff, faz a voz do carro e canta o tema.
A história do Tojó, como introdução à secção música, é muito elucidativa, é um exemplo da existência da mão invisível que gere os destinos das sociedades, ele ia perde-se num trabalho não-produtivo, como vocalista de death metal, matando os pais, regressou à economia, ao trabalho produtivo, à produção de riqueza, ao PIB, como analista financeiro.
A nota final é uma imagem para aqueles que não viram a partida de Vasco da Gama para a India, foi exatamente assim, os valentes na proa dos navios, pus vários links, espero que a foto não desapareça da net.
At 12:01 da tarde, Anónimo said…
Rising from the Sea.
At 2:21 da manhã, Anónimo said…
Um blog com bocados de livros e temas intelectuais.
At 2:25 da manhã, Anónimo said…
Esta intelectual perdeu literalmente a cabeça.
At 2:29 da manhã, Anónimo said…
Acusaram o Diogo Pissas de plagiar a matriz de toda a música Ró, o gospel, o que é bizarro.
At 2:46 da manhã, Anónimo said…
Um tumblr muito importante.
At 2:57 da manhã, Anónimo said…
Parece ser o teu estilo.
At 1:39 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Antes de ir aos comments, umas considerações tempestivas sobre a Revolução Mictória, uma mudança tão impactante para o Homem, como a oponibilidade do polegar para o hominídeo ou o dedo tout court para a Micaela. Reparaste que a descrição passada dizia respeito à classe alta, às lojas nas zonas chiques, zonas de gourmet, luxo, chá. Entre os pobres, nas tascas, nas feiras, nas lojas do chinês, ouviremos da empregada, numa voz fanhosa, apenas um seco: Molhado ou seco? enquanto ela devolve o troco.
Esta Revolução Mictória beneficiará as sociedades de múltiplas formas; primeiro, a revolução coperniciana, que deslocará o foco da vagina para a uretra. O drama do assédio dá-se porque, no corpo da mulher, valoriza-se a vagina como um buraco promissor de delícias infindas, centrando a uretra naquela zona, a vagina torna-se periférica, perde a sua centralidade, e a mulher começa a ser vista como tendo somente um instrumento de trabalho entre as pernas e não o eldorado das mil e uma fodas; segundo, a revolução mercadológica, somará inovação a inovação salvando in extremis o capitalismo. Os empreendedores para atraírem os clientes, na eterna disputa pelos dinheiros, nunca pararão a roda da inovação, farão as empregadas beber líquidos específicos para obterem aromas específicos, marca distintiva da casa: licores, para que elas mijem adocicados odores, whisky, para um travo mais acre, refrigerantes, para um cheiro espumante, cerveja para olor maltado…
Não raro ouviremos dois amigos que se cruzam: Épa, aquela livraria na esquina é fantástica, comprei o “Cours de linguistique générale” há cinco meses, e ainda tem um perfume a jasmim. Olha, encontrei uma em Oeiras que deixa um rasto cítrico intenso, comprei o “Manual de Introdução ao Direito - Saber Direito Para Entender o Mercado” e, na faculdade, as garinas não me largavam porque eu cheirava a higiene.
Até Arménio Carlos abençoará esta Revolução húmida, ganham os trabalhadores, ganham as empresas, ganha a economia, ganha o PIB, dirá ele na sua lógica imbatível. Só esta revolução coperniciana evitará o choque de hoje na capa do CM: “Polícia barra campeã em unidade de elite”. O mawashi geri não é próprio para uma mulher, ali de perna escancarada, predispõe para o assédio, mas se a assunção geral for de que ela só tem um instrumento de trabalho entre as pernas, já é natural a posição.
Ainda ouvirás o velho camarada Jerónimo de punho erguido gritando: Mijo ou morte!
At 1:55 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Ah, o velho trash, foi um tipo de som que eu muito ouvi nos finais dos oitentas.
Fosgas-se! É mesmo intelectual, vai o link para os marcadores, para se algum dia o tempo estive do meu lado.
Nem cheguei a ver essa nova polémica do plágio. Se é ou não é. Ou se é apenas o Arredes Sociais sendo bitch.
Putin ainda salvará a Europa.
Ah, a bela Hunter, perky! Hunter é uma dessas novas talentosas atrizes-realizadoras, as novas Godards, que salvaram o cinema.
At 3:28 da tarde, Anónimo said…
Nos teus escritos, cada vez com mais força, torna-se visível a teoria francesa. Em vão Baudrillard aludiu à teoria francesa como algo que "ninguém precisa". Pelo contrário, ela adquire novos contornos e variantes nas tuas brilhantes especulações, poderíamos mesmo dizer, sem exagero, que um novo horizonte teórico se desvela entre as fímbrias do teu pensamento: a funny theory, tão bem escalpelizada por Prado Coelho, nessa obra seminal, "Os Universos da Crítica". Mas aí, a funny theory era ainda uma promessa, um mero embrião de pressupostos, que embora já enunciados num opus do mesmo autor, este admiravelmente encharcado de puras fulgurações teóricas, "A Mecânica dos Fluidos" - era ainda incapaz de corporizar e destilar as centelhas liquídas que tens dado a lume no nosso contexto epocal de uma modernidade liquída, precisamente.
At 4:44 da tarde, Anónimo said…
Táxi, isto é pára nós ou não fossemos nós dois máximos expoentes do geekismo esclarecido, um sistema despótico de neofelicidade, assente nas novas tecnologias, nas matemáticas, na lógica da complexidade e nas big boobies e ainda em discursos parlamentares algorítmicos.
https://m.youtube.com/watch?v=-t67etOlFXU#
At 7:09 da tarde, Anónimo said…
O relato por linguagem gestualmente de um tornado em Faro pode ser coisa fascinante.
At 7:34 da tarde, Anónimo said…
Repara-me nos subtis rendilhados destas prosas, isto não é "vai Meireles, vai caralho!", não, há aqui esperança para o Homo Prosus, criatura de adjacências e acédias do espírito; eu ainda gosto destas coisas, de quem assim escreve, ainda que à distância e com a diluída esperança da felonia :
http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2018/02/folhetim-dos-folhetos.html
https://omelhoramigo.blogspot.pt/2018/02/resposta.html
At 8:11 da tarde, Anónimo said…
Isto parece muito profundo, mas a mensagem é simples até: "caralho fora isto! porta para esta merda!", que tal como a música, é uma linguagem compreensível pela generalidade da humanidade :
https://youtu.be/cOAHyxT1rcM
At 8:19 da tarde, Anónimo said…
Uma gaja que veja isto fica imediatamente lésbica :
https://sophia-miacova-goddess.tumblr.com/
At 8:47 da tarde, Anónimo said…
Já pus este disco aqui? É soberbo :
https://youtu.be/cXEK2ufq2lw
At 12:59 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
O meu objetivo principal é modestamente contribuir para a salvação do capitalismo, não esqueçamos que até Patti Smith trabalhou numa fábrica de mijo, portanto há precedentes. E recordemos também que, não fora o olfato ter sido domado pela perfumaria, aquelas roupas repostas nos expositores pela rapariga, depois da descarga aquática, atrairiam a atenção dos homens, então, se ela estivesse durante a ovulação haveria um motim no armazém, com todos os homens de nariz no ar snif snif snif para transmitirem a sua informação genética a uma mulher ready, willing, and able. Esta seria mais uma mais valia da Revolução Mictória, contribuir ativamente para o aumento da população, para substituir as gerações na Autoeuropa, na Assembleia da República, na encosta do Dão… São os instrumentos de divulgação de cultura popular, sobretudo cinema e televisão, que podem dar um grande contributo para a normalização deste comportamento mercantil inovador, se as pessoas virem na TV mulheres a expelir o aromático líquido não estranharão nos stores. Aliás, o cinema já tem uma longa lista.
Não sei se todos os filmes obedecem ao critério, confirmei o filme “Na putu”, o título chamou a atenção não sei porquê, e a mija está de facto lá.
Já os espanhóis estão a levar a coisa demasiado longe, sugerindo que desde tenra idade, elas mijam. Li que havia uma ideia no ar para regular a filmagem de crianças por drones, eu sou contra a filmagem de crianças, ponto final. Elas são obscenas, piolhosas e ranhosas. Seja onde for, cinema, TV, publicidade, acabar com isso tudo. As crianças devem ser retiradas aos pais e educadas pelo Estado, em escolas de muros muito altos, isoladas do exterior, algo mais que sabido desde a República de Platão. (Neste filme, não consigo pôr no tempo certo, está por volta dos nove minutos e dezasseis).
At 1:04 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
A Assembleia da República já alberga muitos parecidos com personagens da BD.
O gajo dos bombeiros não chamava tornado, estava sempre a corrigir a locutora, dizendo que era um "fenómeno extremo de vento".
Plaquetes? tenho reparado que não há escritores nem editores em Portugal, talvez o último foi mesmo o Luís Pacheco. É verdade, publicam coisas giritas, mas não mais que isso, coisas que dentro de 30 ou 40 anos terão apenas valor de vintage. Isto vem a propósito da história do Tojó, é uma história para crianças moderna, e não houve um sacana que a escrevesse. Dizem que os Contos de Grimm, antes de serem purificados, estavam cheios de violência. Tojó tem tudo isso, retrata mitos sociais, e uma moral muito atual, qual é o pai que quer um filho vocalista de death metal? Eles próprios não se importariam de morrer para salvar o filho, é o que os pais fazem, sacrificam-se pelos filhos.
Já cantor como o Angelino qualquer pai quereria.
Fónix, há troca de correspondência entre os bloguistas? Mas eles pensam que alguém lê? Que não estão apenas a escrever para o umbigo? Escrever, escrevem a Kylie Jenner ou a Georgina Ronaldo.
Só 154 visualizações e nicles comentários, desde 2013, o consumo de poesia com um tipo a carregar no piano está pela hora da morte.
Umas deusas que te viram dançar.
Não conhecia o disco dos Meters.
Nem sempre quando as mulheres se juntam desponta o fufismo.
At 1:47 da tarde, Anónimo said…
Taxi, esse tema do fluído dourado é algo que faz ruborizar o próprio Manel Vieira e não deve ser abordado em locais de decência e decoro :
https://youtu.be/YFG98rBOU-8
At 2:01 da tarde, Anónimo said…
Já de si as bibliotecas são perigosas, mas a secção de filosofia ainda é mais :
https://youtu.be/ieod6NCYGVI
At 2:07 da tarde, Anónimo said…
Gosto da ideia de plaquette, é Do It Yourself, também gosto de zines e isso, mas não tenho nada.
isso de saber se uma coisa é efémera ou fica para a eternidade pouco importa. Talvez Urn Burial, de Sir Thomas Brown, consiga vencer o ópio do tempo.
At 2:39 da tarde, Anónimo said…
Essas Yaki-Da são giras mas para vozes sexy prefiro a Ana Galvão na RR.
At 2:46 da tarde, Anónimo said…
Que se pode dizer do Angelino? Que é a quintessência do charme? Que está no céu?
At 3:07 da tarde, Anónimo said…
Já de si as bibliotecas são locais perigosos, mas com a Paige Turnah esse perigo torna-se exponencial :
https://pornstarpaigeturnah.tumblr.com/post/158352265522
At 3:14 da tarde, Anónimo said…
O Harvey :
https://youtu.be/6J_ls-1FYuk
At 5:08 da tarde, Anónimo said…
Já fiz o que tinha a fazer, vou dar uma volta e depois venho tratar de assuntos transcendentais, como o Trump.
At 7:49 da tarde, Anónimo said…
Qualquer razão justifica um dedo de Cutty Sark :
https://youtu.be/s8EYRUP_oKo
At 7:58 da tarde, Anónimo said…
Não li nada sobre a censura à Vénus pelo facebook, mas especulando, a censura é geralmente feita de um modo geral, o motor detecta uma maminha e censura, não é nenhuma cabala contra a Arte e não sei quê, como pensa o burguês ocidental, é um processo sem sujeito. É mau que aconteça? É, mas a alternativa é pior: o facebook ser invadido por 95 por cento dos conteúdo habitual da web, isto é, o porno. Por mim não tinha mal, mas a maioria exige sacrifícios.
At 8:25 da tarde, Anónimo said…
No caso da Origem do Mundo, o FB também deu uma lição sobre a crítica da separação. Há o consenso burguês sobre o que é arte ou não é, o que é obsceno ou não é, mas o FB limitou-se a algo mais simples: podeis dizer que isto é uma representação artística, por razoes históricas e culturais variadas, mas que se trata de uma obscena pentelheira não restam dúvidas e não nos parece ser este o local para a apresentar, por razões de democracia iconográfica; por que razao nao podiamos entao apresentar a pentelheira da Sasha Grey? Nao é arte validada, legitimida? E quem decide? E qual é o critério?
Hoje em dia não há ginas nos quiosques, só nas sex-shops, por exemplo. Mas repito, são chatices em nome do bem público.
Caso diferente é censura em livros segundo os ditames do politicamente correcto. Se não querem que as crianças leiam coisas supostamente más do Twain, que leiam o rato Mickey.
At 8:44 da tarde, Anónimo said…
É curioso que tu aqui Táxi sigas uma política oposto à do FB: tu misturas, eles separam. No fim, o efeito é o mesmo: o mundo ordenado, segundo regras e cânones, da burguesia, fica em choque.
At 8:44 da tarde, Anónimo said…
Oposta
At 8:57 da tarde, Anónimo said…
Há montes de sitíos onde se pode publicar arte, obscnidades, etc. Esta embirração com o FB irrita-me. Então não sabem que o publico-alvo e em maioria no FB é a tia Joaquina, a prima dos carretos, o Júlio da mercearia, etc? Querem mostrar a origem do Mundo e o rabo da Paige Turnah à Gertrudes do primeiro andar, querem?
At 9:14 da tarde, Anónimo said…
Isto não é arte pq? Por causa do que disse aquele professor aborrecido da escola secundaria "Courbet é arte!". Mas imagine-se isto espalmado no FB, não pode :
https://pt.pornhub.com/view_video.php?viewkey=ph5a2d5862059a6
At 9:15 da tarde, Anónimo said…
Por causa ... " " ?
At 9:21 da tarde, Anónimo said…
Mesmo que isso seja arte, nem precisamos dela, é comprar um pão de ló dos grandes e abrir a caixa. Em Portugal temos tudo o que é bom, não é preciso importar. E um calinhos de vinho do Porto no fim.
At 9:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Hoje é Euromilhões’ day, não devo ter tempo para os comments, terão que ficar para outro ciclo computural. Assim, há espaço para pôr em cima da mesa vários assuntos candentes.
Gostaria de lucubrar sobre este, mas, francamente, - até tenho vergonha de dizer isto -, não faço ideia do que ela fala, não sei o que é a pornografia, talvez a tenha visto na TV ou na rua, mas se vi não me lembro. Não sabendo, não posso opinar, só poderei dizer ao acaso, aquilo que ela e os amigos precisam é do Jordi, el niño polla, pelo rabo acima. “E o tudo é, muitas vezes, pornografia, sexo entre duas ou mais pessoas, tantas vezes com posições de dinâmica de poder favorecendo os homens, com práticas e discurso que podem surgir como “naturais” para quem é menos informado.
O sexo faz parte da vida, é saudável e de louvar, não tem discussão. Implica, numa prática saudável, reciprocidade, um princípio de prazer mútuo que é totalmente esquecido na maioria dos filmes pornográficos. Há uns anos, ouvi – procurem na internet – uma Ted Talk de Erika Lust, realizadora de filmes porno, que me ensinou em 15 minutos algumas coisas e aniquilou uns tantos estereótipos. Erika Lust gere um negócio porno altamente rentável. A diferença? A procura de uma narrativa sexual que não diminua a mulher, que possa ser entendida de outra forma, para, diz a realizadora, se perceber que nem todas as mulheres têm mamas gigantes nem os homens são todos dotados de pénis com 30 ou mais centímetros.
Um filme pornográfico não implica prazer, muitas vezes apresenta gestos de violência (asfixia, para dar um exemplo), linguagem mais agressiva e, classicamente, ejaculação para o rosto da parceira.”
Tu, que és bom a matemática, que gostas de divisões e equações e ratios, sê engenheiro Guterres, faz as contas.
Desde que a mulher seja fértil, o homem será sempre pai até ao leito de morte.
A Lucianna Karel e a banda Rolling Stones.
Em tempos idos, em sede de namoradas, eu tentava sempre ver a mãe, para saber como elas ficariam com uns anitos em cima. Coitada está a ficar feia.
A Pipi sem as meias altas.
Isto é outra fábula moderna. A nova Cinderela. Fogo!!!
At 9:59 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Já este assunto é chocante, eu que sempre disse que as crianças são o melhor do mundo, deve ser o Estado a financiar a sua educação, para não terem que trabalhar. Estas coisas revoltam-me.
A Gala viu um boy.
Um boy muito dançador.
O tal email intimidador, bom, o CM chamou-lhe intimidador, e as pessoas viram intimidador, até o velho Jerónimo (chama-se mediação, já ninguém consegue ver nada sem o jornalista explicar). Instava ele as pessoas a limparem as matas, eu também recebi um, como não vivo na floresta, não sei se interpretá-lo de forma geral, nas cidades, nos prédios, os riscos de incêndio são os velhos. Taralhoucos com a idade, esquecem-se de desligar o gás, têm fios elétricos descarnados, não apagam os fósforos... Eu vivo com um certo receio de acordar com a casa a arder, aqui no prédio é só velharia, não sei se o governo quer que eu os limpe. De qualquer forma, a Francine teria problemas com a lei, ela não limpou a sua mata, se eu fosse javardo, sonhadoramente pensaria se a Mariana M. limpa a sua, a Francine está visto que não.
Ainda não sei se não é prejudicial a mulher abanar o cu, se não provocará bicos de papagaio no ânus, ou deslocação do olho.
Uma mulher bela.
Uma mulher talentosa.
Música para um bom fim de semana.
At 12:13 da tarde, Anónimo said…
O título tenebroso do artigo da senhora mostra que realmente ela não está a par das pesquisas mais populares no pornhub. Mas ela tem razão quando fala em narrativa. Deleuze dizia que a montagem não deriva da narrativa, é a narrativa que deriva da montagem. As montagens abundam nos filmes porno clássicos, mas, sobretudo nos anos 90, ficaram ali sozinhas, incapazes de gerar narrativas. O pornhub recuperou as narrativas de 70s e acrescentou uma grande e colorida variedade, incluindo as narrativas pedagógicas. Por outro lado, o porno, para além de educativo, também é amparo para quem não tem a sorte de ter um marido bem constituído como o da senhora.
At 1:28 da tarde, Anónimo said…
"Uma mulher na mesa de jantar confessava que tinha aceso ao histórico de visualizações do filho"
Foda-se.
At 1:29 da tarde, Anónimo said…
Resumindo: porcas.
At 1:39 da tarde, Anónimo said…
Estes clubes de mães têm de perceber que qualquer filho prefere uma mulher jovem e bonita do que uma mom, a mom só estorva, alguém quer fazer sexo com velhas? Um filho muito menos. Deleuze é eterno e é o eterno, não por caso o sistema militar israelita retoma ideias do Mille Plateux.
At 1:40 da tarde, Anónimo said…
Plateaux.
At 1:43 da tarde, Anónimo said…
"Honra o teu pai e a tua mãe". É simples. Que diz uma boa mãe a um filho? "Go see the World".
At 2:10 da tarde, Anónimo said…
A única educação sexual necessária, uma espécie de princípio de razão suficiente sexual :
https://pt.pornhub.com/view_video.php?viewkey=ph59595d20f3b7c
É deixar a natureza actuar. Se não actuar ponha a hipótese psiquiátrica, mas não nos aborreça com pedagogias.
At 2:36 da tarde, Anónimo said…
Em relação à limpeza das matas, sim, é necessário continuar a limpeza, é de aproveitar e limpar também o Courbet, para que as árvores possam prosperar em segurança :
https://www.publico.pt/2018/03/02/ciencia/noticia/a-historia-da-humanidade-contada-atraves-da-arvore-genealogica-gigante-1805016
At 2:38 da tarde, Anónimo said…
Portugal, com o desleixo da limpeza das matas arrisca-se, para citar o Panurgo, a que um dia saia de uma das matas a cabeça do Kurz.
At 3:06 da tarde, Anónimo said…
Agora vou ao hipermercado namorar o melhor livro que tem lá :
https://www.assirio.pt/produtos/ficha/luis-de-gongora-antologia-poetica/11237712
Se pudesse comprava, mas acho que vou é trazer umas calcas de ganga em promoção, vou perguntar se trocam pq n tenho pachorra para ir aos provadores.
At 5:19 da tarde, Anónimo said…
O senso comum tem validade autocientifíca :
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/separados-a-nascenca-6640254
Também, quando caminho, o sol dá-lhe para me acompanhar, mas querem-me enfiar a esparrela que ele está ali parado.
At 6:15 da tarde, Anónimo said…
Deixa-me dizer isto ou da-me uma coisinha má:
PUTA QUE PARIU OS ESQUERDISTAS
At 7:36 da tarde, Anónimo said…
Vou ao café ver a bola, assim entretenho-me com o que se passa no corredor esquerdo e no espaço entre linhas. Taxi, a propósito da Yulia Nova, nunca te esqueças das palavras imortais de Chesterton: "um gajo que está no topo vê coisas pequenas, mas um gajo que está no rés do chão vê coisas grandes". A Yulia talvez não seja o melhor exemplo.
At 7:55 da tarde, Anónimo said…
Morreu. Está é a fazer-se de morto :
http://observador.pt/2018/03/01/bloco-de-esquerda-pediu-para-ouvir-bruto-da-costa-mas-o-ex-conselheiro-de-estado-ja-morreu/
At 8:09 da tarde, Anónimo said…
Um tumblr picante:
http://erotic-art-and-comic.tumblr.com/
Vou.
At 12:55 da manhã, Anónimo said…
"Metafísico e homem político infeliz, Campanella (1568-1639) apodrecia nos calabouços de Nápoles depois do insucesso da conjura de Calábria (1599), quando redigiu o seu projecto de cidade ideal. Mais fantasista que Moro, mais contestatário também, entrega-se aí às suas obsessões e à sua imaginação delirante. Primeiro, a família desaparece: as crianças, educadas em comum, são concebidas segundo as melhores regras do eugenismo e da astrologia (matronas presidem ao acasalamento dos jovens...). Se o amor é reconhecido, está absolutamente separado da função reprodutora. Para sociedade nova, educação nova. O audiovisual reina: as crianças adquirem os conhecimentos indispensáveis vendo nos sete muros de fortificação da cidade as imagens das diversas ciências e ouvindo os comentários de velhos doutos".
- Hélène Védrine, As Filosofias do Renascimento
At 12:40 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Que será feito do Manuel Vieira? A idade deve estar-lhe a pesar no lombo. “Cona fresca todos os dias”, “mijar em cima de uma gaja”, tudo isso acaba com a rata como instrumento de trabalho, o arbeit produz riqueza, e todos querem riqueza.
Na secção de filosofia é o deserto, o eucaliptal, a morte.
Tinha vários fanzines, antes escreviam-se muitos, acho que já não me sobra nenhum.
Esperemos que as mulheres modernas continuem frequentando as bibliotecas para bem da cultura.
Melhor que o Harvey, música com sabor popular.
Se dás um dedo de Cutty Sark a uma dessas más atrizes de Hollywood, é bom para o mijo e para a televisão.
A censura é fundamental para formar os homens e mulheres de amanhã, o dr. Salazar sabia, Carlos Moedas sabe, regabofe, vira as pessoas para a arte ou a poesia, e destrói economicamente as sociedades.
No estádio da arte: um blogue exaustivo: a fantástica atriz Adèle Exarchopoulos.
A influência de Buñuel.
Não é bem vinho do Porto que se bebe em Portugal, é mais chupa Maria.
At 1:55 da tarde, Anónimo said…
Porra. Esse relatório é surpreendente. Não sabia que há tantos portugueses/portuguesas a ir/levar na peida, é uma prática algo esotérica, pensava eu. Mas não será a célebre mitomania dos portugueses? Que provavelmente se estende ao número de práxis sexual semanal, muita dessa práxis na realidade deve estar na label masturbação.
Eu continuo a dizer que se não for a Igreja Católica a disciplinar os portugueses eles ficam para aí perdidos no pornhub, no uisque, nas pipocas e outros dejectos de importação americana.
At 1:57 da tarde, Anónimo said…
O sexo oral é como a canja, é algo universal a todos os povos, no nosso caso o próprio sacramento da hóstia e o neo linguistic turn reforçariam a prática, caso fosse necessário.
At 2:10 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
As gajas letradas em informática são um perigo, irem ao histórico de navegação dos filhos (ou maridos) é justa causa para levarem nos cornos.
Nesta era em que não há velhos (ou melhor, todos se assumem como novos) deveria há ver mais porrada. Os pais pensarem que são compinchas dos filhos, que os conhecem, porque afinal são novos, é um belo disparate. Há o fosso entre gerações e sempre haverá, o resto é engano.
Pulp Fiction.
Não sabia que as pessoas cresciam nas árvores. A teoria dos grafos? Garfos e facas. Surgiu um estudo, creio que também no Público, que os jovens não têm autonomia, o que ganham não dá para sair de casa do papa, é um estudo novo. Risível. Há muitos anos que as coisas são assim, até no meu tempo eram assim, se os pais não entrassem com caroço, um gajo nunca mais saía lá de casa.
25 euros por um livro? Um euro já acho caro, com 25 prefiro Sagres. É melhor comprares as calças, os gabinetes provadores não são seguros, podem filmar-te e meterem na net.
Não se sabe se Costa disse essa frase. “Sobre a limpeza das matas Mais vale cortar a mais do que a menos, quanto mais cortar menos risco existe." Isto basta um Arredes e depois outros fazem copy / paste. Que parece ser o caso.
Não percebo essa estereotipação dos mortos, onde é que está escrito que os mortos não podem ser ouvidos? De certeza que não há nada no regimento da Assembleia da República. Ver qualquer tipo de descriminação choca-me. Mas estava uma bela foto nos related, aquelas tits protegidas por soutien de avó, por certo nunca encontrou macho que lhe desse a confiança que bem merece aquele corpo, mesmo assim, a azulejaria portuguesa faz dela um sex-symbol e, mais abaixo, há outra foto provando ao lumpen, que fazem sonhar, aquelas tetas.
Um tornado.
Campanella estava lá na visão correta do mundo. Também estive a traduzir isto para o post. A razão porque não havia entertainment, o divertimento era inseparável da vida. “Apesar de Jean Calas alegar que a morte de seu filho fora um suicídio, e o testemunho de Jeanne Vigneire, a governanta católica de Calas, o tribunal de Toulouse manteve que ele tinha assassinado o filho. Calas foi torturado depois de ser julgado e considerado culpado. Os seus braços e pernas foram esticados até saírem do sítio. Trinta quartilhos (mais de 17 litros) de água foram-lhe despejados pela garganta abaixo. Foi amarrado numa cruz na praça da catedral onde cada um dos seus membros foram partidos duas vezes com uma barra de ferro. Todavia, com toda esta tortura ele continuava a afirmar a sua inocência. Em 9 de março de 1762, o parlement (tribunal regional) de Toulouse condenou Jean Calas à morte na roda. A 10 de março, aos 64 anos, morreu torturado na roda, enquanto ainda clamava firmemente a sua inocência.”
Até me custa desligar o computas com estas imagens de Mariana M. mas tenho um filme do Romero para ver, e a arte é superior à contemplação.
At 2:10 da tarde, Anónimo said…
No fundo, o protótipo do português de gema não é o Mira Amaral, como defendia o Mike Esteves, mas o arquitecto.
At 2:25 da tarde, Anónimo said…
Outra vez a Mortágua. Azulejos? Ela ficava bem é de chicote e látex, aliás não precisa, basta ser como é, até deixava de ser misógino e passava a ser feminista, se ela quisesse.
At 2:31 da tarde, Anónimo said…
Nada diverte mais o povo do que a crueldade. A crueldade é um sistema de reparação finito, tem um fim no tempo. Pior é o suplicio infinito, que é quase tudo o resto. Pelo menos há variedade de bolachas e refrigerantes nos supermercados, que ajudam a fazer a road e ainda sobram para o my baby.
At 2:39 da tarde, Anónimo said…
No fundo o castigo do Jean Calas é justi: ele negou sistematicamente o pecado original.
At 2:42 da tarde, Anónimo said…
É impossível falar da Mortágua sem falar na sua irmã gémea: a Lena d'Água :
https://youtu.be/GH3OA_9flRo
At 4:44 da tarde, Anónimo said…
Dava um belo calendário :
https://www.reddit.com/r/Hitomi_Tanaka/comments/6xtelf/hitomi_luna/
At 5:30 da tarde, Anónimo said…
Manga:
https://youtu.be/bwwsnoCE3ck
At 7:04 da tarde, Anónimo said…
Episódio 1, aqui não está dobrado:
https://youtu.be/IvsEZzEwusQ
At 9:20 da tarde, Anónimo said…
https://youtu.be/RKwmGVWw22I
At 10:33 da tarde, Anónimo said…
Ainda na temática do xixi :
https://youtu.be/nmUbHSymDtY
At 10:37 da tarde, Anónimo said…
Os círculos letais :
http://magictransistor.tumblr.com/post/171292324471/magictransistor
At 10:42 da tarde, Anónimo said…
Anatomia da melancolia :
http://1041uuu.tumblr.com/
At 11:16 da tarde, Anónimo said…
O Hassell não devia ter mãos a medir :
https://youtu.be/EiAClk31fgo
At 11:25 da tarde, Anónimo said…
Mais água :
https://youtu.be/r07dEOMMOd8
Só recentemente reparei na tipa do quiosque, tem corpaço e é simpática, mas a piada é que é cara chapada da Simone Weil, incluindo os óculos, bem me lembrava alguma coisa.
At 11:40 da tarde, Anónimo said…
O Barthes era capaz de achar isto erótico :
https://clannad06.tumblr.com/post/145140612312/thehornyhoney-young-like-hot-asian-girls
At 12:00 da manhã, Anónimo said…
O pulp fiction deu-me o mote para o Arditti Quartet, que não têm gajas para distrair e são assertivos :
https://youtu.be/yYExhTXeGLs
At 12:29 da manhã, Anónimo said…
Isto parece muito bom, está o disco completo no tube e um artigo no público :
https://youtu.be/AZbBhV1MNxY
At 1:12 da manhã, Anónimo said…
Le Baroque ne renvoie pas à une essence, mais plutôt à une fonction opératoire, à un trait. Il ne cesse de faire des plis. Il n’invente pas la chose : il y a tous les plis venus d’Orient, les plis grecs, romains, romans, gothiques, classiques... Mais il courbe et recourbe les plis, les pousse à l’infini, pli sur pli, pli selon pli. Le trait du Baroque, c’est le pli qui va à l’Hitomi.
Por exemplo, quando se abre o frigorífico para tirar o ketchup, Saul Bass, Chandler, Luna Amor (nos dois andares), Novac, claro, e que mais, aparecem nas redobras do fio de ketchup. O ketchup não é matéria assignificante mas uma pura ocasião espiritual.
At 1:54 da manhã, Anónimo said…
A melhor das músicas :
https://youtu.be/Us0lb99RYUg
At 2:18 da manhã, Anónimo said…
Para terminar em beleza :
https://youtu.be/gxI3t67cspw
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
O filme do Romero é “Survival of the Dead”, nem de propósito na controvérsia Bruto da Costa. O grau de evolução de um país mede-se pela forma como trata os seus mortos, se lhes dá pocket money, habitação, passes mais baratos para cinema, transportes públicos e roulottes de churros.
E por falar em evolução. Cheguei a comprar a Visão com a história do bordel de bonecas, não li, e se calhar não terei tempo de vida para o ler, mas passei os olhos. São bonecas mesmo. O gajo pede 100 euros por hora, deve estar louco, ainda é pior que livros a 25 euros. A casa de prazer situa-se na Catalunha, Barcelona, parece que a prostituição é proibida lá, e ainda queriam ser um país, um lugar contra as mulheres, que não as deixa levar o pão à boca, que têm de casar para viver.
O CM denuncia mais um caso de descriminação. “Animais com trauma dos incêndios vão ter apoio”, mas circunscrito a cães e gatos. As minhocas ficam de fora, os ácaros, e os tubarões, mesmo dentro d’água, sentiram o drama, nenhum deles terá um psicólogo.
Como até os grandes se enganam redondamente, até quadradamente, ao se meterem a escrever sobre Arte antes do PornHub. Jean não se poderia ter enganado mais.
Já o velho Béton não falhou.
(Acho que já tinhas posto isto aqui). Par contre, l’attitude réaliste, inspirée du positivisme, de saint Thomas à Anatole France, m’a bien l’air hostile à tout essor intellectuel et moral. Je l’ai en horreur, car elle est faite de médiocrité, de haine et de plate suffisance. C’est elle qui engendre aujourd’hui ces livres ridicules, ces pièces insultantes. Elle se fortifie sans cesse dans les journaux et fait échec à la science, à l’art, en s’appliquant à flatter l’opinion dans ses goûts les plus bas; la clarté confinant à la sottise, la vie des chiens. L’activité des meilleurs esprits s’en ressent; la loi du moindre effort finit par s’imposer à eux comme aux autres. Une conséquence plaisante de cet état de choses, en littérature par exemple, est l’abondance des romans. Chacun y va de sa petite « observation ». Par besoin d’épuration, M. Paul Valéry proposait dernièrement de réunir en anthologie un aussi grand nombre que possible de débuts de romans, de l’insanité desquels il attendait beaucoup. Les auteurs les plus fameux seraient mis à contribution. Une telle idée fait encore honneur à Paul Valéry qui, naguère, à propos des romans, m’assurait qu’en ce qui le concerne, il se refuserait toujours à écrire: La marquise sortit à cinq heures. Mais a-t-il tenu parole?
A Anie e a Dapnhe fazem arte da boa.
A própria Anie está a trabalhar com o Bloco de Esquerda numa campanha de sensibilização para a próxima revolução que aí vem.
Por sua vez, a Celia é uma leitora feroz de Kant, e não tem tempo para ir plantar o pinhal de Leiria nem limpar as matas.
E ainda dizem que há igualdade de sexo, um gajo contenta-se com uma malga de cereais ao pequeno almoço, as gajas começam logo na palhaçada.
At 12:08 da tarde, Anónimo said…
Mas a frase podia inspirar um romance neo-realista de inspiração surrealista, cuja acção decorresse nos subúrbios: "A Marquise saiu às cinco horas".
Fogo, nem dão tempo ao mata-bicho.
At 3:21 da tarde, Anónimo said…
Esse link da Anie e Daphne está minado, não consegui ver.
O xixi é uma espécie de cozido à portuguesa sexual: aproveita-se tudo. Na montanha de porcarias da culinária e do sexo, não vejo por que raio possa ser chocante, é só mais uma coisa. Quanto a interpretações: o xixi é xixi, nada mais. Há a tradicional bexiga de porco. Aliás, o próprio futebol define-se como onze homens a correr atrás de uma bexiga de porco. Em comparação com os humanos, os porcos são animais asseados. Também não vejo que mal possa causar o xixi. Os cristãos primitivos, por exemplo, faziam estranhos rituais com esperma. O "quer que mije em cima?" de uma emoregada gira, apenas como proposta, é que já parece mais interesssante: um nadinha de desejo no processo mecânico; se calhar há outras formas, sem passar pelo xixi, "Quer que lhe mostre as mamas?" ou ainda formais mais subtis e que não envolvem nada pessoal: "Com esssas compras superiores a 15 euros, posso dar-lhe um póster da Hitomi, quer?.
At 3:57 da tarde, Anónimo said…
A certa altura ele diz que há câmaras a filmar, o que torna a coisa mais naughty, mas não deixa de ser uma ilusão, pois há apenas o vazio alan wattsiano :
http://www.xvideos.com/video27878641/flashing_big_tits_in_shopping_mall
At 5:11 da tarde, Anónimo said…
Com uma selecção de cenas, uns cortes cirúrgicos, uns filtros alqumícos, um artwork de luz e sombra, uns slow motions e esta banda sonora, dava para transformar esse clip numa curta artsy e requintada.
https://youtu.be/OaN3L8QcoyA
At 5:39 da tarde, Anónimo said…
Devíamos montar uma empresa Taxi, de bricolage kitsch, "transfiguramos os vossos produtos em requintadas peças kitsch", até podíamos fazer perguntas "Quer este livro de lobo Antunes transformado num objecto surrealista?", "Quer ver este piano transformado num produto futurista?, "Quer este conjunto de soutiens transfigurado em transparências e filigranas dadaístas", "Quer escrever poemas como Luís de Góongora?", "Quer escrever primeiras frases de romance sem se referir às saìdas da marquesa?", "Quer encadernações feitas de colagens de cuspo?", etc.
Irmãos Bretónes e companhia Lda.
At 5:53 da tarde, Anónimo said…
Que terá acontecido ao cilindro do Paço Bandeira? Aposto que horas depois já estava à venda no Ebay ou então irá aparecer num futuro leilão.
Está a chover, o que é bom, e o sorriso da Grimes prova que vida não é tão má assim:
https://youtu.be/Ze1ux7GiW_s
At 6:21 da tarde, Anónimo said…
Tu que és fã dos Morangos com Açúcar, és capaz de gostar deste filme :
https://youtu.be/1e0gLEZWXLU
At 8:33 da tarde, Anónimo said…
Como uma vez disseste, as japonesas são mais fofinhas do que gatinhos :
https://youtu.be/nq1UI8N2cso
At 11:32 da tarde, Anónimo said…
Como hoje é noite da piroseira :
“Life is too short to learn German”
― Oscar Wilde
At 11:51 da tarde, Anónimo said…
Entrar nos sites porno é como entrar com uma namorada na biblioteca do Congresso: "eias tanta livro!", "tens 15 minutos, ainda precisamos de ir à Zara".
At 12:31 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Esqueci-me de dizer que Jean Calas era protestante. É pena terem acabado os tempos que ser algo fora da caixa dava direito a tratamento VIP na tortura. Hoje reparei que a canção que nos representará no certame da Eurovisão tem uma referência nítida ao fufismo. Um louvor ao fufismo, como deve ser.
Não é possível falar da Lena d’Água sem falar do tratamento de cinto no lombo.
Fogo, as gajas andam violentas como o caraças.
Se eu fosse o Ronaldo comprava uma casa destas, já mobilada com a loira.
Daria um belo calendário para o mês em que amadurecem os melões, acho que era o verão.
Leah Gotti é natural e lê muito.
Tinha um vídeo de manga para postar, deixei passar tanto tempo que esqueci-me qual. Não é uma manga mas é um vestido.
Não conhecia esses Ja Ja Já, dos oitentas, vai já para os apontamentos para futura pub.
Mais um vídeo de uma deusa.
Se ele encontrou mesmo o g-spot, faria muito dinheiro num stand nos festivais ou nas exposições de arte.
Fogo, o Tumblr para o Barthes já foi abaixo, se calhar foi ele do outro mundo podando o discurso.
Quem é este Conan Osiris que rouba o vídeo à Ana Malhoa? É muito parecido ao vaqueiro de luxo.
A melhor música é nórdica.
At 12:45 da tarde, Anónimo said…
Para já, podes alegrar a tarde com este filme de cowboys :
https://youtu.be/34bgk-ySuYM
At 1:00 da tarde, Anónimo said…
Fónix, são brutais incentivos à procriação e natalidade :
https://youtu.be/SXL0r1RtMYM
At 1:08 da tarde, Anónimo said…
Para o Japão e em força :
https://youtu.be/Oo9XdE5OfeA
At 1:47 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Não encontro nada de anormal no link da Anie e Daphne, tento sempre pôr aqueles que dizem seguro. É algo muito bem filmado, é só o trailer, não o veremos nos Oscares, veremos se dá para ver aqui.
Salinger é que bebia o xixi, e creio que todos os escritores o fazem, para poupar idas à casa de banho e terem mais tempo para a literatura.
A Whitney Westergate é um doce. Se isto se passa nos grandes armazéns, vale a pena deixar de ir ao comércio tradicional, ainda por cima estão a passar Talking Heads.
Uma empresa de bricolage kitsch não é má ideia, será que o ministro da Economia tem subsidio para start?
Esperemos que a Grimes goste de pollas.
Grande fã dos Morangos com açúcar, abusavam dos biquínis nos episódios de verão.
Porra, os telejornais entraram pelo jornalismo de investigação, são horas de elaboradas peças sobre o tempo: O sr. Jaquim teve a casa inundada, a dona Rosa ficou sem uma telha, o gato do André assustou-se. Não há quem os ature. E a “cerimónia” dos Oscares está cada vez mais aborrecida, vi agora no telejornal, deu para perceber que é muito raro ver uma atriz bonita, são bonitas nos filtros dos filmes, ao vivo, são de fugir. E as velhotas, raios as parta, estão doidas varridas, aquela que ganhou o Oscar principal, o que é aquilo?
Não há como uma boa caubóiada. Ela cortou umas boas jeans para fazer os calções. É sintomático a inscrição “Vídeo com restrição de idade”, quando eles têm apenas gajas. As crianças, em si, já andam a cantar letras inapropriadas por causa de verem vídeos com gajas.
Os saudosos tempos em que um gajo podia vestir prateado sem ficar com fama de paneleiro.
At 2:05 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
E nos Oscares estava a lançadora desse movimento do assédio, já não via gaja tão feia há muito tempo, acredito tanto que ela foi assediada, como acredito que o Benfica vai ganhar o campeonato.
Foi logo no que reparei, os olhos, esse portal da alma pura, será que ela prefere Platão ou Aristóteles, Kant ou Hegel?
Termino com uma pequena dança, tenho que ir acabar de ver o filme do Romero, o gato decidiu vir para o colo agora, e ele não gosta que abane muito os braços.
At 3:34 da tarde, Anónimo said…
Demasiados excitantes modernos para um flâneur só: café, bombons, bourbon, bumbuns, boobies, bota alta, fenda, christo, curvaturas & linhas hoghartianas, costas, nuca, cabelos, eyelashes,
escapatória zen, e outra,
At 3:39 da tarde, Anónimo said…
Acho ue falou o segundo link, é este:
https://youtu.be/FGP92H6b3So
At 3:42 da tarde, Anónimo said…
O Hogarth escreveu este tratado, muito de agrado das garinas :
https://archiv.ub.uni-heidelberg.de/artdok/1217/1/Davis_Fontes52.pdf
At 5:56 da tarde, Anónimo said…
O perigo de se contemplar a garota de Ipanema :
https://youtu.be/aJKJxvZf-Gw
At 8:40 da tarde, Anónimo said…
Fogo. Quase todos os teens portugueses passaram pelos Morangos. Não via, na altura eu era intelectual, via o Espelho do Tarquoveseki, ouvia Fri Jazz, lia estudos sobre puritanismo e sexualidade de Edmund Leites. Pela amostra aí, andei a perder tempo.
At 8:44 da tarde, Anónimo said…
Essa performance da Anie com a Daphne que mete farinha, lembra-me o final daquele filme de vampiros (onde não entra nenhum vampiro) do Dreyer, a cena no moinho, prenhe de significados transcendentais a páginas tantas do Deleuze.
At 9:00 da tarde, Anónimo said…
Memórias desses tempos ante-cristinogouchicos, em que era possível conspirar nas sub-caves, com álcool, fumo e strippers, e jazz sujo e filmes do Franco :
https://youtu.be/bvFba0MjSDM
At 10:11 da tarde, Anónimo said…
Os franceses não têm emenda :
https://youtu.be/-8CS8TF-KsQ
At 10:18 da tarde, Anónimo said…
This beauty :
https://youtu.be/ckrj9lYtn28
At 12:28 da manhã, Anónimo said…
Tem um inquérito no blog do teu amigo cinéfilo, vou responder a despropósito :
Filme com a melhor canção na boca de uma personagem?
Laranja Mecânica
Filme com a canção mais bem ligada à trama?
The Ghost and Mrs. Muir / The Pit and the Pendulum
Filme para ver antes de perder a virgindade?
The last temptation of...
Filme para ver depois de perder a virgindade?
Life of Brian
Filme para uma bela sessão de, digamos, marmelada no cinema?
Vampire Lesbos
Filme para ver depois uma valente ruptura conjugal
Blue, de Derek Jarman
Que filme ver depois de sair da prisão?
W.C. fields
O filme para curar qualquer depressão ou ressaca
Dr Strangelove
Que filme mais nos lembra a infância?
How Green Was My Valley
Filme para os amigos verem juntos a seguir ao seu funeral
Hitomi & Luna
Se eu fosse realizador o filme que gostava de ter feito?
The hands of Orlac
Se eu fosse argumentista que filme gostaria de ter escrito?
The Trial
Se eu fosse actor que personagem gostaria de ter sido?
Nero
E se eu fosse actriz?
Laura
O filme mais cinéfilo de sempre
Rose Hobart, de Joseph Cornell
At 2:42 da manhã, Anónimo said…
O cineasta da brancura :
http://desenredos.dominiotemporario.com/doc/11-Ensaio-Dreyer-Acioli.pdf
At 2:47 da manhã, Anónimo said…
http://vampyros-lesbos.tumblr.com/
At 9:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
A vida tem destas ironias, volta como professor catedrático, e ainda há quem diga que existe academia portuguesa, - existe um bando de nabos sem préstimo intelectual algum, isso, sim existe, e nem falta Sérgio Sousa Pinto.
As gajas veem uma mangueira e começam logo a abanar o rabo.
Fogo, a Sasha tem dois segredos bem guardados.
Descobriram que a vencedora do festival tinha boa perna.
A questão principal é O que é sexual? No caso da mulher é tudo, pedir para mostrar a cara já é obsceno, como prova-o o face sitting, a solução é proibir tudo.
A Hope Harper é uma magnífica atriz americana.
vem isto para meikar um point, há quem não acredite que não há contacto entre os atores, que elas nem sequer estão despidas, - os namorados podem estar descansados que a sua honra não será manchada. Só aquela gaja da educação porno - que não decorei o nome - é que acha que há ejaculação na cara; é tudo feito com iogurte grego cremoso.
At 9:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Depois da cena em que Hope Harper mostra como eram reuniões da administração da EDP, quando o Catroga lá estava, e de que, fazer um professor catedrático em Portugal, é mais que encontrar um lugar para estacionar em Lisboa ou dobrão espanhol, há outro tema sobre a mesa: a guerra comercial Europa v. EUA. Em retaliação a Europa quer aumentar os impostos alfandegários do Bourbon e da Levi’s. Logo da Levi’s, a marca que eu uso. Há tanta merda para taxar: a apple pie, o burger, o sugar daddy, a sopa Campbell, o travelling, a bitch e até o Bob Dylan, e foram logo aumentar as Levi’s.
Algures na Hungria.
o berra mais.
At 10:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Ouves música dessa, lês livros desses, vês filmes desses, e ainda queres citar Shakespeare ao jantar, até me admira que te deixem jantar.
Praticamente todos os atores lusos passaram pelos Morangos, no início toda a gente torcia o nariz, não era televisão não era representação. Depois a produção começou a formar os putos para representarem, depois até os atores consagrados passaram por lá: Nicolau Breyner, Raul Solnado, Simone de Oliveira... Aquilo tinha graça nos episódios de verão, - que eram esperados com ansiedade para ver as gajas em biquíni - houve um ano em que deu um vipe na produção e o tamanho dos biquínis reduziu tanto que pouco restava de pele oculta, se calhar esse vídeo é desses episódios. Hoje isso já não seria possível, era assédio do mais boçal.
Deveria ser proibido as strippers púdicas, as que querem seduzir, blurp! que não despem tudo, guardam partes para o seu amorzinho.
Fogo, não era capaz de responder a esse inquérito. Neste day and age tenho muito poucos filmes que considero filmes, que valham perder o tempo e dioptrias, talvez algum do Jean-Pierre Melville ou o “Watchmen” ou o warholiano “Hot Blonde Puts Dildo in her Ass and Answers the Door for the Pizza Guy Naked”.
Ele teve mesmo um trabalhão a mapear vampiras fufas.
At 11:39 da manhã, Anónimo said…
Arco de Baúlhe? Ahahaha
Depois de ver a Sasha e os seus segredos (shame on you!), já nem sei quem é o Passos Coelho; entretanto já esfreguei os olhos, vou ter de perguntar ao Adão e Silva ou ao Marques Lopes por esse Passos Coelho.
O Melville era muito bom.
Eu tenho Levi's made in Feira.
Comprei a tal garrafa de bourbon, nunca tinha comprado, e já vão taxar, mera coincidência.
At 11:57 da manhã, Anónimo said…
Ás tantas já deste cabo da saúde de alguém com os links :
https://youtu.be/tSg2OIFum3o
At 12:20 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Os links são sempre escolhidos pela sua alta cultura.
Mais uma hilariante história de uma gaja que julgar o perceber alguma coisa, e um puto Bollycao
“Disse-lhe com assertividade, olhos nos olhos, sem deixar margem para dúvidas:
- Escreve-me um texto como deve ser, se faz favor!
- Oh, a stora pensa que lá por ser escritora, pode tar sempre a mandar vir ca gente por causa do falar e do escrever... – respondeu-me irritado.
Eu sou um rapaz do bairro.
Não sou perfeito mas há em mim muito para conhecer. Nem tudo é bom; como toda a gente, também tenho coisas más mas tenho um bom coração.
E eu sei que tens, querido!”
Anastácio e a máquina de fazer catedráticos.
“Não conheço pessoalmente Pedro Passos Coelho, pelo que a opinião que tenho sobre o mesmo resulta da análise que faço, na qualidade de observador atento, da sua governação e da sua liderança do Partido Social Democrata na oposição.
Sempre defendi que a academia tem tudo a ganhar com uma colaboração fecunda entre os académicos, que dedicam a sua vida ao estudo e à investigação, e os profissionais experimentados, que podem trazer para a sala de aula uma mais-valia resultante dos problemas práticos que tiveram que enfrentar e procurar solucionar. As visões complementares de ambos podem ser profundamente enriquecedoras para os alunos.
Se currículo académico é coisa que não possui, currículo profissional, especialmente na área da Política e da Administração Pública, é coisa que lhe não falta. Ora, tendo decidido fazer um interregno na sua atividade política, Passos Coelho é um cidadão que, como qualquer outro, tem que utilizar as suas ferramentas profissionais para obter um emprego que lhe permita viver.”
Gosto quando um homem declara o seu amor homossexual, força Anastácio!
“Não conheço pessoalmente PPC, mas tenho-o como um homem sério, teimoso, com defeitos, com qualidades, que, numa época em que a política é vista como uma atividade normalmente pouco recomendável aos olhos dos cidadãos, contribuiu e continua a contribuir para dignificar a causa pública.”
Nietzsche na razão quanto baste.
Arrebanhá-las.
At 12:56 da tarde, Anónimo said…
Pq raio tem 2 números de telefone nessas voluptuosas mexicanas?
De qualquer maneira, vade retro ! Há coisas que é melhor um gajo nem saber que existem, para não se desviar do recto caminho do Eterno !
https://youtu.be/Bm_AKMV0ME0
O Melville do Moby dizia que um homem tem dentro de si todas as idades do espírito, misturadas, o que torna a pedagogia algo ainda mais complicado.
At 1:24 da tarde, Anónimo said…
Mas essa Sasha até é a melhor imagem da cabritinha do Quím Barreiros ou das cabritinhas do Cântico dos Cântico, por isso está duplamente justificada, mas só o Eterno a pode ver.
At 2:45 da tarde, Anónimo said…
O Marcelo Ficino :
http://esteticayfilosofiadelarte.es/Estetica/Obras/Estetica/Ficino_Sobre_el_amor.pdf
At 3:01 da tarde, Anónimo said…
Bem, vou tratar do cabelo e comprar água de colónia e brilhantina.
https://m.youtube.com/watch?v=62lHfG9bMhY#
At 3:27 da tarde, Anónimo said…
Melhor que a Carla Bruni, o Bruno Walter :
https://youtu.be/tIooqW8WM60
At 3:45 da tarde, Anónimo said…
A história da tua vida, Taxi :
https://youtu.be/oJ7yFk5LaRw
At 4:28 da tarde, Anónimo said…
Pronto. Já tratei de mim, ainda dizem que os filosófos não têm estilo, estou agora bastante parecido com este :
https://youtu.be/a18GU4PfH8c
At 2:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Antes, uma viagem melvilliana. Tinha o post que estou a compor maneirinho, não ia ficar muito longo, mas em novembro 1984, houve um assassinato dos GAL e foi como cair num cesto de maçãs podres. É de conhecimento comum que Felipe González é um assassino, não fazia ideia quanto. González e o partido socialista dele eram uma súcia de bandidos da pior espécie. Voltando ao Melville a começar por este.
Indo para este.
Ou então este.
Ou então o círculo.
E o mais que clássico.
Mudando de arte, um dia no campo moderno.
Mais logo comments, agora tenho de acabar o post. Coisa muito cultural. É como se costuma dizer.
At 12:26 da tarde, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
A Sasha é destas modernas realizadoras que revolucionaram o cinema, de obra curta, todavia, impactante com este titty drop artsy. Parece nova, mas não acredito que haja crianças com umas tetas daquele tamanho, será dessas de bons genes, que resistem ao tempo, quem sabe, se calhar Yuliya Nova já assim era aos dez anos, na era internet não é possível ter certeza de nada. Se for, então o pai tem que trancá-la em casa, não pode permitir que ande pelas ruas, onde dezenas de galfarros logo a abarbatarão.
Schubert, se respirasse, também perguntaria onde está o rock?
Sempre pensei que o “Banquete” do Platão fosse para comer e não para comentar, é a ditadura do kumentariado a rular o mundo. Os mexicanos tinham a mania de traduzir muita coisa de filosofia, encontrava-se muito nas livrarias, antanho, e eram livros baratos, comprados com os franceses, que tinham preços de morte.
A Emily tem bom cabelo. Com duas lambidelas vai logo ao sítio. Hmm, parece que duas mulheres podem estar juntas sem eat pussy, é raro. Ah, ela é assediada nas streets? sim, deve ser. Bom, retiro o que disse, a Emily, deve ser a Sasha.
Ela atrairia o playboy fazendeiro.
Além do Bruno Walter, também há o Bruno e o Barreto.
Fogo, é bem capaz de ser a minha vida, com o azar que tenho só não fui arrastado num tapete. A minha vida tem sido um poema do velho António Aragão: «leio a genealogia dos legumes mais para ocidente + substantivos + pevides + pátrias. é de borla. eu sei. é chato. e acrescento ainda um comércio de mamas mais o olhar do gato e mastigo educadamente a televisão de faca e garfo».”
Se este não vier morder as pernas,
espero manter-me como este.
At 2:23 da tarde, Anónimo said…
O Melville é hipercool, infelizmente a geração internet perdeu demasiado tempo com o Godard.
Quem se mete com o Speedy Gonzales leva.
A Sasha é para ser posta num pedestal, longe de manápulas de bípede implume.
Língua do pê:
https://youtu.be/vy3uNpADXno
At 3:41 da tarde, Anónimo said…
Guess your dreams always end:
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Escadas_de_Jacob
Há uns comentários do Pico.
At 3:47 da tarde, Anónimo said…
"Mas nem isto será suficiente, se queremos ser compa-
nheiros dos anjos que percorrem a escada de Jacob, se
primeiro não tivermos sido bem habilitados e instruídos a
mover-nos com ordem de degrau em degrau, sem nunca
sairmos da rampa da escada, sem estorvar a um ou a outro
o caminho. Quando tivermos conseguido isto com a parte
discursiva ou raciocinante, animados então por um espírito
querabínico filosofando ao longo dos degraus da escada,
isto é, da natureza, e tudo perscrutando do centro e para
o centro, ora desceremos dilacerando com força titânica
o um nos muitos, como Osíris, ora, recolhendo com força
apolínea os muitos no um, como os membros de Osíris,
elevar-nos-emos até que por fim no seio do Pai, que está no
vértice da escada, repousaremos na felicidade teológica. "
At 3:49 da tarde, Anónimo said…
Querubínico
At 3:50 da tarde, Anónimo said…
O seio do Pai é a Sasha claro.
At 5:31 da tarde, Anónimo said…
Táxi, se tu fosses fabricante de cerveja :
http://beerlabels.tumblr.com/post/24399218496/brewdog-do-some-pretty-cool-labels-this-one-is
At 5:32 da tarde, Anónimo said…
Esta é bastante literária :
http://beerlabels.tumblr.com/post/24422548184/i-had-this-beer-once-many-years-ago-at-the-time
At 5:37 da tarde, Anónimo said…
Devíamos estar aqui, a beber umas cervejas e a discutir assuntos transcendentais como o caso e-toupeira.
http://iapflorence.tumblr.com/post/107216606287/san-gimignano-italy-taken-by-karen-sng
At 5:45 da tarde, Anónimo said…
https://aspirinab.com/valupi/a-agenda-do-presidente-marcelo-foi-eleita-pelos-portugueses/
Ahahahahaha! Porra, ri-me mesmo com isto.
At 9:04 da tarde, Anónimo said…
Boné with the wind :
https://youtu.be/tyIOpH9OHMg
( boa capa )
At 9:23 da tarde, Anónimo said…
Parece que o feminismo está na moda, diz um jornal. O triunfo das fêmeas, e uma fêmea, como advertia o Diabo no Mandarim, do Eça, é algo muito diferente de uma mulher. Shame on you girls. Eu nunca seria machinista, caso existisse.
At 9:35 da tarde, Anónimo said…
Agora também já é tarde, as gajas fizeram de nós todos paneleiros, que governem.
At 10:47 da tarde, Anónimo said…
Cute:
https://thewisecrackingstwenties.tumblr.com/post/171513650861/flapper-starlet-louise-brooks-she-never-reached
At 2:45 da manhã, Anónimo said…
O Pacheco tem de tratar do cabelo:
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/a-verdade-factual-de-pacheco-pereira-6642114
At 3:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Mais um resto de coleção que ficou de ontem.
Como hoje é o dia da gaja, o I trás algo sobre a rendição do pénis, quase que me dá vontade de comprar para saber do que se trata, mas a pilha de jornais para ler já está muito alta; se a rendição for tipo: Está bem, está aqui, podes meter na boca, na rata, no cu, o que quiseres, rendo-me! então é uma rendição bem vinda, se for para satisfazer os milhões de bichas que andam na política, então é um caso a pensar. De qualquer maneira, fica a homenagem ao dia.
Esconde-te, vem aí vem aí homem de barba rija.
Tinha a sua graça vê-las agora, que o tempo pôs as coisas no seu devido lugar, a que casou com Passos mora aqui algures, nunca me cruzei com ela, quer dizer, mesmo que me tivesse cruzado, não a reconheceria, tantos bons ajustes o tempo fez.
Não julgues um book pela cover.
Sim, devem ser influentes na rua delas.
Acho que vi estes no Rock Rendez vous, vai buddy vai.
At 1:43 da tarde, Anónimo said…
Dia da mulher não acho mal, não é dia da fêmea; fica uma mulher inteligente :
https://youtu.be/lPrWidRLL1w
At 3:00 da tarde, Anónimo said…
Lamento, não é nada pessoal, mas o Raposo não tem o charme nem o style do Pico Della Mirandola :
http://expresso.sapo.pt/blogues/Opinio/HenriqueRaposo/ATempoeaDesmodo/2018-03-07-Aron
At 3:05 da tarde, Anónimo said…
Os Meteors cheguei a ouvir, i hate peopleeeee... Lol
At 3:11 da tarde, Anónimo said…
https://www.vporn.com/voyeur/hitomi-tanaka-female-ninja-hitomi-pt-p/1242562/
Ainda só vi uns fragmentos deste filme, quando me decidir a ver todo, aposto que o retiram da net, é a condição trágica do internauta.
At 4:33 da tarde, Anónimo said…
A vã Quest por uma biblioteca que não tenha gaijas nuas :
https://gnossienne.tumblr.com/post/170310207666/biblioteca-nazionale-marciana-venezia
Até na Biblioteca Marciana!
At 4:36 da tarde, Anónimo said…
Wow! lovely :
https://gnossienne.tumblr.com/post/171630866101
At 4:43 da tarde, Anónimo said…
Gira Ssol :
https://youtu.be/emWSPrkYTtQ
At 7:44 da tarde, Anónimo said…
Se calhar devia ter o número de telefone nesta lista de nomes :
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Prima_materia
At 7:49 da tarde, Anónimo said…
O néctar das deusas :
http://greatdrinkrecipes.tumblr.com/post/146514720919/5-things-you-didnt-know-about-the-white-russian
At 9:14 da tarde, Anónimo said…
Como dizia uma personagem do Camilo, "abrevio agora em duas linhas o que homem me contou em duas horas" :
http://www.escreveretriste.com/2018/03/beleza-sobre-o-gelo/
At 9:33 da tarde, Anónimo said…
Eu já sabia que a justificação para isto das gajas e das bibliotecas residia nas "mamas" :
https://gnossienne.tumblr.com/post/170984486936/john-brown-my-college-friends-from-blackwoods
At 11:08 da tarde, Anónimo said…
Boas montagens :
https://hyperallergic.com/355621/from-montage-to-mounting-the-surprisingly-sexual-drawings-of-sergei-eisenstein/
At 11:17 da tarde, Anónimo said…
Francisco e Assis continua a mostrar que não percebe nada de coisa nenhuma e que vive numa noologia floribélica :
https://www.publico.pt/2018/03/08/mundo/opiniao/o-tempo-da-ansiedade-democratica-1805815
At 11:35 da tarde, Anónimo said…
Não sei, mas sei qual vai ser o destino destes livros: caixas de cartão nas montras das alfarrabistas, ao singelo preço de um euro lá para 2035, tal como aconteceu à literatura marxista da saudosa RDA :
https://www.publico.pt/2018/03/08/culturaipsilon/noticia/os-feminismos-na-literatura-sao-uma-tendencia-1805807
At 1:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Ontem, depois, não tive tempo para continuar os comments. Queria fazer uma grande homenagem à mulher, pobre vítima do pénis castigador, assédio, desigualdade, violência, discriminação, tudo felonias que me chocam e envergonham, contra as quais manifesto, assino, intervenho, exijo. Desde que começou o movimento #as cabras de Hollywood levaram na rata para subir na vida, buá, buá, que peninha! Que estou mais consciente destes problemas todos e penso militar com Rui Rio, que tem ar de galã, para erradicar da face da terra e da outra side of the moon. Queria elogiar as duas mulheres mais lindas portuguesas, a dra. Ferreira Leite e a dra. Teodora Cardoso, é assim que eu imagino o seu rico quotidiano.
Tivemos mais uma maratona jornalística, com dezenas de peritos sábios na matéria explicando o inexplicável, e inexplicando o explicável, o hi-toupeira agitou os fundamentos da cultura.
A Sopananny volta a atacar, é sopa porque a mulher (e o homem) portuguesa é sopeira.
Espero que tenham avisado os passageiros para poderem desistir do voo.
E como se traduzirá raposo?
Os bons tempos em que havia cultura.
At 1:50 da manhã, Anónimo said…
Eish, essas coisas da nossa faixa etária não são um primor de estética sexual...
Tu és o defensor de todas as Dulcineias de Teboso.
At 1:53 da manhã, Anónimo said…
Desses gajos da bola, em concreto, não digo nada, ainda pretendo continuar vivo.
At 1:57 da manhã, Anónimo said…
Depois do que tenho visto, nao me sentiria seguro com duas mulheres no cockpit, e não tem nada a ver com inferioridade técnica. De qualquer maneira, nunca andei de avião.
At 2:16 da manhã, Anónimo said…
http://www.xvideos.com/video33136597/my_dirty_hobby_-_bubble_butt_threesome
Tem uns belos planos de um "butt" e é intelectual, mas cada vez mais desprezo homens em clips sexuais, são uma ofensa estética, os japoneses ainda se aguenta por que são mais staff que outra coisa; fica esta excepção nos habituais clips baudelarianos.
At 2:27 da manhã, Anónimo said…
O tímpano :
https://bloggingtheodicy.wordpress.com/2011/05/10/autun-st-lazare-tympanum/
At 2:37 da manhã, Anónimo said…
Para terminar em beleza :
https://m.youtube.com/watch?v=xF3lD_0OTKQ
At 3:15 da manhã, Anónimo said…
"The Last Judgment is believed to have been created around 1130. The tympanum was saved from potential ruin as the canons who were managing the cathedral in the eighteenth century believed that Gislebertus' work was ugly, they covered it with plaster. The tympanum was rediscovered and released from the plaster in 1837. In 1766, the canons decided that the sculpture was not worth keeping because it was mediocre. They then covered everything in a layer of plaster in order to affix other art work on top of the tympanum. Not until 1837 when another canon curiously began to chip away at the plaster was the tympanum discovered. Luckily, it was preserved underneath the plaster with the exception of the head of Christ which was documented to have been removed so that the plaster could fill the tympanum completely."
At 3:31 da manhã, Anónimo said…
Deu-me para não conseguir conciliar o sono. Fica esta oração pelos nossos pecados :
https://youtu.be/iH6JM7oLRJE
At 5:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Em força aos comments que atrasados ficaram pelos dias que espumam. É pena a RTP não passar uns Melville e já agora uns Chabrol ou Truffaut. Mas desde que passe missa e futebol está tudo ok.
Por acaso nunca gostei de Caetano Veloso, Gil, Betânia, Buarque e afins, era o que, antanho, a carneirada ouvia, não que eu não seja carneiro, sou, e muito, o que me irritava era a qualidade – só gostei de qualidade, na coca e no cavalo, no resto, consumo tremoços e copos de três – além disso, nos oitentas, havia uma revista brasileira chamada Bizz, que eu religiosamente comprava, que mostrava que havia no Brasil muito mais que os consagrados, como estes, que eram eram fantásticos.
Ou o Paulo.
Ou estes.
Hoje, desatualizado, ninguém gosta de mulher.
Ou o biquíni.
Quer dizer então, que o Jacob com a sua escada teve um sonho húmido. Isto está uma humidade do caraças, que até eu acordo com os lençóis molhados, tenho de comprar um aparelhometro para medir a humidade atmosférica. Não foi xixi na cama e não na mercadoria, embora eu tenha uns Trotsky, Deleuze, Alfred Jarry… debaixo da cama que, beneficiariam, mas se viessem de origem mijados pela empregada formada em skills com fundos da UE. Neste caso, o do it yourself não beneficia, tem que ser profissional. Tenho mesmo que comprar um aparelho que meça a humidade para saber se não é ilusão sensorial, parecem molhados, mas não estão, é só o frio.
É uma moda muito hipster atual, ser fabricante de cerveja, nunca bebi dessas centenas de cervejas artesanais, fico sempre com a Sagres.
E por falar em literatura, sou contra as crianças dizerem palavras inapropriadas, falam da noite, e depois têm contato com o pénis e é o inferno.
Temo que hoje já não se fale do caso hi-hi-toupeira, os polícias, na ânsia de cumprir objetivos para justificar o emprego, e os jornalistas para alimentarem a sua indústria, estão sempre com coisas novas. Já não me lembro dos casos impactantes anteriores, lembro-me da Associação Sol, muito escarcéu, a gaja era uma cabra, uma puta, uma ladrona, depois não sei como ficou.
Os cabrões dos ciganos têm uma sorte do caraças, um gajo tem que trabalhar para ter uma casa, a eles cai-lhes do céu. A discriminação, a existir, é toda culpa das boas almas, que falam falam e não os levam a suas casas para os integrar na sociedade. O VALUPI pode fazer tanto e não faz nada, manda o Marcelo fazer, ora, assim até eu.
Parece que as fufas descobriram o feminismo, tenho a certeza que é só um expediente para sacarem gajas.
O Pacheco ficava bom com um corte a Louise Brooks. “Desfrutar de Schubert ou Dostoievski será privilégio de muito poucos”? É qualidade, não é? E desfrutar de John Lydon? Nem vou dizer que o PornHub matou a leitura, uma Sasha Grey vale 40 Eças ou uma Shyla Jennings vale 40 Camilos, e uma Connie Carter vale 80 Schubert e Dostoievski, 40 cada um.
At 9:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Não sei porquê, mas gosto bastante desse filme, “Point Blank”, o Lee Marvin leva mesmo.
Foda-se, o Raposão não será Pico Della Mirandola mas é pico mirandês. “São os americanos que unem os europeus; é a presença americana que esvazia o medo que os europeus sentem uns pelos outros”, errado! é o dinheiro americano que anima os países europeus, quando a CIA precisou de abrir prisões para meter os infiéis muçulmanos, quantos se chegaram à frente? quando a CIA precisou de passar os seus aviões, quantos abriram o espaço aéreo e receberam a medalhinha de ouro dos states? O Ocidente está a cair, alistem já o Raposão na tropa para marchar contra os canhões.
Uma biblioteca sem gajas nuas é como um pastel sem nata, um pão sem farinha. Era uma forma de aumentar as taxas de leitura.
Bom, a Joanna Brouk casou e deixou-se de coisas, é o que eu digo, a mulher pode dedicar-se à arte, desde que o esposo autorize.
Poderia fazer a piada fácil que, a philosopher's stone, seria M. M. Carrilho ou José Gil (nunca mais ouvi falar dele).
Conheço os seios de gelo.
O Eisenstein também? A pouca vergonha não tem fim. Se calhar ele também assediou, e elas não disseram nada, porque o filme era mudo.
Também o Assis vem com o Raymond Aron? Será amigo do Raposão? Devo ter brilhantes crónicas dele nos jornais amontoados para leitura, os raios ultravioleta estão a mudar-lhes a cor, e não há maneira de os ler. Agora, são uns filmes de cowboys americanos para ver, até já parei de comprar jornais.
Claro, sou um grande defensor de Dulcineias, sejam elas Paula Teixeira da Cruz, das Neves ou todos os Tavares do Público, embico o Rocinante e não deixo mancha tocar-lhes.
Por causa das constantes interrupções dos homens é que as mulheres não têm trabalho igual salário igual. Elas estão a produzir e vem o gajo pelo bubble butt.
Se o juízo final acometesse os nossos comentadores teríamos esclarecimento pay per view.
O Last Judgment incentiva aqueles que fazem arte considerada pelos seus conterrâneos feia e má, cocó, faz muito crítico ficar desempregado, em Portugal não há esse risco, os nossos críticos, no seu trabalho, usam um método científico chamado Dor de corno.
Chove a potes, e tenho que ir ao Euromilhões, estou a ver que hoje não escapo a uma molha.
At 5:31 da tarde, Anónimo said…
Tu vais ao Euromilhões e eu aqui a perder dinheiro, não compro nada, tirando a garrafa de bourbon e tabaco, e lá foram as poupanças com o vento ou o caralho, tou a falar de 30 euros, que podiam ser investidos em pequenas saídas ao hipermercado, nos cafés; não vou mais à merda da cidade. Também não posso dizer a ninguém: "foda-se, perdi 30 euros", pois levava logo com: "sempre a mesma cabeça de alho chocho".
Boring world :
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Wikipedia:Six_degrees_of_Wikipedia
At 7:50 da tarde, Anónimo said…
Cozinho pro Povo :
http://observador.pt/2016/03/10/5-coisas-ver-experimentar-no-festival-erotico-do-porto/
At 8:04 da tarde, Anónimo said…
Este tem narrativa e classe, é o Nikita :
https://pt.xhamster.com/videos/sexy-killer-1997-higher-quality-6117721
At 8:07 da tarde, Anónimo said…
Ainda estou chateado com o dinheiro que perdi, agora tou a pensar para quanta comida de gato não daria, além disso há um supermercado novo aqui, com tripas giras nas caixas e que costumam sorrir quando passo lá com comida de gato.
At 8:08 da tarde, Anónimo said…
Tipas
At 8:37 da tarde, Anónimo said…
Mas há o perigo das notas terem sido encontradas e terem efeitos catastróficos, como no filme O Argento, do Bresson; mal por mal, que uma gaivota as tenha levado no bico, para comer na esplanada do Shopping.
At 11:15 da tarde, Anónimo said…
Música para ver strippers (num chiaroscuro refinado) :
https://youtu.be/XQfILvkRPBM
At 11:24 da tarde, Anónimo said…
Viva o Japão :
https://youtu.be/lSY1tyuR3WQ
At 3:08 da manhã, Anónimo said…
Antes um "fazedor de opiniões" do que um opinador de feijões :
http://expresso.sapo.pt/podcasts/a-beleza-das-pequenas-coisas/2018-03-02-Daniel-Oliveira-Conheci-estalinistas-e-fascistas-com-coracoes-maravilhosos.-Todos-nos-transportamos-monstros-e-anjos
At 9:27 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Consegui escapar à chuvada on my way to the Euromilhões, e pelo caminho comprei o Público, deve vir uma brilhante crónica do bom malandro Tó Guerreiro. Hoje pelas 4 da manhã, estive a ver agora, a RTP passa um programa bem estranho, quer dizer, a apresentação é muito estranha. A dupla Isabel Angelino / Álvaro Costa apresentam um programa de glorificação de luso músicos (ou se cruzaram na rua com um luso) espalhados pelo mundo. Pôr duas jarras velhas a apresentar coisas significa que não se percebe a maior parte das palavras, a dentadura gasta-se, os maxilares deslocam-se, a articulação das palavras é mais difícil, mas ainda mais engraçado é eles fazerem-se de novos, e estão sempre aos abracinhos, muito queridos. Antigamente havia a expressão “atiçar os cães” a alguém, agora essa expressão foi substituída por atiçar as velhas cheias de tesão.
Como era de esperar ontem já não se ouviu falar do hi-hi-toupeira, os telejornais regressaram à investigação atmosférica, horas de o sr. Meireles molhou os sapatos, a sra. Blimunda tem o forno inundado, o Rui caiu no rio….
O CM tinha uma boa notícia para Portugal e para os portugueses: “Fernanda Miranda com novo decote voltou para Pinto da Costa”. O Sol hoje vem com algo impactante, o Barreiras Duarte também andava a muscular o currículo, isto quer ser tudo doutor e mais.
Marcelo comete o pecado de perverter lolitas: "Sou como sou. Não mudei. Não é por interesse. Eu não dou beijinhos à procura de votos. Eu já era beijoqueiro por natureza. Eu já era como era, assim extrovertido. Agora não me vou introverter para dar um ar presidencial", respondeu, prontamente, a uma aluna.
A única música que rula.
Continua a ser o meu ritmo.
Ne me quites pá, diz ele.
At 10:23 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Fogo, quer dizer que estou apenas a seis pessoas de conhecer a Mariana M? Vou já tratar disso, vou apresentar-me a seis marmanjos(as) na rua a ver se no fim, da rua, não do túnel, está a Mariana M. toda nua só com um véu e depois blá, blá, blá, ti, ti, ti, ti, ti, ti, ti, acabamos rumo a um filme de Alberto Lattuada.
Epá, o multitrampling é coisa para tentar com 15 Joanas Vasconcelos. Portugal está moda, eu, se aqueles anúncios que prometem fazer crescer a comprimentos holmesianos funcionassem, também participava.
A única forma de recuperar metade dos 30 euros, é ires a uma livraria, olhas para o livro do Cláudio Ramos, “Truques do Cláudio - Poupar de A a Z”, e vens embora, e poupas 15 euros. Se quiseres repetir a operação, poupas os 30.
Música no tempo em que havia homens a sério e que vestiam bem.
O Daniel Oliveira devia ir ao programa do Daniel Oliveira. Estou com o filho do Hélder, Estaline não tinha alternativa.
Vou passar a ouvir apenas marchas russas.
E por falar em russas, esperemos que o nosso festival seja tão bom.
At 11:03 da manhã, Anónimo said…
Eu gosto do Álvaro Costa, ele teve um avc há pouco tempo, essas dificuldades não são só da velhice. O Álvaro é excessivamente friendly e taralhouco, já era antes do avc. Uma vez abraçou excessivamente a Marta Ren. Na perspectiva da morte iminente, todos devíamos fazer umas loucuras, por exemplo, escrever uma carta ao Marcelo a perguntar se ele sabe o número de telefone da Hitomi Tanaka, coisas assim. Mas não, andamos preocupados com os mercados e o futuro, como no mais recente artigo de Fátima Bonifácio.
At 11:09 da manhã, Anónimo said…
Loooooolll Tas a gozar com isso do Cláudio Ramos, mas eu faço muitas vezes esse tipo de operações mentais para justificar as pequenas desgraças que me acontecem.
At 11:10 da manhã, Anónimo said…
Quantos graus de separação do MM (Motor Imóvel)?
At 11:18 da manhã, Anónimo said…
Um excelente disco :
https://youtu.be/9LOoNVhSpzk
At 11:29 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Olha, agora mesmo vesti-me para sair e ir comprar o Sol, depois olhei para as três moedas de euro, e pensei São bonitas, fica bem no porta-moedas que comprei há tempos. Despi-me, voltei à roupa caseira e tenho mais três euros.
Sim, o Álvaro Costa é um tipo simpático, não presta como apresentador ou comunicador, mas é um tipo porreiro.
O gorduchito também sabe esgrimir adjetivos. “Por outras palavras, só uma pessoa destituída do mais elementar bom senso, ou movida da mais execrável má-fé, é que pode ser contra que uma universidade pública contrate para os seus quadros um ex-primeiro-ministro para lecionar em cursos de administração pública.
O argumento de que Passos Coelho é apenas licenciado não só é parolo, como é revelador do estado empoeirado, bafiento e de irrelevância social que abunda na esmagadora maioria das instituições de ensino superior portuguesas.” – Mesmo em sonhos comparar Steve Jobs, Bill Gates, Michael Dell, Mark Zuckerberg, a Pasos Coelho é o mesmo que o gorduchito se comparar ao Chico Fininho.
Agora estes também têm quereres, não vão às aulas marca-se falta, chumbam, caso resolvido.
Bugalho não sabe que a ponte foi feita pelo Salazar, não cai com dois abanos.
São estes os perigos das crianças irem para a noite.
At 11:47 da manhã, Táxi Pluvioso said…
d. a.:
Selvático, esse disco, ficamos à espera que apareça a Bo Derek.
Por regra sou contra as mulheres terem instrumentos entre as pernas, mas se não for muito grosso, concedo.
Mais uma da Tina.
Tu, que gostas de música clássica.
At 1:43 da tarde, Anónimo said…
É claro que o Passos Coelho não tem méritos, mas não gosto de ver um grupo de geeks punheteiros indignado com a ameaça à "meritocracia" representada por Passos. Ora, para lá das maravilhosas circulações intracranianos e dióptricas desses geeks selectos, a verdade é que a punheta é universal.
At 1:46 da tarde, Anónimo said…
"Intracranianas", se é que algo se passa nesses desertos interiores para além da auto-fecundação espermatozóidica.
At 2:02 da tarde, Anónimo said…
Um cello entre as pernas de uma mulher fica sempre bem, por regra uma mulher bem armada pode estranhar-se ou sté entranhar-se, mas até este blog tem certos limites e não vamos chocar mais eventuais mirones.
At 2:06 da tarde, Anónimo said…
Quando era puto tentava ver os filmes da Bo Derek às escondidas, já aí se verificava o meu génio precoce, em vez de comprar o NME aos sete anos, como o Mikel Esteves, era na demanda do Ravel que eu, ainda puto, investia as minhas forças.
At 2:12 da tarde, Anónimo said…
Olha, encomendei um livro da Taschen sobre arte do Renascimento, 45 euros. Mas depois desisti da encomenda, não só recuperei os 30 euros que tinha perdido, como ganhei mais 15 euros.
At 2:37 da tarde, Anónimo said…
Tomei uma decisão radical, resolvi desnascer. Para além de estar agora protegido de todos os incidentes rocambolescos da existência, das desilusões, do credito malparado, dos comentários do Marques Lopes e das conferencias de imprensa do Vitoria ou de New York never sleeps, etc., estou também numa condição moderna, no sentido de Zigmund Batman, pois estou no quentinho do líquido amniótico.
At 4:56 da tarde, Anónimo said…
O contrário do "horror vacui" :
https://youtu.be/VVfpVrlHjtA
At 5:01 da tarde, Anónimo said…
Estava a ler a Tv Guia enquanto uma nuvem apressada ia de mão dada com a nuvem filhota e eis que sai de entre as nuvens uma concorrente da casa dos Segredos, que fundou o clube das Virgens, mas que é agora conhecida como a "ex-virgem".
At 5:17 da tarde, Anónimo said…
Eu prefiro a Eleanor Parker naquele filme das formigas do que estas gaijas pôs-modernas :
https://youtu.be/VVfpVrlHjtA
At 5:27 da tarde, Anónimo said…
Quando era puto o filme era fixe por causa das formigas, jovem, o filme era fixe por causa da Eleanor, na meia idade, fixe por causa de conteúdos semíóticos, agora que estou velhinho é outra vez por causa das formigas.
https://youtu.be/6-bRme_0teA
At 5:29 da tarde, Anónimo said…
Carago, "estas gajas pós- modernas " era link do teu amigo cinéfilo sobre a Garbo.
At 5:36 da tarde, Anónimo said…
A vantagem de se ter gatas é que se pode pegar nelas como o Charlton Heston pega na Eleanor Parker.
At 5:44 da tarde, Anónimo said…
Uma velha cassete, não é a do Carlos Carvalhas :
https://youtu.be/KSKV_owUDhk
At 5:53 da tarde, Anónimo said…
Pras tuas arqueologias :
https://youtu.be/mOUVb3O9yb0
At 6:47 da tarde, Anónimo said…
Música para se ler comics:
https://youtu.be/ygIqiSzb2tI
At 6:58 da tarde, Anónimo said…
Ainda vamos a tempo de começar uma colecção de Manga:
https://youtu.be/VPDqHxPD-Ug
At 7:10 da tarde, Anónimo said…
Fónix, isto é um inimaginável delírio barroco!
https://youtu.be/liYpDfWKaac
At 8:32 da tarde, Anónimo said…
Manga intelectual :
https://youtu.be/LmCNhJ7KWhg
At 8:40 da tarde, Anónimo said…
A única maneira de juntar livros e 2 gaijas, e elas não começarem logo com actividades lúbricas, é deixar um livro de Deleuze no meio:
https://youtu.be/A0KcKRlkXNM
At 8:45 da tarde, Anónimo said…
(a loirinha está com apetites... )
At 9:13 da tarde, Anónimo said…
(há pelo menos um momento, uma nesga quase imperceptível no tempo-dureé, em que a loirinha parece querer dizer: "Deleuze annoys me, give me those boobies")
At 9:51 da tarde, Anónimo said…
O eterno retorno:
https://youtu.be/aCgkLICTskQ
Enviar um comentário
<< Home