A União Africana classificou hoje como “chocantemente
racista” que cidadãos africanos sejam impedidos de fugir do conflito na Ucrânia,
apelando a todos os países que respeitem a lei internacional e apoiem quem foge
da guerra, independentemente da sua raça.
“Relatos de que africanos estão a ser escolhidos para
tratamento desigual inaceitável seria chocantemente racista e em violação da
lei internacional”, dizem, em comunicado, o Presidente do Senegal e presidente
em exercício da União Africana (UA), Macky Sall, e o presidente da Comissão da
UA, Moussa Faki Mahamat.
Os dois dirigentes apelam por isso “a todos os países
que respeitem a lei internacional e mostrem a mesma empatia e apoio a todas as
pessoas que fogem da guerra, independentemente da sua identidade racial”.
Sall e Faki dizem estar a seguir de perto os
acontecimentos na Ucrânia, mostrando-se “particularmente perturbados” por
relatos de que cidadãos africanos estão a ser impedidos de atravessar a
fronteira da Ucrânia em busca de segurança.
Os dois líderes sublinham que “todas as pessoas têm o
direito de atravessar fronteiras internacionais durante conflitos” e, por isso,
devem poder fugir da guerra na Ucrânia, independentemente da sua “nacionalidade
ou identidade racial”.
Fonte: RTP, 28 de fevereiro de 2022
A guerra no Leste desempenha duas funções
importantes. Primeira, uma função terapêutica. Na sociedade moderna, onde tanto
se fala de saúde mental, sobretudo depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio, a
disputa é catártica, serve para o Ocidente extravasar o ódio, neste caso a Putin. Segunda,
mais importante, uma função política. Impulsionar a implantação do fascismo
global através da efervescente atividade em Kiev, mas compete ao Ocidente zelar
para que seja um fascismo bom, e neste caso, instruir que não há razão para que
o preto só passe depois do branco.
Etiquetas: fascismo melhorado, guerra américa rússia, racismo em todo o lado
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