Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

segunda-feira, abril 30, 2018


Os portugueses, nos últimos dias, têm vivido com alguma ansiedade as incertezas da situação política e do seu próprio futuro (tl;dr)

Não há cultura sem dinheiro, quanto mais dinheiro, mais cultura há, por isso, nos povos áridos, desertos de Artifício e Literatura, nos povos com gajos que apenas escrevem cenas, o filão mignon, os mastros intelectuais, bacharelam-se nas escolas de futebol. O sistema pivotante (ou axial lusíada) é, sem sombra (ou sol) de dúvida, o filho de Dona Dolores, sintetizador desta praia, na interlocução com o jogador do Atlético de Madrid, Koke. Este chutou-lhe: “Maricón!” Cristiano Ronaldo num rasgo de génio bicicletou: “Maricón, sí, pero lleno de pasta, cabrón!” (20/11/2016). O árbitro Vítor Correia (falecido em 2006) já anunciado esta Idade de Oiro: “Ó meu amigo, eu desde que vi um porco a andar de bicicleta no circo, já não me admiro de nada neste país.” [1]
O esférico no campo dos novos agentes de produção artística: Bruno de Carvalho: «És um labrego, trolha e aldrabão! Já não te consigo aturar! Vai mandar no G15 e aproveita e vai... Idiota, aldrabão... Adoras ser o Presidente do benfica b... Agora faz mais um comunicado...» As afirmações de Bruno de Carvalho surgem depois de um comunicado do SC Braga em que os minhotos abordam o pagamento de uma dívida por parte do Sporting relativa à transferência de Rodrigo Battaglia. Os ‘guerreiros’ afirmam que o valor transferido não é o correto.” (27/03/2018). António Salvador, presidente do Braga: “E eu até vou citar uma coisa que, dum escritor, um romancista irlandês, que em 1925 ganhou o prémio Nobel da Paz ehh da Literatura, Bernard Shaw, ele dizia: Nunca lutes com um porco, porque, em primeiro lugar, ficas sujo e, em segundo, o porco gosta que lutes com ele.” (31/03/2018). Nuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting: “Por mais que Salvador cite George Bernard Shaw, porque lhe disseram que lhe dava um ar polido e culto, a ele o que se aplica mesmo muito bem, é o provérbio popular: Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré.” (01/04/2018).
De todo o plantel, Bruno de Carvalho é aquele que tem melhor balneário: “Mas qual timing? Eu não tenho timing, ele são 4 da manhã e não durmo com olho aberto, graças a Deus, quando durmo, estão os três fechados, mas muitas vezes são 4 da manhã ‘tou a trabalhar, 5 da manhã, 6 da manhã, estou a trabalhar.” (05/02/2018). Bruno de Carvalho: “Não comprem mais jornais, não vejam televisão portuguesa sem ser a Sporting TV, e os comentadores abandonem de imediato aquela vergonha de cartilheiros e paineleiros.” (17/02/2018). Infelizmente, os comentadores vendem o leão ao tostão e esfarrapam desculpas para não cumprir as ordens do seu líder, o dinheiro é mais pesado que a camisola. Rui Pina (TVI): “Sou eu que decido os programas em que participo ou não ahhhh e eu não sou, não sou funcionário do clube, percebo, em função do clube, isso é outra coisa, é outro patamar, não sou funcionário do clube. Eu só passo recibos verdes. A minha consciência é a minha liberdade.” Manuel Fernandes (SIC): “Vai ser unicamente uma decisão minha. Eu, naturalmente que vou ouvir o presidente do Sporting. Vou ver as razões dele:” Augusto Inácio (RTP): “Que isto seja claro, não sou comentador do Sporting. Eu sou um comentador desportivo, sou um comentador independente, sou um comentador livre.” [2] 
1984. Dezembro. Quarta-feira, 5, “culminando duas semanas de conversações entre o PS e o PSD, o gabinete do primeiro-ministro anunciou para esta noite uma comunicação de Mário Soares ao país, a qual será transmitida às 20h30 pela televisão. O mesmo gabinete recusou comentar o conteúdo desta comunicação, decidida despois de no último fim de semana o socialista Almeida Santos e o social-democrata Rui Machete terem elaborado um documento síntese das exigências apresentadas pelos dois partidos, o qual, segundo declarações dos dois negociadores, seria «positivo». Alguns aspetos daquele documento ofereceriam no entanto, segundo afirmou Machete, aspeto «duvidoso» pelo que a sua aprovação ficaria dependente de um encontro entre Mário Soares e Mota Pinto, previsto para hoje após o regresso do vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa de uma reunião da NATO, que decorreu em Bruxelas. A marcação da comunicação ao país de Mário Soares foi, contudo, feita antes da chegada a Lisboa do presidente do PSD e do encontro deste com o líder do PS. (…) esta antecipação deve-se ao facto de Mário Soares dar o acordo com o PSD como facto assente, independentemente do encontro que terá com Mota Pinto. Neste sentido, aponta-se para um discurso «moderado e estabilizador» de Mário Soares, antecipando a continuidade da coligação e eventualmente referindo algumas das medidas acordadas com o PSD e a implementar no próximo ano.”   
Quarta-feira, 5, RTP 1, 20h30, Mário Soares: “Os portugueses, nos últimos dias, têm vivido com alguma ansiedade as incertezas da situação política e do seu próprio futuro. Como primeiro-ministro, estou aqui para dar resposta à opinião pública, indo ao encontro das questões imediatas mas também de algumas preocupações de fundo. É esse o meu dever de principal responsável pelo governo. Por força das circunstâncias, tenho sido obrigado a falar muito de crise. Importa, agora, conseguida uma certa recuperação financeira externa, introduzir um fator ponderado de confiança. Os portugueses têm de saber que as dificuldades de Portugal não são insuperáveis: têm solução. Se houver estabilidade política, paz social e se puder contar-se com a vontade e a capacidade de trabalho do maior número. A atuação do governo é aí importante mas não pode considerar-se suficiente. Num sistema aberto, pluralista e participado, o impulso decisivo de renovação tem de vir dos cidadãos e dos múltiplos organismos e associações em que se inserem. É na vontade no bom senso dos portugueses que deve residir a principal razão de esperança. A crise portuguesa tem causas nacionais próprias, que vêm de longe. Mas tem, também, uma dimensão internacional, que não pode ser subestimada. Portugal viveu cinco séculos fora das suas fronteiras naturais e, em grande parte, de riquezas alheias. Terminado o ciclo imperial, terá agora de se habituar a viver dos seus próprios recursos, materiais e humanos. E só deles. É uma transformação abissal, que deve ser compreendida por todos. Depois, com a liberdade, veio a explosão reivindicativa, como se tudo fosse possível imediatamente, e vierem as chamadas «conquistas revolucionárias», algumas delas inspiradas por uma falsa mitologia, que o povo rejeitou nas urnas. A economia desregulou-se. Perdeu a aparência de racionalidade que meio século de ditadura artificialmente lhe conferira e que a crise internacional, alterando a partir de 1973 os pressupostos em que assentava, em qualquer caso lhe retiraria.
O mundo hoje está em profundíssima e acelerada transformação. Não são só os sucessivos choques do petróleo, os aumentos do dólar e das taxas de juros, que afetam as sociedades mais desenvolvidas e obrigam a dramáticas reconversões industriais. É a dívida externa dos países menos desenvolvidos, com os juros a crescer todos os anos em progressão explosiva. O desemprego aumenta, e conta-se por milhões, mesmo nos países mais ricos. A inflação chega a atingir taxas de 4000 % ao ano e mais. Os próprios valores se alteram, bem como as conceções ou referências ideológicas. O Estado, providencia e as sociedades de consumo, baseadas na crença de um progresso ilimitado, são mitos que pertencem ao passado. É cada vez mais difícil encontrar recursos suficientes, que cheguem para pagar as exigências, sempre crescentes, da segurança social, da saúde pública, do ensino, das novas realidades ecológicas. Por outro lado, o fosso entre países ricos e países pobres alarga-se todos os anos. Sob os nossos olhos, a batalha das novas tecnologias, que se prossegue no espaço, a revolução da informática, as novas técnicas audiovisuais, modificam os dados da realidade e continuam a ficar definitivamente à margem dos países que não saibam inserir-se nessa dinâmica de transformação. Tudo isto se repercute em Portugal, que não é mais um país isolado do resto do mundo. Insere-se num determinado espaço económico e geopolítico de que não pode fazer abstração. Pelo contrário, deve saber tirar vantagem da sua posição estratégica, do prestígio internacional que readquiriu com o 25 de Abril e dos trunfos que ainda lhe confere uma experiência histórica riquíssima de contactos com povos de diferentes raças, culturas e regiões. (…). Em relação aos países europeus mais avançados somos um país com atrasos sérios, que urge remover. Mas não somos um país do Terceiro Mundo nem sequer, em termos mundiais, um país pobre. As dificuldades por que estamos a passar, embora não sejam simples, são superáveis. Umas, são conjunturais e têm sobretudo a ver com condicionalismos externos de que podemos defender-nos mas não, em absoluto, evitar. Outras, estruturais, residem em vícios, erros e atrasos, que vêm de longe, e que nos obrigam agora a reformas no sentido da modernização, que não podem ser adiadas. Com o 25 de Abril criou-se a ilusão de que era possível, imediatamente, redistribuir melhor a riqueza, sem afetar a produção, e melhorar as condições de vida dos portugueses, sem criar riqueza. Não era. (…). Mas as classes com menor poder reivindicativo, os reformados, os menos apetrechados profissionalmente, que vivem ao redor das grandes cidades em condições infra-humanas, foram e são os mais sacrificados. Por outro lado, a fatura da demagogia, do eleitoralismo e da inconsciência, quanto aos gastos públicos improdutivos e as benesses distribuídas, é muito grande e estamos, principalmente agora, a pagá-la.  
Sabemos hoje que para os portugueses terem um horizonte de esperança havemos de ser capazes de aumentar a produção, de fomentar a todos os níveis a criação de riqueza. Para isso, importa racionalizar melhor os nossos recursos, disciplinar o trabalho, modernizar o aparelho produtivo, atrair investimento. Não podemos também perder – temo-lo dito – a batalha das novas tecnologias. Temos de saber investir na massa cinzenta dos nossos cientistas. De nos empenhar a fundo na formação técnico-profissional. Urge criar melhores condições às universidades, estimular a investigação científica, dotar os laboratórios e centros de pesquisa, em coordenação estreita com as empresas, públicas e privadas, e com as necessidades das regiões. Só com o trabalho, com persistência (o que implica tempo) e com estabilidade – num clima de liberdade, de concertação social e de tolerância cívica – podemos criar as condições de base indispensáveis a um futuro melhor para todos. Não há outro caminho.”   
Terça-feira, 11, “Mário Soares e Mota Pinto assinam esta tarde, na presença das delegações socialista e social-democrata que conduziram uma longa maratona de negociações, o texto das cláusulas de desenvolvimento do acordo político parlamentar e de governo entre PS e PSD. Finalmente! Depois de um ror de avanços e recuos, jogadas subterrâneas destinadas a amedrontar o parceiro, PS e PSD optaram pelo inevitável: a assinatura de um acordo que remete para o verão do próximo ano o enterro de um cadáver chamado Bloco Central. (…). Finalmente, ontem, a classe política dirigente do PSD sentiu que não podia esticar mais a corda: o PS começava a dar provas de saturação, mostrava-se disposto a responsabilizar o PSD perante o país do mal que viesse a acontecer. Mota Pinto que da parte da manhã ainda mostrava relutância em assinar um acordo que não lhe dava suficiente espaço de manobra na questão das presidenciais e amarrava o PSD a calendários e posições de princípio quanto ao perfil do candidato social-democrata, decidia à tarde, dar luz verde à assinatura do acordo. (…). Resolvida a questão das presidenciais, ficava de fora um dos sonhos acalentados pelo PSD durante a maratona de negociações: levar o PS a aceitar uma revisão antecipada da Constituição. Sonho que alguns dirigentes do PSD defenderam até à última. Foi, o caso de Ângelo Correia que, ontem, na reunião da Comissão Permanente, dos sociais-democratas, tudo fez para que a sua linha de pensamento predominasse: temos que aproveitar a ocasião para obrigar o PS a antecipar a revisão da Constituição, terá afirmado. Cientes de que «não se podia exagerar», os pares de Ângelo Correia optaram pelo realismo em detrimento do sonho. Contrariamente a Ângelo Correia, eles não estão inclinados para a rutura.”     
Quarta-feira, 5, “a PJ confirmou hoje à ANOP a detenção, em Lisboa, na passada segunda-feira, de quatro espanhóis acusados de pertencerem ao grupo Edelweiss, que se dedicava à prostituição infantil [3]. Os cidadãos espanhóis, detidos na avenida Visconde Valmor, irão ser ouvidos pelo Tribunal da Relação de Lisboa com vista à sua extradição, pedida entretanto pelas autoridades policiais espanholas. De acordo com relatos da imprensa espanhola, nomeadamente os jornais Ya e Diário 16, de Madrid, os quatro detidos pertenciam ao grupo de extrema-direita Edelweiss, que escondia uma rede de prostituição infantil masculina. Os jornais indicam que entre os detidos figura o chefe do grupo, Eduardo González Arenas, de 38 anos, mais conhecido por Eddie, e Carlos de los Ríos, Rafael Javier Bueno e Antonio Gutiérrez. As investigações da imprensa espanhola conseguiram apurar que as atividades do grupo, centrado na zona madrilena de Retiro, era alegadamente dedicada ao montanhismo, mas escondiam uma rede de prostituição. De acordo com o El País, alguns pais denunciaram casos de prostituição dos seus filhos, transferidos a pontos tão distantes como Vigo, ilhas Canárias e Marrocos. Por outro lado, segundo declararam fontes próximas da investigação, na última residência de González Arenas foram encontrados ficheiros com dados relativos a crianças e suas famílias.” [4]     
Quinta-feira, 6, “dois reféns do avião das linhas aéreas do Kuwait desviado para Teerão foram hoje mortos pelos piratas do ar quando tentavam escapar do aparelho, anunciaram funcionários iranianos. Um outro refém de nacionalidade paquistanesa conseguiu fugir sem aparentemente ter sido molestado, acrescentaram. Os cinco piratas do ar, que possuem 98 reféns a bordo do Airbus desviado segunda-feira à noite quando efetuava um voo entre o Kuwait e a cidade paquistanesa de Carachi, com escala no Dubai, mataram anteriormente outro refém, aparentemente um diplomata norte-americano. Este último incidente sangrento no interior do avião ocorreu depois de uma delegação do Kuwait, dirigida por um funcionário superior dos Negócios Estrangeiros, ter iniciado negociações com os cinco piratas do ar às primeiras horas de hoje. A chegada da delegação do Kuwait seguiu-se a uma exigência feita pelos piratas do ar para um encontro com o primeiro-ministro e príncipe herdeiro daquele país, xeque Al-Abdullah Al-Sabah. Os piratas do ar ameaçaram explodir o aparelho ou principiar a executar passageiros britânicos e norte-americanos se não forem libertados das prisões do Kuwait 14 presos condenados por atentados bombistas. Com as duas vítimas de hoje eleva-se a três os reféns mortos pelos cinco piratas do ar. Estes ameaçam ainda matar mais dois reféns, um cidadão do Kuwait e um diplomata norte-americano. Testemunhas ouviram a possível vítima do Kuwait a gritar dentro do avião «eu sou muçulmano, eu sou muçulmano». Os três mortos são um norte-americano abatido terça-feira e dois cidadãos de Kuwait mortos, hoje, aparentemente durante uma luta a bordo em que um paquistanês aproveitou para escapar. Os piratas permitiram que os dois corpos fossem fotografados através das portas do avião. «Não me deixaram entrar a bordo. Só vi as cabeças e os corpos dos mortos», disse um fotógrafo não identificado à rádio de Teerão. «Vi dois piratas do ar. Um tinha um revólver na mão e o outro uma granada. Falavam árabe e inglês», acrescentou.”        
Domingo, 9,“ao fim de seis dias, terminou o sequestro do avião das linhas aéreas do Kuwait, que se iniciou no Dubai e terminou na noite de domingo no aeroporto de Teerão. A entrada de um grupo de agentes das forças de segurança iranianas, disfarçados de trabalhadores da limpeza, às 20h30 TMG, permitiu que os quatro assaltantes do avião fossem dominados e libertados os nove reféns que ainda se encontravam no interior do aparelho. De acordo com a informação oficial iraniana, os últimos nove reféns que permaneciam a bordo do avião, entre os quais o comandante, de nacionalidade britânica, saíram ilesos da operação de salvamento. Pouco antes do início da operação, os sequestradores tinham libertado sete tripulantes, e tudo parecia indicar que nessa ocasião os sequestradores iriam levar a cabo as suas ameaças. Os piratas do ar mataram os diplomatas norte-americanos, Charles Hegna e William Stanford, funcionários da Agência para o Desenvolvimento Internacional [5]. Os dois cidadãos do Kuwait, que os assaltantes diziam ter assassinado, encontravam-se afinal no último grupo de reféns libertados. A meio da tarde de domingo, os sequestradores, após uma longa conversa com as autoridades iranianas da torre de controlo, leram o seu testamento e cortaram a comunicação, recusando, ao mesmo tempo, quaisquer alimentos. Na altura, disseram que estavam a iniciar as suas últimas orações e que iriam fazer explodir o aparelho, uma vez que o governo do Kuwait tinha recusado as suas exigências. Uma hora depois, mudaram de ideias e principiam as comunicações com a torre de controlo para pedir comida e explicar que tinham acabado de colocar explosivos em várias partes do aparelho. Nessa altura, libertaram sete auxiliares de voo, o que deu a entender que estavam dispostos a cumprir as suas ameaças. Depois nada mais se soube, a não ser que o sequestro tinha terminado e que os assaltantes estavam detidos, enquanto os últimos nove reféns se encontravam sãos e salvos. Segundo as autoridades iranianas, os assaltantes tinham solicitado a presença de trabalhadores da limpeza. Agentes de segurança iraniana, que estavam preparados, entraram disfarçados às 20h15 TMG e lograram dominar os assaltantes «tomando as medidas necessárias para reagir à oposição armada dos assaltantes», segundo a agência iraniana IRNA. Segundo outras informações, foram escutados alguns tiros e, ao que parece, um dos assaltantes ficou ferido no decorrer da operação de salvamento. Ao conhecer-se o desfecho do episódio, o governo do Kuwait difundiu um comunicado onde agradece ao Irão a ação levada a cabo.” [6]       
Sexta-feira, 7, “as grandes opções do plano para 1985 preveem um crescimento de 3 % e uma inflação de 22 %. (…). O défice da balança de transações correntes subirá para menos de 1055 milhões de dólares e a formação bruta do capital fixo crescerá em volume 3 %, propõe o documento governamental. Para atingir aqueles resultados, o governo considera três condicionantes: a balança de pagamentos, o setor público alargado e os salários reais, «que em 1985 não se considera desejável continuem a descer». O governo afirma também que em 1985 serão tomadas medidas de disciplina financeira durante a execução orçamental. Sobre a evolução da economia em 1984, o governo afirma que «o ritmo da queda da procura interna deverá ter-se cifrado em cerca de 7,4 % em termos reais». «A componente da procura interna que mais reflete este comportamento é a formação do capital fixo (investimento), cuja taxa de evolução deverá andar próxima de menos de 20 %». O documento acrescenta que o consumo privado deverá ter uma taxa de evolução próxima ou ligeiramente inferior a menos 3 %. «Esta previsão traduz fundamentalmente a quebra do poder de compra dos trabalhadores por conta de outrem». O texto refere também que «o índice de preços ao consumidor deverá atingir a média anual de 30 %». «A produção agrícola deverá ter uma evolução positiva real por via das condições climatéricas», acrescenta. Quanto à produção industrial, o texto diz que esta «indica uma quebra de 4 a 5 % aquém do valor atingido em 1983». Nas relações externas, o executivo afirma que se verificou uma redução do défice da balança de transações correntes, a diminuição das importações e o aumento das exportações «com uma taxa anual de 12 a 13 %». As remessas dos emigrantes têm evoluído a uma taxa negativa da ordem dos 5 %, dada a subida do dólar em relação às restantes moedas, em particular as europeias, refere o documento. O documento governamental diz ainda que o Produto Interno Bruto diminuiu em 1984 em volume 2 %.”       
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[1] Como Vítor Correia, também a sra. Peel viu tudo. No episódio 16, da 5.ª temporada, chamado “Who’s Who???”, da série “The Avengers” (Os vingadores). Emma: “Agora, já vi tudo.” (O agente Hooper fora morto e colocado, de chapéu de coco e guarda-chuva, sentado numa pilha alta de caixotes, com umas longas andas, vestidas com umas longas calças), Steed: “O Hooper.”, Emma: “O quê?”, Steed: “O Hooper. É um dos nossos melhores agentes, um tipo muito reto.”, Emma: “Muito.”, Steed: “Bom, vamos ver mais de perto.”, Emma: “Deve ter sido morto com isto (mostra a pistola). (Cheira o botão de rosa que estava enfiado no cano). É uma Gloria Carmesim, ganhou o primeiro prémio, na exposição de flores de Chelsea.”, Steed: “É também o nome de código do Hooper: uma rosa. Ideia do major B. Detesta a ideia de os nossos rapazes serem um monte de espiões, prefere um ramo de agentes.”
[2] Os comentadores acagaçaram-se, trocaram o clube por uns patacos, mas a massa associativa, felizmente, ruge de corpo, alma e espírito leoninos. “Um discurso inflamado de vitória de Bruno de Carvalho, pedindo um boicote aos jornais e às televisões portuguesas, levou alguns sócios do Sporting a saírem da assembleia geral deste sábado [17/02/2018] e agredirem jornalistas que estavam junto ao Pavilhão João Rocha. Os sócios saltaram as grades que serviam de vedação para insultarem e pontapearem os repórteres e as câmaras. Valeu a intervenção da PSP, que fez um cordão para proteger os profissionais da comunicação social, evitando que o incidente atingisse maiores proporções. Os jornalistas foram escoltados até aos carros.” em Correio da Manhã, 18/02/2018.
[3] “Eduardo González Arenas, Carlos de los Ríos, Rafael Javier Bueno Huertas e Antonio Gutiérrez Rodríguez são os quatro dirigentes do grupo Edelweiss detidos em Lisboa, e sobre os quais foi solicitada a extradição pelas autoridades espanholas. Um inexplicável descuido das autoridades portuguesas e espanholas proporcionou à revista Interviú parte da documentação do grupo Edelweiss. Os serviços prisionais portugueses investigam em que circunstâncias os detidos puderam contactar o exterior e, em particular, enviar uma declaração escrita de González Arenas. Os pedidos de visitas feitos através dos canais competentes foram recusados pelas autoridades portuguesas, alegando existência de convenções internacionais que protegem indivíduos em prisão preventiva, a suspeita de suborno de algum funcionário motivou a abertura de um processo disciplinar. O dono da Pensão Ouriço, em Lisboa, onde estavam hospedados os três companheiros de González Arenas, no momento da sua detenção na capital portuguesa, a 4 de dezembro, confirmou que foi no dia 18, pela noite, quando apareceram os indivíduos, «aparentemente um espanhol e um português», que afirmaram que tinham sido encarregados pelos três espanhóis para recuperar a bagagem que tinham deixado no quarto. Francisco Rodrigues, satisfeito por alguém se oferecer para pagar a conta – «de 19 467$50 escudos (19 500 pesetas)» – não ofereceu qualquer resistência a entregar «duas malas, tamanho pequeno, uma maleta e dois ou três sacos com roupa e alguns objetos que tinham ficado no quarto», sem sequer ter o cuidado de pedir a identificação dos visitantes, segundo a versão dos factos. Tinham passado duas semanas desde a detenção, e a polícia que prendeu González Arenas à porta da Pensão Ouriço, e posteriormente interrogou o seu proprietário, «não subiu ao quarto» nem pediu que fosse entregue a bagagem (a). A existência da bagagem era conhecida do consulado de Espanha em Lisboa, uma vez que o chanceler que visitou González Arenas e Carlos de los Ríos nos calabouços da Zona Prisional anexa à Polícia Judiciária disse a esta correspondente [Nicole Guardiola] que o primeiro lhe deu a direção da pensão onde estava instalado para que fosse recolher os objetos pessoais que ficaram no quarto. O funcionário diplomático recusou satisfazer este pedido alegando que o caso pertencia à jurisdição da polícia portuguesa.”
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(a) Ou outra versão: “González Arenas e três dos seus lugar-tenentes - Carlos de los Ríos, Rafael Bueno e Antonio Gutiérrez foram detidos a 4 de dezembro de 1984 quando jantavam num restaurante na avenida Visconde de Valbom, em Lisboa.”
[4] «O líder do Edelweiss, condenado a 168 anos de prisão por 28 crimes de corrupção de menores». Esta parangona do El País de 23 de outubro de 1991 apoiava-se numa foto de Eduardo González Arenas, mais conhecido por Eddie, um homem de 44 anos, sério, cabisbaixo, com fato azul e camisa branca de colarinho duro. O juiz acabava de mandá-lo para a prisão por uma larga temporada, depois de considerar provado que ele, junto com os seus lugar-tenentes Carlos de los Ríos, Ignacio de Miguel, e mais outros sete homens, tinham organizado um grupo de montanhismo com o intuito de abusar sexualmente de rapazes entre os 11 e 14 anos. A organização chamava-se Edelweiss, que é o nome de uma flor que cresce no alto das montanhas. Até então, sob pretexto de fomentar o desporto e o contacto com a natureza, levaram as crianças com autorização dos pais. Ninguém suspeitou que desde a primavera de 1983 até ao mês de novembro de 1984 esses rapazes foram obrigados a manter relações homossexuais. Muitos chegaram a ser sodomizados. Todos guardaram o segredo. Só assim poderiam ser escolhidos por Eddie para alcançar o planeta Delhais e livrar-se do cataclismo nuclear que, com toda a certeza, destruiria a Terra em 1992. (…).
Eddie era na verdade o príncipe Alain, enviado por forças extraterrestres para levá-los para o Planeta dos Rapazes, um lugar para além das estrelas, onde só os eleitos poderiam entrar. Só eles eram chamados a conhecer o verdadeiro sentido da liberdade, do amor e da justiça. Havia também outro segredo. Revelou-o Eddie e todos acreditaram: «A mulher é uma imperfeição, um símbolo do mal, aí tendes o exemplo de Eva». (…). Às vezes, a Edelweiss procurava o alibi da igreja ou da ecologia. O primeiro lugar que a organização usou para reunir os seus jovens montanhistas pertencia à paróquia do Sagrado Corazón, na Plaza del Perú. Depois mudou-se para um quiosque situado perto do Palácio de Cristal del Retiro, a que todos se referiam como La Cabaña. Desde o início dos anos 70 até ao dia de novembro de 1984, quando a polícia desmantelou a Edelweiss e prendeu os seus dirigentes, todos os grupos de montanhismo organizados por Eduardo González Arenas se apoiaram em três das suas obsessões: homens, planetas e fardas (b). (…). A sentença que condenou Eddie a 168 anos de cadeia coloca ênfase especial na sigla A.P., um dos códigos secretos que usavam os membros da organização: «Os réus tinham ensinado aos menores que, perante a presença de estranhos, falariam com termos que não pudessem decifrar o seu verdadeiro significado, assim, quando falavam em jogar xadrez, referiam-se a manter todo o tipo de contactos homossexuais; se falavam do seu A.P., queriam referir-se à sua Amizade Particular, uma relação semelhante àquela conhecida como noivado. (…). O julgamento realizou-se no mês de setembro de 1991. (…). Meninos que tinham estado em tratamento psiquiátrico durante anos para esquecer o pesadelo, viram-se obrigados, de uma forma brutal, a relatar cada gota da sua experiência. (…). Nenhum, no entanto, recusou a ocasião para contar o seu violento despertar para as relações sexuais: «Coitos anais com ejaculação, tentativas de coitos anais, ejaculação entre as pernas, masturbações reciprocas, caricias em zonas erógenas, beijos…».”    
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(b) «Matei-o e ponto final». Juan Martín García, Juanito, de 20 anos, contou ontem [28/06/1999] com precisão como assassinou o líder da seita Edelweiss, Eduardo González Arenas, alcunhado Eddie, de 51 anos, a 1 de setembro de 1998 na esplanada de uma gelataria da zona turística de Santa Eulalia del Riu, na ilha de Ibiza. «Lentamente cortei-o. Fiz-lhe um golpe no pescoço», confessou o acusado diante de um júri, na secção do julgamento que começou ontem na Audiência de Palma de Maiorca. Oito horas após o crime, García foi detido. O procurador pede 17 anos de cadeia pelo assassinato, enquanto a defesa reclama absolvição porque alega que cometeu o homicídio afetado por transtornos mentais – esquizofrenia – e atitudes antissociais. A vítima, Eddie, vivia com a mãe em Ibiza – onde geria um bar – desde 1996. Estava em liberdade condicional, depois de ter sido condenado em 1991 a uma pena de 168 anos de cadeia, como autor de 28 crimes de abuso de menores, num escândalo que teve grande ressonância pública. Fez amizade com um gangue de jovens relacionado com o assassino confesso. Um ano antes do crime, García apresentou uma queixa contra González por supostos abusos sexuais de menores a quem oferecia dinheiro e roupas de marca.”
“O jovem de Ibiza confessou o crime imediatamente depois de ser detido num bar na cidade velha de Santa Eulalia. Em estado de grande excitação, ofereceu-se para acompanhar os polícias ao lugar onde tinha atirado a faca, o canal de um rio seco da cidade. Juan M. G. era muito conhecido em Ibiza pelas suas atividade criminosas «de pouca monta», segundo a polícia, e as suas incursões no mundo da prostituição masculina. Durante algum tempo viveu em Can Capellà, na casa do padre de Santa Eulalia, que dava abrigo a rapazes com problemas de drogas e adaptação social. «Era um jovem encantador e muito educado, conhecia o Eddie porque frequentava o bar Sa Gabiá (A Jaula)», explicou o presidente da Câmara de Santa Eulalia, Vicente Guasch.”
“O Tribunal Superior de Justiça das ilhas Baleares condenou ontem [08/07/1999] Juan Martín García a 17 anos de cadeia pelo assassinato de Eduardo González Arenas, Eddie, líder de la seita Edelweiss, depois de um júri o considerar culpado. A sentença estabelece também que o acusado deve indemnizar a mãe da vítima com 20 milhões de pesetas.”
[5] “Um juiz federal condenou ontem [22/01/2002] o Irão a pagar 42 milhões de dólares à família do funcionário da Agência para o Desenvolvimento Internacional (AID) executado por militantes do Hezbollah durante o sequestro de um avião das Kuwait Airways em 1984. Foi o mais recente de uma série de vereditos contra o governo iraniano relacionados com o seu apoio ao terrorismo. O juiz distrital Henry H. Kennedy Jr. concedeu à família de Charles Hegna, um auditor da AID, danos decorrentes do desvio do voo 221 das Kuwait Airways, a 4 de dezembro de 1984. (…). Os terroristas forçaram o avião a aterrar em Teerão. Organizaram uma busca aos passaportes dos passageiros e, quando concluíram que Hegna, 50 anos, era americano, arrancaram o residente de Sterling, Virginia, do seu assento. Foi ameaçado, agredido e baleado no estômago. Foi então empurrado da porta do avião, caindo no asfalto.”
[6] “Mustafa Badreddine, um convencido fabricante de bombas libanês, e um dos arquitetos do terrorismo islâmico, foi enterrado sexta-feira [13/05/2016]. Ele era o principal comandante militar do Hezbollah e, junto com o seu cunhado Imad Mughniyah, que morreu em 2008, planeou uma das mais longas ofensivas de violência – atentados à bomba, raptos, assassinatos e desvios de aviões – no Médio Oriente. Badreddine, que tinha 55 anos, foi morto numa misteriosa explosão na Síria, onde ele comandava pelo menos seis mil combatentes do Hezbollah que estão apoiando o presidente Bashar Assad. Há alguns meses, ele jurou: «Não regressei da Síria a menos que seja um mártir ou um portador da bandeira da vitória». Regressou num caixão. «Juntamente com Imad Mughniyah e alguns outros, Badreddine iniciou a era de terror moderno em que ainda vivemos», disse Ryan Crocker, antigo embaixador no Líbano. «Não poderia estar mais feliz que alguém matasse o filho da puta». Badreddine ganhou fama por desenvolver uma sofisticada técnica de uso de gás para aumentar o poder dos explosivos plásticos. Foi usada no atentado suicida de 1983 ao complexo dos U.S. Marines em Beirute, a maior perda de pessoal americano num único incidente desde Iwo Jima, em 1945. O seu nome não apareceu publicamente até dois meses depois, quando um camião carregado com 45 cilindros grandes de gás ligados a explosivos atravessou os portões da embaixada americana no Kuwait. O anexo da embaixada ruiu, ondas de choque partiram janelas e portas por vários quarteirões, incluindo as do Hotel Hilton do outro lado da rua. Contudo, o condutor bateu no prédio errado, falhando a chancelaria principal, e apenas um quarto dos cilindros explodiu. (…).
Nas próximas horas, outras cinco bombas explodiram na cidade de Kuwait, incluindo uma na embaixada francesa. O impacto soltou um grande lustre de cristal por cima da secretária do embaixador falhando a sua cabeça por centímetros. Bombistas suicidas também atingiram a torre de controlo do aeroporto do Kuwait, os alojamentos dos funcionários americanos da Raytheon, a maior refinaria de petróleo kwaitiana e a sua principal central elétrica. É atribuída a Badreddine a ideia de atacar múltiplos locais ao mesmo tempo – uma tática adotada pela Al Qaeda, o Estado Islâmico e outros. (…). Badreddine não se safou com os atentados do Kuwait. Ele e mais vinte foram capturados, e dezassete foram condenados. Um tribunal kuwaitiano condenou-o à morte, mas a sentença não foi executada, e ele provou ser tão perigoso na prisão como fora dela.  Badreddine, um xiita libanês, trabalhava de perto com Mughniyah, que era seu primo e também cunhado, (Mughniyah casou-se com Saada, irmã de Badreddine). Eles treinaram no princípio na Fatah, a ala de Yasser Arafat da Organização de Libertação da Palestina. Eles estavam entre os primeiros recrutas para um novo movimento xiita promovido pela Guarda Revolucionária do Irão, depois da invasão israelita do Líbano em 1982. Após a condenação de Badreddine, Mughniyah lançou uma série de ataques para pressionar o Kuwait a libertá-lo. Eles incluíram pelo menos três sequestros de voos comerciais. A captura do voo 221 das Kuwait Airways, que se arrastou durante seis dias em 1984. Dois passageiros, funcionários de Agência para o Desenvolvimento Internacional, foram baleados, os corpos atirados no asfalto em Teerão. Em 1985, o sequestro do voo 847 da TWA durou duas semanas. Robert Dean Stethem, um mergulhador dos Seabee da marinha dos EUA, foi baleado e o corpo atirado no asfalto em Beirute. E a provação do voo 422 das Kuwait Airways, em 1988, demorou dezasseis dias. Dois kuwaitianos foram baleados e os corpos deixados no asfalto em Lárnaca, Chipre. Em cada episódio, a exigência principal era a libertação dos Kuwait 17, como Badreddine e os seus companheiros presos ficaram conhecidos. Como essa tática falhou a libertação de Badreddine, a célula de Mughniyah começou a apanhar americanos nas ruas de Beirute, lançando uma onda de tragédias de reféns que continuou por sete anos. (…). No final, Badreddine foi libertado quando as tropas de Saddam Hussein invadiram o Kuwait, em 1990. Fosse intencional ou acidente, as prisões foram esvaziadas. Badreddine logo regressou a Beirute.”

na sala de cinema

Just Before Dawn” (1981), real. Jeff Lieberman, c/ George Kennedy, Mike Kellin, Chris Lemmon … sob o título local “Madrugada alucinante” estreado sexta-feira, 22 de outubro de 1982 no cinema Roma. Na semana seguinte, sexta-feira, 29 de outubro também em exibição no Cinestúdio na Amadora. “Dois homens, Ty (Mike Kellin) e Vachel (Charles Bartlett) estão a caçar na floresta e deparam-se com uma igreja abandonada que vão explorar. Depois de Ty bater com o camião numa árvore, Vachel é esfaqueado com um machete serrilhado, por um atacante soltando risadas, que então veste o chapéu e blusão de Vachel. Ty, vendo o assassino sair da igreja, foge sorrateiramente para a floresta. Entretanto, o guarda florestal Roy McLean (George Kennedy) está em casa, onde chega uma carrinha de cinco jovens adultos dirigindo-se para a propriedade rural que um deles herdara. Apesar da sua insistência para não se aventurarem na montanha, os cinco continuam. São eles: Warren (Gregg Henry), a sua namorada Constance (Deborah Benson), Jonathan (Chris Lemmon), e a sua namorada Megan (Jamie Rose) e Daniel, o irmão de Jonathan (Ralph Seymour)”. Factos: “Jeff Lieberman foi contratado para realizar um slasher religioso chamado «The Last Ritual», mas só aceitou se se tivesse a possibilidade de fazer alterações no argumento que, segundo o próprio diretor, não prestava. Lieberman já tinha comprovado seu talento com as duas longas-metragens anteriores, «Squirm» (1976) [sob o titulo local «A noite do terror rastejante» estreado sexta-feira, 14 de julho de 1978 no Apolo] e «Blue Sunshine» (1977), era visto naquele período como uma espécie de auteur do género, portanto, os produtores não pensaram duas vezes e deixaram o homem fazer as mudanças que bem entendesse desde que não fugisse das fórmulas do slasher movie, tão em voga naquela altura. Inspirado em «Deliverance» (1972), de John Boorman, [sob o título local «Fim de semana alucinante», estreado sexta-feira, 16 de março de 1973 no Roma], Lieberman criou um horror rural de primeira linha e cortou tudo relacionado a religião, não teria mais ritual algum na história, o título original não fazia mais sentido. «The Last Ritual» acabou tornando-se «Just Before Dawn».” “O realizador Jeff Lieberman disse que inúmeros estranhos apareceram no local de filmagem no dia em que a cena de Jamie Rose [1] nadando de tetas de fora foi filmada. Lieberman disse que a notícia desta filmagem, aparentemente, tinha sido divulgada entre os guardas florestais.” “Firefox” (1982), real. Clint Eastwood, c/ Clint Eastwood, Freddie Jones, David Huffman … estreado quinta-feira, 4 de novembro de 1982 no Império e no Politeama. “Uma conspiração conjunta anglo-americana é planeada para roubar um caça soviético altamente avançado (MiG-31, código da NATO, ‘Firefox’) que é capaz de atingir mach 6, é invisível aos radares e carrega armas controladas pelo pensamento. O antigo major da Força Aérea dos EUA, Mitchell Gant, veterano do Vietname e ex-prisioneiro de guerra, infiltra-se na União Soviética, ajudado pela sua capacidade de falar russo, (devido a ter tido mãe russa), e uma rede de dissidentes soviéticos, três dos quais são cientistas-chave a trabalhar no próprio caça. O seu objetivo é roubar o Firefox e levá-lo para território amigo para análise.” Factos: “As imagens do submarino Mother One quebrando a superfície são recicladas de «Ice Station Zebra» (1968), sob o título «Missão no Ártico» estreado quinta-feira, 15 de janeiro de 1970 no Condes e no Roma.” “A sequência do helicóptero perseguindo Gant é adaptada do Aérospatiale Gazelle usado na filmagem de «Blue Thunder» (1983), sob o título local «Operação Thor», estreado sexta-feira, 11 de novembro de 1983 no Imperio e Politeama.” “O plano original era usar um caça a jato sueco JA 37 Viggen como a aeronave soviética, mas o governo sueco recusou a autorização.” “A história é vagamente baseada num evento verdadeiro em que um piloto de caças soviético (Viktor Belenko) desertou para o Japão a 6 de setembro de 1976. Belenko estava colocado na base aérea de Chuguyevka, na província Krai do Litoral, URSS, de onde levou um MiG-25 para Hakodate no Japão – juntamente, ele trouxe o manual de piloto a partir do qual a Força Aérea dos EUA avaliou e testou a nave. A Força Aérea determinou que o MiG-25 era mais um intercetor que um caça-bombardeiro (que o F-15 Eagle era superior, mais tarde demonstrado pela Força Aérea Israelita que os usou no combate contra os MiGs sírios - também tinham o MiG-25 - sem perdas. Porém, o MiG-25 usado pelos sírios teria sido o modelo de «exportação» - as versões de aviões militares que a maioria das principais nações vendem são de desempenho inferior aos modelos domésticos). O MiG capturado foi mais tarde desmantelado pelos técnicos japoneses e devolvido à União Soviética.” “Uma nova técnica de efeitos especiais para a filmagem de sequências de voo, chamada fotografia reverse bluescreen, foi desenvolvida por John Dykstra para este filme. A Wikipédia afirma que o processo envolvia «revestir o modelo com tinta fosforescente e fotografando-o primeiro com iluminação intensa contra um fundo preto e depois com luz ultravioleta para criar os cache / contre-cache necessários para separar o modelo em primeiro plano da imagem de fundo. Isto permite fotografar o modelo preto brilhante voando num céu azul e neve branca reluzente; comparar isso com a técnica bluescreen tradicional usada em «O império contra ataca» (1980), estreado sexta, 19 de dezembro de 1980 no Condes, Império e Satélite.” “Imi Hageneralit” (1979), real. Joel Silberg, c/ Zachi Noy, o gordo de “Gelado de limão” … sob o título local “Minha mãe… a generala” estreado quinta-feira, 29 de outubro de 1981 no Castil. “Uma mãe vai à base do filho para o manter gordinho.”Me olvidé de vivir” (1980), real. Orlando Jiménez Leal, c/ Julio Iglesias, Isa Lorenz, Carol Lynley … sob o título local “Esqueci-me de viver” estreado sexta-feira, 4 de dezembro de 1981 no Odéon [2]. “Julio Iglesias, cantor mundialmente conhecido, termina em Paris a sua tournée pela Europa e, antes de começar a próxima pelos Estados Unidos, decide tirar uns dias de folga na pacata ilha Contadora, no Panamá. Aí conhece Claudia, uma estudante alemã de arqueologia, para quem o mundo do cantor é totalmente desconhecido.” [3]Long xiong hu di” (1972), real. Chia Wen Sun, c/ Chin-Ku Lu, Charlie Chin, Ingrid Yin-Yin Hu … sob o título local “Falcões em duelo” estreado quinta-feira, 2 de julho de 1981 no Politeama. “Os mais arrebatadores e vibrantes duelos entre chinos e japoneses! Um elenco de categoria.” “Okada, líder das forças invasoras japoneses, domina uma das províncias do norte da China. Aquele que não obedecer será executado. Ele também quer forçar a família Tang a vender-lhe as terras. Mas os Tang defendem-se, não se deixam intimidar por sequestro e assassinato, pelo contrário, o filho Kwan Fu assume a luta contra Okada.” “Licensed to Love and Kill” (1979), real. Lindsay Shonteff, c/ Gareth Hunt, Nick Tate, Fiona Curzon … sob o título “Agente n.º 1… o maior” estreado quinta-feira, 13 de novembro de 1980 no Politeama. “O agente secreto Charles Bind é chamado para investigar o desaparecimento lorde Dangerfield, um diplomata britânico. A pista conduz Bind à filha de Dangerfield, Charlota Muff-Dangerfield, chamada «Lotta Muff», a um ambíguo senador americano chamado Lucifer Orchid e ao correspondente a Bind nas forças do mal, o Ultra One.” “N.º 1 of the Secret Service” (1977), real. Lindsay Shonteff, c/ Nicky Henson, Richard Todd, Aimi MacDonald … sob o título local “N.º1 do serviço secreto” estreado terça-feira, 11 de maio de 1982 no cinema Águia [4] no Porto. “O excêntrico Arthur Loveday decide fazer a sua parte pela paz mundial mandando assassinar influentes financeiros. Com as agências de segurança normais impotentes para evitar as mortes, o governo de sua majestade envia o seu principal agente, Charles Bind, que tem licença para matar. Loveday concretiza as suas façanhas através de uma organização de mercenários chamada K.R.A.S.H. (Killing, Rape, Arson, Slaughter and Hit). Bind enfrenta-os com o seu par de pistolas modelo 66 Smith & Wesson calibre .357 Magnum, e uma metralhadora Browning M2 calibre .50 para ajuntamentos.”
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[1] Jamie Rose, 1,70 m, 50 kg, 86-56-91, olhos verdes, cabelo ruivo, nascida a 26 de novembro de 1959 em Nova Iorque. “O meu primeiro trabalho profissional foi em 1967. Saltei e abanei ao lado do Bugs Bunny num anúncio da Kool-Aid chamado «Kool-Aid A Go Go!» (sou o diabrete de cabelo encaracolado, minissaia e botas pequenas). Fiz mais alguns anúncios em criança: cachorros-quentes Armour, cereais Life, episódios das séries «Family Affair» e «Green Acres». Aos 19 anos tinha três anúncios nacionais no ar, interpretei um papel principal no filme de culto «Just Before Dawn», e fui selecionada para o elenco de «Falcon Crest» (no papel de Vickie Gioberti), um programa que estava destinado a tornar-se numa telenovela emblemática dos anos oitenta.”  
[2] “Me olvidé de vivir” é a versão castelhana da canção “J'ai oublié de vivre” (1977), de Johnny Hallyday; a versão alemã, “Und das nannte er Leben” (1978), esteve a cargo do cantor germano-sul-africano Howard Carpendale; a brasileira, “Me esqueci de viver” (1979), cantou-a José Augusto; e, como não podia deixar de ser, não se esqueceu Tony Carreira, no seu álbum de 2014, “Nos Fiançailles, France / Portugal”.
[3] O cantor romântico configura o mais violento atentado contra as mulheres, contra a mulieris dignitatem, contra a sua corporeidade, contra a sua liberdade e é a origem histórica de todo o assédio. A voz delicodoce, os gestos suaves, as palavras maviosas insinuantes de uma falsa felicidade grudada ao seu amor, para sempre pop-ups de coraçõezinhos flutuantes, abriram a buceta de Pandora: olhares, apalpões, beliscões, piropos, palmadas, beijos não consensuais, coitos, afortunadamente, denunciados na Era #MeToo (tradução literal em português: as cabras de Hollywood tiveram de abrir as pernas para subir na vida - suspiro - ai, ai, que peninha o mundo tem). As coristas / bailarinas de apoio do cantante espanhol são exemplo da opressão, humilhação, subjugação, predação que as mulheres suportam, obrigando-as a movimentos incómodos, dolorosos, contranaturos, estranhos ao corpo feminino; e com o cantante fígaro assediando: “Si tuviera 30 años ¡No puedo ni cantar!”, e insultando a mulher com ofensivo gesto benza-o Deus (Julio benze-se olhando para a bailarina). A pobre vítima deste rebaixamento em palco - que não se repetirá no pós-#MeToo - é a desditosa Carolina Gonzalez.
Carolina Gonzalez Betancourt. “Foi um passo de salsa, a mesma salsa que dançava com desenvoltura aos 11 anos nas festas do seu bairro, em Cali, que lhe outorgou o seu novo título: bailarina do cantor espanhol Julio Iglesias. Nervosa, mas sobretudo cansada, pois o seu trabalho como empregada de mesa na pizaria Archie’s em Miami deixava-a exausta, Carolina chegou há quatro anos a Atlantic City para se apresentar numa audição para o cobiçado posto. «Começou a toca ‘La gota fría’ e Julio disse-me que acompanhasse a coreógrafa. Era um passo fácil, de salsa, e imitei-o. Cinco minutos depois disse-me: ‘Bem-vinda, és a nova bailarina do grupo’. Eu não entendia nada, só via que todos sorriam para mim», conta Carolina.” “O seu início profissional está ligado ao mundo da passerelle, do qual confessa uma situação relacionada com os começos: «Com 18 anos, não tinha experiência nenhuma e participei num dos eventos mais prestigiosos do meu país, Colombiamoda. Estava muito nervosa! Ao começar a pisar a passarela, enredou-se o vestido… a passarela ficou interminável… finalmente, agi com naturalidade e ninguém me disse nada». Carolina define-se como uma pessoa muito dedicada à família e tremendamente apaixonada pelos seus pais, que deseja, a cada instante, ser feliz e realizar todos os seus projetos de vida junto dos seus. Esta jovem colombiana, que move as ancas ao ritmo de «Baila morena», «La gota fría» ou «El bacalao» em todos os espetáculos, começou a trabalhar com Julio Iglesias após realizar uma audição, na qual o espanhol mais internacionalizado ficou cativado pela sua dança, mistura de expressividade e fluidez, que é ao mesmo tempo exigência, disciplina e precisão de movimentos elegantes.”
As famosas coristas de Julio: Liliana Núñez (República Dominicana); Alina Korniiets (Ucrânia); Sílvia Morais (Brasil); Anastasia Makarova (Rússia); Larissa Villalba (Paraguai); Carolina Gonzalez (Colômbia); Alona Berry (Ucrânia); Wendy Moten (Estados Unidos); Jessica Oliveira (Venezuela); Patricia Motta... Em 1978, Julio contratou as trigémeas, Las Trillizas de Oro, María Emilia, María Eugenia e María Laura Fernández Rousse. Em 2018, elas falaram desses tempos. “María Eugenia: «Hoje, Julio Iglesias estaria de cana, porque, não só elas se aproximavam dele, ou ele se aproximava das raparigas, como lhes tocava. Hoje estaria em tribunal e dar-lhe-iam prisão perpétua». Dito isso, opinou: «Era muito carinhoso e afetuoso». «Dava beijos na boca a todas, estaria em prisão perpétua», sublinhou, enquanto María Laura acrescentou: «As fãs, doidas por ele, faziam bicha». Sem revelar nomes, Emilia contou: «Batiam à porta e perguntavam: ‘Acabaste? É a minha vez!’». (…). María Laura assegurou que umas «subiam por uma escada» e as outras «desciam por um elevador». «Saía uma do quarto e entrava outra, e não se cruzavam», detalhou. Quando lhes perguntaram se nalgum momento o sedutor Julio Iglesias tentou engodá-las, as três coincidiram em negar que algo assim tivesse alguma vez sucedido. «Nunca pôde, estávamos rodeadas da mamã e do papá, o nosso agente, não podia nem olhar para nós. Além disso, ele tinha 37 anos e nós, 18, não éramos fanáticas, o que ajuda a ser compincha. Ele tratava-nos como as suas meninas, mas meninas, como diz a palavra».”  
A cultura de impunidade era tal que, antes do #MeToo, numa só canção, “El bacalao (no programa “Susana Giménez” da TV argentina, em 2007), Julio dava-se ao luxo de menoscabar não uma mas duas mulheres, Jessica Oliveira e Liliana Núñez, um estado de coisas que hoje nos envergonha.
[4] “O Café Águia D’Ouro abriu as suas portas no primeiro mês de 1839, por lá passaram algumas figuras ilustres portuguesas como Camilo Castelo Branco e Antero de Quental [Camilo Castelo Branco no tempo em que morava no Porto, na Rua de S. Lázaro, ia quase todas as tardes para o antigo e afamado botequim da Águia d’Ouro jogar o dominó, quando não ia para o café das Hortas]. No teatro, com entrada lateral ao café, também passaram inúmeros artistas. Em 1908 esta velha casa, abre-se também ao cinema. A novidade era o Cronomegaphone, considerado «o mais moderno aperfeiçoamento do cinematógrafo falante», não sendo cinema sonoro, já que este só apareceu 20 anos mais tarde. Ainda em agosto de 1907, chegara a estrear o «Cynematographo Edison» sendo o espetáculo dividido em três partes e visto com um só bilhete, os preços para a altura eram bastante económicos; cadeiras 100 réis e galerias a 50 réis. Em 15 de setembro de 1930 viria a inaugurar-se o cinema sonoro com o filme «Jazz Singer» com Al Jolson [estreado na quarta-feira, 27 de fevereiro de 1929, no Odéon, como filme mudo, por não haver ainda aparelhagem sonora em Portugal] (a). O Águia seria então uma das melhores salas do Porto.” (b)
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(a) Sábado, 5 de abril de 1930. Royal Cine ∙ rua da Graça, 100 – Telefone N. 6791 ∙ Hoje – às 21,30 horas ∙ Estreia em Portugal do CINEMA SONORO, em aparelhos da Western Electric Co. os mais aperfeiçoados do mundo, com o sensacional filme da Metro Goldwyn Mayer. «Sombras Brancas» [«White Shadows in the South Seas» (1928), real. W.S. Van Dyke, Robert J. Flaherty, c/ Monte Blue, Raquel Torres, Robert Anderson] ∙ assombrosa interpretação de Raquel Torres e Monte Blue ∙ Completam o programa um DIÁRIO SONORO e algumas das mais célebres canções de George Washington, Odette Myrtill e The Revellers. ∙ Marcam-se e vendem-se bilhetes para os primeiros dias no ROYAL CINE e no ROCIO, 110. ∙ DIAS ÚTEIS – Matinées às 16 horas, soirée às 21,30 ∙ DOMINGOS – Matinées às 14 e 17,30 horas e soirée às 21 horas. 
(b) «Nessa época (primeiro quartel séc. XIX) iam as famílias do Porto ao teatro de mantilha pela cabeça, e nos dias de chuva não faziam reparo em as sacudir para a plateia, estendendo-as depois pelo camarote abaixo. Um alguidar de arroz, com um galo espetado no meio, acompanhava sempre o rancho, que se estabelecia comodamente à roda do petisco, conservando os ouvidos apurados para os chistes das comédias, e os olhos prontos para manifestar as impressões causadas pelas infelicidades do drama. Cada um descansava o seu corpo numas cadeirinhas de pinho, alugadas por 10 reis, à entrada, mas consta-me que se estava perfeitamente no teatro. Oh! Nos bons tempos tudo era mais forte! A ceia ia, porque se representavam 10 atos de cada vez. Quando a peça não os tinha, faziam-se dando espetáculo de tarde e à noite e muita gente ficava nos seus lugares para assistir a ambos, e até penso que havia algumas famílias que ficavam para o dia seguinte, indo já prevenidas com travesseiros. Este uso do ator não falar para a plateia, nem os espectadores para a cena, ainda não existia. O espectador quando se distraía, pedia ao artista que lhe repetisse o dito, e o homem, se não estava para isso, dizia-o com toda a franqueza, lembrando ao curioso que o fosse ouvir pra outra vez. Nos bons tempos, não era a moda que levava ao teatro: era o puro amor da arte! O sentimento da compaixão, que faz com que atualmente o público, às vezes esteja ouvindo com todo o sossego o artista enfermo, era proibido. Quando, diante dos nossos avós, alguém aparecia constipado em cena, um osso arremessado da quarta ordem, mandava logo esse alguém para a cama, isto é, lembrava-lhe o lugar dos enfermos». In O Tripeiro, Volume I, por Agostinho Albano em 1871.”

no aparelho de televisão

Malice Aforethought” (1979), c/ Hywel Bennett, Cheryl Campbell, Belinda Carroll … série inglesa, sob o título local “Premeditação maldosa”, transmitida na RTP 2, pelas 22h00, às segundas-feiras, de 29 de junho / 20 de julho de 1981. “O drama policial de época «Premeditação maliciosa» leva-nos à década de 1930, em que o doutor Bickleigh envenena a sua irritante esposa quando esta descobre que ele tem um caso, contudo, os eventos começam a ficar fora de controlo quando a sua conquista, Madeleine Cranmere, resolve casar-se com outra pessoa e Bickleigh decide limpar o sebo também ao marido dela.” [1]Kid Creole and the Coconuts - In the Jungle” (1982), real. David Liddiment, c/ August Darnell, Andy Hernandez, Adriana Kaegi, Cheryl Poirier, Taryn Hagey, Tony Wilson … programa musical inglês transmitido na rubrica “Aplauso”, da RTP 1, pelas 21h10, segunda-feira, 11 de fevereiro de 1985. Um espetáculo e entrevista do popular artista do Bronx August Darnell cujos ritmos espalharam os trópicos pelos anos oitenta. “Formado por August Darnell, Kid Creole era um extravagante grupo de cantores e artistas de palco, influenciado pelas bandas dos anos trinta e quarenta, tal como a Cab Calloway Orchestra. August incorporou várias influências na personagem de palco do grupo, incluindo disco, funk e estilos musicais latinos. August Darnell nasceu no Bronx, Nova Iorque, em 1950. A mãe veio da Carolina do Sul e o pai de Savannah, Georgia. O primeiro grupo de August chamava-se The In-Laws, com ele e o seu irmão Stony, formado em 1965. Quando a banda se separou, August enveredou pela carreira de professor de inglês. Em 1974, novamente com o irmão, formou os Dr. Buzzard's Original Savannah Band. O álbum foi um êxito e nomeado para um Grammy. Os Dr. Buzzard's lançaram quatro álbuns entre 1976 e 1984, a saber: «Dr. Buzzard's Original Savannah Band» (em 1976, apresentando «Sunshower»), «Meets King Pennett» (1978), «James Monroe Presents Dr. Buzzard's Original Savannah Band» (em 1979, incluindo «Call Me») e «Calling all Beatniks» (1984). August começou então uma série de produções com outros artistas, como Don Armando’s Second Avenue Rhumba Band e Gichy Dan’s Beachwood No.9. Ele decidiu adotar um novo nome artístico e intitulou-se Kid Creole, um nome vagamente baseado no filme de Elvis Presley, «King Creole». Indo mais longe na influência de Cab Calloway, August optou pelo visual zoot suit para embelezar a sua personagem de palco. Os Kid Creole and the Coconuts foram finalmente formados por August e Andy Hernandez (t.c.c. Coati Mundi – ex-Dr. Buzzard). (…). O coro, as Coconuts, era originalmente composto pela (esposa de August na época) Adriana ‘Addy’ Kaegi, Cheryl Poirier e Lori Eastside. A composição das Coconuts mudaria ao longo dos anos.” [2] Secret Army” (1977/1979), c/ Bernard Hepton, Angela Richards, Clifford Rose … série produzia pela estação de televisão inglesa BBC e pela belga BRT, sob o título local “O exército secreto”, transmitida na RTP 2, pelas 22h00, às quintas-feiras, de 15 de outubro de 1981 / 18 de fevereiro de 1982. “A série narra a história de um movimento de resistência belga fictício, durante a Segunda Guerra Mundial, dedicado a devolver aviadores aliados, geralmente abatidos pela Luftwaffe, ao Reino Unido. (…). Lisa Colbert (Jan Francis) dirige a Lifeline, uma organização de resistência sediada em Bruxelas, (vagamente baseada na réseau Comète), que ajuda tripulações aliadas evitarem a captura e regressar a Inglaterra via a neutral Suíça ou Espanha. Ela é ajudada por Albert Foiret (Bernard Hepton), proprietário do Café Candide, a amante dele, Monique Duchamps (Angela Richards) e a empregada de mesa Natalie Chantrens (Juliet Hammond-Hill). As suas operações são postas sob pressão quando um fervoroso nazi, o Sturmbannführer da Gestapo Ludwig Kessler (Clifford Rose) é designado para trabalhar com o major da Luftwaffe Erwin Brandt (Michael Culver) e fecha a rota de evasão.” [3]Doctor Simon Locke (1971/1975), c/ Sam Groom, Larry D. Mann, Len Birman … série canadiana, sob o título local “Polícia cirurgião”, transmitida na RTP 2, pelas 20h00, aos sábados, de 2 de janeiro / 27 de março de 1982. “A premissa original da série era simples: um médico jovem e espertalhaço lê um anúncio numa revista médica e aceita um emprego em Dixon Mills, uma pequena cidade de província habitada sobretudo por fazendeiros, como assistente de um médico velho, que percebe que o vasto território que a sua prática clínica deve cobrir está a ficar um pouco difícil de gerir. (Há referências de Dixon Mills ficar no Canadá, mas é pretendido ser uma típica cidade americana de província, talvez no norte de Nova Inglaterra ou no norte de Nova Iorque). O hospital mais próximo, Hargrove (ou Hearkness, muda de argumento para argumento), fica a tantos quilómetros que os doentes graves são normalmente levados pelo helicóptero da polícia. O jovem médico tem grandes ideias sobre trazer a moderna medicina a este cu de judas e imediatamente choca com o médico mais velho, que sabe que os doentes do campo estão habituados a um estilo velho médico de família, e não a um jovem finório com ideias radicais. A ideia seria explorar tanto os métodos novos do dr. Locke e os velhos do dr. Sellers (Jack Albertson) e ver se o novo, o velho, ou uma combinação dos dois será o melhor.” “Em 1972, Albertson abandonou a série, que foi rebatizada «Police Surgeon», na qual o dr. Locke regressou à cidade e trabalhava para a unidade de emergência da polícia, onde auxiliava a bófia na resolução de crimes que requerem pesquisa médica.” “Pedro e Paulina” (1982), c/ Florbela Queiroz, Armando Cortez, Pedro Cortez … série portuguesa, transmitida na RTP 1, pelas 22h00, aos sábados, de 31 de julho / 23 de outubro de 1982. «Pedro e Paulina» animou as noites de sábado da RTP 1, em 1982. Desde então, a série não voltou a ser vista nos nossos ecrãs. Lamentavelmente, a RTP já não a tem no seu arquivo, o que torna inviável uma reposição. «Pedro e Paulina» era o que se podia chamar de uma série familiar. Eram várias as relações de parentesco entre os integrantes do elenco: Manuela Maria, esposa de Armando Cortez, interpretava o papel de uma atriz, vizinha e amiga de Paulina. Paulo e Maria, os filhos de Pedro e Paulina, foram interpretados por filhos de atores da série: Pedro Cortez (filho do próprio Armando Cortez e de Manuela Maria) e Patrícia Poeira (filha de Leonor Poeira). Norberto de Sousa, marido de Florbela Queiroz, fazia o papel de seu irmão. Henrique Manuel Feist, no 7.º episódio, contracenou com o seu irmão, Nuno Luís Feist, e cantaram em dueto. Os dois rapazes tinham já feito a sua primeira aparição no programa «O Passeio dos Alegres», apresentado por Júlio Isidro. Manuela Paulino, a mãe de Henrique e Nuno, que fora locutora da RTP durante 11 anos, apareceu no 8.º episódio fazendo precisamente o papel de uma locutora de televisão. Norberto de Sousa cantou a música do genérico, da autoria de Carlos Paião. Este tema foi lançado em single.” [4]
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[1] Uma atriz capaz de instigar as mesmas paixões violentas. Cassie Laine, 1,57 m, 43 kg, 81-58-86, sapatos 37, olhos e cabelos castanhos, nascida a 23 de outubro de 1992, em Los Angeles, t.c.c. Cassie. “Cassie Laine é uma intrépida meia-leca abençoada com um corpo de arrasar. Não só as suas curvas estão nos lugares certos, assim como a sua mente porca, também. A fantasia principal desta beldade é fazer sexo numa roda-gigante da feira popular. Quem não gostaria de tornar isso realidade?” Sites: {The Nude} {Indexxx} {iafd} {Porn Teen Girl} {Coed Cherry} {Erotic Beauties} {Elite Babes} {Eros Berry} {Kindgirls} {Nude Gals} {FTV Girls} {VIP Area} {Reality Kings} {Babes} {PornHub} {Thumbzilla} {Web Young} {Nubiles} {Nubiles Films} {Define Babe} {Alba Gals} {ATK Galleries} {ATK Petites} {amkingdon} {Adult DVD Empire} {Bangbros} {WildonCam} {The Women of Holly Randall} {X-Art} {Twistys} {Naughty America} {pimpyporn} {Sex Art} {Karups} {Pmate Hunter} {XErotica} {Sexy and Funny}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17} {fotos18} {fotos19} {fotos20} {fotos21} {fotos22} {fotos23} {fotos24} {fotos25}. Obra cinematográfica: {“FTV Girls1”} ѽ {“FTV Girls2”} ѽ {“FTV Girls3”} ѽ {“FTV Girls4”} ѽ {“FTV Girls5”} ѽ {“FTV Girls6”} ѽ {“FTV Girls7”} ѽ {“FTV Girls8” + Chloe Lynn} ѽ {“New Friends At Play” + Chloe} ѽ {“Feet In The Air”} ѽ {“Waiting Just For You”} ѽ {Booty Text” + Lizz Tayler} ѽ {“My Love”} ѽ {“Pussy Preferred” + Riley Reid} ѽ {Hometown Amateurs”} ѽ {Hometown Amateurs”} ѽ {“Under Cover”} ѽ {“Getting Dressed” + Tiffany Fox} ѽ {“Girl Talk” + Lia Lor + Shyla Jennings} ѽ {“Again” + Shyla Jennings} ѽ {“In Her Groove” + Shyla Jennings} ѽ {“Girl Time” + Shyla Jennings ѽ {“Suprise Encounter Part 1” + Natasha Malkova} ѽ {“Suprise Encounter Part 2” + Natasha Malkova} ѽ {“Pussy Pleasure” + Sara Luvv} ѽ {“Penthouse Book Of Sex 4” + Elaina Raye} ѽ {“Pigtails”} ѽ {“Cassie Lane Masturbates on a Chair”} ѽ {“WildonCam”} ѽ {“Cheer Squadovers Episode 3” + Chloe Lynn + Syren De Mer} ѽ {“MILFs Loving The Pussy” + Tanya Tate + Zoey Holloway} ѽ {“Secret Life Of A Lesbian” + Aidra Fox} ѽ {“Best Friends #2” + Cali Hayes} ѽ {“My Mom Stole My Girlfriend Vol. 2” + Candy Manson} ѽ {“Comfort Of A Friend” + Lola Foxx} ѽ {“Tasting You” + Bella Bends} ѽ {“Little Mutt Cassie Laine and Alaina Fox Part 1”} ѽ {“Little Mutt Cassie Laine and Alaina Fox Part 2”} ѽ {“Sweet Rimming” + Odette Delacroix} ѽ {“Cassie Gets Her Way” + Odette Delacroix} ѽ {First Time Lesbians” + Mercedes Lynn + Alena Smile} ѽ {“A Porn Star Threesome” + Mercedes Lynn + Holly Michaels} ѽ {“Skinny Girl” + Sara Luvv} ѽ {“Ravishing Gaze”} ѽ {“Digital Desire Presents Cassie Laine”} ѽ {“Digital Desire Presents Cassie Laine”} ѽ {“V-Twin Magazine”} ѽ {“Soft And Sexy” + Brett Rossi + Elisa} ѽ {“Bang Me Forever” + Kiera Winters} ѽ {“Pair Of Pussy” + Alyssa Reece} ѽ {“Too Cute”} ѽ {“Making A Splash” + Marica Hase} ѽ {“ATK Premium - With a Toy”} ѽ {“ATK Premium - Watersports”} ѽ {“Awakening the Senses”} ѽ {“Pink Dynasty”} ѽ {“Boudoir Bunny”} ѽ {“Two Goddesses” + Teal Conrad}.
[2] Os Kid Creole tiveram uma participação inesquecível com “My Male Curiosity” no filme “Against All Odds” real. Taylor Hackford c/ Rachel Ward, Jeff Bridges, James Woods … sob o título local “Vidas em jogo” estreado a 28 de junho de 1984 no cinema São Jorge sala 1. E o melhor filme musical para TV de sempre “There's Something Wrong in Paradise” (1984), real. David Liddiment, c/ August Darnell (Kid Creole / Argyle Kneft), Karen Black (Gina Gina), Oscar James (President Nignat), Peter Straker (Major Po-Paul), Pauline Black (Mimi), Andy Hernandez (Coati Mundi), Adriana Kaegi, Cheryl Poirier, Taryn Hagey (The Coconuts), The Three Degrees (The Jim Jam Trio / Black Coconuts), Philip Bliss, Vivienne McKone, Paul Medford (The Teenagers), Tommy Eytle, Alfred Fagon, Joseph Iles (The Judges), Ruddy L. Davis (Lorry Driver), Donald Eccles (Duke), Barbara Yu-Ling (Madame Oo), Count Prince Miller (Announcer), Bryan Strachan (Veronica), Abraham Browne, Tyrone Huggins, Jim Lakeson, Stan Finni (The Guards).
[3] Duas mulheres de armas tiveram azar, não casaram com um conde, não foram condecoradas pela rainha, nem decorada a peitaça com medalhas, a sua obra foi baralhada na cibernáutica, uma, nem o nome é conhecido, apesar do génio artístico, a outra, n.º 87 na lista Ranker das estrelas adolescentes dos anos 80 definhou na barriga da besta americana. A editora dinamarquesa Color Climax Corporation publicou a trepidante fotonovela, «Holiday Fun», na revista «Teenage Schoolgirls 22» de outubro de 1989: “Denise demorou quase um mês a persuadir os seus pais para a deixarem passar as férias em Nice sozinha. Mas o esforço foi bem e verdadeiramente compensado! Nas primeiras vinte e quatro horas após chegar ao paraíso francês, ela encontrou um par de namorados atraentes e bem abonados, que estavam mais do que dispostos a «tratar dela»! Uma manhã, depois de um passeio de mota de água ela sentia-se cheia de tesão…” “… coisa que não passou despercebida a Tod e Henry. Ou se calhar foi a forma como ela disse: «Toda esta agitação fez-me ficar excitada como o caraças! Porque não voltamos para casa e damos uma boa foda…?» “Quando iam para a vivenda de Tod, Denise agarrou as pichotas dos rapazes. Ela estava doida para ser fodida, e a sua cona já estava encharcada quando Tod lhe baixou as cuecas…” «Regra geral, prefiro qualidade à quantidade! Mas parece que tenho o melhor de dois mundos aqui!», Denise gemeu voluptuosamente, enquanto se preparava para chupar os inchados e pulsantes instrumentos deles…” “Denise estava no céu. Ela sonhava frequentemente em ter duas pichotas para brincar – e, agora, o sonho realizara-se! E a realidade era um milhão de vezes melhor que a fantasia!” “Tod foi o primeiro a enterrar o pau na suculenta racha de Denise. E ela cavalgou-o, ao mesmo tempo que agarrava firme a pichota do amigo dele…” “Eles foderam até à noite, e Denise perdeu a conta de quantos orgasmos teve durante a orgia…” “No final, Denise estava totalmente satisfeita… «Não aguento mais seus belos sacanas!», gemeu numa voz débil. «Deem-me o vosso leite, sufoquem-me em esperma!», suplicou-lhes. A próxima coisa que a lasciva adolescente sentiu, foi a esperma deles explodindo sobre as suas bochechas escaldantes, e que escorria para as suas firmes e bem torneadas tetas como um rio pegajoso…”
A revista «Lesbian Love 25» de dezembro de 1988 sumarizava outra tocante fotonovela com Denise: “A bonita asiática Solange Lecarrio e as suas amantes, Dana Plato (Denise) e Aline, conversam à beira da piscina. Em breve começam a beijar-se, deixando as mãos explorar os seus corpos com caricias sensuais. Elas fazem amor à beira da piscina sem nenhuma preocupação no mundo.” “Quando Solange Yi-lon humedeceu com saliva os lábios escaldantes da cona da sua amiga, relembrou-se da época em que se enfiavam debaixo dos lençóis à noite para brincar aos doutores.” “O resultado da orgia foi um orgasmo a três, mas Denise queria mais: «Fode-me… fode-me!», implorava ela à sua lúbrica cúmplice. Momentos depois, o pepino trouxe-a ao seu segundo clímax do dia…” Solange Lecarrio está referenciada, é uma talentosa atriz, 1,70 m, 81-56-86, nascida a 30 de novembro de 1966, t.c.c. Solange Kho-Lin, Gyn Seng, Solange Lacarrio, Solange Nam, Solange van Hop, Solange Xuan van Hop, Solange Nguyen Xuan Hop, Solange Reichter, Solange Yi Lon, Gigi. Sites: {EGAFD} {iafd} {Asian Pornstars} {European Pornstars} {Pornstar Sex Magazines} {Vintage Pornstars}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2}. Obra cinematográfica: {“Parisienne” (1989) + Karin Schubert}.
Por seu lado, Denise, sendo uma assombrosa atriz do método, não foi identificada, medida, caracterizada, biografada, e para cúmulo da indignidade a cibernaútica confundiu-a com Dana Plato. No cinema desempenhou o dramático papel de uma candidata a datilógrafa, Sharon, na obra “English Spanking Classic #33 - Bad Girls Don't Cry” – “Filme clássico inglês, banda sonora, a composição espanhola «Romance anónimo». Sharon, enviada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, para o cargo de datilógrafa no escritório de Mr. Mark, dono da revista Kane, não sabe datilografar e comete muitos erros ortográficos. Em vez do desemprego, como é dona de um belo rabo arredondado, é-lhe oferecido um trabalho de modelo para a capa do n.º 46 da revista, líder de mercado no segmento punição corporal. «É estranho. Consigo ganhar dinheiro suficiente para me aguentar uma semana?» «Mais do que ganhas como secretária». «Tens a certeza?» «Sim». O seu jovem e macio traseiro passa por um casting para verificar o processo de enrubescimento. Primeiro, Racey, a secretária, aquece-o à palmada e com o martinete. «Au! Quanto mais disto tens de fazer?» «Apenas um pouco». «Com certeza que é suficiente, não é?» «Não. Há ainda outras coisas para experimentar». «Como o quê?» «Temos coisas em cima da mesa». «Como o quê?! Não te podes despachar com isso, está a doer como o caralho». Depois, Oscar, o ditatorial gerente alemão, aplica-lhe o martinete, o chinelo e a mão pesada, até atingir o perfeito vermelho fotogénico. No final, Sharon realiza o sonho de todas as jovens, consegue emprego e, traquina, deita a língua de fora nas costas de Oscar. Quatro dias depois… a outra candidata, enviada pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional, também inabilitada no uso da máquina de escrever, tendo conhecimento do sucesso de Sharon, logo diz: «Se ela consegue fazê-lo, eu consigo. Não me importo que me espanquem o rabo». «Sabes o que um espancamento significa?» «Não». Na ausência de Oscar, Racey submete-a ao casting do chinelo, do martinete e da palmada até avermelhar-lhe as nalgas. «Au! Au! Au! Au! Tens que me bater com tanta força, Racey?» «Sim». Com o traseiro dorido vai para a sala ao lado onde troca impressões com Sharon. «Estou completamente danada com o que aquela cabra me fez. Olha para isto, uma audição, disse ela». Recebe dicas profissionais da já conceituada modelo que fez a audição há quatro dias e todos os dias tem o rabo espancado, «Todos os dias?», espanta-se a novata, Sharon massaja-a com um bálsamo milagroso, engraçam, e fazem amor apaixonado. Oscar não está satisfeito com o desempenho de Racey e aplica-lhe a palmada e o martinete nas nádegas em frente das modelos. «Isto é o que fazemos a todas as secretárias que não fazem o seu trabalho convenientemente». «Au!» Além de Oscar não gostar de lésbicas, as modelos também são castigadas com martinete e palmadas por todo o papel e fita da máquina de escrever que desperdiçaram. Para grand finale, os três traseiros são fustigados com a cana, a imagem de marca da revista.”
Dana Plato, 1,57 m, 51 kg, 86-64-89, sapatos 37 ½, olhos azuis, cabelo loiro, nascida Dana Michelle Strain sábado 7 de novembro de 1964 em Huntington Park, Califórnia / falecida sábado 8 de maio de 1999 em Moore, Oklahoma. Factos: “1. Dana era adotada. Linda Strain, a sua mãe biológica, teve-a aos 16 anos. Solteira, sem dinheiro e já com uma criança de 18 meses, entregou-a para adoção em junho de 1965. 2. Desde muito cedo, Dana começou a participar em audições com a mãe e, a partir dos sete anos, começou a aparecer em anúncios de televisão; teria aparecido em mais de 100 anúncios para empresas tão diversas como Kentucky Fried Chicken, Dole e Atlantic Richfield. Estreou-se no cinema com 13 anos no filme de terror «Return to Boggy Creek» (1977). Entrou também em «Exorcist II: The Heretic» (1977) e «California Suite» (1978). 3. Ela ganhou o papel de Violet no filme «Pretty Baby» (1978), sob o título local «Menina bonita» estreado sexta-feira, 2 de novembro de 1979 no Apolo, mas recusou-o para que não fosse estereotipada neste tipo de papéis. Brooke Shields acabou interpretando a personagem. 4. Desde muito cedo Dana consumia drogas e álcool, tendo até uma overdose de Valium aos 14 anos. Posteriormente, ela mesma admitiu que usava drogas e álcool como recreação nos anos em que trabalhou na série «Diff'rent Strokes». 5. Dana foi descoberta por um produtor de TV enquanto se apresentava no «The Gong Show», um programa de concurso de talentos amadores, promovido na época pela Sony Pictures Television. 6. Dana era uma talentosa patinadora artística; a determinada altura treinou para um possível lugar na equipa olímpica; a sua mãe adotiva, Kay Plato, decidiu que ela deveria abandonar a patinagem para se concentrar somente na sua personagem Kimberly Drummond. 7. Dana declarou que ganhava 100 mil dólares por episódio, entretanto, algumas fontes informaram que o valor verdadeiro era 22 mil dólares por episódio. 8. Dana saiu da série em 1984, quando engravidou do então guitarrista rock Lanny Lambert. A gravidez não era algo que se adaptaria bem à sua personagem, segundo os produtores. 9. No mesmo ano de 1984, ela casou-se. 10. Após a saída da série, Dana colocou silicone nos seios e pousou para a Playboy, mesmo assim a sua carreira parecia entrar em declínio. 11. Em 1992, Dana foi uma das primeiras celebridades a estrelar num videojogo. O jogo, «Night Trap», não foi um grande sucesso, (a maior parte do conteúdo vídeo do jogo foi filmado em 1987, depois arquivado), mas é considerado um título histórico, porque é o primeiro a usar atores, especificamente uma figura bem conhecida. Foi um dos primeiros videojogos a ter conteúdo adulto e atraiu controvérsia devido à exibição de violência (*). 12. Dana entrou na comédia «Bikini Beach Race» (1992) e fez papéis em filmes eróticos, entre eles estão: «Prime Suspect» (1988), «Compelling Evidence» (1995) e «Different Strokes: The Story of Jack and Jilland Jill» (1998). 13. Em 1988, Kay, a mãe adotiva de Dana morre de esclerodermia. Logo depois a relação com o marido começa a ficar vazia, separaram-se. Tudo se torna oficial na década de 90 com o seu marido ganhando a guarda do filho e ela apenas com direito a visitas regulares. 14. Já sem nenhum emprego, morando em Las Vegas, Dana começa a trabalhar numa lavandaria e, a 28 de fevereiro de 1991, entrou num videoclube, mostrou uma pressão de ar e exigiu o dinheiro da caixa registadora. O empregado ligou para o 112 dizendo: «Acabo de ser assaltado pela rapariga que interpretou a Kimberly no ‘Diff'rent Strokes’». Aproximadamente quinze minutos depois ela regressou à cena do crime e é presa imediatamente. O roubo rendeu-lhe 164 dólares. É solta após 5 dias, o artista de Las Vegas, Wayne Newton, paga a sua fiança de 13 mil dólares. Porém, ficando ainda 5 anos em liberdade condicional. É novamente presa por falsificar uma receita de Valium, ficando 30 dias presa por violar a condicional. 15. Em 1998, Dana posou para a capa da revista Girlfriends, uma publicação lésbica e confessou gostar de cricas durante uma entrevista. Mais tarde negou-o e insistiu que era heterossexual. 16. Após alguns anos quando tudo parecia bem, já com 34 anos de idade Dana tem uma overdose de Vanadom e Vicodin. A sua morte foi considerada suicídio tendo em conta a quantidade de pílulas ingeridas. Quase 11 anos depois, com 25 anos, o seu filho Tyler Lambert comete suicídio com um tiro de espingarda.”
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(*) “Night Trap, o primeiro jogo Control-Vision, envolvia vampiros invadindo uma casa em busca de sangue. Como a Hasbro estava no mercado do comércio para crianças, estavam preocupados com o jogo que apresentava «violência reprodutível», disse James Riley, o diretor do jogo. Assim, os vampiros tornaram-se «Augers», saltitantes aspirantes a vampiros desdentados que usam dispositivos chamados «trocars» para perfurar os pescoços das suas vítimas, porque não conseguem morder. Após várias raparigas adolescentes desaparecerem, a polícia chama a Special Control Attack Team, que descobre e pirateia uma série de armadilhas e um sistema de vigilância em toda a casa. Juntamente com a agente adolescente à paisana Kelli, interpretada por Dana Plato, o jogador infiltra-se na propriedade e assume controlo das câmaras e armadilhas. Mas ninguém esperava a controvérsia. Em dezembro de 1993, os senadores Joe Lieberman e Herb Kohl lideraram uma audiência do Comité do Senado sobre violência nos videojogos que se concentrou principalmente em «Mortal Kombat» e «Night Trap», chamando ao último «lixo» equivalente a abuso de crianças. «Em vez de enriquecer a mente da criança», disse Lieberman, «estes jogos ensinam a criança a ter prazer em infligir tortura». O comité declarou que «Night Trap» apresentava violência gratuita, sangrenta, sexualizada, contra as mulheres às mãos do jogador, nenhuma das quais estava no jogo, e tudo isso tornou óbvio que nenhum deles tinha realmente investigado por si mesmos.”  
[4] “Florbela Queiroz, de 69 anos, acusa a nora, Marília Barros, de violência doméstica. A atriz revela que o último caso aconteceu anteontem [23/10/2017] - dia em que se deslocou à esquadra da PSP da Parede - e confessa sentir-se muito «traumatizada». «O meu filho [Manuel] e a minha nora foram morar comigo em junho e foi depois disso que tudo começou», conta a atriz ao CM. «As coisas aconteceram porque querem ficar com 50 % da casa», esclarece, acrescentando que se sente «desesperada com a situação». «Até já me tentei suicidar. A meio de junho tentei matar-me e cheguei mesmo a estar internada no Hospital São Francisco Xavier», diz, sem esconder que vive «um pesadelo». «Para mim, o meu filho morreu. Já não é meu filho. Tenho um senhor lá em casa que já não conheço», lamenta a atriz, apesar de sublinhar que Manuel nunca lhe bateu. «É sempre ela [Marília Barros] que me bate. Ele nunca me bateu, mas não faz nada para me ajudar», diz. «Vivo praticamente fechada na minha sala. A polícia vai a minha casa quase todos os dias, mas ela acaba sempre por dizer que não sou boa da cabeça e faz-se de boazinha», acusa Florbela, garantindo que tudo o que mais quer é a sua vida «de volta».” “Aos 75 anos, a atriz Florbela Queiroz revela ter feito um testamento inusitado e singular. «Fiz um testamento onde proíbo o meu filho de me ir visitar ao hospital, de ir ao meu funeral e de saber o que é que eu resolvo fazer da minha vida quando partir, se quero ser cremada, se quero ser enterrada. Está proibido!», revela a antiga estrela do teatro de revista ao falar sobre «a pessoa» que «mais amava nesta vida», mas que, para si, «morreu», acrescenta. A pisar os palcos de norte a sul de Portugal com os números da revista teatral «Que Grande Caldeirada!», a atriz conta, sem pruridos, ter vivido há quatro anos um drama familiar que não apaga da sua memória. Segundo a artista, terá sido vítima de violência doméstica e obrigada a abandonar a moradia onde vivia na linha de Cascais, imputando ao filho e à nora a responsabilidade por essa expulsão forçada. «Fui morar para casa de uma empregada minha, fiquei sem casa e de um mês para o outro tinha uma casa igual à que tinha anteriormente só mais moderna e completamente arranjada», desvenda.”

na aparelhagem stereo

Quando a mulher casa bem tudo corre sobre rodas, sorteada com um bom lar, livra-se da violência, do assédio, da discriminação, e todos os males que ainda estão por descobrir. “A piloto portuguesa Carina Lima (Instagram) tem acelerado pelas ruas do Mónaco ao volante de um Koenigsegg. Trata-se de uma ‘bomba’ avaliada em 5,5 milhões de euros, que vai dos 0 aos 300 km/h em 11,9 segundos. Só foram fabricados sete carros destes no Mundo, e a portuguesa é dona do nº 1. Nascida em Angola, em 1979, Carina tem 38 anos, é piloto de corridas pela Lamborghini e casou-se com o dono de uma empresa de construção civil angolana. Apaixonada por carros de luxo, tem uma garagem, em Lisboa, com máquinas avaliadas em 30 milhões de euros.”Conhecida dentro das pistas pelo seu estilo combativo e fora das pistas pela sua excentricidade, Carina Lima acaba de adquirir o primeiro Koenigsegg One:1 do mundo. Trata-se do chassis #106 – o primeiro de uma produção limitada a sete unidades – aquele que terá servido para os engenheiros da marca sueca levarem a cabo os testes de desenvolvimento do One:1. Foi também a unidade que a Koenigsegg expôs na edição 2014 do Salão de Genebra. Recordamos, o Koenigsegg One:1 de Carina Lima é um carro de produção (muito limitada), construído à mão, limitado a 7 unidades e equipado com um poderoso motor V8 biturbo 5.0 de 1360 cv. Peso do One:1? Exatamente 1360 kg. Daí o seu nome One:1, uma alusão à relação peso-potência do bólide sueco: um cavalo por cada quilograma de peso. Um carro cheio de história e particularidades que terá sido adquirido, alegadamente, por cerca de 5.5 milhões de euros. Será que vamos ver este Koenigsegg One:1 a circular pelas estradas nacionais? É possível. Mas para já Carina Lima passeia o seu mais recente brinquedo pelas ruas Mónaco onde tem feito furor por onde passa. Atualmente Carina Lima compete no Lamborghini Super Trofeo Europe, pela equipa Imperiale Racing, partilhando um Lamborghini Huracan com Andrea Palma, piloto de testes da Pagani.” Entrevista: “Comecei a correr apenas em 2012, quando tive uma pequena participação no Campeonato Nacional de Velocidade em Portugal conduzindo um Ferrari 430. Em 2014, entrei pela primeira vez na Lamborghini Super Trofeo, mas devido a problemas relacionados com a equipa, acabei não competindo na temporada, tendo feito apenas três corridas do campeonato. Na última temporada, continuei na Lamborghini Super Trofeo, na qual consegui ter um desempenho mais estável, acabando por ganhar a categoria Gallardo AM, onde eu, e o copiloto que partilha o carro comigo, também, alcançámos o título de campeões europeus.” [1]   
Para tudo correr bem na vida de um homem basta este ter um líder, peito forte, porta-bandeira, acelerador de partículas. “José Manuel dos Santos defende na sua crónica na Ação Socialista que a polémica das possíveis sanções foi «Uma mudança radical, fundadora e coperniciana de atitude política que restituiu a Portugal a verticalidade do corpo e a horizontalidade do olhar». António Costa é, segundo o mesmo, o herói desta história. Criticando todos os que foram «pessimistas», o militante ‘rosa’ considera que nesta história houve duas partes da moeda. Num dos lados estavam os moralistas, «os que coçam onde os outros têm comichão» e os profetas, «os pessimistas». «Assim aconteceu nestes meses de suspense e de suspeita. Os moralistas diziam que merecíamos o pior. E os profetas acrescentavam que iríamos ter o pior que merecíamos», escreve, considerando que sem as aguardadas sanções «os profetas e os moralistas ficaram desiludidos e desautorizados». Para o antigo assessor dos presidentes da República Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio, a história das sanções foi «uma história psicológica de determinação, perseverança, constância, pertinácia, firmeza, insistência, resistência, resiliência», em que «Portugal passou à posição de pé, à cabeça erguida, ao olhar de frente, à voz sonora e audível».” [2]
Vozes sonoras nos anos 80:
Under The Ice (1984), p/ Topo & Roby. “Neste projeto de disco italiano, «Roby» era representada pela vocalista Simona Zanini e «Topo» era um robot. Na verdade, a música foi produzida e tocada por Aldo Martinelli e Fabrizio Gatto, com os vocais de Zanini e precursão de Franco Di Trani. Outras colaborações Martinelli-Gatto-Zanini incluíram Martinelli, Doctor's Cat e Raggio Di Luna.” “Simona Zanini, cantora ítalo-americana, nasceu nos EUA e mudou-se em criança para Itália com a família nos anos 70. No final da adolescência, após ser escolhida num casting nacional orientado pelos La Bionda Brothers, foi contratada pela CBS Records, e trabalhou com os mais importantes músicos italianos da época. Em 1983, procurando um artista de língua materna inglesa para cantar e escrever letras para as suas canções, Aldo conheceu Simona, e trabalharam juntos em «Feel the Drive», dos Doctor’s Cat. O seu talento vocal combinado com o facto de a língua materna dela ser o inglês, tornou a sua voz verosímil para exportação. (…). Efetivamente, aquela primeira canção abriu caminho a uma bem-sucedida série de produções de dance music, em que Simona era a letrista e vocalista, e Aldo tocava todos os instrumentos, fazia os arranjos, era muitas vezes vocalista masculino, e o coprodutor. (…). Para assegurarem os múltiplos lançamentos do prolífico duo num período de tempo relativamente curto, as gravações eram publicadas sob diferentes nomes – mas sempre com a mesma voz principal feminina e o mesmo artista instrumental. Por esta razão, várias modelos foram contratadas para aparecerem na televisão e fazer playback em discotecas ou espetáculos de música. Entre os nomes artísticos: Doctor's Cat, o duo Martinelli, Topo & Roby e Moon Ray, com o êxito mundial «Comanchero».” [3] Son of My Father” (1986), p/ Casco. “Nome verdadeiro Salvatore Cusato, DJ e produtor italiano, falecido a 30 de janeiro de 2011, conhecido como DJ Discoking, Casco, Dr. Acid, Interstellar ou Light. A sua carreira de produtor começou com Casco, «Cybernetic Love», produzido em 1983 e atualmente considerada uma canção de culto do ítalo-disco electro e uma das mais procuradas e futuristas canções da década de 80 [4]. Nos anos 90, Cusato alcançou o top 10 no Reino Unido, sob o nome Cusato, nas tabelas oficiais do Euromix Record Mirror, com a sua produção «The Captain of her Heart» (etiqueta original Disco Magic lançada mundialmente pela Zyx-Vogue-Epic), uma compilação de sucesso em todo o planeta e êxito no Japão, seguido por outro êxito dos anos 80 na Ásia, a produção de «Monkey Monkey», pela Flo Astaire (Avex Japan), para a lendária etiqueta italiana Memory Records. E também a sua mistura bem-sucedida de «Tu» cantada por Umberto Tozzi (CGD Italy). DJ Cusato dez um longa tournée na Alemanha apresentando-se na «La notte italiana».”
Everything You Love” (1988), p/ Chip Chip. “Um dos membros foi Elena Ferretti, cantora italiana de eurobeat e disco, mais conhecida como Sophie ou Rose, nascida em San Donato Milanese, Itália, em 1960. É amiga de Alessandra Mirka Gatti (Domino) desde a escola e, na década de oitenta, amiga de Alberto Carpani (Albert One). A sua primeira contribuição foi para o grupo Firefly no álbum «Firefly 3» de 1982. Em 1983, participou no projeto Torias no único single «Ayo-o Mexico». Ela atuou e gravou para muitas etiquetas, sob muitos nomes artísticos. A sua música foi produzida por vários produtores italianos bem conhecidos, a saber: Giacomo Maiolini, Mauro Farina, Sergio Dall'Ora e Giancarlo Pasquini (casado com Alessandra Gatti, o filho deles, Federico Pasquini, sob o nome Freddy Rogers, editou em 2015 «R U Ready» e «Dance To The Music»). Colaborou muitas vezes com Clara Moroni, que escreveu muitas das suas composições. Clara também fez a maior parte dos coros nas canções de Elena para a Time Records. Juntamente com Clara, foi membro do duo Gipsy & Queen. Em 2011, gravou e lançou uma canção folk italiana chamada «Io libera». Entre os seus êxitos mais conhecidos está a canção «My World» (como Sophie). Em 1984, como Veronique, ela lançou o seu single de estreia «Dream On Violin». O seu single mais recente é «Bye Bye Japan», uma versão da canção de Vanessa de 1996 (cantada por Emanuela Gubinelli), que foi editado em novembro de 2010 (como Alexis). Sob o pseudónimo Sophie gravou três álbuns: «My World» (1989), «The Only Reason» (1991) e «Stop The Music» (1995), que contém versões de «Rapture» dos Blondie e «The Promise You Made» dos Cock Robin.” Isole Vergini” (1987), p/ Kiki Gaida. Único single de Kiki Gaida com uma versão em italiano e outra em inglês, “Virginal Mystery”, produzido por Oscar Prudente. Possivelmente, pela contracapa, a virgindade tivesse ido logo ao ar. «Eu não gostava daquilo. Era nova e não fazia noção», Kiki Gaida não tem uma boa recordação daquela época. Hoje Frederica – donde Kiki é um diminutivo popular – prefere de longe a natureza e a simplicidade. Em 1987, Frederica lançou uma canção que fez o circuito europeu. No italo-disco, Kiki é um caso à parte: foi ela que preferiu ser esquecida.” [5] Disco Future” (1985) Modern” (1986), p/ Fresh Color. “Grupo suíço formado por volta de 1978 em Aarau pelo guitarrista / teclista Gutze Gautschi. Começaram como uma banda punk com Dieter Meier, contudo, Meier saiu após dois singles «Cry For Fame» (editado como Dieter Meier) e «No Chance» (editado como Fresh Color). Meier prosseguiu formando os Yello. Os Fresh Color lançaram mais singles no estilo punk. No início dos anos 80, Gutze Gautschi reuniu uma nova banda, incluindo o baterista Danny Amsler e mudou-se para a new wave. Os Fresh Color começaram a incluir sintetizadores e desenvolveram um característico estilo de produção dub. O nome Frische Farbe foi criado para editar canções em alemão: o longa-duração de estreia, «Die Stärke im Minimum» (1982), foi creditado aos Frische Farbe. Em 1984, os Fresh Color encolheram para um duo com Gutze Gautschi e Danny Amsler. Nos singles «Disco Nature» e «Get On Up», a dupla fundiu o seu passado new wave com disco e electro. Quando o compositor e vocalista Humphrey Robertson se juntou ao grupo, tiveram o seu maior sucesso com «Disco Future» e lançaram o segundo álbum, «Nightdreams», in 1985.”
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[1] Gémeas combativas expressam-se através da arte, não descurando a formação superior, um elevador social para um bom casamento e happy end. Twins, Zita e Gita, 1,67 m, 50 kg, 82-69-85, sapatos 37, nascidas a 1 de dezembro de 1985 em Moscovo. “As raparigas combinam almas puras e gentis e looks eróticos. Ao conhecerem Galitsin, zonas encobertas das suas almas foram descobertas. As gémeas nunca imaginaram que posariam nuas, mas isso ajudou-as a ver de maneira diferente o mundo à sua volta, a mudarem a perceção dos seus corpos. Galitsin chamou às gémeas Zita e Gita como no popular filme indiano «Seeta Aur Geeta» (1972). As raparigas estudam na faculdade local de Medicina, no primeiro ano e serão pediatras. Na verdade, ainda não decidiram o que fazer no futuro, mas elas gostam muito de crianças. Além disso, ambas gostam de ajudar as pessoas. Elas são muito afáveis e tolerantes com os contratempos das pessoas. Durante as sessões, as raparigas tentaram ser uma como a outra, normalmente faziam os mesmos gestos. (…). Zita e Gila são parecidas: os seus estilos de vida e perspetivas são os mesmos. E têm uma caraterística muito interessante: elas esquecem-se sempre da equipa no estúdio. O que sucede é que elas contam sempre uma com a outra.” Sites: {The Nude} {Which Pornstar} {Index}. Entrevista: P: “Quais pensam que são os vossos melhores atributos?”, “Gostamos dos nossos corpos perfeitos, especialmente das pernas.” P: “Cor favorita?”, “Zita é verde, Gita é cor-de-rosa.” P: “Programas de TV favoritos, lista de nomes”, “Ambas gostam de ver «Quem quer ser milionário?». Porque é um programa muito interessante, surpreendente e intelectual.” P: “Livros favoritos, lista de títulos”, “Alquimia, escrito por Paulo Coelho e O mestre e Margarida, por Bulgakov.” P: “Filmes favoritos, lista de títulos”, “Kill Bill e Pretty Woman.” P: “Revistas favoritas, lista de nomes”, “Cosmopolitan e Penthouse.” P: “Música favorita, lista de títulos”, “Gostamos de música pop, especialmente Madonna, Cher e Britney Spears.” P: “Altura favorita do dia, porquê?”, “A noite, porque podemos sair com os nossos amigos, apenas para relaxar e, normalmente, estamos muito animadas nessa altura.” P: “Qual é a vossa formação? Curso?”, “Estamos a estudar na faculdade de Medicina e vamos ser pediatras.” P: “Falam outras línguas? Se assim for, digam-me algo nessa língua”, “Falamos inglês e um pouco de francês.”, P: “Lugar favorito para viajar, relaxar ou visitar”, “Gostamos da praia, Moscovo, Europa, gostamos muito de viajar.” P: “Quais foram os locais que visitaram?”, “França, Alemanha e um número razoável de cidades no nosso país.” P: “Qual é o vosso feriado preferido? (Natal, dia dos namorados, dia de ação de graças, etc.)”, “O ano novo, e o nosso aniversário, claro.” P: “Comida favorita, lanches, doces”, “Gostamos de fast food, saladas e gelado.” P: “Qual é o vosso carro de sonho?”, “Ambas gostaríamos de conduzir Jaguares pretos.” P: “Qual é o vosso emprego de sonho?”, “Como dissemos queremos ser médicas e gostaríamos de ter uma clinica privada.” P: “Descrevam o vosso lugar favorito para fazer compras”, “Gostamos muito de fazer compras e normalmente gastamos o nosso dinheiro em grandes centros comerciais. Gostamos da loja United Colors of Benetton, porque as suas coisas são muito coloridas e bonitas… e gostamos de lojas de lingerie.” P: “Assistem a desporto, se sim, quais são as vossas equipas favoritas?”, “Gostamos muito de desporto, mas, infelizmente, não temos tido muito tempo nos últimos meses, porque estamos ocupadas com os estudos. Mas gostamos de futebol, voleibol e patinagem artística.” P: “Quais são os vossos passatempos?”, “Estamos a fazer coleções de selos e moedas. E a nossa coleção é grande e interessante. Podemos estar realmente orgulhosas das nossas coleções, porque têm espécimenes diferentes e raros.” P: “Preferência de bebidas, alcoólicas e não alcoólicas”, “Não bebemos qualquer tipo de álcool, preferimos beber leite e Coca-Cola.” P: “Ocupação?”, “Vamos ser pediatras.” P: “Têm algum animal de estimação?”, “Sim, gostamos muito de animais e temos o nosso maravilhoso cão, é um dálmata. É tão engraçado e gosta de dormir connosco.” P: “Estado civil?”, “Não somos casadas.” P: “O nosso pior hábito é…”, “Fumar!” P: “A única coisa que não suportamos é…”, “A mentira. Odiamos mesmo.” P: “Que animal melhor descreve a vossa personalidade e porquê?”, Zita: “Acho que sou como um gato, às vezes sou amável e doce, mas às vezes sou manhosa e mal-humorada.” Gita: “Sou como um crocodilo, muito linda e mágica.” P: “As pessoas que nos conheceram no liceu pensavam que éramos…”, “Engraçadas e fixes. Somos inesquecíveis, sabes.” P: “Como é que descontraem ou passam o vosso tempo livre?”, “Gostamos de ir a discotecas, sair de Volgograd com os nossos amigos.” P: “Qual foi o momento mais feliz da vossa vida?”, “Quando entramos na universidade. Foi mesmo uma sorte para nós! Sabes, é realmente difícil entrar na faculdade de Medicina. Mas preparámo-nos bem e fomos bem-sucedidas.” P: “Quais são as vossas esperanças e sonhos”, “Queremos ser médicas e ajudar as pessoas.” P: “O melhor conselho que já vos deram foi…”, “Não lamentem o passado.” P: “O pior conselho que vos deram…”, Zita: “Fumar erva”, Gita: “Ahaha.” P: “Que tipo de cuecas usam, se algumas”, “Normalmente, usamos biquíni, mas às vezes calções.” P: “O tamanho importa? Qual é a vossa medida ideal?”, Zita: “Sou virgem, lamento. Não tenho opinião.”, Gita: “Importa, mas quando se ama mesmo uma pessoa, não. Sentimo-nos apenas bem e livres. É maravilhoso estar apaixonada! P: “Descreve a tua primeira vez (pormenores, local, pensamentos, satisfação, etc.)”, Gita: “Foi tão romântico! Estávamos na casa dele, bebemos um Martini… Ele preparou um jantar maravilhoso: frango com maçã, boas saladas. Não me lembro de mais nada. Apenas sei que eu flutuava… foi maravilhoso.” P: “O que te excita?”, “Óleos aromáticos, cheiros agradáveis, os lábios dele, os seus musculados braços. E quando alguém está a comer um gelado ou uma banana.” P: “O que te desliga?”, “Mau cheiro, gajos insistentes.” P: “O que te faz sentir mais desejada?”, “Os olhos gentis dele, palavras sobre o amor.” P: “Melhor maneira de te dar um orgasmo”, Gita: “Realmente não sei, não sou experiente nessa matéria.” P: “Masturbam-se? Com que frequência? (dedo, brinquedos ou ambos)”, Ambas: “Não!! Nunca!” P: “Qual foi o vosso primeiro fetiche, se algum?”, “Curtíamos coisas de crianças, t-shirts de morangos e cuecas.” P: “Qual é o lugar mais exótico ou invulgar em que fizeste sexo? Ou onde gostarias que fosse?”, Gita: “Num carro.” P: “Posição sexual favorita, porquê?”, Gita: “Quando estou por baixo dele… Na verdade, não me importo com a posição sexual, o principal é sentir-se relaxada e bem.” P: “Descrevam um dia típico na vossa vida”, “Levantamo-nos sempre à 7h00, tomamos banho, o pequeno-almoço e vamos para a universidade. Às 15h00 geralmente as aulas terminam. Podemos ir a qualquer lado com os nossos amigos.” P: “Têm alguma curiosidade sexual que gostassem de explorar ou tivessem explorado? Por favor, descrevam com pormenores (rapariga / rapariga, voyeurismo, etc.)”, “Agora, desculpa, simplesmente gostamos de homens.” P: “Descrevam em detalhe a vossa fantasia sexual favorita”, “Fazer sexo num grupo de quatro: nós e dois belos pretos. E queremos muito creme por todo o lado.” P: “Contem-nos a vossa ideia de um encontro de fantasia”, “Queremos que seja romântico.” P: “Se pudessem ser fotografadas de qualquer forma, em qualquer cenário, qual escolhiam? O que vos faria sentir mais desejadas, mais sensuais?), Queremos tirar fotos juntas, na praia, ao amanhecer.” Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9}. Obra cinematográfica: {“Banana”} ѽ {“Twin Dinner” + Valentina} ѽ {“Interview 1” + Katia}.
[2] Ameaça de sanções a Portugal por défice excessivo no ano de 2015. A responsável pelo défice, Maria Luís Albuquerque, logo arremessou: “Se o governo anterior tivesse continuado em funções, se eu ainda fosse ministra das Finanças, esta questão não se estaria a colocar para Portugal neste momento.” (02/07/2016). Ela apostola, ela bitola, ela é uma madame com currículo. “Foi professora de Passos Coelho antes de ser sua ministra. Mexe-se bem, e até dispensou o motorista. A devoção que o marido lhe tem dá-lhe para ameaçar jornalistas. Nasceu em Braga e chegou a viver em Moçambique. O pai trabalhou na barragem de Cahora Bassa. Foi de adolescente atinada e um pouco gordinha a mulher que está sempre nos sítios e com os dossiers certos nas mãos. (…). É que Pedro, antes de ser o primeiro-ministro Passos Coelho, foi aluno da dra. Maria Luís. Deu-lhe ‘gandas notas’: no ano letivo de 1999/2000, em Microeconomia I, 15 valores; no ano de 2000/2001, em Macroeconomia II, 15 valores. Em 2001/2002, a Economia Financeira ficou pelos 13 valores, mas Pedro limpou a Matemática Financeira, no letivo seguinte, com 17 valores, que não se esquecem facilmente.”
O ídolo alemão da dra. Maria Luís dançava com as regras. “A decisão da Comissão Europeia de dar mais um ano a Portugal e Espanha para reduzirem o défice «não contribuiu para ajudar à confiança» na Europa, defende Wolfgang Schäuble. O ministro das Finanças da Alemanha critica Bruxelas pela decisão tomada em meados de maio e que será reavaliada em julho. Citado pela Bloomberg, Wolfgang Schäuble mostrou-se muito crítico da decisão tomada pelos comissários europeus. O raciocínio do responsável alemão é que o facto de não ter havido sanções concretas leva os investidores e os responsáveis políticos a questionarem a validade das regras que existem na União Europeia em matéria orçamental. A decisão «enfraquece o grau de confiança que se pode ter» nas regras europeias, afirmou Schäuble, que acrescenta que o Banco Central Europeu (BCE) também criticou a Comissão Europeia por ter «violado as regras».”
Já, entre rapazes da Escola de Quadros do CDS, em Peniche, o nosso belo rapagão na Europa, Nuno Melo, ensinou: “Quebrou-se compromissos europeus porque, para satisfazer a ambição de um só homem, que perdeu nas urnas, o Partido Socialista decidiu abrir as portas a uma extrema, esquerda, que conseguiu dar eficácia legislativa àquilo que até hoje não era mais do que uma manifestação de protesto. (…). E por isso quando eu vejo o governo, que não paga, não honra a dívida do Estado, não devolve o IRS aos cidadãos. (…). Acumulando divida, possa dar o exemplo, e principalmente possa, consiga fazer melhor às contas públicas. (…). Em Portugal começa-se a conjugar uma fórmula para o desastre. (…). E a pior das sanções que poderíamos ter era que pela 4.ª vez na história deste país, pela mão dos socialistas, voltássemos a ter um resgate em Portugal, e isso é um risco, e é um risco q’ eu ehh gostava bem não acontecesse, porque além do mais significaria que mais uma vez, quando voltássemos a ser chamados pro governo, seria p’a pagar as contas. (…). Acreditem todos, se hoje não há sanções aplicadas a Portugal, não é certamente por mérito ou esforço do dr. António Costa. O dr. António Costa em pouco mais de seis meses tem feito p’a justificar sanções.” (01/09/2016).
[3] Na busca remuneradora do êxito, o grupo pop dinamarquês Infernal cometeu um erro de cálculo, perspetivando a participação da Seleção inglesa no Campeonato do Mundo de Futebol da FIFA de 2006, realizado na Alemanha, alterou o título da sua canção “From Paris to Berlin” (2005) para From London to Berlin”:From London to Berlin, /And every game that England win, / We’re gonna win the world cup, / Win the world cup.” Porém, os ingleses canhestros nem se classificaram e a canção foi retirada para não traumatizar o povo cada vez mais frágil desde o aparecimento das redes sociais. Para a versão da mesma canção, a cantora malaia, Shi Xin Hui, radicada em Singapura, foi mais modesta na viagem, “From Taipei to Beijing”.
[4] A marcha do futuro. O maior contributo da Revolução Francesa à humanidade, à democracia, foi a guilhotina, progressos tecnológicos, globalizações, roupas Christian Dior, não mudaram nada. “O linchamento de uma mulher na sequência de um boato publicado na rede social Facebook está a chocar o Brasil e o mundo. O caso ocorreu no Guarujá, uma cidade a cerca de 100 quilómetros de São Paulo, há menos de uma semana [maio de 2014]. Situação parece saída de um conto medieval. Fabiane de Jesus, uma dona de casa de 33 anos, fazia o caminho da igreja para o apartamento quando foi atacada por 10 homens que a espancaram durante duas horas levando à sua morte, momentos depois no hospital da cidade do litoral paulista. Mas este foi apenas o último de uma sucessão de acontecimentos tão assustadores quanto absurdos. Fabiane, casada e mãe de duas filhas, foi confundida numa página de Facebook do jornal local Guarujá Alerta com uma mulher que sequestrava crianças para fazer rituais de magia negra. Alguém juntou um retrato falado de uma mulher acusada do mesmo crime há dois anos no Rio de Janeiro, a mais de 400 quilómetros do local, e que não tinha nada a ver com o caso em questão. A seguir, outra pessoa anexou uma foto sem ligação nem ao caso do Guarujá, nem ao do Rio. Anexadas as duas fotos, alguém, de entre os 3000 utilizadores do jornal, viu na rua Fabiane a voltar da igreja, encontrou semelhanças e alertou os outros para a possibilidade de ser ela a sequestradora. Parte do espancamento foi gravado em vídeo. (…). A polícia, entretanto, prendeu um suspeito, Valmir Barbosa. «O pessoal dizia ‘Bate, pega ela, pega ela’. E eu matei, estou arrependido, mas agora isso vale do quê?», afirmou Valmir, antes de contar que estava sob o efeito de drogas na altura do linchamento. Outro acusado, Jonas Tiago, reagiu acusando: «A culpa não é da comunidade, é da internet, ou será que agora querem prender todo o mundo?». O autor do jornal digital defende que, em nenhum momento, incitou à violência ou divulgou fotos ou retratos.”
[5] Mais ou menos esquecido. “Stefan Zweig morreu no Brasil a 22 de fevereiro de 1942 num pacto suicida com Lotte, a sua segunda mulher. Nas biografias de Zweig encontramos geralmente um homem mundano, abençoado com a riqueza herdada, uma imensidão de amigos, talento e a imensa popularidade dos seus livros. Como tantos outros da sua geração de escritores de língua alemã, ele foi desenrizado pelas catástrofes crescentes dos meados do século XX. Nascido em 1881, Zweig passou a vida a viajar: para França, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha, Holanda, Argélia, Índia e Indochina, América do Norte e do Sul, Suíça, Europa de Leste e Rússia, Escócia e Inglaterra. Os seus contemporâneos chamavam-lhe o salzburguês voador. (…). De 1919 até 1934, Zweig viveu em grande estilo com Friderike, a sua primeira mulher, no Kapuzinerberg em Salzburgo. Ameaçado pelo nazismo – ele tinha-se sentido momentaneamente atraído pelo seu brilho, apesar de ser judeu, e iria ser criticado por não condenar o regime de forma mais veemente – procurou exilio em Inglaterra, onde se casou com Charlotte Altmann em 1939. Eles compraram uma casa em Rosemount Lane na Lyncombe Hill em Bath. Mas, apesar de terem obtido cidadania britânica, logo partiram novamente para a América. (…).
No n.º 34 da rua Gonçalves Dias, em Petrópolis, num cenário de selva de sons da noite, flores e riachos e intensa vida doméstica, entramos na casa onde Stefan e Lotte viveram. Zweig tinha sido um colecionador de manuscritos preciosos e partituras musicais, o orgulhoso proprietário de uma madeixa de cabelo de Goethe, de uma casa de campo do século XVII, da secretária de Beethoven; diz-se que ele queria comprar um carro mas, em vez disso, adquiriu a secretária. (…). No final da vida, longe do seu lar austríaco e do seu universo cultural, sem o seu editor e os seus bens, Zweig perdeu a sua orientação e mais notoriamente, ao que parece, perdeu a paciência. Numa carta de suicídio para os amigos, ele desejou-lhes o bem – desejou-lhes a sobrevivência e um novo amanhecer – porque «exausto por longos anos de errância sem lar. Eu, demasiado impaciente, parto primeiro». Ele não estava sozinho, uma vez que Lotte tinha escolhido acompanhá-lo. Mas era assim que se apresentava, a navegar rumo a mares desconhecidos ao estilo de Magalhães. (…). Na sua maior parte, as personagens escolhidas por Zweig são gloriosa ou tragicamente egocêntricos, determinados ou exaltados. Elas andam num amoque (uma palavra de eleição – Amok é o título de uma das suas coletâneas de contos). Muitas vezes, o arrebatamento demoníaco agarra os seus leitores pela garganta. 
Mas seria Zweig assim? Segundo a maioria dos relatos, ele era um pacifista altruísta, um humanista calmo, um cético que declarou a sua oposição a todos os nacionalismos e alguém que reverenciava os livros e o silêncio. Um pouco narcisista, talvez; passivo, um voyeur, estranho, mas cativante. Mesmo não gostando de gatos (uma queixa do seu amigo Romain Rolland), ele era, de acordo com Klaus Mann, sedutor e seduzível. Prochnik vê-o da seguinte maneira: «A sexualidade de Zweig, às vezes, apresenta-se tão cuidadosamente disfarçada que parece operar no reino da espionagem mais do que no erótico. Ele entrou e saiu da cama de um razoável número de jovens mulheres e, possivelmente, também de alguns jovens rapazes», mas as suas tendências eram «mais desejo do que concretização». Friderike pensava que ele era um «galanteador ligeiro», não era certamente «nenhum Don Juan». Mas ela pode não ter sido suficientemente desconfiada. Enquanto eles estava hospedados no sul de França, ela descobriu-o na cama com a secretária – Lotte. (…). Friderike manteve-se a seu lado após o divórcio, em 1938. Na sua carta de suicídio para ela, mencionou novamente a impaciência e garantiu que, desde que tinha tomado esta decisão final, «você não pode imaginar como me sinto bem». E, como disse o seu amigo Hermann Kesten, estava curioso sobre o que se seguiria. (…).
O autor mostra-nos, por exemplo que a generosidade lendária de Zweig tinha os seus limites, como quando se vê sufocado pelos pedidos dos «parasitas» - como rotulou os seus companheiros refugiados menos afortunados financeiramente - em Nova Iorque. Prochnik observa como o tom com que Zweig se refere a eles se tornou desagradável, revelando-o como uma pessoa mesquinha e snobe. Prochnik mostra Zweig como alguém que temia envelhecer e tentou uma série de injeções de hormonas para rejuvenescer, alguém que não conseguia «apreender» a América nem sequer verdadeiramente a Inglaterra; alguém que não conseguia traduzir o seu cosmopolitismo para o exilio em lugares não-europeus, o que fez dele uma «alma torturada». As suas liberdades interiores estavam sob cerco; os seus segredos eróticos poderiam ser descobertos; o anonimato foi penoso para ele; os seus amigos podem ter sido os seus inimigos; algumas pessoas amavam os seus livros, mas outras nem lhes tocavam. Ele era atormentado pela insónia. O antissemitismo estava em ascensão, mesmo no Brasil. Era demasiado. Finalmente, impacientemente, como muitos que se suicidam, Stefan Zweig nada mais queria do que ir dormir e não voltar a acordar. Só podemos supor que pelo seu próprio caminho e como um ato de supremo companheirismo, Lotte chegou à mesma conclusão.” em Diário de Notícias n.º 53 020.

1783 Comments:

  • At 7:34 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    28.º post de 1984. Mês de dezembro. Uma breve introdução para homenagear os verdadeiros intelectuais portugueses de hoje – jogadores e dirigentes de futebol – cuja produção mete num saco qualquer Lemos Esteves ou Migueles Tavares. Nesse ano Soares fez uma declaração na TV que diagnosticava o país, intervencionado pelo FMI, e que se poderia ter feito em 2011, na intervenção da troika, e que se poderá fazer na próxima falência de Portugal. (Ontem fiquei emocionado ao ver o velho Jerónimo dizendo que o país precisa de investimento no serviço público como de “pão para a boca”, que a ditadura do défice impede). Falava Soares de viver acima das possibilidades, na época era ter vivido com as matérias-primas do império e que acabaram, da necessidade dos jovens inovadores, aproveitar a massa cinzenta, enfim…

    Nesse mês é apanhado em Lisboa um espirituoso grupo espanhol que gostava daquilo que os rapazes têm dentro das cuecas (como o Mario Testino, quem o queria ver, era com a mão dentro das cuecas dos modelos). O líder, González Arenas, será condenado a 168 anos, cumpriu 7 e foi esfaqueado por um jovem, em Ibiza, encerrando o caso. Uma bela história de um gajo que gostava de homens, planetas e fardas, e que teria vindo algures do céu para levar os jovens para o planeta Delhais quando o mundo acabasse, em 1992.

    Nesse mês há um desvio de um avião das linhas aéreas do Kuwait para Teerão. Fez parte de uma longa série de atentados para libertar Mustafa Badreddine, preso no Kuwait. Ora eis mais outra bela história. Badreddine era um génio, teve a ideia de misturar explosivos plásticos com cilindros de gás, e atacou o quartel dos Marines no Líbano, e a embaixada americana no Kuwait, na sequência foi preso, apesar de todos os atentados, os kuwaitianos não cederam, quando Saddam invadiu o país a cadeias foram abertas e Badreddine fugiu. Comandante do Hezbollah morreu em 2016 na Síria.

    A estreia de um filme com Julio Iglésias serve de mote para me insurgir contra o assédio, acho mesmo que é nos cantores românticos que está a origem histórica do assédio e todas a desgraças que aconteceram às mulheres. Aquela mensagem perniciosa de amor fá-las cair na esparrela e depois já se sabe acaba em porrada nos cornos. Então as bailarinas de Julio eram umas vítimas em palco, além de terem que mexer o corpo de forma antinatural, eram vítimas de cometários do patriarcado.

    Outra bela história é a da atriz Dana Plato. Em miúda entrou na série “Diff'rent Strokes”, apesar de ser dos oitentas, passou em Portugal nos noventas. Na net, confundida com uma grande atriz inglesa, que nem o nome se sabe ao certo, morreu de overdose, 11 anos depois o seu filho também se suicida, mas com um tiro na cabeça. Uma bela história.

    Na introdução da secção música exponho as soluções para evitar todo este sofrimento, na mulher, é casar bem, no homem, é escolher um bom líder.

    A música é dedicada ao italo-disco, onde aparece o caso curioso de Kiki Gaida, de quem pouco se sabe.

    Há também mais outra bela história, já moderna, de uma mulher no Brasil que, no Facebook, foi confundida com outra, e morta à porrada pelo povo. E termina com Stefan Zweig, outro mulherengo.

     
  • At 9:16 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Respondi no outro post, para não repetir, vão novidades.

    Se é bom para o cão, é bom para o homem.

    “Senti borboletas no estômago.” Há estudos que provam que os velhinhos são mais adoráveis.

    A Apollinaria é uma ferrenha da reforma do ensino de Crato.

    Bom, a música da Apollinaria, que também poderás cantar no banho.

     
  • At 3:31 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Música clássica :

    https://youtu.be/bcyQb-l30HQ

     
  • At 2:17 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Adormecer como o Zweig e nunca mais ter de lidar com chatos é a única coisa melhor do que tabaco, mas uma utopia ainda assim.

     
  • At 2:32 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fica esta sinfonia do Schumann, que é bastante fácil de ouvir e que tem uns picos do rock, o maestro não tem a batuta porque deu com ela na mioleira do Coutinho e partiu-se :

    https://youtu.be/Fq98d0JOiKQ

     
  • At 3:31 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ufa, a Lola Astanova também toca os violinos de Chopin.

    Talvez adormecer com a Lola, partindo do princípio que ela não tem chatos, valeria um cigarro no fim.

    Ou então ir a um Centro Cultural ouvir a Corine.

    Claro que a música da Apollinaria não é aquela, será uma banda sonora à posteriori, ela tem inconfundível aspeto de intelectual, a música que dançar provavelmente será esta.

    Já agora, uma melodia que poderás cantar em segurança, sem levantar suspeitas na vizinhança.

    Para quando levares o carro à revisão, espera pelo mecânico, é mais seguro.

     
  • At 3:18 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Excelente essa Corine, parece da editora belga les disques du crépuscule. Os franceses divertem-se, nós oramos ao Senhor, Deus tenha piedade de nós.

     
  • At 3:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tenho este cd do Berio :

    https://www.discogs.com/Berio-Sequenza-III-VII-Differences-Due-Pezzi-Chamber-Music/release/4035529

     
  • At 4:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ontem, enquanto fazia café, dei uma olhada no 2 e estava a dar o programa da Paula Moura Pinheiro, o tema eram os clubes do início do século. Aquilo eram espectáculos para as crianças de manhã, chás dançantes à tarde, recitais à noite, e strip-tease pela madrugada; as senhoras tinham caixinhas para a sua pitada de coca (a sério); o edifício estava equipado com tudo, salas de jogo, toilettes paradisíacas, bar americano, sala de leitura e muito mais. Depois apareceu o doutor Salazar e é esta modorra que tem durado até hoje. Não sei que faço eu deslocado da aristocracia e da alta sociedade, que devia ser o lugar natural para um espírito superior como o meu.

     
  • At 6:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Já que não se pode pertencer à aristocracia, resta pelo menos a condição de intelectual dos subúrbios :

    https://youtu.be/14sVHOiqUXI

     
  • At 10:02 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Encontrei um cd com mélodies do Poulenc... estava a precisar do francês, lembra posters vintage e licores.

    Deixo-te a intelectual do Scooby Doo :

    https://youtu.be/GTEb_ho1i1U

     
  • At 11:43 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Fogo, passei dois dias à procura da data de estreia de um filme do Germi, para descobrir que ele foi estreado algures no início de 1974, ou final de 73, precisamente nos meses em que não foram digitalizados os números do Diário de Lisboa, grande porra.

    Estive agora a ver as capas dos jornais, impactante o CM, vai oferecer uma coleção grátis de 6 altares e santos em 3D; depois da Coleção de Filosofia, que melhor complemento poderíamos pedir? Santos em 3D, será um sucesso garantido. Há uma mafia da ameijoa, diz o JN, será que haverá uma do berbigão? É questão de inclusão, a nossa cultura é pouco inclusiva, por exemplo, oiço falar muito numa Comissão de Proteção de Dados, mas não foi criada uma Comissão de Proteção das Peças de Xadrez ou Comissão de Proteção das Peças de Dominó ou uma Comissão de Proteção das Peças do Monopólio, acho terrivelmente injusto e medieval.

    Diz o JN, que em Trás-os-Montes as pastoras estão a tomar o lugar dos homens no monte, uma ótima oportunidade para voltar à poesia bucólica, e voltarem os deuses lúbricos cobiçando carnes pastoris. O Público talvez tenha uma explicação para os nossos jornalistas e comentadores políticos, “Há pessoas com doenças mensais que não se tratam por vergonha”, está explicado Pereira Coutinho. Merda, tenho de ir comprar o I, apesar da capa feíssima, vem a cronologia do Maio 68, eu tinha uma revista francesa, Histoire, muito boa sobre o assunto, com entrevistas aos intervenientes, mas fiquei sem ela. Acho que desse assunto só me resta um livro do Vienet.

    Já volto para os comments.

     
  • At 12:54 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Afinal a cronologia do I parece ser as patetices dos jornais, e não o que sucedeu no tereno, houve o acontecimento que despoletou tudo, o ministro da Educação de visita a Nanterre, foi interpelado por Cohn-Bendit, sobre a revolução sexual e os dormitórios que eram separados, gajos, gajas, e o ministro respondeu-lhe que com uma cara daquelas não admira que ele tivesse problemas. Ah, encontrei o diálogo, e como preferes francês, vem a propósito. «— Monsieur le ministre, j’ai lu votre Livre blanc sur la jeunesse. En trois cents pages, il n’y a pas un seul mot sur les problèmes sexuels des jeunes.» Après quelques répliques assez sèches de part et d’autre, le ministre s’échauffe : «— Avec la tête que vous avez, vous connaissez sûrement des problèmes de cet ordre. Je ne saurais trop vous conseiller de plonger dans la piscine».

    E a Corine é recente, a canção é do ano passado.

    Acho que o mais pesado que tenho em CD é Philip Glass, o resto é tudo boa música, até tenho o álbum da Paris Hilton.

    Mais uma que poderás cantar no parque de estacionamento sem risco para a integridade física.

    Paula Moura Pinheiro ainda está viva? Nunca mais a vi, pensei que tivesse deixado a cultura e enveredado pelo gin. Custa-me muito acreditar nesse cosmopolitismo luso, na secção cinema na nota 4 b) sobre o Café Águia D’Ouro no Porto faz uma descrição mais adequada ao nosso ser.

    Como os Ena pá 2000, boazona rima… com Bleona.

    Para sermos intelectuais temos de aprender o abecedário outra vez.

    Parece mesmo a Velma.

    E o Belzebu entra em palco.

     
  • At 1:01 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ah, esqueci-me, as guitarras Gibson faliram, agora é mesmo a chegada da crise.

     
  • At 1:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Puta que pariu o Rogério Escroto! Mais um livro dele publicado em Portugal. Ideias? Nenhumas. Ataques a Deleuze e Lacan, vindos de um Lord cujo ócio é a caça à raposa. Estes bifes, com o seu humor e homossexualidade não encontram grandes leitores em Portugal, a não ser entre os anglófilos homossexuais. Era comprimir aquela cara e farta cabeleira entre as mamas da Hitomi e da Luna e a criatura escrotiana ficava a entender melhor Deleuze.

     
  • At 2:04 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tava a dar esta série no 2... uma personagem, que era apenas nomeada, chamava-se M. Dupont-Deleuze; também aparecia uma banda de garagem que transitava do rap ao metal com letras maradas; uma das milfs aparecia com saia à francesa; parece boa a série.

    Depois comento, tenho de ir ao dentista mais uma vez, já estava marcado.

     
  • At 2:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esta :

    https://fr.m.wikipedia.org/wiki/Fais_pas_ci,_fais_pas_ça

     
  • At 6:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Na espera do dentista (há aquele filme de terror) reli umas passagens dos zombies na Odisseia. Depois, já em casa, ouvi um lieder de Schumann, cantado pela Von Otter, mas que podia ser um cabaré cantado pela Ana Cigula. Montei depois o aparelho de DVDs, lá o encontrei na arrecadação; tenho de pintar a faixa azul de luz, reminescente do Kit, do Knight Rider. Depois, com uma dúzia de cêdês de qualidade, outra dúzia de filmes de qualidade, e meia dúzia de livros de qualidade, vou passar a ser uma pessoa de qualidade.

     
  • At 7:06 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não conhecia a Bleona, não sei se esta é o teu cup of tea :

    https://youtu.be/H4N34SKCiHw

     
  • At 7:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Se os morangos com açúcar fossem do tempo do Maio de 68, nem era preciso revolução nenhuma.

     
  • At 7:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Desconhecia essa cantata de Bach. Sei que há um madrigal de Monteverdi que narra as aventuras de uma pulga entre os seios de uma madame.

     
  • At 10:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Taxi, tu que aprecias vida singela do campo :

    https://youtu.be/2KlK-LDgAyQ

     
  • At 10:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O caso do Conã homem-rã, dos Irmãos Catita, era mais grave: não tinha mãe, era filho de uma tia :

    https://www.publico.pt/2018/05/02/sociedade/opiniao/filhos-da-mae-1815754#

     
  • At 10:35 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Uma canção bonita :

    https://youtu.be/w67-hlaUSIs

     
  • At 10:59 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ahh os santos. Santos em 3D deve ser melhor que o Piranha 3D. Eu por acaso gosto de santos, a vida dos santos é suficientemente surrealista e dinâmica, já os budas ou o alan watts ficam muito parados.

     
  • At 11:14 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Aquele fragmento de filme apareceu nos relateds. Fui investigar. Há coisas que é melhor não investigar. Ainda assim, parece-me que os 70s vão deixar ressaca até ao fim dos tempos, uma contra-revolução anti-70s durará até ao apocalipse.

     
  • At 11:17 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    E no entanto tudo existe com um fundo conservador, até o Berzebu, em contra-produção, trabalha para manter a ordem das coisas. Por isso, tout va bien.

     
  • At 11:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Problemas com a Justiça :

    https://youtu.be/yPzAML0fs2o

     
  • At 12:09 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Nem a Stevie Nicks? É exagero de poeta :

    https://youtu.be/WGQM8wx_Gq0

     
  • At 12:54 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Porra. Isto é mesmo música de bêbados, é preferível ir para o pornhub do que ficar por aqui a planar :

    https://youtu.be/lfgyivefgHE

     
  • At 1:46 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Já reparaste que se cita sempre o Heraclito, até tu? Pois considero o Heraclito demasiado mainstream, o Anaxímenes é que é, dizia ele que o mundo é feito de ar, até a lua é feita de ar; consegues arranjar teoria melhor, a não ser que se descubra que o mundo é feito de geleia. Podia acrescentar-se outro físico jónio: o Perixíples; segundo o Perixíples, tudo está cheio de geleia, e não de deuses, como pensavam alguns dos seus antecessores.

     
  • At 1:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "consegues?"

     
  • At 1:26 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    É impossível um inglês perceber filósofos franceses; primeiro, não sabem a língua, depois são muitos séculos de inimizade. Mas o Roger Escroto entusiasma o nosso cientista que pratica a homossexualidade científica. Ele, o cientista, é bom, os outros são estúpidos e não veem a genialidade de um maricas inglês. “Naquela tarde em Lisboa, meia dúzia de infelizes recebia Scruton como se ele fosse uma peste chegada à cidade. Essa memória pessoal nada nos diz sobre o talento e a erudição do inglês. Mas diz muito sobre nossas cidades.”

    Estou a ver que tenho de dar uma olhada à RTP 2, coisa que não vejo há muitos anos. Antes de ter acesso ao cabo, (e depois do Buéréré e do Big Show SIC), só via RTP 2.

    Para a semana que vem também vou ao médico pedir-lhe paliativo para a dor física, veremos se lhe encontra a origem, ou então receite cavalo, que não me importo. E na semana seguinte, dentista, dentro do que a ADSE comparticipa, veremos se me dá uma estimativa de quanto custará esta brincadeira, ou então que receite cavalo, não me importo.

    Fogo, muito chá bebeu a Xenia. A Tess na cozinha não encontrou tanta comida.

    A vida no campo é mais saudável. Elas são inocentes, não sabem o que é o assédio ou o pénis.

    De facto não percebi esta polémica da procriação assistida. O CDS não queria anonimato dos dadores, as crianças tinham direito a conhecer o pai. Isto é mesmo para rir, e só pode vir da mente de devassas cristãs. Quantos filhos haverá enganados com o nome do pai? Se tivesse um euro por cada um, até arranjava uma pequena fortuna. Só se fica a saber quando o “pai” fica a saber que é estéril. Se calhar até os juízes do Constitucional pensam ser filhos de um, mas a mãe abria as pernas a outro.

    Mais um nome para pronunciares, já que viste Polanski. Uma bonita na canção.

    Ela foi namorada do Nergal, vocalista dos Behemoth.

    Os santos em 3D será um sucesso, todos(as) gostam de apalpar um santo.

    A boçalidade sexual que descobriu o Raposão nos anos 70 pairará sobre eles como uma verdade incontestável.

    Se o Heráclito vivesse hoje não diria que o mundo é fogo, mas que era feito de neves (será que ainda está vivo? Desde que despareceu da TV, das Neves deixou um vazio).

    Agora o Manuel Pinho é o bombo da festa, e Rui Rio parece o velho Jerónimo a falar, também fala em aumentos para os funcionários públicos, fala contra a massa para os bancos, assim ainda ganha ao Costa.

     
  • At 3:11 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Depois de ler o teu comentário fui para o parque de estacionamento, mas de outro hiper, e pouco tempo depois de parar o carro vejo uma carrinha que pára um bocadinho ao lado e depois segue: Confeitaria/Pastelaria "DasNeves".

     
  • At 3:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    http://padariadasneves.com/

     
  • At 3:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    http://www.radiogeice.com/fm/2018/04/16/autarca-de-viana-elogia-empreendedorismo-na-inauguracao-de-novas-instalacoes-da-padaria-das-neves/

     
  • At 3:48 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Uma vez andei à procura de um livro deste, editado pela Assírio e Alvim, "O Homem Que Perdeu a Sombra", mas só ontem ao abrir o booklet do cêdê me apercebi que o meu conhecimento do autor era mais antigo :

    https://en.m.wikipedia.org/wiki/Frauen-Liebe_und_Leben

     
  • At 3:50 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A Tess é gira, mas não lambe a beiça, não faz o elogio da sede.

    Por acaso já ouvi um álbum dos Behemot.

     
  • At 4:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ainda a padaria Das Neves, aquilo fica situado numa zona que liga várias aldeias, incluindo a vila de Barroselas, onde se realizou há dias o Metalfest, que deves conhecer; nunca fui ao festival, mas há uns anos houve uma polémica que envolvia profanação de cemitério, uma coisa saída de um conto de Maupassant. O motorista do autocarro conhecia-os bem: "lá vão os malucos!".

     
  • At 4:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Jeans rulam, piercings nas booobies não!

    https://pt.pornhub.com/view_video.php?viewkey=ph57b795509e76b

     
  • At 5:12 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Como tinha dito, isto podia ser música de cabaré :

    https://m.youtube.com/watch?v=LQC7XcHkRyI#

     
  • At 5:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A letra :

    http://www.lieder.net/lieder/get_text.html?TextId=19573

     
  • At 5:38 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Carais, pela Von Otter parece mais de cabaré, há pormenores infinitesimais que contam muito, começo a ser um expert em música crássica.

     
  • At 8:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "Pode alguém imaginar o olhar de um bibliófilo que ali vai em busca de uma hipotética edição do Itinerário da Terra Santa e Suas Particularidades, de Frey Pantaleão de Aveiro, que subitamente se depara com uma vaca de plástico?"

     
  • At 8:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    https://www.publico.pt/2018/05/03/culturaipsilon/opiniao/o-desaparecimento-das-livrariasalfarrabistas-de-lisboa-1825047

     
  • At 8:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto, o Galamba já recebeu instruções dos goodfelas para espetar a faca nas costas do Sócrates.

     
  • At 8:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Como é que esta gaja sabe tanto de mamas? hhmmmm hmmmm.

    http://expresso.sapo.pt/blogues/bloguet_lifestyle/Avidadesaltosaltos/2018-05-03-Nem-todas-as-mulheres-tem-mamas-grandes-e-firmes.-E-esta-tudo-bem

     
  • At 10:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Nada nos salva desta porra triste:

    https://novaziodaonda.wordpress.com/2018/04/29/diptico-4/

    Se me aparecer um gajo a perguntar: "queres boi?", também não me importo.

     
  • At 10:16 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mas se todo o mundo é feito de porra triste, o melhor é ver um filme de esporrada com o Chuck Norris, que ainda a noite é uma criança.

     
  • At 10:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Puta que pariu as lovesongs na rádio! Vou antes ver modelos na passarele a cair.

     
  • At 10:39 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Manuel Pinho, depois de traído pelos goodfelas :

    http://horrorgasmo.tumblr.com/post/173528756726

     
  • At 11:19 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ultimamente não tem morrido nenhuma celebridade.

    http://portadaloja.blogspot.pt/2008/12/o-novel-plgio.html

     
  • At 12:39 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O disco da Von Otter, acho que o comprei em 95, quando saiu. Já não me lembro se comprei por gostar da voz dela ou para me distinguir da ralé, que eu caracterizava na altura como "a plebe audiovisual" ou "os analfabetos culturais", mas ainda bem que comprei :

    https://www.discogs.com/Schumann-Anne-Sofie-Von-Otter-Bengt-Forsberg-Frauenliebe-Und-Leben-5-Lieder-Op40-15-Lieder/release/11146170

     
  • At 9:57 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Os comments terão de ficar adiados pelas razões habituais de sexta-feira, mais o facto de ter voltado a procurar a data de estreia do filme de Germi, e o gato estar sempre a chatear que quer atenção, desviando-me do computador – podia pô-lo fora do quarto e fechar a porta, mas visto ele estar doente e possivelmente não terá muito tempo de vida, e eu também já não ter muito tempo, não vejo razão nisso – depois de cinco dias finalmente encontrei a data, foi na primavera marcelista. Já devia ter previsto isso, se calhar Germi era comuna, e isso era um óbice à estreia em Portugal, não que o dr. Salazar fosse contra o filme, que serviria de exemplo às mulheres para não serem devassas – só como aviso, claro, não havia esse tipo de mulher em Portugal, só havia virgens ou casadas, nesse tempo. Um fantástico filme de Germi, mas, creio, uma história de ficção, uma rapariga de 15 anos que copula com o namorado da irmã, ora, eu acho que aos 15 anos a mulher ainda não tem cona… o filme é este.

    Um desnecessário pleonasmo, nádegas e órgão genital, nos homens modernos nádegas e órgão genital é a mesma coisa.

    Do filme pop "7 balas para Selma", as palavras de O'Neill.

    Já que estamos em palavras, as palavras de Léo Ferré.

    Vergonha na cara, dentro da minha cultura de inclusão, faz falta à dona de casa Luís vergonha no cu.

    Fátima mais rica, se houvesse umas unhas, umas cuspidelas, cera dos ouvidos, cotão do umbigo... seria melhor.

    Pingue-pongue é desporto para ricos.

     
  • At 4:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    ... Depois de vermos miudamente as cousas desta quadra, nos levou mais adiante, espaço de dous tiros de pedra, indo costa arriba por um caminho mui íngreme, no último dó qual estava üa escada de catorze degraus, pelos quais abaixámos, indo as guias diante com seus morrões acesos, e fomos dar em üas portas de bronze mui grandes e altas, que nos causaram admiração. Disse-nos aquele homem que já em algum tempo houvera alguns que as intentaram abrir, segundo tinha ouvido contar a homens velhos e antigos, mas que nunca puderam. Dentro das portas se sente um espantoso tom e ruído de muitas águas, como que passa algum grande rio costa abaixo. A humidade e escuridão do lugar e sua profundeza nos causa terror; pelo qual estivemos mui pouco espaço nele. Saídos Fora, atónitos das cousas que tínhamos visto, nos fomos nosso caminho direito à nau, levando connosco aquele homem, e seu companheiro.

     
  • At 9:59 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Tal como milhões de portugueses deves estar atarefadíssimo a colar os altares 3D do CM, já tenho o primeiro, mas espero por cola divina, conhecida por leite das mamas de santa para que não colapse com os ventos, os incêndios ou potenciais terramotos. Estive a transcrever uma parte d’ “A minha luta” do pensador que lançou as bases filosóficas do século XXI, Hitler, para ilustrar a nova arte degenerada que grassa em todo o lado: ninfas, anjinhos, querubins, tudo nu, artistas depravados, como Woody Allen ou Polanski, que ainda trabalham e cuja obra não é simplesmente proibida, literatura obscena, escultura escalena, dança na verbena. Lembro que, em tempos, o “Onde está o Wally?” foi proibido nos EUA porque no meio daquela salgalhada toda havia um mamilo (mais propriamente um sideboob vendo-se o mamilo). Ou o “Fahrenheit 451” porque um dos livros cremados era a Bíblia. Porque é que hoje com os meios de limpeza que temos não erradicamos toda a arte contra os nossos valores? Arte que nos envergonha a todos e insulta as mulheres? Já estamos na Era #MeToo e não na Era Bom Mas Foice.

    E por falar em mitu, de facto é muito difícil definir, ainda não consegui.

    Ainda bem que a Padaria das Neves é nessa zona, se fosse perto da universidade Católica os alunos estavam sempre a fazer a piada fácil de ir à padaria ao das Neves.

    Porra, até o autarca descerrou placa, e estava muita gente, se houver guerra contra Espanha já temos onde ir buscar o pão.

    Se andas atrás de poesia sobre mulheres e vida tens o célebre pedicabo ego vos et irrumabo, do Gaius Valerius Catullus, acho que é o “Carmen 16".

    Tenho vários álbuns dos Behemoth, aliás, como tenho os CDs por ordem alfabética estão mesmo à minha frente, dá para contar, são cinco. De quem tenho mesmo muitos, incluindo um DVD que comprei por engano pensando ser CD, são estes, para quem gosta de Hegel e Pasolini.

    Muito famoso esse festival de Barroselas, mas longe como os diabos, acho que até chegou a ser (ou é) organizado pelo António Freitas.

    Bom, a Michelle gosta dos piercings, fazem-na sentir mais mulher.

    Mais música de cabaré que podes cantar despreocupadamente.

    Fogo, a letra parece o casamento do Mr. Gay.

    A última vez que entrei num alfarrabista (excetuando o aqui do mercado, que não é lexicalmente entrar, visto ser apenas uma banca ao lado do peixe) foi na busca de Lenine, Estaline, Mao… dos quais tinha muita coisa, mas agora só me restam Trotsky, e não encontrei nada. Dizem que são os turistas e não sei o quê, a razão por que fecham, fecham porque as pessoas deixaram de comprar livros (ou compram-nos online).

    Não ter mamas grandes e firmes e está tudo bem? Ela deve ser louca. “E sim, vamos lá também deixar de ter pudor da palavra mama” – estou a ver que é pouco conhecedora, a palavra correta é teta.

    É o que dá deixar os filhos sem supervisão, gastam o dinheiro em música que lhes fará levar uns carolos na escola.

    Bolas, enganei-me o comment anterior, não é “pleonasmo” é redundância; isto de escrever mais depressa que o pensar não é bom; também no filme do Germi não são “15 anos” mas 16, embora se mantenha a ideia, acho que aos 16 as mulheres ainda não tem vagina, as Kardashian diziam que tinham, logo deduzo que é algo que aparece por volta dos 30 anos.

     
  • At 10:13 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Parece que agora o Afonso Dhlakama é um santinho muito importante para as democracias, sempre conheci a Renamo como um bando de assassinos e o Dhlakama como um filho da puta.

    Deveriam acabar com todos os prémios. “A Academia anunciou esta sexta-feira a decisão de adiar a atribuição do Prémio Nobel da Literatura de 2018. Este ficará a ser conhecido só no próximo ano, a par do laureado de 2019. A decisão justifica-se, segundo a academia, por falta de confiança pública na sequência do escândalo de assédio sexual que atingiu a instituição.”

    Esta tem cá uns conhecidos que benza-o Deus. “Ainda hoje conheço casais cuja relação não é paritária. Na maioria dos casos que conheço, são as mulheres que são desfavorecidas. Conheço maridos que controlam o smartphone da sua cara-metade ou até mesmo a conta bancária. Conheço jovens que entendem que o namoro implica obrigações e até um dress code. “Vais assim à rua? Comigo não”. Também existe a variante do amuo que se presta muito a esta afirmação: “Tu é que sabes”.

    História de amor? pois, vivemos na época dos gatinhos na net.

     
  • At 3:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    .... Em hũa parte do canal, que tenho dito, dentro na terra do Turco, tem os Venesianos hũa grandissima pesqueyra ao modo de viveyro, aonde trazem infinito peyxe, que rende á Senhoria muyta quantidade de dinheyro. O peyxe pela mayor parte são tainhas, & naõ he bom, por estar naquelle viveyro retido, misturado com algũas cobras, & outras immundicias, mas muytos folgaõ com elle : & eu vi Turcos virem-no comprar. Mas o principal delle saõ as ovas, das quaes, mais que do peyxe se aproveytaõ. Tiraõ-nas, & põem-nas a curar, & a seccar, & saõ muyto estimadas em todo Levante. E muytos mercadores vem cõprar o peyxe, & tiradas as ovas, ás quaes chamaõ butargas daõ livremente a quem o quer. Muytas pessoas o comem escallado, & posto a enxugar, / & depois com alho, porque desta maneyra o tem por bom.

    Tenho ali o primeiro dos Santos em 3D mas ainda não mexi, talvez espere pela colecção de Filosófos em 3D, um Maria Carrilho, um José Gil, ficariam bem na estante.

    Schumann dá direito a bullyng dá, é por isso que tenho discos dos Venom, para disfarçar.

    Hiiii adoro o Wally.

     
  • At 9:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ó, mas a maioria dos metaleiros são queques bem instalados, reúnem-se com a família ao domingo, a ver a Princesa Sissi e tratam as namoradas por "mor", e comem os docinhos da avó, etc., incluindo os Cradle of Filth.

     
  • At 9:46 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Deleuze é que dizia que lia muito o Catulo. Não sei se lia em latim...

    Qual é o mal de Sócrates? Cometeu muitas ilegalidades. Está bem. Mas, espiritualmente falando, anda aí muita gente legal à solta que é muito pior que o Sócrates. Deus pode não os salvar e salvar o Sócrates. Nunca se sabe.

     
  • At 3:28 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Foda-se. Estive a ler umas coisas do Camus. Aquilo não era um filósofo, era um gebo da bola. Pior que o Sartre.

     
  • At 12:11 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Como és um erudito, vamos começar com erudição, com poesia do Maldonado, era amigo do Bocage, não se percebe bem porquê.

    Não lamentes, ó Nise, o teu estado;
    puta tem sido muita gente boa;
    putíssimas fidalgas tem Lisboa,
    milhões de vezes putas têm reinado:

    Dido foi puta, e puta de um soldado;
    Cleópatra por puta alcança a coroa.
    Tu, Lucrécia, com toda a tua proa,
    o teu cono não passa por honrado:

    Essa da Rússia imperatriz famosa,
    que ainda há pouco morreu (diz a Gazeta)
    entre mil porras expirou vaidosa:

    Todas no mundo dão a sua greta:
    Não fiques, pois, ó Nise, duvidosa,
    Que isto de virgo e honra é tudo peta.

    Já que se fala de petas, uma das maiores que existe, e até dizem que há várias formas.

    Será que a Air Force Amy ainda trabalha?

    E para diversificar um pouco a cultura, um génio francês.

    E agora com a Julia.

    A bombshell no teclado é o, de facto, o teclista que mudou de sexo aos 66 anos, provando que nunca é tarde.

    Para gostar de better than cock.

    Para homens corretos e mulheres corretas.

     
  • At 12:30 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Se o dos Santos apanhasse esse peixe tornava-o saboroso.

    Não sei não. A Wiki diz sobre o Dani Filth: vive em Suffolk, na Inglaterra (onde tem um esqueleto numa caixa de vidro embutido no chão da sua cozinha) e está atualmente a trabalhar - escrito O Evangelho de Filth com Gavin Baddeley. Mas como é na parte brasileira da Wiki não sei se é verdade.

    Sócrates é o totem atual (sobretudo para os jornalistas).

    Camus? Mas ele não era jogador de futebol?

    Coitadas, sofrem tanto como o Sócrates (os dois, o nosso e o grego). “À noite depois de uma sessão de trabalho que demorou todo o dia, a diretora da equipa disse a 9 das 36 animadoras que algumas delas ainda tinham trabalho para fazer até de madrugada. “Voltem aos seus quartos e aprontem-se”, alguns patrocinadores tinham escolhido algumas raparigas para saírem à noite com elas. Diversas cheerleaders terão começado a chorar. “Ninguém nos apontou um revólver, mas o trabalho era obrigatório”, disse uma delas ao “New York Times”. “Não nos convidaram a ir: ordenaram que fossemos. Algumas de nós ficamos arrasadas, porque sabíamos o que a diretora nos estava a propor”, afirmou outra.”

     
  • At 2:26 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Camus mostra bem a filosofia desta época, não tanto uma lógica de absurdo, mas uma lógica de abutrismo :

    https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/fernanda-cancio/interior/a-tragedia-de-socrates-9314793.html

    Bem dizia o Panurgo que a democracia é a Peste.

    Fico-me pelo René Guénon.

     
  • At 4:42 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Enquanto ruminava imprecações contra o PS, a democracia, o turismo, o 25 da Silva, etc., calhei de olhar pelo retrovisor e pareceu-me que já tinha visto o grumpy cat mais alegre. Não me meto mais na política.

     
  • At 4:51 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Contra o tédio baudeleriano, até o Vincent Price luta em vão :

    https://youtu.be/BRV1CDa5_Z4

     
  • At 4:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    "baudeleriano" segundo a imposição automática do corrector ortográfico.

     
  • At 8:05 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Acho que agora a grande frase tem de ser: "volta Saraiva! 'tás aperdoado!"

     
  • At 8:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Nunca mais vamos ter um Sócrates, um político de génio, amoral e nietzschiano, capaz de fazer a diferença; ficamos entregues a pachás que nem irão para o céu nem para o inferno.

     
  • At 8:24 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não tinha visto o teu comentário com o amigo do Bocage... Mas isso é a verdade profunda das coisas, que não salva ninguém, a não ser que estejas pronto para ser o Cristo e dar o corpo às balas, num fartar vilanagem. Para se afrontar o poder é preciso usar a mesma estratégia do poder: o culto das aparências e a execução do mandamento de Spinoza: "devemos obedecer sempre às leis que não se oponham aos nossos objectivos". Eu sou pela acção directa, mas em vez do cocktail molotov, que já esgotou as suas virtualidades, aposto agora no WC Pato.

     
  • At 8:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mesmo que o orgasmo múltiplo da mulher não exista e seja só uma trapaça apanhada dos filmes porno - como estratégia de duração do plano, como os planos pilha duracel do Tarkovski - ainda assim a ideia é nietzschiana: a afirmação múltipla do orgasmo combate a nostalgia de uma unidade perdida (que seria a forma do negativo e da falta) permitindo o lance de dados vitorioso: uma espécie de coitus desinterruptus afirmado por uma filosofia a martelo, "é meia noite, hora em que o martelo vai bater".

     
  • At 8:40 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    The díodo song... tal como o pénis, o dildo é um símbolo fálico.

     
  • At 10:08 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A teclista dos Jethro Tull parece aquele panilas simpático dos Monty Python.

     
  • At 10:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A Júlia Faure é hot e fuma cigarros à mesa de jantar.

    O Bertrand parece-me muito bom, loungy, como o mick harvey, e o clip também, com várias citações.

    O problema é que para se ouvir estas chansons é preciso vestir smoking, fumar cigarrilhas e beber vermute; não há condições de vida.

     
  • At 2:12 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Este gajo era muito bom :

    https://www.dn.pt/arquivo/2008/interior/quando-socrates-defendeu-o-nudismo-998232.html

     
  • At 4:20 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Enquanto ouvia isto imaginava-me transportado para uma galáxia muito distante, onde aterrava num planeta absolutamente desconhecido, de paisagens metafísicas e lovecraftianas; abrigava-me do frio numa gruta colossal... quando da fogueira emergiu um monstro de variadas e disformes cabeças - marques mendes, câncio, galamba, raposo, dois tavares, um poiares - ... petrifiquei-me na visage desse horror... 'não posso crer no que os meus cansados olhos me mostram' ainda gritei ... os meus cabelos em descontrolado desalinho de estática...
    Levantei a cabeça e limpei o suor frio... grato por ainda estar no planeta Terra, da galáxia Via Láctea.

    https://www.discogs.com/Anton-Webern-Ulster-Orchestra-Takuo-Yuasa-Passacaglia-Symphony-Five-Pieces/master/1025199

     
  • At 6:56 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Bolas, hoje o Público diz que ao ficarmos mais velhos perdemos as células de Merkel e temos mais comichão. Coça, coça. E na capa, o filho do Baltazar Rebelo de Sousa vem, parece, a rezar, que raio, os jornalistas ganharam mesmo um oráculo. Não há coisa que Marcelo não seja chamado a opinar.

    Hoje tenho que ir à consulta e daqui a pouco tenho de me pôr a caminho, é pena já não haver os carros de bois para tornar a jornada mais pleasant. Per cause os comments terão de ser adiados hora mais oportuna. No entanto…

    Quero deixar uma sonata dadaísta para cantares durante o dia.

    Há dias estava a pensar que, Pereira Coutinho, para ser intelectual pleno, devia cantar, e talvez até dançar.

    Não, não pode ser. Não acredito que os punks envelheçam, deve ser truque de fotografia.

    Era a melhor banda do mundo.

    Uma banda mariachi muito conhecida.

    Com o credo na boca.

     
  • At 4:13 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Hiiiii Chegou hoje isto no correio, directamente dos Cárpatos, pela módica quantia de apenas um cêdê (só duas ou três vezes comprei online... uns cêdês de jazz). Bem, este compatriota da Luna Amor pode não ser tão bom como o Clayderman, mas é melhor do que sleeping pills e vai fazer companhia a uma caixa igual do Arturo Benedetti Michelangeli. Agora já posso ver filmes de Russ Meyer e Roger Corman com a garantia de ter depois uma noite sossegada.

    https://www.discogs.com/Dinu-Lipatti-The-Master-Pianist/release/10944885

     
  • At 4:25 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. Intelectuais a dançar é um mundo que se abre, é falso que eles tenham pé de chumbo ou que sejam demasiado cerebrais. O Michel está com um ar de Céline, mas dança bem. Quero ver o Mike Cardoso a dançar como o Ian Curtis.

     
  • At 5:34 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Porra. Só o primeiro cêdê da caixa do Lipatti é um kick-ass brutal, e há mais desta merda, mais 6 cêdês, isto vai é tirar-me o sono.

     
  • At 8:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O I Zimbra tem letra do Schwitters acho.

    Remones não é uma marca de t-shirts?

    O punk é música dos avózinhos. Dantes estava sempre a ver entrevistas do Rotten no tube.

    Já conhecia, a golden brown, mariachi ou acompanhada de cravo é sempre boa.

     
  • At 8:19 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O segundo cêdê do Lipatti já não vicia, são valsas de Chopin e já tenho de fazer esforço para gostar, não é como um disco de Marillion.

     
  • At 9:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Já conquistei o segundo cêdê do Lipatti. Afinal as valsas do Chopin são mui graciosas e leves, ele compunha-as por causa das garinas, o Chopin era doido pelas garinas em geral; além disso, pelo Lipatti nem que fossem canções do Tozé Brito: soavam sempre bem.

     
  • At 12:19 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Numa entrevista ao Observador, a Catarina Furtado elogia uma série de qualidades do Hitler. Mas ela diz que ele pôs essas qualidades ao serviço do mal. Seria interessante ligar isto com o que tu dizes: o Hitler é o construtor do Estado moderno. Talvez depois da morte dele, as mesmas qualidades tenham sido postas ao serviço do bem, como na construção de auto-estradas e carros para o povo ou propaganda eficaz, por exemplo.

    Eu por acaso acho que o mundo é esta merda e coisa boa por um paradoxo: se há pessoas com qualidade, elas fazem coisas, mas fazer coisas, segundo Heidegger, pode não ser melhor do que ficar quieto. Se calhar o bem não existe sem o mal, e o fazer sem o não-fazer e com esta la palissada termino estes assuntos que não estão melhores explanados numa série de trafulhas soixante huitards.

     
  • At 12:34 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Foda-se a Câncio ficou mesmo raivosa, agora, em vez de chupar seria capaz de pontapear Sócrates nos tomates. Vem a gaja com o mentiu, mentiu e tornou a mentir. Como é ela quer que um gajo tenha acesso a cona sem mentir? sem bater uns coros? sem aldrabar o currículo? talvez haja forma, mas eu não conheço.

    Grande filme, “Dr. Goldfoot and the Bikini Machine”, é o futuro, as ginoides para dar prazer ao homem.

    O orgasmo feminino está envolto em muita fantasia, é coisa de filmes. A mulher atinge o orgasmo quando passa bem a roupa a ferro, quando vai ao supermercado, quando arruma bem a casa, quando faz um bom petit gâteau com uma bola de gelado de baunilha e morangos…

    Mais uma do Bertrand.

    A Zita Seabra estava com dor de corno por não ter corpo para praticar nudismo.

    A crise do capitalismo.

    A Nicole mede quantos centímetros de tecido poupou.

    Ainda há quem diga, os velhos são isto, as velhas são aquilo, pois, nessa idade atingem o zénite. Micheline Bernardini, era dançarina nua no Casino de Paris, e foi escolhida para a apresentação pública o primeiro biquíni, em 1946, ora, será passados 40 anos que ela alcançará toda a sua pujança, agora sim, é um objeto sexual.

     
  • At 12:57 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Agora fala-se muito dos CTT, no entanto falta-lhe um serviço essencial para ser um verdadeiro serviço público: quando alguém recebe discos de música desviante, o carteiro daria uns sopapos, promovendo o consumo de músicas com as melhores coreografias.

    O nosso cara laroca israelita vem atacar “a comunicação social sequestrada pela esquerda” e “nem mesmo o lunático líder nazi ousou afirmar ou escrever (nem mesmo nesse livro de ódio e odioso intitulado “Mein Kampf”)”, ele usa a palavra candente, gosto muito desta palavra acho que dá um ar muito intelectual.

    O carinha laroca deve estar a dar pulos de alegria pelo seu amorzinho, The Donald, ter encetado guerra ao Irão, os judeus sempre tiveram grande poder na Casa Branca, mas os presidentes sempre resistiram, mas agora encontraram o títere ideal, deve ser a filha que casou com um judeu que lhe aconselha Ó daddy ele fuck me tão bem à doggy, faz a vontade ao Netanyahu.

    A capital da América tem de ser transferida de Washington para Jerusalém. “Mike Pompeo, ex-diretor da CIA e novo secretário de Estado de Donald Trump, que visitou Israel este domingo, já garantiu que os documentos são verdadeiros: “Posso confirmar que os documentos são reais, são autênticos.”

     
  • At 5:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não seria nada bom que o carteiro vasculhasse as encomendas à maneira de um inspector:

    "que é isto? 'The essencial Hitomi 7 DVD box set' ?",

    "e isto? 'Pensar o Mundo, 3 kalamachos by Maria Carrilho' ?"

    ... "Vá lá, desta vez passa, mas veja se tem juízo homem"

    Este passou, desta vez...

    https://youtu.be/ZC7Kxh8FAsM

     
  • At 9:24 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fogo. A Nicole aparece com um microkini numa superfície de contraste irrelevante. O microkini é por essência uma vestimenta católica: tal como as muito limitadas categorias racionais, o microkini aparece para conter uma transcendência transbordante e misteriosa.

     
  • At 10:22 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Foda-se. Desperdicei a minha vida a ler o Fred errado. Passo a explicar, quando era jovem não havia internet e ocupava os tempos de ócio a ler o Fred Nietzsche. Ora, se na altura existisse internet e este Fred, eu teria agora uma vida magnífica :

    https://observador.pt/opiniao/um-brinde-a-uma-vida-magnifica%E2%80%A8/

     
  • At 11:08 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Anteontem vi uma coisa realmente estrambólica: um comunista a defender a burguesia: Arménio Carlos na acérrima defesa dos médicos. Ou o mundo está ao contrário ou Arménio está com fome de manifestação depois de 4 anos em seco por causa do Passos que não lhe ligava nenhuma.

    Pelo sim pelo não, é melhor caíres nas boas graças do carteiro, depois do unboxing do Dinu Lipatti ou outras peças de coleção, a tua próxima unboxing poderá ser mais mundana e útil.

    Se o gajo se chamasse Frei Canto e Castro, não era mau, vejo que é um apaixonado por desenvolvimento pessoal, será que consegue fazer crescer até aos 30 cm?

    Ser e chip.

    Recordando os clássicos.

    Lembro-me de quando comprei este disco ter ouvido milhentas vezes para aferir se fiz bem ou mal, ainda hoje não sei.

    Já podes emborcar aquela garrafa que tens guardada, no final, ficarás mais apto a consumir cultura da boa.

     
  • At 6:20 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O maricas do Sobral disse que a canção de Israel é horrível. Fui ver, é uma canção inteligente.

    E tu já podes ir à praia Táxi :

    https://youtu.be/14zPi7FZtDA

     
  • At 7:00 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ainda há quem ouça o Unknown Pleasures ou o Closer, mas este disco é infinitamente superior :

    https://www.discogs.com/Beethoven-Daniel-Barenboim-Sonaten-MondscheinMoonlightClair-De-Lune-Pathétique-Appassionata/release/2576032

    Ando a ouvir em repeat o terceiro do Lipatti.

    Estou a pensar em encomendar uns óculos 3D, assim desmutiplico Barbies...

     
  • At 7:22 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esse problema com os Visage é o problema da synth-pop em geral: demasiado artifício e música muito datada. Depois é que vieram bandas como os Smiths, que eram os Salvadores Sobrais da altura, a dar "autencidade", com o recurso reacionário à guitarra e com menos pretensiosmo, diziam eles. O Erotic Cabaret dos Soft Cell é muito bom, mas o gajo era fatela pra carais, era tipo um Paulo Bragança separado do Cid e aplicado aos sintetizadores.

     
  • At 8:03 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ninguém nos convida para casamentos :

    https://youtu.be/X148eAduiAM

     
  • At 8:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Táxi, tu ficavas bem ali sentado, a beber uns copos :

    https://youtu.be/EMFFWIyAOQk

     
  • At 8:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Um exemplo de cinema estruturalista, aquele tipo de cinema experimental que repetia as sequências :

    https://youtu.be/lTmwOg7thoM

     
  • At 11:40 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Estava numa daquelas angústias de alma nietzschianas - mais singelamente expressas por "no passa nada carais" - e fui beber uma taça de vinho; como o branco estava nos últimos respingos, misturei tinto; 5 minutos depois descobri uma garrafa de aldeia velha e bebi um copinho; pus-me então a ouvir de novo as 4 últimas canções do Strauss, que me aliviaram completamente daquela tensão insuportável; fiquei a meditar no poder transfigurador e curativo da música.

     
  • At 3:27 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Por acaso só tenho uma vaga lembrança do Telmo Monteiro, mas parece-me um clássico instantâneo.

    Por falar em Israel :

    https://youtu.be/C33kO3fvjkI

     
  • At 10:29 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Infelizmente tudo aponta para que Portugal fique em último lugar na Eurovisão, este ano, apesar da aposta certa no fufismo, voltará o fado português do fundo da tabela. Mas, tirar o festival da hegemonia de leste, trazendo-o para o sul da Europa, já foi feito maior que Vasco da Gama. Tenho as duas semifinais na box, só hoje e amanhã as verei para ter uma opinião abalizada da qualidade musical. Tenho pena de não ter dinheiro para ir a Lisboa, estes dias devem ter sido fantásticos, de qualquer maneira, mesmo tendo massa, não serviria de nada, pois não posso beber por causa dos comprimidos, e Lisboa sem álcool, mesmo animada de eventos excecionais, é de um aborrecimento atroz.

    Na China ainda tentam manter a normalidade.

    De facto, esta seria uma boa ideia para Lisboa, mas proibindo a entrada a pessoas de bom gosto.

    Tenho de escolher um disco para ouvir enquanto dou uma arrumação no quarto, poderia ser o “Closer”, que ainda tenho, mas creio que vou ouvir o primeiro de Britney Spears, artista de quem tenho vários CDs. Ou, se calhar, ligo o rádio. Tenho vários aparelhos de som, e é necessário ligá-los de vez em quando, para não avariarem, mas a falta de tempo torna essa tarefa impossível.

    Bom, os romenos em Lisboa andam todos a fanar carteiras. Um gajo não se pode descuidar, aquele país é a verdadeira Ciganolândia. Ontem estava a dar uma reportagem em que uma puta, quero dizer, uma senhora dizia que fazia 2000 euros / mês a picar carteiras.

    Parece que ficaria melhor num concerto dos 7th Circle.

    Aqui também parece haver esse cinema estruturalista, repetições, não sei, só apreciei a música, e os timbres, não reparei em mais nada.

    Música zen para relaxar.

     
  • At 10:33 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Gostava de ver vídeos destes mas dançados pela Teodora Cardoso, a portuguesa mais linda.

    É um facto esse poder transfigurador e curativo da música, umas curadas.

    Israel está a fazer tudo para que o Irão entre em guerra, agora que finalmente têm um presidente títere, é o momento certo, há anos que esperam por esta oportunidade.

    Na Eurovisão esteve melhor a Espanha.

     
  • At 5:01 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ainda sobre o poder curativo da música :

    https://youtu.be/iBnRFxMeda8

     
  • At 5:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A Teodora Cardoso parece ter potencial para o funk brasileiro.

     
  • At 3:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Um disco bem divertido :

    https://youtu.be/r-v2OLk7lqs

     
  • At 10:31 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Epá, toma cuidado, se tiveres algo, os chineses lançam-te uma OPA. Já dizia o camarada Estaline: “Quando enforcarmos os capitalistas, eles vender-nos-ão as cordas, que usaremos”, aqui parece que vamos ficar às escuras.

    Ontem vi a primeira semifinal eurovisiva, e vi a tal canção judaica, claro, é difícil cantar aquilo, os nossos maiores como Luís Represas ou Rui Veloso não conseguiriam, no entanto fiquei chocado por ver uma gorda dizer mal do nosso Toy, Toy isto Toy aquilo, stupid boy, ela que goze com o Abraão. Por outro lado, a Irlanda, fez a aposta certa, o paneleirismo, não era suposto passar à final, mas a vontade anal salvou-os. Fufismo e paneleirismo são os efervescestes novos motores culturais, dão, cultura da boa e deleite.

    Até em sede de tribunal são muito úteis. Se Sócrates aparecesse a dizer que é rabicho, que Santos Silva é seu namorado de sempre, e que o sustenta em termos maritais, calaria logo a acusação e as redes sociais, mas não pode. Primeiro, pela censura social, depois, por causa da Fernanda Câncio, que logo apareceria furibunda dizendo, Eu bem suspeitava, agora faz tudo sentido, na altura não percebi, ele gostava mais do meu cu do que do que do meu pipi, gostava de mo enfiar no cu e depois na boca, eu pensava que era por ele ser arrogante, e afinal ele estava a assediar-me.

    O poder curativo da música em ação, nem esqueceram o histórico concerto os Nickelback em Lisboa.

    Kylie Minogue a abrir o século XXI, aquela vestimenta de capuz branca poderia ser usada por Teodora Cardoso na na boa.

    Logo o primeiro e único comentário do disco divertido diz merda pura. Há um mais harmonioso.

    Um disco de quando os animais dançavam.

    Olha, o mesmo digo eu.

    Não dá para o carro, mas se fores andar a cavalo...

     
  • At 4:17 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Loooool

    Se gostava mais do cu é porque era mais brasileiro do que paneleiro. Há uma explicação evolucionasta da atracção cuzal, mas não me recordo.

    Este bem avisava da condenação à perpétua :

    https://pt.m.wikisource.org/wiki/Na_cadeia_os_bandidos_presos!

    Ganhou Israel com a Toy. O nosso Toy já se pronunciou acerca do último lugar de Portugal: "Toy triste".

    Estive um bocado no FB, pus o Telmo Miranda e teve sucesso brutal. Tu se fosses um youtuber ou outra coisa, com as merdas que conheces, tinhas milhões de seguidores e sacavas as lecas que mereces.

    No entanto, prefiro continuar por aqui, o FB ainda é mais deprimente.

     
  • At 12:11 da tarde, Blogger São said…

    POR TODA A CORTE CELESTIAL INVENTADA E POR INVENTAR, NÃO ME FALES DO EXCELENTÍSSIMO FILHO DA EXCELENTISSIMA SENHORA DONA DOLORES !!!!

    PORTUGAL ESTÁ , A NÍVEL DE CULTURA, A DESCER MUITO BAIXO.ISTO PARA NÃO FALAR DA COMUNICAÇÃO SOCIAL, QUE SE ARRASTA PELA LAMA DAS VIELAS DA AMARGURA .

    BOM DOMINGO

     
  • At 1:03 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    SÃO:

    Ronaldo, o futebol em geral, é nossa única produção cultural. Há coisa melhor que a conferência de imprensa, as entrevistas rápidas no final dos jogos, as entrevistas à população, e o ponto mais alto, os programas de comentário desportivo futebolístico? Estes pogramas só encontram par nas polémicas literárias que havia antanho. E as declarações dos dirigentes? São eles os nossos Anteros de Quentais modernos.

    Quanto à indústria do jornalismo, enquanto houver dinheiro a circular, não vai muito mal, sempre se compra um jornal ou outro. Agora, as “notícias” têm de ser apelativas ao consumidor, para vender, por isso é que parece que a coisa está feita num oito, mas é apenas a saudável concorrência a funcionar. Pior estão os deputados que querem meter-se em tudo, querem saber das contas nos bancos, nas pretensas adoções na IURD, da vida o Manuel Pinho, enfim, querem produzir “notícias” para o Correio da Manhã.

    Boas aparições, acho que é dia delas.

     
  • At 1:04 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ainda não vi a final, só à tarde, mas estive a ler uma descrição dos factos e percebe-se melhor. Netanyahu, agora à frente da máquina de guerra EUA, precisa de public relations como de pão para a boca, como diz o velho Jerónimo, e a Eurovisão em Jerusalém cai que nem ginjas, eu, como não acredito em coincidências, imagino que ele colocou toda a máquina de pressão nos países europeus a votar em massa na simpática gorduchita, pelo sim pelo não: antes fora feito trabalho de propaganda através das tais agências de apostas, e poderia não chegar para os europeus votarem (livremente, claro, não há manipulação em democracia). Seria necessária uma análise do tráfico das chamadas para perceber melhor a coisa, possivelmente a Mossad ou outro grupo pirateou linhas telefónicas para as manter abertas para os seus associados votarem, claro que ninguém fará esse estudo, mas uma coisa é certa, os nossos rabinos Lemos Esteves e Pereira Coitinho fizeram mais de cem chamadas. O próximo festival deveria ser boicotado, no entanto, nenhum país europeu arriscaria tal coisa pois sabe muito bem qual é a raiva de Trump, as consequências seriam avassaladoras.

    Fiz mal em não ter ido a Lisboa nestes tempos eurovisivos. Foi um acontecimento irrepetível, a probabilidade de o festival voltar a Lisboa é a mesma de me sair o Euromilhões, ou seja, zero. Aquilo deve ter sido espetacular. Não participar num feito único é mau, mas uma ida a Lisboa custa-me entre 200 a 300 euros, claro que poderia fazer a coisa pelo preço de um bilhete de metro, e andar com as mãos nos bolsos, uma situação nada agradável, quando somos solicitados pelo consumo.

    Já deves estar a colar o teu novo altar CM, este ainda comprei, mas deve ser o último, o que eu queria mesmo era o altar do santinho padroeiro do Euromilhões, para rezar com fé. Esta semana saíram-me 4 euros e tal, não dá para netinhas, mas dá para meter 5 euros no orçamento para gatíficas despesas. Isto quer dizer que para a semana vou gastar 2,50 euros em vão, pois a possibilidades de sair duas semanas seguidas são abaixo de zero.

    Viciados no baixo.

    Nos saudosos tempos da juventude saudável.

    Podes estar a fumar as ceroulas sem saber.

     
  • At 5:41 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Não fui para o FB, estive a ouvir concertos para piano do Beethoven pelo Michelangeli (um gajo que li diz mal, diz que ele parece uma máquina digital), ali sentado na cadeira, mas ouço com sentimento punk e camusiano e quando o disco pára ponho outro parecido ou a tocar o mesmo. Não sei porque deixei o Lipatti, mas ainda vi a Hitomi a jogar poker. Tenho de arranjar aqueles chás que o Pessanha bebia e que faziam não lhe doer nada ou jogar no Euromilhões. A culpa é sempre do tabaco. Ainda vi o pito do Patrício no hipermercado. O Coitinho recomenda o livro do Escroto no CM. Amanhã vai ser igual a hoje e como ontem - esta frase tem potencial literário.

     
  • At 12:58 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ah, afinal mudasti.

    Estás seguro, os chineses não podem lançar uma OPA aos teus pertences, só se Trump deixar, e ele prefere americano, é mais great.

    Ontem vi a final do festival, é óbvio que a vencedora deveria ter sido a canção inglesa pela encenação, staging, diz o Galopim, inovadora e emocionante. Entra um gajo para roubar o micro da cantora, e os locutores não dizem nada, só mais à frente Galopim lê um comunicado dos donos do festival. Isto quererá dizer que ali há respeitinho, tudo o que é dito ao micro tem de ser aprovado, estranhei que os locutores não começassem logo a mandar papaias como é hábito, nem uma observaçãozinha, um lamiré, um ar, nada, continuaram com o texto, assim é que deve ser, o público é estúpido, como descobriu o cientista Pereira Coitinho, e é fundamental controlar a informação difundida. Benjamin Netanyahu, além de ter feito o gesto da galinha, veio dizer: “Nos últimos dias, Jerusalém tem sido abençoada com muitas dádivas”, ora, como eu não acredito no oculto, só vem reforçar a ideia de que a votação foi controlada, ou por chamadas ou pelos próprios donos do festival, que podem apresentar números que quiserem, quem é que vai controlar aquilo? Dizem que Portugal teve 8 pontos do público e já está, poderiam ter dito 80, nem oito nem oitenta.

    Agora é que rebentou as águas, Costa não vai à cerimónia de trasladação da capital dos Estados Unidos, de Washington para Jerusalém. Agora é que os nossos rabinos Lemos Ferreira e Pereira Coitinho se vão lançar às costas do Costa com fúria e fogo, se eles não perdiam brilhante crónica para morder, depois disto vão brilhantar ainda mais, serão como mele suavius, fabis jucundis.

    Nem faço ideia de como se vai para o Facebook, eu tinha o Google +, putativo concorrente, e agora também não faço ideia de como lá chegar. Vou-me ficar por ir às sessões do Clube de Pensadores.

    A baleia.

     
  • At 3:48 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não sei nada disso dos chineses, nem sei o que é uma opa.

    Olha, ontem reparei numa nova funcionalidade do pornhub: o porn que é popular entre as mulheres, o que traz acréscimos de fascinação :

    O misógino: "eu bem sabia, mesmo assim não posso crer no que os meus olhos me mostram, grandessíssimas -&!h€ !!"

    O cientista : "curioso, curioso..."

    O pervertido : "é isto não é? não eeeé? you like isto"

    O religioso : "credo"

     
  • At 5:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Assim deviam ser os dias :

    https://youtu.be/h2svmUcsKeg

    Porra, também deitei o Le Pli do Deleuze fora, era o meu preferido, não sobrou nada.

     
  • At 5:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O Bloco de Esquerda ainda tentou neutralizar a Mossad mas em vão. A Eden Mor explica a embaixada dos USA em Jerusalém: por menos, pela Aneta Buena, o Hitler invadiu a Polónia.

     
  • At 9:54 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Como seria de esperar carinha laroca exulta e esporra-se num êxtase sublime. Brilhante crónica. “Como já escrevemos aqui no SOL, se queremos obter resultados, este é o momento para ser “tough”: como mencionou o Presidente Donald Trump, em comício em Elkhart, Indiana, o “que nos pode levar à guerra é a fraqueza e a cobardia”. Uma ideia que já provém de clássicos da filosofia política, desde São Tomás de Aquino.” – Ele conhece tanto de Tomás de Aquino como das Neves de economia.

    até que veio Donald Trump, o Presidente que promete e faz.

    Carinha laroca descobriu D. Sebastião na estranja.

    Carinha laroca canta em honra da Neta (como ele lhe chama).

    Não precisas do livro, tens no YouTube.

    Ou tens o outro pli.

    Bem precisa de Lacan, o carinha laroca.

     
  • At 12:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    -

     
  • At 12:48 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fogo, tu deves ser o único gajo que lê o carinha laroca, o micro-marcelo, ainda por cima a comentar as decisões de The Donald.

    Continuo no Beethoven pelo Michelangeli, mas agora com o espírito de quem está a rezar o Benedicit.

     
  • At 12:53 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O terceiro andamento do concerto para piano 1 lembra-me filmes mudos.

     
  • At 1:04 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Já tinha posto aqui este clip, mas agora é mais actual, o clip parece ser o anti-balneário do Sporting:

    https://youtu.be/Z-Ad8GQDFBY

     
  • At 1:13 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Isso do Chi Chi Chi parece as galas da SIC.

     
  • At 1:18 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Ainda no concerto 1, um fragmento evoca-me ondas a rebentarem numa gruta de uma praia escarpada, vou entrar na gruta a ver se tem ninfas ou se há algo que se coma.

     
  • At 3:39 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Qualquer dia apareço no cm em 3D.

    http://www.preces-latinae.org/index.htm

     
  • At 6:25 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Que se quilhe a igreja católica com as suas absurdidades e força pelo número. Temos o Rotten :

    https://youtu.be/7mSE-Iy_tFY

     
  • At 7:31 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Rotten que é outra aburdidade.

     
  • At 7:33 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Talvez a capa do jornal i de hoje seja uma resposta a muitas angústias e revoltas.

     
  • At 12:18 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    O carinha laroca é muito engraçado, além de se referir a si próprio na 1.ª pessoa do plural, quando se entusiasma desata a escrever em estrangeiro, como uma Linda Blair possuída pelo Belzebu, e com aquela carinha laroca, com certeza que roda quando ouve o seu The Donald. É possível que seja o novo guru da Direita, Pedro Lomba era o guru da Direita, não sei o que se passou, não sei se ainda é ou sopas, se sopas, o Lemos Esteves tem perfil.

    Epá, estive a ver ontem à tarde um bocado dos acontecimentos leoninos, pelo palrar dos locutores aquilo parecia um ataque terrorista, o Daesh entrara encoberto em Portugal e desatou a metralhar os inocentes cidadãos avermelhando o verde de sangue. Falavam do aspeto psicológico, que se passará na cabeça dos jogadores depois de tal trauma? Fez-me lembrar quando, há dez anos e tal, foi cancelado em cima da hora o concerto dos Tokio Hotel em Lisboa, as putinhas, quero dizer, as ante-pubertárias fãs choravam baba e ranho, incontroláveis, as putas, quero dizer, as mães clamavam que não havia apoio psicológico para os seus psicologicamente estropiados rebentos (bom, devia ser rebentas, como vamos ter uma língua inclusiva se ela está dominada pelo patriarcado?), não sabiam que fazer perante a prostração das filhinhas. Não culparam o Costa, não me lembro quem era primeiro-ministro, agora podem culpar o Costa e pedir apoio psicológico, no fundo, um jogador de futebol é um pré-adolescente.

    Amanhã é dia de dentista, vou ver qual é o prognóstico, quanto tempo levarei a compor isto e quanto custará. Escolhi mal o mês, maio é mês de alergia, - creio que aos peregrinos -, e terei que passá-lo sem tomar anti-histamínicos. Não percebo de química para saber a interação deles com o antibiótico, há dias tomei um e não me senti nada bem, depois nem tomei o antibiótico, achei que o corpo poderia não aguentar. Pode ser da caixa que termina o prazo no mês que vem, vou deitar estes fora e tentar com uma caixa nova. Se se mantiver vai ser um mês e peras. Nem vou conseguir escrever o post, terei que adiar para junho.

    Então lá se foram Tom Wolfe e Glenn Branca para a grande planície de Manitu.

    Bruno de Carvalho parece mais estes.

    Se rezares bem, com certeza o Altíssimo te põe no CM, mas pelas boas razões e não por seres apanhado com um saco azul ou numa mariscada com Sócrates. O Altíssimo mandar-te-á o chip para entrares no CM.

    E se Tony Carreira, o Johnny Rotten português, publicitasse a margarina Vaqueiro?

    Isto nunca aconteceu ao Zezé Camarinha.

    Acho que o que sucedeu em Alvalade foi Bruno de Carvalho ter emagrecido, se ele fosse badocha, nada disto se passaria, toda a gente gosta dos gordinhos, os gordinhos são fofinhos e bons camaradas, toda a gente adora gordos.

     
  • At 5:41 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Se a igreja católica seguisse uma linha mais dura, desapareciam muitos problemas, mas esta política de salvação universal, que salva alcoviteiras, ateus, comentadores desportivos, etc. é má. Ainda assim sou pela infalibilidade papal porque alguém tem de ter a última palavra.

     
  • At 5:46 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    O problema do chip é conhecido, quando com uma simples passagem de dedo conseguires entrar na tua conta bancária, vamos passar a ver muita gente de dedo cortado.

     
  • At 8:01 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto comi um panike de chocolate e já admito que os ateus possam ser salvos num derradeiro acto de misericórdia. Mas continuo intolerante em relação às regras do matrimónio por exemplo, senão é o caos, com o pessoal a fazer o que lhe dá na telha, falo mesmo a sério.

     
  • At 8:47 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Esconde bem a tua firething :

    https://youtu.be/GsQb6RCd1Vs

     
  • At 10:21 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fui espalhar charme para o FB com as tuas chansons francaises.

     
  • At 11:44 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Está ao nível de Oscar Wilde :

    delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/frases-de-2018

     
  • At 11:56 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Entretanto, em Cannes :

    https://www.cmjornal.pt/famosos/detalhe/dolores-aveiro-brilha-em-cannes?ref=HP_Grupo1

     
  • At 1:44 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Para acompanhar a tua torrada matinal :

    https://youtu.be/IutCzusRbqs

     
  • At 2:21 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Para te protegeres da tentação de ir ver o women popular porn :

    https://youtu.be/FOmQ9JqQwMs

     
  • At 2:39 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Esse clip também é uma arma para o rato marsupial sobreviver.

     
  • At 4:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Já sei que rasgaste uma página para fazer uma ganza, mas há usos mais psicadélicos :

    https://youtu.be/743Uu-HExio

     
  • At 8:01 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Os comments terão de ficar para amanhã. Hoje há preparação psicológica para andar os 5 quilómetros da ordem on the way to the… dentista. Pelo andar da carruagem não vou conseguir e serei obrigado a usar os carros da praça, algo que evito há anos, os taxistas ganham demais para o serviço oferecido.

    Ontem, outra vez, a TV esteve no ponto mais alto, o desfile interrupto de especialistas, sem conhecimento de nada, passando horas a falar de ar e morte de bezerras, é do melhor. Eu é que estou demasiado cansado para anotar frases históricas que ouvi, mereciam ser lembradas pelos taranta-netos do longínquo futuro. E os GNRs, bem fardados, alimentados, treinados, a levar os facínoras da Juve Leo a tribunal como costumam ver nas séries de TV americanas, algemados atrás das costas, e cabeça curvada em sinal de submissão e humilhação do criminoso. É pena o Bruno de Carvalho não aparecer em infinitas entrevistas, ele que não diz coisa com coisa, que mistura tudo, daria um colorido ainda mais brilhante a tudo isto.

    Vamos festejar o futebol.

    Ainda hoje não sei se é homem ou mulher, perguntei a Deus Google, mas a resposta foi inconclusiva.

    Da Holanda o melhor.

    Para aprenderes a coreografia para dançares no supermercado.

     
  • At 6:26 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Lol! Deve ser difícil encontrar uma música + clip pior do que esse da Luciana Abreu. O Djaló estragou-a. Ah, somos os adamastores, diz a RR.

    Vou ver se compro um vinho palhete. Entretanto, podes mexer nos botões :

    https://youtu.be/ypBLdXSxThc

     
  • At 6:29 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Fónix... Esse último clip que puseste... Ainda falam dos desvarios soixante huitards!

     
  • At 11:39 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Vanila :

    https://youtu.be/iZAqaykiS70

     
  • At 12:48 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Super desconto em grande variedade de produtos :

    https://youtu.be/Irg_fKWdhGQ

     
  • At 12:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "que seca", não há expressão mais certa.

     
  • At 1:25 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    The cat :

    http://static1.gophotoweb.com/u6703/7966/photos/254136/1500-pavelkiselev-fa44b13e654445f95ef3da5c63848abc.jpg

     
  • At 5:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Acabei de me converter à Igreja Ortodoxa.

     
  • At 7:39 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Os comments terão de ficar para amanhã, hoje será dia ainda mais ocupado que ontem. Afinal decorreu melhor do que eu pensava, a visita ao dentista. Percorri os 5 km na boa, o tratamento vai demorar uns seis meses, mas vai custar muito menos do que eu imaginava. Também estive a fazer contas e a minha situação financeira está menos negra do que pensava, ainda me sobra algum para compensar o fim dos duodécimos, e depois de julho a coisa melhora, devido a uma promoção do veterinário terei direito a dois sacos de comida, o que significará que não precisarei de comprar comida para o gato em agosto e setembro, pelo menos. É uma grande ajuda, pois é esse item que me deixa nas lonas todos os meses.

    Como vais para a Igreja Ortodoxa, um lamiré do que te espera.

    Isto é bastante insultuoso, chamar baratas aos deputados não está certo.

    As férias.

    Enlouqueceram todos, li que uns GNRs compraram óculos de sol num esquema de burla, fazendo-os passar por graduados, para saírem de borla. Não vejo onde está a corrupção, toda a gente sabe que os óculos Ray Ban fazem parte da farda dos GNRs.

    Também digo o mesmo.

    Tu que és fumador, corta na comida.

    O Desportivo das Aves está lixado na final da Taça de Portugal, vai levar uma cabazada, não menos de seis golos. A estratégia de Bruno de Carvalho é correta, os jogadores agora nem precisam de treinar, é só entrar em campo e marcar. O mais engraçado disto tudo é que se houver eleições no Sporting, Bruno de Carvalho vence com uma maioria à Passos Coelho, de 95 %.

    Foda-se a merda da alergia não abranda. Tenho a certeza que é aos peregrinos, neste mês, eles exalam fonemas perniciosos que, arrastados pelo vento, afetam os organismos com menos defesas. Estou a ver que vou ter de tomar um comprimido hoje.

     
  • At 9:54 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Lol que anjinha e tem necessidade de o dizer mesmo que um confessor a não a obrigue, ainda assim uma dieta proteica.

    Não culpes os peregrinos com teorias estóicas!

     
  • At 10:00 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Fogo, esse concerto metal parece dos u2.

    Aquele fragmento do filme espanhol é fantástico.

     
  • At 10:58 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ando com os donos trocados, em vez do parque de estacionamento levo com a treva. Li o livro de Daniel, tem umas secções que parecem escritas por metaleiros e um episódio pícaro com um micro-ondas avariado, tem também um episódio Sherlock Holmes, em que se detectam pegadas por meio de cinza. Depois fui ver comentários na net, mas é muita informação, muita interpretação, muito sentido. Onde eu estava bem era a beber uns copos naquele casamento romeno com a slim girl with big boobies.

     
  • At 10:59 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Sonos

     
  • At 11:03 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Ah, o livro de Daniel também tem 2 voyeurs de uma girl nua num jardim.

     
  • At 4:07 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O mal dos peregrinos é levarem com esta porra e ainda agradecerem a Deus. Deviam fazer como aquele judeu que quis levar Deus a tribunal. Deus é mau porque engana a humanidade com papas, bolos, boobies, metal e o diaboaquatro, como se isso justificasse o suplício infinito que é estar vivo. Já sei que há quem esteja pior i know.

     
  • At 4:34 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Tenho de pôr aqui uma tv, pelo menos fico a ver o televendas.

     
  • At 5:07 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    https://www.publico.pt/2018/05/19/fugas/opiniao/o-gin-de-luxo-que-e-mais-barato-em-portugal-do-que-no-resto-do-mundo-o-frutadissimo-le-tribute-1830276

    Isto lê-se bem.

     
  • At 6:45 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Falaste aí em gordinhos :

    https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/padre-cantor-perde-80-quilos?ref=HP_Grupo1

     
  • At 6:50 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Ia fazer uma torrada mas perdi o apetite:

    https://www.cmjornal.pt/insolitos/detalhe/mae-da-batidos-com-placenta-aos-filhos-e-ao-marido?ref=HP_Grupo1

     
  • At 9:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Um ateu é um imbecil e um ateu nem é capaz de pensar que "existir" é apenas uma pobre categoria, algo que Baudelaire sabia bem. A propósito disto:

    http://universosdesfeitos-insonia.blogspot.pt/2018/05/deus-e-do-tamanho-das-minhas-duvidas.html?m=1

     
  • At 9:55 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Todas as provas da existência de Deus são meros jogos de linguagem, mas esta prova da inexistência de Deus pelas "probalidades", basta dizer que é apanhada do Richard Donkeys e estamos conversados.

     
  • At 10:04 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mas eu explico um bocadinho. Deus não existe para vos pôr piolhos na cabeça ó ateus. Então, estais a pensar?

     
  • At 10:22 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Eu acredito em Deus, mas acreditar em Deus não é a mesma coisa do que acreditar que ele exista, tem de explicar tudo aos geeks ateus.

     
  • At 10:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Existir é demasiado mainstream para Deus.

     
  • At 10:29 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Não existir tem muitas vantagens, uma coisa que exista está sujeita a que alguém vá lá espetar a unhaca, a Deus não o apanham.

     
  • At 10:37 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    No livro desse Dawkins, tem uma imprecaçao contra o Thomas Browne. Foda-se, comparar esse Dawkins com o Thomas Browne é como comparar o Marco Paulo com o Sinatra.

     
  • At 10:48 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Vou baralhar mais os ateus: provem-me, sem ser por ouvir dizer, a vossa própria existência.

     
  • At 10:59 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    De repente, uma maré de boa sorte inundou-me como uma espuma de champanhe. Primeiro, no veterinário, enganei-me e dei uma nota de 20 euros a mais, e a miúda do balcão devolveu-ma. Depois, vou registar o Euromilhões com o talão da semana passada, julgava eu, com um prémio de 4 euros e tal, afinal não eram 4 euros, mas 13 euros e tal. Não tinha acertado dois mas sim três números. Não sei a que atribuir esta boa fortuna. Se me tivesse juntado à Igreja Ortodoxa, diria que é daí, mas não me mexi, continuo a achar que o Ens Perfectissimum, de Leibniz, é a Alexis Crystal ou a Viola Bailey ou as duas (se sair o 1.º prémio do Euromilhões). Não tendo uma explicação racional para este momento de boa sorte, não me resta outra alternativa senão virar-me para o CM. Atribuo esta sorte aos altares 3D dos fins-de-semana, não ia comprar o desta semana, mas mudei de opinião. E não os montei, estão em banal 2 D, se os tivesse montado nem quero imaginar onde a minha boa sorte me levaria.

    Eles estão a recrutar.

    E os comments atrasados:

    O Gudrun Gut feat. Anita Lane “Firething” não está mau,

    Fogo, a Dona Dolores em Cannes com um vestido preto colado ao corpo. É o ponto alto da História lusa, não é possível subir mais. Nem que Valter Huguinho ganhe o prémio Nobel. E vê-se pela foto que Dona Dolores praticara o coito pouco antes de pisar a passadeira vermelha.

    Dos bons tempos em que a SIC era melhor que café.

    Os pregadores ortodoxos parecem-se a motards americanos.

    Não é possível o estudo da Bíblia sem tits.

    Não seria má ideia o Sporting jogar uma partida de ténis com o Desportivo das Aves, em vez de futebol, para a taça, parece mais seguro.

    Os gatos atraem sempre miúdas giras.

    Tenho que ir comprar o altar 3D antes que espalme.

     
  • At 10:59 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Não é nada o cogito, são os piolhos.

     
  • At 11:03 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    "De repente, uma maré de boa sorte inundou-me como uma espuma de champanhe."

    Como diria Frei Hermano da Camara, "Foi Deus".

     
  • At 11:07 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Perante a Alexis Crystal e a Viola Baileys juntas, nem o próprio Deus já sabe se existe ou nao.

     
  • At 11:11 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Looooooooool

    "Não tendo uma explicação racional para este momento de boa sorte, não me resta outra alternativa senão virar-me para o CM"

     
  • At 11:32 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Desisti da Igreja Ortodoxa, tinha de encomendar a Philokalia e é bastante cara. Também não quero parecer um motard americano pronto para as curvas. Desmotiva s-me os projectos espirituais todos.

     
  • At 11:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Enganaste-me, nao é com a Crystal é com a Visconti; não vi, isto do Sporting não me deixa concentrar.

     
  • At 11:52 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Vou ter de fazer directa para repor o sono; dormir, sem sonhos, sem nada, ainda é melhor que não existir.

     
  • At 12:09 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Não me fales de vets, parece-me que terei de retomar a saga, pelo menos desta vez tenho carro.

     
  • At 12:15 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Às vezes tenho crises de fé, por exemplo neste momento não acredito em Deus, acredito em Marx, Karl Marx.

    Vou ver o casamento, tenho veia monárquica.

     
  • At 1:27 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Tive um deja vu ao ver o casamento, se calhar por causa de filmes de Powell Pressburger nos anos 80.

     
  • At 1:32 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Foda-se, não vou aguentar directa, mas depois vou ter de aguentar mais uma noite escura da alma série z, que o altíssimo me proteja, e Marx, Karl Marx.

     
  • At 1:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Foda-se, não vou aguentar directa, mas depois vou ter de aguentar mais uma noite escura da alma série z, que o altíssimo me proteja, e Marx, Karl Marx.

     
  • At 1:37 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Fui assegurar o meu altar 3D, e dei uma volta pelo centro comercial, estranhamente, a livraria ainda não fechou. Na montra, estava um livro do Tony Carreira, “O homem que sou”, que, pelo título versará temas dos filósofos pré-socráticos, (os da Grécia, não os inscritos no PS), creio, não tenho a certeza, que é a continuação do “Crátilo”. Judite Sousa ocupava o espaço ao lado do Tony com “Duas ou três coisas cobre mim”, suponho com a mesma temática, mas direcionada para a lida da casa e confeção de bacalhau à Brás.

    Não haver um deus é um deus também, já dizia o Fernando Pessoa, que gostava de andar ao ar livre.

    Não acredito que MEC ainda beba gin, copos de leite de burra, talvez. Será que o gajo é patrocinado por alguma marca?

    De facto, um padre perder 80 kg é um milagre, eles só gastam de enfardar.

    Olha uma boa dona de casa, os filhos estão bonitos, bem alimentados, o batido de placenta poderá ser o sabor do verão, vendido nas praias, e vez da bola de Berlim.

    Se Deus existir, está no PornHub, de certeza, se não está, então não existe.

    Porra, as TVs estão cheias do casamento real. Ainda bem que Deus criou a box.

    Este é que está com Deus.

     
  • At 11:23 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    É um mistério o interesse da plebe audiovisual pela publicação de livros ou então é o poder magnânimo da Bíblia.

    Um pregador ortodoxo com voz igual à do Jonnhy Cash :

    https://youtu.be/pE6Y-HMOPXs

    Faz sentido procurar Deus no pornhub, não só se atinge o êxtase como se aprende a crescer e multiplicar.

     
  • At 6:02 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Queria ter esta biblioteca e deixar crescer a barba como os ZZ Top :

    https://youtu.be/5mk-gVPf39o

     
  • At 6:18 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Deve fazer menos mal do que gin, eu não posso, sou alérgico à lactose (a sério) :

    ://pt.pornhub.com/view_video.php

     
  • At 6:19 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    https://pt.pornhub.com/view_video.php?viewkey=ph5ab02a7726193

     
  • At 6:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Cuidado com os docetistas :

    https://simple.m.wikipedia.org/wiki/Docetism

     
  • At 8:57 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Porra.

    https://www.publico.pt/2018/05/20/politica/noticia/director-do-museu-da-presidencia-alugou-presepios-de-maria-cavaco-silva-por-30-mil-euros-1830727

     
  • At 9:13 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Brutal!

    https://youtu.be/o81A31hlgEA

     
  • At 9:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Vou dar uma volta no supermercado e depois ouvir a missa das 11 na RR.

     
  • At 12:46 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Fui completar o altar 3D desta semana, não quero interromper este ciclo benfazejo por arrufar algum santinho, sobretudo por que eles pagam em duplicado, pussy para os bons, pussy para os maus. (Este último é, claro, um gato assanhado enfiado dentro das calças). Aproveitei para esforçar o corpo numa subida numa estrada de inclinação razoável, no domingo passado não consegui, desisti logo no início, hoje, tomei as rédeas do logos e obriguei-o a mover as minhas pernas como se fosse o tal de Mileto, se tivesse aquelas botas da Nancy Sinatra era mais fácil, era só mandar walkar.

    Eu queria era esta biblioteca.

    aliás, a Lena Paul confirma à sua amiga que leu aqueles livros todos e quer ser novelista como o Chagas ou o Moita Flores.

    Já a Bryci é uma intelectual de grande craveira citada nas faculdade de Direito.

    O que eu vejo é que a Hitomi não é boa no póquer.

    Para a mulher, o leite masculino é recomendado por todos os especialistas em desenvolvimento cognitivo.

    Então é o docetismo que vêm os doces conventuais, e de onde vieram as Doce, e os Kraftwerk.

    Não pode ser! Os presépios de Cavaca? Não há respeito? Esse celerado tem de ser punido exemplarmente, num Estado de Direito, adulto, esse crime é dos mais hediondos, os presépios da Cavaca, essa é a linha vermelha que a sociedade tem de traçar a roxo, a partir da qual é a treva medieval, o caos da gruta de Ferécides de Siro, o Afeganistão.

    Nesse Público vem um ensaio de Poiares Maduro sobre o Sporting, ora, se ele é maduro, como pode ser verde ao mesmo tempo? É o paradoxo de Poiares.

    Música para homens a sério.

    Ao vivo.

    Se calhar pensas que a moirama não toca música para homens.

    Pois toca.

     
  • At 7:30 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A Lena Paul (não confundir com o expressionista alemão Paul Leni) está bem encaminhada para se tornar uma voz importante da ficção contemporânea, já que habita uma narrativa socrática: a certa altura aparece uma lady voyeur detrás de um arbusto, a concretizar esse topoi essencial socrático: "a mão que sai do arbusto", precisamente.

     
  • At 7:40 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    To presépios da Cavaca and beyond. A aventura humana é um romance sem fim.

     
  • At 11:43 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Perder é que é fodido.

    https://youtu.be/S-XMydhFXFk

     
  • At 12:24 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Errata: lá para cima não era “pré-socráticos”, mas “pós-socráticos”. Também o último link não era aquele, era este.

    (Fico invejoso quando vejo miúdas(os) tocarem, porque me lembram que desperdicei o tempo que me foi dado viver, nem um instrumento sei tocar, na prática não sei fazer nada, e por isso, por ter malbaratado o tempo, deveria ser abatido num matadouro).

    Nunca pensei que o Sporting perdesse. Epá, o CM parangona que Marcelo conforta Jesus. O taxa tem a solução, músculos e mais músculos.

    Que coisa estranha “Mulher perturbada mata peregrino”. Quem será mais perturbado a mulher ou um chupa batinas?

    Há mais uma fufa no Bloco de Esquerda! A Mariana M está em perigo, as fufas são umas predadoras implacáveis, não dão tréguas.

    Será? Não acredito que Mariana M e muito menos Teodora Cardoso desçam tão baixo.

    Os gatos sacam sempre as mais giras do bairro.

    Vibrações mortas.

    Gosto de Snickers, gosto de Mars e Karl Marx é o meu manager.

     
  • At 8:28 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Também não sei fazer nada. Se a minha vida começasse de novo enveredava por ajudante de trolha, é algo que sei fazer, trolha mesmo não podia ser. um trolha é um artista, tem competências. Também podia entrar para o seminário, mas não podia ser padre, um padre precisa de competências teatrais e um bom domínio da palavra; podia ser sacristão.

     
  • At 2:31 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Que fufa? Não encontro.

     
  • At 7:43 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Um homem completo, só lhe faltou operar milagres através da imposição de mãos :

    https://www.publico.pt/2018/05/22/politica/opiniao/lucas-pires-palavra-e-genio-vinte-anos-depois-1830870

     
  • At 12:40 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    A Sandra Cunha (vinha na capa do Público). É mau fufas no BE, pois podem corromper a Mariana M para o Bloco Safo, e fechar aquele peristilo às entradas masculinas.

    Hoje o dicionário Priberam traz uma definição assaz estranha que, ou foi feita por homem virgem, que nunca conheceu uma mulher, ou trata-se do politicamente correto na era do matriarcado:

    de mulher para mulher
    • Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo direto (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    Assim, já sabes, como queres falar português corretamente, quando fores falar com alguém com frontalidade e franqueza, deves dizer Vamos falar de mulher para mulher.

    Em defesa da língua: a mulher gourmet.

    A Desiree gosta de comer.

    Ela era gira e nota-se que comia bem.

    Já a Leanna prefere a alta cultura ao restaurante.

    Alta cultura.

     
  • At 12:57 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Ó diabo, será que Rangel praticou o sexo com Lucas Pires, nota-se paixão no discurso (amoroso?). Já dizia São Jerónimo que “a força do diabo está nos seus rins”.

    “Nunca como hoje a Europa precisou de casar a sageza e sabedoria destes dois políticos, um intelectual e outro operário, ambos cristãos empenhados”.

    Lucas Pires e Lech Walesa, fónix!

    Este quiducho Rangel, parceiro de Nuno Melo, é uma Alma com gás.

     
  • At 12:17 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    De mulher para mulher, num tet-a-tet, acho bem.

    Estou preocupado, nem sei com quê.

     
  • At 1:18 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Dois shots de tequila tres ochos e isto cai bem :

    https://youtu.be/UOqXy64-hTw

     
  • At 1:33 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mas não é para dar seguimento ou quando um gajo dá por ela está à procura do Under the Volcano, atirado para a estante mais alta e inacessível. Isto é mais saudável :

    https://www.xvideos.com/video6788380/anetabuena-inescudna-malinamay

     
  • At 11:23 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Sons:

    https://youtu.be/ilGGEHYhLmI

     
  • At 12:35 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    d. a.:

    Se calhar estás preocupado com o número elevado de velhinhos que tem morrido nestes dias. A bandeira ainda não subiu o mastro e lá bate a bota outro, (embora Philip Roth não tenha comido bacalhau ou pastel de nata, haverá com certeza algo que o liga a Portugal). Quem morrerá hoje?

    Lá estamos outra vez a viver acima das nossas possibilidades, a gastar à tripa forra. Durante dias infindos estivemos a ver os rapazes de Alcochete sendo levados a tribunal, gastar gasolina, tempo, palavras, quando toda a gente sabia que iam ficar todos em prisão preventiva, mais tempos e dinheiros se gastarão e… serão condenados, todos, poupava-se algum se a juíza desse logo a sentença; agora é o julgamento dos bófias da Amadora que encheram a marmita a uns pretos, ora, isso é normal por cá, agredir e plantar provas é o abc da bófia, para isso é que eles estudaram, estar a gastar dinheiro em julgamentos quando se sabe que vão ser todos ilibados é só derreter dinheiro em ociosos juízes e ociosos advogados.

    Porra, há que anos que não ouvia essa canção dos The Korgis.

    but, eu sou punk até morrer.

    Agora com a nova definição de mulher no dicionário será necessário reavaliar os comportamentos femininos envolvendo macios toques.

    Sinkando o pink.

    Esse Marko Fürstenberg é bom.

    Sons de festa.

    Uma passista agora uma riísta, mas sobretudo uma wishfull thinker. “Acresce que, agora que Sócrates deixou de ser o ‘menino de oiro’ do PS e se transformou numa fera ferida, só temos a esperar o pior. Acossado, sozinho, sem nada a perder, abandonado pelos companheiros, vexado em público, nada indica que permaneça calado.
    Num PS minado pela corrupção, qualquer pista que dê sobre governantes seus que agora estejam com Costa será letal.
    Portanto, de cada vez que virem António Costa sorridente, desconfiem. Deve ser para não chorar.”

    Nota de culpa. Retiro tudo o que disse sobre a literatura portuguesa, que não há escritores nem editores, depois de saber que Dona Dolores é escritora, digo que sim, que temos escritores e editores. “Mère courage” será o que de melhor se escreveu em português.

    O problema é que as gajas não sabem o que é o sexo.

    O smile.

     

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