Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

quarta-feira, junho 06, 2007

Liberalizar por aí

Não há nada mais reconfortante que uma camisolinha de lã tricotada com certezas para nos aquecer a existência. Acordar pela manhã, submerso nas verdades do dia anterior (e todo o sempre), dá uma sensação de absorção Clerasil nas borbulhas das dúvidas. Antigamente, ter uma opinião formada levava o seu tempo. Como uma maçã na árvore, amadurecia, antes de cair na cabeça de Newton. (Ninguém dava cavaco a um catraio por mais espertalhaço que fosse). Hoje, Newton treparia pela macieira com pressa de chegar. Cedo o jovem tem a sua epifania, ainda de cueiros, entra em casa de rompante e exclama: “mamã já sei quem sou!”. A mãe, acabrunhada pelo mar de sexo na publicidade – para lhe vender desde telemóveis a laxantes – e a sexualização do quotidiano em geral, convenceu-se que o mundo se tornou numa gigantesca sex-shop. Ouve falar em identidade e pensa no pior. Deita as mãos à cabeça e lamenta: “oh meu Deus! botei mais um rabeta no mundo”. O rebento, adivinhando as maternais preocupações, sossega-a, que não é nada disso, ainda não escolheu a sua orientação sexual. Tem tempo para tal quando lhe crescer a barba. Antes achou a “verdade verdadinha” (expressão para designar o pilar das nossas convicções num mundo onde há mais verdades que seres humanos). Após ter descoberto o clube de futebol do coração, no campo de batalha do complexo de Édipo, encontrou a escola económica e consequente cor política, que guiarão os seus neurónios nas escolhas, quando for chamado a votar, e nas conversas de café. E, aqui está o busílis da questão, se não quiser ser gozado no infantário por usar trajes modelo família Van Trapp, confeccionados com velhos cortinados, ele tem duas modas para optar – uma liberal outra conservadora, atrelando-lhe o prefixo neo, como nos cremes para as rugas.

A Verdade é o oposto da galinha da vizinha. A nossa é sempre melhor que a dos outros. Dela escrevia Nietzsche: “o que é a Verdade, portanto? As verdades são ilusões, das quais se esqueceu que o são, metáforas que se tornaram gastas”. Considerava o filósofo alemão que na nomeação das coisas esquecemos o devir. Que os conceitos são uma forma de aprisionar uma realidade em transformação. Mas aqueles não acompanham esta. São petrificações linguísticas que constituem o léxico. E, grave, é que servirão de instrumento para explicar uma realidade sempre em evolução. Arrimar-se numas “verdades” é mais económico para o cérebro, pois não precisa de trabalhar muito. Para pensar a realidade basta aplicar uma grelha pré-formada e temos douta opinião. Dançar apenas uma música é menos estafante que dançar todas aprendia-se, nos anos 80, com o grupo alemão DAF na canção “Der Mussolini”. “Tanz den Mussolini”, “tanz den Adolf Hitler”, “tanz den Jesus Christus”, associavam eles numa música misturada de sintetizador, viola e bateria e que, adaptando ao nacional pinderiquismo, ficaria algo como dança o Portas, dança o Sócrates, dança o Mendes, dança o Jerónimo, dança o Louçã… (Se partirmos do princípio que todos têm posições ideológicas diferentes seria impossível dançar a sua “música” ao mesmo tempo). Quem atinge a verdade defende-a como Sir Lancelot defendia Guinevere, pelo singular prazer que, uma e outra, dá. Para um mendista a sua verdade é mais bonita que a de um socratista e vice-versa e por aí fora…

O escaparate actual é pobre. Com dois manequins somente. Um vestido de liberalismo outro de conservadorismo. As roupas do primeiro vêm de Adam Smith que, por sua vez, as recebeu de François Quesnay (médico na corte de Luís V, por interferência de madame Pompadour, e, depois dos 60 anos de idade, economista da escola fisiocrata, que fizera uma descoberta extraordinária na sua propriedade no Nivernais. Que as terras seriam muito mais lucrativas se pusesse um rendeiro a trabalhar para ele). Adam Smith cerca dos quatro anos foi raptado pelos ciganos quando visitava o avô em Glenrothes, nas margens do rio Leven, na Escócia. Foi encontrado vários dias mais tarde. Perdeu-se um cigano mas a Inglaterra ganhou o homem que lhe ensinou que a riqueza das nações é um processo e não consiste na simples acumulação de ouro e prata, como então se pensava. Em 1740, entra na universidade de Oxford “impregnada de Porto e preconceitos”, escreveu ele, mas onde aprenderá uma lição importante – que o destino das instituições não depende da boa vontade dos seus constituintes. O bem-estar social não provém de sentimentos altruístas mas de interesses egoístas. O padeiro trazia o pão à sua mesa, não por ter um bom coração, mas porque lhe convinha vender a sua mercadoria. Por estar em concorrência com outros padeiros era obrigado a baixar o preço e a servir bem o cliente. Deduziu que há uma “mão invisível” que move os afazeres humanos e produziu a sua mais célebre conclusão – será o comerciante impelido por interesses egoístas, orientado pela mão invisível (o mercado), que promoverá o bem-estar social. E lança as bases teóricas para a Commonwealth e a venda a retalho universal.

O desafogo económico para escrever o famigerado livro “Wealth of Nations” veio do improvável Charles Townshend (cuja lei sobre os impostos levou os colonos americanos à independência). Townshend casa com a viúva do filho primogénito do duque de Buccleuch e procura um preceptor para levar o enteado pela viagem da praxe através do continente. Na altura, Adam Smith era professor de Lógica (e depois Ética) na universidade de Glasgow e escrevera a sua “Theory of Moral Sentiments” que impressionou David Hume e o próprio Townshend. Este decidiu que o professor escocês era ideal companhia e influência para o jovem duque. Smith não hesitou em trocar um magro salário por uma renda vitalícia de 300 libras. No ano de 1764 partem para o tour europeu. Viagem proveitosa do ponto de vista intelectual pois, em Genebra, conhece Voltaire e em Paris, François Quesnay. No início do século XX esta teoria, saída de uma pensão de 300 libras, será adaptada ao papel do Estado como protector social, chamando-lhe neoliberalismo. Mas a partir da década de 70, perde-se toda a vergonha e passa a significar liberdade absoluta do mercado e redução das funções do Estado.

O outro fato disponível, não é uma teoria económica no sentido estrito, é uma doutrina político-filosófica. Nasce na década de 60 da cachimónia do casal americano, Irving Kristol e Gertrude Himmelfarb (ex-trotskistas), fartos pelo comunismo ter tomado conta dos intelectuais locais. De facto vivia-se uma autêntica pandemia na terra da cabana do pai Tomás. Freud, Marx e Buda contagiavam portentos da Cultura (na época chamada Contracultura) como Herbert Marcuse, Norman O. Brown ou Alan Watts. Que desviavam a juventude do escritório de recrutamento de U.S. Marines para S. Francisco, flores no cabelo, música Rock e filosofia Hippie, tornando-os permeáveis a uma invasão russa. Se o temível submarino soviético aportasse em Manhattan seria recebido com propostas de viagens “kerouaquianas” até ao México, ou com poemas de Gregory Corso, ou Lawrence Ferlinghetti, em vez da habitual correria às armas para salvar a pátria. Uma sociedade livre não se coadunava com o esmorecimento diante do perigo vermelho e a teoria neoconservadora surge para salvaguardar as sagradas instituições americanas desta doença. Tem uma diferença fundamental em relação ao conservadorismo. Este ainda admite uma evolução natural das instituições. Ideal, ideal para os neoconservadores é que nada mude.

Um jovem seguro de si por ter escolhido um destes vestidos, ainda recebe um conselho da mãe: “não te esqueças de ser ecológico”. Porque a ecologia é uma jóia que fica bem em qualquer roupa. Um nobre sentimento que pode ser sintetizado numa das famosas frases do cinema, encontrada no filme “Marnie”, de Alfred Hitchcock, com Sean Connery e Tippi Hedren. Marnie é uma moça que devido a trauma na infância é ladra compulsiva e não suporta ser tocada por um homem. Casa-se com Mark Rutland, (personagem de Connery), e partem num cruzeiro de núpcias. Quando ela não é capaz de ultrapassar a repulsa pelo género masculino e consumir o casamento passam a viver em quartos separados. Mas numa noite de maior fragilidade Mark tem o seu momento de tálamo forçando a entrada na veludínea gretadura. Pela manhã procura a esposa. Vai encontrá-la de bruços na piscina do navio. Retira-a da água ainda viva e pergunta-lhe: “porque não saltastes pela borda?”. Ela responde: “a ideia era mata-me. Não alimentar os malditos peixes”. Ora, os “damn fishes”, pescados por quotas para não se extinguirem, e as calotas polares, a floresta tropical, a atmosfera, estarão sempre tramados, por mais consciência ecológica exista distribuída no mundo, porque o lucro tem primazia sobre tudo o resto.

16 Comments:

  • At 11:35 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Apesar de eu nunca ter percebido porque a revista Times escolheu o YouTube como personalidade do ano. Qual é o interesse de um minúsculo rectângulo com má qualidade sonora e imagem deplorável quando gastamos balúrdios em equipamento alta-fidelidade e plasmas gigantes de imagem perfeita? Talvez ele tenha alguma utilidade.

    Através da janela de busca de música é possível ver no YouTube o vídeo da canção “Der Mussolini” que tem a sua piada. Vivíamos um tempo em que o actor de Hollywood, Ronald Reagan, e a sua cadelinha, a baronesa Margaret Thatcher, defendiam a Europa da chuva de mísseis soviéticos (e enchiam os bolsos da malta da guerra).

     
  • At 12:40 da tarde, Blogger Armando Rocheteau said…

    Sempre a dar-lhe.
    Abraço

     
  • At 4:53 da tarde, Blogger A Chata said…

    A Fé (cega) e os conceitos maniqueístas tornam a vida tão mais simples e dão tanto descanso aos neurónios.
    Para já não dizer que nos dá o sentido de pertença a uma tribo com os seus idolos próprios.

    Divide-se o Mundo em Bons e Maus e sendo que Bons são os que estão de acordo comigo e Maus os outros.

    Não me diga que não tem uma certa inveja de quem consegue ter estas certezas. Eu, às vezes, tenho.

    Numa das minhas visitas ao blog da Causa Liberal, a certa altura, falando de deslocação de empregos, responderam-me:
    "Tem de acreditar que quando um produto baixa de preço quando existe deslocação, que a poupança gerada permite aumentar a produção noutro produto."

    Entâo percebi, o acreditar em algo sem nada que o fundamente é o meu calcanhar de Aquiles...

     
  • At 9:32 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Esse argumento de que a deslocalização baixa preços e que permite aumentar a produção de outro produto é hilariante. Faltaria acrescentar que o patrão terá um parco lucro, mas uma descomunal satisfação moral de proporcionar, ao exército de polidores de esquinas, dos países nas vias do desenvolvimento, um salário, que renderá mais, pois vão comprar produtos mais baratos, e assim até ao infinitamente pequeno. Ou seja, ao produto a preço zero, como já prometem as empresas de telecomunicações nos países desenvolvidos em vias de facto.

    Sempre gostaria de saber como se resolve os alarmantes (para quem não percebe nada de meteorologia) problemas das alterações climáticas, sem redução da produção e do consumo. A ecologia, como assunto de militantes sôfregos de causas, tem trazido muitos prémios ao Al Gore. Já não é nada mau servir para premiar um pateta que doutra forma passaria desapercebido na paisagem americana. Mas a partir daí entra num saco de gatos. Na confusão total. Porque há riquezas para serem feitas (que invejo por não ser a minha) e populações para alimentar.

    Os arautos da Economia propõem o crescimento em espiral da população para sustentar a Segurança Social e, também, a riqueza de um país; da produção para sustentar a riqueza e sustentar a população; e do consumo para sustentar a produção. E propõem essa teoria do desenvolvimento sustentado. Vamos aproveitar todas as migalhas sem fazer desperdício e seremos felizes jogando Playstation (x+1) e comendo pizzas com (x+1) ingredientes. O que Deus criou em seis dias chegará para vivermos in secula seculorum. Não percebo como este raciocínio combina com o conceito de crescimento.

     
  • At 4:29 da tarde, Blogger A Chata said…

    Sou, talvez, muito 'obtusa' porque ainda não consegui perceber como é que um desempregado cujo rendimento desaparece ou fica reduzido a um subsidio de desemprego passa, segundo os ditos economistas, a poder comprar ou poupar mais porque os produtos ficam mais baratos.

    O que me parece é que uma percentagem reduzida da população está cada vez mais rica e os restantes cada vez mais pobres.

    Tendo em conta que a população mundial continua a crescer e com tendência a concentrar-se nos meios urbanos e que os recursos básicos, água e comida começam a escassear e, portanto a aumentar de preço não percebo o optimismo destes semhores e os famosos "crescimentos" económicos dos países.

    Já tivemos na nossa História situações deste tipo em número suficiente para podermos prever qual o provável futuro que nos espera. Tendo em conta que nunca fomos tantos e que não dispunhamos de armas tão eficazes desta vez arriscamo-nos a ficar cá só meia dúzia para começar tudo de novo.
    Como disse, não me lembro quem, se houver uma 4ª Guerra Mundial vai ser à pedrada.

    Trata-se o assunto da natalidade nos países industrializados tendo em conta apenas os nacionais desse país e esquecendo-se por completo as populações emigrantes que lá residem (que normalmente têem uma taxa de natalidade bem superior).
    Os portugueses têem uma taxa de natalidade que tem vindo a diminuir mas, qual o número de emigrantes que chegam diariamente e residem e têem filhos no nosso país?
    Porque não são portugeses de nacionalidade não contam como população?
    Talvez a economia seja mesmo uma questão de Fé religiosa.

     
  • At 5:49 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Tinha a ideia de que o autor da frase sobre a quarta guerra mundial seria Bertrand Russell, mas, segundo parece, ela é atribuída a Albert Einstein quando lhe perguntaram como seria a 3ª guerra mundial. Respondeu que não sabia mas que a 4ª seria travada com paus e pedras. É engraçado que, nos nossos tempos, os neoconservados americanos consideram que a 4ª guerra está a ser travada contra o Terrorismo visto que a 3ª foi a Guerra-fria. Sopraram isto nos ouvidos de Wbush e ele adorou a ideia e “is looking forward to” ganhá-la. (“looking forward” é uma frase que “dabliú” – pronúncia texana – mais repete, pelo menos segundo o Jon Stewart, no seu Daily Show).

    A Economia como todas as “ciências” é uma questão de fé, e talvez, uma questão de poesia como a física das partículas na década de 40. Tira-se hipóteses da cartola e reza-se para que se realizem. É uma grande evolução em relação à Idade Média. Cujos “intelectuais”, por estarem perto de Deus, não precisavam de rezar em questões “científicas”, apenas mundanas, mas também tentavam encaixar a realidade nas hipóteses.

    Thomas Malthus já previra que o crescimento demográfico inviabiliza qualquer progresso no nível de vida. Um melhoramento do nível de vida conduz ao crescimento demográfico, que por sua vez anula o nível de vida, porque os recursos escasseiam. Não sei como é possível sair deste ciclo. Enquanto existirem países ricos e pobres a coisa vai andando. Quando forem todos ricos vai ser bonito.

    As doenças são formas da natureza controlar a população existente. (A ciência combate-as reduzindo o seu efeito). As guerras são uma forma artificial de fazer a mesma coisa. (Os pacifistas acham cruel). A infertilidade, de que muitos casais no mundo rico se queixam, talvez seja a natureza a querer dizer algo: que o número de nascimentos tem que ser reduzido. No mundo subdesenvolvido a natalidade é superior mas é compensada por uma alta taxa de mortalidade infantil. Quando este equilíbrio for quebrado também vai ser bonito.

     
  • At 7:04 da tarde, Blogger A Chata said…

    Por falar em criancinhas, li hoje que em Inglaterra o nome Mohammed já ultrapassou os Thomas, chutando-os para 3º, e está com boas hipóteses de ultrapassar em breve os Jacks.

    Eu não acredito, nem deixo de acreditar nas interpretações dos escritos de Nostradamus, mas...

    Lembro-me de ter lido há uns vinte e tal anos um livro de um francês que fazia a interpretação das ditas e, a certa altura afirmava que Nostradamus previa para o inicio do século XXI que a Europa seria invadida por arabes.

    Se for anunciada a chegada de um cometa, e o Papa for visitar uma cidade com 2 rios e fôr assassinado acho que vou ter que reler o dito livro.

    Será que o Papa está a pensar visitar Bagdad?

     
  • At 7:05 da tarde, Blogger GPC said…

    Distribution of Muslims:

    Africa: 308 660 000 - 27,4 %
    Asia: 778 362 000 - 69,1 %
    Europe: 32 032 000 - 2,8 %
    Latin America: 1 356 000 - 0,1 %
    North America: 5 530 000 - 0,5 %
    Oceania: 385 000 - 0,0 %
    World: 1 126 325 000 - (100 %)

    Source: Britannica Yearbook, 1997

     
  • At 7:09 da tarde, Blogger A Chata said…

    De 1997 para cá, muito Moahmmed nasceu (e continuará a nascer) em Inglaterra, França, Espanha, Alemanha e até em Portugal...

     
  • At 3:16 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Sempre ouvi dizer que seria a eleição do Papa preto que prenunciaria o fim da Humanidade. Mas deve ser uma vulgata de Nostradamus. De qualquer maneira o Vaticano não está para aí virado. Não vá o diabo tecê-las.

    Em tempos procurei nas livrarias as previsões de Nostradamus mas só encontrei livros com interpretações. Suponho que as centúrias secas não devem ter piada alguma. Na falta de melhor comprei “ O código de Nostradamus” de um tal Stephan Paulus. E ele fala que o fim do mundo está ligado com o aparecimento de um homem que será o soberano de todo o Islão e exércitos muçulmanos avançando de todo o lado. Uma cena a Senhor dos Anéis.

    No entanto, o filho de Nostradamus escreveu numa carta que havia profecias até ao ano de 3797. Tive um livro muito bom publicado pelo Circulo de Leitores. Estava dividido por anos e era de fácil consulta. Perdi-o e não cheguei a ler mas recordo-me que havia de facto previsões até o ano 3000.

    Tenho que retirar estes dados sobre o número de muçulmanos nos vários continentes agora que o Papa perdeu o medo do infiel. Bento XVI para ser bem recebido na Turquia teve de apoiar a sua entrada na EU. Ainda o veremos de cimitarra (ele adora coisas antigas) convocando uma cruzada contra o Ocidente.

     
  • At 7:32 da tarde, Blogger A Chata said…

    Fui procurar o livro que referi.
    É de Jean-Charles de Fontbrune, escrito em 1980, Nostradamus Historiador e Profeta, e só tem profecias até ao ano 2000.

    E agora que o abri apareceu-me a dita:

    Romano Pontifice guarda-te de aproximar
    Da cidade que dois rios regam
    O teu sangue virá junto de ai cuspir,
    Tu e os teus quando florir a Rosa.

     
  • At 2:14 da manhã, Blogger GPC said…

    Centúrias em espanhol:

    http://fyad.org/nsji

    "....Los Lusitanos no estarán contentos." Fim. :-)

    Também tenho em inglês...

     
  • At 9:33 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Ainda não consegui perceber que significa o endereço http://fyad.org/nsji.

    Os meus conhecimentos de internaútica são muito limitados. Basicamente limitam-se a engasgar o explorer com uma overdose de clicks.

     
  • At 7:48 da tarde, Blogger Gil Afonso Prata Costa said…

    Meta-o na barra de endereço e terá um belo pdf com as centúrias em espanhol via turboupload.
    O endereço está "fyadificado" isto é transformei, para lhe facilitar a vida!, as três linhas do endereço original naquilo que se vê. (ver: http://fyad.org/)

    De que outro modo lho poderia enviar?

     
  • At 2:46 da tarde, Blogger A Chata said…

    O problema é que o homem escreveu que se fartou:
    . Carta ao filho Cesar
    . 12 centúrias com 965 quadras
    e 1 quadra em latim
    . 141 presságios
    . 58 sextilhas
    . Carta a Henrique rei de França(?)

    e, isto tudo, numa mistura de francês arcaico, grego e latim e com anagramas pelo meio.

    Não é uma tradução fácil...

    Centúria III, 27

    Principe libínico poderoso no Ocidente,
    Francês de Árabe virá tanto inflamar,
    Sábio em letras será condescendente,
    A lingua Árabe em Francês transladar.

    Será Psico-História como a de Seldon de Asimov?

     
  • At 7:01 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Consegui retirar o ficheiro de Nostradamus com a ajuda do meu sobrinho. Continuo à espera que a parceria Gates-Sócrates me instrua informaticamente para poder saber mexer nisto. Não conhecia esta forma de partilha de ficheiros. Se eu puder retribuir o favor é só dizer. Não tenho grande coisa em formato digital. Para além dos livros que escrevi (que tenho dado, em suporte papel, ao Armando para apreciação) apenas tenho o “Anarchist Cook Book” e o “Manifesto” do Unabomber.

    Ainda não tive tempo de dar uma vista de olhos, mas de facto esta linguagem metafórico-enlouquecida pode querer dizer tudo e nada como os horóscopos dos jornais. Mas com esta centúria parece-me que Sarkosy será tramado por um árabe e não pelos socialistas. (E aquela ideia que ele teve do Blair como presidente da EU - quando o cargo for criado? Muito boa. É preciso criar tachos para políticos queimados nos seus países).

    Parece que Nostradamus previra a morte de Henrique II num torneio e acertou. A rainha Catarina de Médicis ficou radiante, Diana de Poitiers, a amante, nem por isso. Teve de devolver o castelo Chennonceau, (construído pelo papá Francisco I), e dado pelo filho Henrique à amásia.

     

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