Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

quinta-feira, julho 12, 2007

Vestir cor-de-rosa

O efeito das cores na superfície do planeta Terra – em vias de salvamento por Al Gore e a indústria discográfica – sempre se prestou a confusões. Acreditou-se que o vermelho atraía o touro e… os grupos especiais das Polícias. Mas, afinal, a viril besta embica os cornos contra tudo o que se move e… os outros, também. Se o vermelho lhes fervesse os bofes iriam cornear Io, satélite de Júpiter (o objecto mais vermelho do universo, até onde o telescópio alcança, não é o PCP nem a CGTP mas esta lua do maior planeta do sistema solar). Certos partidos políticos misturaram-lhe a cor branca para conseguir um tom rosa-claro que atraísse eleitores moderados e o estratagema resultou numa proveitosa recompensa nas urnas e nas cadeiras do Poder. O cor-de-rosa banalizou-se como sinónimo de atitude pacífica e portadora de boa fortuna. Mas nem sempre vestir de cor-de-rosa facilita a vida das pessoas partidárias desta amaricada cor que, antigamente, coloriu mapas e panteras, e agora, jogadores de futebol. (Cor efeminada é uma força de expressão. O nosso querido futebol masculinizou a cor. Se os sportinguistas esperavam ver o Benfica entrar em campo envergando o equipamento alternativo, chuteira de salto alto e calção plissado podem tirar o gatinho da chuva). Entretanto, vestir cor-de-rosa vai favorecendo a dubiedade sexual, entre o menino e a menina, muito do agrado do nosso tempo, como a “Lola” dos franceses Superbus – conta Jennifer Ayache, vocalista do grupo que, folheando o dicionário de latim, deu de caras com o nome para a banda e que significa “orgulhoso”, “insolente”, mas também “magnífico”, “soberbo” e “brilhante”.

Paris Hilton, a conhecida herdeira da fortuna do vovô Barron Hilton, ícone pop, expoente máximo da cultura americana, exímia actriz do filme caseiro “One Night in Paris”, participante no reality show “The Simple Life” com a sua amiga de infância Nicole Richie (filha adoptiva de Lionel Richie), vestia muito cor-de-rosa e nem por isso não se lixou. Em Janeiro deste ano deu-se como culpada de condução perigosa sob efeito do álcool. O juiz Michael Sauer condenou-a a três anos de pena suspensa e apreendeu-lhe a carta de condução. Em Fevereiro é apanhada a conduzir o Bentley (as luzes apagadas atraíram a atenção da polícia). O juiz não gostou. Revogou-lhe a pena suspensa e receita-lhe uma sentença de 45 dias de prisão efectiva por violar as condições da liberdade condicional. Segundo a política prisional do estado da Califórnia ela cumpriria apenas 23 dias por beneficiar de uma redução por bom comportamento. No domingo 3 de Junho assiste ao MTV Movie Awards, onde Sarah Silverman não resiste um chiste. Diz a jocosa Sarah que Paris Hilton, por ser podre de rica, terá um tratamento especial na cadeia. Os guardas estariam a pintar pénis nas grades. E estava preocupada que Paris partisse os dentes naquelas coisas. Um humor dentro do habitual estilo MTV que carrega nos “bips” sobre o paleio dos tagarelas ídolos americanos. Este canal para velhotes quer manter uma ilusão de liberdade, e jovem desenvoltura, por isso não os proíbe pura e simplesmente de dizer palavrões. Um canal tão mau, ao serviço da promoção dos piores produtos da indústria discográfica, com campanhas anti-pirataria ridículas, que lançam os jovens na cópia ilegal só para os contrariar. Na década de oitenta, os Dead Kennedys cantavam “MTV get off the air” cheios de razão.

Segunda-feira, pelas 23:15 horas, Paris dá entrada no Century Regional Detention Facility, em Lynwood, Califórnia. É registada com o número prisional 98 187 83. Tem 1 m 72 de altura e 52 kg de peso. Três dias depois o xerife Lee Baca decreta-lhe prisão domiciliária com pulseira electrónica e ela regressa para a sua desataviada mansão estilo espanhol em Hollywood. O temperamental juiz Sauer mordeu a beca de raiva. Ordena a sua presença no tribunal para rever as condições da pena. A opinião pública zumbia-lhe aos ouvidos que havia uma Justiça para ricos. E manda-a de volta para a cadeia. A mocinha sai do tribunal a gritar e a chorar. O mais engraçado é que este episódio, seguido pelos repórteres enlouquecidos atirando-se contra os carros da polícia, perseguições de helicóptero e motas de alta cilindrada, eclipsou a cobertura noticiosa, em directo, da final da cimeira do G8, na Alemanha. Os grandes do mundo ficaram a falar para o boneco. Na pildra Paris telefonou para a mamã Kathy que estava ao telefone com Barbara Walters (uma anciã “botoxizada” que produz o programa de TV “The View”, e diz para o seu cão: “Sasha, I love you”. E ele responde-lhe numa voz cavernosa: “I love you”). A formosa jail bird aproveita para falar com Barbara. Paris telefona-lhe à cobrança prometendo que vai portar-se bem quando sair. Noutra ocasião falou sobre como aprendera a apreciar as pequenas coisas da vida, como ter um travesseiro para dormir e boa comida no prato, em directo, para o apresentador Ryan Seacrest do canal E! Entertainment. Esgotados os 23 dias, em 26 de Junho, pelas 0:15 horas, ela saiu da cadeia com um grande sorriso para os paparazzi apinhados atrás da barreira policial. Corre para o SUV que a esperava com os pais lá dentro. Levam-na para casa dos avós em Benedict Cannyon, em Beverly Hills. Um lugar pululante de ricos, que nem ouvir os The (International) Noise Conspiracy, em “Capitalism stole my virginity”, nos transmuta o verde da inveja no cor-de-rosa da condescendência. Grrrr!

Saída de fresco da cadeia foi limpar a imagem de party girl numa entrevista no programa Larry King Live da CNN. Chega num Cadillac Escalade preto. Desfaz o equívoco sobre a sua pessoa garantindo que nunca usou drogas e não bebia muito. Fala do seu padecimento de sempre – a claustrofobia. Por causa dela, na minúscula cela, não conseguia comer nem dormir, sofria de ansiedade e ataques de pânico. Explica que a comida na choça não sabia bem. E relata a situação mais humilhante que sofreu nos seus 26 anos de vida ao ser revistada nua. Nos 23 dias de cativeiro meditou, leu cartas dos fãs, falou com outras detidas, escreveu no seu diário e leu a Bíblia. Obviamente encontrou Deus, e afirma-se decidida em eliminar os maus elementos, e os maus amigos da sua vida, e tem planos para construir uma casa de transição para ajudar na integração dos presos libertados. Cumprido este ritual de relações públicas com o famigerado apresentador dos suspensórios parte para Maui. Nesta ilha do Havai é possuída pela “terapia das compras”. Gasta pipas de massa nas lojas Guess, BCBG Max Azaria, Art Gallery Celebrities, Enchantress Boutique e Fifi & Bootsie. E voltou a estar fantástica como sempre. Os fundamentalistas cristãos vêem-na como a incarnação do demo, talvez por terem visto a sua performance no filme “One Night in Paris”. (O “Paris” do título não é a cidade de França. É literalmente uma noite dentro dela executada pelo namorado da altura Richard Salomon). Um desses grupos cristãos queimou discos de Paris Hilton para celebrar a sua entrada na cadeia e apaga-los da face da terra. Numa das canções do álbum ela canta “Stars are blind”. As estrelas podem ser cegas mas Wbush não.

I. Lewis “Scooter” Libby, ex-chefe de pessoal de Dick Cheney, nunca vestiu cor-de-rosa mas tem uma pata de coelho que o safou de ir parar ao chilindró. Em 2003 Wbush e os seus falcões torciam informações (chamam-lhe intelligence) para desencantar razões para atacar o Iraque. O perigo do cogumelo atómico tinha prioridade por provocar uma maior histeria no cidadão médio americano. Mas nem todos os funcionários participavam nesta belígera excursão da caravana “let’s fuck Saddam”. O embaixador Joe Wilson criticava a administração Wbush por ter exagerado os motivos da guerra. Publica um artigo no New York Times intitulado “What I didn’t find in Africa”. Na época os serviços secretos viviam delírios nucleares povoados de malas com bombas atómicas à venda na Chechénia por 30 milhões de dólares e cientistas da ex-União Soviética na folha de pagamentos da al Qaeda. E os totós dos italianos deram o alerta de que havia urânio à venda no Níger. Diz o embaixador que foi enviado para investigar a presença de “yellowcakes” (concentrados de urânio) e não encontrou nada. A administração Wbush contra-ataca. Nem sempre o “Empire Strikes first”, como dizem os punks Bad Religion. Algumas vezes ataca em segundo.

No gabinete de Cheney há fuga de informação, para o jornalista Robert Novak, denunciando a mulher do embaixador, Valerie Plame, como operacional da CIA em armas de destruição maciça. E que Wilson nunca trabalhou para a CIA. Quem sugeriu o seu envio para o Níger fora Valerie para melhor realizar o seu secreto trabalho. O gang de Cheney tinha como objectivo desacreditar o embaixador. Conseguiu que a mulher metesse a reforma, pois não há muitas missões para um agente secreto que todos conhecem. O ex-sub Secretário de Estado Richard Armitage admitiu ter sido o autor desta brincadeira. Pelo seu lado, Novak chibou o assessor político de Wbush, Karl Rove, (MC Rove nas horas vagas), como a outra fonte. Ambos partem para novas carreiras. “Scooter” por ter tentado abafar o caso é condenado a trinta meses de prisão por perjúrio, obstrução da justiça e mentir aos investigadores. Mas o amigo Wbush comuta-lhe a pena e para não chocar a opinião pública americana mantém-lhe a multa de 250 mil dólares e os dois anos de liberdade condicional. Claro que um perdão presidencial limpava-lhe totalmente o registo criminal, mas uma comutação, por enquanto, tem a vantagem de permitir que “Scooter” recorra da sentença. E se as coisas derem para o torto nos tribunais, então Wbush pode conceder-lhe o perdão total, antes de abandonar a Casa Branca. Wbush justificou a sua actuação. Não estava a fazer um favor a Dick Cheney. Na sua mente independente achava a pena “excessiva” e que a condenação teria um efeito devastador, inapagável, na sua vida de advogado, funcionário público e cidadão. O gabinete de Cheney é uma garantia de que só os maus explodirão. Se estivesse em Brooklyn e não em Washington, e os seus empregados usassem saias como J. Edgar Hoover, o maestro Xavier Cugat poderia conduzir a orquestra, com o arco do seu violino, para a voz de Lina Romay, dedicando-lhe a canção “La bomba de Brooklyn”.

Pintar o mundo de cor-de-rosa é função dos Relações Públicas. E os militares americanos dão cartas nesta ciência de vender banha da cobra política. No mês passado sete crianças foram mortas num ataque aéreo a um covil de terroristas em Paktika, no Leste do Afeganistão. (Como sabem estes covis têm inevitavelmente uma mesquita e uma madrassa). O major Chris Belcher, porta-voz da tropa americana, elucida que “este é um exemplo da al Qaeda usando o estatuto protegido de uma mesquita, assim como civis inocentes, para se protegerem”. Matar e culpar os outros, parece ser uma aceitável solução de Relações Públicas para vestir o mundo de cor-de-rosa dos bonzinhos, que matam contra vontade. E também para quem gosta das bonitas coreografias com armas dos Impaled Nazarene em “Armageddon death squad”.

Melhor mesmo é não vestir nada. Como descobriu Israel. Despir gajas sempre foi uma boa artimanha para vender seja o que for. O Estado de Israel, numa operação de charme, para mostrar que aquilo não é só matar palestinianos armados de pedras, decidiu mostrar as mulheres do Tsahal. No exército israelita prestam serviço raparigas como as outras. (Acredita-se que os judeus são apadrinhados pelos Estados Unidos. Nada mais errado. Eles são protegidos por uma entidade superior. O nativo da cidade de Ur, Abraão, (entre 1700 e 1900 a.C.) foi desafiado por Deus para abandonar a sua vida confortável e ser pai de uma nação. Não foi de uma mas de três. O filho da sua escrava Agar, Ismael, dará origem aos povos árabes. E a mulher Sara já velha esbarrigou Isaac, génese do povo judaico e, anos mais tarde, de Jesus Cristo. O patriarca bíblico celebrou um pacto com Deus no qual este se comprometia a proteger os seus descendentes, e estes por sua vez, considerados o Povo Eleito, prometiam seguir os mandamentos de Deus. Como sinal desta Aliança Deus estabeleceu a circuncisão. Ora, a Organização Mundial de Saúde reconheceu que a circuncisão reduz em 60% o risco de contrair o vírus da SIDA, donde se pode concluir que os judeus, por cumprirem os mandamentos de Deus, são ainda seus protegidos). Israel foi mais longe na sua propaganda com mulheres-soldado despindo as bombas secretas Gal Gadot & companhia para a revista Maxim. Depois da ciência ter provado que não são as armas nem as balas que matam. As pessoas morrerem por causa do buraco. As fotos da Maxim atiraram os teóricos da guerra numa discussão sobre a legitimidade humana de furar um corpo daqueles com uma bala. Os pacifistas ficarão babando como canta a Britney Spears brasileira, Kelly Key, na bela melodia “Baba baby”.

8 Comments:

  • At 9:56 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Peço desculpa pelo post ter ficado muito longo. Não quis dividir em dois para não se perder o sentido. Se não conhecem não devem perder o link do Mc Rove. Mostra como os políticos americanos sabem "rapar". De fazer inveja ao nosso Boss AC.

     
  • At 9:19 da manhã, Blogger INFORMANIACA said…

    Apresentação do livro "Cabo do Mundo"

    No próximo dia 20 de Julho, na Biblioteca Municipal de Santo Tirso será apresentado pelo escritor e poeta Albino Santos, às 21h30, o livro “Cabo do Mundo” da autoria de Laura Costa.
    Abraço,
    Laura Costa

     
  • At 1:02 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    http://www.youtube.com/watch?v=BV5Qx3FQ2z0

     
  • At 6:22 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    A Paris Hilton pode mentir ou falar verdade quando lhe aprouver. Sendo podre de rica é verdadeiramente livre. Por acaso esta liberdade será o tema do próximo post, pois parece que a publicidade democrática criou a ideia que as pessoas são livres. E houve quem acreditasse. Eu inclusive. (Mas curei-me). Que remédio temos nós senão a auto-sugestão para vivermos felizes e contentes?

    Santo Tirso? Não conheço os lugarejos portugueses. E para além disso, actualmente, só viajo pelo Google Earth. Quem me dera poder ir a um evento cultural. Mas a cultura produz-me o mesmo efeito que os testes Rorschard. Só vejo borrões de tinta…

     
  • At 4:45 da tarde, Blogger A Chata said…

    Cor-de-rosa é tambem a visão do homem que apresenta como incentivo à natalidade um projecto com estes números:
    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1300036

    "De acordo com os escalões actuais, a maior prestação de apoio é dada às famílias com rendimentos inferiores a 198,93 euros.

    As famílias neste escalão recebem 130 euros mensais por cada criança até um ano de vida e 32,65 euros por mês até a criança atingir a maioridade. "

    Com 6 Euros por dia para comer resta pouco a estas pessoas senão uma quecazita de vez em quando (de borla).
    Ora, incentivos para fazer criancinhas para quê?

    Para dividir os 6 Euros diários por mais uma boca?

    Será que o homem tem noção de quanto custa alimentar, vestir e educar uma criança?

    Será que não se dá conta do "ridiculo" destes números?

    Só pode ser uma visão muito cor-de-rosa do país e do mundo.

    Menos cor-de-rosa está a ficar a vida do Cheney.
    Com o pouco tempo que lhe resta para dormir no quarto ao lado do Bush, o pessoal a querer investigar o que ele tem andado a fazer, os negócios do petroleo tão tremidos (o parlamento Iraquiano não há maneira de assinar o contractozito dos 30 anos), o pessoal a fazer contra-vapor ao bombardeamento do Irão, é só ralações.

     
  • At 9:20 da manhã, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Sou da opinião que as crianças devem ser retiradas aos pais e criadas em quintas do Estado, que lhes darão as competências futuras, em função das necessidades do Mercado. E devem ser terminantemente proibidas de entrar em publicidade, telenovelas e produções teatrais do La Féria, como agora é usual.

    Mas, reportando-me ao mundo que nos cerca, tenho de discordar na questão dos subsídios socratistas de incentivo à natalidade. Por ser pobre tenho, pelo menos, uma coisa que os outros não têm. Tenho a noção de proporção. Ou seja, se dermos 5 euros a Belmiro de Azevedo, é como chover no molhado, não lhe aquece nem arrefece, em termos de balanço de contas. Mas se dermos os mesmos 5 euros a uma pessoa com uma renda mensal de 190 ou 200 euros o caso muda de figura. Dispor de mais cinco euros ao fim do mês representa um efectivo melhoramento nas suas condições de vida.

    (Estes valores são arbitrários. Servem para expor a ideia. Pode ser apenas mais um euro. Depende da posição social).

    Outros, para sentirem um melhoramento das suas condições de vida necessitarão de mais 50, 500, 5 000, 50 000 etc. euros. É tudo uma questão de proporção. É um esquema que funciona consoante a riqueza de cada um.

    As pessoas organizam a sua vida em função do rendimento disponível. Nos escalões mais baixos da hierarquia social pensa-se (e conta-se) em cêntimos. Moedas que as classes altas deitarão fora ou não se dignarão dobrar a coluna para apanhar do chão. Sei que isto é difícil de compreender, pois um cêntimo não serve para nada, mas para quem tem pouco a perspectiva é outra. Um cêntimo é dinheiro. O valor do dinheiro é inversamente proporcional à sua posse. Quanto menos temos mais valor ele tem, e vice-versa.

    É curioso que passamos um ano à espera de dois meses específicos. Os meses em que pagam os subsídios de férias e de natal. Quem tem orçamento apertado – uma sensação comum a quase todos – parece-lhe que apenas VIVE nesses meses (em doze, vive-se dois, já não é nada mau). E por causa disso estou com o próximo post atrasado. Tive que ir fazer umas compras impossíveis nos outros meses…

     
  • At 12:14 da tarde, Blogger A Chata said…

    É claro que 130 Euros para quem tem um rendimento abaixo dos 198 é muito, é praticamente o dobro.

    A chatice é dizer toma lá 130 Euros para alimentar, vestir, etc... um ser humano aos preços de mercado da alimentação, habitação, vestuário, etc... actuais.

    Será responsável? Será desejável?

    Ainda não há mão de obra escrava que chegue?

    Acham mesmo que a solução para tentar salvar as pensões é aumentar a população?

    A população Mundial ainda é sustentável pelos recursos do planeta?

    Dúvidas nada cor-de-rosa que me assaltam diariamente...

     
  • At 1:47 da tarde, Blogger Táxi Pluvioso said…

    Mas graças à iniciativa privada os pais podem inscrever os filhos em agências de casting e ganhar balúrdios (30 euros por uma tarde bem passada a brincar com computadores? Que mais se pode pedir? E se calhar no fim tiveram todos direito a refrescos e bolos ready-made).

    Esta é uma actividade de futuro. Já existe uma empresa na Alemanha que fornece figurantes para manifestações.

     

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