Nos falta la plata
No ano de 1927, a segunda mulher de Henry Miller pirou-se para Paris, com a sua amiga colorida, Jean Kronski. Miller conhecera June Mansfield Smith, num salão de dança, na Broadway, quatro anos antes. Ela obrigou-o a abandonar a mulher, a filha e o emprego na Western Union para escrever. Para o sustentar trabalhava em restaurantes, na Greenwich Village, complementando o salário com aquilo que chamava “gold digging”, que consistia em utilizar os atributos femininos para sacar dinheiro aos homens entesoados. Na Village, vinda da costa Oeste, conhece uma mulher de beleza rara, cabelos negros compridos, olhos cor de violeta, um internamento psiquiátrico e ambições artísticas. June rebaptizou-a Jean Kronski e inventou-lhe um passado romântico ligado aos Romanoff. Viveram os três numa insalubre cave, esterilizada pelo consumo de cocaína, em Henry Street, no Brooklyn até que, numa noite de Abril, Miller deparou-se com a casa deserta e um bilhete de despedida.
[Música pop, em Singapura, nos anos 60: Idaly Sisters & X-Periment – “Funky Broadway”. The October Cherries – “Far Away Now”. (Alguns elementos pertenciam aos The Surfers). Naomi & The Boys – “As Life Goes On” xx “It's All Over” xx “Happy, Happy Birthday, Baby”. Siti Zaiton and The Hornets. Aziz Jaafar & Saloma. The Rhythm Boys com S. Mariam. The Mods com Wan Intan. D’Hatta & D’4Ever. Susan Lim and The Crescendos – “Waktu Fajar”. Anneke Gronloh. M Ishak and The Young Lovers. M. Fazil & Orked Abdullah & Les Coasters. The Quests – “Don't Play That Song” xx “The Young Ones” xx “Be My Girl”. Les Kafila’s. The Straydogs].
Depois das duas safistas terem dado de frosques, no subsequente período de depressão, Miller desatou a escrever. Nessas notas, mais tarde publicadas sob o título “Crazy Cock”, ele é Tony Bring, um escritor encravelhado pela sexualidade da mulher. Quer saber se Hildred (June) é lésbica e faz-lhe a pergunta: “podes dar-me um resposta directa e em poucas palavras?”. Mas ela “nunca dizia nada em poucas palavras”. Gastou centenas sem aflorar o assunto. Um comportamento, na aparência, perturbado ou neurótico, no entanto, vulgarizado entre aqueles que conduzem as sociedades. Os dirigentes são especialistas do palavreado sem destino, por exemplo, a vice-ministra moçambicana da Agricultura, Catarina Pajume, não declara que, no país, mais de 300 mil maltrapilhos famélicos vão bater a bota, adocica as palavras, dizendo que estão “em situação de extrema insegurança alimentar”.
[Música pop na Checoslováquia dos anos 60/70: Yvonne Přenosilová – “Tak Prázdná” xx “Boty Proti Lásce” xx "Mě se Líbí Bob" xx “Nikdo Netuší”. Karel Gott – “Trezor” xx “Bum Bum Bum”. Synkopy 61. Atlantis. Odyssea. Lenka Hustlová e Jiří Suchý. Olympic. Valérie Čižmárová. Drahomíra Vlachová, Jitka Zelenková e Valérie Čižmárová. Hany Zagorové. Helena von Dráčková – “Pátá”. Greenhorns. Naděžda Urbánková. Marta Kubišová – “Hey Jude” xx “Depeše” xx “Nepiš Dál”. Helena von Dráčková e Marta Kubišová. Eva Pilarová. The Matadors – “I Think It's Gonna Work Out Fine”. The Soulmen – “I Wish I Were”. Blue Effect. Vera Spinarova].
Na recente Era da “prática de crimes violentos” viu-se coisas de pasmar. No dia 5 de Setembro, uma sexta-feira, num ponto nevrálgico de uma “zona problemática”, o Bairro da Bela Vista, em Setúbal, a bófia assentou arraiais para mais um controlo de “ilícitos”. Tudo muito normal. Extraordinário é que nesse dia chovia bem, e eles aguentaram as bátegas ali, na batata, como homens, sem protecção de impermeáveis. Os polícias de mangas arregaçadas, naquelas fardas fashionistas, abraçados à metralhadora HK, molificaram a tripalhada nacional. Não se via portugueses tão encharcados desde a dobradura do Cabo das Tormentas. Mas, mais emocionante ainda, foi ouvir o fluxo palavroso dos dirigentes sindicais da classe, dobrando a língua para não falar em dinheiro. Davam a volta pela rotunda da “falta de meios” para não verbalizarem, a direito, que, tal como “La Cucaracha”, (por Lila Downs) lhes falta la plata, o graveto, para caminhar. E, desviarem a atenção de um dos factores responsáveis pela “onda de crime grave”: o sindicalismo policial. As reivindicações pela adubadela do bolso afrouxaram a vontade de trabalhar nos últimos anos.
[Música pop vietnamita no passado e no presente: Giao Linh. Phuong Tam. Rose. Khánh Ly – “Niem Khuc Cuoi". Thuy Tien – “Ngoi Nha”. Ho Ngoc Ha – “Suoi Mo” xx “Dem Nghe Tieng Mua”. Cat Tien – “Cung Vui Dem Nay” xx “Oohlala”. Bao Han – “Duoi Anh Nang Mat Troi” xx “Dung Voi“. Loan Chau – “Tinh Dau Dang Cay” xx “Em Van Nguyen Cau Vi Anh”. Tú Quyên – “Còn Lại Nhớ Thương“ xx “Noi Buon Con Gai”. Như Loan – “Trọn Kiếp Bình Yên” xx “Mong Anh Se Den”. Bao Han, Loan Chau, Tú Quyên e Nhu Loan].
O Procurador-Geral da República é um Action Jackson (filme de 1988 com actuação de Vanity). Um faz e acontece, sem medo do crime, nem da voz pública ou publicada, mas também ele não expressa directamente o seu desejo, e dos colegas, do inchamento imediato do saldo bancário. Como tem mais estudos que os polícias, contorna a situação, com o ardil mais inteligente da “promoção na carreira”. Pinto Monteiro propôs: “tem de ser criado um estatuto do Ministério Público, que impeça as pessoas de estarem 10 ou 18 anos como procuradores-adjuntos, criando rotina e desmotivação. O poder político tem de perceber que, se se exige ao MP que saia da cadeira e esteja mais próximo dos cidadãos, tem de se dar alguma coisa em troca”. Seguindo este académico raciocínio, se houver “justiça”, um engraxador da rua da Betesga, para não cair na “rotina e desmotivação”, tem que ser promovido a um lugar no Rossio.
[Denise & Company – “Boy, What’ll You Do Then”. Denise Kaufman, estudante de Berkeley gravou este single com a banda da Universidade, sobre o ex-namorado Jann Wenner, co-fundador da revista Rolling Stone, antes de se juntar às Ace of Cups, grupo feminino de rock psicadélico – “Simplicity” xx “Glue”.
Banda de Manchester, Little Frankie com The Country Gentlemen – “The Kind Of Boy You Can't Forget”.
Trio feminino canadiano The She Trinity – “Climb That Tree”.
No ano de 1927, a segunda mulher de Henry Miller pirou-se para Paris, com a sua amiga colorida, Jean Kronski. Miller conhecera June Mansfield Smith, num salão de dança, na Broadway, quatro anos antes. Ela obrigou-o a abandonar a mulher, a filha e o emprego na Western Union para escrever. Para o sustentar trabalhava em restaurantes, na Greenwich Village, complementando o salário com aquilo que chamava “gold digging”, que consistia em utilizar os atributos femininos para sacar dinheiro aos homens entesoados. Na Village, vinda da costa Oeste, conhece uma mulher de beleza rara, cabelos negros compridos, olhos cor de violeta, um internamento psiquiátrico e ambições artísticas. June rebaptizou-a Jean Kronski e inventou-lhe um passado romântico ligado aos Romanoff. Viveram os três numa insalubre cave, esterilizada pelo consumo de cocaína, em Henry Street, no Brooklyn até que, numa noite de Abril, Miller deparou-se com a casa deserta e um bilhete de despedida.
[Música pop, em Singapura, nos anos 60: Idaly Sisters & X-Periment – “Funky Broadway”. The October Cherries – “Far Away Now”. (Alguns elementos pertenciam aos The Surfers). Naomi & The Boys – “As Life Goes On” xx “It's All Over” xx “Happy, Happy Birthday, Baby”. Siti Zaiton and The Hornets. Aziz Jaafar & Saloma. The Rhythm Boys com S. Mariam. The Mods com Wan Intan. D’Hatta & D’4Ever. Susan Lim and The Crescendos – “Waktu Fajar”. Anneke Gronloh. M Ishak and The Young Lovers. M. Fazil & Orked Abdullah & Les Coasters. The Quests – “Don't Play That Song” xx “The Young Ones” xx “Be My Girl”. Les Kafila’s. The Straydogs].
Depois das duas safistas terem dado de frosques, no subsequente período de depressão, Miller desatou a escrever. Nessas notas, mais tarde publicadas sob o título “Crazy Cock”, ele é Tony Bring, um escritor encravelhado pela sexualidade da mulher. Quer saber se Hildred (June) é lésbica e faz-lhe a pergunta: “podes dar-me um resposta directa e em poucas palavras?”. Mas ela “nunca dizia nada em poucas palavras”. Gastou centenas sem aflorar o assunto. Um comportamento, na aparência, perturbado ou neurótico, no entanto, vulgarizado entre aqueles que conduzem as sociedades. Os dirigentes são especialistas do palavreado sem destino, por exemplo, a vice-ministra moçambicana da Agricultura, Catarina Pajume, não declara que, no país, mais de 300 mil maltrapilhos famélicos vão bater a bota, adocica as palavras, dizendo que estão “em situação de extrema insegurança alimentar”.
[Música pop na Checoslováquia dos anos 60/70: Yvonne Přenosilová – “Tak Prázdná” xx “Boty Proti Lásce” xx "Mě se Líbí Bob" xx “Nikdo Netuší”. Karel Gott – “Trezor” xx “Bum Bum Bum”. Synkopy 61. Atlantis. Odyssea. Lenka Hustlová e Jiří Suchý. Olympic. Valérie Čižmárová. Drahomíra Vlachová, Jitka Zelenková e Valérie Čižmárová. Hany Zagorové. Helena von Dráčková – “Pátá”. Greenhorns. Naděžda Urbánková. Marta Kubišová – “Hey Jude” xx “Depeše” xx “Nepiš Dál”. Helena von Dráčková e Marta Kubišová. Eva Pilarová. The Matadors – “I Think It's Gonna Work Out Fine”. The Soulmen – “I Wish I Were”. Blue Effect. Vera Spinarova].
Na recente Era da “prática de crimes violentos” viu-se coisas de pasmar. No dia 5 de Setembro, uma sexta-feira, num ponto nevrálgico de uma “zona problemática”, o Bairro da Bela Vista, em Setúbal, a bófia assentou arraiais para mais um controlo de “ilícitos”. Tudo muito normal. Extraordinário é que nesse dia chovia bem, e eles aguentaram as bátegas ali, na batata, como homens, sem protecção de impermeáveis. Os polícias de mangas arregaçadas, naquelas fardas fashionistas, abraçados à metralhadora HK, molificaram a tripalhada nacional. Não se via portugueses tão encharcados desde a dobradura do Cabo das Tormentas. Mas, mais emocionante ainda, foi ouvir o fluxo palavroso dos dirigentes sindicais da classe, dobrando a língua para não falar em dinheiro. Davam a volta pela rotunda da “falta de meios” para não verbalizarem, a direito, que, tal como “La Cucaracha”, (por Lila Downs) lhes falta la plata, o graveto, para caminhar. E, desviarem a atenção de um dos factores responsáveis pela “onda de crime grave”: o sindicalismo policial. As reivindicações pela adubadela do bolso afrouxaram a vontade de trabalhar nos últimos anos.
[Música pop vietnamita no passado e no presente: Giao Linh. Phuong Tam. Rose. Khánh Ly – “Niem Khuc Cuoi". Thuy Tien – “Ngoi Nha”. Ho Ngoc Ha – “Suoi Mo” xx “Dem Nghe Tieng Mua”. Cat Tien – “Cung Vui Dem Nay” xx “Oohlala”. Bao Han – “Duoi Anh Nang Mat Troi” xx “Dung Voi“. Loan Chau – “Tinh Dau Dang Cay” xx “Em Van Nguyen Cau Vi Anh”. Tú Quyên – “Còn Lại Nhớ Thương“ xx “Noi Buon Con Gai”. Như Loan – “Trọn Kiếp Bình Yên” xx “Mong Anh Se Den”. Bao Han, Loan Chau, Tú Quyên e Nhu Loan].
O Procurador-Geral da República é um Action Jackson (filme de 1988 com actuação de Vanity). Um faz e acontece, sem medo do crime, nem da voz pública ou publicada, mas também ele não expressa directamente o seu desejo, e dos colegas, do inchamento imediato do saldo bancário. Como tem mais estudos que os polícias, contorna a situação, com o ardil mais inteligente da “promoção na carreira”. Pinto Monteiro propôs: “tem de ser criado um estatuto do Ministério Público, que impeça as pessoas de estarem 10 ou 18 anos como procuradores-adjuntos, criando rotina e desmotivação. O poder político tem de perceber que, se se exige ao MP que saia da cadeira e esteja mais próximo dos cidadãos, tem de se dar alguma coisa em troca”. Seguindo este académico raciocínio, se houver “justiça”, um engraxador da rua da Betesga, para não cair na “rotina e desmotivação”, tem que ser promovido a um lugar no Rossio.
[Denise & Company – “Boy, What’ll You Do Then”. Denise Kaufman, estudante de Berkeley gravou este single com a banda da Universidade, sobre o ex-namorado Jann Wenner, co-fundador da revista Rolling Stone, antes de se juntar às Ace of Cups, grupo feminino de rock psicadélico – “Simplicity” xx “Glue”.
Banda de Manchester, Little Frankie com The Country Gentlemen – “The Kind Of Boy You Can't Forget”.
Trio feminino canadiano The She Trinity – “Climb That Tree”.
O grupo multiracial de funk Loading Zone no bizarro filme “Roseland” xx “Don't Loose Control / Danger Heartbreak”. A vocalista, Linda Tillery, gravou o primeiro álbum a solo em 1970, chamado “Sweet Linda Divine” – “I’ll Say It Again”. Tillery é também percussionista tocando, por exemplo, no álbum Santana III. Editou o álbum “Freedom Time” em 1977 e “Secrets” em 1985. Actualmente integra The Cultural Heritage Choir].
28 Comments:
At 5:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Ia misturar também Hjelmslev com Cavaco Silva, mas vê-lo em Nova Iorque, mandando bocas “economistas” sobre a crise financeira, frustrou os meus intentos. O post iria ficar muito longo. Mas aquela jóia da república deu-me a ideia para o próximo post. Que orgulho!!!
Numa época em que não há revoluções, excepto nos produtos da Sony, a letra da “Cucaracha” para recordar:
La Cucaracha
En la misa y en la feria
Todo el mundo ya lo sabe
Los que llegan al gobierno
Porque se puede comprar
Del partido comunista
Ya no queda casi nada
Ahora todos van buscando
Como hacerse millonadas
Fue la junta de naciones
A poner sus opiniones
Todos no estaban de acuerdo
Donde y cuando bombardear
Se sientan los presidentes
En la silla del gobierno
Luego mandan a la guerra
A la gente de su pueblo
La cucaracha, la cucaracha
Que ya no puede caminar
Porque no tiene
Porque le falta
La marijuana que fumar
Todos se pelean la silla
Que les deja mucha plata
En el norte Pancho Villa
Y en el sur viva Zapata!
Ya murió la cucaracha
Ya la llevan a enterrar
Entre cuatro zopilotes
Y un ratón de sacristán
At 11:15 da manhã, Anónimo said…
O Charlie Parker tocou a Cucaracha...tenho em cd.
Coitado do Miller lol.
At 11:35 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O Miller, como todos, para comer, sofreu...
At 11:59 da manhã, Anónimo said…
Este comentário foi removido pelo autor.
At 12:24 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pois tiene!
At 5:13 da tarde, Armando Rocheteau said…
Devias ter ido ao Cavaco e ao António Borges. Espero que fique para o próximo post.
At 9:17 da tarde, stériuéré said…
Eu cá preferia mil vezes, promover um simples engraxador da rua Betesga , do que promover o sr. Pinto Monteiro e ter que levar uma vidinha desmotivada e rotineira.
Parabéns, axo que consegues levar os teus post a mais altos níveis ...... de cultura geral!
Continua!
At 3:56 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Esse António Borges é muito bom. Tenho muita pena em ter perdido umas idiotices que ele disse sobre as empresas de crédito não falirem. Eu continuo-o a achar que devem deixar funcionar o mercado. Mas antes é preciso desarmar a população como está a fazer o nosso querido e sempre à frente Portugal. Não é por causa das revoluções, é que pessoas vão flipar e desatar aos tiros.
Armando, se reparares nas cantoras vietnamitas, verás que o comunismo lhes fez muito bem. Sou a favor de um regime que é melhor que o Fernando Povoas ou o Talon.
Apesar do ditado inferir que a rua da Betesga cabe no Rossio (o contrário é que não) temo que os engraxadores, e todos aqueles que trabalham, serão condenados à “rotina e desmotivação”, e agora muito mais, pois são necessários para produzir a riqueza, que os americanos diziam que tinham.
At 10:38 da manhã, Anónimo said…
http://www.youtube.com/watch?v=glvGfQnx3DI&feature=rec-fresh
At 10:39 da manhã, Anónimo said…
http://wulffmorgenthaler.com/StripHandler.ashx?stripid=433e53e1-26bd-413b-9bfb-e8948e8fd517
At 11:28 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Os funcionários púbblicos não são assim tão... desmiolados. O Governo aproximou-os do privado.
At 6:15 da tarde, Luís Maia said…
adorei esta nova expressão
salário com aquilo que chamava “gold digging”, que consistia em utilizar os atributos femininos para sacar dinheiro aos homens entesoados
para definir vida de puta
At 7:46 da tarde, Maria said…
A proposito de "Os dirigentes são especialistas do palavreado sem destino",esqueceste do perito de marketing. Ora leia-se:
Um dia, Deus, muito insatisfeito com a humanidade e os seus pecados, decidiu pôr fim em tudo, reuniu então todos os líderes mundiais para comunicar-lhes pessoalmente a sua decisão de acabar com a humanidade em 24 horas.
Deus disse: " Reuni-vos aqui para comunicar que extinguirei a humanidade em 24 horas".Portanto, voltem aos respectivos Países e digam ao Povo que estejam preparados.
Têm 24 horas!
O primeiro a reunir o povo foi Bush.
Em Washington DC, através de uma mensagem à nação, Bush disse:
"Americanos, eu tenho uma boa notícia e uma má notícia para dar.
" A boa notícia é que Deus existe e que ele falou comigo. Mas, claro, já sabemos disso.
A má notícia é que esta grande Nação, o nosso grande Sonho, só tem 24 horas de existência. Este é o desejo de Deus".
Fidel Castro reuniu todos os cubanos e disse:
" Camaradas, povo Cubano, tenho duas más notícias.
A primeira é que Deus existe... sim, eu vi-o, estava mesmo à minha frente!!!
Estive enganado este tempo todo...
A segunda má notícia é que em 24 horas esta magnífica Revolução pela qual tanto temos lutado, vai deixar de existir."
Finalmente, em Portugal, José Sócrates dá uma conferência de imprensa:
"Portugueses, hoje é um dia muito especial para todos nós. Tenho duas boas notícias.
A primeira boa notícia é que eu sou um enviado de Deus, um mensageiro, porque conversei com ele pessoalmente.
A segunda boa notícia é que, conforme constava do Programa do Governo e apenas em 24 horas, serão Erradicados para sempre o desemprego, o analfabetismo, o tráfico de drogas, a corrupção, a pedofilia, os problemas de transporte, água e luz, habitação, nada de burocracia, e o mais espectacular de tudo: O IVA vai acabar assim como a miséria e a pobreza neste País!! O Governo cumpriu tudo o que prometeu!!!"
(desculpem o tamanho do texto :(
At 8:11 da tarde, Anónimo said…
o
At 5:10 da manhã, xistosa, josé torres said…
Nem um café.
Cheguei à procura dum Magalhães, com duas máquinas "andava mais depressa".
Já me apeteceu dar o frosques.
Isto não é via e ainda tenho que aturar por e-mail, visitas que não foram visitadas
Aquele gajo finlandês é que fez bem ... acabou com alguns problemas e resolveu os dele.
Teve bom gosto o magano e um trio sempre são mais que dois.
Li alguma pornografia dele.
não me recordo de nenhum.
Também ainda não ouvi nada.
Mas o Miller, não foi ... foi, casado com uma Anim ou Anin que o sustentou.
Li dele os dois Trópicos de Câncer e de Capricórnio.
Aliás estou a olhar para eles.
Como não consigo abarcar tudo duma assentada, vou ali dormir a correr, que ás 10 tenho de estar longe.
Eu volto.
At 6:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Luís Maia: é verdade. Não quis ser directo, até porque agora chama-se trabalhadoras sexuais e querem pagar impostos. São cá umas malucas.
Maria: está boa a história. O marketing irá governar toda a nossa vida, tal como as câmaras de videovigilância. Qualquer empresa, instituição, etc. sem um bom director de marketing está lixada. Veja-se como até a polícia aprendeu depressa a sua importância.
José Torres: a FNAC abriu à meia-noite para vender o Magalhães. E não sei se não comprarei um. O computador que uso já tem quatro anos, um dia destes falha e tem que ir para a oficina e seria bom ter algo de reserva. Creio que a ASUS também tem um modelo barato. Tenho de ir ver estes maravilhosos produtos.
Enquanto ficar pela Finlândia tudo bem. Por acaso estou a apostar que o primeiro a fazer o mesmo em Portugal será um polícia. Que vai flipar, sacar da arma e disparar indiscriminadamente.
A Anais Nin andou metida ao barulho mas não foi casada com o Miller.
At 11:52 da tarde, Maria said…
e então, para quando uma explicação sobre os "ecosexuais" ?
O PoBo do 100palavras, aguarda (em pulgas ;))
http://dicionario100palavras.blogspot.com/
At 2:58 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Os ecossexuais seriam os sucessores dos metrossexuais. Uma inglesice que diz que as mulheres preferem os homens com consciência ecológica.
At 10:46 da manhã, Maria said…
Ok. Muito obrigado !
Já está esclerico em http://dicionario100palavras.blogspot.com/
mais tarde vou ler o post de Junho.
Abreijos
Maria
At 11:41 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Esse dicionário é uma boa ideia. Tenho de vê-lo com mais atenção.
At 10:11 da manhã, São said…
Não me agrada Henry Miller: li, há muitos e muitos anos dois ou três livros dele e bastou.
Feliz domingo.
At 11:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Não se pode gostar de tudo.
Happy Mondays.
At 4:05 da manhã, o que me vier à real gana said…
Que magnífico sincretismo artístico/político/económico/social!
Não se esqueça do cavaquinho... pr'acompanhar a "Cucaracha"!
At 9:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O cavaquinho, assim como o cavaquismo, vai bem com tudo. Agora com o bailout já dá para comprar um. Ó! é só para banqueiros. Essa malta tem cá uma sorte.
At 6:35 da tarde, Mariazita said…
Querer saber, em poucas palavras, se a mulher é lésbica, não é um pouco parvo? Em poucas palavras???
Sujeitou-se à resposta!
Os 300 mil estão em "situação de extrema insegurança alimentar".
Não seria politicamente correcto dizer - estão a morrer à fome.
Uma pílula dourada custa menos a tomar.
Uma boa semana
Mariazita
At 4:41 da manhã, o que me vier à real gana said…
Táxi..., estava mesmo a referir-me ao "inho"... ou não, k fica melhor o "ismo"!
Novo post, todo ele económico, até no tamanho, no meu blog. Um comentariozinho ou zão teu, vinha a calhar!
At 11:19 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Mariazita: a ideia é essa. Não dar uma resposta directa. Truque usado e abusado pelos pastores dos seres humanos. No último debate do primeiro-ministro no Parlamento, todos pediam respostas, mas não há respostas directas na política, apenas retórica para encher o ouvido. E nos tempos que correm, onde ninguém sabe o que se passa, nem tem soluções para o problema, ainda pior.
Real Gana: já leio o post. Estou a tentar escrever sobre o mesmo assunto. Mas é muito difícil encontrar os números da riqueza que os milionários e a economia americana dizem que têm. Vou ter que ficar com o paleio dos políticos.
At 12:17 da tarde, stériuéré said…
Já vai na hora de mais um post , não axas?
Fica bem Táxi!
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