O sabonete
Wbush era all about petróleo* e armamento. Oh!bama é todo sobre marketing político e jornalistas de bolso. Pisando um chão mediático Báráque separou as águas entre lixívias e detergentes. Distinguia-os Roland Barthes nas “Mitologias”: sobre as lixívias “a lenda implícita deste género de produtos assenta na ideia de uma modificação violenta, abrasadora da matéria: os agentes são de natureza química ou mutilante: o produto ‘mata’ a sujidade”. Os detergentes “são elementos separadores: a sua função ideal é a de libertar o objecto da sua imperfeição circunstancial: ‘expulsa-se’ a sujidade, sem a matar”. O lixivante Wbush matava iraquianos, ressequia a vida à sua volta**, o mais que premiado Báráque deterge as máculas do mundo, vivificando-o purificado. (O jornal Público parangona: “Obama promete levar à justiça os envolvidos”***, embora, de facto, os esteja a matar, sem distinguir homens, mulheres ou crianças, no Iémen, no Afeganistão e Paquistão).
----
* Rogava-o barato aos sarracenos para as companhias cristãs encherem o tanque de lucros.
** Os números das guerras em money.
*** No caso da tentativa da explosão das cuecas no avião em Detroit.
.
Nas tripas de Wbush digladiavam-se as forças do Apocalipse Gog e Magog*, aliviou-as para Jacques Chirac, justificando a invasão do Iraque: “esta confrontação é desejada por Deus, que quer usar este conflito para apagar os inimigos do seu povo antes da Nova Era começar”. A administração Wbush era uma legião ao serviço de Deus. Donald Rumsfeld embelezava os memorandos com citações da Bíblia para injectar a bondade do Velho Testamento nos corações do seu exército. E Wbush atendia o telefone vermelho do Altíssimo: “e agora, outra vez, sinto as palavras de Deus, dizendo: ‘vai arranjar um Estado para os palestinianos e dá aos israelitas a sua segurança, e pacifica o Médio Oriente’. E, por Deus, vou fazê-lo”. Não fez, mas legou a esperança, em muitos, de que é possível dois Estados. (Abdullah II, rei da Jordânia, empolgado pela “obâmica” eleição, discursou no Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais: “agora é o momento para os Estados Unidos liderarem, para assegurar que não é perdido mais tempo”, entretanto Israel propõe “o desenvolvimento económico dos territórios palestinianos” em vez da independência).
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* O cristalino S. João clarifica: “e quando mil anos expirarem, Satanás escapará da sua prisão, e enganará as nações que estão nos quatros cantos da terra, Gog e Magog, para reuni-los para a batalha… e o fogo virá de Deus, do céu, e devorá-los-á”.
.
[Uma pausa para “kitkatiana” fofura:Mindaugas Piečaitis, compositor e maestro lituânio, escreveu “CATcerto”, para a Nora the piano cat e orquestra].
.
Fofo, fofo é o presidente Báráque. Os povos antigos perscrutavam, nas estrelas, a sua vinda, desenhando-o nas suas paredes, mas só lucky nós testemunhámos o seu advento. Possuidor do carisma de Pink*, o olhar penetrante, o mesmo charme de palanque nos discursos, ele é o tijolo diferente que o muro necessitava, rendendo confortavelmente catatónicos os seguidores. Arrebenta-chãos (“groundbreaking”), ele alargou o conceito de groupie aos homens, que bacanalizam por uma olhadela no seu antegabinete. Báráque insuflou uma lufada de ar fresco nas anedotas. Contam os políticos polacos: “porque é que Obama tem raízes polacas? Porque o seu avô comeu um missionário polaco”. Pintaram-no como uma mancha negra na galeria dos presidentes americanos. Ou associaram-lhe a esposa a um antepassado muito remoto na árvore genealógica humana.
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* Personagem do filme “The Wall” (1982) de Alan Parker.
.
O sorriso consistente de Báráque conquistou os fortes de espírito* que esperançavam por um novo herói. Duro, estilo William Holden, que lhes explodisse as peúgas, como na cena mais sexy do cinema, apesar do estragador bafo a álcool**, ao som da versão instrumental de “Moonglow” (composto em 1934, por Will Hudson, Irving Mills e Eddie DeLange – uma versão de Benny Goodman Quartet; com letra – Doris Day). Um herói que não amaricasse pela Democracia, como Humphrey Bogart em “Casablanca”, que sacrifica o lucrativo Rick’s Café Américain, por um bilhete para Lisboa, para salvar o herói da resistência, e no final não fica com a gaja… “começa uma bonita amizade” com o capitão da polícia... ♥ ... em Brazzaville. A plateia dos malucos da máquinas políticas, almejava um herói que faz as coisas para si e não pelos outros, mas que não perde a noção de decência pelo mundo livre como Sefton, o facilitador do campo de prisioneiros, que tudo trafica entre os guardas e presos, perseguindo o lucro pessoal, no filme “Stalag 17” (1953) de Billy Wider, mas que no final safa os colegas.
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* E alertou Meghan McCain, boazona filha de John McCain, para as góticas filhas de Zapatero.
** Em “Picnic” (1955), de Joshua Logan, entre William Holden, Kim Novak e Susan Strasberg. Tempestades interromperam as filmagens da cena no cenário natural, no Kansas, completaram-na em Burbank, na Califórnia. Segundo alguns, Holden já entradote, 37 anos, enfrascou uns valentes copitos para acalmar os nervos perante uma ainda non blonde Kim Novak de 23 polposos anos.
.
A independência do presidente Báráque* (ele decide pela sua cabeça, enquanto Wbush era um títere manipulado por forças obscuras) é aquecida em lume quente por um impecável marketing político. Ele mete a pata na poça, logo os especialistas reconstroem a imaculada imagem. Nesta gestão, cativar os jornalistas é essencial, qualquer voz dissonante causa mossa. A Fox News** tomou-o de ponta, torcendo as notícias, deturpando, mentindo, arvorando o grande terror americano do socialismo e Estaline na Sala Oval. A Casa Branca declarou-lhes guerra, primeiro com o boicote aos jornalistas da Fox, mas o elevado nível de audiências do canal, determina inversão na estratégia, e o presidente Báráque cede-lhes um entrevista, para controlar os danos na sua imagem. O marketing político é principal diferença entre Báráque e Wbush, que faz as pessoas acreditarem num e não no outro. Para o corpo de Umar Farouk AbdulMutallab pouco importa que Báráque jure que a América não tortura, no entanto os atentos do mundo acreditam. Na guerra ambos são semelhantes (só que o dirigível do Pentágono, para vigiar os subdesenvolvidos inimigos, será aperfeiçoado).
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* O aportuguesamento do nome é uma questão de luso-justiça. Ele é quase nosso, até tem um sobretudo, como o José Mourinho.
** O correspondente americano da Moura Guedes. As notícias são curtas-metragens ficcionadas. As imagens não ilustram a “notícia”. Predefine-se um objectivo, e montam-se as imagens para justificar essa ideia inicial, justapondo-lhe um texto, lido pelo jornalista, que conduz o espectador para aquilo que ele deve “ver”.
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Para o presidente Báráque, os espectadores da política abaixaram-se para apanhar o sabonete, e a sensação, os franceses chamam-lhe la petite mort.
.
E depois uma petite soirée musicale:
♫ (Milemarker – “New Lexicon” B “Cryogenic Sleep”) ♫ (Chiodos – “The Undertaker's Thirst For Revenge Is Unquenchable”) ♫ (Attack! Attack! – “Stick Stickley”) ♫ (The Lonely Island ft. T-Pain – “I'm On a Boat”) ♫ (Intro5pect – “Sustainable Yield”) ♫ (Ra Ra Riot – “Ghost under Rocks” B “Dying Is Fine”) ♫ (Dirty Projectors – “Stillness Is the Move”) ♫ (Air – “La Femme D’Argent”) ♫ (EAR PWR – “Future Eyes”) ♫ (Nile – “Execration Text” B “Sarcophagus” B “Papyrus Containing the Spell to Preserve Its Possessor Against Attacks from He Who Is in the Water”) ♫ (The Mae Shi – “Run to Your Grave”) ♫ (Sexual Earthquake in Kobe – “Futuristic Failure”) ♫ (Team Robespierre – “Black Rainbow” B “88th Precinct”) ♫ (Avenue D – “Do I Look Like a Slut” B “X-Mas Song”) ♫ (Breathe Carolina – “Diamonds”) ♫ (Blood on the Dance Floor – “Slash Gash Terror Crew Anthem” B “Diamonds in a Rhinestone”) ♫ (Gallows - “Misery” B “I Dread the Night” B “London Is the Reason” B “Staring at the Rude Bois”) ♫ (Anal Cunt – “Hitler Was a Sensitive Man” B “I Sold Your Dog to a Chinese Restaurant” B “I Respect Your Feelings as a Woman” B “I Like Drugs and Child Abuse” / “I Paid Jim Howell To Rape You”).
.
A despropósito de sabonetes. Manuel Luís Goucha, homem sensível, desenhador de coraçõezinhos nos cadernos da escola, incapaz de impróprios olhares para a namorada (aliás como Andrea Bocelli), não é uma “Bombshell from Hell”, nem aprovará Sabrina the go-go dancer, mas como cidadão de um país no Atlas Obscura, engoliu a ideia corrente de que vivemos num Estado de Direito. Ora, moramos num Estado de licenciados em Direito, que é diferente. Eles competem pelos clientes disponíveis, emaranham o seu calão numa algaraviada incompreensível, criam novos nichos de mercado, viciam os consumidores nos “produtos” da sua indústria. Manuel Luís foi galardoado, pela Filomena Cautela, no programa “5 Para a Meia-Noite”, com o título de “A Melhor Apresentadora de 2009”. Foi aos arames, talvez porque esperava um prémio pela década, e assegurou: “vou processa-los. Já dei ordem para isso. Vou tratar o assunto nas instâncias próprias”. Enfiou as chinelinhas havaianas no dedo e lá vai ele pedir castigo ao juiz.
.
A propósito de roupa branca na aldeia. Os Anjos* também volitam n' “a força de acreditar” do Ruca, no Estado de Direito, difamados na sua arte de “foleiro, azeiteiro, brega”, por um seu igual, no programa “Ídolos”, ponderam processar…
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Wbush era all about petróleo* e armamento. Oh!bama é todo sobre marketing político e jornalistas de bolso. Pisando um chão mediático Báráque separou as águas entre lixívias e detergentes. Distinguia-os Roland Barthes nas “Mitologias”: sobre as lixívias “a lenda implícita deste género de produtos assenta na ideia de uma modificação violenta, abrasadora da matéria: os agentes são de natureza química ou mutilante: o produto ‘mata’ a sujidade”. Os detergentes “são elementos separadores: a sua função ideal é a de libertar o objecto da sua imperfeição circunstancial: ‘expulsa-se’ a sujidade, sem a matar”. O lixivante Wbush matava iraquianos, ressequia a vida à sua volta**, o mais que premiado Báráque deterge as máculas do mundo, vivificando-o purificado. (O jornal Público parangona: “Obama promete levar à justiça os envolvidos”***, embora, de facto, os esteja a matar, sem distinguir homens, mulheres ou crianças, no Iémen, no Afeganistão e Paquistão).
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* Rogava-o barato aos sarracenos para as companhias cristãs encherem o tanque de lucros.
** Os números das guerras em money.
*** No caso da tentativa da explosão das cuecas no avião em Detroit.
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Nas tripas de Wbush digladiavam-se as forças do Apocalipse Gog e Magog*, aliviou-as para Jacques Chirac, justificando a invasão do Iraque: “esta confrontação é desejada por Deus, que quer usar este conflito para apagar os inimigos do seu povo antes da Nova Era começar”. A administração Wbush era uma legião ao serviço de Deus. Donald Rumsfeld embelezava os memorandos com citações da Bíblia para injectar a bondade do Velho Testamento nos corações do seu exército. E Wbush atendia o telefone vermelho do Altíssimo: “e agora, outra vez, sinto as palavras de Deus, dizendo: ‘vai arranjar um Estado para os palestinianos e dá aos israelitas a sua segurança, e pacifica o Médio Oriente’. E, por Deus, vou fazê-lo”. Não fez, mas legou a esperança, em muitos, de que é possível dois Estados. (Abdullah II, rei da Jordânia, empolgado pela “obâmica” eleição, discursou no Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais: “agora é o momento para os Estados Unidos liderarem, para assegurar que não é perdido mais tempo”, entretanto Israel propõe “o desenvolvimento económico dos territórios palestinianos” em vez da independência).
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* O cristalino S. João clarifica: “e quando mil anos expirarem, Satanás escapará da sua prisão, e enganará as nações que estão nos quatros cantos da terra, Gog e Magog, para reuni-los para a batalha… e o fogo virá de Deus, do céu, e devorá-los-á”.
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[Uma pausa para “kitkatiana” fofura:Mindaugas Piečaitis, compositor e maestro lituânio, escreveu “CATcerto”, para a Nora the piano cat e orquestra].
.
Fofo, fofo é o presidente Báráque. Os povos antigos perscrutavam, nas estrelas, a sua vinda, desenhando-o nas suas paredes, mas só lucky nós testemunhámos o seu advento. Possuidor do carisma de Pink*, o olhar penetrante, o mesmo charme de palanque nos discursos, ele é o tijolo diferente que o muro necessitava, rendendo confortavelmente catatónicos os seguidores. Arrebenta-chãos (“groundbreaking”), ele alargou o conceito de groupie aos homens, que bacanalizam por uma olhadela no seu antegabinete. Báráque insuflou uma lufada de ar fresco nas anedotas. Contam os políticos polacos: “porque é que Obama tem raízes polacas? Porque o seu avô comeu um missionário polaco”. Pintaram-no como uma mancha negra na galeria dos presidentes americanos. Ou associaram-lhe a esposa a um antepassado muito remoto na árvore genealógica humana.
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* Personagem do filme “The Wall” (1982) de Alan Parker.
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O sorriso consistente de Báráque conquistou os fortes de espírito* que esperançavam por um novo herói. Duro, estilo William Holden, que lhes explodisse as peúgas, como na cena mais sexy do cinema, apesar do estragador bafo a álcool**, ao som da versão instrumental de “Moonglow” (composto em 1934, por Will Hudson, Irving Mills e Eddie DeLange – uma versão de Benny Goodman Quartet; com letra – Doris Day). Um herói que não amaricasse pela Democracia, como Humphrey Bogart em “Casablanca”, que sacrifica o lucrativo Rick’s Café Américain, por um bilhete para Lisboa, para salvar o herói da resistência, e no final não fica com a gaja… “começa uma bonita amizade” com o capitão da polícia... ♥ ... em Brazzaville. A plateia dos malucos da máquinas políticas, almejava um herói que faz as coisas para si e não pelos outros, mas que não perde a noção de decência pelo mundo livre como Sefton, o facilitador do campo de prisioneiros, que tudo trafica entre os guardas e presos, perseguindo o lucro pessoal, no filme “Stalag 17” (1953) de Billy Wider, mas que no final safa os colegas.
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* E alertou Meghan McCain, boazona filha de John McCain, para as góticas filhas de Zapatero.
** Em “Picnic” (1955), de Joshua Logan, entre William Holden, Kim Novak e Susan Strasberg. Tempestades interromperam as filmagens da cena no cenário natural, no Kansas, completaram-na em Burbank, na Califórnia. Segundo alguns, Holden já entradote, 37 anos, enfrascou uns valentes copitos para acalmar os nervos perante uma ainda non blonde Kim Novak de 23 polposos anos.
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A independência do presidente Báráque* (ele decide pela sua cabeça, enquanto Wbush era um títere manipulado por forças obscuras) é aquecida em lume quente por um impecável marketing político. Ele mete a pata na poça, logo os especialistas reconstroem a imaculada imagem. Nesta gestão, cativar os jornalistas é essencial, qualquer voz dissonante causa mossa. A Fox News** tomou-o de ponta, torcendo as notícias, deturpando, mentindo, arvorando o grande terror americano do socialismo e Estaline na Sala Oval. A Casa Branca declarou-lhes guerra, primeiro com o boicote aos jornalistas da Fox, mas o elevado nível de audiências do canal, determina inversão na estratégia, e o presidente Báráque cede-lhes um entrevista, para controlar os danos na sua imagem. O marketing político é principal diferença entre Báráque e Wbush, que faz as pessoas acreditarem num e não no outro. Para o corpo de Umar Farouk AbdulMutallab pouco importa que Báráque jure que a América não tortura, no entanto os atentos do mundo acreditam. Na guerra ambos são semelhantes (só que o dirigível do Pentágono, para vigiar os subdesenvolvidos inimigos, será aperfeiçoado).
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* O aportuguesamento do nome é uma questão de luso-justiça. Ele é quase nosso, até tem um sobretudo, como o José Mourinho.
** O correspondente americano da Moura Guedes. As notícias são curtas-metragens ficcionadas. As imagens não ilustram a “notícia”. Predefine-se um objectivo, e montam-se as imagens para justificar essa ideia inicial, justapondo-lhe um texto, lido pelo jornalista, que conduz o espectador para aquilo que ele deve “ver”.
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Para o presidente Báráque, os espectadores da política abaixaram-se para apanhar o sabonete, e a sensação, os franceses chamam-lhe la petite mort.
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E depois uma petite soirée musicale:
♫ (Milemarker – “New Lexicon” B “Cryogenic Sleep”) ♫ (Chiodos – “The Undertaker's Thirst For Revenge Is Unquenchable”) ♫ (Attack! Attack! – “Stick Stickley”) ♫ (The Lonely Island ft. T-Pain – “I'm On a Boat”) ♫ (Intro5pect – “Sustainable Yield”) ♫ (Ra Ra Riot – “Ghost under Rocks” B “Dying Is Fine”) ♫ (Dirty Projectors – “Stillness Is the Move”) ♫ (Air – “La Femme D’Argent”) ♫ (EAR PWR – “Future Eyes”) ♫ (Nile – “Execration Text” B “Sarcophagus” B “Papyrus Containing the Spell to Preserve Its Possessor Against Attacks from He Who Is in the Water”) ♫ (The Mae Shi – “Run to Your Grave”) ♫ (Sexual Earthquake in Kobe – “Futuristic Failure”) ♫ (Team Robespierre – “Black Rainbow” B “88th Precinct”) ♫ (Avenue D – “Do I Look Like a Slut” B “X-Mas Song”) ♫ (Breathe Carolina – “Diamonds”) ♫ (Blood on the Dance Floor – “Slash Gash Terror Crew Anthem” B “Diamonds in a Rhinestone”) ♫ (Gallows - “Misery” B “I Dread the Night” B “London Is the Reason” B “Staring at the Rude Bois”) ♫ (Anal Cunt – “Hitler Was a Sensitive Man” B “I Sold Your Dog to a Chinese Restaurant” B “I Respect Your Feelings as a Woman” B “I Like Drugs and Child Abuse” / “I Paid Jim Howell To Rape You”).
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A despropósito de sabonetes. Manuel Luís Goucha, homem sensível, desenhador de coraçõezinhos nos cadernos da escola, incapaz de impróprios olhares para a namorada (aliás como Andrea Bocelli), não é uma “Bombshell from Hell”, nem aprovará Sabrina the go-go dancer, mas como cidadão de um país no Atlas Obscura, engoliu a ideia corrente de que vivemos num Estado de Direito. Ora, moramos num Estado de licenciados em Direito, que é diferente. Eles competem pelos clientes disponíveis, emaranham o seu calão numa algaraviada incompreensível, criam novos nichos de mercado, viciam os consumidores nos “produtos” da sua indústria. Manuel Luís foi galardoado, pela Filomena Cautela, no programa “5 Para a Meia-Noite”, com o título de “A Melhor Apresentadora de 2009”. Foi aos arames, talvez porque esperava um prémio pela década, e assegurou: “vou processa-los. Já dei ordem para isso. Vou tratar o assunto nas instâncias próprias”. Enfiou as chinelinhas havaianas no dedo e lá vai ele pedir castigo ao juiz.
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A propósito de roupa branca na aldeia. Os Anjos* também volitam n' “a força de acreditar” do Ruca, no Estado de Direito, difamados na sua arte de “foleiro, azeiteiro, brega”, por um seu igual, no programa “Ídolos”, ponderam processar…
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* Canção “Perdoa”, escrita pelo João Baião, o verso “também p’ra nós Amália cantou o fado”, foi sugerido por Rita Ferro Rodrigues, presente durante a criação da obra... prima da qualidade.
27 Comments:
At 8:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
No vídeo em "la petit mort", notarão que falta à portuguesa, que é religiosa, "ai virgem santíssima, ai virgem santíssima".
Nunca tinha notado o grau de gayismo no "Casablanca", têm razão os detractores do casamento aprovado pela Assembleia (mas não será por Cavaco), daqui pra frente só veremos gayismo por todo o lado, vem aí Gomorra, Lot vai salgar a mulher outra vez.
Manuel dá uma vista de olhos pelas Millionaires, Milemarker, Natalie Portman's Shaved Head, Gallows, e não vejas as Avenue D, não se admite sugestões de coisa sexual com o Pai Natal, ou os Anal Cunt, os valores da sociedade são para respeitar.
At 9:26 da tarde, Anónimo said…
Não há mais nenhum blog no mundo em que se fale de "Crunkcore" como aqui eheh.
At 1:04 da manhã, xistosa, josé torres said…
Consultei os astros e verifiquei que Sócrates, ( o filósofo grego, não o coveiro português), afinal teve tomates para a salada final.
Beber a cicuta.
Por cá, apesar de não produzirmos champanhe - exclusivo daquela bela região francesa - produzimos coisas melhores.
O espumante faz-nos esquecer as agruras.
Sócrates lembra-nos as agruras a cada minuto.
Para sermos felizes, que mais podemos desejar.
Vou pensar nisso.
Um bom domingo, que o sábado foi uma "Séca" ... pelo menos o Benfica e o Sporting ganharam e os corruptos têm que dar á perna.
Sou assim, nasci assim e morrerei assim ...
INTÉ!!!
At 9:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: tinha a ideia de pôr sons estranhos de vários estilos, mas depois cheguei a impasses de classificação com subdivisões e post-somethings, já me sucede o mesmo com a arrumação digital dos discos, que depois não me lembro em que pasta meti. Como as divisões não são consensuais então optei pela rapsódia à balda.
No próximo vou ao gospel, é mais consensual e mete homens de saias, e rezas, coisas de muito sucesso em Portugal.
Os BrokeNCYDE são estranhos, depois os Blood on the Dance Floor, que andam por lá, mas versão discoteca depois, por nadar nas classificações, optei por representantes menos conhecidos de vários géneros, como os Sexual Earthquake in Kobe, Team Robespierre, ou Air porque acho boa a canção, a punkalhada dos The Mae Shi, Intro5pect, ou aqueles que me parece uma boa saída para o punk os Gallows.
At 10:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: Portugal, não produz champanhe, mas tem algo melhor, o tintol, creio que dado por Cristo, visto ter a cor do seu sangue.
Tenho a ideia de que, esta nuvem da corrupção, é algo para tapar a incomptência dos políticos, que num mundo que muda rapidamente andam às aranhas, então armam-se em bobos para entreter o pagode. Antigamente era mais fácil fazer planos e governar.
Já pensei ir estudar Economia para perceber como é possível produzir números e indicadores que estão em contradição com a realidade. Sempre gostaria de saber qual é o efeito dessa tal corrupção.
At 10:12 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Para mim o estado de graça do BO acabou. Não só não concordo com a atribuição do Nobel como me desiludiu na Cimeira de Copenhaga. É mais do mesmo, mas numa embalagem mais estilizada.
Abraço.
At 10:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eu nunca tive ilusões. Barack e Bush diferem pouco, digo-o há muito tempo. São financiados por empresas diferentes, apenas.
At 10:23 da manhã, RENATA CORDEIRO said…
Olá, Manuel
Há muito deixei de prever, porque há coisas que são perfeitamente previsíveis. As prisões são constantes na minha família. Os anos 70 fugidos por todo o país. Neste século, o irmão mais velho é historiador, que lindo, Ilustríssimo USP* É o próprio Grande Irmão. Aos domingos, chega em minha casa com o julgamento, a sentença e a fogueira. Sou o Mal. Não resiste 5 segundos, perde o controle, de tão racional que é. O meu eu se refez em Eu eu daí?, para em qualquer lugar, inclusive na Blogcoisa. Porque também daqui já quiseram me expulsar. Mas eu sou chata. Sem termos de compromisso, apenas o compromisso de nos termos.
Beijos,
Obrigada.
Boa Semana,
Renata
At 10:33 da manhã, Táxi Pluvioso said…
As perseguições são, regra geral, formas daqueles que se sentem inferiores, superarem essa inferioridade, projectando-a para os outros (que infernizam).
At 9:12 da tarde, Carmo said…
Caro amigo, obrigada por ter passado pelo meu blogue. Não sei se José jorge Letria fala dos Sem Abrigo com conhecimento de causa, uma coisa é certa quando me encontrar com um Sem Abrigo e seu cão vou certamente olhá-los de uma poutra forma.
Boa semana
Carmo
At 12:00 da manhã, Anónimo said…
Para te entreteres:
http://qweeeejk.livejournal.com/136318.html
At 6:06 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carmo: é um dos casos em que a literatura tem consequências práticas, nem sempre para o mal, tenho de meter Bataille no próximo post.
At 6:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: eh pah foi o Quim Barreiros o pai do Borat?
Vê-se que são tudo êxitos, que a indústria não reedita, e depois queixam-se que não vendem, porque insistem nos Frioplay ou Udois.
At 7:24 da tarde, Mariazita said…
Há in(a)cidentes que nos marcam para toda a vida, influenciando, muitas vezes, a formação do nosso carácter.
Obrigada pelas visitas.
Abraço
Mariazita
At 12:14 da tarde, Carol Garcia said…
gayismo por toda parte ?
será mesmo ?
não concordo tanto assim :)
um bj
At 12:50 da tarde, RENATA CORDEIRO said…
Beijos, queridíssimo*
Desejo o melhor.
Renata
At 7:07 da tarde, xistosa, josé torres said…
Depois de ter lido e relido, sobra-me um bom aparte.
"O sabonete", é mesmo para uma limpeza e neste dia de chuva, uma pata na poça que até faz "bolinhas" ou "bolhinhas".
Penso que se perde tempo a falar de asnos. (é mesmo verdade que vozes de burro não chegam ao céu e não passam mesmo do inferno, se existem esses locais tão badalados por "alguéns" com responsabilidade em coisas muito mais importantes mas sem a visibilidade do capeta).
Ninguém deve acreditar que tive de abrir 4 (como se chama ter o mesmo blog em 4 locais ao mesmo tempo?)
Tanto links e até a arqueologia fica a dever a "pedra da roseta", digo com a "fácia" de "Báráque".
Ah! Sempre gostei da Kim Novak, mas nunca a tinha visto tão mal vestida!!!
"Sobre tudo" Obama não treina num estádio, mas num conjunto de estados e o sobretudo é só acima da Terra e dos Céus.
(Daí o dirigível para prospecção de alimentos para o mundo. As boas acções devem ser sobreelevadas ou sobrelevadas).
Essa dos espectadores da política ... quem se lembra de apanhar um sabonete?
O Manuel Luís Gouga (de fazer fig. de cachoroo, não de ladrar que ainda não o podemos igualar ao melho amigo do homem).
“Foleiro, azeiteiro, brega", parece que já ouvi isto ...
Cumprimentos e
INTÉ!!!
At 8:38 da tarde, Anónimo said…
(celentes os links que puseste lá)
At 9:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Mariazita: a vida são acidentes, todos marcam, uns para o bem outros para o mal. Depois de ter visto Gonçalo Amaral, inspector da PJ, reformado, escritor, futuro advogado, de brinco na orelha, dando entrevistas à porta do tribunal, já estou por tudo.
At 9:05 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carol Garcia: em Portugal é de certeza. Eles já não eram muito bons, foram 48 anos de repressão sexual, e desinformação, mas agora enlouqueceram.
Não foi só a banalidade que tomou conta das gentes, também ficaram perdidos no "consumo" moderno.
At 9:07 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Renata Maria Parreira Cordeiro: alô, tenho que dar uma volta pelo blog, mas o tempo é cada ver mais curto.
At 9:16 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: as administrações americanas têm, de facto, resolvido o problema da fome de muita gente, matando-os, depois de morto ninguém tem fome. Espero eu, dizem que os anjos não têm tripa.
Aquele Goucha é um pagode de rir. O programa que ele apresenta, com aqueles comentadores que por lá aparecem, é do pior da TV. Pode ser que se safe em tribunal. Está na moda, toda a gente quer lá ir.
At 9:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: disse que o Lee mudou de estilo, mas não é bem verdade. Ele já tinha cantado com os Rapsody, creio que com os Bolt Thrower também, e dá uns toques no canto operático.
Já devia ter feito um post com ele, mas isto está muito atrasado
At 2:42 da tarde, rt said…
Já lhe ocorreu escrever posts mais pequenos?
At 7:45 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eu bem tento mas está cada vez mais difícil.
At 10:33 da manhã, Blog Dri Viaro said…
Bom dia, chegou fim de semana!!
Por isso lhe desejo que vc fique com os seus, e aproveite totalmente estes 2 dias de folga.
bjssss
At 7:26 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Cada vez menos sinto a diferença entre semana e fim de semana. Até o supermercado aqui em frente já abre ao Domingo. boa semana
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