Heróis das botas altas
Uma das mais religiosamente respeitadas tradições americanas é… limpar o sebo aos seus eleitos presidentes. Como todos os empreendimentos no mercado livre, numas ocasiões eram bem sucedidos, com glória, lugar na História e campa anónima para desencorajar peregrinações fundamentalistas ao cemitério, noutras, falhavam e enterravam-se na vergonha da improficiência, na realização do seu sonho americano. Mas, na terra dos sonhos realizados, todos os anjos com crachá ajudam.
[Os Mutantes – formados em 1965, na cidade de São Paulo, pelos irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, mais a vocalista Rita Lee, são excelsos representantes do prog rock e do rock psicadélico brasileiros. Rita Lee abandonou o grupo em 1972. E, Arnaldo Baptista em 73 por abusar do LDS e confusões com os outros membros. Posteriormente foi internado, atirou-se de uma janela e ficou seis semanas em coma. A banda continuou com Sérgio Dias. Em 2006 houve um reagrupamento com Zélia Duncan no lugar de Rita Lee – “Banho de Lua” yy “Dois Mil e Um” yy “Misteriosas Rosas Brancas” yy “A Minha Menina” (utilizado pela McDonald’s num anúncio em 2008) yy “Preciso Urgentemente Encontrar Um Amigo” yy “Fuga Nº 2” yy com Gilberto Gil yy “Balada do Louco” yy “Ando Meio Desligado” yy “El Justiciero” yy “Virgínia” yy “Caminhante Noturno” yy “Ave Lúcifer”].
Com uma pequena ajuda dos amigos polícias qualquer borra-botas recebe os créditos de um xeque-mate ao king of America (consta que a palavra xeque-mate” provém da expressão persa “Shah Mat” = “o rei está morto”). Nestas últimas eleições, os Estados Unidos e o “mundo” governado pelo Durão Barroso clamavam por um santo. Logo, a sua segurança inscreveu-se na secretária dos melhores justiceiros, com a imprescindível ajuda do povo. Raymond Hunter Geisel, 22 anos, vive num barco com a namorada em Marathon, na Florida. Durante um seminário gabou-se para os colegas, referindo-se a Obama, que “se ele for eleito, matá-lo-ei eu próprio”. E o telefone tocou na sede do FBI. Na investigação uma colega acrescentou que o ouvira dizer “que odiava George W. Bush e que queria meter uma bala na cabeça do presidente”.
Para descomplicar, esqueceram-se de Bush, e processaram-no pelas ameaças contra Obama. No tribunal foi absolvido. Todavia, a máquina da sociedade livre funcionou. A Liberdade melhora com a informação da Polícia sobre o cidadão, quanto mais exacta ela for – qual é o seu hidratante ou as cuecas que veste – mais Liberdade há para distribuir.
No Tennessee, Daniel Cowart, alvo rapagão de 20 anos, e Paul Schlesselman, 18, foram presos e acusados do sonho americano confundido com Hollywood. Garante o FBI que eles pretendiam matar 88 pessoas e decapitar mais 14. (Estes números rigorosos fornecidos pela polícia associam-se à simbologia neonazi. O 8 corresponde ao “H”, a oitava letra do alfabeto, portanto 88 equivale a “Heil Hitler”. E o 14 significa as catorze palavras, cunhadas por David Lane, que sustentam a ideologia da superioridade branca nos E.U.A.: “nós devemos acautelar a existência do nosso povo e o futuro das crianças brancas” ou “porque a beleza da mulher branca ariana não deve desaparecer da face da Terra”). E, para culminar o day’s work, continua a bófia, eles “planeavam conduzir o carro, o mais rápido que conseguissem contra Obama, disparando das janelas”.
A máxima de Séneca, “a malícia bebe metade do seu próprio veneno”, não se aplica aos polícias americanos, cuja pureza de intenções celebra-se no mundo livre. Ninguém admite que eles aldrabem ou fantasiem conspirações para dominar através do medo. Proteger a vida do americano essencial implica meios bélicos sofisticados. Na caravana do presidente dos E.U.A. acompanha este SUV para repelir pessoas más que ambicionam despojar o planeta da sua luz. Sem esta aurora borealis as pessoas caminhariam um vale de sombras. As pessoas e… os perus. A aparente presidente dos E.U.A. em 2016, Sarah Palin, discursou numa capoeira, perdoando um peru de terminar os seus dias numa travessa do Thanksgiving, como é hábito entre políticos de poleiro americanos, nessa quadra festiva. Depois, na sua voz nada irritante, concedeu uma tocante entrevista, com o criador de aves, degolando perus, como pano de fundo.
Se os polícias americanos têm uma mission: possible fulcral, os portugueses são-lhes superiores no mandato de defender os oprimidos, porque são benquistos e recebidos de braços abertos. Atribui-se, erradamente, as entusiásticas recepções, em Timor, Afeganistão, Líbano etc. ao cachecol da Selecção de Futebol, enrolado no pescoço, quando desembarcam nessas plagas. A causa de tanta euforia está nas botas dos GNRs.
Quando se cogita num monumento, que resuma a História portuguesa, subsulta na mente o mosteiro dos Jerónimos ou o convento de Mafra. Nada mais desacertado. O verdadeiro receptáculo da História nacional é a bota do GNR. Nela está o perfume da nobreza portuguesa desde os confins dos tempos. Quando um GNR descalça as botas, impregna-se-nos o cheiro de D. Teresa, ou do seu filho Afonso Henriques, e de todos os lusos navegadores. Esse odor entranhou-se nos genes dos povos descobertos pelo valente povo de marinheiros, transmitiu-se de geração em geração, e irrompe como uma familiar recordação proustiana nas actuais populações.
A Guarda Nacional Republicana assegura, no território pátrio, as rusgas para caçar imigrantes ilegais. Não é admissível a repetição dos chocantes casos de Francis Obikwelu, Nelson Évora ou Naide Gomes, que por cá ilegítimos, ouviram o nosso Fado, viram o nosso Futebol e rezaram na nossa Fátima e, mal-agradecidos, roubaram as medalhas aos nossos atletas.
[Giles, Giles and Fripp – os irmãos Giles, Michael e Peter, em meados da década de 60, pertenciam ao grupo Trendsetters Ltd. (“I’m Coming Home” yy “Shot On Sight”). No ano de 67 procuravam um organista que cantasse para formarem uma banda nova. Respondeu ao anúncio, Robert Fripp, que era guitarrista e não sabia cantar, “e ainda hoje não sabe se foi contratado”. O trio gravou um disco chamado “The Cheerful Insanity of Giles, Giles and Fripp”.
King Crimson – banda resultante da entrada de Ian McDonald para os teclados, do letrista Peter Sinfield e do amigo de infância de Fripp, Greg Lake, substituindo Peter Gilles na bateria. O nome “Rei Carmesim” foi proposto por Sinfield como sinónimo de Belzebu, príncipe dos demónios.
21st Century Schizoid Band – uma sucursal dos King Crimson formada por alguns dos seus músicos.
Robert Fripp – tem longa vida na técnica de tocar guitarra, só ou acompanhado. Com os League of Gentlemen. Com Brian Eno, membro original dos Roxy Music, que, após a saída, se transformou num músico e produtor realmente enfadonho – “I’ll Come Running”. Com David Sylvian vocalista dos Japan (“Adolescent Sex” yy “Communist China” yy “Don’t Rain on My Parade” yy “Gentlemen Take Polaroids”) – “God’s Monkey” yy “Wave”. Com Andy Summers dos Police. Com Peter Gabriel dos Genesis. Com a sua amada esposa Toyah Wilcox.
Uma das mais religiosamente respeitadas tradições americanas é… limpar o sebo aos seus eleitos presidentes. Como todos os empreendimentos no mercado livre, numas ocasiões eram bem sucedidos, com glória, lugar na História e campa anónima para desencorajar peregrinações fundamentalistas ao cemitério, noutras, falhavam e enterravam-se na vergonha da improficiência, na realização do seu sonho americano. Mas, na terra dos sonhos realizados, todos os anjos com crachá ajudam.
[Os Mutantes – formados em 1965, na cidade de São Paulo, pelos irmãos Arnaldo e Sérgio Dias Baptista, mais a vocalista Rita Lee, são excelsos representantes do prog rock e do rock psicadélico brasileiros. Rita Lee abandonou o grupo em 1972. E, Arnaldo Baptista em 73 por abusar do LDS e confusões com os outros membros. Posteriormente foi internado, atirou-se de uma janela e ficou seis semanas em coma. A banda continuou com Sérgio Dias. Em 2006 houve um reagrupamento com Zélia Duncan no lugar de Rita Lee – “Banho de Lua” yy “Dois Mil e Um” yy “Misteriosas Rosas Brancas” yy “A Minha Menina” (utilizado pela McDonald’s num anúncio em 2008) yy “Preciso Urgentemente Encontrar Um Amigo” yy “Fuga Nº 2” yy com Gilberto Gil yy “Balada do Louco” yy “Ando Meio Desligado” yy “El Justiciero” yy “Virgínia” yy “Caminhante Noturno” yy “Ave Lúcifer”].
Com uma pequena ajuda dos amigos polícias qualquer borra-botas recebe os créditos de um xeque-mate ao king of America (consta que a palavra xeque-mate” provém da expressão persa “Shah Mat” = “o rei está morto”). Nestas últimas eleições, os Estados Unidos e o “mundo” governado pelo Durão Barroso clamavam por um santo. Logo, a sua segurança inscreveu-se na secretária dos melhores justiceiros, com a imprescindível ajuda do povo. Raymond Hunter Geisel, 22 anos, vive num barco com a namorada em Marathon, na Florida. Durante um seminário gabou-se para os colegas, referindo-se a Obama, que “se ele for eleito, matá-lo-ei eu próprio”. E o telefone tocou na sede do FBI. Na investigação uma colega acrescentou que o ouvira dizer “que odiava George W. Bush e que queria meter uma bala na cabeça do presidente”.
Para descomplicar, esqueceram-se de Bush, e processaram-no pelas ameaças contra Obama. No tribunal foi absolvido. Todavia, a máquina da sociedade livre funcionou. A Liberdade melhora com a informação da Polícia sobre o cidadão, quanto mais exacta ela for – qual é o seu hidratante ou as cuecas que veste – mais Liberdade há para distribuir.
No Tennessee, Daniel Cowart, alvo rapagão de 20 anos, e Paul Schlesselman, 18, foram presos e acusados do sonho americano confundido com Hollywood. Garante o FBI que eles pretendiam matar 88 pessoas e decapitar mais 14. (Estes números rigorosos fornecidos pela polícia associam-se à simbologia neonazi. O 8 corresponde ao “H”, a oitava letra do alfabeto, portanto 88 equivale a “Heil Hitler”. E o 14 significa as catorze palavras, cunhadas por David Lane, que sustentam a ideologia da superioridade branca nos E.U.A.: “nós devemos acautelar a existência do nosso povo e o futuro das crianças brancas” ou “porque a beleza da mulher branca ariana não deve desaparecer da face da Terra”). E, para culminar o day’s work, continua a bófia, eles “planeavam conduzir o carro, o mais rápido que conseguissem contra Obama, disparando das janelas”.
A máxima de Séneca, “a malícia bebe metade do seu próprio veneno”, não se aplica aos polícias americanos, cuja pureza de intenções celebra-se no mundo livre. Ninguém admite que eles aldrabem ou fantasiem conspirações para dominar através do medo. Proteger a vida do americano essencial implica meios bélicos sofisticados. Na caravana do presidente dos E.U.A. acompanha este SUV para repelir pessoas más que ambicionam despojar o planeta da sua luz. Sem esta aurora borealis as pessoas caminhariam um vale de sombras. As pessoas e… os perus. A aparente presidente dos E.U.A. em 2016, Sarah Palin, discursou numa capoeira, perdoando um peru de terminar os seus dias numa travessa do Thanksgiving, como é hábito entre políticos de poleiro americanos, nessa quadra festiva. Depois, na sua voz nada irritante, concedeu uma tocante entrevista, com o criador de aves, degolando perus, como pano de fundo.
Se os polícias americanos têm uma mission: possible fulcral, os portugueses são-lhes superiores no mandato de defender os oprimidos, porque são benquistos e recebidos de braços abertos. Atribui-se, erradamente, as entusiásticas recepções, em Timor, Afeganistão, Líbano etc. ao cachecol da Selecção de Futebol, enrolado no pescoço, quando desembarcam nessas plagas. A causa de tanta euforia está nas botas dos GNRs.
Quando se cogita num monumento, que resuma a História portuguesa, subsulta na mente o mosteiro dos Jerónimos ou o convento de Mafra. Nada mais desacertado. O verdadeiro receptáculo da História nacional é a bota do GNR. Nela está o perfume da nobreza portuguesa desde os confins dos tempos. Quando um GNR descalça as botas, impregna-se-nos o cheiro de D. Teresa, ou do seu filho Afonso Henriques, e de todos os lusos navegadores. Esse odor entranhou-se nos genes dos povos descobertos pelo valente povo de marinheiros, transmitiu-se de geração em geração, e irrompe como uma familiar recordação proustiana nas actuais populações.
A Guarda Nacional Republicana assegura, no território pátrio, as rusgas para caçar imigrantes ilegais. Não é admissível a repetição dos chocantes casos de Francis Obikwelu, Nelson Évora ou Naide Gomes, que por cá ilegítimos, ouviram o nosso Fado, viram o nosso Futebol e rezaram na nossa Fátima e, mal-agradecidos, roubaram as medalhas aos nossos atletas.
[Giles, Giles and Fripp – os irmãos Giles, Michael e Peter, em meados da década de 60, pertenciam ao grupo Trendsetters Ltd. (“I’m Coming Home” yy “Shot On Sight”). No ano de 67 procuravam um organista que cantasse para formarem uma banda nova. Respondeu ao anúncio, Robert Fripp, que era guitarrista e não sabia cantar, “e ainda hoje não sabe se foi contratado”. O trio gravou um disco chamado “The Cheerful Insanity of Giles, Giles and Fripp”.
King Crimson – banda resultante da entrada de Ian McDonald para os teclados, do letrista Peter Sinfield e do amigo de infância de Fripp, Greg Lake, substituindo Peter Gilles na bateria. O nome “Rei Carmesim” foi proposto por Sinfield como sinónimo de Belzebu, príncipe dos demónios.
21st Century Schizoid Band – uma sucursal dos King Crimson formada por alguns dos seus músicos.
Robert Fripp – tem longa vida na técnica de tocar guitarra, só ou acompanhado. Com os League of Gentlemen. Com Brian Eno, membro original dos Roxy Music, que, após a saída, se transformou num músico e produtor realmente enfadonho – “I’ll Come Running”. Com David Sylvian vocalista dos Japan (“Adolescent Sex” yy “Communist China” yy “Don’t Rain on My Parade” yy “Gentlemen Take Polaroids”) – “God’s Monkey” yy “Wave”. Com Andy Summers dos Police. Com Peter Gabriel dos Genesis. Com a sua amada esposa Toyah Wilcox.
Asia – supergrupo proveniente da fragmentação de várias bandas do prog rock inglês. John Wetton, baixista dos King Crimson, juntamente com Steve Howe, guitarrista dos Yes, Geoff Downes, teclista nos Yes e depois nos Buggles, Carl Palmer, baterista dos Emerson, Lake & Palmer, lançaram o primeiro álbum dos Asia em 1982. Um estrondoso sucesso comercial, mas uma desilusão para os fãs das suas antigas bandas, pela sua cedência ao som do rock, formatado para transmissão radiofónica americana, conhecido como rock AOR. Contudo, o estilo Asia, canções mais curtas e inclusão em cada álbum de, pelo menos um potencial êxito da rádio, será copiado pelos outros grupos de rock dos anos 80. Uma tropa de músicos desfilará pela banda: Greg Lake, baixista dos King Crimson e dos Emerson, Lake & Palmer; Mandy Meyer guitarrista do grupo suíço de heavy metal Krokus; Steve Lukather guitarrista dos Toto etc. etc. E ainda hoje, os Asia palmilham estrada, tocando músicas próprias e dos antigos grupos dos seus elementos – “Sole Survivor”].
20 Comments:
At 8:02 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Isto era para ser um elogio à GNR mas acabou por se estender à polícia em geral. Eles merecem. O futuro é deles.
At 10:09 da manhã, São said…
É por isso que receio o assassínio de Obama.
Bom fim de semana.
At 11:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Será difícil. Uma coisa é certa, as pessoas morrem, e a Terra continua a girar como se nada fosse. bfds
At 3:41 da tarde, Anónimo said…
"Com Brian Eno, membro original dos Roxy Music, que, após a saída, se transformou num músico e produtor realmente enfadonho"
Não concordo. Como produtor o Eno é fabuloso, basta ver os Talking Heads.
Como músico tem, por exemplo, o excelente Apollo: Atmospheres and Soundtracks. Já o Music for Airports acho enfadonho sim.
At 4:11 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Calculei que encontrasses essa frase.
Nos nossos dias não há tempo para a arte Eno. Passar uma frase musical por um sequênciador pode ser muito divertido, mas para quem ouve, ou é arty e entra na onda e curte ou não, e acha aborrecido como o caraças.
No entanto, acho que ele fez um bom trabalho na destruição dos U2, outro grupo deveras aborrecido.
At 11:05 da tarde, stériuéré said…
Desde já desejo-te um bfdsp, e queria pedir desculpa por não ter comentado o teu blog mas, ando um pouco cabeça no ar. Já li os post anteriores e acho-te hilariante, apanha-se cá cada vídeo....
Hoje, fiquei mais afectada com o vídeo dos perús...... irra que a gaja é dona do canto? Eu tirava-lhe o sorriso num instante!
Abraços da stériuéré
At 4:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Há outro vídeo com a gaja discursando no meio dos perus, não parece que alguém assista, excepto os perus, os jornalistas e o fazendeiro, era mais longo e a cena dos perus está borrada para não chocar o público. bfds
At 10:11 da manhã, mariam [Maria Martins] said…
Taxi Pluvioso,
fui lendo atentamente o seu texto, confesso que não abri todas as "dicas" mas antevi-as, a reação é engraçada, primeiro começo por achar que a sua acutilância é algo despropositada, depois, em regra acabo por lhe dar razão...parabéns!
quanto ao fado não ser música, não consegui chegar lá, à sua ideia... bem se calhar até cheguei, após ler seu profile :)
e, para mim fado é música, mas vai muito além, é poesia... não de todo ele, mas gosto de fado :)
bom fim-de-semana
um sorriso :)
mariam
At 10:52 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
No caso da dinastia Bush, foi uma pena a tradição ter sido quebrada...
Abraço!
At 4:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Mariam: no fado, acho patusco aqueles trejeitos, de como se estivessem a cantar uma coisa tão importante, que salvará os ouvintes e o mundo.
Rafeiro perfumado: ele também teve as suas tentativas. Ou, diz a polícia que teve.
At 9:00 da tarde, Ana Casanova said…
O que mais confusão me fez, foi o "limpar do sebo" aos desgraçados dos perus!
Eu não sei como a Srª conseguia sorrir tanto.Eu estou bem enjoada!
Quanto ao elogio à GNR..não sei se merecem mas são pontos de vista.
Beijinhos
At 4:55 da manhã, Táxi Pluvioso said…
A coisa fica mais americana porque ela não perdoa seres humanos, tal como Wbush, que são ambos ferrenhos defensores da pena de morte.
E isto fica mais ridículo com ela a discursar no meio dos perus sobre a tradição do peru. Creio que o discurso está cheio de erros históricos mas nem me dei ao trabalho de ir confirmar. Espero para quando ela for presidente do USA.
Os GNRs são o pote da nossa História. Alguém sabe qual era o cheiro da D. Teresa? A nobreza só se lavava no dia do casamento. E os GNRs, e outros defensores do poder do Estado de botas calçados, trazem esse pedaço de História até nós.
At 4:53 da tarde, o que me vier à real gana said…
Táxi, mas quão ampla abrangência... a do "sonho americano". Não é do meu tempo, mas lembro-me daquele emigrante europeu com destino aos states a quem aliciaram dizendo " eh pá, aquilo lá é tão bom e tão rico k até os passeios são feitos de ouro!". Pois..., não só os passeios não eram feitos de ouro, como os não havia e foi ele quem os teve k fazer!
O teu mais uma vez genial post induziu-me a isto. O resto do mesmo merecerá posterior atenção.
Fica bem!
At 3:08 da tarde, Carla said…
Será desta que a América não vai ter medo da mudança?
beijos
At 4:46 da tarde, xistosa, josé torres said…
Já não aparecia por aqui desde a última vez.
Não é uma verdade de La GNR, mas parece.
Vi-me grego para chegar aqui.
Só agora descobri o que era "ver-se grego"
Em tempos que já lá vão, o cominho mais curto da Grécia para Portugal era a nado pelo Mediterrãneo.
Mas havia tubarões.
Só chegavam os que escapavam.
Agora não há, os japoneses, mataram esses "bichos" para lhe cortar uma barbatana e depois lançavam-nos ao mar para ressuscitar.
Isto foi logo a seguir à vinda de Cristo à Terra e do pai Adão ter andado sobre as águas.
Mas como o tempo passa e como a vida se desmorona.
Lembrei-me dos perus, que não consegui descobrir se morriam afogados, se asfixiados.
Não reparei se lhe tapavam, aos bichos, o buraco que ficava para cima.
Também entre duas pernas, sempre são preferíveis as da "Pralinê".
Fiquei chocado com as palavras sobre os GNR, penso que são aqueles seres que não cantam e que vivem em bandos.
Sempre foram famosos.
Já o Rafael Bordalo Pinheiro, os infernizava, quer dizer, infernizava-nos a nós, a multidão, chamando-lhes "pica-chouriços".
Porque do alto dos seus "cavalos ou "cavais", com as pontas das baionetas montadas nas Mausers, "picavam" o povo nas manifestações de professores e funcionários públicos e privados.
Que fique claro que concordo com cerca de 80% do que exigem os sindicatos, não os professores.
Estes estão entregues á "bixarada", mas isto são assuntos de carteiras, como as que nos estão a assaltar para repor o poder de compra aos investidores desleixados.
Perdi-me ...
Só me vou reencontrar algures.
Lá para meados de Janeiro, (não miados. Só sei ladrar, aliás é a minha 3ª língua!), vou "à faca".
Um bypass, ou dois.
Um para o tintól, outro para a cerveja.
Alemã de preferência que têm menos gás que as portuguesas ou espanholas.
E na minha idade, "doucement" ...
(estava a falar ou melhor a escrever sobre cervejas).
At 5:52 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Real Gana: e ele ainda será necessário para fazer o trabalho de bricolage do Oh!bama. Ele diz que vai criar 2.5 milhões de empregos para consertar ruas, escolas etc.
Dona Tela: com o frio até as mãos fogem do teclado.
Carla: a América e o mundo apostam no Obi One como salvador. Sempre que a humanidade encontrou salvadores deu-se mal.
At 5:55 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Oh amigo José Torres estou muito agradado pelo seu regresso. Eu não resisto em dizer mal da GNR. Eles são tão engraçados nesta nova reincarnação de modernos e inteligentes.
At 10:20 da tarde, Anónimo said…
Diálogo ocorrido no programa Você na TV da TVI, registado pela Vingança da Violeta
Cristina Ferreira: - E, nestes saltos todos, já apanhou algum susto?
Pára-quedista Convidado: - O que entende por susto?
CF: - O pára-quedas não abrir.
(pausa embaraçada)
PC: - Não. Mas já aconteceu não abrir o principal e ter de abrir o de emergência.
CF: - E alguma vez o pára-quedas de emergência não abriu?
At 3:31 da manhã, xistosa, josé torres said…
Também se não fossem inteligentes não ocupariam as vacas, quero dizer as vagas.
Quem é que quer ir para a Bósnia, Afeganistão ou Iraque?
Já não falo no Líbano e Timor.
Só testas altas e botas iguais.
Só uma rectificação.
É que os casamentos antigamente, eram efectuados em fins de Maio/princípios de Junho.
data em que se tomava banho.
E havia hierarquias para entrar na água.
No fim faziam uma grande panela de sopa e esperavam mais um ano.
Não percebo nada de música.
Nomes ... nem dos jogadores do meu clube ... mas reencontrei velhas glórias e muitas, que nem me recordava que tinham BI.
Que trabalhão en links.
Não os vi todos, mas vou-me deitar, são horas de emalar a trouxa.
E pensar eu que era o único escravo dum blog.
At 1:01 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Manuel: a Cristina é mais uma figura de referência lusa. E no programa do Goucha não é só ela.
José Torres: não é bem escravo do blog. É escravo da escrita, o blog veio como consequência.
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