Dar música
Do lar dos bravos desceu à Terra o novo Messias. Anunciado pelo visionário Louis Farrakhan, pavimentaram-lhe o presépio de fartos dólares. Vieram reis magos, nos jactos privados, depor-lhe a seus pés esperanças em troca de money in the bank. Os mais inocentes, os bebés e os brancos esclarecidos, exultaram o seu advento. Ele entrou no orbe ao som de “City of Blinding Lights”, dos U2, mas, nos altifalantes, por cima da manjedoura, ouvia-se sobretudo soul music. A revista religiosa Rolling Stone, especializada em vindas miraculosas, revelou os segredos do seu iPod. Nos microfones postado, Ele prometeu cumprir o seu destino: todos unidos, fechados como um punho, dilatarão num império único.
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[Captain Beyond – banda de prog rock, injustamente esquecida, formada em Los Angeles no ano de 71. Constituída pelo vocalista Rod Evans originário dos Deep Purple, o baixista Lee Dorman e o guitarrista Larry “Rhino” Reinhardt vindos dos Iron Butterfly, e o baterista Bobby Caldwell que tocara com Johnny Winter – ao vivo em 1972: parte1 O parte2 O “Gotta Move”].
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A eleição de Barack Oh!bama ababalhou os líderes europeus. Durão Barroso, o líder dos líderes, não discursa sem uma respeitosa deferência ao seu Presidente. O “verde” Joschka Fischer espera que a U. E. esteja à altura do Eleito. E não são os únicos a olhar o tecto. Um presidente americano é somente um investimento comercial. Qualquer um ensaca as chaves da Casa Branca desde que o dinheiro lhe sopre de favor.
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Nestas eleições, a riquíssima e poderosa indústria do entretenimento apostou forte e feio. Neil Portnow, presidente da National Academy of Recording Arts and Sciences, num selecto concerto de pressão sobre políticos, com Kanye West, explicou a sacrossanta missão: “propriedade, copyright, educação musical, todas essas coisas”. A indústria discográfica há anos que tenta passar no Senado uma lei que “endureça a supervisão federal nas questões das Marcas Registadas, aumente as penas para os transgressores, e que permita ao Departamento de Justiça instaurar processos cíveis pelo download ilegal e a contrafacção de Marcas Registadas”. E, a instituição de um “czar do copyright” para coordenar a aplicação das leis da propriedade intelectual.
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[Guru Guru – o baixista Uli Trepte, Mani Neumeier na bateria e o guitarrista Jim Kennedy formaram este grupo de prog rock alemão, em 1968, com o nome original The Guru Guru Groove, virado para a militância política de esquerda – “Electric Junk” O “Africa Steals The Show”.
.Mani Neumeier tem participado em infinitos projectos – os Acid Mothers Guru O os Globe Unity Orchestra O os Harmonia O Dieter Möbius O Irene Schweizer O os Damo Suzuki Network].
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Os milionários executivos da indústria discográfica, ao atirarem dinheiro sem fim em Oh!bama, não desejam activar a circulação da revista Ebony, mas aleitar um Batobama, um super-herói, que acabe com a música à la carte grátis, e lhes engrandeça ainda mais os fabulosos lucros. E, nesta conjuntura pós-Wbush, o vinil do destino arrumou-se ordenado na prateleira. Primeiro, Barack significa em árabe “bendito”, quase uma advertência divina para quem respira religião como os americanos, depois, ele é um americano-áfrico. Dois factos que prometem o paraíso do dólar. Os gestores das grandes companhias discográficas, incapazes do milagre da multiplicação dos lucros, anseiam por um abençoando que lhes garanta o bónus de fim de ano. E, viram em Oh!bama uma alma gémea, um simpatizante, pois a música americana de exportação é dominada pelos americanos-áfricos (localmente ainda é o country).
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Tem sido habitual culpar o download e a partilha de ficheiros na Internet pelas quebras nas vendas dos CDs. No seu combate acena-se como o inferno e debitam-se slogans espaventosos: “combater a pirataria é um dever cívico”. Os canais de música idiotizam como é seu costume. Mas ninguém diz a verdade: a generalidade da música produzida é simplesmente lixo e que, por regra, um disco tem apenas uma canção com interesse, e o resto, uma penosa tortura auditiva. Com a agravante, das rádios e canais de TV especializados, transmitirem essa canção tantas vezes, que quem comprou o disco tem que parti-lo por exaustão.
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Quando em Portugal, por coincidência de mercado, eram editados ao mesmo tempo vários artistas que caem no goto do povo, como Daniela Mercury, Andrea Bocelli e Delfins, os lucros enriqueciam todos, inclusive o chefe do armazém da empresa distribuidora. O fim desta idílica paisagem acarreta choros, ranger de dentes e gritos de “ó da guarda” tragam de volta the good old days.
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[F.M. – grupo canadiano de prog rock formado por Cameron Hawkins, vocalista, aparece no centro da cena, tocando sintetizadores ou guitarra baixo e Nash the Slash, escondido nas sombras do fundo do palco, operando uma caixa de ritmos, violino eléctrico, mandolina – “Phasors on Stun” O “Just Like You” O “Dream Girl” “Eleanor Rugby”.
.Nash the Slash – retirou o nome do mordomo assassino, interpretado em 1927 por Noah Young, no primeiro filme da dupla Laurel and Hardy “Do Detectives Think?”. Nos anos 80, ganhou reputação entre os punks e new wave, sendo convidado por Gary Numan para fazer a primeira parte da tournée de 80-81, na Inglaterra. E acompanhou os The Tubes na Europa – “Born To Be Wild”].
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Mas os dias são outros. Na vida moderna não há disponibilidade para ouvir um disco de uma hora, quando só uma canção agrada, e os hábitos de consumo alteraram-se com a digital opção de comprar músicas avulso. Os rendimentos não param de subir neste mercado. Tanto que Kid Rock apela ao roubo porque os lucros são obscenos e pagam mal aos músicos. A compra pela Net pressiona os menestréis a escrever apenas êxitos e modificou as técnicas de marketing que os obriga a espectáculos ao vivo. Algumas companhias compreenderam onde estava o dinheiro, como a Live Nation Inc., que surripiou a Madonna à Warner Bros. por 200 milhões de dólares, com direitos sobre os discos, concertos e merchandising.
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Novos e ricos mercados se abriram para a indústria discográfica: os toques e as músicas de espera dos telemóveis, as bandas sonoras de filmes, os videogames, o Karaoke etc. Mesmo assim, as companhias insistem nos preços exorbitantes dos CDs e downloads legais, para manterem luxos principescos e recorrem ao “cão come cão” de empresas privadas para zelarem pela cobrança dos direitos de autor nas casas, nos espaços públicos e na Internet. A PassMúsica, um consórcio luso de produtores e artistas, previa atingir os 3 milhões de euros, no primeiro semestre de 2008, com estas cobranças. Visitaram o Plateau, Capital, Amo-te Chiado, Steak House, Lizaran, em Lisboa, e estenderam a actividade ao resto do país neste proveitoso negócio.
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O consumidor atacado por técnicas de venda agressivas tem o direito de responder com o consumo agressivo. O consumo de música é forçado pela sua associação a imagens de moda, estilo de vida e juvenilidade eterna. Enquanto a música não for vendida a um preço justo, o download ilegal ou a circulação de cópias caseiras, são as únicas defesas contra uma potente e opulenta corporação empresarial. E tem uma irrecusável vantagem: os Kiss prometeram não gravar mais material novo se os fãs não pararem de fazer download ilegal.
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Do lar dos bravos desceu à Terra o novo Messias. Anunciado pelo visionário Louis Farrakhan, pavimentaram-lhe o presépio de fartos dólares. Vieram reis magos, nos jactos privados, depor-lhe a seus pés esperanças em troca de money in the bank. Os mais inocentes, os bebés e os brancos esclarecidos, exultaram o seu advento. Ele entrou no orbe ao som de “City of Blinding Lights”, dos U2, mas, nos altifalantes, por cima da manjedoura, ouvia-se sobretudo soul music. A revista religiosa Rolling Stone, especializada em vindas miraculosas, revelou os segredos do seu iPod. Nos microfones postado, Ele prometeu cumprir o seu destino: todos unidos, fechados como um punho, dilatarão num império único.
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[Captain Beyond – banda de prog rock, injustamente esquecida, formada em Los Angeles no ano de 71. Constituída pelo vocalista Rod Evans originário dos Deep Purple, o baixista Lee Dorman e o guitarrista Larry “Rhino” Reinhardt vindos dos Iron Butterfly, e o baterista Bobby Caldwell que tocara com Johnny Winter – ao vivo em 1972: parte1 O parte2 O “Gotta Move”].
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A eleição de Barack Oh!bama ababalhou os líderes europeus. Durão Barroso, o líder dos líderes, não discursa sem uma respeitosa deferência ao seu Presidente. O “verde” Joschka Fischer espera que a U. E. esteja à altura do Eleito. E não são os únicos a olhar o tecto. Um presidente americano é somente um investimento comercial. Qualquer um ensaca as chaves da Casa Branca desde que o dinheiro lhe sopre de favor.
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Nestas eleições, a riquíssima e poderosa indústria do entretenimento apostou forte e feio. Neil Portnow, presidente da National Academy of Recording Arts and Sciences, num selecto concerto de pressão sobre políticos, com Kanye West, explicou a sacrossanta missão: “propriedade, copyright, educação musical, todas essas coisas”. A indústria discográfica há anos que tenta passar no Senado uma lei que “endureça a supervisão federal nas questões das Marcas Registadas, aumente as penas para os transgressores, e que permita ao Departamento de Justiça instaurar processos cíveis pelo download ilegal e a contrafacção de Marcas Registadas”. E, a instituição de um “czar do copyright” para coordenar a aplicação das leis da propriedade intelectual.
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[Guru Guru – o baixista Uli Trepte, Mani Neumeier na bateria e o guitarrista Jim Kennedy formaram este grupo de prog rock alemão, em 1968, com o nome original The Guru Guru Groove, virado para a militância política de esquerda – “Electric Junk” O “Africa Steals The Show”.
.Mani Neumeier tem participado em infinitos projectos – os Acid Mothers Guru O os Globe Unity Orchestra O os Harmonia O Dieter Möbius O Irene Schweizer O os Damo Suzuki Network].
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Os milionários executivos da indústria discográfica, ao atirarem dinheiro sem fim em Oh!bama, não desejam activar a circulação da revista Ebony, mas aleitar um Batobama, um super-herói, que acabe com a música à la carte grátis, e lhes engrandeça ainda mais os fabulosos lucros. E, nesta conjuntura pós-Wbush, o vinil do destino arrumou-se ordenado na prateleira. Primeiro, Barack significa em árabe “bendito”, quase uma advertência divina para quem respira religião como os americanos, depois, ele é um americano-áfrico. Dois factos que prometem o paraíso do dólar. Os gestores das grandes companhias discográficas, incapazes do milagre da multiplicação dos lucros, anseiam por um abençoando que lhes garanta o bónus de fim de ano. E, viram em Oh!bama uma alma gémea, um simpatizante, pois a música americana de exportação é dominada pelos americanos-áfricos (localmente ainda é o country).
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Tem sido habitual culpar o download e a partilha de ficheiros na Internet pelas quebras nas vendas dos CDs. No seu combate acena-se como o inferno e debitam-se slogans espaventosos: “combater a pirataria é um dever cívico”. Os canais de música idiotizam como é seu costume. Mas ninguém diz a verdade: a generalidade da música produzida é simplesmente lixo e que, por regra, um disco tem apenas uma canção com interesse, e o resto, uma penosa tortura auditiva. Com a agravante, das rádios e canais de TV especializados, transmitirem essa canção tantas vezes, que quem comprou o disco tem que parti-lo por exaustão.
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Quando em Portugal, por coincidência de mercado, eram editados ao mesmo tempo vários artistas que caem no goto do povo, como Daniela Mercury, Andrea Bocelli e Delfins, os lucros enriqueciam todos, inclusive o chefe do armazém da empresa distribuidora. O fim desta idílica paisagem acarreta choros, ranger de dentes e gritos de “ó da guarda” tragam de volta the good old days.
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[F.M. – grupo canadiano de prog rock formado por Cameron Hawkins, vocalista, aparece no centro da cena, tocando sintetizadores ou guitarra baixo e Nash the Slash, escondido nas sombras do fundo do palco, operando uma caixa de ritmos, violino eléctrico, mandolina – “Phasors on Stun” O “Just Like You” O “Dream Girl” “Eleanor Rugby”.
.Nash the Slash – retirou o nome do mordomo assassino, interpretado em 1927 por Noah Young, no primeiro filme da dupla Laurel and Hardy “Do Detectives Think?”. Nos anos 80, ganhou reputação entre os punks e new wave, sendo convidado por Gary Numan para fazer a primeira parte da tournée de 80-81, na Inglaterra. E acompanhou os The Tubes na Europa – “Born To Be Wild”].
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Mas os dias são outros. Na vida moderna não há disponibilidade para ouvir um disco de uma hora, quando só uma canção agrada, e os hábitos de consumo alteraram-se com a digital opção de comprar músicas avulso. Os rendimentos não param de subir neste mercado. Tanto que Kid Rock apela ao roubo porque os lucros são obscenos e pagam mal aos músicos. A compra pela Net pressiona os menestréis a escrever apenas êxitos e modificou as técnicas de marketing que os obriga a espectáculos ao vivo. Algumas companhias compreenderam onde estava o dinheiro, como a Live Nation Inc., que surripiou a Madonna à Warner Bros. por 200 milhões de dólares, com direitos sobre os discos, concertos e merchandising.
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Novos e ricos mercados se abriram para a indústria discográfica: os toques e as músicas de espera dos telemóveis, as bandas sonoras de filmes, os videogames, o Karaoke etc. Mesmo assim, as companhias insistem nos preços exorbitantes dos CDs e downloads legais, para manterem luxos principescos e recorrem ao “cão come cão” de empresas privadas para zelarem pela cobrança dos direitos de autor nas casas, nos espaços públicos e na Internet. A PassMúsica, um consórcio luso de produtores e artistas, previa atingir os 3 milhões de euros, no primeiro semestre de 2008, com estas cobranças. Visitaram o Plateau, Capital, Amo-te Chiado, Steak House, Lizaran, em Lisboa, e estenderam a actividade ao resto do país neste proveitoso negócio.
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O consumidor atacado por técnicas de venda agressivas tem o direito de responder com o consumo agressivo. O consumo de música é forçado pela sua associação a imagens de moda, estilo de vida e juvenilidade eterna. Enquanto a música não for vendida a um preço justo, o download ilegal ou a circulação de cópias caseiras, são as únicas defesas contra uma potente e opulenta corporação empresarial. E tem uma irrecusável vantagem: os Kiss prometeram não gravar mais material novo se os fãs não pararem de fazer download ilegal.
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[Edgar Winter – o albino tocador de vários géneros e instrumentos, jornadeou efemeramente pelo prog rock, e estacionou definitivamente na Cientologia, com as outras almas penadas de Tom Cruise, Juliette Lewis, Leah Remini, Ann Archer ou Kristie Alley. Ele produzi o álbum “Mission Earth”, segundo a lenda, seguindo as instruções e gravações deixadas para músicos e produtores do futuro por L. Ron Hubbard, fundador daquela Igreja – “Frankenstein” O “Teenage Love Affair” O com o irmão Johnny Winter O com Leon Russell O em 2008].
29 Comments:
At 10:25 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Os vídeos dos Captain Beyond devem ser bloqueados, é pena, espero que não os Deep Purple com o Hugh Hefner e as coelhinhas da Playboy escape.
At 8:38 da tarde, Armando Rocheteau said…
Continuas imbatível nesta tua mistura de política e música.
At 10:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
2009 vai ser giro. Não sei se o imperador santo vai safar-se apenas aumentando a guerra no Afeganistão. Talvez lhe suceda como a Septimius Severus, se a História se repetir como comédia, será um fartote de rir.
At 1:41 da tarde, Srta Emy said…
Táxi,
Retorno a Blogosfera e a esse cantinho!
Como sempre globalizado, não? Adoro essa politização da música!
Meu beijo malvado saudoso.
:*
At 2:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Srta Emy: bom regresso. :-)
At 6:36 da tarde, Anónimo said…
Excelente posta!!! Tenho de ver melhor nos próximos dias.
At 1:47 da manhã, xistosa, josé torres said…
Como sempre, necessito duma data de separadores para apreciar o trabalho.
Antes que me esqueça, afinal a pirataria sempre é crime, mesmo que seja para comer ou aferrolhar alguns euros.
Para isso andam todos a navegar ...
NATO, italianos, russos e não sei se os nossos submarinos e fragatas que o dito amigo dos Zés e Marias, comprou.
Como país da frenntex, temos que demonstrar o nosso patriotismo e mesmo que não tenhamos nada dentro das traineiras, armadas com "cannhangulos", sempre contam duas orelhas por cada ser vivo.
Por nossa sorte que os ecos de Aljubarrota ainda ecoam ...
O servilismo sempre foi uma forma de vida, mesmo para os duros ou durões.
Sempre houve os que substituem as lâmpadas e os que se agacham para fazer ... altura!
O amigo Barata OHbama vai ser um bom presidente.
Tem todos os condimentos.
Uma casa branca, onde pode sobressair, uma família feliz e o "chefões" do Polo Norte ao "Soul", satisfeitos e do seu lado.
Só lá para miados, desculpe, meados de Janeiro é que as pedras da calçada se vão erguer.
Com música ou sem ela, o “czar do copyright”, é uma boa medida, ou talvez um bom diapasão ... já que aquele Jeremias que acusava todos de heresia, vinha da Idade Média.
Boa medida para nivelar o mercado.
Pagam todos, que isto de armazenar, não é para qualquer um e não se vai vender à música.
Vende-se por "atacado", tupo importação chinesa e depois dá-se uns trocos, ou dão-se, se forem mais alguns, aos artistas, que ganham à comissão, sobre os lucros dos armazenistas que lhes guardam as músicas para ninguém lhas roubar ...
E depois, não há só predestinados e supr-sumos, pelo que quem levar, leva uma mistura, tipo caipirinha, em que ninguém decompõe as partes, porque o gelo pode partir os dentes, o limão verde ou a lima são um pouco amargos, para não falar na aguardente de cana.-
O conjunto ... um sucesso ou sussexo, quiçá mais retumbante, se tudo for bom de alto a baixo.
Já estava um pouco perdido ... pois estava a falar em CDs e DVDs e a escrita descritou-se.
Há sempre um local onde descarregar, mesmo que seja fugido à polícia.
Com menos 10 anos, idealizaria uma greve à música e em que todos de textos, ou testos, tanto faz, mas os últimos, em último caso fazem sempre muito mais barulho, sairíamos para a rua para reclamar, protestar ou fazer greve aos acordes da indústria discográfica.
Talvez seja um factor a considerar ... pagar directamente ao artista criador e ele que imprima, edite, cante ou berre onde lhe der mais jeito e melhores condições.
Está-se a fazer tarde e ainda tenho que tirar a roupa da lixívia ...
Por isso, INTÉ!!! ao próximo post.
Um bom fim de semana e em tempo de austeridade, corte lá nos links!!!
At 7:57 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: que o imperador santo não tenha espiões em Portugal ou posts sem loas estão condenados. Afinal o blogger é tecnologia americana.
At 8:11 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: não é só a pirataria que é crime. Todo o comportamento humano pode ser crime. Haja vontade. Os tipos na Somália até nem se têm safado mal (outros piratas influenciados pelos filmes do Johnny Depp).
O Durão não diz duas frases sem referir o imperador santo, é aflitivo. A Europa acabou.
Na Casa Branca faz-se História. Pela primeira vez não se distingue inquilinos e criadagem. Vai ser um quebra-cabeças para os serviços secretos.
Lá isso é verdade tenho de cortar nos links. Até eu fico com dificuldade em vê-los todos.
At 11:36 da manhã, São said…
Gostei, mesmo.
Bom domingo.
At 11:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Bom Domingo apesar do frio.
At 11:59 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Muito bem conseguida a ligação entre o Obama e Jesus. Mas espero que desta vez o final seja diferente...
Abraço!
At 12:11 da tarde, Unknown said…
Aprecio estas suas crónicas. «...enriqueciam todos, inclusive o chefe do armazém da empresa distribuidora.» Gostei desta imagem, bem real.
As coisas irão mudar - aliás já estão a mudar -, não porque existe um Obama, mas porque é necessário praticar aquilo que vc comentou - o preço justo. Será o próximo passo a dar pelos homens do dinheiro. Não será de um dia para o outro, mas num horizonte de 15 anos.
At 12:31 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: bom, pelo menos da cruz está safo. Comer e beber bem será o seu futuro. Quanto ao resto que todos esperam não sei, mas 2009 será uma maravilha.
António Rosa: que todos ganhavam para comprar uma casa (pelo menos) não é bem metáfora, era uma realidade. Quem me dera que os ricos ganhassem juízo. Mas não creio que esse seja o caso. Não serão eles a querer um preço justo quando podem ter o mais alto possível. Se os consumidores ficassem inteligentes, outro galo cantaria, mas um consumidor inteligente seria uma contradição entre termos.
At 2:59 da tarde, Cadinho RoCo said…
Fico assustado com tantas fichas na aposta Obama. E se não for o que pensam? A mudança nos hábitos de consumo são dinâmicas e a indústria da música tem de entender isso. O que não dá é permanecer nesta de para querer o que é bom é preciso levar no pacote o que é ruim.
Cadinho RoCo
At 3:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Cadinho Roco: o pior são líderes dos outros países estarem de gatas. Ele foi eleito para defender a América.
At 4:05 da tarde, Inside Me said…
meu fio o kiss num vai mais gravar então =/ pq isso é uma praga que num acaba nem tão cedo! rs oh mundo véi sem freio... abraços
At 6:16 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Os Kiss foram formados como um produto para dar dinheiro e não propriamente uma banda de música. Nisso eles foram pioneiros.
At 6:33 da tarde, dona tela said…
Eu não tenho cultura para perceber isto tudo. Mas tenho pena.
Muitos cumprimentos.
At 6:43 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Ó diabo não é preciso cultura nenhuma para perceber isto. É apenas filosofia barata sobre a realidade que nos vai apertar garganta num futuro próximo.
At 3:54 da manhã, o que me vier à real gana said…
Boa noite, táxi!
O orbe transborda ( e o espaço é que vai pagar) de "bem intencionados"!
Ai gravidade zero!
At 6:20 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Eh pah só nos resta a Galactica para salvar isto.
At 11:54 da tarde, Lc said…
Acredito que o acesso fácil na net às músicas possa ter prejudicado alguém, mas quando o cd vale mesmo a pena, o pessoal até investe uns trocos nele, a gaita maior, é quando temos de comprar 1 cd por causa de 1 musica e levamos com mais 10 ou 12 que não valem um gaita, enfim, pagamos por tanta treta que o pessoal deixou de investir, enfim também tá tudo TESO, lololol
At 4:02 da tarde, Táxi Pluvioso said…
E quando eles se põe com conversas de ecologismos, e inventaram uma idiotice de marketing chamada "faixa escondida". Consiste, no álbum terminado, incluir uma faixa bónus, que alegria é o dinheiro do consumidor a render! Mas afinal são vários minutos de silêncio e depois uma canção sem interesse algum. Num disco que tenho nalgum lado, creio ser dos Oasis, espera-se meia hora para ouvir umas distorções de guitarra. Para uma indústria verde, que luta contra o desperdício, esta é uma boa maneira de poupar energia.
At 4:11 da tarde, Carlos Rebola said…
Amigo Táxi Pluvioso
E continua-se à espera dum Messias, que venha salvar isto. Seja amarelo, preto, vermelho, branco ou ruço, é preciso é que as estrelas caiam sobre ele, lá no curral do gado e o mostrem com a devida pompa e circunstância que os nossos tempos permitem, um "jesus christ superstar" mais cool. O mundo sempre acreditou e continuará a acreditar.
André Breton morreu?! Ficou o manifesto.
Um abraço
Carlos Rebola
At 1:40 da manhã, Anónimo said…
http://alcacovas.blogs.sapo.pt/712764.html
http://henricartoon.blogs.sapo.pt/69233.html
At 7:47 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carlos Rebola: bem que o messias será necessário em 2009, os políticos estão à nora, rezando para que não suceda uma desgraça.
Carla Silva e Cunha: dei uma vista de olhos, lá irei no fim-de-semana com mais tempo.
Manuel: o jornalista do sapato ficou na História mas para mim o homem do ano é Bernard Madoff.
At 8:50 da manhã, Anónimo said…
O bernard é mais consistente eh eh.
At 1:06 da tarde, dona tela said…
O senhor escreve coisas muito complicadas para mim.
Boas entradas para si.
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