Comédia divina
Repetição. Mais do mesmo. “Já vi isto em qualquer lado”. São sensações causadas pelo pingar dos dias no ralo da existência. Há acontecimentos que persistem no tempo. O “grito Wilhelm” é um desses. No filme de Raoul Walsh “Distant Drums” (1951), Gary Cooper atravessa um pântano carregando Mari Aldon nos braços, seguido de um grupo de soldados, quando um deles é atacado por um jacaré. Nos filmes, os efeitos sonoros são colocados posteriormente, assim, contrataram um actor para goelar num gravador de som e nasceu o primeiro “grito”. Guardado na fonoteca da Warner Bros. os técnicos de efeitos sonoros inseriram-no numa larga lista de películas. Não é conhecido o seu autor, porém, supõe-se que tenha sido Sheb Wooley, cantor e actor, com um pequeno papel no “Distant Drums”. Dois anos depois, o “grito” foi aplicado, em três cenas, no filme “The Charge at Feather River” (1953), donde recebeu a designação “Wilhelm”, o nome do personagem, atingido por uma seta na perna, que o “gritou” pela segunda vez.
.
[Blues Section – grupo de rock finlandês formado em 1967 por Jim Pembroke, vocalista inglês expatriado em Helsínquia, Ronnie Österberg na bateria, Hasse Walli na guitarra, Måns Groundstroem no baixo e Eero Koivistoinen no saxofone. A sua separação resultará nas duas mais importantes bandas de rock progressivo finlandês:
.Wigwam – formado como um trio em 1968, pelo baterista Ronnie Österberg, a quem se juntou Jim Pembroke. Separam-se em 1978. E Österberg suicidou-se em 1980 – “Simple Human Kindness” J “Bitesize”.
eTasavallan Presidentti – (“Presidente da República”) surgiu em 1969, com o baixista Måns Groundstroem, o vocalista Frank Robson, o guitarrista Jukka Tolonen e o baterista Vesa Aaltonen – “Struggling for Freedom” J “Oi Armahda Herra Sotilas Valasta”.
.Jukka Tolonen – será um dos melhores guitarristas finlandeses – “Säkkijärven Polkka” com Jim Pembroke.
.Hasse Walli – após sair dos Blues Section navegará por vários estilos – com os Tapani Kansa J com os Piirpauke J “Na Mokli Oyo”].
.
O tema da repetição palmilha as meditações primeiras dos filósofos. Remonta a Heraclito que lhe gabava ápiras propriedades, ou Platão memorando impecáveis arquétipos, mas o lucubrar hardcore somente encorpa na quadra pós-hegeliana. Marx fantasmagorizou-a na Ideologia, como reprodução das condições económicas de exploração, Lacan deitou-a no divã como Inconsciente. Todavia, foi Gilles Deleuze quem lhe extirpou a monotonia repetitiva do mesmo instilando-lhe um cunho de reinvenção. Os factos repetem-se mas sempre pra melhor. E 2008 trouxe a excelência ao terceiro calhau a contar do sol. Foi mais do mesmo, reinventado!
.
A personalidade política do ano passado foi sem dúvida Dick Cheney. Quando lhe perguntaram o nome ele respondeu: eu sou Legião, porque eu sou muitos. Um coração mole, inimigo do sofrimento, palpita naquele corpo que estrelejou uma revolução, uma lufada de ar fresco na Casa Branca, e alavancou a Democracia. Incansável promotor do turismo nas cidades americanas, por modéstia retirou a sua casa do Google Earth para não embaraçar os líderes europeus mais pobres. Dick Cheney vencerá, em 2010, o título de mais importante personagem política da primeira década do milénio, pela esperança e obra de que empanturrou o mundo. Nesta área, o seu único concorrente é Donald Rumsfeld, eloquente no seu dizer, e visionário da paz.
.
[Popol Vuh – grupo de prog rock norueguês dos anos 70, que mudou o nome para Popol Ace, por causa da confusão com a banda homónima alemã – “Queen of all Queens” J “Music Box” J “Joy and Pleasure” J “The Art of Living” – depois da sua dispersão, o vocalista, Jahn Teigen, andou por aí, inclusive pelo Festival da Eurovisão, com a futura esposa.
.Popol Vuh – banda alemã de prog rock fundada pelo teclista Florian Fricke em 1970. Um dos primeiros músicos a possuir um Moog III synthesizer que mais tarde ofereceu a Klaus Schulze, futuro membro dos Tangerine Dream e dos Ash Ra Tempel – “Improvisation” J “Kyrie”. Fricke também compôs bandas sonoras de alguns filmes de Werner Herzog – Nosferatu: Phantom of the Night J Heart of Glass J Aguirre. Morreu em 2001].
.
Na economia, 2008 deu um bigode aos anos transactos. Os melhores do ano empilharam-se como engripados doentes num corredor de hospital sub-sariano. A análise mais incisiva da situação económica veio obviamente de Wbush declarando que a Wall Street estava bêbeda. Causas detectadas, batoques distribuídos para rolhar as garrafas, mas nunca a boa educação abandonou os gestores e executivos que salvavam o mundo da hecatombe. A Chrysler publicou um imenso obrigado aos contribuintes americanos, em anúncios de página inteira nos jornais, pelo seu investimento de 17. 4 biliões de dólares para desentalar a indústria automóvel. Jeff Thain, chefe executivo da Merrill Lynch, comprada pelo Banco da América para não falir, pediu, na maior civilidade, 10 milhões de dólares de bónus para 2008, por ter mantido os prejuízos da empresa, nos insignificantes 11.67 biliões de dólares.
.
Mas a figura do ano na categoria Economia & Riqueza foi Bernard Madoff. Charles Ponzi, desembarcou em Bóston, no ano de 1903, com “dois dólares e meio em dinheiro e um milhão em esperança”, e em 1920, no auge do esquema, baptizado com o seu nome, de receber dinheiro de investidores e retribuir juros elevados, embolsava 250 mil dólares por dia. Madoff montou tramóia idêntica com investidores realmente abonados. Kevin Bacon, Steven Spielberg, a ricaça espanhola marquesa da Bellavista Alicia Koplowitz, a herdeira da L’Óreal Liliane Bettencourt, a mulher mais rica do mundo, o maior poluidor Ira Rennert, semearam milhões na Investment Securities LLC para colher triliões, todavia o mercado arrefeceu e os lucros resfriaram. Num primeiro momento, mal-agradecidos, gostariam de contratar a karateca Rina Takeda para lhe “kickar o ass”, mas quando a serenidade voltar aos mercados e lotas, reconhecerão o seu valor, e Madoff poderá contribuir com a sua expertise para melhorar a economia real.
.
E o ano 2008 finda com o melhor filme de comédia na ex-Terra Santa. A invasão da Faixa de Gaza ganha o prémio atribuído por políticos, jornalistas e comentadores avulso. Mahmud Abbas, líder palestiniano certificado, refém do visto americano para a mala do dinheiro com que paga aos seus, encolhe-se na expectativa de mais bago. O enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente, Tony Blair, calçando os seus sapatinhos da sorte, tipo “brogues”, com que cobria os pés nas sessões do Parlamento inglês, quase cumpria a visão de Wbush dos dois Estados de mãos dadas. E Israel realiza o seu destino. Deus, no exercício do Seu Ministério de Agente Imobiliário, deu-lhes aquela terra e a sua solução final é deslocar as populações palestinianas.
A política israelita de matar presencialmente ou à distância, raptar pessoas ou destruir casas, fechar estradas ou confiscar terra, visa tornar a vida impossível e a emigração dos palestinianos para os países árabes fronteiriços. Tudo feito no respeito pelos direitos dos humanos. Aliás, Israel é o único país que os respeita religiosamente. Bombardear a casa de Nizar Rayan, comandante do Hamas, matando-o, mais as quatro mulheres e os filhos, não é um crime de guerra, é uma acção defensiva. As mulheres paririam mais pimpolhos e os putos cresceriam para serem terroristas.
.
O mapa da Palestina tem minguado mais do que a peau de chagrin, no entanto excêntricos Wbushistas ainda regam o bonzai dos dois Estados. São uma miragem, por uma razão muito simples: Israel nunca permitirá a existência de um Estado palestiniano. E, o eleito imperador Barack, na cidade de Sderot, junto da fronteira com a Faixa de Gaza, pregou: “se alguém lançar rockets para a minha casa, onde as minhas duas filhas dormem, vou fazer tudo ao meu alcance para parar isso” acrescentando “como espero que os israelitas façam a mesma coisa”. Oh!bama tem a imperial missão de financiar e armar Israel para que o título de propriedade, assinado pela Mão de Deus, se execute.
.Repetição. Mais do mesmo. “Já vi isto em qualquer lado”. São sensações causadas pelo pingar dos dias no ralo da existência. Há acontecimentos que persistem no tempo. O “grito Wilhelm” é um desses. No filme de Raoul Walsh “Distant Drums” (1951), Gary Cooper atravessa um pântano carregando Mari Aldon nos braços, seguido de um grupo de soldados, quando um deles é atacado por um jacaré. Nos filmes, os efeitos sonoros são colocados posteriormente, assim, contrataram um actor para goelar num gravador de som e nasceu o primeiro “grito”. Guardado na fonoteca da Warner Bros. os técnicos de efeitos sonoros inseriram-no numa larga lista de películas. Não é conhecido o seu autor, porém, supõe-se que tenha sido Sheb Wooley, cantor e actor, com um pequeno papel no “Distant Drums”. Dois anos depois, o “grito” foi aplicado, em três cenas, no filme “The Charge at Feather River” (1953), donde recebeu a designação “Wilhelm”, o nome do personagem, atingido por uma seta na perna, que o “gritou” pela segunda vez.
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[Blues Section – grupo de rock finlandês formado em 1967 por Jim Pembroke, vocalista inglês expatriado em Helsínquia, Ronnie Österberg na bateria, Hasse Walli na guitarra, Måns Groundstroem no baixo e Eero Koivistoinen no saxofone. A sua separação resultará nas duas mais importantes bandas de rock progressivo finlandês:
.Wigwam – formado como um trio em 1968, pelo baterista Ronnie Österberg, a quem se juntou Jim Pembroke. Separam-se em 1978. E Österberg suicidou-se em 1980 – “Simple Human Kindness” J “Bitesize”.
eTasavallan Presidentti – (“Presidente da República”) surgiu em 1969, com o baixista Måns Groundstroem, o vocalista Frank Robson, o guitarrista Jukka Tolonen e o baterista Vesa Aaltonen – “Struggling for Freedom” J “Oi Armahda Herra Sotilas Valasta”.
.Jukka Tolonen – será um dos melhores guitarristas finlandeses – “Säkkijärven Polkka” com Jim Pembroke.
.Hasse Walli – após sair dos Blues Section navegará por vários estilos – com os Tapani Kansa J com os Piirpauke J “Na Mokli Oyo”].
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O tema da repetição palmilha as meditações primeiras dos filósofos. Remonta a Heraclito que lhe gabava ápiras propriedades, ou Platão memorando impecáveis arquétipos, mas o lucubrar hardcore somente encorpa na quadra pós-hegeliana. Marx fantasmagorizou-a na Ideologia, como reprodução das condições económicas de exploração, Lacan deitou-a no divã como Inconsciente. Todavia, foi Gilles Deleuze quem lhe extirpou a monotonia repetitiva do mesmo instilando-lhe um cunho de reinvenção. Os factos repetem-se mas sempre pra melhor. E 2008 trouxe a excelência ao terceiro calhau a contar do sol. Foi mais do mesmo, reinventado!
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A personalidade política do ano passado foi sem dúvida Dick Cheney. Quando lhe perguntaram o nome ele respondeu: eu sou Legião, porque eu sou muitos. Um coração mole, inimigo do sofrimento, palpita naquele corpo que estrelejou uma revolução, uma lufada de ar fresco na Casa Branca, e alavancou a Democracia. Incansável promotor do turismo nas cidades americanas, por modéstia retirou a sua casa do Google Earth para não embaraçar os líderes europeus mais pobres. Dick Cheney vencerá, em 2010, o título de mais importante personagem política da primeira década do milénio, pela esperança e obra de que empanturrou o mundo. Nesta área, o seu único concorrente é Donald Rumsfeld, eloquente no seu dizer, e visionário da paz.
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[Popol Vuh – grupo de prog rock norueguês dos anos 70, que mudou o nome para Popol Ace, por causa da confusão com a banda homónima alemã – “Queen of all Queens” J “Music Box” J “Joy and Pleasure” J “The Art of Living” – depois da sua dispersão, o vocalista, Jahn Teigen, andou por aí, inclusive pelo Festival da Eurovisão, com a futura esposa.
.Popol Vuh – banda alemã de prog rock fundada pelo teclista Florian Fricke em 1970. Um dos primeiros músicos a possuir um Moog III synthesizer que mais tarde ofereceu a Klaus Schulze, futuro membro dos Tangerine Dream e dos Ash Ra Tempel – “Improvisation” J “Kyrie”. Fricke também compôs bandas sonoras de alguns filmes de Werner Herzog – Nosferatu: Phantom of the Night J Heart of Glass J Aguirre. Morreu em 2001].
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Na economia, 2008 deu um bigode aos anos transactos. Os melhores do ano empilharam-se como engripados doentes num corredor de hospital sub-sariano. A análise mais incisiva da situação económica veio obviamente de Wbush declarando que a Wall Street estava bêbeda. Causas detectadas, batoques distribuídos para rolhar as garrafas, mas nunca a boa educação abandonou os gestores e executivos que salvavam o mundo da hecatombe. A Chrysler publicou um imenso obrigado aos contribuintes americanos, em anúncios de página inteira nos jornais, pelo seu investimento de 17. 4 biliões de dólares para desentalar a indústria automóvel. Jeff Thain, chefe executivo da Merrill Lynch, comprada pelo Banco da América para não falir, pediu, na maior civilidade, 10 milhões de dólares de bónus para 2008, por ter mantido os prejuízos da empresa, nos insignificantes 11.67 biliões de dólares.
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Mas a figura do ano na categoria Economia & Riqueza foi Bernard Madoff. Charles Ponzi, desembarcou em Bóston, no ano de 1903, com “dois dólares e meio em dinheiro e um milhão em esperança”, e em 1920, no auge do esquema, baptizado com o seu nome, de receber dinheiro de investidores e retribuir juros elevados, embolsava 250 mil dólares por dia. Madoff montou tramóia idêntica com investidores realmente abonados. Kevin Bacon, Steven Spielberg, a ricaça espanhola marquesa da Bellavista Alicia Koplowitz, a herdeira da L’Óreal Liliane Bettencourt, a mulher mais rica do mundo, o maior poluidor Ira Rennert, semearam milhões na Investment Securities LLC para colher triliões, todavia o mercado arrefeceu e os lucros resfriaram. Num primeiro momento, mal-agradecidos, gostariam de contratar a karateca Rina Takeda para lhe “kickar o ass”, mas quando a serenidade voltar aos mercados e lotas, reconhecerão o seu valor, e Madoff poderá contribuir com a sua expertise para melhorar a economia real.
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E o ano 2008 finda com o melhor filme de comédia na ex-Terra Santa. A invasão da Faixa de Gaza ganha o prémio atribuído por políticos, jornalistas e comentadores avulso. Mahmud Abbas, líder palestiniano certificado, refém do visto americano para a mala do dinheiro com que paga aos seus, encolhe-se na expectativa de mais bago. O enviado especial do Quarteto para o Médio Oriente, Tony Blair, calçando os seus sapatinhos da sorte, tipo “brogues”, com que cobria os pés nas sessões do Parlamento inglês, quase cumpria a visão de Wbush dos dois Estados de mãos dadas. E Israel realiza o seu destino. Deus, no exercício do Seu Ministério de Agente Imobiliário, deu-lhes aquela terra e a sua solução final é deslocar as populações palestinianas.
A política israelita de matar presencialmente ou à distância, raptar pessoas ou destruir casas, fechar estradas ou confiscar terra, visa tornar a vida impossível e a emigração dos palestinianos para os países árabes fronteiriços. Tudo feito no respeito pelos direitos dos humanos. Aliás, Israel é o único país que os respeita religiosamente. Bombardear a casa de Nizar Rayan, comandante do Hamas, matando-o, mais as quatro mulheres e os filhos, não é um crime de guerra, é uma acção defensiva. As mulheres paririam mais pimpolhos e os putos cresceriam para serem terroristas.
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O mapa da Palestina tem minguado mais do que a peau de chagrin, no entanto excêntricos Wbushistas ainda regam o bonzai dos dois Estados. São uma miragem, por uma razão muito simples: Israel nunca permitirá a existência de um Estado palestiniano. E, o eleito imperador Barack, na cidade de Sderot, junto da fronteira com a Faixa de Gaza, pregou: “se alguém lançar rockets para a minha casa, onde as minhas duas filhas dormem, vou fazer tudo ao meu alcance para parar isso” acrescentando “como espero que os israelitas façam a mesma coisa”. Oh!bama tem a imperial missão de financiar e armar Israel para que o título de propriedade, assinado pela Mão de Deus, se execute.
[Em Portugal, a mãe do rock progressivo foi José Cid com o Quarteto 1111. Seguiram-se os Tantra, cadinho de Armando Gama e de Dedos de Tubarão, alcunha de Pedro Ayres de Magalhães. A nação valente insistiu com os Petrus Castrus; com Tó Neto J “Os Animais” J “Magic City”; com Luís Bettencourt; e contra os canhões marcham actualmente os Linda Martini – “Amor Combate” J “Dá-me a Tua Melhor Faca” J “Efémera” J “Este Mar” J “As Putas Dançam Slows”].
46 Comments:
At 3:30 da tarde, Táxi Pluvioso said…
E assim termina esta passagem pelo rock progressivo. Já posso iniciar o rock psicadélico onde incluo os Doors. No fundo, acho que o rock psicadélico não é mais do que o prog rock tocado sob efeito de LSD.
At 5:04 da tarde, Carol Garcia said…
eu prefiro o rock pop, mesmo com essa enorme história prefiro o rock pop !
At 6:56 da tarde, Táxi Pluvioso said…
No fundo toda a música é pop. Eu tenho muita dificuldade nas classificações.
At 9:20 da tarde, Anónimo said…
Excelente o "grito"! Vou roubar-te.
At 9:40 da tarde, Anónimo said…
Sem autorização nem nada....
At 12:31 da tarde, Armando Rocheteau said…
Muito se aprende contigo.
Abraço
At 1:03 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Manuel: resumi a história. Foram gravados vários gritos, mas acho que meti os links todos com a história completa.
Armando: não me esqueci dos desenhos. No início da semana estarão prontos.
At 4:30 da tarde, Ana Casanova said…
Eu bem ouvi o grito várias vezes mas sinceramente não o achei um "grande grito"!Lol
Realmente és incrivel Táxi e é sempre bom vir aqui ler-te.
Quanto à questão posta sobre a guerra, acho que será a Eterna guerra entre israelitas e palestinianos e como sabemos tb, infelizmente morrem milhares de inocentes mas eles próprios não pensam nisso.Esta minha opinião de revolta é válida pra todos os fundamentalistas e terroristas.
Sou contra todos estes actos de violencia.
PS - Os teus comentários são sucintos e fantásticos.Lol
Acabas-me com o romantismo todo!
Beijinhos
At 5:06 da tarde, Táxi Pluvioso said…
A guerra é sobretudo um bom negócio e um bom meio de distração...
At 2:54 da manhã, Ana Cristina Leonardo said…
As Putas Dançam Slows podia ser o título de um policial do Dennis McShade
At 4:01 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Sem dúvida.
At 4:52 da manhã, o que me vier à real gana said…
Boa noite, táxi e companhia... de táxis! eheheh
Tava a brincar, sei k trabalhas por conta própria!
Táxi, repitição?... É o que, avonde, reitera na globosfera!. O disco vira (ou volta ao princípio) e toca as mesmas!
Abraço
At 5:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Já tinha reparado. Aliás que isso de bloguesfera é apenas o Pacheco Pereira...
At 6:17 da manhã, xistosa, josé torres said…
Não consegui acabar.
São 6 e 15 da matina.
Não li nada ou quase.
Mas como já ouvi falar da divina comédia, agora quero ler o reverso, a Comédia divina.
Vou colocar os ossos na horizontal ...
Até já!
At 10:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Por volta das 3 acordo eu. E tenho de desligar o computador. Vem o técnico da Meo. Lá vou dar dinheiro a outros que são os mesmos. Em Portugal todas as comédias são divinas e não há tragédias.
At 1:14 da tarde, Rafeiro Perfumado said…
Curioso, tu a falares do ano e eu a pensar que ias falar das eleições que estão para vir...
Abraço!
At 8:17 da tarde, xistosa, josé torres said…
De rock, como já disse anteriormente, estamos conversados.
Mas já vem de antanho, quando os baloiços não balançavam que era necessário "dar aos pedais".
Como gosto de seguir os links, (afinal, aproveitando agora que escrevi a palavra, o meu html, não me aceita o que escrevo, até ficaria admirado se fosse verdade. Mas também não faz falta. Se até agora consegui sobreviver, não vai ser esta falta, que me irá fazer falta.)
Mas como me desviei ... é que já naqueles tempos havia jogadas subterrâneas, que no caso até foi debaixo de água.
Sempre houve gemidos e gritros, sendo que até mais famosos ou valiosos, como o Skrik, (O Grito), do norueguês Edvard Munch, que ao fim de mais de 100 anos, ainda há pouco anos, ecoava pela imprensa mundial.
Os tempos mudaram e agora utilizam-se para os mesmos "efeitos", palavras mais vernáculas e com maior intensidade na, ou da dor.
Por curiosidade curiosa e talvez, reminiscências dos nocturnos devaneios pelos ares nocturnos, (a redundância é propositada, é que estava mesmo noite e eu tinha as persianas a caírem...), mas como dizia, tive ou vou ter a repetição da palmilha, aquela coisa que fica logo por cima da alma, (do sapato ou da bota), que nos ajuda a cavalgar em boa cela, ou sê-la.
Esse Gilles, parece-me que nunca foi grande peça, ou será "pessa" de pêssega?
Já nem sei se o vestido é melhor ou pior.
Talvez dependa em parte, do tempo que temos disponível ...
Sobre o semeador ou será senador?, Dick Cheney, só agora soube que não foi a Katrina e as suas pombas que lhe levaram o cardenho.
O que se aprende por estes lados, desculpe, locais, visto o tal 3 º calhau ser redondo e não poder ter lados.
Como oiço um pouco mal, não consegui ouvir o pato Donald R., mas sei que falava em paz, pelo tom de voz.
Só poderia ser assim.
Não lhe vou falar do pop, que as minhas pop ... pop ... poupanças estão sob a alçada do Fisco.
Segredo de justiça.
Por sorte, tenho um sobrinho com suíças e que por um bambúrrio da sorte, vive na Suiça.
É necessário ter sorte e haver conjugação de muitos factores.
Na economia estamos conversados e bem versados.
O "Cowboy solitário" Maddof estava acompanhadíssimo.
Não sei se teve tempo de distribuir o pão aos pobres.
Mas há outros pobres ...
Como por cá.
Onde os sábios da economia são têm um pequeno defeito, não são sábios.
Mas têm génio ... pelo menos laboram no mesmo local.
Não é segredo, até a m/parceira o sabe.
Há uns anos, tive a felicidade de dançar, sim, dançar, eu que não sei bem o que isso é ou significa, com Alícia Koplovitz.
Não sei bem a sua idade.
Já tinha três filhos na altura.
Mas por vezes vamos pela rua fora, depois dum lauto almoço e se virmos qualquer petisco, sempre o apreciamos com o olhar ...
Pelo menos foi sempre o que fiz ... daí ter que usar óculos para ver bem ... (gastei o olhar!)
Termino com uma boa sensação ... Já lá vão 7 ou 8 anos e como era numa festa de beneficência para crianças ... ainda bem que fui admitido!!!
É que não quero mais nada com Israel.
Cada um tem os seus sentimentos e gostos.
(Daí a paixão "reprimida" pela Alícia Koplovitz)
Por isso posso dizer que nunca gostei de judeus.
Não sei ... não gosto por qualquer motivo oculto ou deficiência que nem sei explicar.
Por serem arrogantes como os americanos?
Foram martirizados pelas visões dum louco há 60 anos.
Têm que ter direito a uma terra, um país.
Os palestinianos idem, também têm direito a uma terra, um país.
Mas no meio disto tudo, onde morreram 800, (segundo dizem), palestinianos, só se vêem crianças ... nas imagens que as televisões nos metem pelos olhos "adentro".
Será que os israelitas só matam jovens?
Que só atacam mesquitas, hospitais, escolas e infantários?
São uns criminosos!!!
E os que utilizam esses mortos, que já foram vivos, como escudos humanos???
Se o meu vizinho constantemente me atirasse pedras, eu não mudava de casa.
É que, é aqui, que tenho o portátil donde parto para infernizar a vida a alguns.
Até aqui tudo bem.
Vamos ver se consigo enviar a página do meu diário.
Bom fim de semana.
At 12:09 da tarde, São said…
Cá fico esperando os Doors.
Sabes certamente que o LSD foi inventado nos laboratórios norte-americanos e testados em estudantes .
Feliz semana e bem mais quente!
At 2:56 da manhã, o que me vier à real gana said…
Táxi, o zé Cid tb já foi um roqueiro progressivista (será progressista?), não foi? Aquele album "10000 anos depois entre Vénus (não, não é a camisinha!) e Marte" não era dessa coisa?
At 5:36 da tarde, Carla said…
ler-te é entrar numa montanha russa
...com um conjunto de sensações a aparecerem de todos os lados
beijos e boa semana
At 7:43 da tarde, dona tela said…
O senhor ouve mesmo esta música toda? Mas que grande estaleca...
Muito boa noite.
At 8:56 da tarde, Táxi Pluvioso said…
VOU TENTAR RESPONDER A TODOS ANTES QUE FIQUE SEM NET. MUDEI DA SAPO PARA A MEO E, COMO SABEM, OS HABITANTES LUSOS, É UMA COISA MUITO MUITO MUITO DIFÍCIL. UMA AVENTURA.
HOJE ESTIVE O DIA OFFLINE, NÃO SENTI NADA DIFERENTE, EXCEPTO UM VAZIO NA CARTEIRA. O TÉCNICO "COLOU" A COISA NA ESPERA DE UMA RESOLUÇÃO DEFINITIVA (O QUE SIGNIFICA MAIS ALGUM TEMPO SEM NET, COMO SABEM).
At 9:01 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Rafeiro Perfumado: este ainda era o rol de mercearia dos melhores do ano passado. Mas este ano promete. O mundo está mudado. Dakar fica na Argentina, é natural que por cá sucedam coisas fantásticas. Tenho grande curiosidade no “sentido” de votos dos eleitores neste ano grande para Portugal.
At 9:17 da tarde, Táxi Pluvioso said…
José Torres: o blogger não aceita o código html? Estranho! Deve ser algo político.
Gritar, nos meados do século passado, é sem dúvida muito diferente dos nosso berrar, que é mais no estilo “ó tio, ó tio”. Rumsfeld e Cheney foram os políticos do ano e não o Oh!bama como dizem os conotados com o sistema. E o Madoff fez o que os Bancos fazem. Teve foi azar.
Ó diabo! Dançar com a Alícia Koplovitz, mas ela é bem enxuta. E dona da Repsol tem aquilo que todos gostam: gasolina barata. Os judeus foram santificados pelos comentadores lusos, e tudo serve para provar opiniões, inclusive a portuguesíssima imprecisão nos factos. Nesta guerra o importante é matar e destruir para desregular a comunidade do inimigo.
At 9:18 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: não tinha pensado numa abordagem pelo lado do LSD. É um caso a pensar.
At 9:21 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Real Gana: claro. Escrevi que o Cid era a mãe do rock, por causa da conversa dele. Uma vez falaram-lhe sobre o Rui Veloso ser o “ pai do rock português”, ele respondeu que então ele era a mãe.
At 9:25 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Carla: até eu me sinto num carrossel depois de ter visto os deputados (licenciados em Direito) perderem tempo com a “chamada” de Oliveira e Costa ao Parlamento. Devem estar na brincadeira, brincam aos adultos. Espero que não seja a sério. Seria grave que homens adultos gastem dinheiro daquela forma.
At 9:27 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Dona Tela: costumo ouvir. E estes vídeos várias vezes.
At 6:36 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Uau! Eis o único acontecimento do ano que vale a pena saber. O nome da playmate...
At 5:12 da tarde, Anónimo said…
http://blondezombies.blogspot.com/
Não sei se conheces esse blog.
At 7:11 da tarde, Mariazita said…
Já passei por aqui várias vezes, e de todas as vezes, LI!
Comentar é que são elas!
Já 1 vez lhe disse da dificuldade que tenho em comentar os seus posts...portanto...deixo um abraço.
E tenho dito!
Até breve
Mariazita
At 8:58 da tarde, Anónimo said…
http://images.uncyc.org/pt/c/c6/Escudo_bacalhau.jpg
At 12:46 da manhã, Lc said…
Aquilo de terra santa não tem nada, está pejada de fanaticos, malucos, tarados, sei lá, são tantos os adjectivos.
Eu cá por mim, já nem ligo, que se matem todos.
Ah, já agora viva a MEO (lol)
Bom fim de semana
At 2:06 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Manuel: esse Blonde Zombie é demais. E os links são vintage.
At 2:09 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Mariazita: só espero escrever algo que as pessoas não conheçam. Ainda não tive oportunidade de fazer um post sobre piadas, com o tal engarrafamento em Alcântra, mas lá chegarei.
At 2:13 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Manuel: os escudos bacalhau vem mesmo numa altura em que os lusos estão em alta outra vez. Com um américo-luso na Casa Branca (o canito dos Obis), mais este orgulho nacional, só nos incha.
At 2:16 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Lc: o que estranho neste país é o desconhecimento do assunto e a velocidade com que os lusos dão palpites. Até vi pessoas a dizerem que o Hamas quebrou o cessar-fogo.
At 10:58 da tarde, mariam [Maria Martins] said…
Táxi,
estes seus posts, todos eles são realmente uma comédia divina ou uma divina comédia, nem sei bem... mas que causam impacto (em mim) lá isso causam...(confesso que abro todos os links mas não vejo até ao fim.. falta de tempo, mesmo!) olhe, vou-lhe deixar um "sitio" de um artista que costumo comentar, duma outra vertente, bem diferente, mas que me lembro quando aqui venho...
http://olhares.aeiou.pt/utilizadores/detalhes.php?id=23064
um abraço e o meu sorriso :)
(engripado ainda!)
mariam
ah! obrigada por todo aquele pão d'arte!
At 2:48 da manhã, o que me vier à real gana said…
Táxi, ainda a respeito do Cid e da resposta fugida da sua boca: então não era melhor o homem dizer que se o outro era o pai ele era o avô?!!! Ai ai, ti zé!
Eu até já gravei dois temas com o senhor, reconheço-lhe um enorme talento. Agora em interacção verbal!...
Abraço
At 12:03 da tarde, historias reais pro mundo virtual said…
Isso é q foi um recordar(recuar) no tempo!
Há long long temp não lia nomes como os Tantra... por ex.recordo sempre o primeiro concerto q vi ao vivo...na altura disse espectáculo
mas quando li dá-me a tua melhor faca não resisti:
- o Marido da Maria tb não! ... E Maria acabou assim pelo que aconteceu Aqui.
Abraços
At 12:54 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Mariam: pois, este abuso de links tem efeito negativo. Até eu tenho dificuldade, muitas vezes faço os links para mais tarde ver com calma. Vou ver esse site.
Melhoras para a constipação.
At 12:58 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Real gana: eu também nunca percebi a nomeação de Rui Veloso como "pai do rock" luso. Só a falta de memória nacional pode explicar.
Tocar com o Cid? Espero que tenha sido "O Macaco Gosta de Banana". A melhor canção portuguesa.
At 1:00 da tarde, Táxi Pluvioso said…
CRMV: não foi o primeiro mas foi um dos primeiros, os Tantra no Coliseu de Lisboa, lembro-me de um espectáculo a la Genesis.
At 8:05 da tarde, Débora Cunha said…
nossa, q teto isso da whitaker...
adorei a origem de psicadélico e a ironia ao contraponto da monica lewinski!
hehe
bju!
At 1:26 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Deh: a lei da Geórgia mudou mas creio que não se aplica à Whitaker. Continua tramada.
At 4:57 da tarde, dona tela said…
Também já sei fazer linques, como o senhor faz. Estou mesmo orgulhosa!!
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