Perdidos na História
O Big Bang jorrou as constelações nos céus compondo-os de harmonia e perfeição. As sociedades humanas contemplavam esta bela latada sobre as suas cabeças e fantasiavam, nas favelas globais, sonhos bilionários de Óscares em Hollywood. No século XXI, finalmente, alguém bate à porta. Truz-truz. “Quem é?”. “É o Big Bank”. Fez-se História, como agora as elites dirigentes gostam. O Big Bank marcará o início da ordem nos comércios humanos e golfejará o homem rico na Terra. Os séculos perdidos no caos finaram-se. Daqui pra frente dobram os sinos… tlim tlão.
.
Uma banda sonora também esteve perdida. Kenneth Anger, realizador de cinema undergound americano – “Eau d’artifice” (1953) ou “Kustom Kar Kommandos” (1965) – conheceu Jimmy Page, em 1973, num leilão de memorabilia de Aleister Crowley, a estranha figura que se apresentava como a Grande Besta 666 do Livro do Apocalipse e que Fernando Pessoa ajudou a encenar o falso suicídio na Boca do Inferno, Cascais. Anger partilhava com Page o interesse comum pelo oculto e convidou-o para compor a banda sonora do seu filme “Lucifer Rising”. O guitarrista aceitou encantado. O cineasta mudou-se para uma propriedade de Page, a Tower House – uma casa vitoriana do arquitecto William Burgess, situada em Kensington, Londres – com o propósito de aproveitar o material do estúdio de montagem de filmes, construído na cave, para editar o filme-concerto dos Led Zeppelin, “The Song Remains The Same”.
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[Grateful Dead – formados em 1965, pelos residentes de Ashbury Heights em S. Francisco, Jerry Garcia na guitarra e banjo, Bob Weir na guitarra, Ron “Pigpen” McKernan no órgao, Phil Lesh no baixo e Bill Kreutzmann na bateria. Conquistaram uma legião de abnegados fãs, alto risco para as companhias de seguros, conhecidos como os Deadheads, que saltaricavam de concerto em concerto. Alguns deles, do primevo casulo de “cabeças mortas”, desabrocharam em cabeças pensadoras, como Tony Blair, loooool líder europeu; Bill Clinton, geómetra inovador que assestou bicos numa sala oval; Al e Tipper Gore, respectivamente, ecopateta e dona de casa desesperada por censurar palavrões na música; Nancy Pelosi, madame americana e Keith Haring, pintor “Tuttomondo” – "Dylan & Dead".
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Segundo a biografia de Garcia, “Capitan Trips”, escolheram o nome ao acaso num dicionário durante uma psicadélica fumarada de DMT. Falecido o capitão trips em 1995, a pedra de Sísisfo continuou rolando com outros nomes: The Other Ones – “One More Saturday Night” – que trocaram para The Dead – “Golden Road to Unlimited Devotion” 7 “New Minglewood Blues”. & Ratdog – “Sugar Magnolia” 7 “Tomorrow Never Knows”. & Phil Lesh and Friends – “Help on the Way” 7 “Brick House” com a vocalista Joan Osborne. & Donna Jean & The Tricksters – “He Said, She Said” 7 “Til the Morning Comes”].
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O projecto sonoro de “Lucifer Rising” arrefeceu. Certo dia Anger bateu com os cornos na porta. Page consumia heroína e vivia uma relação tumultuosa com Charlotte Martin e, numa discussão doméstica, ela fechou Anger na rua, que partiu para outra, recorrendo ao seu amigo Bobby Beausoleil para compor a música do filme. Beausoleil, membro do gang de Charles Manson, cumpria pena de prisão perpétua desde Agosto de 69 pelo assassinato de Gary Hinman, um sócio de negócios ilegais que lhe fornecera mescalina marada, e que ele vendeu aos Straight Satans, um gang de motards sem sentido de humor. Quando Beausoleil exigiu a devolução do dinheiro, Hinman recusou e foi esfaqueado.
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Na pildra, na Califórnia, Beausoleil reuniu um grupo de companheiros e, sob o nome The Freedom Orchestra da Tracy Prison, gravou a banda sonora oficial de “Lucifer Rising”. Na Inglaterra, circulavam rumores de que a atracção de Jimmy Page pelo ocultismo era responsável pela sucessão de azares que atingiu os Led Zeppelin no final da década de 70. O seu vício na heroína, que lhe criou problemas de saúde, a morte do filho de Robert Plant, num acidente de viação e o colapso dos órgãos, encharcados de álcool, de John Bonham, em 1980, noutra casa de Page em Clewer, Windson, concorreram para o cheiro de bruxaria acossando o dirigível do rock. No entanto, Page compôs 23 minutos de música para o filme, que Anger rejeitou por considerar demasiado mórbido e por ser curto para os 28 minutos de “Lucifer Rising”, mas publicou 1 000 cópias em vinil azul claro na sua editora, Boleskin House Records.
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[The Doors – brotaram de um encontro fortuito no Verão de 65 entre Jim Morrison e Ray Manzarek, colegas na escola de cinema da UCLA, na Venice Beach, Califórnia. Morrison, moço universitário careta, aluno exemplar num anúncio publicitário da Florida State University, revelou a Manzarek, que “estava a tomar notas de um fantástico concerto de rock ‘n’ roll que acontecia na minha (dele) cabeça” e escrevera algumas canções. Ray cantava junto dos seus irmãos, Rick e Jim Manczarek, (o “c” no apelido caiu na aurora dos Doors) nos Rick and the Ravens, após ouvir “Moonlight Drive”, convidou Morrison para formar uma banda – "Back Door Man".
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Retiraram o nome do livro “Doors of Perception”, escrito sob influência da mescalina, por Aldous Huxley, que retirara este título de um poema de William Blake: “If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is: infinite”. No ano de 66, os Doors contratados pelo clube Whisky A Go Go, tocavam as primeiras partes doutros já conceituados como os Them de Van Morrison, Captain Beefheart & His Magic Band, The Chambers Brothers ou Buffalo Springfield do Neil Young de modernaças patilhas. Conquistaram um contrato com a Elektra Records e foram despedidos do clube, sob acusação de obscenidade, quando Morrison numa trip de LSD abusou do complexo de Édipo, gritando que matava o pai e fornicava a mãe.
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Em 1967, no Ed Sullivan Show, os produtores do programa sugeriram-lhes que trocassem “higher” por “better”, no verso “Girl, we coudn’t get much higher” de “Light My Fire” porque, por causa da conotação com estados de consciência alterados pelas drogas, estava interdito dizer “high” nas estações de TV oficiais do Estado. Eles responderam “sure, no problem” mas Morrison, que cantava de olhos fechados, enfronhado nas canções, esqueceu-se de fazer a alteração, o tio Ed enfureceu-se e cancelou as restantes seis vindas ao programa. No mar turbulento da sua carreira, no dia 1 de Março de 69, no Dinner Key Auditorium, em Miami, aconteceu o célebre espectáculo com Morrison desinteressado em cantar, desafiando o público, fazendo comentários sobre a situação política e mostrando o pénis, que motivou o fim repentino de uma hora de concerto e a sua detenção.
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Jim Morrison pertence ao clube 27, a agremiação dos músicos que morreram com 27 anos, jogando Anarchism the Game no Tártaro, com outros membros como Mia Zapata, vocalista da banda punk The Gits, violada e assassinada; Pete de Freitas, baterista dos Echo and the Bunnyman, acidente de mota; Richey James Edwards, guitarrista dos Manic Street Preachers, desaparecido; D. Boon, guitarrista da banda punk Minutemen, acidente de viação; Alan “Blind Owl” Wilson, vocalista dos Canned Heat, possível suicídio por excesso de barbitúricos; Ron "Pigpen" McKernan, teclista dos Grateful Dead, hemorragia gastrointestinal causada por excesso de álcool; Robert Johnson, bluesman, provavelmente envenenado com estricnina; Dave Alexander, baixista dos Stooges, edema pulmonar; e também Pamela Courson, namorada de Morrison, Janis Joplin, Brian Jones, Jimi Hendrix e Kurt Cobain.
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A morte de Morrison em Paris permanece envolta no lucrativo mistério do marketing da indústria discográfica. Depois de verem o filme Pursued, (1947) de Raoul Walsh, no cinema Action Lafayette, Jim e a namorada Pamela, dirigiram-se para o seu clube nocturno favorito, o Rock ‘n’ Roll Circus. Pamela encomendara heroína ao dealer dos paraísos artificiais da elite in Paris, Jean de Breteuil. Morrison amochou logo devido à excelência do produto, Bernett, o dono do clube, vendo-o em mau estado e com receio das previstas maçadas “bofianas”, levou-o para o restaurante Alcalzar. Algumas testemunhas afirmam que ele morreu na casa de banho do restaurante. Noutra versão a saga continua, ele foi carregado para o apartamento no 17 Rue Beautreillis, meteram-no na banheira na tentativa de reanimá-lo da overdose, mas ele não acordou mais. De Breteuil namorava com Marianne Faithfull, ela, nas suas próprias palavras, detestava-o mas acomodava-se ao arranjinho pelo “sexo e drogas”. Ele temendo perseguição policial mandou-a embalar a trouxa e fugiram os dois para Marrocos. A autópsia nunca se realizou e Morrison faleceu oficialmente de falha cardíaca.
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O Big Bang jorrou as constelações nos céus compondo-os de harmonia e perfeição. As sociedades humanas contemplavam esta bela latada sobre as suas cabeças e fantasiavam, nas favelas globais, sonhos bilionários de Óscares em Hollywood. No século XXI, finalmente, alguém bate à porta. Truz-truz. “Quem é?”. “É o Big Bank”. Fez-se História, como agora as elites dirigentes gostam. O Big Bank marcará o início da ordem nos comércios humanos e golfejará o homem rico na Terra. Os séculos perdidos no caos finaram-se. Daqui pra frente dobram os sinos… tlim tlão.
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Uma banda sonora também esteve perdida. Kenneth Anger, realizador de cinema undergound americano – “Eau d’artifice” (1953) ou “Kustom Kar Kommandos” (1965) – conheceu Jimmy Page, em 1973, num leilão de memorabilia de Aleister Crowley, a estranha figura que se apresentava como a Grande Besta 666 do Livro do Apocalipse e que Fernando Pessoa ajudou a encenar o falso suicídio na Boca do Inferno, Cascais. Anger partilhava com Page o interesse comum pelo oculto e convidou-o para compor a banda sonora do seu filme “Lucifer Rising”. O guitarrista aceitou encantado. O cineasta mudou-se para uma propriedade de Page, a Tower House – uma casa vitoriana do arquitecto William Burgess, situada em Kensington, Londres – com o propósito de aproveitar o material do estúdio de montagem de filmes, construído na cave, para editar o filme-concerto dos Led Zeppelin, “The Song Remains The Same”.
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[Grateful Dead – formados em 1965, pelos residentes de Ashbury Heights em S. Francisco, Jerry Garcia na guitarra e banjo, Bob Weir na guitarra, Ron “Pigpen” McKernan no órgao, Phil Lesh no baixo e Bill Kreutzmann na bateria. Conquistaram uma legião de abnegados fãs, alto risco para as companhias de seguros, conhecidos como os Deadheads, que saltaricavam de concerto em concerto. Alguns deles, do primevo casulo de “cabeças mortas”, desabrocharam em cabeças pensadoras, como Tony Blair, loooool líder europeu; Bill Clinton, geómetra inovador que assestou bicos numa sala oval; Al e Tipper Gore, respectivamente, ecopateta e dona de casa desesperada por censurar palavrões na música; Nancy Pelosi, madame americana e Keith Haring, pintor “Tuttomondo” – "Dylan & Dead".
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Segundo a biografia de Garcia, “Capitan Trips”, escolheram o nome ao acaso num dicionário durante uma psicadélica fumarada de DMT. Falecido o capitão trips em 1995, a pedra de Sísisfo continuou rolando com outros nomes: The Other Ones – “One More Saturday Night” – que trocaram para The Dead – “Golden Road to Unlimited Devotion” 7 “New Minglewood Blues”. & Ratdog – “Sugar Magnolia” 7 “Tomorrow Never Knows”. & Phil Lesh and Friends – “Help on the Way” 7 “Brick House” com a vocalista Joan Osborne. & Donna Jean & The Tricksters – “He Said, She Said” 7 “Til the Morning Comes”].
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O projecto sonoro de “Lucifer Rising” arrefeceu. Certo dia Anger bateu com os cornos na porta. Page consumia heroína e vivia uma relação tumultuosa com Charlotte Martin e, numa discussão doméstica, ela fechou Anger na rua, que partiu para outra, recorrendo ao seu amigo Bobby Beausoleil para compor a música do filme. Beausoleil, membro do gang de Charles Manson, cumpria pena de prisão perpétua desde Agosto de 69 pelo assassinato de Gary Hinman, um sócio de negócios ilegais que lhe fornecera mescalina marada, e que ele vendeu aos Straight Satans, um gang de motards sem sentido de humor. Quando Beausoleil exigiu a devolução do dinheiro, Hinman recusou e foi esfaqueado.
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Na pildra, na Califórnia, Beausoleil reuniu um grupo de companheiros e, sob o nome The Freedom Orchestra da Tracy Prison, gravou a banda sonora oficial de “Lucifer Rising”. Na Inglaterra, circulavam rumores de que a atracção de Jimmy Page pelo ocultismo era responsável pela sucessão de azares que atingiu os Led Zeppelin no final da década de 70. O seu vício na heroína, que lhe criou problemas de saúde, a morte do filho de Robert Plant, num acidente de viação e o colapso dos órgãos, encharcados de álcool, de John Bonham, em 1980, noutra casa de Page em Clewer, Windson, concorreram para o cheiro de bruxaria acossando o dirigível do rock. No entanto, Page compôs 23 minutos de música para o filme, que Anger rejeitou por considerar demasiado mórbido e por ser curto para os 28 minutos de “Lucifer Rising”, mas publicou 1 000 cópias em vinil azul claro na sua editora, Boleskin House Records.
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[The Doors – brotaram de um encontro fortuito no Verão de 65 entre Jim Morrison e Ray Manzarek, colegas na escola de cinema da UCLA, na Venice Beach, Califórnia. Morrison, moço universitário careta, aluno exemplar num anúncio publicitário da Florida State University, revelou a Manzarek, que “estava a tomar notas de um fantástico concerto de rock ‘n’ roll que acontecia na minha (dele) cabeça” e escrevera algumas canções. Ray cantava junto dos seus irmãos, Rick e Jim Manczarek, (o “c” no apelido caiu na aurora dos Doors) nos Rick and the Ravens, após ouvir “Moonlight Drive”, convidou Morrison para formar uma banda – "Back Door Man".
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Retiraram o nome do livro “Doors of Perception”, escrito sob influência da mescalina, por Aldous Huxley, que retirara este título de um poema de William Blake: “If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is: infinite”. No ano de 66, os Doors contratados pelo clube Whisky A Go Go, tocavam as primeiras partes doutros já conceituados como os Them de Van Morrison, Captain Beefheart & His Magic Band, The Chambers Brothers ou Buffalo Springfield do Neil Young de modernaças patilhas. Conquistaram um contrato com a Elektra Records e foram despedidos do clube, sob acusação de obscenidade, quando Morrison numa trip de LSD abusou do complexo de Édipo, gritando que matava o pai e fornicava a mãe.
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Em 1967, no Ed Sullivan Show, os produtores do programa sugeriram-lhes que trocassem “higher” por “better”, no verso “Girl, we coudn’t get much higher” de “Light My Fire” porque, por causa da conotação com estados de consciência alterados pelas drogas, estava interdito dizer “high” nas estações de TV oficiais do Estado. Eles responderam “sure, no problem” mas Morrison, que cantava de olhos fechados, enfronhado nas canções, esqueceu-se de fazer a alteração, o tio Ed enfureceu-se e cancelou as restantes seis vindas ao programa. No mar turbulento da sua carreira, no dia 1 de Março de 69, no Dinner Key Auditorium, em Miami, aconteceu o célebre espectáculo com Morrison desinteressado em cantar, desafiando o público, fazendo comentários sobre a situação política e mostrando o pénis, que motivou o fim repentino de uma hora de concerto e a sua detenção.
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Jim Morrison pertence ao clube 27, a agremiação dos músicos que morreram com 27 anos, jogando Anarchism the Game no Tártaro, com outros membros como Mia Zapata, vocalista da banda punk The Gits, violada e assassinada; Pete de Freitas, baterista dos Echo and the Bunnyman, acidente de mota; Richey James Edwards, guitarrista dos Manic Street Preachers, desaparecido; D. Boon, guitarrista da banda punk Minutemen, acidente de viação; Alan “Blind Owl” Wilson, vocalista dos Canned Heat, possível suicídio por excesso de barbitúricos; Ron "Pigpen" McKernan, teclista dos Grateful Dead, hemorragia gastrointestinal causada por excesso de álcool; Robert Johnson, bluesman, provavelmente envenenado com estricnina; Dave Alexander, baixista dos Stooges, edema pulmonar; e também Pamela Courson, namorada de Morrison, Janis Joplin, Brian Jones, Jimi Hendrix e Kurt Cobain.
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A morte de Morrison em Paris permanece envolta no lucrativo mistério do marketing da indústria discográfica. Depois de verem o filme Pursued, (1947) de Raoul Walsh, no cinema Action Lafayette, Jim e a namorada Pamela, dirigiram-se para o seu clube nocturno favorito, o Rock ‘n’ Roll Circus. Pamela encomendara heroína ao dealer dos paraísos artificiais da elite in Paris, Jean de Breteuil. Morrison amochou logo devido à excelência do produto, Bernett, o dono do clube, vendo-o em mau estado e com receio das previstas maçadas “bofianas”, levou-o para o restaurante Alcalzar. Algumas testemunhas afirmam que ele morreu na casa de banho do restaurante. Noutra versão a saga continua, ele foi carregado para o apartamento no 17 Rue Beautreillis, meteram-no na banheira na tentativa de reanimá-lo da overdose, mas ele não acordou mais. De Breteuil namorava com Marianne Faithfull, ela, nas suas próprias palavras, detestava-o mas acomodava-se ao arranjinho pelo “sexo e drogas”. Ele temendo perseguição policial mandou-a embalar a trouxa e fugiram os dois para Marrocos. A autópsia nunca se realizou e Morrison faleceu oficialmente de falha cardíaca.
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Ray Manzarek e Robby Krieger em 2002 renasceram a Fénix, nomeada “The Doors of the 21st Century”, com Ian Astbury, o extraordinário vocalista dos Cult, no posto de Morrison. Anunciaram que John Densmore não participava por sofrer de zumbidos na cachola. Abriu-se a caixa de papelão de Pandora do “também quero money money”, com corridas ao tribunal das famílias Morrison e Courson, para proibir o uso da marca registada Doors, e Densmore a fazer depender o seu regresso ao musical útero, da substituição de Astbury pelo Eddie Vedder, a ovelha que bale nos Pearl Jam – “Break on Through (to the Other Side)” 7 “The Changeling” 7 “Wild Child”].
51 Comments:
At 4:15 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Lá tive de alterar a ideia original do post, sobre esta Vontade de História, que acometeu a nossa época, porque a parte dos Doors ficou demasiado longa. Tenho de continuar no próximo. Esta moda de fazer História ainda leva os dirigentes a andar com um escriba atrás como se fossem vaidosos imperadores.
At 11:53 da tarde, Anónimo said…
Não sabia dos cabeças mortas eh eh.
At 8:17 da manhã, Táxi Pluvioso said…
E que bem que eles se sairam na vida. Os fãs do Rotten se calhar não podem dizer o mesmo.
Fuck!!! Já bloqueram os links dos Doors. Era de esperar. Creio que eles são da Warner e as grandes editoras perderam o comboio dos tempos (e ninguém as deixa falir para não chatearem mais) e querem ganhar dinheiro sem ter capacidade para o fazer.
Troquei as canções mas devem desaparecer também.
At 10:00 da tarde, Anónimo said…
No complexo de édipo devias ter posto antes link para a mítica Kay Parker:
http://www.youtube.com/watch?v=Y7F42wYOnEM
At 4:27 da manhã, xistosa, josé torres said…
Primeiro venho dar uma vista de olhos.
Mas antes que me esqueça, se retirar o "embed" e o guardar, fica sempre com o filme, música ou seja o que for ...
Agora não que fiquei sem tudo quando o disco pifou ...
Mas a maioria dos filmes proibidos, músicas, apanhados censurados, tinha-os todos.
Até uma queca da brasileira que foi escrava sexual do Dentinhos, digo, Ronaldo, com um tipo qualquer, dentro de água na praia ... e outras preciosidades.
Agora foi tudo ...
Aliás, de qualquer filme, fico sempre com ele em arquivo.
Estarei enganado ou é mentira?
A esta hora da matina lê-se mas já não tenho a cola suficiente para ficar com algo.
Depois venho tomar café.
INTÉ!!!
At 7:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: não conheciam esta entrevista.
União com o divino? Meter Deus no incesto, pensando melhor, é uma boa ideia. Afinal foi ele que só criou um macho e uma fêmea. Como a sua prole se reproduziu só pode ter sido de uma maneira. Oh brothers, oh sisters, oh mother!
At 7:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torre: o disco ter ido pró galheiro é uma chatice. O meu também andou a patinar, com o computas lento pra caraças, mas limpei alguns programas e a coisa ficou melhor.
Tenho uma programa que saca os vídeos do YouTube e tenho outro que diz sacar outros formatos mas ainda não testei. Quando prevejo que o Tubo vai censurar algum vídeo também costumo guardá-lo.
Oh a santa Daniela Ciccarelli. Também tirei esse vídeo.
At 8:48 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Detestava Doors até ver o filme, depois resolvi ouvi-los com atenção, e fiquei fã.
Quanto ao post, tenho de discordar lá no início, se o Big Bang tivesse feito as coisas com harmonia, a raça humana não andaria por cá.
Triste mas verdade, pois não merecemos o mundo que temos.
Abraço!
At 10:30 da manhã, Anónimo said…
http://www.captaincrawl.com/
At 10:32 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Bom, a ideia é que o Big Bang trouxe harmonia aos céus mas o Big Bank trará harmonia à Terra. Vão ficar todos ricos e amigos uns dos outros... ou não.
Parece que a harmonia já chegou à Guiné, pelas notícias que tenho estado a ler.
At 10:39 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: fico sempre sem saber como se usa estas coisas.
At 1:09 da tarde, Carla said…
confesso que sou uma ignorante em termos musicais, mas há nomes de músicos e de grupos que fazem parte da minha vida, por um ou por outro motivo...os Doors são um deles, por isso gostei imenso de ler o teu post
beijos e boa semana
At 1:25 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Não conhecia bem os Doors com o Ian Astbury e francamente gostei.
At 1:47 da tarde, Anónimo said…
antes de mais, obrigada pelos comentários....interessantes.
Gidget tinha 39 anos.
At 1:52 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Estive ler algo sobre essa confusões entre o Manson e os outros mas parece um ninho de ratos. Tenho que me informar melhor sobre essa história do Gidget.
At 3:11 da tarde, São said…
rrrsss pois, mas o CERN resloverá o enigma do BIG BANG, não é?! Só têm que lhe reparar a avaria!
Boa semana.
At 5:33 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Já me tinha esquecido do choque de hadrões que daria respostas aos "cientistas". Talvez encontrariam o bosão Higgs ou Deus ou então a Eva. Por enquanto devem estar a precisar de um canalizador para reparar o colisor.
At 3:07 da manhã, o que me vier à real gana said…
Viva táxi!; vivam todos!
Táxi, o Big Bang derramou constelações; o "Big Bank" derramou dinheiro, aos montões... claro, só por espaços amplos!
Abraço
At 3:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eh pah é verdade. E dizem que vai continuar, nunca vi os políticos tão à nora. Até o imperador santo governa pela publicidade positiva na esperança que a coisa passe.
At 10:06 da manhã, Mariazita said…
Caro Táxi
Obrigada pela visita à minha "Casa", e comentário.
Tem razão, faz lembrar "Os pássaros" -sensação idêntica - aterradora!
Seu post tá mt bom, como de costume.
Um abraço
Mariazita
At 12:19 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Mariazita bem-vinda, espero que a pausa de Carnaval tenha sido divertida. Continuo a seguir com interesse a história dos amores, ou desamores, de Anita.
At 12:20 da tarde, stériuéré said…
TÁXI.... TÁXI.......Ó TÁXI........
Até me apetece chorar....
A sério, fizeste um excelente post, deixa que te diga.... tiro-te o chapéu por isso!
Peço desculpa desde já por não ter vindo mais cedo mas, parece que fiquei uma eternidade sem o meu computador ( e tb por estar muito atulado com cenas e muitos programas) mas, já resolvi . ADOREI, ADOREI, ADOREI..... Sabes os Doors, foram para muitos um marco de uma época de revolução e rebeldia, outros apenas mais um gajop que se drogava e bebia até cair... mas para mim, foi um grupo que sempre me senti confortável por ouvir. Quem tomar atenção nas suas letras , são absolutamente fantásticas. Onde englobam uma série de assuntos politicos e sociais. Bem, estou a ser uma chata.
Mas, queria também dizer que o James Douglas Morrison, não foi apenas um cantor rock...foi também um grande escritor. Obrigada Táxi. És o máximo. Beijos da stériuéré
( lol a minha preferida dele é e sempre será " people are strange")
At 12:38 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Parece que a heroina que ele usou naquele dia eram de muito boa qualidade e entrou em overdose. Não percebi como é que dizem que a água da banheira ainda estava quente quando os bombeiros chegaram. Costuma-se dar banhos de água fria ou uma injecção de sal naquelas situações.
Fiquei arrependido de não ter ido vê-los com o Ian Astbury.
At 4:28 da tarde, Ana Casanova said…
The Doors, gosto de algumas musicas, como light my fire,people are strange ou riders on the storm entre outras..
Não marcaram apenas a sua época na medida em que venderam mais depois do terminus do grupo e ainda hoje se venderem milhões de cópias.
Não te consigo acompanhar meu querido Táxi...lol.
Pensei em ti como candidato...lol
Tens lá a resposta ao candidato que me escolheste.Obrigada amigo!
At 12:21 da tarde, Táxi Pluvioso said…
São: já me contento com o casaquito de pele de urso da nossa querida primeira-mulher.
Humana: depois de morto vende-se sempre melhor. Desde o Van Gogh aos Joy Division vendem e caro.
At 1:47 da tarde, Carlos Rebola said…
Táxi
Cheguei a correr, porque atrasado, à praça para mais esta corrida pelo universo num perfeitos caos, existem galáxias que entram em rumo de colisão e o impacto é inevitável. O "Big-Bank" será a origem dum universo mais certinho e estável? Esperemos que sim.
São tantas as constelações e galáxias que andamos tontos na azáfama de escolher a mais apropriada para o nosso futuro, valha-nos a "Grande Besta 666".
Obrigado pela corrida ainda não pude desfrutar todas as paragens.
Um abraço
Carlos Rebola
At 2:10 da tarde, Táxi Pluvioso said…
O Big Bank dará galáxias de notas para todos. Pelo menos a Galp não está mal. Não sei se os automobilistas pagaram demais pela gasosa ou há por lá daqueles gestores que transformam tudo em ouro.
At 2:35 da tarde, Ana Casanova said…
Obrigada amigo!Venha o diabo e escolha.Outra raridade.Este até conheço pessoalmente, sabes?
Agora vou-te contar um pouquito da minha vida.É cusquice mas "prontos".(Falando português de Portugal..)lol
Eu tinha um ponto de venda TMN em Linda-a-Velha e o Sr. Presidente ia lá visitar uma menina de uma certa loja que eu conhecia bem.Sempre com o seu charuto, passeava-se pelo C. Comercial e cumprimentava todos os lojistas como é de bom tom.Um bocadinho de campanha, calha sempre bem..lol
Outras coisas eu te contaria, acerca do que escrevi em "Nua e sobre as minhas opções mas isso era expôr-me demais perante tão grande publico.Pode ser que um dia te conte.
Beijinhos
At 1:53 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Isso é que daria um grande poema. Um épico. Um hiper Camões. Isaltino no shopping perdido de amores pela bela rapariga da loja de perfumes ou dos aquários. Nada calhava melhor ao Portugal de sucesso de hoje, onde gestores inteligentes põem empresas a só darem lucro.
At 5:54 da tarde, Anónimo said…
http://www.portalpimba.com/?p=473
At 7:59 da tarde, Carol Garcia said…
e ainda bem que tudo deu certo na vida deles !
beeeijos :)
At 5:11 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: eh pah fixe! Ando a recolher grandes êxitos lusos para uns posts sobre nosotros. Tolos éramos, ridículos nos tornamos, enfim, parecemos todos uma Manuela Moura Guedes. Este portal pimba é demais.
Vista a Linda? O seu single "Pega na Gaita" com o B-side "Mete Só a Cabeça" e "Sou Virgem". É interessante este fundo sociológico e educativo que acompanha a lusa música: se meter só a cabeça fica virgem, no doubt about it.
At 5:13 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carol Garcia: já nada pode dar errado. O mundo está bem governado. bfds
At 8:19 da manhã, Joice Worm said…
Já levantei... Uahhh!
Agora toco a trabalhar. Madre mia, do jeito que tenho essas dores nos pés, estas dores nas costas...
Não sei como consigo ainda sair sorrindo. Hehe...
Já lhe escrevi uma mensagem por noreply, você recebeu?
Escreva-me para joiceworm@gmail.com
Um beijo grande para ti, Pluvioso!
MUAC!
At 11:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Alô Joyce. Noreply? Nem sei o que é. bfds
At 12:48 da manhã, São said…
Bom domingo
At 5:38 da manhã, o que me vier à real gana said…
"Bill Clinton, geómetra inovador que assestou bicos numa sala oval", eh pá, táxi - aqui amarelo -, tá demais!
At 7:31 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: nos Domingos, só me chateia o histerismo dos padres que se agarram aos sinos da igreja não deixando as pessoas da aldeia nacional dormir descansadas.
Real Gana: é uma piada de rua que dá algum interesse ao Clinton. De resto é também um dos responsáveis pela situação actual.
Bom Domingo a ambos!
At 1:15 da tarde, mariam [Maria Martins] said…
Taxi,
ainda hibernante, passei para desejar que tenha um dia (que 'dizem' ser da Mulher!) muito Feliz! seguido de muitos outros não menos fantásticos!
deixo um abraço, o sorriso de sempre e saudades!
mariam
At 1:19 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Pois é, o dia da mulher. Espero que o Benfica ganhe :-)))
At 12:33 da manhã, Anónimo said…
http://drlightness.blogspot.com/?zx=fed99d932b7cbc9e
At 7:50 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Unbearable Lightness uh uh.
At 12:20 da manhã, xistosa, josé torres said…
A refeição já foi abatida, desde os principiantes aperitivos, até aos afins cubanos com molho de malte.
Como não percebo nada de música, há que ir nas "next doors", mas pelos vistos estava errado e os vizinhos não erraram ...
Pimba!
Quem não sabe de música que não "mecha" no apito ...
(repare que escrevi mecha, palavra derivada da mecha dos candeeiros, aquela coisa que acende a chama, ou onde a chama se acende ...
Quando fizer um post sobre os Ranchos Folclóricos de Santa ...agora até me esqueci ... mas como são tantas, discuto e discorro sobre qualquer, desde que não cante, como a soror de Andrade.
Não era Andrade?.
Era talvez Alcoforado ... ainda se sente o cheiro da cânfora ...
Sobre música, só Ranchos ...
Gosto muito dos ranchos à portuguesa, mas há por aí alguns ... que nos deixam boquiabertos ...
At 12:23 da manhã, xistosa, josé torres said…
Só quero pedir desculpa.
Não tenho tido tempo para escrever, para visitar, para cumprir as obrigações da internet, aquelas que me comprometi a cumprir.
Vou tentar ser mais cumpridor ... mas reformado e sem tempo ... por um lado, até é bom ... também não tenho tempo para morrer !!!
At 1:46 da manhã, historias reais pro mundo virtual said…
Perdido anda o sr. Mario Cruz Neste caso de hoje, foram-lhe mesmo ao Bolso e aconteceu no site da Caixa Geral de Depósitos.
Atenção a este caso, pode assim servir de alerta para os que movimentam contas bancarias via internet.
At 12:42 da tarde, Táxi Pluvioso said…
José Torres: também chegará a altura da música portuguesa, que é folclore e não fado, quando eu escrever uns posts sobre os lusos. Requere um pouco de filosofia para situar os lusos de hoje, por isso tenho-os atrasados.
Oh sempre se arranja um tempinho para morrer, para as outras coisas pode faltar, mas para morrer...
At 12:44 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Casos Reais: oh! diabo tenho que ler isso.
At 12:22 da manhã, Lc said…
Hoje vim para te dizer que fostes um dos meus nomeados no prémio BLOG NOTA 10, não é óscar nenhum, nem precisa de discurso, confesso que não sou muito amante desta brincadeira, mas lá de vez em quando vou recebendo e nomeando, nem que seja para alegrar a malta, lol e manter as boas relações blogosféricas, eh eh eh
Uma coisa é certa, se existe mesmo blogues nota 10, este é sem dúvida um deles.
At 9:00 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eh pah, fico sem saber que dizer... mas se for para alegrar...
At 6:24 da tarde, Carol Garcia said…
não sabia dessa história !
At 11:15 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Alô Carol :-)))
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