Concretizar
Talvez Hitler tenha jogado xadrez com Lenine fotografado por uma judia. Talvez o Batman filipino escapuliu-se do asilo Arkhan. Talvez os zombies merendaram o tutano dos Beatles. Talvez as tipas boas no MySpace não rondem os 90 anos. Talvez ninguém perca a virgindade numa sonata dadaísta. Talvez as calças não asfixiem a democracia da bilha. Mas eis que, uma verdade perdura, como se se derramasse, anónima ou rubricada, da ajardinada mansão de Belém: Bugs Bunny tem um pénis!
.
As regiões pudibundas, autónomas, sempre causaram dores de cabeça nos líderes institucionais. Os ingleses abalroaram a questão, decapitando o mal pela raiz, ou seja, condescendendo ao apetite. Lançaram uma campanha para os mais novos com um slogan apelativo: “um orgasmo por dia afasta o médico”. E, para os velhotes, um “soundbite” medicamentoso: “para ambos os sexos, combate o stress, induz o sono e é divertido”. Resta responder com quem? Ultrapassado o choque e pavor, canhoneado pela Sáfica na sociedade americana, abriu-se o mar rosa pra palavra divina: crescei e multiplica-vos uns sobre os outros. Não interessa credo, raça, género, espécie, estrutura atómica, fuck them. Sozinho, Ernest Borgnine aconselha esgalhar o pessegueiro para favorecer o aspecto físico, ou acompanhado, com uma pequena ajuda da indústria, o que importa é concretizar.
.
E os portugueses? Latiiiiinos, deveriam facturar muiiito, em casa de ferreira espeto de madeira e, de facto, acompanham a tendência, mas por procuração. Envaidecem-se nas páginas dos jornais com “as conquistas” de CRonaldo. Os olhos reluzem orgásticos na leitura do fait de jour do craque, no Correio da Manhã, e alguns até fumam um cigarro après. Mas ainda haverá novas oportunidades para eles, para os maus garfos, os credo “não gosto de espanhóis”, há vida depois de Cristiano Ronaldo e está no… Twitter.
.
[Rick Parfitt Jr – nascido em 1978, recebeu o invejável dom de fotografar achegado de gajas boas: Emma Noble, modelo, actriz de Crossroads e do anúncio da banana, e ex-mulher de James Major, filho do ex-primeiro-ministro britânico John Major; Hannah Sandling, estilista de TV, modelo, socialite e escritora; e, transitoriamente, namorou Dannii Minogue, cantora australiana, irmã da outra, um festim de biquini, encalçado pela celulite em St Tropez, que cessou o botox para recuperar a cara, e, como todas as celebridades, tem a sua sex tape circulando na net (e não fica atrás da mana no popismo – “All I Wanna Do” r “So Under Pressure Strictly” r “I Begin To Spin” r “Put the Needle on It”).
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Filho do sénior Rick Parfitt, guitarrista dos Status Quo, grupo inglês, autor de uma versão de “Roadhouse Blues”, melhor do que o original dos Doors. Este Parfitt foi casando: com Marietta Boeker mãe do júnior; Patty Parfitt, o seu amor do liceu, geradora de Harry nascido em 1989; e Lyndsay Whitburn, em 26 de Maio de 2008, ventre in vitro, dos gémeos Tommy Oswald Parfitt e Lily Rose Parfitt. O júnior porfia uma carreira na indústria musical, aparelhando a RPJ Band, uma banda para casamentos e baptizados, no ramo das versões – do papá em “Rockin' All Over the World”; de Bryan Adams com “Summer of 69”; e, quando um filho toca “Living on a Prayer”, dos Bon Jovi, um pai sabe que tem de expulsá-lo de casa a pontapé.
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Na dor de corno pós-divórcio, Patty Parfitt vendeu os confortáveis apartamentos e arrojou semicolcheias na relação do marido com Francis Rossi, o vocalista da banda. O tipo do rabo-de-cavalo, (oferecido pelo jornal The Sun, no mês de Abril, a Sharon Littleton, uma lindíssima fã com 150 concertos dos Status Quo no papo), Rossi é um profissional do “emprenhamento”, averba oito filhos no currículo, mas não é gajo para mudar fraldas, pelo menos de Bernadette. Nascida na Irlanda, a mãe descartada por Francis, mudou-se para o Canadá, com ela bebé na mochila, e Bernadette Rossi só viu o pai uma vez em 17 anos. Todavia ela cresceu expedita nas entrevistas e no Vlog.
.Bernadette & The North – é a auspiciosa banda de “rock ‘n’ roll sarapintado de country” da filha de Francis formada em Ontário –“All That I Am” r “Ten” r “No Money Anthem” r “Waiting” r “Fading Fast” r “Back Home” r “What's My Name?” r “Radio” r “So Be It” r “Beat It”].
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Ninguém simboliza melhor os valores modernos do que Lady GaGa. Já foi morena, frequentou a escola, visitou Paris, fotografou para a Vogue japonesa, destapou a teta, poderá ser um andróide Illuminati, poderá ter um pénis, como se suspeita de muitas outras celebridades (as mulheres, quando alcançam fama, ganham um pénis, tal como os políticos mal amados, perdiam um testículo). Gritou para um bófia em Chicago justificando a escassez de roupa num local público: “é moda! Sou uma artista!”. E o espectáculo continua sobretudo. Lady GaGa perfilha uma intrincada e profunda filosofia husserliana, da fenomenologia como “modo de ver”, sobre o homem ideal. Ela gosta deles com grandes bacamartes. Beleza, inteligência, sensibilidade, bah! para que serve isso se o “espírito” é pequeno.
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Lady GaGa também gosta da fruta da nossa época: as mulheres. Que lhe traz desatinos com os namorados. Explicou ela: “de facto estou numa de mulheres, eles ficam todos intimidados com isso … entram numa onda de ‘eu não preciso de um ménage à trois, sou feliz apenas contigo’”. No mundo moderno, o homem desaparece de cena e Lady GaGa tem a solução: o vibrador. (“Poker Face” r “Eh, eh (nothing else I can say)” r “Love Game”).
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[Rosanne Cash – nascida em 24 de Maio de 1955 é herdeira de um bom imitador de Elvis. Johnny Cash conheceu Vivian Liberto Cash Distin num ringue de patinagem no dia 18 de Julho de 1951, ela com 17 anos, aluna da Escola Católica St. Mary, em San Antonio, Texas, ele 19, na recruta da Força Aérea. Aconteceu o love. Ele cravou num banco do jardim: “Johnny Loves Vivian”. Três semanas depois o mancebo é destacado para a base ianque na Alemanha. Durante três anos trocaram 10 000 cartas de amor. Roseanne, o primeiro rebento do casamento, de 1954, herdou do pai em 1973 a List (100 canções essenciais do country), quando ele topou que ela era maluca por Beatles e rock californiano e não ligava népia ao sacro country – “I Don't Know Why” r “September When It Comes” r “Tennessee Flat Top Box” r “My Baby Thinks He's a Train” r com o rei do rock Carl Perkins r na então Checoslováquia com o babado pai r foi a feminil meças com o homem da casa KD Lang r “Forty Shades of Green” r “Seven Year Ache” r com Elvis Costello e Kris Kristofferson r no concerto do 30º aniversário de Bob Dylan r “House on the Lake” r “Seventh Avenue”.
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A cegonha não cruzou as pernas, seguiu-se: Kathy, em 16 de Abril de 1956, que abominou a representação da mãe, como uma chata inútil, no filme “Walk the Line”; Cindy, em 29 de Julho de 1958, que cantou com o pai; e Tara, em 24 de Agosto de 1961. Segundo Vivian as drogas e June Carter destruíram-lhe o casamento. Divorciaram-se em 57. Após inúmeras negas, June concorda prostrar-se perante o deus Himeneu, em 1 de Março de 1968. E, o “homem de preto” casou com a História do country americano.
.The Carter Family, grupo constituído por Alvin Pleasant "A.P." Delaney Carter (1891-1960), a mulher Sara Dougherty Carter (1898-1979), e a cunhada Maybelle Addington Carter (1909-1978), juntamente com Jimmy Rodgers, participaram nas primeiras gravações de música country e a sua influência estender-se-á por toda a musiqueta americana ulterior – Wildwood Flower. O grupo dissolve-se em Maio de 1943 e Maybelle reúne as filhas Anita, Helen e June nas Mother Maybelle & the Carter Sisters, com o jovem guitarrista Chet Atkins, cuja reputação de virtuosismo, suscitava temor de desemprego, entre os músicos de estúdio de Nashville, e durante vários anos recusaram-lhe entrada nessa fábrica de linguiça popular U.S.A. – Sweet Talkin' Man. Em 1950 apeiam-se, com Atkins, em Nashville para integrar a companhia do Grand Ole Opry. Socializam-se com Elvis Presley, seu parente afastado, Hank Williams e June, gaja com dotes pra facécia, conhece Johnny Cash – “Love oh Crazy Love” r “He Don't Love me anymore” r “Tennessee Mambo” r “It's My Lazy Day” r “Music, Music, Music”.
.June Carter (23 de Junho 1929 – 15 de Maio 2003), aos 10 anos já cantava na Carter Family, quando sua a boca atingiu a idade do “yes I do”, abocanhou três maridos, mimoseando cada um com um descendente. O primeiro: Carl Smith, em 9 de Julho de 1952, e Rebecca Carlene Smith nasce dia 26 de Setembro de 1955. Adoptando o nome artístico Carlene Carter, prossegue a tradição familiar de maridar, cantar e parturir. Com 15 anos casa com Joe Simpkins Jr. e, no dia 23 de Fevereiro de 1972, Tiffany Anastasia Lowe berrava uá uá. Aos 19 estava casada com Jack Wesley Routh, e mais um filho, sucedeu-lhe Nike Lowe e Joseph Breen – “Keep on the Sunny Side” r “I’m so Cool” r “I Love You Cause I Want To” r “Every Little Thing” r “Unbreakable Heart”.
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Edwin "Rip" Nix, jogador de futebol, polícia, corredor de automóveis, e June casaram-se em 11 de Novembro de 1957, e a filha Rosie Nix Adams, desafilha dia 13 de Julho de 1958 para um triste fim. Foi encontrada morta, juntamente com o violinista Jimmy Campbell, dentro de um autocarro, perto de Clarksville, Tennessee, no dia 24 de Outubro de 2003 (neste ano, June morrera em Maio e Johnny em Setembro). Na certidão de óbito consta, morte por intoxicação de monóxido de carbono, produzido por seis aquecedores, e insuficiente ventilação do autocarro – “Father & Daughter”. O último marido, Johnny, family man, sacou o bónus de um filho varão, John Carter Cash.
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Em 68 Johnny quase foi pra quinta das tabuletas numa gruta no Tennessee. Atapulhado de drogas, entrara para se perder e “apenas morrer”, desmaiou, no limite das forças, sentiu o toque de Deus no seu coração, guiando-o, através de uma pálida luz e uma ténue brisa, para fora da sepulcral caverna. E decidiu mudar de vida. Só depois dele deixar as drogas (e do consequente renascimento cristão) June aceitou a proposta de casamento. Antes, registara o seu arroubamento romântico por ele numa canção, “Ring of Fire”, composta em parceria com Merle Kilgore, publicada no álbum “Folk Songs Old and New” (1962) da irmã Anita. A cantiga pegou fogo comercial, quando Johnny lhe acrescentou o arranjo mariachi da secção de sopro, ideia que lhe fora revelada num sonho. “Ring of Fire” foi ateada por um camião, pelos Wall of Voodoo, e aperfeiçoada pelos polacos Acid Drinkers.
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Talvez Hitler tenha jogado xadrez com Lenine fotografado por uma judia. Talvez o Batman filipino escapuliu-se do asilo Arkhan. Talvez os zombies merendaram o tutano dos Beatles. Talvez as tipas boas no MySpace não rondem os 90 anos. Talvez ninguém perca a virgindade numa sonata dadaísta. Talvez as calças não asfixiem a democracia da bilha. Mas eis que, uma verdade perdura, como se se derramasse, anónima ou rubricada, da ajardinada mansão de Belém: Bugs Bunny tem um pénis!
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As regiões pudibundas, autónomas, sempre causaram dores de cabeça nos líderes institucionais. Os ingleses abalroaram a questão, decapitando o mal pela raiz, ou seja, condescendendo ao apetite. Lançaram uma campanha para os mais novos com um slogan apelativo: “um orgasmo por dia afasta o médico”. E, para os velhotes, um “soundbite” medicamentoso: “para ambos os sexos, combate o stress, induz o sono e é divertido”. Resta responder com quem? Ultrapassado o choque e pavor, canhoneado pela Sáfica na sociedade americana, abriu-se o mar rosa pra palavra divina: crescei e multiplica-vos uns sobre os outros. Não interessa credo, raça, género, espécie, estrutura atómica, fuck them. Sozinho, Ernest Borgnine aconselha esgalhar o pessegueiro para favorecer o aspecto físico, ou acompanhado, com uma pequena ajuda da indústria, o que importa é concretizar.
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E os portugueses? Latiiiiinos, deveriam facturar muiiito, em casa de ferreira espeto de madeira e, de facto, acompanham a tendência, mas por procuração. Envaidecem-se nas páginas dos jornais com “as conquistas” de CRonaldo. Os olhos reluzem orgásticos na leitura do fait de jour do craque, no Correio da Manhã, e alguns até fumam um cigarro après. Mas ainda haverá novas oportunidades para eles, para os maus garfos, os credo “não gosto de espanhóis”, há vida depois de Cristiano Ronaldo e está no… Twitter.
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[Rick Parfitt Jr – nascido em 1978, recebeu o invejável dom de fotografar achegado de gajas boas: Emma Noble, modelo, actriz de Crossroads e do anúncio da banana, e ex-mulher de James Major, filho do ex-primeiro-ministro britânico John Major; Hannah Sandling, estilista de TV, modelo, socialite e escritora; e, transitoriamente, namorou Dannii Minogue, cantora australiana, irmã da outra, um festim de biquini, encalçado pela celulite em St Tropez, que cessou o botox para recuperar a cara, e, como todas as celebridades, tem a sua sex tape circulando na net (e não fica atrás da mana no popismo – “All I Wanna Do” r “So Under Pressure Strictly” r “I Begin To Spin” r “Put the Needle on It”).
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Filho do sénior Rick Parfitt, guitarrista dos Status Quo, grupo inglês, autor de uma versão de “Roadhouse Blues”, melhor do que o original dos Doors. Este Parfitt foi casando: com Marietta Boeker mãe do júnior; Patty Parfitt, o seu amor do liceu, geradora de Harry nascido em 1989; e Lyndsay Whitburn, em 26 de Maio de 2008, ventre in vitro, dos gémeos Tommy Oswald Parfitt e Lily Rose Parfitt. O júnior porfia uma carreira na indústria musical, aparelhando a RPJ Band, uma banda para casamentos e baptizados, no ramo das versões – do papá em “Rockin' All Over the World”; de Bryan Adams com “Summer of 69”; e, quando um filho toca “Living on a Prayer”, dos Bon Jovi, um pai sabe que tem de expulsá-lo de casa a pontapé.
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Na dor de corno pós-divórcio, Patty Parfitt vendeu os confortáveis apartamentos e arrojou semicolcheias na relação do marido com Francis Rossi, o vocalista da banda. O tipo do rabo-de-cavalo, (oferecido pelo jornal The Sun, no mês de Abril, a Sharon Littleton, uma lindíssima fã com 150 concertos dos Status Quo no papo), Rossi é um profissional do “emprenhamento”, averba oito filhos no currículo, mas não é gajo para mudar fraldas, pelo menos de Bernadette. Nascida na Irlanda, a mãe descartada por Francis, mudou-se para o Canadá, com ela bebé na mochila, e Bernadette Rossi só viu o pai uma vez em 17 anos. Todavia ela cresceu expedita nas entrevistas e no Vlog.
.Bernadette & The North – é a auspiciosa banda de “rock ‘n’ roll sarapintado de country” da filha de Francis formada em Ontário –“All That I Am” r “Ten” r “No Money Anthem” r “Waiting” r “Fading Fast” r “Back Home” r “What's My Name?” r “Radio” r “So Be It” r “Beat It”].
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Ninguém simboliza melhor os valores modernos do que Lady GaGa. Já foi morena, frequentou a escola, visitou Paris, fotografou para a Vogue japonesa, destapou a teta, poderá ser um andróide Illuminati, poderá ter um pénis, como se suspeita de muitas outras celebridades (as mulheres, quando alcançam fama, ganham um pénis, tal como os políticos mal amados, perdiam um testículo). Gritou para um bófia em Chicago justificando a escassez de roupa num local público: “é moda! Sou uma artista!”. E o espectáculo continua sobretudo. Lady GaGa perfilha uma intrincada e profunda filosofia husserliana, da fenomenologia como “modo de ver”, sobre o homem ideal. Ela gosta deles com grandes bacamartes. Beleza, inteligência, sensibilidade, bah! para que serve isso se o “espírito” é pequeno.
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Lady GaGa também gosta da fruta da nossa época: as mulheres. Que lhe traz desatinos com os namorados. Explicou ela: “de facto estou numa de mulheres, eles ficam todos intimidados com isso … entram numa onda de ‘eu não preciso de um ménage à trois, sou feliz apenas contigo’”. No mundo moderno, o homem desaparece de cena e Lady GaGa tem a solução: o vibrador. (“Poker Face” r “Eh, eh (nothing else I can say)” r “Love Game”).
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[Rosanne Cash – nascida em 24 de Maio de 1955 é herdeira de um bom imitador de Elvis. Johnny Cash conheceu Vivian Liberto Cash Distin num ringue de patinagem no dia 18 de Julho de 1951, ela com 17 anos, aluna da Escola Católica St. Mary, em San Antonio, Texas, ele 19, na recruta da Força Aérea. Aconteceu o love. Ele cravou num banco do jardim: “Johnny Loves Vivian”. Três semanas depois o mancebo é destacado para a base ianque na Alemanha. Durante três anos trocaram 10 000 cartas de amor. Roseanne, o primeiro rebento do casamento, de 1954, herdou do pai em 1973 a List (100 canções essenciais do country), quando ele topou que ela era maluca por Beatles e rock californiano e não ligava népia ao sacro country – “I Don't Know Why” r “September When It Comes” r “Tennessee Flat Top Box” r “My Baby Thinks He's a Train” r com o rei do rock Carl Perkins r na então Checoslováquia com o babado pai r foi a feminil meças com o homem da casa KD Lang r “Forty Shades of Green” r “Seven Year Ache” r com Elvis Costello e Kris Kristofferson r no concerto do 30º aniversário de Bob Dylan r “House on the Lake” r “Seventh Avenue”.
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A cegonha não cruzou as pernas, seguiu-se: Kathy, em 16 de Abril de 1956, que abominou a representação da mãe, como uma chata inútil, no filme “Walk the Line”; Cindy, em 29 de Julho de 1958, que cantou com o pai; e Tara, em 24 de Agosto de 1961. Segundo Vivian as drogas e June Carter destruíram-lhe o casamento. Divorciaram-se em 57. Após inúmeras negas, June concorda prostrar-se perante o deus Himeneu, em 1 de Março de 1968. E, o “homem de preto” casou com a História do country americano.
.The Carter Family, grupo constituído por Alvin Pleasant "A.P." Delaney Carter (1891-1960), a mulher Sara Dougherty Carter (1898-1979), e a cunhada Maybelle Addington Carter (1909-1978), juntamente com Jimmy Rodgers, participaram nas primeiras gravações de música country e a sua influência estender-se-á por toda a musiqueta americana ulterior – Wildwood Flower. O grupo dissolve-se em Maio de 1943 e Maybelle reúne as filhas Anita, Helen e June nas Mother Maybelle & the Carter Sisters, com o jovem guitarrista Chet Atkins, cuja reputação de virtuosismo, suscitava temor de desemprego, entre os músicos de estúdio de Nashville, e durante vários anos recusaram-lhe entrada nessa fábrica de linguiça popular U.S.A. – Sweet Talkin' Man. Em 1950 apeiam-se, com Atkins, em Nashville para integrar a companhia do Grand Ole Opry. Socializam-se com Elvis Presley, seu parente afastado, Hank Williams e June, gaja com dotes pra facécia, conhece Johnny Cash – “Love oh Crazy Love” r “He Don't Love me anymore” r “Tennessee Mambo” r “It's My Lazy Day” r “Music, Music, Music”.
.June Carter (23 de Junho 1929 – 15 de Maio 2003), aos 10 anos já cantava na Carter Family, quando sua a boca atingiu a idade do “yes I do”, abocanhou três maridos, mimoseando cada um com um descendente. O primeiro: Carl Smith, em 9 de Julho de 1952, e Rebecca Carlene Smith nasce dia 26 de Setembro de 1955. Adoptando o nome artístico Carlene Carter, prossegue a tradição familiar de maridar, cantar e parturir. Com 15 anos casa com Joe Simpkins Jr. e, no dia 23 de Fevereiro de 1972, Tiffany Anastasia Lowe berrava uá uá. Aos 19 estava casada com Jack Wesley Routh, e mais um filho, sucedeu-lhe Nike Lowe e Joseph Breen – “Keep on the Sunny Side” r “I’m so Cool” r “I Love You Cause I Want To” r “Every Little Thing” r “Unbreakable Heart”.
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Edwin "Rip" Nix, jogador de futebol, polícia, corredor de automóveis, e June casaram-se em 11 de Novembro de 1957, e a filha Rosie Nix Adams, desafilha dia 13 de Julho de 1958 para um triste fim. Foi encontrada morta, juntamente com o violinista Jimmy Campbell, dentro de um autocarro, perto de Clarksville, Tennessee, no dia 24 de Outubro de 2003 (neste ano, June morrera em Maio e Johnny em Setembro). Na certidão de óbito consta, morte por intoxicação de monóxido de carbono, produzido por seis aquecedores, e insuficiente ventilação do autocarro – “Father & Daughter”. O último marido, Johnny, family man, sacou o bónus de um filho varão, John Carter Cash.
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Em 68 Johnny quase foi pra quinta das tabuletas numa gruta no Tennessee. Atapulhado de drogas, entrara para se perder e “apenas morrer”, desmaiou, no limite das forças, sentiu o toque de Deus no seu coração, guiando-o, através de uma pálida luz e uma ténue brisa, para fora da sepulcral caverna. E decidiu mudar de vida. Só depois dele deixar as drogas (e do consequente renascimento cristão) June aceitou a proposta de casamento. Antes, registara o seu arroubamento romântico por ele numa canção, “Ring of Fire”, composta em parceria com Merle Kilgore, publicada no álbum “Folk Songs Old and New” (1962) da irmã Anita. A cantiga pegou fogo comercial, quando Johnny lhe acrescentou o arranjo mariachi da secção de sopro, ideia que lhe fora revelada num sonho. “Ring of Fire” foi ateada por um camião, pelos Wall of Voodoo, e aperfeiçoada pelos polacos Acid Drinkers.
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31 Comments:
At 10:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Concretizar é um termo do futebol e é a minha homenagem pela vitória portuguesa do campeonato do mundo na África do Sul. É para o ano, mas vou já adiantando caminho.
Os vídeos da Lady GaGa serão possivelmente bloqueados pertencem a uma grande editora. E, no tempo bushiano podia-se dizer, em resposta, "suck my dick, cheney", com o presidente fofinho Báráque, não dá para usar o nome do vice, embora seja um idiota como o outro. O mais engraçado é que estive para comprar o disco dela mas assim ni hablar.
Isto ficou grande demais. A família Carter Cash é do tempo em que se comiam as primas, logo, o emaranhado não se adapta a um post e obrigou-me a cortar outra vez o Woodstock.
At 10:24 da tarde, Anónimo said…
opá isso do hitler com o lenine é mesmo verdade? eu sabia é que os dadaístas não deixavam dormir o lenine, faziam festas no andar de cima eheheh...
At 9:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O Hitler estava em Viena, nessa altura, e o Lenine tinha sido corrido da Rússia, mas se a foto é verdadeira ou não, será mais um mistério.
Mas isto de líderes, eles dormem todos na mesma cama, como no querido Portugal, depois dos debates vão beber uns copos juntos, excepto a Nélita que vai para casa prazentear o esposo.
At 8:04 da tarde, Anónimo said…
"Nickajack Cave"...isto lembra-me algo...
At 2:42 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Eh pah também pensei nisso.
At 8:16 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Mas a questão que fica no ar é: será que o Bugs Bunny afagava a verga?
At 8:40 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Com certeza, como todos os mamíferos com órgãos genitais exteriores...
At 10:46 da manhã, Anónimo said…
Grande Taxe,
Tá de chuva...como tu gostas ;)
Bom fds
At 4:06 da tarde, Táxi Pluvioso said…
É verdade, a chuva é boa para a bandeirada.
At 8:05 da manhã, Joice Worm said…
Você é um cara muito precioso. Volta e meia vem passa para me dar um carinho. Muac! para ti também.
Já viu a Sala dos Sonhos, já percebeu a assiduidade no globo, já imaginou a minha caixa de correio pedindo ajudas?...
Vim aqui lhe ver e ouvir música boa.
Bem haja! Obrigada Pluvioso.
At 8:38 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Ooooooo... no words.
At 9:48 da manhã, Fernanda Ferreira - Ná said…
Pratinhos de couratos é tudo menos Mac'Donalds..hahah!
Esta é a minha primeira visita...sinceramente achava-o, pelos seus comentários, desculpe desde já a franqueza, um tanto "weird". Chego aqui e fico estupefacta para não dizer parva....
O seu texto é fabuloso, sarcástico, e mostra um conhecimento acima da média das realidades vivenciais das "celebrities".
Vá lá que não disse mais do que a verdade em relação a Jonny Cash e Bob Dylan, que adoro.
Todo o seu texto é de um humor fora de série.
Absolutely outstanding!!!
Parabéns!
Bfs.
Fernanda Ferreira
At 12:43 da tarde, NUMEROLOGIA E PROSPERIDADE said…
Muito interessante o seu espaço. Voltarei quando meus óculos estiverem prontos e puder ler direito.
saudações Florestais !
http://www.silnunesprof.blogspot.com
At 3:52 da tarde, Lc said…
A ajuda para "esgalhar o pessegueiro" tá demais, eh eh eh
At 1:26 da manhã, Anónimo said…
http://community.livejournal.com/adski_kafeteri/1251594.html
At 9:44 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Fernanda: weird talvez não, mas cínico e sem respeito pelos heróis, talvez sim.
Quando comecei a escrever vivíamos num reino de tolos, o passar do tempo e o consulado Sócrates, tornaram os portugueses ridículos. Falam como se fossem donos da sabedoria e acham-se fazedores de grandes feitos. E todas estas polémicas que crescem nos jornais e TVs são simplesmente ridículas.
Tive que mudar a forma de escrever, embora ultimamente tenha dado pouca atenção aos lusos, ainda quero dar umas pinceladas sobre a "paisagem" nacional.
At 9:47 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Silvana Nunes: também tenho que ir a uma Multiópticas meter umas lentes. Muitas horas olhando o ecrã e é dor de cabeça e aspirina garantidas
At 9:48 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Lc: e pelo exemplo parece que dá pra fazer ginástica, fortalecer os músculos, naquelas posições todas.
At 9:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: não é do tempo da guerra ou as meias seriam pintadas com um crayon.
At 11:40 da manhã, Fernanda Ferreira - Ná said…
Amigo T.P.!
Desculpe, não me dá jeito escrever um nome tão grande, por alguma razão gosto que me chamem Ná.
Espero que não me leve a mal.
Meu caro amigo, there's always time...and a time for everything or purpose on Earth...right?
Onde é que eu já ouvi isto???!!!
Gosto do seu sentido de humor a da forma sua visão sobre os assuntos.
Tenha um bom fi, de semana.
Abraço,
Ná
At 2:14 da tarde, Fernanda Ferreira - Ná said…
Amigo T.P.
Esqueci-me de uma coisa muito importante... por favor esqueça o meu template. Eu sei que ele não é só meu, que qualquer pessoa o pode copiar, até há uma senhora aqui também a comentar...a que diz que não têm os óculos...coitadinha... que fez exactamente, word by word, o mesmo comentário no meu Blogue, mas levou logo o meu template.
É que eu não sou expert em copiar templates muito menos em criá-los.
Bj
Ná
At 3:23 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Agora fiquei sem saber o que é template.
At 3:37 da tarde, Táxi Pluvioso said…
... quer dizer, o template é o modelo fornecido pelo blogger que depois, quem sabe, que não é o meu caso, modifica conforme o gosto pessoal.
O que disse, no comentário, é que tinha de abrir a janela dos meus templates (que está agora teaduzido em português como modelo) e ia adicionar o link.
At 8:29 da tarde, mariam [Maria Martins] said…
Táxi Pluvioso,
sorri com o cenário do xadrez, e a propósito, ouvi de manhã na rádio uma notícia interessante...
http://casadoxadrez.blogspot.com/2009/09/tournee-kasparov-karpov.html
li o post até meio... voltarei depois p'ra ler e ver o resto :)
um abraço e um sorriso :)
mariam
At 9:52 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Na foto parece ser o Hitler, mas o outro pode ser qualquer um, era moda, tal como hoje, as pessoas parecerem todas iguais.
Nem sabia que Karpov e Kasparov estavam vivos. O Bobby Fisher é que ainda é odiado no U.S.A. talvez o fofinho presidente Báráque lhe perdoe.
At 2:26 da tarde, São said…
A foto de Hiller com Leine faz-me perguntar-te se já viste "Sacanas sem Lei", de Tarantino.
Um abraço
At 8:34 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Não vi não. Espero pela TV, e mesmo assim, como repetem muitas vezes os filmes, só os vejo em fracções, ou o fim depois o início, ou vice-versa, ou começo pelo meio. Enfim. é outro meio a TV.
Penso não entrar nunca mais num cinema. Depois do aparecimento da geração Portugal Portugal, (que grita "Portugal, Portugal", quando ouve um traque pensando tratar-se de um craque) jurei que nunca ia a sítio algum com mais de 5 portugueses juntos.
At 11:43 da manhã, Anónimo said…
Taxe,
O Verão deu meia-volta e cá está ele outra vez, talvez o JC ande distraído e se tivesse esquecido desta coisa das estações. É o que dá pedir-lhe graças por tudo e para nada, alguma coisa há-de ficar por fazer.
BFDS se Ele não chegar a ler isto, coisa difícil pois como melhor sabes que eu...Ele tá em todo o lado.
At 2:58 da tarde, Táxi Pluvioso said…
Com o calor da campanha e o debate político, Portugal ainda fica um inferno.
At 9:57 da tarde, xistosa, josé torres said…
Estive de "saco" no S. João.
Não me deixam em liberdade, mesmo condicional, só vigiada.
Se soubesse o que sei hoje ainda tinha a "tripa" safena e talvez estivesse morto ... ou muito melhor.
Sou uma lástima para a música, talvez devido à arritmia.
Nunca mais entro no ritmo e não é agora que vou encarreirar.
Depois de dar uma volta por aí, pense que até eu me regozijava "Lesbian initiation" ...
É que tenho alguns cachimbos da época em que deitava a mão a qualquer coisa.
Ainda bem que há quem se preocupe com os "velhos" e os tentem por a pau.
O caso das cegonhas afinal sempre era verdade.
as voltas que a vida dá.
As "Kylie and Dannii Minogue" tinham uma "curta-metragem" muito apelativa.
Procurei, mas não encontrei.
O mais espantoso era encontrá-lo.
Sobre celulite estamos conversados.
Nem desgosto de carne de porco, tal como os torresmos, couratos, rabo de porco, orelha, pézinhos, entrecosto ... come-se o bicho todo, desde que haja apetite, como é lógico.
Vou descansar o dedo de tantos links.
Que enormidade.
Um abração e inté.
At 10:22 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Não há dúvida que a fruta da época é a mulher. Até as mulheres agora gostam delas e a caça começou. Nada está seguro.
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