Ólh’as n’tícias fresquinhas, freguês!
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Parte 10
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Escaganifobético. É o adjectivo que açambarca o pack de jornalistas portugueses: desengonçado, falta de jeito, desencaixado da mouche, que temporeja com o povo que transnadou… oceanos, e presentemente navega mares de fundo fomento, aferido, não pelos chumecos da Economia, cornetas da desgraça, mas pelas fãs de Tony Carreira [1]. É um jornalismo bíjugo, potência máxima, escrito por homens de valor [2], é a força de Coriolis [3] que nos capitaneia nas polémicas. São estes plumitivos do Word que novelam o folhetim do (que não é um) “Horror Movie”. Hernâni Carvalho, jornalista, vedeta de TV, na série “Sociedade Anónima” (2001), interpreta-se a si próprio: “aqui no estabelecimento prisional da Foz do Anjo, do que se passa lá dentro, sabe-se muito pouco, enfim, sabe-se que houve confrontos que ainda não estão confirmados” e entrevista: “há aqui famílias que tentam protestar, é isso que vamos tentar fazer, minha senhora, muito boa tarde…”, por falso raccord as personagens principais da série acordam, escovam os dentes, pequeno-almoço, e ala para o bules.
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[1] Senhora #1, fã de Tony: - “olhe, sabe o que é que eu digo? É preciso a gente ir ganhando para termos dinheirinho pra irmos atrás do nosso Tony, mai’ nada! Chegando pra ele, ‘tá tudo bem”; senhora #2, fã de Tony: - “eu um dia destes sonhei que tinha comprado castanhas e que lhe ‘tava a dar castanhas assadas. Já pode ver”. (Também Roz Doyle, produtora radiofónica na série “Frasier” (1993-2004), se prazia com cantor análogo, Bobby Sherman: “Easy Come, Easy Go”). A mulher portuguesa enleva-se “mariadafontemente” pelo Homem, Berta Cabral, presidente do PSD/Açores: “foi sem dúvida, e temos que reconhecer isso, o melhor primeiro-ministro do Portugal democrático. E como já ouvi e já li, talvez o melhor primeiro-ministro do último século”, aludindo a… Cavaco Silva.
[2] Thomas Hobbes: “o valor de um homem, ou aquilo em se avalia, é, como em todas as outras coisas, o seu preço, ou seja, exactamente o que se daria pela utilização da sua força”. Neste caso, galopins, nas épocas eleitorais, e louvaminhas nos intervalos destas.
[3] Aquelas duas voltas da água, no ralo, antes de se escoar no esgoto.
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Hernâni Carvalho é um arquétipo do bom jornalismo, desconhecedor do silêncio [1], nem todo morreu no quarto 3416, do Hotel Inter-Continental, em Nova Iorque. No ano de 2005, no susto do arrastão na praia de Carcavelos, denunciava ele, na SIC, provas de arrastões nesta cidade despida: foram épicas as suas imagens CCTV de um bando de pretos entrando num comboio que, para a paralaxe branca, define um… arrastão. Os jornalistas portugueses, numa nação a fervilhar [2] de postas [3], numa Europa pescada [4], entronqueceram as funções da linguagem de Jakobson com mais um par: para além da função escaganifobética, adiram-lhe uma função tradutora. Francisco Louçã, num debate parlamentar, pilheriava para José Sócrates: “Sr. Primeiro-ministro, eu vejo que de intervenção em intervenção, vai ficando um pouco mais manso”. Sócrates, de micro desligado, aporfia: “manso é a sua tia, pá!”. E os jornais traduziram: “manso é a tua tia, pá!”, substituindo o pronome, para os sequazes, irrompe um homem viril de aguçada língua, para os adversários, um gajo mal-educado.
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[1] Num rompante de loucura a indústria discográfica, insatisfeita por culpar à partilha de ficheiros os seus males, espanta por querer vender o silêncio: “2 Minute Silence”, por razões económicas e não artísticas, como John Cage em 1952.
[2] Passos Coelho, presidente do PSD, "nun'alvarespereiramente" enleva-se:: “esse resultado é indispensável para o caminho que temos de trilhar, no futuro, no nosso país (…) imaginem o que era a possibilidade de estarmos à frente do Governo do país, a querer produzir um projecto de mudança, de mudança profunda, na sociedade portuguesa, que volte a colocar Portugal num caminho de crescimento, imaginem o que era ter Manuel Alegre como presidente da República”, angariando para… Cavaco Silva.
[3] O desabrochar de um grande líder: Passos Coelho: “se no momento que estamos a atravessar, não vamos ao fundo dos problemas e não apresentamos reformas que tenham carácter estruturante, se nos ficamos pela rama para mostrar que estamos a fazer qualquer coisa, mas não estamos a ir à raiz, à causa dos problemas, nós podemos ter um problema muito maior a médio prazo, que é de andar a fazer de conta que resolvemos o que não resolvemos. E, portanto eu espero que estas intenções que o Governo manifestou, que venham a corresponder a medidas mais estudadas, mais aprofundadas e que vão de encontro à raiz dos problemas”.
[4] Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, sobre as medidas: “penso que são medidas que podem contribuir para a confiança dos mercados. Agora a verdade é esta: há uma grande incerteza nos mercados, a nível global. Vamos ver se essas medidas são as suficientes para restaurar a confiança dos mercados na capacidade portuguesa de pagar a dívida, na capacidade portuguesa de fazer as reformas necessárias e também de pôr as finanças públicas em ordem”.
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A transmissão do festival da Eurovisão, em Portugal, é o figurino supremo de ababalhar as imagens com palavras, e Eládio Clímaco, locutor da RTP, sobranceava essa sintaxe. Na edição de 2006, ruminava por cima daquilo que a sua bagagem jornalística esbugalhava, um grupo alienígena da sua colecção de discos, “uns monstrinhos”, os Lordi, venciam o festival, enquanto os espectadores, incompreensivelmente para ele, não votaram na Carola Häggkvist. Mas a tarefa prima do jornalista português é… Cristiano Ronaldo, o orgulhoso falo da Pátria. “Ronaldo conquista duas numa semana”. “Ronaldo prefere mulheres com dentes todos” [1]. Ele diz: “já já já disse algumas vezes, quando me assobiem é pior. Porque consigo marcar, consigo jogar bem”, o jornalista pincela: “quando sou assobiado jogo melhor e marco”. E relatarem, com isenção jornalística, o superavit de sémen do jogador, Irina Shayk: “Ronaldo quer filhos meus” [2].
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[1] Talvez para os ver à janela.
[2] Irina, apesar de modelo russa, é nossa. Tão portuguesa como uma urbana de A-Dos-Cunhados ou uma camponesa de Venda da Gaita, perto de Picha, em Pedrógão Grande : na GQ ♣ na GQ sul-africana ♣ nua na GQ espanhola ♣ na colecção Luli Fama Swimwear 2011 ♣ abraçada a Jessica White.
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Na Era da Informação o miopresbita, míope de um olho e presbita do outro, é rei: de uma vista, sombras, da outra, alcance. A literacia tecnológica derrubou de um zapetrape a antiga ignorância e, hodiernamente, todos comungam…: – a Coreia do Norte disponibiliza um Canal YouTube baptizado uriminzokkiri (significa “a nossa nação” ou “o nosso povo”), administrado pelo Comité Norte Coreano para a Reunificação Pacífica da Pátria, de que os nubívagos de ideologia [1] fartar-se-ão nas seis faces do YouCube. – Uns píxeis ao lado, a China, produzia edificante cinema: “The Song of Youth” (1959), com a jovem Xie Fang, a felicidade espelhada no rosto, cumpridas as lutas [2]; mais uns píxeis ao lado, Hong Kong, alógenas criaturas parecem ser: em “Young Rock” (1959), Patricia Lam Fung [3], a garota jade de Hong Kong, não cerra o punho, leal, distribui panfletos ou marcha com os camaradas contra os canhões de água, ela dança ritmos sujos do capitalismo e revoluteia o hula-hoop. – Uns píxeis acima, no Japão, sem rival a letícia das meteorologistas japonesas, fachis se esfanicam para petiscar o cinema clássico: “Monster Zero” (1965), “na escuridão, atrás de Júpiter, esconde-se o Planeta X, povoado por seres de inteligência superior, forçados a viverem refugiados debaixo de terra, por causa da destruição de Ghidra, o monstro de três cabeças”. Os terráqueos emprestam Godzilla para combater a ameaça.
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[1] “Tiramos do método que Marx, na sua obra imortal ‘O Capital’, empregou para a análise do capitalismo, o grande ensinamento de que para penetrar profundamente na realidade objectiva, não basta recolher e expor factos, mas é preciso também proceder a generalizações, conclusões e abstracções científicas”, o camarada Enver Hoxha no discurso “Estudemos a Teoria Marxista-Leninista em Estreita Ligação com a Prática Revolucionária”.
[2] “… No fim do século XVIII e no princípio do XIX, a criminalidade foi entendida, pelo próprio proletariado, como um forma de luta social. Quando se atinge a associação como forma de luta, a criminalidade deixa de ter exactamente esse papel; ou melhor, a transgressão das leis, a inversão provisória individual da ordem e do poder que a criminalidade constitui não pode mais ter a mesma significação nem a mesma função nas lutas”, Michel Foucault numa discussão com militantes maoístas.
[3] Canções.
A tecnologia também coutou a ancianidade: o tuning virtual retanchou as carnes femininas 2D, esladroando os abrolhos da idade. Na fotografia ninguém destoa, congelou uma Victoria Beckham, bezerra, que, obséquio do “aspecto Photoshop”, nunca chegará a vaca e… abracadabra, outras: a, como é como a vemos Madonna, ou a cinquentenária Sharon Stone na capa da Paris Match ; agora, o software MovieReshape remodela o bíblico barro, de que o corpo 3D foi amassado, escabulhando-lhe os defeitos. É a gaiatice eviterna! a possibilidade de travar a injusta decomposição do canastro, de uma perene Gaby Ryke: pinup, no sofá, no arquivo das tetas dos anos 60, actriz, no “My Tale Is Hot” (1964): “Lúcifer está infeliz: poucas almas no Inferno, e aposta com a mulher, Saturna, que possuirá a alma do homem mais fiel”. – Nem todos seccionarão os quilitos a mais: “Blubberella” (2010), “a primeira superheroína gorda”, de Uwe Boll: em 2008, ele assegurava que não realizaria mais filmes, se uma petição on-line, alcançasse um milhão de assinaturas. – E, noutros é supérfluo: “Friends with Benefits” (2010), a amizade numa das suas vantagens: sexo barato, seguro, sem minhoquices, com Justin Timberlake e Mila Kunis, (outra vez no mercado, recém separada de Macaulay Culkin).
Cuspo cinematográfico: o salival intercâmbio entre Sarah Michelle Gellar e Selma Blair em “Cruel Intentions” (1999) – Chuveiros: a higiene pessoal de Neve Campbell no filme “Will I Be Loved” (2004). – Filmes juvenis: “EuroTrip” (2004): “não foram danificados europeus reais na realização deste filme”, com Michelle Trachtenberg e a actriz canadiana “basicamente ouço tudo, excepto heavy metal” Kristin Kreuk. – Espias sexy: Emma Peel (Diana Rigg), trajada por Pierre Cardin, na série de TV “The Avengers” (1961-69). – “Traffic Warden” (2004), “GO sushi”, incita o cartaz no autocarro, os peixinhos dourados; curta-metragem de amor com David Tennant e Sophie Hunter. – As rainhas do Peplum (do grego “túnica”), os filmes italianos de “espada e sandálias” [1], em cenários de cartão, antepassados dos western spaghetti: Virna Lisi, Cristina Gaioni, Luciana Gilli, Sylvia Syms, María Félix, Christine Kaufmann, Anouk Aimée, Jocelyn Lane, Isabelle Corey, Yoko Tani, Belinda Lee, Marilù Tolo, Pier Angeli, Giorgia Moll, María Luisa Merlo, Wandisa Guida, Linda Cristal, Edy Vessel, Scilla Gabel, Daniela Rocca, Susy Andersen. – Na filosofia profissional de Monsieur Alphonse, cangalheiro, rápido e com estilo, 24 horas de serviço por dia, da aldeia de Nouvion, na série de TV “’Allo ’Allo!” (1982-92), o fabricante de caixões polaco Lindner, publicou um calendário de modelos em poses cinematográficas.
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[1] Na moda outra vez com o estilado presidente Báráque; as suas regras de uso.
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[Superchunk – banda indie formada em 1989 na cidade de Chapel Hill, Carolina do Norte, por Mac McCaughan (guitarrista e vocalista) e Laura Ballance no baixo, com Chuck Garrison na bateria e Jack McCook na guitarra*. “Seguindo à letra a ética do faça você mesmo, o grupo opera somente pelas suas próprias regras, ignorando todas as tendências passadas, fixando-se no seu som de marca”. Para publicar a sua música Mac e Laura fundam a Merge Records: “pensámos, por que não pôr cá fora esses singles, para haver documentação desta cena que realmente gostamos?”. No Verão de 2009, na Carolina do Norte, o concerto Merge XX, festejou os 20 anos da editora ▬ “Hyper Enough” ▓ “Watery Hands” ▓ “Throwing Things”.
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* Ryan Adams, no prefácio do livro “Our Noise”: “TODA A GENTE tinha as suas paixonetas por Laura. Quero dizer, os rapazes tinham. E TODAS AQUELAS RAPARIGAS, elas amavam Mac. E sabem, eles eram aqueles malucos sofisticados a viver em Chapel Hill , aquela ‘bonita’ cidade universitária”.
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Foram ou são do seu index discus:
Esperanza Spalding – multi-instrumentista multicultural: “a minha mãe é galesa, hispânica e índia, o meu pai é preto”, canta em inglês, espanhol e português: “nas canções em português a construção da melodia está intrinsecamente ligada com a linguagem, e é lindo”. “Atribui a sua inspiração, para prosseguir uma carreira musical, ter visto o violoncelista clássico Yo Yo Ma, num episódio de Mister Rogers’ Neighborhood, quando tinha 4 anos” ▬ “She Got To You” ▓ o CD “Chamber Music Society” (2010) inclui “Little Fly”, poema de William Blake The Fly: “na loja li o poema umas 10 vezes. É apenas um incrivelmente poderoso pequeno poema simples. Comprei o livro e coloquei esse poema por cima da minha secretária. Tem estado em frente da minha cara há oito ou nove anos”.
Future Bible Heroes – composto por Stephin Merritt e Claudia Gonson dos Magnetic Fields, e Chris Ewen ex-Figures on a Beach: “combina batidas sintetizadas pré-fabricadas de discoteca de Chris Ewen, e os gracejos secos e domínio da escrita de Stephin Merritt. É uma combinação devastadoramente eficaz, um caso claro de atracção de opostos. Música de dança com a qual se pode pensar, estilo velha escola” ▬ “Memories of Love”.
Neutral Milk Hotel – grupo do estranho e evasivo Jeff Mangum: “em primeiro lugar, eu não estou escondido, como alguns dizem. Onde é suposto eu estar escondido? Atrás do sofá? Na caixa do gato? Debaixo da cama?”, e “quem quer que esteja presente na altura”, como Julian Koster, Jeremy Barnes e Scott Spillane ▬ “Two Headed Boy” ▓ “King of Carrot Flowers” ▓ “Song Agaist Sex” ▓ “Holland, 1945” ▓ canal YouTube.
The Rock*A*Teens – “eles misturaram uma amálgama única de escuras, pantanosas, influências rock, num grosso ensopado primordial, que desafia qualquer categorização… Pop? Blues? Jazz? Rock-a-billy? Garagem? A sua música é sobre paixão e desejo, amor e magoa, esperança e desespero, triunfo e fracasso, calor e humidade” ▬ “Sew a Doll about It”.
American Music Club – “a sua história não é incomum. Os músicos encontraram-se em bares, através de amigos e interesses comuns e, segundo Mark Eitzel, principal compositor e agora artista a solo, formaram o núcleo dos AMC em 1983” ▬ “Johnny Mathis' Feet”.
Teenage Fanclub – “enquanto a maioria das bandas são sortudas por terem um grande compositor, os Teenage Funclub, são abençoados com três, Raymond McGinley, Norman Blake e Gerard Love. ‘Eu acho que quando fazemos um disco, a maneira como trabalhamos, não podemos realmente sair pela tangente, porque são três pessoas a escrever canções, não é a visão de uma pessoa’, diz Norman” ▬ “Ain't That Enough”.
The Ladybug Transistor – “é fácil descartar os Ladybug Transistor como apenas outro protótipo de grupo indie pop, cara bonita, inclinado para o barroco – ou, se for mais caridoso, um conjunto de indie pop com invulgares arranjos delicados e impressionante longevidade” ▬ “Catherine Elizabeth”.
The Third Eye Foundation – “pseudónimo escolhido pelo dissidente, fazedor de barulho de Bristol, Matt Elliott, instala-se suavemente nestas lacunas (entre estilos pop) e torna-as num lar para a sua cacofonia de marca, de ruido, felicidade e energia” ▬ “Lost”.
Conor Oberst and the Mystic Valley Band – “quando Connor Oberst fugiu do Inverno centro-oeste, de Tepoztlan, México, no início de 2008, o seu plano era gravar uma colecção de canções num ambiente belo com alguns amigos. A banda que ele reuniu para as sessões de gravação (toda feita numa cada de adobe a meia encosta de uma montanha), foi lançada no ano passado (2008) como Connor Oberst, a sua primeira edição fora de os Bright Eyes desde 2001. A banda fez-se à estrada como Connor Oberst and the Mystic Valley Band, nome de Valle Mistico, onde as gravações foram realizadas” ▬ “Spoiled”.
Matt Suggs – “era metade da grande banda pop do Kansas, via Visalia, Califórnia, Butterglory”; Suggs e “a sua parceira, Debby Vander Wall, construíam canções que fundiam os mundos do distinto rock universitário e da pop de guitarras aprazíveis, fazendo-o miraculosamente, sem ser demasiado obtuso ou xaroposo” ▬ “Alexander Bends”.
Imperial Teen – formados em 1994, em S. Francisco , pelo ex-teclista dos Faith No More, Roddy Bottum e a baterista Lynn Perko, veterana dos grupos da baía de S. Francisco: Dicks ou Sister Double Happiness, com a ex-baixista dos Wrecks, Jone Stebbings, e o vocalista Will Schwartz. Após a tournée de promoção do CD “On” (2002), cada um vai à sua vidinha: Schwartz no projecto de dança com Tomo Yasuda Hey Willpower; Stebbings na profissão de cabeleireira; Bottum escreveu música para TV como “Help Me Help You” (2006); e Perko pariu um bebé. O álbum de reunião resume-lhes essa vidinha: The Hair the TV the Baby & the Band (2007) ▬ “Yoo-Hoo”.
Let's Wrestle – londrinos: “conheceram-se há uns anos e ligaram-se pela carne e discos e, pouco depois, a banda formou-se. Os Let’s Wrestle têm influências tão vastas como os Black Flag, os Faust e Edith Piaf, mas estão, em última análise, tentando ser o mais crus possível. Ambicionam escrever canções que façam a sua alma ruir, assim como fazê-lo sorrir, cantarolar e bater palmas” ▬ “We Are the Men You'll Grow to Love Soon”.
Tracey Thorn – do trio minimalista post-punk Marine Girls: “suponho que éramos, como raparigas saindo da casca, bastante independentes e afoitas. Nunca prestamos realmente muita atenção às chamadas ‘regras’ de como é suposto uma banda ser. Não conhecíamos quem tocasse bateria, por exemplo, assim, formamos uma banda sem baterista. Ficávamos felizes seguindo apenas os nossos instintos”; e, em 1982, a outra metade dos Everything but the Girl ▬ “Oh, The Divorces!”.
Dinosaur Jr. – na Europa recolheram o CD “Farm” (2009) por excesso de barulho: “durante a duplicação da master original… o software ‘duplicou’ as camadas de som. Disto resultou um aumento de 3db no volume”, evadindo-se assim do campo de batalha da “guerra do ruído”* ▬ “Feel the Pain”.
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* Cronologia.
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Spoon – despedidos da Elektra Records, na etiqueta Merge desde 2001; nome desviado da canção “Spoon” dos Can, grupo de Krautrock dos anos 70 ▬ “The Underdog”.
Arcade Fire – “há um par de anos, eram um grupo com sete elementos, de rock alternativo, aclamado pela crítica, embora fossem notados pela intensidade dos seus espectáculos ao vivo, o seu frenesim, o angelical culto de seguidores, a sua propensão para se vestirem como agricultores americanos do século XIX, e pelo facto de os seus principais membros, Win Butler e Regine Chassagne, serem casados” ▬ “Black Mirror” (flash) ▓ “Wake Up” ▓ “We Used to Wait”.
Shout Out Louds – suecos, isca para os consumidores de telemóveis Optimus. “Podem ter abandonado as orelhas de coelho, mas como todos nós, eles são definitivamente culpados de um ou dois outros delitos nessa lista (overdubs, misteriosos comunicados de imprensa, máscaras de animais e gráficos fabulosos). Bem, já não. Eles agora mantêm-no simples, confiando no poder da pele nua sobre a panache. Ao fim do dia é Work (2010)” ▬ “Tonight I Have To Leave It”.
Camera Obscura – escoceses de Glasgow: a teclista Carey Lander diz: “Há um senso de comunidade nas bandas. Até porque várias pessoas tocam em diversas bandas, os músicos ajudam-se bastante. Acho que isso é o que liga os grupos escoceses” ▬ “French Navy” ▓ “The Sweetest Thing”.
The Magnetic Fields – “são a música do compositor, produtor, instrumentista Stephin Merrit, com a achega de vários músicos convidados no violoncelo, na tuba e exóticas precursões”. O nome procede de “Les Champs Magnétiques” (1920), o livro “perigoso”, de André Breton e Philippe Soupault, cognominado, pelo Papa do surrealismo*, de “a primeira obra surrealista (não dadaísta)” ▬ “All the Umbrellas in London”.
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* “André Breton que já tinha a sua imponência de Papa, mesmo quando o seu conclave se reunia num café da place Blanche, tendo o aperitivo como hóstia”, Salvador Dalí em “Como Me Tornei Dalí”.
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Buzzcocks – “nome escolhido por Howard Devoto e Pete Shelley, após lerem a parangona ‘it’s the buzz, cocks!’, numa crítica à série de TV Rock Follies, na revista Time Out. ‘Buzz’ é a excitação de tocar em palco, ‘cock’, calão de Manchester para ‘amigo’, ‘comparsa’. Devoto zarpou para os Magazine. Shelley, nome destinado pelos pais, se ele tivesse nascido menina, timonou esta “cozinha diferente” ▬ o documentário “‘B’dum B’dum’, verso de uma canção, um hino punk chamado ‘Boredom’”: “Boredom, Boredom / B’dum – B’dum” ▓ “I Don’t Mind” ▓ “Sixteen Again”.
She & Him – “fazem música para uma Primavera eterna, quando a temperatura está quente o suficiente para conduzir com a capota em baixo (ou pelo menos as janelas abertas) e o rádio ligado”. Com M. Ward (guitarra) e Zooey Deschanel (voz, piano, ukulele): o seu bálsamo para a felicidade: “escarrapachem-se um pouco na relva. A minha sugestão é vestir uma roupa toda verde e rolar pela colina abaixo”; actriz, intérprete de “DG” na série de TV “Tin Man” (2007), update do “Feiticeiro de Oz”: – Dorothy Gale, “DG”, serve à mesa num restaurante: “mas esta não é a minha vida, esta cidade, aquele trabalho, recebendo ordens de outras pessoas. É só passar o tempo. Tem que haver mais na vida do que isto”. Num repto com a bruxa má de Oz, Azkadellia (Kathleen Robertson), de facto, a sua irmã possuída: “chega! Sabes quanto tempo esperei para ver essa tua cara? Nada de sorrisos falsos, nem fachadas corajosas, apenas choque puro, talvez seja o melhor presente que já me deste, mãe” ▬ “In The Sun” ▓ “Why Do You Let Me Stay Here” ▓ “You Really Got a Hold on Me”].
29 Comments:
At 9:12 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Estou para ver o dia em que o blogger me dá com o “URI too large”, pelo post estar demasiado longo. Como este chegou à 7ª página em Times New Roman 12 um espaço, tenho que resumir, pois não há tempo nem pachorra no mundo livre para ler isto tudo.
É a última parte sobre jornalismos, dedicado à vertente portuguesa. Admito que há profissionais honestos, que acreditam nas patranhas que aprenderam nas Universidades, e queiram “informar”, mas o facto de ser uma indústria, e não a Santa Casa da elucidação das pessoas, dá outros resultados. A principal função dos jornalistas tem sido… traduzir Cristiano Ronaldo, o nosso orgulho, e a Irina, que também é nossa.
Quem esperava ouvir dos economistas, avaliações correctas da situação do país, soluções, desengane-se, são as fãs de Tony Carreira que sabem. Já agora vale a pena dar uma espreitadela no Bobby Sherman.
Depois numa parte de informações mais ou menos avulsas: a Coreia do Norte abriu um canal no YouTube chamado uriminzokkiri; o filme chinês “The Song of Youth”, o brilho nos olhos dos jovens quando lutam pelas causas certas; a Madonna, como ela é e como nós a vemos; o filme “Traffic Warden”, acho fantástico fazer-se um filme sem diálogos e que são as frases que vão aparecendo em cartazes, jornais, etc. que lhe dão um toque de humor; as rainhas do peplum, aquelas heroínas detrás do hércules que atirava rochas de cartão.
A parte da música é sobre a editora Merge e, claro, a escolha dos grupos foi à balda, que vai desde mistura jazz ritmos latinos de Esperanza Spalding, ao punkismo dos Buzzcocks, aos olhos da Zooey Deschanel.
Fiz muitas citações de séries de TV, isso deve-se ao facto de, actualmente, para mostrar sinais de cultura, não se cita Homero, Virgílio ou Plutarco, mas Homer Simpson, o rato Mickey ou Moita Flores. Para compensar também citei o camarada Enver Hohxa, Foucault, Breton e Salvador Dalí.
At 8:59 da tarde, Anónimo said…
"A Teoria Marxista-Leninista em Estreita Ligação com a Prática Revolucionária” não é o livro escrito pelo João Carlos Espada? Se não é esse o título é um ainda mais engraçado.
At 11:08 da manhã, Táxi Pluvioso said…
O priminho da Zita Seabra ainda não está no PSD? ou algo mais para o lado do Caldas. Ai, os grandes líderes, eu é que perdi os livros, até o livro vermelho do Mao fiquei sem ele. E o Staline, fundamental para se perceber a nossa época.
Os líderes é amá-los ou odiá-los, e Portugal, com esta experiência Sócrates, passou de uma fase tola para uma fase ridícula: o que as pessoas disseram e escreveram nestes últimos anos daria para milhares de romances queirosianos: o que disseram sobre as casas que o engenheiro projectou ou assinou? como se os portugueses tivessem gostos grego-latinos ou então nunca saíram das avenidas novas, e mais o Magalhães etc...
No próximo post vou meter música de sinos de igreja para comemorar este bom momento intelectual dos portugueses.
Tens que ver o documentário sobre os Buzzcocks.
At 4:08 da tarde, Anónimo said…
Filme a não perder Táxi:
http://www.youtube.com/watch?v=-rmoyN-zIVk
At 7:34 da tarde, São said…
Oh, meu caro, que grata te fico pelo resumo!!
Eu ando angustiada com os problemas inventados pelo meu único descendente, como se não fosse mais do que bastante...tenho esta desgraçada classe política a desgovernar o país, Cavaco Silva a a comportar-se como virgem ofendida no caso BPN e a ameaçar com crise polítíca e o bom povo a salivar pr Tonys e afins e mais o assassínio do cronista
Enfim, é tudo a ajudar!!
Um abraço
At 12:38 da manhã, xistosa, josé torres said…
Não tenho moral nenhuma para dar conselhos a ninguém.
É só um chamar de atenção.
Com esta crise podia dividir o post em capítulos mais pequenos e tinha a clientela sempre à perna.
Mas isto é o que eu penso e digo.
Já reparou que agora com esta crise é que a gripe começou a matar portugueses?
Morrem e... nós é que vamos ter que pagar o quinhão da crise que lhes cabia em sorte.
Porque era mesmo sorte, mas não foi... porque partiram. Ficamos sem mais um naco.
Sobre fisco não me pronuncio. Tinha quase a certeza que os fisqueiros haviam desaparecido, mas parece-me que renasceram ou querem renascer.
Mas num país de "altoporreirismo" sei que 'cavalheirescamente' me vão restituir o que me gamaram à força do poder.
Esta belezura chegou-me (ao e-mail) há pouco:
Tomem conhecimento destas vergonhas!!!
Verdadeiro crime social!!! (entre muitos outros).
Folha salarial da Fundação Cidade de Guimarães
Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos
administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:
- Cristina Azevedo - Presidente do Conselho de Administração:
14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião
- Carla Morais - Administradora Executiva
12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- João B. Serra - Administrador Executivo
12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião
- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo
2.000 € mensais + 300 € por reunião
Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se
destacam Jorge Sampaio, Adriano Moreira, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300 € por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.
Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários.
Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros !!!
Reparem bem:
Administradores ganhando mais do que o PR e o PM !
Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !!!
Alguém acredita em leis anti-corrupção feita por corruptos?
Por agora vou parar.
INTÉ!!!
At 12:50 da manhã, xistosa, josé torres said…
O maldito portátil tem as letras pequenas e o touchpad não acerta comigo.
Ia dizer que não "ouvia" 'escaganifobético' quase há um século, mas o Blogger "disse-me" que o post era longo... mas publicou-o.
Agora já se cansou... e quer que volte para a minha conta.
Boa noite
At 8:47 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Manuel: Gajasplotation, elas vão sempre for the balls.
At 8:51 da manhã, Táxi Pluvioso said…
São: As fãs de Tony é que sabem viver. Peregrinam o país atrás do ídolo e está tudo bem. E aproveitem agora, se anda toda a gente do lado do Governo contente por colocar dívida a quase 7%, aproveitem bem as músicas do Tony, pois a bancarrota está próxima. Mesmo a 3% eu já acho que é muito para um povo que nada produz, que só tem excesso de funcionários públicos: juízes a mais, polícias a mais, mangas-de-alpaca a mais (tem que ser assim, porque a produção nacional assenta no trabalho intensivo, e não no trabalho inteligente. O português não sabe trabalhar, e não me refiro ficar horas a fio no emprego, dedicar-se muito, apanhar uma depressão, sofrer do estômago por causa dos nervos, refiro-me a saber organizar o trabalho para despender o menos de esforço possível, e com maior eficiência), com dívida por volta dos 7%, quem trabalhe no ministério das Finanças, já consegue prever o ano, dia e hora da falência do país, pois todas estas “medidas” do Governo de baixar ordenados e subir impostos, não sei se chegam para pagar os juros.
Que no fundo será o que o FMI fará: baixar ordenados e pensões, não sei se subir impostos para todos será boa ideia. Talvez discriminando positivamente: só os pobres pagam para os outros terem dinheiro para investimento.
At 8:54 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: Estes são casos de enriquecimento lícito. Se eles são bons, que se lhes pague como ao sultão do Brunei, o país orgulha-se de exibir riqueza. Todo o povo gosta de ver os seus melhores cidadãos cobertos de ouro. A minha ideia de corrupção é outra. É quando um tipo é muito rico e compra favores dos outros. Acho que isso é lícito, para isso é que serve o dinheiro e a carne é fraca. Não percebo por que razão terá de ser crime: é a função primeira do dinheiro. Essa malta dos bons vencimentos pôs Guimarães no mapa, um jornaleco qualquer da estranja recomendava viagens a Guimarães, suponho que graças ao trabalho desses gestores. Não sei bem o que é uma cidade da cultura, pela minha experiência, cultura, são bandos de pessoas a fazer barulho nas ruas, a chamarem-lhe arte. Mas se isso ilumina povo, que venha mais.
Este post ficou muito longo, e não sei se consigo reduzir, pois vou começar a tratar de assuntos internos, e as citações dos nossos sábios são, às vezes longas, mas não posso cortar essas obras literárias (da literatura oral, se é que isso existe). Comecei a incluir uma parte com cinema, quando notei que nunca mais teria oportunidade de lá chegar, e que as novidades já estavam a ficar velhas, o que aumenta ainda mais os posts.
At 10:59 da manhã, Rafeiro Perfumado said…
Estou orgulhoso de ti, nem uma única referência a portáteis, saca-rolhas e afins...
Abraço!
At 11:10 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Epá! não falei no saca-rolhas mas falei no quarto de hotel onde morreu o jornalismo português.
At 11:27 da manhã, Anónimo said…
Amigo TP!
Continuas rigorosamente o mesmo!
Também não quero que mudes, faz lá as tuas cronicas sarcásticas e certeiras, mas realmente não há tempo nem pachorra para ler a abrir tanto link, fizeste bem em sintetizar aqui no Comment!
Gostei particularmente da parte do mulherio todo ir atrás do Tony e filho, não te esqueças do menino, para todo o lado nem que seja a expensas alheias...
Eu como sou anti poluição sonora, fico com a sensação que este país não se desenvolve porque não quer.
Parece que as mulheres e não só, também lá vão muitos "homens" estão cada vez mais mente-captas.
Não posso deixar de citar a parte da anedota Sócrates versus Francisco Louçã.
Como implicitamente ficou dito, o nível educacional e empírico de ambos não se mede...
Louçã é quem sabemos, Sócrates um embuste a todos os níveis, a Imprensa está comprada e vende imagens e folhetins baratos.
Veja-se agora o caso do que Renato não sei o quê e do "outro" que nunca soube o nome.
Isto para não falar nos Ronaldo e nas suas "menages" "affaires" whatever...
Bom fim de semana
Beijo
Ná
At 11:57 da manhã, José said…
O Carlos Castro pensou "se pagar uma viagem a Nova Iorque pode ser que o Renato Seabra."
Mas o Renato não se abriu e chegou ao quarto e perguntou: Ó Carlos, Castro? E castrou mesmo.
O ex-namorado do Renato quando soube caíram-lhe os tomates ao chão. Lembrou-se então da alcunha do Renato na escola: Eduardo-mãos-de-tesoura!
Na realidade o Renato saltou-lhe a tampa, sem saca-rolhas, porque estava farto de engolir merdas.
Quando Renato ameaçou cortar relações, Castro terá dito: cortas mas é o Cªrªlh# !!! E quando se viu agredido ainda terá dito que ia chamar a policia, ao que Renato respondeu: “Não tens tomates”!
Antes de morrer, Castro disse ainda: “O que é isso que tens na mão? … bolas!”
Quando chegou às portas do céu, Castro disse a São Pedro:
- São Pedro, quero todos os livros do Astérix!!!
- Porquê Carlos? – pergunta São Pedro
- É que lá em baixo tiraram-me os Tintins!!
Entretanto Renato começou a escrever a autobiografia do falecido que se vai intitular "Eu Castro" e Herman, tal como Elton John com Candle in the Wind, prepara nova versão de “saca-saca-saca, saca o saca rolhas”.
José.
At 12:24 da tarde, Miguel said…
O teu resumo vale por mil palavras e links do teu post ...!
BOM FDS!
Um Abraço da M&M & Cª!
At 1:31 da tarde, RENATA CORDEIRO said…
Meu querido amigo, tenha um Bom Fim de Semana.
Beijos!!!
Renata
At 6:50 da tarde, xistosa, josé torres said…
Só vim desejar um bom fim de semana e esperar (mas sem fé) que o FMI não chegue.
Mas se vier, (há coisas inexoráveis)como já estamos habituados a pagar para a "quadrilha de investidores" e como também somos muito mais, pouco vamos notar.
Só desejo o bem-estar dos bem-fazentes.
Um bom fim de semana.
At 9:26 da tarde, Carmo said…
Excelente post, e quanto a não falar no CC, não tem a menor importância, os media falam, falam, falam...já cheira mal.
Um abraço
Boa semana
At 11:07 da tarde, Nutribelachic said…
poxa vida, muito obrigada mesmo pelo comentário no outro blog, gostei mt.
obrigada mesmo.
:D
At 11:07 da tarde, Nutribelachic said…
poxa vida, muito obrigada mesmo pelo comentário no outro blog, gostei mt.
obrigada mesmo.
:D
At 8:05 da manhã, Táxi Pluvioso said…
nacasadorau: muito daquilo que escrevo é irónico, pretendo exagerar uma situação que, em si, já é ridícula. O fenómeno Tony é algo sério, há magotes de pessoas que percorrem o país, e estrangeiro, atrás dele (suponho que algo parecido sucede com os Xutos). Tenho certa dificuldade em perceber fixações em ídolos, mas as pessoas têm x anos para viver e têm de gastá-los de qualquer forma, e esta é uma como as outras. E, aquelas frases são mesmo de umas senhoras entrevistadas num concerto do seu ídolo (e não eram adolescentes, eu diria que já passavam dos 40). Antes o público era maioritariamente feminino, agora, não sei se por medo de ficar com a cabeça enfeitada, os namorados acompanham. No caso do filho, deve arrastar um público mais jovem, e o feminino/masculino já está mais difuso.
Não sei se o Sócrates é a fonte de todo o mal, parece-me que tem havido muito barulho dos jornalistas e as pessoas foram atrás: no caso do Magalhães, por exemplo. Diz-se ah! depois não sabem ler, não sabem contar, não sabem nada, ora esta conversa, de que as gerações mais novas não sabem nada, é uma ideia recorrente, já a oiço há muitos anos, as gerações são apenas diferentes e tentar moldar algo à nossa “perfeita” medida sai sempre errado.
Que o Magalhães vai salvar o ensino? Claro que não. Vai se útil para todos? Claro que não, muitos computadores irão parar à Feira da Ladra, mas alguns alunos aproveitarão, como sempre sucedeu na vida. Não acredito nessa, de que todos são capazes, para mim há alunos que são burros e não têm capacidade para fazer a escolaridade, mas claro, nesta visão mais amalgamada da sociedade todos têm capacidades e é quase obrigatório completar essa escolaridade, os professores que inventem meios.
At 8:18 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José: epá! essa é forte, esta malta é danada e já anda a fazer piadas com um caso que, até pode ter sido suicídio, como temos aprendido nas lições de fast direito na TV, só depois de transitado em julgado é que o crime cola.
Por mim o rapaz já aprendeu a lição, prometeu que nunca mais seria gay, se ele não Seabra para mais ninguém, acho que o deviam libertar.
Sabia que havia uma canção com saca-rolhas, objecto que entrará no imaginário nacional como o assador de castanhas ou o vaso do manjerico, não me lembrava que era o Herman, que até não destoa neste contexto.
At 8:20 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Miguel: e até o resumo ficou muito grande :-)))
At 8:24 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Renata Maria Parreira Cordeiro: vocês aí, pelo Brasil, estão com chuva a mais, espero que esteja tudo bem consigo, longe dos problemas e preparada para mais um ano, pelo menos para nós, portugueses, vai ser muito divertido.
At 8:43 da manhã, Táxi Pluvioso said…
José Torres: o FMI isso parece inevitável, não pelo FMI em si, que eles sejam sábios milagrosos, com soluções, mas pelo cacau a juro mais baixo (e mesmo assim elevado para a nossa economia, mas com é este o modelo que escolhemos, salvo seja, eu, e a maior parte das pessoas, não escolheram nada). O que eles farão, já todos sabem o que é, e os resultados na Grécia e Irlanda estão aí para se ver. O tempo resolve tudo, dentro de uns anos a economia estará outra vez de vento em popa e os FMIs, os políticos, os economistas, os sábios em geral, pensarão que tiveram algo a ver com o assunto.
Quando acabar isto vou enviar mais um mail às Finanças, desta vez serei mais duro, lembrando-lhes que os serviços públicos têm obrigação de responder aos cidadãos, e que se estão descansados em casa no Domingo, alguém está a pagar essa opção de organização do trabalho. Eu acho que existem milhares de funcionários públicos a mais e que deveriam trabalhar por turnos 24 por dia, 7 dias por semana. Se a coisa não resultar vou mandar um mail para o Cavaco, como burocrata-mor, ele tem que pôr tino nos seus funcionários.
At 8:49 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Carmo: parece que as notícias já estão a aclamar, mas de facto, na semana passada, os jornalistas, no seu afã informativo, abusaram do Carlinhos do social (agora, figura nobre do jornalismo luso). E até desterraram o psicólogo Amaral Dias para desenhar perfis à distância: psicose reactiva, dizia ele.
At 8:53 da manhã, Táxi Pluvioso said…
Nutribelachic: ó Carol esse blog está muito informativo, não para mim, maquilhagem não faz ficar homem bonito :-)) a não ser que seja estranho, mas nunca se sabe.
At 12:11 da tarde, Nutribelachic said…
ah mt obrigada taxi, eu sei que não vc não ira passar rs.
At 3:02 da tarde, Danizitha* said…
Cada vez gosto mais destas crónicas :).
Sim de facto tenho mais um blog sobre o mundo feminino, é preciso gostar destas coisas né :)
Vou visitar o que me recomendás-te :) bj
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