Deixa um vazio imenso e é uma
substituição difícil (tl;dr)
Figura de proa dos anos 80, de proa, de
popa, de convés, de casco, do navio todo, Cavaco Silva, o político mais
profissional do munido ramalhete nacional, modesto, mais modesto que o casebre
à esquerda à beira da estrada de Sintra, enxergava-se a si próprio,
heterodiegético, quando infact legou ao povo doutrina, o
cavaquismo &, como todos os maiores, uma herança imorredoira, baratinha,
que sobeja graveto sobejo para anisete e grisettes: o BPN. “Em 2017, o governo
prevê gastar mais 561,2 milhões de euros com o que resta do antigo Banco
Português de Negócios (BPN), um caso ruinoso e de justiça que desde a
nacionalização, em 2008, já custou mais de 3,2 mil milhões de euros (1,7% do
produto interno bruto) aos contribuintes.” [1] Silhueta mui grata do povo,
personificando o país no estrangeiro, Cavaco Silva, presidente da República,
caía redondo na cultura local. Na China, aportuguesando, achinesou-se: “Já me
falaram bastante sobre o Ronaldo e eu já tive que aprender como é que se diz
Ronaldo em chinês que é Si Lou. Si Lou.”
Um líder assim varonil pinga o amor
viril, taurino, verdadeiro, o Cupido flechou Dias Loureiro: “Este processo
todo, perdi um amigo, em todo este processo, tenho pena de o ter perdido, mas,
e fui eu que rompi. Disse: não. Não quero assim. Foi o professor Cavaco Silva
– é uma grande novidade que lhe ‘tou a dar. Tenho muita pena, de facto. Eu
dei ao professor Cavaco Silva tudo o que tinha de melhor, na minha ca… tudo
o que pensei de melhor às vezes foi p’a lhe dar, foi p’a escrever p’a ele. Acho
que ele não se portou bem comigo, neste processo todo. E, portanto, acabou. As
coisas seguem e seguem o seu rumo. Nunca disse isto antes em público, ‘tou-lhe
a dizer agora. Tenho muita pena, fui muito dedicado a ele, fui muito amigo
dele, achei que não teve comigo uma conduta adequada.” (abril 2017).
Numa tradição bem portuguesa, como o
bolo de tomate com bagas de goji ou o dubstep na Zona J,
Chelas, os presidentes da República proclamam-se imaculados, aeronautas,
flutuadores, a-ideológicos. Cavaco Silva: «Observando a zona euro, verificamos
que a governação ideológica pode durar algum tempo, faz os seus estragos na
economia, deixa faturas por pagar, mas acaba sempre por ser derrotada pela
realidade», afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, numa intervenção no
encerramento do Conselho da Diáspora, que decorreu no Palácio da Cidadela, em
Cascais. A «ideologia económica» na zona euro, continuou, «só resiste como modo
de vida de comentadores, de analistas políticos, de articulistas que fazem o
deleite de alguns ouvintes, de alguns leitores, em tempos de lazer» e o
ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis é «um exemplo claro que essa
governação económica só resiste nos comentadores» [2]. «Na governação
concreta, o que domina é o pragmatismo», defendeu.” (Expresso, 22 de dezembro de
2015). [3] O inquilino
seguinte do palácio de Belém, recebendo 7248 € / mês, também se pode dar ao
luxo de viver na realidade sem ideologia. Marcelo Rebelo de Sousa: “A realidade
é mais forte que a ideologia. A ideologia é muito importante, mas depois há um
ponto em que o pragmatismo é essencial. Num mundo em que é preciso lutar e
competir.” (Nova Iorque, em inglês, perante a Câmara do Comércio Luso-Americano
e empresários luso-americanos, 22 de setembro de 2016).
Presidente, Cavaco Silva, bom aluno,
oferece a maçã ao presidente alemão Joachim Gauck de visita: “Aprendemos a
lição nos últimos anos (…). O povo português teve um comportamento extremamente
responsável, e queremos agora, de uma forma clara, entrar numa trajetória de
crescimento económico e de criação de emprego, em particular, pensando nos
nossos jovens.” (junho 2014).
Afora, Cavaco Silva provou que não era
bota-de-elástico, antes umas chuteiras Adidas Nemeziz Messi 17+ 360 Agility
Firm Ground, condecorando Cristiano Ronaldo com o Grau de Grande-Oficial da
Ordem do Infante D. Henrique: “A genialidade de Ronaldo, o seu extraordinário
talento, internacionalmente reconhecido, tem levado o nome de Portugal às sete
partidas do mundo. (…). Quando entra em campo, não tem
apenas com ele os 10 companheiros da equipa, tem a seu lado 10
milhões de portugueses. O país inteiro. Tem com ele os milhões de
portugueses espalhados pelo mundo que trabalham e lutam no estrangeiro, para
esses portugueses a vitória de Ronaldo é fonte das maiores energias.” (20 de
janeiro de 2014).
Reportagem na CMTV. “Ao longo da
cerimónia de condecoração muitos se questionavam quem a mulher que acompanha
Cristiano Ronaldo? Percebeu-se desde logo que seria a assessora responsável por fazer o
craque seguir o protocolo ao minuto, e entre os dois bem que se pode
dizer que houve empatia à primeira vista. Chama-se Carla da Cruz Mouro, é
consultora para os assuntos da juventude e desporto da presidência da
República, e foi a mulher em evidência na cerimónia [4]. Assim que saiu da
viatura que o trouxe ao palácio de Belém, Cristiano Ronaldo foi sempre acompanhado
de perto por Carla. (…). CR7 estava bem-disposto e começou logo a brincar com a
consultora e os jornalistas. Ronaldo: «Não falo aqui, pois não?» Carla: «Não,
não, não, não fala aqui». Ronaldo (aparte para os jornalistas): «Não me deixam
falar». O caminho foi sempre feito a sorrir. Até nos breves momentos de reunião
com o presidente da República, Carla Mouro esteve por perto, (senta-se nas
cadeiras ao lado de Cavaco, como boa menina, puxando a saia para baixo e
fechando as pernas), antes da condecoração, tempo para mais trocas de palavras
e sorrisos, e mesmo quando Carla se afastou, Ronaldo seguia-a com o olhar. (…).
Já de insígnia ao peito, e sem a rigidez completa do protocolo, ambos se
mostraram ainda mais descontraídos. Depois dos cumprimentos, CR7 parece querer
juntar-se de novo a Carla, mas era tempo de fotografar. Ronaldo foi invadido
pelos flashes, mas depois obrigou a companheira de cerimónia a juntar-se a ele.
(…). Pouco depois a condecoração chegava ao fim, mas não a cumplicidade. Carla
e Cristiano Ronaldo caminharam lado a lado e a consultora até ajeitou a
insígnia do craque. Mais uns passos e uma última foto agora privada de Carla e
Cristiano Ronaldo, numa tarde onde a empatia esteve no ar. [5]
1984. Outubro. Quarta-feira, 17, “nem os
dotes oratórios de Almeida Santos nem as afirmações de rigor por parte de
Ernâni Lopes foram suficientes para dourar a pílula num défice agravado de 73
milhões de contos e nada mais. Hoje, pelas 21h00, quando terminou a primeira
sessão do debate da «proposta de alteração à proposta de lei» de orçamento
suplementar para 1984, ninguém estava convencido, nem na oposição nem na
maioria. Por parte do governo, foi uma equipa abatida e suspensa dos «avisos»
de João Salgueiro, em nome do grupo parlamentar do PSD, e de Almerindo Marques,
pela bancada do PS, que saiu do hemiciclo. Este debate constitui desde já uma
séria ameaça ao executivo de Mário Soares e anuncia-se como o prelúdio de uma
batalha bem mais difícil: a do Orçamento do Estado para 1985. Perante o espanto
de grande número de deputados, Ernâni Lopes iniciou o debate do orçamento
suplementar com uma curiosa explicação: a proposta de um défice adicional de 73
milhões de contos «não põe em causa o rigor de gestão orçamental do governo»,
não reflete «alteração ou erro de política económica geral e / ou de política
orçamental» e corresponde a uma solução que se «revestiu de evidente interesse
para a economia nacional». A maior dificuldade do ministro das Finanças
consistiu porém em desfazer o imbróglio suscitado pelo aparecimento repentino
de um défice adicional de 45 milhões, em relação aos 28.1 milhões que constavam
da proposta de orçamento suplementar. A existência deste «buraco», de que os
membros da Comissão Parlamentar de Economia e Finanças apenas tiveram conhecimento
na segunda-feira e que eleva o défice do ano a 249.5 milhões de contos, motivou
a entrega, hoje mesmo, de um texto de alteração à proposta oficial. Segundo
Ernâni Lopes isso ficou a dever-se ao facto de o Banco de Portugal ter
informado o governo, já depois de o orçamento suplementar ter sido enviado à
AR, de que «não poderia transferir para o Tesouro, a título de rendimentos de
propriedade, a quantia de 45 milhões de contos que estava inscrita como receita
neste capítulo do Orçamento do Estado de 1984». Esses rendimentos deveriam ser
obtidos pela venda de ouro que se tornou desnecessária face à evolução
favorável da situação cambial do país, acrescentou. Quanto à restante parcela
do défice suplementar, os 28.1 milhões de contos inicialmente anunciados, o
ministro disse que ela se devia à necessidade de reforçar em 5 milhões de
contos as verbas de investimento da Administração Central e em 23 milhões as
transferências para as empresas públicas. (…). Segundo Bagão Félix, do CDS, o
rigor orçamental só tem equivalente na falta de rigor das palavras do ministro
das Finanças. De acordo com este deputado a iniciativa governamental implica um
acréscimo de 15,7 % das despesas correntes do Estado e um agravamento do défice
público em 41,3 %. Fazendo as contas, acrescentou, resulta que cada português
terá que pagar este ano «ainda mais 7 contos ao Estado sem que veja os
benefícios reais de tal fatura». (…). Carlos Carvalhas, do PCP, foi um dos que
lembrou a meta da redução do défice orçamental deste ano para 6.1 % do PIB. Com
a proposta inicial de revisão do orçamento essa percentagem foi aumentada para
8,8 % e com o acrescento dos 45 milhões de contos do ouro não vendido, ela
subiu para 9 %. (…). E a verdade é que os pobres argumentos do ministro das
Finanças e do ministro de Estado não foram suficientes para convencer sequer a
maioria. Depois de um longo silêncio que se arrastou desde o início da sessão,
a meio da manhã, até às 20h00, João Salgueiro veio a terreiro para dizer que
também não entrava naquele buraco. Ouvido num silêncio sepulcral o
ex-responsável das Finanças sublinhou que «se agravar o défice era grave em
1983, agravá-lo em 1984 é igualmente grave». Isto é, não serve de nada dar
votas às contas para explicar o inexplicável: a verdade é que o défice acusa um
crescimento enorme e os objetivos do governo apontavam em sentido inverso. João
Salgueiro, que seria aplaudido de pé pela sua bancada e por parte da do PS,
falou num tom extremamente grave insistindo em que a Câmara será chamada a
analisar com profundidade «as razões do resvalar do défice». (…). Em sua
opinião a «corresponsabilização» da maioria não pode existir se ela não tiver
«capacidade para fazer infletir o estilo de funcionamento financeiro, quando
ele não parecer adequado». Mas mais do que tudo isto Salgueiro equacionou o
problema nos termos seguintes: «A menos que se trate de questões de pessoas
estaremos perante problemas institucionais que exigem resposta urgente». E
depois lançou um aviso ao gabinete de Mário Soares: «A manifestação da nossa
solidariedade ao governo neste momento deve andar associada a um aviso na
medida em que a um agravamento do défice como este deveriam andar associadas
medidas que o limitassem no futuro». Curiosamente, o deputado social-democrata
frisou repetidamente a consonância que julgava existir entre estas posições e
as do PS. Logo a seguir Almerindo Marques, em nome da bancada socialista, viria
a confirmar este entendimento. Criticando o governo num tom ainda mais severo
que o de Salgueiro, aquele gestor bancário disse a certa altura que o PS «não
pode deixar de reconhecer os graves riscos que apresenta um défice como aquele
que nos é presente». Acrescentando não ignorar as dificuldades existentes,
Almerindo Marques sublinhou «com toda a franqueza e lealdade» que «é possível e
deveria ter sido feito mais e melhor».”
Domingo, 21 de outubro, “François
Truffaut morreu hoje no hospital americano de Neully, Paris, vítima de cancro.
Um dos maiores – e mais discretos – fazedores de sonhos de toda a história do
cinema, François Truffaut tinha sido internado há dez dias, entrando
rapidamente em coma. Apenas retomou a consciência por breves momentos. Ele
estava, nos últimos meses, a levar uma vida recatada, para poder descansar,
quando o seu estado de saúde começou a deteriorar-se. Truffaut tinha agora 52
anos, e o seu longo itinerário no cinema começa com «Les
quatre cents coups», de 1959 [sob o título local «Os
quatrocentos golpes» estreado quinta-feira, 23 de março de 1961 no cinema
Avis], e vai até ao «Vivement dimanche!», de 1983, exibido este
ano em Portugal [sob o título local «Finalmente, domingo!» estreado
terça-feira, 3 de abril de 1984 no Londres]. Truffaut iniciou a sua atividade
como crítico cinematográfico, em 1951, pela mão de André
Bazin. Frequentemente violentas e apaixonadas, as suas críticas
na época heroica dos Cahiers du Cinéma preparavam o
movimento da Nova Vaga que, a partir de 1958, iria renovar a indústria
cinematográfica francesa. Geralmente ignora-se a sua primeira média metragem,
«Les mistons», de 1958, porque só no ano seguinte com «Les quatre cents coups»,
ele aparece na cena internacional, ganhando o prémio de melhor realização no
Festival de Cannes. Mas o virtuosismo, a imaginação e o talento de Truffaut
viriam a ser confirmados com «Disparem sobre o pianista» (1960), «Jules e Jim»
(1961), «Angústia» (1963), «Fahrenheit 451» (1966), «A noiva estava de luto»
(1967) e tantos outros… Truffaut, tímido, falando em voz baixa e fugindo
frequentemente ao jetset do cinema, foi o melhor «leitor»
europeu de Hitchcock – sobre quem publicou, em 1966, um best-seller
recentemente reeditado – e está, há anos, na história grande do cinema como um
dos realizadores que mais genialmente transformou algumas «narrativas menores»
(fait-divers de imprensa, argumentos parapoliciais, histórias de quotidiano,
ideias roubadas à banda desenhada) em dramas docemente irónicos, dotados por
vezes de uma paixão obsessiva e imparável. (…). A sua série quase
autobiográfica, que arranca com «Les quatre cents coups» e inclui «Beijos
roubados», «Domicilio conjugal», marca a relação, que se terá tornado obsessiva
e que Truffaut acabou por ter de rejeitar, com a personagem Antoine Doinel, uma
espécie de sósia psicológica do realizador. Mas mesmo quando o cinema de
Truffaut cedia inteiramente ao império das suas obsessões, quando a realidade
se submetia às subtis distorções da sua vida pulsional, como é o caso em «Adèle
H.» e em «O quarto verde», por exemplo, ele conseguia – muitos dos seus 25
filmes são testemunho de notável performance – encontrar formas de narração e
de verossimilhança que nunca cessaram de fascinar multidões de cinéfilos;
Truffaut foi, também, um grande êxito comercial.”
Terça-feira, 23 de outubro, “o
primeiro-ministro português assina amanhã à tarde em Dublin o «constat d’accord» (certificado de acordo)
adotado ontem na reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos dez, disse
hoje uma fonte próxima da presidência irlandesa. Para além de Mário Soares
deslocam-se à capital irlandesa os ministros dos Negócios Estrangeiros e das
Finanças e do Plano, Jaime Gama e Ernâni Lopes e o presidente da Comissão de
Integração Europeia, António Martha. (…). O Conselho de Ministros da CEE
considerou ontem «um objetivo firme» que «o novo alargamento da Comunidade se
torne uma realidade a 1 de janeiro de 1986, data cujo significado político e
económico foi plenamente reconhecido». (…). O texto final do certificado de
acordo (constat d’accord) proposto pelos ministros da Comunidade a Portugal
foi, ontem, comunicado a Ernâni Lopes, no Luxemburgo, que o aceitou
imediatamente. Segundo o ministro das Finanças e do Plano, o documento «retoma
no essencial» o projeto recentemente apresentado por Mário Soares ao seu
homólogo irlandês e presidente em exercício do Conselho de Ministros da CEE.
(…). De acordo com a generalidade dos observadores, Mário Soares foi
essencialmente movido, na luta que travou para conseguir um
compromisso dos governos da CEE, pelo desejo de obter um trunfo
para uso interno na sua corrida para a presidência da República. O
resultado ontem conseguido no Luxemburgo não foi no entanto o desejado pelo
primeiro-ministro português. Com efeito, no projeto que apresentou ao seu
homólogo irlandês, Soares dizia, explicitamente, que a existência de um «amplo
acordo» entre Portugal e a Comunidade «permite igualmente que seja fixada a
data de 1 de janeiro de 1986 para a entrada efetiva de Portugal na Comunidade
Europeia». A primeira reação negativa a esta formulação que comprometia, solene
e irreversivelmente, os governos dos países membros com a «entrada efetiva»
naquela data veio de Paris, cujo ministro dos Negócios Estrangeiros recusou, no
princípio do mês, também no Luxemburgo, que no certificado de acordo se fixasse
o referido calendário.”
Quarta-feira, 31 de outubro, “Indira
Gandhi morreu hoje de manhã na sequência de um atentado realizado por membros da
sua segurança pessoal, pertencentes à minoria religiosa sikh, que pouco depois
reivindicou a autoria do atentado, afirmando: «Levámos a cabo a nossa
vingança». Indira Gandhi foi atingida por oito tiros no estômago e no peito,
quando se dirigia a pé para o seu gabinete de trabalho, às 9h40 locais, vindo a
falecer, quatro horas mais tarde, no Instituto de Ciências Médicas, em Nova
Deli, onde uma equipa de 12 médicos não foi suficiente para lhe salvar a vida.
(…). Fontes policiais citadas pela PTI, indicaram que para além dos dois
elementos da guarda pessoal de Indira Gandhi houve uma terceira pessoa
envolvida no atentado. As mesmas fontes revelaram que, ao contrário do que foi
inicialmente noticiado, os autores não foram mortos, estando a ser interrogados
pela polícia [6]. Extremistas sikhs
reivindicaram, entretanto, a responsabilidade do atentado que vitimou Indira
Gandhi. Em telefonema para a agência norte-americana AP, um homem, que não se
identificou, disse: «Levamos a cabo a nossa vingança, que viva sempre a
religião sikh». O homem acrescentou que esta foi uma ação de «toda a seita
sikh». Indira Gandhi fora duramente criticada pelos líderes da minoria
religiosa sikh pelo modo como o seu governo tratou os recentes atos de
violência no estado do Punjab, norte da Índia. A primeira-ministra indiana
tinha já recebido várias ameaças de extremistas sikhs que a responsabilizaram
pelo ataque do exército ao Templo Dourado em Amritsar – o
santuário mais sagrado dos sikhs – em junho último e no qual morreram centenas
de pessoas. (…). Rajiv Gandhi, o filho de Indira, é apontado como o seu
provável sucessor à frente do Partido do Congresso, já que, como
secretário-geral, ocupa atualmente o segundo lugar na hierarquia partidária.
Rajiv encontrava-se ausente da capital indiana quando se deu o atentado que
vitimou a mãe, tendo já partido um avião especial para Calcutá para o trazer.
Também o presidente da República, Giani Zail Singh, e o ministro da Defesa, Shankarrao
Chavan, foram surpreendidos pela morte de Indira Gandhi no estrangeiro. Singh
encontrava-se de visita oficial no Iémen do Norte e Chavan tinha iniciado ontem
uma visita a Moscovo, devendo ambos regressar a Nova Deli. Ironicamente, Indira
Gandhi tinha ontem afirmado, numa reunião pública no estado de Orissa. «Mesmo
que eu morra ao serviço da nação, sentir-me-ei orgulhosa disso». «Cada gota do
meu sangue contribuirá para o crescimento desta nação e torná-la-á apta e
dinâmica». Numa entrevista concedida no princípio deste mês à agência
norte-americana UPI, a líder indiana frisou que não receava tentativas de
assassínio. «Não tenho medo, costumo até conduzir automóveis abertos. Sou
frequentemente atacada. Uma vez um homem apontou-me uma arma e outra vez, em
Nova Deli, alguém lançou uma faca contra mim», afirmou, para acrescentar: «E
houve sempre as pedras, os tijolos, as garrafas, principalmente em tempo de
eleições». A chefe do governo indiano agora morta nasceu em 1917, a cerca de
100 quilómetros de Benares, cidade santa do hinduísmo, e era filha única de
Nehru, o primeiro chefe do governo da Índia independente. A senhora Gandhi foi
eleita primeira-ministra, pela primeira vez, em 1966, após a morte de seu pai.
Desde então Indira esteve sempre no poder, exceto no período de 1977 a 1980,
altura em que passou para a oposição, chegando a estar presa em 1978, após a
derrota eleitoral do Partido do Congresso face ao Partido Janata. Em 1980,
Indira Gandhi conseguiu um espetacular regresso político quando venceu as
eleições gerais, 33 meses depois de ter sido afastada. (…). Entretanto,
começaram a ser conhecidas as reações à morte da primeira-ministra indiana.
Mário Soares lamentou esta «perda irreparável» e afirmou que a morte de Indira
«deixa um vazio imenso e é uma substituição difícil». Soares expressou os
«sentimentos profundos do governo português» do governo ao embaixador da Índia
em Lisboa. Por seu lado, Rui Machete, ministro da Justiça e vice-presidente do
PSD, afirmou que «os problemas políticos não se resolvem com este tipo de
crimes».”
Sexta-feira, 2 de novembro, “mais de
centena e meia de mortos e mais de um milhar de feridos – era o balanço esta
manhã dos violentos incidentes corridos na Índia depois de a primeira-ministra,
Indira Gandhi, ter sido assassinada no dia 31 por guarda-costas de religião
sikh. A população enfurecida contra os assassinos foi varrida por uma onda de
cólera anti-sikh e, com toda a espécie de armas, desencadeou atos de extrema
violência contra os elementos sikhs, facilmente reconhecíveis pelas barbas e
pelo turbante. Neste momento, já não se veem praticamente sikhs nas ruas das
cidades indianas. Lojas, casas, templos pertencentes aos sikhs foram
apedrejados, incendiados, saqueados. Em Nova Deli grupos de hindus cercaram o
templo Rakab Ganj, capturaram dois sikhs regaram-nos com gasolina e
atearam-lhes fogo. Um dos sikhs foi empurrado em chamas para dentro do
templo e o outro morreu carbonizado no exterior. Perto da localidade de
Gwalior, no estado de Madhya Pradesh, grupos de hindus enfurecidos atacaram um
comboio e mataram à paulada doze passageiros, ferindo gravemente
mais quarenta. Quanto isso, em Nova Deli, sucedem-se os tumultos que incluem o
saque e incêndio de carros, lojas e casas que os hindus suspeitam pertencerem a
indivíduos da seita sikh. (…). A polícia em muitos casos manteve-se paralisada
perante os incidentes dada a sua inferioridade numérica. Aliás, entre os mortos
contam-se polícias. No entanto, as autoridades indianas deram mostras de grande
serenidade, escolhendo imediatamente para primeiro-ministro o filho da senhora
Gandhi, Rajiv Gandhi, antigo piloto comercial, que foi empossado na madrugada a
seguir ao crime. Na sua primeira mensagem à nação, Rajiv que disse «Indira não
foi só minha mãe, mas também a mãe de toda a Índia», e apelou a todos os grupos
étnicos, religiosos e políticos em que a gigantesca Índia se divide para que se
esforcem por manter a paz e a concórdia nacional. (…). O corpo de Indira,
coberto com a bandeira da Índia e rodeado de flores brancas, foi transferido às
primeiras de ontem da sua residência oficial, num armão de artilharia, para o
palácio Teen Murti, onde o seu pai, Nehru, viveu os últimos anos de vida. O
presidente Singh, elemento da comunidade sikh, foi um dos primeiros a desfilar
perante a urna. Amanhã o corpo de Indira será colocado num leito de flores e
sândalo, no topo de uma plataforma, e ali será cremado. O filho que lhe
restava, Rajiv, acenderá a pira funerária. Ali muito perto foi cremado o outro
filho, Sanjay, em 1980. Tudo decorrerá na mesma parcela de terra retangular
onde os dois outros pais fundadores da Índia independente deixaram as cinzas –
Mahatma Gandhi e Nehru. (…). Muito longe, em Los Angeles, EUA, 400 membros da
seita sikh festejaram nas ruas com alegria ruidosa na noite de quarta-feira o
assassínio de Indira Gandhi.”
Sexta-feira, 2 de novembro, “O atentado
contra Indira foi planeado por um general da capital do estado do Punjab
(«santuário» sikh) e visava assassinar não só Indira, mas, também, o seu filho
e o presidente indiano – afirma, hoje, a imprensa indiana, baseando-se numa
suposta confissão do guarda-costas sobrevivente Satwant Singh [7]. Estava em curso,
segundo a imprensa, uma grande conspiração que envolvia altas patentes
militares. Neste momento, a estão presos os parentes mais chegados dos
guarda-costas que meteram o atentado.”
___________________
[1] Famosíssimo, na História, por
fazer rodagem a carros, Cavaco Silva, foi prenunciado por Álvaro de Campos,
como uma fada real que o povo sonharia. “À esquerda o casebre – sim, o casebre
– à beira da estrada / À direita o campo aberto, com a lua ao longe. / O
automóvel, que parecia há pouco dar-me liberdade, / É agora uma coisa onde
estou fechado / Que só posso conduzir se nele estiver fechado, / Que só domino
se me incluir nele, se ele me incluir a mim. // À esquerda lá para trás o
casebre modesto, mais que modesto. / A vida ali deve ser feliz, só porque não é
a minha. / Se alguém me viu da janela do casebre, sonhará: Aquele é que é
feliz. / Talvez à criança espreitando pelos vidros da janela do andar que está
em cima / Fiquei (com o automóvel emprestado) como um sonho, uma fada
real.” “Poesia completa de Álvaro de Campos”
[2] Cavaco sobre Varoufakis: “Disse
que estava a executar um programa neoliberal de que não gostava mas não tinha
outro remédio, esta afirmação sua é a prova provada que na política económica
de um país da zona euro, a realidade acaba sempre por derrota a ideologia.” (5
de janeiro de 2016).
[3] Líder querido pelo povo,
maioriabsolutizando-o duas vezes, a sua compreensão da realidade que o
circunda, axicara-se no cânone chamado pessegada, uma moxinifada no estilo “Da
Vinci Claude”: “Des tas de secrets d'Etats sont là devant toi /
Un soir dans une ruelle, un homme étrange me declara / Que Marilyn Monroe était
une fan de Pompidou / Et qu'elle a déclaré sa flamme en chantant: ‘Pom pom pi
dou!’ // Le Dalaï Lama, Serge Lama, Alain Delon / Sont partis au Tibet pour
leur chanter La Madelon / On dit qu'il y a des gens qui sont montés dans les
soucoupes / Qu'ils ont bu du jus de coco, qu'ils sont coupés au ‘coupe-coupe’ /
Juste parce qu'il a parlé du monstre de Roswell / L'armée américaine s'est
séparée de Jacques Pradel // Tout se mélange dans ma tête depuis l'aube / Je
suis comme dans un chapitre du Da Vinci Claude / Tu Tu Tu Tu Tu… / Tu Tu Tu Tu
Tu…” - (2007), p/ Mc Solaar.
[4] Como é normal, a assessora
desembestou o bitching. «Estava vestida para um casamento, era um
bocadinho exagerado, se calhar porque é uma grande fã de Cristiano Ronaldo e
foi assim vestida. Parecia uma convidada e não uma colaboradora. Nestes casos,
deve usar-se um vestido mais discreto para não se destacar mais do que o
protagonista», explicou Isabel Amaral, presidente da Associação Portuguesa de
Estudos de Protocolo. Para a especialista, nada estipula que as mulheres não
devam usar minissaias, mas deve imperar o bom senso. «Neste género de cerimónia
o vestido deve ser pelos joelhos, aliás dois dedos acima. Não quebrou o
protocolo, falhou o bom senso». (…). Vicky Fernandes, autora de livros como «A
arte de saber vestir», concorda: «Numa cerimónia na presidência, ir de
minissaia não pode acontecer, tal como os decotes não são permitidos. Em
trabalho, muito menos. Foi erro da senhora usar aquela saia». Já Paula Bobone,
especialista em etiqueta, diz que a escolha da assessora não a chocou «porque
ela é jovem e tem bom aspeto». Mas ressalva: «Numa cerimónia em que está o
chefe máximo da Nação, convém ser um bocadinho convencional. Se ela fosse mais
formal, ninguém falava dela.”
[5] Infelizmente a bonita cerimónia
foi manchada pelo machismo, pelo sexismo, pela pestilência da misoginia exalada
das nossas sociedades que insulta as mulheres, as secundariza, as inferioriza.
Ao descerem as escadas, Cristiano Ronaldo, instado pelo presidente da Federação
Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, toma a dianteira, colocando-se à frente
de Carla da Cruz Mouro, dizendo: “Pode
escorregar, assim agarra-se a mim.” Estas lamentáveis cenas enojam numa
sociedade desigual que ainda impede uma mulher cair por uma escada abaixo em pé
de igualdade com o homem.
[6] “Cerca das 9h20 de 31 de outubro
de 1984, Indira Gandhi dirigia-se para uma entrevista com o ator britânico
Peter Ustinov, que filmava um documentário para a televisão irlandesa. Ela
caminhava pelo jardim da residência do primeiro-ministro na Safdarjung Road n.º
1, em Nova Deli, em direção ao gabinete na vizinha Akbar Road. Ao passar
por um postigo guardado por Satwant Singh (22 anos) e Beant Singh (25
anos), eles abriram fogo. O subinspetor Beant Singh disparou-lhe três tiros no
abdómen com o seu revólver calibre .38. Então, Satwant Singh disparou sobre ela
30 balas com a sua pistola-metralhadora Sterling depois de ela cair no chão.
Após o tiroteio, ambos atiraram as armas e Beant Singh disse: «Fiz o que tinha
a fazer. Você faz o que quiser». Nos próximos seis minutos, Tarsem Singh Jamwal
e Ram Saran, soldados da Polícia da Fronteira indo-tibetana, capturaram e
mataram Beant Singh numa sala. Satwant Singh foi capturado por outros
guarda-costas de Gandhi, junto com um cúmplice, tentando escapar e foi
gravemente ferido. Satwant Singh foi enforcado a 6 de janeiro de 1989, na
prisão de Tihar, com o cúmplice Kehar Singh.”
[7] “Durante o julgamento do Tribunal
Supremo, Satwant Singh fez a seguinte declaração: «Que qualquer parte do meu
corpo, depois do meu Shaheedi (martírio), seja removida e
usada por qualquer um que possa precisar. Contudo, se precisarem dos meus
olhos, que as autoridades informem os meus parentes. Não tenho ódio por nenhum
hindu, muçulmano, cristão, nem ódio por qualquer religião. Após o meu Shaheedi,
que nenhum sikh atire pedra alguma a nenhum hindu. Não sou a favor de qualquer
retaliação ou derramamento de sangue por causa do meu Shaheedi. Se
provocarmos derramamento de sangue, então não há diferença entre nós e Rajiv
Gandhi. Estou orgulhoso da tarefa que realizei! Faço ardas (orações)
em frente de Waheguru! (no sikhismo, o deus universal, omnisciente, eterno e
sem género). Se for abençoado com uma vida humana, então deem-me a morte dos
bravos quando for enforcado. Esqueçam uma vida, se eu pudesse daria mil vidas
para matar dushts (bandidos) como Indira Gandhi, e riria
enquanto me torno Shaheed (mártir) por enforcamento.”
na sala de cinema
“La
guerre des boutons” (1962), real. Yves Robert, c/ Jacques
Dufilho, Yvette Etiévant, Michel Galabru … sob o título local “A guerra dos
botões”, miúdos em pé de guerra é o fim da macacada, o célebre clássico de Yves
Robert, reposto sexta-feira, 29 de outubro de 1982 nas matinés do Alvalade. A
seu tempo, o filme estreara segunda-feira, 4 de março de 1963 no Tivoli. “Todos
os anos, os alunos de Longeverne e os de Velrans fazem a guerra. Uma guerra
particularmente movimentada no ano em que as tropas rivais são comandadas, por
Longeverne, pelo grande Lebrac e por Velrans por l'Aztec des Gués. Quando, após
a primeira batalha, os alunos de Longeverne fazem um prisioneiro, Lebrac tem a
ideia de fazer sová-lo pelos seus próprios pais: Arrancamos-lhe todos os botões
e guardamos os seus suspensórios e o cinto. O resultado foi tão brilhante que o
adversário faz outro tanto, e logo no próprio Lebrac em pessoa. A solução é
combater nus, mas isso comporta muitos inconvenientes (picadas de silvas e
urtigas, bronquites, etc.), e é preciso recorrer ao pequeno comércio (de
cogumelos, lagostins, víboras) para pagar os danos de guerra. A guerra ganha
dimensão, com cavalaria e trator, o que não passa sem reações dos pais, que
metem os dois capitães no mesmo internato: a reconciliação é inevitável.” “Le
grand pardon” (1982), real. Alexandre Arcady, c/ Roger Hanin,
Clio Goldsmith, Bernard Giraudeau … sob o título local “O grande perdão”
estreado quinta-feira, 4 de novembro de 1982 no cinema Roma. “Em Paris, no
início dos anos 80,Raymond Bettoun pelo batismo do seu neto oferece-se Manuel
Carreras, um patrão do submundo parisiense, e fica-lhe com os negócios,
enquanto o comissário Duche observa de binóculos o clã que, há 15 anos,
testemunha ascender no submundo. Mas um elemento perturbador chamado Villars
vai reativar a guerra de clãs entre pied-noirs judeus e
árabes. A sua arma é Le Sacristain, um assassino a quem Bettoun proporcionou a
fuga, mas que não está grato. A guerra está desencadeada.” [1] “Race
for the Yankee Zephyr” (1981) real. David Hemmings, c/ Ken
Wahl, Lesley Ann Warren, Donald Pleasence … sob o título local “A caçada dos
duros” estreado quinta-feira, 3 de fevereiro de 1983 no Monumental. “Nas
imagens iniciais, um falso noticiário de atualidades RKO mostra-nos um DC-3, o
Yankee Zephyr, um avião de carga da Marinha americana da Segunda Guerra
Mundial, descolando com a sua preciosa para depois apenas desparecer nas
nuvens… Num lago, algures na Nova Zelândia, o caçador de veados copofone,
Gilbert «Gibbie» Carson (Donald Pleasence), entre goles de uma garrafa, salta
de um helicóptero para montar armadilhas para veados auxiliado pelo seu jovem
sócio, o piloto Barney (Ken Wahl). Mas então, depois de uma discórdia com
Barney, vemos Gilbert expulso do helicóptero e abandonado perto de um lago;
Gibbie encontra o jackpot: os destroços perdidos de um avião carregado de
postais, medalhas militares, álcool… e 15 milhões de dólares em lingotes de
ouro, agora avaliados em mais de 50 milhões. Gibbie não topa que o avião
esconde uma fortuna, assim, apanha algumas medalhas e vende-as numa loja de
antiguidades local por 75 paus cada, antes de embicar ao melhor hotel da cidade
para jogar e beber. Entretanto, o antiquário alerta um gangue de criminosos
para o achado de Gilbert.” Factos: “o filme baseia-se no caso
real do desaparecimento, durante a Segunda Guerra Mundial, de um DC-3
americano, que transportava os pagamentos para a frota americana no Pacífico e
despenhou-se, mas foi mais tarde encontrado ao largo da península do cabo
York, no norte de Queensland, Austrália. O argumentista Everett De
Roche disse que concebeu o filme a partir de uma história, que lhe foi contada
por um dos seus vizinhos em Mount Isa em Queensland.” “Por causa de disputas
sindicais, que resultaram no produtor Antony I. Ginnane trasladar a produção do
filme para a Nova Zelândia, ele fez quatro dos seus próximos filmes lá, sendo
eles «Prisoners» (1981), «Mesmerized» (1985), «Strange Behavior» (1981) e
«Second Time Lucky» (1984).” “O filme foi rodado na Nova Zelândia em vez da
Austrália devido a uma disputa com o Actors’ Equitity. Isto deveu-se à recusa
de permitir quatro atores estrangeiros, Ken Wahl (americano), Lesley Ann Warren
(americana), Donald Pleasence (britânico) e George Peppard (americano), de
serem contratados como cabeças de cartaz nos quatro papéis principais, como
tal, isso significava que não haveria ator australiano em nenhum desses papéis.
O produtor Antony I. Ginnane levou a produção para a Nova Zelândia e por causa
desta deslocação, o realizador inicial, Richard Franklin, que regularmente
trabalhava com o argumentista Everett De Roche, abandonou o filme.” “La ragazza di Trieste” (1982), real. Pasquale Festa
Campanile, c/ Ben Gazzara, Ornella Muti, Mimsy Farmer … sob o título local “A
rapariga de Trieste” estreado sexta-feira, 3 de junho de 1983 no
Condes. “Dino Romani é um desenhador de banda desenhada que vive perto de
Trieste. Um dia, quando estava na praia, ajuda no salvamento de uma rapariga, Nicole,
de se afogar. Entre eles, começa uma relação que se repete de forma esporádica,
com a jovem desaparecendo inexplicavelmente por longos períodos. Em Nicole há
qualquer coisa de estranho, mas Dino não consegue descobrir do que se trata.
Conta frequentemente mentiras destinadas a esconder o próprio segredo. Sofre,
de facto, de problemas psíquicos, uma espécie de neurose misturada com
esquizofrenia, que a leva inclusive a práticas exibicionistas na tentativa de
encontrar o carinho dos outros, e a mudar de repente de humor sem motivo
aparente. A convicção de que a manifestação das suas próprias dificuldades
impediria a possibilidade de uma relação douradora com Dino, de quem está muito
apaixonada, fá-la afastar-se dele. Mas, por acaso, Dino vem a descobrir a
verdade e os motivos que levaram a rapariga a distanciar-se: depois de um
momento de medo, decide dar uma volta na sua vida sentimentalmente frívola,
embarcando com sacrifício na relação com Nicole.” “Les
favoris de la lune” (1984), real. Otar Iosseliani, c/ Katja
Rupé, Alix de Montaigu, François Michel … sob o título local «Os favoritos da
lua” estreado quinta-feira, 26 de setembro de 1985 no Quarteto sala 1.
“Galardoado com o Prémio Especial do Júri no 41.º Festival Internacional de
Cinema de Veneza, esta comédia do absurdo com o seu extenso desfile de
aldrabões, ladrões, anarquistas, prostitutas, inspetores chefes, negociantes de
arte e inventores, lembra as agitadas tapeçarias de Robert Altman. A história
gira em torno de dois objetos: um conjunto raro de porcelana Limoges do século
XVIII e um retrato aristocrático do século XIX. À medida que estas peças são
passadas, vendidas ou roubadas de uma personagem para outra, uma vertiginosa
dança de roda começa a tomar forma, uma que sugere que, se a História não se
repete, certamente rima. Junto com o coargumentista Gérard Brach, cujos outros
créditos incluem «Repulsion» [estreado quarta-feira, 13 de agosto de 1969 no
Estúdio] e «Tess», [estreado sexta-feira, 31 de outubro de 1980 no Apolo], Otar
Iosseliani usa um toque muito ligeiro para expor a futilidade de classe e a
ordem social, fazendo uma bagatela das preocupações, tanto dos ricos, como dos
pobres.” “The
Lady in Red” (1979), real. John Sayles, c/ Pamela Sue Martin,
Robert Conrad, Louise Fletcher … sob o título local “Na selva de Chicago”
estreado quinta-feira, 24 de abril de 1980 nos cinemas City e Politeama. “Uma
das mais fortes introduções no ciclo aparentemente interminável de filmes
policiais, situados na época da depressão, do produtor Roger Corman, «The Lady
in Red» constrói uma história intrigante em torno da mulher que acompanhou o
famoso gangster dos anos 30, John Dillinger, ao cinema, na noite em que ele foi
executado pelos agentes federais [2]. Escrito por John Sayles, que
começou a carreira criando argumentos inteligentes, que potencialmente elevaram
os projetos de cinema de exploitation de Corman ao reino da
quase respeitabilidade, «The Lady in Red» é, acima de tudo, um estudo de
personalidade, politicamente orientado, com uma inclinação feminista. A
história começa numa pequena quinta, onde Polly Franklin (Pamela Sue Martin)
sonha, debalde, em tornar-se bailarina nos filmes de Hollywood. Não cai bem ao
seu severo e beato pai. Um dia, conduzindo o carro para a cidade, Polly é
apanhada por um bando de criminosos e usada como escudo humano durante uma fuga
violenta. De repente, carregada de excitação, ela abandona as suas inibições e
desfruta um encontro com um homem mais velho e bem-parecido. Voltando para casa
nessa noite uma mulher mudada, Polly revolta-se contra os maus tratos do pai e
foge para uma nova vida. Então, começa uma odisseia em que Polly é endrominada
e usada por homens, invejosamente atacada por mulheres rancorosas e ajudada
pelas poucas mulheres bondosas que encontra no mundo grande e cruel. Polly
acaba na cadeia após um ato de provocação no local de trabalho, e a sua única alternativa
para garantir a libertação antecipada é aceitar trabalhar como prostituta. Isto
coloca-a na órbita de vários criminosos de alto nível.” [3]
___________________
[1] “Le
grand pardon II” (1992), real. Alexandre Arcady, c/
Roger Hanin, Richard Berry, Gérard Darmon … “O gangster Raymond Bettoun,
padrinho de uma família de caides da mafia judaica, de origem pied-noirs e
judeus, no seio do crime organizado francês, sai de uma pena de 10 anos e vai
ter com o filho, Maurice Bettoun, a Miami, na Flórida. Este último parece
ter-se tornado um homem de negócios honesto. Para ter sucesso nas suas
operações imobiliárias, a aquisição da ilha de Saruba, ele vai associar-se a um
traficante de droga, Pasco Meisner. Maurice ignora que Meisner foi enviado
pelo seu primo Roland, que ele havia traído e deixado por morto há dez
anos. Pouco depois, Elie, irmão de Roland, denuncia Maurice às
autoridades, enquanto Roland se apropria do carregamento de droga de Meisner.
Embora esteja furioso com Maurice, por se ter comprometido com um traficante,
começa então uma guerra no decurso da qual Raymond desencadeará um último
combate para tentar salvar o filho e o que resta da sua família.”
[2] Personagem ficcionada de Polly Hamilton. Nascida a 23 de junho de
1908 como Edythe Gertrude Hamilton, em Fargo. Filha de “uma das famílias
respeitadas de Fargo”, pai, John Robert Morley, mãe, Edith M. Boake Hamilton,
que viviam numa elegante mansão vitoriana no 330 da 8th Ave. S., Fargo. Tinha
dois irmãos mais velhos, Ercyl e Robert Arthur. “Em 1930, Polly era estudante
de enfermagem ligada ao Cook County General Hospital em Chicago. Casou-se com
Roy Keele, um polícia de Gary, Indiana. Mais tarde o casamento desfez-se e
Keele divorciou-a sob acusação de «negligência». Polly, que agora não tinha
emprego nem marido para sustentá-la, conhece Ana Cumpanis, uma romena, dona de
um florescente negócio no hotel Kostur, em Gary. Cumpanis era mais conhecida
por Anna Sage e o seu negócio era a prostituição. Sage convidou-a para
trabalhar no Kostur, no entanto, a sua função não é clara. Alguns jornais
noticiam que trabalhava como prostituta. O colunista histórico, Curtis Eriksmoen,
escreveu outra hipótese em 2008: «Com treino em enfermagem, Hamilton poderia
ter auxiliado Sage a tomar conta das raparigas, tratar da contabilidade e
ajudar a cuidar das tarefas domésticas». Ou poderia também ganhar um rendimento
extra como empregada no saloon Kostur, um bar que ganhou a infame alcunha de
Balde de Sangue. As duas mulheres tornaram-se amigas e, frequentemente, iam a
festas juntas. (…). No início de junho de 1934, Hamilton conheceu um homem numa
boîte de Chicago, que se apresentou como Jimmy Lawrence, um escriturário na
Câmara de Comércio de Chicago. Acredita-se que Lawrence era John Dillinger, o
criminoso mais procurado pelo FBI.”
[3] A transição da mulher do campo
para a cidade, a sua urbanização, cosmopolização, tratado noutras
cinematografias. “Underage” (1980), real. Joey Gosiengfiao, c/ Dina Bonnevie,
Maricel Soriano, Snooky Serna … “Em 1980, a Regal Films lançou
o filme «Underage», protagonizado pelas ex-estrelas infantis das Filipinas,
Snooky Serna, Dina Bonnevie e Maricel Soriano, e anunciado como o seu primeiro
papel maduro. Causou grande reboliço por causa do poster mostrando-as em biquíni. Para
somar à controvérsia, as filipinas eram menores, Snooky, a mais nova, tinha
apenas 15 anos. A história é sobre três irmãs, (Celina, Cecilia e Corazón
Serrano), que cresceram na província, prestes a enfrentar um mundo totalmente
novo na grande cidade. Dina interpreta Celina, a mais confiante das três irmãs,
Maricel interpreta Cecilia, que é a mais dura e conflituosa, enquanto Snooky
interpreta a dócil Corazón. Por causa do cartaz provocador, retratando estas
jovens, um outro foi lançado com um motivo mais inócuo com as raparigas numa
bicicleta, mas ainda vestindo roupas curtas. O slogan era: «Adeus doces e
pirulitos. Olá rapazes!» Todavia, o poster original não foi retirado e
permanece em circulação, por causa da popularidade e notoriedade que possui,
que ajudou a consolidar a popularidade do filme. As três atrizes eram tão
adoradas como estrelas infantis que o poster ofendeu os fãs. O filme foi
realizado por Joey Gosiengfiao e protagonizado por Gabby Concepcion, Mark Gil e
Edgar Mande, nos papéis principais masculinos. É basicamente sobre simples
raparigas do campo vivendo e descobrindo a maturidade e o amor nas Filipinas.” – “A estas três estrelas da
Regal dos anos 80, Maricel Soriano, Dina
Bonnevie e Snooky
Serna(…) a produtora cinematográfica «Mãe» Lily Monteverde, da
Regal, deu-lhes também papéis principais. Snooky em «Bata
Pa Si Sabel» (1981), contracenando com Albert Martinez,
Dina em «Katorse» (1980), com Gabby
Concepcion, Maricel em «Galawgaw», com William Martinez. (…). Atualmente na
casa dos cinquenta, Snooky é mãe de duas filhas, Sam e Sachi – agora nos
seus 20 anos – do seu ex-marido, o ator / modelo Richard Cepeda. Também se
separou do segundo marido, Niño Mendoza. Snooky foi uma grande vedeta infantil
no início dos anos 70, regressando como adolescente em «Underage». Depois,
passou um mau bocado cumprindo os seus compromissos no cinema, infelizmente com
problemas familiares e outros. Mas, sendo uma pessoa genuinamente boa, os
colegas entenderam e até simpatizaram com ela. Nos últimos anos, Snooky
resolveu as suas apoquentações e tornou-se numa atriz muito profissional, é um
prazer trabalhar com ela. Diz-se que está muito apaixonada por um político de
Bulacão. – Após dois casamentos, ambos anulados, Dina parece ter encontrado
satisfação no terceiro marido, o governador Deogracias Victor Savellano, de
Ilocos Sur. Eles são donos do restaurante Victorino, em Cidad Quezón,
onde a bela tapeçaria abel de Ilocos [abel significa
«tecer» em ilocano] é exporta e vendida. Dina lidera o movimento para popularizar
o abel. Ela ainda aparece nos ecrãs, na televisão e no cinema, de
vez em quando. Dina já é avó (glamorosa) «cortesia» de Danica Sotto-Pingris e
Oyo Sotto. – Não se tem ouvido falar de Maricel atualmente. Uma pena visto ser
tão boa atriz. Pense em «Kaya Kong Abutin ang Langit»(1984),
de Maryo J. de los Reyes, «Hinugot
sa Langit» (1985), de Ishmael Bernal, «Ikaw
Pa Lang ang Minahal» (1992), de Carlitos Siguion Reyna
e «Dahas» (1995), de Chito S. Roño. O seu
casamento com Edu Manzano, ator / político americano-filipino, não durou muito.
Maricel tem dois filhos: Sebastien Soriano, filho da atriz e um político de
Mindanau, Cesar Jalosjos; e Marron Soriano, filho adotivo do seu
ex-namorado Ronnie Ricketts.”
Na década seguinte foi realizado outro
filme. “UnderageToo”
(1991), real. Maryo J. de los Reyes, c/ Dennis da Silva, Alice Dixson,
Eddie Gutierrez … E mais uma década, umatelenovela,
de curta duração, transmitida na ABS-CBN, “Underage”
(2009), real. Manny Q. Palo,
c/ Melissa Ricks (Celina), Empress Schuck (Cecilia) e Lauren Young(Corazón). “É uma história de
entrada na idade adulta de três irmãs (Celina, Cecilia e Corazón), que
cresceram na província e não conheceram nenhum outro amor, exceto aquele que a
mãe lhes dedicava. Na sua cidade, os vizinhos desprezavam a família delas, e
viam a mãe como imoral por ter engravidado de três homens diferentes, todos
americanos. Dotadas de beleza, inteligência e charme, brotaram numas
adolescentes apáticas e teimosas, que julgam-se a si próprias e à mãe como as
únicas pessoas importantes no mundo.”
no aparelho de televisão
“Man
from Atlantis” (1977-1978), c/ Patrick Duffy, Alan
Fudge, Belinda Montgomery … série americana, sob o título local “O homem da
Atlântida» transmitida na RTP 2 pelas 21h00, às quartas-feiras, de 4 de março /
20 de maio de 1981. “Na série, Patrick Duffy interpreta um homem
com amnesia a quem foi dado o nome Mark Harris, pensa-se ser o único
sobrevivente da civilização perdida de Atlântida. Possui dons excecionais,
incluindo a capacidade de respirar debaixo de água, resistir a pressões de
profundidade extremas e força sobre-humana. Os dedos das mãos e dos pés estão
interligados por uma membrana, os seus olhos são invulgarmente sensíveis à luz
e nada usando braços e pernas de forma parecida ao estilo mariposa subaquático
ou à pernada de golfinho. Após a sua descoberta, ele é recrutado pela
Foundation for Oceanic Research, uma agência governamental que faz pesquisas
altamente confidenciais e explora as profundezas do oceano num sofisticado
submarino chamado Cetacean. (…). «O homem da Atlântida» foi a primeira série
televisiva americana a ser exibida na República Popular da China em 1980, com o
título traduzido por «O homem do fundo do Atlântico». Foi na época em que o
«Bando dos quatro» [Jiang Qing, a quarta e última mulher de
Mao Zedong, conjurada com Zhang Chunqiao, Yao Wenyuan e Wang Hongwen] perdeu o
poder para Deng Xiaoping, e a pesquisa científica começa a atrair a atenção, a
par do desenvolvimento económico.” [1] “Studs Lonigan” (1979), c/ Harry Hamlin,
Colleen Dewhurst, Brad Dourif … minissérie americana transmitida na RTP 2 pelas
22h00, às sextas-feiras, de 24 de abril / 29 de maio de 1981. “A adaptação
televisiva tirada da, outrora proibida por ser muito picante, trilogia dos anos
30, de James T. Farrell(«Young Lonigan» (1932), «The Young Manhood of Studs
Lonigan» (1934) e «Judgment Day» (1935)), sobre as
lutas e as dores de crescimento de uma juventude autodestrutiva durante a
depressão em Chicago, apresentou aos espetadores um Harry Hamlin em bruto, que,
não muito antes fizera uma auspiciosa estreia no cinema em «Movie Movie» [sob o
título local «Fitas loucas» estreado quinta, 27 de novembro de 1980 no cinema
Londres]. Superior em todos os aspetos à anterior versão cinematográfica, de
1960, do clássico de Farrell, com outro virtual desconhecido, Christopher
Knight, no papel principal, (Knight permaneceu um desconhecido), esta versão de
seis horas, não obstante, não consegui apanhar a paixão, apesar do argumento
literário de Reginald Rose, e os fortes desempenhos de veteranos como Charles
Durning e Colleen Dewhurst, nos papéis de pais de Studs.” [2] “Les dames de la côte” (1979), real. Nina
Companeez, c/ Edwige Feuillère, Françoise Fabian, Francis Huster … minissérie francesa, sob o título local “O
jogo das damas” transmitido na RTP 2 pelas 20h30, às segundas-feiras, de 26 de
abril / 31 de maio de 1982. “De 1911 a 1921, na costa da Normandia, a vida de
três famílias burguesas (Hérart, Villatte, Decourt) e a sua criadagem vai ser
perturbada pela Primeira Guerra Mundial. Fanny Villatte, jovem romântica e
exaltada, recebe a visita dos seus primos afastados, Raoul e Marcel Decourt.
Marcel é doce, romântico e idealista, enquanto o irmão se mostra frio, cínico e
sedutor. A mãe deles, Clara, malcasada com um homem indiferente, deve nesse
mesmo dia contratar uma criada. Ela hesita entre duas jovens camponesas:
Georgette e a sua prima Blanche. Se Blanche mostra-se «boa rapariga» mesmo um
pouco desastrada, Georgette não receia evocar com aprumo a inevitável
necessidade de trabalhar para as raparigas da sua condição. Clara contrata
Blanche que rapidamente se casa com o cocheiro de Louis Hérart, parente da
família Villatte e parte para viver na casa deste último, ao serviço do qual
entra como doméstica. Georgette abandona a aldeia para se envolver numa vida de
cortesã.” [3] “Gaston
Phébus - Le lion des Pyrénées” (1978), c/ Jean-Claude Drouot,
Nicole Garcia, Georges Marchal … minissérie francesa, sob o título local
“Gaston Phébus, o leão dos Pirenéus” transmitida na RTP 2 pelas 21h50, às
quintas-feiras, de 25 de fevereiro / 1 de abril de 1982. “Este folhetim
histórico narra as aventuras de Gaston Phébus, impetuoso senhor feudal do século
XIV, casado com Agnès de Navarra. A ação decorre durante a Guerra dos Cem Anos.
É a história de Gaston Phébus, conde de Foix e senhor de Béarn. Chamado Phébus
por causa da sua cabeleira loira. Gaston casa-se com Myriam,
a sua terna amiga de infância, pela qual está perdidamente apaixonado.
Infelizmente para ele, deve encontrar-se com o rei da Navarra, e ao mesmo tempo
com a sua irmã mais nova, Agnès de Navarra. Esta fica loucamente apaixonada
pelo belo Gaston, com a ajuda do irmão, Carlos de Navarra, dito o mau, ela
envenena Myriam e consegue casar com Gaston. Este vingar-se-á daquela que fez
envenenar Myriam, traindo-a sem parar e promete jamais dormir com ela.” “L'île
aux trente cercueils” (1979), c/ Claude Jade, Jean-Paul
Zehnacker, Yves Beneyton … minissérie francesa / belga / suíça,
livremente adaptada do romance de Maurice Leblanc, sob o título local “A ilha
dos 30 caixões” transmitida na RTP 2 pelas 21h25, às sextas-feiras, de 16 de
julho / 13 de agosto de 1982. “A ação decorre em 1917. Véronique d'Hergemont
(Claude Jade) é uma jovem de 35 anos, que se tornou enfermeira no hospital
militar de Besançon na esperança de esquecer um passado que a assombra há
catorze anos.Véronique d'Hergemont não se perdoa a morte do pai e do filho,
François, desparecidos no mar. A morte dos seus familiares é, com efeito, para
ela, o castigo por ter casado com o conde Vorski, contra a vontade do pai.
Depois de perceber que o seu próprio pai raptara o miúdo para o proteger, ela
abandonara Vorski, que entretanto provou ser um perigoso mitómano, convencido
de ter sido chamado para um destino grandioso.” “Classix
Nouveaux”, quarta-feira, 22 de setembro de 1982 na RTP 2 pelas
21h00 poderemos ver um concerto gravado ao vivo, no pavilhão Infante de Sagres,
com o grupo inglês de rock Classix Nouveaux. (Eles atuaram em
Lisboa sábado, 8 de maio de 1982 pelas 21h30 horas no pavilhão “Os Belenenses”
com Ferro & Fogo, Street Kids (1ª parte), preço: 370$00). [4]“Bijou
Pop”, quarta-feira, 29 de setembro de 1982 na RTP 2, pelas
21h00, transmissão da gravação, ao vivo, do concerto do conjunto rock francês Bijou no pavilhão Infante de Sagres.
“Vibrantes, impulsivos, cheios de ritmo, considerados um caso sério de
popularidade entre os grupos rock de expressão francesa, os
Bijou cumprem uma digressão de uma semana entre nós, - dias 8, 9, 10, 11, 12 e
13 de março de 1982 -, com passagem pelas principais cidades do país. O palco
de receção para o seu primeiro concerto foi a cidade da Guarda, a que se seguiu
Coimbra e ontem Braga. Hoje, será a vez dos Bijou atuarem no Porto de onde
seguirão para Lisboa com uma escala por Aveiro. O concerto de despedida terá
lugar no pavilhão da Tapadinha, já depois de amanhã.Os Bijou,
que integram três elementos - Vincent Palmer (guitarra), Philippe Dauga
(baixo) e Dynamite (bateria) – são apontados em França como uma espécie de
fenómeno musical, recebendo calorosas críticas e inúmeras referências em toda a
imprensa musical francesa, quer pelas suas atuações ao vivo, quer pela
qualidade dos diversos álbuns gravados.” [5]
___________________
[1] Os povos subdesenvolvidos
mimetizam as culturas mais viris, alfas, dois desses povos, atrasados nos anos
80, nos anos 2000, entrecruzaram-se em dois destinos díspares, o chinês,
comprou empresas monopolistas portuguesas por metade do preço, o português, desenvolveu-se
no povo mais pobre da Europa, e,… “ontem eu reparava no sorriso das vacas,
estavam satisfeitíssimas olhando para o pasto que começava a ficar verdejante”,
Cavaco Silva. Um e outro povo foram tocados pela série “O homem da Atlântida”.
“Um dos aspetos icónicos da série, que aparentemente foi mais popular fora dos
EUA - além da forma de nadar, estilo peixe ou sereia, muito imitado nas nossas
praias - eram as membranas interdigitais entre os dedos das mãos e dos pés,
obviamente prostéticos, utilizados pelo protagonista Patrick Duffy.” “Na aurora da Reforma e Abertura em
1979, «O homem da Atlântida» tornou-se a primeira série americana a ser
transmitida na televisão nacional da China. A fantasia de ficção científica,
protagonizada por Patrick Duffy, obteve um sucesso marginal na América, mas foi
um grande sucesso aqui. Zhan Ze, um dos mais famosos atores de dobragens e
professor de comunicação na Universidade da China, recorda a esteia da série,
cujo título foi traduzido por «O homem do fundo do Atlântico» (大西洋底来的人/Dàxīyáng dǐ lái de rén). «Era uma série
de ficção científica, portanto era algo completamente novo para os espetadores
chineses», Zhan disse. «Além disso, as vedetas da série eram tão lindas. Depois
de o povo chinês vê-las usando óculos de sol e jogar o frisbee, começaram a
fazê-lo também.”
Mesmo os povos mais pobres têm a sua riqueza,
o português, maiorizou absolutamente Cavaco Silva. “O presidente da República
foi ontem [30/01/2015] assertivo na recusa em ter de se explicar sobre o BES,
por entender que antes não falou do Banco Espírito Santo*. «É mentira», disse
duas vezes, sobre o facto de se ter ou não referido ao banco de Ricardo Salgado
em julho numa viagem. O PSD já fez saber que vai travar a intenção da oposição
em esclarecimentos adicionais de Cavaco Silva. «Na Coreia do Sul não fiz
nenhuma declaração sobre o BES, fiz três afirmações sobre o Banco de Portugal»,
defendeu-se ontem Cavaco Silva, notando que é o único político que «tudo o que
diz» é depois colocado no site da Presidência. Em
julho,quando questionado sobre o BES, na visita à Coreia do
Sul,Cavaco afirmou que «o Banco de Portugal tem sido perentório e
categórico a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco Espírito Santo
dado que as folgas de capital são mais que suficientes para cobrir a exposição
que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação mais
adversa»*. Agora, confrontado
com a divulgação da carta do antigo presidente do BES, Cavaco garantiu: «Tudo o
que se vai dizer ao presidente da República é reservado». Questionado sobre a
carta endereçada por Ricardo Salgado à comissão parlamentar de inquérito à
gestão do BES e do GES, onde revela que reuniu duas vezes em 2014 com o
presidente da República tendo alertado Cavaco Silva sobre os «riscos
sistémicos» envolvendo o GES e o BES, o chefe de Estado repetiu inúmeras vezes
que tudo o que se passa nas audiências que concede «é reservado». Na carta, Salgado relatou os encontros que
teve com a cúpula do sistema político português em 2014. Com o presidente
reuniu em 31 de março e depois em 6 de maio. Nesta segunda reunião, Salgado diz
ter alertado Cavaco «para os riscos sistémicos, designadamente ao nível do
setor financeiro» da crise no GES. Dois meses depois, em 7 de julho, o
presidente garantia, citando informações do Banco de Portugal, que os
portugueses podiam «confiar no BES». Entre uma coisa e outra, a 11 de junho,
deu-se um aumento de capital no BES de 1045 milhões.” no Diário de Notícias n.º
53 249.
“Questionado sobre se tenciona responder
às perguntas que PS, PCP e BE anunciaram, quinta-feira, que lhe vão enviar,
depois de se ter ficado a saber que o presidente teve duas, e não uma, reuniões
com Ricardo Salgado sobre o tema BES, Cavaco foi taxativo: «O presidente da República
não tem esclarecimentos adicionais a prestar». E reforçou o seu dever de
reserva: «Quem fala com o presidente da República tem de ter a absoluta certeza
de que aquilo que lhe conta ele não vai dizer a mais ninguém», disse. Cavaco
lembrou que «todas as audiências são reservadas, desde logo com o
primeiro-ministro que é aquele que informa mais o presidente da República». Em
relação às audiências com Salgado, que não negou, disse que «todas as
audiências com o presidente da República são muito importantes. Ninguém pede
uma audiência ao presidente da República se não considerar que o assunto é
muito importante». Questionado sobre se lhe foram entregues documentos, Cavaco
foi evasivo e chutou para o governo. «Não há quase ninguém que vá falar com o
presidente da República que não me entregue documentos.Se alguém me entregou
da parte dos bancos, como eu não tenho poder executivo, devo
ter entregue a mesma coisa ao Governo», afirmou. Cavaco lembrou que o
presidente «não tem nenhuma competência executiva, não toma nenhuma decisão em
relação ao sistema financeiro ou quaisquer outras áreas». «Os senhores ainda
não perceberam bem o que é a vida de um presidente da República», sublinhou,
revelando que, até este momento, já deu mais de 2500 audiências e sempre sobre
assuntos «da maior importância». «Essa é apenas uma e continuará a ser assim»,
disse, procurando desvalorizar os dois encontros com Salgado.**”
__
* “O Banco de Portugal tem sido
perentório, categórico, a afirmar que os portugueses podem confiar no Banco
Espírito Santo, dado que as folgas de capital, são mais do que suficientes para
cobrir a exposição que o banco tem à parte não financeira, mesmo na situação
mais adversa, e eu, de acordo com a informação que tenho do próprio Banco de
Portugal, considero que a atuação do banco e do governador, tem sido muito,
muito correta.” (Coreia do Sul, 21 de julho de 2014).
Niquices, as mais importantes
declarações de Cavaco Silva na Coreia do Sul foram: “Comemos bem, chef Jorge
muito obrigado pelo almoço que hoje nos preparou.” (Coreia do Sul, 20 de julho
de 2014).
** Cavaco: “As audiências com o
presidente da República são reservadas. Eu já reparei que alguns dos senhores e
também alguns políticos, disseram e escreveram, que o presidente da República
fez alguma declaração sobre o BES. É mentira! É mentira. Alguns invocam uma
declaração que eu fiz na Coreia. Na Coreia eu fiz três afirmações sobre o Banco
de Portugal e mais nada. Portanto, o que lhe posso dizer, é o que o presidente
da República, para poder desempenhar as suas funções, deve continuar ouvindo os
portugueses. Continuará a ouvir todos os presidentes dos bancos portugueses
quando o solicitarem. Todos os presidentes das associações sindicais ou das
associações patronais, todas as universidades e muitos outros portugueses que
querem falar com o presidente da República, e todas serão reservadas.” “O
presidente da República nunca reserva nunca revela aquilo que se passa com ele.
(…). O presidente da República não tem esclarecimentos adicionais a prestar,
desde logo, porque não tem nenhuma competência executiva, não toma nenhuma
decisão em relação ao sistema financeiro ou quaisquer outras áreas. Os senhores
ainda não perceberam bem o que é a vida dum presidente da República. Como eu
disse, até este momento já dei mais de 2500 audiências, tratando de assuntos da
maior importância. Esta é apenas uma e continuará a ser assim. É a função dum
presidente da República, sempre foi assim, a função do presidente da República.
E quem fala com o presidente da República tem que ter a absoluta certeza de que
aquilo que lhe conta, ele não vai dizer a mais ninguém.” (30 de janeiro de
2015).
Armar-se em anjinho, recompensa os políticos
nas urnas e nas tascas, Cavaco Silva é adorado, venerado como a Margaret
Thatcher portuguesa, mas alegar ignorância quando se pertence à classe
dominante é um “bocadinho” rebuscado, ou então talvez seja um mito urbano a
enigmática frase de Vítor Gaspar: “Se eu fizesse declarações sobre a dívida do
BES tinha muito a dizer”. “O antigo ministro das Finanças de Passos Coelho deu
um «puxão de orelhas» a Ricardo Salgado pelo facto de o ex-presidente do BES
ter «expressado dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa»,
reconhece Vítor Gaspar nas respostas às questões da comissão parlamentar de
inquérito à gestão do BES e do GES, confirmando um episódio revelado no livro
«O Último Banqueiro». «Ao abrir a reunião, a minha intenção era a de – de forma
enfática – comunicar desagrado pelo ocorrido e demonstrar a sua inconveniência
e falta de oportunidade», recorda o ex-ministro das Finanças. «Concluí dizendo
que estava convencido que se, por hipótese, eu expressasse dúvidas sobre a
dívida do BES a reação dos mercados e do público poderia não ser tão benigna»,
acrescenta. No entanto, Gaspar esclarece: «Não me parece que possa ter usado as
exatas palavras da frase que no livro se encontra entre aspas». Em «O Último
Banqueiro», é relatada uma reunião de Vítor Gaspar com os banqueiros, em que
Ricardo Salgado se fez representar pelo seu então braço-direito Amílcar Morais
Pires, onde o ministro das Finanças aproveita por criticar declarações recentes
do banqueiro sobre a dívida portuguesa. Salgado afirmou ter dúvidas sobre a
sustentabilidade da dívida pública no início de Junho, poucas semanas depois de
a República Portuguesa ter realizado um leilão de obrigações a 10 anos. De
acordo com o livro, na reunião do início de Junho desse ano, Gaspar terá
afirmado: «Se eu fizesse declarações sobre a dívida do BES tinha muito a dizer».”
[2] As modernas atrizes já nascem com
o desempenho forte na ponta da língua. Maria Ivanova, 1,57 m, 48 kg, 84-61-94, sapatos 37,
olhos e cabelos castanhos, nascida a 16 de agosto de 1989, em São Petersburgo,
t.c.c. Cat, Emma Piquet, Kaiya, Kate L, Katya, Latoya, Maggi, Maggy, Maia,
Martina, Nataly, Nevaeh, Rosemary, Sandy A, Sasha, Vica, Vicca, Victoria, Vika,
Vika D, Vika Volkova, Viktoria. Sites: {The
Nude} {Indexxx} {Euro Babe Index} {Define Babe} {Alba
Gals} {Nubiles} {iafd} {Porn Teen Girl} {European Pornstar} {Mofos} {21 Naturals} {Reality Kings} {First Anal Quest} {Anal Teen Angels} {21 Sextury} {PornHub} {VIPissy}
{All Fine Girls} {Legal
Porno} {Team Skeet} {Teen
Erotica} {Lez Cuties} {Club Seventeen} {Fuck Studies}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4}
{fotos5} {fotos6}
{fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16}. Obra cinematográfica: {“Girl Having Anal Sex with Her Horny Big Dick Boyfriend”
(2010)} ѽ {“Russian Teens Abused” (2011)} ѽ {“I Want All Your Love”} ѽ {“Wonderful Things”} ѽ {“Spoiled Virgins - Maia”} ѽ {“Vika Volkova”} ѽ {“Vika Volkova”} ѽ {“Fresh Teenage Asshole 4” (2012)} ѽ {“Anal Experience” (2014)} ѽ {“Public Pickups” (2014)} ѽ {“First Anal for a Small Perky Tits Brunette 18 Years Old”
(2014)} ѽ {“Anal Teen Angel Vicca” (2014)} ѽ {“Dolce Vita’s New Lover” (2014)} ѽ {“Deep Inside” (2014)} ѽ {“CreampiedTeens” (2015)} ѽ {“Young Sodomy 2” (2015)} ѽ {“Naughty Schoolgirl” (2015)} ѽ {“Angels With Creamy Faces” (2015)} ѽ {“Girl At the Wall” (2015)} ѽ {“ThreesomeVirgins” (2016)} ѽ {“Sweet Lass Gives Up Her Ass” (2017)} ѽ {“Creampie for a Cutie” (2017)} ѽ {“Anal Romance” (2017)}.
Uma grande atriz com provas dadas. Nastia, 1,63 m, 50 kg,
86-58-86, sapatos 36, olhos e cabelos castanhos, nascida a 28 de janeiro de
1989, em Norilsk, Rússia, t.c.c. Alena, Alessandra, Alicia G, Amber, Edison X,
Erika, Kseniya, Margarita Mone, Lina, Leila, Marianna, Morgan, Nancy, Naney,
Nastya, Nata, Nickel, Nickle V, Rynn, Stela, Stella, Tasha. “A encantadora
Marianna é uma rapariga muito sociável que adora comunicar com pessoas
diferentes. Estuda línguas estrangeiras e quer ser guia turística, porque o seu
sonho é viajar pelo mundo. Marianna gosta de passar o seu tempo livre com os
amigos, ir fazer comprar ou beber uma bica e conversar.” Sites: {The
Nude} {Indexxx} {Coedcherry} {Define Babe} {Amour
Angels} {Euro Babe Index} {Nude Gals} {MPL
Studios} {Nubiles} {iafd} {European
Pornstar} {Wet Puffy} {Porn Teen Girl} {Karups} {ATK Galleria} {Elite
Babes} {Alba Girls} {Twistys}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5}
{fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11}
{fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15}
{fotos16}
{fotos17} {fotos18} {fotos19} {fotos20} fotos21} {fotos22} {fotos23}. Obra cinematográfica: {“Woodman Casting” (2007)} ѽ {Leila and Dennis} ѽ {Leila and Dennis} ѽ {“Intense Duo” (2008) + Sasha} ѽ {“Impish Coeds” (2009) + Marianne} ѽ {“Tender Tribbing” (2009) + Ashlie} ѽ {“Loving Nymphs” (2009) + Ashlie + Nadina} ѽ
{“Shared Seduction” (2009)} ѽ {“Workout” (2009)} ѽ {“Finger Hole” (2009)} ѽ {“Finger Fuck” (2009)} ѽ {“Chair Finger” (2009)} ѽ {“Funny Bubbles” (2010)} ѽ {“Stela Anal” (2011) + Raffaella G} ѽ {“Karups Lina” (2011)} ѽ {“Karups Lina” (2011)} ѽ {“Anastasia in Masturbation”} ѽ {“Anastasia in Masturbation”} ѽ {“Necessary Distraction” (2012)} ѽ {“Sensual Treats” (2012)} ѽ {“When Birds Sing” (2012)} ѽ {“Naughty in the Sun” (2012)} ѽ {“18 And Still in School #26” (2012)}.
[3] Trabalhos ligados ao sexo
despareceram por completo no capitalismo avançado, porque o consumo de arte, a
fruição estética, o êxtase museológico, a contemplação anularam a pulsão pelo
truca-truca. Lily, 1,57 m, 81-65-87,
olhos azuis, cabelo ruivo, t.c.c. Alison Fox, Lilu. “Lilu é um borrachinho de
19 anos com um sorriso deslumbrante que pode fazê-lo esquecer todos os
problemas. Ela vive na Federação Russa, onde já seduziu milhares de homens. As
suas impressionantes tetas, tamanho 75, são algo saído de um filme e ela sabe
exatamente como exibi-las. Um par de olhos azuis torna o seu olhar irresistível
e belíssimo cada vez que ela olha para você. O seu longo cabelo ruivo foi
beijado pelo fogo.” Sites: {Indexxx} {The
Nude} {Nude Gals} {Alba
Girls} {European Pornstar} {Teen Porn Storage} {Elite
Babes} {Erotic Beauties} {Amour
Angels}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8 + Betty} {fotos9} {fotos10}. Obra cinematográfica: {“Casting Alison Fox”}. Vinka, 1,63 m, 76-61-81,
olhos cinzentos, cabelos pretos, t.c.c. Emily. “Emily é uma garota de cabelos
pretos que todos desejam. A sua beleza não conhece limites quando ela deixa
mais e mais da sua pele exposta. Aquele deslumbrante par de tetas tamanho 75 é
uma maravilha do mundo. Nenhum homem pode resistir ao seu charme quando ela
posa e mostra como as raparigas cheias de luxúria da Federação Russa fazem a
cena delas. Relaxe e veja esta jovem de 18 anos mostrando cada pedacinho da sua
beleza para os homens em todo o mundo.”Sites: {Indexxx}
{The
Nude} {Amour Angels} {Elite
Babes} {Met-Art} {Suicide Girls} {Imgrum} {European
Pornstar}. Obra fotográfica: {fotos2} {fotos3} {fotos4 + Marika} {fotos5} {fotos6}. Obra cinematográfica: {“Black Box”}. Jenny, olhos cinzentos,
cabelos castanhos-claros. “Vinda até vós da Federação Russa é uma encantadora
jovem de 20 anos que tem um par de lindos olhos cinzentos com um olhar profundo
e sedutor que o deixará de rastos. O seu maravilhoso corpo e curvas são o que a
trouxe aqui a este show, para não mencionar aqueles assombrosos seios tamanho
80 que ela carrega. Jenny é uma rapariga que pode mantê-lo ocupado por
horas.” Sites: {Indexxx} {The
Nude} {Showy Beauty} {Amour
Angels}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6 +
Lilu} {fotos7 + Emily} {fotos8 + Emily} {fotos9 + Emily}.
[4] “A primeira atuação a sério dos
Ferro & Fogo foi em janeiro de 1978, no pavilhão do Beira-mar, em Aveiro,
com os Tantra. O grupo era formado por João Carlos (voz; ex-Hosanna) e pelos
ex-Plutónicos Necas (guitarra), Alfredo Azinheira (baixo) e Mário Rui (bateria). Começam
por fazer versões de bandas de hard-rock mas a partir de 79/80
passam a fazer originais. Assinam com a Metro-Som e em 1981 é editado
o single «Super Homem». O grupo era formado por Franjas,
Alfredo, Necas, Carlos e João Carlos.Em fevereiro de 1982 sai um segundo single,
com os temas «Santa Apolónia» e «Gaja
Marada», e em julho é editado o álbum «Vidas». Ferro & Fogo
nesse ano fazem a primeira parte dos concertos dos Classix Nouveaux no Porto
(Pavilhão Infante Sagres) e Lisboa (Pavilhão do Restelo). Em abril de 1984
foi editado, através da Discossete, o single«Oxalá».
O grupo acaba por se desligar da editora pois tinha de pagar para ter discos.
Entretanto compõem as bandas sonoras de várias peças de teatro infantil, entre
as quais a peça «D. Quixote», exibida várias vezes na RTP. Em 1986
deslocam-se ao estrangeiro para atuar para as comunidades portuguesas.
Apresentam-se ao vivo em Bruxelas e em Roubaix (norte de França). Iniciam
o circuito de bares e discotecas, por todo o país, fazendo covers e
sendo especialmente conhecidos por fazerem versões de Iron Maiden e Whitesnake.” “Passaram várias vezes pela
televisão portuguesa destacando-se passagem pelo programa «Passeio dos Alegres»
e «Berros e Bocas». João Carlos participou em vários programas de talentos como
a semifinal do «Chuva de Estrelas», onde interpretou os Whitesnake, «Casa de
Artistas» (imitando Robert Palmer) e no programa de ensaio de «Cantigas da Rua»
(Cat Stevens). Participaram também em programas como «Domingo Gordo», «Big Show
SIC», «SuperBuéréré» e mais recentemente em «Você na TV» de Manuel Luís Goucha
e Cristina Ferreira.”
[5] Uma joia da Ucrânia. Andrea C, 87-60-88, 1,70 m, 53
kg, olhos verdes, cabelo loiro, nascida em Kiev, Ucrânia, t.c.c. Andrea,
Andren, Elena, Lena. Sites: {The Nude} {Indexxx} {Babes
and Stars} {Met-Art} {My Favorite Nudes} {Met-Art}
{Model Archive} {Kindgirls}
{Simplenu}
{Met-Art Hunter}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7}
{fotos8}
{fotos9}
{fotos10} {fotos11}
{fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17}
{fotos18}
{fotos19} {fotos20} {fotos21}.
Obra cinematográfica: {“Future Supermodel”
(2003), real. Voronin}.
na aparelhagem stereo
O signo de Jezabel persegue os homens maiores
dos países. No país do cabal futuro, esse optimus maximus é,
indestronizável, Pedro Arroja: “Um homem que caia pela
primeira vez nos braços de uma mulher, fica pegado às mulheres para o resto da
sua vida, e irremediavelmente agarrado às coisas práticas da vida, as mais
importantes das quais resultam da necessidade de sustentar os frutos saídos
dessas relações. A ligação estreita que une a mãe ao filho, muito mais intensa
do que aquela que une o pai ao filho, e a necessidade de cuidar dele, confere
ao espírito da mulher uma orientação para o lado prático da vida que não está
presente, nem de longe, no espírito do homem. E é para esse lado prático da
vida que ela constantemente arrasta o homem. Até à morte. Mesmo se o espírito
dele, mais desligado das coisas terrenas, tende a voar para as alturas
constantemente. Eu deixo ao leitor, se é suficientemente maduro para já ter
vivido alguns anos com uma mulher, a faculdade de fazer um teste por si
próprio. Decida dedicar um dia da sua vida à especulação metafísica, filosófica
ou teológica, e anuncie a sua intenção à sua mulher. Depois, feche-se num
quarto sozinho, eventualmente rodeado de livros, para cumprir a sua promessa.
Vai ver quantas vezes ela o vai interromper durante o dia a propósito dos mais
variados assuntos. É como se cada minuto que você passa ali a contemplar Deus,
fosse um minuto que ela considera que você a devia estar a contemplar mas era a
ela. (…). Um homem ligado a uma mulher está sempre a ser puxado para o lado
prático da vida, e a voltar costas ao seu lado metafísico. Um homem ligado a
uma mulher está sempre voltado para ela, e a atender as solicitações dela, e
fica de costas voltadas para Deus. Um homem que se queira dedicar inteiramente
a Deus, não pode, por isso, ter mulher. Tem de ser celibatário. Mais do que
isso, não pode sequer experimentar ter mulher porque, se experimenta, não vai
querer outra coisa e fica agarrado para sempre. Tem de ser casto. É esse o sentido
do pecado original. Adão caiu nos braços de uma mulher. Voltou as costas a
Deus.” [1]
Precisamente / felizmente porque há cada
vez mais homens como Pedro Arroja, novos sexos alternativos surgem para que a
metafisica não morra. “Um homem foi detido esta terça-feira na localidade de
Dayton, no estado norte-americano de Ohio, depois de ter sido apanhado a fazer
sexo com uma carrinha estacionada na via pública. O insólito ato foi
testemunhado por dois moradores do bairro onde se deu o insólito acontecimento,
que depois alertaram as autoridades. De acordo com o relatório policial, uma
mulher viu o homem «a baixar os calções e a exibir o pénis, inserindo-o
em seguida na grelha frontal de uma carrinha vermelha». Depois de «se
esfregar no veículo como se estivesse a fazer sexo» durante algum tempo, uma
das testemunhas viu o homem a cambalear e a desmaiar no jardim de uma casa. O
homem, que estaria alcoolizado, levantou-se algum tempo depois e seguiu
caminho, aos tropeções.” [2]
Transcendendo nos anos 80:
█ “Haven't
Stopped Dancing Yet” (1989), p/ Pat And Mick. “Foram um duo
britânico, composto pelos radialistas Patrick Sharp e Mick Brown, ambos de
Londres. Editaram um single para caridade, uma versão, todos os
anos de 1988 a 1993, alcançando o Top 10 com o single de 1989 [uma versão de “Haven’t
Stopped Dancing Yet” (1979), p/ Gonzalez]. As royalties das
vendas eram doadas à instituição de caridade Help A Capital Child da rádio
Capital FM (uma em cada três crianças em Londres vive abaixo da linha de
pobreza). Todos os seus singles foram produzidos
por Stock Aitken & Waterman, exceto «Shake
Your Groove Thing» (Peaches
& Herb, 1978) e «Hot
Hot Hot» (Arrow, 1983), que foram produzidos
por Stock & Waterman. (…). Em 1993, lançaram o seu único álbum, «Don't
Stop Dancin’», que compilava todos os singles e lados-b numa
mistura contínua.” █ “Goodbye
Horses” (1988), p/ Q Lazzarus. Canção escrita e produzida por William
Garvey: “Fiz uma mistura de «Goodbye Horses» para a banda sonora de «Clerks
II», mas nunca foi editada. Como escritor, músico e produtor desta canção,
queria torná-la mais ligeira, pois tem uma associação bastante terrível ao
assassino em série em «The Silence of the Lambs», mas na verdade a canção é
acerca da transcendência sobre aqueles que veem o mundo apenas terreno e
finito. Os cavalos representam os cinco sentidos da filosofia hindu (o Bhagavad
Gītā) e a capacidade de elevarmos a perceção acima dessas limitações físicas e
ver para além desta perspetiva terrena limitada.”
“Q Lazzarus (nome completo Quiana Diana, apelido desconhecido) é uma cantora
americana, mais conhecida por um único êxito com a canção de 1988 «Goodbye
Horses», escrita por William Garvey, que apareceu nos filmes «Married to the
Mob» [sob o título local «Viúva… mas não muito» estreado sexta-feira. 27 de
janeiro de 1989 nos cinemas Las Vegas sala1 e Londres] e «The Silence of the
Lambs», ambos realizados por Jonathan Demme. Q Lazzarus é conhecida por ter uma
voz contralto profunda e rouca. Nasceu em Nova Jérsia, casou nova, fugiu de um
casamento de abuso doméstico que, mais tarde, inspirar-lhe-ia a escrever a
canção «Tears of Fear». Depois de abandonar o casamento, Q mudou-se para Nova
Iorque e tornou-se baby-sitter de um inglês chamado Swan, que
não encorajava os seus talentos musicais, tentando dirigi-la para uma «ocupação
prática». Em vez disso, Q decidiu conduzir um táxi e continuou a fazer música
de forma independente com a sua banda, The Resurrection. Foi descoberta como
cantora quanto trabalhava como taxista em Nova Iorque. Ela apanhou o famoso
realizador Jonathan Demme, que ouviu a sua maqueta que tocava no táxi. Demme
levou-a para Hollywood, onde, apesar do seu apoio, as editoras recusavam
contratá-la, porque acreditavam que ela não podia ser comercializada. Q
retorquiu: «Comercializo-me a mim própria, sou uma afro-americana que usa
rastas e canta rock and roll americano». A música de Q
apareceu nos filmes «Twisted», «Something Wild» [sob o título local «Selvagem e
perigosa» estreado sexta-feira, 26 de junho de 1987 nos cinemas Las Vegas sala
2 e Londres] e «Married to the Mob», onde se estreou «Goodbye Horses». Ela
cantou uma versão de «Heaven» dos Talking Heads, no filme
«Filadelfia», de 1993.”
█ “My
Sharona” (1979), p/ The Knack. “O vocalista dos Knack, Doug Fieger,
escreveu a letra desta canção, que é sobre uma rapariga de quem gostava. Doug
estava numa relação douradora quando entrou numa loja de roupas em que
trabalhava uma estudante do liceu, com 17 anos, chamada Sharona Alperin (que tinha namorado). A
diferença de idades (ele era oito anos mais velho) e o estatuto de uma relação
não dissuadiram Fieger que imediatamente se enrabichou: «como levar com um taco
de basebol na cabeça» [3]. Com o namorado a ver, ele convidou Sharona para um
concerto. Pouco depois, ele termina com a namorada e professa o seu amor por
Sharona, criando uma dinâmica esquisita, onde ele se atirava a ela, apesar de
ela ter namorado que, frequentemente, assistia aos concertos dos Knack com ela.
O clima ficou muito carregado quando Fieger começou a escrever canções sobre
ela – não estavam juntos quando ele escreveu «My Sharona». Cerca de um ano
depois de se conhecerem, Sharona cedeu e começaram a namorar. Ela juntou-se à
tournée da banda e viu como a canção que Fieger escreveu sobre ela elevou-os ao
estrelato. Estiveram juntos cerca de quatro anos (e comprometidos, a dada
altura), antes de o estilo de vida do rock and roll e o
alcoolismo de Fieger se tornarem demasiado para Sharona, e eles terminaram. No
rescaldo, Sharona respondeu às perguntas sobre a separação, dizendo que
precisava de se tornar a sua própria Sharona, e não a de outra pessoa. Depois
de um período para arrefecer os ânimos, Alperin e Fieger ficaram amigos.
Alperin esteve com Fieger na última semana de vida deste. Ele morreu de cancro
a 14 de fevereiro de 2010. Sharona Alperin tornou-se numa agente imobiliária de
topo, especializada em clientela famosa. Depois de Fieger morrer, Alperin
escreveu no seu website: «Desde que Doug e eu nos encontrámos pela
primeira vez, as nossas vidas mudaram para sempre. É muito raro duas pessoas
terem tal impacto uma na outra. A ligação que compartilhámos é algo que
guardarei na memória enquanto viver, ele terá sempre um lugar especial no meu
coração». Doug Fieger era o irmão mais novo do famoso advogado Geoffrey Fieger,
que defendeu o dr. Jack Kervorkian.” [4] █ “Sonic
Boom Boy” (1987), p/ Westworld. “Designados a partir
do filme de ficção científica, «Westworld», foram fundados em 1986 pelo
ex-guitarrista dos Generation X, Bob «Derwood» Andrews e pela vocalista americana
Elizabeth Westwood. A formação foi completada com o baterista Nick Burton.
Antes de gravarem e lançarem o terceiro e último álbum, Burton deixou a banda e
foi substituído por Gary «Gaz» Young e Tracey «T.J.» O'Conner, transformando-os
num quarteto. Visualmente, o grupo foi estilizado numa aparência reminiscente
da banda desenhada e, musicalmente, eram uma mistura de rock and roll clássico
dos anos 50, glam e punk, atualizada com caixas de
ritmos e sintetizadores. Tiveram um sucesso inicial com o single de
estreia, «Sonic Boom Boy», que alcançou o n.º 11 na UK Singles Chart em
fevereiro de 1987 e foi usada em anúncios da Sony. Tiveram mais um sucesso no
Top 40, «Ba-Na-Na-Bam-Boo», que atingiu o n.º 37 em
maio do mesmo ano. Editaram três álbuns antes de se mudarem para o deserto do
Arizona, em 1992, para formarem a banda Moondogg.” “Os Moondogg foram
fundados no verão de 1994. Regressados após dois anos no deserto do Arizona,
Elizabeth Westwood e Derwood Andrews, voltaram para Londres e começaram a
trabalhar com Martin Lee Stephenson e o seu estúdio Jungelist, nos arredores de
Hoxton East London. O primeiro álbum viu a luz do dia em 1996, «Fat Lot Of
Good», recebeu grande elogio da crítica e foi aclamado como uma obra-prima
do drum and bass. O álbum foi lançado pela editora Better no Reino
Unido e pela Avex no Japão. Só em 2001, o seguinte, «God's Wallop», foi editado
na etiqueta experimental britânica D.O.R. Um terceiro álbum, «All The Love In
The World», foi lançado em 2004.”
█ “Party
Fears Two” (1982), p/ The Associates. “O essencial da canção foi escrita em
1977, mas os Associates acharam que o mundo não estava preparado para ouvir a
melodia art pop numa era em que o punk e
a newwave lideravam. O teclista / guitarrista Alan Rankine
lembrou na revista Uncut em 2916: «Sabíamos que não podíamos usá-la em 77. Nem
78. Nem 79. Teria sido um desperdício. Tivemos de esperar pelo tempo certo.
Mesmo quando saiu não se parecia com nada. Toda ela é ligeiramente de esguelha.
É um pouco perturbadora, mas de alguma forma mexe consigo.”
Fizeram uma versão desta canção, os Heaven
17 e os Divine
Comedy. “Os Associates foram um conjunto musical escocês
de pop formado em Dundee, em 1979, pelo cantor Billy Mackenzie
e guitarrista Alan Rankine. O grupo ganhou reconhecimento depois de lançar uma
versão não autorizada de «Boys Keep Swinging» de David Bowie, em
1979, que lhes valeu um contrato com a Fiction Records. Continuaram com o álbum
de estreia, «The Affectionate Punch» em 1980 e a coletânea de singles,
«Fourth Drawer Down» em 1981, ambos louvados pela crítica. Alcançaram sucesso
comercial em 1982 com o álbum «Sulk», no Top 10, e «Party Fears Two» e «Club
Country», Top 20 singles. Durante esse tempo foram
associados ao movimento new pop. Rankine abandonou o
grupo nesse ano, deixando Mackenzie a gravar sob o nome Associates até 1990.
Reuniram-se por um curto período em 1993. Mackenzie suicidou-se em 1997.” [5] █ “Codo
(Ich düse, düse im Sauseschritt)” (1983), p/ DÖF. “Os Deutsch-Österreichisches
Feingefühl (sensibilidade germano-austríaca) foram uma banda pop austro-germana
da Neue Deutsche Welle (de que faziam parte, por exemplo, os Palais
Schaumburg ♫ Klaus
Nomi ♫ D.A.F. ♫ Nina
Hagen ♫ Kraftwerk).
Era composta pelos comediantes austríacos, Joesi Prokopetz e Manfred O. «Fredi»
Tauchen, e as artistas new wave alemãs, Annette
Humpe e a irmã mais nova Inga Humpe (ainda ativa no duo electropop, 2raumwohnung). Os DÖF
lançaram apenas algumas canções, que eram uma mistura de alemão e dialeto
vienense. Dessas, as mais famosas estão no LP «DÖF», de 1983, que vendeu mais
de 500 000 cópias na região palrante alemão. Os singles da
banda foram «Codo», «Taxi» (ambos de 1983) e «Uh-uh-uh
mir bleibt die Luft weg» (1984). Após apenas alguns anos, os
membros da banda foram às suas vidas.” “Codo (abreviatura de Cosmic Dolm), que
é mais recordada pelo seu orelhudo refrão «Und ich düse-düse-düse im
Sauseschritt», foi um enorme sucesso na Europa, tornando-se número um nas
tabelas da Alemanha, Áustria e Holanda. A canção vendeu mais de um milhão de
cópias, ficando cinco semanas no n.º 1 nas tabelas alemãs. Foi feita uma
gravação em yinglish, «Cojdoj
the flying Schissel», publicada no lado b do single «Love
Me».Inga Humpe explica a história por trás da canção: «Codo é
uma abreviatura de Cosmic Dolm ou também Cosmic Depp (ambos
significando idiota cósmico). Codo era uma criatura extraterrestre sem género
específico, que supera o ódio e traz tudo o que nos falta a nós, seres humanos
stressados e negativamente sintonizados: bom humor, anedotas, charme e
sobretudo amor». Como explicou Joesi Prokopetz num documentário sobre popaustríaco
em 2006, o sucesso internacional de «Codo» contaminou também outras canções do
grupo, de modo que, inexplicavelmente para ele, «Taxi» (acima de tudo um número
de comédia em dialeto vienense) permaneceu nas tabelas dinamarquesas durante
várias semanas. «Codo» contém uma progressão de acordes (ocasionalmente
trauteados pelo coro dos 50 segundos em diante), que é muito semelhante ao «Buffy
theme», a canção título de «Buffy the Vampire Slayer», uma série
de TV americana, marco dos anos 90. Em 2006, os Nerf Herder, a banda que compôs
e tocou essa melodia, disse que «nunca ouviram falar dos DÖF, e a
semelhança era «coincidência».” [6]
___________________
[1] Fornadas de excelentes atrizes
russas descarrilharam homens da especulação metafísica, filosófica ou teológica
no maior desperdício de mioleira desde o endoidecimento de Thatcher /
Reagan. Maya, 1,67 m, 49 kg, 80-61-91, sapatos 38,
nascida em 25 fevereiro de 1985 em Volgograd, Rússia. “Maya é uma rapariga
primaveril. Todos à volta dela admiram o seu aspeto fresco e humor alegre. Ela
é capaz e ávida por dar a sua energia solar a todas as pessoas ao seu redor. O
seu nome vem de um dos meses da primavera: maio. Sempre rodeada de flores, ela
irradia o brilho de todas as flores campestres da primavera. Maya cheira como
miosótis coberta de orvalho. Ela tenta comportar-se como uma mulher madura
obstinada e independente, mas é terna na alma. Ela não quer que ninguém
descubra a sua verdadeira natureza. Maya tem duas irmãs mais velhas, uma é
modelo de Galitsin:Lina. Elas não tem pais. O pai morreu quando
eram novas e a mãe foi para o norte ganhar dinheiro. Bem, as nossas miúdas
ficaram sozinhas e vivem com querem. Maya gosta muito de aventuras. Se ela
pudesse fugiria para uma ilha abandonada e encontrar a felicidade de momentos
invulgares. Talvez ela escrevesse uma história sobre as suas viagens radicais.
Uma vez Grigori procurava uma rapariga para um filme sobre cavalos. Passou
vários meses procurando uma modelo, mas não conseguia encontrar aquela que
precisava. Grig tinha um conceito muito claro sobre as filmagens, e por isso
não estava satisfeito com as raparigas experimentou para o papel. Uma manhã,
Galitsin e Valentina decidiram dar uma volta antes do pequeno-almoço. Desciam o
dique e Grig estancou estupefacto. Ele viu um anjo num cavalo branco. Ele ficou
maravilhado com os cabelos esvoaçantes de Maya. Ele não acreditava que esta
miúda frágil pudesse sentar-se numa sela com tanta confiança. Convidou-a para o
estúdio. Quando finalmente tentou filmá-la percebeu que seria um grande
sucesso. Maya gosta muito de cavalos. Trabalha com eles e tem muita satisfação
e prazer observando estes nobres animais à sua volta. Sites: {The
Nude} {jeuneart} {hqcollect}. Entrevista: P: “Quais pensas que são os
teus melhores atributos?”, Maya: “Quando tinha 18 anos eram o cabelo. Agora
tenho muito orgulho da minha cara.” P: “Cor favorita?”; Maya: “Verde e
vermelho.” P: “Programas de TV favoritos, lista de nomes”, Maya: “Фабрика
звёзд (Fabrika Zvyozd, Operação Triunfo), uma das raparigas
é muito parecida comigo.” P: “Livros favoritos, lista de títulos”, Maya:
“Cinderella, Porno de Irvine Welsh.” P: “Filmes favoritos, lista de títulos”,
Maya: “Calígula, The War.” P: “Revistas favoritas, lista de nomes”, Maya:
“Nudist.” P: “Música favorita, lista de títulos”, Maya: “Pop. ” P:
“Altura favorita do dia, porquê?”, Maya: “A noite, estou mais ativa nesse
período do dia e geralmente de bom humor.” P: “Qual é a tua formação? Curso?”,
Maya: “Instituto técnico.” P: “Falas outras línguas? Se assim for, diz-me algo
nessa língua”, Maya: “Não.”, P: “Lugar favorito para viajar, relaxar ou
visitar”, Maya: “Gosto de r até ao rio Don. Há um grande estábulo. Gosto muito
de caçar.” P: “Quais foram os locais que visitaste?”, Maya: “Samara,
Lasarevskoe.” P: “Qual é o teu feriado preferido? (Natal, dia dos namorados,
dia de ação de graças, etc.)”, Maya: “O aniversário.” P: “Comida favorita,
lanches, doces”, Maya: “Gosto de comida chinesa. Também gosto muito dos
cozinhados da minha irmã.” P: “Qual é o teu carro de sonho?”, Maya: “Infniti.”
P: “Qual é o teu emprego de sonho?”, Maya: “intérprete.” P: “Descreve o teu
lugar favorito para fazer compras”, Maya: “Twin.” P: “Assistes a desporto, se
sim, quais são as tuas equipas favoritas?”, Maya: “Pólo.” P: “Praticas algum
desporto ou outras atividades?”, Maya: “Ando a cavalo há já cinco anos.” P:
“Quais são os teus passatempos?”, Maya: “Montar.” P: “Preferência de bebidas,
alcoólicas e não alcoólicas”, Maya: “Gosto de chá e conhaque 4 estrelas.” P:
“Tens animais de estimação?”, Maya: “Rato.” P: “Estado civil?”, Maya:
“Solteira.” P: “O meu pior hábito é…”, Maya: “Adoro ser caprichosa.” P: “A
única coisa que não suporto é…”, Maya: “Quando os outros não entendem e quando
me perguntam algo duas vezes.” P: “Que animal melhor descreve a tua
personalidade e porquê?”, Maya: “Um cavalo avermelhado.” P: “As pessoas que me
conheceram no liceu pensavam que eu era…”, Maya: “Maluca por cavalos.” P: “Como
é que descontrais ou passas o teu tempo livre?”, Maya: “P: “Trato dos meus
cavalos ou vou passear com a minha irmã, Lina.” P: “Qual foi o momento mais
feliz da tua vida?”, Maya: “Quando finalmente encontrei o meu cavalo,Pushistik,
depois de uma longa separação.” P: “Quais são as tuas esperanças e sonhos”,
Maya: “Quero ter o meu próprio estábulo. Terei muitos cavalos lá.” P: “O melhor
conselho que já me deram foi…”, Maya: “Ir para o Pólo.” P: “O pior conselho que
me deram…”, Maya: “Aconselharam-me creme para as borbulhas. Não ajudou e agora
tenho alguns problemas de pele.” P: “Que tipo de cuecas usas, se algumas”,
Maya: “Biquíni.” P: “O tamanho importa? Qual é a tua medida ideal?”, Maya: “Não
sei.” P: “Descreve a tua primeira vez (pormenores, local, pensamentos,
satisfação, etc.)”, Maya: “Conheci um rapaz. Namorámos quatro meses. Ele
convidou-me para a sua casa e forçou-me a fazê-lo… Fizemos sexo mais uma vez
depois disso e então separámo-nos… Por minha causa.” P: “O que te excita?”,
Maya: “Rapazes fortes e bonitos.” P: “O que te desliga?”, Maya: “Rapazes fracos
e aqueles não sabem vestir-se com gosto.” P: “O que te faz sentir mais
desejada?”, Maya: “Quando sou convencida ou forçada fazer qualquer coisa” P:
“Melhor maneira de te dar um orgasmo”, Maya: “Ainda não explorei isso. Quando
souber, digo.” P: “Masturbas-te? Com que frequência? (dedo, brinquedos ou
ambos)”, Maya: “Não vou dizer.” P: “Qual foi o teu primeiro fetiche, se
algum?”, Maya: “O telemóvel.” P: “Qual é o lugar mais exótico ou invulgar em
que fizeste sexo? Ou onde gostarias que fosse?”, Maya: “Gostaria de estar num
estábulo para sentir o cheiro dos cavalos.” P: “Posição sexual favorita,
porquê?”, Maya: “Com o homem por cima.” P: “Descreve um dia típico da tua
vida”, Maya: “Levanto-me às 7h00, tomo o pequeno-almoço e vou para a faculdade.
Então. Posso ir até ao rio Don ver os meus cavalos. À noite venho para casa e
vamos com a minha irmã a qualquer lado. Quando tenho trabalho de casa para
fazer, faço-o.” P: “Tens alguma curiosidade sexual que gostasses de explorar ou
tivesses explorado? Por favor, descreve com pormenores (rapariga / rapariga, voyeurismo,
etc.)”, Maya: “Ainda não explorei isso.” P: “Descreve em detalhe a tua fantasia
sexual favorita”, Maya: “Os crocodilos aparecem muitas vezes nos meus sonhos.
Acho esses animais muito sexuais. Penso que este sonho significa que algo
sexual vai acontecer no futuro próximo.” P: “Se pudesses ser fotografada de
qualquer forma, em qualquer cenário, qual escolhias? O que te faria sentir mais
desejada, mais sensual?), Maya: “Embora tenha muitas fotos com cavalos, ainda
quero mais. Também gostaria de ser fotografada com o meu ex-namorado para
parecer feliz nas imagens.” Obra fotográfica: {fotos1} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos8}.
Obra cinematográfica: {“Indian Squaw and her Captives” + Alice +
Lina} ѽ {“Wild Fish” + Alice + Lina + Valentina} ѽ
{“Deceived Petter” + Alice + Lina}.
Abelina, 1,64 m, 80-59-88, olhos e cabelos
castanhos, nascida em 16 de fevereiro de 1983, na Rússia. “Abelina é magnífica
e tem uma típica beleza oriental. Às vezes pensamos que é uma princesa do
leste. Ela é muito extravagante, sensível e orgulhosa, mas, ao mesmo tempo, não
podemos dizer que é difícil de lidar. A modelo tem uma linha clássica
proporcionada com rabo arredondado (que atualmente é uma raridade) e mamas
muito atraentes. Veste roupas modestas, que lhe assentam bem e tornam-na sexy.
Pode positivamente sublinhar a sua sexualidade. Abelina vive na zona industrial
de Volgograd com um fator ecológico extremamente mau. Esta região é similar a
outras cidades, as pessoas dessa zona raramente visitam a baixa. A nossa miúda
vem de uma família de baixos rendimentos, o pai é lavador de tanques de
petróleo e a mãe é lavadeira na oficina do caminho-de-ferro.” Site:
{The
Nude} {Thumbzilla}. Obra fotográfica: {fotos1}
{fotos2}
{fotos3}
{fotos4}
{fotos5} {fotos6}
{fotos7}
{fotos8}
{fotos9}
{fotos10} {fotos11}
{fotos12} {fotos13}
{fotos14} {fotos15}
{fotos16}
{fotos17} {fotos18}
{fotos19}
{fotos20} {fotos21}
{fotos22}. Obra cinematográfica: {“Creating The Beautiful”} ѽ {SteppeShower” + Valentina} ѽ {“Boat Trip” + Valentina} ѽ {“DirtyGames” + Alina + Valentina} ѽ {“Let’s Wash Now” + Alina + Valentina} ѽ {“Unreal Shooting”}.
[2] Para sexo ainda mais satisfatório,
a indústria disponibilizará aos homens o Rolls
Royce 103EX.
[3] O mesmo efeito causa, atualmente,
a modelo e cantora ucraniana, Alyona Ponomarenko, vista nos vídeos “СереброДождя”
p/ Дельфин, realização Alexander Tikhomirov ♫ “Cinderella (She Said Her
Name)” p/ Bob Sinclar ♫ “Настоящая
Любовь” p/ Миша Крупин. A eminente Alyona Ponomarenko (Алёна
Пономаренко), 1,70 m, sapatos 38 ½, nascida em 1983, em Balakliia, na província
de Kharkiv, Ucrânia. Manifestações: {“Fade
To Black” p/ Metallica} ∙ {“Twerking”}
∙ {“Feet Play”} ∙ {“Alien
Koko”} ∙ {“Заявка на роль Геры”} ∙ {imgur}
∙ {fotos} ∙ {Facebook}. E cantando ♫
“Natural Blues” (Moby) ♫ “Iron
Sky” (Paolo Nutini) ♫ “Шуры-Муры”
♫ “Задушу”.
[4] “O dipositivo digital portátil
oferecido a Bush pelas suas filhas, Jenna e Barbara, em julho passado [2005],
contém muita música country, mas também canções por Joni Mitchell,
Van Morrison e The Knack. O leitor de MP3, que pode armazenar até 10 000
canções, contém cerca de 250, segundo o New York Times, que relatou a notícia
em primeiro lugar. «iPod One», como o leitor é apelidado, é usado por Bush
quando pedala a bicicleta de montanha à volta do seu rancho no Texas,
informou o jornal, o assessor de imprensa Mark McKinnon. A tarefa de
descarregar música coube ao assistente pessoal do presidente, Blake Gottesman,
de 58 anos, que compra canções individuais ou álbuns na loja de música iTunes.
Nem todas as faixas estão na ideologia oficial do partido. A lista de
reprodução – vista por muitos como um espelho da alma – inclui músicos que
fizeram campanha contra Bush, como John Fogerty. Também no iPod está a canção
de 1979, «My Sharona» dos Knack, sobre um homem perseguindo uma mulher muito
mais nova. Um dos versos dessa canção, «Such a dirty mind. Always get it up for
the touch of the younger kind», levou o editor da revista Spin, Dave Itzkoff, a
comentar: «Isto não será coerente com a imagem de Bush como protetor de valores
conservadores». Bush, que largou o álcool depois do seu 40.º aniversário,
também ouve o cantor country George Jones, alcoólico em
recuperação, que canta sobre desgosto e copos. Joe Levy, editor-adjunto da
Rolling Stone, disse que isto revelava «um bocadinho de gosto pelo pesado e
pelo deboche». McKinnon aconselhou contra demasiada análise da lista de
reprodução. «A verdade é que qualquer presidente que se limite aos músicos
pró-sistema teria uma coleção muito magra. Ninguém deve psicanalisar a seleção
de músicas. É a música para superar o próximo obstáculo», disse ele ao New York
Times.”
[5] “Billy Mackenzie e o guitarrista
Alan Rankine conheceram-se em Dundee, Escócia em 1976 e formaram uma dupla de
cabaret, os Ascorbic Ones. Em 1979, gravaram canções como Mental Torture
antes de mudarem o nome outra vez para Associates. O single de
estreia, uma versão de «Boys Keep Swinging» de David Bowie, foi lançado em
junho de 1979, apenas seis semanas depois de a versão de Bowie alcançar o Top
10, em abril.”
[6] Por coincidência também em terras
de Durão Barroso nasceu um político tão importante ou mais quanto George Bush,
não tem iPod, mas lufa ar fresco, lufa, isso lufa. “Não esteve presente na
reunião do Conselho de Estado que fez aprovar o apelo, mas aplaudiu o esforço
de Cavaco Silva. O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João
Jardim, classificou como uma «lufada de ar fresco» o papel interventivo de
Cavaco Silva no pedido de consensos para o futuro do país. «O senhor
presidente da República ainda é a lufada de ar fresco, na minha opinião,
neste choro e ranger de dentes que vai no país», disse ontem [06/07/2014]
Jardim quando questionado sobre o papel do presidente da República no último
Conselho de Estado. (…). Apesar do aplauso, o madeirense não deixou de
considerar essa estratégia como menos frutífera. Questionado sobre o comunicado
final da reunião de quinta-feira [03/07/2014] do Conselho de Estado, Jardim
disse mesmo que não estava à espera de consensos entre os partidos. «Eu não
estou à espera de consensos, isto tem de ser resolvido e os consensos são mais
água estagnada», afirmou. No entanto, Jardim considerou que Cavaco Silva «tem
feito uma intervenção na melhor das boas-fés». O Conselho de Estado exortou
«todas as forças políticas e sociais» a preservarem «pontos de diálogo
construtivo» e a empenharem «os seus melhores esforços na obtenção de
entendimentos quanto aos objetivos nacionais permanentes». Jardim recordou
ainda que a sua posição na política nunca foi consensual, defendendo também não
ser possível, neste momento, um entendimento. «Eu sou por uma definição das
coisas porque todas as coisas têm a sua lógica subjacente», disse, dando
também como exemplo a situação na União Europeia. «O grande mal da União
Europeia tem sido viver num consenso permanente entre o Partido Popular Europeu
e a Internacional Socialista, não é carne nem é peixe e chega-se a estas
situações de compromissos, mas que não são carne nem peixe e a médio e longo
prazo elas não têm consistência para funcionar», salientou.” no jornal Público n.º
8851.