Pratinho de Couratos

A espantosa vida quotidiana no Portugal moderno!

quinta-feira, dezembro 31, 2015

Uma mesa de bilhar (tl;dr)

1984. Fevereiro. “Me enteresa sobre todo el tedio portugues, el pesimismo patriotico, todo lo que hay debajo de aquel terrible verso de Nobre: Amigos / Que desgraça nascer em Portugal”, escrevia Miguel Unamuno, em 1905, a Teixeira de Pascoais. Injustamente, pois aborrecimento nunca se viu aquém Guadiana, só ação, ação, ação, e mesmo além Tejo, é só ação, ação, ação, é a diáspora-shaking [1]. “O país andava entusiasmado com os últimos acontecimentos no Parlamento: na sessão de sábado 7 de maio de 1887, um deputado exaltado dera uma bofetada ao ministro da Marinha quando se discutia o incidente com marinheiros bêbedos no Arsenal. A dada altura, Henrique de Macedo Pereira Coutinho, 1.º conde de Macedo, de 44 anos, levantou-se para proferir na cara de Ferreira de Almeida, de 40: ‘Não tenho medo do senhor, nem aqui nem lá fora’. Disse-o por três vezes. Nas duas primeiras, o deputado respondeu-lhe por palavras, à terceira foi com a mão. Seis horas depois, o autor da bofetada era metido na cadeia por quatro meses. A ordem de prisão foi assinada pelo próprio ministro do governo do Partido Progressista. Perguntará o leitor: e o que é que resultou deste ‘estranho incidente’? ‘Um ministro fora do poder e um deputado fora da Câmara: um conselheiro da coroa saído dos conselhos da dita coroa, e um oficial de marinha encarcerado nos ferros de el-rei: dois homens ao mar’, lê-se numa crónica na revista literária e artística Ilustração Portuguesa, de maio de 1887, em que se critica ainda o facto de o deputado estar preso ‘sem culpa formada e sem intimidação de culpa’.”
Quinta-feira, 23 de fevereiro de 1984. Ação fora. “As audiências preliminares do julgamento, por violação, de seis portugueses começaram na localidade de Fall River, Massachusetts. O julgamento que deverá durar sete a oito semanas, é o mais dispendioso de sempre no condado de Bristol, calculando-se em mais de 100 mil dólares a verba necessária para o pagamento dos magistrados, advogados e funcionários judiciais, segundo informou a cônsul Costa Arsénio. O fiscal adjunto do distrito, Robert Kane, fez um relato dos vexames sofridos pela mulher violada, de 21 anos, reafirmando que a vítima entrou num bar de New Bedford, o Big Dan’s, na noite de 6 de março de 1983, para comprar cigarros depois da festa de aniversário de uma das suas filhas [3.º aniversário da filha mais velha, Carolynn Araujo]. Kane negou que a mulher tivesse feito qualquer gesto aos portugueses ao sair do estabelecimento, como assegura a defesa. Segundo ele, dois dos acusados, Victor Raposo e John Cordeiro, ofereceram-se para levar a mulher a casa de carro, mas ela negou-se e então deitaram-na sobre uma mesa de bilhar e violaram-na [2]. A jovem, relatou o fiscal, não pôde sair do local senão uma hora e meia depois, quando, seminua, pediu ajuda a automobilistas que passavam perto. Incapaz de falar, a mulher indicou aos automobilistas o bar e alguns dos acusados que estavam dentro de um automóvel. As testemunhas perseguiram o veículo mas não conseguiram alcançá-lo, pelo que regressaram ao bar onde encontraram as cuecas da jovem, a bolsa e um sapato [3]. No local encontrava-se Virgílio Medeiros, que presenciou a violação, a quem perguntaram o que tinha acontecido. Segundo o relato da autoridade, este reconheceu que a mulher tinha sido violada por vários homens. [‘Estava histérica e em estado de choque’, segundo a detetive Sandra Grace, que lhe prestou assistência. Os testes de alcoolemia revelaram que ‘estava clinicamente envenenada de álcool’, segundo Charles Winek, toxicologista do Condado de Allegheny]. O juiz William Young, que preside ao tribunal, ouvirá a versão da defesa. Young proibiu que a vítima seja fotografada com o objetivo de preservar a sua identidade da curiosidade pública.”
“Segundo o cônsul Costa Arsénio, o julgamento custará mais de 100 mil dólares. A seleção dos dois júris (recorde-se que os réus são julgados em duas sessões distintas) e o pagamento dos respetivos serviços custará importância superior a 50 mil dólares. As despesas feitas pelo gabinete do promotor de justiça estão orçadas em 25 mil dólares. Os advogados nomeados pelo tribunal receberão no mínimo 2500 dólares. O serviço de ordem do tribunal custará 34 300 dólares. Um dos maiores encargos do julgamento será, no entanto, segundo o Portuguese Times despendido no alojamento, alimentação e transporte dos elementos do júri. Segundo a lei americana, o júri deve ficar instalado num hotel durante o julgamento. No caso, isso implica o aluguer de 28 quartos que totalizará, em 50 dias, cerca de 52 mil dólares.”
Segunda-feira, 27 de fevereiro “os seis luso-americanos acusados de violação foram confrontados com a sua vítima, uma jovem de 21 anos [Cheryl Ann Araujo. Não concluíra o ensino secundário. Tinha duas filhas, engravidara da primeira aos 18 anos, vivia com o pai das crianças, um antigo namorado da escola, frequentava bares de drogas e prostituição]. Durante a manhã, ela contou ao tribunal de Fall River os vexames sofridos durante as quase duas horas em que foi sucessivamente violada, sobre uma mesa de bilhar dum bar, por quatro dos réus. Os outros dois são acusados de incitarem os companheiros e de a impedirem de se mover. (…). Os seus advogados alegam que ela consentiu voluntariamente no ato.” “A jovem reconheceu que poderá ter exagerado o número de indivíduos que a atacaram. ‘Isso foi dito quando eu não tinha dormido e estava ainda em estado de choque’, declarou a jovem durante o contrainterrogatório feito pelos advogados de defesa. (…). Para além do seu ‘exagero’, a jovem admitiu ainda que levou bebidas a dois dos réus, Victor Raposo e John Cordeiro, e precisou ter sido violada por dois homens.” Sábado, 17 de março “o processo dos seis portugueses acusados de violação coletiva na pessoa de uma jovem, na pequena cidade de New Bedford, transformou-se ao longo das várias audiências num processo da própria queixosa, perante a indignação de numerosas feministas americanas. (…). ‘A vítima está a ser posta à prova do mesmo modo que os acusados’, declarou a dirigente de uma organização feminina do Massachusetts. ‘Uma mulher violada tem primeiro de provar a sua inocência’, diz ela, acentuando que a vítima é bombardeada com perguntas sobre a sua vida privada, o seu passado, pondo-se ao mesmo tempo em dúvida a sua moralidade [4]. (…). O facto de os seis acusados serem todos imigrados dos Açores e portanto de origem portuguesa ainda suscitou, além do mais, uma vaga de xenofobia na região. As estações de rádio locais foram submersas por apelos reclamando que todos os portugueses (60 % da população de New Bedford) fossem recambiados para o país de origem [5]. Durante os interrogatórios, a defesa dedicou-se esta semana à tarefa de desacreditar a jovem queixosa, mãe solteira e desempregada, esforçando-se por demonstrar que ela estava embriagada na altura dos acontecimentos e que seduziu os homens presentes no bar. Um dos acusados, Daniel Silva, afirmou assim que a jovem lhe pediu, primeiro, droga, aceitando ir ‘divertir-se’ com ele. Um dos advogados de defesa declarou igualmente que a vítima recebeu indevidamente subsídios de desemprego e que se contradisse nas suas declarações. (…). Judith Lindahl, uma das advogadas de defesa, declarou por seu lado que a publicidade à volta do processo necessita de uma defesa forte porque ‘o júri simpatiza com a vítima’. ‘Sinto-me na obrigação de garantir que eles (os réus) beneficiem de um processo justo, como se se tratasse dos meus próprios irmãos’, afirmou ela.” [6]
Sábado, 17 de março “dois homens, ambos portugueses, foram reconhecidos culpados, hoje, de terem violado uma mulher de 21 anos sobre uma mesa de bilhar num bar de New Bedford em março de 1983. O veredito de ‘violação com circunstâncias agravantes’ que foi dado prevê uma pena que poderá ir até prisão perpétua e expulsão. (…). Os dois homens reconhecidos culpados são Daniel Silva, 27 anos, e José Vieira, 28 anos. Os outros quatro acusados aguardam o veredito do júri, que somente será conhecido no meio da semana que vem.” Quinta-feira, 22 de março “o julgamento dos seis portugueses acusados de terem violado uma jovem em New Bedford terminou com o júri a optar pela mais grave das acusações contra dois dos réus que foram declarados culpados de violação com agravantes. No sábado, o tribunal que julgava o caso dos outros dois réus optou também pela mesma sentença. (…). Entretanto, José Medeiros e Virgílio Medeiros, de 33 e 24 anos, respetivamente, ambos desempregados, foram declarados inocentes pelo júri que esteve reunido mais de sete horas. Os réus considerados culpados são John Cordeiro, 24 anos, desempregado, Victor Raposo, 23, faz-tudo, Daniel Silva, 27 anos, operário fabril, e José Vieira, 28 anos, trabalhador numa exploração leiteira. Recorde-se que o julgamento decorreu em separado, pois alguns dos coacusados depuseram contra outros e a justiça americana considera não aceitáveis as acusações entre réus.” Segunda-feira, 26 de março “quatro dos seis portugueses acusados de terem violado uma jovem num bar em New Bedford foram hoje condenados a penas de prisão entre seis e doze anos. (…). Victor Raposo, Daniel Silva e John Cordeiro foram condenados a penas de 9 a 12 anos de prisão e José Vieira foi condenado a uma pena de 6 a 9 anos. Virgílio Medeiros e José Medeiros foram absolvidos, uma vez que, durante o julgamento, não foi provada a sua implicação direta na violação. Segundo várias testemunhas, eles ‘limitaram-se’ a impedir certos clientes do bar de interferirem ou de chamarem a polícia. (…). Os quatro portugueses cumprirão as penas na prisão estadual de Walpole, nos arredores de Boston.” [7]
Terça-feira, 28 de fevereiro de 1984. Ação dentro. “O caixa da agência do Banco Português do Atlântico em Vilamoura (Algarve), Rafael Leandro de Jesus Martins, de 29 anos, foi morto, cerca das 08h52 desta manhã, ao tentar resistir a dois assaltantes que, em princípio, teriam passado a noite nas instalações. (…). O caixa do BPA de Vilamoura abatido durante o assalto, reivindicado pelas FP-25 em telefonema para a RDP, era militante do PCP e membro da Comissão Executiva da União dos Sindicatos de Faro (CGTP-IN). Rafael Leandro e um colega que o ajudou a abrir o cofre-forte terão demorado cerca de 10 minutos a realizar a operação. Aparentando grande nervosismo os dois assaltantes gritaram várias vezes a palavra: rápido! Depois obrigaram Rafael Leandro e o companheiro a deitarem-se no chão de barriga para baixo, após o que se apoderaram de cerca de dois mil contos existentes em depósito. Já na retirada, e sem qualquer motivo aparente, um dos assaltantes disparou a sua caçadeira de canos serrados sobre o caixa atingindo-o mortalmente com um tiro de zagalote. Quanto ao carro que utilizaram na fuga, um Morris Mini, de cor clara e matricula BS-64-44, propriedade de uma agência de aluguer de automóveis sem condutor, de Quarteira, seria encontrado abandonado cerca do meio-dia (o assalto ocorreu às 08h52), junto do Arraial Algarvio, na estrada que liga Vilamoura a Albufeira. Em comunicado, a CGTP depois de alertar mais uma vez que estes atos terroristas nada têm a ver com a luta dos trabalhadores, condena energicamente ‘este crime inqualificável’ e ‘denuncia a existência e a facilidade com que se movimenta a organização terrorista de extrema-direita que, utilizando ardilosamente a designação de 25 de abril, tenta cobrir a sua ação criminosa, invocando questões de ordem social como salários em atraso e os despedimentos’.”
Quarta-feira, 29 de fevereiro “dois jovens com capacetes na cabeça, e que se faziam transportar numa moto, assaltaram esta manhã na Azambuja, uma carrinha que transportava cerca de 2400 contos pertencentes à Sociedade Agrícola da Fonte do Pinheiro, propriedade do ganadeiro Dr. Ortigão Costa. Os dois homens, (o pendura estava armado com uma pistola de calibre 6.35), colocaram-se no meio da picada térrea que liga a referida sociedade à Azambuja e obrigaram o condutor do veículo a entregar-lhes o dinheiro depositado num saco de lona. A Sociedade Agrícola da Fonte do Pinheiro fica localizada a cerca de 3 km da Azambuja e o desvio de terra batida que lhe dá acesso é uma bifurcação que sai da estrada nacional que liga Vila Franca de Xira a Santarém. O Dr. Ortigão Costa, que é um dos principais ganadeiros portugueses, é neste momento um dos três elementos da sociedade responsável pela exploração da Praça de Touros do Campo Pequeno.”
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[1] Conselho da Diáspora Portuguesa, concebido em 2012. “A associação pretende reunir 300 portugueses influentes no estrangeiro que ajudem a aumentar a credibilidade de Portugal. O desafio foi lançado por Cavaco Silva e é apadrinhado por Paulo Portas.” “A iniciativa conta com 26 fundadores - como António Horta Osório (Lloyd’s Bank), José Duarte (SAP) ou Carlos Tavares (Renault-Nissan) -, e tem como presidente honorário Aníbal Cavaco Silva. O ministro do Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, é vice-presidente honorário do Conselho da Diáspora Portuguesa.”
[2] “A revista Hustler publicara o estudo fotográfico, ‘Dirty Pool’, no seu número de janeiro de 1983, que mostrava a empregada de um bar sendo violada por quatro lascivos clientes sobre uma mesa de bilhar. Alguns meses após a publicação dessas fotos, uma mulher foi violada em grupo numa mesa de bilhar em New Bedford, a resposta de Larry Flynt ao crime foi publicar um postal de outra mulher seminua sobre uma mesa de bilhar, desta vez com a inscrição: ‘Greetings from New Bedford, Mass., the Portuguese Gang Rape Capital of America’.”
[3] Daniel Patrick O’Neill, o seu irmão Michael e o amigo Bobby Silva. “‘Nós tínhamos ido naquela noite ao Spirits Pub beber umas cervejas e regressávamos a casa. Eu sornava encostado à janela quando o meu irmão vê uma rapariga sair a correr do bar e correr pela rua fora. Ele gritou: rapariga nua na rua, rapariga nua na rua’, disse Dan, com 33 anos na época. ‘Eu pensei cá para mim, sim ‘tá bem. Mas lá estava ela, em frente do camião, como um veado nos faróis’. Em frente do veículo, bem perto do cruzamento da Collette Street com a Belleville Avenue, estava Cheryl Ann Araujo, de 21 anos, vestindo apenas um casaco castanho e uma única meia. ‘Reparámos num magote de gajos que tinha saído do bar atrás dela’, disse Michael, 31 anos na altura. ‘Mas eles viram-nos e acabaram por voltar ao bar’. (…). Michael disse que acabou perseguindo os homens no seu camião, deixando o seu irmão e Araujo para trás, mas perdeu-os. Michael disse que também entrou no bar depois, mas o silêncio era ensurdecedor.”
[4] Julia, cabelo castanho, nascida a 8 de junho de 1982 na Letónia, t.c.c. Yulia. Sites: {Euro Babe Index} {The Nude} {Indexxx} {iafd}. Julia representou magistralmente a jovem inocente de irrepreensível moral na sua curta carreira cinematográfica antes de se casar com um milionário russo: {“Private Casting X 37” (2002), Julia interpreta Julia, uma jovem estudante moscovita de 18 anos, que não fala uma palavra de inglês, tímida e virgem, que deseja fazer fotografia artística, e guarda o seu mais precioso tesouro para o rapaz que esteja apaixonado por ela e quem ela ame} {“Julia Latvia Casting”, Julia interpreta Julia, uma jovem letã de 19 anos, universitária, aluna de financial management} {“Superfuckers 25” (2005)} {“Teeny Casting in Litauen”}. Obra fotográfica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7}
[5] O caso originou um espirituoso chiste contado pelos americanos. Quando Carlos Lopes venceu a 12 de agosto, desse ano, a prova da maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, diziam, com graça, os americanos, que ele correu tão depressa, porque havia uma mesa de bilhar na meta.
[6] Visto do lado americano. “Em 6 de março de 1983, uma mulher correu para fora de um bar, gritando que tinha sido violada. A mulher saiu do Big Dan’s, um bar localizado em New Bedford, Massachusetts. [O bar perdeu a licença no dia seguinte]. Vestindo apenas uma meia e um blusão castanho, ela disse a um camionista que tinha sido violada em grupo. Não só ela contou à polícia que sofrera uma violação coletiva, como uma sala de homens incentivavam durante a violação em vez de a ajudar, segundo o texto de Helen Benedict ‘Virgin or Vamp’. New Bedford é conhecido como lar de gerações de imigrantes portugueses. A vítima: uma mulher de 21 anos chamada Cheryl Araujo. Ela cresceu numa família de língua portuguesa. Teve duas filhas antes dos 21 anos [Carolynn e Jessica Araujo]. Uma noite queria comprar cigarros que, mais tarde, se tornou numa experiência traumatizante para Araujo. Com os jeans rasgados, foi atirada ao chão por vários homens, e levada para a mesa de bilhar ao fundo do bar. Ela foi então violada e obrigada a fazer sexo oral. Foi também agredida, imobilizada e abusada por quatro homens, segundo Benedict. Ninguém tentou impedir a violação e ajudar Araujo, eles encorajaram a violação. Ninguém chamou a polícia. Então ela fugir e correu a pedir ajuda. O motorista de camião a quem ela acenou levou-a à esquadra. A polícia levou-a de volta ao bar. Ela identificou os atacantes, eles ainda estavam no bar a beber. Quatro homens foram presos sob acusação de violação agravada, e outros dois foram presos sob acusação mista, encorajar um ato ilegal e não fazer nada para o impedir.”
“‘Como resultado dos mitos da violação’, escreve Benedict, ‘uma vítima de crime sexual tende a ser espremida entre uma de duas imagens – ela ou é pura e inocente, uma verdadeira vítima atacada por monstros – a virgem do título – ou ela é uma mulher devassa que provocou o atacante com a sua sexualidade – a vamp. O resultado, escreve ela, é uma cobertura que cai num de dois quadros: ‘A mulher, pela sua aparência, comportamento ou em geral moralidade duvidosa, levou o homem a tais extremos de luxúria que ele foi compelido a cometer o crime’, ou ‘o homem, um monstro depravado e pervertido, conspurca a inocente vítima, que é agora uma mártir das falhas da sociedade’.” “Em ambos os casos, o de 1983, envolvendo uma violação em grupo em New Bedford, e o julgamento de 1986, em Nova Iorque, de Robert Chambers pelo assassinato de Jennifer Levin, a estratégia dos advogados de defesa foi colocar as vítimas em julgamento. Em cada um dos casos, Benedict escreve que a cobertura da imprensa concentrou-se fortemente no comportamento da vítima. No caso de New Bedford, os jurados condenaram quatro homens por violação agravada em relação ao ataque a uma mãe de dois filhos numa mesa de bilhar de um bar; dois outros homens foram absolvidos de uma acusação menor. Robert Chambers, acusado de assassinato em segundo grau na morte de Jennifer Levin, 18 anos, declarou-se culpado nas acusações de homicídio e roubo e foi condenado de 5 a 15 anos de cadeia.”
[7] Hollywood refez o caso num filme protagonizado pela especialista em homens, Jodie Foster, chamado “The Accused” (1988), real Jonathan Kaplan, c/ Kelly McGillis … estreado sexta-feira, 24 de fevereiro de 1989 nos cinemas Alphas Triplex sala 3, Amoreiras 6, S. Jorge sala 1 e Star. O filme custou 6 milhões de dólares, rendeu, nos Estados Unidos, 32 milhões. “Ao ver uma pré-exibição do filme, Jodie Foster achou que o seu desempenho como Sarah Tobias era tão horrível que imediatamente começou a preparar-se e a fazer os exames de admissão para a pós-graduação. Ela estava preparada para abandonar a sua carreira cinematográfica e concentrar-se na universidade… até que venceu o Oscar para melhor atriz em 1989.” “Foi oferecido o papel de Sarah Tobias a Kelly McGillis, mas tendo sobrevivido a uma agressão sexual violenta em 1982 por dois homens que invadiram o seu apartamento, ela recusou o papel e, em alternativa, lutou pelo papel de Kathryn Murphy.” McGillis “revelou, pela primeira vez, que tinha estado com a sua amante lésbica num apartamento em Nova Iorque, quando as duas mulheres foram submetidas ao horrendo ataque sexual por dois homens, que entraram e violaram-nas sob ameaça de uma faca. O terrífico incidente ocorreu em fevereiro de 1982, quando McGillis, a filha de um médico rico da Califórnia e de uma parteira era estudante de teatro na prestigiada Julliard School em Manhattan. Dois adolescentes forçaram a entrada no seu privativo apartamento em Central Park West, amarraram as duas mulheres e ameaçaram matá-las à porrada, antes de as violar enquanto gritavam insultos anti-fufas. Um dos seus atacantes foi Leroy Johnson, de 15 anos, um moina escapado do centro de detenção juvenil. A identidade do outro rapaz nunca foi tornada pública, McGillis, então uma atriz em botão, de 24 anos, mais tarde identificou Johnson de fotos da polícia. Ele declarou-se culpado e foi preso por três anos.” “Em 2010, McGillis, 53 anos, casou-se em Collingswood, New Jersey, com Melanie Leis, 42 anos, uma executiva de vendas na Filadélfia para a Independence Communications que fornece muzak para empresas; ela e McGillis conheceram-se em 2000 quando Leis era barman num restaurante em Key West, Florida, que McGillis possuía com seu segundo marido, Fred Tillman, de quem ela tem duas filhas, Kelsey Lauren, 25 anos e Sonora Ashley, 22. Leis e McGillis separam-se em 2012.”

na sala de cinema

Lost and Found” (1979), real. Melvin Frank, c/ George Segal, Glenda Jackson, Maureen Stapleton, Hollis McLaren, John Cunningham, Paul Sorvino … com o título local de “Perdido e achado” estreia sexta-feira, 4 de janeiro de 1980 no cinema Mundial, “O amor pode ser um jogo de azar? Uma comédia deliciosa com o famoso par de ‘Um toque de classe’!”. [1] “Adam (George Segal) é um instrutor de inglês numa faculdade dos EUA que espera ganhar um cargo de professor e tenure [“tenure é um estatuto reforçado de estabilidade no emprego atribuído aos professores do ensino superior em condições fixadas nas leis ou nos contratos de trabalho. Em Portugal a tenure foi introduzida pelo artigo 50.º da Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, tendo em vista garantir a autonomia pedagógica e científica das instituições de ensino superior. O Estatuto da Carreira Docente Universitária, no n.º 1 do seu artigo 20.º, e o Estatuto da Carreira do Pessoal Docente do Ensino Superior Politécnico, no n.º 1 do seu artigo 10.º-A, estabelecem que a tenure se traduz na garantia da manutenção do posto de trabalho, na mesma categoria e carreira ainda que em instituição diferente, nomeadamente no caso de reorganização da instituição de ensino superior a que pertencem que determine a cessação das respetivas necessidades.”]. Tricia (Glenda Jackson) é uma inglesa divorciada. Ambos vão parar a uma pista de esqui francesa exatamente na altura errada, e do choque resultante, partem a perna um do outro. Enquanto atiram insultos cada vez mais chistosos um ao outro, estão também a apaixonar-se. Logo casam, com Tricia juntando-se a Adam back in the states. Lá, torna-se claro que Tricia não foi talhada para ser uma obediente e dócil esposa de professor.” [2]Hot Stuff” (1979), real. Dom DeLuise, c/ Dom DeLuise, Suzanne Pleshette, Jerry Reed, Ossie Davis … com o título local de “A roubar é que a gente se entende” estreia sexta-feira, 4 de janeiro de 1980 no Vox e no City Cine, “Nem vendo se acredita… mas aconteceu mesmo! Uma carga de ladroagem e malandros de toda a espécie! Cuidado! Com o seu chapéu, com o seu cabelo, com o seu juízo, porque eles levam tudo!” “Os detetives de Miami, Ernie, Louise e Doug (interpretados por DeLuise, Pleshette e Reed), frustrados com a sua incapacidade de fazer condenar os perpetradores que prendem, decidem montar uma cilada através de uma operação de compra e venda de material roubado para apanhar meliantes numa casa de penhores, gravando as transações ilegais na (então) nova tecnologia da cassete vídeo [3]. Com pouco apoio útil do seu capitão (Davis), o trio decide revender algum do material roubado para não falir e fechar portas. O sarilho acontece quando entram em conflito com o chefe da máfia local. Doug vê o seu carro ser destruído por uma bomba (e lamenta-se: ‘Tinha acabado de o lavar’), ele e os outros enrolam-se num tiroteio com pistoleiros nos estaleiros das obras de um condomínio à beira-mar, e, por fim, efetuam uma prisão maciça dos criminosos numa festa.” [4]L’ingorgo” (1979), real. Luigi Comencini, starring por ordem de entrada em cena Alberto Sordi, Annie Girardot, Fernando Rey, Patrick Dewaere, Angela Molina, Harry Baer, Marcello Mastroianni, Stefania Sandrelli, Ugo Tognazzi, Miou Miou, Gerard Depardieu, co-starring Orazio Orlando Giovanella Grifeo, Ciccio Ingrassia … com o título local de “O grande engarrafamento” estreia sexta-feira, 16 de novembro de 1979 no Estúdio 222, na Av. Praia da Vitória, 37, tel. 57 94 60 (Saldanha). “Vagamente baseado numa história de Julio Cortázar, embora sem referi-lo, intitulada ‘A autoestrada do sul’ (1966). [5] (…). Roma, Via Appia Nuova, perto da Autoestrada A90. Um terrível engarrafamento obriga a uma longa paralisação milhares de automobilistas. Entre estes, um rico e bem-sucedido empreendedor com ideias socialistas, uma jovem hippie, Montefoschi, um envelhecido astro do cinema, dois casais em crise, um de meia-idade e outro jovem, uma família napolitana numerosa, delinquentes veteranos num Mercedes e jovens de boas famílias num Range Rover. Durante o dia, as personagens interagem de um modo ou outro. O empreendedor proclama-se generoso em relação aos outros desafortunados para depois cortar-se ao primeiro pedido de ajuda. Na família napolitana a filha mais velha está grávida e o pai quer que ela aborte [6]. O ator é reconhecido, bem como cortejado por todos, incluindo um casal que vive numa casa de campo em ruínas nas proximidades, disposto a hospedá-lo durante a noite. A hippie confraterniza com um jovem condutor de um camião de lacticínios e é ao mesmo tempo atazanada pelos jovens que a espreitam a mijar. Alguns napolitanos tentam vender a mercadoria que transporta, provocando a ira do rapaz. Rodeiam, um neurótico num Volkswagen que raciona os próprios cigarros, e um grupo de rapazes superficialmente politizados que cantam canções do então movimento da Autonomia Operaia, ironizando com a política moderada do Partido Comunista Italiano. (…). Integralmente filmado nos estúdios da Cinecittà, onde foram reconstruídos a estrada, uma estação de serviço, uma fábrica com chaminés e uma casa de campo sobre um molde antigo atrás da periférica Via Appia Pignatelli, na zona da Appia Antica.” “Saint Jack” (1979), real. Peter Bogdanovich, c/ Ben Gazzara, Denholm Elliott, Joss Ackland, James Villiers, Rodney Bewes, Mark Kingston, George Lazenby … com o título local de “Noites de Singapura” estreia quarta-feira, 19 de dezembro de 1979 no Quarteto sala 2, rua Flores do Lima, 16, tel. 77 13 78, “O último e (talvez) o melhor filme de Peter Bogdanovich. Ben Gazzara - o romântico aventureiro - um novo Bogart.” “Estudo de personagem convincente, girando em torno de Jack Flowers, um chulo americano tentando fazer fortuna, com putedo roscofe, na Singapura da década de 70. Ele sonha constituir fortuna gerindo um bordel ele próprio [7] e regressar aos EUA para levar uma vida de luxo. Desenrascado mas não à rasca, estabelece amizade com William Leigh, um auditor genial e decente que viaja para Singapura todos os anos. Em última análise, o fundo da guerra do Vietname entra em cena quando a CIA oferece a Jack a oportunidade de gerir um bordel para as atividades de descanso e lazer dos soldados americanos de licença em Singapura.” “Saint Jack foi inteiramente rodado em exteriores, em vários locais em Singapura, em maio e junho de 1978. Até 2006 é o único filme de Hollywood a ter sido rodado em exteriores em Singapura. Os lugares que aparecem no filme incluem a antiga zona de restaurantes Empress Palace (agora já demolida) e Bugis Street (famosa internacionalmente pelos seus ladyboys) [8]. As autoridades locais conheciam o livro, por isso, a equipa de produção estrangeira não informou que estavam a adaptá-lo, temendo que não permitissem a rodagem do filme. Em vez disso, criaram uma sinopse falsa para um filme chamado ‘Jack Of Hearts’, (que o realizador chamou ‘um cruzamento entre Love is a Many-Splendored Thing e Pal Joey[9]), e a maioria dos singapurenses envolvidos na produção acreditavam que era isso que estavam a fazer.”
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[1]A Touch of Class” (1973), real. Melvin Frank, c/ George Segal, Glenda Jackson, Paul Sorvino … “Glenda Jackson interpreta Vickie Allessio, uma divorciada inglesa com dois filhos na bagagem. George Segal interpreta Steve Blackburn, um americano casado que ‘nunca traiu a mulher… na mesma cidade’. Após partilharem um táxi, Steve convida Vickie para um chá, e depois almoço, no qual leva Vickie até um quarto de hotel, esperando ter sexo. Vickie admite que gostaria de ter sexo sem compromissos, mas não está impressionada com o ambiente, querendo um lugar ensolarado. Steve organiza uma viagem a Málaga. (…). A maioria do elenco (Segal, Jackson, Sorvino, Linder) foram reunidos no filme de 1979 ‘Lost and Found’, também realizado por Melvin Frank. Em muitos aspetos, este era uma quase-sequela de ‘A Touch Of Class’, apesar de nenhum das personagens terem sido recriadas, mas o enredo seguiu muitas semelhanças e diferenças.”
[2] Indomável beleza de Josephine Binder. {Instagram}. Obra pictórica: {fotos1} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6}. Obra fílmica: {“The Power of Observation”} {“Youth”}.
[3] Nova tecnologia que, graças ao empreendedorismo de Jane Fonda, tonificou as mulheres na década de 80. As suas cassetes vídeo de exercícios afizeram o gosto pela ginástica (feminina) em casa: “Fiona Cooper V964” (1996), c/ Tassie (Danielle Mannaken) e Samantha (Zoe Grant). Danielle Mannaken, 1,70 m, olhos castanhos, cabelo loiro, nascida Dannielle van de Manneka, na Holanda, t.c.c. Danielle Van Manakker, Danny, Danielle de Wolf, Danielle van Mannaker, Danielle van de Mar, Chloe, Biker Annie, Paula, Sue, Tassie (Fiona Cooper). Obra pictórica: {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos} {fotos}. Filmografia: {“Biker Annie” (1999)} {“V331”} Zoe Grant, 86-58-86, nascida em Slough, Inglaterra, t.c.c. Zoe McHugh, Monique, Samantha (Fiona Cooper), Zoe. Filmografia: {“Tiffany & Zoe”} {“Sabrina Johnson, Zoe & Sarah”} {“Jenna & Zoe”}
[4] Também uma canção: “Hot Stuff” (1979), p/ Donna Summer.
[5] Outro filme da mesma inspiração é “Weekend” (1967), real. Jean-Luc Godard, c/ Mireille Darc, Jean Yanne … estreia terça-feira, 3 de dezembro de 1974 no Estúdio 444. “Roland (Yanne) e Corinne (Darc) são um casal burguês, contudo, cada um tem um amante e conspire para assassinar o outro. Eles partiram de carro para a casa dos pais de Corinne no campo, para garantir a herança dela de seu moribundo pai, recorrendo ao assassinato, se necessário.”
[6] Outra jovem inocente: Luciana Vendramini. “Quando posei nua, era virgem, não sabia como transar, nunca tinha visto um homem pelado. Tive namorado, claro, mão no peito, mão na bunda, mas nada mais do que isso. Tinha muita vergonha de dizer que era virgem, às vezes mentia. Tinha cabeça aberta, mas a vivência era pouca. Posei nua porque comecei a me achar moderna. Mas na hora, travei. Foi muito difícil. Levamos 3 dias para fazer as fotos porque eu não queria tirar a camiseta. Foi aí que caiu a ficha de que sou tímida. (…). Não me arrependi, mas não faria agora. Acho bonito essa coisa da Lolita, não teve nenhum apelo erótico. Na hora que vi o [Josep Ruaix] Duran é que realizei que ia ficar nua na frente de um homem. Minha mãe estava comigo, e ficou envergonhada da minha caretice. A verdade é que quando eu fiz, achei que ninguém ia querer ver uma piveta pelada. Achava que iam querer ver os mulherões da época, não eu. Só fui transar mesmo com 17 anos, e acho bom que tenha sido assim.” / “Dias depois, recebo uma ligação. Era um convite pra ser capa da Playboy, edição de dezembro de 1987. Fiquei muito empolgada! Óbvio que meus pais foram contra, mas eu estava decidida. Era o meu momento. Detalhe: eu tinha 17 anos. Não entendia o que a revista queria com uma menina magrela, sem bunda e sem peito. Mas o cachê era bom – comprei meu próprio apartamento e até um sítio! –, e eu tava louca pra mostrar que era moderna. Só que a sessão de fotos foi dramática. Nos primeiros três dias, não consegui tirar uma peça de roupa sequer. No quarto, com a equipe toda já de saco cheio o ensaio todo foi clicado em uma hora. Consigo ver claramente um ar de melancolia em todas as fotos... De repente, minha vida virou do avesso. Homens ficavam de plantão na porta de casa, tinha cara que se vestia de entregador de pizza pra me ver. Na escola, perdi as amigas, e os meninos ficavam atrás de mim com a revista nas mãos. Não estava preparada. Decidi largar tudo, sair de circulação. Fui passar uns meses em Los Angeles, esperar a poeira baixar.” Luciana Vendraminiestreou-se na televisão como pretendente às Paquitas do Xou da Xuxa em 1986, porém perdeu para Ana Paula Guimarães. Após sair do programa, em 1987, foi Garota do Fantástico e no mesmo ano posou para um ensaio da revista Playboy, quando ainda era menor de idade. Embora a revista afirmasse que as fotos tinham sido tiradas nos primeiros dias após a modelo completar dezoito anos, posteriormente soube-se que a modelo tinha apenas dezasseis anos quando as fotos foram tiradas. A edição fez grande sucesso. Foi casada com o cantor Paulo Ricardo, da banda RPM.”
[7] Diz Jack Flowers com razão empresarial: ‘As pessoas fazem amor pelas razões mais disparatadas… porque é que o dinheiro não deve ser uma delas?”
[8] O amor moderno esventrado de Montéquios e Capuletos. Introdução, “Romeo e Julieta, Op. 64 - Act 1 - 13. Dança dos Cavaleiros”, Prokofiev, em “Mother North” (1996), p/ Satyricon, vídeo com Monica Bråten.
[9]Love is a Many-Splendored Thing” (1955), com o título local de “A colina da saudade” estreia segunda-feira, 23 de abril de 1956 no cinema Tivoli, “Um filme em Cinemascope. Cor De Luxe. Som estereofónico de alta fidelidade, 4 bandas magnéticas. Nos braços um do outro, proibidos de amar, desafiaram o mundo! A história de um amor secreto contada com sinceridade aberta! 14 milhões de votantes  consideraram Jennifer Jones como a melhor atriz do ano pela sua criação neste filme. Uma obra-prima que ganhou a medalha de ouro no famoso concurso anual da Photoplay e três Óscares da academia.” “Pal Joey” (1957), com o título local de “O querido Joey” estreia quarta-feira, 26 de março de 1958 no cinema Império, “Uma história esfusiante de graça e de juventude.” “Em rigoroso exclusivo de época Império / Columbia apresentam o extraordinário filme Pal Joey candidato aos Óscares da academia de Hollywood. Melhor figurinista. Melhor registo de som. Melhor direção de montagem. Melhor diretor artístico. Este é o ano de Sinatra: Walter Winchell. Não é um filme musical… mas tem a melhor canção do ano ‘Enfeitiçada, tonta e perturbada’. Rita Hayworth: Os homens já não são novidade mas ainda não encontrei melhor! Frank Sinatra: Eu trato qualquer mulher como uma senhora e uma senhora como uma mulher qualquer! Kim Novak: Que mal fiz eu para que todos os homens me considerem uma boa pequena!”

no aparelho de televisão

Thirtysomething” (1987/91), sob o título local de “Os trintões”, série americana transmitida na RTP 2, pelas 20h00, aos domingos, de 24 de setembro até, pelo menos, 17 de dezembro de 1989. “Hope (Mel Harris) e Michael (Ken Olin) são um casal nos seus trinta anos, casados, vivendo em Filadélfia, a lutar com a angústia adulta do dia-a-dia. Michael gere uma agência de publicidade com o seu amigo Elliot (Timothy Busfield), cujo casamento com Nancy (Patricia Wettig) começa a mostrar as fendas do tempo, assim como a amizade entre Hope e a sua melhor amiga Ellyn (Polly Draper). O melhor amigo de Michael, o Gary (Peter Horton), por outro lado, está a tentar continuar com a sua vida de mulherengo, e ultrapassar a mutuamente destrutiva relação que teve com a prima de Michael, Melissa (Melanie Mayron). Tudo isto parece apenas ingredientes de mais uma telenovela, mas é dada uma atmosfera única pela equipa de produção (a companhia Bedford Falls, também responsável por ‘My So-Called Life’, ‘Que vida esta!’, em Portugal), cujos guiões inteligentes, personagens credíveis e frequentes mergulhos no mundo ligeiramente surreal da mente das personagens coloca a série como um dos pontos altos do final da década de 80.” “Uma cena incluída no episódio ‘Strangers’, (temporada 3 episódio 6), mostrando Russell (David Marshall Grant) e Peter (Peter Frechette) numa conversa pós-coito é amplamente assumida como a primeira vez que personagens gay são mostradas juntos num contexto sexual na televisão americana. Embora os outros casais (heterossexuais), na série, sejam frequentemente mostrados a beijar e em cenas de sexo, e apesar do facto de a cena não conter nudez reveladora, beijos ou até qualquer contacto físico entre Grant e Frechette, apenas a sugestão de os dois homens terem estado implicados em sexo, foi suficiente para motivar a perda de cerca de 1,5 milhões de dólares em receitas publicitárias, quando muitos anunciantes da série retiraram os seus anúncios. A estação ABC reagiu retirando o episódio das reposições, assim só foi visto outra vez quando o programa foi lançado em DVD. O ator David Marshall Grant prosseguiu uma segunda carreira como escritor e produtor de peças e séries de TV, incluindo ‘Brothers & Sisters’ e ‘Smash’, nas quais casais homossexuais exibem afeto com pouca controvérsia.” “Shaka Zulu” (1986), minissérie britânica transmitida na RTP 1, pelas 21h00, às segundas-feiras, em dose de dois episódios de cada vez, de 20 de fevereiro / 20 de março de 1989. “Shaka Zulu, uma série sobre a luta entre dois homens. Shaka Zulu (Henry Cele) de um ‘império africano’, e Francis Farewell (Edward Fox), representante do governo britânico e da civilização ocidental. [1] Dois mundos em confronto, numa produção espetacular.” Episódios 3 e 4: “O príncipe Senzangakona Zulu (Conrad Magwaza) conhece a bela Nandi (Dudu Mkhize), por quem se apaixona, apesar de ambos terem outros compromissos matrimoniais. Começam a ver-se às escondidas, desafiando, assim, as respetivas famílias, e quando nasce Shaka, fruto desse amor ilícito, o pai de Nandi obriga o chefe do clã Zulu a acolher a jovem e a criança. Depois de um período de tranquilidade, a relação do casal naufraga obrigando Nandi a refugiar-se na casa materna.” Episódios 5 e 6: “Shaka é agora um adolescente e Senzangakona convida-o a voltar para a sua aldeia natal. Shaka, porém, após ter estado com o pai, volta a fugir. Junta-se ao exército Mtwetwa. Entra então em conflito com o general Bhuza (Bingo Mbonjeni) porque está em desacordo com as técnicas de combate que este aplica. Resolve então criar uma lança mais pequena para poder introduzir o combate corpo a corpo e assim revolucionar os métodos de combate já antigos e, segundo ele, ultrapassados.” Episódios 7 e 8: “Estamos de novo em Kwa-Bulawayo onde os Andorinhas são convidados de honra de Shaka. Alvo de uma tentativa de assassínio, Shaka é ferido e Fynn (Robert Powell) é chamado para o socorrer. Grato pela ajuda, o chefe Zulu oferece Port Natal a Farewell. Na cidade do Cabo Shaka e Farewell são dados como mortos mas a mulher deste não acredita e tenta entrar em contacto com o marido.” Episódios 9 e 10: “Farewell chega a Cape Town com a delegação Zulu. Sofrem inúmeras humilhações e acabam por ser presos por Somerset (Trevor Howard). No entanto, Farewell tem um breve e emotivo encontro com a sua mulher, Elizabeth (Fiona Fullerton). De volta ao território Zulu, Shaka é informado de que Pampata (Tu Nokwe) teve um filho seu e de que Nandi se encontra às portas da morte. Desesperado, Shaka pede a Fynn que salve Nandi. Quando esta morre, o rei dos Zulus é tomado de um frenesim selvagem: espalha terror e violência em seu redor.” “The Last Frontier” (1986), com o título local de “À conquista da última fronteira”, minissérie americana transmitida na RTP 1, pelas 21h00, às quintas-feiras, de 29 de junho / 20 de julho de 1989. “The Last Frontier é uma minissérie de quatro episódios que nos relata a aventura de uma mulher americana, Kate Hannon (Linda Evans), que vai viver para a Austrália, juntamente com os seus dois filhos. Ela vai ter de travar uma verdadeira luta pela sobrevivência numa região dura e inóspita do continente australiano. Kate vive em Los Angeles com Tina (Meredith Salenger) e Marty (Peter Billingsley), filhos de um casamento desfeito. Para conseguir dar-lhes o padrão de vida a que sempre esteve habituada, Kate trabalha durante o dia como rececionista no consultório de um dentista e à noite como empregada de mesa.” Episódio 3: “Isolada no Larapinta, em pleno deserto australiano, Kate Hannon começa a achar cada vez mais difícil a sobrevivência em território hostil. Exceção à regra, apenas Nick Stenning (Jack Thompson) garante à bela viúva algum apoio logístico, para já não falar no afetivo. Para o filho varão de Ed Stenning (Jason Robards), que nunca soube amar uma mulher na sua vida, Kate surge pela primeira vez como uma companheira de aventuras e um objeto de desejo.” Episódio 4: “Depois de um aborígene ter conseguido o rasto de água tão necessária à vida na planície australiana, uma bomba colocada no poço deita por terra os sonhos de Kate. Os factos apontam para a culpabilidade de Ed Stenning, mas o clima de tensão é de tal forma grande que o acusado morre na sequência de um ataque cardíaco, tendo apenas tempo para fazer as pazes com o filho, Nick. Quando Kate Hannon se prepara para regressar aos Estados Unidos, deixando Larapinta e o continente australiano (quase) sem saudades na bagagem, Meg Stenning (Judy Morris) tenta a sua última cartada para destruir a fazenda. Mas o feitiço vira-se contra a feiticeira.” “Yakari” (1983), série de animação francesa de 52 episódios de cinco minutos cada, transmitida de segunda a sexta na RTP 1, pelas 18h40. De segunda-feira, 19 de novembro de 1984 / quinta-feira, 31 de janeiro de 1985. “Esta apresenta as aventuras de Yakari, uma criança sioux, e o seu fiel corcel, Pequeno Trovão, na vasta pradaria. Yakari tem a faculdade de comunicar com todos os animais, dom que lhe foi transmitido pelo seu totem, a Grande Águia.” “Título do primeiro episódio (em Portugal, 49.º no original): ‘A pena’. Como recompensa por ter conseguido capturar o Pequeno Trovão, Yakari recebe a sua primeira pena da mão do Grande Chefe índio.” “The Dirtwater Dynasty” (1988), com o título local de “A dinastia da lama”, minissérie australiana transmitida na RTP 1, pelas 21h15, às segundas-feiras, de 17 de abril / 15 de maio de 1989. “Ao longo de três gerações e durante oito décadas, A dinastia da lama é a história de uma grande rivalidade que conduziu à ambição e ao desespero. É a história de um homem, Richard Eastwick (Hugo Weaving), cuja grandeza de visão é quase tão grande como o continente que ele quer conquistar: a Austrália. Ele partiu para concretizar um sonho, construir uma dinastia, um clã poderoso, que nasceu do pó, terra, água e de uma coragem sem limites. Uma dinastia que surgiu argamassada com trabalho, ambição, suor e lama. Richard Eastwick tem apenas 20 anos quando chega ao continente australiano em busca de um velho sonho: dar origem a uma dinastia a partir do nada. Pouco depois da sua chegada, Eastwick trava conhecimento com Kate (Victoria Longley), a zelosa filha de um missionário, por quem se apaixona perdidamente. Este auspicioso encontro com a mulher da sua vida vai tornar o ambicioso jovem ainda mais determinado.” Episódio 2: “Richard Eastwick fica com uma propriedade abandonada e com algumas ovelhas, que consegue comprar. Casa com Kate, de quem tem um filho. A terra é árida e a seca prolonga-se, Richard vê o seu rebanho morrer à sede. À custa de muito esforço, um dos furos hertezianos (sic) jorra água. E então começa a estabilidade da família.” Episódio 3: “Conseguindo vencer graças ao canal de água que abriu, Richard aumenta o seu rancho, adquirindo grandes rebanhos de ovelhas e a propriedade do seu grande inimigo Tarbox (Dennis Miller). O filho David (Peter Phelps) vai para a guerra e morre. Entretanto, Richard casa pela segunda vez e tem dois filhos. A filha, Nancy, está viva e vai casar, mas ele não sabe.” Episódio 4: “Nancy McBride, a filha desaparecida de Eastwick, casa com um músico, enquanto aquele continua a aumentar o seu poderio. Entretanto, a Austrália entra na Segunda Guerra Mundial, e Richie (Robert Menzies), o filho mais novo de Richard, é dado como desparecido. No entanto, o rapaz está prisoneiro dos japoneses na Birmânia, juntamente com o marido de Nancy, que é morto.” Episódio 5: “Nancy teve uma filha, mas ao saber que sofria da doença de Parkinson e ia morrer, entregou-a a uma instituição. Entretanto, dono de um enorme império, Eastwick vive feliz, na companhia do filho e do neto, até que um dia os dois morrem afogados em Dirty Water. Apesar de toda a riqueza, ele sente-se só e desesperado. Mais tarde, com a ajuda de Josh (Steve Jacobs), consegue encontrar a filha de Nancy. Já adulta, ela é freira num convento e, como fez voto de pobreza, recusa-se a tomar conta das propriedades da família.” “Room at the Bottom” (1986-88), com o título local de “O quarto dos fundos”, série transmitida na RTP 1, pelas 20h20, de segunda a sexta. De quinta-feira, 22 de setembro / segunda-feira, 3 de outubro de 1988. Episódio 1: “James Bolam e Keith Barron são os principais intérpretes de Room at the Bottom, uma nova série de origem britânica, produzida pela Yorkshire Television Enterprises, que a RTP agora transmite. Nesbitt Gunn (James Bolam) foi transferido para o departamento de Concursos da Megla TV, mas ninguém o consegue demover a sair do seu bem-amado departamento de Produções Dramáticas. De tal modo que se barricou no seu escritório e nem sequer a sua namorada deixa lá entrar.” Episódio 2: “Nesbitt Gunn reconciliou-se, finalmente, com a sua nova posição na estação e pretende corresponder a todos os desejos de Mr. Hughes (Keith Barron). As coisas tornam-se complicadas quando este lhe pede para comprar seis bilhetes para um espetáculo que se encontra esgotado.” Episódio 3: “Helmut Staalmaker (Michael Jayston) encontra-se em Inglaterra para comprar programas de televisão para uma estação da Alemanha Federal. Hughes decide, então, que Nesbitt tem de conseguir vender alguns programas da Megla TV.” Episódio 4: “Hughes está com alguns problemas com a sua namorada Carla (Marina Sirtis), que lhe pede um carro novo, demasiado caro. É então que ela lhe propõe participar num dos concursos da Megla TV e, desse modo, reunir o dinheiro necessário.” Episódio 5: “Kevin Hughes não tolera que as regras da companhia sejam quebradas e Nesbitt sabe que está em perigo de perder o emprego. Alguém está a tentar minar-lhe a posição, mas quem e porquê?” Episódio 6: “Nesbitt Gunn torna-se no testa de ferro de Kevin Hughes quando decide prestar falsas informações sobre a nova programação da Megla, ao seu maior inimigo: o diretor da rival BBC.” Episódio 7: “A batalha das estrelas de inverno continua e Nesbitt Gunn cai em desgraça na Megla TV. É então que Kevin Hughes prepara uma festa num restaurante conhecido para confundir a imprensa e a BBC.”
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[1] Duas altas representantes da civilização ocidental. Sasha Blonde (Саша Блонд), 1,71 m, 48 kg, 88-64-88, sapatos 38, olhos cinzentos, cabelo loiro, nascida Natalia Trotskaia (Наталия Троцкая) a 1 de julho 1985, em Kiev, Ucrânia, t.c.c. Natasha G, Natasha, Natasha Lubimova, Elise, Elizaveta, Marbelle, Nakeisha, Sasha, Sharon. Sites: {Define Babe} {The Nude} {Euro Babe Index} {Indexxx} {Porn Teen Girl} {Nudes cz}. Obra pictórica: {fotos1} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos9} {fotos10} {fotos11} {fotos12} {fotos13} {fotos14} {fotos15} {fotos16} {fotos17} {fotos18} {fotos19}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo} {“Sasha Fucks Dasha”} {“Ibiza Love” + Anjelica + Dominique + Maria Pie + Nancey + Rossy Bush} {“Fingering Her Ass”} {“Solo Deep Play”} {“Outdoor Session”} {“Outdoor Session”} {“Heineken”} {“Solo Action”}. ▬▌ Assol, 1,74 m, 52 kg, 89-62-88, olhos verdes, cabelos castanhos, ucraniana, t.c.c. Asole, Lisa, Marina, Marina N, Renata D, Uma. Sites: {Indexxx} {Define Babe} {The Nude}. Obra pictórica: {fotos1} {fotos2} {fotos2} {fotos3} {fotos4} {fotos5}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {“MMF”, “estes tipos sabem como trabalhar uma adolescente bem apertada. Um atira-se aos firmes marmelos e o outro esfrega-lhe a pássara. Antes que a fofinha Asole se aperceba do que está a acontecer tem uma piça na racha e outra a ser empurrada pelas goelas abaixo. Ela fode e chupa até os seus adoráveis miolos virarem do avesso antes de ficar com as costas glacé pela langonha.”} {“Glazed Teen Titties”, “adolescentes empreendedoras são difíceis de encontrar, mas Asole mete logo a mão nas calças de Svjats e tira-lhe a pichota para fora. Então, começa a chupar-lhe a gaita com corpo e alma. Ele interrompe-a para entulhar-lhe a piça na greta, fodendo-a, puro e duro, antes de lhe jorrar gosma nas tetinhas.”} {“Teen Sex Mania” + Emily. Descrição de Deus Google: Três estudantes russos tendo relações sexuais. Dois jovens mamilos magros dão seus corpos jovens a um bom amigo} {“Outdoor Stripping”} {“Insert Stiff Dildo”} {vídeo + Katie (t.c.c. Loly) + Sveta B} {vídeo + Katie (t.c.c. Loly + Sveta B}.

na aparelhagem stereo

Viana do Castelo há 100 anos. Poucos anos antes, cerca de 1950 a.C.… [1] “data de cerca de 1950 a.C., a mais antiga notação musical até agora descoberta - esta era um conjunto de instruções musicais para tocar o hino Lipit-Ishtar (Rei da Justiça, quinto governante da primeira dinastia de Isin), inscrita numa placa de argila, em escrita cuneiforme, descoberta na Suméria.” “A mais antiga melodia escrita da Historia descoberta até agora, e que pôde ser reconstruída, foi o Hino hurrita n.º 6 (cerca de 1400 a.C.). A notação musical para esta incrível melodia com 3400 anos foi descoberta em Ugarit, no norte de Canaã, (antiga cidade situada num grande monte artificial chamado Ra’s Shamrah, 10 km a norte de Al-Lādhiqīyah, na costa mediterrânea do norte da Síria), no princípio dos anos 50.” “No início dos anos 50, os arqueólogos desenterraram várias placas de argila do século 14 a.C. Encontradas, diz o blog WFMU, ‘na antiga cidade síria de Ugarit’, estas placas ‘continham sinais cuneiformes na língua hurrita’, que revelaram ser a mais antiga peça musical alguma vez descoberta, um hino de culto com 3400 anos. Anne Draffkorn Kilmer, professora de assiriologia na Universidade da Califórnia, publicou a interpretação em 1972. (…). Como é que a música mais antiga soava? (…). Indubitavelmente, o teclado não era um instrumento sumério, mas é suficiente para nos dar um exemplo desta estranha composição, embora o ritmo da peça seja apenas uma suposição. (…). Pode-se ouvir uma interpretação diferente da canção, por Michael Levy, na lira.” “A melodia completa mais antiga da História é uma canção grega antiga, vulgarmente conhecida como Epitáfio de Sícilo. Esta peça é única na história musical, pois é a única peça de música da antiguidade, em todo o mundo ocidental, que até agora foi encontrada, e que sobreviveu na sua forma completa e, ao contrário de fragmentos de melodias muito mais antigos, que foram encontrados, esta canção está escrita numa notação musical alfabética totalmente inequívoca, que pode ser tocada, nota por nota, como foi escrita, há 2000 anos. O compositor chama-se Sícilo, filho de Euterpe. Cerca de 2000 após ter sido escrita, esta melodia foi redescoberta em 1883, na sua forma completa e original. Foi encontrada inscrita em mármore numa estela funerária grega antiga, tendo o seguinte epitáfio: Eu sou um retrato em pedra. Fui posto aqui por Sícilo, onde permaneço para sempre, o símbolo de recordação intemporal.”
Em 1879… recebia nome a “Marinera peruana”. “A marinera é um baile de par solto misto, o mais conhecido da costa do Peru. Caracteriza-se pelo uso de lenços. (…). A sua origem é atribuída a um baile colonial chamado zamacueca, que era muito popular no século XIX.” [2] “O nome marinera começou como símbolo patriótico em 1879. Foi neste ano que Don Abelardo Gamarra, El Tunante, batizou esta dança como marinera, em homenagem à Marinha de Guerra do Peru.” “A música começa e eles olham um para o outro nos olhos, através distância que mede o desafio assumido. Ela, a sempre confiante mulher, sempre provocadora, sempre em primeiro lugar, levanta o seu lenço e acena-o com elegância sorrindo para o amor da sua vida. Ela sabe, no seu breve e desacelerado giro, todo encantamento que o homem quer conquistar. A partir de um ponto distante ele saúda-a, chapéu na mão, e anuncia-lhe, com elegância e passos decididos, que não aceita rejeições e que, grande conhecedor do jogo, ele morre de impaciência por ganhar.”
Data incerta… “Origem os nomes artísticos”. “Antes de formar (discutivelmente) a primeira banda punk americana, os Stooges, James Newell Osterberg tocava bateria num grupo de Ann Arbor, Michigan, chamado Iguanas. De iguanas, os seus amigos chamavam-lhe Iggy. O Pop veio da sua intencional semelhança com um amigo chamado Jimmy Pop (nome verdadeiro), que tinha perdido todo o cabelo e sobrancelhas. Iggy achou que era fixe, então rapou também as sobrancelhas.” “Ronnie James Dio. Um dos maiores nomes do heavy metal, cantando em bandas como Black Sabbath, Rainbow e Dio, Ronald James Padavona começou a sua carreira no início da década de 60 integrando um grupo de doo-wop chamado Ronnie Dio and the Prophets. Esse nome foi tirado de outro italo-americano e gangster, Giovanni Ignazio Dioguardi, que respondia pelo nome de guerra Johnny Dio (Deus em italiano).” “Cat Power. A estrela do rock alternativo, por vezes, usa o seu nome verdadeiro, Chan Marshall, mas principalmente usa o nome artístico, que costumava ser o nome da banda inteira. Aos 18 anos, ela nomeou o grupo quando, trabalhava numa pizaria, entrou um homem com um boné publicitando o equipamento industrial Caterpillar. Lia-se Cat Diesel Power.” “Kid Rock. Enquanto adolescente em Detroit nos anos 80, Robert Ritchie punha discos e dançava breakdance em festas em troca de cerveja grátis. Ele diz que ouvia, frequentemente, alguém entre a multidão, maioritariamente afro-americana, comentar: Look at that white kid rock.”
Década de 80:
Love Cascade” (1982) A Way You'll Never Be” (1982) Cashflow” (1983), p/ Leisure Process. “Leisure Process foi um duo britânico new wave formado no início de 1980. Consistia em Ross Middleton, anteriormente da banda pós-punk de Glasgow, Positive Noise, e o saxofonista de estúdio Gary Barnacle. Foram editados quatro singles (um sob o nome Leisure Process International), e uma ‘Single Collection’, antes se separarem. Eles assinaram pela Epic Records e todos os singles foram produzidos por Martin Rushent”, produtor dos mais insignes LPs “Rattus Norvegicus” (1977), p/ The Stranglers No More Heroes” (1977), p/ The Strangles Generation X” (1978), p/ Generation X Another Music in a Different Kitchen” (1978), p/ Buzzcocks Black and White” (1978), p/ The Stranglers ou do singleBoo Shuffle” (2011), p/ The Pipettes. “… O som dos Leisure Process era tipicamente Rushent – funk sintético cerrado com os vocais de Ross proferidos num maníaco estilo new wave.” Hooker ‘N Heat” (1970), c/ Canned Heat I Bought You A Brand New Home” (1980) Boom Boom” (1992) One Bourbon, One Scotch, One Beer” (1995), p/ John Lee Hooker. “Nascido a 22 de agosto 1917, em Clarksdale, Mississippi, EUA. [Ele disse que nasceu entre Clarksdale e Vance. Os arquivos da Segurança Social registam a sua terra natal como Glendora]. Morreu a 21 de junho 2001, em Los Altos, Califórnia, EUA. Cantor, compositor e guitarrista americano de blues.” “Um dos mais famosos e bem-sucedidos cantores de blues, teve as suas raízes no Delta, onde aprendeu a tocar guitarra no estilo do seu padrasto, Will Moore. Hooker passou muitos dos seus primeiros anos com a família nos campos de algodão à volta de Vance e Lambert antes de se mudar para Detroit na década de 40.” “Como cantor e guitarrista de blues, John Lee Hooker começou a sua carreira em Detroit em 1948 com o lançamento de ‘Boogie Chillen’, o maior de muitos dos seus discos de sucesso e um primal de ambos os géneros musicais, do blues e do rock.” Titties & Beer” (1977) He’s So Gay” (1984) Planet of the Baritone Women” (1988), p/ Frank Zappa. “Compositor, letrista, guitarrista, vocalista, líder de banda, maestro, produtor e cineasta americano. Nascido a 21 de dezembro 1940, em Baltimore, Maryland, EUA. Morreu a 4 de dezembro 1993, em Los Angeles, Califórnia, EUA. Frank Vincent Zappa era de origem italiana, o seu avô veio para a América de Partinico, Sicília. Frank Zappa cresceu para ser um dos mais completos compositores da era rock, a sua música combinando uma compreensão e simpatia por figuras clássicas contemporâneas tais como Igor Stravinsky, Karlheinz Stockhausen, Eric Satie e Edgar Varèse.” Baby Judy” (1983), p/ The Hawaiian Pups. “The Hawaiian Pups foi um grupo new wave / synthpop da década de 80 formado na área metropolitana de Nova Iorque. Eles eram três engenheiros de estúdio: John Terelle, John Klett e Tara Shanahan.” “Os Hawaiian Pups nunca tiveram intenção de assinar por uma grande editora. Enquanto produziam música própria para usar para encontrar produção adicional e trabalho de engenharia, eles assinaram pela Portrait Records e lançaram um EP, ‘Split Second Precision’ (Portrait 1983) e um 7 polegadas, ‘Spook Opera’ (Portrait 1982). A faixa ‘Baby Judy’ obteve muita atenção da rádio universitária, mas falhou a passagem para as playlists das estações comerciais, devido ao seu som Devo encontra o Dr. Demento.”
Puttin' on the Ritz” (1983), p/ Taco. “Taco Ockerse, nascido a 21 de julho de 1955 é um cantor e entertainer holandês nascido em Jacarta que iniciou a sua carreira na Alemanha. (…). Em 1983 o cantor Taco lançou uma versão synthpop de ‘Puttin’ on the Ritz[3], como um single do seu álbum ‘After Eight’, publicado pela Polydor alemã. Acompanhado por um videoclip imensamente popular (do qual foram feitas duas versões), inclui no meio um solo de sapateado para homenagear o falecido Fred Astaire. A versão original contém personagens com blackface que, desde então, foi banida de muitas estações de TV. A versão alternativa elimina muitas sequências dos personagens com cara pintada de preto; especialmente dois que aparecem durante o verso ‘Super duper’, que são substituídos por uma foto de Gary Cooper.” Motion Of Love” (1987), p/ Gene Loves Jezebel. “Os gémeos Jay e Michael Aston começaram a tocar em 1980, quando formaram os Slav Arian, (possivelmente um abastardamento de slaf arian: ‘escravo do salário’ em galês), com o guitarrista Ian Hudson e uma caixa de ritmos. Embora os Aston crescessem em Porthcawl, País de Gales, mudaram-se para Londres em 1981 e rebatizaram o grupo influenciado pela música gótica como Gene Loves Jezebel. O trio tocou vários concertos e rapidamente assinaram pela Situation 2. Em maio de 1982, a etiqueta lançou a maquete single dos Gene Loves Jezebel, ‘Shavin’ My Neck’. A banda então adicionou a baixista Julianne Regan e o baterista Dick Hawkins. Regan saiu pouco depois para formar os All About Eve, deixando Ian Hudson e Michael Aston alterando no baixo até que Peter Rizzo se juntou em 1984.” O seu primeiro longa-duração, “Promises” (1983), foi editado em Portugal em 1984 pela Dansa do Som.
Big Ole Butt” (1989), p/ LL Cool J. “I was at the mall, sippin' on a milkshake / Playin' the wall, takin' a break / Admirin' the girls with the bamboo earings / Baby hair and bodies built to swing / That's when I seen her / Her name was Tina (…) // TINA got a big ole butt / I know I told you I'd be true / But TINA got a big ole butt / So I'm leavin' you”. “James Todd Smith (nascido a 14 de janeiro 1968), mas conhecido como LL Cool J (acrónimo de Ladies Love Cool James) é um rapper, empreendedor e ator americano.” LL interpreta o agente especial Sam Hanna, ex-SEAL, fluente em árabe e perito na cultura do sudoeste asiático, na série “NCIS: Los Angeles”, na qual, a nossa pergaminhada judia do olho estranho, dos anúncios da Worten, Daniela Ruah [4], interpreta a badass Kensi Marie Blye. Kensi “é fluente em português, francês e espanhol, sabe ler os lábios e código morse”, e sofre de caetofobia, medo irracional de cabelo, especificamente medo de cabelo nas costas dos homens. “NCIS: Los Angeles”, 1.º episódio: “Identity”, Kensi entra de rompante, com a nossa pátria, a nossa língua, fala ao telemóvel, em português, demonstrando o seu badassísmo: “Proibido estacionar. Da próxima vez que arrumar o carro à frente da minha garagem, eu parto-lhe o carro todo, está-me a ver? Acha normal arrumar à frente da casa das pessoas a um domingo? A um domingo!” Primeira fala em english, Kensi: “Já não era sem tempo” (diz para Callen), G. Callen (Chris O’Donnell): “Kensi, a minha agente favorita” [5], Kensi: “Pensei que nos tinhas abandonado, friamente, para te juntares ao FBI”, Callen: “Costumas ir a Pendleton ao fim de semana?”, Kensi: “Com certeza, é a minha casa longe de casa”, Callen: “É o que ganhas por cresceres na Marinha”. / Kensi: “Olha para isto. Tem uma carreira excecional. Especializou-se em análise de imagens de satélite. Passou algum tempo na base naval de San Nicolas”, Eric Beagle (Barrett Foa): “Onde fica isso?”, Dominic “Dom” Vail (Adam Jamal Craig): “A 12 km da costa de LA. Foi descoberto pelo explorador espanhol Sebastián Vizcaíno. Na verdade, ele mapeou toda a costa californiana e o barco dele chamava-se San Diego. Daí a baía ter ficado com esse nome, claro. Acho que foi em …1602. Eu leio muito”. / Hetty Lange (Linda Hunt): “Carro Impala azul de 2007. Modificámos o motor e melhorámos os travões, a transmissão e a suspensão. Tem rodas de 19 polegadas e a mais avançada tecnologia… rede de 3G com duas câmaras de quatro megapixéis, microfone atualizado, memória de 32 GB, Bluetooth com Wi-Fi, miniporta USB e, claro, GPS. E está encriptado. Por favor, não se esqueça do seu código desta vez. Vamos lá. Agora o seu guarda-roupa para o trabalho clandestino. Eu sei que cresceu no bem-intencionado, mas frio abraço, da segurança social, Mr. Callen. Mas lá por ser órfão, não significa que tenha de se vestir como Oliver Twist. Ora, precisamos de algo moderno, individual… que fala para o homem no interior. Não é para você admirar. É para você experimentar”. / Hetty: “Trade ei id quod cupit”, Eric: “O que é isso, grego?”, Dom: “Latim. Dá-lhes o que querem”, Hetty: “Muito bem, Dominic. Embora a sua declinação precise de ser trabalhada. O pronome é singular masculino. Dê-lhe o que ele quer”. 2.º episódio: “The Only Easy Day”, Kensi: “Eu, meu amigo, tenho de fazer chichi”, Dom: “O quê? Aqui?”, Kensi: “Sim, bem oops… desculpa, (vai para o banco detrás do carro), a minha bexiga explode se não o fizer”, Dom: “Não podes ir a um café ou a um restaurante?”, Kensi: “Dom, estamos a fazer uma vigilância. Bem-vindo ao fascinante mundo da vigilância”, Dom: “Vou dar uma voltinha, volto já”, Kensi: “Senta o rabo aí (som de saco). Ah, caraças, porra, o Holgate saiu, vês, e eu… não posso mijar agora. Estás satisfeito? E sabes que mais? Se eu mijar nas calças, vais pagar mesmo a limpeza a seco” [6]. / Hetty: “É muito pedir um pouco de paz e tranquilidade? É Bach! Bach! Não consegue ouvir? Que devo fazer para entrar nesse seu crânio impenetrável? Sam, eu… ó, pelo amor de Gucci.” 3.º episódio: “Predator”, Sam: “Então?”, Kensi: “Então?”, Sam: “Quero saber”, Kensi: “Queres bisbilhotar às minhas custas”, Sam: “Vá lá, como correu ontem à noite? O encontro número dois”, Kensi: “Não correu. Cancelado”, Callen: “Ele cancelou?”, Kensi: “Eu cancelei. Não iria acabar bem. Estava terminado”, Sam: “Pensei que o primeiro encontro tinha sido excelente”, Kensi: “Oiçam, rapazes, sou a melhor rapariga para um primeiro encontro. Quero dizer, dou o meu melhor. Sou divertida, namoradeira, encantadora, espontânea, com muito bom gosto”, Sam: “Como eu”, Callen: “E o segundo encontro?”, Kensi: “Segundo encontro, fico ansiosa, entediada, distante, impaciente, irritável”. / Kensi: “Razor mantis? Como no inseto carnívoro sexual? Aquele que tem um ritual de acasalamento que começa com a fêmea a arrancar à dentada a… cabeça do macho? Nate, é isto que obtenho por me abrir contigo sobre a minha vida amorosa?”, Nate Getz (Peter Cambor): “O verdadeiro razor mantis devia falar na aula da Tech Rathmor, e nós estamos a improvisar”. 9.º episódio: “Random on Purpose”, Abby Sciuto (Pauley Perrette): “Então, a maioria dos sapatos são eletricamente neutros, mas algumas roupas para químicos ou médicos têm uma pequena carga electroestática”, Kensi: “Cargas electroestáticas atraem pó, como as toalhitas dos anúncios da TV noite dentro”, Callen: “Percebes de produtos de limpeza?”, Sam: “Vês a programação noturna?”. / Eric: “Então, vocês sabem do paradoxo do aniversário? A Abby fala disso no blog. Quantas pessoas são precisas numa sala para duas delas terem a mesma data de aniversário?”, Sam: “Não sei, 182 e meia”, Eric: “Só 23. E, com 57, são 99 % as hipóteses de duas terem a mesma data de aniversário. A verdadeira aleatoriedade inclui repetições”. 12.º episódio: “Past Lives”, Kensi: “Odeio a Disneylândia”, Callen: “A Kensi odeia a Disneylândia”, Sam: “O lugar mais feliz da Terra?”, Kensi: “Não me sinto à vontade com homens adultos com fatos peludos”. 13.º episódio: “Missing”, Kensi: “Conversas com peças de computador?”, Ty (Perry Shen): “Conversas com as plantas quando as regas?”, Kensi: “Só com as minhas orquídeas, mas são manhosas”. 15.º episódio: “The Bank Job”, Kensi: “Vivíamos numa base no meio de nenhures e, uma noite, pedi para ir com os meus amigos ao cinema. Ele disse não. Deixou-me em casa para ir beber com alguns tipos do pelotão. Então, saí às escondidas… o ‘Titanic’”, Nate: “Ahn?”, Kensi: “O filme. Adorei o filme. Continuo a gostar e podes gozar à vontade, não me importo. De qualquer forma… depois disso fui para casa, ele não. Os PM encontraram o corpo junto de uma estrada, no dia seguinte, os legistas precisaram dos registos dentários para o identificar”, Nate: “E os amigos dos copos?”, Kensi: “Interrogados. Libertados. Mandados embora. O caso nunca foi resolvido. Eu tinha 15 anos”. 16.º episódio: “Chinatown”, Jane Lee (Angela Oh): “A minha é uma família jihua. Deixámos a China por causa da política jihua shengyu zhenzi, a política do filho único”. / Jane: “Sabem como chamam aos bebés do sexo feminino na China? Qu zai mifan, vermes do arroz”. / Hetty: “Woe mon yoe-banfa zjan ta-men shuo”, Sam: “O que é que isso significa?”, Hetty: “Temos meios de pô-los a falar”. 21.º episódio: “Found”, Kensi: “E os pais do Dom?”, Sam: “O que é que têm?”, Kensi: “Não devíamos contactá-los?”, Sam: “Para dizer o quê? O vosso filho não está morto, mas está prestes a ser executado?”, Kensi: “Pelo menos, podem rezar. Precisam de saber a verdade”. / Callen: “Não, ele está em Guantanamo Bay. Demoraria oito horas a trazê-lo cá. É melhor interrogá-lo lá”, Kensi: “Está bem, vou dar-lhe uma esfrega”. / Callen: “O velho debate entre istishhad e intihar. Tenho uma coisa para ti. Sabes a diferença entre bombistas suicidas e mártires? Pergunta enganadora. Não há diferença. Pomos os pedaços de ambos em sacos para sandes”. 23.º episódio: “Burned”, Kensi: “Adivinha o que ele disse para meter conversa”, Sam: “Olá, chamo-me Mr…, não faço ideia do que me traz aqui. Posso pagar-te uma bebida?”, Kensi: “Vês? Isso não teria nada de mal”, Sam: “Mas não foi isso que ele disse”, Kensi: “Olá, reparei nas tuas botas. É preciso uma miúda com estilo único para eu reparar. Estilo único? Como em esquisito? Como em feio? As botas eram completamente vulgares”. / Kensi: “O que achas do goulash, Sam?”, Sam: “Julgava que o goulash era húngaro”, Eric: “Na verdade, é da Europa de leste. Há uma série de variações. Essencialmente é um guisado. Mas o que todos têm em comum é a massa”.
2.ª temporada, 1.º episódio: “Human Traffic”, Kensi: “Sinto-me mal por não ter oferecido. Tu ofereceste”, Sam: “Daí dizer-te que não o faças”, Kensi: “Mas eu tenho um quarto vazio. Certo, está cheio de coisas, muitas mesmo, mas posso vazar um espaço no chão, um espaço pequeno”, Sam: “Kensi, o G não dorme, dormita 20 minutos de cada vez”, Kensi: “Isso não é assim tão mau”, Sam: “Depois levanta-se, anda às voltas, faz um chá, desmonta a torradeira, volta a montá-la, pratica russo”. 2.º episódio: “Black Widow”, Marty Deeks (Eric Christian Olsen): “Estás pronta para isto? Aqui vai”, Kensi: “Matisse?”, Deeks: “Não! Munch”, Kensi: “Van Gogh”, Deeks: “Não, Cézanne. Uau, não sabes mesmo nada disto”. / Kensi: “Não é um caso. É Anna Kline. A minha melhor amiga de infância que está a visitar LA. Os nossos pais conheceram-se na base de Campo Lejeune. Ficámos amigas. Combinámos um almoço hoje. Casada com um filho de 4 anos”, Callen: “Trabalha em arte?”, Kensi: “Pensa que eu trabalho. Disse-lhe que era diretora de uma galeria de arte”, Callen: “Diretora de uma galeria de arte?”, Kensi: “Tive de inventar uma história. As galerias de arte são locais giros, elegantes e cheios de gente sofisticada”. / Kensi: “O Williams estava a investigar um grupo de rebeldes na Chechénia chamado Emirado de Grozni”, Deeks: “Um grupo de islâmicos radicais ligados à Al-Qaeda. Fundado há 9 anos por Vakar. De apelido desconhecido”, Kensi: “Só Vakar?”, Deeks: “Não há apelido. Na grande tradição de Cher, Madonna, Bono…”. / Hetty: “Quem é Emma Mastin?”, Man (Daniel Hugh Kelly): “É uma ex-Shahidka. É checheno para…”, Hetty: “Para viúva negra. Mulheres cujos maridos terroristas são mortos em ação. Os grupos islâmicos aproveitam-se da dor delas. Treinam-nas para se tornarem bombistas suicidas”. 3.º episódio: “Borderline”, Deeks: “Bom trabalho, Tonto. O teu pai também te ensinou a seguir rastos?”, Kensi: “Rastos, disparar, consertar um motor, jogar póquer, fazer instalações elétricas, tudo o que se ensina a um filho. Só que ele não tinha um filho. Só me tinha a mim”. 4.º episódio: “Special Delivery”, Kensi: “A Nell está aqui há menos de uma semana e já tem direito a assobio? O Eric não deve estar contente”. / Deeks: “A Hetty cozinha?”, Kensi: “Se o faz é com um pote de Singapura, uma colher que lhe foi dada por um xamã e um livro de receitas escrito em suaíli”. / Hetty: “Este é o Rolex da série M verde Milgauss, armação Faraday Cage, com uma caixa de 40 mm de aço polido. Consta que é o Rolex mais colecionado de sempre”. 5.º episódio: “Little Angels”, Callen: “Tens mesmo medo de palhaços?”, Sam: “Sim”, Callen: “De que tipo de palhaços estamos a falar?”, Kensi: “Palhaços como o Deeks, ou palhaços como…”, Sam: “Não, palhaços a sério, cabelo laranja, sapatos grandes”, Kensi: “Eu tenho tricofobia”, Nell Jones (Renée Felice Smith): “Medo de cabelo?”, Kensi: “Impressionante. Estrela dourada para a novata”. Sam: “Tens medo de todos os tipos de cabelo?”, Kensi: “Pelos nas costas. Costas peludas em homens, principalmente”. / Hetty: “Sim, está, Mr. Hanna, e não há nada como uma boa camada de calamina. Retire as calças, prometo que não olho. Tive de fazer isto a Ollie North, na Nicarágua, duas vezes. O homem era mesmo um idiota”. 6.º episódio: “Stand Off”, Deeks: “Quantos parceiros tiveste?”, Kensi: “Porquê?”, Kensi: “Só queria saber. Só queria saber se não és a Elizabeth Taylor dos parceiros”, Kensi: “Deeks?”, Deeks: “O quê?”, Kensi: “Concentra-te”, Deeks: “Estou a tentar. Acho que tenho o direito de saber se tens alguma alergia a parceiros. Se não te chamam Kensi Beijo da Morte ou Blye Má Sorte ou… não sei, a Fazedora de Viúvas”. 7.º episódio: “Anonymous”, Kensi: “Sim, olá, o meu nome é Kenley Banks e este é…”, Deeks: “O seu manager. Sou o manager dela. Sou o Danny Collins e esta é a minha cliente Kenley ou Kiki, como gosto de lhe chamar. Talvez a reconheça da girl band The Panther Girls, ou como é conhecida na Colômbia, Las Chicas Panteras. São famosíssimas lá, com imensos fãs. Ouvimos que vocês são os melhores e muito discretos. Não queremos ninguém a tuítar os seus upgrades (…) [7]. Mas precisamos de uns retoques. Talvez levantar o rabo. Um toque na barriga e uma microlipo nas ancas, basicamente precisamos de uma revisão de toda a carroçaria, aqui (…). E depois vamos tratar do rosto e do nariz, outra vez. Com alguma sorte, talvez acertem desta vez. E estas aqui (as orelhas de Kensi). Como? Quem? É o Dumbo, e está a ligar porque não consegue voar sem as orelhas. Por isso, quere-as de volta”. / Callen: “Todos membros da célula terrorista de Mogadíscio, os Shaitan”, Sam: “Shaitan, significa diabo em árabe”. / Nell: “Como o 11 de setembro. Há quem acredite que bin Laden escolheu essa data para comemorar a data em que 20 mil muçulmanos foram mortos em 1697” [batalha de Zenta, entre a Liga Santa dos Balcãs e o Império Otomano]. 6.º episódio: “Bounty”, Kensi (na sala de prática de tiro ao alvo): “Posso ver a tua arma?”, Deeks: “A minha arma? Para quê?”, Kensi: “É uma Beretta 92 FS, certo? Da polícia de LA?”, Deeks: “Por acaso, sim”, Kensi: “Os agentes do NCIS têm Sigs. Só quero ver como a tua dispara”, Deeks: “Desculpa, mas queres usar a minha arma?”, Kensi: “Estás a agir de forma estranha”, Deeks: “Não gosto que usem a minha arma”, Kensi: “Está bem, deixa-me só pegar-lhe”, Deeks: “Não gosto que as pessoas peguem na minha arma”, Kensi: “Podes disparar a minha”, Deeks: “Não quero usar a tua arma. Não quero ter nada a ver com a tua arma, e não é nada pessoal”, Kensi: “Mas parece pessoal”, Deeks: “É só uma coisa de homens”, Kensi: “Coisa de homens?!”, Deeks: “Uma coisa de armas, disse eu” Kensi: “Engraçado, disseste coisa de homens”, Deeks: “Ó amigo, nem o inferno em chamas tem a fúria de Kensi Marie Blye… na virilha? A sério? Porque é que alguém pratica tiro ao alvo na virilha?”. / Kensi: “Baixa a arma”, Deeks: “Porquê?”, Jafar Khan (Dariush Kashani): “Imunidade diplomática”, Kensi: “Chama-se Jafar Khan?”, Jafar: “Sim, estou aqui voluntariamente, embora não me importasse de a ver a colocar-me umas algemas. (Ele quer fumar, Kensi lança olhar frio). Ah! as miúdas americanas, sempre tão conscientes em relação à saúde”. 9.º episódio: “Absolution”, Hetty: “É Tsa lung Trul khor. Ioga tibetano”. / Kensi: “Estes dois palhaços apareceram quando lá estávamos, e tentaram fazer-se passar por agentes da NSA, mas são da DGSL. Serviços secretos franceses”, Sam: “Como sabias que eram falsos?”, Kensi: “Pelo sotaque”, Deeks: “Eles não tinham sotaque”, Kensi: “Sabes a diferença entre a organização silábica francesa e a padronização trocaica da língua inglesa, Deeks?”. [Na legenda portuguesa: “padronização arcaica da língua inglesa”]. 10.º episódio: “Deliverance”, Callen: “Deeks, qual é a vossa situação?”, Deeks: “Estamos bem (Kensi está por cima dele ofegante). Estás bem?”, Kensi: “Tenho de mijar”, Deeks: “Acho que já o fiz”. 11.º episódio: “Disorder”, Sam: “Tens família em LA?”, Kensi: “Não, em Seattle. A ideia de Hetty de um presente perfeito para mim é um… porta-especiarias?”. / Callen: “Hetty é uma passadora de presentes [regifter, palavra surgida na série “Seinfeld”, proferida por Elaine, quando se referia às pessoas que oferecem os presentes que receberam e de que não gostam]. / Kensi: “Talbot tem tomado Risperidona juntamente com Benzodiazepinas?”, Dr. Stanfill (Jonathan Frakes): “Por acaso sim”, Kensi: “Eu falo com ele”, Dr.: “Não sabia que tinham uma agente com conhecimentos em tratamentos farmacológicos de DSM-IV-TR (Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais)”. / Kensi: “Há seis anos estava noiva de um marine. Chamava-se Jack, estava numa base em Fallujah. A unidade dele ficou encarregada de fazer cumprir o toque de recolher. Tiroteios e emboscadas todas as noites. Ele regressou a casa… mas eu sabia que ele não era o mesmo (…). Ele disse que a vida lá era como estar a cair do céu. Em constante pico de adrenalina e tudo parecia vivo e real. E regressar a casa para mim… voltar a casa para mim parecia… cair no chão. E fiz tudo o que pude. Falei com psiquiatras. Ajudava-o com os medicamentos e ouvia-o, ouvia-o sempre. Uma manhã de Natal, acordei, e ele tinha ido embora”. / Eric: “Mais especificamente pertencia a um grupo de comandos urbano que faz parte da Takavar-Lashgare 23”, Callen: “Obrigado, Eric. O morto era Takavar-Lashgare 23”, Sam: “Força militar especial iraniana. Treinada para trabalhar aos pares”. 12.º episódio: “Overwatch”, Sam: “Não voltaste a obrigá-lo a ler Hegel, pois não?”, Kensi: “Não fui eu. Queimei todas as minhas cópias”. / Kensi: “E apenas duas de desaparecer: cremado ou enterrado”, Deeks: “Eu não. Não quero ser enterrado e muito menos cremado”, Kensi: “Terás de escolher entre caixão ou urna”, Deeks: “Não. Vou optar por preservação criogénica. Congelado em estado suspenso de animação e depois descongelado quando a evolução tecnológica permitir que me tragam de volta”, Kensi: “Podemos guardar-te no escritório? Com uma janelinha, como um aquário. Seria tão fixe”. / Hector Lee (Aaron Abrams): “Análise estocástica de risco terrorista”, Sam: “Que significa que prevê as hipóteses de um ataque terrorista aleatório. As companhias de seguros adoram-vos”. / Sam: “Eric, temos uma prateleira vazia. Tem dióxido de flúor, glicose, Tositumomab e latas de braquiterapia, o que é isto?”, Nell: “São radiofármacos. Isso é medicina nuclear”. / Nell: “Passámos o correio de voz por uma versão beta do Shibboleth, um identificador de sotaques, e um dos compradores veio da região das montanhas”, Sam: “Terroristas caseiros”. 13.º episódio: “Archangel”, Kensi: “O diretor disse que é urgente. E para lhe dizer a palavra arcanjo”, Hetty: “Oh que chatice!”. / Nell: “Arcanjo é o código de alerta do Pentágono para uma falha de segurança grave”. 14.º episódio: “Lockup”, Kensi: “Está bem. Decidi ir a um segundo encontro com um artista gráfico”, Sam: “Está bem, deixa-me adivinhar, problemas com a mamã? Falava-te com uma voz de bebé?”, Kensi: “Não. Tivemos uma ótima noite. Até me levou à feira medieval”, Deeks: “Como uma piada?”, Kensi: “Foi giro. No primeiro encontro tinha dito que queria ir lá desde criança”. / Kensi: “Percebi que tinha esquecido a carteira no carro dele. Por isso fui lá esta manhã. E vi-o na rampa de entrada a beijar a sua bruxa loira”, Deeks: “Olha a língua”, Kensi: “Não. Não uma bruxa verdadeira. A empregada vestida de bruxa que nos serviu cerveja na feira medieval”. / Kensi: “Ele é muito tímido. Por isso, pediu-me para vir com ele. Ele está ansioso para ter umas aulas de varão. Acho que ele quer fazer uma surpresa a um amigo especial, Phil, com uma lap dance”, Deeks: “Tudo para Phi…lipa. Phillipa. Ela é inglesa. Sabe como são as britânicas. Uma boa lap dance ajuda-as a soltarem-se”. / Kensi: “Nitrato de amónio”, Deeks: “Diesel. Fios e… parte de uma cápsula explosiva. Então temos membros da Al-Qaeda com uma carrinha, fertilizantes e combustível”. 15.º episódio: “Tin Soldiers”, Deeks: “Eu cresci com a série ‘Polícia Rodoviária da Califórnia’ (‘CHiPs’, 1977-83), quero dizer, queria ser o Ponch, é parte da razão de eu ser polícia”, Kensi: “Tornaste-te polícia por causa de uma série de TV?”, Deeks: “Não só uma série de TV. ‘T.J. Hooker’. Reconheces? A sério, vocês têm de me deixar participar”. / Rameesh Nayam-Singh (Pej Vahdat): “Na verdade, muitos pensam que sou bom rapaz, humanitário, até”, Kensi: “Então isto nunca vai dar certo, porque eu nunca tive sorte com bons rapazes”, Singh: “Eu disse que as pessoas pensam que sou bom rapaz, não disse que sou um”. / Callen: “Comprou-me uma planta?”, Hetty: “É uma epífita. É perfeita para você. Não precisa de terra. Não precisa de ser regada. Absorve humidade do ar e nem precisa de raízes. Mas fazem com que fique mais estável”. 16.º episódio: “Empty Quiver”, Eric: “O último soco que levei foi no recreio, na segunda classe”, Nell: “E como se chamava o valentão?”, Eric: “Stephanie Petersmark. As raparigas batem nos rapazes de que gostam”, Nell: “Eu não batia”. Eric: “Então se não batias nos rapazes, qual era a tua estratégia?”, Nell: “Eu ignorava-os”. / Kensi: “Fazes alguma ideia de como foi esgotante ouvir-te falar sobre o apocalipse de 2012, hoje de manhã?”, Deeks: “Do apocalipse, não, está bem? É o realinhamento galáctico, inversão geomagnética, onda de tempo zero, está bem? É a colisão de Niburu. Deves conhecê-lo como b’ak’tun 13”, Kensi: “Acho que queres dizer baiktun 13”, Deeks: “Baiktun? A sério? Baiktun. A tua pronúncia maia é terrível. Isso mesmo, e sabes como sei disso? Porque ouvi astrónomos a falar sobre isso ontem à noite no bar”, Kensi: “Astrónomos estavam no bar que tu frequentas?”, Deeks: “Hum hum”, Kensi: “Aquele que vende preservativos com aromas na máquina de venda automática?”. / Kensi: “O Deeks pensa que o mundo vai acabar em 2012”, Sam: “Deixa-me adivinhar. É a teoria do Jenkins sobre o buraco negro Sagittarius A?”, Deeks: “Por acaso, sim”. / Kensi: “Bare Elegance, deve ser um clube de strip”, Deeks: “Biquíni bar. Há uma grande diferença”. / Kensi: “Deixa-me ver se entendi. Num clube de strip não há roupas nem bebidas. Num biquíni bar há roupas e bebidas?”, Deeks: “Correto”, Kensi: “Qual preferes?”, Deeks: “Ambos têm os seus encantos”. / Sam: “Teen bil kater. Figos doces do médio oriente”, Callen: “Não faz sentido, os homens do Marchetti são franceses, não são árabes”, Sam: “Agentes antiterroristas não passam a jihadistas da noite para o dia”. / Sam: “Bananas. São ricas em potássio. O potássio é radioativo. Se quisesse esconder uma bomba nuclear pô-la-ia num camião cheio delas”. 17.º episódio: “Personal”, Callen: “Por que razão queres ir à Islândia?”, Sam: “Porque assim teria trabalhado em todos os lugares onde filmaram o James Bond”, Callen: “Trabalhaste em todos os lugares onde houve um filme do James Bond?”, Sam: “Em todos os lugares, exceto a Islândia”, Callen: “Dr. No?”, Sam: “Kingston, Crab Key, Inglaterra e Jamaica”, Callen: “Licence to Kill”, Sam: “Key West, Bimini, Isthmus City, Bahamas. Agora tudo o que tenho de fazer é convencer a Hetty a mandar-nos para a Islândia”, Callen: “Mandar-te para a Islândia. E o Moonraker?”, Sam: “O que tem?”, Callen: “Eles não vão para o espaço nesse filme?”, Sam: “Para a Islândia e para o espaço”. 19.º episódio: “The Enemy Within”, Deeks: “O meu treino vem das ruas”, Kensi: “A sério? Das ruas duras de San Fernando Valley? Não é exatamente Fallujah, Kandahar ou Medellín”. 20.º episódio: “The Job”, Kensi: “Estes são os vossos kits de sobrevivência personalizados”, Sam: “Sem ofensa, mas os kits de sobrevivência são para mariquinhas da cidade, que não sabem construir um dispositivo de flutuação a partir de um par de calças”, Callen: “Ou extrair o veneno de víbora com um ramo e cordões”, Deeks: “Ou fazer latte sem leite de soja”. / Callen: “A Kensi tem razão, não faz mal nenhum ter algum equipamento à mão. Tenho um rádio de manivela, mantimentos e pastilhas de iodo”, Sam: “Lanterna, lindo punhal”, Deeks: “Protetor solar 70, protetor labial e uma manta de mangas verde? A sério? O que estás a dizer aqui”, Kensi: “Vá lá, todos sabemos que és um pouco… delicado”. 22.º episódio: “Plan B”, Deeks: “Achas que vais conseguir dar conta de todas as mulheres em Miami?”, Ray (Channon Roe): “As mulheres sim. Mas sinto que vou ser eliminado por um aligátor. Como se ele estivesse à espera do meu traseiro pálido”, Kensi: “Sabem que os aligátores não caçam homens, certo? Os crocodilos, sim. Os dois vivem em Miami, mas principalmente nos pântanos”. / Kensi: “Têm de estar conscientes das tradições culturais. Por exemplo, os clandestinos são provenientes da Nicarágua”, Deeks: “Boa noite, Wikipedia”. 23.º episódio: “Imposters”, Kensi: “E por que nos chamaram? A presença de fósforo branco não requer o nosso envolvimento”, Nell: “Por si só, não, mas o corpo também foi exposto a fluorodeoxiglucose. O fogo não conseguiu esconder isso”, Callen: “Radiofármacos”, Eric: “O isótopo corresponde às caixas de braquiterapia que foram roubadas do hospital CalWest, em janeiro”. / Ryan Long (Dean Chekvala): “Sei que estou numa numa lista de suspeitos. As pessoas ligam anarquia a caos, e isso não é verdade. Sou um defensor da resistência pacífica. Este país tem uma longa história com o anarquismo. Henry David Thoreau era um anarquista, sabiam disso”, Callen: “Não sabia. Sam, sabias?”; Sam: “Robert Louis Stevenson achava que Thoreau era efeminado. Dizia que era um astuto”. / Nell: “Este é o blog de Shepherd, Propaganda of the Deed. Bastante assustador. Parece ter um grande número de seguidores. Defende a violência como uma forma de mudança social, rejeitado, em parte, pelas revoluções a decorrer no médio oriente”. 24.º episódio”: “Familia”, Sam: “Queres dizer-me aonde vamos exatamente?”, Callen: “Ver a Hetty”, Sam: “O que te faz pensar que que sei onde ela mora?”, Callen: “Vamos começar pelo n.º 1237 da Hillcrest Drive, em Encino”, Sam: “O que queres dizer com começar?”, Callen: “Ela tem três casas, segundo sei”.
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[1] Poucos anos depois nasciam. Lily C Raisa, 1,70 m, 47 kg, 88-65-89, sapatos 38, olhos verdes, cabelo castanho, nascida AnastasiaNastyaPanteleeva (Анастасия “Настя” Пантелеева) a 5 de novembro 1989 em Kiev, Ucrânia, t.c.c. Anastasia, Anastasia P, Anat, Dominika, Guerlain, Natalia E, Raisa, Violetta. Sites: {The Nude} {Euro Pornstar} {Indexxx} {Erotic Beauties} {Elite Babes} {VK} {Erosberry} {Amour Angels} {Femjoy} {Alba Gals}. Obra pictórica: {fotos1} {fotos2} {fotos8} {fotos9} {fotos12}. Obra fílmica: {vídeo} {“Schoolmates” + Madonna} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo} {vídeo + Madonna} {vídeo} {Photossesion}. Videoclips: Веревки”, p/ Nikita Прости”, p/ Nomad Bonfires”, p/ Blue Foundation One Day”, p/ Zymosis Hot Thing”, p/ Usher. ▬▌ Guerlain A, 1,68 m, 52 kg, 84-60-89, olhos azuis cabelos castanhos, nascida a 10 e dezembro 88, Rússia, t.c.c. Bala, Daria, Emmanuelle, Guerlain, Janie, Julia V, Mary, Natasha, Sienna, Sveta, Vika, Yulia. Sites: {The Nude} {Averotica} {Porn Teen Girl} {Euro Pornstar} {Indexxx} {Rylsky Art} {Nubiles} {Babes and Stars} {Errotica} {Nude Galleries} {Jan Nudes} {MPL Studios} {My Precious Virgins: “Eu sou a Sienna e sou da Escandinávia. Dizem que as mulheres escandinavas são verdadeiramente sensuais, bem… diga-o você. Acha que eu sou mesmo sexy? Quando não estou posando, normalmente desfruto uns bons livros ou vejo TV. Contudo, se não estou a fazer isso, o mais provável é ir para a cidade procurar alguém que me ajude com esta irritante comichão que tenho. Quero dizer, por vezes, tenho de usar a minha escova de cabelo para coçá-la. Hmm, você sabe de que estou a falar, certo? Aposto que você quer coçá-la. Esteja à vontade.” Obra pictórica: {fotos4} {fotos5} {fotos6} {fotos9} {fotos10} {fotos16} {fotos18}. Obra fílmica: {vídeo} {vídeo + Natasha Shy} {vídeo} {vídeo}. ▬▌ Dominika C, 1,68 m, 50 kg, 91-61-91, sapatos 38 ½, olhos e cabelos castanhos, nascida a 10 de julho 1985 em Praga, República Checa, t.c.c. Dominika A, Dita, Domika C, Dominica, Dominica C, Dominique, Dominka C, Lady Domy, Miniki, Patsy. “Diga ahoj a Dominika C, uma modelo de Praga, República Checa. Toda natural, com cabelo castanho, olhos castanhos e um descarado piercing Monroe [piercing labial colocado por cima do lábio superior, do lado esquerdo, imitando o sinal, o grain de beauté, de Marilyn Monroe]. Dominika é uma modelo glamour de sucesso com créditos firmados por toda a Europa. ‘Vivi em Itália por algum tempo’, diz ela, ‘então, falo checo, italiano e inglês’. Quando não está a posar, Dominika não é daquelas de estar parada – preocupa-se com os direitos ambientais e, como uma viciada em adrenalina, gosta de praticar desporto com os amigos. ‘Já tinha posado nua antes, mas esta é a minha primeira vez com a Playboy’, diz ela. ‘Penso que é natural estar nua – adoro-o!’” {site} {Hegre Art} {Erosberry} {Fine Art Teens} {Met-Art} {Wet & Puffy}. Obra pictórica: {fotos1} {fotos5} {fotos6} {fotos7} {fotos8} {fotos11}. Obra fílmica: {“Orgasm”} {“Only”} {“Parusa”} {“Dominika Oily”} {“Secret Garden”} {“Private Show”} {“Magical Temptation”} {“Little Angel”} {“Bring Them Together” + Nella + Nessy} {“In The Morning Light”} {“Labia Loving Orgasm Massage”} {“Sun Rays”} {“Strips in the Garden”} {“Big Pussy Lips”} {“Oil & Wood”} {“Girlfriends” + Heaven}.
[2] “A zamacueca é um estilo musical antigo e baile do Vice-Reino do Peru, origem da cueca, da zamba e da marinera. As suas mais antigas representações proveem dos séculos XVI e XVII, onde esta forma mista musical começa a destacar-se entre os bairros da classe média. (…). Musicalmente deriva da mestiçagem ou fusão de música e dança trazidos pelos ciganos, escravos pretos de Angola e mulatos, que entre os séculos XVI e XVII compunham grande parte da cidade de Lima e, especialmente, a costa norte do Peru. Continua como uma dança de Piura, no norte do Peru, de par solto, na qual se representa o assédio amoroso a uma mulher por parte de um homem. Provem de ‘zamba’ (mulher mestiça) e ‘clueca’ (choca), donde a mulher realiza movimentos com uma galinha choca e retira passos das lutas de galos muito populares em festas limenhas e da cidade de Trujillo durante o Vice-reino do Peru.” A pátria de Olinda Castañeda, 1,75 m, 55 kg, 86-63-93, sapatos 37, olhos castanhos, cabelo castanho-escuro, nascida em Lima.
[3] “Escrita em maio de 1927 por Irving Berlin. Foi apresentada por Harry Richman e coros no filme musical ‘Puttin’ on the Ritz’ (1930), real. Edward Sloman. (…). A versão original da canção de Irving incluía referências à então em voga mania dos pretos pobres do Harlem, vistosamente enfarpelados, desfilarem para cima e para baixo em Lenox Avenue: ‘Spending ev’ry dime / For a wonderful time’. (…). O título da canção deriva de uma expressão do calão, ‘putting on the Ritz’, que significa ser-se janota, vestir-se muito elegantemente.” Para o másculo e cosmopolita homem português, putting on the Ritz, corresponde a “vestir-se como um José Castelo Branco”.
[4] Daniela Ruah: “Somos latinos. Com muita energia. Mediterrânicos. É a nossa cultura. Falamos alto. E falamos muito com as mãos, mas não somos agressivos, no sentido da guerra. Um português não te vai dar um murro sem razão.” “Comentando a sua marca de nascença no olho direito que lhe dá um look sedutor único, ela explicou: ‘É uma marca de nascença chamada nevo de Ota. Cobre todo o branco do olho e escurece-o’, e acrescentou ‘a esclerótica, a parte branca, é completamente escura no meu olho direito, não apenas a íris. É muito comum em asiáticos mas muito raro em caucasianos. Não afeta a minha visão.” Não sendo bonita, e o olho enfeando-a ainda mais, na América há a necessidade constante de se autopromover, de arvorar positividade, para continuidade no mercado de trabalho. “Ela disse à Esquire que se estava a divertir posando para a revista e que gostou de fazer de sexy. Disse ela: ‘Na verdade, espero divertir-me aos montes e correr mais alguns riscos que o habitual. Há algumas limitações, todavia. Não estamos a fazer nada que se possa ver através da minha roupa. Geralmente sou muito reservada com essas coisas, mas sabe uma coisa, sou uma mulher e aprecio sentir-me sexy de vez em quando, e porque não divertir-se um pouco?’”
[5] A polícia portuguesa. “Roupa, chinelos, biquínis, dinheiro e até uns sapatos de palhaço. Os cinco militares que pertenciam à GNR de Vila do Conde receberam entre 2011 e 2012, segundo a acusação, de tudo um pouco para ‘fechar os olhos à’ às ilegalidades cometidas pela comunidade chinesa, na zona de Varziela. (…). ‘O dono do armazém apenas não me levou dinheiro pelos sapatos de palhaço porque aqueles estavam rotos e precisavam de uns pontos’, disse Pedro Cardoso, que está ainda acusado de ter desviado malas contrafeitas, que depois vendeu por 750 euros. (…). O discurso confuso de Pedro levou a juíza a exaltar-se. ‘Tem de ser mais credível porque caso contrário vou pensar que o senhor é um totó. E não pode ser, você é um GNR. (…). ‘Nunca me deram nada de graça. Fui aos armazéns comprar roupa com a minha namorada e paguei. Nunca usei o facto de ser GNR para receber seja o que for’, garantiu o militar Márcio Gonçalves, que negou ter recebido 300 euros de um comerciante. O arguido admitiu, no entanto, que tanto ele como Carlos Paralvas jantaram com um empresário chinês. ‘Foi um jantar normal, falámos de caça e de futebol. No final ele pagou, mas eu não queria. Dei-lhe 50 euros e ele atirou a nota para o chão’, disse o militar, que foi aconselhado por uma das juízas a escolher melhor as pessoas com quem costuma jantar. Na próxima sessão serão ouvidos os outros militares. Entre eles está Rui Silva, que segundo a acusação não fiscalizou um bar em troca de um show lésbico”, em Correio da Manhã, 26/11/2014.
[6] Problemas masculinos femininos. “Chelsea Attonley, de 30 anos, nasceu homem com o nome de Matthew. E durante a sua infância debateu-se com vários problemas de personalidade, não se sentindo bem na sua pele. (…). Aos 20 anos tornou-se uma dragqueen, com o pseudónimo de Miss Malibu. Submeteu-se depois a uma operação para mudar de sexo, no valor de mais de 12 mil euros. A agora mulher está arrependida da mudança e está disposta a pagar um valor ainda mais elevado para voltar a ser quem era. Isto porque Chelsea está a sentir na pele o quanto custa ser mulher. Diz-se farta de usar saltos altos e de ter que se maquilhar todos os dias, querendo voltar a ser um homem sete anos depois. E explica: ‘É exaustivo ter que pôr maquilhagem todos os dias e usar saltos altos. E mesmo quando o faço não me sinto ainda uma mulher verdadeira. Sofro de depressão e ansiedade como resultado das hormonas. Apercebi-me que mais valia ter aceitado ser quem era’. (…). Sucede que, não muito tempo depois de ler esta notícia, ouvi na enfermaria de um hospital de Lisboa, onde fui visitar um familiar, uma conversa entre dois enfermeiros que versava sobre o mesmo tema. Dizia um que, na última sexta-feira, tivera um dia terrível. ‘Quando pensava que até poderia começar mais cedo o fim-de-semana, fui chamado para uma operação de mudança de sexo’. ‘De homem para mulher?’, perguntou o colega. ‘Não, de mulher para homem’, respondeu o primeiro. E pôs-se então a descrever, com minúcia clínica, os vários momentos e pormenores da complicadíssima operação e daquilo que se lhe seguiria. Desde ‘a intervenção na vagina para implantação de um micro pénis’, a uma nova operação ‘para aumentar o volume’ e, finalmente, a possibilidade de ‘usar uma prótese’. Eu já estava impressionado e enjoado com a conversa, mas o homem prosseguia o relato: ‘Só que o gajo - ou a gaja - começou a ter dores de noite e chamou por mim’. O enfermeiro iniciou então um segundo episódio sobre o período pós-operatório, também com abundantes pormenores científicos, referindo uma infeção e os cuidados que foi necessário ter para a estabilizar e salvar o doente. Confirmei - se tal fosse preciso - até que ponto estas operações são terríveis, tal como terrível deve ser a adaptação do indivíduo ao novo sexo. Partindo exatamente desta evidência, quando abordei a questão há alguns anos fiz a seguinte pergunta: por que é que, em vez de se sujeitarem à brutalidade de uma operação para mudar de sexo, essas pessoas não apostam tudo num tratamento psicológico para se adaptarem ao sexo que têm? (…). Na prática, após mudarem de sexo as pessoas, não são carne nem peixe. Perdem o sexo que têm mas não ganham outro por inteiro, pois faltam-lhes algumas valências desse outro sexo. E isso acarreta muitos problemas psíquicos e de desadaptação. (…). Em vez de se esgotarem todos os meios psicológicos e de persuasão existentes, antes se chegar à violência de tentar com o bisturi transformar um homem em mulher e vice-versa, tem-se vindo a simplificar o processo legal que permite essa troca. E o Estado paga-a, custando cada intervenção em Portugal entre 40 e 50 mil euros”, José António Saraiva, na revista Tabu, incluída no jornal Sol, n.º 428.
[7] A nova era do instantâneo. “O paper ‘Can Facebook predict stock market activity?', do investigador da Goethe University Frankfurt Yigitcan Karabulut, está entre os inúmeros estudos académicos que surgiram nos últimos anos a propósito da emergência das redes sociais e o seu impacto nos mercados financeiros. Nas suas conclusões, descobriu que o Índice de Felicidade Bruta do Facebook, construído com base no uso de palavras positivas e negativas nas atualizações de estados dos utilizadores, pode funcionar como uma bola de cristal para antecipar retornos de ações e volumes de negociação nas bolsas americanas. ‘Os estudos mais recentes, incluindo o meu, mostram que o conteúdo dos média sociais como os posts do Facebook ou as mensagens no Twitter sobre os nossos pensamentos diários parecem representar uma preciosa fonte de informação para entendermos o sentimento da população em relação à economia’, explica Karabulut, destacando várias características que escapam a outros indicadores de confiança. ‘Redes sociais e pesquisas em motores de busca dão-nos informações quase em tempo real sobre o sentimento das pessoas, o que pode ser muito importante, não só para os investidores como para os decisores políticos. Quando os indicadores tradicionais do sentimento do consumidor têm uma frequência bastante baixa, são mensais ou trimestrais, as redes sociais podem funcionar como barómetros da confiança numa base diária’, sublinha. (…). Ficou famoso o tweet de Bill Gross, então gestor do maior fundo de obrigações do mundo, sobre uma reestruturação da dívida portuguesa, publicado em abril de 2013. ‘Gross: #Portugal a caminho de um haircut voluntário do setor privado parece inevitável’. Reação do mercado: taxa de juro associada às obrigações a dez anos acelerou no mercado secundário no pico da crise da dívida soberana portuguesa”, em Diário Económico, n.º 6051, 14 de novembro de 2014.